manual para a padronização da classificação...
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Programa
Standard Brasil HVI
(imagem temática, tipo VOP)
Manual para a Padronização da Classificação Instrumental do Algodão
O programa Standar Brasil HVIé financiado com recursos do Instituto Brasileiro do Algodão
MANUAL PARA A PADRONIZAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO INSTRUMENTAL DO ALGODÃO
P R O G R A M A
STANDARD BRASIL HVIPELA QUALIDADE DO ALGODÃO BRASILEIRO
Abrapa - Associação Brasileira dos Produtores de AlgodãoTels.: (61) 3028-9700 e (61) 3028-9711sai@abrapa.com.brwww.abrapa.com.br
(página Abrapa)
Amigo(a) leitor(a),
Dentro da agenda de trabalho do programa Standard Brasil HVI, relativa aos subsídios de
informação e assessoria para a instalação e melhoria dos laboratórios de análise e classifi cação
do algodão, a Abrapa foi buscar o que há de melhor no mundo nessa área.
Graças ao relacionamento construído em 13 anos de associativismo, particularmente nos
últimos 11 anos, quando a expansão de nossa exportação nos colocou em contato com os
grandes players mundiais e nos fi zemos presentes junto às maiores entidades e eventos
internacionais, o nosso trabalho foi facilitado.
Este manual é resultado desse esforço de cooperação. Obter, na origem, material com
a chancela da Força Tarefa do Icac para a Padronização Comercial da Análise Instrumental
do Algodão (CSITC) e do Comitê Internacional do ITMF para Métodos de Análise de Algodão
(ICCTM) e disponibilizar aos empreendedores e profi ssionais brasileiros as melhores normas
e práticas signifi ca operar no mesmo nível dos países mais avançados na área de análise e
classifi cação por HVI.
Optamos pela tradução completa e fi el, gerando o conteúdo deste manual. Temos certeza de
que será um material de consulta ostensiva, pontual e intensiva, que fará parte do dia a dia de
todos aqueles que buscam, como nós, comprovar e promover a qualidade da fi bra brasileira.
Abrapa,
Associação Brasileira dos Produtores de Algodão
Manual para a Padronização daClassificação Instrumental do Algodão
Força Tarefa do ICAC para Padronização Comercial da Análise Instrumental de Algodão (CSITC)
eComitê Internacional do ITMF para Métodos de Análise de Algodão
(ICCTM)Editores:
• AxelDrieling,FaserinstitutBremene.V.(FIBRE)/ICABremen,Bremen,Alemanha
• Jean-PaulGourlot,CIRAD-LTC,Montpellier,França• JamesKnowlton,USDA-AMS,Memphis,TN,EUA
Colaboradores:• AxelDrieling,FaserinstitutBremene.V.(FIBRE)/ICABremen,Bremen,
Alemanha• Jean-PaulGourlot,CIRAD-LTC,Montpellier,França• JamesKnowlton,USDA-AMS,Memphis,TN,EUA• LawranceHunter,CSIReNelsonMandelaMetropolitanUniversity,Port
Elizabeth,ÁfricadoSul• PhilippLehne,FaserinstitutBremene.V.(FIBRE)/ICABremen,Bremen,
Alemanha• AndrewMacdonald,AMCONConsulting,SãoPaulo,Brasil• GregParle,Auscott,Sydney,Austrália• MonaQaud,Rieter,Suíça/ForçaTarefaITMFICCTMHVI• AnjaSchleth,UsterTechnologiesInc.,Knoxville,TN,EUA• RalphSchulzé,Consultor,Narrabri,Austrália• Marinus van der Sluijs, CSIRO, Ciência e Engenharia de Materiais,
Geelong,Austrália• V.Srinivasan,PremierEvolvics,Coimbatore,Índia
Publicadopor:• InternationalCottonAdvisoryCommittee(ICAC),Washington,D.C.,EUA• InternationalTextileManufacturersFederation(ITMF),Zurique,Suíça
Estapublicaçãoestádisponívelem:• www.csitc.org• www.icac.org• www.itmf.org
DatadapublicaçãoV1.1–24demaiode2012Versão:LONGA
Traduçãoerevisão(versãoemportuguês)•HélvioAlbertoFiedler•JoãoLuizRibasPessa
Amigo(a) leitor(a),
Dentro da agenda de trabalho do programa Standard Brasil HVI, relativa aos subsídios de
informação e assessoria para a instalação e melhoria dos laboratórios de análise e classifi cação
do algodão, a Abrapa foi buscar o que há de melhor no mundo nessa área.
