o elogio da mediocridade alexandre schwartsman. desaceleração cíclica ou estrutural? fonte: ibge...
Post on 07-Apr-2016
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O elogio da mediocridade
Alexandre Schwartsman
Desaceleração cíclica ou estrutural?
Fonte: IBGE (previsões Focus, BCB)
Podemos culpar o resto do mundo?
Fontes: IBGE, FMI e BCB
2007-10 2011-14 DiferençaMundo 3,0 3,3 0,3Brasil 4,5 1,8 (2,7)
Goleada...
Fontes: IBGE e CPB
A produtividade vem perdendo fôlego
Fonte: S&A com dados do IBGE (e BCB)
E há menos gente para trabalhar...
Fonte: IBGE
Principalmente na faixa jovem
Fonte: IBGE
A pior combinação possível
Fonte: S&A com dados do IBGE (e BCB)
Emprego cresce pouco, mas PEA ainda menos
Fonte: IBGE
O (aparente) mistério explicado
Fonte: IBGE
Salários crescem à frente da produtividade
Fonte: IBGE
Afetando a competitividade industrial
Fonte: S&A ( com dados do IBGE)
Assim como a inflação
Fonte: S&A ( com dados do IBGE)
Inflação permanece elevada
Fonte: IBGE
O padrão inflacionário é revelador
Fonte: IBGE
Inflação permaneceria acima da meta
Fonte: BCB
Projeções de inflação do BCB (por Relatório de Inflação)
E previsões do mercado são ainda piores
Fonte: BCB
Mas BC considera que seu trabalho acabou
Fonte: BCB
Taxa real de juros historicamente baixa
Fonte: S&A com dados do BCB
Expansão fiscal considerável
Fonte: S&A com dados do BCB
Ligada ao aumento do gasto público
Fonte: STN
Sem melhora do lado da infraestrutura
Fonte: CSFB
Investimento em infraestrutura - % PIB
O câmbio amordaçado
Fonte: BCB
A mordaça
Fonte: BCB
Limites
Fonte: BCB
Sinais de mudança
Fonte: Federal Reserve
Melhora persistente do mercado de trabalho
Fonte: BLS
Desemprego em queda
Fonte: BLS
Mas a inflação está bem-comportada
Fonte: BLS
Assim como as expectativas
Fonte: S&A com dados do Federal Reserve
Principais Conclusões
Desaceleração recente, ao contrário da observada em 2008-09, não parece ser cíclica, nem resultado de forças externas, mas sim convergência à (baixa) capacidade potencial de crescimento da economia.
Expansão baixa da produtividade e redução do ritmo de aumento da população engajada no mercado de trabalho.
Assim, apesar do baixo crescimento do PIB (menos de 1%) e criação medíocre de novos empregos, o desemprego permanece reduzido.
Salários seguem crescendo acima da produtividade, pressionando a inflação de serviços e as margens do setor industrial, que perde competitividade.
Inflação permanece próxima ao teto da meta e não dá sinais de convergência; apenas tarifas represadas e câmbio ajudam.
BC amordaçou o câmbio por meio de intervenção maciça nos mercados futuros (mais de US$ 100 bilhões de meados de 2013 para cá).
Desequilíbrio externo, porém, se aprofunda e num contexto de possível mudança do cenário internacional.
Sinais mais claros de recuperação da economia americana elevam as chances de elevação da taxa de juros no ano que vem, embora o Federal Reserve possa preferir correr mais riscos do lado da inflação.
Perspectiva de materialização deste cenário deveria levar à mudança da orientação de política econômica no Brasil Recuperação (parcial) das contas
públicas Realismo tarifário Realismo cambial Controle da inflação
Mais que “se”, a questão é “quando” (logo no primeiro ano, ou apenas quando as condições externas efetivamente piorarem)
Obrigado!
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