microsoft power point - aoe 22 marco 2007 alaiz 1
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AvaliaAvaliaççãoão das das OrganizaOrganizaçções Escolares ões Escolares -- II
Vitor AlaizVitor Alaizvalaiz@netcabo.ptvalaiz@netcabo.pt
1. A Exigência da Qualidade no discurso oficial sobre a
avaliação das escolas
2. Pressões para a qualidade:
i. No domínio da Educação
ii. No domínio da Economia
SUMSUMÁÁRIO:RIO:
1. A Exigência da QualidadeA Exigência da Qualidade2.2. Melhoria e AvaliaMelhoria e Avalia ççãoão
A exigência da qualidade no discurso sobre a avaliação das escolas (1)
O aumento da despesa paumento da despesa p úúblicablicana educação tem sido, em parte significativa, desperdidesperdi ççado na ado na desorganizadesorganiza çção do sistemaão do sistema
Lei 31/2002 (do Preâmbulo)
e os efeitos multiplicadores sobre a efeitos multiplicadores sobre a qualidade das aprendizagensqualidade das aprendizagens têm sido demasiado modestos.
A exigência da qualidade no discurso sobre a avaliação das escolas (2)
�É neste contextoneste contexto que se insere a necessidade de uma aposta na avaliação , qualitativa e quantitativa, do sistema educativo não superior,
�como forma de orientar as actuações pedagógicas, de promover a excelência , …
Lei 31/2002 (do Preâmbulo)
A exigência da qualidade no discurso sobre a avaliação das escolas (3)
Objectivos do sistema de avaliação
O sistema de avaliação, enquanto instrumento central de definição das
políticas educativas , prossegue, de forma sistemática e permanente,
os seguintes objectivos:
a) Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo,
Lei 31/2002, art. 3º
Qualidade?Qualidade? Uma exigência?Uma exigência?
QUANTIDADEQUANTIDADE
QUALIDADEQUALIDADE
EDUCAÇÃO
Escola de massas
ECONOMIA
Produção em série
Escola de Qualidade
para Todos
Qualidade?Qualidade? Uma exigência?Uma exigência?
Produção e serviços de
Qualidade certificada
ECONOMIA
Produção em série
A Qualidade, A Qualidade, uma exigência!uma exigência!
Produção e serviços de
Qualidade certificada
GESTÃO GESTÃO EMPRESARIALEMPRESARIAL
Evitar desperdícios
Qualidade, factor competitivo
Defesados
Consumidores
Exigência da qualidade
EDUCAÇÃO
Escola de
massas
Escola de Qualidade
para Todos
Exigência de QualidadeExigência de Qualidade
INSUCESSO ESCOLARINSUCESSO ESCOLAR(baixo n(baixo níível de vel de literacialiteracia, abandono, indisciplina, , abandono, indisciplina,
analfabetismo)analfabetismo)
Democratização da Educação(escola de massas)
Crise da EducaCrise da Educaçção ão + Crise Econ+ Crise Econóómica (1973, mica (1973, ……) )
Exigência de EficExigência de EficááciaciaExigência Exigência de Equidadede Equidade
EDUCAEDUCAEDUCAEDUCAEDUCAEDUCAEDUCAEDUCAÇÇÇÇÇÇÇÇÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃO ECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIA
Exigência de QualidadeExigência de Qualidade
INSTITUIINSTITUIÇÇÕES POLÕES POLÍÍTICASTICAS(INTERNACIONAIS, NACIONAIS)(INTERNACIONAIS, NACIONAIS)
UNIÃO EUROPEIA
IGE: Av Integr + Efectivid AAE
IIE: Projecto QXXI
Lei 31/2002: CNE, etc.
Grupo Trabalho MEIPQIPQ
OCDE, UNESCO
EFQMEFQM
1. Avalia1. Avaliaçção de Escolasão de Escolas
i.i. Porquê?Porquê?
ii.ii. Para quê?Para quê?
iii.iii. O quê?O quê?
iv.iv. Como?Como?
SUMSUMÁÁRIO:RIO:
1. ……2.2. AvaliaAvalia çção de Escolasão de Escolas
AVALIAAVALIAÇÇÃO DE ESCOLAS:ÃO DE ESCOLAS:
EscolasEscolaseficazeseficazes
MelhoriaMelhoriada escolada escola
Reformas Reformas Educativas Educativas (topo/base)(topo/base)
MelhoriaMelhoriaeficazeficaz
da escolada escola
ReestruturaReestruturaçção ão da gestãoda gestão
(autonomia)(autonomia)
PORQUÊ?PORQUÊ?
