novas midias e webjornalismo
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Ana Sonaly Ferreira Gouve03514697108, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
EBC 2011 – JORNALISTA PROFESSORAS: CINTIA MORENO E JANAINA CARVALHO
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EBC/2011 – Jornalista
Aula 4 – Novas mídias e Webjornalismo
Olá, pessoal!
Vamos dar continuidade ao nosso curso para o cargo de Jornalista do concurso
EBC/2011.
O curso será direcionado ao estudo dos itens 2 e 13 do conteúdo programático
do edital, que tratam das novas mídias: o mundo da internet e suas recentes
possibilidades – versões digitais de antigos meios de comunicação e o boom
das redes sociais – e do webjornalismo, ou jornalismo digital.
O primeiro tema é mais prático e menos teórico; trabalharemos conceitos
básicos, aplicações e questões de provas anteriores, principal forma de
conhecer o que pode vir na prova e de estudar algo que ainda não foi bem
acompanhado no mundo acadêmico, pois surge e evolui mais rápido que os
movimentos do “dinossauro da academia” (!!rs). Não as pessoas, claro, mas o
formato do sistema acadêmico, assim como do sistema legislativo, que
parecem lentos dinossauros diante do mundo digital super veloz.
Por conta deste caráter mais prático, voltado a questões, nesta aula
trabalharemos muitas questões de outras bancas também; principalmente
Cesgranrio, que cobra muito esse tema em provas da Petrobrás.
Já no webjornalismo, contamos com uma abordagem mais teórica, acadêmica.
No entanto, mais prática que as demais abordagens do jornalismo.
Boa aula!
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Ana Sonaly Ferreira Gouve03514697108, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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1. Novas Mídias
Em uma área polissêmica como é a Comunicação Social é importante frisar que
quando se fala em tendências ligadas às novas tecnologias da comunicação
estamos no terreno multidisciplinar na Sociedade da Informação, onde muitas
serão as conexões entre TI – Tecnologias da Informação, Comunicação Social e
Economia.
Assim, partimos do pressuposto que os termos abaixo são conhecidos:
É neste âmbito, da produção intelectual, da coletividade e do
compartilhamento que se desenvolve a comunicação e os processos relacionais
na Sociedade da Informação, gerando novos paradigmas para o
comportamento social e empresarial, na medida em que inaugura novas
dinâmicas de trabalho - através das ferramentas digitais – e novos espaços de
troca.
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01) CFMV – Conselho Federal de Medicina Veterinária (Jornalista)
– Quadrix/2004: Como podemos definir a sociedade da informação?
(A) Trata-se do conjunto de aspectos relacionados com a comunicação no
tocante ao conhecimento, armazenamento e difusão de notícias.
(B) Trata-se de como é vista a sociedade contemporânea. Ao invés de
visar o conhecimento, esta se contenta apenas com a informação.
(C) Trata-se de um paradigma da sociedade contemporânea. A
informação é tão valorizada que gerou diversas sociedades, com
diferentes níveis de informação.
(D) Trata-se da sociedade dos países do primeiro mundo, que domina a
circulação da informação.
A sociedade da informação termina por corroborar aquele entendimento de
Macluhan sobre a Aldeia Global, na medida em que não considera diferenças
geográficas e une o mundo do saber em uma possibilidade de
compartilhamento e construção do conhecimento em um “lócus” disponível a
todos que dele se servem e que com ele colaboram. Assim, a única alternativa
que encerra estes conceitos sobre a Sociedade da Informação é a alternativa
(A).
(B) Errado. A alternativa apresenta uma redação pueril quando fala de um
certo desprezo à construção do conhecimento. Pelo contrário, a construção do
conhecimento é potencializada na sociedade da informação com os
instrumentos de produção coletiva – wikis.
(C) Errado. O que acontece na sociedade da informação é justo o contrário. Ao
invés da fragmentação em diversos micro-mundos de informação, o que há é
uma confluência, tornando o conhecimento - antes restrito a grupos e lugares
– mais acessível.
(D) Errado. Não se trata de divisões por parâmetros de localização geográfica,
nem por grupos econômicos. A alternativa apresenta uma construção de
sentido antiga, que parece desconsiderar a globalização da economia e os
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impactos da comunicação digital da rede mundial de computadores. É até
risível quanto à ligação com o tema em questão.
Articulação dos códigos comunicacionais nas novas mídias como
Comunicação On-line – o que é isto?
A era digital instalou-se na sociedade e passou a fazer parte da vida de todos
nós desde o nascimento – por meio das ultrassonografias em 3D, por exemplo
– até os processos comunicacionais diários de toda a vida. Hoje não realizamos
mais tarefas simples do dia a dia sem o uso de parafernálias de tecnologia e
comunicação que nos conectam com o mundo, queiramos ou não.
A comunicação, seja ela pessoal ou de organizações, utiliza-se dessas
ferramentas para repercutir suas mensagens e romper fronteiras. As novas
mídias favorecem os tradicionais processos de comunicação, articulam-se com
seus postulados e ampliam seus alcances. Todas essas mídias dialogam entre
si, interagem em ferramentas e processos e constroem um novo cenário social.
Este item, apresentado no edital como um tema distinto, na verdade é um
guarda-chuva sob o qual se abriga o estudo das novas mídias e seus processos
de interação – entre si e conosco –, o estudo da a forma como o que
conhecemos da comunicação tradicional articula-se para funcionar na nova era
digital, on-line.
Portanto, vamos lá, afinal, nossa aula já é um exemplo disto – a velha e boa
comunicação escrita num sistema on-line, transformada em arquivo de
internet para download no mundo todo, onde o aluno estiver. A relação
professor/aluno em outro formato, a sala de aula virtual. São antigos códigos
comunicacionais articulando-se numa nova mídia para produzir comunicação
real.
02) Correios (Analista – Publicidade e Propaganda) –
Cespe/2011: Apesar da interatividade característica das novas
tecnologias de comunicação, o caráter transformador dessas mídias
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reside na capacidade de oferecer aos clientes mídias individuais que
proporcionem a produção e o uso privados de informação. ( )
A questão está errada, pois ela contradiz o que acabamos de dizer. A grande
revolução das mídias atuais é o compartilhamento, a disseminação em massa
de informação. Cada uma delas trabalha para avançar mais em capilaridade
que as anteriores.
1.1. Internet
A internet teve origem a partir de um projeto criado pelo americano Bob
Taylor, que em 1966 conseguiu um patrocínio do governo americano para
desenvolver um projeto com a finalidade de promover a interligação dos
laboratórios universitários que trabalhavam em parceria com a (Arpa) Agência
de Projetos Avançados de Pesquisa, da qual Taylor era pesquisador.
Em 1989 surgiu o primeiro projeto oficial de uma rede brasileira de pesquisa, a
Rede Nacional de Pesquisa (RNP) (http://www.mp.br), desenvolvido por um
grupo formado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
A palavra internet tem como base as expressões inglesas “INTERaction”
(Interação) ou “INTERconnection between computer Network” (Interconexão
entre redes informáticas). Também conhecida como “Web” ou “www” (World
Wide Web). Segundo J.B.Pinho:
“Internet é a rede das redes, o conjunto de centenas de redes de
computadores conectados em diversos países de seis continentes
para compartilhar a informação, e em situações especiais, também
recursos computacionais. As conexões entre elas empregam diversas
tecnologias como linhas telefônicas comuns, linhas de transmissão de
dados dedicadas, satélites, linhas de microondas e cabos de fibra
óptica.” (2003, p.41)
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Funcionamento da Internet
Rede local (LAN - Local Area Network) é composta por dois ou mais
computadores e sua cobertura está limitada a distâncias de até 10 km de um
edifício.
Rede de longo alcance (WAN - Wide Area Network) interliga computadores em
um país ou por todo o globo. Atualmente, grande parte dessas redes adotou o
protocolo TCP/IP e outras inovações como a World Wide Web que deu origem
as redes intranets e extranets, nos moldes e nas tecnologias da internet.
Veja questão Cespe sobre isso:
03) Embasa (Analista de Comunicação) – Cespe/2010: As mídias
digitais alcançam toda a população. ( )
Para ter acesso às mídias digitais é preciso, primeiramente, dispor de um
aparelho computador e uma linha de internet, pois o acesso é pago. Logo, só
uma parte da população tem acesso a essas mídias. Questão errada.
Em julho de 2002, o total de hosts no Brasil já era de 1.988.321 domínios,
ocupando a décima posição mundial, a terceira posição nas Américas e o
primeiro lugar na América do Sul. Quase 10 anos depois, já avançamos muito
nesse número. (Fonte: Comitê Gestor da Internet no Brasil)
04) MPS (Técnico em Comunicação – Publicidade e Propaganda) –
Cespe/2009: A Web 2.0 é uma nova versão da Web, atualizada, que
substituiu, na íntegra, a Web 1.0. ( )
Em linhas gerais, a WEB 1.0 atuou como uma rede de computadores dispondo
de sites estáticos e aplicativos fechados, não permitindo inserção de novos
conteúdos pelos usuários. Já na versão da WEB 2.0 a interatividade entre
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conteúdo do site e usuários é uma característica predominante. Esta segunda
versão tem como foco a criação de redes entre indivíduos, além de
disponibilizar mais recursos, como blogs, enquetes, páginas do Youtube, rede
sociais, entre outros. Sendo assim, a WEB 2.0 não “substituiu, na íntegra” a
versão 1.0, como afirma a questão, mas, sim, promoveu uma atualização
diferenciada, ampliando as funções da rede de internet, apresentando mais
recursos, novos conceitos e idéias. Portanto, questão errada.
05) MPS (Técnico em Comunicação – Publicidade e Propaganda) –
Cespe/2009: Com o fenômeno da Web 2.0, manteve-se o número de
emissores e ampliou-se o número de canais de comunicação,
aumentando o controle sobre a distribuição da informação. ( )
O enunciado está incorreto. A WEB 2.0 dispõe de mais recursos e mais canais
de comunicação, que promovem o aumento constante de emissores e,
conseqüentemente, a redução no controle sobre a distribuição da informação.
PARA SABER MAIS:
A grande diferença entre a WEB 1.0 e a WEB 2.0 é que na etapa da
WEB 2.0 a tecnologia da banda larga e o desenvolvimento de novos
softwares promovem novas formas de participação dos usuários no
consumo e permitem, também, a participação dos usuários na
produção de conteúdo, por meio de blogs, páginas do Youtube,
comentários em enquetes e textos publicados em sites, artigos, etc. A
linha que separa o consumidor e o publisher está quase
desaparecendo.
A WEB 1.0 atuou, prioritariamente, como uma rede entre
computadores e a WEB 2.0 supera o caráter meramente tecnológico
para criar uma rede entre indivíduos.
De forma prática, algumas diferenças entre as versões 1.0 e 2.0 da
web são:
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• Sites: estáticos, não interativos, compostos por
aplicativos fechados.
WEB 2.0
• Múltipos recursos que permitem a ampliação da
funcionabilidade básica dos sites e inserção de novos
conteúdos pelos usuários;
• Ambiente que permite a criação e manutenção de redes
sociais.
06) Embasa (Jornalismo) – Cespe/2009: O termo Web 2.0 não se
refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma
mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores,
ou seja, o ambiente de interação que hoje engloba inúmeras linguagens e
motivações. ( )
Questão correta. Conforme o exposto no quadro acima, a WEB 2.0 avançou em
interatividade, em relação à versão 1.0.
1.1.1. Intranet
Intranet é uma rede exclusiva para melhor gestão da comunicação interna das
empresas, que permite a comunicação entre funcionários por meio de correio
eletrônico, além do acesso à consulta de informações técnicas e comerciais.
Alguns softwares para intranet oferecem serviços adicionais de grupos de
discussão para promover a troca de informações sobre assuntos de interesse
da organização e de conversas on-line do tipo Internet Relay Chat (IRC).
A Intranet é considerada uma ferramenta estratégica na gestão de pessoas e
na produção e disseminação do conhecimento nas organizações. Os portais
corporativos buscam cooptar a participação hierarquizada dos atores de
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organização; ou seja, usuários de níveis diferenciados terão acessos –
mediante login – diferenciados às informações. Este controle de acessos faz
com que não se desperdice tempo e que se minimize ruídos por informações
que determinados públicos não tenham condição de compreender e aplicar.
Além de potencializar a produção da população interna, a Intranet é um canal
eficiente na condução de medidas administrativas, um “depósito de
informações para memória empresarial”, fonte para assessoria de imprensa e
um disseminador de conhecimentos – permite a realização de capacitações,
atua até mesmo como mecanismo de apoio a iniciativas de universidades
corporativas.
Estão disponíveis em uma Intranet ou Portão Corporativo: e-mails, chat, canal
de videoconferência, canal para disseminação de webrádio, softwares
especialmente desenvolvidos para acelerar processos internos e técnicos.
Veja como a Cespe abordou este assunto:
07) Serpro (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2008: No
âmbito institucional, a intranet é um exemplo de portal corporativo
exclusivamente referencial, ou seja, oferece informações apenas para
consulta, sem possibilidade de interatividade. ( )
Pela explicação acima, temos a certeza do erro da questão: a intranet oferece,
sim, possibilidade interativa.
08) COFEN (Analista de Comunicação Social I) –
Consulplan/2011: A comunicação digital oferta um novo espaço de
exposição, diálogo e contato entre organizações e seus respectivos
públicos através de diversas ferramentas e suas características, das quais
podemos afirmar, EXCETO:
(A) Os e-mails são muito utilizados para comunicação interna e externa,
geralmente para reforçar ou sobrepor informações já disponibilizadas em
outros meios.
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(B) O website é tradicionalmente utilizado para o relacionamento com o
meio externo com canais diferenciados de informação e interatividade
limitada ao “fale conosco” e enquetes.
(C) O blog é essencialmente dialógico, autoral, temático, agregador, com
utilização de linguagem coloquial voltada a grupos de interesse.
(D) A Intranet possui caráter utilitário apenas integrado ao sistema de
gestão, caracterizado como página default da rede interna com
interatividade bidirecional.
(E) Wikis e SMS são instrumentos de expressão e opinião com conteúdo
gerado pelo usuário, com características fortes de multimedialidade,
hipermedialidade e interatividade.
A questão busca a alternativa que está INCORRETA. Portanto, existem quatro
assertivas verdadeiras e uma errada. Apesar de parecer claro, questões como
esta costumam confundir alguns concursandos quanto ao entendimento do
enunciado. A única que não corresponde à verdade, e por isso deve ser
escolhida, é a alternativa (D).
Pelo que já vimos no parágrafo de abertura desse tópico, a primeira parte da
alternativa (D) está correta. Mas, onde, então, está o erro da alternativa? Na
caracterização da Intranet como página default (ausente, que não aparece) da
rede interna. Quem está na rede interna tem acesso aos usos da Intranet.
Portanto, poderá visualizá-la.
Vantagens das redes intranets
Mais segurança: Substituição do uso do papel pelo uso de senhas para
ingressar no sistema, o que proporciona maior segurança na transmissão de
informações sigilosas. A intranet também permite que as empresas dividam os
funcionários em grupos com direitos de acessos específicos.
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Maior largura de banda: A intranet utiliza o padrão Ethernet que oferece
conectividade às redes locais em alta velocidade, viabilizando, por exemplo, a
apresentação de vídeos de treinamento para os funcionários sem que ele saia
da mesa de trabalho.
Atualidade das informações: As informações na intranet são atualizadas
quase instantaneamente e disponíveis a qualquer hora. Enquanto que a versão
impressa do manual técnico do produto, serviço ou atividade pode se tornar
defasada em pouco tempo, devido às constantes atualizações tecnológicas.
Redução de custos de distribuição: de documentos e formulários internos,
entre funcionários.
Maior participação: Não se trata apenas de um canal de comunicação entre
gerência e funcionários, mas também um canal de interatividade entre
empregados, onde cada departamento divulga seus projetos, realizações e
notícias promovendo o fortalecimento da organização.
1.1.2. Extranet
Rede exclusiva de acesso dos parceiros de negócios da organização:
fornecedores, revendedores, distribuidores e clientes. A extranet disponibiliza
informações que facilitam o relacionamento e fomentam negócios entre a
empresa e seus grupos de interesse. O acesso às partes restritas da extranet
só é permitido a estes grupos por meio de senhas.
Para efeito de conhecimento e também para que não se caia em “pegadinhas”
de questões que promovam confusões entre os termos Internet, Intranet e
Extranet, segue o quadro abaixo:
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Ana Sonaly Ferreira Gouve03514697108, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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1.2. Convergência Midiática
Os meios de comunicação se complementam e terminam por reconfigurar as
formas de desenvolvimento e consumo. Sobre a convergência das mídias,
Cebrian (1999) afirma que “(...) O mesmo aconteceu na Internet, com o
agrupamento do rádio, televisão, jornal, cinema e uma serie de outras mídias,
transformando-a em multimídia”.
Essa metamorfose – convergência midiática - pelas quais as mídias passaram,
ante as tecnologias digitais foi definida por Fidler (1997) como
“midiamorfosis”, que passa por:
• Coevolução e coexistência – os meios de comunicação se adaptam e se
expandem; influenciando e desenvolvendo os demais meios;
• Metamorfose – novos meios surgem, gradualmente, de outros anteriores
e continuam o processo de evolução;
• Sobrevivência – todos precisam se transformar para continuar existindo
num mercado altamente competitivo;
• Oportunidade e necessidade – não apenas a tecnologia interfere nas
adaptações, questões políticas, econômicas e sociais também interferem;
Rede mundial de conexão.
