manual telechea

Post on 25-Jul-2015

125 Views

Category:

Documents

3 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Solución contra lep idópteros - Po l i l las Solución cont ra x i lófagos -°- co leópteros Dispers ión por los m ismos insec tos M o d o de ap l icar los P a r a embeber made ras , te las , etc

Insect i - fungic ida - A g r e g a d o y p roporc iones Insectos que a tacan a la ma d e ra

— K —

K e r o s e n e K e r o s e n e - deco lorac ión del Kyanizac ión de la m a d e r a

— L —

L a c a - g o m a L a c a - Proced imien tos para b lanquear la g o m a l a c a L imp ieza de la m a d e r a lus t rada - Lus t rada a mur ieca

Po l i c r omada - Pu l i da y ba rn i zada Lust rados o ba rn i zados - M o d o de extraer manchas de

a g u a y ca lor en los mueb les • Lustre

A muñeca - con piroxi l ina - con barniz r>V3i 03r3 !i>vrar

*/// "/''^ ' ? • ' y

— M —

M a d e r a s p in tadas - soluc ión de pimienta para conse rva ción s e c a M a n c h a s produc idas por a g u a y por calor M e l a m i n a - Fo rma ldeh ido Mimbre - B l anqueo del Mo lduras - "Ro jo c inabr io" - G r a s a pa ra pát inas de Mo lduras y mueb les - G r a s a c e r o s a para patinar M u e b l e s

C e r a en pas ta para mueb les " C e r a i ng lesa " para lograr co lo res raros Lustre barn iz pa ra '.. P a s t a p a r a tapar per forac iones Ant iguos s in brillo • M o d o de extraer las m a n c h a s produc idas por a g u a o ca lor

— N —

Naf ta l ina N o g a l i n a - T intura de N u d o s

M a d e r a Técnica de p intado de los Reposic ión de

— O — Ozoke r i t a

9 10 Pape l "maché" y cave rnas - Reposic ión de par tes 10 e s p o n j o s a s , fo fas, ag lomerados

9 Pa rad i c l o robenceno o parad ic lo robenzo l 8 Para f i na ;

4 Pá t ina , "Pát inas*

Ext racc ión del sobrante de las ce ras De molduras "Ro jo c inabr io"

9 N e g r a s de maderas y cue ros 11 C o n betún de J u d e a 5 Pel i t re - Piretro o

P in tado de la madera - Impr imación P in tura c o n s e r v a d o r a para m a d e r a s expues tas al aire P in turas

17 Ace i te de lino su l furado 18 Ace i te ho landés para m a d e r a s

De l i cadas sobre made ras - Conservac ión ... 25 . E n bel las ar tes - Ace i te de a lgodón

E n bel las ar tes - Ace i te de a m a p o l a s 20 Sob re made ras c o m b a d a s p intadas al ó leo . .

Pi retr inas D - c i s 18 Piretro o pelitre 20 Po l i l las - Solución contra leo idóoteros

Res ina tos - C o c i d o del ace i te de lino con 15 Re tamo - Lust re pa ra y m a d e r a s c la ras 19 R icc i - Método de . para corregir a l a b e a d o s 26

10 "Ro jo c inabr io" - G r a s a pa ra "pát inas" 24 20 28 — S — 26 24 Sal ic i la to de meti lo 9 23 Se l l ado de super f ic ies - Ace i te de lino 17

"Sob re re l ieve" pa ra madera 24 21 So lvente g 22 19 — T — 10 25 Tal las en made ra 22

Tapaporos 17 20 Tefíido amar i l lo de la made ra ( 23

Tenido - Apl icación de an i l inas 17 Termitas 6 Ti jereta 4

9 Tintura de noga l ina 17 17

— X — 12 23 Xi lófagos - P a s t a para matar los 10 12 Xi lófagos - Solución insec t i c ida cont ra los 9

20

12 9

20 23

24 24 24 23

9 30 11

17 17 10 24 24 27

9 9

10

ESTUDIO SOBRE LA CONSERVACION

L a madera posee defensa natura l c o n t r a los factores c l imá t i cos que c o n s t a n t e m e n t e la a t a c a n , c o m o t amb ién los insectos y arárcn idos que la pe r fo ran o des t ruyen . Esta de fensa a su vez se va p e r d i e n d o c o n el t i e m p o , su d u r a c i ó n depende de la conservac ión que se le h a y a d a d o , ame'n de su capac idad na tu ra l , po r e j e m p l o , las maderas resinosas suelen resist ir más a los fac to res des t ruc to res , las más duras a la h u m e d a d y las q u e poseen m u c h o t a n i n o u otras sustanc ias , a la acc ión de los insectos.

t i t i e m p o c o m o se d i j o va e l i m i n a n d o estas defensas po r lo que las maderas a u n q u e fuesen b ien t ratadas en su m o m e n t o prec isan una conservac ión especial t e n i e n d o una i m p o r t a n c i a re levante en nuestra espec ia l i dad : la conservac ión y res taurac ión .

Corte transversal de un tronco L a madera presenta pe r fec tamen te de f i n idas tres

par tes: d u r a m e n , a lbu ra o a l bu rno y c a m b i u m . D u r a m e n : c o m o su n o m b r e lo i nd i ca se t rata de

la parte 'más seca y d u r a , es f r ecuen temen te a tacada por en fe rmedades e insectos.

A l b u r a o a l b u r n o : parte med ia del t r o n c o de masa b l a n d a , se encuen t ra ent re la c o r t e z a y el co razón , es la z o n a d o n d e se p r o d u c e la me jo r madera y po r cons igu ien te la a fecc ión de esta par te la desva lo r i za .

C a m b i u m : es el co razón o par te cent ra l del t r o n c o , está c o m p u e s t o de un te j ido m u c i l a g i n o s o en su f o r m a c i ó n .

DURAMEN CAMBIUM

ENFERMEDADES DE LA M A D E R A

A c o n t i n u a c i ó n ve remos una síntesis de algunas en fe rmedades de la madera que apa rec iendo antes o después de co r tadas le a fec tan a c o r t o o largo p l a z o y a veces fac i l i t an la pene t rac ión de hongos o insectos.

P r i m e r a m e n t e se es tud iarán las en fe rmedades en sí, para luego exp l i ca r los p r o c e d i m i e n t o s ideales para curar las .

Caries de la madera La ca r ies es p r o p i a de las maderas b lancas y es

p r o d u c i d a po r la muer te de par te de su raíz . Se man i f i es ta po r la du reza exces iva del d u r a m e n determ inada po r g ranu lac ión de t a n i n o , aparecen man chas de t o n o ro j i zo y a veces n e g r u z c o , este ú l t i m o m u y d i f í c i l de ex t raer po r d e c o l o r a c i ó n .

A u n q u e c o n menos f r e c u e n c i a , d i chas car ies t amb ién se presentan en c o n i f e r a s , en especia l el a b e t o , que es m u y resistente.

4

Enrojecimiento de la madera El en ro j ec im ien to de la madera es p r o p i o del

rob le y del h a y a , que al perder mate r ia in te rce lu la r se impregnan de t a n i n o , q u e d a n d o esponjosas y ro j izas. S u res taurac ión se logra r e p o n i e n d o las partes fa l tan tes o m u y débi les , o c o n s o l i d a n d o el te j ido .

A u n q u e es m u y d u d o s o , se a t r i b u y e esta enferm e d a d a degenerac ión po r vejez y pene t rac ión de agua o f i l t r ac iones de goteras de her idas lac r ima les , pero lo que rea lmente i m p o r t a es el te r reno , y a que sólo aparece en suelos a rc i l l osos y nunca en arenas silíceas o a luv iones cua te rna r ios .

P o r l o general el r ob le es el más a tacado entre las maderas y a que t e r m i n a pud r i éndose , m ien t ras que en el h a y a sólo suf re el c i l i n d r o cen t ra l .

Gangrena natural de la madera

L a gangrena natura l de la madera es p r o d u c i d a por la muer te de los te j idos d e b i d o a in tensos f r í os . U n a o varias cajas anulares no se t r a n s f o r m a n de c a m b i u m en a lbu ra y de ésta en d u r a m e n , q u e d a n d o entre las vetas, una masa oscu ra que muere antes que las demás. L a secuenc ia del c o l o r de esta veta es p r ime ro b l a n c o , después se t o r n a ro j i zo y t e rm ina en p a r d o neg ruzco . Esta ho ja q u e d a suscep t ib le al ataque de insectos y des t rucc ión po r p u t r e f a c c i ó n , puede tratarse d e c o l o r a n d o las vetas exces ivamente oscuras.

Gangrena artificial de la madera L a gangrena ar t i f i c ia l de la madera se debe a

ca lores exces ivos , c o m o maderas semi -quemadas o árboles muer tos po r i n c e n d i o . E n estos casos si la madera n o es ap rovechada ráp idamen te c a m b i a de c o l o r y se t o r n a azu lada sobre t o d o si no es desco r tezada en el m o m e n t o . Es to se debe a la p resenc ia de un h o n g o , después de u n t i e m p o

per jud ica sólo si la madera q u e d a apareada c o n o t ra sana, de l o c o n t r a r i o el c o l o r a z u l a d o no suele l legar a ser i nconven ien te .

Pudrición blanca L a p u d r i c i ó n b lanca es de o r igen paras i ta r io pues

se debe a u n h o n g o del género P o l i p o n e s p r o p i o de las s iguientes c o n i f e r a s : abe to ro jo , h a y a , rob le y p inabe te . S e man i f i es ta en el t r o n c o p o r exc recen cias y verrugas cancerosas mien t ras que la madera muest ra u n c o l o r rosado c o n partes negras y man chas en f o r m a de garabatos. Es ta es una madera débi l por lo que a m e n u d o se r o m p e .

E n el haya y el rob le se man i f i es ta esta enfermedad por m e d i o de manchas c laras m u y notab les que c o n el t i e m p o se t r a n s f o r m a n en cavernas.

Pudrición roja L a p u d r i c i ó n roja se debe a los hongos h i m e n o -

m ice tos que segregan un f e r m e n t o que d isue lve la ce lu losa de los te j idos , de jando l i gn ina (sustancia que t r a n s f o r m a el te j i do joven en madera ) . L a madera se t o r n a de un c o l o r o s c u r o , p a r d o ro j i zo . Se d e s m e n u z a f ác i lmen te conv i r t i éndose en p o l v o . O c u r r e c o n f recuenc ia en rob les , o l i vos , sauces, acacias, perales, nogales, á lamos, e tc .

Cáncer de la madera El cáncer de la madera son her idas p r o d u c i d a s

por insec tos , golpes y sobre t o d o parási tos (Ve r \ D a s y s c y p h a w i l l c o r n m i i en " H o n g o s que a fec tan las maderas) .

C u a n d o los árboles están v ivos , la e n f e r m e d a d se man i f ies ta por m e d i o de unas ver rugu i tas del t amaño del ar roz, " de c o l o r ro jo , s in emba rgo suele da'rsele gran i m p o r t a n c i a po r fac i l i ta r la p u d r i c i ó n ro ja. E l cáncer aparece en las c o n i f e r a s , en sus f ru tos y en el t r o n c o a m o d o de p ro tube ranc ias . Las maderas más atacadas s o n : cerezos , rob les , t i l os , a l isos, e tc !

Gomosis L a gomos is es una en fe rmedad p r o d u c i d a po r

i nsec tos , que no a fecta la co l o rac i ón de la m a d e r a , pero que f o r m a nudos idades en el d u r a m e n segregando I íqu idos g o m o s o s ; es per jud ic ia l c u a n d o este l í q u i d o pene t ra en los te j idos y a que puede causar el " e n r o j e c i m i e n t o de la m a d e r a " . Es p r o p i o del c i r u e l o , c e r e z o , e tc .

INSECTOS QUE A T A C A N A LA M A D E R A

Xilófagos L o s x i l ó fagos son insectos que p r o v o c a n plagas y

que en su estado de larvas p r o d u c e n grandes daños a la madera t an to en el á rbo l c o m o en los depós i tos o mueb les .

Lyméxilo

LIMEXILONIDAE

(Atraclocerus)

E l l y m é x i l o es un c o l e ó p t e r o de apenas u n o s m i l í m e t r o s de l o n g i t u d , pero que p r o d u c e grandes per ju ic ios y a que ataca las f ibras hasta des t ru i r t o ta lmen te el m a d e r a m e n de mueb les , ed i f i c i os y barcos.

L a f am i l i a L y m e x i l o n i d a e está representada p o r unos 5 0 géneros, t o d o s e l los de c u e r p o o b l o n g o , es t recho y l ineal que t i enen una es t rangu lac ión en la parte pos te r io r de la c a b e z a , mand íbu las den tadas y torsos c o n c i n c o ar te jos. L o s géneros más representat ivos son el L y m e x i l o n y el H i l e c o e t e s .

Tijereta Las t i jeretas p r o d u c e n en la madera galerías

p ro fundas a las que ex t raen el aser r ín , po r lo general a tacan la p r imera capa de la a lbu ra . P r o d u c e n un r u i do carac te r ís t i co ' ( tac, tac , tac ) . S o n o r t ó p t e r o s o r ig ina r ios de E u r o p a , t a m b i é n l l amados forfículas (del l a t í n : t i jeretas) , las p r inc ipa les especies s o n : F . j u r i c u l a r i s y F . g i g a n t e a .

5

E l abe jo r ro es un abe jón g rande v e l l u d o , que per fo ra las maderas m u y viejas y resecas, p r o d u c e grandes pe r fo rac iones y l uego cavernas d o n d e vive y se rep roduce . Per tenece al o r d e n de los h i m e n ó p -teros, la m a y o r í a de sus especies v iven en la t ier ra y casi todas pe r fo ran la madera . A u n q u e ataca cua l qu ie r m a d e r a , el abe jo r ro per f iere las b lancas (álam o , sauce, e tc . ) . Las p r inc ipa les especies s o n : B o m -b u s t e r r e s t r i s y B o m b u s h o r t o r u m .

Grillo

E l g r i l lo es u n o r t ó p t e r o que p r o d u c e estragos en las maderas , sobre t o d o en las que se conservan en lugares h ú m e d o s . L a especie más numerosa es la G r i l l u s d o m e s t i c u s .

Psocídeo

PSOCIOEO {Atropos)

E l psocídeo t a m b i é n l l amado p io j i t o de la madera per tenece al o r d e n c o r r o d e n c i a que posee pocas especies, son minúscu las de apenas un m i l í m e t r o de l o n g i t u d , la p r i nc ipa l es una áptera de la fam i l i a A t r o p i ' d e o s , que hace estragos en las maderas y papeles, a m e n u d o se c o n f u n d e c o n la t raza .

Hylesimus del pino

H Y L E S I M U S

D E L PINO

El hy l es imus es u n c o l e ó p t e r o del g r u p o de los enol í teros, son pequeños y genera lmente de c u e r p o c i l i n d r i c o , hace estragos en los p inos d o n d e v iven en soc iedades numerosas c o n s t r u y e n d o bajo la c o r t e z a y en la p r o p i a a lbu ra extensas galerías.

V i v e en E u r o p a y Or i en te M e d i o , en A m é r i c a sólo se c o n o c e p o r sus obras que son caracter ís t icas, las galerías se ensanchan a m e d i d a que se p r o f u n d i zan lo que se debe al eng rasam ien to de la h e m b r a que es la c o n s t r u c t o r a .

POLILLAS

(T. Tapeiella) (T. Pelionella)

A u n q u e es el n o m b r e que se da a muchas especies de l ep idóp te ros des t ruc to res , es ra r í s imo que e l los se a l i m e n t e n de madera o la t a l ad ren , pe ro son c o n f u n d i d o s a m e n u d o c o n los l i m e x i l ó n i d o s y muchas veces se encuen t ran a m b o s insectos son tan des t ruc tores el u n o c o m o el o t r o .

Las especies más dañinas entre los m ic ro l e -p idóp te ros son la po l i l l a de los paños, T i n e a t a p e -z e l l a L . T i n e a l a n e l l a L . y la po l i l l a de las pieles T i n e a p e l i o n e l l a .

Estos insectos m i d e n unos 15 m i l í m e t r o s y sus háb i tos son n o c t u r n o s , c o m o sus n o m b r e s c i en t í f icos lo i nd i can d e s t r u y e n te j idos , lanas, p ie les , h i l os y hasta madera a veces.

B O S T R I C O

Bóstrico

Per tenece al género de los co leóp te ros . P r o d u c e cons ide rab les daños a la madera , prefe

ren temente al p i n o . L a especie más c o m ú n es el Bós t r i co t i p ó g r a f o B o s t r i c h u s t i p o g r a p h u s , es el de m a y o r t a m a ñ o y de c o l o r m a r r ó n o s c u r o ; se lo c o n o c e t a m b i é n c o m o bós t r i co de o c h o d ien tes . Me recen menc iona rse las especies B o s t r i c h u s s t e n o -g r a p h u s y B o s t r i c h u s c h a l e o g r a p h u s .

B o s t r i c h u s l i n e a b u s : es u n c o l e ó p t e r o s u m a m e n t e per jud ic ia l que ataca a las c o n i f e r a s m u l t i p l i c á n d o s e en f o r m a no tab le .

B o s t r i c h u s d i s p a r : es u n o de los insectos más per jud ic ia les sobre t o d o para el a l i so , p r o d u c e galerías que son atacadas luego p o r un h o n g o l l a m a d o M o n i l l a c a n d i d a que sirve de a l i m e n t o a la la rva.

Cynips Género de insectos H e m i p t e r o s que atacan c o n

pre ferenc ia al r ob l e , i n f i r i é n d o l e her idas que t e r m i n a n p r o d u c i e n d o una gomos is en la v i da del á rbo l . Las

Polilla

6

maderas después de es tac ionadas , c o n c l u i r á n c o n manchas , d e b i d o al c o n g l o m e r a d o de par t í cu las de tan ino .

Ptino

PTINIDO

El p t i n o es un género de co leóp te ros m u y numeroso. Sus especies son f recuentes en E u r o p a y A s i a .

El P t i n u s f u r e es la especie más c o m ú n en E u r o p a a u n q u e se p u e d e n m e n c i o n a r varias de el las que ha ioen estragos en las c o l e c c i o n e s de H i s t o r i a Natura l y en las b ib l i o tecas . Ot ras especies s o n : P . l u s i t a n u s ; P . s e x s i o n a t u s de A s i a ; P . n i g e r r i m u s d e la Ind ia ; P . mauritánicus de A f r i c a ; P . n o b i l i s de Madagascar ; P . e x u l a n s de T a m a n i a ; P . h u m e r a l i s de Amér i ca de l N o r t e ; P . s u t a r a l i s de Nueva Z e l a n d i a ; P . frágilis de las islas M a d e i r a . E n A m é r i c a del S u r ex is te una especie que no suele ser abundan te pero vale m e n c i o n a r l a , se t ra ta de la P t i n u s s p i n i -c o l l i s .

t e r c o " y el A n o b i u m p a n i c e u m l l a m a d o " a n o b i o del p a n " c o m o su n o m b r e lo i nd i ca v ive d e n t r o de los pedazos du ros de p a n , pero a taca t a m b i é n a las maderas.

L o s a n ó b i d o s y los p tén idos , según Lessona cons t i t u y e n dos fami l i as a f ines, son co leóp te ros pentá-meros que a lgunos natura l is tas i n c l u y e n en u n so lo g rupo , ambos co leóp te ros son s u m a m e n t e dañ inos .

NIDO OE XILOPA

Xilocopas S o n vu lga rmente l l amados " c a r p i n t e r o s " o . " b a

r r e n a d o r e s " p o r el m o d o de hacer sus v i v iendas . E n España es m u y c o m ú n la Yilócopa violácea y

no t an to la X . c y a p e s c e u s l l a m a d a " m i n u t a " (no se debe c o n f u n d i r c o n el género m i n u t a c u y o s m i e m bros pe r fo ran la t ierra) y la X . hispánica c u y o c o l o r es negro c o n pe los grises y ro jos.

Termitas

{macho)

En t re los x i l ó fagos se puede m e n c i o n a r a las te rmi tas , éstas devo ran las maderas más duras s in dejar señales ex te r io res , se m u l t i p l i c a n en gran núm e r o , pe ro no se c u e n t a n c o m o plaga en nues t ro país. Cossus ligniperda: Es u n insec to m u y d a ñ i n o que f r ecuen temen te p r o d u c e la muer te de muchas especies sobre t o d o de los a l isos.

Anobio o carcoma

{Anobium Tessoltalum)

Por l o general se da este n o m b r e a t odos los insectos que roen y ta ladran las maderas y p o r ex tens ión al p o l v i l l o que e l los de jan , pe ro se c o i n c ide en que p a r t i c u l a r m e n t e c o r r e s p o n d e este n o m bre a los del género A n o b i u m " a n o b i o s " . Estos co leóp te ros del g r u p o de los pen támeros serían los insectos más pequeños que a tacan a las maderas , y a que su t a m a ñ o no excede de los 0 ,55 r n m . Sus especies l legan a. sesenta. S u c u e r p o es de f o r m a c i l i n d r i c a y pe r fo ra la madera c o n el c lásico t i c t a c necho que les vale el n o m b r e de " re l o j de la m u e r t e " c o n el que se c o n o c e en m u c h o s países, sobre t o d o en A l e m a n i a .

Los anob ios se encuen t ran esparc idos p o r t o d o el

m u n d o pe r t enec iendo a E u r o p a la m a y o r par te de e l los .

Las especies más impo r tan tes s o n : A n o b i u m t e s -s e l l a t u m , que es la m a y o r de todas las especies, vu lga rmente es l l a m a d o " a n o b i o a b i g a r r a d o " A n o b i u m s t r i a t u m c o n o c i d o c o m o " a n o b i o ra l l ado , A n o b i u m p e r t i n a x vu lga rmen te l l a m a d o " a n o b i o

B R O M A

Molusco que ataca la madera

B r o m a : an ima l v e r m i f o r m e del que ex i s ten unas 2 0 especies v iv ien tes , esparc idas po r E u r o p a , A s i a y A m é r i c a . T a m b i é n se c o n o c e n 2 5 especies fósi les, que se s i túan desde los p r ime ros estratos del ju rás i co . Estos an ima les nadan b ien en su f o r m a larvar ia y poseen una c o n c h a b iva lva en f o r m a de t u b o c a l i z o que enc ier ra du ran te el reposo la t o t a l i d a d del c u e r p o . L u e g o se f i j an sobre las maderas sumerg idas y las pe r f o ran , causando a m e n u d o grav ís imos dest r ozos en los puer tos y las maderas de las p r o x i m i dades.

Para v iv i r neces i tan bastante agua sa lobre y mueren si ex is te p o c a p r o p o r c i ó n de sal en el m e d i o l í q u i d o ; po r lo t an to en t emporadas de escasez de l l uv ia , p r o l i f e r a n .

Para preservar las maderas de este f lage lo se ha i n ten tado p in tar las c o n asfa l to o brea, pe ro la e f i cac ia es pe recedera . L a m a d e r a de abe to impregnada en c reoso ta d a buen resu l tado , a lgo menos la de rob le . E n Amér i ca se han p ro teg ido los maderámenes s u b m a r i n o s c o n reves t im ien to de h o r m i g ó n .

Las especies noc ivas en general pe r tenecen al género T e r e d o ( c las i f i cado p o r L i n n e o ) y son las s igu ientes: T e r e d o n a v a l i s (muy c o n o c i d a en E u r o pa) ; T. n o v e g i c a S p e n g l que v ive en el no r te de E u r o p a ; T. a r e n a r i a D e s h es l i n a de las mayo res del género, a l c a n z a n d o hasta 9 0 c m . y se encuen t ra en las costas de la India o r i en ta l .

HONGOS QUE A T A C A N A LAS M A D E R A S

Himenomicetus Se t ra ta de u n a s u b o r d e n de hongos , p o r lo

general de gran t amaño que a m e n u d o a fec tan a las

7

maderas en v ida y que p r o d u c e en fe rmedades que a la larga t e r m i n a n p u d r i e n d o o d e b i l i t a n d o sus tej idos .

E x i s t e n m u c h o s géneros c o n diversas f o rmas : B o l e t u s ; L a c t a r i u s ; C l a v a r i a ; C a n t h a r e l l u s ; H y d n u m ; A c a r i c u s ; R u s s u l a .

M u c h a s de sus especies son venenosas.