Graças ao relacionamento construído em 13 anos de associativismo, particularmente nos
últimos 11 anos, quando a expansão de nossa exportação nos colocou em contato com os
grandes players mundiais e nos fi zemos presentes junto às maiores entidades e eventos
internacionais, o nosso trabalho foi facilitado.
Este manual é resultado desse esforço de cooperação. Obter, na origem, material com
a chancela da Força Tarefa do Icac para a Padronização Comercial da Análise Instrumental
do Algodão (CSITC) e do Comitê Internacional do ITMF para Métodos de Análise de Algodão
(ICCTM) e disponibilizar aos empreendedores e profi ssionais brasileiros as melhores normas
e práticas signifi ca operar no mesmo nível dos países mais avançados na área de análise e
classifi cação por HVI.
Optamos pela tradução completa e fi el, gerando o conteúdo deste manual. Temos certeza de
que será um material de consulta ostensiva, pontual e intensiva, que fará parte do dia a dia de
todos aqueles que buscam, como nós, comprovar e promover a qualidade da fi bra brasileira.
Abrapa,
Associação Brasileira dos Produtores de Algodão
InTernATIonAl CoTTon AdvISory CoMMITTee
INTERNATIONALTExTILEMANUFACTURERSFEDERATION
1629KStreetNW,Suite702, WashingtonDC20006 EUA
Telefone+1-202-463-6660 Fax+1-202-463-6950 e-mail:secretariat@icac.org
Wiedingstrasse9 CH-8055Zürique Suíça
Telefone+41-44-283-6380 Fax+41-44-283-6389 e-mail:secretariat@itmf.org
ForçaTarefaparaPadronização ComercialdaAnáliseInstrumental deAlgodão(CSITC)
ComitêInternacionalparaMétodosdeAnálisedeAlgodão(ICCTM)
CommonFundforCommoditiesStadhouderskade551072ABAmsterdamHolanda
Web:www.common-fund.orgE-mail:managing.director@common-fund.org
EuropeanCommissionDirectorate-GeneralforDevelopment andCooperationEuropeAidRuedelaLoi41B1049Bruxelas,Bélgicahttp://ec.europa.eu/europeaid/index_en.htm
EstapublicaçãoéumprodutodoprojetoCFC/ICAC/33PadronizaçãoComercialdaAnáliseInstrumentaldeAlgodão,quefoifinanciadopeloCommonFundforCommodities, uma instituição financeira intergovernamental criada dentro daestruturadaOrganizaçãodasNaçõesUnidas,comsedeemAmsterdã,Holanda,epelaUniãoEuropeia,dentrodaestruturadoseuprogramadenominado“AllACP Agricultural Commodities Programme”, por solicitação do InternationalCottonAdvisoryCommittee(ICAC).
As opiniões expressas nesta publicação são as dos próprios autores e nãonecessariamente compartilhadas pelo Common Fund for Commodities e/oupelaUniãoEuropeiae/oupelo InternationalCottonAdvisoryCommittee.AdesignaçãoutilizadaearepresentaçãodemateriaisnesterelatórionãoimplicamexpressãodequalqueropiniãodequalquernaturezaporpartedoCommonFundforCommoditiese/oudaComissãoEuropeiaoudoInternationalCottonAdvisoryCommitteeemrelaçãoàsituaçãojurídicadequalquerpaís,território,cidadeouregiãoouàsrespectivasautoridadesouaindarelacionadasaodelineamentodesuasfronteirasoulimites.
