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Revista Suma Economica - Março 2020
Edição: 502
ISSN
010
0-85
95
MARÇO DE 2020
Revista Suma Economica - Março 2020
3Revista Suma Economica - Março 2020
Conflitos políticos e PIB abaixo do esperadoO Estado da Economia
O PIB brasileiro cresceu 1,1% no ano passado. Um número ruim. Em sintonia com os baixos resultados dos anos anteriores. O ponto positivo, no relatório do IBGE, é o fato de a economia estar em aceleração, considerando que o crescimento do PIB no último trimestre foi de 1,7%. O ponto negativo é o fato de que o crescimento no primeiro trimestre deste ano tende a ser menor.
Motivado, principalmente, pelas seguintes razões: (i) a redução de ritmo na economia mundial, devido ao temor, quase pânico, gerado pela epidemia de coronavírus; (ii) pela própria sazonalidade do primeiro trimestre; (iii) pelas incertezas políticas, com o acirramento do confronto entre o Presidente e o Congresso.
Em relação à economia mundial, o que podia ser feito para manter competitivo o setor exportador brasileiro foi feito pelo mercado: o real se desvalorizou forte, chegando a R$ 4,50 por dólar, o suficiente para manter competitividade das empresas exportadoras.
O segundo item é o principal problema: o baixo crescimento da economia brasileira.
As reduções da Selic foram feitas com o objetivo de reduzir o custo de carregamento da dívida pública e estimular o crescimento do PIB. E, em relação ao custo da dívida se conseguiu uma efetiva redução, o que é positivo.
Por outro lado, o único segmento do mercado financeiro em que ocorreu uma significativa diminuição dos juros - capaz de motivar consumidores - foi na linha de créditos direcionados ao mercado habitacional. Isso está gerando a prosperidade da indústria de construção civil e aumentando a demanda por mão de obra.
Além disso, os juros para o varejo e o financiamento das pessoas físicas continuam em patamares elevados, mas com demanda inferior à capacidade de consumo e de endividamento das famílias. E os financiamentos para pequenas e médias empresas estão estagnados, por não atenderem aos custos e condições que rentabilizem a alavancagem financeira destas empresas.
Em geral, os juros baixos levam de seis a doze meses para estimular a economia. Porém, no Brasil, a transmissão está sendo lenta, por distorções no sistema financeiro e incertezas.
Isso tem levado a significativas transferências de capital para o exterior. Primeiro foram os recursos que estavam aplicados em dívida pública, algo esperado, pois na medida em que os juros se reduzem no Brasil, o dinheiro volta para o país de origem, ou porto fiscal e financeiro mais atraente e seguro.
Por outro lado, no mercado de ações, as saídas de capital estrangeiro estão alcançando um volume desproporcional ao equilíbrio de risco e retorno da bolsa brasileira, considerando a imensa massa de recursos das famílias e de investidores que
estão em dívida pública e pouco a pouco migram parte dos seus capitais para as opções de maior retorno e risco. E o mesmo tem ocorrido com as empresas, que estão aumentando as remessas de lucros e capitais para o exterior.
E o principal direcionador destas saídas de capitais não é o Covid-19 e nem a falta de confiança na gestão da política econômica.
O real temor é que o temperamento conflituoso do Presidente que, no decorrer de um ano, perdeu parte da equipe que o ajudou a se eleger, perdeu o próprio partido e colecionou inimizades por não conseguir conviver com divergências. Isso leva ao temor de que o Presidente não tenha a liderança necessária para realizar as mudanças dentro de um processo democrático. Podendo, na medida em que a economia não cresça, se aventurar em um golpe autoritário, procurando um contato direto e populista com o seu eleitorado e confrontos com o Congresso, que podem levar a uma situação imprevisível.
E o dinheiro é arisco com as incertezas. Pelo que, embora a Bolsa continue sendo beneficiada pelo fluxo de dinheiro que sai da renda fixa no Brasil, o ritmo da entrada de dinheiro novo se reduzirá até o horizonte se clarear. Isso pode trazer oscilações intensas em torno do patamar atual, ou levar à queda se a crise política se agravar. Com o dólar sendo pressionado para cima.
Uma situação esdrúxula de falta de convivência, considerando que o Congresso é majoritariamente conservador e presidido por um partido majoritariamente conservador, havendo sido quem de fato conseguiu a Reforma da Previdência.
Neste ambiente, as principais tendências com impacto nos seus negócios são as seguintes:
Só no início da primavera do hemisfério norte se terá uma ideia mais precisa do efeito do Covid-19 sobre a economia mundial. A única certeza é que a China está de tal forma envolvida na cadeia mundial de suprimentos que qualquer interrupção nas suas linhas de produção se reflete de imediato sobre empresas tão diferentes, como a Vale e a Apple.
Preços das ações sob pressão. Incertezas políticas sobre a capacidade de o Presidente liderar as mudanças que o país precisa e menor transferência de capitais da renda fixa para a variável tendem a manter intensas oscilações de preços.
A aversão ao risco com ações beneficiará o mercado e os fundos imobiliários, com o direcionamento do dinheiro da renda fixa para estes ativos.
Incertezas políticas e econômicas tendem a pressionar o dólar para cima. Câmbio dependerá das intervenções do Banco Central.
4 Revista Suma Economica - Março 2020
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COLABORAÇÃO:Alexis Cavichini FilhoJorge Clapp
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TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.
FOTO CAPA: Vista de Constantinopla e do Bósforo. Ivan Aivazovsky, 1856. Óleo sobre tela. Visão parcial.
ÍndiceConflitos políticos e PIB abaixo do esperado
O ESTADO DAECONOMIA03
PRINCIPAIS INDICADORES08
BRIEFINGS06
Baixo crescimento, pontos positivos e tendências
ANÁLISE DE CONJUNTURA16
Political conflicts and lower than expected GDP
THE STATE OF THE ECONOMY05
EVOLUÇÃO E PREVISÕES12
Situação difícil na economia demanda juros
TAXA DE JUROS18
Pânico x CriseAÇÕES20
Mudança do perfil do IDP
CÂMBIO &COMÉRCIO EXTERIOR31
A maior em cinco anos
VENDAS DO COMÉRCIO24
Menor valor para exportações de soja
PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA34
Crescimento consolidadoSEGUROS23
Estimativas desabam na China
ECONOMIA INTERNACIONAL33
Pela primeira vez superada
PRODUÇÃO INDUSTRIAL26
ATUALIZAÇÃODE ATIVOS36
ESTATÍSTICA38
MARÇO 2020Edição: 502
ISSN
010
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A revista SUMA ECONOMICA é uma publicaçãomensal da COP EDITORA LTDA.
Renda fixa fecha 2019 com alta retirada
FUNDOS DE INVESTIMENTO22
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Political conflicts and lower than expected GDPThe State of Economy
Brazilian GDP grew by 1.1% last year. A bad number. In line with the low results of previous years. The positive point, in the IBGE report, is the fact that the economy is accelerating, considering that GDP growth in the last quarter was 1.7%. The negative point is the fact that growth in the first quarter of this year tends to be lower.
Mainly motivated by the following reasons: (i) the slowdown in the world economy, due to the fear, almost panic, generated by the coronavirus epidemic; (ii) due to the seasonality of the first quarter; (iii) due to political uncertainties, with the intensification of the confrontation between the President and Congress. Regarding the world economy, what could be done to keep the Brazilian export sector competitive was done by the market: the real depreciated sharply, reaching R$ 4.50 per dollar, enough to maintain the competitiveness of exporting companies.
The second item is the main problem: the low growth of the Brazilian economy.
Selic reductions were made with the aim of reducing the cost of carrying public debt and stimulating GDP growth. And, regarding the cost of debt, an effective reduction was achieved, which is positive.
On the other hand, the only segment of the financial market in which there was a significant decrease in interest rates - capable of motivating consumers - was in the line of credits directed to real estate market. This is generating the prosperity of the construction industry and increasing the demand for labor.
Besides that, interest on retail and financing for individuals remains at high levels, but with lower demand than households' consumption and debt capacity. And financing for small and medium-sized companies is stagnant, as they do not meet the costs and conditions that make the financial leverage of these companies profitable.
In general, low interest rates take six to twelve months to stimulate the economy. However, in Brazil, transmission is being slow. Due to distortions in the financial system and uncertainties.
This has led to significant transfers of capital abroad. First, it was the resources that were invested in public debt, something expected, because as interest rates are reduced in Brazil, the money goes back to the country of origin, or the most attractive and safe fiscal and financial port.
On the other hand, in the stock market, outflows of foreign capital are reaching a volume disproportionate to the balance of risk and return of the Brazilian stock market, considering the immense mass of resources of
families and investors who are in public debt and gradually migrate part of its capital for the options with the highest return and risk. And the same has happened with companies, which are increasing the remittances of profits and capital abroad.
And the main driver of these capital outflows is not Covid-19 nor the lack of confidence in the management of economic policy.
The real fear is that the conflicting temperament of the President, who, in the course of a year, lost part of the team that helped him to be elected, lost his own political party and collected enemies because he was unable to live with differences. This leads to fears that the president may not have the necessary leadership to make changes within a democratic process. Being able, as the economy does not grow, to venture into an authoritarian coup, looking for a direct and populist contact with its electorate and confrontations with Congress, which can lead to an unpredictable situation.
And money is skittish with uncertainties. Therefore, although the stock exchange continues to benefit from the flow of money from fixed income in Brazil, the pace of new money inflows will slow down until the horizon clears. This can bring intense fluctuations around the current level, or lead to a fall if the political crisis worsens. With the dollar being pushed up.
A strange situation of lack of coexistence, considering that Congress is mostly conservative and chaired by a mostly conservative party, having actually been able to achieve Social Security Reform.In this environment, the main trends with an impact on your business and investments are as follows:
Only in the early spring of the northern hemisphere we will have a more precise idea of the effect of Covid-19 on the world economy. The only certainty is that China is so involved in the world supply chain that any interruption in its production lines is immediately reflected in so different companies, such as Vale and Apple.
Stock prices under pressure. Political uncertainties about the President's ability to lead the changes that the country needs and less capital transfer, from fixed to variable income securities, tend to maintain intense price fluctuations.
Equity risk aversion will benefit the market and real estate funds, with the use of fixed income money for these assets.
Political and economic uncertainties tend to push the dollar upwards. Price will depend on the interventions of the Central Bank.
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Consumo de etanol
Volume do setor de serviços Resultado do setor de eletrônicos
Exportações agrícolas
Briefings
Em janeiro, as exportações do agronegócio atingiram US$ 5,829 bilhões, caindo 9,4% frente ao registrado no mês do ano passado. Com as importações repetindo o resultado, o saldo ficou em US$ 4,607 bilhões, retração de 11,3%.
O mercado de carnes tenha registrado aumento nos valores, fechando o primeiro mês do ano em US$ 1,350 bilhão (+30,9%), ajudado pelo aumento dos preços médios e dos volumes. Porém, com o problema do coronavírus, a tendência é de um resultado mais modesto em fevereiro.
Mesmo o bom desempenho do mercado de carnes não foi suficiente para sustentar o mês de janeiro. O complexo da soja (incluindo derivados) registrou US$ 878,5 milhões, queda de 31%. A quantidade exportada de soja em grão recuou 26,8% e ficou em 1,5 milhão de toneladas, resultado da menor demanda chinesa. A exportação de produtos florestais também teve retração em janeiro, ficando em US$ 947,4 milhões, queda de 33,8%.
Mesmo com os problemas chineses, nosso parceiro asiático continuou, com folga, a ser o nosso principal destino, com US$ 1,510 bilhão no primeiro mês do ano, ou 25,9% do total, inclusive aumentando a sua participação frente ao registrado no mesmo mês do ano passado.
De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos (Eletros), a produção do setor registrou crescimento de 5,0% em 2019, repetindo o resultado registrado em 2018. Foram 104,8 milhões de unidades.
Os números indicam uma retomada do setor, mesmo que lenta, apoiada em uma melhora do consumo interno, que também demonstra uma retomada lenta, mas constante, projetando um 2020 onde, pelo menos, os números do ano passado devem se repetir. A expectativa é de que a alta deste ano fique entre 5,0% e 10,0%.
Entre os ramos, o setor de linha branca (fogões, geladeiras etc) registrou alta de 7,8% no ano passado, um desempenho bem acima do registrado em 2018, quando a alta foi de 1,0%. Foram 15,8 milhões de unidades.
No caso da linha marrom (televisores etc), o crescimento foi de 3,0%, com produção de 12,4 milhões de peças. Este número é relevante, pois, segundo a Eletros, a base de comparação foi um ano de Copa do Mundo, ano que a linha marrom, tradicionalmente, tem um aumento em suas vendas.
Já na linha de eletroportáteis (ventiladores, secadores etc), o crescimento foi de 17,8%, com 76,6 milhões de unidades produzidas, sendo que 25% deste total foram de ventiladores.
De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou alta de 1,6% em dezembro do ano passado na comparação com o mesmo mês de 2018, mantendo a trajetória de aceleração. Frente ao mês de novembro houve queda de 0,4%. No acumulado em do ano passado, o setor de serviços fechou com uma alta de 1,0%.
Em receita, alta de 4,5% frente ao mês de dezembro de 2018, com o resultado acumulado em 12 meses ficando em 4,5%. Frente ao registrado em novembro houve alta de 0,3%.
O destaque no volume de serviços frente ao mês de dezembro de 2018 ficou para Transporte aéreo, com alta de 12,6%. A maior queda foi para Transporte Terrestre (-6,1%). Na comparação com novembro, a maior alta foi em Transporte aéreo, com 9,1%. No ano passado, Serviços de Tecnologia da Informação cresceu 13,0%, sendo o principal destaque.
Por estado, frente ao mês de dezembro de 2018, 12 dos 27 tiveram alta, com as principais influências positivas vindo de São Paulo e do Rio de Janeiro, impulsionados por diversos setores. As maiores influências negativas vieram do Mato Grosso e do Distrito Federal. Na comparação com novembro, 11 dos 27 estados tiveram aceleração, sendo o Rio de Janeiro a principal influência positiva junto com São Paulo. Em 2019, treze das 27 unidades da federação registraram crescimento, com destaque positivo para São Paulo, Amazonas e Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Pelo lado negativo, Paraná e Mato Grosso foram os destaques.
De acordo com a Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) através de dados da União das
Indústrias de Cana-de-Açúcar (UNICA), o consumo de etanol no Brasil atingiu 32,8 bilhões de litros em 2019, o que representa um crescimento de 10,5% frente ao registrado no ano.
No caso, 22,5 bilhões de litros foram de etanol hidratado (+16,3%) e 10,3 bilhões de litros foram de etanol anidro, que é aditivado à gasolina.
A participação do etanol na matriz de combustíveis para veículos de passeio e de carga leve ficou em 48,3%, a maior desde 2009 no país, sendo que, em cinco estados este percentual ultrapassou os 50%: Mato Grosso, Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Goiás.
70% do total produzido foram consumidos em quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás, mas em 20 estados foi registrado recorde de consumo em 2019.
A tendência para este ano é de continuidade do bom momento do mercado de etanol hidratado, na medida em que há a expectativa de melhora na safra de cana e de que o mix entre etanol e açúcar se mantenha favorável ao primeiro.
Como Calcular Custos, Break-Evense Margens de Contribuição
Conhecer os custos e margens de contribuição por produtos ou linhas de produtos, por divisões ou empresas é imprescindível para quem tem uma função gerencial.
Se você é o gerente geral, ou trabalha na área financeira, em marketing, vendas, produção, RH, ou em outras áreas, conhecer custos faz uma diferença para a empresa e para sua carreira.
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7Revista Suma Economica - Março 2020
Como Calcular Custos, Break-Evense Margens de Contribuição
Conhecer os custos e margens de contribuição por produtos ou linhas de produtos, por divisões ou empresas é imprescindível para quem tem uma função gerencial.
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0,3
-1,3-0,2
-0,6-0,3
0,7 0,8 0,8
-1,2 -0,7
0,3
M A M J A S O N D JJ
J J A S
2.289 2.286 2.298 2.298 2.317 2.332 2.340 2.361
2.2902.291 2.295
M MA O N D J
11,6 11,2 11,0 11,2
11,8 11,8 11,812,012,3
12,712,5
Na comparação com o mês anterior, em %
Em %
Média trimestral em trimestres móveis, em R$
Média trimestral em trimestres móveis, em %
DESEMPENHO NA INDÚSTRIA | PERFORMANCE OF THE INDUSTRY
VENDAS NO VAREJO | RETAIL SALES BEHAVIOUR
RENDIMENTO MÉDIO MENSAL | AVERAGE INCOME IN REAL TERMS
TAXA DE DESOCUPAÇÃO | UNEMPLOYMENTPT
ENG
PT
ENG
PT
ENG
PT
ENG
J
J
J
J
F
F
M
M
M
M
A
A
A
A
S
S
O N D
O N D
2,1
3,9
1,7 1,0
1,3
-0,3
4,3 4,22,9 2,6
Principais IndicadoresMain Index
A taxa de desemprego (PNAD Contínua) medida pelo IBGE ficou em 11,2% no trimestre móvel fechado em janeiro, caindo em relação o mesmo trimestre móvel do ano passado. A população desocupada ficou em 11,9 milhões.