Internet
Rede corporativa de conexão entre os públicos internos.
Intranet
Rede corporativa de conexão com os públicos externos.
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Ana Sonaly Ferreira Gouve03514697108, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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• Adaptação postergada – as novas tecnologias precisam de tempo de
difusão que leva uma geração para passar a ser adotada por todos.
A internet é uma ferramenta de comunicação que apresenta aspectos bem
distintos das mídias convencionais (Jornal, Rádio e TV). Numa era marcada
pela interatividade e pela mobilidade por conta da internet, o cenário atual
aponta uma integração das mídias convencionais que convergem para interagir
num único ambiente, o da web. No espaço virtual, a difusão da mensagem
tanto de caráter informativo e social (notícia), como de caráter comercial
(anúncio), acontece dentro dos moldes super avançados que a tecnologia da
internet disponibiliza.
Não há uma data específica que marque o início deste processo de
convergência das mídias. Alguns poderiam dizer que a chegada da internet ao
Brasil, em 1995, seria este marco; outros poderiam escolher o momento de
privatização da telefonia brasileira, em 1998, ou assumir o ano de morte de
Roberto Marinho (das Organizações Globo), em 2003, como se chegou a
propor, e foi adotado. O importante é verificar que é neste terreno de
reconfigurações da telefonia, da internet e da modificação de sistema de
difusão, que se passa a falar de convergência midiática no Brasil.
Para acompanhar o ritmo ditado pela internet, que transmite notícias em
tempo real, a imprensa escrita (jornal) foi a primeira entre as mídias
convencionais a se reestruturar e disseminar a notícia por meio dos recursos
que a internet dispõe. A próxima é a tecnologia para TV Digital que está em
fase de implantação no Brasil.
Tudo é posto em xeque: a necessidade de aceleração na oferta de noticias,
como tratar a notícia, a imagem, o furo jornalístico, a dinâmica das redações...
tudo se modifica com a possibilidade de fazer jornalismo on-line.
Maragoni, Pereira & Silva afirmam que:
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Ana Sonaly Ferreira Gouve03514697108, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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“Quando é o jornal impresso diário que dá um furo, ele o manterá
sobre os outros jornais durante o dia o todo; uma revista semanal
terá o período de tempo de uma semana e assim por diante. Já na
mídia online isso não ocorre. Quando um site da uma noticia em
primeira mão, em poucos minutos, os outros já se apropriam da
informação sem, em alguns casos, dar o crédito.” (MARAGONI,
PEREIRA & SILVA, 2002, p.57)
Com velocidade de transmissão via telefonia, é possível ampliar as formas de
transmissão de conteúdo através de uma multiplataforma, capaz de
disseminar, texto, imagem, som, vídeo e comunicação em tempo real.
Vejamos exemplo de questão Cespe sobre convergência digital:
09) Finep (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2009: O
jornalismo on-line surgiu a partir da convergência digital e,
diferentemente do jornalismo impresso, em que as assinaturas geram
grande parte da receita, sua única fonte de receita são as verbas
publicitárias. O assunto tem gerado polêmica e dividido a opinião de
jornalistas. A partir dessas informações, assinale a opção correta.
(A) A convergência digital foi promovida pelos publicitários.
(B) As verbas publicitárias migraram para a Internet, porque os
anunciantes não tinham retorno de suas aplicações na mídia impressa.
(C) No jornalismo on-line, os jornalistas são obrigados pelos anunciantes
a escrever acerca dos produtos e das empresas que eles representam.
(D) A opinião divergente dos jornalistas não é apenas uma resistência ao
meio digital, mas também uma resistência às verbas publicitárias como
forma de sustentação do jornalismo on-line.
(E) A tendência do jornalismo impresso é acabar devido à ampliação da
frequência do jornalismo on-line.
Inicialmente, a forma que os jornais encontraram para gerar receita foi com o
suporte das verbas publicitárias, mas segundo Bezerra (2002) nada impede
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que as empresas de informação e jornalísticas adotem e desenvolvam modelos
de comercialização para obterem retorno do negócio. Além dos anúncios
publicitários é possível gerar receita comercializando alguns serviços exclusivos
para a versão online, tais como classificados on-line, atuação como provedores
de acesso a internet, serviços especiais, como acesso ao arquivo completo do
webjornal. Portanto, a alternativa D é a correta.
1.2.1. Webrádio
As práticas do rádio e do radiojornalismo também passam a se fazer presentes
na Internet. As primeiras veiculações no Brasil são de rádios pessoais (a
primeira é a Usina do Som, do Grupo Abril, no ano 2000). De lá pra cá, muitas
são as rádios dispostas na internet e com características e exercícios distintos.
Isto porque não se depende mais de concessões, freqüências livres,
investimentos em antenas ou transmissores.
Hoje, sintonizar sinais sonoros via web é fácil, basta entrar no site da emissora
e clicar no local indicado, pois a maioria dos computadores já possui
programas capazes de reproduzi-los. Além disto, o ouvinte tem acesso a e-
mails e chats, o que potencializa a participação.
A Webrádio pode funcionar por tecnologia:
on demand – em que o usuário faz donwload de um arquivo para
executar no computador;
streaming – fluxo contínuo, onde a compactação dos arquivos é feita em
tempo real;
Mas, para Fontoura (2002), o melhor para a webrádio é o streaming on
demand – que são arquivos de áudio que ficam disponíveis para acesso,
permitindo o usuário ouvir na hora que quiser.
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O termo podcast (Playable On Demand + broadcast) pode significar
tanto o conteúdo como o sistema de exibição. Os Websites de Podcast
também oferecem a possibilidade de baixar o conteúdo muito similar ao
encontrado em rádios convencionais, com entrevistas, músicas e reportagens
pré-gravadas.
10) Embasa (Jornalismo) – Cespe/2009: Podcasting é uma forma de
publicação de arquivos de mídia digital que permite aos usuários
acompanhar a sua atualização. ( )
Podcasting é um meio de publicação de arquivos de mídia digital (áudio,
vídeos, fotos) na rede de internet, onde o receptor pode acompanhar o
download destes arquivos. Os arquivos podem ser baixados para equipamentos
móveis como um MP3 ou executados em computadores pessoais. Questão
correta.
11) Correios (Analista – Jornalismo) – Cespe/2011: Segundo
alguns pesquisadores, o web-rádio, para que seja considerado rádio,
deve manter as três características definidoras do rádio, ou seja, deve
ser um meio de comunicação sonoro, invisível e que emite em tempo
real. ( )
Questão errada. A questão traz em seu enunciado a busca da compreensão por
olhares diversos, fruto de pesquisas recentes, que discutem formatos
radiofônicos e não-radiofônicos nas novas tecnologias. Segundo Medeiros
(2011) os modelos radiofônicos levam em conta características determinantes
que observam a linguagem, o discurso radiofônico, o locutor, as vinhetas, as
chamadas e a grade de programação. Portanto, pois não basta ser um meio de
comunicação sonoro para ser uma web-rádio.
Segundo o autor, o próprio podcast não seria um modelo de comunicação
radiofônico; mas não há como negar que é uma comunicação sonora, não é?
Alguns autores compreendem que a web-rádio tem que apresentar modelos
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radiofônicos de conteúdo e manter a programação no ar continuamente de
forma exclusiva na internet, sem correspondentes hertzianas.
CURIOSIDADE
Podcasting com arquivos de vídeo é chamado de Vodcasting (vídeo +
podcasting). E pode ser visto no site ou baixado para um aparelho MP3
– que não tem tela de vídeo, mas captura o áudio.
12) Serpro (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2008: Com
a emergência de novas tecnologias de comunicação radiofônica e
televisiva e a freqüente associação entre as redes de rádio e TV, o
sistema de broadcasting foi substituído integralmente pelo podcasting no
Brasil. A principal vantagem do último está na possibilidade de integração
e compartilhamento de conteúdos, a exemplo dos serviços de rádio-
agência. ( )
A palavra Broadcasting tem origem do inglês e significa ‘transmitir’, ou seja, é
o processo de difusão da informação, por meio de antenas que emitem,
enviam os sinais de radiodifusão ou televisivo para milhares de aparelhos ao
mesmo tempo. Este termo também é aplicado para Rádio, TV e Internet.
Como vimos acima, podcasting é um meio de publicação de arquivos de mídia
digital na rede de internet, onde o receptor pode acompanhar o download
destes arquivos.
Não haveria possibilidade de substituir o Broadcasting pelo Podcasting, pois
este último é mais restrito e desenvolvido para transmissão apenas na rede de
internet. Logo a questão está incorreta.
13) Serpro (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2008: Com
a Internet e a emergência das estações de rádio na Web possibilitadas
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pelas tecnologias do rádio digital, formaram-se as grandes redes
radiofônicas, que romperam os limites regionais mencionados pelo texto
e passaram a ter primazia sobre as emissoras locais/regionais. ( )
As emissoras de rádio locais/regionais, normalmente mantêm maior nível de
audiência em detrimento das rádios de rede nacional, pois nas primeiras as
notícias são predominantemente referentes aos acontecimentos nas regiões
em que estão localizadas, portanto a questão acima está incorreta.
14) Petrobrás (Profissional de Comunicação Junior – Publicidade
e Propaganda) – Cesgranrio/2011: Ao produzir-se um podcast, é
preciso preparar também
(A) a formação do texto para facilitar ao internauta a leitura.
(B) o roteiro com todo o conteúdo a ser divulgado.
(C) o mailing list completo para envio do arquivo.
(D) as imagens que acompanharão a informação.
(E) os links para páginas de interesse comum.
Para elaboração de qualquer material de divulgação é necessário elaborar um
roteiro do conteúdo a ser produzido e veiculado. Isso não só no caso do
podcast. Ao elaborar essa questão, a Cesgranrio buscou um entendimento
ampliado do candidato, pois, numa primeira leitura, a tendência é acreditar
que o enunciado busca um elemento técnico da produção do podcast em si.
Mas, na verdade, a resposta correta – alternativa (B) – traz um elemento
(técnico, claro!) do processo de construção de conteúdo em qualquer mídia. É
o tipo de questão fácil, mas que derruba muitos candidatos distraídos.
A alternativa (A) está incorreta porque não se trata de conteúdos de texto. A
alternativa (C) não pode ser marcada porque o podcast é disponibilizado a
todos, não direcionado via mailling. A alternativa (D) está errada, pois, como
vimos acima, quando existem imagens inseridas o nome do formato muda
para Vodcasting. A alternativa (E) está errada porque não são usados links
conforme descrito.
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1.2.2. Rádio Digital
Em 2006, acontecem os primeiros testes para digitalização das rádios
brasileiras, pelo sistema Iboc, capaz de transmitir sinais analógicos e digitais
no mesmo canal.
A digitalização concorre para uma substancial melhora da qualidade de
transmissão, sobretudo das rádios AM, que passaram a ter a mesma qualidade
de som das rádios FM. Para as emissoras, os investimentos variam entre
R$50.000 a R$ 150.000,00. E, para o usuário final, os valores em 2007 eram
avaliados de R$400,00 a R$1.200,00, tendo como produto principal os rádios
para automóveis.
As rádios AM e FM digitais podem transmitir informações sobre músicas que
estão tocando, podem exibir manchetes de notícias, mensagens comerciais...
através de seu visor. Carros com GPS podem receber itinerários, informações
sobre congestionamentos, obras ou acidentes. Tendo ainda a possibilidade de
transmitir conteúdos da Internet, como já acontece nos Estados Unidos.
1.2.3. TV Digital
As diretrizes da digitalização de TV brasileira foram estabelecidas em 2006,
pelo Decreto nº 5.820, assinado pelo então presidente, Luis Inácio Lula da
Silva.
Segundo Cruz,
“... o decreto não fala em multiprogramação, a possibilidade de se
transmitir vários programas simultaneamente em um só canal. Trata
somente da transmissão simultânea para a recepção fixa, móvel e
portátil”. (2008, p.87)
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Um aspecto interessante a se observar neste processo de digitalização,
mudança de padrões, é que todos os esforços foram feitos para impedir a
entrada de empresas de telecomunicações multinacionais – com capital maior
que as empresas de comunicação brasileiras.
Assim, as empresas nacionais de comunicação tiveram que fazer adaptações
tecnológicas para o processo de digitalização de seus parques tecnológicos. A
Rede TV! foi a primeira a renovar seus equipamentos e transmitir no formato
digital; fitas abolidas, a TV digital transmite imagens mesclando radiodifusão,
internet e celular.
A escolha do modelo japonês de difusão digital chamou a atenção de muitos,
posto que o sistema europeu era desejado pelas empresas de telefonia – com
um lobby poderoso; e o sistema americano beneficiaria as exportações
brasileiras ao permitir um sistema único nas Américas, podendo gerar receitas
significativas. Os testes dos três sistemas haviam sido feitos em 2000, onde se
considerou a superioridade do sistema japonês; não voltando à checagem
quanto à evolução dos sistemas em 2006.
A TV Digital oferece melhor imagem e som ao espectador e pode ser usada
com outros serviços de comunicação, como telefonia móvel, e a comunicação
de dados.
Na TV Digital a transmissão de áudio e vídeo é feita por meio de sinais digitais
que ao serem codificados permitem uso mais eficiente do espectro
eletromagnético, devido ao aumento da taxa de transmissão de dados na
banda de freqüências disponível.
A TV Digital possui som e imagem de alta definição (HDTV) com resolução de
imagem de até 1920 X 1080 pixels. Permite até 4 canais na mesma faixa de
freqüências utilizada por um canal analógico. Ou seja, o sinal digital permite a
compactação da informação, de modo que numa faixa de frequência de TV
analógica seja possível a transmissão de até 4 canais digitais.
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Ter TV no celular, na Internet, na linha telefônica, no Ipod, no carro, pela
tomada de energia elétrica... pode ser um sonho para os espectadores, mas é
um pesadelo para as empresas de TV, que temem perda de receitas com um
cenário de operadoras de telefonia e empresas de Internet distribuindo vídeos.
Para quem fazer anúncios comerciais? Para quem vender pacotes de
assinatura? Assim, a TV digital ainda enfrentará grandes desafios nos próximos
anos.
Agora, vamos sair um pouco de questões Cespe para mostrar como os
candidatos ao MPU em 2007 enfrentaram a cobrança da FCC sobre o tema e
aprender um pouco mais:
15) MPU (Analista – Comunicação Social) – FCC/2007: São Paulo
será a primeira cidade a ter Televisão Digital no Brasil. O modelo
escolhido para a TV Digital no país terá o padrão
(A) Americano.
(B) Europeu.
(C) Japonês.
(D) Asiático.
(E) Latino-Americano
A alternativa (C) é a correta, pois o padrão japonês de sinais de TV Digital foi
o escolhido para implantação no Brasil. Veja que a exigência aí foi de
conhecimentos gerais, atualidades da área.
Segue um quadro comparativo dos padrões de TV Digital existentes, a fim de
que vocês conheçam cada padrão e suas características. Importante essas
informações porque as provas giram muito em torno do mesmo tipo de
cobrança do assunto.
Vamos lá:
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Ana Sonaly Ferreira Gouve03514697108, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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É importante o candidato manter-se informado sobre assuntos gerais e
específicos da área, pois as provas abordam não apenas temas técnicos, mas
atualidades do setor e um candidato bem informado responde rápido a uma
questão como esta por pura eliminação.
A questão fez uma “pegadinha”, listando os modelos Asiático e Latino
Americano, que não existem.
PARA SABER MAIS:
Para saber mais detalhes sobre os modelos de TV Digital, acesse o link
a seguir para leitura do artigo lá apresentado.
http://www.ibcd.com.br/era_convergencia.htm
Segue mais questões sobre TV digital em provas do Cespe:
- Desenvolvido entre 1994 e 1999; - Principais Finalidades: Recepção interna e externa (indoor e outdoor), integração com sistemas multimídia, mobilidade e transmissão em HDTV. (alta definição).
ISDB-T Padrão Japonês
(adotado pelo Brasil)
- Desenvolvido entre 1990 e 1995; - Principal Finalidade: Transmissão em HDTV (alta definição).
- Desenvolvido entre 1993 e 1997; - Principais Finalidades: Facilidade de recepção e mobilidade.
ATSC Padrão Norte Americano
DVB Padrão Europeu
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16) SERPRO (Analista – Comunicação Social) – Cespe/2010: O
governo brasileiro, ao optar pelo padrão japonês de televisão digital,
baseou-se no diferencial apresentado em relação aos padrões norte-
americano e europeu quanto a mobilidade. ( )
A afirmativa do enunciado está correta, embora incompleta.
A mobilidade é uma característica também do modelo europeu, mas, é
importante frisar que outros fatores, tais como recepção e definição de
imagem, foram analisados para a escolha do Brasil. Como a questão não
coloca a mobilidade como um fator exclusivo de avaliação, está correto.
Concordamos que a questão poderia ter sido melhor elaborada, não é? Mas, é
importante chamar a atenção para esse detalhe, pois uma questão como esta
pode derrubar um candidato: compreenda que uma questão de
CERTO/ERRADO não contendo informação errada, mesmo que não esteja
completa como deveria, é considerada certa. O incompleto não é errado.
Mais que a informação do conteúdo, essa questão é valiosa para entender o
raciocínio das provas de concurso, preparando o candidato não só para saber o
conteúdo, mas para saber responder a prova.