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1011131515 1516171719202123242526262728303031333335364042444647484849
Índice1.Preâmbulo2.Introdução3.DocumentosBásicosNecessários4.Definições5.RequisitosdaCSITCparaAnálisesdeAlgodão6.RetiradadaAmostra7.AmbientedoLaboratório 7.1.InstalaçõesElétricas 7.2.ArComprimido 7.3.Espaço
8.CondiçõesAtmosféricas/Condicionamento8.1.TemperaturaPadrão,UmidadePadrãoeMonitoramento/Registro8.2.ProjetodoEdifício/Laboratório8.3.SistemadeGerenciamentodoArAmbienteeProjetodoSistema8.4.CondicionamentoPassivodeAmostras8.5.CondicionamentoRápidoouAtivodeAmostras8.6.CorreçãodeUmidadeporEquipamento
9.ManuseiodeAmostrasnoLaboratório10.EquipamentosPadronizadosparaTestarAlgodão(SITC)
10.1.DisposiçõesGerais10.2.Preparação/ManutençãodeEquipamentos10.3.Operação/Análises10.3.1.MóduloMicronaire10.3.2.MódulodeComprimento/Resistência10.3.3.MódulodeCor/Impurezas
11.Calibração11.1.PadrõesparaCalibração11.2.MaterialdeReferênciaInterno11.3.Calibração/ConfirmaçãodaCalibração
12.VariabilidadedeDados/IncertezadasMedições13.RodadasdeTestes/ConfirmaçãodaReprodutibilidade14.Registro/Relatórios/ExportaçãodeDados15.UsoComercialdosDados16.Pessoal17.AdministraçãodoLaboratório18.OutrosEquipamentosparaTestarAlgodão19.Agradecimentos
6ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
Versão:1.1(publicadaem24/05/2012
1. PreâmbuloAnálises padronizadasdealgodãocomequipamentosdealtovolume(HVI)têmsidoamplamenteexecutadasatualmenteeestãosetornandocadavezmaisabaseparaocomérciointernacionaldealgodão,emsubstituiçãoamétodosdeclassificaçãomanual.OobjetivodaForçaTarefado ICACparaPadronizaçãoComercialdaAnáliseInstrumentaldeAlgodão(ICAC Task Force on Commercial Standardization of Instrument Testing of Cotton)(ForçaTarefaCSITC)éfacilitaraclassificaçãoinstrumentalparausocomercial.Poressemotivo,éimportanteobterresultadosdeanáliseconfiáveisecomparáveisdetodosos laboratóriosenvolvidos,emtodoomundo.
As conclusões da 6ª Sessão em Grupos – Melhores Práticas para AnáliseInstrumental(6th Breakout Session – Best Practices in Instrument Testing)da68ªReuniãoPlenáriadoComitêConsultivo InternacionaldoAlgodão - ICAC (68th International Cotton Advisory Committee (ICAC) Plenary Meeting),realizadanaCidadedoCabo,ÁfricadoSul,confirmaramanecessidadedodesenvolvimentode ummanual completo e universalmente aceito sobre asmelhores práticasparaaanáliseinstrumentalecomercialdefibrasdealgodão,desdearetiradadaamostraatéosrelatóriosderesultados.
AForçaTarefaCSITC,oInternationalTextileManufacturersFederation(ITMF)eoInternationalCommitteeonCottonTestingMethods(ICCTM)concordaramemtrabalharemconjuntonesseimportantetema,juntamentecomrepresentantesdo United States Department of Agriculture, Agricultural Marketing Service(USDA-AMS) e de fabricantes de equipamentos. O projeto CFC/ICAC/33,criadopeloCommonFundforCommoditiesepelaComissãoEuropeia,serviucomoparâmetroparaodesenvolvimentodesteManualeparaagregaralgunsconhecimentosrelevantes.
OManualcombinaemumguiaoperacionalinformaçõesprovenientesde:
• MétododeAnálisePadrãodaASTM(ASTM Standard Test Method);
• GuiadoUsuáriodoHVI-ITMF(ITMF HVI User Guide);
• ManuaisdoUSDAparaAnálisesdeHVI (USDA Guidelines for HVI Testing);
• Instruçõesdefabricantes;
• Recomendações da Força Tarefa CSITC e conhecimentos maisrecentes.
7ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
Versão:1.1(publicadaem24/05/2012
2. IntroduçãoParafinsdeprodução,comercializaçãoeprocessamentodealgodão,incluindoaprevisãododesempenhodoprocessamentodamatéria-primaedaqualidadedoprodutofinal,éimportanteconheceraqualidadedasfibras.Análisesinstrumentaisoferecem a oportunidade para medir rapidamente as características maisimportantesdecadafardodealgodãoeváriospaísesincluemosresultadosdeanálisesnacomercializaçãodealgodão.Umavezqueoalgodãoécomercializadoemtodoomundo,osresultadosdostestesprecisamserobtidoseexpressosdomesmomodopadronizadoenomesmonível,independentementedolugardomundoondesãorealizados.
Depois de feita a retirada das amostras demodo padronizado, elas deverãotambémseranalisadasdemodopadronizado,oqueincluiasseguintesetapas:
• Padronização – utilizando padrões aprovados de calibração física eprocedimentospadronizadosparacalibraçãoeanálise.
• Verificação – utilizando métodos aprovados para validar os níveis deanálise:
o Rodadasdeanálisesinterlaboratoriais
o QualificaçãodeEquipamentos(ASTMD7410)
o Verificaçãointralaboratorial
ParaopropósitodaCSIT,análiseinstrumentalpadronizadapodeserdefinidacomo:
• Análise, de acordo com um método padronizado (ASTM D5867) edentrodeumaescalacomum,dequalquerumaoumaisdasseguintescaracterísticas definidas naASTMD5867 e atualmente recomendadaspelaForçaTarefaCSITC:
o Micronaire
o Resistência
o Comprimento(UHML)eUniformidadedoComprimento
o RefletânciadeCor(Rd)eGraudeAmarelecimento(+b)
• Calibração com Materiais Padrão Universal, conforme atualmentefornecidospeloUSDA
• Comparação e verificação dos equipamentos nas Rodadas de Testesda CSITC, que poderão ser acompanhados por retestes em outroslaboratórios
A definição não se restringe a um determinado fabricante de equipamentos,modelooutecnologiaenãodependedavelocidadecomqueosequipamentosexecutamostestes.
Normalmente,osequipamentosdeanálisemedemoutrascaracterísticasalémdosparâmetrosdaCSITCmencionadosacima.Alémdisso,aASTMD5867incluitambémImpureza(TrashArea),ContagemdePartículasdeImpurezas(TrashCount)eAlongamento.Alémdessas,osequipamentospodemincluiramediçãode outras características como Índice deFibrasCurtas,Maturidade,Grau deCor,GraudeImpurezaseÍndicedeFiabilidade(CSP).
8ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
Versão:1.1(publicadaem24/05/2012
OManual da CSITC é voltado especificamente para análises de variedadesde algodãoUpland, que representammais de 95% da produçãomundial dealgodão.Mesmoassim,nasseçõessobrecalibraçãoeanálises,esteManualabordatambémtestesdealgodãoextrafino.
Qualquerefeitoouresultadodeumprocessopodeserdefinidocomoumafunçãodos vários insumos desse processo, que, no caso de testes de amostras dealgodãopodemserclassificadosem:
• Materialparateste(verseções:RetiradadaAmostra,Condicionamento,ManuseiodeAmostras)
• Ambiente(verseções:AmbientedoLaboratório,CondiçõesAtmosféricas,Condicionamento)
• Métododeanálise(verseções:Calibração,Análises)
• Equipamento(verseções:EquipamentosdeTeste,RevisãodeEquipamentos,Manutenção)
• Pessoal(verseção:Pessoal)
• Administração(verseções:AdministraçãodoLaboratório,ManuseiodeAmostras,RegistrodeDados)
OobjetivodesteManualéabordar todososfatoresdeproduçãoparaauxiliaroslaboratóriosdeanálisesdealgodãoaobterresultadosprecisos,ficandooscustosemsegundoplano.Osváriosfatoresserãodetalhadosnasseçõesabaixo.
