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EB Vallis Longus - atividades de maio
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Escola do Valado - atividades de maio
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Visita ao Museu da Água
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JI do Susão / André Gaspar
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“Um dia em cheio na UAEM de Susão
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Notícias da Escola Básica de Susão
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Campeonato SuperTmatik - 1º ciclo
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Sacos e Mochilas
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Newsletter
No âmbito do Ano da Matemática do Planeta Terra, a turma do 3.º AV da Escola
Básica Valado e a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Por-
to, promoveram o projeto “Matemática Urbana: soletos”.
Este projeto procurou sensibilizar os estudantes para a matemática escondida,
na cidade de Valongo, identificando nos soletos um património valioso, que ten-
demos a ignorar por nos estar tão próximo. A reprodução de soletos em papel, o
estudo de redes multiplicativas, a resolução de problemas e a sensibilização dos
alunos para os diferentes tipos de património, foram atividades que entusias-
maram todos os participantes.
O seu momento alto culminou com a presença das professoras doutoras Dárida
Fernandes e Inês Pinho (ESE/IPP) à “Annual Conference of the European
Teacher Education Network: Education designed for all”, organizado pela
Katholieke Hogeschool Limburg in Hasselt, na Bélgica, de 25 a 27 de abril de
2013, onde foi divulgado todo o trabalho realizado pela turma.
Salientamos que o projeto saiu do 1ºciclo e viajou até à sala 4 do pré-escolar.
EB VALADO PRESENTE NO “ANNUAL
CONFERENCE OF THE EUROPEAN TEACHER
EDUCATION NETWORK: EDUCATION
DESIGNED FOR ALL”
EB Vallis Longus - atividades de abril / maio
A recondução do professor Artur Oliveira, para o cargo de Diretor deste Agrupamento para o quadriénio
de 2013/2017, foi deliberada por unanimidade, no dia 6 de março, pelo Conselho Geral. No passado dia 30
de maio, numa cerimónia simples mas de grande significado, tomou posse como Diretor do Agrupamento de
Escolas de Vallis Longus-Valongo, assim como todos os elementos da direção: vice-diretora – professora
Maria João Teixeira; adjuntos – professor Júlio Rocha; professora Marília Cardoso; educadora Alzira
Mota.
Tomada de Posse do Diretor
Por convite da Presidente do Conselho
Geral, professora Manuela Mesquita,
estiveram presentes os membros do
Conselho Geral, os elementos da Dire-
ção, os elementos do Conselho Pedagógi-
co, os coordenadores de Departamen-
tos, o Presidente da Associação de Pais,
Dr. Álvaro Azevedo e a Dr.ª Trindade
Vale, Vereadora da Educação da Câmara
Municipal de Valongo.
Na abertura da cerimónia, todos os ele-
mentos da mesa discursaram, realçando
e valorizando o trabalho e empenho dos
que diariamente se dedicam ao bom fun-
cionamento deste Agrupamento.
O “Porto de Honra” fechou este momento importante, onde não podemos deixar de mencionar a prestável
colaboração da CMV, pessoal auxiliar, elementos do Conselho Geral e da Direção.
Fazemos votos de continuação de um bom trabalho a toda a equipa. Parafraseando o nosso diretor “todos
juntos fazemos a diferença...ninguém vence sozinho!”
Concurso Nacional de Leitura
No dia 23 de abril, realizou-se mais uma edição do Concurso Nacional de Leitura, fase distrital, na biblio-
teca Almeida Garrett.
Foi um evento repleto de novidades e de muita animação.
Desta vez a equipa organizadora engendrou algumas atividades para gáudio dos alunos que, afincadamente,
trabalharam para conseguir um lugar nesta fase, Maria Leonor Moura, Beatriz Fernandes e Ana Rita Coe-
lho.
