n.º 8 - 2 julho
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-
alcaxetequinzenal regional
Ano 1 - N. 8 - 2 Julho de 2010 - Quinzenal - Preo: 0.01 - Director: Eng. Teresa Pedrosa
O Patrono de Alcochete
S. Joo
Na semana em que se celebraram as
festas de S. Joo Baptista, a nossa
objectiva percorreu com olhar atento
as ruas de Alcochete acompanhando
o entusiasmo da populao ao redor
da fogueira, a estalar os foguetes
ou em meditao durante a
procisso. Visitmos a Igreja Matriz
e ouvimos em primeira pessoa as
palavras do Pe. Ramiro, o proco de
Alcochete.
Em foco...
Hasta
siempre
Saramago!
Filho e neto de camponeses sem terra, o nosso Mago da Palavra
partiu. Com ele se esgotaram as palavras levadas ao sabor dos ventos e
mars. No nosso pensamento, o tempo firma a sua memria.pg. 2
A Vila do Samouco, vai-se engalanar, para receber de 9 a 13 de Julho,
mais uma edio das tradicionais Festas em Honra de Nossa Senhora do
Carmo.
Marcadas por uma forte devoo religiosa, onde se destaca a sua
imponente Procisso, realizam-se, fruto do esforo de uma Associao de
Festas, que ano aps ano, vai conseguindo reunir as condies necessrias
para que elas se efectuem.pg. 10
pg. 3
pg. 7
Pelo terceiro ano consecutivo os Amadores de Alcochete realizaram
mais um Festival da Juventude Aficionada, a reverter a favor do Fundo de
Assistncia dos Forcados Amadores de Alcochete. Este ano em moldes de
novilhada, o festival foi um sucesso servindo de incentivo para os jovens
aficionados, que sonham um dia ser figura tauromquica.
Este fim de semana, no perca mais uma edio do Festival
Internacional de Papagaios de Alcochete, na Praia dos Moinhos. j a 9 e
conta com um diversificado programa que inclui ateliers gratuitos de
construo de papagaios e moinhos de vento, e com a presena de vrias
equipas de papagaios estticos, acrobticos e de combate.
Samouco em festa
Magnficos forcados!
Bons ventos em Alcochete!
pgs. centrais
-
alcaxete2
correio do leitor
1 de Julho de 2010
Ourivesaria Jade
Compramos Ouro e Cautelas de Penhor
Alcochete
Consulte-nos antes de vender... Damos valor ao seu ouro!
R. Prof. Leite da Cunha, 53 (perto da GNR)
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c/ garagens
LOJAS
El pasado da 18 de junio, en
Canarias, concretamente en
L a n z a r o t e , m u r i e l
portugus ms ilustre de la
historia contempornea
portuguesa. Las centenas de
lneas que hoy lloran a Jos
Saramago, salen del corazn
de los muchos lusitanos que
v i v e n e n c a n a r i a s y
esparcidos por todo el
territorio espaol. Recuerdan
su encuentro y compromiso
p e r m a n e n t e d e l o s
desfavorecidos, su ideario de
h o m b r e f i r m e y s i n
t r a g a d e r a s , d u r a m e n t e
cr i t icado por sus mas
acrrimos enemigos, estos de
raigambre caverncola, y no
pasar por alto la trans-
cendencia que tuvo su
encuentro con otro Premio
Nobel, aunque le pese, y lder
da la causa Palestina, Yasser
Arafat.
Si ningunea aquele encuentro
del 30 de marzo de 2002 en
Muqata (Ramallah) en el
repaso de su vida. Y no es
involuntario, no. La etiologa
es conocida.
Unos lo vamos recordar por
su inexcusable y firme
posicin ideolgica, por la
transmisin de la palabra
escrita, y otros intentaran
borrar sus pasos martilleando
sus letras con el ms rancio y
n a u s e a b u n d o p o s i c i o -
namiento pseudo evang-
lico, anticomunista y cali-
ficando su pensamiento de
brutal e inmoral.
No tuvo el menor reparo en
proclamar que Palestina es
como Auschwitz en aquel
encuentro con Abu Ammar.
Denuncio el genocidio
palestino a manos de los
l l a m a d o s h i j o s d e l
Holocausto.
Estuvo siempre al lado de los
m s d e s f a v o r e c i d o s
defendiendo con ahnco, con
su letrada pluma o su
ingeniosa pa labra los
d e r e c h o s d e l o s
desheredados.
Por su conducta consecuente
y espritu libre, por su
demostrado cario hacia los
necesi tados y por sus
inmortales obras, las cuales
mantendrn vivo y palpitante
entre nos, su corazn literato,
sencillo y altruista.
Las personas mueren, pero
las ideas permanecen. Para
ello, este peridico, al igual
que quienes hoy lamentan la
ausencia de Saramago,
debemos mantener vivos y
dar continuidad a sus
compromisos ideolgicos y
muy especialmente al que
estableci con su espritu de
favorecer y defender a los
ms desfavorecidos. Que
descanse en paz.
Mrio Gonalves
http://www.lulu.com/groups/
moreiragonzalves
Terra do Pecado (1947)
Os Poemas Possveis (1966)
Provavelmente Alegria (1970)
Deste Mundo e do Outro (1971)
A Bagagem do Viajante (1973)
As Opinies que o DL Teve (1974)
O Ano de 1993 (1975)
Os Apontamentos (1976)
Manual de Pintura e Caligrafia
(1977)
Objecto Quase (1978)
Potica dos Cinco Sentidos (1979)
A Noite (1979)
Que farei com este Livro? (1980)
Levantado do Cho (1980)
Viagem a Portugal (1981)
Memorial do Convento (1982)
O Ano da Morte de Ricardo Reis
(1984)
A Jangada de Pedra (1986)
Histria do Cerco de Lisboa (1989)
O Evangelho Segundo Jesus Cristo
(1991)
Cadernos de Lanzarote I-V (1994)
Ensaio sobre a Cegueira (1995)
Todos os Nomes (1997)
O Conto da Ilha Desconhecida
(1997)
O Discurso de Estocolmo (1998)
Folhas Polticas 1976-1998 (1999)
A Caverna (2000)
A Maior Flor do Mundo (2001)
O Homem Duplicado (2002)
Ensaio sobre a Lucidez (2004)
Don Giovanni ou o Dissoluto
Absolvido (2005)
As Intermitncias da Morte (2005)
As Pequenas Memrias (2006)
A Viagem do Elefante (2008)
Caim (2009)
Jos Saramago
bibliografia
Valores Humanosde Jos Saramago a reconocer
Em Portugal e no Mundo.
Mas, o Chefe Supremo da Nao onde ele nasceu, dissera no ter tido o privilgio de o conhecer.
Pedro, tambm Pedro, o da barca, o pescador, renegou-O antes que o galo tivesse cantado trs
vezes.
E, prximo duma aldeia que foi Galega, numa vila, modernamente, denominada Alcochete, os
eleitos dos filhos daqueles que, de punho erguido, bem alto clamavam em seu nome a luta
continua, naqueles dias, ter-se-o tambm refugiado nas ilhas dos Aores onde no chegou a
notcia da promulgao do decreto de declarao de dois dias de nojo nacional.