Pol¡pones o Poliporus

S o n l l amados hongos del sauce, grandes des t ructores de la madera . Se t rata de la f am i l i a de los po l ipo ráceos , cuyas especies más noc ivas s o n : el P o l i p o r u s s u a v e o l e n s , el P . o f f i c i n a l i s que afecta el a le rce ; el P . i g n a r i u s que ataca el m a n z a n o , rob le , ave l lano , e tc .

A e c i d i v o e l a t i n u m : es un h o n g o que ataca al abeto y o t ras c o n i f e r a s , desde que están c o n v i da , p r o d u c i e n d o a t ro f ias en sus hojas y en su c o r t e z a , esta e n f e r m e d a d que se t ransmi te al t r o n c o p r o d u c e a la larga car ies en las maderas y a es tac ionadas.

N y c t o m s u a v e o l e n s : H o n g o m i c r o s c ó p i c o que ataca sobre t o d o al a b e d u l , a lo jándose en las ce ld i l las. P r o d u c e la descompos ic ión de la made ra .

S p o r o t r i c h u m : es u n género de h o n g o s que ataca por lo general a las maderas en p e r í o d o de su es tac i onam ien to .

Están p rov is tos de gran n ú m e r o de apéndices m ic roscóp icos que pene t ran p o r las grietas del t r on co y en los te j idos más f i nos de la made ra .

M e r i l i u s l a c r i m a n s : es una especie m u y noc i va que se ca rac te r i za po r dest i la r gotas de agua, se p ropaga ráp idamen te po r la madera sana.

U r e d o : especie de hongos m ic roscóp icos b lancos que atacan a los árboles en v ida y luego t e r m i n a n pe r j ud i cando su m a d e r a , vu lga rmente son l l a m a d o s " t i z ó n " .

M o n i l i a c a n d i d a : es u n h o n g o s u m a m e n t e dest ruc to r de las maderas , sobre t o d o de las que han s ido atacadas por insectos.

E x i s t e n además o t ros hongos que a tacan las raíces de las p lantas d e j a n d o manchas rojas en las made ras; los x i l a r i o s c u y a especie X y l a r i a hypoxylón p r o d u c e estragos en los bosques .

F a m i l i a he l io t iaceas En t re los h o n g o s parási tos que a tacan a las p l a n t a s . s e c o n s i d e r a de al ta n o c i v idad a las maderas, una serie de e l los , que se a lo jan

en los t r o n c o s y q u e , apa rec iendo en el ex te r i o r f o r m a n u n c u e r p o f r u c t í f e r o que se abre c o n una escud i l l a de d i sco o p l a to . L a f i g u r a d ) mues t ra u n cáncer p r o d u c i d o p o r la D a s y c y p h a W i l l k o m m i i en una rama de a lerce. L a f igura (2) representa el c u e r p o f r u c t í f e r o y la (3) es una sección transversal de la rama a fec tada .

Ot ras especies de esta f a m i l i a son la P r o p o l i s f a c i n e s que no l lega a dañar árboles, pues es de na tura leza sap ro f i t a , el C h l o r o s p l e n i u m a e r u g i n o s u m , es causa de la l l a m a d a p o d r e d u m b r e verde de la m a d e r a ; la S a r c o s p h a e r a c o r o n a i a c o n grandes cuerpos f r u c t í f e r o s b l ancos c o n su in te r io r v io láceo ; la S. m a c r o p u s , t iene c u e r p o f r u c t í f e r o la rgamente p e d i c u l a d o .

L a f am i l i a cenang iaceae es c o m o la m e n c i o n a d a an te r i o rmen te , sus especies v iven en las maderas , los p r inc ipa les s o n : C e n a n g i u m p o p u l n e u m , de los p i nos ; D e r m a t e a c e r a s i , de los ce rezos ; T y m p a n i s c o n s p e r s a , de las c o n i f e r a s en general , B u l g a r i a p o l y m o r p h a , de los rob les y hayas .

CONSERVACION DE LA M A D E R A Para imped i r el m o h o en la madera ex is ten dos

pos ib i l i dades , u t i l i z a n d o substanc ias grasas o acuosas.

A g e n t e s grasos: el agente graso más usado es el ace i te de a l q u i t r á n t an to para imp regnac ión c o m o para super f i c ies . Esta sus tanc ia suele ser m e z c l a d a c o n o t ros e lemen tos iner tes, c o m o minera les de bajo c o s t o o aceites m inera les , c o n el f i n de abaratar el p r o d u c t o . L a m i s i ó n de estos acei tes es f o r m a r una c o m b i n a c i ó n res inosa que e v i t a la h u m e d a d pero no así a los insectos o arácnidos que a veces son la consecuenc ia de ésta. Para e l lo suele agregarse sustanc ias tóx icas so lub les en agua c o m o : c l o r u r o de z i nc y compues tos de arsénico. S i se u t i l i zan acei tes t ó x i c o s estos ven r e d u c i d a su t o x i c i d a d d e b i d o a su d ispers ión en el agua.

T a m b i é n d a n buen resu l tado entre los agentes grasos, los h i d r o c a r b u r o s c lo reados y la na f ta l ina c l o reada que f o r m a una capa de super f i c ie .

E n Rus ia se h a n c o m e n z a d o a usar los naf ta tos de cob re o z i nc en so luc iones c o n solventes orgánicos.

Agen tes acuosos : entre los agentes so lub les en agua se c i ta a las sales de m e r c u r i o , z i nc y cob re . T a m b i é n suele usarse c o n ac ier to el f l u o r u r o de sod io m e z c l a d o c o n n i t ro feno les y f l uos i l i ca tos de z i nc y de magnes io .

De los p r o d u c t o s m e n c i o n a d o s el p re fe r i do es el

m e r c u r i o y a que f o r m a c o n los e lemen tos de la m a d e r a , mater ias ¡nsolubles que no salen p o r l avado , de igual m o d o ocu r re c o n el c l o r u r o de z i n c , q u e p r o d u c e un ó x i d o z ínc ico que resul ta i nso lub le en el agua. T e n i e n d o su uso en par tes metá l icas (c lavos, tachas, etc.) el i n conven ien te de que p r o d u c e ác ido c l o r h í d r i c o que las c o r r o e .

Kyanización de la madera E n 1 8 2 5 el D r . K y a n sug i r ió sumerg i r la madera

en una so luc ión de m e r c u r i o al 1 p o r c i en to du ran te 5 a 10 días según su espesor. E n esa época se t e m i ó por su t o x i c i d a d , pe ro Fa raday d e m o s t r ó que al c o m b i n a r s e los a l b u m i n o i d e s de la savia c o n el b i c l o r u r o de m e r c u r i o , se f o r m a n c o m p u e s t o s mercur ia les ¡nsolubles que no p r o d u c e n emanac iones tóx icas .

Es u n exce len te conse rvado r para las maderas , que p u e d e n quedar sumerg idas duran te el t i e m p o i n d i c a d o !

Para preparar la s o l u c i ó n debe t r i tu rarse el b i c l o ru ro de m e r c u r i o c o n una pequeña can t i dad de agua, luego se ver terá sobre la t o t a l i d a d de agua que debe estar h i r v i e n d o . S u p r o p o r c i ó n es: 1 5 0 partes (en peso) de agua p o r cada una de b i c l o r u r o de m e r c u r i o .

L a imp regnac ión l lega a c i n c o c e n t í m e t r o s , en los p inos puede ser t o t a l .

Conservación de la madera por medio del arsénico

Se r e c o m i e n d a la m e z c l a de f l u o r u r o s a lca l inos c o n a rsen ia to de sod io y n i t r o feno les . L a presenc ia del f l ú o r y el arsénico asegura una to ta l preservac ión aunque es sab ido que a lgunos h o n g o s resisten la acc ión del arsénico.

L a u n i ó n de estos e lemen tos p r o d u c e sales c o m plejas que f á c i l m e n t e son as imi ladas p o r la m a d e r a , pe ro po r o t r o l ado n o son so lub les en agua. Las sales p r o d u c i d a s s o n del t i p o de las c reo l i tas .

Conservación de la madera por medio del bicromato de cobre

Se emp lea este m é t o d o c u a n d o la madera puede c a m b i a r el t o n o s in ma logra r la p i e z a , y a que t o m a un c o l o r p a r d u z c o .

L a so luc ión es de gran e f i cac ia aún para maderas duras.

El b i c r o m a t o de c o b r e se p r o d u c e c o n : b i c ro m a t o de sod io o de po tas io al 6 % en agua des t i lada y una par te igual de su l fa to de c o b r e al m i s m o porcen ta je . Este conse rvado r es ac t i vo aún en maderas expuestas a la i n t empe r i e , el p r o c e d i m i e n t o puede conc lu i r se a p l i c a n d o a la m a d e r a , acei te de l i no c o c i d o , ba rn i z o c o l a fuer te d i l u i d a , para tapar las po ros idades a f i n de ob tene r una me jo r conservac ión .

L a so l uc i ón debe conservarse en rec ip ien tes de v i d r i o o t ier ra b a r n i z a d a .

EMULSIONES C O N S E R V A D O R A S PARA M A D E R A S

S e p u e d e n p reparar l í q u i d o s conservadores e m p l e a n d o mater ia les que p u e d a n as imi la r t an to la h u m e d a d de la madera c o m o la grasa de sus resinas.

así se logra m a y o r pene t rac ión en las f i b ras , si estos f l u i dos son en sí insect ic idas se habrá o b t e n i d o un i m p o r t a n t e m e d i o para preservar a la m a d e r a de l os agentes des t ruc to res . Es tos l í q u i d o s son los veh ícu los emu ls ionab les que po r t a rán las sustanc ias adecuadas , aunque t o d o s los e lemen tos n o log ren igual p r o f u n d i d a d en el t e j i do , cada u n o hará su t raba jo en la m e d i d a que le pe rm i ta la a b s o r c i ó n , po r e j e m p l o , si se agrega a estos l í q u i d o s , p o l v o s insect i c idas , a pesar de que la p r o f u n d i d a d a que estos l legan, no sea tan e f i caz c o m o la que log ran los insect ic idas l í q u i d o s , se f o rmará una i m p o r t a n t e val la a los insec tos .

Preparación de un vehículo emulsionable

C o m o se h a v is to ent re las en fe rmedades de la made ra , se encuen t ran de te r io ros que se deben a d iversos fac to res , s iendo su m a y o r í a agravados p o r la h u m e d a d , insectos y hongos .

H e a q u í u n c o m p u e s t o a p r o p i a d o para resguardar a la madera de t o d o s estos ataques.

Aceite emulsionable A g u a 2 5 0 c e . Caseína 25 gr. A m o n í a c o P u r o 100 c .c . A c e i t e M ine ra l 100 c .c .

L a caseína no es so lub le en el agua, po r l o que es necesar io a l ca l i n i za r l a c o n el a m o n í a c o , q u e f o r m a c o n el la un case ina to de a m o n i o que a su vez e m u l s i o n a al ace i te dándo le u n p r i n c i p i o de sapon i f i cac ión que c o n t r i b u y e a su s o l u b i l i d a d en el agua.

Preparación del vehículo emulsionable E n p r imer t é r m i n o se p o n e en u n rec ip ien te de

v i d r i o t é r m i c o o e n l o z a d o la t o ta l i dad de la caseína y se agrega una c a n t i d a d del agua hasta f o r m a r u n a pap i l l a , a c o n t i n u a c i ó n se i n c o r p o r a p o c o a p o c o el a m o n í a c o a l t e rnando c o n pequeñas can t i dades de agua has ta l legar a una cuar ta parte de la i n d i c a d a para a m b o s l í q u i d o s , o sea: 2 5 c .c . de a m o n í a c o y 6 2 , 5 0 c .c . de agua, s iempre ag i tando .

L a p reparac ión se deja reposar du ran te m e d i a h o r a , has ta que se logre u n a h o m o g e n e i d a d y u n a cons is tenc ia pa rec ida a la de la ge la t ina .

P o c o a p o c o y ag i tando c o n t i n u a m e n t e se agregan los 1 0 0 c .c . de acei te m i n e r a l , q u e d a n d o l is to de este m o d o el ace i te que servirá de v e h í c u l o para el i nsec t i c ida y f u n g i c i d a .

Observac ión : S i tuv ie ra exces i vo o l o r a a m o n í a c o o d e m o r a r a su e m u l s i ó n se puede ca len tar en f o r m a len ta .

Agregado insecti-fungicida y proporciones P o r cada 5 0 c .c . de acei te emu l s i onab l e se le

agrega 5 c .c . de su l fa to de n i c o t i n a , 5 l i t ros de agua y 1 0 0 gr. de D D T al 50°/a Es ta p reparac ión puede m o d i f i c a r s e a v o l u n t a d , de a c u e r d o a la neces idad .

Precaución: tener presente que el su l f a to de n i c o t i n a es s u m a m e n t e venenoso .

( * V e r : " H e p t a c l o r o " ) .

9

Otra proporción sin insecticidas en polvo A g u a 5 I. A c e i t e emu l s i onab le 115 c .c . S u l f a t o de n i c o t i n a 5 c .c .

LIQUIDOS INSECTICIDAS PARA EMBEBER MADERAS, ROCIAR T E L A S , ETC. Ingredientes y sus propiedades

Piretro o pelitre P y r e t h r u m c i n e r a r i a e f o l i u m . C o n t i e n e una serie

de p r i n c i p i o s t ó x i c o s vo lá t i les de no tab le a c t i v i d a d . Es o r i g i na r i o del Cáucaso, A r m e n i a y el no r te de Pers ia . S u p r i n c i p i o ac t i vo es la p i r e t r i na . L o s insectos desprov is tos de caparazón son f á c i l m e n t e ahu y e n t a d o s p o r el p i r e t r o .

Piretrinas D-CIS E n la ac tua l i dad el p i r e t r o genera lmente es reem

p l a z a d o p o r substancias q u í m i c a s cuyas p rop iedades son s im i la res , se t ra ta de las p i re t r inas c u y o c o s t o es m u c h o m e n o r s iendo m a y o r su r e n d i m i e n t o . U n a de las p i re t r inas más u t i l i zadas en nues t ro país es el D-c is , su uso se rea l iza en la m i s m a f o r m a y en iguales p r o p o r c i o n e s que la esenc ia de p i r e t r o .

Paradiclorobenceno o paradiclorobenzol El p a r a d i c l o r o b e n c e n o o p a r a d i c l o r o b e n z o l es un

p r o d u c t o só l i do , i nsec t i c ida p o t e n t e que reemp laza y supera a la na f ta l ina . E n f a r m a c i a es l l a m a d o " g l o b o l " .

Heptacloro El h e p t a c l o r o m e t a n o - i n d e n o es u n l í q u i d o insec

t i c i d a de a l t o poder c u y o uso se h a genera l i zado . Es ap to para cua lqu ie r t raba jo de conservac ión y a que su acc ión res idual es sumamen te i m p o r t a n t e . T i e n e la f ac i l i dad de ser e m u l s i o n a b l e , p o r lo que en cua lqu ie r c o n c e n t r a c i ó n es m isc ib le en agua, t a m b i é n l o es en h i d r o c a r b u r o s y puede integrar en m a y o r o m e n o r c a n t i d a d casi t odos los insec t ic idas c o m p u e s t o s . C o n agua o c o n h i d r o c a r b u r o s es ac t i vo desde so luc iones c o n u n tres p o r c i e n t o aunque la p r o p o r c i ó n adecuada es:

V e h í c u l o 1 I. H e p t a c l o r o 15 c .c .

Es conven ien te ad i c iona r partes de este p r o d u c t o en las f ó r m u l a s insec t ic idas compues tas .

Salicilato de metilo E l sa l i c i l a to de m e t i l o es- de r i vado del m e t a n o ,

radical m o n o v o l a n t e que se emp lea en casi t o d o s los insect ic idas p o r su fác i l pene t rac ión en los caparazones de q u i t i n a y en la piel de los insec tos .

Solvente El so lven te es u n éter que c o m p r e n d e los h i d ro

ca rbu ros , e x i l e n o , a m i l e n o y h e p t i l e n o , h a reemp la zado casi t o t a l m e n t e a la benc ina que posee p rop ie dades s im i la res .

Kerosene El ke rosene es u n h i d r o c a r b u r o q u e se s i túa ent re

el h i d r u r o de m o n i l e n o hasta el h i d r u r o de exade-c i l e n o , en sí , es i nsec t i c i da bas tan te a c t i v o pe ro p ie rde su ac t i v i dad c o n p r o n t i t u d .

Pimiento o pimentón E l p i m i e n t o o p i m e n t ó n (p im ien ta ) es f r u t o de l

p i m e n t e r o , p l a n t a de la f a m i l i a de las solanáceas de la que ex i s ten diversas va r iedades , p o r e j e m p l o el a j í m o l i d o . S i r ven para a h u y e n t a r a los insectos y a la vez a r o m a t i z a . Se emp lea c o n f r ecuenc ia en la conservac ión de los l i b ros .

Alcanfor: E l a l can fo r es una subs tanc ia a romát i ca que se

ex t rae de las ramas y ho jas del L a u r u s c a n f o r a , árbol o r i g i na r i o de O r i e n t e . Se emp lea para conser var los te j idos y preservar los c o n t r a los insectos.

Naftalina: L a na f ta l ina es un h i d r o c a r b u r o bencén ico bas

tante ac t i vo c o n t r a la p o l i l l a .

Alquitrán El a l qu i t r án es un exce len te conse rvado r de la

madera y además c o n t i e n e c r e o s o t a , que es un an t i sép t i co de p r i m e r a .

Cloruro de zinc Las so luc iones de c l o r u r o de z i nc de p o r s í solas

son exce len tes conservadoras de las maderas , pero se usarán c o n p recauc ión po r ser a l t amen te o x i d a n t e s de meta les .

COMPUESTOS VARIOS NO EMULSION A B L E S —MULTI-INSECTICIDAS

Solución Insecticida muy activa contra xilófagos coleópteros

S o l v e n t e indus t r ia l 2 5 0 c .c . Ke rosene 2 8 0 c .c . Esenc ia de p i re t ro c o n c e n t r a d o 12 c .c . Sa l i c i l a t o de m e t i l o 12 c .c . Esenc ia de m i r b a n a o p i n o 5 c .c .

Se m e z c l a n t o d o s los e lemen tos a t e m p e r a t u r a o r d i nar ia .

( * V e r : " P i r e t r i n a s " y " H e p t a c l o r o " ) .

Solución insecticida más fluida y penetrante pero más volátil

So lven te indus t r ia l 5 0 0 c .c . P i re t ro en p o l v o 2 0 gr. Sa l i c i l a t o de m e t i l o 5 0 c .c . P a r a d i c l o r o b e n z o l 15 gr. Esenc ia de euca l i p tus 5 c .c .

L a m e z c l a de los e lemen tos se mace ra du ran te u n a semana , luego se f i l t ra p o r un l i e n z o .

( " V e r : " P i r e t r i n a s " v " H e p t a c l o r o " ) .

10

Solución contra lepidópteros-polillas So lven te indust r ia l P i re t ro en p o l v o P a r a d i c l o r o b e n z o l Esenc ia de p i n o si lvestre u o t ra esencia

5 0 0 c.c. 2 0 gr. 10 gr.

5 c .c .

Se t r i t u ra el p a r a d i c l o r o b e n z o l y se mez c lan todos los c o m p o n e n t e s , se deja reposar du ran te una semana , luego se f i l t ra po r un l i e n z o .

( * V e r : " P i r e t r i n a s " y " H e p t a c l o r o " ) . -

A l c a n f o r 1 0 0 gr. P i m i e n t a m o l i d a 7 5 gr.

L a p i m i e n t a puede ser: negra o b l a n c a mo l i das o a j í m o l i d o , ésta se p o n e en i n f u s i ó n du ran te una semana en el a l c o h o l y el éter acét ico m e z c l a d o s , se agrega luego el a l can fo r , una vez d i sue l t o se f i l t ra c o n l i e n z o de t r a m a t u p i d a .

S u ap l i cac ión es l igera si se t ra ta de t rabajos sobre ob je tos de l i cados , para ob tener una l igera v o l a t i l i z a c i ó n , de m o d o que el r iesgo se l i m i t a al m í n i m o . ( * V e r : " H e p t a c l o r o " ) .

Insecticida muy tóxico T i o c i a n a t o al ¡ fá t i co c o n c e n t r a d o 4 5 gr. Gas-o i l 1 l i t ro Esenc ia de m i r b a n a 5 c .c .

Se d isue lve po r ag i tac ión . Es u n p repa rado m u y enérg ico , y se tendrá que usar c o n p recauc ión por la t o x i c i d a d del s u l f u r o .

N o t a : el L e t a n o 3 8 4 es una so luc ión de t i oc ia na to a l i f á t i co en éter de p e t r ó l e o , q u e puede l levarse hasta una d i l u c i ó n de 5 0 gr. por l i t ro del m i s m o so lvente .

Solución para preservar de los insectos las maderas

Este c o m p u e s t o n o es a p r o p i a d o para super f i c ies ásperas p o r c o n t e n e r bastante gras i tud

Eter de pe t ró leo 5 0 c .c . Ke rosene 5 0 c .c . Esenc ia de t r e m e n t i n a 2 0 0 c .c . G l o b o l 150 gr. A c i d o fén i co 5 0 gr.

Se d isue lve 1 0 0 gr. de g l obo l en la t r e m e n t i n a , el kerosene y el éter de p e t r ó l e o , luego se añade el resto del g lobo l y el ác ido f é n i c o . Se ap l i ca med ian te una espon ja e m b e b i d a en la s o l u c i ó n .

( * V e r : " H e p t a c l o r o " ) .

Insecticidas de escasa importancia por sus efectos perecederos a corto plazo

Estos insect ic idas se e m p l e a n en res taurac iones en las que no i m p o r t a u n t r a t a m i e n t o f u n d a m e n t a l de las maderas ; son l í q u i d o s ant isépt icos fáci les de consegu i r po r tener so lo dos e lemen tos , u n so lvente y un s o l u t o , po r lo general el v e h í c u l o es el agua o la esencia de t r e m e n t i n a y los so lu tos s o n : ác ido f én i co , t i m o l o f o r m o l .

T o d o s estos e l emen tos son capaces de des t ru i r a las po l i l l as , pero d e b e m o s reco rda r que ra r í s ima vez las maderas son atacadas po r éstas, los verdaderos enemigos de los te j idos vegetales son po r lo general co leóp te ros d i f í c i l es de e x t e r m i n a r .

Solución de pimienta para conservación seca de rápida volatilización

Es ap rop iada para maderas c o n p in tu ras de l i cadas. (Tener p recauc ión , es m u y i n f l amab le ) .

E ter acét ico 6 3 0 c .c . A l c o h o l pu ro 3 7 0 c . c .

Polvos conservadores para madera y otros A p r o p i a d o para conservac ión en seco.

P i m i e n t a m o l i d a 2 0 gr. P i re t ro en p o l v o 2 0 gr. Na f ta l i na 18 gr.

L a p i m i e n t a puede ser: negra o b l anca m o l i d a o p i m e n t ó n p ican te m o l i d o . Se m e z c l a n t odos los c o m p o n e n t e s . ( * V e r : " P i r e t r i n a s " ) .

Otro polvo conservador P i re t ro P a r a d i c l o r o b e n z o l

2 0 0 gr. 2 0 gr.

Se m e z c l a n í n t i m a m e n t e los dos e lemen tos .

Polvo insecticida para la dispersión por los mismos insectos- hormigas, etc.

F o s f a t o de s o d i o 7 5 0 gr. S u l f a t o de s o d i o 100 gr. C l o r u r o de a m o n i o 5 0 gr. Azúca r 150 gr. P i re t ro 100 gr.

Se m e z c l a n y t r i t u ran pe r fec tamen te b ien t o d o s los c o m p o n e n t e s y de este m o d o se usa. D i c h o p reparado puede conservarse en envase de c a r t ó n , v i d r i o , etc.

Pasta para tapar perforaciones y matar los xilófagos de los muebles C u a n d o las maderas están c a r c o m i d a s po r ca: rco ima

u o t r o insectos se p u e d e n t ra tar y tapar sus per fo ra c iones c o n una p o m a d a de m e r c u r i o , vu lga rmen te l l amada " p a s t a gris de m e r c u r i o " .

L a n o l i n a 5 0 gr. M e r c u r i o 2 5 gr. Pe l la 2 0 0 gr.