17) MPS (Técnico em Comunicação – Publicidade e Propaganda) –
Cespe/2009: Peru, Argentina, Chile e Venezuela optaram por adotar o
padrão nipo-brasileiro de TV digital. ( )
O governo brasileiro já convenceu alguns países vizinhos a adotarem o padrão
ISDB-T para que seja um padrão de TV Digital adotado por todos os países da
América Latina. Em maio de 2010 foi realizado na Argentina, o II Encontro
Internacional da Norma ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting
Terrestrial) para discutir sobre o fortalecimento da norma entre países que já a
adotaram (Argentina, Chile, Peru, Venezuela, Equador), como também
convencer outros países latinos que ainda não aderiram ao seu uso. Questão
correta.
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18) MPS (Técnico em Comunicação – Publicidade e Propaganda) –
Cespe/2009: O padrão nipo-brasileiro de TV digital agrega alta definição
de imagens e sons, mobilidade e interatividade, mas não prevê
portabilidade, como o padrão europeu. ( )
A questão está errada, pois o padrão adotado pelo Brasil inclui o recurso da
portabilidade. A norma ISB-T adotada pelo Brasil tem origem no Japão e é
uma evolução da norma DVB-T utilizada por países europeus. O ISDB-T foi
apontado como o que melhor responde aos itens de mobilidade e
portabilidade. A portabilidade é característica de uma linguagem de
programação, que permite sua execução em distintos sistemas operacionais no
contexto da TV Digital. Por meio da portabilidade é possível assistir a TV digital
pelo aparelho celular ou pelo notebook, por exemplo.
Vale a pena acrescentar que o processo evolutivo do padrão DVB-T se deu com
a inclusão do Interleaver, temporal para melhor desempenho e a possibilidade
do envio de três programações diferentes, ao mesmo tempo.
Para Saber Mais!
Acesse o site:
http://www.electronica-pt.com/index.php/content/view/260/201/
19) MPS (Técnico em Comunicação – Publicidade e Propaganda) –
Cespe/2009: O padrão de TV digital no Brasil permitirá a interatividade
por meio do middleware Ginga, desenvolvido no país em software livre.
( )
Paralelo às questões de atualidade do tema, as provas têm abordado questões
técnicas sobre TV Digital, então, vale a pena investir mais em informações
sobre as características do sistema operacional nipo-brasileiro e os padrões
pré-existentes da TV Digital.
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A questão acima está correta, pois o Ginga é um software que irá gerenciar as
funções de interatividade da TV Digital no Brasil. Este software está sendo
desenvolvido por centros de pesquisas brasileiros, como os da UFPB
(Universidade Federal da Paraíba) e PUC-Rio.
Para Saber Mais!
Para mais detalhes sobre o middleware Ginga, acesse o site:
http://www.ginga.org.br/sobre.html
20) DPU (Técnico em Com. Social – Publicidade e Propaganda) –
Cespe/2010: Com a tecnologia digital, a convergência de mídias tornou-
se possível. Com o desenvolvimento da TV Digital integrada a uma rede
de telecomunicações, como uma banda larga ou modem, por exemplo, o
usuário terá, cada vez mais, maior possibilidade de interação em tempo
real. Acerca da TV digital no Brasil, assinale a opção correta.
(A) Quem já recebe o sinal da TV via antena parabólica receberá
automaticamente o sinal da TV Digital.
(B) Ginga é o nome do software que permitirá a interação do usuário com
o conteúdo musical da TV digital.
(C) Mobilidade e portabilidade serão algumas das vantagens da TV
digital, além da mais conhecida, que é a alta definição.
(D) A interatividade permitirá a participação do usuário apenas nos
programas de TV, sem a possibilidade de acessar a Internet pela
Televisão Digital.
(E) Os antigos aparelhos de TV de tubo devem ser trocados por outros
aparelhos mais modernos de alta resolução, pois apenas estes recebem o
sinal da TV Digital.
Ao contrário do que retrata a alternativa (E), é possível assistir a transmissão
da TV Digital de duas formas: por meio de um aparelho moderno de TV Digital
(com conversor integrado) ou por meio de um a aparelho de TV analógico;
neste caso, deverá ser acoplado um decodificador que fará a conversão dos
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sinais digitais para analógicos para que o aparelho antigo possa fazer a leitura
dos dados e possa retransmiti-los. Assim, podemos também excluir o a
alternativa (A). A interatividade não será permitida somente nos programas
de TV, além disso, existe a possibilidade de acessar a internet via TV Digital.
Logo, a alternativa (D) está incorreta.
O Ginga, camada de software intermediário (middleware) citado na alternativa
(B), não limita a interatividade entre o usuário e a TV Digital apenas ao
conteúdo de música, abrange outras formas de interatividade. Concluímos que
a alternativa (C) reúne as informações corretas.
Agora, vamos a uma questão Cesgranrio para complementarmos um pouco
mais o estudo; desta vez, enfocando uma forma prática de responder questões
de prova baseado em conhecimentos mínimos e sem perda de tempo. Fazer
concurso é saber o conteúdo, mas, também, saber responder uma prova.
21) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) –
Cesgranrio/2008: O Sistema Brasileiro de Televisão Digital segue o
padrão
(A) japonês, que permite utilização de HDTV, multicasting e aplicações
móveis e portáteis.
(B) japonês, que não permite utilização de HDTV, multicasting e
aplicações móveis e portáteis.
(C) europeu, que permite multicasting e aplicações móveis, portáteis e
fixas.
(D) americano, que permite utilização de HDTV, multicasting e aplicações
móveis e portáteis.
(E) americano, que não permite utilização de HDTV, multicasting e
aplicações móveis e portáteis.
O padrão de TV digital adotado no Brasil é o japonês. Isto é fato e, por isso, já
elimina as alternativas (C), (D) e (E), evitando discussão sobre os demais
padrões. Estando diante das alternativas (A) e (B), fica fácil escolher a
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correta, pois sabemos que nosso padrão utiliza HDTV, hoje um grande
diferencial das TV a cabo. Mesmo quem não possui TV a cabo tem esse
conhecimento porque as propagandas em busca de novos assinantes são
veiculadas na TV aberta e em todos os demais veículos de comunicação.
Nesta segunda parte da questão, informações cotidianas garantem o gabarito
certo e pontos importantes para o candidato. É preciso ter essa consciência na
hora da prova e não tentar dificultar uma questão simples.
Quanto à primeira parte, não há mistério ou teoria para ensinar: é informação
que o profissional de comunicação tem que buscar sempre; atualizar-se sobre
tudo que diz respeito a sua área de atuação, de interesse. Isto vai além do
interesse de quem atua com TV: é interesse para quem é da área de
comunicação, seja qual for a especialidade.
Observe que a prova não pede só a teoria dos livros, mas o conhecimento e
atualização com temas do dia a dia.
22) Correios (Analista – Jornalismo) – Cespe/2011: A TV digital,
por proporcionar, no que concerne aos conteúdos veiculados, elevados
níveis de interação, participação e personalização por parte do
telespectador, é uma das plataformas facilitadoras da prática do
crossmedia. ( )
Correta a questão. Os avanços da TV digital, com a permissão de aplicabilidade
de novas tecnologias, permitem ações impensadas há pouco tempo. Por
exemplo, pausar um programa ao vivo e voltar após algum tempo para
continuar assistindo de onde parou; ou chegar em casa atrasado para o início
da novela e voltar a programação para ver o que perdeu!!
A TV hoje passa a ser não somente meio de transmissão de conteúdo e
publicidade, mas a ser, ela mesma, uma ferramenta de relação com o público.
Existem, inclusive, canais específicos com aplicativos extras de interatividade.
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O Crossmedia, ou Marketing 360º, tenta circular o público-alvo usando mídias
tradicionais e interativas, conversando estrategicamente entre si. É, portanto,
uma abordagem que trabalha de maneira conjunta a comunicação off line
(tradicional) e on line.
Neste ponto, vamos colocar aqui uma questão que não é referente a TV digital,
mas, por conta do comentário à questão anterior, deve vir logo em seguida, a
bem da didática.
23) TRT/7ª Região (Analista Judiciário – Comunicação) –
FCC/2009: Os avanços permitidos pela comunicação digital da
informação apontam para uma tendência cada vez mais forte de fusão de
várias tecnologias, hoje como distintas, tais como telefonia, sistemas de
audio, televisão, computação, redes de computadores e serviços de fax,
de secretária eletrônica e de mensageira. Essa fusão é conhecida no meio
empresarial da área de Comunicação por
(A) convergência dos meios.
(B) cross media.
(C) rich media advertising.
(D) stickness.
(E) media enviromment.
A resposta correta é a alternativa (A). Observe que a questão anterior, que
tratava do crossmedia, falava “no que concerne aos conteúdos veiculados”; o
enunciado desta questão fala em “fusão de várias tecnologias”, ou seja, fusão
dos meios onde se utiliza essa tecnologia. Por isso, a resposta certa é
convergência dos meios; meios estes que irão transmitir conteúdos.
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1.3. Mídias sociais
Jucá (2008) acredita que "o bom uso das redes sociais permite entender como
seus colaboradores, clientes e fornecedores se relacionam na vida real,
reproduzindo a organização da sociedade".
O acesso a Internet permitiu o desenvolvimento de ferramentas capazes de
dar ao individuo a possibilidade de relacionamentos mediados pelo
computador. A partir dos anos 90, os primeiros instrumentos de CMC, passam
a ser utilizados, promovidos por suas empresas criadoras, gerando fluxos de
informações e interações sociais.
“Uma rede social é definida como um conjunto de dois elementos:
atores (pessoas, instituições ou grupos; os nós da rede) e suas
conexões (interações ou laços sociais).” (Wasserman e Faust, 1994;
Degenne e Force, 1999).
Reforçando...
Conexões: laços formados através da interação social entre os atores.
Atores: pessoas envolvidas na rede, que moldam as estruturas e dinâmicas de
funcionamento através das trocas de informações e da geração de laços
sociais.
Nós: pontos de convergência de conteúdo de onde partem as conexões. Por
exemplo, um blog de notícias, que faz conexões com vários outros nós e
atores, de diferentes perfis e interesses.
24) Petrobrás (Profissional de Comunicação Junior – Publicidade
e Propaganda) – Cesgranrio/2011: Um modelo de redes, utilizado
para estudar as redes sociais na Internet, determina que as redes não
são formadas de modo aleatório e nem por nós igualitários. A
consequência disso é a de que
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(A) nós com muitas conexões são mais numerosos do que nós com
poucas conexões.
(B) nós com poucas conexões tendem a atrair mais conexões novas.
(C) nós buscam formar conexões de modo a equilibrar a desigualdade.
(D) quanto mais conexões um nó possui, mais chances tem de adquirir
novas.
(E) quanto menos conexões um nó possui, maior sua importância na
rede.
Os nós são pontos de convergência de diversas conexões, pois todos que
comungam do interesse pelo seu conteúdo estabelecerão conexões. Essas
conexões geram outras conexões, de diferentes grupos de interesse, com pelo
menos um item em comum e assim, sucessivamente. Portanto, a alternativa
(D) está correta. Imaginemos isso na nossa vida pessoal: quanto mais lugares
(nós) você freqüenta, mais pessoas você conhece e estabelece relação social
(conexões); assim, você tem amigos da academia, do curso de inglês, do
trabalho, do condomínio, etc. No seu aniversário, promove uma festa e esses
grupos se encontram: muitos descobrirão algum interesse em comum e
estabelecerão relação. Além disso, cada membro desse grupo pode lhe colocar
em contato com suas relações que você nem imaginaria conhecer. É uma bola
de neve de relações/conexões.
A alternativa (A) não deve ser marcada porque sua afirmativa não é
verdadeira 100% das vezes. Isso depende da configuração das conexões. A
alternativa (B) está errada porque vimos acima que o fenômeno é exatamente
o oposto: muitas conexões ampliam a capacidade de atração de novas
conexões, pois trata-se de mais possibilidades de conexões. A alternativa (C)
está errada porque esse não é o objetivo das conexões, mas, sim,
compartilhamento de interesses e/ou convivência com as diferenças. A
alternativa (E) está errada porque a verdade é exatamente o oposto.
Seguindo em frente...
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No ciberespaço, no entanto, as pessoas são representadas por construções
identitárias (ex.: seus avatares) em ferramentas de relacionamento. Estas
representações são espaços de interação, lugares de fala.
Essas interações, ao mesmo tempo em que são potencializadas pelas
possibilidades tecnológicas, estimulam o desejo de trocas e reconfiguram
necessidades de pertencimento, fazendo, muitas vezes, com que os laços on
line se estendam como laços sociais off line; se estendendo a relações
mantidas à distância ou aproximando “vizinhos”, inaugurando o que Wellman
(2002) caracterizou de relação “glocal” (numa referência a um mix entre global
e local). Recuero (2009, p.46), afirma que: “(...) as redes sociais consistem,
especialmente, nas associações voluntárias que compreendem a base do
desenvolvimento da confiança e da reciprocidade”.
Boyd e Ellison (2007) entendem redes sociais como sistemas que permitem:
criação de uma persona através de um perfil ou página pessoal;
interação através de comentários;
exposição pública da rede social de cada ator.
Neste contexto, as empresas não podem negligenciar a presença no espaço
virtual das redes sociais, que oferecem uma nova possibilidade de
relacionamento com seus públicos. Baleeiro (2010) aponta que a rede social
nas corporações é uma inovação que a coloca disponível para consumidores e
funcionários, com o objetivo de trazer retornos para sua marca. E, para tanto,
destaca quatro fatores:
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Colaboração – possibilita a correção de erros, adoção de idéias;
Visibilidade – faz circular a marca e as experiências que a envolvem;
Integração Interna – apresenta possibilidade de troca de conhecimentos
sobre a marca e a organização;
Engajamento com o público – possibilitando interação entre as pessoas.
Além da presença institucional em site institucional, a presença das redes
sociais desburocratiza as relações com a opinião pública e com consumidores
(atuais e futuros). Sendo possível monitorar mercado, descobrir
tendências, contribuindo para a estratégia global de comunicação e
marketing das empresas, a um custo muito baixo.
Empresas vêm utilizando as redes sociais inclusive como ferramenta de
recrutamento e seleção, verificando através delas perfis de profissionais
desejados (ou não; como diria Caetano Veloso).
Tudo vai nos ajudar a responder com facilidade as duas questões seguintes.
25) Correios (Analista – Publicidade e Propaganda) –
Cespe/2011: As chamadas mídias sociais oferecem às empresas perfis
mais detalhados de usuários, facilitando, assim, o planejamento de mídia
e de comunicação publicitária. ( )
Correto. Acabamos de ver como as mídias sociais ampliam a aproximação,
identificação e conhecimento dos públicos por parte das organizações. A
simples adesão a uma comunidade no Orkut indica preferências e dados de
perfil de uma pessoa. E por aí vai... A publicidade não pode mais negligenciar a
força dessas mídias e as empresas não vão abdicar da economia em recursos
de divulgação que elas geram.
26) Correios (Analista – Jornalismo) – Cespe/2011: O crescimento
exponencial de informações no ciberespaço, incluindo vídeos, gerou
disfunções como o peso dos arquivos e o excesso de links e, com isso, a
queda na oferta de serviços online e de empresas virtuais. ( )
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Ana Sonaly Ferreira Gouve03514697108, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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Chega a ser engraçada essa questão em meio a esse estudo do avanço do
ciberespaço, da multiplicação de empresas e serviços no segmento. A redação
da questão quer fazer crer que há uma limitação no ciberespaço (vide os
termos peso e excesso) incapaz de dar conta “de tanta participação”. O
receptor é o buscador de conteúdos dispostos nas redes; e o faz com base em
seus interesses. É importante lembrar que o emissor o deseja participante e
esta é, inclusive, uma das características da internet. Algumas das marcas e
empresas mais caras do mundo são partes desse mercado. Questão errada,
claro.
As empresas buscam estabelecer contato com seus públicos de interesse - indo
muito além dos clássicos usos para banner e anúncios promocionais on line -
dando a estes públicos algo sobre o que falar, criando comunidades ou
trabalhando em comunidades influentes. Assim, as empresas procuram
desenvolver “advogados da marca” (formadores de opinião) para falar e
aculturar sobre as mesmas; pesquisando tendências e ouvindo feedbacks
(monitorando conversas on line tanto de defensores quanto de acusadores),
sendo transparentes nos diálogos estabelecidos e partindo para co-criações
envolvendo os clientes em suas estratégias de marketing – através de
campanhas criativas, participação em comerciais, concursos culturais e na
partilha de informações – dando informações em primeira mão e/ou gerando
conteúdos especiais.
Veja a seguir as principais ferramentas ou sistemas:
Orkut: site de rede social criada por Orkut Buyukkokten em 2001 a partir de
uma idéia mais rudimentar chamada Club Nexus. Foi comprado e lançado em
2004 pela Google; combina características de sites anteriores; só permitia a
participação de “convidados”, o que o ajudou a ter status de “clientela
selecionada” durante algum tempo. Funciona através de:
Perfis - a formatação de cadastro de pessoas que indicam quem são seus
amigos;
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Comunidades – pasta criada por grupo de indivíduos que se identificam
com determinado tema e proporciona fóruns de discussão com tópicos e
mensagens.
Para Saber Mais!