Enquanto, aos quatro ventos, escondendo alguma lgrima furtiva, o povo em matizes de tristeza
e vermelho carregado, desfraldava o seu orgulho nacional irradiado de um dos seus filhos,
naquela vilazinha, mesmo beira do Tejo, outrora terra de pescadores e salineiros, a bandeira
nacional, aquele smbolo dos momentos altos da histria de um povo, que grande, ficou
aprisionada nos mastros podres e carunchosos dos poderes.
A esttua do vizinho e bondoso padre Cruz de vergonha coraria.
Amante, fecunda, frtil, forte e grande Pilar que suportou Homem de to grande dimenso.
arrais
Sir Amado
-
Nesta edio quisemos viver o S. Joo - no calor das
fogueiras, no estalar dos foguetes e no cheiro a festa;
entrevistmos o proco e parmos para ver a procisso;
quisemos captar imagens.
Quisemos destacar o regresso dos papagaios a Alcochete
num festival sem igual.
E quisemos saber o que vieram os deputados socialistas fazer
Alcochete.
Quisemos saber mais sobre o desportoe sobre as
actividades nas escolas.
Quisemos manter a tauromaquia no seu melhor.
Quisemos uma nova imagem e mudmos o grafismo.
Quisemos aproveitar as nossas motivaes para chegarmos
at aqui.
Muito ter ficado para trs
Quisemos dar voz ao leitor, recuperar uma ideia e vislumbrar
Alcochete em 2025.
Nesta edio deixmo-nos conduzir pela nossa Identidade
e nas palavras de Mia Couto quisemos dedicar o seu poema
ao nosso Nobel:
Preciso ser um outro
para ser eu mesmo
Sou gro de rocha
Sou o vento que a desgasta
Sou plen sem insecto
Sou areia sustentando
o sexo das rvores
Existo onde me desconheo
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperana do futuro
No mundo que combato morro
no mundo por que luto naso
Ensaio sobre...Identidade
editorialPapagaios solta 9 Festival Internacionalde Papagaios de Alcochete
De 2 a 4 de Julho, papagaios
oriundos de vrios pases
chegam, uma vez mais, Praia
dos Moinhos, em Alcochete,
para colorirem a 9. Edio do
Festival Internacional de
Papagaios (FIPA), organizado
pela Associao GilPapagaios
em parceria com a Cmara
Municipal.
Equipas vindas de Frana,
Itlia, Inglaterra, Espanha,
Sua, China, Malsia e
Singapura vo estar presentes
neste evento internacional
p a r a d e m o n s t r a r e m
diferentes acrobacias com
papagaios. Ateliers de
papagaios, voos sincro-
nizados com papagaios
acrobt icos , papagaios
estticos, jardins de vento e
exposies de papagaios ori-
ginais so apenas algumas
das propostas deste Festival
que integra ainda espec-
tculos musicais. Destaque
ainda para o lanamento do
livro Papagaios pelos Ares
no dia 2 de Julho, s 18h00, e
para o Festival Nocturno que
vai iluminar a praia no dia 3, a
partir das 22h00 (ver pro-
grama).
O FIPA um evento que
impulsiona o gosto por
desportos nuticos e no
poluentes, estimula a prtica
de actividades desportivas ao
ar livre e proporciona a troca
de experincias entre todos
os participantes e visitantes
que, durante estes dias, visi-
tem a Praia dos Moinhos.
Programa do festival
2 de Julho
18h00
Lanamento do Livro
"Papagaios pelos Ares",
seguido de Moscatel de
Honra.
22h00
Gaiteiros de Alcochete.
Grupo de Hip-Hop da Soc.
Filarmnica 1 de Dezembro
(Montijo).
Grupo Mais Flamenco.
Rancho Folclrico "Os
Camponeses" (S. Francisco).
3 e 4 de Julho
9h30
Abertura do Festival.
10h00-13h00/14h00-18h00
Ate l i e r s g ra tu i tos de
construo de papagaios.
Ateliers de papagaios da
Malsia.
Voo com papagaios est-
ticos.
Voo sincronizado com papa-
gaios acrobticos de 2 e 4
linhas.
Espectculo com papagaios
de comba te Ind ianos
(Stafford Wallace).
J u a n F a u r a e o s e u
Revolution.
Combate com papagaios
Japoneses entre o pblico e
convidados.
Lanamento de rebuados e
peluches.
Oferta de brindes.
Decorao da Praia dos
Moinhos com Jardins de
Vento.
Fotografia area com papa-
gaio.
3 de Julho
22h00
4 Festival nocturno.
Voo de papagaios ilumi-
nados com projectores.
Papagaios luminosos.
Oferta de bales luminosos
s crianas.
Escola de dana D. Manuel I
- Espectculo de Ballet "On
broadway".
Grupo de Dana Moderna e
Grupo de Dana de Salo da
Sociedade Filarmnica 1 de
Dezembro (Montijo).
Grupo de Cavaquinhos da
Sociedade Filarmnica 1 de
Dezembro (Montijo).
4 de Julho
18h00
Encerramento do Festival
com desf i le dos par-
ticipantes.
alcaxete 3
destaque
1 de Julho de 2010
Recicle sempre!
O Planeta agradece
Teresa Pedrosa
teresa.pedrosa@gmail.com
-
No passado sbado, dia 19 de
Junho, realizou-se na Escola
EB2/3 El-Rei D. Manuel I a
actividade de encerramento do
ano lectivo Ol Frias!!!,
promovida pela Federao das
Associaes de Pais e
Encarregados de Educao do
Concelho de Alcochete,
FAPEECA. Esta actividade
que se dirigiu a toda a
comunidade educativa contou
com a cooperao da Cmara
Municipal de Alcochete, da
Junta de Freguesia de
Alcochete, do Agrupamento
Vertical de Escolas de
Alcochete, da empresa
Botametinta e de Antnio Joo
Couto.
Ao final da manh teve incio o
Peddy Paper subordinado ao
Ol Frias!!tema O Centenrio da
R e p b l i c a , e m q u e
participaram 13 equipas com
crianas e adultos de todas as
idades (at bebs muito
confor tveis nos seus
carrinhos de passeio) que
navegaram pelas ruas da Vila
de Alcochete. Os parti-
cipantes tiveram direito a
prmios gentilmente cedidos
pela Reserva Natural do
Esturio do Tejo (livros e
posters alusivos fauna do
esturio).
Este foi o 2 Peddy Paper
organizado pela Associao
de Pais de Encarregados de
Educao da Escola EB2/3
El-Rei D. Manuel I. Pedia-se
aos par t i c ipan tes que
respondessem a vrias
questes de Histria de
Portugal relacionadas com o
tema O Centenrio da
Repblica. Este desafio
exigiu tambm que se
circulasse pelas ruas de
Alcochete com um olhar
muito atento e perspicaz a
monumentos, casas, natureza,
objectos urbanos, pois estes
davam pistas para as respostas
s vrias perguntas colocadas.
A partir das 13h30 houve um
almoo convvio no recinto da
Escola EB2/3 com um belo
churrasco de porco no espeto e
com acompanhamentos e
sobremesas trazidas pelos
participantes!
A tarde prosseguiu animada
com jogos tradicionais, como
o jogo do leno, ou traco da
corda. E ainda houve tempo
para saltar corda, jogar
bola e pintar telas.