Assim o CNL + Forte foi uma novidade, um Quiz, que consistia num conjunto de 6 perguntas a cada concor-
rente sobre as leituras propostas previamente. A outra atividade consistia numa leitura dramatizada da
obra A Ilha Encantada de Hélia Correia. Esta proposta obteve o melhor acolhimento por parte das “nossas
meninas”, que evidenciaram as suas qualidades teatrais sob direção de uma atriz convidada.
Finalmente, resta acrescentar que ainda não foi desta que passámos para a última fase, a nacional. Porém,
para o ano lá estaremos outra vez, acreditando que os alunos vão participar de forma entusiástica numa
próxima iniciativa.
Afinal, a leitura proporciona- nos momentos fantásticos de prazer e aventura.
EB Vallis Longus - atividades de maio
No passado dia 18 de maio comemorou-se o 12º aniversário do
Fórum Cultural de Ermesinde. A Escola Básica Vallis Longus foi
convidada a participar neste evento, pela Divisão da Cultura da
Câmara Municipal de Valongo, com a exposição “À Descoberta do
Artísta”. Todos os anos, os alunos de 7º e 8º anos, na disciplina de
Artes da Ardósia, procedem ao estudo das obras de um artista
plástico português (José de Guimarães, Mário Cesariny, Graça
Morais, Joana Vasconcelos e Júlio Resende), como o ponto de
partida para estabelecerem relações com as suas produções
plásticas em ardósia. Nesta exposição pretendemos mostrar à
comunidade, o trabalho que tem sido desenvolvido no âmbito desta
disciplina, que utiliza a ardósia, como matéria-prima, tão enraízada
na história local.
Exposição de trabalhos de Artes da Ardósia na Comemoração do 12º aniversário do
Fórum Cultural de Ermesinde
Ao longo do ano letivo de 2012/2013, decorreu o “Top de la
Musique Française/Francophone”.
Nos 10 últimos minutos das aulas de 90, os alunos de Francês
ouviram duas canções e escolheram a preferida pelo sistema de
votação: primeira e segunda que levou à eliminação de uma das
canções e seleção da outra para a eliminatória seguinte e assim
se chegou à canção vencedora de cada turma participante e à
canção vencedora da Escola.
Com esta atividade pretende-se motivar os alunos para o estu-
do da língua e cultura francesas e proporcionar-lhes conheci-
mento da realidade musical francesa e francófona da atualida-
de.
Dado que a atividade se realiza em articulação com outras es-
colas portuguesas e estrangeiras e é publicitada e coordenada
através do blogue http://topdelamusique.blogspot.com, os alu-
nos puderam comparar gostos, tendências e características na
perspetiva de jovens da mesma idade, embora de países dife-
rentes.
A atividade tem tido um grande sucesso junto dos alunos e já
se realiza há seis anos, sempre com muito entusiasmo.
“Top de la Musique Française / Francophone
Mais uma vez o grupo disciplinar de Geografia
festejou o 9 de maio – Dia da Europa. Durante a
manhã foi hasteada a bandeira da União Euro-
peia e foram lançados balões com mensagens.
Para assinalar o dia, os alunos ofereceram aos
professores marcadores de livros com informa-
ções alusivas à efeméride. E como já é habitual,
os alunos realizaram a atividade “Passaporte pa-
ra a Europa”, recorrendo, para tal, ao friso cro-
nológico sobre a União Europeia, exposto no poli-
valente e aos materiais espalhados pela escola.
Foram também entregues aos três primeiros
classificados os diplomas e prémios do concurso
“Rosa-dos-Ventos Criativa”.
Os alunos adoraram!
Dia da Europa
1º lugar
2º lugar
3º lugar
EB Vallis Longus - atividades de maio
4 alunos do 8º A, Beatriz Fernandes, Dinis Amaral, Enzo Vilariça e Vasco Mota, inscreveram-se no projeto
“Olimpíadas de CriAtrividade”, promovido pelo Torrence Center® Portugal, iniciativa com uma base anual e
em plena integração na competição internacional Future Problem Solving Program International, evento
mundial de Resolução Criativa de Problemas,
aplicado ao contexto educativo. Contaram com
o apoio das Encarregadas de Educação, sendo
uma dela a mentora/coach.