E n un m o r t e r o se m e z c l a n el m e r c u r i o y la l a n o l i n a . L u e g o se agrega la grasa. Se deberá opera r c o n c u i d a d o p o r la gran t o x i c i d a d del m e r c u r i o . N o es r e c o m e n d a b l e ap l i car esta pasta en mueb les en u s o , s ino que se p o n e más b ien en las p iezas de museo o c o l e c c i o n e s .

Modo de aplicar los insecticidas y fungicidas a la madera

D o s son los mé todos ef icaces para ap l i car estos c o m p u e s t o s : 1o P o r sumers ión o p i n t a d o .

S i las p iezas a preservar son grandes, el m o d o

11

adecuado es el s igu ien te : A y u d a r s e po r aguja h i p o -dé rm ica y je r inga , de esta f o r m a la pene t rac ión no es per fec ta y a que no pasa de los 5 a 10 m i l í m e t r o s . Esta prác t ica debe repet i rse nuevamen te . Es recom e n d a b l e usar jer ingas de ve ter inar ia po r ser desar-mábles y fac i l i t a r su l i m p i e z a .

A u n q u e se cons ide ra que el i n y e c t a d o de insect i c idas c o n jer ingas n o es m u y e fec t i vo puede m e n c i o narse u n m é t o d o a p l i c a d o en M é j i c o , que en a lgunos casos sat is face p l e n a m e n t e , sobre t o d o si las maderas son absorben tes , se t ra ta de la " p e r f u s i ó n " c o n t i n u a po r go teo a la que a lgunos especia l is tas l l aman " v i l i f i c a c i ó n " . Para operar se prec isa u n d i spos i t i vo c o m o el u t i l i z a d o en m e d i c i n a para ap l i cac ión de sueros : u n a aguja h i p o d é r m i c a , u n a guía de suero y el rec ip ien te que deberá estar s u s p e n d i d o en un sopor te a u n a a l tu ra adecuada y que con tend rá el l í q u i d o a i nyec ta r . E l l í q u i d o deberá gotear , (p resu r i zado o no) sa l iendo p o r la aguaja, que puede quedar puesta en los lugares ap rop iados para la i m b i b i c i ó n t o t a l . 2 ° P o r osmos is

C u a n d o las p iezas son pequeñas y caben d e n t r o de una c a m p a n a de vac ío , se de jan d e n t r o de el la al vac ío to ta l du ran te un par de días c o n lo cual la fa l ta de ai re se p r o d u c e en los te j idos de la madera po r d i f u s i ó n , luego se ex t rae e i n m e d i a t a m e n t e se p in ta o sumerge en las sales t óx i cas de m o d o q u e al d i f und i r se las c o n d i c i o n e s ex ternas arrastran las sales

de 5 0 a 7 0 m i l í m e t r o s hac ia el i n te r io r del te j ido . Ex i s t e o t r o m é t o d o o s m ó t i c o que se emp lea

c u a n d o las maderas conservan h u m e d a d in te r io r natura l (se emp lea en mást i les, postes, puer tas y maderámenes ex te r io res ) , la h u m e d a d se conserva c o n papeles impe rmeab les .

Se p in ta c o n las sales tóx i cas y luego se vue lve a tapar c o n los papeles para ev i tar que se l l ueva o h u m e d e z c a c o n r o c í o , así permanecerán las p iezas hasta que supe r f i c i a lmen te estén c o m p l e t a m e n t e secas; se habrá p r o d u c i d o u n f e n ó m e n o de d i f u s i ó n y a que la h u m e a d a m b i e n t e habrá pene t rado al desaparecer la na tu ra l , de este m o d o la pene t rac ión de las sales l lega hasta 5 0 m i l í m e t r o s de p r o f u n d i d a d en la super f i c ie . * V e r " I n s e c t i c i d a s " en el apénd ice .

Decoloración del kerosene El ke rosene se usa c o n f r ecuenc ia para conservar

maderas po r sus p rop iedades insec t ic idas y fung i c idas.

E l i n conven ien te p r i nc ipa l se presenta c u a n d o la madera es b l anca , y a que en la A r g e n t i n a el K e r o sene se e x p e n d e t e ñ i d o de rosado . Para su d e c o l o rac ión se p r o c e d e del s igu iente m o d o :

Ke r osene 1 l i t ro Negro an ima l 2 0 gr.

M e z c l a r a m b o s c o m p o n e n t e s y agi tar unos m i nu tos , luego se deja reposar dos o tres días, para después f i l t rar . (El negro an ima l es el negro de huesos) .

Pintura conservadora "sueca" para maderas expuestas al aire

Esta p i n t u r a conse rvado ra es m u y e m p l e a d a en la penínsu la Escand inava y en los Países Bajos.

A g u a 1 l i t ro H a r i n a de c e n t e n o 13 gr P e r ó x i d o de h ie r ro pu l ve r i zado (co lcó ta r ) 2 0 0 gr. A c e i t e de l i n o c o c i d o 2 5 c.c. Sal ( c lo ru ro de sod io ) 18 gr.

P r i m e r o se d i sue l ven en el agua h i r v i e n d o la har ina de c e n t e n o y el co l có ta r , luego se agrega el acei te de l i no c o c i d o a la vez que se revuelve b i en , por ú l t i m o se agrega la sal . S u ap l i cac ión se rea l iza en ca l ien te .

Impermeabilización de la madera L a i m p e r m e a b i l i z a c i ó n de la madera se puede

hacer p o r p i n t a d o c o n una so luc ión c o n c e n t r a d a de s i l i ca to de sod io , se ap l i can las manos que sean necesarias según la p o r o s i d a d de los te j idos. C a d a una debe ser ap l i cada c u a n d o la an te r io r esté c o m p le tamen te seca.

El me jo r m o d o de i m p e r m e a b i l i z a r la m a d e r a que ha de pe rmanece r a la i n t empe r i e es p o r sumers ión . Para e l lo se e m p l e a n los s igu ientes c o m p u e s t o s :

Para sumersión de las maderas a impermeabilizar

A g u a 1 l i t ro C l o r u r o de a m o n i o 2 5 0 gr. F o s f a t o de a m o n i o 2 5 0 gr. G e l a t i n a i n c o l o r a 5 0 gr.

Otro modo de impermeabilizar maderas (Este p repa rado es e m p l e a d o en la India)

A g u a 1 l i t ro Bórax 4 0 gr. C l o r u r o de a m o n i o 4 0 gr. S u l f a t o de magnes io 10 gr.

Otro producto para impermeabilizar maderas A g u a 1 l i t ro S u l f a t o de h ie r ro 5 0 gr. A l u m b r e 5 0 gr.

Producto para impermeabilizar objetos de madera que han de soportar calor

A g u a 1 l i t ro S u l f a t o de a m o n i o 6 0 gr. G e l a t i n a 2 0 gr. A l u m b r e 6 0 gr. A c i d o b ó r i c o 4 0 gr.

REPOSICION DE PARTES F A L T A N T E S EN LA M A D E R A

L a f o r m a más s imp le de reponer madera fa l tan-te , sobre t o d o c u a n d o se t rata de gr ietas, es m e z c l a n d o aserr ín y co la fuer te c la ra , una vez f u n d i d a a baño de mar ía . Esta pasta se hace penetrar en las gr ietas a p res ión , de este m o d o se d i s i m u l a n las partes fa l tantes.

Este m é t o d o se emp lea sólo c u a n d o es pos ib le p res ionar la madera j u n t á n d o l a , si no tota l al menos pa rc i a lmen te . L a t e r m i n a c i ó n se real iza po r p i n t ado . Este p r o c e d i m i e n t o d ista m u c h o de ser el más e f i c ien te sobre t o d o c u a n d o se t rata de reponer ve rdaderamen te m a d e r a , pues el p repa rado , ado lece

12

de poseer la t ras luc idez p r o p i a de la made ra , d e b i d o a la o p a c i d a d de la c o l a que se acentúa c u a n d o su c o l o r es más c l a r o .

Reposición de nudos en la madera L a repos ic ión de nudos idades , se rea l iza c o n

goma laca , po r ser ésta una mate r ia vegetal y la que más se asemeja a las super f i c ies l isas de los nudos de las maderas. Para e l lo se emp lea la g o m a laca en escamas.

S i se ha de reponer un n u d o o s c u r o , no habrá i nconven ien tes c o n el c o l o r de la laca, y a que se a p r o x i m a pe r fec tamen te a su t o n o . N o ocu r re lo m i s m o si el n u d o es c la ro o b l a n c o c o m o en c ier tas maderas , si fuese c l a r o , bastará usar g o m a laca b lanca que dará u n t o n o m a r r ó n c l a ro , se deberá tener presente que la laca b lanca se conserva así por pe rmanecer sumerg ida en agua desde su b l a n q u e o , por lo t an to al ser ap l i cada se debe tener la p recauc ión de " p l a n c h a r " c o n espátula ca l ien te para que la super f i c ie conserve su c o l o r , o sea que se f i je por q u e m a d o .

A ú n así el c o l o r a veces resul ta p o c o c l a r o , y a que las lacas b lancas después de un t i e m p o han p e r d i d o parte de su b l ancu ra y se han vue l to amar i l l en tas , es po r esto que c u a n d o se desea reponer n u d o s más b lancos a ú n , se debe recur r i r al b l a n q u e o de la g o m a laca .

L a repos ic ión de n u d o s c o n g o m a laca se debe a que ni las pastas plást icas, ni las repos ic iones de maderas en t r ozos , ni o t ros p r o d u c t o s p o d r á n d is i mu la r tan b ien estas fal tas y a que la t ras luc idez de la laca es exac tamen te la de los nudos . E l n u d o así repuesto no debe l i jarse a m á q u i n a p o r q u e arrast ra r ía ma te r i a l , este t raba jo se hará m a n u a l m e n t e . N o t a : c u a n d o la g o m a laca b lanca l lega a secarse po r fa l ta de agua, se ma log ra pon iéndose de u n b l a n c o lechoso y p e r d i e n d o sus p rop iedades natura les .

Modo de operar

E n u n rec ip ien te se h ierve agua m a n t e n i é n d o l a en e b u l l i c i ó n , se sumerge en e l la una bo l s i t a de t rapo c o n g o m a laca , suspend ida po r u n p i o l í n de m o d o que no a lcance a t o c a r el f o n d o .

De este m o d o se deja un ra to , hasta que se f u n d a la g o m a laca f o r m a n d o una masa que se mode la rá c o n las m a n o s a m o d o de c i l i n d r o (con c u i d a d o por el gran c a l o r q u e m a n t i e n e ) , se t apa c o n esta masa la p e r f o r a c i ó n de l n u d o fa l tan te . L a t e r m i n a c i ó n se puede e fec tuar c o n una espátula ca l ien te y el acabado se real iza l i j ando el sobran te c u a n d o la laca se ha en f r i ado t o t a l m e n t e , el l i j ado se hará a m a n o .

Nudos claros C u a n d o los n u d o s son c la ros puede usarse la

g o m a laca b lanca o recién b l a n q u e a d a , si se p rec isa reponer u n n u d o más c la ro a ú n , a la laca se le da el c o l o r buscado m e d i a n t e " p i n t u r a s a la t i z a " , éste se ob t i ene amasando la p i n t u r a c o n la laca f u n d i d a .

Procedimiento para reponer madera faltante en hendiduras, abolladuras o nudos

Pasta plástica para reponer maderas Las pastas plást icas son c o m p o s i c i o n e s q u í m i c a s

que se ap l i can c o m o p las tü ina , seca re la t i vamente r á p i d o ; después de esta ap l i cac ión puede f i jarse, cep i l la rse , esco f ina rse , e tc .

Reposición de partes esponjosas, fofas aglomerados de maderas, cartón, papel "maché" y cavernas

Las cavernas pueden ser p r o d u c i d a s p o r enfermedades de la made ra .

A g u a 100 c .c . H a r i n a de t r igo 2 3 gr. A c i d o f én i co 1 gr. P i re t ro 2 0 gr. A s e r r í n 15 gr.

P r i m e r o se prepara el engrudo b ien d i sue l t o , puede ser a baño de M a r í a y luego f i l t r a d o po r a rp i l l e ra , para ev i tar g rumos . Se agrega y d isue lve el ác ido f én i co en p r imer lugar, es p re fe r ib le c u a n d o el eng rudo aún está t i b i o y recién después se incor po ran el aser r ín y el p i r e t r o , que estarán y a mezc lados ent re s í .

Esta pasta n o posee gran pode r adhes ivo pero es la más l i v iana po r lo que puede usarse en c a r t ó n .

Pasta plástica para rellenar hendijas de maderas oscuras

A g u a a v o l u n t a d F o s f a t o t r i s ó d i c o 5 gr. Caseína pu l ve r i zada 100 gr. C a l rec ién apagada 9 gr. F l u o r u r o de s o d i o 3 gr. Aguarrás m inera l 3 c .c . Ase r r í n i m p a l p a b l e 3 0 gr

Se d isue lve en u n p o c o de agua el f l u o r u r o de sod io , el f os fa to t r i sód i co y la c a l , agregando a c o n t i n u a c i ó n la caseína, se agita p e r m a n e n t e m e n t e el p repa rado para que se d isue lva en el m e d i o a l ca l i no . Se debe c u i d a r que el agua sea su f i c ien te para mo ja r la caseína que al c a b o de 15 m i n u t o s estará l is ta para c o n t i n u a r la m e z c l a ; luego se le agrega el aser r ín m e z c l a n d o c o n espátula hasta c o n seguir u n i f o r m i d a d en la p reparac ión y p o r ú l t i m o se va agregando el aguarrás m ien t ras se revuelve.

Este p repa rado puede cargarse más c o n cao l í n o c re ta . Esta pasta se puede cep i l l a r , l i jar , esco f inar y lust rar . ( * V e r " C o l o r e s emp leados en las pastas plást icas para repos ic ión de m a d e r a s " ) .

Modo de apagar la cal viva Se c o l o c a la cal en u n rec ip ien te de v i d r i o o

e n l o z a d o , se le agrega el agua necesar ia c o m o para que e f lo resca y a m e d i d a que esto ocu r re se le va ve r t i endo agua en pequeñas can t idades sobre el e f l o r e c i m i e n t o .

Pasta plástica para maderas claras. C e l u l o i d e A c e t a t o d e a m i l o A c e t o n a A s e r r í n O l e o (co lo r )

13 gr. 10 c .c . 4 0 c .c . 2 2 gr. a v o l u n t a d

(no es ind ispensab le)

P r i m e r o se d isue lve el c e l u l o i d e c o r t a d o en pe-

13

queños t r o z o s en la ace tona y el ace ta to de a m i l o j un tos , para e l lo se neces i ta u n f rasco de b o c a ancha para pode r m a n i p u l a r el aserr ín que se p o n d r á c u a n d o se h a y a l og rado la d i s o l u c i ó n pe r fec ta , según la d e m o r a de l p roceso será necesar io o no , agregar ace tona , pues to que se vo la t i l i za r áp idamen te , una vez h e c h o esto se ap l i ca el c o l o r , c o n ó leo .

Se r e c o m i e n d a usar guantes de g o m a para ev i tar la gran adherenc ia del p r o d u c t o en las manos .

Colores empleados en las pastas plásticas para reposición de maderas

Para dar c o l o r según neces idad a las pastas que se preparan se emp lean el ó leo para art istas o t ierras p igmen tos .

Los co lo res c i t ados a c o n t i n u a c i ó n son los emp leados para im i ta r las vetas de las maderas.

T i e r ra s o m b r a T ie r ra s o m b r a q u e m a d a T ie r ra de s iena T ie r ra de s iena q u e m a d a Oc re ( ó x i d o de h ie r ro amar i l l o ) H e m a t i t a ( ó x i d o de h ie r ro rojo) Negro viñas

Modo de preparar un aserrín para mezclar con cola y rellenar grietas y agujeros en las maderas

Se mo ja aserr ín en u n rec ip ien te que puede ser de acero i n o x i d a b l e se p o n e agua h i r

v i endo y se l leva al fuego po r a lgunos m i n u t o s m ien t ras se remueve b i e n , l u e g o p o r una semana se agita de vez en c u a n d o en f r í o . P o r ú l t i m o se hace herv i r de nuevo du ran te una h o r a y se estruja m u y b ien d e n t r o de un l i e n z o resistente.

Esta p u l p a de aserr ín se usa m e z c l a n d o la pasta c o n co la v i n í l i ca de buena c a l i d a d , si se p rec isa da r a lgún t o n o se podrá teñ i r el agua en que se t raba ja c o n an i l inas al a l c o h o l .

T a m b i é n se puede usar el aserr ín así p repa rado a d i c i o n a n d o co la fuer te en la p r o p o r c i ó n s igu ien te :

A g u a 17 par tes C o l a fue r te 1 par te

A este p repa rado se p o d r á n agregar pequeñas can t idades de c a r b o n a t o de cal t e ñ i d o c o n té o c o n café según el t o n o deseado.

Modo de rellenar grietas y agujeros en la madera, con barniz cargado

Para este t raba jo se usa ba rn i z graso (del que se ex pende en latas en las p in tu re r ías indus t r ia les) .

C o m o carga se usa :

A l b a y a l d e ( ca rbona to de p l o m o ) L i t a r g i r i o ( p r o t ó x i d o de p l o m o ) B e r m e l l ó n (su l fa to de mercu r i o ) C a r b o n a t o de Ca l ' -

1 par te 1/2 par te 1/2 par te a v o l u n t a d

Modo de rellenar pequeñas grietas en madera Este t raba jo se rea l iza c o n una m e z c l a de yeso

f i no o t i za c o n c o l a de ge la t ina m u y d i l u i d a a la que se puede agregar pequeñas can t i dades de acei te de l ino o me jo r s t a n d - o i l .

CONSOLIDACION DE M A D E R A S MUY CARCOMIDAS POR LA ACCION DE LOS INSECTOS

El h e c h o de c o n s o l i d a r la madera de las p iezas m u y afectadas p o r los x i l ó fagos ha d a d o lugar a in te rm inab les po lémicas d e b i d o a la d i spa r i dad de c r i te r ios , m ien t ras a lgunos especia l is tas son c o m p l e tamente reac ios a la ap l i cac ión de esta técn ica o t ros encuen t ran en el la una so luc ión para u n p r o b l e m a tan f recuen te .

E n este t ra tado se menc iona rán las ope rac iones más f recuentes d e j a n d o su e lecc ión al c r i t e r i o de los restauradores que encaren el t raba jo .

Consolidación sin un total rellenado de las cavernosidades: se ob t i ene i m p r e g n a n d o las maderas c o n acei tes emu ls ionab les p r o d u c i d o s a base de caseína. Para e l lo se usa el acei te y a a d i c i o n a d o de insect i c idas y fung ic idas (Ve r " E m u l s i o n e s conservadoras para m a d e r a " ) . Para re l lenar a lgunas cavernas m a y o res puede usarse una madera plást ica l i v iana ( V e r " R e p o s i c i ó n de par tes esponjosas f o f a s " ) .

Consolidación total: estas técnicas son f recuentemente c r i t i cadas d e b i d o a que las maderas adqu ie ren un peso especí f i co que po r lo general no c o n d i c e c o n el c o r r e s p o n d i e n t e , se t o r n a n más pesadas y su res is tencia n o suele presentarse u n i f o r m e , no obs tante, ha s ido i m p r e s c i n d i b l e su ap l i cac ión en m u c h o s casos, sobre t o d o en maderas m u y ant iguas c u y a res is tencia está en ev idente decadenc ia . P o r lo general estos t rabajos se rea l izan c o n conso l i dan tes sintét i cos ( l í qu i dos mov ib l es t an to epóx ícos c o m o pol iés-ters que son a b s o r b i d o s m u y f á c i l m e n t e ) .

E n t r e los p r ime ros se des taca el A r a l d i t e A . V . 1 2 1 y t a m b i é n el A r a l d i t e C Y 2 1 9 de l abo ra to r i os C i b a . P r o p o r c i o n e s :

A r a l d i t e 100 c .c . C a t a l i z a d o r H Y 2 1 9 5 0 c .c . A c e l e r a d o r D Y 2 1 9 2 c .c . D i b u t i l f t a l a t o 2 0 c .c .

En t re los conso l i dan tes pol íester se h a usado c o n é x i t o el B o n d a f i l l e r de los l abo ra to r i os ingleses B o n d a g l a s ; a u n q u e la absorc ión es m u y l e n t a

( demorada d e b i d o a que c o n t i e n e u n a carga iner te) se presenta o p a c o , razón po r la cua l no es a d e c u a d o para ser usado en cua lqu ie r t i p o de t raba jos.

Nota: L o s conso l i dan tes se ap l i can en varias capas hasta que la resina n o sea a b s o r b i d a , luego se pegará sobre esa super f i c ie u n pape l " m a d e r a " ( K r a f t ) o mejor de seda si la p i n t u r a es m u y de l i cada , a f i n de evi tar el c o n t a c t o c o n los conso l i dan tes que puedan l legar a per jud icar la capa p i c tó r i ca ( V e r ' A d h e s i v o para la c o n s t r u c c i ó n de sopor tes s in té t icos para el t ranspor te de p i n t u r a s " y " D e s h i d r a t a c i ó n y conso l i dac ión de la m a d e r a " ) .

BLANQUEO DE LA M A D E R A ANTES DE SER CONSOLIDADA

M u c h a s veces la madera que ha de ser c o n s o l i dada requ iere u n a b l anqueada . C a l c u l a n d o que tras el p roceso t e r m i n a d o , sobrevendrá c ie r to oscurec i m i e n t o (sobre t o d o si se h a n de emp lea r resinas grasosas) es q u e se h a n a d o p t a d o d i fe rentes med idas para ese e fec to . P o r e j e m p l o : en el Musee Na t i ona l

14

Suisse de Z u r i c h se ha rea l i zado el b l a n q u e o de las maderas po r m e d i o del agua o x i g e n a d a al 5 % en sumers ión de 7 días. T a m b i é n en a lgunos casos se emplea el h i p o c l o r i t o de cal en la s igu iente prop o r c i ó n :

A g u a 5 1. H i p o c l o r i t o de cal 5 0 0 gr.

* V e r " M o d o de preparar el l í q u i d o . . . " en el c a p í t u l o de Papeles

Pasta de barniz para rellenar grietas en maderas

Para esta pasta se usa ba rn i z ace i toso (el que se expende en la ta) . D e b e ser c o l o r e a d o p rev iamen te c o n el t o n o deseado , se tendrá en cuen ta que una vez m e z c l a d o c o n los o t ros e lemen tos puede c a m b iar po r lo que hay q u e hacer una p rueba antes de preparar la t o ta l i dad de l p r o d u c t o . A este ba rn i z se agregará la c a n t i d a d necesar ia para dar le cons is tenc ia de la s igu iente mezc la p reparada apar te .

L i t a rg i r i o 3 gr. M i n i o ( ó x i d o de p l o m o ) 4 gr, A l b a y a l d e 5 gr. C a r b o n a t o de cal 5 gr.

Modo ligero de rellenar grietas sin importancia en la madera

A g u a 2 5 0 c .c . C o l a fuer te 2 0 gr.

Se p repara a baño de mar ía y se i n c o r p o r a a esta c o l a ha r ina de madera (aserr ín m u y f i no ) y yeso en partes ¡guales hasta lograr la cons i s tenc ia idea l .

Pasta de aceite de lino para rellenar grietas en la madera

A c e i t e de l i no c o c i d o A v o l u n t a d Ca l apagada 5 0 gr. L i t a rg i r i o 3 gr, Ha r i na de madera 100 gr. C o l o r de ó leo A v o l u n t a d

Se m e z c l a la cal y el l i t a rg i r io luego se agrega la har ina de madera (aser r ín ) , éste debe ser m u y f i n o y se puede reemp laza r p o r ha r ina de c e n t e n o t am i zada . A p a r t e se d isue lve el c o l o r en un p o c o de aguarrás y se agrega a u n a c a n t i d a d de acei te de l i no . Se hace una masa i n c o r p o r a n d o el acei te a los po l vos .