Considerando que o assunto émuito complexo e que, aomesmo tempo, oslaboratóriosprecisamdeumguiade fácil entendimento,o textodividirácadaassuntoem:
• Explicações>comoobjetivodeentenderoassunto.
• Requisitos>quedeverãoseratendidos(marcadosemumacaixa).
• Recomendações>paramelhoraraconfiabilidadedasanálises.
• Maisinformações>paraumentendimentomaisdetalhado.
9ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
Versão:1.1(publicadaem24/05/2012
3. documentos Básicos necessáriosParafinsdeanálises,osseguintesdocumentosdeverãoserconsultadospeloslaboratórios:
èVersãoatualizadadaASTMD5867–MétodosdeAnálisePadronizadospara Medição de Propriedades Físicas de Fibras de Algodão comEquipamentos para Altos Volumes (Standard Test Methods for Measurement of Physical Properties of Cotton Fibers by High Volume Instruments)(versãoatualizada:2005)
èManuaisdosfabricantesdeequipamentosèASTM D 1776 – Métodos para Condicionamento e Análises de
MateriaisTêxteis(Practice for Conditioning and Testing Textiles)(versãoatualizada:2008)
è ASTM D7410 – Procedimento Normatizado para Qualificação deEquipamentosdeClassificaçãodeAlgodãoparaComercializaçãodeAlgodão (Standard Practice for Qualification of Cotton Classification Instruments for Cotton Marketing)(versãoatualizada:2007)
recomendações:Alémdadocumentaçãoacima,recomenda-seoacessoàsversõesmaisrecentesdosseguintesdocumentos:
• Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 – Requisitos Gerais paraCapacitação de Laboratórios de Análises e Calibração (General Requirements for the Competence of Testing and Calibration Laboratories) (versão2005)
• ManuaisdoUSDAparaAnálisesdeHVI(USDA Guidelines for HVI Testing) (combasenaversãodejunhode2005)
• NormaABNTNBRISO139:2008–AtmosferasPadrãoparaAnáliseseCondicionamentodeProdutosTêxteis(Textiles – Standard Atmospheres for Conditioning and Testing)(versãode2005)
• ManualAgrícola 566 daUSDAAMS: Classificação deAlgodão (USDA AMS Agricultural Handbook 566: The Classification of Cotton)(versãode2001)
Todososdocumentosforammantidosnassuasversõesmaisrecentes.
nota do revisor:no Brasil, é importante consultar também as normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:
• Instrução normativa nº 63, de 05 de dezembro de 2002 e seus anexos.• Instrução normativa nº 54, de 24 de novembro de 2011.
10ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
Versão:1.1(publicadaem24/05/2012
4. definições
definições relacionadas a amostras• Amostradeteste:Sãoasfibrasqueestãosendorealmentetestadasno
equipamentodemedição(ex.:umchumaçoparaMicronaire,umfeixe).• Subamostra:Umapartedefinidadeumaamostra(ex.:umaporção).• Porção(ouLado):Aamostrarelativaaumladodofardo,quandoosdois
ladossãoamostrados.Asduasporçõessãocombinadasparaformarumaamostradefardo.
• Amostradefardo:Umaamostrarepresentativadeumfardo.• Amostradeusina:Umaamostradefardoretiradaduranteoprocessode
descaroçamentonalinhafinaldeproduçãodefibras.• Amostradecontrole:Umaamostradefardoretiradasubsequentemente
aodescaroçamento(ex.:nodepósito).• Outras amostras:Amostras que não representam especificamente um
fardo.
definições relacionadas a análises• Medição:Umamediçãofeitaemumaamostradetesteemummódulodo
equipamento(ex.:umpluguedeMicronaire,umfeixe).• Análise: Combinação demedições feitas em uma amostra, em um ou
maismódulosdoequipamentoparaaobtençãodeum resultado (umalinhaderesultadonorelatóriodoequipamento).
