nara comportamento organizacional
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Universidade Anhanguera – UniderpCentro de Educação a Distância
Curso Superior Tecnologia em Marketing
Atividade Avaliativa Desafio de Aprendizagem
Disciplina: Comportamento Organizacional
Prof.Ma.
Carmen Erlo RA 3373593416
Claudia Maria de Souza RA 2306320299
Nara Lusia Fischer da Silva RA 3316522979
Tutor EAD : Noemi Correa
Tutor Presencial: Daiane Boff
Caxias do Sul2013
Nome do Acadêmico
Carmen Erlo RA 3373593416
Claudia Maria de Souza RA 2306320299
Nara Lusia Fischer da Silva RA 3316522979
Atividade Avaliativa Desafio de Aprendizagem
Disciplina: Comportamento Organizacional
Atividade Avaliativa: Desafio de Aprendizagem apresentado ao Curso Superior Tecnologia em Gestão Pública da Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito para a avaliação para a obtenção e atribuição de nota da Atividade Pratica Supervisionada
Caxias do Sul2013
Introdução
As organizações buscam além de eficiência a eficácia nos resultados, porque apesar
de parecer ter a mesma definição são dois conceitos diferentes. Eficiência é fazer certo e
eficácia é fazer a coisa certa é o caminho certo a seguir. Eficácia é a estratégia de nível tático
e a eficiência é o nível operacional, e que para se obter resultados positivos precisamos nos
utilizar de eficiência com eficácia.
Este estudo textualiza o comportamento organizacional, a importância de se trabalhar
em equipe e usar isso como diferencial competitivo, da inovação e as dificuldades das
empresas brasileiras implantarem inovações tecnológicas.
Capitulo 01
Comportamento Organizacional: Princípios
O comportamento organizacional são atitudes desempenhadas pelos indivíduos no
contexto do ambiente organizacional, a partir da definição de Comportamento Organizacional
podemos dizer que são divididos em aberto e fechados. As habilidades dos seres humanos e o
impacto que as mesmas causam ao ambiente da organização, ou seja, dentro da cultura
organizacional visto que cada indivíduo possui comportamentos diferentes e distintos entre si.
Entender como funciona o comportamento organizacional é aprender a conviver e a lidar com
as diversas culturas que compõem a estrutura da organização. O ambiente organizacional é
composto por pessoas de variadas culturas, o que por si só já determina os diferentes tipos de
indivíduos que atuam dentro das organizações. Se observarmos o crescimento desenfreado da
vida dos seres humanos as extensões da globalização podem ver que a sociedade estimula a
competitividade e a agressividade, então observando o comportamento do profissional dentro
da organização podemos ver o quanto fica claro que o ambiente influencia no comportamento
dos mesmos.
Para Maxwell (2007) “se desejarmos mudar nosso modo de pensar precisamos ser
capazes de mudar nossos sentimentos, mudando os sentimentos, pode-se mudar as ações e
mudando as ações com base no pensamento correto possível mudar a vida”.
Dentro das organizações temos a oportunidade de observar tais mudanças de uma
maneira bem nítida, como por exemplo, quando um indivíduo não consegue adaptar-se a
cultura do seu ambiente de trabalho ele precisa mudar suas atitudes para enquadrar-se ou
encaixar-se a cultura da organização, mas se do contrario as atitudes do individuo não virem a
ser positivas ou favoráveis ao comportamento organizacional da empresa, ele terá
dificuldades ou até mesmo não conseguira encaixar-se ao ambiente.
As organizações atualmente estão de alguma forma buscando entender o
comportamento e as atitudes do seu capital humano, hoje já é possível encontrar nas empresas
nas áreas de Recursos Humanos com psicólogos organizacionais que buscam entender e
modificar as atitudes dos profissionais visando seu bem estar e convívio no ambiente
profissional. Isso faz com que se obtenha um melhor desenvolvimento e aproveitamento das
capacidades e habilidades humanas, aumento da qualidade e produtividade, maior satisfação
no ambiente de trabalho, melhor administração das diversidades culturais e maior feedback
entre os gestores e subordinados.
Chiavenato (2003, p. 60) diz que, “cultura organizacional consiste em padrões
explícitos e implícitos de comportamentos adquiridos e transmitidos ao longo do tempo que
constituem uma característica própria de cada empresa”.