O principal objetivo deste projeto é incentivar
o pensamento criativo, crítico e analítico dos
jovens, “criando um espaço de partilha e moti-
vação numa filosofia de salutar competição”.
Estas Olimpíadas permitiram a inscrição numa
de várias modalidades, a saber, Escrita, Artes,
Casos e Comunidade – tendo sido esta última a
sua opção.
Após uma análise dos documentos orientadores
do nosso agrupamento, decidiram que a sua
área de intervenção seria a cantina da escola sede. Todo o percurso irá permitir a conversão de ideias teó-
ricas em ação, com o objetivo de marcar uma diferença positiva na comunidade escolar. Estão a intervir no
nosso ambiente escolar, no sentido de melhorar o serviço/funcionamento da cantina e consequentemente
os comportamentos/atitudes dos utilizadores deste espaço. Produziram problemas-solução, geraram crité-
rios para avaliar as soluções e elaboraram um plano de ação.
Este projeto funciona sob a lógica de eliminatórias. Depois de participarem nas duas primeiras fases das
Olimpíadas (novembro e fevereiro), dimensão escolar, foram selecionados, num universo de aproximada-
mente 100 escolas, para a Final Nacional. Participaram jovens de todo o país.
Projeto de um grupo de alunos do 8ºA, integrado nas Olimpíadas de CriAtividade
EUrekA
Visita de estudo ao JN
Este evento realizou-se nos dias 12, 13 e 14 de abril de 2013, na FEUP – Faculdade de Engenharia da Uni-
versidade do Porto. Na modalidade a que se candidataram – Comunidade OCM – FORAM A EQUIPA VEN-
CEDORA, o que lhes permitirá ver reconhecido o mérito alcançado representar internacionalmente a
nossa comunidade – Valongo - Portugal – em Indianápolis - EUA, e participar na International Confe-
rence Future Problem Solving Program, de 6 a 9 de junho.
A nossa Montra Criativa
As turmas do 5ºI e do 7ºE, no passado dia 27 de maio, rumaram até às
instalações do Jornal de Notícias (JN) para conhecerem mais de perto o
funcionamento de um Jornal Generalista com saída diária.
A MEDIALAB, equipa do JN responsável pelas visitas de estudo das es-
colas, recebeu-nos e conduziu-nos pelo interessante mundo do jornalis-
mo. A passagem pela redação foi obrigatória e aí percebemos que o horá-
rio laboral dos jornalistas é diferente do habitual, pois desde da procura
ao desenvolvimento da notícia há muito trabalho a realizar. Tudo tem de
estar pronto para o Jornal ser impresso e distribuído nas primeiras ho-
ras da madrugada.
Foi interessante ver um vídeo que descreve a história do JN, que já con-
ta com 125 anos (feitos no passado dia 2 de junho) e ter tirado uma foto
para sair na edição do dia que se seguiu a esta visita.
O entusiasmo cresceu quando os participantes foram convidados a elabo-
rar um jornal on-line que poderá ser consultado em www.medialab.jn.pt.
No final, todos os presentes foram brindados com a simulação de uma
1ªpágina do JN, com foto e comentário da mesma. Cada um teve direito
a um exemplar, para mais tarde recordar esta experiência!
Escola do Valado - atividades de maio
No dia 30 de maio, a Escola Básica Valado foi visitada por um grupo de mães e técnicas do Centro de Apoio
à Vida (CAV). Trouxeram-nos a dramatização da peça de teatro “Os músicos de Bremen” com fantoches
das várias personagens e um fantocheiro muito original, o qual prendeu a atenção das nossas crianças des-
de o início até ao final da história.
Queremos agradecer esta maravilhosa presença que as crianças e os adultos adoraram.