Com mais de 24 milhões de usuários ativos, ou seja, mais de 70% da
população brasileira que acessa internet, segundo dados do Google, o
Orkut já criou uma linha de produtos de publicidade para oferecer ao
mercado. A rede social disponibiliza uma página com todos os dados
de mercado e informações sobre seus anúncios a fim de fisgar as
organizações. O principal produto disponível é um anúncio na página
do usuário, logo acima da sua lista de amigos, que pode, inclusive, ser
“promovido” (termo usado pelo Orkut) por um dos contatos do
usuário, ou seja, pode ser “indicado” por um dos seus amigos, como
algo que ele usa, ou quer usar, ou acha interessante... São promovidos
produtos, eventos, causas sociais, etc.
Conheça mais sobre isso acessando:
http://www.orkut.com/html/advertise/BR/overview.html
Fotolog: sistema de fotologs; criado em 2002, permite a publicação de fotos
com pequenos textos e comentários. Semelhante a um diário fotográfico, é
fruto da popularização de câmeras fotográficas digitais.
Twitter: Criado em 2006 por Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Williams. Site que
apresenta serviços de microblogging permitindo que sejam escritos textos com
até 140 caracteres, supostamente respondendo à pergunta: o que você está
fazendo?
Nele, os atores escolhem a quem seguir e são escolhidos (ou não) por outros
atores. Só têm acesso aos escritos daqueles a quem se segue; é possível a
troca de mensagens privativas e direcionadas (colocando o @ na frente do
nome do usuário). O site apresenta diversos aplicativos capazes de dar conta
da “necessidade” de escrever via web e celular ou publicar imagens, além de
possibilitar a publicação de links para leituras de textos de outras fontes.
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Com o passar do tempo, o Twitter vem se afirmando enquanto mídia social no
Brasil, funcionando como fonte de informação em drops, o que tem chamado
atenção das mídias tradicionais.
Para Saber Mais!
A publicidade encontra espaço no Twitter de várias formas: as
organizações têm seu perfil para acumular seguidores e fazer
divulgação com o uso “tradicional” da ferramenta, mas há também
produtos criados pelo próprio Twitter.
O Promoter Products traz um menu onde é possível criar uma conta de
anunciante (Start Advertising) e ter acesso a dados de mercado
(Analytics) do Twitter, para avaliar a potencialidade desta mídia. O
cliente pode decidir utilizar-se do Promoted Trends (promoção de
tendências), onde é possível caracterizar uma tendência relacionada ao
seu negócio e colocá-la no topo da lista de tendências do Twitter, daí
quando um usuário clica sobre a tendência, ele é levado para uma
conversa sobre ela – seriam temas de comportamento que apontam
para adoção de determinado tipo de produto ou serviço. Por exemplo:
uma conversa sobre redução do uso de plástico e adoção de ecobags.
Outra possibilidade é uso promocional de pacotes de Tweets.
Conheça mais no Twitter for Business:
http://business.twitter.com/#!/advertise
Facebook: este rendeu até filme. Já assistiu “A rede social”? Criado por Mark
Zuckerberg e lançado em 2004 (inicialmente apenas para a comunidade
estudantil de Harvard), é um dos sistemas com maior base de usuários no
mundo. Percebido como um sistema mais privativo que outros, uma das
vantagens atribuídas ao Facebook é que a visualização de perfis é possível
apenas aos usuários deste sistema. Permite alguma personalização ao
proporcionar aplicativos como jogos e ferramentas; além de permitir ao
usuário criar aplicativos para personalizar suas páginas. É o principal sistema
de rede social utilizado no EUA.
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Myspace: criado em 2003, apresenta uma plataforma que comporta blogs,
vídeos, músicas, fotos, chat entre participantes e uma maior possibilidade de
personalização da página do usuário. Foi “adotado” por músicos e
videomakers, por sua capacidade de divulgar uma obra, inclusive no Brasil.
Flirck: sistema de publicação de imagens e vídeos para expressão pessoal, foi
desenvolvido em 2004 e comprado pela Yahoo! em 2005. Nele, o usuário pode
fazer uma conta normal ou Pro (profissional) onde pode publicar e armazenar
imagens (fotos ou vídeos), fazer e receber comentários. O usuário pode, ainda,
formatar grupos e criar tags (etiquetas) para trocas e exibição de imagens por
tema.
Youtube: criado em 2005, é um site que permite aos usuários compartilharem
vídeos digitais de qualquer natureza – submetidos aos critérios do site - em
formato digital, que utilizem o formato Adobe Flash. Blogs podem exibir vídeos
hospedados no Youtube, através de mecanismos desenvolvidos pelo próprio
site; O Youtube é líder de mercado.
Para Saber Mais!
Outro exemplo de como se pode fazer uso das redes sociais para fins
publicitários é o uso do Youtube para veiculação de campanhas de
marketing viral, apresentando conteúdos de forma criativa e interativa
– por exemplo, oferecendo várias possibilidades de final.
Listamos dois exemplos de sucesso de marketing viral no Youtube:
Coca Cola Happiness Machine:
http://www.youtube.com/watch?v=lqT_dPApj9U
NSFW A Hunter Shoots a Bear!
http://www.youtube.com/watch?v=4ba1BqJ4S2M
LinkedIn: rede de relacionamentos onde o propósito é manter uma lista de
contatos profissionais, permitindo interação entre empresas. Para participar,
não há necessidade de ser “convidado” por algum participante. O sistema tem
usabilidade apenas para o mundo do trabalho, não havendo trocas pessoais ou
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culturais. É possível que uma empresa busque candidatos a vagas em aberto
através do sistema.
Blog ou Weblog: surgiu nos Estados Unidos em 1997. É um recurso de
software de edição online que insere arquivos em ordem cronológica inversa.
Todos têm acesso ao blog, que, atualmente, é reconhecido como um dos mais
utilizados meios de divulgação: informações pessoais, educativas,
empresariais, técnicas, científicas, culturais, entre outras. O jornalismo tem
utilizado os blogs como espaço para publicação de artigos com título e
respectiva ordem cronológica, também tem sido utilizado como home page
pessoal, estilo coluna jornalística, e espaço de discussão que aproxima o leitor
do jornal; pode ser, também, uma oportunidade de apresentar links para
comentários sobre outras publicações. As empresas também já descobriram as
vantagens dos blogs, neste caso, blogs corporativos, que atingem nichos
específicos de público, fazem um trabalho mais aprofundado com produtos ou
linhas específicas de produtos e serviços, etc.
Vamos, agora, a uma série de questões e comentários.
De acordo com a Demanda Turística Internacional, estudo da
Fipe/EMBRATUR, 27,6% dos turistas estrangeiros que vieram ao Brasil
em 2008 utilizaram a Internet como principal fonte de informação para a
viagem. Além de um inovador canal no YouTube, a EMBRATUR utiliza
outras estratégias de comunicação digital na promoção do Brasil como
destino turístico no exterior, como publicidade on-line, links patrocinados,
relacionamento via web e ampla utilização de redes sociais como
Facebook, Twitter, Hi5 e Flickr. A aposta da EMBRATUR é que, com a
realização da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas 2016 e o crescente
interesse pelo país, as mídias digitais ocupem um papel estratégico na
disseminação de informações para o turista que visitará o Brasil antes,
durante e depois dos eventos esportivos.
EMBRATUR e Google lançam ferramenta inédita para promoção do turismo no Brasil através do YouTube. Internet: <www.turismo.gov.br> (com adaptações).
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27) Embratur (Técnico em Comunicação Social) –
Funiversa/2011: A respeito das redes sociais, é correto afirmar que
(A) o Orkut foi criado em 2004, posteriormente ao Facebook, e já conta
com mais de cinquenta milhões de usuários brasileiros.
(B) a rede Sonico foi criada por argentinos e, nela, os participantes
podem ter dois perfis, um pessoal e outro profissional, e o acesso às
informações por desconhecidos é um pouco mais restrito do que o do
Orkut.
(C) o Facebook é a rede social mais acessada no mundo e no Brasil, além
de estar hoje entre as marcas mais valiosas do mundo.
(D) LinkedIn é uma rede social para contatos profissionais; embora tenha
sido fundado há menos de cinco anos, é uma das redes sociais que mais
cresce no mundo.
(E) o Twitter é uma rede social que permite que sejam escritas
mensagens de até duzentos caracteres e enviadas a pessoas em qualquer
rede social.
Questão daquelas que levam os mais desatentos “no bico”. Muitas das
alternativas têm trechos corretos: é aí que mora o perigo. A maior isca é a
alternativa (C); que fala do incensado Facebook... fiquem atentos ao detalhes:
(A) Alternativa errada, pois o Orkut foi criado por Orkut Buyukkokten em
2001, a partir de uma idéia mais rudimentar chamada Club Nexus, foi
comprado e lançado em 2004 pela Google; portanto, nasceu antes do
Facebook.
(B) Correto. Criado em Buenos Aires em 2007, o sistema permite publicação
de fotos, mensagens privadas, vídeos do Youtube; possui jogos disponíveis,
além da possibilidade de comentar (e ser comentado) perfil de participantes.
Seu lema é: “pessoas reais, conexões reais”.
(C) Errado. Apesar do sucesso crescente do sistema, o Facebook ainda não é a
rede social mais acessada no Brasil; o Orkut ainda lidera o número de acessos.
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(D) Errado. O LinkedIn foi lançado em 2002.
(E) Errado. 140 é o número máximo de caracteres permitidos em uma
postagem do Twitter.
28) Embratur (Técnico em Comunicação Social) –
Funiversa/2011: No livro O poder das multidões, Jeff Howe revela um
novo conceito segundo o qual as redes sociais virtuais fomentam o
trabalho em equipe e indicam prioridades institucionais com base na
experiência coletiva de contribuir com as instituições por meio destes
canais de comunicação: site, blog, Twitter, Orkut, Facebook. Uma
realidade cada vez mais inexorável, pois colabora com noções de
responsabilidade social, consumo sustentável e relações com a
comunidade. Esse conceito é conhecido como
(A) crossover.
(B) cross-media.
(C) crowdsourcing.
(D) crossfoxing.
(E) crossfield.
Esta questão oferece uma dificuldade a mais na busca pela alternativa correta,
pelo fato de que todos os termos estão em inglês.
No entanto, a única alternativa que coaduna com o enunciado é (C), pois o
termo “crowdsourcing” encerra a idéia de coletividade, de “vamos fazer juntos”
(política de relacionamento adotada pelo Banco Santander em suas peças
publicitárias). O crowdsourcing busca colaborações através de redes sociais
para propor soluções ou criar novas alternativas para responder a demandas
do público para a empresa. Assim, empresas vêm buscando co-
responsabilidades no desenvolvimento de suas políticas de responsabilidade
social, ampliando a participação coletiva e aumentando a noção de
transparência neste processo.
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“O conceito de Crowdsourcing – público como fonte de notícia ou
conteúdos produzidos por usuários – enfatiza o poder do público num
projeto específico e demonstra como um grupo grande de indivíduos
comprometidos entre si pode superar a atuação de um grupo
reduzido de profissionais experientes (e pagos)”. (BRIGGS, 2010, p.
48)
29) Serpro (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2008: As
chamadas mídias sociais são tecnologias e práticas online para
disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões,
idéias, experiências e perspectivas. Entre os diversos formatos
disponíveis atualmente para compartilhar textos, imagens, áudio, e vídeo
estão os blogs, wikis, videologs e mashups. Essas tecnologias ampliaram
as possibilidades de interatividade, permitindo que seus usuários possam
interagir instantaneamente entre si. ( )
A questão está correta. Mashups é um combinado de várias funções e
recursos, de diferentes fontes, reunidos em um mesmo lugar. Ex: O site My
Punch Bowl oferece um serviço em que você pode criar uma página para
divulgar, por exemplo, um evento, usando o Google Map para apresentar o
mapa do endereço do evento.
30) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Publicidade) –
Cesgranrio/2011: As ações em mídias sociais multiplicam-se em todos
os campos empresariais com grande velocidade. Com relação aos
motivos que levam os profissionais de comunicação a expor sua empresa
e/ou produto nessas redes de compartilhamento de informações, analise
as ações abaixo.
I – Encontrar novos nichos de mercado e de consumidores.
II – Falar com um público altamente segmentado.
III – Monitorar as opiniões sobre seus produtos/serviços.
IV – Observar as ações dos seus concorrentes.
Estão corretos os motivos explicitados em
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EBC 2011 – JORNALISTA PROFESSORAS: CINTIA MORENO E JANAINA CARVALHO
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(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
A Internet, através das mídias sociais, oferece uma possibilidade de
relacionamento empresarial antes nunca experimentada pelo mundo
empresarial. Gerenciamento das redes sociais faz parte dos processos
comunicacionais de uma empresa, posta sua atual importância estratégica.
Através desta prática, as empresas encontram maneiras de verificar o perfil de
comportamento do consumidor e, assim, oferecer respostas às tendências que
se colocam, além de verificar como a organização vem sendo percebida por
consumidores e formadores de opinião, posto que este é um público
especialmente interessante para as empresas: ele não apenas responde aos
estímulos da organização, como critica-os e vai além na disseminação de suas
apreensões. É também possível monitorar a concorrência em seu
comportamento nos ambientes on-line, para estabelecer formas de
enfrentamento.
Logo, as quatro assertivas estão corretas, devendo ser escolhida a alternativa
(E).
31) Ministério da Saúde (Técnico em Comunicação Social –
Publicidade e Propaganda) – Cespe/2009: Blog é um diário virtual
que possui a característica de agregar comentários sobre os registros
efetuados por seus autores. ( )
Sim. Blog, ou weblog, é um site com assuntos organizados por ordem
cronológica e que permite a atualização imediata por meio da publicação de
posts (textos). O blog é um meio de comunicação informal, que atende a
nichos específicos, grandes ou pequenos, pela diversidade de conteúdos
postados nesta ferramenta, que pode ser pessoal ou corporativa.
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Fazendo uma conexão com o webjornalismo, que veremos em tópico à frente,
este tem se expandido cada vez mais no ambiente da internet; além dos blogs
jornalísticos, podemos encontrá-lo por meio de sites de jornais, sites de
agências de notícias, sites de notícias especializadas, revistas eletrônicas,
portais e sites de instituições e empresas comerciais.
“Os blogs mudaram para sempre a maneira pela qual a informação é
disseminada em nossa sociedade. Eles são rápidos. Interativos.
Livres. Podem ser perigosos. Eles já são poderosos e a cada dia que
passa estão ficando ainda mais fortes e influentes.” (BRIGGS, 2010,
p.55)
32) Embasa (Jornalismo) – Cespe/2009: Os mais populares sistemas
de criação e edição de blogs são muito atrativos pelas facilidades que
oferecem, disponibilizando ferramentas próprias, desde que o usuário
conheça a linguagem HTML. ( )
A necessidade de obter conhecimento sobre a linguagem HTML é para a
elaboração de sites. A construção de um blog é auto-explicativa e não exige
nenhum conhecimento específico para realizá-la. Portanto a alternativa está
incorreta.
33) Ministério das Comunicações (Publicidade) – Cespe/2008: O
blog de um autor de livro é uma forma de administrar a marca — o nome
do autor — e motivar a venda de livros e, portanto, é considerado um
instrumento publicitário e de merchandising do mundo digital. ( )
Questão correta. Já vimos que o blog tem importante função comercial. O
autor, neste caso, é a marca que vende seus produtos, os livros.
34) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) –
Cesgranrio/2008: Considerados como uma evolução dos diários
pessoais online, os blogs corporativos seguem a tendência de incorporar
à sua estrutura várias ferramentas de colaboração características da web
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2.0, tais como podcasts e feeds. Nesse sentido, o uso de um blog
corporativo como ferramenta de comunicação on-line tem como objetivo
(A) criar um espaço formal para apresentações institucionais.
(B) diminuir o investimento no processo tradicional de distribuição de
conteúdo.
(C) manter-se alinhado à nova tendência da presença corporativa no
mundo digital e colaborativo.
(D) estreitar e incentivar uma melhor experiência de relacionamento com
o público interno.
(E) monitorar estatisticamente os acessos e o perfil do usuário on-line.
Vamos a cada uma das alternativas.
(A) O blog corporativo não é um espaço formal; pelo contrário, é um lugar
onde a empresa deseja menos formalidade e mais aproximação de seus
públicos. Isto já é o suficiente para eliminar a alternativa.
(B) A idéia de uma organização ao criar um blog é ter mais um canal de
informação e relacionamento, não faz sentido o abandono de mídias
tradicionais (rádio, TV, cinema, jornal e revista). Alternativa errada.
(C) Correto. É uma maneira de estar em contato com steakholders, levantar
tendências, dialogar com leveza, seguindo a tendência da comunicação
bidirecional.
(D) O blog corporativo não é o espaço adequado para discutir demandas do
público interno. Existem outras possibilidades, onde a segurança das
informações é mais garantida contra possíveis vazamentos e desgastes de
imagem. A intranet seria uma opção adequada. Alternativa errada.
(E) É possível inserir um contador no blog para saber o número de visitantes,
percebendo, assim, se o conteúdo está atrativo aos públicos estratégicos da
empresa. Enquetes primárias podem ser um norteador sobre quem acessa o
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blog, mas não é possível fazer um levantamento criterioso de perfil. Por isto, a
alternativa se invalida.
35) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) –
Cesgranrio/2008: Ao assinar uma lista RSS (Really Simple
Syndication), o leitor de um blog ou site pode
(A) automatizar o recebimento das notícias mais atualizadas de um site
ou blog.
(B) gerenciar os hits do website através de um programa proprietário.