ARAÑAZOS O PEQUEÑOS GOLPES DE L A M A D E R A

L a c o r r e c c i ó n de los pequeños m a c h u c o n e s de los mueb les a veces puede prac t icarse s in tener que rebajar las super f i c ies . Para p r o b a r l o se m o j a n las partes de fec tuosas c o n a b u n d a n t e agua no m u y ca l i en te ; sobre la z o n a se p o n e n varias capas de papel de est raza u o t r o absorben te . S o b r e el papel se ap l i ca una p l ancha ca len tada c o m o para el p lanc h a d o de seda y se man t i ene hasta que se haya secado la super f i c ie . Esta ope rac ión se repi te hasta lograr que la m a d e r a vue lva a su s i t i o . S i el desperf e c t o es m u y c h i c o bastará m o j a r la par te c o n agua m u y ca l ien te y acercar luego una p u n t a de p i rogra-bador canden te hasta que se seque.

TRATAMIENTO DE LA M A D E R A Si se hab la ra en t é r m i n o s generales de la conser

vac ión de la m a d e r a , m a q u i n a l m e n t e se pensaría en el acei te de l i no . E n sí es u n m o d o acep tab le de conservar una m a d e r a no m u y v ie ja, que no h a y a su f r i do en fe rmedades . Se p o d r í a emp lea r o t r o acei te de c o s t o más r e d u c i d o y más fáci l de a d q u i r i r , pero el de l i no t iene sus grandes venta jas, c o m o de jar las super f ic ies secas y casi impe rmeab les , s i endo que o t r o ace i te p o d r í a no secar n u n c a y d e s c o m p o n e r s e c o n o l o r desagradable . Es to es, po rque el ace i te de l ino t iene la p r o p i e d a d de secarse c o m o el de ado rm ide ras , cáñamo o r i c i n o , aunque t o d o s los acei tes secantes son de p rocedenc ia vegeta l , no todos los de este o r igen son secantes, pues sólo a lgunos de e l los poseen o x i l i n o l e í n a que es la responsable po r la o x i d a c i ó n o sea el secado del acei te vegeta l , la o x i l i n o l e í n a es un g l i cé r ido só l i do del ác ido o x i l i n o l e i c o .

Aceites secantes y no secantes L o s acei tes se pueden d i v id i r en dos clases,

aceites secantes y n o secantes. Los p r i m e r o s en c o n t a c t o c o n el a i re se res in i f i can po r la o x i d a c i ó n de sus ácidos, son escasos en la na tu ra leza y sus p rop iedades s o n de gran va lo r en la f a b r i c a c i ó n de barn ices y p in tu ras , en la i m p e r m e a b i l i z a c i ó n , e tc .

L o s aceites n o secantes al c o n t a c t o c o n el aire se en ranc ian y no l legan a so l i d i f i ca r se ,po r lo que en la conservac ión de la madera s o n negat ivos, pero sí se usan en l u b r i c a c i ó n de máqu inas , conservac ión de mater ia les , e tc .

Aceites secantes: estos acei tes están c o n s t i t u i d o s p o r g l icér idos de los ác idos, l i n ó l i c o , l i no l én i co e i so l i no lén i co que n o resu l tan t o t a lmen te sa turados de o x í g e n o , pero que al c o n t a c t o c o n el a i re se o x i d a n , a b s o r b i e n d o su c a p a c i d a d en o x í g e n o y t r ans fo rmándose en ox iác idos sól idos impe rmeab les y de exce len te b r i l l o . S o n var ios los acei tes secantes emp leados en la f ab r i cac i ón de p in tu ras , se m e n c i o narán po r su i m p o r t a n c i a en res taurac ión el de l i no o l i n a z a , el de a m a p o l a y el de r i c i no .

Aceites no secantes: estos acei tes son g l icér idos de los ácidos p a l m í t i c o , esteár ico, o l e i c o y o t ros

que c o n la gl¡cer ina f o r m a n c o m b i n a c i o n e s per fectas que n o absorben o x í g e n o y t e rm inan sapon i f i cándose y d iv id iéndose en ácidos grasos l i bres y g l i ce r ina , la cua l resul ta c o m p l e t a m e n t e o x i dada .

Se recuerda que las mater ias ac idas no son recomendab les para la conservac ión p o r i m p e r m e a b i l i zac ión , pero s i rven para l ub r i ca r y a que poseen es tab i l i dad en su v i scos idad y su d e n s i d a d sólo obedece a la t e m p e r a t u r a a m b i e n t e . * V e r " A c e i t e s secantes y técnicas erróneas en las p in tu ras de c a b a l l e t e " .

ACEITE DE LINO - EXTRACCION El acei te de l i n o es u n o de los p re fe r idos p o r sus

notab les bondades para las p in tu ras y barn ices . Se ex t rae po r c o m p r e s i ó n de las semi l las y t a m b i é n po r m é t o d o s de l a b o r a t o r i o .

C u a n d o la c o m p r e s i ó n es hecha en f r í o se ob t ie ne un exce len te acei te m u y c l a r o , pe ro só lo se ap rovecha p o c o más de la m i t a d de l c o n t e n i d o de la semi l l a .

15

C u a n d o la c o m p r e s i ó n se e fec túa en ca l ien te se ob t iene acei te u n p o c o más o s c u r o , s iendo su ap ro v e c h a m i e n t o t o ta l .

Extracción química: es la que p r o p o r c i o n a el me jor ace i te y a q u e se ob t i ene med ian te la d i so l uc i ón de l acei te en s u l f u r o de c a r b o n o , b e n c i n a , éter, e tc . y d e s t i l a n d o después el e x t r a c t o .

COCIDO SIMPLE D E L ACEITE DE LINO

A u n q u e el c o c i d o ideal del acei te de l i no l leva mater ias q u í m i c a s secantes c o m o l i ta rg i r io , ó x i d o de manganeso , su l f a to de h i e r r o , p e r ó x i d o de h i e r r o , ó x i d o de c a l c i o , ác idos res inosos y o t ros , ex i s ten m o d o s s imp les de c o c i n a r el ace i te , qu izás el más fáci l es a fuego d i r e c t o en u n rec ip ien te de c o b r e , ag i tando i n i n t e r r u m p i d a m e n t e c o n espátula de m a dera , hasta que se no te d e s p r e n d i m i e n t o de vapores b lancos y una m e r m a en la c a n t i d a d de una déc ima parte.

S i este acei te c o c i d o se emp lea ra para la p reparac i ó n de barn ices o p in tu ras , es i m p o r t a n t e el agregado de una vigésima par te del ace i te , de esenc ia de t r e m e n t i n a (por e j e m p l o , si se h u b i e r e n c o c i d o 5 l i t ros co r responde r ían 2 5 0 c .c . de esencia de trem e n t i n a ) .

E l t i e m p o de secado d e este acei te es de nueve horas más o menos . * V e r " T r a t a m i e n t o de l acei te usado en p i n t u r a a r t í s t i c a " y " M o d o de c o c i n a r el acei te de a d o r m i deras para su uso en p i n t u r a a r t í s t i c a " .

COCIDO D E L ACEITE DE LINO El c o c i d o de l acei te de l i no t iene la m is i ón de

aumen ta r su natura l p r o p i e d a d de secarse. E l m o t i v o de la c o c c i ó n es adosar al ace i te de

l i no can t i dades de agentes secantes c o m o lo s o n los óx idos de p l o m o , manganeso , z i n c o de c o b a l t o .

L a c o c c i ó n se rea l iza en rec ip ien tesde c o b r e y al baño de M a r í a , el fuego debe se*r suave, d e m o d o que apenas h i e r v a . S e debe man tene r suspend ida en el acei te m e d i a n t e u n p i o l í n , s in que t oque el f o n d o del rec ip ien te , una bo ls i ta de a rp i l l e ra en la que se p o n e su l fa to de h ie r ro y l i t a rg i r io ( p r o t ó x i d o de p l o m o ) .

L a p r o p o r c i ó n es la s igu ien te : A c e i t e de l i no 5 l i t ros L i t a rg i r i o 2 2 5 gr. S u l f a t o de h ie r ro 112 gr. B o r a t o manganoso 100 gr.

E l ca l o r n o debe ser fuer te p o r q u e si l o fuere el ace i te hace m u c h a e s p u m a y amenaza rebasar.

E l p roceso l l e va varias horas , se puede dar po r t e r m i n a d o c u a n d o la e s p u m a va pon iéndose rosa y c o m i e n z a a desaparecer .

Se verá que el acei te se ha pues to bastante oscu ro , pe ro este c o l o r desaparecerá c u a n d o se deje el p r o d u c t o en reposo p o r var ios días.

S i e m p r e el c o l o r será más s u b i d o q u e el d e l c r u d o , pe ro puede f i l t ra rse p o r papel para me jo ra r l o .

E l t i e m p o de secado de este acei te es de 11 ho ras a p r o x i m a d a m e n t e .

Cocido del aceite de lino con resinatos P r i m e r a m e n t e se prepara un res inato o sea una

c o m b i n a c i ó n de meta les c o n u n a res ina, s u p o n i e n d o que se q u i e r a c o c i n a r 5 l i t r os de ace i te , para e l lo se d i sue lven en ca l i en te ( 2 5 0 o C m á s o menos) en u n rec ip ien te los s igu ientes e l emen tos :

L i t a rg i r i o 2 gr. C o l o f o n i a 2 0 0 gr. M i n i o 4 gr. H i d r ó x i d o de manganeso 5 gr. A c e i t e de l i n o 2 5 0 c . c .

U n a vez f u n d i d o t o d o se ca l i en tan los c i n c o l i t ros de acei te de l i n o a 1 5 0 0 C y se a d i c i o n a n a e l los el res inato que t a m b i é n se debe conserva r ca l i en te . Se sigue revo l v iendo t o d o du ran te una ho ra a la m i s m a tempera tu ra . Este ace i te puede f i l t rarse antes de que se e n f r í e , su secado ta rda al ser u t i l i z a d o 7 horas a p r o x i m a d a m e n t e .

Cocido del aceite de lino con carbonato de plomo

Se rea l iza en rec ip ien te de c o b r e la s igu iente m e z c l a :

A c e i t e de l i n o 5 I. L i t a rg i r i o 3 0 0 gr.

Se h a c e n herv i r y rec ién en tonces se agrega:

C a r b o n a t o de p l o m o (cerusa) 100 gr.

C o m o en los casos anter io res el c o c i d o du ra entre tres y c i n c o horas . P o r ú l t i m o se decan ta y se ex t rae el ace i te .

Cocido del aceite de lino con litargirio Este t i p o de c o c i d o s i m p l e quizás sea el más

e m p l e a d o . Se usa u n rec ip ien te de c o b r e . Se p o n e n en c o n t a c t o del s igu iente m o d o : d e n t r o de una bo ls i ta de tela f i rme se i n t r o d u c e el l i t a rg i r io que quedará sumerg ido en el ace i te du ran te la c o c c i ó n .

A c e i t e de l i no 5 K g . L i t a r g i r i o ( p r o t ó x i d o de p l o m o ) 4 0 0 gr.

Se agi tará p e r m a n e n t e m e n t e du ran te la cocc i ón que acabará al f o rmarse una f i na nata. Se deja en f r ia r y reposar , l uego se decan ta para ex t raer los restos del l i t a rg i r io que p u e d a n quedar .

Cocido del aceite de lino con sulfato de zinc

Este t i p o de c o c i d o acelera aún más el secado del acei te.

Se m e z c l a n :

A c e i t e de l i n o 5 I. L i t a rg i r i o 100 gr. S u l f a t o de z i n c 1 0 gr.

Se hace herv i r ag i tándose hasta la f o r m a c i ó n de una f i na pe l ícu la de na ta , luego se deja decantar .

Otros tipos de cocido del aceite de lino A l g u n o s c o c i d o s ace leran m u c h o el secado del

acei te de l i n o , a u n q u e p o r lo general ma log ran el c o l o r , en estos casos están los c o c i d o s c o n m i n i o o be rme l l ón (su l fu ro m e r c ú r i c o ) .

A l g u n a s de sus p r o p o r c i o n e s s o n :

A c e i t e de l i n o 5 I. C a r b o n a t o de p l o m o (a lbaya lde) 5 0 gr. L i t a r g i r i o 3 0 gr. S u l f u r o de m e r c u r i o (be rme l l ón ) 7 gr.

O t ra p repa rac i ón :

A c e i t e de l i n o 5 I. C a r b o n a t o de p l o m o (a lbaya lde) 150 gr. L i t a rg i r i o 100 gr. M i n i o 5 0 gr.

MODO DE T R A T A R LOS ACEITES SECANTES P A R A SU USO EN LAS B E L L A S A R T E S

E n general se han u t i l i z a d o en d i fe ren tes épocas sustancias de na tura lezas m u y d ispares para el t ratado de los acei tes secantes c o m o : p a n , c e b o l l a , a jo , aser r ín , agua, e tc . A l g u n o s t ra tan de jus t i f i ca r su uso asegurando que estos e lemen tos p r o d u c e n " u n p r in c i p i o de d e s c o m p o s i c i ó n " d e b i d o a la apa r i c i ón de burbu jas , pero l o c i e r t o es que si en rea l idad las p rop iedades de los acei tes s o n me jo radas , no puede at r ibu i rse, esto más que a su e x p o s i c i ó n al aire.

Se recordará que los acei tes no t ra tados p o r el ca lo r son más estables y n o se o p a c a n ni amar i l l ean al envejecer c o m o ocu r re c o n los acei tes c o c i d o s .

E l m o d o más a p r o p i a d o de preparar los acei tes, t an to para su c la reado c o m o su secado más ráp ido es amasando en u n m o r t e r o grande los s iguientes e l e m e n t o s :

A c e i t e de l i n o 5 l i t ros S u l f a t o de p l o m o 1 kg .

U n a vez t r i t u r a d o y a m a s a d o , presentará un aspecto l echoso . Se agi tará de vez en c u a n d o qued a n d o en este es tado de seis a siete días. Se dejará reposar du ran te dos días y se trasegara' el acei te sacando la nata p r o d u c i d a en la super f i c ie y c o n c u i d a d o para que no se remuevan las impu rezas del f o n d o .

Técnica deDullo pare !a preparación de los aceites secantes para las bellas artes

A c e i t e de l i no 5 l i t ros B i ó x i d o de manganeso 5 0 gr. A c i d o c l o r h í d r i c o 3 0 c .c .

Se ag i tan los c o m p o n e n t e s du ran te med ia h o r a , luego se lava c o n abundan te agua m ien t ras se revuel ve enérg icamente . Se deja descansar du ran te un d ía antes de trasegar. Esta p rác t i ca f ue superada p o r el m é t o d o de Bar rue l y J e a n . Se basa en la e l i m i n a c i ó n del ác ido del p r o c e s o , pues puede dejar res iduos noc i vos . P r o p o n e además q u e el b i ó x i d o de manganeso sea s u p l a n t a d o p o r el bo ra to de manganeso q u e p r o d u c e u n a más ráp ida o x i d a c i ó n .

Se m e z c l a n :

A c e i t e de l i n o 5 l i t ros B o r a t o de manganeso 2 5 0 gr.

E n u n rec ip ien te de c o b r e el ace i te así t r a t a d o se dejará herv i r d u r a n t e dos o tres horas para luego de ja r lo decan ta r .

Modo de clarificar y acelerar el secado dei aceite de algodón para la preparación de pinturas en bellas artes

Se m e z c l a n :

A c e i t e de a l godón 5 I. C l o r a t o de po tas io 5 gr. A c i d o n í t r i c o 3 0 c .c .

Se conse rvan los e lemen tos en f r í o revo lv iéndo los en ese es tado du ran te dos días. P o r ú l t i m o se lava el acei te c o n a b u n d a n t e agua y se de ja decan ta r para recién trasvasar y f i l t r a r p o r a l godón .

Modo de tratar el aceite de amapolas para la preparación de pinturas en bellas artes

A g u a 2 I. A c e i t e de amapo las 5 I. S u l f a t o de z i n c 8 0 gr.

P r i m e r o se m e z c l a el s u l f a t o de z i n c c o n el agua y luego se agrega al ace i te de amapo las , hac iéndose herv i r hasta la to ta l evaporac ión del agua ; se deja en reposo po r dos días y se trasvasa. Para t e r m i n a r puede dejarse al sol y a i re , en cube tas de p o c a p r o f u n d i d a d .

Decoloración del aceite de lino E n un rec ip ien te de v i d r i o de bastante supe r f i c i e

que pueda con tene r de 8 a 10 l i t ros , se p o n e n tres k i l os de a l baya lde ( ca rbona to de p l o m o ) en p o l v o b ien espa rc ido , luego se v ier te sobre él ace i te de l i n o c o c i d o , se tapa b ien c o n un v i d r i o y se e x p o n e al rayo del sol hasta que d e c o l o r e , después se ex t rae el acei te que permanecerá a r r i ba del a l baya lde ve r t i én d o l o c o n c u i d a d o en o t r o rec ip ien te .

Otro modo de decolorar el aceite de lino Se puede d e c o l o r a r el acei te de l i no b a t i é n d o l o

c o n ác ido s u l f ú r i c o a 6 6 ° B m é . , o sea 1.792 g r . de ác ido po r l i t r o de s o l u c i ó n , que da un ác ido bastante enérg ico . T a m b i é n puede usarse lej ías de soda . Se debe ba t i r c o n u n o de estos e lemen tos y luego se lavará enérg icamente c o n a b u n d a n t e agua para hacer desaparecer hasta el ú l t i m o vest ig io del reac t ivo usado .

Se deja decan ta r y se ex t rae el acei te que deberá f i l t rarse po r mater ia les po rosos c o m o f i e l t r o , arena f i na , a l g o d ó n , c a r b ó n , e tc .

Método de Dietrich para el clareado dei aceite de lino

C o n la m i s m a técn ica an te r io r , D i e t r i c h usa una so luc ión de pe rmangana to de po tas io c o n ác ido c l o r h í d r i c o d i l u i d o .

Método de Duilo para clarear el aceite de lino

Se hace u n a m e z c l a de manganeso y ác ido su l fú r i co y se i n c o r p o r a al ace i te r áp idamen te , luego se sigue c o n las técnicas an te r io res .

Clareo del aceite de lino por el plomo El p l o m o debe estar en pequeñas v i ru tas que se

mezc larán c o n el acei te de l i n o , se e x p o n e luego a la l uz solar en capas delgadas y p o r ú l t i m o se f i l t ra c o m o se h i z o en las ot ras técnicas.

17

Blanqueo natural del aceite de lino El acei te de l i no p u e d e b lanquearse na tu ra lmen te

por m e d i o de su expos i c i ón en pequeñas capas al aire y a la l u z , a u n q u e es u n p roceso len to de este m o d o se cons igue la segundad de ob tene r u n acei te c o m p l e t a m e n t e p u r o , e x e n t o de res iduos ex t raños .

ACEITE DE LINO S U L F U R A D O PARA S E L L A D O S - PINTURAS

T a m b i é n l l a m a d o " f a c t o r o i l " . Se t ra ta de un acei te c o n i n c o r p o r a c i ó n de

p r o d u c t o s su l fu rados . P o r lo general se usa c u a n d o se desea p o c a

pene t rab i l i dad y a que sus mo lécu las se presentan m u y abu l tadas . E l i m i n a manos de ap l i cac ión y su uso se t o r n a e c o n ó m i c o pues además reduce la m a n o de ob ra .

Se emp lea c o m o " s e l l a d o r " o para i m p r i m a c i o nes, ev i ta la absorc ión despare ja de las manos sucesivas, sobre t o d o en super f ic ies absorben tes .

ACEITE HOLANDES PARA M A D E R A - PINTURAS

T a m b i é n l l a m a d o "ace i t e h o l a n d é s " o " s t a n d o i l " Se t ra ta de un acei te de l i n o t ra tado en una

cámara cer rada de vac ío , a u n a t e m p e r a t u r a de cerca de 3 0 0 ° C . Se p r o d u c e así una p o l i m e r i z a c i ó n deb i da a la c o c c i ó n y p res ión que c a m b i a la es t ruc tu ra de los aceites secantes. A u n q u e los aceites así c o c i d o s d e m o r a n en su secado más que los p r o d u c idos po r cua lqu ie r o t r o m é t o d o , resu l tan m u c h o más du ros y resistentes al de te r i o ro po r la i n temper ie.

C o n esta base se rea l izan los esmal tes, t a m b i é n l l amados ho landeses , cuyas caracter ís t icas s o n : fác i l d e s l i z a m i e n t o del p i n c e l , gran p o d e r c u b r i t i v o , no acusan la i m p r o n t a de la p i n c e l a d a .

MODO DE APLICAR LAS ANILINAS A LA M A D E R A

S o n m u c h o s los m é t o d o s emp leados en esta tarea pero no t o d o s son sa t i s fac to r ios , puede dec i rse que los mejores t rabajos rea l i zados t a n t o en res taurac ión c o m o en c o n f e c c i ó n de mueb les son los " c e p i l l a d o s sobre ma l l a m e t á l i c a " , p o r q u e puede d o m i n a r s e mejor el espa rc im ien to del ma te r i a l , supe rando a los roc iadores y a las muñecas.

E l s is tema que e n u n c i a m o s es el s igu ien te : se est ira u n a ma l la metá l i ca f i n a en u n bas t ido r de más o menos 2 0 c m . de l ado , sobre el que se f r o ta un p ince l d u r o o u n c e p i l l o de d ien tes c o n an i l i na (al que c o n v i e n e co r ta r la p u n t a para e m b e b e r c o n más f ac i l i dad ) . De este m o d o caerán pequeñas got i tas d i seminadas po r la madera a teñ i r , p rev iamen te b ien h u m e d e c i d a . L u e g o y antes de que se sequen las got i tas se pasa u n a espon j i ta r o d i l l o , para aplacarlas, pero s in f ro ta r en n ingún m o m e n t o .

Este s is tema perm i te ir s u p e r p o n i e n d o an i l i na a v o l u n t a d para ob tene r el c o l o r e x a c t o deseado. A fa l ta de la esponja r o d i l l o puede usarse u n a esponja c o m ú n pe ro a m o d o de t a p o n a d o o sea asentándola sin f ro ta r . De la ún ica manera que se puede real izar este t raba jo es h o r i z o n t a l m e n t e de manera que las

super f ic ies que q u e d e n ver t ica les se deberán t rabajar c a m b i a n d o la pos ic ión del m u e b l e .

O t r a f o r m a de ap l i ca r las an i l i nas sería c o n muñeca , o sea e n v o l v i e n d o u n a lgodón e m b e b i d o en. an i l i na en un t r o z o de te la sin pe lusa , se f r o t a en tonces c o n s u m o c u i d a d o , en sen t i do g i ra to r io para n o p r o d u c i r manchas , c a d a vez que se seque la muñeca puede ap l icarse más an i l i na , pe ro t e n i e n d o la p recauc ión de sacar s iempre la tela que c u b r e el a l godón . T a m b i é n se p u e d e , si se requ iere t o n o s suaves, h u m e d e c e r la muñeca en u n a especie de a l m o h a d i l l a e m b e b i d a en la an i l i na en lugar de pone r t i n tu ra en ésta.

L a muñeca puede ser r eemp lazada p o r roc iado res , s iendo m u y d i f í c i l lograr t o n o s pare jos , pero si el t raba jo lo ex ige se tendrá el c u i d a d o de hace r lo de a p o c o y pasando de tan to en t an to la espon ja r o d i l l o , c o m o se i n d i c ó en el p r i m e r caso .

Las d i fe ren tes tona l i dades de la m a d e r a pueden darse t a m b i é n p o r m e d i o de an i l i nas al a l c o h o l , pero se pref iere al agua, pues el a l c o h o l d e b i d o a su v o l a t i l i d a d puede dejar manchas inde leb les .

M u c h a s de las tona l idades de las maderas pueden ser dadas c o n noga l ina que c o n f r e c u e n c i a se a p r o x i ma más a la rea l idad que las an i l inas .

TEÑIDOS DE LAS M A D E R A S A n t e s del t e ñ i d o de la madera debe apl icarse a

ésta un m u c í l a g o f l u i d o de c o l a fuer te que n o debe tapar la p o r o s i d a d . U n a vez seca se ha de l i jar a favor de la f i b ra para al isar los po ros que quedarán levan tados , esto a y u d a a f i jar los te j idos de las maderas.

Las t in tu ras se preparan c o n an i l inas al agua p o r esparc i rse b ien y n o levantar n i tapar los po ros .