A FAPEECA solicitou aos
participantes que trouxessem
livros para serem enviados
para Timor, ao que a
comunidade educa t iva
participante acedeu pron-
tamente. Os livros recolhidos
sero agora enviados para Dli
por correio.
A o rgan izao dese ja
agradecer a colaborao dos
patrocinadores e colabo-
radores, com uma referncia
especial ao Agrupamento de
Escolas de Alcochete e Junta
de Freguesia de Alcochete.
Encerramento do ano lectivo
Alunos de Alcochete na Galeria Municipal
Parabns Finalistas!
opinio
alcaxete4
informao
1 de Julho de 2010
Realizou-se no passado dia18
de Junho, na Associao para
Formao Profissional e
Desenvolvimento do Montijo
(AFPDM), proprietria da
Escola Profissional do Montijo
(epm), uma conferncia
s u b o r d i n a d a a o t e m a
Qualificao dos Recursos
Humanos Uma Aposta
E s t r a t g i c a p a r a a
C o m p e t i t i v i d a d e d a s
Empresas, para assinalar o
fim do ano lectivo, com a
presena de empresas do
concelho do Montijo e
limtrofes, antigos alunos e
comunicao social.
Abriu a sesso a Dr Maria
Amlia Antunes, Presidente
da Cmara Municipal do
Montijo, que entre as vrias
questes que abordou, frisou
no poder ser s o governo a
solucionar a falta de emprego,
necessrio que as pessoas
invistam na qualificao e
polivalncia, para terem mais
possibilidades de emprego.
Os empregos agora no so
para toda a vida, como
antigamente, temos que estar
preparados para trabalhar em
vrias reas.
Falaram ainda os repre-
sentantes do Instituto de
Emprego e Formao
Profissional, do Montijo e
Setbal respectivamente,
sobre as Medidas de Apoio
ao emprego e Qualificao
dos Recursos Humanos. Pe-
l a s empresas f a lou o
representante da Raporal S.A.,
sobre a Importncia da
Qualificao dos Recursos
Humanos. Por ltimo falou o
professor Joo Martins,
Presidente de Administrao
da AFPDM e da EPM
sobre O Papel da Escola
Profissional do Montijo na
Qualificao dos Recursos
Humanos.
Terminada a Conferncia, foi
servido um moscatel
seguido de um jantar e
Entre os dias 22 e 27 de Junho decorreu na Galeria Municipal
de Alcochete a exposio dos trabalhos dos alunos do
Agrupamento Vertical de Escolas de Alcochete. Esta
exposio, j uma tradio do final de ano lectivo, pretende
mostrar o trabalho realizado nas vrias escolas do concelho
durante o ano que agora termina. Na inaugurao da exposio
estiveram presentes e discursaram: o representante da DREL,
o vereador da educao da Cmara Municipal de Alcochete, a
presidente da FAPEECA (Federao das Associaes de Pais e
Encarregados de Educao do Concelho de Alcochete) e em
O contacto que tenho tido com outros Dirigentes Associativos do
nosso Concelho tem sido para mim um privilgio. Das nossas
conversas de ocasio, fica claro que as dvidas e os anseios que
cada um sente, so comuns, fala-se de cansaos e de falta de
tempo para o Clube ou Associao. H at quem se interrogue: Para qu? Porqu? Valer a pena
continuar?Outros pensam que as pessoas no precisam do associativismo e
que os jovens j no se interessam pelo desporto. Existem tambm os que exigem muito, mas no apoiam em
nada, pois h cada vez maiores dificuldades para levar as pessoas
a participar na vida associativa. Trabalhar por carolice no
fcil e muitos no querem assumir compromissos nem
responsabilidades.Mas no fim de tantos anos dedicados ao associativismo, digo
sim, o que faz todo o sentido. Hoje, a sociedade moderna, precisamente e ironicamente a
mesma parte da que desdenha o associativismo porque no o
conhece ou no quer conhecer, aquela que mais necessita das
suas virtudes e de tudo o que pode fazer para enriquecer as
experincias pessoais de cada um. Esse complemento
fundamental enquanto garante de um passado cheio de
referncias que no podemos deixar morrer ao abandono.O Estado, salvo raras excepes que todos ns bem conhecemos,
continua a exigir do associativismo, sem lhe dar as necessrias e
justas contrapartidas pelo seu trabalho seja ele cultural,
recreativo, desportivo ou social, que muitas vezes so
competncias do prprio Estado. Por falta de sensibilidade, desconhecimento, cegueira poltica ou
prepotncia, h um sem nmero de colectividades que
continuam a no ter apoios nem o reconhecimento que devido.Esta situao faz com que as autarquias locais, e entre elas, est
sem sombra de dvida, o municpio de Alcochete, sejam um dos
principais suportes financeiros dos diversos clubes e associaes
que se dedicam s mais variadas reas, desde o desporto, cultura,
recreio, ou aco social, assegurando assim as tradies e
identidades locais e regionais. O associativismo servido por homens e mulheres que
sacrificando a sua vida familiar, sempre enfrentaram
dificuldades, mas recorrendo ao seu esprito de determinao as
conseguem vencer. O associativismo tem tambm a faculdade de
atravs do so convvio, eliminar o individualismo, o
isolamento, e consequentemente aumentar a auto-estima. O associativismo e o voluntariado so indispensveis na nossa
sociedade para que tenhamos uma sociedade mais justa e feliz, Viva o associativismo!
RUI SANTABancada da CDU na AM de Alcochete
Associativismo
diverso ao vivo.
Foram convidadas vrias
empresas de Alcochete. Cerca
de 15% dos alunos so
alcochetanos. A AFPDM e
a EPM esto ligadas rede
Social de Alcochete. Esta
conferncia foi dirigida s
empresas e comunidade
educativa, com o intuito de
facilitar a colocao dos
alunos j formados e ainda
divulgar e enaltecer as
empresas e todos aqueles que
c o l a b o r a r a m c o m a
AFPDM.
Mariana Thomaz
representao do Agrupamento Vertical de Escolas de
Alcochete dois dos adjuntos da Directora. Durante o evento
foram entregues pelo Presidente da Associao Equestre de
Alcochete os prmios relativos ao concurso de desenho que
decorreu durante a Festa do Cavalo. Foram premiados alunos
das escolas do 1 ciclo do Samouco e S. Francisco e dos
Jardins-de-infncia de S. Francisco e da Fundao Joo
Gonalves Jnior.
No passado dia 19 de Junho os finalistas da escola do Monte
Novo celebraram no Forum Cultural de Alcochete o final de ano
lectivo. Com a colaborao de todos os alunos da escola o
espectculo teve msica, dana e at crtica social! Os alunos do
4 ano apresentaram um desfile histrico onde no faltaram a
lrica de D. Dinis, de Luis de Cames, nem o Homem do Leme
enfrentando "O Mostrengo" de Fernando Pessoa. A Associao
de Pais e Encarregados de Educao deseja aos finalistas as
maiores felicidades nesta que uma nova etapa das suas vidas,
deixando tambm um agradecimento muito especial a todos os
professores que os acompanharam durante o 1 Ciclo e em
particular s Professoras Marlia e Celina, que foram
responsveis por eles neste ano lectivo.