(C) bloquear o recebimento de e-mails não solicitados.
(D) distribuir automaticamente os posts publicados.
(E) publicar on-line um conteúdo colaborativo.
O RSS é um excelente recurso para ampla aplicação do gatewatching, pois
permite a interatividade, através de hipertextos, com as diversas fontes
analisadas e indicadas pelo gatewatcher. Correta a alternativa (A).
O RSS é um sistema que distribui notícias na internet e permite ao usuário ler
cada atualização sem ter que ir ao site original que publicou as informações.
Esse sistema já é adotado pelos principais sites de notícias da web. Para ler um
conteúdo RSS basta instalar um leitor, disponível em software livre, usar um
navegador que permita essa tecnologia, ou configurar seu acervo de notícias
em algum site que possua este recurso.
A vantagem de utilizar o sistema RSS é estar constantemente atualizado, nas
seções de maior interesse e em tempo real, de diferentes canais de
informação. E tudo em um só lugar. É como ter assinatura das notícias dos
sites de sua preferência. Com o RSS o usuário pode concentrar o conteúdo de
vários sites. Não será mais necessário entrar em diferentes sites em busca de
notícias, elas irão até o usuário. As informações aparecem com link para a
íntegra do conteúdo.
Sempre que tiver o botão RSS em uma página significa que o conteúdo está
disponível para assinatura.
Fonte: www.inmetro.gov.br
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36) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) –
Cesgranrio/2008: Páginas comunitárias que possibilitam a inclusão e a
edição de artigos que podem ser alterados por todos os usuários que têm
direito de acesso. A esse conceito de colaboração on-line se dá o nome
de
(A) Hipertexto.
(B) Streaming.
(C) WAP.
(D) Web Standards.
(E) Wiki.
Vamos aos conceitos.
Hipertexto: A HTML viabiliza a elaboração de documentos em hipertexto, ou
seja, com links para deslocar a leitura para outros documentos e sites.
Streaming: Numa tradução livre, significa “fluxo de mídia”. É uma forma de
distribuição de conteúdo multimídia que permite, por exemplo, que uma
apresentação de trabalho seja feita sincronizando áudio e vídeo com vários
tipos de arquivos simultaneamente, tais como, JPEG, GIF, PNG e SWF (Flash),
tornando a apresentação mais atrativa, com mais conteúdo e com funções de
interatividade. Essa tecnologia permite, também, a reprodução de mídia
protegida por direitos autorais na internet sem a violação dos direitos, da
mesma forma como acontece em reproduções de rádio ou televisão aberta.
WAP: Sigla do original inglês Wireless Application Protocol, que em português
é chamado de Protocolo para Aplicações sem Fio. No nosso dia a dia
conhecemos e usamos muito esse protocolo, pois é ele que permite que
serviços móveis, como celulares, acessem portais de internet, possibilitando
que seus usuários enviem e leiam e-mails e notícias e utilizem todos os demais
serviços via rede. Ou seja, é um padrão internacional para aplicações que
utilizam comunicações de dados digitais sem fio (internet móvel); ele provê
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serviços equivalentes a um navegador web com alguns recursos específicos
para serviços móveis.
Web Standards: Numa tradução livre, significa “normas para web”: conjunto
de normas, diretrizes, recomendações, notas, artigos, tutoriais e afins de
caráter técnico destinado a orientar fabricantes, desenvolvedores e projetistas
para o uso de práticas técnicas padronizadas. Ou seja, é uma padronização
internacional para a web, possibilitando que a rede funcione da mesma
maneira no mundo todo.
Wiki: Vamos ao Havaí para matar esse gabarito, pois a alternativa (E), que
traz wiki como resposta, é a correta. No idioma havaiano, dos índios do Havaí,
nos Estados Unidos, o termo wiki wiki significa “extremamente rápido”. É
exatamente essa idéia que deu origem ao uso do termo wiki na linguagem de
internet, pois se trata de um espaço de armazenagem (software colaborativo)
com uma coleção de documentos em hipertexto que permite a edição coletiva
dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo seja
revisto antes da sua publicação. O sistema colaborativo de edição é
“extremamente rápido”!!! Seu grande exemplo é a Wikipédia, ou seja,
enciclopédia no sistema wiki.
37) SEGER/ES (Comunicação Social) – Cespe/2011: Os usuários do
twitter, uma das redes sociais mais populares da atualidade, podem
publicar intervenções escritas, de até 240 toques, e inserir links por meio
de aplicativos nele disponibilizados. ( )
Errado. O máximo de caracteres no Twitter é de 140 caracteres por postagem.
O que quer uma questão como esta? Ver se o concursando está minimamente
inteirado do uso destas redes sociais.
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Gerencimento de Redes Sociais:
Para as empresas, usar redes sociais deixou de ser diferencial, para tornar
algo essencial na estratégia de marketing de uma marca, mas só a vontade
de utilizar as redes sociais torna esta estratégia eficiente, é necessário
realizar um planejamento. E na elaboração deste, é importante observar
alguns aspectos:
Verificar o perfil do comportamento dos seus consumidores nas redes
sociais:
Identificar qual o perfil de consumidores que deseja atingir é fundamental,
pois isto determinará que tipo de informação que as empresas podem
recolher nestas redes sociais. Os consumidores podem ser Criadores
(publicam em um blog, pelo menos uma vez por mês, mantém uma página na
web, fazem upload de arquivos de vídeo ou áudio); Críticos (publicam críticas
de produtos/serviços, fazem comentários em blogs de outras pessoas,
escrevem em fóruns on-line); Colecionadores (usa feeds RSS, adiciona tags a
páginas web ou fotos, votam online em sites web); Participantes (mantém um
perfil em um site de relacionamento social, visita sites de relacionamentos;
Espectadores (lê blogs, assiste à vídeos de outros usuários, lê fóruns online);
Inativos (não desenvolve nenhuma dessas atividades).
Escolher uma marca ou produto para monitorar
Empresas que possuem muitas marcas ou vários produtos, o ideal é escolher
apenas uma marca ou produto para começar a ouvir os consumidores e
monitorar. Isto facilitará a entrada neste ambiente, a compreender os
consumidores e a evitar que gaste muito dinheiro neste ambiente
“desconhecido”.
Gerenciar e interpretar os resultados:
É fundamental para empresas que se aventurarem nas redes sociais, tenha
um profissional capacitado que saiba escutar e monitorar as redes sociais,
bem como saiba interpretar os resultados obtidos.
Escolher um profissional experiente para interpretar as informações e
integrá-las a outras fontes:
A escuta e monitoramento gera conclusões, mas sem um profissional
qualificado, elas não chegarão aos empresários da forma que deveria, bem
como um gerenciamento destas informações para que possam ser integradas
com outras pesquisas, a fim de criar uma visão completa do mercado.
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Estes são apenas alguns aspectos que os profissionais que se aprofundam na
realidade das redes sociais devem ficar atentos. Lembrando que o primeiro
passo para estabelecer um relacionamento com os consumidores nas redes é
ouvi-los. E ouvi-los de forma sistemática e de forma que seja possível
mensurar os resultados desta escuta.
Fonte: O Melhor do Marketing
Ainda falando sobre ferramentas de comunicação digital, verifica-se um grande
avanço no uso da mala direta virtual – e-mail Marketing.
E-mail Marketing é a utilização das caixas de correio eletrônico como
ferramenta de disseminação de comunicação entre empresas e seus clientes,
prospects e suspects. Seu uso acontece com o conhecimento (e até pelo
desejo) do público-alvo, este consentimento é chamado de opt-in; portanto
não é considerado spam – prática abusiva de disseminação de conteúdos não
autorizados, indesejados. As empresas que se comunicam desta maneira tem
por obrigação disponibilizar ao destinatário a opção de não querer receber
estes informativos (opt-out), tendo assim seu endereço removido do malling
da empresa em no máximo dois dias.
Suas vantagens diante da mala-direta física são:
Agilidade – tanto de envio quanto do feedback;
Economia – os custos de produção de uma mala direta física com suas
taxas de envio se sobrepõem à criação de seu similar virtual;
Segmentação – direcionando mensagens de acordo com o perfil do
público-alvo.
Interatividade – a comunicação indicando um link que pode ser
acionado para visitação, resposta ou pedido de exclusão da lista de
destinatários;
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Personalização – é possível personalizar a comunicação com
informações do receptor – o que gera maior simpatia e não impacta nos
custos
Mensurabilidade – o próprio site indicará o recebimento, quantas
pessoas clicaram no link indicado, quantas compraram, quantas pediram
exclusão da lista...
Alta taxa de Resposta – como o destinatário autoriza o recebimento
das comunicações, quando bem planejadas, as campanhas de email
marketing costumam dar altas taxas de retorno às empresas. Como
retornos positivos estão: a compra, o conhecimento da marca, a
aceitação da comunicação, a indicação (por parte do destinatário) à
terceiros, dentre outras possibilidades.
Ferramenta principal Newsletter: informativo enviado
regularmente para manter viva na mente do consumidor o nome e as
marcas ligadas à empresa. Seu conteúdo deve ser pensado
estrategicamente, apresentando alguma utilidade, conhecimento novo
e iniciativas de relacionamento da empresa, além de exibir produtos
em condições especiais para o receptor daquela mensagem (fazendo-o
sentir-se privilegiado).
1.4. Comunicação Digital – questões comentadas
Neste ponto da aula, trazemos algumas questões comentadas sobre temas
variados do assunto, numa tentativa de cobrir a maior quantidade possível de
temas de questões. Como esta é uma banca ainda pouco conhecida, não
temos um perfil de suas provas.
Fizemos um apanhado de temas e bancas, em diferentes anos, e esperamos
que os ajude mais um pouco. Vamos às questões.
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38) Correios (Analista – Publicidade e Propaganda) –
Cespe/2011: E-readers são dispositivos tecnológicos que proporcionam
a leitura dos livros em formato eletrônico, os quais são comumente
denominados e-books. ( )
Às vezes, a questão lida apenas com conceitos. Parecem pontos que a banca
quer dar aos candidatos, não é? Mas elas são fáceis apenas para quem está
atualizado com as informações. Por isso, chamamos atenção para a
necessidade de acompanhar noticiário, informar-se sobre novidades de
diversas áreas além da sua. Questões de atualidades são comuns em provas
de comunicação. Principalmente atualidades da área.
A propósito: a questão está certa.
39) Correios (Analista – Jornalismo) – Cespe/2011: Por meio do
pitching realiza-se um processo de seleção organizado para a escolha de
novos conteúdos de programação entre produtoras concorrentes. ( )
A questão está correta, esta é uma possibilidade de uso do pitching. Ele
configura-se numa forma de apresentação rápida, objetiva e eficiente de um
projeto. Pode ter diferentes formatos a depender do que se vá apresentar –
alguns defendem até o formato oral, chamado de “elevator pitching”: imagine-
se por acaso no elevador com o presidente da empresa para a qual você quer
vender um projeto, oportunidade única, você de 30 segundos a 2 minutos
(tempo da subida) para aproveitar o acaso e vender seu projeto: faça seu
discurso!
Claro que se trata de uma ferramenta séria e que deve ser muito bem
elaborada para atingir o objetivo, mas... voltando à questão... o pitching é
muito usado para apresentação de novos conteúdos para televisão; o Governo
Federal recentemente fez um trabalho de seleção de pitchings para montagem
da programação do falado “canal de TV”.
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40) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) –
Cesgranrio/2008: Nos últimos anos vem-se observando uma nova
configuração do processo de comunicação das empresas, que passaram a
usar o poder de alcance e a interatividade das novas tecnologias de
informação para construir um novo tipo de comunicação e
relacionamento com seus stakeholders. Nesse sentido, é correto afirmar
que
(A) o conteúdo, que passa a ser gerado unicamente pelo usuário, tem
uma relevância maior em termos de credibilidade nesse ambiente.
(B) o ambiente on-line incentiva o relacionamento bidirecional, a partir
da participação ativa do usuário no processo de comunicação.
(C) a Internet, facilitada pela abrangência mundial, se mostra como o
canal mais adequado para falar, de forma única, com todos os públicos
de uma organização.
(D) a adaptação do usuário a esse novo ambiente tecnológico depende
de um esforço conjunto de todos os agentes envolvidos neste processo.
(E) as novas ferramentas desenvolvidas para o contexto online ainda são
de difícil uso e dependem de um lento processo de implementação.
Vamos a cada uma das alternativas.
(A) A alternativa segue a contramão das novas tecnologias que, cada vez mais
inclusivas, tendem a ser minimamente bidirecionais, estimulando os
relacionamentos como um capital imaterial das organizações. Antes, a “voz”
era tradicionalmente das organizações rumo aos steakholders, o que propõe a
alternativa é que hoje há uma inversão e a “voz” é unicamente do usuário.
Além deste equívoco, fala ainda que esta voz é mais relevante que a de outros
agentes. ERRADA!
(B) Correta. É uma característica “pull”, que é totalmente inerente ao uso das
ferramentas dos ambientes online. Seduzido, incentivado pela organização, o
usuário passará a ser parte integrante dos processos de comunicação,
estabelecendo, assim, relacionamentos ativos e (desejável) profícuos.
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(C) A internet é mais uma forma de se comunicar, não substitui as demais
mídias, chamadas de tradicionais. Este era o pensamento dos apocalípticos,
que acreditavam com o surgimento de novas tecnologias as anteriores seriam
abandonadas em função da cobertura que a mídia mais recente pudesse
ofertar. Nenhuma empresa em sã consciência abrirá mão de qualquer uma das
possibilidades de abordagem aos seus públicos interessados por conta do
surgimento da Internet. Ela se soma a todos os demais esforços de
comunicação desenvolvidos pela empresa.
(D) Errada. A adaptação às tecnologias acontece naturalmente, embora
existam iniciativas de inclusão digital para populações que não tenham acesso
à era digital.
(E) Errado. Cada vez mais as interfaces “ligadas ao contexto on line” ficam de
fácil uso, de uso auto-explicativo. Apenas em casos de analfabetismo digital,
instruções sobre o manejo da ferramenta são necessários.
41) COFEN (Analista de Comunicação Social II) –
Consulplan/2011: Analise as afirmativas:
I. “Na World Wide Web, o texto deve ser escrito de forma linear evitando
que o internauta navegue pela estrutura do hipertexto.”
II. “A luz do monitor do computador faz com que o leitor pisque mais os
olhos, o que gera uma capacidade de leitura 25% superior aos veículos
impressos, portanto, o texto para a internet pode ser mais extenso até
25% do que o texto para impresso.”
Assinale a alternativa correta:
(A) Ambas as afirmativas estão incorretas.
(B) Apenas a afirmativa I está correta.
(C) As duas afirmativas estão parcialmente corretas.
(D) Apenas a afirmativa II está correta.
(E) Ambas as afirmativas estão corretas.
As duas assertivas estão erradas.
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Ana Sonaly Ferreira Gouve03514697108, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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Na internet o texto é NÃO-LINEAR. O usuário pode navegar como desejar pelo
texto. O texto linear se encontra nos impressos; não no hipertexto.
A leitura no monitor é mais lenta do que a leitura de impressos. A luz do
monitor faz com que o leitor pisque menos vezes, o que pode gerar uma fadiga
visual. A capacidade é 25% inferior – o contrário da assertiva II.
Assim, a alternativa a ser escolhida é (A).
42) MPS (Técnico em Comunicação – Publicidade e Propaganda) –
Cespe/2009: A facilidade para corrigir e atualizar um dado, aliada aos
virais e às versões cache de buscadores como o Google, diminui a vida
útil e a permanência de uma informação. ( )
Ao contrário do que diz o enunciado, os virais e o cache de buscadores
ampliam a vida útil e a permanência de uma informação na web.
A função dos virais é disseminar uma informação por meio de email marketing,
blogs, fóruns, comunidade de vídeos... o que permite a ampliação da sua
cobertura em pouco espaço de tempo.
É com base no cache de buscadores que se conhece o posicionamento de sites
na internet. Logo, os virais e o cache são recursos que favorecem a visibilidade
e a permanência da informação no ambiente da web.
43) Petrobrás (Profissional de Comunicação Junior – Publicidade
e Propaganda) – Cesgranrio/2011: A evolução da tecnologia,
representada pela Internet, gera uma nova relação com os processos
comunicacionais, sendo um de seus marcos a liberação da
(A) integração de dados.
(B) integração de mensagens.
(C) interação social.
(D) localização de conteúdo.
(E) produção de conteúdo.
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A internet é um espaço aberto, por excelência, à livre expressão. A utilização
das ferramentas vistas nesta aula é a confirmação disto: todos participam e,
principalmente, todos produzem conteúdo na rede. O próprio jornalismo teve
que se adaptar à nova realidade. O fenômeno dos blogs é, talvez, a maior
mostra disso. Eles produzem livremente conteúdos de cultura, entretenimento,
notícias e muito mais. Portanto, está correta a alternativa (E).
As demais não estão erradas, mas não completam o sentido do enunciado da
melhor maneira. O grande “marco”, como pede o enunciado, é a liberação da
produção de conteúdo.
2. Webjornalismo ou Jornalismo Digital
O Jornalismo Digital também é conhecido como jornalismo on-line ou
webjornalismo. Ele adota as características essenciais dos textos apresentados
no ambiente virtual, que propõem um novo padrão de linguagem das notícias,
organizadas em níveis de profundidade a partir de hipertextos e influenciadas
pela base de dados que vai da linguagem mais apurada a mais popular. Ao
contrário do texto científico, que precisa de uma espécie de linguagem
tradutora de apoio para ser compreendido, o jornalismo on-line já traz em sua
estrutura uma diversidade de informações complementares que irão facilitar a
compreensão e aprofundamento no assunto em questão, por meio dos links
sinalizados e disponibilizados para consulta.