Insucesso Insucesso EscolarEscolar
Democratização da Educação
Crise da Crise da EducaEducaççãoão
A Escola?A Escola?
Tanto faz,Tanto faz,Não afecta nadaNão afecta nada
A Culpa A Culpa éé do Sistemado Sistema
Effectiveness Improvement
Movimento de Movimento de InvestigaInvestigaçção da Eficão da Eficáácia cia EscolarEscolar
(Cf. Javier Murillo, 2003)
Por que é que umas escolas são melhores
que outras situadas em idêntico contexto?
Por que Por que éé que umas escolas são melhores que umas escolas são melhores
que outras situadas em idêntico contexto?que outras situadas em idêntico contexto?
Ponto de partida do investigaPonto de partida do investigaçção ão sobre eficsobre eficáácia da escolacia da escola
Schools Make no DifferenceSchools Make no Difference
RelatRelatóório COLEMAN rio COLEMAN (1966), EUA(1966), EUAEscola: variEscola: variáável estatisticamente nulavel estatisticamente nula
RelatRelatóório PLOWDEN rio PLOWDEN (1967), UK(1967), UKDiferenDiferençças entre famas entre famíílias explicam mais da varialias explicam mais da variaçção dos alunos do que ão dos alunos do que
as diferenas diferençças entre escolasas entre escolas
o SISTEMA explica tudoo SISTEMA explica tudo
Etapa 1. Etapa 1. ReacReacççõesões ao Relatao Relatóório rio ColemanColeman
• Mayesk, 1972:– variável de rendimento:
• indice composto: 5 variáveis
• Metodologia– quantitativa
– abordagem input-output
EficEficáácia da escolacia da escola
Etapa 2. Etapa 2. Estudos de casoEstudos de caso de escolas eficazesde escolas eficazes
• Weber, 1971:– estudos de casos de excelência– Listas de factores de eficácia (liderança,...)
• Ex.:Modelo dos 5 factores (Edmonds, 1979):
– Liderança forte– Expectativas elevadas– Disciplina sem opressão– Centradas na aquisição de objectivos básicos– Avaliação sistemática dós alunos
EficEficáácia da escolacia da escola
Etapa 3.Etapa 3. ConsolidaConsolida çção da investigaão da investiga ççãoão s/ efics/ eficáácia escolar cia escolar
(1979(1979--1986)1986)
• Brookover, 1979, School social systemsand student achievement
– Padrões de interacção na escola– Clima social da escola
• Rutter, 1979, Fifteen thousand hours
• Modelo input-process-output
EficEficáácia da escolacia da escola
Etapa 4.Etapa 4. Estudos Estudos MultinMultiníívelvel (1986 (1986 -- ...)...)
• Aitkin & Longford, 1986: – Artigo sobre superioridade da metodologia multinível– Clima social da escola
• ICSEI, 1991: aproximação com movimento da Melhoria da Escola
• Scheerens, 1997: – modelo integrado
• Sammons, Thomas e Mortimore, 1997– departamentos
EficEficáácia da escolacia da escola
Etapa 3.Etapa 3. ConsolidaConsolidaçção da investigaão da investigaçção sobre eficão sobre eficáácia escolar (1979cia escolar (1979--1986)1986)
• Mortimore,P. (1980-87), School Matters
Liderança partilhadaImplicação das lideranças intermédias
Implicação dos docentesConsistência entre os professores
Aulas estruturadasEnsino intelectualmente desafiante
Ambiente centrado no trabalhoPouco temas por aula
Máxima comunicação entre professores e alunosEscrever e utilizar as avaliações
Implicação das famíliasClima positivo
Mortimore,P. (1980-87), School Matters
“Primeira investigação sobre eficácia escolar que cumpre todos os requisitos para
efectuar inferências válidas” (Goldstein, 1997)
Resumo:Resumo:
��Q: Q: quantoquanto influi a escola influi a escola sobre o rendimento dos sobre o rendimento dos
alunos?alunos?
�� Q: Q: o que gerao que gera as diferenas diferençças as entre as escolas?entre as escolas?