The unemployment rate (PNAD Continuous) measured by the IBGE stood at 11.2% in the mobile quarter closed in january, falling above the previous research. Unemployed population stood at 11.9 million.
O rendimento médio nominal do trabalhador medido pela PNAD Contínua chegou a R$ 2.361,00 no trimestre móvel nov-dez-jan, subindo em relação ao trimestre móvel anterior. A população ocupada ficou em 94,2 milhões no período, alta de 2,0% frente ao mesmo trimestre móvel há 1 ano.
The average nominal income of the worker measured by the Continuous PNAD, reached R$ 2,361.00 in the mobile quarter Nov-Dez-Jan, rising compared to the previous mobile quarter. The employed population stood 94.2 million in the period, an increase of 2.0% compared to the same mobile quarter a year ago.
Em dezembro do ano passado, as vendas do comércio cresceram 2,6% na comparação com o mesmo mês de 2018. O resultado foi influenciado, sobretudo, pela alta de 18,6% em Móveis e Eletrodomésticos e de 7,1% em Artigos Farmacêuticos e de Perfumaria.
Last December, retail sales increased 2.6% compared to the same month of 2018. The result was mainly influenced by the 18.6% grow in Furniture and Appliances and by the 7.1% grow in Pharmaceutical and Perfumery Articles.
A produção industrial brasileira caiu 1,2% em dezembro do ano passado na comparação com o mesmo mês de 2018, influenciada pela retração de 5,9% na categoria de Bens de Capital.
The Brazilian industrial production decreased by 1.2% last December compared with the same month of 2018, influenced by the 5.9% decrease in Capital Goods.
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8 Revista Suma Economica - Março 2020
Em R$ milhões
em US$ milhões
Acumulada em 12 meses, em US$ milhões
Mês a mês, em US$ milhões
DESEMPENHO PRIMÁRIO DO GOVERNO | PRIMARY GOVERNMENT RESULT
RESERVAS INTERNACIONAIS | INTERNATIONAL RESERVES
TRANSAÇÕES CORRENTES | CURRENT TRANSACTIONS
INVESTIMENTO DIRETO NO PAÍS | DIRECT INVESTMENT IN THE COUNTRYPT
ENG
PT
ENG
PT
ENG
PT
ENG
A M J J A S O N D J
385.730 386,478
376,434369,836 366.376
356.884 359.394
383.799386.162 388.092
-31.784
-20.372-14.740
-11.481 -5.995
-16,852
-16,489
-14,637
44.124
6.537
8.673
J JM MA A S O N D J
6.846
6.8156.985
9.434
5.618
6.3066.957
2.190
7.0707.658
9,470
J JM A A S O N D JM
Principais IndicadoresMain Index
-30.000
-40.000
-50.000
-60.000
-10.000
-20.000
J JM MA A S O N D J
-52,285
O IDP de janeiro ficou em US$ 5,618 bilhões, levando o resultado em 12 meses a US$ 78,350 bilhões.
The IDP in january of 2019 stayed in US$ 5.618 billion, carrying twelve months result to US$ 78.350 billion.
Em janeiro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 11,879 bilhões. Levando o resultado em 12 meses a US$ 52,285 bilhões, ou -2,69% do PIB.
In January, the current transactions obtained a deficit of US$ 11.879 billion, bringing the twelve months result to US$ 52.285 billion, or - 2.69% of the GDP.
As reservas internacionais voltaram à trajetória de alta em janeiro deste ano, ficando em US$ 359,394 bilhões. As reservas em divisas conversíveis ficaram em US$ 342,390 bilhões.
Brazilian international reserves returned to the upward trajectory in January, staying at US$ 359.394 billion. The reserves in convertible currencies reached US$ 342.390 billion.
O Governo Central apresentou superávit primário de R$ 44,124 bilhões em janeiro, o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica em 1997.
The Central Government showed a primary surplus of R$ 44.124 billion in January, the best result for the first month of the year since the beginning of the historical data series in 1997.
19
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9Revista Suma Economica - Março 2020
0,80 0,68
0,300,48
-0,04
2,09
0,92
0,45
0,40
-0,67
0,01
MA A S O N D J FJ J
Acumulada em 12 meses, em %
M4
Fechamento do mês
Em %
VARIAÇÃO DA SELIC ANUAL | VARIATION OF THE ANNUAL SELIC
MEIOS DE PAGAMENTO | BROAD MONEY
EVOLUÇÃO DA BOVESPA | STOCK MARKET
INFLAÇÃO | INFLATIONPT
ENG
PT
ENG
PT
ENG
PT
ENG
Principais IndicadoresMain Index
06
05
04
08
07
A A S O N D J FM J J
4,25
J JM MA A S O N D J
6.700
6.500
6.900
7.100
7.300
7.182
94.000
99.000
104.000
109.000
114.000
119.000
J JA A S O N D J FM
104.171
O IGP-M de fevereiro fechou em -0,04%, mantendo a trajetória de desaceleração influenciada pela deflação dos preços no atacado. No primeiro bimestre o IGPM acumula alta de 0,44%.
The February IGP-M closed at -0.04%, maintaining the deceleration trend influenced by the deflation of wholesale prices. In the first two months, the IGPM accumulated an increase of 0.44%.
O Ibovespa fechou janeiro de 2020 a 104.171 pontos, caindo 8,43% em relação ao mês passado influenciado, mais uma vez, pelos efeitos do coronavírus. No ano, o Ibovespa caiu 9,92%.
The Ibovespa closed January 2020 at 104,171 points, falling 8.43% compared to last month, influenced, once again, by the effects of the coronavirus. In the year, Ibovespa fell 9.92%.
Em janeiro deste ano, os meios de pagamento ampliados no Brasil chegaram a R$ 7,182 trilhões, caindo em relação ao registrado do último mês do ano passado, influenciados pela redução dos depósitos à vista.
In January, the expanded means of payment in Brazil reached R$ 7.182 trillion, dropping in relation to the registered in the last month of last year, influenced by the reduction in demand deposits.
Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no início de fevereiro, a Selic foi reduzida para 4,25% ao ano. O Brasil deve seguir o Banco Central americano e manter a trajetória de queda.
At the last meeting of the Monetary Policy Committee (Copom), in early February, the Selic was reduced to 4.25% per year. Brazil must follow the FED and maintain its downward trend.
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10 Revista Suma Economica - Março 2020
Em US$ cents/bushel
Em fevereiro
Em fevereiro
Em US$ bilhões
COMMODITIES | AGRICULTURAL COMMODITIES
DÓLAR/REAL | PARITY US DOLLAR/REAL
EURO/DÓLAR | PARITY EURO/US DOLLAR
BALANÇA COMERCIAL | TRADE BALANCEPT
ENG
PT
ENG
PT
ENG
PT
ENG
Principais IndicadoresMain Index
300
800
550
1050
1300Soja | Soy Trigo | Wheat
J JMA A S O N D J F
866,06
549,87
4,104,15
4,204,25
4,35
4,45
4,30
4,40
4,50
3 4 5 6 7 10 11 13 14 1812 17 2019 2726 28
1,12
1,11
1,10
1,09
1,08
1,07
250
190
160
210
230
Exportações Importações
A A S O N D J FM J J
222.439
177.772
Em fevereiro, as exportações brasileiras alcançaram US$ 16,355 bilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 13,259 bilhões, levando a um saldo comercial de US$ 3,096 bilhões.
In February, Brazilian exports reached US$ 16,355 billion, while imports reached US$ 13,259 billion, leading to a surplus of US$ 3.096 billion.
O euro iniciou fevereiro a US$ 1,106, sofreu um processo de desvalorização frente ao dólar, chegando a ficar em US$ 1,079. Porém, ao contrário de outras moedas influenciadas pelo fator coronavírus, conseguiu uma ligeira recuperação no final do mês, fechando a US$ 1,099.
The euro started in February at US$ 1.106, suffered a devaluation process against the dollar, reaching US $ 1.079. However, unlike other currencies influenced by the coronavirus factor, it managed to recover slightly at the end of the month, closing at US$ 1.099.
O dólar iniciou o mês de fevereiro a R$ 4,247 e manteve a trajetória de valorização por causa, sobretudo, dos efeitos do coronavírus. As moedas dos países emergentes sofreram bastante desvalorização e a cotação do dólar no mercado brasileiro fechou em R$ 4,499.
The dollar started the month of February at R$ 4.247 and maintained its appreciation trajectory mainly due to the effects of the coronavirus. The currencies of the emerging countries suffered a significant devaluation and the dollar exchange rate in the Brazilian market closed at R$ 4,499.
As cotações das principais commodities em Chicago sofreram o impacto do efeito coronavírus no mercado mundial, com a queda dos preços médios em fevereiro. Em Nova York, não houve um efeito tão forte, e algumas commodities, como açúcar, cacau e suco de laranja, ainda fecharam em alta.
The quotes of the main commodities in Chicago were impacted by the coronavirus effect on the world market, with the fall in average prices in February. In New York, there was not such a strong effect, and some commodities, such as sugar, cocoa and orange juice, still closed higher.19 20
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3 4 5 6 7 10 11 13 14 1812 17 2019 2726 28
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PREVISÕES
TRPeríodo Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses AO ANO Índice No Mês 12 Meses
SELICIGP-M/FGV
IGP-M em %
TBF
DEZ/09 404,36 -0,26 -1,71 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 0,63DEZ/10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 0,69DEZ/11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 1,20DEZ/12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 0,29DEZ/13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,10 0,05 0,19DEZ/14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 0,86DEZ/15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 1,80DEZ/16 661,20 0,54 7,19 2.475,33 1,02 12,85 13,75 253,57 0,18 2,00DEZ/17 657,68 0,89 -0,53 2.696,77 0,47 8,95 7,00 255,07 0,00 0,59ABR/18 671,19 0,57 1,90 2.750,56 0,46 7,37 6,50 255,07 0,00 0,24MAI/18 680,45 1,38 4,27 2.763,49 0,47 6,97 6,50 255,07 0,00 0,16JUN/18 693,17 1,87 6,94 2.776,75 0,48 6,72 6,50 255,07 0,00 0,11JUL/18 696,71 0,51 8,26 2.790,91 0,51 6,45 6,50 255,07 0,00 0,05AGO/18 701,59 0,70 8,91 2.805,70 0,53 6,25 6,50 255,07 0,00 0,00SET/18 712,25 1,52 10,05 2.818,05 0,44 6,14 6,50 255,07 0,00 0,00OUT/18 718,59 0,89 10,81 2.832,42 0,51 6,05 6,50 255,07 0,00 0,00NOV/18 715,07 -0,49 9,69 2.845,45 0,46 6,01 6,50 255,07 0,00 0,00DEZ/18 707,35 -1,08 7,55 2.858,54 0,46 6,00 6,50 255,07 0,00 0,00JAN/19 707,42 0,01 6,75 2.872,83 0,50 5,98 6,50 255,07 0,00 0,00FEV/19 713,64 0,88 7,62 2.886,05 0,46 5,94 6,50 255,07 0,00 0,00MAR/19 722,63 1,26 8,28 2.898,75 0,44 5,87 6,50 255,07 0,00 0,00ABR/19 729,28 0,92 8,66 2.912,37 0,47 5,88 6,50 255,07 0,00 0,00MAI/19 732,56 0,45 7,66 2.925,77 0,46 5,87 6,50 255,07 0,00 0,00JUN/19 738,42 0,80 6,53 2.938,64 0,44 5,83 6,50 255,07 0,00 0,00AGO/19 736,41 -0,67 4,96 2.967,80 0,47 5,78 6,00 255,07 0,00 0,00SET/19 736.34 -0.01 3.38 2,980.57 0.43 5.77 5.50 255.07 0.00 0.00OUT/19 741,34 0,68 3,17 2.993,08 0,42 5,67 5,50 255,07 0,00 0,00NOV/19 743,57 0,30 3,99 3.003,26 0,34 5,55 5,00 255,07 0,00 0,00DEZ/19 759,11 2,09 7,32 3.014,07 0,36 5,44 4,50 255,07 0,00 0,00JAN/20 762,75 0,48 7,82 3.024,32 0,34 5,27 4,50 255,07 0,00 0,00FEV/20 762,45 -0,04 6,84 3.032,49 0,27 5,07 4,25 255,07 0,00 0,00
MAR/20 764,35 0,25 5,77 3.041,28 0,29 4,92 4,00 255,07 0,00 0,00ABR/20 766,65 0,30 5,12 3.050,40 0,30 4,74 4,00 255,07 0,00 0,00MAI/20 769,33 0,35 5,02 3.059,56 0,30 4,57 4,00 255,07 0,00 0,00JUN/20 772,02 0,35 4,55 3.069,35 0,32 4,45 4,00 255,07 0,00 0,00JUL/20 775,11 0,40 4,55 3.079,48 0,33 4,25 4,00 255,07 0,00 0,00AGO/20 777,82 0,35 5,62 3.089,76 0,33 4,11 4,00 255,07 0,00 0,00SET/20 780,16 0,30 5,95 3.100,27 0,34 4,02 4,00 255,07 0,00 0,00OUT/20 782,11 0,25 5,50 3.110,81 0,34 3,93 4,00 255,07 0,00 0,00NOV/20 784,45 0,30 5,50 3.121,69 0,35 3,94 4,00 255,07 0,00 0,00DEZ/20 787,59 0,40 3,75 3.132,31 0,34 3,92 4,00 255,07 0,00 0,00JAN/21 790,35 0,35 3,62 3.142,96 0,34 3,92 4,00 255,07 0,00 0,00FEV/21 793,11 0,35 4,02 3.153,96 0,35 4,01 4,00 255,07 0,00 0,00
F M MA A S O N D J FJ J
0,88 0,88
0,40
-0,67
1,260,92
0,45
0,01
0,68
0,68
0,30
Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation
19
2,09
0,48
-0,04
20
13Revista Suma Economica - Março 2020
DÓLAR x EURO em R$/US$ e R$/Euro
Evolução e Previsões - CâmbioProgression & Previsions - Exchange Rates
Período Valor Final No Mês No Ano 12 Meses Valor Final No Mês No Ano 12 Meses Valor Final No Mês 12 Meses Ágio
US$ - MÉDIO US$ - PARALELOUS$ - OFICIAL