-
Alcaxete 2025
Histria do MUSPA
alcaxete 5
informao
1 de Julho de 2010
opinio
Sadeem AlcocheteUmapreocupaosocialista
alcaxete
-
Deputados do PS, eleitos
por Setbal, visitam Alcochete
Os Bombeiros: esclarecimentos e agradecimentos
alcaxete6
informao
1 de Julho de 2010
opinio
Li recentemente, de uma assentada, um livro curioso de Antnio
Costa Santos, sobre as proibies do chamado antigo regime,
intitulado Proibido!. Li para me relembrar de algumas coisas que os adultos me
contavam quando eu, chavalo, olhava para as imagens a preto e
branco da revoluo na televiso em 74, dando graas aos
comunistas por me darem uma mo cheia de dias livres de aulas.
Enquanto lia sobre as absurdas e tacanhas proibies do pr-25
de Abril, fui-me apercebendo que, passados mais de 30 Anos da
libertadora revoluo, o pas continuam to ridculo quanto
antes. Principalmente no que toca a proibies e deveres. Esta percepo do ridculo preocupante porque me faz ter a
perfeita conscincia que, por mais anos que passem, Portugal
ser sempre uma metfora fcil do ridculo tacanho e mesquinho.
As leis neste pas tiveram sempre aquela arbitrariedade imbecil e
subjectiva do legislador, o mesmo gajo que h 40 anos proibia
que se namorasse na rua, que as pessoas se pudessem divorciar,
que as mulheres casadas pudessem ter passaporte e viajar para o
estrangeiro, que pudssemos ler certo livro ou ouvir certa
msica, esse legislador estreptococo, conseguiu criar uma prole
de descendentes que hoje continuam a legislar no mesmo registo
de estupidez subjectiva. o caso dos mentecaptos da ASAE, que no legislam mas
sugerem, proibies e deveres to absurdos como os dos seus
antecessores pulhas pidescos. Na realidade os socrticos,
disfarados sobre um conceito enviesado de socialismo, so na
realidade uns fascizides com vertigens alucinadas de poder.
Estamos entregues a uma ditadura econmica, to perigosa
quanto a ditadura tradicional. Hoje j no temos de ter licena para usar isqueiro, nem de ter
medo de expressar livremente a nossa opinio, mas em
contrapartida somos obrigados a descontar metade daquilo que
ganhamos; a pagar ao Estado (essa abstraco incmoda) mais
de 1/5 daquilo que compramos e a acatar obedientemente, como
no tempo da ditadura a descoberto, todas as tangas de leis que o
Governo vai inventando para pagar o seu status quo (que por
vezes toma a forma de Audis topo de gama).Que o pas ridculo uma realidade. Que os portugueses se
deixem ridicularizar por estes ditadorzecos de pacotilha, que
mais parecem perus dislxicos em dias de cimeira outra coisa.
Quem elegeu este Desgoverno merece, uma tribo de somalis
rebarbados, com a testosterona alterada quimicamente, pelos
glteos acima. Mas merece mais. Merece ter um tempinho de
reflexo, s para ver em que estado que deixou chegar este
lugar mal frequentado a que chamamos pas. No estou nada
satisfeito com os anormais babosos que deram o poder a este
engenheiro instantneo do Jos Scrates.
DitaduraEconmica
Enquadrada num conjunto de
iniciativas que abrange todos os
concelhos do distrito, os
deputados socialistas Eduardo
Cabrita, Eurdice Pereira,
Catarina Marcelino, Osvaldo
Castro e Sofia Cabral, eleitos
pelo crculo eleitoral de Setbal,
visitaram na passada segunda-
feira, 21 de Junho, o concelho de
Alcochete. Esta visita teve como
principal objectivo o dilogo
com os cidados, instituies e
entidades locais, e contou com a
presena do Presidente da
Comisso Poltica Concelhia,
Joo Barata, dirigentes da
estrutura concelhia e autarcas do
PS.Os deputados reuniram com
autarcas do concelho, com a
Associao de Bombeiros
Voluntrios de Alcochete e
tiveram ainda oportunidade para
visitar a Herdade Barroca
d'Alva.Ao final do dia, em conferncia
de imprensa, o deputado
Eduardo Cabrita apresentou um
breve resumo desta visita
mencionando a existncia de
um conjunto de grandes
projectos que tm grande
impacto na regio atribuindo
um papel activo do investimento
pblico para a defesa de
emprego e para a promoo do
relanamento da economia.
Referiu ainda que Alcochete
nestes aspectos um concelho
muito especial e, provavelmente
o concelho que mais mudou na
pennsula durante a ltima
dcada desde a abertura da
Ponte Vasco da Gama - Quando
estas transformaes esto ainda
a s e r d e a l g u m m o d o
internalizadas na vivncia de
todos, Alcochete tem j de se
preparar para um conjunto de
novas transformaes que
resultaro da construo do novo
aeroporto e do impacto da
terceira travessia do Tejo.
Definindo estes projectos como
f u n d a m e n t a i s e
indispensveis, o deputado
reforou a ideia de que
preciso preparar Alcochete para
estes novos tempos. No que concerne a esta visita,
Eduardo Cabrita destacou o
acompanhamento s questes na
rea dos inves t imen tos
significativos que podem
contribuir para que Alcochete
tenha uma presena crescente
estruturada na rea do Turismo
ligado natureza, manifestou
ainda as preocupaes deste
grupo de deputados nas reas da
sade e da educao, e ainda
com a situao dos Bombeiros
Voluntrios de Alcochete. Na rea da sade, e face
recente suspenso do servio
mdico em S. Francisco,
Eduardo Cabrita afirmou que
no h nenhum encer-ramento
h uma suspenso temporria
do servio prestado por mdico,
no do servio de enfermagem,
dado que a mdica que a exercia
funes, tomou responsa-
bilidades interinas no Centro de
S a d e d e A l c o c h e t e
acrescentando ainda que
tivemos a garantia da Ministra
da Sade de que no h, nem
haver encerramento. Tudo
iremos fazer para assegurar a
presena de mdico na extenso
de sade de S. Francisco.Q u a n t o s i t u a o d o s
Bombeiros, reportada na ltima
edio deste jornal, o deputado
garantiu que iriam tomar
iniciativas junto da Lusoponte,
para verificar como esto os
compromissos em matria de
segurana relativamente ponte
Vasco da Gama. Eduardo
Cabrita salientou a possibilidade
de os bombeiros passarem a
poder recorrer aos fundos
comunitrios no mbito do
QREN para renovao da sua
actividade na rea da proteco
civil, deixando ainda a nota de
que em matria de apoios a
Cmara Municipal de Alcochete
se destaca pela negativa, com o
apoio ridculo que d aos
bombeiros - os 35 mil euros
anuais no tm paralelo no
distrito afirmando que esta no
s e q u e r u m a q u e s t o
estritamente poltica.As preocupaes na rea da
Educao foram expostas por
Catarina Marcelino que seguiu a
linha de crtica Cmara
M u n i c i p a l , r e f e r i n d o a
desistncia, por parte da
Fundao Joo Gonalves
Jnior, de uma candidatura para
uma creche ao abrigo do
programa PARES. A deputada
cons ide r a que fo i uma
oportunidade desperdiada j
que a creche da Fundao era
uma resposta positiva, uma
resposta com financiamento
pblico, no se sabendo quando
haver novamente apoio s
candidaturas para equipamentos
sociais nesta matria - perdeu-se
uma oportunidade importante
para poder avanar com esse
equipamento. Questionado quanto aos apoios
sociais possveis em localidades
como a Fonte da Senhora, Passil,
Entron-camento e Terroal,
Eduardo Cabrita respondeu que
so os programas como o
PA R E S , e m q u e f o r a m
atribudos cerca de 600
equipamentos sociais (desde
creches a lares de ido-sos) e que
esto a ser apoiadas em todo o
pas, que significam uma clara
prioridade dada a todo o ciclo de
vida das pessoas. Neste
m o m e n t o e s t o e m
desenvolvimento mais de duas
dezenas de projectos apoiados
pelo programa PARES no
distrito de Setbal. O que grave
aqui, que em Alcochete no
exista a dinmica prpria para
aproveitar estes apoios.A visita terminou com um jantar
debate com os militantes
socialistas do concelho.