Centro de Apoio à vida no Valado
Visita ao Museu da Água
No dia 21 de maio, os alunos do 3º ano do Agrupamento realizaram a sua visita de estudo ao Museu da
Água. O grande objetivo desta visita foi proporcionar às crianças uma manhã ou tarde inteiramente dedi-
cada à ciência e nomeadamente às experiências lúdicas, científicas e interativas com a Água. Neste con-
texto, realizaram experiências como, a roda gigante, o aquafone de garrafas, os sinos de água, o ciclone de
água e a coluna de fitoplâncton.
Durante a visita, os docentes procuraram levar os alunos a refletir sobre conhecimentos prévios e consta-
tou-se que a grande maioria exibiu uma curiosidade favorável à aquisição de novas aprendizagens, relacio-
nadas com o maravilhoso mundo da Água.
JI Susão / André Gaspar
A horta pedagógica foi planeada em grupo envolvendo os encarregados de educação na recolha de semen-
tes, plantas e terra.
Este ano foi possível utilizar o composto reservado desde o ano anterior para fortificar a terra.
Como o canteiro tinha pouca terra foi necessário recorrer à ajuda dos avós de uma criança. Os dois grupos
munidos de baldes dirigiram-se a uma quinta perto do JI e trouxeram terra suficiente para iniciarmos a
horta pedagógica.
Nesta altura já podemos observar as plantas que nasceram e cresce-
ram, bem verdinhas e viçosas.
No dia 23 de maio as
crianças do JI
acompanhadas pelas
educadoras, assis-
tentes operacionais
e familiares fizeram
um piquenique no
parque da Lipor.
Para além de podermos usufruir do espaço agradável e bem equipado com materiais reciclados e adequados
à idade das crianças, pudemos partilhar entre todos vários jogos construídos por todos os intervenientes
com materiais recicláveis alusivos aos projetos relacionados com o ambiente e com a promoção para a saú-
de.
Horta Pedagógica
O piquenique com a família no parque da Lipor
No âmbito do envolvimento dos pais e encarregados de educação nas atividades do agrupamento, a Unidade
de Apoio Especializado à Multideficiência acolhe semanalmente os pais na atividade “Manhã com Pais”.
Para além desta e sempre que pertinente os pais participam ou desenvolvem atividades na continuidade do
trabalho realizado.
Foi o que aconteceu no mês de maio que tivemos um dia diferente, “ em cheio”, na UAEM.
Como estamos a trabalhar as histórias, “ A Ovelhinha Preta” e a “Mãe” com as nossas turmas convidamos uma
mãe para nos vir ensinar a fazer queijo fresco, tal como o pastor da ovelha preta.
Todos estivemos com atenção para aprender, mas gostamos muito mais de provar o queijo que fizemos com o
pão e tostas que as professoras trouxeram.
À tarde, o artista Isidro Soares e a nossa professora Cristina, de musicoterapia, vieram ensinar-nos a cons-
truir fantoches em pasta de papel que irão ser as personagens da história “Mãe” que vamos apresentar aos
nossos pais no final do ano.
Como veem, foi um dia muito bem passado com os nossos amigos e sempre a aprender!
“Um dia em cheio” na UAEM de Susão
"À sala da Professora Rosa,
fomos nós aprender,
a fazer simetrias como deve ser.
Foi bom estarmos juntos, apesar da confusão,
pois ficamos a saber o que é a articulação.”