DEZ/09 1,741 -0,51 -25,50 -25,50 1,750 0,81 -26,90 -26,90 1,860 0,54 -25,60 6,82DEZ/10 1,666 -2,91 -4,31 -4,31 1,693 -1,17 -3,26 -3,26 1,820 0,00 -2,15 9,24DEZ/11 1,876 3,59 12,61 12,61 1,837 2,62 8,51 8,51 2,030 5,18 11,54 8,22DEZ/12 2,043 -3,04 8,90 8,90 2,078 0,48 13,12 13,12 2,180 -3,54 7,39 6,70DEZ/13 2,343 0,77 14,68 14,68 2,345 2,18 12,85 12,85 2,520 1,20 15,6 7,55DEZ/14 2,656 3,75 13,36 13,36 2,639 3,57 12,54 12,54 2,860 4,00 13,49 7,68DEZ/15 3,905 1,40 47,03 47,03 3,871 2,51 46,68 46,68 4,160 2,46 45,45 6,53DEZ/16 3,259 -4,06 -16,54 -16,54 3,352 0,30 -13,41 -13,41 3,410 -4,21 -18,03 4,63DEZ/17 3,308 1,41 1,50 1,50 3,292 1,01 -1,79 -1,79 3,480 2,35 2,05 5,20MAI/18 3,737 7,35 12,97 15,20 3,636 6,72 10,45 13,31 3,880 6,89 12,46 3,82JUN/18 3,856 3,18 16,57 16,57 3,773 3,77 14,61 14,51 4,030 3,87 16,47 4,51JUL/18 3,755 -2,62 13,51 19,93 3,829 1,48 16,31 19,43 3,920 -2,73 18,43 4,39 AGO/18 4,135 10,12 25,00 31,39 3,930 2,64 19,38 24,72 4,270 8,93 28,61 3,26SET/18 4,004 -3,17 21,04 26,39 4,116 4,73 25,03 31,290 4,210 -1,41 26,05 5,14OUT/18 3,718 -7,14 12,39 13,46 3,758 -8,70 14,16 17,77 3,890 -7,60 14,75 4,63NOV/18 3,863 3,90 16,78 18,420 3,787 0,77 15,04 16,20 4,070 4,63 19,71 5,30DEZ/18 3,874 0,28 17,11 17,11 3,885 2,59 18,01 18,01 4,060 -0,25 16,67 5,06JAN/19 3,652 -5,73 -5,73 15,50 3,742 -3,68 -3,68 16,54 3,810 -6,16 14,76 4,30FEV/19 3,738 2,35 -3,51 15,19 3,725 -0,45 -4,12 14,93 3,920 1,57 14,84 4,87MAR/19 3,897 4,25 0,59 17,24 3,846 3,25 2,78 17,29 4,070 3,83 17,63 4,44ABR/19 3,945 1,23 1,83 13,33 3,896 1,30 0,28 14,35 4,100 0,740 12,950 3,69MAI/19 3,941 -0,10 1,73 5,46 4,001 2,69 2,99 10,04 4,080 -0,49 5,15 3,53 JUN/19 3,832 -2,76 -1,08 -0,60 3,859 -3,55 -0,67 2,28 4,020 -1,47 -0,25 4,90JUL/19 3,765 -1,75 -2,81 0,27 3,779 -2,07 -2,73 -1,31 3,970 -0,25 2,30 5,44AGO/19 4,138 9,91 6,81 0,07 4,020 6,38 3,47 2,29 4,340 9,32 1,64 4,88SET/19 4,164 0,63 7,49 4,00 4,121 2,51 6,07 0,12 4,360 0,46 3,56 4,70OUT/19 4,004 -3,84 3,36 7,69 4,087 0,21 5,20 8,75 4,170 -4,36 7,20 4,14NOV/19 4,224 5,49 9,03 9,35 4,155 1,66 6,95 9,72 4,380 5,04 7,62 3,69DEZ/19 4,031 -4,57 4,05 4,05 4,109 -1,11 5,77 5,77 4,170 -4,79 2,71 3,45JAN/20 4,269 5,90 5,90 16,89 4,149 0,97 0,97 10,88 4,350 0,96 10,50 1,89FEV/20 4,499 5,39 11,61 20,36 4,338 4,55 5,57 16,46 4,720 8,51 20,41 4,91
MAR/20 4,440 -1,31 10,15 13,93 4,450 2,58 8,30 15,70 4,640 -1,69 14,00 4,50ABR/20 4,420 -0,45 9,65 12,04 4,430 -0,45 6,77 13,71 4,620 -0,43 12,68 4,50MAI/20 4,400 -0,45 9,15 11,65 4,410 -0,45 7,33 10,22 4,600 -0,43 12,75 4,50JUN/20 4,380 -0,45 8,66 14,30 4,390 -0,45 6,84 13,76 4,580 -0,43 13,93 4,50JUL/20 4,360 -0,46 8,16 15,80 4,370 -0,45 6,35 15,64 4,560 -0,44 14,86 4,50AGO/20 4,350 -0,23 7,91 5,12 4,360 -0,23 6,11 8,46 4,540 -0,44 4,61 4,50SET/20 4,330 -0,46 7,42 3,99 4,340 -0,46 5,62 5,31 4,520 -0,44 3,67 4,50OUT/20 4,330 0,00 7,42 8,14 4,330 -0,23 5,38 5,95 4,520 0,00 8,39 4,50NOV/20 4,300 -0,69 6,67 1,80 4,320 -0,23 5,14 3,97 4,490 -0,66 2,51 4,50DEZ/20 4,280 -0,46 6,18 6,18 4,290 -0,69 4,40 4,40 4,470 -0,45 7,19 4,50JAN/21 4,260 -0,46 -0,47 -0,21 4,270 -0,47 -0,47 2,92 4,450 -0,45 2,30 4,50FEV/21 4,250 -0,23 -0,70 -5,53 4,260 -0,23 -0,70 -1,80 4,440 -0,22 -5,93 4,50
PREVISÕES
4,20
4,00
3,90
4,10
4,30
4,40
4,50
4,70
4,80
4,60
DólarEuro
4,72
Fev/2020
4,498
3 4 5 6 7 10 11 13 14 1812 17 2019 2726 28
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IPCA em %
Período Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses
DIEESE IPC - FIPEINPC IPCA
DEZ/08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,9 400,83 0,1 6,28 301,75 0,16 6,17DEZ/09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 3,65DEZ/10 3.297,87 0,6 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 6,41DEZ/11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 5,80DEZ/12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 5,11DEZ/13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 3,89DEZ/14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 5,21DEZ/15 4.635,91 0,90 11,28 4.493,15 0,96 10,67 626,12 0,77 9,92 449,39 0,82 11,08DEZ/16 4.940,95 0,14 6,58 4.775,68 0,30 6,29 664,73 0,12 6,17 478,82 0,72 6,55DEZ/17 5.043,07 0,26 2,07 4.916,43 0,44 2,95 680,93 0,28 2,44 489,30 0,46 2,19MAI/18 5.099,79 0,43 1,76 4.981,66 0,40 2,85 688,71 0,07 2,48 490,71 0,19 1,53JUN/18 5.172,72 1,43 3,53 5.044,43 1,26 4,39 698,21 1,38 4,22 495,67 1,01 2,50JUL/18 5.185,65 0,25 3,61 5.061,07 0,33 4,48 699,19 0,14 4,23 496,81 0,23 2,75AGO/18 5.185,65 0,00 3,64 5.056,52 -0,09 4,19 698,56 -0,09 4,14 498,84 0,41 3,07SET/18 5.201,21 0,30 3,97 5.080,79 0,48 4,53 702,40 0,55 4,51 500,79 0,39 3,45OUT/18 5.222,01 0,40 4,00 5.103,65 0,45 4,56 706,48 0,58 4,20 503,19 0,48 3,61NOV/18 5.208,96 -0,25 3,56 5.092,94 -0,21 4,05 708,74 0,32 4,37 503,95 0,15 3,47DEZ/18 5.216,25 0,14 3,43 5.100,58 0,15 3,75 707,25 -0,21 3,86 504,40 0,09 2,99JAN/19 5.235,03 0,36 3,57 5.116,90 0,32 3,78 710,29 0,43 3,33 507,33 0,58 3,12FEV/19 5.263,30 0,54 3,94 5.138,90 0,43 3,89 712,78 0,35 3,64 510,07 0,54 4,11MAR/19 5.303,83 0,77 4,67 5.177,44 0,75 4,58 716,63 0,54 4,17 512,67 0,51 4,64ABR/19 5.335,65 0,60 5,07 5.206,95 0,57 4,94 718,92 0,32 4,46 514,15 0,29 4,98MAI/19 5.343,65 0,15 4,78 5.213,72 0,13 4,66 720,36 0,20 4,60 514,05 -0,02 4,76JUL/19 5.349,53 0,10 3,16 5.224,15 0,19 3,22 720,07 0,17 2,99 515,54 0,14 3,77AGO/19 5,355.95 0.12 3.28 5,229.90 0.11 3.43 720.57 0.07 3.15 517.24 0.33 3.69SET/19 5.353,27 -0,05 2,92 5.227,81 -0,04 2,89 719,78 -0,11 2,47 517,24 0,00 3,29OUT/19 5.355,41 0,04 2,55 5.233,03 0,10 2,54 719,49 -0,04 1,84 518,07 0,16 2,96 NOV/19 5.384,33 0,54 3,37 5.259,72 0,51 3,27 722,80 0,46 1,98 521,59 0,68 3,50DEZ/19 5.450,02 1,22 4,48 5.320,21 1,15 4,31 729,09 0,87 3,09 526,50 0,94 4,38JAN/20 5.460,38 0,19 4,30 5.331,38 0,21 4,19 733,75 0,64 3,30 528,02 0,29 4,08 FEV/20 5.468,57 0,15 3,90 5.339,38 0,15 3,90 735,22 0,20 3,15 528,82 0,15 3,68MAR/20 5.476,77 0,15 3,26 5.350,06 0,20 3,33 737,43 0,30 2,90 529,87 0,20 3,36ABR/20 5.490,46 0,25 2,90 5.366,11 0,30 3,06 739,64 0,30 2,88 531,73 0,35 3,42MAI/20 5.504,19 0,25 3,00 5.379,52 0,25 3,18 742,23 0,35 3,04 533,32 0,30 3,75JUN/20 5.520,70 0,30 3,30 5.395,66 0,30 3,48 744,83 0,35 3,61 534,92 0,30 3,90JUL/20 5.531,74 0,20 3,41 5.409,15 0,25 3,54 747,06 0,30 3,75 535,99 0,20 3,97AGO/20 5.551,10 0,35 3,64 5.425,38 0,30 3,74 749,30 0,30 3,99 537,33 0,25 3,88SET/20 5.567,76 0,30 4,01 5.438,94 0,25 4,04 751,18 0,25 4,36 538,41 0,20 4,09OUT/20 5.584,46 0,30 4,28 5.455,26 0,30 4,25 753,05 0,25 4,66 539,75 0,25 4,19NOV/20 5.598,42 0,25 3,98 5.468,90 0,25 3,98 755,31 0,30 4,50 541,10 0,25 3,74DEZ/20 5.618,02 0,35 3,08 5.485,30 0,30 3,10 757,20 0,25 3,86 542,73 0,30 3,08JAN/21 5.629,25 0,20 3,09 5.499,02 0,25 3,14 759,09 0,25 3,45 544,08 0,25 3,04
PREVISÕES
J F M A M J J A O N D JS
0,32
-0,04
0,43
0,75
0,57
0,13 0,010,19
0,11 0,10
0,51
1,15
0,21
Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation
IPCA - Geral 0,21Habitação 0,55Alimentação 0,39Transportes 0,32Comunicação 0,12Saúde -0,32Vestuário -0,48Educação 0,16Despesas pessoais 0,35Artigosderesidência -0,07
Os reajustes por setores Jan/2020
19
15Revista Suma Economica - Março 2020
IGP-DI em %
IPC - FGV INCC - FGVIGP - FGV IPA - FGV
Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation
Período Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses
PREVISÕES
DEZ/08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,80 0,17 11,86DEZ/09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 3,25DEZ/10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 7,77DEZ/11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 7,48DEZ/12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 7,32DEZ/13 531,17 0,68 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 8,09DEZ/14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 6,94DEZ/15 610,13 0,44 10,68 662,20 0,33 11,32 495,83 0,88 10,54 650,41 0,10 7,49DEZ/16 653,71 0,83 7,14 713,41 1,10 7,73 526,51 0,33 6,19 690,17 0,35 6,11DEZ/17 650,95 0,74 -0,42 695,45 1,07 -2,52 543,48 0,21 3,22 719,48 0,07 4,25MAI/18 676,45 1,64 5,20 731,62 2,35 6,36 553,21 0,41 2,88 728,15 0,23 3,60JUN/18 686,46 1,48 7,79 743,84 1,67 9,82 559,80 1,19 4,44 735,21 0,97 3,64JUL/18 689,48 0,44 8,59 747,71 0,52 11,14 560,75 0,17 4,22 739,70 0,61 3,96AGO/18 694,17 0,68 9,07 755,11 0,99 11,95 561,14 0,07 4,16 740,81 0,15 3,74SET/18 706,60 1,79 10,34 774,29 2,54 13,69 563,67 0,45 4,65 742,51 0,23 3,92OUT/18 708,43 0,26 10,51 775,61 0,17 13,91 566,37 0,48 4,81 745,11 0,35 3,96NOV/18 700,36 -1,14 8,39 762,42 -1,70 10,80 565,41 -0,17 4,25 746,08 0,13 3,77DEZ/18 697,21 -0,45 7,11 756,17 -0,82 8,73 567,05 0,29 4,34 747,05 0,13 3,83JAN/19 697,69 0,07 6,56 754,73 -0,19 7,90 570,28 0,57 4,21 750,71 0,49 4,02FEV/19 706,41 1,25 7,73 768,24 1,79 9,67 572,28 0,35 4,40 751,39 0,09 3,98MAR/19 713,97 1,07 8,28 778,61 1,35 10,30 576,00 0,65 4,90 753,71 0,31 4,05ABR/19 720,40 0,90 8,24 787,10 1,09 10,11 579,63 0,63 5,20 756,58 0,38 4,14MAI/19 723,28 0,40 6,92 791,19 0,52 8,14 580,90 0,22 5,00 756,81 0,03 3,94JUL/19 727,76 -0,01 5,55 796,00 -0,22 6,46 582,59 0,31 3,89 767,89 0,58 3,81AGO/19 724,05 -0,51 4,30 788,84 -0,90 4,47 583,58 0,17 4,00 771,12 0,42 4,09SET/19 727,67 0,50 2,98 794,28 0,69 2,58 583,58 0,00 3,53 774,67 0,46 4,33OUT/19 731,68 0,55 3,28 800,96 0,84 3,27 583,05 -0,09 2,94 776,06 0,18 4,15 NOV/19 737,89 0,85 5,36 809,85 1,11 6,22 585,91 0,49 3,63 776,37 0,04 4,06DEZ/19 750,73 1,74 7,68 828,80 2,34 9,60 590,42 0,77 4,12 778,00 0,21 4,14 JAN/20751,41 0,09 7,70 827,72 -0,13 9,67 593,90 0,59 4,14 780,96 0,38 4,03 FEV/20 751,97 0,07 6,45 827,30 -0,05 7,69 595,39 0,25 4,04 783,30 0,30 4,25MAR/20 753,63 0,22 5,55 828,55 0,15 6,41 597,47 0,35 3,73 785,26 0,25 4,19ABR/20 756,23 0,34 4,97 831,86 0,40 5,69 598,96 0,25 3,34 787,61 0,30 4,10MAI/20 758,95 0,36 4,93 835,19 0,40 5,56 600,76 0,30 3,42 789,98 0,30 4,38JUN/20 761,87 0,38 4,68 838,53 0,40 5,11 602,56 0,30 3,75 794,32 0,55 4,04JUL/20 764,58 0,35 5,06 841,46 0,35 5,71 604,67 0,35 3,79 797,50 0,40 3,86AGO/20 766,91 0,30 5,92 843,99 0,30 6,99 606,49 0,30 3,93 800,29 0,35 3,78SET/20 769,32 0,31 5,72 846,94 0,35 6,63 608,00 0,25 4,19 802,69 0,30 3,62OUT/20 771,36 0,27 5,42 849,06 0,25 6,01 609,83 0,30 4,59 804,70 0,25 3,69NOV/20 773,72 0,30 4,85 852,03 0,35 5,21 611,35 0,25 4,34 806,31 0,20 3,86DEZ/20 776,35 0,34 3,41 855,44 0,40 3,21 612,88 0,25 3,80 808,32 0,25 3,90JAN/21 778,91 0,33 3,66 858,43 0,35 3,71 614,72 0,30 3,50 810,75 0,30 3,81
F M MA S O N D JJ19
J J A
0,07
0,50 0,55
0,85
1,74
0,09-0,01
-0,51
1,251,07 0,90
0,400,63
16 Revista Suma Economica - Março 2020
Análise da ConjunturaConjuncture Analisys
Baixo crescimento, pontos positivos e tendências
O PIB de 2019 foi recentemente apresentado pelo IBGE. Em termos de resultado anual o número é modesto. Apenas 1,1% no ano, com o PIB alcançando R$ 7,3 trilhões e a renda per capita em R$ 34.533,00 no período. Isso equivale a uma renda per capita, pelo dólar médio no mesmo ano, de apenas US$ 8.753,61.
O ponto positivo é apresentado na figura abaixo na página. Como já havíamos detectado, o PIB apresentou uma tendência de crescimento constante no decorrer do ano passado, o que pode ser medida pelo crescimento de cada trimestre de 2019 em relação a igual período do ano anterior. Ocorreu um aumento de 0,6% no primeiro trimestre, que foi crescendo até atingir 1,7% entre outubro e dezembro do ano passado.
Portanto, a economia estava em expansão e girava próximo a 2% a.a., no fim do ano passado.
Neste primeiro trimestre, por razões sazonais, e pela dificuldade em estimar o impacto da economia de coronavírus sobre a economia mundial, os números tendem a ser menores.
Contudo, os números do IBGE são preciosos e
PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS NO PIB 2017 Em %permitem análises importantes do desempenho e tendências, dos principais setores da economia brasileira, no curto, médio e longo prazo.
TENDÊNCIAS DE LONGO PRAZO
Observando o comportamento dos grandes setores da economia brasileira, de 2005 a 2019 se observam as seguintes macrotendências.
Agronegócio
O agronegócio brasileiro é um caso de sucesso. Enquanto em todo o mundo, ano a ano, é decrescente a participação do agronegócio no PIB, no Brasil tem estado constante, em torno de 5% do PIB. E, continua sendo o maior empregador do país.
Indústria
A indústria, como um todo, a cada ano perde participação no PIB. Em 2005 gerava 28,5% das riquezas geradas no país. Em 2019, este valor havia caído para 20,9%. Uma queda brutal, em um período relativamente curto, para a análise dos grandes ciclos econômicos.
As perdas da indústria são generalizadas, mas estão concentradas na indústria de transformação, mostrando que o modelo de “proteção de mercado”, que funcionou do final dos anos 1950 ao início da década de 1980, se esgotou. O que deve ser feito para recuperar a indústria não é objetivo desta análise, mas a conclusão do fim de um ciclo é clara.
A indústria extrativa está em uma posição privilegiada dentro do setor. Mas é muito concentrada em dois produtos: petróleo e minério de ferro. Pelo que, qualquer mudança de preços, no mercado internacional, tem um impacto direto nos resultados do setor. Mantém boa rentabilidade, com alto risco.