• Númerodetestes:Váriasrepetiçõesrealizadasparachegaraumresultadomédioparaumaamostra.
nota do revisor:definimos Teste como cada uma das provas realizadas nas amostras, Análise como a checagem e interpretação dos resultados e Classificação como o conjunto dos procedimentos que resultam em uma informação.
11ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
Versão:1.1(publicadaem24/05/2012
5. requisitos da CSITC para Análises de AlgodãoOobjetivo da ForçaTarefaCSITC é facilitar a análise instrumental para usocomercial, por meio da criação de confiança nos resultados dos testesinstrumentais.Issoéconseguidoprincipalmentepormeiodeconcordânciasobreosdiversosrequisitos,emumprocessototalmentetransparente.AForçaTarefaCSITCespecificouosseguintesrequisitos:
Atualmente, os resultados de análises das seis características adiante sãoconfirmadospelaForçaTarefaCSITCcomosuficientementeconfiáveisparafinscomerciais.
èMicronaire,emunidades.
èResistência,emgf/tex.
èComprimentoUHML,emmmouemdecimaisdepolegada.
èÍndicedeuniformidade(UI),em%.
èRefletânciadecor(Rd),emunidades.
èAmarelecimentodecor(+b),emunidades.
Retiradadaamostra
èRetiradadaamostramecânicanausina/prensa.
èAmostrasdenomínimo200g.
èIdentificarclaramenteasamostras(identificaçãodausina,númerodofardo).
recomendações (1):Tentarconseguirretiradadaamostrade100%dosfardos. Alémdisso,aorigempoderásermencionadanorótulo.
Somenteépermitidaacalibraçãocomosseguintesmateriaisdecalibração:
èPadrões Universais de Algodão para a calibração de HVI (Universal HVI Calibration Cotton Standards-U-HVI-CCS)paraosparâmetroscomprimentoeresistência.ParaanálisesdevariedadesExtrafinas1deverãoserusadosospadrõesdoUSDAparaFibraExtralonga(USDA Extra Long Staple Standards),conformedescritonoCapítulo11.
èParaMicronairedeverãoserusadososPadrõesUniversaisdeAlgodãoparaCalibraçãodeMicronairenoHVI(Universal HVI Micronaire Calibration Cotton Standards).
èParaRd/+beparaáreapercentualdeImpurezas(Trash)deverãoserusadosmateriaisdoUSDAparaCalibraçãodeCoreImpurezas.
èOsmateriaisparacalibraçãoacimacitadosestãodisponíveisnoUSDA-AMS(solicitaremwww.ams.usda.gov/cottonStandardization)ounosfabricantesdeequipamentos).
1 Paraestetipodealgodão,esteManualusaaexpressãoadotadapeloICAC-“extrafino”.EleétambémfrequentementereferidocomofioextralongoouPimaouaindaG.barbadense.
12ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
Versão:1.1(publicadaem24/05/2012
Exclusivamente para tipos específicos de equipamentos e clientes, poderãoser utilizados alternativamente dois Orifícios de Calibração do USDA (USDACalibrationOrifices)eAlgodõesparaCalibraçãodeCâmaras(USDAChamberCalibrationCottons)paraCalibraçãodeMicronaire,seguindorigorosamenteorespectivoprocedimento.Nãopoderáserutilizadaaconfiguração4.0doorifíciodoequipamentoparaessefim(paramaisinformações,contatarUSDA-AMS).
AsanálisesdeverãoserfeitasemconformidadecomaASTMD5867.
recomendações (2):A ISO 17025 oferece uma estrutura apropriada para garantir condiçõesadequadasparaaexecuçãodetesteseparaaadministraçãodelaboratórios.Recomenda-se que os laboratórios obtenham credenciamento ISO 17025 ouque,pelomenos,sigamsuasrecomendaçõestécnicas.
As características CSITC são definidas conforme especificado acima,combinadascomascalibraçõesespecificadasEtambémcombinadascomaexecuçãodetestesemconformidadecomométodoespecificadodeanálisepadrão.
ÉnecessáriaaparticipaçãonaRodadadeAnálisesdaCSITC.
