museus e centros de ciencias
Post on 10-Jul-2015
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MUSEUS E
CENTROS DE CIÊNCIAS
MUSEU ?? “peça de museu”
• Coisas velhas
• Coleções antigas
• Não pode tocar
• Estrutura fechada
MUSEUS
Preconceito muito forte em relação à palavra museu.
Associada - ultrapassado, sem vida
Preconceito presente entre professores e pesquisadores
educação não formal
Procuram evitar a denominação museu - sobretudo quando
dirigidas ao ensino de ciências.
Quando utilizada é acrescida de algum adjetivo - "museu
vivo“; "museu dinâmico" - reforça o preconceito.
MUSEUS
“Lugar de encantamento, de descoberta, de vivências únicas e
agradáveis. Um lugar para voltar sempre”
Atualmente, os museus estão reestruturando suas exposições e
atividades com livre escolha de percurso:
atraírem cada vez mais visitantes e possibilitar um retorno
permanente das pessoas;
conquistar o público, para que as pessoas possam
espontaneamente compartilhar o momento da visita, trocando
ideias, informações, impressões e emoções.
BREVE HISTÓRIA DOS MUSEUS
O termo museu - latim "museum" que por sua vez se origina do grego "mouseion“
Denominação na antiga Grécia - templo ou santuário das musas.
Mitologia grega - nove musas que presidiam as chamadas artes liberais: história, música, comédia, tragédia, dança, elegia, poesia lírica, astronomia e a poesia épica e a eloquência.
O termo estava mais ligado ao clima ou à atmosfera do local do que às suas características físicas.
Era sobretudo um lugar de inspiração onde a mente podia se desligar da realidade cotidiana.
MUSEU DE ALEXANDRIA
Idade Média - as coleções passaram a ter tanto
ou mais valor do que o dinheiro.
Na renascença - refletindo o clima de
desenvolvimento intelectual da época e a
maior estabilidade econômica, as coleções
começam a voltar-se mais para a cultura e o
prazer.
ASHMOLEAN MUSEUM - 1683 -
PRIMEIRO DOS MUSEUS MODERNOS
MUSEU BRITÂNICO - 1753
MUSEU DO LOUVRE - 1793
LOUVRE
No final do século XIX e início do século XX, a ênfase na
educação que marcava os museus americanos começou
a se disseminar também pela Europa, e um dos marcos
dessa tendência é a criação do Museu de Ciências de
Munique em 1908.
A postura de relegar a segundo plano
objetos históricos enfatizando as
exposições interativas voltadas a
educação do público em ciências firmou-
se depois da Segunda Guerra Mundial.
HISTÓRICO DOS MUSEUS
NO BRASIL
Grandes vitrines - necessidades de guardar e mostrar as riquezas do país - obras de arte; artefatos biológicos e mineralógicos.
Vinda da Família Real ao Brasil, em 1808, que precisava evidenciar os materiais de interesse econômico que o país ostentava e que poderiam suprir os gastos suntuosos de manutenção da corte.
Interesse de garantir à corte e à elite agrária brasileira os luxos e acessos culturais europeus - foram inaugurados:
o primeiro jornal, a primeira escola superior, a Biblioteca Nacional, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.
Principais museus nacionais surgiram como:
1º MUSEU FUNDADO NO BRASIL
- Museu Nacional no Rio de Janeiro, 1818.
Museu Paraense - 1871
Durante o império este processo foi mais
intenso:
1871 – A CIDADE DE BELÉM NO ANO
DE FUNDAÇÃO DO MUSEU
MUSEU PAULISTA - 1895
1920 - sofrem processo de decadência como museus
de ciências, em função, dentre outros fatores, da
ciência aplicada em desenvolvimento nos Institutos de
Pesquisa, e assim tiveram seus projetos e pesquisas
iniciais reformulados
• A grande maioria dos museus brasileiros foi inaugurada
após 1980;
• Exceção do Museu do Instituto Butantan, organizado a partir
1921
• Oficialmente criado em 1957 para visitação pública
A partir de 1984, a função do Museu do Instituto Butantan repensada – atualmente grande ênfase é dada às atividades educativas.