10
8
6
4
2
0
-2
-4
-6
1996
.IV
1997
.III
1998
.II
1999
.I
1999
.IV
2000
.III
2001
.II
2002
.I
2002
.IV
2003
.III
2004
.II
2005
.I
2006
.III
2007
.II
2008
.I
2008
.IV
2009
.III
2010
.II
2011.
I
2011.
IV
2012
.III
2013
.II
2014
.I
2014
.IV
2015
.III
2016
.II
2017
.I
2017
.IV
2018
.III
2005
.IV
2019
.II
2019
.IV
7,5
3,1
-4,5
1,1
Acumulado em quatro trimestres, em %PIB A PREÇOS DE MERCADO
0,61º trimestre
1,1
1,2
1,7
2019 em %PIB a preços de mercado
2º trimestre
3º trimestre
4º trimestre
Na comparação com o mesmo trimestre do ano interior
17Revista Suma Economica - Março 2020
Análise da ConjunturaConjuncture Analisys
Participação dos setores no PIB (Em %) 2005 2019Agropecuária 5,5 5,2
Indústria 28,5 20,9
Ext. Mineral 3,1 3,0
Transformação 17,4 11,0
Prod. e distrib. de eletricidade, gás e água 3,4 3,2
Construção civil 4,6 3,7
Serviços 66,0 73,9
Comércio 10,8 13,7
Transporte, armazenagem e correio 3,5 4,3
Serviços de informação 4,6 3,4
Intermed. finan., prev. complem. e serv. rel. 7,1 6,9
Ativ. imobiliárias e aluguel 9,3 9,9
Outros Serv. 14,8 17,7
Adm., saúde e educação públicas 16,0 18,0
Fonte: IBGE
4,6
0,4
-0,8
3,0
1,7 1,5 1,00,4
Adm., defesa, saúde e
educação públicas e
seguridade social
3,4
2,21,5 1,1 1,0
Informação e comunicação Agropecuária
Taxa (%) do trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anteriorPIB E SUBSETORES (COM AJUSTE SAZONAL)
Construção
Ativ. financeiras, de seguros e serviços
relacionados
Ativ. ImobiliáriasPIB
Ind. de transformaçãoInd. extrativas
Outras atividades de
serviços
Transporte, armazenagem
e correioComércio
Eletricidade e gás, água, esgoto, ativ.
de gestão de resíduos
Serviços
A expansão no segmento de serviços foi “ampla, geral e irrestrita”. O principal beneficiado, no período, foi o Comércio, aumentando a sua participação de 10,8% para 13,7% do PIB. Grosseiramente estimando, retirou 2,9% do PIB que anteriormente pertencia a indústria. Aproximadamente R$ 212 bilhões do PIB deste ano.
Nos próximos anos, havendo uma abertura da economia para o mercado externo, a participação tende a continuar crescendo, mas em menor escala.
Ainda se destaca, em Serviços, o aumento da renda gerada nas Atividades Imobiliárias, que cresce significativamente, com forte correlação com a queda dos juros. Portanto, na medida em que os juros básicos caem, o setor tende a se apropriar de uma parcela crescente da renda.
TENDÊNCIAS DE CURTO E MÉDIO PRAZO
Agronegócio
No agronegócio, os produtos exportáveis continuam ganhando escala e aumento na participação da renda da agropecuária. E, mais importante, está se diversificando para novos produtos exportáveis. As exportações, antes concentradas em produtos “tradicionais” (como café) e “novos” como soja, começam a se diversificar de forma expressiva, com a expansão dos proteicos e de outros alimentos no mercado internacional. A cada ano o Brasil avança a passos largos para consolidar a liderança na produção de alimentos.
Indústria
No último trimestre de 2019, os números confirmam as tendências identificadas para o longo prazo. A indústria cresceu 1,5% no período, devido aos bons números da Indústria Extrativa (3,4% no período), puxada pela extração de petróleo e gás, enquanto a produção de minério de ferro continua caindo.
Por outro lado, o crescimento da Indústria de Transformação (1,1%) foi liderado pela alta na fabricação de produtos alimentícios, petróleo e derivados e produtos de metal. Deslocando a indústria automobilística e outros setores que gozam dos maiores benefícios fiscais.
O segmento de “Eletricidade, gás e água” teve uma queda de 0,8% no período, como resultado de menores bandeiras tarifárias no trimestre. Preços das “bandeiras” e “impostos”, cada vez mais, definem os resultados do setor.
Serviços
O setor de serviços mantém a dianteira na geração de rendas. O principal destaque foi a expansão de 3%, no quarto trimestre, em “Atividades Financeiras – Bancos e Seguros. O crescimento de “Informação” foi até maior (4,6%) mas significa muito pouco em termos de participação no PIB.
18 Revista Suma Economica - Março 2020
Situação difícil na economia demanda juros ainda mais baixos
A situação difícil na qual convive a economia brasileira, com o acirramento do conflito político entre o Executivo e os demais poderes, ao mesmo tempo em que a economia mundial desacelera o ritmo pelo pânico em relação a uma possível pandemia, deve pressionar para baixo os preços dos alimentos no país.
Isso, considerando o aumento da oferta no mercado interno, se forem confirmadas as expectativas pessimistas dos exportadores de proteicos em relação aos mercados asiáticos.
Como o peso dos alimentos é muito grande em relação à inflação – e a demanda na economia está desaquecida – a pressão por novas quedas nos juros básicos será maior no decorrer dos próximos meses, com inflação baixa. Mas será preciso de novos fatos para que o Banco Central ouse na direção da Selic para 4,0%, ou aos 3,75% ao ano.
Um destes fatos ocorreu no início de março, com o corte dos juros pelo Federal Reserve, com o objetivo de sustar a forte desvalorização que ocorria no mercado de ações e criar condições para que seja menor o impacto do coronavírus sobre a economia americana. A ação do Fed aponta na direção de uma nova rodada de redução de juros ou da disponibilização de instrumentos de crédito por parte dos principais bancos centrais do mundo. Na qual o banco brasileiro pode se inserir.
Uma nova redução nos juros pode ter impacto positivo, no curto prazo, em um dos poucos setores que apresenta crescimento sustentável: a construção residencial. Nos demais, como no varejo, apenas uma
redução incisiva nas taxas para pessoas físicas os fomentaria. Porém, este é um nicho onde os bancos continuam com margens atraentes e são resistentes em reduzir as taxas no seu mercado mais rentável.
Dívida Pública
O governo obteve uma importante vitória no ano passado ao estabilizar a Dívida Pública em 75,9% no último mês do ano. Por outro lado, apesar do aumento recorde da arrecadação neste início de ano, a dívida aumentou para 76,1% do PIB. Atingindo R$ 5,6 trilhões.
Como o governo tem mantido as despesas sob forte controle, a expectativa é de que, até o fim de 2020, a dívida pública se reduza, beneficiada pela diminuição no custo da dívida, do retorno potencial dos programas de privatização.
Operações de Crédito no SFN
O saldo das operações de crédito no sistema financeiro nacional, em janeiro de 2020, totalizou R$ 3,5 trilhões.
Um crescimento de 7% no ano, estimulado pela expansão de 12,2% no crédito a pessoas físicas. Enquanto isso, as empresas continuam refratárias, representando apenas 0,4% do crescimento no período.
O crédito livre a pessoas físicas, no período, somou R$ 1,1 trilhão. E no direcionado atingiu R$ 909 bilhões, concentrados no financiamento imobiliário e no crédito agrícola.
Custo do Dinheiro
Segundo o Bacen, no crédito livre, o custo médio dos financiamentos para pessoas físicas, em janeiro, foi de 45,6% ao ano, já considerando a redução nas taxas de cheques especiais.
Taxa de JurosInterest Rates
2,09 Em %Variação da taxa Selic anual
16,00
14,00
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
AGO.15 MAR.18
14,25
6,50 4,50 4,50 4,25
DEZ.19 JAN.20 FEV.20
19Revista Suma Economica - Março 2020
No crédito livre às empresas o custo foi de 17,6% ao ano. O que continua insuficiente para motivar a tomada de crédito no setor, cuja expansão é negativa, em termos reais.
Custo do dinheiro no mercado internacional
A crise sanitária, com a expansão do Covid-19, pode provocar uma nova redução das taxas no mercado internacional. A recente redução dos juros pelo Fed e as declarações de Christine Lagarde, presidente do BCE, de que pode haver uma ação coordenada com a queda dos juros e outros estímulos para reduzir as perdas nos preços dos ativos, pode levar a uma nova rodada, em todo o mundo, de redução das taxas.
A dívida externa de empresas brasileiras, em janeiro deste ano, era de R$ 1,3 trilhão em empréstimos e R$ 81 bilhões em títulos emitidos no mercado externo.
Taxa de JurosInterest Rates
3,3
3,1
3,2
3,4
3,5
3,0
2,9
S O N D JJ19
3,0
Acima de 90 dias, em %Inadimplência
F M M J JA A
D
3.260
J F M A A S O D JNM J J
3.232 3.2413.268 3.267
3.325 3.3613.372
3.470 3.4623.409
3.286 3.296 3.290
19
Total Setor Público + Setor Privado (em R$ bilhões)Operações de Crédito do Sistema Financeiro
18
Em % do PIBCrédito no Sistema Financeiro
F J OM J NA A DM S JJ19 20
46,8 46,7 47,0 46,8 46,7 46,846,4
46,8 47,0 46,9 47,347,8
47,5
AçõesStocks
Pânico x CriseDurante os dois anos do segundo governo
Dilma Rousseff a Bolsa despencou, só recuperando o alento quando começou o processo de impeachment. Em seguida, durante o governo Michel Temer, independente das acusações de Rodrigo Janot e da JBS contra ele, da greve dos caminhoneiros e das dificuldades criadas pelo próprio governo para aprovar a Reforma da Previdência, a bolsa brasileira subiu forte. Para, na última semana de fevereiro, em apenas dois dias, perder 9,41%.
Foi um golpe forte. A maior parte da perda foi para acompanhar as quedas que ocorreram em todo o mundo, para ajustar os preços das ações a uma desaceleração da economia mundial, provocada pela redução do crescimento na economia chinesa gerada pela epidemia de coronavírus.
Entretanto, embora menor, também foi significante o aumento das incertezas provocadas pelas ações erráticas do Presidente na área política, onde perdeu o controle do seu próprio partido e amplia o conflito com Congresso, conclamando o apoio do povo para manifestações contra o Congresso e o STF. Algo que, para o investidor estrangeiro, é risco para a democracia. E a experiência da América Latina neste quesito não é boa.
Como consequência, tem sido imensa a repatriação de capital estrangeiro, sendo estimado que mais de R$ 40 bilhões saíram da bolsa até o fim de fevereiro. E, também como consequência, o indicador de risco de
crédito do Brasil – CDS, Credit Default Swap – subiu para 123 pontos no fim de fevereiro.
Em suma, o “fator Bolsonaro”, que impulsionou a bolsa para cima, começa a derrubar os preços.
E qual é o cenário mais provável para o curto e médio prazo?
O principal direcionador para os preços a curto prazo na bolsa brasileira continuará sendo o Covid-19 e a sua propagação pelo mundo. A situação atual, aparentemente, é mais de histeria e pânico da população do que o filme de terror
Evolução do Ibovespa
J
A
S
ON
D
J AFM
79.220
76.677
79.342
87.42389.504
87.887
97.393 96.353
95.58495.414
19
20 Revista Suma Economica -Março 2020
CDS* em 5 anos Em número de pontos
130,00
110,00
90,00
2 JAN/2020
27FEV
Font
e: B
ROAD
CAST
*Credit Default Swap: Seguro contra risco de calote.
123,00
AçõesStocks
JJ A
S
ON
M
100.967101.812 101.134
104.745
107.219
108.233
115.645
113.760
97.030
que se imagina. Porém, mostra duas tendências importantes:
1.As indústrias de aviação, de turismo, de entretenimento e congressos realmente sofrem um impacto fortíssimo, que deve se prolongar, como ocorreu durante a Crise do Sars. Logo, CVC, empresas aéreas e outras congêneres viverão momentos difíceis por um bom tempo e os preços, que já cederam, tendem a continuar andando de lado, ou caindo um pouco mais, por todo este ano..
2.A indústria da China não pode ser relegada por nenhuma nação, por mais forte que seja, pois hoje é a principal fornecedora das cadeias mundiais de suprimentos. De forma que, a indústria mundial para.
Exportações de commodities
Por outro lado, há um temor, que já se materializa nos preços das ações da Vale, devido ao risco latente de redução na demanda de minério no decorrer dos próximos meses. Porém, se o padrão de recuperação da China for similar ao dos anos de 2002-2003 na crise da Sars, até o fim do ano a economia chinesa volta ao crescimento, que pode ser menor do que o de anos anteriores, mas é sobre um PIB significativamente maior.
Em relação à demanda de proteicos e de outras commodities agropecuárias, os preços no Brasil estão imbatíveis, e com o dólar no atual patamar, a competitividade é imensa. Pode sofrer pequena retração de demanda no curto prazo, mas a tendência é de expansão na China, na medida em que a renda cresce e grande parte da produção de carnes, no país, está sob um processo de intensa reavaliação, que deve levar a transformação e, ou, ao
fechamento de grande quantidade de unidades de
criação e processamento. Em suma, em um tempo
relativamente curto, a demanda por agros tende a se
refletir nos preços das ações do setor.
E se a epidemia se transformar em pandemia e o governo Bolsonaro estive articulando uma saída “a la Jânio Quadros”?
O futuro a Deus pertence. E não existe algoritmo em
computador, ou conhecimento de medicina, economia
ou ciências políticas capaz de prever o desenrolar
dos fatos em uma epidemia, ou em uma extremada
reação política. Porém, se ocorre um destes fatos, ou
a combinação dos dois, a bolsa cairá até formar um
“ponto de compra histórico” (pela visão dos otimistas);
ou levará a perdas milionárias.
Portanto, o momento atual é de cautela. Além
dos fatores intrínsecos e extrínsecos da economia, os
investidores - no Brasil e nos demais mercados mundiais
- fizeram lucros expressivos no decorrer dos últimos
anos, podendo vender partes expressivas das suas
carteiras sem incorrer em prejuízo. Isso pode levar a um
movimento “de lado” ou de “queda lenta” das cotações
no curto prazo.
De positivo, no atual momento do mercado
brasileiro, está o fato de que as taxas de juros estão
baixíssimas e as alternativas de aplicações financeiras
estão perto de zero.
20
21Revista Suma Economica - Março 2020
D
J
104.171
J
22 Revista Suma Economica - Março 2020
Comportamento da Indústria de FundosEm janeiro deste ano, a indústria de fundos de investimento apresentou entrada líquida de R$ 6,168 bilhões, voltando à trajetória de alta.
Apesar da entrada líquida, o movimento entre as categorias foi bem parecido com dezembro com a renda fixa, prejudicada pela questão da Selic, mais uma vez apresentando retirada líquida significativa: R$ 19,408 bilhões. Também o FIDC registrou saída líquida, sendo que, neste caso, um pouco menor, algo em torno de R$ 8,452 bilhões.
Em termos de entrada líquida, em janeiro, a liderança ficou com Ações (R$ 21,281 bilhões), vindo, na sequência, Multimercados, com R$ 8,674 bilhões.
Em 12 meses, a liderança em captação líquida ficou com Ações, que fechou o período com R$ 101,862 bilhões. A categoria Multimercados está na segunda posição, com R$ 77,380 bilhões. Na sequência, FIDC com R$ 42,139 bilhões. Pelo lado negativo, saída de R$ 91,408 bilhões na Renda fixa em 12 meses.
Em termos de rentabilidade, para o mês de janeiro, em Renda Fixa destacou-se Renda Dívida externa com variação de 8,24%.
Entre os fundos de Ações, no primeiro mês de 2020, destaque para Fechados de Ações, com alta de 3,37%. Em Multimercados, alta de 2,93% em Investimento no Exterior. Na categoria Previdência, o tipo Previdência Renda Fixa Duração Alta Soberano (1) registrou alta de 0,98% em janeiro.
No acumulado em 12 meses, em Renda Fixa lidera o tipo Dívida Externa com 28,14% de rentabilidade. Em Ações, o tipo Ações Small Caps cresceu 41,79% no período, enquanto que em Previdência, Previdência Ações Ativo 1 teve alta de 22,%. Já em Multimercados, o resultado em 12 meses indicou um rendimento de 16,50% em Investimento no Exterior.
O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em janeiro deste ano, a R$ 5,483 trilhões, considerando os fundos Off-Shore, variando 0,89% frente ao mês anterior.
Por classe, Renda Fixa apresenta um patrimônio líquido de R$ 2,133 trilhões, seguido de Multimercados, com R$ 1,209 trilhão, e Previdência, com R$ 931 bilhões.