Jos Augusto Boavida
amrico prata
americo.prata @gmail.com
912 392 277
design e comunicao
A reportagem sobre os
Bombeiros Voluntrios de
Alcochete (BVA), na ltima
e d i o d o A l c a x e t e ,
despoletou uma srie de
reaces que obrigam os
seus responsveis a alguns
esclarecimentos sobre o
contedo da mesma. para
comear o presidente da
direco dos BVA esclarece
que aos "Bombeiros de
Alcochete, para poderem
f u n c i o n a r
convenientemente, teriam
de ter 600 mil euros por ano,
facto que no acontece.
diferente de sobreviverem
com 600 mil euros". A
propsito da referncia de
Fernando Pessoa relao
entre a autarquia e o
m i n i s t r i o d a t u t e l a
"esclarecemos que o sr.
Presidente da Cmara, Dr.
Luis Franco, tem dado toda a
ateno aos problemas
des ta Assoc iao, na
tentativa de os ajudar a
resolver", pese embora que
nenhuma das partes assuma
a ob r i ga to r i edade de
aumentar o seu contributo
anual corporao. Em
declaraes ao nosso jornal
Fernando Pessoa atribui
maiores responsabilidades
ao Governo central.
A mesma fonte conclui que
"esta Associao tem um
excelente relacionamento e
respei to pelos nossos
c o l e g a s B o m b e i r o s
Voluntrios do Montijo, e
quer esclarecer que no
conhece nenhum protocolo
entre os mesmos e a
Lusoponte, e no tem nada a
pronunciar-se sobre servios
ocasionais feitos por aquela
instituio Lusoponte".
Ainda a propsito da mesma
pea jornalstica cabe-nos a
verdadeira interpretao dos
factos sobre um acidente
ocorrido na estrada da
Atalaia, situao em que se
verif icou a avaria dos
m e c a n i s m o s d e
desencarceramento. O
socorro prestado pelos
bombeiros do Pinhal Novo
aconteceu num outro cenrio
(mais recente), em que foi
necessria a ajuda da
corporao vizinha porque a
v i a t u r a d e
d e s e n c a r c e r a m e n t o
continua parada. Paulo
Vieira, comandante dos BVA
confirma que a tesoura
mecnica deste mecanismo
j foi adquirida, mas a
respectiva viatura continua
no quartel a ser recuperado
"com a ajuda de mecnicos
locais, que tm contribuido
gratuitamente com mo-de-
obra" para que a nica
v i a t u r a d e
desencarceramento dos
bombeiros possa voltar a
estar disponvel brevemente.
Paulo Vieira aproveita a
oportunidade para agradecer
o contributo de alguns
leitores do Alcaxete. Aps a
reportagem o comandante foi
chamado para receber uma
simblica, "mas sempre
benvinda!", contribuio da
populao da Ata la ia ,
s e n s i b i l i z a d a p e l a
reportagem de h duas
s e m a n a s . E n t r e t a n t o
tambm outros leitores
deram o seu contributo
corporao. Como Paulo
Oliveira, que, de frias em
Alcochete, leu o artigo e
contribuiu para melhorar um
pouco o quotidiano dos BVA.
Fernando Magueta
-
alcaxete 7
tauromaquia
1 de Julho de 2010
-
Alcaxete: Que opinio tem
das festas populares de S.
Joo, Patrono de Alcochete?
Padre Ramiro: So festas
populares tpicas, mais bem
conservadas do que muitas
outras festas populares que
tenho visto. As festas de
Alcochete ainda mantm o
carcter religioso.
A: Podero ser comparadas
as festas de S. Joo com as
festas de Nossa Senhora da
Atalaia (que se celebram na
Pscoa) e a quem o povo de
Alcochete tambm tem
muita devoo?
Pe. R: A principal diferena
u m a d i f e r e n a m a i s
institucional de que outra coisa
qualquer. Da devoo de cada
qual s Deus Nosso Senhor
que sabe e parece-me que as
pessoas na festa da Pscoa
tambm tm a sua devoo e
boa vontade. No entanto,
como algumas pessoas tm
apenas a devoo da festa da
Atalaia, natural que as coisas
no sejam to cristalinas como
aqui na festa de S. Joo. Quer
uma, quer outra, so vlidas
nos seus gneros diferentes.
A: Gostaramos que falasse
ao nosso jornal da exposio
que esteve patente na Igreja
Matriz sobre a Repblica
Portuguesa.
Pe. R: Estamos nos 100 anos
da Repblica, e portanto vai
haver muitas comemoraes.
Foi uma mudana de regime,
uma mudana de regime
importante - contudo muita da
histria da implantao da I
Repblica nos manuais
escolares claramente torcida
e portanto esta exposio tenta
dar uma imagem mais
cientifica, mais fria e sem
p a i x e s i d e o l g i c a s ,
explicando simplesmente
como as coisas foram. H a
ideia de que a I Repblica foi
uma democracia instalada
contra a monarquia liberal que
no seria democrtica. Pela
exposio pode ver-se que no
houve avano democrtico
nenhum, pelo contrrio houve
recuo. Foi a maior perseguio
Igreja que houve na Histria
de Portugal e disso tambm
no se fala. As pessoas sabem,
mas no falam muito. A
exposio tenta tambm
mostrar como que foi a
questo da participao de
Portugal na I Guerra, que era
completamente escusada e
intil, e como no fundo a I
Repblica foi um tempo
altamente ideolgico, muito
pouco democrtico. Nunca
houve tanta restrio ao direito
de voto como houve na I
Repblica. Para alm da
questo de se querer acabar
com o Rei, que era a questo
menos importante, a I
Repblica foi implantada
sobretudo contra a Igreja e
contra o Cristianismo. Alis o
prprio mar de sangue em que
a c a b a a I R e p b l i c a
demonstra o ambiente de
anarquia em que se vivia:
sangue derramado pelos
prprios partidos entre eles,
no foram os opositores da
repblica que derramaram
sangue. A exposio explica
ainda um bocadinho aquilo
que vem a ser a ditadura
militar, primeiro, e o Estado
Novo, depois. Saber a verdade
no faz mal a ningum! E
perceber um bocadinho que
esta dicotomia que se instalou
n a h i s t o r i o g r a f i a
contempornea, em que se
quer ver o Seculo XX como a
luta entre os totalitarismos e
a s d e m o c r a c i a s n o
corresponde completamente
verdade. Uma leitura da II
Guerra Mundial em que de
um lado s temos democratas
impolutos e imaculados e do
outro ditadores refinados e
cruis uma viso da histria
"a Preto e Branco". A Histria
no to simples como isso!
