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MÍDIA E MEIO AMBIENTE
Acadêmicos: Catarina Teodoro Swelves Almeida
Silvânia Ribeiro Gilney Andrade
Orientador: Prof. MS.c. Flávio Pacheco
RESUMO
A proposta deste artigo é oferecer uma discussão entre que o os estudos mostram, a respeito da contribuição da mídia em relação ao conhecimento da população sobre meio ambiente, em contraponto à percepção que a mesma tem das informações obtidas pela imprensa. Fez-se um apanhado sobre o assunto consultando dados secundários sobre estudos dessa relação: mídia e meio ambiente. Também foi feita uma pesquisa empírica com 100 habitantes de Palmas-TO. Pode-se ressaltar um ponto importante, existe um desacordo entre aquilo que os autores constatam em relação à divulgação veiculada pela mídia, e o que a população diz receber de informações sobre o tema. Enquanto os estudiosos alegam uma imprensa omissa, mais da metade dos entrevistados apontam seus conhecimentos sobre o tema advindos da mídia. Palavras Chaves: Meio Ambiente. Mídia. Sustentabilidade
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1 INTRODUÇÃO
A mídia tem como maior objetivo alcançar a população com suas
informações, propagando assuntos importantes, úteis e atuais, e nada mais atual e
politicamente correto hoje em dia, do que os assuntos relacionados ao meio
ambiente. Além de manter uma “boa” imagem divulgando esses assuntos, espera-
se que beneficiem a sociedade promovendo a sensibilização sobre cuidados com
meio ambiente.
Neste sentido este estudo se propõe a analisar o comportamento em
responsabilidade social da imprensa brasileira. Este estudo visa também identificar
se a população de Palmas entende e assimila as divulgações da mídia em relação
aos assuntos inerentes ao meio ambiente.
O presente artigo esta dividido em cinco partes. A primeira parte
apresentada nesta introdução, trás a justificativa e os objetivos da pesquisa. A
segunda, aponta os referencias teóricos ligados a mídia, meio ambiente e
sustentabilidade. A terceira mostra a metodologia, informando como o artigo foi
desenvolvido. Na quarta parte, análise de resultados, onde é demonstrada a
pesquisa com a população de Palmas. Por último as considerações finais, momento
que o tema é retomado e a discussão é feita sobre o aspecto de contribuir com o
assunto meio ambiente e mídia.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Breve Histórico da Imprensa
No Brasil, os primeiros jornais surgiram em 1808, a rádio em 1903, a
televisão em 1950 e mais recentemente, no final do século XX, a internet. Para
entender melhor essas divisões da Imprensa, será apresentado um breve resumo do
surgimento de cada segmento.
2.1.1 Imprensa escrita
A inauguração da Imprensa escrita, no Brasil, tem duas datas como
marcos fundadores: lançamento em Londres, do Correio Braziliense, em 01 de junho
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e a criação da Gazeta do Rio de Janeiro em 10 de setembro, ambos em 1808.
Nessa época só se publicava matérias sobre legislação e papéis diplomáticos e não
se tinha nenhuma liberdade de imprensa (ANJ.ORG, 2010).
Em 1821 começa a circular uma imprensa política com jornais totalmente
privados, que defendem a tese de que a imprensa deveria ser tanto livre como
responsável. O desenvolvimento dos jornais se intensificou na segunda metade do
século XIX, quando se modernizou seu maquinário e suas instalações (ANJ. ORG,
2010).
A imprensa da República Velha, apesar da repressão que sofria,
desenvolve dois novos segmentos, um voltado para classe operária e outro voltado
para os imigrantes. No regime militar surge uma “imprensa alternativa”, pois a
censura tornou esse período extremamente difícil. Só com o restabelecimento da
democracia, consolidou-se a liberdade de imprensa (ANJ.ORG, 2010).
Percebe-se que após a imprensa começar a fazer uso da tecnologia seu
avanço foi impulsionado. Mesmo na época da ditadura, quando a censura impunha
seus limites arbitrários, ela achou caminhos alternativos para não ter que se calar.
2.1.2 Rádio
No dia 7 de setembro de 1922, realiza-se a primeira transmissão de rádio
no Brasil, em comemoração ao centenário da Independência. Depois, só em 1923,
Roquete Pinto inaugura a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, apresentando
programas educacionais e culturais. A propaganda só é inserida na programação em
1932, com Waldo de Abreu que criou os primeiros anúncios de rádio
(BLOGSPOT.COM, 2009).
Começa no ano de 1948 a fase áurea do rádio com programas de
auditório. A rádio muda um pouco sua linguagem com a criação da Rádio Cidade
FM, em 1977, e em 1997 já está presente em 90,3% dos domicílios brasileiros
(BLOGSPOT.COM, 2009).