E l c a o b a , el nogal y el c e d r o son los co lo res más buscados . L a m a d e r a de abedu l p o r e j e m p l o , se usa para sus t i tu i r a la c a o b a c o n un p e q u e ñ o t i n te , el pera l , el c e r e z o y el g u i n d o sus t i t uyen al noga l , c o n los que se o b t i e n e n im i t ac i ones per fec tas .

Tintura de nogalina La noga l ina se ex t rae p o r cocc i ón de la cascara y

la p u l p a del f r u t o del nogal y se seca por evaporac i ó n . S u p reparac ión se ob t i ene h i r v i e n d o el p r o d u c to c o n agua, los co lo res que pueden obtenerse son m u c h o s y o b e d e c e n a la gama de t onos oscu ros .

N o todas las maderas as im i l an f á c i l m e n t e esta t i n t u ra por lo que es r e c o m e n d a b l e agregar un p o q u i t o de po tasa ( ca rbona to de po tas i o ) .

GOMA L A C A L a g o m a laca se c o n o c e en el c o m e r c i o de c u a t r o

m o d o s : en bas tones , g ranos , escamas y t r ozos sumerg idos en agua c u a n d o está d e c o l o r a d a y su c o l o r depende del g rado de p u r i f i c a c i ó n . L a g o m a laca en escamas, es la " r e s i n a " t ra tada po r m e d i o de agua h i r v i e n d o c o n substanc ias a lca l inas que la d i sue l ven , luego se deja so l i d i f i ca r sobre v id r ios f o r m á n d o s e así las escamas clásicas. P r i n c i p i o s e lementa les pa ra d iso lve r la g o m a laca

Es so lub le e n :

A l c o h o l p u r o . S o l u c i o n e s de ca rbona tos de sod io y de po tas io .

S o l u c i o n e s de álcalis cáust icos. S o l u c i o n e s de bó rax . C l o r o f o r m o . A l c o h o l m e t í l i c o . A l c o h o l b u t í l i c o . A l c o h o l a m í l i c o . A l c o h o l benc í l i co . A m o n í a c o .

N o en t o d o s los casos es so lub le a t empera tu ra o rd i na r i a .

L a so luc ión clásica es :

A g u a 2 0 0 c .c . Bórax 5 gr. G o m a L a c a 10 gr.

(E l b ó r a x es el t e t rabo ra to de sod io ) .

Modo simple de blanquear la goma laca P r i m e r a m e n t e se d isue lve la goma en a l coho l

desna tu ra l i zado o en u n a so luc ión débi l de ca rbo na to de s o d i o - A esta so luc ión se le agrega h i p o c l o r i to de s o d i o de j ándo lo ac tuar du ran te q u i n c e m i n u tos y se ac idu la c o n ác ido c l o r h í d r i c o . E n este m o m e n t o se e x p o n e al sol para c o m p l e t a r su deco l o r a c i ó n , po r ú l t i m o u n a vez que se l og ró el b lanq u e o to ta l se agrega un p o c o de su l f i t o de s o d i o y después se sigue agregando ác ido en c a n t i d a d estr ict amen te necesar ia para p rec ip i t a r la 'resina. '*

Procedimiento industrial para blanquear la goma laca

E n u n rec ip ien te se c o l o c a n los s igu ientes ingred ien tes , que se d isue lven al he rv i r :

A g u a 3 0 0 c .c . C a r b o n a t o de sod io 8 gr. G o m a laca en escamas 2 0 gr. Bórax 16 gr.

U n a vez m e z c l a d o s y d i sue l tos t o d o s los c o m p o nentes se f i l t ran po r u n paño . E n un rec ip ien te aparte se m e z c l a n :

A g u a 5 0 0 c .c . C l o r u r o de cal h i d r a t a d a 2 0 gr. C a r b o n a t o de sod io 2 5 gr.

E l c a r b o n a t o de s o d i o es t a m b i é n l l a m a d o " S o d a S o l w a y " o "c r i s ta les de s o d a " . O b t e n i d a esta d i so l u c i ó n se f i l t ra sobre la o t ra de g o m a laca , se agita t o d o m u y b ien y se agrega ác ido c l o r h í d r i c o d i l u i d o en gotas, para que la so luc ión pase de a l ca l i na a acida, en esta t r a n s f o r m a c i ó n se observan pequeños g rumos en la super f i c ie . L a g o m a l a c a en m e d i o ác ido ha de jado de ser so lub le .

Se de ja p rec ip i t a r p o r tres días a p r o x i m a d a m e n t e , después se recoge la laca ( f i l t rando p o r un paño) y se lava a l l í m i s m o c o n agua h i r v i e n d o , para e l i m i n a r los restos ác idos, l uego se amasa para desalo jar la pos ib le agua re ten ida . Se conserva s iempre sumergida en agua.

Modo de blanquear pequeñas cantidades de goma laca

E n u n ma t raz se ca l i en ta a m o n í a c o l í q u i d o c o n agua en p r o p o r c i ó n de u n a par te de agua p o r dos de a m o n í a c o .

E n esta m e z c l a se agrega la g o m a laca que debe ser más o menos uría tercera par te del t o t a l . L u e g o se le ap l i ca u n a d i so luc ión c o m o la segunda del " P r o c e d i m i e n t o indust r ia l para b lanquear la goma l a c a " , se sigue el p roceso de d i c h a d i s o l u c i ó n .

Después se deja enf r ia r y se ac idu la c o n ác ido c l o r h í d r i c o en so luc i ón c o n c e n t r a d a . N o t a : Se p r o d u c i r á gran d e s p r e n d i m i e n t o de gas a m o n í a c o l ibre po r lo que se deberá aprovechar el l í q u i d o antes de su d e s v a n e c i m i e n t o t o ta l .

TECNICAS DEL LUSTRE A MUÑECA El lust re a muñeca es el ba rn iz que se ap l i ca sin

p ince l ni sop le te , para e l lo se emp lea u n a muñeca c o n f e c c i o n a d a c o n u n t r apo b l a n c o que ha de envo lve r u n a pequeña pe lo ta de es topa o a lgodón .

Es de f u n d a m e n t a l i m p o r t a n c i a que el d ía e leg ido para este t raba jo sea seco , p re f i r iéndose los días t e m p l a d o s o ca lu rosos , t a m b i é n se puede hacer a r a y o de sol si n o fuera m u y in tenso .

S o n dos los p rob lemas que puede presentar el t raba jo c o n t i e m p o h ú m e d o , p r i m e r o , que n o se a c u m u l e el ba rn iz en la super f ic ie y segundo , que pos te r i o rmen te aparezcan manchas b lancas.

La madera: ésta se debe encon t ra r pe r fec tamen te p u l i d a y p reparada , t en i endo en cuen ta que el lustre destacará los desper fec tos que h u b i e r e n , así c o m o destaca las bondades decora t i vas , c o m o tona l i dades y vetas.

La goma: la g o m a o resina a emp lear puede ser mást ic o laca , s i endo esta ú l t i m a la que p r o d u c e raetjor super f i c ie , su p repa rado es el s igu ien te :

L a c a 1 0 5 gr. A l c o h o l desna tu ra l i zado de 9 6 ° 5 0 0 c . c .

L a d i so luc ión se hace en f r í o ag i t ando ; si la g raduac ión del a l c o h o l es exac ta ,e l p repa rado puede estar c o n c l u i d o en 2 0 m i n u t o s , aunque no s iempre se log ra .

Las muñecas: éstas deben estar c o n f e c c i o n a d a s c o n te la b lanca y tener el t a m a ñ o de un h u e v o , pueden conservarse en f rascos b ien tapados , una vez usadas (hay qu i en pref iere las muñecas usadas, en vez de las nuevas) .

.Modo de actuar: se e m b e b e la muñeca ab r i endo la te la que recubre la es topa , se va m o j a n d o ésta de a p o c o c o n la l aca , se f o r m a nuevamen te la muñeca y se p rocede al l us t rado .

A n t e s de c o m e n z a r el t raba jo se h u m e d e c e la super f i c ie c o n u n a pequeñís ima can t i dad de acei te que debe ser p re fe ren temen te " n o s e c a n t e " , a u n q u e t a m b i é n suele usarse acei te de l i n o c r u d o , o sea de secado m u y l en to . S i n la ap l i cac ión de este acei te será impos ib l e la acumu lac i ón de lustre en la superf i c ie .

Recién en tonces se pasa la muñeca en f o r m a c i r c u l a r , h a c i e n d o pres ión para que salga la g o m a f i l t r ada po r el t r apo , en c a n t i d a d exac ta para que n o deje surcos po r exceso de l í q u i d o ni se pegue p o r fa l ta de é l . De este m o d o se ap l i ca u n a m a n o l igera sobre la que se espo lvo rea p ied ra pómez en p o l v o , para lo que se p o n e u n p o c o d e n t r o de u n t r ap i t o que se agi ta sobre la super f ic ie que se está l u s t r a n d o .

19

U n a vez pues ta la p ied ra p ó m e z se pasa sobre e l la o t ra m a n o de lustre p r e s i o n a n d o para que se tapen las po ros idades c o n " l a m a s i l l a " que de este m o d o se p r o d u c e . L u e g o se s iguen a p l i c a n d o m a n o s de lustre superpuestas , s iempre de jando secar cada u n a de el las.

Muñequi l lado: en t re las p r imeras m a n o s de lust re se " m u ñ e q u i l l a " , es to se rea l iza c u a n d o la super f i c ie debe ser m u y b r i l l an te en p o c o espesor , po r e jemp l o , i n s t r u m e n t o s mus ica les .

L a m u ñ e q u i l l a es u n c i l i n d r o h e c h o c o n t r a p o de a lgodón e n r o l l a d o b ien ap re tado y l i jado en u n a de sus bases la que debe estar m u y pare ja . L a base de la "muñequ i l l a puede humedece rse c o n g o m a laca si se pegara m u c h o .

Para c o m e n z a r el t raba jo se espo l vo rea c o n p ied ra p ó m e z c o m o se h i z o an te r i o rmen te y se f ro ta c o n la m u ñ e q u i l l a de m o d o que la super f i c ie quede o p a c a . Después se c o n t i n ú a c o n las m a n o s de g o m a laca ap l i cadas a muñeca en n ú m e r o c o n v e n i e n t e .

Observaciones del trabajo: la muñeca en n i n g ú n m o m e n t o se debe de jar q u i e t a en la super f i c ie a lus t rar , si la m a d e r a es m u y c la ra puede usarse a lbaya lde en lugar de p ied ra p ó m e z . S i a los c u a t r o o c i n c o días aparecen m a n c h a s b lancas se debe a que el lus t re se ha secado d e f i c i e n t e m e n t e po r presenc ia de h u m e d a d , esto se subsana agregando algunas m a n o s de g o m a laca . A l t e rm ina r el t raba jo puede pasarse r á p i d o u n a m a n o de a l c o h o l , para bor ra r las marcas dejadas po r la muñeca . S i en el t ranscurso del t raba jo se no ta que se hace d i f í c i l pasar la muñeca se puede mo ja r en d i fe ren tes par tes c o n pequeñas got i tas de acei te de c o m e r o vase l ina , para que se desl ice sobre la supe r f i c i e , n o hay que excederse en el a c e i t e , p o r q u e puede p r o d u c i r u n p r o b l e m a m a y o r que son las manchas b lancas internas d i f í c i l es de ex t raer .

L a h u e l l a de jada p o r la m u ñ e c a puede ser e n exceso seca, o d e m a s i a d o h ú m e d a . Debe c o m p r o barse el es tado del t raba jo pasando u n d e d o a través de la t r aza , si no la bo r ra es señal de que está seco, t a m b i é n puede la hue l la ser d e m a s i a d o b r i l l an te , pero l uego se o p a c a , esto i nd i ca que se abusó del acei te n o secante, p o r lo t an to el lus t re n o t o m a sobre la super f i c ie engrasada. E s t o se s o l u c i o n a agregando laca ins is ten temente . C u a n d o las maderas son alargadas puede pasarse la m u ñ e c a a favo r de la l o n g i t u d .

Las super f i c ies de lustres o p a c o s se logran m u ñ e -q u i l l a n d o el lustre al f ina l del t raba jo .

Nota: Pa ra lustres de p o c o espesor y suscept ib les de ser ap l i cados a p ince l o m u ñ e c a i n d i f e r e n t e m e n t e . * V e r " L u s t r e a p i n c e l " o " M e d i o l u s t r e " en el c a p í t u l o de Ba rn i ces y Lacas .

Otro lustre — Para retamo y maderas claras A l c o h o l de 9 6 ° 1 l i t r o G o m a laca 115 gr. A c e i t e de l i n o c o c i d o 3 0 0 c . c .

Se d isue lve la g o m a laca en el a l coho l po r macerac ión du ran te 24 ho ras , luego se agrega el acei te . Se ap l i ca c o n muñeca de lust rar del m o d o i n d i c a d o a n t e r i o r m e n t e .

Lustre barniz para muebles A l c o h o l de 9 6 o 2 5 0 c . c . G o m a laca 4 0 gr. Esenc ia de t r e m e n t i n a 4 0 c .c . A n i l i n a a v o l u n t a d

Se d isue lve la g o m a laca po r macerac ión du ran te 24 ho ras en el a l c o h o l ; se f i l t r a . E n o t r o rec ip ien te se p o n e la esenc ia de t r e m e n t i n a a la que se t i ñe c o n an i l i na , ésta puede ser al a l c o h o l o a la grasa, p re f i r i éndose esta ú l t i m a p o r de jar m e n o s res iduos , se f i í t r a la esenc ia de t r e m e n t i n a teñ ida y se i nco r po ra a la d i s o l u c i ó n de g o m a l aca .

Lustre para maderas enchapadas finas — Instrumentos musicales, etc.

Para lust rar maderas m u y f inas o de l i cadas se e m p l e a la s igu iente p r o p o r c i ó n ;

G o m a laca 5 0 gr. A l c o h o l de 9 6 ° 3 5 0 c .c .

Se d isue lve la g o m a laca p o r macerac ión du ran te 24 ho ras .

S u ap l i cac ión se rea l iza c o n muñeca . * V e r "Técn icas de l lus t re a m u ñ e c a .

Madera muy brillante — Lustrada a muñeca con piroxilina

De este m o d o se log ran super f ic ies m u y b r i l l an tes. E n la ac tua l i dad se e m p l e a este m é t o d o para el a c a b a d o en p ianos y órganos e lec t rón icos .

P r i m e r o se t i ñe y se p repara la m a d e r a , d a n d o u n a pasada de " t a p a p o r o s " reba jado c o n a p r o x i m a d a m e n t e u n 3 0 % de t h i n n e r . Se deja secar y luego se dan m a n o s sucesivas de laca t ransparen te . L a ap l i cac ión se rea l iza m e d i a n t e muñecas de es topa c o m o fue i n d i c a d o en el t e m a "Técn i cas del lust re a m u ñ e c a " en el c a p í t u l o Made ras .

C a d a pasada de muñeca se dará u n a vez seca la an te r io r , de este m o d o se logrará p r o d u c i r u n a capa de c u a l q u i e r espesor . P o r ú l t i m o se b r u ñ i r á la superf i c ie c o n pastas de pu l i r para consegu i r u n a superf i c ie m u y b r i l l an te . * V e r " L a c a s m o d e r n a s — P i r o x i l i n a " en el c a p í t u l o Barn i ces Lacas Esma l tes .

20

MODO DE E X T R A E R LAS MANCHAS PRODUCIDAS POR A G U A Y POR CALOR EN LOS MUEBLES BARNIZADOS O LUSTRADOS

Este t i p o de manchas a veces es d i f í c i l de ex t raer , a lgunas salen pe r fec tamen te b ien d e r r i t i e n d o 5 gr. de ce ra de abejas en 3 0 c .c . de acei te de o l i va ca l i en te , c o n este p repa rado se f r o t a n las manchas y po r ú l t i m o se b ruñe t o d a la super f i c ie c o n un t r a p o de seda.

C u a n d o las manchas están p r o d u c i d a s po r ca lo r h ú m e d o o s i m p l e m e n t e por ca l o r se in ten ta rá ex t raer las med ian te u n a c o l c h a d o de papel secante o de es t raza pues to sobre la par te a fec tada luego se pone la p l ancha sobre él hasta que la madera se ca l ien te u n p o c o y en ca l ien te se f ro ta sobre e l la un t r o z o de ceres ina hasta que quede c u b i e r t a . P o r ú l t i m o se repasa t o d a la z o n a a fec tada c o n u n a f rane la ca len tada hasta la e x t r a c c i ó n to ta l de la ceres ina que arrastrará cons igo la m a n c h a .

CERAS PARA LUSTRAR En t re las mater ias grasas o acei tes " n o s e c a n t e s "

se encuen t ran u n a serie de ceras de or igen a n i m a l , vegetal y m i n e r a l , esteáricas, p a l m l t i c a s y o le icas , que al ser re la t i vamente espesas, cons is ten tes y duras n o se en ranc i an , p o r l o que en p r o p o r c i o n e s adecuadas s i rven para dar realce a las maderas conservándo las f l ex i b l es e impe rmeab les .

Cera de abejas L a cera de abejas s o m e t i d a a des t i lac ión seca da

u n l í q u i d o l l a m a d o acei te de c e r a , que v iene s iendo según B o l e c k , ác ido acét ico y ác ido p r o p i ó n i c o que al en f r i a r t o m a cons i s tenc ia bu t i r osa y que según E t t l i n se c o m p o n e de u n a m e z c l a de ácidos grasos ( p a l m í t i c o y margár ico) y u n h i d r o c a r b u r o só l i do (para f ina) . Se d isue lve en na f ta , c l o r o f o r m o , su l f u ro de c a r b o n o y esenc ia de t r e m e n t i n a , es menos so lub le en a l c o h o l ca l ien te y en éter . * V e r : " M i r i c i n a " , " A l c o h o l m e l í c e r o " y " A c i d o c e r ó t i c o " .

L a cera b l a n q u e a d a es u n p o c o más déb i l que la amar i l l a p o r l o que suele agregársele sebo o u n a cera más d u r a . Se e m p l e a en fab r i cac ión de mást iques , p o m a d a s , g rabados y lustres en genera l .

L a segregan las abejas A p i s m e l l i f i c a , de g lándulas laterales del a b d o m e n . Es c o n o c i d a c o n el n o m b r e de cera v i rgen , su c o l o r es amar i l l o , pud iéndose deco lo ra r hasta el b l a n c o , po r lo que puede emplear se en t o d o t raba jo que requ ie ra sus p rop iedades . F u n d e a 6 5 ° C más o m e n o s , se d isue lve en t h i n n e r , aguarrás m inera l y vegeta l , se presenta un tosa y de lustre espec ia l .

Parafina L a pa ra f i na es l l a m a d a t a m b i é n cera de p e t r ó l e o .

Sus tanc ia b l a n c a de aspec to c r i s t a l i no que se ob t i ene de la des t i l ac ión seca del a l qu i t r án y los esqu is tos b i t u m i n o s o s . Es b lanca só l ida , ins íp ida y n o reacc i o n a c o n n i n g ú n reac t i vo q u í m i c o , por lo que es ina l te rab le . S u p u n t o de f us i ón va r ía , l l egando a los 5 7 ° C , c u a n d o más e levado es su p u n t o de f u s i ó n ,

más aprec iada es. Ex i s te t a m b i é n pa ra f i na l í q u i d a y pastosa (vasel ina). Es ma la c o n d u c t o r a del ca l o r y la e l ec t r i c i dad , se d isue lve en é ter , su l f u ro de c a r b o n o y so lven te .

Se emp lea en fab r i cac ión de velas, c o m o conservado r po ten te po r no ser a tacada po r los insec tos , para resguardar de la h u m e d a d , para g rabados , e tc .

Estearina L a es tear ina es cons ide rada ác ido esteár ico, verda

de ramen te se t rata de u n a m e z c l a de ác ido p a l m í t i c o c o n ác ido esteár ico. F u n d e a 5 8 ° C , es so lub le en éter, benzo l y su l f u ro de c a r b o n o . Se ex t rae del c e b o del ca rne ro t ra tado c o n éter h i r v i e n d o .

Se usa para dar m a y o r cons is tenc ia a los cue rpos grasos, t a m b i é n en so ldaduras , lus t re , velas, p o m a das, j abones , cera tos y aprestos.

Esperma de ballena L a esperma de ba l lena es t amb ién l l a m a d a esper

m a c e t i , ámbar b l a n c o y c e t i n a , se t rata de u n a sus tanc ia só l ida, cerosa que se encuen t ra d e n t r o de las cav idades óseas del cacha lo te y o t ros cetáceos, en c o m p a ñ í a de u n a sustanc ia l í q u i d a l l a m a d a acei te de esperma de ba l l ena . T i e n e es t ruc tu ra c r i s ta l ina y es casi i n o d o r a , f unde a 5 0 ° C más o m e n o s . Es so lub le en a l c o h o l , é ter , c l o r o f o r m o y su l fa to de c a r b o n o , p rop iedades ausentes en ot ras ceras por lo que se hace c o d i c i a d a . Se e m p l e a en el lust re de mueb les y f ab r i cac i ón de ungüen tos .

Cera china L a cera c h i n a se cons ide ra una ce ra an ima l

a u n q u e se l l a m a t a m b i é n cera de á r b o l , espec ia lmente se encuen t ra en el R h u s s u c c e d a n e a , d o n d e la segrega el insec to C o c c u s ceríferus, o b ien d e t e r m i n a la p r o d u c c i ó n su p i c a d u r a . Es b l a n c a , b r i l l an te , pa rec ida a la esperma de ba l l ena , es de f rac tura l u m i n o s a y fus ib le a 8 2 0 C .

Se p u r i f i c a p o r c r i s ta l i zac ión en m e z c l a de a l coho l y na f ta . Es el ce ro l a t o de c e r i l o , exce len te p r o d u c t o para el ence rado de maderas . * V e r : ' ' C e r o l a t o de c e r i l o " .

Cera carnauba L a cera c a r n a u b a es l l a m a d a cera de Brasi l o cera

de p a l m a , es u n a de las ceras vegetales más duras , f u n d e entre 8 3 y 8 5 ° C . Se ex t rae de la pa lma C o p e r n i c a cerífica vu lga rmente l l a m a d a " c a r a n d a y " , o r ig ina r ia del no r te de Brasi l y V e n e z u e l a . Es u n a cera du ra q u e b r a d i z a , i ns íp ida e i n o d o r a . P o r estas exce len tes p rop iedades es m u y aprec iada para la p reparac ión de ceras de l us t r e ; ex i s ten dos ca l i dades , u n a se presenta mar rón-verde s u c i o , m ien t ras que la o t ra es amar i l l o p á l i d o , l l a m a d a c a r n a u b a en f l o r . Es so lub le en é ter , b e n c i n a y aguarrás. E l a l coho l h i r v ien te t a m b i é n la d isue lve . Se e m p l e a para lus t re , lacres, m o l d e s , jabones , mas i l las , e tc .

Ozokerita L a o z o k e r i t a es una cera m i n e r a l , especie de

" p a r a f i n a n a t i v a " es dec i r que p rocede de una des t i lac ión natura l del p e t r ó l e o a q u i e n a m e n u d o acompaña . Es u n a m e z c l a de h i d r o c a r b u r o s de la

21

que a su vez se ex t raen o t ros p r o d u c t o s . E x i s t e n en pocos lugares del m u n d o .

Ceresina L a ceres ina es u n p r o d u c t o de r i vado del an te r io r ,

p rocede p o r l o general de G a l i t z i a ( z o n a de E u r o p a Cen t ra l ent re P o l o n i a y Ucran ia ) o de los Países Bajos.

Cera de mirto L a ce ra de m i r t o es u n a cera vegetal bastante

du ra de buenas cua l idades para los t rabajos f i n o s , es p r o d u c i d a p o r la M y r t a cerífica, que es una va r iedad de a r rayán . Es m u y escasa en nues t ro m e d i o .

Cera japonesa L a cera japonesa es u n a cera vegetal t a m b i é n

l l a m a d a p a l m i t i n a , en su casi t o t a l i d a d está f o r m a d a p o r la t r imarga r ina , es u n c u e r p o só l ido de c o l o r b l a n c o c r i s t a l i zado , f unde ent re las 6 0 y 6 2 ° C , es i nso lub le en el a l c o h o l , su f ó r m u l a es C 5 4 H i 0 4 06 , según C h e v r e u l . * V e r : " C e r a j a p o n e s a " en el apénd ice .