Esta foi uma maneira de
ajudar o povo que me est
confiado a ter uma leitura
diferente das coisas. As
pessoas so adultas, maiores e
vacinadas e faro a sntese que
entenderem.
A: Dizem-nos que de entre
os diversos procos que
passaram em Alcochete o
Padre Ramiro tem um dom
especial para chegar
populao. Mas em tempo
de crise, o que acha que faz
falta Igreja para conseguir
chegar s zonas mais rurais
(falamos especialmente do
Passil, da Fonte da Senhora,
do Terroal) e s populaes
mais carenciadas e com
m a i s d i f i c u l d a d e s
econmicas?
Pe. R: A misso principal da
Igreja no resolver os
problemas econmicos. A
Igreja existe no por razes
filosficas ou por razes
econmicas ou por razes
polticas. O Cristianismo no
nem um projecto poltico,
nem uma escola filosfica,
nem uma manei ra de
organizar a sociedade. O
Cristianismo no nada
dessas coisas em primeiro
lugar. O Cristianismo o
encontro com a pessoa de
Cristo. E sendo um encontro
com a pessoa de Cristo, pois
c o m c e r t e z a t e m
consequncias econmicas,
tem consequncias sociais,
tem consequncias polticas.
Portanto a razo primeira de
existir da Igreja fazer com
que as pessoas cheguem a
Cristo. Contudo, sempre fez
parte tambm da misso da
Igreja ajudar os mais
necessitados e nesse sentido
temos em Alcochete um
grupo scio-caritativo. Eu
tento dinamizar a parquia
inteira a ajudar nesses
aspectos. Voltando questo
da I Repblica, desde h
mais de 150 anos (dos
tempos da revoluo liberal)
que a Igreja tem sido, a cada
regime que vem, mais
limitada no seu poder de
aco. Foi por ocasio da
revolta liberal do Sec XIX
(1830) que foram fechados
todos os conventos em
Portugal! Ningum diz isso,
mas quem mais sofreu com
isso foram os pobres, que
recebiam assistncia dos
conventos e de um dia para o
outro ficaram sem qualquer
sustento. A Igreja sempre
teve essa preocupao de
apoiar as populaes mais
carenciadas, e continua a ter.
Ns, com os recursos que
temos, fazemos o que
podemos. J so muitas as
famlias dos meios rurais
que so apoiadas pelo grupo
e que recorrem ao apoio
alimentar. Embora no
tenhamos meios de l ir, as
pessoas vm c. De que
que precisamos? De alguns
recursos, mas precisamos
sobretudo de gente que se
queira dedicar a esse
trabalho. Que queira ajudar e
q u e o q u e i r a f a z e r
ordeiramente. s vezes as
pessoas vm um pouco com
ideia de fazer "o que
gostavam"... mas como diz o
nosso Bispo: "trabalho
voluntrio muito simples:
se temos toda a liberdade
para entrar, temos toda a
liberdade para sair e
enquanto c andamos
f a z e m o s o q u e n o s
m a n d a m " . A s s i m ,
precisamos sobretudo de
gente que queira ajudar!
A: Se fosse possvel
gostaria de construir
algum tipo de capela
nesses locais que servisse
c o m o l o c a l d e
concentrao?
Pe. R: Sim, isso seria
desejvel. Seria desejvel se
consegussemos ter capelas
em todos os stios. Neste
As festas de Alcochete
ainda mantm o carcter religioso
alcaxete8
em foco...
1 de Julho de 2010
momento estamos a tentar ver
como que fazemos a de S.
Francisco. J l existe uma
estrutura provisria mas que
est mnima porque j no
cabem l as pessoas que vo
missa. Sei que houve
problemas para arranjar este
terreno e que finalmente
foram desbloqueados. Se
seria desejvel haver uma
presena da Igreja em todos
os locais? Com certeza que
seria, mas como vai ser
possvel, ainda no sei.
A: Gostaria que as festas do
B a r r e t e Ve r d e , q u e
coincidem com as antigas
festas de Nossa Senhora da
Vida, decorressem de modo
diferente?
Pe. R: Mas continua a haver
as festas de Nossa Senhora da
Vida. A parte religiosa das
festas do Barrete Verde est
como sempre esteve! O que
se alargou um bocadinho foi a
questo dos touros, sobretudo
porque foi uma festa que
comeou a ganhar uma
dimenso mais turstica e de
entretenimento. No entanto a
parte religiosa, a parte de
devoo a Nossa Senhora da
Vida, mantm-se inalterada.
No tenho assim nada de
especial a dizer sobre as festas
do Barrete Verde. certo que
h sempre coisas que
possvel melhorar, mas no
me parece que haja alguma
urgncia maior em mudar as
festas do Barrete Verde.
Na semana em que se celebraram as festasem honra do padroeiro de Alcochete, o jornal ALCAXETE entrevistou o Padre Ramiro Cruz Ferreira, 47 anos, proco da nossa parquia de S. Joo Baptista h quase dois anos.
-
alcaxete 9
...em foco
1 de Julho de 2010
Alcochete saiu rua, uma
vez mais, com a sua
roupagem de fes ta e
t radio. Desta fe i ta ,
comemorou-se a f dos
populares no seu Santo
Padroeiro, So Joo Bap-
tista.
Houve arraial dia 23 de
Junho. No Largo de So
Joo, a fogueira benzida
aqueceu a noite a todos que
ali participaram no arraial.
Houve espaos de diverso
para todas as idades,
comeando pelos mais
pequenos.
Sob o olhar da Igreja Matriz,
os jovens perpetuam a tradi-
o dos foguetes de So
Joo. Seguindo as pegadas
daque les que me lhor
conhecem Alcochete, os
mais pequenos vo-se enrai-
zando nos costumes de uma
terra muito rica em tradi-
es.
A Histria e a nova gerao
de moradores coabitam em
Alcochete numa harmonia
muito saudvel.
Na galeria da Cmara, uma
exposio de vrios traba-
lhos realizados pelos alunos
das escolas do Concelho ao
longo do ano lectivo d um
colorido noite
Uma vez mais, os foguetes
revelaram a capacidade de
prender a a teno da
juventude de Alcochete.
As festas prosseguiram noite
fora, mas no sem a boa
febra, o po, o vinho e a
msica popular.
As camadas mais novas
demonstraram o seu fascnio
pela tradio Alcochetana ao
participarem de forma
entusistica nas manifes-
taes religiosas e pags das
festas que ocorreram um
pouco por toda a vila.
No nos estamos a referir ao afamado S. Joo do Porto, mas sim ao Arraial de S. Joo do
Canto do Pinheiro. Pelo segundo ano consecutivo os moradores do Canto do Pinheiro
organizaram um Arraial de S. Joo, onde imperou, no passado sbado, a animao. A refeio
partilhada: sardinha e carne grelhada, saladas, cerveja e sangria animaram a festa que teve
tambm bailarico pela noite fora, com midos e grados a danar ao ritmo da msica popular.
festa no faltou sequer o clebre arroz doce, sobremesa tradicional de Alcochete. Para o
ano h mais?