Fica nítido no resumo acima que hoje em dia o rádio é um meio de
comunicação de fácil acesso aos brasileiros, constituindo-se então um
importantíssimo veiculo de informação.
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2.1.3 Televisão
Em 18 de setembro de 1950 é inaugurada a primeira emissora no Brasil,
a PRF-3 TV Difusora, com transmissão para 200 aparelhos espalhados em
determinados pontos da cidade de São Paulo. Os aparelhos eram importados dos
Estados Unidos e os artistas e técnicos trazidos da rádio. Os programas eram
adaptações dos quadros de sucesso da rádio e do teatro e contavam com muitos
improvisos (ZIMMERMAN,1996).
Em 1962 foi promulgado o código brasileiro de telecomunicações e na
mesma época ganha outro grande impulso, o videoteipe, que possibilitou uma nova
estratégia de programação, onde podia se veicular o mesmo programa por vários
dias. Durante o Regime Militar a TV passa da fase de improvisação e começa a ter
padrões norte-americanos, torna-se mais profissional, surgem grandes ídolos e se
populariza definitivamente, mesmo com a ditadura limitando seu crescimento e
criatividade (ZIMMERMAN, 1996).
Percebe-se que a tecnologia dita as regras novamente, permitindo
grandes avanços tanto no formato das programações como no acesso à compra de
aparelhos televisivos.
2.1.4 Internet
A internet constitui hoje a maior rede mundial de computadores. Além
facilitar a comunicação, tornou-se uma ferramenta de trabalho e dispõe de
informações de fácil acesso, aproximando diferentes realidades sociais. No Brasil,
somente no ano de 1995 a internet deixou de ser privilégio das universidades e da
iniciativa privada para se tornar de acesso público, desde então o número de
provedores que oferecem o serviço e o número de usuários que utilizam este
recurso aumentam a cada ano (WIKIPEDIA, 2010).
Não se pode negar que a internet se populariza de forma acelerada e
irreverssível, tornando-se imprescindível para o crescimento em qualquer aréa de
trabalho.
Conclui-se, pelos resumos acima, que o poder da mídia é incontestável,
haja visto seu crescimento em todos os seus segmentos. Estando presente em
nosso cotidiano, ditando regras e formando opinões.
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2.2 Meio Ambiente
Lima e Silva (1999), define Meio Ambiente como um conjunto de fatores
naturais, sociais e culturais que envolvem um individuo e com os quais ele interage,
influenciando e sendo influenciado por eles.
Quando se fala em meio ambiente a primeira idéia que vem a cabeça
relaciona-se ao meio ambiente natural: ar, água, solo, fauna e flora. Mas o homem
evoluiu passando a viver em sociedade, alterando seu habitat natural, usufruindo
hoje de recursos artificiais tais como: energia elétrica, gás, telefone, etc. Criando um
meio ambiente artificial que se contrapõe ao natural. Com a evolução o homem
começou também a cultivar valores que formam sua identidade cultural: musica,
danças, artesanatos, etc. Diferenciando-se dos demais pelos seus costumes, temos
aí então o meio ambiente cultural. Como último conceito ainda decorrente da
evolução humana, há o meio ambiente do trabalho, caracterizado pelo esforço físico
e/ou intelectual para gerar renda e sustento (NOGUEIRA, 2006).
A Constituição Federal (1988) em seu art. 225, dispõe:
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Sendo assim, pode-se considerar que o meio ambiente é inerente ao
homem. A natureza se oferece generosamente ao bel prazer da sociedade, sem
contudo deixar de cobrar preços altos posteriormente. Tem-se o direito ao meio
ambiente adequado e agradável, e há de criar-se também uma consciência para que
se possa não somente sobreviver, mas principalmente viver com qualidade e
sustentabilidade.
2.3 Mídia e Meio Ambiente
Nesse artigo, para analisarmos como a mídia se comporta em relação aos
assuntos inerentes ao meio ambiente, enfoca-se a televisão por ser o veículo de
mídia mais popular, e de maior abrangência.
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Trigueiro (2005), afirma que os programas de uma forma geral passam a
idéia de que o meio ambiente se resume a fauna e flora e ainda é tratado de uma
forma periférica. Existe uma dificuldade de interação entre os especialistas, de um
lado os ambientalistas isolados, falando entre si, afastando o público leigo, e de
outro lado os jornalistas simplificando demais os conceitos ambientais para facilitar
sua vida de “informante”. O tempo da mídia é o agora, o que acontecerá daqui
algumas décadas tem pouquíssima importância, outro fato que ele considera
importante é que o jornalismo ambiental não é interessante a empresas públicas e
privadas que agem na contramão da sustentabilidade.