As primeiras experiências de jornalismo digital aconteceram nos Estados
Unidos, a partir dos sistemas de vídeo texto da Time, Times-Mirror e Knight-
Ridder, por volta dos anos 80 do séc.XX. No início dos anos 90, mais da
metade das redações nos EUA utilizavam recursos digitais. Em 1994, o jornal
San Jose Mercury News lançou sua versão on line, sendo considerado o
primeiro jornal da Web.
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A internet entrou definitivamente no Brasil em maio de 1995 e as primeiras
versões eletrônicas dos jornais deram início em 28 de maio de 1995, com a
inauguração do JB Online.
Mielnickzuk (2003), em “Sistematizando alguns conhecimentos sobre
jornalismo na web”, dividiu a produção do webjornalismo em três fases:
Geração Transpositiva (Etapa da Transposição) – Neste momento, a
versão on-line do jornal não passava de uma mera cópia da versão impressa.
Logo, não havia uma preocupação em criar algo exclusivo em termos de
conteúdo na internet.
2ª Geração Perceptiva (Etapa da metáfora) – Início das primeiras
experiências e tentativas de explorar os recursos oferecidos pela rede, como os
links, e-mails, hipertexto e seções de ‘últimas notícias’. Em paralelo, muitos
ainda trabalhavam seguindo os moldes do jornal impresso.
3ª Geração Hipermidiática (Etapa da exploração da web) - Os donos das
empresas jornalísticas reconheceram que para obterem vantagem competitiva,
precisavam explorar a internet em favor da prática jornalística. Nesta fase
começaram a surgir novos formatos de acesso aos conteúdos informativos, por
meio de recursos multimídia como som, enquetes, fóruns, animações.
Naturalmente, a participação do leitor passou a ser ativa e várias iniciativas
organizacionais originadas na internet começaram a aparecer.
“A Internet é uma síntese de todas as mídias com as vantagens
visuais da TV, a mobilidade do rádio, a capacidade de detalhamento e
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análise do jornal e da revista e a interatividade da multimídia – que
tornam promissor o jornalismo na web e podem representar uma
nova revolução da atividade.” (Pinho, p.113)
44) Ministério das Comunicações (Jornalismo) – Cespe/2008: A
reportagem multimídia é um exemplo de produto do webjornalismo de
terceira geração. Na primeira geração, havia uma mera transposição para
a WEB do conteúdo impresso nos jornais, enquanto, na segunda geração,
surgiram novos recursos como os links e as ferramentas de interatividade
com o leitor. ( )
Correta a questão. Mera cobrança de entendimento das fases/gerações do
webjornalismo.
45) Serpro (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2008: No
âmbito do jornalismo online, um sítio de notícias que divulga informações
em tempo real em fluxo contínuo é um exemplo do modelo de
webjornalismo transpositivo. ( )
A questão está errada. O modelo de webjornalismo transpositivo é o da
primeira geração, de atuação incipiente no ambiente da web. Nesta primeira
geração, as atualizações eram feitas a cada 24 horas, depois do fechamento
das edições dos jornais, ao contrário do que mostra o enunciado da questão.
A seção de “últimas notícias” surgiu com a 2ª geração, logo, podemos
considerar que as notícias em tempo real começaram a surgir nesta fase, mas
isso se intensificou na 3ª geração – multimidiática.
46) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) –
Cesgranrio/2011: Uma das diferenças trazidas pela Internet para o
jornalismo é que, nos veículos on-line, a construção da notícia passa a
ser um processo contínuo. Isso se deve à possibilidade de
(A) conectar interativamente os elementos.
(B) atualizar constantemente a informação.
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(C) decidir individualmente a navegação.
(D) publicar imediatamente a informação.
(E) verificar frequentemente os acessos.
A construção da notícia no jornalismo on-line tem a seu favor a velocidade e a
não-linearidade que estão dispostos nas alternativas (A), (C) e (D). No
entanto, nenhuma delas diz respeito a construção da notícia passar a ser um
processo contínuo, como exposto no enunciado. Sob esta lógica, a única
alternativa que coaduna com ele é a alternativa (B).
Atualizar constantemente a informação é um diferencial trazido pela Internet
ao texto jornalístico, em sua versão on-line; o próprio leitor busca este
diferencial ante as mídias tradicionais. A inserção de novas informações,
imagens, links que façam reflexões sobre determinados aspectos, fazem deste
processo continuo de construção da notícia, o grande plus do jornalismo na
web.
47) Ministério das Comunicações (Publicidade) – Cespe/2008:
Atualmente, verifica-se o incremento do jornalismo de blogs, os quais
têm sido fonte para o jornalismo interativo e a troca de notícias. ( )
Seja jornalismo on-line, webjornalismo ou jornalismo digital, a mídia jornal já
oferece informação e conteúdo em sites de jornais e revistas impressas com
versões próprias para internet, como sites de agências de notícia, sites
noticiosos especializados, portais, sites de instituições, empresas comerciais e
blogs de notícias. Assim, entendemos que a questão está correta.
48) MPU (Analista de Comunicação Social) – FCC/2007: Uma das
características dos blogs, mesmo dos jornalísticos, é apresentar um
ponto de vista pessoal, uma voz subjetiva, um pensamento ou olhar
enviesado, parcial (Recuero, 2002). Sobre blogs jornalísticos é
INCORRETO afirmar que
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(A) tem ocorrido principalmente sob a forma de texto. O conceito tem
sido empregado como: programa de edição, espaço para discussão;
coleção de links; diários e home page pessoal.
(B) não permite publicação instantânea de arquivos, mas conta com
espaço não delimitado para o título e para o texto e ordena
cronologicamente os arquivos postados.
(C) a gratuidade do serviço e a facilidade de uso terminam por fazer do
blog uma ferramenta importante para a área da comunicação.
(D) a possibilidade de junção entre o plano do conteúdo e da expressão
permitem a utilização de estratégias enunciativas orientadas para fazer-
crer.
(E) é elaborado a partir de um documento pré-moldado, que dispõe o
material em ordem cronológica reversa, tendo um discurso marcado pela
coloquialidade.
A alternativa (B) é a única que traz um dado incorreto sobre os blogs
jornalísticos, pois, ao contrário do que é dito neste texto, uma das principais
características dos blogs é a instantaneidade da publicação dos arquivos.
49) Embasa (Jornalismo) – Cespe/2009: O webjornalismo é
multimidiático usa vários tipos de mídia e formatos de arquivo. ( )
Sim. O webjornalismo é multimidiático e cada mídia tem um formato específico
de arquivo e de transmissão do conteúdo. Alguns conhecidos são:
.doc – Arquivo de texto que armazena dados referentes ao formato
de texto que contém, pode ser editado no Word;
.mp3 – Formato de áudio que aceita compressão em vários níveis.
Pode ser reproduzido no Winamp ou pelo Windows Media Player;
.mpg – Arquivo de vídeo comprimido, visível em qualquer reprodutor
de imagens.
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Para Saber Mais!
Você pode conhecer outras extensões de arquivos mais comuns,
no link Tecnologia, do site Terra:
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI500589-EI4804,00.html
A etapa de adaptação do jornalismo ao ambiente da web implica na
reestruturação do seu funcionamento ao integrar as características e os
recursos da web em suas atividades, como:
Interatividade – Comentaremos este conceito juntamente com o exemplo de
uma questão da Cespe.
Considerando que as novas tecnologias da informação e comunicação
estão associadas à interatividade e constituem a base da sociedade da
informação, julgue o item a seguir.
50) Embasa (Analista de Comunicação) – Cespe/2010: É consenso
entre os autores que abordam o tema das novas tecnologias que as
palavras interação e interatividade têm o mesmo sentido; por isso são
intercambiáveis. ( )
Interatividade
Instantaneidade
Acessibilidade
Hipertexto
Intratextualidade
Multivocalidade
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Existem autores que não fazem distinção dos conceitos das palavras interação
e interatividade e há aqueles que classificam interação como aquilo que se
refere às relações humanas e interatividade como uma relação entre homem e
máquina. Portanto, não há consenso sobre o tema. Questão incorreta.
Entre a TV e telespectador, o que existe é interatividade; uma vez que o
telespectador fica restrito a escolher entre duas ou três opções pré-definidas,
nada mais lhe resta senão reagir a estímulos a partir das alternativas que lhe
são oferecidas.
Um exemplo de interação seria um diálogo entre o homem e um interlocutor
que fornece informações via máquina (computador, aparelho celular).
51) Embasa (Analista de Comunicação) – Cespe/2010:
Interatividade, entre outras definições, é o potencial que uma mídia tem
de permitir que o usuário exerça influência sobre o conteúdo ou a forma
de comunicação mediada. ( )
A questão está correta. O conceito de interatividade é bem mais recente que o
conceito da palavra interação, pois esta surgiu na era digital, no contexto das
novas tecnologias da informação e comunicação. Para Silva,
“A interatividade está na disposição ou predisposição para mais
interação, para uma hiper-interação, para bidirecionalidade – fusão –
emissão-recepção -, para a participação e intervenção”. (1998:29)
Este conceito reforça o enunciado da questão quando sugere que a
interatividade vai além de uma simples troca.
52) SEGER/ES (Comunicação Social) – Cespe/2011: Uma mudança
verificada no jornalismo digital, em relação às outras formas de
jornalismo, é o empoderamento do leitor, que pode, de alguma forma,
dar sua opinião a respeito de uma notícia veiculada, por meio do envio de
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comentário que fica à disposição de outros leitores que podem reforçá-lo,
complementá-lo ou até mesmo contrariá-lo. ( )
Correto. Como a Internet tem característica pull, ela deseja o tempo todo que
o leitor participe, interfira. Esta é uma característica do meio que se impõe a
diversas atividades da Rede, inclusive ao Jornalismo. A interatividade
corresponderia a este chamado empoderamento do leitor.
53) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) –
Cesgranrio/2011: A evolução da tecnologia, representada pela
Internet, gera uma nova relação com os processos comunicacionais,
sendo um de seus marcos a liberação da
(A) integração de dados.
(B) integração de mensagens.
(C) interação social.
(D) localização de conteúdo.
(E) produção de conteúdo.
A alternativa (E) está correta, pois é disto que estamos tratando na discussão
da interação/interatividade: todos participam do processam de produção de
conteúdo, mesmo que de formas diferentes, com mais ou menos liberdade de
inserção.
Instantaneidade – Ao publicar uma mensagem ou notícia, com som, cor e
movimento, na Worl Wide Web, a visualização é imediata e traz perenidade à
notícia, segundo J.B. Pinho:
“A notícia da TV, rádio e jornal são voláteis, se esvaem no ar. Você
viu, ouviu, mas passou ou então virou embrulho de pão. Na internet
ela permanece, se expande, novos aspectos são agregados e criam-
se células de informação, como minúsculas agência de notícias
específicas sobre determinado assunto.” Pinho (2003, p.52)
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54) Embasa (Jornalismo) – Cespe/2009: A tecnologia do RSS
permite que os usuários da Internet se inscrevam em sítios que fornecem
feeds (alimentações) e que mudam ou atualizam o seu conteúdo
regularmente. Esse é um recurso de apropriação ainda incipiente pelo
webjornalismo. ( )
A questão está errada, pois este recurso não se encontra mais com utilização
incipiente, antes ao contrário.
De origem inglesa, o termo Feed significa ‘alimentar’. Na internet, esse sistema
também é conhecido como FeedsRSS. O termo RSS (Really Simple
Syndication) é um sistema que envia alertas para os computadores sobre as
últimas novidades encontradas na rede em sites ou blogs escolhidos pelos
usuários inscritos para ter acesso a este recurso.
Acessibilidade – As informações na web estão disponíveis 24horas por dia,
sete dias por semana, 365 dias por ano.
Hipertexto – A linguagem padrão da web é a Hypertext Markup Language
(HTML), própria para escrever páginas de documentos na internet que
contenham informações em formatos de texto, som, imagens e animação. A
HTML viabiliza a elaboração de documentos em hipertexto, com links para
deslocar a leitura para outros documentos e sites.
Vejam uma questão Cespe sobre esse assunto:
55) Embasa (Jornalismo) – Cespe/2009: O hipertexto é um formato
digital de escrita ao qual se agregam outros conjuntos de informação na
forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso ocorre
por meio de referências específicas denominadas hiperlinks. ( )
Correta a questão. Mera cobrança de conceito.
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Ana Sonaly Ferreira Gouve03514697108, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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Utilizando o hipertexto e funcionando no ambiente das redes telemáticas,
o jornalismo online passa a apresentar características diferenciadoras em
relação aos formatos precedentes do texto jornalístico.
L. Mielniczuk e M. Palácios. Considerações para um estudo sobre o formato danotícia da web: o link
como elemento paratextual. Brasília, 2002, p.130.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir,
relacionado aos temas emergentes da comunicação, como as novas
mídias e o webjornalismo.
56) Serpro (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2008: O
hipertexto (também chamado de paratexto) constitui o processo básico
para outros dispositivos e elementos do jornalismo online indispensáveis
à interatividade do leitor com os portais de notícias, tais como
intratextualidade, descentralização e multivocalidade. ( )
O conceito de hipertexto, nesta questão, reforça o que o texto do enunciado
diz, portanto está correta.
Redes telemáticas são as que realizam a transmissão de informações
computadorizadas à longa distância. (D. Houaiss).
57) SEGER/ES (Comunicação Social) – Cespe/2011: No jornalismo
digital, o uso do hipertexto permite ao internauta acessar determinada
notícia em diferentes formatos, como, por exemplo, em texto, em áudio e
em vídeo. ( )
Correto. O dinamismo do jornalismo digital reside nestas multiplataformas de
conteúdo à disposição do usuário. Em uma mesma notícia o usuário pode ler,
assistir a um vídeo, ver fotos... etc.
Intratextualidade – Acontece quando existem links para outros textos do
mesmo veículo (mesmo site, mesmo blog) inseridos no conteúdo da notícia.
Por exemplo: um texto na página principal do site contém, em seu corpo, links
que ao serem clicados direcionam o internauta a outras páginas do site, outros
textos ali veiculados.
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Intertextualidade – É quando, a partir do texto de um blog, o internauta
pode ser levado para outros sites, por meio do hipertexto. Por exemplo: um
texto em uma página qualquer de um site que contém links para textos
relacionados ao que está escrito, mas em outros sites.
58) MPU (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2010: O
padrão geral do texto jornalístico on-line é o do texto curto, em razão de
fatores condicionantes da navegação hipermidiática, especialmente a
chamada regra de ouro dos três cliques, o que não impede o acesso à
íntegra de matérias e documentos, que pode ser direcionado por meio de
hyperlinks. ( )
Correto. Há que se observar detalhes, como múltiplas ofertas de conteúdo,
leitura em menor velocidade na tela do computador, o fato de o leitor ser um
elemento ativo na comunicação via Internet, além da não linearidade do texto
- a possibilidade de o leitor se mover de acordo com seus interesses durante
esta leitura.
Descentralização – (ou Multilinearidade) é a ausência da linearidade
tradicional, ou seja, no espaço da web a navegação é auto-dirigida, o
internauta tem autonomia para escolher os caminhos da leitura que são,
potencialmente, inesgotáveis.
Multivocalidade – É uma conseqüência da descentralização da informação.
Seja qual for o caminho que o internauta optar para explorar a informação lhe
serão fornecidos vários pontos de vista, por meio de textos, sons e imagens,
com novas abordagens, promovendo a ampliação do conhecimento.
O Hypertext Transport Protocol (HTTP) é um protocolo que define a forma de
integração entre dois programa, gerando uma transferência recíproca de
comandos ou informações relativas ao www.
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“A internet é um grupo de servidores na rede que estão
programados para oferecer informação procurada por meio de
brownsers.” (Pinho, 2003)
Por exemplo, a Microsoft Internet Explorer e o Firefox, dentre outros, são
brownsers web, ou seja, programas instalados em um computador que
acessam um servidor por meio de uma linha telefônica (as atuais conexões
banda larga utilizam-se de linhas de telefone fixo para conexão a internet, o
que é diferente das antigas conexões discadas; outras formas atuais de acesso
a internet são: via cabeamento de TV, via satélite, via rádio, entre outros).
Este servidor contém informações que permitem visualizar, buscar textos,
imagens, sons e gráficos de maneira aleatória ou sistemática.
O servidor web é um computador conectado com a internet e esta disponibiliza
suas páginas para os usuários. Uma página consiste na estrutura individual de
conteúdo na internet definida por um arquivo HTML e referenciada por um
endereço que é chamado Uniform Resource Locator (URL); por meio do
endereço é possível acessar qualquer serviço ou achar alguma informação,
uma Home Page (página principal de um site) na web.
Vamos finalizar o tópico com uma interessante questão da Cesgranrio, que nos
traz vários conceitos importantes.
59) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) –
Cesgranrio/2008: Um fenômeno novo está surgindo no campo do
jornalismo, produzido na Web. Em vez da tradicional seleção e publicação
das notícias em função de critérios de espaço e relevância, a partir de
interesses editoriais, o espaço, virtualmente ilimitado, associado à
participação de qualquer internauta na escrita das notícias, criou o
processo de
(A) ombudsman.