Cera de retamo L a cera de re tamo se ex t rae de la especie B u l n e -

s i a r e t a m o es u n a exce len te cera que f u n d e ce rca de los 8 0 ° C , d u r a , de c o l o r m a r r ó n , l i poso lub le y q u e b r a d i z a .

Es exce len te para el ence rado de maderas p o r su b r i l l o y d u r e z a . Se i ndus t r i a l i za en la p r o v i n c i a de San J u a n . " V e r : " R e t a m o " .

Colorantes para las ceras L o s co lo ran tes para el t e ñ i d o de las ceras se

deben buscar ent re las an i l inas a la grasa, o en t re las t ierras p i gmen tos , según se vaya a emp lea r la cera para lograr super f ic ies c o n b r i l l os céreos o si la f i n a l i d a d es pa t ina r m o l d u r a s de mueb les o marcos . E n el p r i m e r o de los casos , c u a n d o se requ ie ren ceras c o n p rop iedades conservadoras para lust rar mueb les , se buscará an i l inas a la grasa o el c o n o c i d o " C o l o r a n t e de O r l e a n s " e x t r a í d o de la B i x a o r e l l a n a , es u n a rbus to s u d a m e r i c a n o de las G u a y a n a s y Brasi l (existe en el nor te a rgen t ino) . T a m b i é n suele emplearse la a l c a n i n a o a n c u s i n a que se ext rae de la A l c a n a t i n c t o r i a , es de los co lo ran tes que se e m p l e a n en los papeles to rnaso lados .

E n síntesis, lo i m p o r t a n t e es, que la an i l i na que se e l i je , debe ser de per fec ta s o l u b i l i d a d en la ce ra p r o d u c i d a , p o r q u e , si p o r casua l idad quedara algún g r u m o o pa r t í cu la n o d isue l ta , t o t a l m e n t e , no sólo echar ía a perder el t raba jo , s i no que se arr iesgaría la suerte del mueb le que se está t r a tando , en general para ob tene r u n buen b r i l l o las ceras deberán estar teñ idas de c o l o r ro jo t ransparen te .

S i la ce ra que se p r o d u c e es una cera só l ida para pa t i nados , se empleará u n p i g m e n t o en f o r m a de t ie r ra , c o n el ob je to de que la cera no t r ansm i ta c o l o r t e ñ i d o a la m a d e r a , y que al ex t rae r la cera sobrante n o deje manchas . E x i s t e n ent re las t ierras algunas que son clásicas c o m o el c i n a b r i o , m i n i o y t ie r ra de s iena.

Encerado de maderas Las maderas a encerar deben l i jarse pe r fec tamen

te y l uego teñ i rse . * V e r : " T e ñ i d o de m a d e r a " ) .

Las ceras de po r sí, n o d a n , aunque posoun buenos co l o ran tes , u n a t e r m i n a c i ó n impecab le u lus maderas , po r eso es menester que éstas tengan una

buena base ,que se les da p o r m o d i o do u n a m u ñ o (lu ba rn i z o laca para que no só lo tape los p o r o s , s i no que e n d u r e z c a la super f i c ie . S i las maderas fueran m u y porosas se puede ins is t i r c o n este t r a t a m i e n t o y hasta se ap l i ca a l baya lde , c o n espátu la , éste debe teñi rse p rev iamente del t o n o de la m a d e r a . U n a vez seco el a lbaya lde se l i ja c o n c u i d a d o y rec ién se ap l i ca el ba rn i z o la l aca . (Tener en c u e n t a que el a l baya lde es c a r b o n a t o de p l o m o y es m u y venenoso) .

N o t a : t an to el b a r n i z c o m o la laca t i enen que estar m u y d i l u i d o s en sus respect ivos d iso lven tes .

Encerado propiamente dicho: Se e m b e b e u n a es topa de a lgodón c o n cera y se

envue lve en u n t r apo a m o d o de muñeca , se deja t raspasar la ce ra , h a c i e n d o la p res ión necesar ia en el t r a p o . Pa ra c o m e n z a r puede hacerse c o n b r o c h a (sobre t o d o s iendo super f i c ies grandes) . E n t i e m p o f r í o es conven ien te ca len ta r la c e r a , es to se rea l iza a baño de Mar ía y c o n e x t r e m a p r e c a u c i ó n , pues los so lventes son casi s iempre i n f l amab les . Para f i na l i za r se f r o ta b ien la super f i c ie , si al c a b o de u n t i e m p o la cera se hub ie ra e m b e b i d o , puede repet i rse la ap l i cac ión .

Las ceras para lus t rar maderas se pueden preparar de dos maneras , c o n veh ícu los de so lventes vo lá t i les o c o n agua, p o r supues to que c o n agua es m u c h o más d i f í c i l d iso lver las p o r t ratarse de mater ias grasas y t o d a v í a c o n d i fe ren tes p rop iedades ent re e l las.

P r i m e r o se dará a c o n o c e r a lgunas f ó r m u l a s clásicas que al t ratarse de p r o d u c t o s grasos n o presentan n i n g ú n i nconven ien te en mezc la r se , aunque para e l lo a veces se necesi ta ca lo r .

Cera para muebles — Con solventes inflamables Estas ceras p r o d u c e n gran b r i l l o en las super

f ic ies .

Esenc ia de t r e m e n t i n a 5 0 c .c . A n i l i n a a la grasa 1 gr. a p r o x .

Se m e z c l a n y f i l t ran estos dos c o m p o n e n t e s , aparte se f u n d e :

- j C e r a b lanca 3 5 gr. P o r ú l t i m o , le jos del f uego se m e z c l a n a m b o s

p reparados . * V e r : " Insec t i c idas que p u e d e n ser ap l i cados a las ceras p r o t e c t o r a s " .

Cera en pasta para muebles — Como así también para desmolde

Es ta cera está p r o d u c i d a c o n solventes i n f l amables y agua, se presenta m e d i a n a m e n t e b r i l l an te .

C e r a amar i l l a 3 0 gr.

C e r a de ca rnauba 5 gr.

(So lven te 4 0 c .c .

Aguarrás 5 0 c .c . Esenc ia de m i r b a n a 4 c . c .

C - j A m o n í a c o c o n c e n t r a d o 15 c .c . D < A g u a 1 0 0 c . c .

Se f u n d e n las ceras ( A ) a baño de M a r í a . Le jos del fuego se agregan los veh ícu los (B ) . A

c o n t i n u a c i ó n se m e z c l a n el a l c a l i n i z a d o r (C) c o n el p repa rado an te r io r . Se a g r e g a - e l agua (D) b ien ca l i en te , pe ro n o h i r v i e n d o .

Se bate a m e d i d a que se e n f r í a .

"Cera inglesa'para muebles — Sin solventes inflamables — Para lograr colores raros

Se t ra ta de u n a ce ra de p o c o b r i l l o .

A g u a 150 c . c . C e r a b l a n c a 2 0 gr. C a r b o n a t o de po tas io 0 , 3 0 gr. C o l o r a n t e al a l c o h o l a v o l u n t a d

Se d isue lve el c a r b o n a t o de po tas io (potasa) en el agua y luego se c a l i e n t a . E n ca l ien te se le agrega la cera q u e es as im i l ada pe r f ec tamen te p o r la so l uc i ón a l ca l i na . P o r estar p repa rada c o n ce ra b lanca y tener todas las pos ib i l i dades que d a la an i l i na al a l c o h o l , nos pe rm i te consegu i r c u a l q u i e r t o n o . * V e r : " I nsec t i c i das que p u e d e n ser ap l i cados a las ceras p r o t e c t o r a s " .

Cera para pisos y entarimados — Sin solvente inflamable

Es ta cera p r o d u c e p o c o b r i l l o en las super f i c ies .

A g u a 5 l i t ros C a r b o n a t o de p o t a s i o 3 0 gr. J a b ó n b l a n c o 115 gr. C e r a 4 6 0 gr.

P r i m e r o se c a l i e n t a el agua d i s o l v i e n d o en e l la el c a r b o n a t o de po tas io (potasa) , l uego se agregan los o t ros ingred ientes , el j abón y la cera conv iene pone r l os en v i ru tas .

C u a n d o se encuen t ran ca l ien tes los e l e m e n t o s se espumara'n para ex t raer las i m p u r e z a s . Se deja en f r ia r y se usa del m o d o c o r r i e n t e . * V e r : " I nsec t i c i das que p u e d e n ser ap l i cados a las ceras p r o t e c t o r a s " .

Cera con propiedades conservadoras para maderas finas — Con solvente volátil

C e r a v i rgen amar i l l a 2 0 0 gr. L i t a rg i r i o en p o l v o 4 0 gr. Esenc ia de t r e m e n t i n a a v o l u n t a d Esenc ia de c i t r o n e l l a 2 c .c .

P r i m e r o se f u n d e la cera a p l i c a n d o el l i ta rg i r io den t ro de u n a bo ls i ta de te la de t rama t u p i d a , en el rec ip ien te que se usa se p o n e u n p o c o de agua, en estas c o n d i c i o n e s se hace herv i r du ran te 15 m i n u t o s , se ex t rae del fuego y se de ja en f r ia r . L a cera sobrenadará en el agua , se saca el b l o q u e , se l i m p i a su par te i n fe r i o r raspando y se t i ra el agua que c o n t e n d r á las i m p u r e z a s .

Se vue lve a ca len ta r pe ro esta vez a baño de M a r í a y sin agua en su in te r io r , u n a vez d i sue l t a la cera se saca de l f uego y le jos de él se a d i c i o n a la esenc ia de t r e m e n t i n a y el a r o m a t i z a n t e . L a esenc ia de t r e m e n t i n a puede l legar a los 9 0 0 c . c . * V e r : " Insec t i c idas que p u e d e n ser ap l i cados a las ceras p r o t e c t o r a s " .

Ceras sintéticas para maderas L o s reves t im ien tos que se ap l i can a las super f i c ies

de las maderas , c o n el f i n de preservar las y recuperar su b r i l l o , p u e d e n ser p repa rados c o n ' ceras s in té t icas , y puede deci rse que estos p r o d u c t o s gozan de gran c o n f i a n z a p o r par te de los especia l istas d e d i c a d o s a la conservac ión del ace rvo cu l t u ra l de los p r i nc ipa les museos .

Mezcla de ceras sintéticas para las maderas C e r a m i c r o c r i s t a l i n a 2 0 0 gr. C e r a po l i e t i l én i ca 5 6 gr. N a f t a para hace r pasta

Se f u n d e n las ceras a baño de M a r í a . L u e g o , le jos del f u e g o , se v ie r ten en u n rec ip ien te que con tenga la na f ta . (Hay que c a l c u l a r en t re 5 0 0 y 6 0 0 m i . ) . N o t a : Se deberá tener en cuen ta que las ceras s in té t icas son m u y i n f l amab les .

L a cera m i c r o c r i s t a l i n a se e x p e n d e c o n el n o m b r e de C o s m o l l o i d 8 0 H a r d y está p r o d u c i d a por los l abo ra to r i os A s t o r B o l s s e l l l e r a n d L a w r e n c e (9 Sa -v o y S t ree t , Ing laterra) ; la cera po l i e t i l én i ca puede ser la n o e m u l s i o n a b l e A P 1 3 0 de H o e c h s t ( * V e r " C e r a s p lás t i cas" ) a u n q u e p u e d e n servi r o t ros t i p o s , de ceras. * V e r : " I nsec t i c i das que p u e d e n ser ap l i cados a las ceras p r o t e c t o r a s " .

T A L L A S EN M A D E R A Se puede dec i r que en las técnicas del ta l l ado

ex is te u n a " t a l l a " y u n a " c o n t r a t a l l a " . L a p r i m e r a es la que d e l i m i t a la f igu ra a ca la r , la c o n t r a t a l l a es la que ex t rae el c a l a d o p r o d u c i e n d o el su rco .

Las he r ram ien tas necesar ias para el ca l ado de la m a d e r a se reducen al c u c h i l l o o " c ú t e r " , bur i les y gubias curvas y angulares (secc iones U y V ) . L o s bur i les p u e d e n ser de var ios t ipos pe ro se usan c o m ú n m e n t e para ta l las de l i cadas o ta l las a c o n t r a f i b r a (g rabado al boj) o sea c o n la f i b r a de p u n t a .

D i s t i n t os bur i les e m p l e a d o s : R a y a d o ( m ú l t i p l e ) (ame t ra l l ado ra ) . E s c o p l o ( p a r e c i d o a u n a escope ta ) . Uñe ta (a rqueada) .

" C h a p l e " ( e n f o r m a de U m u y p r o f u n d a ) .

Afilado de herramientas de tallar madera T a n i m p o r t a n t e c o m o las he r ram ien tas adecuadas ,

es el f i l o de e l las. Estas d e b e n co r ta r c o m o navajas, para el a f i l a d o se u t i l i z a n : u n a m u e l a f i n a de c a r b o r u n d u m y u n a p ieza p lana al ace i te (las m e j o res de estas ú l t i m a s son l l amadas de " A r k a n s a s " ) .

L a m u e l a sirve para ade lgazar el co r t e y la p iedra para a f i na r l o o asen ta r lo . Es c o n v e n i e n t e usar ambas pe ro si fa l ta a lguna es p re fe r i b le que sea la m u e l a y a que c o n la p i ed ra y u n p o c o de pac ienc ia t a m b i é n puede a f i la rse. De l f i l o de las he r ram ien tas d e p e n d e

23

el é x i t o del t raba jo , du ran te éste, se debe tener al a lcance los e l emen tos necesar ios para af i lar . * V e r : " A f i l a d o de gub ias y ta ladros en f o r m a de c u c h a r a " .

DECAPE A u n q u e ac tua lmen te pueden verse diversas made

ras t ra tadas al decapé, este acabado o r i g ina lmen te so d io c o n e x c l u s i v i d a d al rob le que e l el quu pe rm i to u n e fec to ca rac te r ís t i co .

Preparado de la madera P r i m e r o se pu le y l i ja c o n f i n o y luego se pasa u n

p ince l para desen tup i r la p o r o s i d a d e x t r a y e n d o el p o l v o .

El decapé se rea l iza p a r t i e n d o de una p i n t u r a b lanca en pasta la que será d i l u i d a c o n solvente o aguarrás al p u n t o de quedar espesa, en tonces se le agrega u n a pequeña c a n t i d a d de acei te de l i n o c o c i d o (no debe pasar del 5%).

Operación Se pu le la madera a t ra tar c o n l i ja m u y f i n a ,

s iempre pasada en sen t i do de la f i b r a , c o n c e p i l l o de ce rda b l a n d a se ex t rae el p o l v o de los po ros . A c o n t i n u a c i ó n se p in ta c o n el p repa rado an ted i cho en super f i c ies n o mayores de 1 m 2 para luego ex t raer la p i n t u r a c o n un t r apo de a l g o d ó n , de m o d o que sólo quede en los in te rs t i c ios h a c i e n d o n o t o r i o el sen t i do de la veta. Se deja secar b ien y po r ú l t i m o se dan algunas pasadas de muñeca c o n lus t re , el que n o debe tener m u c h o b r i l l o . * V e r : " L u s t r e de m a d e r a " .

DIBUJADO DE SILUETAS EN LA M A D E R A

L a madera se t ra ta c o n ác ido n í t r i c o , lo que debe hacerse c o n s u m o c u i d a d o para que n o sa lp ique las manos , c o m o se sabe es c a u s t i c o .

Este ác ido da c o l o r amar i l l o a la m a d e r a . q u e una vez seca , se puede d ibu ja r c o n t i n t u ra de i o d o la que puede tener m a y o r o meno r t in te si se d i l u y e en más o m e n o s p r o p o r c i ó n de a l c o h o l . N o t a : el ác ido n í t r i c o puede estar más o m e n o s d i l u i d o en agua según la in tens idad del a m a r i l l o que se desee.

L a t i n t u r a de i o d o se d e c o l o r a c o n el t i e m p o p o r acc ión de los rayos ac t ín icos p o r lo que suele reemplazarse por t in tu ras taní fe ras más estables c o m o noga l i na , sangre de d rago , e tc . * V e r : " R a y o s a c t í n i c o s " .

Teñido amarillo de la madera Este c o l o r puede darse c o m o q u e d ó * x p l i c a d o en

el t r a t a m i e n t o y a d i c h o , c o m o así t a m b i é n se logra med ian te t i n tu ra de ác ido p í c r i c o d i l u i d o en a l c o h o l y a p l i c a d o en ca l ien te .

TECNICA DEL PINTADO DE LOS NUDOS DE LA M A D E R A

Para la p i n t u r a , lus t re , t e ñ i d o o b a r n i z a d o de los n u d o s de la m a d e r a , a veces se encuen t ran d i f i c u l

tades sobre t o d o c u a n d o se t rabaja c o n madera de p i n o y más aún si se desea p i n ta r al agua o al t e m p l e , es to se debe a que p o r l o general el n u d o es u n lugar de secreción de resinas que p r o d u c e n super f i c ies inestables. Estas resinas super f i c ia les se ex t raen f r o t a n d o sobre e l la u n d ien te de ajo cort a d o , el jugo de éste t iene la p r o p i e d a d de remover tan to l ü l rosillas IIIIUJM , cuino ln<i «film»,

M a d u r a s b r o n c u u ü u s

Para b roncea r la m a d e r a , la super f i c ie debe estar b ien p u l i d a , p r i m e r a m e n t e se le d a u n a m a n o de so luc ión n o m u y d i l u i d a de s i l i ca to de s o d i o , se debe ap l i car en f o r m a ráp ida , i n m e d i a t a m e n t e se espo lvo rea sobre la so luc ión ap l i cada , p u r p u r i n a m u y f i n a . U n a vez seca se puede b r u ñ i r c o n p iedra ágata.

Pátina L a pá t ina es u n a especie de ba rn i z ve rdoso que se

f o r m a en los ob je tos an t iguos de b r o n c e y o t ros mater ia les c o m o así t a m b i é n el t o n o que t o m a n c o n el t i e m p o las p in tu ras y las obras de ar te.

C o m o vemos la pa t ina es u n a c o n s e c u e n c i a na tu ral del t i e m p o pe ro a m e n u d o neces i tamos v a l e m o s de e l la para lograr u n a s i m i l i t u d , para p r o d u c i r un ma t i z en u n a super f i c ie a c c i d e n t a d a , o para destacar u n a escu l tu ra o m o l d u r a que p o r estar c o n f e c c i o nada en mater ia l t ransparente o c u y a super f i c ie es br i l l an te o metá l i ca , se p ie rde a la v is ta .

Es po r esto que en res taurac ión se usa el t é r m i n o "pátina" que en ve rdad sería u n ve rbo impersona l al que nues t ra p r o f e s i ó n desna tu ra l i za r ía .

Grasa cerosa para patinar molduras o muebles E n p r i m e r lugar se menc iona rá el b e t ú n de judea

que de p o r sí so lo representa u n a grasa de e x t r a o r d i nar ias p rop iedades para el ' ' p a t i n a d o " de maderas , do rados a la h o j a , e tc .

"Patinado" con betún de judea Se usa el be tún de judea p u l v e r i z a d o , el cua l se

deja d iso lve r en esencia de t r e m e n t i n a o b e n z o l , du ran te u n o o dos d ías , en p r o p o r c i ó n c o m o para p r o d u c i r u n a pasta de la cons i s tenc ia deseada , según la m o l d u r a , es dec i r , que se pref iere que sea más l í q u i d a si la super f i c ie es más a c c i d e n t a d a y más espesa, si n o presenta mayo res asperezas.

S i este p repa rado se va a conse rva r , hay que hace r lo en f rasco o s c u r o , pues el c o m p u e s t o es fác i lmen te a tacado po r la l u z , t a m b i é n es c o n v e n i e n te conse rva r l o bastante espeso pues de este m o d o , sería fác i l d i l u i r l o , m ien t ras que para espesar lo hab r ía que agregar b e t ú n , l o que ha r ía necesar io esperar a que se d i so l v ie ra t o t a l m e n t e . S i n o se cons igue b e t ú n de judea en f o r m a de p o l v o , se puede t r i tu ra r f ác i lmen te en un m o r t e r o de po rce lana c o m ú n . S i el c o l o r o s c u r o ca rac te r í s t i co del b e t ú n tuv ie ra que ser c a m b i a d o sería conven ien te añadi r le p i g m e n t o s en t ierras, suele agregársele a veces t ie r ra de s iena , t a m b i é n puede ser necesar io dar. aspec to te r roso al b e t ú n sin c a m b i a r su tona l i d a d , para lo cual se agregan pequeñas can t i dades de negro de h u m o .

24

Grasa dura para "pátinas" de molduras — "Rojo cinabrio"

Esta especie de cera du ra se suele usar de dos co lo res , negro y ro jo aunque a veces se le agregan p igmen tos en p o l v o que p r o d u c e n o t ros c o l o r e s :

E s p e r m a de ba l lena 2 0 gr. Pa ra f i na 15 gr. C e r a v i rgen 6 gr. Es tea r ina 2 gr.

C i n a b r i o , m i n i o u o t r o p i g m e n t o 3 0 gr. más o m e n o s

Se f u n d e n las grasas y después se i n c o r p o r a el c o l o r a n t e . Se vierte en m o l d e s para dejar en f r ia r , el m o l d e puede ser un c a r t u c h o h e c h o c o n papel de a l u m i n i o , del que después se ex t raerá f á c i l m e n t e .

Esta grasa es u n c o m p u e s t o ce roso que puede apl icarse po r f r o t a c i ó n o d i sue l t o en naf ta en f o r m a de pasta a la que se dará la cons i s tenc ia deseada , su t e r m i n a c i ó n puede ser d a d a a espátu la.

Grasa dura para "pa'tinas" negras de maderas y cueros

T a m b i é n se emp lea en o t ros mater ia les , c o m o po r e j emp lo en l aqueados , mar f i l es , asta , e tc .

Jabón 3 0 gr. C e r a v i rgen 4 0 gr. E s p e r m a de ba l l ena 2 0 gr. Negro viñas u o t r o p i g m e n t o 8 gr.

más o m e n o s

A baño de Mar ía se f u n d e n t o d o s los c o m p o n e n tes y se v ier te el resu l tado en m o l d e s que pueden ser c o m o el usado en el c o m p u e s t o an ter io r o l ingoteras e m b e b i d a s en ke rosene .

Es ta grasa puede ap l icarse po r f r o t a c i ó n o d isue l ta en na f ta en f o r m a de pasta a la que se dará la cons i s tenc ia deseada. S u t e r m i n a c i ó n puede ser dada a espátu la.

A n t e s de ap l i cada esta grasa es m u y q u e b r a d i z a .

Extracción del sobrante de las ceras de la "pátina"

C u a n d o las " p a ' t i n a s " se rea l izan en super f ic ies de do rados a la h o j a , o ba r n i z ados o en cua lqu ie r t raba jo d e l i c a d o , n o conv iene ex t raer los sobrantes ni f ro ta r c o n so lventes i n f l amab les , c o m o na f ta , esenc ia de t r e m e n t i n a , e tc . , s i no que se debe preparar u n agente de l i m p i e z a de este m o d o : d i l u i r en 10 c .c . de agua ca l ien te u n g ramo de potasa (carbona to de p o t a s i o ) ; este p repa rado debe ser usado en f r í o y c o n muñeca d u r a .

PIROGRABADO E n p r i n c i p i o el p i r og rabado es la técn ica de

grabar la madera med ian te el fuego a u n q u e po r e x t e n s i ó n , se l l a m a así al t raba jo po r q u e m a d o del c u e r o , c a r t ó n , e tc . E l g rabado se puede rea l izar p o r m e d i o de u n a p lan t i l l a de h ie r ro que se ap l i ca incandescen te c a l c a n d o su f o r m a , o po r m e d i o de un p i r ó g r a f o .

G R A B A D A D E P L A N C H U E L A

L a p r ime ra de las técnicas exige la c o n f e c c i ó n de la p lan t i l l a la que puede real izarse c a r c o m i e n d o en una p l ancha de h ie r ro por co r ros ión ( * V e r : " G r a b a d o de meta les " ) la par te del d i bu jo que n o debe quemarse , de jando sobre rel ieve los caracteres que se grabarán. A la p lan t i l l a así o b t e n i d a se so ldará , a la au tógena o c o n so ldadu ra e léc t r i ca ,un m a n g o largo a m o d o de man i j a . Esta p lan t i l l a se ca l i en ta a soplete y c u a n d o se encuen t ra al ro jo se asienta en la madera a p i rog rabar . T a m b i é n la p lan t i l l a puede c o n f e c c i o n a r s e c o n una p lanchue la f i n a y larga a la qué se dará la f o r m a deseada. A ésta, t a m b i é n se deberá so ldar del m o d o i n d i c a d o , u n a man i ja que ayudará a su uso.