O que se nota é que a informação deve ser de fácil aceitação para ser
apreciada, muito mais fácil falar de bichos do que poluição ou super aquecimento
global, etc. Para se dizer clara e objetiva a mídia simplifica tanto que não consegue
atingir de fato a população.
Trigueiro (2003), afirma que não basta denunciar o que está errado, o que
se espera da mídia nesse século é a sinalização de um rumo e de uma perspectiva
com soluções inteligentes e sustentáveis para problemas inerentes a um modelo de
desenvolvimento ecologicamente predatório, socialmente perverso e politicamente
injusto. Existe urgência de uma abordagem mais agressiva da mídia na direção dos
assuntos ambientais.
Ziggiatti (2000), destaca que a comunicação é essencial para a
sensibilização da sociedade sobre como agir para a promoção do desenvolvimento
sustentável. É esse contexto que se põe como missão da mídia, a massificação do
conceito de desenvolvimento sustentável.
Espera-se da imprensa uma posição mais séria em relação ao meio
ambiente, visto que tem papel fundamental no comportamento da sociedade, que
olhe para o futuro com olhos responsáveis. Que mude de atitude e promova com
urgência ações que como consequência mudarão atitudes individuais e globais para
um meio ambiente saudável.
2.4 Sustentabilidade
Desenvolvimento sustentável tem como meta suprir as necessidades das
gerações atuais sem comprometer os recursos naturais para as futuras gerações.
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Procura fazer ao mesmo tempo um uso razoável dos recursos da terra, preservando
o meio ambiente (WIQUIPÉDIA, 2010).
Para ser alcançado o desenvolvimento sustentável depende do
planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse
conceito representa uma nova forma de desenvolvimento econômico que leva em
conta o meio ambiente, sugerindo ainda que a qualidade deva ser priorizada em
relação à quantidade, com a redução do uso de matérias primas e o aumento da
reutilização e da reciclagem (WWF-BRASIL, 2010).
Nota-se a importância do conhecimento em relação aos fatores
relacionados ao meio ambiente para ter consciência dos limites dos recursos
naturais para poder preservá-los de forma eficaz. Descobrindo formas de minimizar
o impacto ambiental e promover um desenvolvimento mais condizente com aquilo
que se necessita para sobrevivência das futuras gerações.
Jacobi (1997) cita que as dimensões apontadas pelo desenvolvimento
sustentável contemplam aspectos econômicos, ambientais e sociais, como
referencias para interpretação do mundo e para possibilitar interferências na
predação prevalecente nos dias atuais. O desenvolvimento sustentável procura uma
estratégia ou modelo múltiplo para a sociedade levando em conta a viabilidade
econômica e social. Mesmo porque este conceito tomou força diante da existência
de uma crise ambiental, econômica e também social.
Vale ainda descrever de forma sucinta os três componentes que formam o
tripé da sustentabilidade, a saber:
Sustentabilidade ambiental: capacidade que o ambiente natural tem de
manter as condições de qualidade de vida para as pessoas e para as espécies, tem
em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de
energia renováveis (PERCEPÇÕES.ORG. BR, 2009).
Sustentabilidade econômica: conjunto de medidas e políticas que visam a
incorporação de conceitos ambientais e sociais, criando assim uma interligação
entre vários setores. O lucro não e somente medido na vertente financeira mais
também na vertente ambiental e social (PERCEPÇÕES.ORG. BR, 2009).
Sustentabilidade sócio-política: centra-se no equilíbrio social quer na sua
vertente desenvolvimento social, como sócio - econômica. É um veiculo da
economia que ao mesmo tempo pretende desenvolver o lado social humano e
cultural (PERCEPÇÕES.ORG. BR, 2009).
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Esse conceito julga que a relação harmoniosa entre os segmentos
econômicos, ambientais e sociais, se faz necessária e urgente para que se atenda
as necessidades vitais da sociedade e o meio ambiente sem deixar de levar em
conta o crescimento econômico.
3 METODOLOGIA
3.1 Objeto de Estudo
Este trabalho visa obter informações sobre influencia da mídia no
conhecimento referente ao meio ambiente. Tentando fazer um paralelo entre o
conteúdo veiculado pela mídia e o teor de absorção da população.
Os objetos de estudos serão portanto a população do centro de Palmas e
a pesquisa bibliográfica de estudos publicados por especialistas na área ambiental.
3.2 Método
Para o desenvolvimento deste estudo utilizou-se a pesquisa bibliográfica
descritiva e ainda a abordagem quantitativa.
A pesquisa bibliográfica é um procedimento formal com o método do
pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho
para se conhecer a realidade ou para se descobrir verdades parciais. (MARCONI E
LAKATOS, 1993).