O comportamento organizacional divide-se em fechado e aberto ou mecânicos e
orgânicos conforme se pode ver no quadro abaixo adaptado por Chiavenato (2003) sobre os
estudos de BURNS e STALKER:
Quadro 01: Sistemas de COs abertos e fechados
Características Sistemas mecanísticos ou fechados
Sistemas orgânicos ou abertos
Estrutura organizacional Burocrática, permanente,rígida e definitiva.
Flexível, mutável, adaptativae transitória
Autoridade Baseada na hierarquia e nocomando.
Baseada no conhecimento ena consulta.
Desenho de cargos e detarefas
Definitivo. Cargos estáveis edefinidos. Ocupantesespecialistas e univalentes.
Provisório. Cargos mutáveis,redefinidos constantemente.Ocupantes polivalentes.
Processo decisorial Decisões centralizadas nacúpula da organização
Decisões descentralizadas.
Comunicações Quase sempre verticais Quase sempre horizontais
Confiabilidade colocadasobre
Regras e regulamentosformalizados por escrito eimpostos pela empresa
As pessoas e ascomunicações são informaisentre as pessoas.
Ambiente Estável, rotineiro,permanente previsível
Instável, mutável, dinâmico,turbulento e imprevisível
Fonte: adaptado de Chiavenato (2003)
Capitulo 02
Inovação: Definição
Os brasileiros por si são um povo empreendedor e inovador, criativos são capazes de
criar as mais variadas situações para driblarem a crise, pois o que mais se encontra são
brasileiros vivendo situações onde criam suas formas de empreendedorismo.
O conceito de inovação parece ser algo diverso entre as pessoas, mas quando unidas
as opiniões caminham para um mesmo ponto comum, inovar significa modificar, apresentar
ideias que talvez já tivessem sido apresentadas, mas que não surtiu efeito em um dado
momento por não ter sido exposta de uma ótica que causasse impacto inovador.
A contribuição da “inovação” para as empresas é de suma importância, uma empresa
não sobrevive ao impacto das mudanças se ela não inovar.
Para Kaplan (1997, p.5) a inovação não é somente para manter a vida presente de
uma organização ela é também o sustentáculo do futuro. As empresas que competem em
setores de rápida inovação tecnológica devem dominar a arte de prever as necessidades
futuras dos clientes idealizando novos produtos e serviços inovadores e incorporando
rapidamente, novas tecnologias de produto para dar mais eficiência aos processos
operacionais e de prestação de serviços.
Drucker (2002, p. 211) alia a esse conceito descrevendo que “um empreendimento
empresarial só pode existir em economias em expansão ao que pelo menos considerar que
mudanças são naturais e aceitáveis. E a empresa é o órgão especifico do crescimento da
expansão e da mudança” e ainda diz mais, “ não é suficiente que as empresas forneçam bens e
serviços quaisquer é preciso que forneçam os melhores e mais econômicos. Não é necessário
que uma empresa fique maior, mas que fique sempre melhor.”
Capitulo 03
Trabalho em equipe um diferencial competitivo.
As empresas estão com uma visão mais globalizada e entendendo melhor que
trabalhar em equipe é uma vantagem competitiva de alto valor, visto que esforços somados e
unidos valem mais que trabalhos individuais, por tornarem-se cada vez mais sem impacto no
resultado final, ou seja, nas metas a serem alcançadas e nos objetivos a serem atingidos.
Esforços somados significam indivíduos formados por diferentes culturas e que trabalham por
um objetivo comum. Mesmo sendo indivíduos com capacidades e habilidades únicas capazes
de formarem grupos ou equipes que unem conhecimentos e experiências.
A grande aposta das empresas é unir forças, associam o crescimento e a
sobrevivência com a mudança de cultura organizacional que esta ligada justamente na
mudança que é a união da equipe, certo que tal mudança não se trata de algo muito fácil de
realizar, porque é necessário motivar a equipe promovendo o crescimento através de
treinamento e constante aprendizado.
É comum vermos as empresas queixarem-se de não haver lideres no mercado, o líder
pode ser estruturado a partir da cultura já existente, com a implantação de plano de mudança
onde a liderança desempenha o papel de intermediador entre os objetivos dos liderados
aliados aos objetivos da organização. Um líder deve saber que esta lidando com as emoções e
sentimentos de pessoas e deve considerar as individualidades de cada um para ser utilizada ao
bem comum, ou seja, aliar as diferenças para encontrar formas de manter uma equipe
equilibrada onde os objetivos sejam alcançados através da força do grupo.