Este t i p o de p i rog rabado es ú t i l c u a n d o se debe t ranspor ta r ins is ten temente el m o t i v o , a m o d o de guarda , sobre t o d o c u a n d o el p i r og rabado exige e x a c t i t u d .

Pirograbado a pirógrafo El p i róg ra fo es un apara to e léc t r i co que nos

pe rm i te hacer g rabados , no sólo en la m a d e r a , s ino t a m b i é n en cueros y o t ros mater ia les . Es to se debe, a que f u n c i o n a a d i fe ren tes .empera turas es tab les ,que están c o n t r o l a d a s por un reóstato regulador del ca lo r .

E n la p ieza de m a n o de, p i r ó g r a f o , que generalmente se encuen t ra a is lada c o n c o r c h o . s e ap l i ca la p u n t a o aguja que puede ser de varias f o r m a s , en p u n t a aguda , acos tada , c^a ta y t a m b i é n de a lambre de f o r m a que c ier re el c i r c u i t o e léc t r i co .

Grabado a fuego "sobre relieve" para madera

Esta técn ica que a m e n u d o se prec isa usar sobre t o d o en mangos , cachas y cu la tas de armas se puede rea l izar de var ios m o d o s , u n o puede pract icarse m e d i a n t e el p i n t a d o de los caracteres a grabar , c o n esmal te ce lu lós ico (puede ser laca de a u t o , p i n tu ra • de uñas o c e m e n t o c e l u l ó s i c o ) e i nmed ia tamen te p render le f uego , de este m o d o la madera quedará ma rcada c o n caracteres sobre rel ieve de t ex tu ra q u e m a d a que d i f i e re del q u e m a d o a h i e r r o o p i ro g rabado , p rec i samen te po r n o presentar p r o f u n d i d a d en el t r azado .

na

Otro método U n a var iac ión de este t i p o de g rabado sería el

que se p r o d u c e po r m e d i o de la q u e m a z ó n de g o m a laca o lacre sobre la m a d e r a , esto se logra d a n d o f o r m a p r i m e r o a la g o m a o al lacre p o r ca l en tam ien to y l uego a d a p t á n d o l o y e n c e n d i é n d o l o po r m e d i o de u n sop le te de b o c a .

LIMPIEZA DE LAS M A D E R A S

Limpieza de la madera lustrada a muñeca A c e i t e de l i n o 1 8 0 c .c . A l c o h o l d e s n a t u r a l i z a d o 2 0 0 c .c . T i e r ra de T r í p o l i f i n í s i m a 5 0 gr. A c i d o s u l f ú r i c o 1 c .c .

A la t ie r ra de T r í p o l i es necesar io pasar la po r t a m i z m u y f i n o , para que no raye la supe r f i c i e . Se m e z c l a n t o d o s los c o m p o n e n t e s f o r m a n d o así u n a pasta que se f r o ta rá sobre la m a d e r a a l i m p i a r .

Se q u i t a la pasta c o n u n c e p i l l o y f i n a l m e n t e se pasa u n t r a p o de l ana .

Este p repa rado se debe agi tar cada vez que se usa .

Limpieza de la madera pulida y barnizada H a r i n a de t r igo 8 0 gr . C l o r u r o de cal 3 2 g r . A c i d o c l o r h í d r i c o 7 0 c .c . Esenc ia de t r e m e n t i n a 10 c .c .

Es ta pasta se p repara y ap l i c a igual que la an te r io r .

Limpieza de la madera policromada C u a n d o se h a b l a de madera p o l i c r o m a d a no se

está m e n c i o n a n d o s ino un o b j e t o , pe ro aún se puede desc r i b i r l o en de ta l le d a n d o a en tender pe r f ec tamen te de que se t ra ta , quizás hasta se puede eva luar sin habe r l o m i r a d o , lo más d i f í c i l es aconse jar el m o d o de res taurar lo c o n sólo u n a i nd i cac i ón de su es tado de conse rvac ión , p o r lo t an to se puede tener en c u e n t a , q u e el t r a t a m i e n t o que se le dé , dependerá de la f o r t a l eza de la p i e z a para res is t i r lo .

S i b ien las técnicas son m u c h a s c o m o se en t ien d e , n o así el p r o d u c t o que sólo var iará en su m a y o r o m e n o r d i so luc ión en agua de a c u e r d o al m o d o de ap l i ca r , o sea que si la p i n t u r a y los do rados están m u y débi les, descascarados o a p u n t o de perderse se lavara' c o n u n a so luc ión m u y l i v iana c o n p ince l de pe lo suave, si resist iera un lavado a lgo más enérg ico c o m o u n a espon ja , es to sería l o i dea l . L a so luc ión básica para el l avado de los p o l i c r o m a d o s puede real izarse c o n el s iguiente c o m p u e s t o :

A g u a 125 c .c . N a f t a 2 5 0 c .c . Jabón d u r o 3 5 gr. A m o n í a c o 3 5 c .c .

Se m e z c l a en ca l ien te el agua c o n el j a b ó n , luego en f r í o se agregan los restantes c o m p o n e n t e s .

A esta so luc ión se agregará agua en c a n t i d a d que pe rm i ta rea l izar el t raba jo según nues t ro c r i t e r i o .

Limpieza de la madera lustrada Esenc ia de t r e m e n t i n a 6 0 gr. A c e i t e de l i n o c o c i d o 1 2 0 c .c . A c i d o acét ico d i l u i d o 6 0 c .c . T r i c l o r u r o de a n t i m o n i o 10 gr. A l c o h o l m e t í l i c o 6 0 c .c . L i t a rg i r i o 1 gr.

Se m e z c l a n t o d o s los c o m p o n e n t e s en f r í o . Este c o m p u e s t o se pasa c o n un l i e n z o o u n a

espon ja sobre la super f i c ie a l i m p i a r , luego se ex t rae c o n u n t r apo seco .

RESTAURACION DEL LUSTRE DE LA M A D E R A

A g u a 10 c .c . A l c o h o l de lus t rar 5 0 c .c . A c e i t e de l i no c r u d o 2 5 c .c . G o m a laca 2 ,50 gr. T i e r r a de T r í p o l i (muy f ina) 2 , 5 0 gr. V i n a g r e b l a n c o m u y débi l 2 c .c .

E l v inagre que se emp lea puede ser el c o m e s t i b l e , o en su de fec to p r o d u c i r l o c o n ác ido acé t i co , en estas p r o p o r c i o n e s :

A g u a 7 0 c .c . A c i d o acét ico 5 c .c .

P r i m e r a m e n t e se d isue lve la goma laca en el a l c o h o l , po r macerac ión duran te 24 ho ras , luego se agregan los demás ingred ientes y se agi ta para lograr u n a pe r fec ta u n i ó n . Puede aparecer un p r e c i p i t a d o de g o m a laca , d e b i d o al ác ido del v inagre , esto no per jud ica al p r o d u c t o , p u d i e n d o ser e m p l e a d o .

Modo de aplicar el preparado: se f r o t a c o n una es topa , a c o n t i n u a c i ó n se pasa u n a muñeca c o n acei te de l i n o c r u d o o vase l ina .

Otro producto restaurador del lustre de la madera

A c e i t e de r i c i n o 5 0 c .c . A c i d o acét ico m u y d i l u i d o 5 0 c .c . Esenc ia de t r e m e n t i n a 5 0 c .c .

E l ác ido acét ico se d i l u y e del s igu iente m o d o :

A g u a 10 c .c . A c i d o acé t ico 1 0 0 c . c .

Se m e z c l a n t odos los c o m p o n e n t e s y se ap l i ca c o n muñeca , f r o t a n d o hasta que se seque, una vez seco, se pasa nuevamen te la m i s m a muñeca hasta lograr b r i l l o .

N o t a : E n este p repa rado t i enden a d isoc ia rse sus e lemen tos , lo que n o i m p i d e su e f e c t i v i d a d .

SUPERFICIES DE MUEBLES ANTIGUOS SIN BRILLO

Para la b u e n a conservac ión de los muebles an t i g u o s , c u y o lust re n o debe ser b r i l l an te , se puede ap l i ca r p o r f r o t a d o c o n muñeca , aceite de l i n o c o c i d o , c l a r o . P r i m e r a m e n t e este aceite se debe

26

herv i r en un rec ip ien te e n l o z a d o duran te m e d i a ho ra c o n u n a par te de a l umbre (su l fa to d o b l e de a l u m i n io y po tas io ) . L a p r o p o r c i ó n puede ser la s igu ien te :

A c e i t e de l i no c o c i d o 2 5 0 c .c . A l u m b r e 10 gr.

O t r o m o d o de tratar las super f ic ies de este t i p o es c o n cera d isue l ta en esencia de t r emen t i na . Para este p r o c e d i m i e n t o se ca l ien tan a baño de M a r í a :

C e r a b lanca 1 0 0 gr. C e r a vegetal a u r a 15 gr. A n i l i n a a la grasa para dar el c o l o r de

la madera a t ratar

U n a vez l i cuadas las ceras, se agrega lejos del f uego , esenc ia de t r e m e n t i n a en can t i dad su f i c ien te , para que una vez f r í a la m e z c l a , p e r m a n e z c a c o n la d e n s i d a d de la m i e l . L a ap l i cac ión puede real izarse c o n u n a b r o c h a b landa y luego bruñ i rse c o n una muñeca d u r a . N o t a : L a cera vegetal puede ser : c a r n a u b a , r e t amo , c a l d e n i l l a , m i r t o , e tc . aunque t a m b i é n puede ser r eemp lazada po r ceras s intét icas. E l p repa rado tendrá la p r o p i e d a d de conservar la super f i c ie y ev i tar el o l o r desagradable de las maderas viejas. * V e r : " Insec t i c idas que pueden ser ap l i cados a las c e r a s " .

Blanqueo de mimbre Se p repara u n agua c l o r a d a c o n :

A g u a 10 l i t ros C l o r u r o de cal 5 0 0 gr.

Se f i l t ran y se sumergen en e l la los ob je tos de m i m b r e du ran te 4 0 m i n u t o s (conv iene que esta so luc ión n o esté en c o n t a c t o c o n h ie r ro para ev i tar manchas de ó x i d o ) . Se secan en l o pos ib le y se l levan a u n a so luc ión ac ida d e :

10 l i t ros 0 ,4c . c . 0 ,2c .c .

P o r ú l t i m o se lavan c o n abundan te agua y se secan c o n un t r a p o , luego se de jan a la s o m b r a .

A g u a A c i d o c l o r h í d r i c o A c i d o s u l f ú r i c o

DESCASCARADO DE LAS POLICROMIAS EN LA M A D E R A

Las p o l i c r o m í a s pueden f i jarse c o n un ba rn i z copa l m u y l i v i ano o c o n u n a so luc ión de leche c o n d e n s a d a c o n u n p o c o de agua, es to si no se qu is ie ra dar el b r i l l o o el espesor v i t r i f i c a d o del ba rn i z . * V e r " A c r í l i c o s o l u b l e : capas p ro tec to ras remo-v ib les , para c r a q u e l a d o s y descascarados de cuad ros al ó l e o " .

CONSERVACION DE LA M A D E R A QUE HA DE SUFRIR FUERTES PRESIONES O DESGASTES

— E j e m p l o : a d o q u i n e s para c a m i n o s — M é t o d o de W . R i t t e r

Se sumergen las p iezas en u n acei te pesado o

a l qu i t r án de m a d e r a , ad ic ionándo le c a r b o n a t o de sod io (soda so l vay ) , s i l i ca to de sod io o c a r b o n a t o de po tas io (potasa) i nd i f e ren temen te .

L o impo r tan te es que el baño se rea l ice a t empe-ra tu rasde no m e n o s de 1 1 0 o C y n o más de 2 0 0 ° C . L a t empe ra tu ra ideal sería de 1120 C a 1 1 4 ° O E l t i e m p o que debe dura r este baño n o debe ser m e n o r de tres horas .

C O L A IMPERMEABLE PARA M A D E R A S QUE HAN DE PERMANECER EN LUGARES HUMEDOS

a v o l u n t a d 1 k g .

A g u a C o l a fuer te (de carp in te ro ) A c e i t e de l i n o 1 l i t r o

P r i m e r a m e n t e se pone la c o l a fuer te en remo jo y se deja unas horas , hasta que se h i n c h e , luego se ex t rae el agua sobrante y se le agrega el ace i te , ag i tando hasta i nco rpo ra r l o pe r f ec tamen te . Esta c o l a puede ap l icarse a m o d o de f o n d o en los ba rn i zados s i r v iendo ésta de p r imera m a n o , o sea que n o será necesar io dar más de u n a m a n o de ba rn i z . U n a vez seca es abso lu tamen te i m p e r m e a b l e .

MODO DE EVITAR EL A L A B E O DE LAS M A D E R A S

El a labeo ( to rs ión de las maderas en general y en especia l las planas) se puede ev i tar si se t r a tan , sumerg iéndolas 10 días en u n a sa lmuera c o n c e n t r a d a a la que se agregarán pequeñas can t i dades de a lumbre. L a madera u n a vez seca resistirá a los c a m b i o s c l imá t i cos ( h u m e d a d y t empera tu ra ) .

Método de P. Ricci para corregir alabeados en las maderas

Este m é t o d o se debe a P e d r o R i c c i , res taurador de casa B u l l r i c h de B u e n o s A i r e s . F r e c u e n t e m e n t e las maderas a labeadas, se resisten a ser enderezadas d e b i d o a q u e , genera lmen te , este mal co r responde a c o n t r a c c i o n e s i r revers ib les, o r ig inadas po r tens iones p r o d u c i d a s p o r las re t racc iones desparejas. Es tos m o v i m i e n t o s se p r o d u c e n po r la desh id ra tac ión de las maderas , c u y o e s t a c i o n a m i e n t o , hab ía s ido insuf i c ien te o de f i c i en te . A ú n en los casos en que se o b t u v i e r a u n resu l tado sa t i s fac to r io (por h u m e c t ac i ón y prensado) éste n o sería d e f i n i t i v o y la madera vo lve r ía a torcerse c u a n d o sus f ibras se a c o m o d a r a n r e t o m a n d o su pos i c i ón v i c i ada .

U I J U U U U L J W U U U L O J U I A ^ J U U U ' L J

27

Modo de operar: 1) M a d e r a a labeada . 2) Se hacen cor tes que

de jen u n espesor i n tac to que p e r m i t a el e n d e r e z a d o fác i l . 3) Se h u m e c t a la m a d e r a a sa tu rac ión y se prensa has ta su secado t o ta l . Este p r o c e s o se real i zará a la s o m b r a y p o r a i reado . 4) L a m a d e r a , una vez seca, se presenta rec ta . 5) C o n u n a espátu la se ap l i ca u n c o n s o l i d a n t e que debe pene t ra r en los cor tes h e c h o s en la m a d e r a . Para este t raba jo s i rven diversas resinas expóx i cas cargadas y t a m b i é n acetato de p o l i v i n i l o ca rgado c o n aserr ines f i nos . P o r ú l t i m o el tab le ro puede enchaparse supe r f i c i a lmen te en la par te t ra tada . * V e r " E n c h a p a d o de la m a d e r a . " N o t a : O t r a p o s i b i l i d a d , e s ap l icar en las ranuras, en lugar del c o n s o l i d a n t e , pequeñas p l anchue las m u y f inas y del la rgo a p r o p i a d o , de maderas que s o n enco ladas a p res ión .

MODO DE ENDEREZAR CUADROS PINTADOS A L OLEO SOBRE M A D E R A S QUE POSTERIORMENTE SE COMBARON

Se t ra ta de u n t raba jo m u y d i s c u t i d o , n o t o d o s los espec ia l is tas c o i n c i d e n en aceptar este t i p o de res taurac ión que s u p o n e un r iesgo grande. Se d i r í a que n o todas las maderas ni el es tado de conservac i ó n de el las pe rm i te tal res taurac ión . P r i m e r o se observará el t i p o de m a d e r a , luego la en te reza y p o r ú l t i m o el es tado de la p i n t u r a . Tipo de madera:

Las maderas que presentan vetas no tab les son las menos adecuadas para los t r aba jos ,po rque aún,s i n o se p a r t i e r a n , p o d r í a n p r o d u c i r m o v i m i e n t o s en la super f i c ie que ha r ían pe l igrar la capa de p i n t u r a . P o r lo t a n t o , son aptas para este t raba jo , las maderas de c u e r p o más h o m o g é n e o que n o presenten nudos i dades. Las mejores maderas para lograr u n b u e n t r a b a j o , s o n : c e d r o , á l amo , sauce, pera l , r ob l e , e tc .

Entereza de la madera Las maderas que presentan u n a c o n s t i t u c i ó n sól i

da son las más d i f í c i l es de enderezar y las que d e m o r a n más el p roceso . Este f ac to r a m e n u d o i m p i d e la e jecuc ión del t raba jo .

Estado de la pintura El es tado de la p i n t u r a es o t ra de las c o n d i c i o n e s

que se t end rá en c u e n t a . S i la p i n tu ra presentara escamación levan tada o

m u y déb i l el t raba jo será más d e l i c a d o y aún más, c u a n d o ex i s ta u n a capa de e n d u i d o .

Modo de operar Se e x t i e n d e u n a masa de arc i l la b lanca p repa rada

y amasada de m o d o que presente más h u m e d a d de la que n o r m a l m e n t e se e m p l e a para el m o d e l a d o . Se d i s t r i buye c o n u n m a z o de m a d e r a para dar le f o r m a de c o m b a , luego se ap l i ca sobre la super f ic ie u n a tela de a lgodón m o j a d a y sobre e l la se c o l o c a la madera m o j a d a en su par te trasera asen tando b ien y c o n la p i n t u r a hac ia ar r iba . S o b r e la p i n t u r a se ap l i ca u n a f rane la espesa y ar r iba u n a madera que sostendrá el peso que ha de enderezar la c o m b a .

E l peso se apl icará med ian te pesas que i rán aumentándose g radua lmen te a m e d i d a que avencen los días.

Es tos p rocesos son largos y el t i e m p o que se requ iere está d e t e r m i n a d o p o r el c o m p o r t a m i e n t o del t e j i do de la m a d e r a .

N o t a : E n m u c h o s casos se deberá f i ja r la capa de p i n t u r a c o n u n papel de d e v e l a d o y si se es t ima que el t raba jo es d e m o r a d o se u t i l i za rá u n adhes i vo s in té t i co n o suscep t ib le a la h u m e d a d . ( * V e r : " M o d o de f i jar la c a p a de p i n t u r a de los ó leos para rea l izar t raba jos mecán icos en el bas t i do r de la m a d e r a , e t c . " ) .

DESHIDRATACION Y CONSOLIDACION DE LA M A D E R A

Desecación de la madera sometida a total imbibición de agua

Las maderas que es tuv ie ron po r largo t i e m p o sumerg idas o enter radas en lugares m u y húmedos , t i enden a to rcerse y desintegrarse al t i e m p o que van p e r d i e n d o el l í q u i d o y esto se agrava a m e d i d a que la desh id ra tac ión es más ráp ida , el f e n ó m e n o se debe a que el agua, t iene u n a gran tens ión super f i c ia l que l lega a 0 , 7 2 d i n a s / c m .

S o n var ios los m é t o d o s e m p l e a d o s para ev i tar estos de te r i o ros y la e lecc ión del c r i t e r i o a emp lea r se real izará t e n i e n d o en c u e n t a : t i e m p o de sumers ión , an t i güedad de la p i e z a , t i p o de m a d e r a , t i p o de supe r f i c i e , e tc . N o t a : S i las maderas no su f r i e ron h u m e c t a c i ó n , v e r : " C o n s o l i d a c i ó n de maderas m u y c a r c o m i d a s . . . "

Extracción de la humedad de las maderas L a e x t r a c c i ó n de h u m e d a d no se puede hacer en

n i n g ú n caso p o r los m e d i o s c o m u n e s de i r r ad iac i ón , y a que éste, p r o d u c i r í a i n d e f e c t i b l e m e n t e el arqueado p o r c o n t r a c c i ó n , d e b i d o a la pos i c i ón de las cajas anu lares de la m a d e r a en la c o m p o s i c i ó n de las tablas.

s*" m a d e r o / \

/ \ ' x

' O 1

x

v t a b l a a r q u e a d a

L a e x t r a c c i ó n de la h u m e d a d se real izará p o r m e d i o de u n a d o b l e acc ión de expu l s i ón y absorc ión , que se logra sumerg iendo la madera en u n m e d i o l í q u i d o de m e n o r peso que el agua y c u y o veh ícu lo , sea capaz de pene t ra r en los te j idos vegetales muer tos a la vez que l leve c o n s i g o mater ias conservadoras y fung ic idas .

U n l í q u i d o a p r o p i a d o para este t raba jo se logra m e z c l a n d o :

Ke rosene 4 l i t ros O le ína 2 l i t ros S u l f a t o de n i c o t i n a 5 c .c .

E l su l fa to de n i c o t i n a es un t ó x i c o enérg ico que ac túa t a m b i é n c o m o p o d e r o s o f u n g i c i d a , es un

2 8

l í q u i d o p u r o que no c r i s ta l i za . Este p reparado no afectará en abso lu to a la m a d e r a , la que perderá su h u m e d a d p o r expu l s ión d e b i d o a la d i fe renc ia de dens idades entre el l í q u i d o graso y el agua.

Otro modo de extraer la humedad de la madera Este m é t o d o que desde m u c h o t i e m p o se ha

usado para la desh id ra tac ión de las f ibras vegetales t iene el i nconven ien te de que puede gar a atacar a lgunos p igmen tos . Está basado en la u n i ó n del a l coho l c o n el agua. Para rea l izar el t rabajo se sumergen las maderas en a l c o h o l pu ro por a lgunos días hasta ca lcu la r que la imp regnac ión es t o ta l , luego ex t rayéndose de d i c h o l í q u i d o se hará u n a nueva i nmers ión en éter su l f ú r i co donde quedará u n t i e m p o más hasta que el a l c o h o l sea r e e m p l a z a d o po r este h i d r o c a r b u r o más f l u i d o . P o r ú l t i m o las p iezas se ex t raen y se de ja vo la t i l i za r el éter al aire l ib re (en n i n g ú n m o m e n t o las maderas se e x p o n d r á n al so l ) . Las maderas así t ratadas se p o d r á n encerar para su conservac ión (prev io p u l i d o , e m p o m a z a d o , t e ñ i d o , e tc . ) . El e n c e r a d o puede reemplazarse po r el l us t rado o b a r n i z a d o .

P recauc ión : se tendrá s u m o c u i d a d o c o n el uso de a l coho l y del éter, sobre t o d o este ú l t i m o , pues p r o d u c e vapores que po r ser más pesados que el aire, se m a n t i e n e n a bajo n i v e l , h a c i e n d o pe l ig rosa su m a n i p u l a c i ó n , y a que es c o n o c i d a su c o n d i c i ó n de i n f l amab le de p r ime ra .

Método a la gl¡cerina para deshumectar piezas de maderas embebidas

Este m é t o d o se emp lea en maderas que d e b i d o a su f o r ta leza no pe l ig ran m a y o r m e n t e o p o r q u e el p e r í o d o de sumers ión fue c o r t o . Las p iezas se sumergen p r ime ramen te en u n a m e z c l a d e :

A g u a desvi lada 3 par tes G l ¡cerina 1 parte

L u e g o de pe rmanecer así el t i e m p o su f i c ien te c o m o para que la g l i ce r i na h a y a p e n e t r a d o , se agrega u n a parte más de g l i ce r ina , luego o t ra y así hasta l legar a una p r o p o r c i ó n de tres par tes de agua por seis de g l i ce r ina . P o r ú l t i m o se dejará fuera del rec ip ien te en un lugar d o n d e se tapará c o n u n t rapo al que se irá r o c i a n d o t odos los días.

L a f i na l i dad de tal acc ión es ev i tar un secado v i o l e n t o que har ía pe l igrar la es tab i l i dad de la p i eza .