Fora da Vila tambm h S. Joo
Festas em Honra de So Joo Baptista
-
A Vila do Samouco, vai-se engalanar, para receber de 9 a 13 de Julho, mais
uma edio das tradicionais Festas em Honra de Nossa Senhora do Carmo.
Marcadas por uma forte devoo religiosa, onde se destaca a sua imponente
Procisso, realizam-se, fruto do esforo de uma Associao de Festas, que
ano aps ano, vai conseguindo reunir as condies necessrias para que elas
se efectuem.
Com um oramento a rondar os 50.000 (cinquenta mil euros), o apoio da
Cmara Municipal de Alcochete, da Junta de Freguesia de Samouco, do
comrcio/indstria da regio e da populao em geral, este ano, mesmo com
as dificuldades inerentes, situao econmica, que estamos a atravessar,
apresentada uma vasta programao, que em nada fica a dever a edies
anteriores.
Alm das j tradicionais largadas de touros, nas ruas da Vila, para os
aficionados poderem brincar com os toiros, haver a grandiosa Noite da
Sardinha Assada, abrilhantada pela Charanga do Samouco.
Haver tambm um Concerto pela Banda da Sociedade Filarmnica
Progresso e Labor Samouquense, a Manh Infantil para os mais pequenos,
uma Noite de Fados e Flamenco, onde se destaca a grande fadista Maria
Armanda, h frente de um grande elenco, a Demonstrao de vrias
Actividades Desportivas e de uma equipa Cinotcnia da BA6, a presena do
Grupo de Sevilhanas da ADS, vrios espectculos de msica popular
portuguesa, onde se destaca a actuao de Toy e de Ana Malhoa e a finalizar
um Espectculo de Fogo de Artificio Piromusical na Praia Fluvial.
J depois do encerramento das Festas, vai haver uma surpresa.
A Associao de Festas, est a contar com a presena de muitos forasteiros, e
pede Nossa Senhora do Carmo que interceda junto do S. Pedro, para que
no haja nenhuma surpresa meteorolgica.
Mrio Silva
alcaxete10
eventos
1 de Julho de 2010
FestasPopularesde Samouco
O EXECUTIVO DA JUNTA DE FREGUESIA DE SAMOUCO
AGRADECE O EMPENHO DA NOSSA
ASSOCIAO DE FESTAS E CONVIDA TODOS OS RESIDENTES E TODOS AQUELES
QUE NOS QUEIRAM VISITAR.
SEXTA FEIRA 9 JULHO
SBADO 10 JULHO
DOMINGO 11 JULHO
SEGUNDA 12 JULHO
TERA-FEIRA 13 JULHO
-
Vai-se realizar no dia 10 de
Julho pelas 21horas, o XXIII
Festival de Folclore do Passil
na sede do Rancho Folclrico
do Passil, no qual participaro
o s s e g u i n t e s g r u p o s .
Rancho folclorico D. E. C.D.
Passil.
Grupo Folclrico Danas e
Cantares Modivas, de Vila do
Conde;
Rancho Rosas de Santa Maria
do Barr, de Resende;
Rancho Folclrico "As
Lavradeiras" de Negrelos, So
Pedro do Sul;
Rancho Folclrico Juventude
Atalaiense, do Montijo.
-
Cmara atribui subsdios
Assembleia aprova moes
alcaxete12
institucional
1 de Julho de 2010
-
Acabei de chegar de uma curta
viagem. Quando vinha no
avio, comecei a pensar em
tudo o que tinha deixado para
trs.
Estive num Pas onde as
pessoas sorriam ao nos aten-
der atrs dum balco duma
padaria, dum restaurante ou de
qualquer outro estabe-
lecimento e quase sempre com
um sorriso nos lbios.
Ao chegar, de imediato senti a
diferena. Os rostos marcados
pelo azedume, a frieza e
indiferena com que somos
tratados, a sensao de
contrariedade e falta de amor
pelo trabalho que se faz,
enfim, estamos a permitir que,
quer quem nos governa, quer
os patres que nos pagam (e
mal) o que tanto nos custa a
ganhar, nos transformem em
mquinas mal programadas
para fazer um pssimo
servio.
a crise, dizem alguns, alis
agora culpa-se a crise por tudo
o que acontece nossa volta.
Ser que vamos permitir que
consigam exercer essa
transformao na nossa
mente, na nossa forma
hospitaleira de ser? Ser que
permitiremos que nos conti-
nuem a faltar ao respeito como
seres humanos que somos?
Que poderemos fazer?
Confesso que no sei res-
ponder a isso. Sei que EU no
vou pe rmi t i r que me
transformem naquilo que no
quero ser. Vou continuar a ser
simptica, para que os meus
netos vejam em mim um rosto
envelhecido pela idade, mas
n o p e l a d o r e p e l o
sofrimento.
Vou continuar a fazer as
tarefas a que me dedique,
dando sempre o meu melhor
para que me seja mais fcil
faz-las e conseguir tirar delas
o melhor partido.
Vou continuar a ajudar e a
amar o prximo, para que o
prximo me ame a mim
tambm. Continuarei a usar o
grande lema que sempre regeu
a minha vida:
NO FAAS AOS OUTROS
O QUE NO QUERES QUE
TE FAAM A TI!
Ns no temos culpa da crise.
Porque temos de pagar todas
as facturas por uma coisa que
n o f o m o s n s q u e
provocmos? Portanto, no
p e r m i t a m o s q u e n o s
t ransformem, que nos
maltratem, que nos tirem
aqui lo que todos ns
prezamos: a nossa dignidade e
o nosso amor-prprio.
Defendamos aquilo que
pudermos, Unamo-nos em vez
de lutarmos uns contra os
outros, independentemente de
partidos ou religies, sempre a
pensar no bem estar geral.
Cenas do Quotidiano
alcaxete14
informao
1 de Julho de 2010
Tempos difceis se avizinham,
fiquemos atentos e tentemos
manter o que de bom ainda
temos. J nos comearam a
roubar direitos adquiridos, que
mais ir ainda acontecer por
este Pas fora, em nome de
uma crise que eles prprios
alimentaram?
Para todos ns, desejo que
consigamos alterar o que de
menos bom temos e a
serenidade suficiente para
aceitar tudo aquilo que no
conseguimos alterar, depois de
termos feito o possvel nesse
sentido, claro.
Paz e muito amor nos nossos
coraes e nas nossas vidas.
Ana Maria Thom
amthomae@gmail.com
Os culpados seremos ns?
Agora que chegou o Vero, o
nosso Jornal deixa algumas
dicas para os nossos leitores
aproveitarem o Sol da melhor
forma.
O Sol tem muitos benefcios
para a nossa sade, entre as
quais, a sntese da Vitamina D,
que promove a absoro do
clcio, tornando os ossos mais
fortes. Mas por outro lado,
temos que ter alguns cuidados
quando nos expomos a ele,
pois a exposio excessiva
provoca o envelhecimento da
pele e pode ser responsvel
pelo aparecimento de leses
c a n c e r o s a s e d o e n a s
oftalmolgicas tais como as
cataratas.
Primeiro de tudo devemos ter
presente que existem horas que
devemos de evitar a exposio
solar, entre as 11h e as 17 h,
quer seja na praia, piscina, no
campo, ou na rua.