Essa reformulação coincide com um movimento de criação de museus, centros de ciências e iniciativas do gênero em todo o Brasil.
DÉCADA DE 1980
Objetivo: instituições de comunicação, educação e difusão
cultural voltadas para um público amplo e diversificado.
Reflexo do contexto internacional - início na década de 1960
Discussão transformação da prática e do papel social dos
museus.
Os museus de ciências tiveram atuação preponderante:
Seus propósitos iam além da preservação de artefatos
marcantes da história da ciência e da investigação sobre
eles.
Concentravam-se em torno da difusão de princípios
científicos, a fim de ampliar a cultura científica da
sociedade.
DIFERENCIAÇÃO ENTRE
CENTROS DE CIÊNCIAS E MUSEUS DE CIÊNCIAS
No exterior:
Museus de ciências - necessariamente possuem coleções
de organismos ou minerais em seus acervos e pessoal
técnico direcionado à pesquisa científica, sendo muitas
vezes possível ao visitante observar os laboratórios e
vivenciar o cotidiano do cientista.
Centros de ciências - utilizam material biológico e mineral
apenas para fins didáticos, concentrando-se em
atividades de popularização científica.
No Brasil:
esses espaços não formais de Educação são
tratados de forma similar e os termos são
utilizados como sinônimos, embora a história
de constituição de núcleos de divulgação
científica tenha sido diferente.
O surgimento dos centros de ciências no Brasil está relacionado
diretamente com a Educação formal, ainda mais especificamente
aos programas oficiais do Governo Federal criados para propiciar
a melhoria do ensino escolar de ciências no país – investimentos
financeiros e ligação com instituições de pesquisa.
Essa relação do ensino de ciências com os centros de ciências
aproxima a escola e o professor desses locais
Diferentes denominações: Centros, museus, espaços não-formais;
núcleos de divulgação científica;
Termos sintetizam um local aberto à popularização da ciência
através de mostras, exposições, atividades, cursos e muitos
outros atrativos para o público visitante se aproximar do
conhecimento produzido pela ciência.
OUTROS ESPAÇOS NO BRASIL
ESPÍRITO SANTO
CENTROS DE CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E
CULTURA - VITÓRIA
Planetário
Praça da Ciência
Escola da Ciência – Física
Escola da Ciência – Biologia e História
Museu da Vale
PROPOSTA DE TRABALHO E PESQUISA,
FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO
Funcionam ano todo – visitas monitoradas ou abertas;
Atividades com o Tempo Integral;
Oficinas para a comunidade em geral;
Colônia de férias com atividades específicas;
Elaboração de roteiros de visitas - adequação ao público;
Manutenção e inovação do acervo;
Exposição itinerante e eventos;
Parceria com IES;
Financiamento de projeto pela FAPES
ACERVOS E ATIVIDADES (WAGENSBERG)
Interação com o visitante:
Manual - público tornar cientista na visita - tocar, mexer, manipular
os objetos, experimentar e fazer, compreender como ocorrem os
processos científicos. Presente museus e centros interativos de
ciências.
Mental - exposições que levem a construir olhar crítico do visitante,
diante de temas e fatos controversos, que estimulam o diálogo, que
exigem uma postura ao constituir relações com o cotidiano.
Cultural - universalidade da ciência versus identidade cultural local.
Exposições por meio de objetos da cultural local. Identidade da
comunidade é priorizada, mas com um olhar para o global, ou seja,
abordagem de temáticas globais a partir de temas locais.
Uma mesma exposição pode conter os três níveis de
interatividade
Importante:
interatividade preceder de reflexões bastante criteriosas para
que objetivo da aprendizagem seja atingido, para que não
provoquem somente um engajamento físico, mas também
emocional e cognitivo.
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