A abordagem quantitativa foi realizada em campo com 100 moradores da
cidade de Palmas que foram questionados em relação a gênero, faixa etária, grau
de escolaridade e conhecimentos sobre o meio ambiente. Nessa pesquisa foram
abordados, de forma equilibrada homens e mulheres, com maior número de pessoas
com faixa etária entre 19 e 35 anos e Ensino Médio completo.
3.2.1 População e amostra
Diante da população de Palmas, que hoje gira em torno de 200 mil
pessoas, se decidiu entrevistar 100 pessoas no centro da cidade.
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Escolheu-se pela amostra não probalística por conveniência, por conta de
prazo e recursos.
3.2.2 Questionário Quantitativo
Elaborou-se um questionário para abordagem com uma parcela da
população de Palmas, com o objetivo de identificar o conhecimento sobre assuntos
inerentes ao meio ambiente, e qual a influência da mídia sobre esse conhecimento.
Nessa pesquisa foram abordados, de forma equilibrada homens e mulheres.
4 ANÁLISE DE RESULTADOS
Figura 1 : Gênero Fonte: pesquisa (2010)
É possível notar que a maioria dos entrevistados são do sexo feminino.
Sendo 44% do sexo masculinos e 56% do sexo feminino.
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Figura 2 : Faixa Etária Fonte: pesquisa (2010)
A maioria dos entrevistados estão na faixa de 19 e 35 anos: 31% entre 19
e 25 anos de idade e 30 % entre 26 e 35 anos.
Figura 3 : Escolaridade
Fonte: pesquisa (2010) A maioria dos entrevistados, 55%, tem o Ensino Médio concluído e 27%
o Nível Superior Incompleto.
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Figura 4: Grau de conhecimento sobre o meio ambiente. Fonte: pesquisa (2010)
O nível de conhecimento sobre o tema dos entrevistados se distribui em:
44% bom, 36% regular, 13% muito bom, 4% excelente, 3% ruim.
Figura 5 : Categorias de programas mais assistidos Fonte: pesquisa (2010)
Entre os entrevistados 45% optam pelo Jornalismo, 20% Entretenimento,
15% Documentário, 11% Educacional, 9% Esportivo.
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Figura 6 : Influência da mídia sobre o conhecimento da população sobre o tema. Fonte: pesquisa (2010)
O resultado da pesquisa mostra que 45% das pessoas entrevistadas
recebem muita influência e 45% recebem pouca influência, restando apenas 10%
para nenhuma informação.
58%
38%
4%
Muito
Pouco
Nenhum
Figura 7 : Curiosidade sobre o tema abordado Fonte: pesquisa (2010)
Em relação a busca de informação a maioria, 58% tem interesse, 38%
nem tanto e 10 % nenhum.
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Figura 8 : Qual o tema mais abordado pela mídia Fonte: pesquisa (2010)
Dos entrevistados 58% alegam que se divulgam mais o Aquecimento
Global, 19% Poluição, 13% Desmatamento da Amazônia, 9% Aquecimento Global,
1% Extinção de Animais.
Figura 9: Grau de satisfação sobre as informações passada pela mídia Fonte: pesquisa (2010)
Dos entrevistados 45% dizem receber informação de forma satisfatória
pela mídia e 39% falam que é pouco satisfatório a informação recebida.
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Figura 10: Emissoras Fonte: pesquisa (2010)
Das emissoras que proporcionam o conhecimento sobre o meio ambiente
encontra-se a rede Globo com 40% TV Cultura com 37% TV Record com 8% sendo
estas as de preferência pela população.
Figura 11: Horários Fonte: pesquisa (2010)
O maior percentual da população prefere ou tem disponibilidade para
assistir televisão no período noturno com 63% de audiência, 24% a tarde, 8% manhã
e apenas 5% de madrugada.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O alcance e o poder da mídia são inegáveis, tanto quanto o problema
ambiental hoje é critico ou mesmo insustentável. Então se espera um envolvimento
real e profundo em todos os segmentos da imprensa, para uma sensibilização
significativa da sociedade em relação aos problemas ambientais.
Neste artigo pode-se concluir, que a omissão que se previa em relação a
função da mídia em propagar a preservação do meio ambiente não é real, visto que
a metade dos entrevistados alegam terem seus conhecimentos advindos da
imprensa.
Considerando o poder da imprensa como formadora de opinião, e o
inexpressivo compromisso da população com sustentabilidade, chega-se a
conclusão, que se não é omissa, a imprensa é superficial e ineficaz, quando se trata
do assunto.
Agora, pode-se entender essa atitude diante de uma sociedade capitalista,
onde se busca o lucro acima de tudo, e onde a sustentabilidade segue na contra
mão do que hoje se conhece como desenvolvimento.
6 BIBLIOGRAFIA
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