(B) gatekeeping.
(C) bookkeeping.
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(D) gatewatching.
(E) direct access.
Uma questão que trata de conceitos. Então, vamos a eles:
Ombudsman: Palavra de origem Suíça, derivada de ombus = representante +
man = homem. O ombudsman exerce o papel de representante do público
interno e externo junto ao alto escalão da empresa, transmitindo críticas,
reclamações e sugestões e propondo, a partir desses feedbacks, ações
estratégicas e táticas. Além do conhecimento do negócio, do mercado e
empresa/instituição em si, são exigidas do profissional autonomia, isenção e
responsabilidade.
Para Saber Mais!
Não há regra para isso, mas, no Brasil, costuma-se usar o termo
Ombudsman para empresas privadas e Ouvidoria para o setor público.
Uma herança do período colonial, quando existia a figura do Ouvidor-
Geral, ou Ouvidor-Mor.
Gatekeeping: Faz parte do estudo das teorias do jornalismo, embora muitas
vezes seja associada à teoria da comunicação, inclusive pelas bancas de
concursos. Lida com as rotinas de produção da notícia, significando, numa
tradução livre, guardião do portão: aquele que faz a filtragem dos fatos,
analisando sua relevância e grau de importância. Privilegia a ação individual,
conferindo ao jornalista o poder de decidir que informações serão passadas e
que informações serão bloqueadas. O termo foi formulado por Kurt Lewin em
1947, após perceber que as informações seguem por canais até um filtro –
controlado por quem tem o poder de decisão. Quem aplicou o termo ao
jornalismo foi David Manning White, em 1950.
Bookkeeping: Este termo nada tem a ver com comunicação, é um termo
relativo à contabilidade empresarial.
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Gatewatching: Na tradução do gatekeeper, usa-se o termo “guardião do
portão”, aquele que filtra as informações que devem entrar e barra as demais.
No novo modelo de comunicação da web, ilimitado, avançado em recursos de
interatividade e hipertextualidade, encontramos o gatewatching como o “vigia
do portão”, aquele que avalia as informações, as amplia, indica caminhos para
novas pesquisas a partir de um texto original. Afinal, agora temos uma enorme
quantidade de informação circulando na rede e, mais do que descartar esse
excesso de informação, a necessidade é fazê-las circular, orientar caminhos de
busca, pesquisa e novas leituras. A falta de espaço não é mais razão para
rejeitar notícias, pode-se publicá-las todas. O gatewatching tem a função de
diversificar as informações, divulgando mesmo aquelas cujo grau de interesse
é de pequenos nichos, e oferecer fontes variadas de ampliação de pesquisa e
mais informação sobre o tema apresentado. Por conta disso, já há teóricos
fazendo analogia da função desse “novo jornalista” com a de um bibliotecário,
que indica várias fontes de pesquisa e leitura sobre um tema pesquisado. O
uso do hipertexto abre caminho para fontes primárias da informação, retirando
do repórter a obrigação de condensar informações de várias fontes num texto
curto e objetivo.
Fazendo uso prático dessa teoria, vamos indicar fontes para avançar na
pesquisa do tema:
http://www6.ufrgs.br/limc/PDFs/webjornal.pdf
http://anjosandre.wordpress.com/2008/12/16/gatewatching-newsmaking-online/
Direct Access: Este termo nada tem a ver com comunicação, é um termo
relativo a redes de computador.
Percebemos que o enunciado da questão faz o exato contraponto à teoria do
gatekeeping, onde é preciso filtrar as informações veiculadas. O espaço
ilimitado na web e a característica de maior interatividade e hipertextualidade
permitiram o surgimento e crescimento do fenômeno do gatewatching.
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2.1. Jornalismo Colaborativo
O Jornalismo Colaborativo também pode ser chamado de Jornalismo Cidadão.
Mas, embora possa ser chamado de Jornalismo Cidadão, não é o mesmo que
Jornalismo Cívico, pois este é um jornalismo profissional caracterizado pela
cobertura jornalística voltada para o cidadão. Já o Colaborativo é produzido por
cidadãos comuns, sem formação jornalística, em colaboração com jornalistas
profissionais. Ou seja, canais de comunicação (especialmente sites) de veículos
profissionais recebem colaboração de cidadãos por meio de textos, imagens,
vídeos, etc., sobre fatos e acontecimentos em qualquer parte da cidade, país
ou do mundo.
Este jornalismo caracteriza-se por maior liberdade na produção e veiculação de
notícias, pois, como não exige formação específica em jornalismo para os
indivíduos que a executam, também não pode exigir rigor técnico na produção.
Muitas técnicas tradicionais de jornalismo, tais como lead ou pirâmide
invertida, passam longe da maioria das produções, comprometendo a
qualidade do conteúdo publicado.
Outro ponto de fragilidade diz respeito a apuração dos fatos, tão importante no
jornalismo tradicional, mas praticamente impossível de cobrar neste caso; com
isso, fica comprometida também a precisão das informações. Por conta destas
fragilidades, é necessário muito cuidado dos veículos para lidar com isto que
ainda é novidade. Muitos profissionais e teóricos da área concordam com um
ponto: a importância do filtro da redação naquilo que é publicado.
O Jornalismo Colaborativo surgiu, popularizou-se e ganhou força com o mundo
digital e o advento das ferramentas de edição e publicação na internet, tais
como wikis, blogs e redes sociais; além da popularização de aparelhos de
tecnologia como os celulares equipados com câmeras digitais e internet, por
exemplo.
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Para ninguém tomar susto com outros termos que pode encontrar, além dos já
citados no início do texto, vamos conhecer outras formas como este fenômeno
é conhecido: Jornalismo Amador, Networked Journalism (jornalismo em rede),
Grassroots Journalism (jornalismo de raiz) e o original em inglês Citizen
Journalism, de onde vem a tradução literal de Jornalismo Cidadão.
Para Saber Mais!
Segue uma lista com os sites colaborativos mais conhecidos para quem
quiser conhecer, utilizar, enfim...
Observe que a maioria deles está ligada a grandes veículos
tradicionais.
Site: Vc no G1 Endereço: g1.globo.com/vc-no-g1 O que é: página do portal G1 que conta com colaboração dos internautas em vídeo, áudio e texto
Site: BrasilWiki Endereço: www.brasilwiki.com.br O que é: página em que usuários enviam textos, fotos e vídeos noticiosos
Site: Eu repórter Endereço: oglobo.globo.com/participe O que é: canal do site do jornal O Globo que recebe textos, fotos e vídeos e áudios e o publica na web e no jornal impresso
Site: FotoRepórter Endereço: www.estadao.com.br/fotoreporter/foto_oque.htm O que é: da Agência Estado, recebe fotos que podem ser publicadas no Portal Estadão, no jornal O Estado de S. Paulo ou no Jornal da Tarde. É o único que paga pela colaboração
Site: HaveYourSay Endereço: www.bbcnews.com/haveyoursay O que é: página de interatividade da BBC de Londres que aceita textos, fotos e vídeos
Site: Minha notícia Endereço: minhanoticia.ig.com.br O que é: canal do Portal IG em que os internautas podem enviar textos noticiosos
Site: OhMyNews Endereço: www.ohmynews.com
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O que é: jornal sul-coreano em que 50 mil colaboradores produzem as notícias
Site: Overmundo Endereço: www.overmundo.com.br O que é: site cultural em que usuários publicam e editam os conteúdos
Site: Lance Activo Endereço: www.lanceactivo.com.br O que é: site do jornal esportivo Lance! que recebe textos, fotos, vídeos e áudios sobre assuntos relacionados a área de cobertura do periódico
Site: VC Repórter Endereço: www.terra.com.br/vcreporter O que é: espaço do Portal Terra onde os usuários enviam textos, fotos, vídeos e áudios
Fonte: http://www.arianefonseca.com/index.php/tecnologia/sites-de-jornalismo-colaborativo
____________________________________
Chegamos, assim, ao final desta quarta aula. Esperamos que ela tenha sido
proveitosa para cada um de vocês.
Até breve!
Cíntia e Janaina
Obs.: está disponível o curso “Legislação Específica da EBC” como matéria
isolada. Inicialmente, este curso fazia parte do Pacote EBC para matérias
básicas de todos os cargos, mas, devido a vários pedidos, o Ponto resolveu
oferecê-lo como matéria isolada. Informe-se melhor na página de cursos do
Ponto dos Concursos, inclusive acessando a aula demonstrativa.
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BIBLIOGRAFIA DA AULA:
BALEEIRO, Gabriela. Redes sociais corporativas. Agosto de 2010. Disponível em:
http://www.slideshare.net/papercliq/redes-sociais-corporativas. Acessado em 18/04/2011.
BARBOSA, Filho, André. Gêneros radiofônicos e os programas em áudio, 2ª Ed - São Paulo:
Paulinas, 2009.
BRIGGS, Mark. Trad. CASTILHO, Carlos; GUMARÃES, Sonia. Jornalismo 2.0 – Como crescer e
prosperar. Um guia de cultura digital na era da informação. Uma iniciativa do J–Lab e da
Knight Citizen News Network. Editado em português pelo Knight Center for Journalism in the
Americas; 2010.
CRUZ, Renato. TV digital no Brasil: tecnologia versus política, São Paulo: Ed. Senac, 2008.
JUCA, Paulyne. “Rede Social: Sua empresa ainda vai ter uma”. Redes Sociais, Publicado em 23
de outubro de 2008.
MARANGONI, Reinaldo PEREIRA, Luciano Iuri & SILVA, Rafael Rodrigues. Webjornalismo: Uma
reportagem sobre a prática do jornalismo on line, São Paulo, Rumograf, 2002.
PINHO, J.B. Jornalismo na Internet: Planejamento e Produção da Informação Online. São
Paulo, Summus, 2003.
RECUERO, Raquel. Rede sociais na Internet. Col.Cibercultura, Porto Alegre: Sulina, 2009.
<http://busk.com/news/comscore-facebook-chegou-a-metade-dos-acessos-do-orkut-no-
brasil-comecou-a-virada> acessado em 15/04/2011.
<http://pt.wikipedia.org/wiki/YouTube> acessado em 19/04/2011
RELAÇÃO DAS QUESTÕES DESTA AULA:
01) CFMV – Conselho Federal de Medicina Veterinária (Jornalista) – Quadrix/2004:
Como podemos definir a sociedade da informação?
(A) Trata-se do conjunto de aspectos relacionados com a comunicação no tocante ao
conhecimento, armazenamento e difusão de notícias.
(B) Trata-se de como é vista a sociedade contemporânea. Ao invés de visar o conhecimento,
esta se contenta apenas com a informação.
(C) Trata-se de um paradigma da sociedade contemporânea. A informação é tão valorizada
que gerou diversas sociedades, com diferentes níveis de informação.
(D) Trata-se da sociedade dos países do primeiro mundo, que domina a circulação da
informação.
02) Correios (Analista – Publicidade e Propaganda) – Cespe/2011: Apesar da
interatividade característica das novas tecnologias de comunicação, o caráter transformador
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dessas mídias reside na capacidade de oferecer aos clientes mídias individuais que
proporcionem a produção e o uso privados de informação. ( )
03) Embasa (Analista de Comunicação) – Cespe/2010: As mídias digitais alcançam toda
a população. ( )
04) MPS (Técnico em Comunicação – Publicidade e Propaganda) – Cespe/2009: A
Web 2.0 é uma nova versão da Web, atualizada, que substituiu, na íntegra, a Web 1.0. ( )
05) MPS (Técnico em Comunicação – Publicidade e Propaganda) – Cespe/2009: Com
o fenômeno da Web 2.0, manteve-se o número de emissores e ampliou-se o número de canais
de comunicação, aumentando o controle sobre a distribuição da informação. ( )
06) Embasa (Jornalismo) – Cespe/2009: O termo Web 2.0 não se refere à atualização nas
suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários
e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interação que hoje engloba inúmeras linguagens e
motivações. ( )
07) Serpro (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2008: No âmbito institucional, a
intranet é um exemplo de portal corporativo exclusivamente referencial, ou seja, oferece
informações apenas para consulta, sem possibilidade de interatividade. ( )
08) COFEN (Analista de Comunicação Social I) – Consulplan/2011: A comunicação
digital oferta um novo espaço de exposição, diálogo e contato entre organizações e seus
respectivos públicos através de diversas ferramentas e suas características, das quais
podemos afirmar, EXCETO:
(A) Os e-mails são muito utilizados para comunicação interna e externa, geralmente para
reforçar ou sobrepor informações já disponibilizadas em outros meios.
(B) O website é tradicionalmente utilizado para o relacionamento com o meio externo com
canais diferenciados de informação e interatividade limitada ao “fale conosco” e enquetes.
(C) O blog é essencialmente dialógico, autoral, temático, agregador, com utilização de
linguagem coloquial voltada a grupos de interesse.
(D) A Intranet possui caráter utilitário apenas integrado ao sistema de gestão, caracterizado
como página default da rede interna com interatividade bidirecional.
(E) Wikis e SMS são instrumentos de expressão e opinião com conteúdo gerado pelo usuário,
com características fortes de multimedialidade, hipermedialidade e interatividade.
09) Finep (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2009: O jornalismo on-line surgiu a
partir da convergência digital e, diferentemente do jornalismo impresso, em que as assinaturas
geram grande parte da receita, sua única fonte de receita são as verbas publicitárias. O
assunto tem gerado polêmica e dividido a opinião de jornalistas. A partir dessas informações,
assinale a opção correta.
(A) A convergência digital foi promovida pelos publicitários.
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Ana Sonaly Ferreira Gouve03514697108, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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(B) As verbas publicitárias migraram para a Internet, porque os anunciantes não tinham
retorno de suas aplicações na mídia impressa.
(C) No jornalismo on-line, os jornalistas são obrigados pelos anunciantes a escrever acerca dos
produtos e das empresas que eles representam.
(D) A opinião divergente dos jornalistas não é apenas uma resistência ao meio digital, mas
também uma resistência às verbas publicitárias como forma de sustentação do jornalismo on-
line.
(E) A tendência do jornalismo impresso é acabar devido à ampliação da frequência do
jornalismo on-line.
10) Embasa (Jornalismo) – Cespe/2009: Podcasting é uma forma de publicação de
arquivos de mídia digital que permite aos usuários acompanhar a sua atualização. ( )
11) Correios (Analista – Jornalismo) – Cespe/2011: Segundo alguns pesquisadores, o
web-rádio, para que seja considerado rádio, deve manter as três características definidoras do
rádio, ou seja, deve ser um meio de comunicação sonoro, invisível e que emite em tempo real.
( )
12) Serpro (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2008: Com a emergência de
novas tecnologias de comunicação radiofônica e televisiva e a freqüente associação entre as
redes de rádio e TV, o sistema de broadcasting foi substituído integralmente pelo podcasting
no Brasil. A principal vantagem do último está na possibilidade de integração e
compartilhamento de conteúdos, a exemplo dos serviços de rádio-agência. ( )
13) Serpro (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2008: Com a Internet e a
emergência das estações de rádio na Web possibilitadas pelas tecnologias do rádio digital,
formaram-se as grandes redes radiofônicas, que romperam os limites regionais mencionados
pelo texto e passaram a ter primazia sobre as emissoras locais/regionais. ( )
14) Petrobrás (Profissional de Comunicação Junior – Publicidade e Propaganda) –
Cesgranrio/2011: Ao produzir-se um podcast, é preciso preparar também
(A) a formação do texto para facilitar ao internauta a leitura.
(B) o roteiro com todo o conteúdo a ser divulgado.
(C) o mailing list completo para envio do arquivo.
(D) as imagens que acompanharão a informação.
(E) os links para páginas de interesse comum.
15) MPU (Analista – Comunicação Social) – FCC/2007: São Paulo será a primeira cidade
a ter Televisão Digital no Brasil. O modelo escolhido para a TV Digital no país terá o padrão
(A) Americano. (B) Europeu. (C) Japonês.
(D) Asiático. (E) Latino-Americano
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16) SERPRO (Analista – Comunicação Social) – Cespe/2010: O governo brasileiro, ao
optar pelo padrão japonês de televisão digital, baseou-se no diferencial apresentado em
relação aos padrões norte-americano e europeu quanto a mobilidade. ( )
17) MPS (Técnico em Comunicação – Publicidade e Propaganda) – Cespe/2009: Peru,
Argentina, Chile e Venezuela optaram por adotar o padrão nipo-brasileiro de TV digital. ( )
18) MPS (Técnico em Comunicação – Publicidade e Propaganda) – Cespe/2009: O
padrão nipo-brasileiro de TV digital agrega alta definição de imagens e sons, mobilidade e
interatividade, mas não prevê portabilidade, como o padrão europeu. ( )
19) MPS (Técnico em Comunicação – Publicidade e Propaganda) – Cespe/2009: O
padrão de TV digital no Brasil permitirá a interatividade por meio do middleware Ginga,
desenvolvido no país em software livre. ( )
20) DPU (Técnico em Com. Social – Publicidade e Propaganda) – Cespe/2010: Com a
tecnologia digital, a convergência de mídias tornou-se possível. Com o desenvolvimento da TV
Digital integrada a uma rede de telecomunicações, como uma banda larga ou modem, por
exemplo, o usuário terá, cada vez mais, maior possibilidade de interação em tempo real.
Acerca da TV digital no Brasil, assinale a opção correta.
(A) Quem já recebe o sinal da TV via antena parabólica receberá automaticamente o sinal da
TV Digital.