Tema 1.Tema 1.
ESTIMAESTIMAÇÇÃO DA MAGNITUDE DOS ÃO DA MAGNITUDE DOS EFEITOS ESCOLARESEFEITOS ESCOLARES
�� DefiniDefiniççãoão–– Capacidade das escolas para influir no rendimento Capacidade das escolas para influir no rendimento
acadacadéémico dos seus alunosmico dos seus alunos
�� Indicador: Indicador: –– % da variância do rendimento explicado pela escola % da variância do rendimento explicado pela escola
�� ColemanColeman (1966): (1966): –– efeito escolar não significativo (efeito escolar não significativo (estatistestatist/ igual a zero)/ igual a zero)
�� InvestigaInvestigaçção ão pospos--ColemanColeman: : –– 11ºº) Confirmar) Confirmar falsidadefalsidade, , calculando a magnitude dos calculando a magnitude dos
efeitos.efeitos.–– 22ºº) Actualmente: estimar efeitos + propriedades dos ) Actualmente: estimar efeitos + propriedades dos
efeitosefeitos
Propriedades dos efeitosPropriedades dos efeitos
�� CONSISTÊNCIACONSISTÊNCIA–– entre diversas medidasentre diversas medidas
�� ESTABILIDADEESTABILIDADE–– o mesmo valor ao longo do tempoo mesmo valor ao longo do tempo
�� PERDURABILIDADEPERDURABILIDADE–– duraduraçção do efeitoão do efeito
�� EFICEFICÁÁCIA DIFERENCIALCIA DIFERENCIAL–– efeito para diversos grupos de alunosefeito para diversos grupos de alunos
ESCOLA EFICAZESCOLA EFICAZ
aquela que promove de forma duradoura o
desenvolvimento integral
de todos e de cada um dos seus alunos
mais além do que seria previsível, tendo
em conta o seu rendimento inicial e a sua
situação social, cultural e económica.
UMA DEFINIÇÃO ACTUAL (2000)
Significado desta definição
�Equidade� Uma escola só é eficaz se e só se favorece o
desenvolvimento de todos e cada um dos alunos
�Valor acrescentado� É indispensável ter em conta o contexto SEC
�Desenvolvimento integral� Para além dos resultados académicos, os
resultados educativos (formação em valores, bem-estar ou satisfação)
1960 – 2000
Investig > Desenv > Difus > Adopção
Iniciaç > Implantaç > Continuaç > Produtos
Modelos Modelos
Melhoria eficaz da Escola
60
80
90
Melhoria da EscolaMelhoria da EscolaMelhoria da EscolaMelhoria da EscolaMelhoria da EscolaMelhoria da EscolaMelhoria da EscolaMelhoria da Escola
�� FASES:FASES:�� Fase 0. Fase 0. Optimismo pedagOptimismo pedagóógicogico
�� Fase 1. Fase 1. Escola, centro da mudanEscola, centro da mudan ççaa�� Fase 2. Fase 2. Gestão da mudanGestão da mudan ççaa�� Fase 3. Melhoria Eficaz da EscolaFase 3. Melhoria Eficaz da Escola
�� 1960 1960 –– 20002000
�� Investigadores + Docentes + Investigadores + Docentes + ……
Contributos
Resultados da investigação.