Método del alumbre para la deshumectación de piezas de madera embebidas

Este m é t o d o es bastante ráp ido y se basa en que el a l u m b r e (su l fa to d o b l e de a l u m i n i o y po tas io )

K 2 S 0 4 A l 2 ( S 0 4 ) 3 . 24 H 2 0 es m u c h o más so lub le en agua ca l ien te que en f r í a , al p u n t o de d iso lverse en su p r o p i a -gua de c r i s ta l i zac ión antes de los 1 0 0 ° C . Se ope ra sumerg iendo la p ieza en u n a so luc ión de a l u m b r e sa turada y a 9 5 ° C el t i e m p o necesar io para su to ta l imp regnac ión , éste suele ser de 8 a 12 h . según el t i p o y la so l i dez de la m a d e r a . L u e g o se ex t rae y se deja orear u n a med ia h o r a , po r ú l t i m o se lava en agua ca l ien te y se deja enf r ia r . E l a l umbre cr is ta l izará entre las f ibras de la madera d a n d o cons i s tenc ia a las p iezas. Los res iduos de a l umbre que aparezcan en la super f ic ie se removerán u n a vez seca la p i eza .

Método de los hidrocarburos para la deshumectación de piezas de madera embebidas

Este m é t o d o c o m o el anter ior se real iza por baños sucesivos en a l c o h o l , p r i m e r o m e z c l a d o c o n agua y luego r e d u c i e n d o el agua hasta ob tener u n a per fec ta y to ta l sa turac ión c o n el a l c o h o l . L a operac i ó n p r o s i g u e m e z c l a n d o el a l coho l c o n éter hasta reemp laza r l o t o t a l m e n t e . P o r ú l t i m o se deja secar la p ieza al aire o me jo r en u n a c a m p a n a al vac ío . N o t a : S i se desea c o n s o l i d a r la p ieza al u n í s o n o c o n su secado, puede mezc larse el éter que se e m p l e a , c o n can t i dades crec ientes de resina d a m m a r o s imp lemen te barn iz d a m m a r ( t a m b i é n a veces se emp lea el po l i v i n i l p i r r o l i d o n a P . V . P . para este m i s m o f i n ) .

A u n q u e u n a de las técnicas más s imp les opera e m b e b i e n d o las p iezas c o n la s iguiente d i s o l u c i ó n :

A c e t o n a 5 0 c . c . A c e t a t o de a m i l o 5 0 c . c . C e l u l o i d e t ransparente 5 gr.

N o t a : la pequeña tens ión que p r o d u c e en la super f i c ie el secado del éter marca 0 ,17 d i n a s / c m . , es dec i r que de n i nguna manera puede a fec tar ser iamente a la c o n s t i t u c i ó n de los te j idos.

Métodos de productos sintéticos para la deshumectación de piezas de madera embebidas

C e r a po l i e t i l eng l i có l i ca : C a r b o w a x 4 0 0 0 de labora to r ios Unión C a r b i d e C o r p o r a t i o n - , so lub le en agua, su f ó r m u l a general es H O C H 2 C H 2 ) C H 2 C H 2 ) n O H ,' pero so lo los super io res (n m a y o r de 35) son de caracter ís t icas céreas. El C a r b o w a x de g rado 4 0 0 0 es d u r o , b l a n c o , no h i g roscóp i co c u y o p u n t o de fus ión está en t re 53 y 5 5 ° C .

Para opera r c o n este p r o d u c t o se m e z c l a c o n agua en la s igu iente p r o p o r c i ó n :

A g u a 8 8 gr. C a r b o w a x 12 gr.

de este m o d o se l icuará pe r fec tamen te a los 3 0 ° C , que es el p u n t o en que se sumerg i rán las p iezas en u n rec ip ien te t a p a d o (pero no he rmé t i co ) du ran te n o m e n o s de tres meses, l uego se l levarán a u n a tempera tu ra de 3 8 ° C duran te siete meses más y por ú l t i m o se ex t rae rán u n a vez que el C a r b o w a x se encuen t re a n h i d r o . La ' cera se habrá d i f u n d i d o po r los te j idos. Se ex t rae , y antes de que se e n f r í e t o t a lmen te se l imp ia rá c o n t o l u o l o benzo l ca l ien tes . N o t a : E x i s t e n ot ras ceras po l ie t i l eng l i có l i cas de idént i cos resu l tados , a saber : P . E . G . de l abo ra to r i os S h e l l C h e m i c a l C o . ; P o l y w a c h s de F a r b w e r k e H o e c h s t A . G . y M o d o p e g de M o o c h D o m s j o S t r a n d -vágen.

L o s po l i e t i l eng l i co les son p o l í m e r o s del e t i len-g l i c o l . L a serie c o m i e n z a c o n l í q u i d o s v iscosos , los m i e m b r o s i n te rmed ios son pastas y los super iores " c e r a s " .

Melamina-formaldehido: ( m é t o d o de H . B e c k y A . Haas 1 9 6 0 ) . Se t rata de u n a res ina mis ib le en agua c u y o n o m b r e comerc i a l es A r i g a l C y está p r o d u c i d a po r los l abo ra to r i os C i b a L t d a . C o n este p r o d u c t o se ob t i ene u n o de los m é t o d o s más e f i caces y seguros para la deshumec tac ión de maderas .

29

Se opera lavando las p iezas c o n abundan te agua a la que se a lca l in iza c o n algunas gotas de a m o n í a c o para evi tar la ac idez p r o d u c i d a p o r los restos en descompos ic ión .

Se sumerge el ob je to en la s igu iente s o l u c i ó n : .

A g u a des t i l ada 7 5 gr. Res inado de m e l a m i n a - f o r m a l d e h í d o 2 5 gr.

L a p ieza permanecerá sumerg ida hasta que se reemplace el agua p o r d i c h a so l uc i ón , esto puede produc i rse ent re 2 y 4 meses. L u e g o se agrega al m i s m o baño el ca ta l i zado r espec í f i co y se sumerge la p ieza nuevamen te , se ext rae y se somete al vac ío (80 m m . de m e r c u r i o ) . De este m o d o las f ibras quedarán pe r fec tamen te c o n s o l i d a d a s .

Deshumectación de piezas grandes de madera C u a n d o se t rata de un ob je to de gran t a m a ñ o ,

que se ha e x t r a í d o de la t ierra h ú m e d a o del agua, se debe man tener en lugar f resco y h ú m e d o du ran te más de 8 meses, du ran te este t i e m p o , p u e d e n ap l i carse p e r i ó d i c a m e n t e compresas húmedas , o me jo r t rapos mo jados y es t ru jados, hasta i gua la r . ap rox ima -d a m e n t e , la h u m e d a d in te r io r de sus f ibras c o n la ex te r io r . De este m o d o se pod rá d e s h u m e c t a r , reduc i endo el índ ice de re t racc ión de su super f i c ie , que será m e n o r c u a n t o más l en tamen te se e fec túe el t raba jo .

SUBSTITUCION DE LAS MADERAS BASES EN LOS CUADROS PINTADOS SOBRE T A B L A S

E l c a m b i o de las maderas que s i rven de sopor te se real izará sólo si éstas están en es tado d e p l o r a b l e , y a que cua lqu ie r en fe rmedad que las deb i l i t e , aún en el caso de cavernas o galerías p r o d u c i d a s po r x i l ó fagos , pod rá ser c u r a d a y co r reg ida en su integr idad p o r los m e d i o s y a t ra tados . * V e r : "Conservac ión de la m a d e r a " .

P o r l o exp resado se d e d u c e , q u e si se hace p rec iso U n a ex t r acc i ón de la madera que sopo r ta a la p i n t u r a , su es tado debe ser t a l . q u e el des in tegrar la no debe o f rece r n i n g ú n i nconven ien te ser io .

P r i m e r a m e n t e se f i ja la p i n t u r a c o n papel ( * V e r : " M o d o de f i jar la capa de p i n t u r a de los ó leos para rea l izar t rabajos mecán icos en el bas t idor de la madera , e tc . ) .

L u e g o se p rocede a la e x t r a c c i ó n de la m a d e r a , para e l lo se a p o y a el c u a d r o sobre varias f ranelas que serv i rán de base, la m a d e r a se irá e x t r a y e n d o en capas de n o más de m e d i o c e n t í m e t r o , está de más dec i r que el c u i d a d o se ex t remará c u a n d o se acerca a la p i n t u r a . U n a vez ex t ra ída t o t a lmen te la m a d e r a se apl icará o t ra p reparada según la exp l i cac ión sigu ien te :

Se u t i l i za rá una te rc iada de u n m í n i m o de 5 m m . , d e b i d a m e n t e conservada (por ej . p o r m e d i o del b i c r o m a t o de cobre) n u n c a deberá estar c o n mater ias grasas p o r q u e d i f i cu l t a rá el e n c o l a d o poste r io r .

N o t a : Es sab ido que tan to las maderas c o n t r a c h a -padas c o m o las cong lomeradas son f ác i lmen te atacadas po r los h o n g o s ; en A u s t r a l i a se ha per fecc io

nado u n m é t o d o que pe rm i te p r o d u c i r mater ia les de mejores resu l tados. S i n embargo a veces se pref iere recurr i r a o t ros sopor tes , c o m o telas, mater ia les p lást icos, e tc .

Encolado Se e fec túa c o n u n a c o l a c u y a p reparac ión es la

s igu ien te : se h ierve agua c o n var ios d ientes de ajo (que en este caso actúa c o m o conservador ) luego se cue la y al enf r iarse se m e z c l a c o n h a r i n a c o m ú n de t r igo hasta f o r m a r un e n g r u d o más o m e n o s denso que será c o c i d o a baño de M a r í a . P o r o t r o l a d o , se prepara u n mucí lago de c o l a fuer te que se mezclará al eng rudo , se agrega u n a pequeña par te de mie l y se agita t o d o hasta su m e z c l a to ta l que se reconocerá po r su u n i f o r m i d a d . L a f u n c i ó n de la mie l es restar a la c o l a su r i g i dez . N o t a : E n la ac tua l i dad suelen reemplazarse estos pegamentos de p r o d u c t o s natura les po r s in té t icos e m u l -s ionab les o d ispersables. C o n s u l t a r estos temas .

ENCHAPADO DE LA M A D E R A Las láminas para e n c h a p a d o s , c u y o s espesores son

de p o c o más de u n m i l í m e t r o , se e x p e n d e n en la ac tua l i dad en c u a l q u i e r negoc io espec ia l i zado y la va r iedad de maderas , es tan vasta , que se d i r í a , que c u a l q u i e r super f i c ie puede ser i m i t a d a sin m a y o r e s i nconven ien tes , aún las maderas exó t icas encuen t ran s iempre u n a s im i la r o a lguna que c o n u n t ra tam ien to adecuado la asemeje. L a ap l i cac ión de estas láminas es un t raba jo bastante fác i l . P r i m e r o se co r t a el t r o z o de c h a p a de u n t a m a ñ o algo m a y o r del área que se desea c u b r i r , luego se p rocede al e n c o l a d o . Pa ra este t raba jo ex is ten c u a t r o pos ib i l i dades a saber : el uso de un c e m e n t o de c o n t a c t o ( caucho natura l d i s u e l t o ) ; el e m p l e o de ace ta to de p o l i v i n i l o u o t r o pegamen to v i . i í l i c o ; el uso de gelat inas natura les (colas) y el uso de adhes ivos de caseína (co la de c a r p i n t e r o f r í a en p o l v o ) . M o d o s de ope ra r :

Enchapado con cementos de contacto Para lograr u n buen e n c h a p a d o de este t i p o es pre

c iso que las super f i c ies a u n i r ( tanto el t ab le ro c o m o la c h a p a a ad ic ionar ) se encuen t ren pe r fec tamen te l i m pias y l ibres de adhes ivos v ie jos o p in tu ras . Se ap l i ca el c e m e n t o , el cua l debe * asen ta rse "con u n a d e n s i d a d adecuada , es dec i r , que p u e d a desl izarse c o n fac i l i dad pero sin estar m u y b l a n d o , el d i l u y e n t e que se e x p e n d e para este e fec to ayudará a lograr el p u n t o idea l . L o s so lventes de c e m e n t o s deben ser buscados en t re : su l f u ro de c a r b o n o (muy t ó x i c o ) ; t o l u o l ; so lvente i n d u s t r i a l ; a c e t o n a ; e tc . ( * V e r : " C e m e n t o s de c o n t a c t o " en el c a p í t u l o de Mucí lagos-co las , c e m e n t o s , e tc . ) . Para esparc i r el p e g a m e n t o se u t i l i za u n a espátula de c a r t ó n g rueso , de tal m o d o , que al arrast rar la p o r las super f i c ies no deje exceso de ma te r i a l ; se hace la ap l i cac ión en ambas caras a u n i r y p o r ú l t i m o se de jan orear duran te 10 ó 15 m i n u t o s . Se unen las partes t e n i e n d o c u i d a d o , para que de u n a so la vez se t o q u e n , q u e d a n d o en el lugar c o r r e c t o , de lo c o n t r a r i o sería d i f í c i l cor reg i r el e r ror . U n a vez asentada la h o j a , se f r o t a r á sobre e l la u s a n d o un taco de madera b ien a l isada para evi tar enganches y c o n f u e r z a para ob tene r un asen tado to ta l y pare jo . P o r ú l t i m o c o n u n a l ima para madera

se c o r t a n los sobran tes , pasándola en un so lo sent i do o sea c o n t r a el tab le ro pa ra ev i tar el l evan tado o as t i l l ado de la c h a p a ( A ) . N o t a : L o s enchapados c o n c e m e n t o s de c o n t a c t o suelen p r o d u c i r tens iones , por lo que los tab le ros así enchapados deben ser resistentes. Este p r o b l e m a es menos grave si el e n c h a p a d o se rea l iza por a m b o s lados del tab le ro ( " V e r el t ema s iguiente y " E n c o l a d o y p rensado de la m a d e r a " en el c a p í t u l o de Técnicas de Eban is ter ía .

PINTADO DE LA M A D E R A

E x i s t e n d iversos c r i t e r i os para el p i n t a d o de las maderas , a lgunos especia l is tas usan i m p r i m a c i o n e s fuer tes c o m p u e s t a s , o alta p r o p o r c i ó n de a lbaya lde ( ca rbona to de p l o m o ) m e z c l a d o c o n acei te de l i no y p i g m e n t o s , o t ros usan el m i s m o a l baya lde pe ro en f o r m a seca y hay a lgunos que d i r ec tamen te aconsejan n o usar i m p r i m a c i ó n a lguna .

Las maderas y a i m p r i m a d a s requ ieren u n l i jado l i v i a n o , sobre t o d o en los t raba jos f i nos , s iendo que en las p in tu ras o rd ina r ias se pref iere estar a l baya lde a u m e n t a n d o el ba rn i z y a d i c i o n a n d o aguarrás.

* V e r : T é c n i c a del p i n t a d o de los n u d o s de la m a d e r a " .

Modo de producir una buena imprimación para el pintado de la madera

Enchapado con pegamentos vinílicos L o s enchapados c o n pegamen tos v i n í l i cos se real i

zan c u a n d o ex is te el pe l ig ro de c o n t r a c c i o n e s p o r el uso de c e m e n t o s de c o n t a c t o . Para opera r se esparce el adhes ivo c o n p ince l sobre las super f i c ies a un i r y luego se prensan has ta que seque el v i n í l i c o . A u n q u e este t i p o de e n c h a p a d o es más seguro que el e x p l i c a d o an te r i o rmen te , c o n v i e n e t a m b i é n rea l i za r lo po r ambos lados de los tab leros. Para el a c a b a d o , ver la aclarac ión " A " en el t e m a an te r io r .

E n c h a p a d o s c o n gelat inas na tura les : este t i p o de e n c h a p a d o s , a u n q u e es menos usado en la a c t u a l i d a d , aún se emp lea en res taurac ión de pequeños taraceados y en la c o n f e c c i ó n de i n s t r u m e n t o s mus ica les de c u e r d a , d e b i d o a la f ac i l i dad c o n que se pueden med ian te el ca lo r , asentar las partes aún después de enco ladas , s i endo que a su vez p u e d e n ser despegadas o cor reg idas las i m p e r f e c c i o n e s . Es sab ido que este t i p o de pegamentos se d e s c o m p o n e n en presenc ia de h u m e d a d e s pe rmanen tes de más del 6 5 % .

* V e r los dos temas an ter io res .

E n c h a p a d o s c o n adhes ivos de caseína: estos encha pados n o son revers ib les, se usan sólo en pequeños t raba jos , sobre t o d o c u a n d o las super f i c ies a enchapar no son m u y planas y se hace necesar io c o n t a r c o n mater ia les de apor te . ( * V e r los tres temas anter io res y " C o l a de caseína m u y fuer te para m a d e r a " en el c a p í t u l o de IVlucí lagos-colas, cem e n t o s , e tc . ) .

A l b a y a l d e 2 0 0 gr B a r n i z graso 2 6 0 c .c . A c e i t e de l i n o c o c i d o 2 3 0 c .c . Esenc ia de t r e m e n t i n a 2 4 0 c .c . H a r i n a de m a í z m u y f i na 3 0 gr C o l o r a n t e a v o l u n t a d

M A D E R A S NEGRAS CON V E T A S SALIENTES

Para lograr el e fec to p r o d u c i d o en d iversas espec ies de t rabajos rús t i cos , sobre t o d o c u a n d o po r u n arreglo deb ió l i jarse parte de las super f i c ies de u n a madera de este t i p o , o c u a n d o se repuso a lguna par te fa l tan te , se preparará u n a t i n tu ra negra, mol i e n d o en u n mor te r i t o , unc r i s t a l d e s u l f a t o f e r r o s o c o n pequeña c a n t i d a d de agua c a l e n t a d a , a la que se a d i c i o n a pequeña c a n t i d a d de a m o n í a c o l í q u i d o , s iempre en el m i s m o m o r t e r o , para o b t e n e r u n a b u e n a m e z c l a . P o r ú l t i m o se agrega noga l i na para lograr un buen m o r d e n t a d o . L a ap l i cac ión se real i zará c o n un t r o z o de t rapo o es topa , f r o t a n d o enérg icamente hasta consegu i r el c o l o r deseado . N o t a : puede agregarse la c a n t i d a d de agua necesar ia para cada t i p o de t raba jo .

— A —

Abejor ro 5 Ace i te holandés para made ras - Pintura 17 A d h e s i v o s de caseína - E n c h a p a d o s con 30 Af i lado de herramientas de tallar made ras 22 Agu je ros en las maderas - Aser r ín para rel lenar gr ietas

con barn iz ca rgado o con co la 13 A l a b e o de las maderas - M o d o de evitar el 26 A lcanfor 9 Alqui t rán 9 An i l inas - M o d o de apl icar las 17 Anob io o c a r c o m a 6 Arañazos o pequeños go lpes en la madera 14 Arsénico - Conservac ión por medio del 8 Aserr ín - P a r a mezc la r con co la -

P a r a agujeros y grietas 13

— B —

Barn iz lustre para mueb les 19 Ba rn i zado a muñeca - Técn icas de lustre del 18 Ba rn i zados o lustrados - M o d o de extraer m a n c h a s de

a g u a o calor en los mueb les 20 Beck - Produc tos sintét icos para la deshumectac ión 28 Betún de J u d e a - "Pa t inado" con 23 B ic romato de cobre - Conservac ión por med io del 8 B lanqueo de la g o m a laca - M o d o de b lanquear la 18 B lanqueo de la made ra antes de ser conso l i dada 13 B lanqueo del mimbre 26 B lanqueo natural del acei te de l ino 17 Bóstr ico 5 B r o m a - M o l u s c o que a taca a la m a d e ra 6

— C —

C a l v iva - M o d o de apagar la 12 Cáncer de la made ra 4 C a r c o m a - Anob io 6 C a r i e s de la m a d e r a 3 C a r n a u b a - C e r a 20 Case ína - E n c h a p a d o con adhes ivo de 20 Cemen to de contacto - E n c h a p a d o s con 29 C e r a c a r n a u b a 20 C e r a con p rop iedades conservadoras para maderas f inas

- C o n solvente voláti l 22 C e r a ch ina 20 C e r a de abe jas 20 C e r a de Mirto 21 C e r a de Re tamo 21 C e r a en pasta para mueb les 21 C e r a - G r a s a c e r o s a pa ra patinar 23 " C e r a i ng lesa" para mueb les - co lores raros 22 C e r a j a p o n e s a 21 C e r a para mueb les - con so lventes in f lamables 21 C e r a para p isos y entar imados 22 C e r a s - Co lo ran tes para las 21 C e r a s de la pát ina - Extracción del sobrante 24 C e r a s pa ra lustrar 20 C e r a s sintét icas para m a d e ra - M e z c l a 25 C e r e s i n a 21 C y n i p s 5 C l a r e a d o del ace i te de lino

- Método de Dietr ich - C l a r e a d o por el p lomo. . . . 16 C lo ru ro de z inc 9 C o c i d o del ace i te de lino con carbonato de p lomo con

litargirio - C o n res inatos - C o n sul lato de z inc . . . 15 Coleópteros - Insect ic ida contra 9 C o l o r e s e m p l e a d o s en las pas tas plást icas para reposic ión de made ras 13 Conservac ión de la m a d e r a 7

Es tud io sobre la 3 Por medio del arsénico y del bicromato do cob re . 8 Q u e ha de sufrir fuertes pres iones o desgas tes . 26 C o n s e r v a d o r e s y otros - Po l vos 10

Consol idac ión - B lanqueo antes de ser 13 Conso l idac ión de maderas ca rcomidas por insectos 13

C u a d r o s pintados al ó leo sobre made ras que poster iormente se combaron 27 C u a d r o s pintados sobre tablas - Sust i tuc ión de las made ras

bases en los 29

— D —

D - c i s - Pi retr inas 9 Decapó 23 Decolorac ión del acei te de lino 16 Decolorac ión del ke rosene 11 D e s c a s c a r a d o de las pol icromías en la madera 26 Desecac ión de la made ra somet ida a total imbibic ión

de agua 27 Deshidratac ión y consol idac ión de la madera 27 Deshumectac ión de made ras embeb idas

Hidrocarburos y productos sintét icos 28 Deshumectac ión de p iezas g randes 29 Desmo ldan te - C e r a en pasta 21 Dibujado de s i luetas en made ra 23

— E —

Emu ls iones conse rvado ras para maderas 8 Ence rado de maderas 21 E n c h a p a d o s - Lustre para e n c h a p a d o s f inos 19 E n c h a p a d o de la madera 29 E n c h a p a d o s con adhes ivos do caseína - C o n cemento de

contacto - C o n gelat inas natura les - C o n pegamentos viní l icos 30

En fe rmedades de la m a d e r a 3 Enro jec imiento de la made ra 4 E s p e r m a de ba l lena 20 Es tear ina 20

— F —

Fung ic i da 8 Fung ic idas - Modos de apl icar los 10

— G —

G a n g r e n a natural y artificial de la madera 4 Ge la t inas naturales - E n c h a p a d o s con 30 G l i ce r ina para deshumecta r - Método a la 28 G o l p e s de la made ra - Arañazos o pequeños 14 G o m a laca 17 G o m a laca - b lanqueo - Modo s imple procedimiento

industr ia! 18 G o m o s i s 4 G r a b a d o a fuego " S o b r e re l ieve" 24 G r a s a c e r o s a para patinar 23 G r a s a dura para "pátinas rojo c inabr io" - "Pát inas" negras . 24 Gr ie tas - P a s t a de acei te de lino y pasta de barn iz

para rel lenar pequeñas 13

— H —

(Hendiduras - Reposic ión de (altantes, abo l laduras o nudos P a s t a plást ica 12

Heptac loro 9 H imenomice tus 6 Hongos que a tacan a las maderas 6 H u m e d a d

M o d o de extraer la 27 C o l a impermeab le para maderas 26 Hidrocarburos para deshumectac ión 28 M o d o de extraer m a n c h a s en mueb les 20

Imbibición del agua - Desecac ión 27 Impermeabi l izac ión de la madera 11 Impermeabi l izac ión de objetos que han de soportar calor 11 Impr imación - Ace i te de lino sul furado pa ra se l lados -

Pinturas 17 Impr imación para el pintado de made ra 30 Insect ic idas

C o m p u e s t o s var ios no emu ls ionab les 9

top related