Começo diferente do final do ano passado
Renda Fixa
Previdência
Multimercado
Ações
Fundos de Índices
Cambial
Participações
21,3
-19,4
8,7
-8,4
0,0
60
120
180
240
30
90
150
210
270
(*) Outros - Estruturados + Offstore | Fonte: Anbima
2015 2016 2017 2018 2019 2020
12,6%
38,9%
17,0%
9,5%
22,0%
Outros*
Renda Fixa
Previdência
Ações
Multimercado
Janeiro
Patrimônio Líquido Janeiro
Mercado Doméstico Captação em 12 meses
R$191,6 bi
Fundos de InvestimentoMutual Funds
Janeiro em R$ bilhõesCaptação Líquida por categoria
2,7
0,0
0
1,3
FIDC
23Revista Suma Economica - Março 2020
O mercado de ramos elementares de seguros (sem DPVAT) arrecadou o total de R$ 6,619 bilhões em dezembro do ano passado, crescimento de 7,63% na comparação com dezembro do ano anterior, com o resultado acumulado de 2019 ficando em R$ 73,908 bilhões, uma alta de 5,38% frente ao registrado em 2018. O ramo de maior destaque, automóvel, fechou dezembro com um total de R$ 3,307 bilhões, o que levou a um resultado acumulado de R$ 36,013 bilhões no ano passado, alta de 0,48%.
Patrimonial, em segundo lugar no ranking dos ramos elementares, fechou o último mês do ano passado com arrecadação de R$ 1,175 bilhão, levando o acumulado a R$ 13,272 bilhões (+10,89%).
Rural fechou 2019 na terceira posição do ranking entre os ramos elementares com um resultado acumulado de R$ 5,310 bilhões, alta de 15,6%, e após dezembro registrar um resultado de R$ 344,72 milhões.
O ramo Crédito e Garantia apresentou, em dezembro do ano passado, arrecadação de R$ 352,42 milhões, levando o resultado acumulado para R$ 4,552 bilhões.
Considerando a cobertura de pessoas, em termos de planos de risco, eles chegaram a R$ 3,799 bilhões em dezembro, fechando o ano em R$ 43,276 bilhões, alta de 13,94%. Nesta modalidade, Vida foi destaque em 2019, fechando o ano em R$ 17,950 bilhões e uma alta de 19,71%. Prestamista terminou com R$ 13,279 bilhões, aceleração de 21,04% em 2019 frente ao ano anterior.
Em termos de planos de acumulação, o VGBL apresentou uma arrecadação de R$ 11,163 bilhões em dezembro (+11,22%), levando o resultado acumulado a R$ 114,766 bilhões para a modalidade. No caso do PGBL, foram R$ 2,536 bilhões no último mês do ano passado e R$ 10,713 bilhões acumulados. No geral, planos de acumulação ficou em R$ 125,480 bilhões.
A Capitalização terminou 2019 com resultado acumulado de R$ 23,898 bilhões, uma alta de 13,75% na comparação com 2018. O último mês do ano registrou crescimento de 26,08%, ficando em R$ 2,266 bilhões.
O DPVAT registrou queda de 54,95% no ano passado, ficando em R$ 2,113 bilhões. No geral, o setor segurador apresentou arrecadação de R$ 272,223 bilhões, com alta de 10,84%.
O fator que mais chama a atenção nos números divulgados pela CNseg é cenário de alta em todas as categorias, mostrando a solidez do setor de seguros no Brasil. O setor espera um bom crescimento neste ano, mas reconhece que a base de comparação é forte. Uma melhora do cenário econômico, sobretudo da renda e do emprego, é importante para que o setor alcance os objetivos traçados.
Crescimento consolidado
27,0%BRADESCO
22,3%BRASILCAP
11,2%ITAÚ UNIBANCO
10,2%SANTANDER
6,8%CAIXA
5,4%ICATU
4,6%INVEST CAP.
12,5%OUTROS
21,8732014
21,5112015
21,0882016
20,7592017
21,0092018
23,8982019
2019 Jan a Dez1936.0132.11313.2724.1793.3704.5523.2512.1105.3108271.01973.908
3.30787
1.1753583823523312283446264
6.619
AutomóveisDPVATPatrimoniaisHabitacionalTransportesCrédito e garantiaGarantia estendidaResponsabilidadesRuralMarítimos e aeronáuticosOutrosTotal Seguros Elementares
Segmentos (Arrecadação) Dezembro
SegurosInsurance
Em R$ milhões Mercado de Seguros Elementares
Em R$ BilhõesEvolução da Receita - Capitalização
Capitalização em novembro de 2019Ranking das Principais Empresas
Fonte: CNseg
24 Revista Suma Economica - Março 2020
A maior em cinco anosDe acordo com a Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em fevereiro a intenção de consumo das famílias atingiu o seu maior patamar em quase cinco anos, subindo 1,2% entre janeiro e fevereiro e ficando em 99,3 pontos, a maior desde abril de 2015, quando estava em 102,9 pontos.
Para a confederação, alguns sinais de melhora no ambiente econômico, o final de ano com melhores resultados no Natal e o indicativo de recuperação do trabalho e da renda estão mudando o ânimo do consumidor brasileiro. Na última pesquisa, todos os itens tiveram melhora, como questões de acesso ao crédito, renda atual etc. Mas, destacou-se a situação relacionada ao nível de emprego, indicando que a retomada do mercado de trabalho será fundamental para que a intenção de consumo continue a trajetória de melhora em 2020.
Antes ainda um pouco reticente, o consumidor agora está confiante nos sinais apresentados, já relevando os embates políticos para se preocupar mais com o cenário da economia.
E-commerce cresce em 2019De acordo com a empresa Compre&Confie as vendas
do e-commerce em 2019 tiveram uma alta nominal de 22,7%, atingindo R$ 75,1 bilhões.
Como o valor médio das compras on-line não mudou significativamente em relação ao registrado em 2018, ficando em R$ 420,40, o que se viu foi uma melhora dos pedidos realizados. Foram 178,5 milhões de transações, alta de 22,5%.
Importante destaque para a alta de 40,6% no público que realizou apenas uma compra no ano, chegando a 31,4 milhões de pessoas.
O público feminino foi responsável por 52,1% das compras on-line no ano passado, mas com o preço médio menor do que o registrado no geral: R$ 371,70. Já as compras masculinas foram em média mais altas: R$ 473,60.
Por faixa etária, a que abrande entre os 36 e os 50 anos foi a de maior participação, com 33,6% do total. Em termos regionais, o Sudeste liderou com folga, com 66,2% do total.
Inadimplência menor em 2019Dados da Boa Vista SCPC indicaram uma alta de
1,0% na inadimplência do consumidor no mês de janeiro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Também houve uma aceleração frente ao mês de dezembro: 1,2%. O resultado em 12 meses acumula uma retração de 2,0%.
Por região, o Nordeste e o Centro-Oeste registraram queda no primeiro mês do ano na comparação com
janeiro de 2019. Já na comparação com dezembro, retração apenas no Sudeste. No resultado em 12 meses, todas as regiões mostram queda na inadimplência.
Os dados da Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) sobre a inadimplência apontam janeiro registrou alta de 1,38%. O crescimento fraco do endividamento é sinal de que as famílias estão mais reticentes em realizar gastos maiores, procurando a cautela na hora dos gastos.
No primeiro mês do ano a região Norte registrou a maior alta na inadimplência. Sudeste tem o maior número de pessoas endividadas com 25,3 milhões.
Em termos de faixa etária, a inadimplência cresceu 5,35% entre os idosos, caindo 20% entre os mais jovens (18 a 24 anos).
Vendas de veículosDe acordo com a ANFAVEA, o licenciamento
de autoveículos nacionais e importados novos (automóveis, utilitários, caminhões e ônibus) foi de 193,459 mil unidades em janeiro, decomposta em 22,304 mil importados (11,5% de participação) e 171,155 mil nacionais, e uma queda de 3,2% frente ao mesmo mês de 2019. Na comparação com dezembro, houve uma retração de 26,3%.
Especificamente para caminhões foram 7,286 mil unidades comercializadas em janeiro, alta de 4,3% frente ao mesmo mês de 2019. Sobre dezembro houve queda de 15,3%.
Para máquinas agrícolas, foram comercializadas 2,499 mil unidades em janeiro, queda de 5,9% na comparação com o mesmo mês de 2019. Comparada ao mês de dezembro, as vendas caíram 25,2%.
Números do IBGE para dezembroEm dezembro do ano passado, as vendas do
comércio cresceram 2,6% na comparação com o mesmo mês de 2018. O resultado foi influenciado, sobretudo, pela alta de 18,6% em Móveis e Eletrodomésticos e de 7,1% em Artigos Farmacêuticos e de Perfumaria. Na comparação com novembro houve queda de 0,1%. No ano passado, o varejo nacional registrou alta de 1,8%.
No varejo ampliado, a alta foi de 4,1% em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2018, com uma aceleração de 9,3% em Veículos e Motos e de 5,1% em Materiais de Construção. O varejo ampliado cresceu 3,9% entre janeiro e dezembro do ano passado.
Regionalmente, em dezembro do ano passado na comparação com o mesmo mês de 2018, o destaque ficou para o Amapá entre as dezoito unidades da federação que registraram aceleração. Com um peso maior no índice, o varejo paulista apresentou alta de 2,6% no último mês do ano passado.
Vendas no ComércioRetail Sales
25Revista Suma Economica - Março 2020
Vendas do Varejo no Brasil
D J A M J J A S O N DF M
J F M
A S O N
0,6
4,0 3,9
1,32,1
4,2
2,92,6
-4,5
1,9 1,9 1,7 1,0
-0,3
4,34,4
0,1
DA A A S O N DM J J
2,0
S O N
-1,3
-0,4
2,9
18
18 19
1918
Variação mensal (base igual mês do ano anterior)
Variação mês/mês anterior com ajuste sazonal
Evolução das Vendas (base igual mês do ano anterior)
Evolução das Vendas por Estado (base igual mês do ano anterior)
Variação do volume por ramo de atividade, em Dezembro
Em Dezembro
Em Dezembro
Em % (Dezembro)
-2,9%-1,0% -0,1%
7,1%
18,6%
1,4%
12,9%
9,3%
5,1%
Combustíveise lubrificantes
Hiper,supermerc.,alimentos,
bebidas e fumo
Artigosfarmaceuticos
e médicos
Outros arts. de uso pessoal e
doméstico
Tecidos,vestuário e
calçados
Equip. e mat.para escritório
Veículos e motos*
Móveis eeletrodomés-
ticos
Material de construção*
1,5%
Livros, jornais, revistas e papelaria
*Varejo Ampliado
AP PB TO SC BA AM AC PA RJ RS MT BR SP MG PE ES PI RR DF MA GO SE MS RN AL CE PR RO
38,7
10,0
5,01,5 1,3
2,6
-0,4 -0,5
2,6
-1,8
2,12,4 1,5 1,5
-1,9 -2,0 -2,2 -2,8
8,5
4,1
-2,8
8,4
-6,8
7,4
2,93,0
6,95,6
Vendas no ComércioRetail Sales
-2,2
0,4 0,0 0,3-0,6
-0,1
0,1 0,1 0,10,6
-0,1
1,0 0,7
26 Revista Suma Economica - Março 2020
Variação da Produção Industrial
-11
9
7
5
-1
3
-3
-7
1
-5
-9
11Comparação mês ante mês anteriorComparação mês ante igual mês do ano anterior
D J J J A S O N DF M MA19
-0,7
Com ajuste sazonal
No ano (1) Mensal (2)Bens de CapitalBens IntermediáriosBens de ConsumoDuráveisSemiduráveis e Não DuráveisIndústria Geral
-8,80,1
-1,4-2,7-1,4-0,7
-5,9-2,1
1,31,61,2
-1,2 Font
e: IB
GE
Os resultados por setores No ano Em 12 mesesBens de CapitalBens IntermediáriosBens de ConsumoDuráveisSemiduráveis e Não DuráveisIndústria Geral Fo
nte:
IBG
E
Pela primeira vez superadaO setor calçadista apresentou um ano passado
complicado, mas espera novos rumos neste ano. Em 2019, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) o setor teve perda real de 2,31%, após descontado o IPCA, mas estima fechar este ano com um crescimento real entre 2,0% e 2,5%.
O cenário do ano passado, onde as vendas de lojas de rua até teve um bom desempenho, mas as de shoppings foram ruins, pode melhorar este ano. A conjuntura é de um consumidor que tem ido às compras para repor os seus calçados, fazendo investimentos mais modestos.
A estimativa é de que as vendas de pares cheguem a 883,8 milhões, com um faturamento de R$ 58,88 bilhões.
Preocupação com a China
O setor de eletroeletrônicos cresceu 5% em 2019 segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrônicos (Eletros), chegando a 104,8 milhões de unidades, como indicado na seção de briefings na página 6.
Porém, há uma preocupação para este ano com a questão do coronavírus na China. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), muitas empresas estão enfrentando problemas para receber insumos provenientes do país asiático e já alertaram que, se o problema persistir, terão que interromper as linhas de produção.
Para se ter uma ideia, em 2019 importamos US$ 7,5 bilhões de componentes da China, 42% do total registrado pelo setor. Tentar descentralizar as compras demora um tempo, ou seja, o setor irá passar um curto prazo difícil, até a situação se ajustar.
Mercado de cimento
Em janeiro, de acordo com resultados preliminares, as indústrias de cimento comercializaram 5,551 milhões de toneladas, queda de 0,9% frente ao mesmo mês de 2019 considerando vendas internas e exportações. O resultado acumulado em 12 meses está em 54,492 milhões de toneladas. As retrações nas vendas das
Produção IndustrialIndustrial Production
Dezembro de 2019
Os resultados por setoresDezembro de 2019
Os resultados por setores
-1,2
18
-0,4-2,2
1,12
0,9-1,1
-0,4-2,2
1,12
0,9-1,1
27Revista Suma Economica - Março 2020
Produção de Autoveículos
D
177.700
Produção IndustrialIndustrial Production
J F M M J J A S O N D JA19
196,767
257.233
240.546
267.546275.747
288.512
223.113 227.455
170.501
191.386
266.371 269.809247.333
18
regiões Norte e Sudeste foram preponderantes para o resultado menor em janeiro.
As perspectivas do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC) estão mantidas em uma alta de 3,0% neste ano. A sustentação deve vir, por enquanto, do setor de edificações, pois o setor de infraestrutura tem diminuído a sua participação no consumo de cimento.
Papelão ondulado
As expedições de papelão ondulado em janeiro, segundo dados preliminares da Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), cresceram 7,85% frente ao mesmo mês de 2019.
Foram 331,5 mil toneladas de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado no mês, com o mesmo número de dias úteis. Frente ao mês de dezembro a alta foi de 8,94%. Foi o melhor resultado mensal desde junho de 2018, o que abre boas perspectivas para o ano, já que o setor de papelão ondulado é um dos sinalizadores de melhora ou piora do ritmo industrial.
Produção de aço bruto
Em dezembro, a produção nacional de aço bruto atingiu 2,416 milhões de toneladas, queda de 10,8% frente ao mesmo mês de 2018. No ano passado, atingiu 32,236 milhões de toneladas, retração de 9,0% frente ao mesmo período de 2018.
No último mês do ano passado houve uma produção de 897 mil de toneladas de laminados planos e 523 mil toneladas de laminados longos, quedas de 16,6% e 10,1%, respectivamente, frente ao mesmo mês de 2018. No ano passado, chegaram a 13,049 milhões e 9,149 milhões de toneladas, respectivamente.
O ano passado apontou Minas Gerais na liderança da produção de aço bruto, com 10,408 milhões de
toneladas, seguido pelo Rio de Janeiro com 8,531 milhões de toneladas. Na sequência vem o Espírito Santo com 6,748 milhões de toneladas. A região Sudeste respondeu, no trimestre, por 85,9% do total produzido no país.
As vendas no mercado interno caíram 2,7% em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2018, chegando a 1,381 milhão de toneladas. Entre janeiro e dezembro de 2019 atingiram 18,513 milhões de toneladas, queda de 2,2% frente ao registrado no mesmo período de 2018.
O consumo aparente ficou em 1,515 milhão de toneladas em dezembro, queda de 4,1% frente ao mesmo período do ano de 2018. No ano passado, retração de 2,7%, com 20,645 milhões de toneladas. As exportações de dezembro atingiram 1,010 milhão toneladas embarcadas, queda de 21,5%. Em valor, queda de 32,4%. Entre janeiro e dezembro, a retração foi de 8,1% no montante embarcado e de 17,5% em valor, com 12,815 milhões de toneladas. As importações chegaram a 133 mil toneladas em dezembro, queda de 16,9%. Até o último mês do ano passado foi alcançado 2,361 milhões de toneladas, retração de 1,9%. Em valor, queda de 5,9%.
Produção automobilística
De acordo com a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), a produção total de autoveículos atingiu 191,386 mil unidades em janeiro, queda de 3,9% em relação ao resultado do mesmo mês de 2019. Frente ao mês de dezembro, alta de 12,2%.
Deste total, para caminhões, a produção chegou a 7,169 mil unidades primeiro mês de 2020, mostrando alta de 5,3% na comparação com janeiro de 2019 e de 20,0% frente ao mês de dezembro.