Sala da prof. Rosa João e educ. Maria
Notícias da Escola Básica de Susão
No passado dia 17 de maio, as turmas do 4º ano do Agrupamento Vallis Longus rumaram a Lisboa para visitar
alguns monumentos. Esta atividade integrou-se nos temas curriculares de Estudo do Meio do 4.º ano “À DES-
COBER T A D AS I NTER -
RELAÇÕES ENTRE A NATURE-
ZA E A SOCIEDADE: A qualida-
de do ambiente” e “À DESCO-
BERTA DOS OUTROS E DAS
INSTITUIÇÕES: O Passado Na-
cional”. Pretendeu-se que os alu-
nos reconhecessem a importân-
cia da proteção das espécies ani-
mais e vegetais, neste caso,
existentes nos oceanos, para a
preservação do equilíbrio entre a
Natureza e a Sociedade. Preten-
deu-se também aumentar o co-
nhecimento dos alunos relativo a
personagens e factos da História
Nacional e a localização de espa-
ços e monumentos relacionados com as viagens e rotas da expansão portuguesa. Presente esteve também,
como não poderia deixar de ser, o convívio e a confraternização entre a comunidade escolar. A escola de Su-
são não foi exceção e as 3 turmas do 4º ano marcaram presença no Oceanário, no Mosteiro dos Jerónimos,
no Museu dos Coches e em toda a
área circundante, nomeadamente no
Monumento aos Descobrimentos onde
se puderam ver algumas das maiores
personalidades da nossa História e a
gigantesca rosa dos ventos com cerca
de cinquenta metros de diâmetro. O
almoço/piquenique realizou-se no Par-
que das Nações e ao final da tarde, a
visita aos famosos Pastéis de Belém
para respetiva degustação não pôde
faltar. O regresso deu-se pelas 18
horas chegando-se à escola dentro do
horário previsto (22.00).
Se foi longe? Claro que foi.
Se foi cansativo? Muito, muito mais que estar na escola em aulas.
Mas são vivências como estas que os alunos jamais esquecerão e que contribuem para aumentar os seus
níveis culturais e melhorar os resultados de aprendizagem.
No passado dia 8 de maio as turmas do 2º ano da escola básica de Susão presentearam as mães com uma
pequena festa onde se comemorou o “Dia da Mãe”.
Notícias da Escola Básica de Susão
Os alunos das duas turmas apresenta-
ram 2 pequenas peças de teatro “A me-
nina gotinha de água” e ”Mãe”. Dramati-
zações baseadas em obras trabalhadas
pelas turmas no 2º ano. Mostraram
também a sua aprendizagem de flauta
interpretando alguns trechos musicais. Todas as
atividades (ensaios/adereços/figurinos…) tiveram a
colaboração dos professores titulares e em grande
parte dos professores das AEC envolvidos na apren-
dizagem destes alunos.
A participação das mães e pais foi muito grande
como é hábito na relação desta escola com a co-
munidade.
Durante o mês de maio, decorreram os concursos SuperTmatik, na modalidade Cálculo Mental, nas sete
escolas do 1.º ciclo.
Esta atividade de caráter lúdico-didático teve como objetivos:
Fomentar o interesse pela prática do cálculo mental;
Desenvolver a destreza numérica e de cálculo;
Reforçar a componente lúdica na aprendizagem da matemática;
Detetar e divulgar talentos na área do cálculo mental.
Participaram neste concurso 247 000 alunos de 43 nacionalida-
des.
De seguida, apresenta-se o posicionamento dos 86 alunos parti-
cipantes, do nosso Agrupamento, na fase final online a nível
mundial.