Atingir objetivos respeitando os interesses de cada colaborador em unidade com os
interesses da organização produz um ambiente de indivíduos participantes, motivados e
criativos e trabalhando em equipe. Por ser um diferencial competitivo marcante, as empresas
estão apostando cada vez mais em agrupar pessoas com espirito competitivo e dinâmico, ficou
no passado modelos de organizações com sistemas de comportamento organizacional
fechado, onde o que se encontrava eram pessoas trabalhando sem intercomunicação entre os
setores onde cada um fazia a sua “parte” sem querer entender ou envolver-se no trabalho do
outro.
Os modelos de comportamento organizacional atuais incluem o treinamento e
desenvolvimento constante aos colaboradores, tornando-os multifuncionais e a par das
atividades desenvolvidas em todos os setores da organização. Atitudes como esta despertam
uma motivação no colaborador inspirando-o a trabalhar em equipe, por melhores resultados
tanto pessoais quanto profissionais.
Ribeiro (2001) diz que em alguns anos as empresas terão uma preocupação maior
com a adaptação as necessidades, aspirações e potencialidades dos indivíduos. Por ser
complexo o comportamento humano, e cada um ter suas aspirações e desejos individuais é
complicado para as empresas convergirem seus interesses com os dos colaboradores.
Chiavenato (2003) acredita que as pessoas com comportamento de pró-atividade
possuem maior propensão a adaptar-se melhor em ambientes ditos complexos.
Capitulo 04
Comunicação empresarial
Nos dias atuais muito se fala na importância da comunicação, que ela é importante
para o sucesso dos negócios nem se questiona, mas além da comunicação deve-se estimular a
percepção, perceber as oportunidades, também é maneira de se comunicar, sem palavras é
utilizar o sentido da percepção para inovar, empreender, criar oportunidades de novas
tendências. Receber a informação correta significa fazer a coisa certa sem retrabalho ou perda
de tempo, mas perceber a situação certa distingue o profissional, por isso implemententar um
planejamento de comunicação economiza tempo e energia.
Um planejamento de comunicação envolve definição das prioridades e necessidades
dentro de uma organização identificando quem deve fazer o que ou informar a quem,
facilitando o desempenho e quando algo não esta de acordo o certo e revisar o planejamento.
Para o planejamento de comunicação funcionar, primeiramente é necessário que se
identifique quem necessita estarem no grupo de comunicação, quais serão envolvidos e para
quem as informações deverão ser repassadas. A comunicação é uma ferramenta poderosa para
realizar as etapas de um processo de forma a obter sucesso.
Conclusão
O comportamento existente dentro de uma empresa respeita regras impostas pela
cultura do ambiente quer seja explicita ou implicita, sempre terá a sua cultura própria. Essa
cultura pode ser como um sistema fechado ou aberto, os sistemas abertos possuem
caracteristicas divergentes do sistema fechado.
No trabalho destacou-se a importância de se trabalhar em equipe como diferencial
competitivo, a diferença de comunicação e percepção e como as duas devem andar juntas para
se ter sucesso nos negócios. O trabalho destaca ainda a importância de se inovar para
sobreviver, pois a inovação é responsavel pela vida presente e futura das organizações, pois as
empresas devem assimilar as mudanças de um modo aceitavel, porque as tecnologias mudam
a todo instante fazem com que as empresas necessitem atualizar-se para acompanhar o
mercado.
Referencias
CHIAVENATO, Idalberto. Os novos paradigmas: como as mudanças estão mexendo com as empresas. São Paulo: Atlas 2003.
DRUCKER, Peter F. O melhor de Peter Drucker: São Paulo: Nobel, 2002.
KAPLAN, Robert, S. A estratégia em Ação: Balanced Scorecard. 6ª ed.Rio de Janeiro,1997.
RIBEIRO, Renato Vieira. O imbatível executivo de Resultados. Revista FAE, Curitiba 2001.
http://www.scielo.br/pdf/rap/v40n6/10.pdf acesso em 20.03.2013
http://www.supertextos.com/texto/TrabalhoEmEquipeUmaVantagemCompetitiva
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010175070518
http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigoa-lideranca-no-ambiente-de-trabalho-por-que-fracassam-os-planos-de-mudanca.html acesso em 20.03.2013
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