Para as máquinas agrícolas, foram 2,452 mil
28 Revista Suma Economica - Março 2020
Principais Segmentos Industriais (2019)
Indústria Geral: 98,8 | Extrativa Mineral: 87,8 | Transformação: 100,7 Produtos Alimentares: 100,8 | Bebidas: 105,2 | Fumo: 105,4 | Têxtil: 110
Madeira: 95,8 | Celulose, Papel e Papelão: 97,1 | Farmacêutica: 82,7 Perfumaria, Sabões e Detergentes: 96,5 | Borracha e Plástico: 101,6 Minerais não-metálicos: 96,8 | Metalúrgica: 89,6 | Mobiliário: 99,9
Base: Mesmo mês do ano anterior =100 | A partir de Fev./04, o IBGE alteroua metodologia para a pesquisa sobre o comportamento da indústria.
Dez.Set.Jul. Ago. Out. Nov.
50 100 150
Celulose,Papel e Papelão
Bebidas
Minerais não-metálicos
ExtrativaMineral
Farmacêutica
Fumo
Metalúrgica
Transformação
Perfumaria,Sabões e
Detergentes
Têxtil
Mobiliário
ProdutosAlimentares
Borrachae Plástico
Madeira
Indústria Geral
Produção IndustrialIndustrial Production
0
unidades produzidas em janeiro, queda de 15,6% frente
ao mesmo mês de 2019 e alta de 7,2% na comparação
com dezembro.
Números do IBGE
A produção industrial brasileira caiu 1,2% em
dezembro do ano passado na comparação com o
mesmo mês de 2018, influenciada pela retração de 5,9%
na categoria de Bens de Capital. Também cabe destacar
a retração de 2,1% em Bens Intermediários nesta base.
Por ramo, 14 dos 26 pesquisados registraram queda,
destaques para a indústria extrativa, além da produção
metalúrgica e de farmoquímicos. Pelo lado positivo,
petróleo e veículos.
Em relação ao mês de novembro, a indústria
registrou retração de 0,7%, com alta apenas
em Bens Intermediários. Dezessete 26 ramos
registraram desaceleração, com destaque máquinas e
equipamentos.
O resultado acumulado do ano passado indicou que
a indústria brasileira apresentou queda de 1,1%, com
quedas em Bens de Capital e em Bens Intermediários.
Números regionais
Em dezembro de 2019 frente ao mesmo mês de
2018, os destaques em termos regionais foram para as
indústrias do Amazonas, do Ceará e do Rio de Janeiro,
sendo que a produção amazonense aumentou em dois
dígitos (12,2%). Em contrapartida, mais uma vez houve
uma queda de dois dígitos na produção industrial
capixaba, desta vez tendo a companhia da indústria
mineira. Na comparação com novembro alta de 4,8%
no Paraná, além de bons números no Pará.
Em 2019 o resultado de registra queda de dois
dígitos na indústria capixaba (-15,7%). A maior alta no
ano é do Paraná, com 5,7%. A indústria paulista fechou
o ano passado com uma alta de apenas 0,2%.
29Revista Suma Economica - Março 2020
Indicadores da Produção RegionalFrente ao mês anterior
Dezembro de 2019Em %
Dezembro de 2019Em %
Dezembro de 2019Em %
Mês/Mesmo mês do ano anterior
Acumulado em 12 meses
Fonte: IBGE
-0,7
-1,1
4,0
-1,7
-2,9
-4,1
-1,7 -1,2
-1,3-2,2
5,7
-3,1
2,31,6 2,20,2
2,6
-0,9-2,4 -2,3
-1,0
2,9-1,5
2,9
-5,6
-15,7
0,3
-4,3
Brasil
Brasil
Amazonas
Amazonas
Espírito Santo
Espírito Santo
Pará
Pará
Rio Grande do Sul
Rio Grande do Sul
Bahia
Bahia
Goiás
Goiás
Região Nordeste
Região Nordeste
Paraná
Paraná
Santa Catarina
Santa Catarina
Ceará
Ceará
Pernam-buco
Pernam-buco
São Paulo
São Paulo
Minas Gerais
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
1,42,5
-24,8
4,5
1,1
-0,6
-2,6
12,2
-4,7
-1,2
-13,6
4,53,8
-0,4-1,6
Brasil AmazonasEspírito Santo Pará
Rio Grande do Sul
Bahia Goiás Região NordesteParaná Santa
CatarinaCeará Pernam-buco São Paulo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Produção IndustrialIndustrial Production
4,8
-0,7
30 Revista Suma Economica - Março 2020
Bens de Capital Bens de ConsumoBens IntermediáriosGeral Extrativa Mineral Transformação
Período Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses
Nível de Atividade Industrial
- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior.- Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.
OUT -7,70 -8,40 -12,10 -11,90 -7,00 -7,90 -14,40 -17,40 -7,40 -8,00 -6,50 -7,10NOV -7,10 -7,50 -10,80 -10,80 -6,50 -7,00 -13,20 -14,70 -6,80 -7,10 -6,10 -6,40DEZ/16 -6,60 -6,60 -9,40 -9,40 -6,10 -6,10 -11,10 -11,10 -6,30 -6,30 -5,90 -5,90JAN/17 1,40 -5,40 12,50 -7,30 -0,30 -5,20 3,30 -7,90 0,80 -5,50 2,30 -4,80FEV 0,30 -4,80 8,70 -6,10 -0,90 -4,60 3,70 -5,20 -0,80 -4,90 1,70 -4,30MAR 0,60 -3,80 8,20 -4,30 -0,50 -3,70 4,40 -2,30 -0,40 -4,20 1,50 -3,40ABR -0,70 -3,60 7,20 -2,70 -1,80 -3,70 1,90 -1,20 -1,00 -3,80 -0,80 -3,70MAI 0,50 -2,40 6,30 -1,40 -0,30 -2,60 3,50 0,90 -0,30 -2,90 1,10 -2,30JUN 0,50 -1,90 6,00 0,00 -0,20 -2,20 2,90 1,00 -0,10 -2,10 0,90 -2,10JUL 0,80 -1,10 5,20 1,00 0,20 -1,40 3,70 2,80 0,00 -1,70 1,40 -1,00AGO 1,50 -0,10 6,60 3,50 0,80 0,00 4,40 3,10 0,70 -0,60 2,10 -0,20SET 1,60 0,40 6,10 4,60 0,90 -0,20 4,50 3,90 0,70 -0,30 2,40 0,80OUT 1,90 1,50 5,80 5,80 1,40 0,90 5,60 6,00 0,90 0,70 2,90 2,10NOV 2,30 2,20 5,30 5,50 1,90 1,70 5,80 6,50 1,40 1,20 3,20 2,90DEZ/17 2,50 2,50 4,60 4,60 2,20 2,20 6,00 6,00 1,60 1,60 3,20 3,20JAN/18 5,70 2,80 -0,10 3,50 6,70 2,60 18,30 6,90 4,20 1,80 6,20 3,40FEV 4,30 3,00 -2,70 2,60 5,40 3,00 12,60 7,20 2,90 2,10 5,30 3,60MAR 3,10 2,90 -2,20 1,80 3,90 3,10 10,80 7,40 1,70 2,00 3,90 3,50ABR 4,50 3,90 -2,00 0,70 5,50 4,40 14,00 10,10 2,40 2,50 6,50 5,30MAI 2,0 3,0 -1,20 0,50 2,50 3,30 9,50 8,80 0,70 1,80 3,00 3,90JUN 2,30 3,20 -0,70 0,10 2,80 3,60 9,50 9,50 0,90 1,80 3,50 4,40JUL 2,50 3,20 0,00 0,20 2,90 3,70 9,00 9,50 1,30 2,10 3,50 4,20AGO 2,50 3,10 0,30 0,30 2,90 3,60 9,00 9,40 1,50 2,20 3,20 3,70SET 1,90 2,70 0,30 0,20 2,20 3,10 8,50 9,20 1,00 1,70 2,40 3,20OUT 1,80 2,30 0,60 0,30 2,00 2,60 8,70 8,80 0,80 1,40 2,30 2,70NOV 1,50 1,80 0,90 0,50 1,60 2,00 8,20 8,30 0,60 0,90 1,90 2,10DEZ 1,10 1,10 1,30 1,30 1,10 1,10 7,40 7,40 0,40 0,40 1,30 1,30JAN/19 2,60 0,50 1,00 1,40 0,40 -3,20 -7,70 5,50 -1,30 -0,10 -3,40 0,80FEV -0,20 0,50 -4,40 0,60 0,40 0,50 0,10 5,60 -0,90 -0,30 1,20 1,00MAR -2,20 -0,10 -7,50 -0,40 -1,40 0,00 -4,30 3,60 -2,00 -0,60 -1,90 0,30ABR -2,70 -1,10 -11,80 -2,40 -1,30 -0,90 -3,10 1,80 -3,10 -1,50 -1,50 -1,00 MAI -0,70 0,00 -13,20 -4,10 1,20 0,60 1,90 4,20 -2,00 -0,90 1,70 1,00JUN -1,60 -0,80 -13,70 -5,60 0,20 -0,10 0,90 3,10 -2,70 -1,60 0,50 0,20JUL -1,70 -1,30 -12,10 -6,30 -0,10 -0,60 1,50 2,80 -3,00 -2,40 0,70 0,00AGO -1,70 -1,70 -10,70 -6,40 -0,40 -1,00 0,70 1,60 -2,80 -2,60 0,30 -0,30SET -1,40 -1,40 -9,80 -6,50 -0,10 -0,60 0,70 1,30 -2,40 -2,30 0,60 0,20OUT 1,10 -1,30 -9,50 -7,40 0,10 -0,40 0,40 0,20 -2,20 -2,20 1,10 0,50NOV -1,10 -1,30 -9,50 -8,20 0,10 -0,30 0,20 -0,20 -2,20 -2,30 1,10 0,70DEZ -1,10 -1,10 -9,70 -9,70 0,20 0,20 -0,40 -0,40 -2,20 -2,20 1,10 1,10
Produção IndustrialIndustrial Production
31Revista Suma Economica - Março 2020
Mudança do perfil do IDPEm 2019, segundo o Instituto de Estudos para
o Desenvolvimento Industrial (Iedi) o perfil dos investimentos estrangeiros no país sofreu uma alteração significativa por conta da queda dos investimentos na indústria, sobretudo a extrativa.
No ano passado os investimentos no setor ficaram em US$ 9,9 bilhões, queda de 41% frente ao registrado em 2018. O caso emblemático do setor industrial está em automóveis, que teve reduzido os seus investimentos estrangeiros de US$ 4,5 bilhões para US$ 2,5 bilhões.
No outros setores da economia, no entanto, os investimentos estrangeiros cresceram. Na agropecuária e no extrativismo mineral a alta foi de 54%, com investimentos de US$ 13,1 bilhões, impulsionados pelo mercado mundial de commodities. Nos serviços, foram US$ 25,7 bilhões em 2019.
Para este ano, ainda há um cenário nebuloso por causa do coronavírus. Tudo estava se aclarando após o acordo comercial entre EUA e China, mas a crise do vírus deixa agora o mercado mundial em total indefinição, refletindo nos investimentos externos.
Este cenário pode prejudicar a recuperação esperada da indústria de transformação em 2020 segundo o Iedi. Após anos difíceis, fechando 2019 em dificuldades, era esperada uma recuperação para este ano, mas há clima atual de incerteza.
Consumo aparente de bens de capital
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o consumo aparente de bens de capital cresceu 3,1% em 2019, resultado de uma melhor de 18,2% nas importações, já que a produção interna caiu 0,4%.
Segundo o instituto, as importações tiveram melhora no ano passado por uma necessidade de melhora do parque tecnológico do setor, além do fato de haver sido ampliado até final de 2021 a validade de uma série de ex-tarifários. Além disso, alguns preços caíram, o que ajudou nas importações. No ano passado, a queda foi de 3,9% no preços de importação.
Acordo Brasil-Paraguai
Em fevereiro, Brasil e Paraguai assinaram um acordo automotivo de livre-comércio de veículos e autopeças, sem vigência determinada. Este é o passo final do governo brasileiro no comércio automotivo com os principais países latino-americanos, já que anteriormente já havia acordos com Argentina, Colômbia, México e Uruguai.
Pelo acordo, o Brasil dará livre-comércio imediato para produtos automotivos paraguaios, enquanto nosso vizinho terá uma tarifa entre 0% e 2%, com margens tarifárias crescentes até a liberação total em 2022.
160
210
190
230
250
Exportações Importações
A A S O N D J FM J J
177.772
222.439
19 20
Câmbio & Comércio ExteriorEnchange Rates & Foreing Commerce
Em US$ bilhõesBalança Comercial
32 Revista Suma Economica - Março 2020
Câmbio & Comércio ExteriorEnchange Rates & Foreing Commerce
Números das transações correntes e do IDP
Em janeiro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 11,879 bilhões. Levando o resultado em 12 meses a US$ 52,285 bilhões, ou -2,69% do PIB.
O IDP de janeiro ficou em US$ 5,618 bilhões, levando o resultado em 12 meses a US$ 78,350 bilhões.
Exportação de autoveículos
A exportação brasileira de autoveículos atingiu 20,027 mil unidades em janeiro ano passado, queda de 20,0% frente ao mesmo mês de 2019. Frente ao mês de dezembro, retração de 30,9%.
Especificamente para caminhões, as vendas externas chegaram a 893 unidades no primeiro mês de 2020, alta de 71,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de dezembro, queda de 8,2%.
Para máquinas agrícolas, 546 unidades embarcadas em janeiro, queda de 26,2% frente ao mês de janeiro de 2019 e de 42,6% se comparada ao mês de dezembro.
As projeções para o ano estão mantidas apesar das incertezas relacionadas ao atual problema do coronavírus.
Os acordos comerciais com os países sul-americanos podem favorecer as nossas exportações juntamente com a atual valorização do dólar.
Comércio Exterior Brasileiro em US$ milhões
EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO COM.
Período No Mês No Mês No Mês12 Meses 12 Meses 12 Meses
OUT 18.877 215.638 13.676 147.992 5.201 67.645 NOV 16.688 216.095 13.142 149.672 3.546 66.424 DEZ 17.595 217.746 12.598 150.745 4.998 67.001 JAN/18 16.968 219.799 14.199 152.751 2.768 67.048 FEV 17.315 221.645 12.408 154.246 4.907 67.399 MAR 20.089 221.658 13.809 155.118 6.281 66.540 ABR 19.932 223.907 13.790 158.193 6.142 65.715 MAI 19.241 233.443 13.260 159.325 5.981 64.118 JUN 20.202 223.873 14.320 163.038 5.882 60.834 JUL 22.870 227.863 18.643 169.209 4.227 58.654 AGO 22.552 230.822 18.777 174.109 3.775 56.713 SET 19.087 231.141 14.116 174.762 4.971 56.380 OUT 22.226 233.449 16.105 177.190 6.121 56.259 NOV 20.922 237.597 16.860 180.901 4.062 56.696 DEZ 19.556 239.523 12.917 181.225 6.639 58.298 JAN/19 18.579 241.441 16.387 183.414 2.192 58.027 FEV 16.293 240.324 12.620 181.623 3.673 58.701 MAR 18.120 238.250 13.130 180.945 4.990 57.304 ABR 19.689 237.852 13.628 180.782 6.061 57.070 MAI 21.394 239.719 14.972 182.492 6.422 57.228 JUN 18.047 236.342 13.027 181.195 5.019 55.147 JUL 20.054 232.818 17.761 180.306 2.293 52.512 AGO 18.853 230.222 15.569 177.095 3.284 53.127 SET 18.740 229.560 16.494 179.474 2.246 50.086 OUT 18.231 225.721 17.025 180.393 1.206 45.329 NOV 17.596 225.218 14.169 177.700 3.428 47.508 DEZ 18.155 224.018 12.555 177.344 5.599 46.674 JAN/20 14.430 220.344 16.175 177.128 -1.745 43.215 FEV 16.355 222.439 13.259 177.772 3.096 44.666
Crescimento:
Mês/mesmomês ano ant.
Em 12 meses
0,38 ---- 5,06 ---- -15,71 ---- ---- -7,44 ---- -2,12 ---- -23,91
J
2.192
J
2.293
A
3.284
S
2.246
O
1.206
N
3.428
F
3.096
D
5.599
F
3.673
M
4.990
A
6.061
M
6.422
J
5.019
19
Em US$ bilhõesSaldo da Balança Comercial
J
-1.745
20
33Revista Suma Economica - Março 2020
Economia InternacionalInternational Economy
Estimativas desabam na ChinaComo esperado, o problema do coronavírus está trazendo
para baixo todas as estimativas sobre o PIB do país em 2020.As expectativas mais otimistas ainda indicam uma
recuperação no segundo semestre o que faria com que a economia ainda crescesse 5,7% pelo menos, após uma alta de 6,1% em 2019.
O temor maior é com o primeiro trimestre, onde algumas instituições já apontam que o PIB não deva passar de 3,0% de crescimento. No geral, para 2020 ainda se tem trabalhado com uma alta de 5,5% entre os principais analistas.