Nível 1 - 12 350 participantes
Campeonato SuperTmatik 1º ciclo
Nome Lugar
Francisco Melro Marques 18º
Gil Afonso Sousa Almeida 34.º
André Coelho do Vale 48.º
Miguel Luís M. Cruz 65º
Beatriz Almeida Serra 71.º
Beatriz Mota Machado 76º
Sofia Gomes de Sousa 82º
Bárbara Sofia F. Albano 86º
Luana Raquel Santos Pinto 89.º
Ricardo José M.C. Monteiro 99.º
José André Gonzalez 101º
Rodrigo 112.º
Guilherme Ferrás 126.º
Raquel Paiva Oliveira Martins 150.º
Inês 159.º
Nível 2 - 17 290 participantes
Nível 3 - 19 760 participantes
Nível 4 - 22 230 participantes
Nome Lugar
Luís Santos Morais 22.º
Duarte Silva 27º
Ricardo Marques Martins 29.º
Vasco Lemos M. V. Cardoso 31.º
Francisco Silva Faria 42º
Tomás 52.º
José Pedro da Rocha Reis 90.º
Ana Filipa Azevedo de Sousa 91.º
Paulo Magalhães Pereira 112.º
Miguel Santos 172.º
Inês Lima Carvalho 18.º
Francisco Garcia Marques 192.º
Henrique 219.º
Nome Lugar
David Liu Xia 24º
David dos Santos C. Ranito 37º
Pedro José Quintas Almeida 45.º
Carolina Cristo 47.º
Diogo Rafael R. Hipólito 74º
Diogo 107.º
Pedro Filipe Marques Araújo 124º
Gonçalo Costa S. O. Loureiro 137.º
João 142.º
Tiago Vale 166.º
Ana Rita Guedes Rocha 185.º
Manuel Pedro C. Tavares 195.º
Sofia Monteiro da Costa 256.º
Nome Lugar
Hugo Miguel Pimenta Barros 28.º
Filipe Santos 44.º
Sofia Maria Queirós Carneiro 89º
Jorge Filipe R. Coelho 93º
Tomás Boldt 140.º
Miguel Gomes G. S. Vieira 150º
André Jorge R. Monteiro 181º
Inês Santos Silva 199.º
Alexandre Almeida Nogueira 202.º
Rita Sofia Morais Ferreira 254.º
Carlos Filipa M. Barbosa 273.º
Luís Filipe Sousa Alfena 299.º
Ana 283.º
Diogo 288.º
O tema tem sido debatido, mas sem grande convicção, pelas autoridades escolares e sanitárias. Não obs-
tante o reconhecimento de que o problema existe, agora, perante fenómenos mediáticos e também preocu-
pantes como o “bullying” escolar, passou a ser certamente a ser uma questão de prioridade mínima. Mas, a
situação a que se expõem milhares de jovens portugueses em idade escolar, sob a nossa anuência (de todos
nós, é evidente, incluindo famílias, sociedade e governantes, em especial, autoridades de saúde) ditada,
infelizmente, mais por indiferença do que por ignorância, justifica, pela sua incontestável gravidade, este
novo chamamento de alerta e reflexão.
De segunda a sexta, e quantas vezes também ao sábado, aí vão eles, de todos os tamanhos e idades, pela
rua fora, rumo à escola, vergados sob pesados sacos, malas e mochilas, repletos como odres, completamen-
te indiferentes e alheios aos perigos que este “trabalho de estiva” lhes pode acarretar.
Arrastando, por vezes horas seguidas, cargas brutais de livros, sebentas, dicionário(s) e outros materiais
escolares, [incluindo, agora, os “Magalhães”], sapatos e roupas de ginástica, capa e guarda-chuva, almoço e/
ou lanche, o esforço despendido durante anos, neste ritual obrigatório, forçosamente trará a estes orga-
nismos em desenvolvimento e formação, sobretudo dos jovens de idades médias entre os 6 e os 15 anos (1º,
2º e 3º ciclos), malefícios esquelético-estruturais, alguns deles dramáticos e irreversíveis.
Segundo a opinião de alguns especialistas em ergonomia, fisiatria e medicina do trabalho, se a carga trans-
portada às costas não exceder os 10% do peso corporal e os percursos realizados a pé por estes jovens
“sherpas” não forem demasiado longos, os males nunca serão muito graves. Bom, e se os pesos ultrapassa-
rem esse limite percentual, o que sucede quase sempre?! E se as distâncias forem, mesmo, consideráveis?!