(B) Ginga é o nome do software que permitirá a interação do usuário com o conteúdo musical
da TV digital.
(C) Mobilidade e portabilidade serão algumas das vantagens da TV digital, além da mais
conhecida, que é a alta definição.
(D) A interatividade permitirá a participação do usuário apenas nos programas de TV, sem a
possibilidade de acessar a Internet pela Televisão Digital.
(E) Os antigos aparelhos de TV de tubo devem ser trocados por outros aparelhos mais
modernos de alta resolução, pois apenas estes recebem o sinal da TV Digital.
21) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) – Cesgranrio/2008: O
Sistema Brasileiro de Televisão Digital segue o padrão
(A) japonês, que permite utilização de HDTV, multicasting e aplicações móveis e portáteis.
(B) japonês, que não permite utilização de HDTV, multicasting e aplicações móveis e portáteis.
(C) europeu, que permite multicasting e aplicações móveis, portáteis e fixas.
(D) americano, que permite utilização de HDTV, multicasting e aplicações móveis e portáteis.
(E) americano, que não permite utilização de HDTV, multicasting e aplicações móveis e
portáteis.
22) Correios (Analista – Jornalismo) – Cespe/2011: A TV digital, por proporcionar, no
que concerne aos conteúdos veiculados, elevados níveis de interação, participação e
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personalização por parte do telespectador, é uma das plataformas facilitadoras da prática do
crossmedia. ( )
23) TRT/7ª Região (Analista Judiciário – Comunicação) – FCC/2009: Os avanços
permitidos pela comunicação digital da informação apontam para uma tendência cada vez mais
forte de fusão de várias tecnologias, hoje como distintas, tais como telefonia, sistemas de
audio, televisão, computação, redes de computadores e serviços de fax, de secretária
eletrônica e de mensageira. Essa fusão é conhecida no meio empresarial da área de
Comunicação por
(A) convergência dos meios.
(B) cross media.
(C) rich media advertising.
(D) stickness.
(E) media enviromment.
24) Petrobrás (Profissional de Comunicação Junior – Publicidade e Propaganda) –
Cesgranrio/2011: Um modelo de redes, utilizado para estudar as redes sociais na Internet,
determina que as redes não são formadas de modo aleatório e nem por nós igualitários. A
consequência disso é a de que
(A) nós com muitas conexões são mais numerosos do que nós com poucas conexões.
(B) nós com poucas conexões tendem a atrair mais conexões novas.
(C) nós buscam formar conexões de modo a equilibrar a desigualdade.
(D) quanto mais conexões um nó possui, mais chances tem de adquirir novas.
(E) quanto menos conexões um nó possui, maior sua importância na rede.
25) Correios (Analista – Publicidade e Propaganda) – Cespe/2011: As chamadas
mídias sociais oferecem às empresas perfis mais detalhados de usuários, facilitando, assim, o
planejamento de mídia e de comunicação publicitária. ( )
26) Correios (Analista – Jornalismo) – Cespe/2011: O crescimento exponencial de
informações no ciberespaço, incluindo vídeos, gerou disfunções como o peso dos arquivos e o
excesso de links e, com isso, a queda na oferta de serviços online e de empresas virtuais. ( )
27) Embratur (Técnico em Comunicação Social) – Funiversa/2011: A respeito das
redes sociais, é correto afirmar que
(A) o Orkut foi criado em 2004, posteriormente ao Facebook, e já conta com mais de
cinquenta milhões de usuários brasileiros.
(B) a rede Sonico foi criada por argentinos e, nela, os participantes podem ter dois perfis, um
pessoal e outro profissional, e o acesso às informações por desconhecidos é um pouco mais
restrito do que o do Orkut.
(C) o Facebook é a rede social mais acessada no mundo e no Brasil, além de estar hoje entre
as marcas mais valiosas do mundo.
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(D) LinkedIn é uma rede social para contatos profissionais; embora tenha sido fundado há
menos de cinco anos, é uma das redes sociais que mais cresce no mundo.
(E) o Twitter é uma rede social que permite que sejam escritas mensagens de até duzentos
caracteres e enviadas a pessoas em qualquer rede social.
28) Embratur (Técnico em Comunicação Social) – Funiversa/2011: No livro O poder
das multidões, Jeff Howe revela um novo conceito segundo o qual as redes sociais virtuais
fomentam o trabalho em equipe e indicam prioridades institucionais com base na experiência
coletiva de contribuir com as instituições por meio destes canais de comunicação: site, blog,
Twitter, Orkut, Facebook. Uma realidade cada vez mais inexorável, pois colabora com noções
de responsabilidade social, consumo sustentável e relações com a comunidade. Esse conceito é
conhecido como
(A) crossover. (B) cross-media. (C) crowdsourcing.
(D) crossfoxing. (E) crossfield.
29) Serpro (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2008: As chamadas mídias sociais
são tecnologias e práticas online para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento
de opiniões, idéias, experiências e perspectivas. Entre os diversos formatos disponíveis
atualmente para compartilhar textos, imagens, áudio, e vídeo estão os blogs, wikis, videologs
e mashups. Essas tecnologias ampliaram as possibilidades de interatividade, permitindo que
seus usuários possam interagir instantaneamente entre si. ( )
30) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Publicidade) – Cesgranrio/2011: As
ações em mídias sociais multiplicam-se em todos os campos empresariais com grande
velocidade. Com relação aos motivos que levam os profissionais de comunicação a expor sua
empresa e/ou produto nessas redes de compartilhamento de informações, analise as ações
abaixo.
I – Encontrar novos nichos de mercado e de consumidores.
II – Falar com um público altamente segmentado.
III – Monitorar as opiniões sobre seus produtos/serviços.
IV – Observar as ações dos seus concorrentes.
Estão corretos os motivos explicitados em
(A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) II e III, apenas.
(D) I, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.
31) Ministério da Saúde (Técnico em Comunicação Social – Publicidade e
Propaganda) – Cespe/2009: Blog é um diário virtual que possui a característica de agregar
comentários sobre os registros efetuados por seus autores. ( )
32) Embasa (Jornalismo) – Cespe/2009: Os mais populares sistemas de criação e edição
de blogs são muito atrativos pelas facilidades que oferecem, disponibilizando ferramentas
próprias, desde que o usuário conheça a linguagem HTML. ( )
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33) Ministério das Comunicações (Publicidade) – Cespe/2008: O blog de um autor de
livro é uma forma de administrar a marca — o nome do autor — e motivar a venda de livros e,
portanto, é considerado um instrumento publicitário e de merchandising do mundo digital.
( )
34) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) – Cesgranrio/2008:
Considerados como uma evolução dos diários pessoais online, os blogs corporativos seguem a
tendência de incorporar à sua estrutura várias ferramentas de colaboração características da
web 2.0, tais como podcasts e feeds. Nesse sentido, o uso de um blog corporativo como
ferramenta de comunicação on-line tem como objetivo
(A) criar um espaço formal para apresentações institucionais.
(B) diminuir o investimento no processo tradicional de distribuição de conteúdo.
(C) manter-se alinhado à nova tendência da presença corporativa no mundo digital e
colaborativo.
(D) estreitar e incentivar uma melhor experiência de relacionamento com o público interno.
(E) monitorar estatisticamente os acessos e o perfil do usuário on-line.
35) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) – Cesgranrio/2008: Ao
assinar uma lista RSS (Really Simple Syndication), o leitor de um blog ou site pode
(A) automatizar o recebimento das notícias mais atualizadas de um site ou blog.
(B) gerenciar os hits do website através de um programa proprietário.
(C) bloquear o recebimento de e-mails não solicitados.
(D) distribuir automaticamente os posts publicados.
(E) publicar on-line um conteúdo colaborativo.
36) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) – Cesgranrio/2008: Páginas
comunitárias que possibilitam a inclusão e a edição de artigos que podem ser alterados por
todos os usuários que têm direito de acesso. A esse conceito de colaboração on-line se dá o
nome de
(A) Hipertexto. (B) Streaming. (C) WAP.
(D) Web Standards. (E) Wiki.
37) SEGER/ES (Comunicação Social) – Cespe/2011: Os usuários do twitter, uma das
redes sociais mais populares da atualidade, podem publicar intervenções escritas, de até 240
toques, e inserir links por meio de aplicativos nele disponibilizados. ( )
38) Correios (Analista – Publicidade e Propaganda) – Cespe/2011: E-readers são
dispositivos tecnológicos que proporcionam a leitura dos livros em formato eletrônico, os quais
são comumente denominados e-books. ( )
39) Correios (Analista – Jornalismo) – Cespe/2011: Por meio do pitching realiza-se um
processo de seleção organizado para a escolha de novos conteúdos de programação entre
produtoras concorrentes. ( )
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40) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) – Cesgranrio/2008: Nos
últimos anos vem-se observando uma nova configuração do processo de comunicação das
empresas, que passaram a usar o poder de alcance e a interatividade das novas tecnologias de
informação para construir um novo tipo de comunicação e relacionamento com seus
stakeholders. Nesse sentido, é correto afirmar que
(A) o conteúdo, que passa a ser gerado unicamente pelo usuário, tem uma relevância maior
em termos de credibilidade nesse ambiente.
(B) o ambiente on-line incentiva o relacionamento bidirecional, a partir da participação ativa
do usuário no processo de comunicação.
(C) a Internet, facilitada pela abrangência mundial, se mostra como o canal mais adequado
para falar, de forma única, com todos os públicos de uma organização.
(D) a adaptação do usuário a esse novo ambiente tecnológico depende de um esforço conjunto
de todos os agentes envolvidos neste processo.
(E) as novas ferramentas desenvolvidas para o contexto online ainda são de difícil uso e
dependem de um lento processo de implementação.
41) COFEN (Analista de Comunicação Social II) – Consulplan/2011: Analise as
afirmativas:
I. “Na World Wide Web, o texto deve ser escrito de forma linear evitando que o internauta
navegue pela estrutura do hipertexto.”
II. “A luz do monitor do computador faz com que o leitor pisque mais os olhos, o que gera uma
capacidade de leitura 25% superior aos veículos impressos, portanto, o texto para a internet
pode ser mais extenso até 25% do que o texto para impresso.”
Assinale a alternativa correta:
(A) Ambas as afirmativas estão incorretas.
(B) Apenas a afirmativa I está correta.
(C) As duas afirmativas estão parcialmente corretas.
(D) Apenas a afirmativa II está correta.
(E) Ambas as afirmativas estão corretas.
42) MPS (Técnico em Comunicação – Publicidade e Propaganda) – Cespe/2009: A
facilidade para corrigir e atualizar um dado, aliada aos virais e às versões cache de buscadores
como o Google, diminui a vida útil e a permanência de uma informação. ( )
43) Petrobrás (Profissional de Comunicação Junior – Publicidade e Propaganda) –
Cesgranrio/2011: A evolução da tecnologia, representada pela Internet, gera uma nova
relação com os processos comunicacionais, sendo um de seus marcos a liberação da
(A) integração de dados.
(B) integração de mensagens.
(C) interação social.
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(D) localização de conteúdo.
(E) produção de conteúdo.
44) Ministério das Comunicações (Jornalismo) – Cespe/2008: A reportagem multimídia
é um exemplo de produto do webjornalismo de terceira geração. Na primeira geração, havia
uma mera transposição para a WEB do conteúdo impresso nos jornais, enquanto, na segunda
geração, surgiram novos recursos como os links e as ferramentas de interatividade com o
leitor. ( )
45) Serpro (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2008: No âmbito do jornalismo
online, um sítio de notícias que divulga informações em tempo real em fluxo contínuo é um
exemplo do modelo de webjornalismo transpositivo. ( )
46) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) – Cesgranrio/2011: Uma das
diferenças trazidas pela Internet para o jornalismo é que, nos veículos on-line, a construção da
notícia passa a ser um processo contínuo. Isso se deve à possibilidade de
(A) conectar interativamente os elementos.
(B) atualizar constantemente a informação.
(C) decidir individualmente a navegação.
(D) publicar imediatamente a informação.
(E) verificar frequentemente os acessos.
47) Ministério das Comunicações (Publicidade) – Cespe/2008: Atualmente, verifica-se o
incremento do jornalismo de blogs, os quais têm sido fonte para o jornalismo interativo e a
troca de notícias. ( )
48) MPU (Analista de Comunicação Social) – FCC/2007: Uma das características dos
blogs, mesmo dos jornalísticos, é apresentar um ponto de vista pessoal, uma voz subjetiva,
um pensamento ou olhar enviesado, parcial (Recuero, 2002). Sobre blogs jornalísticos é
INCORRETO afirmar que
(A) tem ocorrido principalmente sob a forma de texto. O conceito tem sido empregado como:
programa de edição, espaço para discussão; coleção de links; diários e home page pessoal.
(B) não permite publicação instantânea de arquivos, mas conta com espaço não delimitado
para o título e para o texto e ordena cronologicamente os arquivos postados.
(C) a gratuidade do serviço e a facilidade de uso terminam por fazer do blog uma ferramenta
importante para a área da comunicação.
(D) a possibilidade de junção entre o plano do conteúdo e da expressão permitem a utilização
de estratégias enunciativas orientadas para fazer-crer.
(E) é elaborado a partir de um documento pré-moldado, que dispõe o material em ordem
cronológica reversa, tendo um discurso marcado pela coloquialidade.
49) Embasa (Jornalismo) – Cespe/2009: O webjornalismo é multimidiático usa vários
tipos de mídia e formatos de arquivo. ( )
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Ana Sonaly Ferreira Gouve03514697108, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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Considerando que as novas tecnologias da informação e comunicação estão associadas à
interatividade e constituem a base da sociedade da informação, julgue o item a seguir.
50) Embasa (Analista de Comunicação) – Cespe/2010: É consenso entre os autores que
abordam o tema das novas tecnologias que as palavras interação e interatividade têm o
mesmo sentido; por isso são intercambiáveis. ( )
51) Embasa (Analista de Comunicação) – Cespe/2010: Interatividade, entre outras
definições, é o potencial que uma mídia tem de permitir que o usuário exerça influência sobre
o conteúdo ou a forma de comunicação mediada. ( )
52) SEGER/ES (Comunicação Social) – Cespe/2011: Uma mudança verificada no
jornalismo digital, em relação às outras formas de jornalismo, é o empoderamento do leitor,
que pode, de alguma forma, dar sua opinião a respeito de uma notícia veiculada, por meio do
envio de comentário que fica à disposição de outros leitores que podem reforçá-lo,
complementá-lo ou até mesmo contrariá-lo. ( )
53) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) – Cesgranrio/2011: A
evolução da tecnologia, representada pela Internet, gera uma nova relação com os processos
comunicacionais, sendo um de seus marcos a liberação da
(A) integração de dados.
(B) integração de mensagens.
(C) interação social.
(D) localização de conteúdo.
(E) produção de conteúdo.
54) Embasa (Jornalismo) – Cespe/2009: A tecnologia do RSS permite que os usuários da
Internet se inscrevam em sítios que fornecem feeds (alimentações) e que mudam ou atualizam
o seu conteúdo regularmente. Esse é um recurso de apropriação ainda incipiente pelo
webjornalismo. ( )
55) Embasa (Jornalismo) – Cespe/2009: O hipertexto é um formato digital de escrita ao
qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras,
imagens ou sons, cujo acesso ocorre por meio de referências específicas denominadas
hiperlinks. ( )
Utilizando o hipertexto e funcionando no ambiente das redes telemáticas, o jornalismo online
passa a apresentar características diferenciadoras em relação aos formatos precedentes do
texto jornalístico.
L. Mielniczuk e M. Palácios. Considerações para um estudo sobre o formato danotícia da web: o link como elemento
paratextual. Brasília, 2002, p.130.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir, relacionado aos temas
emergentes da comunicação, como as novas mídias e o webjornalismo.
56) Serpro (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2008: O hipertexto (também
chamado de paratexto) constitui o processo básico para outros dispositivos e elementos do
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jornalismo online indispensáveis à interatividade do leitor com os portais de notícias, tais como
intratextualidade, descentralização e multivocalidade. ( )
57) SEGER/ES (Comunicação Social) – Cespe/2011: No jornalismo digital, o uso do
hipertexto permite ao internauta acessar determinada notícia em diferentes formatos, como,
por exemplo, em texto, em áudio e em vídeo. ( )
58) MPU (Analista de Comunicação Social) – Cespe/2010: O padrão geral do texto
jornalístico on-line é o do texto curto, em razão de fatores condicionantes da navegação
hipermidiática, especialmente a chamada regra de ouro dos três cliques, o que não impede o
acesso à íntegra de matérias e documentos, que pode ser direcionado por meio de hyperlinks.
( )
59) Petrobrás (Comunicação Social Júnior – Jornalismo) – Cesgranrio/2008: Um
fenômeno novo está surgindo no campo do jornalismo, produzido na Web. Em vez da
tradicional seleção e publicação das notícias em função de critérios de espaço e relevância, a
partir de interesses editoriais, o espaço, virtualmente ilimitado, associado à participação de
qualquer internauta na escrita das notícias, criou o processo de
(A) ombudsman. (B) gatekeeping. (C) bookkeeping.
(D) gatewatching. (E) direct access.
GABARITO: 1. A
2. E
3. E
4. E
5. E
6. C
7. E
8. D
9. D
10.C
11.E
12.E
13.E
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16.C
17.C
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19.C
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21.A
22.C
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24.D
25.C
26.E
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30.E
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57.C
58.C
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