Sem teoria da mudança
Quantitativo: correlaç variáv
Que critérios e factores determinam a eficácia
Por investigação
Estática: produto
Resultados cognitivos dos alunos
EFICEFICEFICEFICÁÁÁÁCIA CIA CIA CIA ESCOLARESCOLARESCOLARESCOLAR
Menosprezou as aulas
Sobrevalorizou cooperaç entre profsLimitações
Qualitativo: narraç de casosMétodo
Que estratégias de melhoria
Por experiências práticasProdução de conhecimento
Dinâmica: processosOrientação
Relações entre profess. e cultura escolar
Foco
MELHORIA da MELHORIA da MELHORIA da MELHORIA da ESCOLAESCOLAESCOLAESCOLA
(Bolívar: 2003: 39, adaptado)
EFICÁCIA
MELHORIA
MELHORIA
MELHORIA
MELHORIA
EFECTIVE SCHOOL EFECTIVE SCHOOL EFECTIVE SCHOOL EFECTIVE SCHOOL IMPROVEMENTIMPROVEMENTIMPROVEMENTIMPROVEMENT
Fase 3.Fase 3.Melhoria Eficaz da EscolaMelhoria Eficaz da Escola
�� ColaboraColaboraçção dos 2 movimentosão dos 2 movimentos�� Revista Revista SE SE andandSISI
�� ICSEI ICSEI ((InternationalInternationalCongressCongressfor SE + SI), 1991 for SE + SI), 1991
�� Modelo ESIModelo ESI
ArticulaArticulaçção ESCOLA + DEPART + AULAão ESCOLA + DEPART + AULAPerspectiva multinPerspectiva multiníívelvel
(Cf. F. J. Murillo Torrecilla, 2003, 52-92)
Fase 3.Fase 3.Melhoria Eficaz da Escola (exemplos)Melhoria Eficaz da Escola (exemplos)
(Cf. F. J. Murillo Torrecilla, 2003, 52-92)
� Improving School Effectiveness Project (ISEP), � Escócia 1995-1997� John MacBeath y Peter Mortimore (2001)
� Capacity for change and adaptation of school in the case of Effective School Improvement(ESI)� Europa (8 países)� coord Bert Creemers� (Reezigt, 2001; Murillo, 2001; Muñoz-Repiso y Murillo,
2003)
AvaliaAvaliaççãoão de organizade organizaçções escolares: ões escolares: finalidades, modalidades, objectofinalidades, modalidades, objecto
SUMSUMÁÁRIO:RIO:
1.1. Por quê?Por quê?
2.2. Para quê?Para quê?
3.3. O quê?O quê?
4.4. Como?Como?
1.1. Actualidade Actualidade
2.2. FinalidadeFinalidade
3.3. ObjectoObjecto
4.4. ModalidadesModalidades
Sistema de Avaliação do Ensino Não-superior
Lei 31/2002
Sistema misto:
avaliação externa
avaliação interna+=
Porquê a Avaliação de Escolas?
Em 2006
� Cf. Circular do gabinete ME, JAN 2006� Cf. relatórios publicados em
� http://paginas.fe.up.pt/%7Ejfo/gt-aval/
Porquê a Avaliação de Escolas?
Avaliar uma escola:
para quê?
CONHECIMENTO
Prestar contas
Melhorar
PODER(controlo, legitimação)
AvaliaAvaliaçção: ão: finalidadefinalidade
AvaliaAvaliaçção internaão interna
AutoAuto--avaliaavaliaççãoãoParticipaParticipaçção da ão da
comunidade educativacomunidade educativa
Avaliação externa
Membros da comunidade educativa
(professores, auxiliares, pais,...)
INTERVENIENTES
Avaliadores não pertencentes àcomunidade educativa local
(inspectores, técnicos, pais,...)e instrumentos externos
(testes, exames)
AvaliaAvaliaççãoão EXTERNAEXTERNA--11
Sistemas de Sistemas de avaliaavaliaçção das ão das aprendizagensaprendizagens
Visitas de Visitas de equipas de equipas de inspectoresinspectores
Fontes :Fontes :
TESTES ESTADUAIS TESTES ESTADUAIS (EUA)
RANKINGSRANKINGS
OFSTEDOFSTED(UK)
AVALIAAVALIA ÇÇÃO ÃO INTEGRADAINTEGRADA (IGE)
ESTADO
Comunicaçãosocial Famílias
INVESTIGADORESOutros(ex.: OCDE)
Quem é o destinatário?
Actores educativos
AvaliaAvaliaçção: ão: finalidadefinalidade
AvaliaAvaliaççãoão EXTERNAEXTERNA--22
Facilitar/induzir a melhoria
Efeitos Efeitos ““sumativossumativos”
(consequências fortesconsequências fortes)
- Penalização (encerramento)
+ Recompensa(pecuniária)
Efeitos “formativos”
(consequências moderadas)(consequências moderadas)
UtilizaUtilizaçção:ão:
Clima organizacional
AvaliaAvaliaçção EXTERNA ão EXTERNA -- 33
UniUnidimensionaldimensional
PluriPluridimensionaldimensional
Tipo :
Contexto sociocultural
Processos de ensino-aprendizagem
Estratégias de aprendizagem
Resultados escolares
DimensõesIndicadores
Ex.1: Resultados académicos
Ex.2: Satisfação do pessoal
Ex.: Programa AVES
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