Nas horas em que estamos
expostos ao Sol, devemos
sempre aplicar um protector
solar adequado ao nosso tipo
de pele (nunca inferior ao
factor 15) meia hora antes da
exposio. O mais indicado
aplicar o protector solar antes
de sair de casa e ir repetindo a
aplicao a cada 2 horas, e
depois de ir gua tambm.
Podemos tambm optar por
usar roupas protectoras. As
mais indicadas so roupas de
material sinttico, como as
licras, pois tm uma malha
mais apertada que protege
melhor dos raios UV.
Devemos tambm escolher
roupas de cores escuras e de
tamanho largo, mas nunca
esquecendo de utilizar
protector nas zonas que ficam
expostas ao sol, como o peito e
os braos. Ateno, nunca
devemos esquecer a o da
cabea, usando sempre um
chapu e culos de sol
certificados com proteco
UV.
Tambm devemos prevenir
consequncias de exposio
no s ao sol, mas ao calor
propriamente dito. E como?
- Bebendo muita gua, ou
bebidas no aucaradas como
sumos naturais e chs para
evitar a desidratao;
- No ingerir bebidas
alcolicas, nem bebidas
gaseificadas visto que em vez
de prevenirem, agravam o
risco de desidratao;
- Comendo refeies ligeiras,
ricas em frutas e legumes crus,
que so de fcil digesto;
- Procurando-nos abrigar em
locais frescos nas horas de
maior calor, por exemplo
mantermo-nos em casa com a
persianas baixas para preser-
var o fresco e evitando a entra-
da do calor; ou ento, se esti-
vermos na rua recorrendo a
locais como centros comer-
ciais ou museus;
- Evitando esforos fsicos
quando expostos ao calor.
Estas directrizes devero ser
seguidas por todos, mas no se
esqueam que os cuidados
com as crianas, idosos,
hipertensos e diabticos
devero ser redobrados, pois
constituem um grupo de risco
acrescido.
Por isso caro leitor, onde quer
que v neste Vero, praia ou
campo, ou simplesmente que
fique pela cidade, siga as
nossas dicas, aproveite a
estao da melhor forma,
preservando a sua Sade.
Beatriz M. da Costa
Cuidados de Vero
No passado domingo 27 de Junho Alcochete foi ponto de
encontro de uma actividade promovida pela Federao
Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta
(FPCUB) cujas receitas reverteram a favor de Organizaes
No Governamentais.
Em Alcochete os participantes circularam pelas ruas da Vila
at chegarem ao Complexo Desportivo local. Depois do
reagrupamento e do abastecimento de todos os
intervenientes foi possvel seguirem direito ao Samouco.
O percurso principal e o mais longo de 84 Km teve como
local de concentrao o Parque Tejo, junto Foz do Rio
Tranco/Parque das Naes, passou pela Pvoa de Sta. Iria,
Alverca, Alhandra, Vila Franca de Xira, Ponte Vila Franca de
Xira, Porto Alto, Alcochete (Reagrupamento e
abastecimento), rea de servio sentido Sul-Norte pela
Estrada Municipal 501, sentido Alcochete Samouco, Ponte
Vasco da Gama, sada para desvio da Gare do Oriente e
chegada ao Parque Tejo/Parque das Naes.
Contudo, cientes da dificuldade do evento para aqueles
menos preparados e tendo em conta o dia de calor que se
previa, lanaram outros percursos alternativos de modo a
reduzir a distncia:
- S fazer a travessia da Ponte Vasco da Gama a partir de
Alcochete;
- Subtrair 32 km juntando-se ao peloto do percurso
principal, a partir da Ponte de Vila Franca de Xira. Podendo
usar a CP como meio de Transporte uma vez que o transporte
das bicicletas gratuito;
- Usar a Fertagus a partir de Lisboa e sair na Estao de
Pinhal Novo e fazer o percurso de Bicicleta at Alcochete;
ou,
- Usar a Soflusa.
Tejo ciclvel
-
1 de Julho de 2010
Decorreu no passado dia 27
de Junho o convvio de
encerramento da poca
desportiva do futebol de
f o r m a o d o G r u p o
Desportivo Alcochetense
(GDA), que se realizou nas
instalaes do Estdio
Antnio Almeida Correia
(Foni). semelhana do que
aconteceu nos dois anos
anteriores, os quase 250
atletas que constituem as
camadas jovens do clube,
com idades compreendidas
entre os 4 e os 18 anos,
terminaram em festa a sua
poca desportiva.
Foi ao som do hino do GDA
que se deu incio festa, com
a entrega de lembranas e
prmios individuais aos
atletas nos diversos escales
de formao: Pr-escolas,
Escolas A, B e C, Infantis A e
B, Iniciados, Juvenis e
Jniores. Para alm das
medalhas de participao
que todos receberam, houve
a i n d a a s d i s t i n e s
individuais, nos diversos
escales, de Colega do
Ano e Atleta do Ano. Os
treinadores e o pessoal de
J est disponvel a todos os
amantes dos desportos
radicais do skate e BMX
Freestyle um parque na Praia
dos Moinhos em Alcochete,
c o m u m c o n j u n t o d e
equipamentos que permite
p r t i c a d e m a n o b r a s
arrojadas.
Este espao destaca-se para a
prtica do Vert, ou Vertical,
atravs da utilizao de uma
rampa em U, um halfpipe,
onde so procuradas as
manobras o mais alto possvel
e de elevado grau de
dificuldade nos dois lados da
r a m p a . Ta m b m u m
quarterpipe, grind rail curvo,
um grind rail recto e um grind
and sea t s tep so os
equipamentos que integram
este Parque.
At aqui esta actividade tem
sido praticada nas ruas, sendo
que os obstculos so tudo
aq u i l o q u e p o s s a s e r
encontrado, desde escadas,
b a n c o s , c o r r i m o s ,
monumentos, etc., tendo
como limite a criatividade e a
agilidade de cada praticante.
apoio mdico foram tambm
agraciados com lembranas.
A cerimnia foi encerrada
com um breve discurso do Sr.
Domingos Balegas, do
Departamento de Futebol
Juveni l do GDA, que
agradeceu os apoios que
permitiram a realizao do
e v e n t o e e n a l t e c e u a
colaborao de todos os que
contribuiram para o futebol
de formao no clube, na
poca que agora findou. O
convvio continuou depois
com um churrasco.
-
A Banda da Sociedade Imparcial
15 de Janeiro de 1898 -
Alcochete vai realizar um
concerto no Frum Cultural de
Alcochete no dia 04 de Julho de
2010 s 17Horas sob a regncia
do Maestro Mitchell J. Fenell.
Cada ingresso ao preo de
5Euros pode ser adquirido na
sede social da Sociedade
Imparcial 15 de Janeiro de 1898
- Alcochete e pelos telefones -
212.340.003 - 967.086.107
alcaxete16
ao correr da manga
1 de Julho de 2010
Produtor de tapete de relvaConstruo de jardins
Alcochete
962 407 714212 340 823
Barroca dAlva
CONCERTOBANDA DA SOCIEDADE IMPARCIAL
15 DE JANEIRO DE 1898
Frum Cultural
de Alcochete
Domingo 4
Julho de 2010
17.00H
com o Maestro
Mitchell J. Fennell
Banda da
Sociedade
Imparcial 15/1/1898
regida pelo
Maestro
Mitchell J. Ferrell
A
IS
15.1.189
8
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