Apesar do clima pesado no país e para que a economia não sofra tanto impacto, a China lançou algumas medidas de estímulo monetário e fiscal, indicando aos governos locais que facilitassem o crédito para empresas, ampliassem a liberação do seguro-desemprego e ainda flexibilizassem o pagamento de dívidas.
Esta sinalização foi bem vista pelos mercados que reagiram positivamente em seus números, e podem minimizar os impactos da crise do coronavírus.
Porém, na indústria, na agricultura, no comércio e nos serviços a situação no curto prazo preocupa, pois, muitas empresas, por conta de quarentenas impostas pela contaminação, estão sem pessoal para tocar a produção e os negócios. E é nesta conjuntura que se apoiam os índices que indicam um primeiro trimestre ruim na economia chinesa.
Japão também em alertaApós um péssimo quarto trimestre de 2019, ainda sem os
aspectos da epidemia chinesa, a economia japonesa também entrou em alerta para a manutenção ou piora dos aspectos econômicos já abalados pelos resultados ruins do ano passado.
Em 2019, o quarto trimestre registrou uma queda de 6,3% frente ao terceiro trimestre (a primeira desta base de comparação em cinco trimestres), com uma redução significativa (-11,1%)
dos gastos do consumidor, gastos afetados pelo aumento do imposto sobre o valor agregado para 10% em outubro e pelo tufão Hagibis, que prejudicou diversas áreas do país. Além disso, os gastos com bens de capital também caíram de forma significativa, além das exportações.
A preocupação é que o coronavírus se alie à questão macroeconômica e faça o PIB do primeiro trimestre repetir o desempenho do último trimestre de 2019, o que faria o país entrar na chamada recessão técnica.
As previsões para 2020 já indicam que a economia deva cair 0,2%, com a preocupação dos impactos duradouros dos vírus na região podendo trazer para mais para baixo as estimativas.
PIB dos EUA
A economia norte-americana cresceu 2,3% em 2019, a menor taxa do governo Donald Trump, em um ano marcado pelos impactos da guerra comercial com a China e pela aceleração dos gastos públicos.
O acordo comercial foi importante para que os impactos na economia possam ser minimizados, mas ainda assim, há analistas que apontam que a economia do país possa crescer apenas 1,8% em 2020.
A notícia importante do ano de 2019, mas relevantemente impactada pela questão com a China, foi a redução do déficit comercial em 1,7%, fechando o ano passado em US$ 616,8 bilhões. No geral, as importações caíram 0,4% e as exportações se retraíram em 0,1%. Com a China, o déficit comercial caiu 17,6%, ficando em US$ 345,6 bilhões.
em %PIB DOS EUA
Fonte: Governo dos EUA
0,0%
0,5%
1,0%
1,5%
2,0%
2,5%
3,0%
3,5%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
2,3%
Revista Suma Economica - Março 202034
Menor valor para exportações de sojaEm meados de fevereiro, a Associação Brasileira das
Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou projeções para as exportações nacionais do complexo soja (grão, farelo e óleo) para este ano, ano este que será ainda influenciado pela menor demanda chinesa, que reduziu o seu plantel de porcos devido à peste suína, o que freou as compras de soja, que é importante matéria-prima para fabricação de ração para suínos.
A tendência é de que a receita total chegue a US$ 31,6 bilhões, abaixo do registrado no ano passado, com todos os ramos apresentando queda em volume e valor.
Na soja, a expectativa é de um montante exportado de 73,5 milhões de toneladas, queda de 0,8%, rendendo US$ 25,7 bilhões, retração de 1,3%. Os preços médios irão recuar também.
Para o farelo, com preços médios também em queda, a expectativa é de embarques de 16,2 milhões de toneladas, retração de 2,9%, rendendo US$ 5,5 bilhões, queda de 5,9%.
Para o óleo, nem mesmo o aumento significativo esperado nos preços médios compensará. A estimativa é de que as vendas chegam a apenas 500 mil toneladas, com renda gerada de US$ 400 milhões.
Estimativa do VBPO Ministério da Agricultura divulgou, em meados de
fevereiro, mais uma rodada sobre o Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária para este ano. A tendência agora é que se atinja o montante de R$ 674,2 bilhões, o que significaria uma alta de 6,7% sobre o registrado no ano passado. Houve uma pequena piora nas projeções entre a divulgação de janeiro e esta última, sobretudo devido à mudança nas estimativas de alguns produtos da pecuária, que passou de uma estimativa de US$ 244,67 bilhões para US$ 236,1 bilhões, mesmo assim significando uma alta de 7,3% frente ao registrado em 2019.
No caso do VBP agrícola, as estimativas entre janeiro e fevereiro melhoraram em R$ 7,7 bilhões, com a projeção agora estando em R$ 437,9 bilhões, o que projeta uma alta de 6,4% na comparação com o ano passado.
Entre as nossas principais culturas, a soja deve registrar um valor da produção de R$ 159,6 bilhões, com uma alta significativa de 14,9% . Enquanto a cana-de-açúcar e o algodão terão queda no seu VBP, o milho segue a sua trajetória de crescimento, devendo fechar 2020 em R$ 72,7 bilhões (+13,5%). Apesar da estimativa menos otimista de fevereiro, na pecuária a recuperação será relevante na comparação com o ano passado. Alta estimada de 12,4% no mercado de bovinos, com R$ 99,6 bilhões. A alta no mercado de frangos será mais modesta, chegando a 3,1%, com um VBP de R$ 67,4 bilhões. Para o mercado de suínos, a alta ficará em 24,0%, com R$ 21,4 bilhões.
Em termos regionais, o Centro-Oeste deve fechar 2020 com um VBP agrícola de R$ 149,6 bilhões, liderando a categoria. Em termos da pecuária, o Sul liderará, em 2020, com R$ 74,8 bilhões.
Novas estimativas de safraOs dados da Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab), em seu 5º levantamento, apontam para uma safra 2019/2020 de 251,119 milhões de toneladas, alta de 3,8% na comparação com o ciclo anterior.
Mais uma melhora nas divulgações da safra de soja, que agora projeta uma alta de 7,1% em sua colheita, com 123,249 milhões de toneladas. A cultura tem um acréscimo na área plantada e na produtividade, o que melhorou as estimativas. Com a melhora na soja, a colheita de milho fica prejudicada e não terá alterações significativas para o ciclo 2019/2020, segundo a Conab. A primeira safra, inclusive, tem projeção de queda. No geral, a produção de milho deve ficar em 100,485 milhões de toneladas, alta de 1,3%.
O IBGE também divulgou, em meados de fevereiro, mais rodada de projeções para a safra nacional 2020, mantendo a trajetória de alta e estimando uma safra de 246,741 milhões de toneladas, o que representaria um crescimento de 2,2% frente ao resultado da safra passada.
A safra nacional de soja deve atingir 123,340 milhões de toneladas, alta de 8,7% sobre 2019. Para o milho, enquanto a Conab estima ligeira alta, o IBGE tem uma projeção de queda para a produção, ficando a safra em 96,149 milhões de toneladas.
CARNE BOVINA (R$/KG)Traseiro (carne de primeira)Dianteiro (carnedesegunda)FRANGO (R$/Kg)OVOS (Dúzia/branco gde)SOJAGrão (R$/60Kg)Farelo (R$/Kg)ÓleoRefinado(R$/18.000ml)SUÍNOS (R$/KG)CarcaçaCAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg)CACAU/BA (R$/@)
11,709,405,063,22
65,681,1355,88
6,20386,67155,70
11,408,904,753,24
64,431,2756,10
7,10417,80160,00
12,009,104,353,07
72,391,24
60,04
8,00434,39154,00
11,508,504,293,09
68,151,1958,58
6,70402,56148,40
12,408,704,662,98
76,441,2359,20
6,30417,18154,70
12,608,704,632,90
75,571,20
63,96
7,40438,49167,00
13,709,405,502,95
75,481,24
63,40
7,70432,49158,00
19,5013,005,802,86
78,941,3272,52
9,00510,20179,70
16,0010,205,933,34
77,471,3267,40
10,05548,21167,40
14,1011,109,333,24
77,071,3173,44
7,50473,81192,00
14,6012,105,283,54
78,801,4068,06
8,25501,10197,70
PRODUTOS ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN/20 FEV
Produção AgropecuáriaLivestock & Agricultural Production
(*)CotaçãodomercadodeSãoPaulo,salvoasespecificadas.Preços no Mercado Atacadista (*) - Última Cotação Disponível
Revista Suma Economica - Março 2020 35
SUCO DE LARANJA ALGODÃOCACAU EM AMÊNDOASAÇÚCAR CAFÉ EM GRÃOS
BOLSA DE NOVA IORQUE*
JUL 11,16 -7,46 2.374,14 -1,98 111,05 -4,12 167,82 5,43 87,53 -1,83AGO 10,45 -6,36 2.185,17 -7,96 102,85 -7,38 159,39 -5,02 84,51 -3,45SET 10,78 3,16 2.232,58 2,17 99,92 -2,85 151,25 -5,11 77,53 -8,26OUT 13,19 22,36 2.138,91 -4,20 114,85 14,94 141,69 -6,32 77,48 -0,06NOV 12,79 -3,03 2.188,38 2,31 111,80 -2,66 138,11 -2,53 77,13 -0,45DEZ 12,56 -1,80 2.248,89 2,77 103,20 -7,69 136,11 -1,45 77,28 0,19JAN/19 12,70 1,11 2.304,09 2,45 103,54 0,33 119,75 -12,02 73,08 -5,43FEV 12,93 1,81 2.249,79 -2,36 99,48 -3,92 118,65 -0,92 71,57 -2,07MAR 12,47 -3,56 2.202,70 -2,09 95,97 -3,53 123,38 3,99 75,42 5,38ABR 12,55 0,64 2.376,00 7,87 91,87 -4,27 119,85 -2,86 77,25 2,43MAI 11,81 -5,90 2.483,00 4,50 97,04 5,63 103,36 -13,76 72,89 -5,64JUN 12,43 5,25 2.483,85 0,03 100,75 3,82 102,72 -0,62 65,36 -10,33JUL 12,13 -2,41 2.456,41 -1,10 101,24 0,49 102,61 -0,11 63,69 -2,56AGO 11,55 -4,78 2.196,73 -10,57 94,58 -6,58 99,33 -3,20 58,96 -7,43SET 11,16 -3,38 2.375,25 8,13 99,90 5,62 100,92 1,60 59,67 1,20OUT 12,45 11,56 2.465,91 3,82 97,36 -2,54 98,59 -2,31 63,47 6,37NOV 12,69 1,93 2.614,90 6,04 109,54 12,51 99,14 0,56 64,05 0,91DEZ 13,33 5,04 2.519,14 -3,66 129,61 18,32 97,58 -1,57 66,88 4,42JAN 14,16 6,23 2.667,38 5,88 113,54 -12,40 96,87 -0,73 70,06 4,75FEV 15,03 6,14 2.868,06 7,52 103,34 -8,98 97,60 0,75 66,98 -4,40
US$ CENTS/BUSHEL
VAR%MENSAL
US$ / TCURTA
VAR%MENSAL
US$ CENTS/LBS-PESO
VAR%MENSAL
US$ CENTS/BUSHEL
VAR%MENSAL
US$ CENTS/BUSHEL
VAR%MENSAL
* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque.Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.
TRIGO MILHOFARELO DE SOJASOJA EM GRÃOS ÓLEO DE SOJA
COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO*
US$ CENTS/BUSHEL
VAR%MENSAL
US$ / TCURTA
VAR%MENSAL
US$ CENTS/LBS-PESO
VAR%MENSAL
US$ CENTS/BUSHEL
VAR%MENSAL
US$ CENTS/BUSHEL
VAR%MENSAL
AGO 863,96 1,36 322,65 -2,43 28,39 0,14 538,32 5,84 358,34 1,51SET 839,39 -2,84 309,98 -3,93 28,11 -0,99 516,56 -4,04 358,45 0,03OUT 859,61 2,41 313,95 1,28 29,05 3,34 511,36 -1,01 368,15 2,71NOV 882,71 2,69 307,31 -2,11 27,67 -5,99 505,28 -1,19 365,80 -0,64DEZ 900,29 1,99 309,74 0,79 28,36 3,84 469,27 -6,20 381,28 4,23JAN/19 914,08 1,53 314,68 1,59 29,01 2,29 516,83 10,13 378,93 -0,78FEV 910,37 -0,41 306,67 -2,55 30,22 4,17 499,46 -3,36 373,79 -1,36MAR 901,21 -1,01 308,20 0,50 29,34 -2,91 456,31 -8,64 371,01 -0,74ABR 882,48 -2,08 306,76 -0,47 28,56 -2,66 451,15 -1,13 378,01 1,89MAI 876,51 -0,68 314,52 2,53 28,51 -0,18 483,64 7,20 401,94 6,33JUN 888,90 1,41 317,68 1,00 27,85 -2,31 524,79 8,51 435,22 8,27JUL 887,32 -0,18 308,01 -3,04 28,05 0,72 503,61 -4,03 428,01 -1,65AGO 854,09 -3,74 294,10 -4,52 28,56 1,82 475,40 -5,60 376,24 -12,09SET 883,27 3,42 293,00 -0,37 29,11 1,93 479,49 0,86 367,80 -2,24OUT 924,98 4,72 306,14 4,48 30,28 4,02 508,00 5,94 389,77 5,43NOV 912,42 -1,36 296,76 -3,06 30,96 2,25 515,97 1,57 373,62 -4,14DEZ 911,58 -0,09 298,24 0,50 32,67 5,52 538,43 4,35 383,24 2,57JAN/20 922,16 1,16 299,64 0,47 33,15 1,47 565,05 4,94 385,74 0,65FEV 866,06 -6,08 291,26 -2,80 30,27 -8,69 549,87 -2,69 377,78 -2,06
Commodities AgrícolasAgricultural Commodities
36 Revista Suma Economica - Março 2020
Atualização de AtivosAssets Update
Índice Geral de Preços - FGV - (Base: Fevereiro de 2020 = 1,00)Ano Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
1950 - 1,558907 1,558907 1,589099 1,605151 1,589258 1,573523 1,54267 1,500651 1,461199 1,461199 1,4241711951 1,398989 1,352987 1,342249 1,309512 1,283835 1,283835 1,283835 1,322178 1,309087 1,296126 1,283293 1,2705871952 1,246896 1,202407 1,191682 1,191682 1,191682 1,181052 1,170518 1,149821 1,149821 1,149821 1,149821 1,1120131953 1,103187 1,094432 1,085746 1,060298 1,060298 1,068849 1,043798 1,02736 0,98975 0,975123 0,947641 0,9410541954 0,915422 0,891356 0,867922 0,856784 0,819889 0,810167 0,80056 0,786405 0,781714 0,759683 0,759683 0,7426041955 0,73019 0,718691 0,718691 0,710872 0,699677 0,699677 0,699677 0,692749 0,678501 0,665197 0,655366 0,6521061956 0,652106 0,639319 0,621302 0,612724 0,612724 0,593724 0,575872 0,568482 0,55679 0,539002 0,530514 0,5242241957 0,522135 0,500609 0,500609 0,502619 0,504638 0,504638 0,504638 0,504638 0,500633 0,502643 0,500641 0,4971611958 0,489813 0,482575 0,480652 0,474016 0,467471 0,459657 0,458282 0,450622 0,441786 0,428919 0,414414 0,3625671959 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2,406077 2,3945832004 2,380301 2,36141 2,336179 2,314653 2,288337 2,255408 2,226684 2,201586 2,173118 2,162737 2,151334 2,1338372005 2,122798 2,115816 2,107387 2,086728 2,07614 2,081343 2,090752 2,099148 2,115863 2,118618 2,105354 2,0984292006 2,096961 2,081971 2,083221 2,092638 2,092219 2,084299 2,070427 2,066913 2,058474 2,053545 2,037045 2,02552007 2,020247 2,011597 2,006981 2,002576 1,999776 1,996581 1,991404 1,984063 1,956862 1,934232 1,919833 1,8998842008 1,872361 1,854006 1,846987 1,834148 1,813833 1,780363 1,747338 1,727984 1,734576 1,728354 1,709718 1,7085222009 1,716073 1,715901 1,718135 1,732689 1,731996 1,728884 1,734435 1,745606 1,744037 1,739688 1,740384 1,7391662010 1,741081 1,723672 1,705087 1,694412 1,6823 1,656296 1,650683 1,64706 1,629139 1,611414 1,594985 1,5701772011 1,564077 1,548898 1,53417 1,524868 1,517281 1,51713 1,519105 1,519864 1,51065 1,499404 1,49343 1,4870362012 1,489419 1,484964 1,486004 1,477729 1,462808 1,449617 1,439683 1,418128 1,400067 1,387854 1,392169 1,3886982013 1,379592 1,374507 1,371763 1,367524 1,368345 1,36398 1,353692 1,351799 1,34561 1,327555 1,319244 1,315562014 1,306545 1,30134 1,290371 1,271552 1,265856 1,271578 1,27964 1,286717 1,285945 1,285688 1,278147 1,263742015 1,258956 1,250578 1,243984 1,229112 1,217907 1,213055 1,204862 1,197914 1,193142 1,176436 1,156089 1,1424932016 1,137489 1,120347 1,111566 1,106807 1,102836 1,090514 1,073023 1,077224 1,072612 1,072291 1,070898 1,0703632017 1,061552 1,057007 1,056373 1,060403 1,073717 1,079221 1,089682 1,092961 1,090344 1,083626 1,082543 1,0739512018 1,066062 1,059915 1,058327 1,052434 1,042736 1,025911 1,010949 1,006521 0,999723 0,982142 0,979595 0,9908912019 0,995371 0,994674 1,04683 1,047123 1,043046 1,038891 1,032387 1,032490 1,037783 1,032620 1,026971 1,0183162020 1,0009 1,000000
FOCO EM RESULTADOSuma visão 360º
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Durante muito tempo, para as empresas, resultado foi sinônimo de existência.