Sim, porque nem todos possuem meio de transporte próprio. Por outro lado, também não é raro ver jovens
que dele dispõem preferirem a deslocação a pé, em franco convívio com os colegas durante o intervalo de
almoço ou depois das aulas, até aos vários pólos de atração do bairro ou da cidade…com a mala, o saco ou a
mochila alojado(a) às costas, pendurado(a) na mão ou no ombro, o tempo todo. A opção de puxar uma mochi-
la ou um malote escolar, rolando sobre rodinhas, menos traumático para o esqueleto e para a estrutura
muscular, por isso mesmo mais aconselhável, ainda não constitui uma realidade de grande expressão entre
a nossa população estudantil. E provavelmente nunca constituirá, já que os jovens têm a noção de que os
seus pertences, solidariamente ajustados ao corpo (ao dorso ou a um dos ombros), dentro da sacola ou da
mochila, estarão mais protegidos, disponíveis e com menor risco de extravio, nas suas deambulações diárias
e são, também, mais práticos “and more fashion”. A resistência de cada corpo depende, obviamente, de vá-
rios fatores, todos eles variáveis de indivíduo para indivíduo, que se caracterizam e relacionam, de um mo-
do simples, por dois aspetos distintos:
- O estado geral de saúde
- O grau de desenvolvimento e solidez das estruturas ligamentosas, tendino-musculares e osteo-
articulares.
Por isso, avaliar o grau de risco a que se expõe cada jovem, quando sujeito a estas circunstâncias de esfor-
ço e de tração quase diários, não é tarefa fácil. Todavia, perante o habitual excedente de carga transpor-
tada para além de 10% do peso corporal, recomendado como limite máximo, mesmo um leigo terá a noção de
que esta agressão ergonómica constante poderá trazer forçosamente inconvenientes para a saúde.
Para o cumprimento dos novos requisitos, métodos e sistemas pedagógicos, a população estudantil tem que
mobilizar “fardos” pesadíssimos, agredindo, profundamente, as articulações da coluna e dos membros supe-
riores e inferiores, como seria de prever.
Experimentemos, pois, cada um de nós, a pesar na balança, dia a dia, durante uma semana, o alforge que o
(s) nosso(s) filho(s) terá(ão) que arrastar até à escola e, como é óbvio, no regresso a casa…sem contar, na-
turalmente, com os meios-tempos, uma pequena curva pelo centro comercial ou por outro pólo qualquer do
seu interesse e constataremos que muitas vezes levam às costa quase um terço do seu peso corporal.
Se todos nos consciencializarmos da suma importância do problema, pais, médicos e professores, podere-
mos alertar os jovens para a importância da sua correção e prevenção, ajudando-os a selecionar, dentro do
Sacos e Mochilas “pesos” de hoje e “fardos” de amanhã
possível a carga desses sacos ou mochilas, minimizando assim os riscos daí prove-
nientes.
Disfunções musculares e esqueléticas e, em particular, desvios anómalos ou vicio-
sos da coluna, cifoses (corcunda), lordoses (curva lombar muito acentuada) e es-
colioses (curva lateral da coluna em “S”), acompanhados de dores [nas costas],
podem ser algumas das resultantes desse esforço de tração exagerado. Mas se
as mialgias (dores musculares) e raquialgias (dores da coluna) constituem uma
parte desses perigos, quando a tensão sobre as articulações é prolongada (ao lon-
go de anos) e muito acima do que se prevê (em termos de transporte de peso),
com o tempo, o risco de artrose também existe. Qualquer agressão articular constante, prolongada ou repe-
tida, mesmo em crianças e adolescentes, dependendo, como é natural, do seu perfil genético, biomecânico,
cultural, económico e psicossocial, pode desencadear episódios de sinovite articular e esta abre, frequente-
mente, a porta à osteoartrose na vida futura. A artrose, determinada neste caso por sobrecarga de função
articular, acompanha-se irreversivelmente de dor e rigidez. Estes riscos sérios a que expõe uma grande per-
centagem de jovens portugueses, no cumprimento diário, ou quase diário, das pesadas exigências logístico-
escolares, não pode, nem deve, pois, continuar a ser subavaliado.
Prof. Doutor João Frada
Médico e Professor Universitário Apos. da Faculdade de Medicina de Lisboa
_________________
Artigo publicado por FRADA, João. Os Aleijados de amanhã, Revista de Medicina. 1994,2, V série, Vol.1,
Nº2, 43-44. [texto truncado e, agora, atualizado, com outro título e alguns dados e informações adicionais].
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