Hoje sabemos que o lucro de nada vale se sua empresa não gera também uma memória positiva na mente do consumidor.
Você vai aprender que resultado é sustentabilidade. É preciso que tanto as empresas quanto os profissionais desenvolvam seu potencial para melhorar continuamente.
Lembre-se: o que você é hoje não garante o que será amanhã.
38 Revista Suma Economica - Março 2020
Estatística Statistics
PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS
Período BaseMonetária
MI Depósitos dePoupança
Títulos Privados (1)
M2 Cotas de fundos de
renda fixa (2)
Operações compromissadas
com títulos federais (3)
Títulos federais (Selic)
M3 Títulos estaduais e municipais
M4
DEZ/17 296755 363026 719475 1398726 2481227 3214484 91827 5787538 854519 0 6642057 JAN/18 272396 326185 725959 1395526 2447670 3264484 101654 5813808 835192 0 6649000 FEV 264517 326540 727832 1401420 2455791 3289543 111481 5856815 830860 0 6687675 MAR 275056 330605 733847 1428291 2492743 3322539 102171 5917453 801749 0 6719202 ABR 263343 333044 738794 1432480 2504318 3340451 112199 5956968 827438 0 6784407 MAI 269553 331560 744014 1454185 2529760 3331787 103266 5964814 849474 0 6814288 JUN 269828 334401 751487 1470187 2556074 3338465 113075 6007614 945884 0 6953499 JUL 275339 355557 759125 1475003 2589686 3045282 115521 5856776 521294 0 6378069 AGO 277677 361093 767973 1585818 2714884 3089483 136157 6048314 530873 0 6579186 SET 279407 368864 777163 1597339 2743366 3111211 130412 6085368 529669 0 6615038 OUT 286975 360111 779691 1619533 2759335 3154185 130934 6134593 491572 0 6626165 NOV 279259 373916 783385 1608341 2765641 3179192 124585 6152551 449165 0 6601716 DEZ 302049 407254 800882 1622094 2830230 3211419 123624 6243572 476340 0 6719912 JAN/19 279106 369395 796487 1625870 2793137 3261476 151829 6284751 463082 0 6747833 FEV 290148 372358 791316 1620396 2784070 3268948 149981 6284751 472560 0 6739016 MAR 286742 371585 796194 1649598 2817377 3240290 138875 6264342 487779 0 6752121 ABR 279605 368718 796503 1660825 2826046 3286973 148493 6332219 476733 0 6798952 MAI 277876 366170 797870 1676387 2840427 3342186 153540 6400229 432810 0 6833039 JUN 276040 372616 804345 1701430 2787391 3380007 144938 6462156 398273 0 6860429 JUL 271345 367492 805692 1709001 2882185 3436029 150705 6521269 401480 0 6922750 AGO 282617 370211 810066 1715665 2895941 3458085 142251 6547968 431704 0 6979672 SET 281137 382564 821339 1743979 2947883 3511197 138492 6650580 445191 0 7095772 OUT 292347 377167 824204 1758441 2959813 3538322 127833 6675767 447324 0 7123091 NOV 296783 400303 829237 1769837 2999376 3512750 128637 6695727 474222 0 7169949 DEZ 316587 441264 845052 1806082 3092397 3512341 135546 6805104 438735 0 7243839 JAN 317959 398450 839332 1786211 3023993 3540670 126105 6748882 433555 0 7182437FONTE: Banco Central do Brasil
(1)Incluidepósitoaprazo,letrasdecâmbio,letrashipotecáriaseletrasimobiliárias.(2) Excluilastroemtítulosemitidosprimariamenteporinstituiçãofinanceira.(3) Asaplicaçõesdosetornão-financeiroemoperaçõescompromissadasestãoincluídasnoM3apartirdeagostode1999,quandoeliminou-seoprazomínimode30dias,exigidoemtaisoperaçõesdesdeoutubrode1991.
· M1 = MOEDA EM PODER DO PÚBLICO + DEPÓSITOS ÀVISTANOSBANCOSCOMERCIAIS. · M2 = M1 + DEPÓSITOS A PRAZO · M3 = M2 + DEPÓSITOS DE POUPANÇA· M4 = M3 + TÍTULOS PRIVADOS
REMUNERAÇÃO DO CAPITAL
Nominal Real
Bolsa (SP)CDB (Pré 30 dias) (1)Poupança (2)Overnight (3)Ouro (Spot-BM&f)US$ ComercialUS$ ParaleloTR (4)IGP-M (FGV)
Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan.No Ano
No Ano
FONTE: Bovespa, Bacen, BM&f, Anbima e FGV.(1)Taxalíquidarealizadanoprimeirodiaútildomês.(2)Rendimentoparacadernetascomaniversárionodia1ºdomêssubsequente.(3)Taxaefetiva.tbv(4)Taxanoperíodoentreodia1odomêsaoprimeirodiadomêsseguinte.(*) Em relação ao IGP-M (FGV).
-0,670,450,340,5017,958,469,320,00-0,67
3,570,410,340,46-3,860,330,460,00-0,01
2,360,430,320,48-0,45-3,50-4,360,000,68
0,950,380,290,382,175,735,030,000,30
6,850,390,290,37-2,34-5,42-4,790,002,09
-1,630,360,260,387,086,864,310,000,48
-8,430,370,260,295,534,578,500,00-0,04
-9,920,730,520,67
13,0011,7512,810,000,44
0,001,121,011,1718,629,139,990,67-
3,580,420,350,47-3,850,340,470,01-
1,68-0,25-0,36-0,20-1,13-4,18-5,04-0,68-
0,650,08-0,010,081,875,434,73-0,30-
4,76-1,70-1,80-1,72-4,43-7,51-6,88-2,09-
-2,11-0,12-0,22-0,106,606,383,83-0,48-
-10,360,290,080,2312,5611,3112,37-0,44-
Fev.
-8,390,410,300,335,574,618,540,04-
39Revista Suma Economica - Março 2020
Estatística Statistics
TAXAS DE CÂMBIOS DIVERSAS - (FEV/2020)
Data Euro LibraEsterlina
DólarEUA
IeneJaponês
FrançaSuiço
3 4,2475 4,6969 0,03908 5,5281 4,3975 4 4,2381 4,6789 0,03877 5,521 4,3705 5 4,2449 4,6711 0,03868 5,512 4,3631 6 4,2477 4,6631 0,03863 5,4927 4,358 7 4,3076 4,7229 0,03925 5,5745 4,4131 10 4,3195 4,7195 0,03936 5,5834 4,4212 11 4,3148 4,7109 0,03926 5,5864 4,4159 12 4,3366 4,7252 0,03942 5,6276 4,441 13 4,3389 4,7077 0,03952 5,6653 4,4351 14 4,3163 4,6823 0,03933 5,6194 4,3986 17 4,3157 4,6748 0,03926 5,6143 4,3961 18 4,3471 4,7057 0,03959 5,6677 4,4295 19 4,3728 4,72 0,03942 5,6641 4,4475 20 4,3873 4,7405 0,03914 5,6513 4,4664 26 4,4359 4,8258 0,04016 5,725 4,5385 27 4,4764 4,9182 0,0407 5,7629 4,6158 28 4,4987 4,9427 0,04168 5,7471 4,6465
* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL)
PERÍODO Euro LibraEsterlina
DólarEUA
IeneJaponês
FrançaSuiço
JAN/18 3,210609 3,918736 0,028971 4,438031 3,343690 FEV 3,2415 4,002361 0,030044 4,531238 3,466933 MAR 3,279214 4,044309 0,030925 4,582190 3,460095 ABR 3,407495 4,180952 0,031652 4,797476 3,51783 MAI 3,6360571 4,2949 0,0331414 4,8955095 3,6459333 JUN 3,7731714 4,4073190 0,0342842 5,0165047 3,8118238 JUL 3,8287636 4,4733272 0,0343495 5,0408954 3,8494954 AGO 3,9297565 4,5385043 0,0354086 5,0611173 3,9792826 SET 4,1165473 4,8041578 0,0367305 5,3776631 4,2517684 OUT 3,7584090 4,3168363 0,0333263 4,8894409 3,7816 NOV 3,786665 4,305155 0,0334215 4,88705 3,784265 DEZ 3,885055 4,42348 0,0346365 4,92383 3,91889 JAN/19 3,7416818 4,2727454 0,0345090 4,8240818 3,7812090 FEV 3,723625 4,22682 0,0337285 4,848095 3,719045 MAR 3,8464842 4,344894 0,0346357 5,065752 3,8461 MAI 4,0015181 4,4760863 0,0364163 5,136004 3,961331 JUN 3,8588263 4,3593 0,03570105 4,8909315 3,9050631 JUL 3,7793391 4,238847 0,0349113 4,7117956 3,825913 AGO 4,0199818 4,473818 0,0378622 4,888954 4,107872 SET 4,1215 4,537961 0,0383519 5,091885 4,161242 OUT 4,0869869 4,5192434 0,0377960 5,1714739 4,1154173 NOV 4,155345 4,591865 0,038158 5,35399 4,184255 DEZ 4,10959044,56747140,03766765,38559044,1822142 JAN 4,1494636 4,6050318 0,037975 5,4243363 4,2802863
FEV 4,33798824,73565880,0394852 5,6201647 4,4443705
Taxas de câmbio
Libor e Prime
3,30
4,50
3,60
2,20
4,80
5,10
4,00
2,402,50
5,80
5,50
3,20
1,80
2,60
3,80
4,70
3,40
2,001,90
2,10
4,30
4,90
3,80
2,30
5,30
5,30
4,20
6,30
5,70
J J
J J
J J
F M A AM
F M A AM
F M MA A S O N D J F
Dólar
Libor
Libra Esterlina
Prime Rate
Média Mensal
Em % ao ano
Média Mensal
Empréstimos de seis meses, em % ao ano
S O N D J F
S O N D J F
4,75
1,53
4,33
9 20
9
9 20
9
5,62
J JF M MA A S O N D J F
20
20
4,40
1,701,60
40 Revista Suma Economica - Março 2020
Estatística Statistics
R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL)JAN.ANO FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV.OUT. DEZ.
R$/US$ MÉDIA MENSALJAN.ANO FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV.OUT. DEZ.
1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,100 1,107 1,1141998 1,120 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,2061999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,800 1,881 1,898 1,970 1,930 1,8432000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,880 1,948 1,9632001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,740 2,543 2,3632002 2,378 2,420 2,347 2,320 2,480 2,714 2,935 3,110 3,342 3,806 3,576 3,6262003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,880 3,002 2,923 2,861 2,914 2,9252004 2,852 2,930 2,905 2,906 3,100 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,7182005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,2852006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,1502007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,770 1,7862008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,660 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,3942009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,820 1,738 1,726 1,7502010 1,780 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,770 1,759 1,719 1,683 1,713 1,6932011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,750 1,772 1,790 1,8372012 1,790 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,0782013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,3452014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,6392015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,8712016 4,052 3,974 3,704 3,566 3,539 3,424 3,275 3,210 3,256 3,186 3,342 3,3522017 3,197 3,104 3,128 3,136 3,209 3,295 3,206 3,151 3,135 3,191 3,259 3,2922018 3,211 3,241 3,279 3,407 3,737 3,773 3,829 3,930 4,116 3,758 3,787 3,8852019 3,742 3,724 3,846 3,896 4,001 3,859 3,779 4,020 4,121 4,087 4,155 4,1092020 4,149 4,338- Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$).- Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros.- Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$).- Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros.- Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros.- Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.
1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,110 1,1161998 1,124 1,130 1,137 1,144 1,150 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,2091999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,7892000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,800 1,775 1,823 1,844 1,909 1,960 1,9552001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,360 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,3202002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,5332003 3,526 3,563 3,353 2,890 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,8892004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,6542005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,350 2,390 2,364 2,222 2,254 2,207 2,3412006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,300 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,1382007 2,125 2,118 2,050 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,7712008 1,760 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,3372009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,750 1,7412010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,6662011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,580 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,8762012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,0432013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,3432014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,6562015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,9052016 4,043 3,980 3,559 3,451 3,595 3,210 3,239 3,240 3,246 3,181 3,397 3,2592017 3,127 3,099 3,168 3,198 3,244 3,308 3,131 3,147 3,168 3,277 3,262 3,3082018 3,162 3,245 3,324 3,481 3,737 3,856 3,755 4,135 4,004 3,718 3,863 3,8752019 3,652 3,738 3,897 3,945 3,941 3,832 3,765 4,138 4,164 4,0044,2244,0312020 4,269 4,499
41Revista Suma Economica - Março 2020
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42 Revista Suma Economica - Março 2020
Estatística Statistics
RESUMO ECONÔMICO
PIB (em %)
INFLAÇÃO ANUAL (em %)IGP-M (FGV)IPCA (IBGE)
BALANÇA COMERCIAL (em US$ milhões)ExportaçõesImportaçõesSaldo Comercial
PRODUÇÃO INDUSTRIALvariação anual (em %)
VENDAS DO VAREJOvariação anual (em %)
TAXA DE DESEMPREGOmédia anual (em %)-(*)em2016e2017fechamentoPNADcontinua
DÓLAR FINALúltimacotaçãodoano-PTAX(emR$)
DÓLARmédiaanual-PTAX(emR$)
MEIOS DE PAGAMENTO AMPLIADOS - M4 (em R$ bilhões)
IBOVESPAFechamento anual (pontuação)
DESEMPENHO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (em R$ milhões)
INVESTIMENTO DIRETO NO PAÍS (em US$ milhões)
MERCADO DE COMMODITIES - Bolsa de Chicago - Média anualTrigo(US$cents/bushel)Milho (US$ cents/bushel)Soja (US$ cents/bushel)FarelodeSoja(US$/ton.curta)Oleo de Soja (US$ cents/libra)
MERCADO DE COMMODITIESBolsa de Nova York - Média AnualAçúcar (US$ cents/LBS-peso)Cacau(US$cents/ton.curta)Café (US$ cents/LBS-peso)Suco de Laranja (US$ cents/LBS-peso)Algodão(US$cents/LBS-peso)
1,9 3,0 0,5 -3,5 -3,3 1,3 1,3 1,1 7,82 5,51 3,69 10,54 7,19 -0,53 7,55 7,32 5,84 5,91 6,41 10,67 6,29 2,95 3,75 4,31 242.578 242.034 225.101 191.134 185.244 217.746 239.523 224.018 223.183 239.748 229.145 171.449 137.552 150.745 181.225 177.344 19.395 2.286 -4.044 19.685 47.692 67.001 58.298 46.674 -2,3 2,1 -3,0 -8,3 -6,6 2,5 1,1 -1,1
8,4 4,3 2,2 -4,3 -6,2 2,0 2,3 1,8 5,5 5,4 4,8 6,9 12,0 11,8 11,6 11,0
2,043 2,343 2,656 3,905 3,259 3,308 3,875 4,031
1,955 2,158 2,354 3,331 3,490 3,192 3,654 3,945
4.103 4.459 4.993 5.559 6.154 6.642 6.719 7.243
60.952,08 51.507,16 50.007,41 43.349,96 60.227,00 76.402 87.887 11.564,50
88.263 76.994 1.063 -60.727 -154.255 -124.401 -120.258 -95.065
86.607 69.181 96.895 75.075 78.929 70.332 88.314 78.559
752,81 686,00 588,78 508,39 437,35 439,47 496,45 496,09 691,33 571,94 416,60 379,12 357,94 361,25 373,33 388,13 1461,56 1390,88 1234,01 947,83 986,12 976,56 934,53 895,60 427,98 426,08 414,77 319,72 317,79 316,35 339,20 305,40 52,34 45,93 36,89 30,71 32,76 33,40 29,91 29,43
21,58 17,40 16,26 13,08 18,24 15,77 12,21 12,35 2.342,56 2.401,46 3.003,56 3.087,45 2.847,39 2.002,89 2.307,4 2.393,98 175,55 126,32 177,89 133,40 135,44 132,53 113,44 101,74 139,11 134,28 148,08 127,74 167,20 152,63 150,57 107,16 79,99 83,48 76,29 63,08 65,39 73,33 82,52 67,69
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
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alfabetização
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GRANDESHISTÓRIAS
QUE CULTIVA ASA REVISTA
DESDE 1924
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