SeguirosrequisitosespecificadospelaCSITCeavaliaraprecisãonasRodadasdeAnálisesdaCSITCgarantiráqueosresultadosdostestesestejamnonívelreconhecidopelaCSITC.
Mais informaçõespoderãoserobtidasapartirdosRelatóriosdaForçaTarefaCSITC.Informaçõessãofornecidastambémemcsitc.orgouemicac.org.Maisdetalhessobrecadatemasãofornecidosabaixo,nasseçõesespecíficas.
13ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
Versão:1.1(publicadaem24/05/2012
6. retirada da amostraAretiradadaamostraserárealizadaapósoenfardamento(oudurante)epoderáserfeitanausinadedescaroçamento (amostrasdeusina)ounodepósito (amostrasdecontrole).Aretiradadaamostradeveráserfeitapreferencialmentenausina.
Comoobjetivodeabrangertodaa janelademediçãodecor,otamanhodaamostradeveráserdeaproximadamente150a300mmdecomprimentopor150mmdelargura.Opesodeveráserdepelomenos200g.
Cada amostra deverá ser identificada com uma etiqueta (cupom) colocadadentrodaamostra(entreaspartesdeumaamostradedoislados),fornecendopelomenosaidentificaçãodausinaoudodepósitoeonúmerodofardo.
nota do revisor:A legislação brasileira indica a retirada de 75g de cada lado, formando uma amostra de 150g.
recomendações (1):• Aretiradadaamostradeveserfeitamecanicamente(facasmecânicasna
prensadefardosouserrasmecânicasdodepósito).
• A retirada da amostra deve ser feita no estágio em que o fardo estáformado(ousendoformado),nausina.
• Deverãosercolhidasamostrasdeambososladosdecadafardo,demodoaseobteruma“amostradeduaspartes”porfardo.
• Alternativamente,deverásercolhidoumnúmeroadequadodeamostrasdecadafardo,demodoarepresentarcomprecisãoaqualidadedofardoeaatenderàstolerânciascomerciaispermitidas.
recomendações (2):Nocasodeamostrasdecontrole,deverãoserremovidasumaouduascamadaspróximas ao centro do fardo. Deverão ser cortadas as capas para expor asuperfíciedoalgodãoenfardado.Asfacasdaprensadausinapoderãojáterfeitoocortenofardo.Casonãotenhamfeitodeverãoserutilizadasfacasmecânicasparacortarofardonodepósito.Deveráseralcançadooorifíciodopré-corteedeverãoserinseridososdedosnascamadasdealgodãopararetirarfibrascomummovimento rotativo através do fardo, demodo a remover um floco (umacamada)grande,deaproximadamente100g.Omesmoprocedimentodeveráserrepetidonooutroladodofardo.Durantearetiradadaamostra,deve-seprimeiroremoveracamadaexternadealgodão,umavezqueessacamadapoderáestarsuja.
Deverãosercolhidasamostrasdetodos(istoé:100%)osfardos.Alternativamente,poderáseradotadoumplanoderetiradadaamostraestabelecidodecomumacordoentreofornecedoreocomprador.
14ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
Versão:1.1(publicadaem24/05/2012
Casoasementedealgodãosejauniformedentrodeummódulo(lote),amédiadomódulopoderáserconsideradaparaváriosfardos.
nota do revisor:esta prática não é comum no Brasil, onde as amostras de cada fardo são testadas individualmente.
recomendações (3):As amostras deverão ser embaladas imediatamente após a retirada, semqualquer outro tipo demanuseio.As embalagens e as amostras deverão serclaramente identificadasporusinae,opcionalmente,pelosnúmerosdo loteedo fardo.Asamostrasdeverãoseramarradasemembalagensdenomáximo100unidadesporembalagem.Asamostrasdeverãoserembaladascompapelde alta gramatura, com capas de algodão ou com plástico resistente. Não épermitidaaembalagemdeamostrasavulsasemsacosplásticos.
15ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
Versão:1.1(publicadaem24/05/2012
7. Ambiente do laboratório
7.1. Instalações elétricasÉnecessáriaumafontedealimentaçãodeenergiaconsistenteeconfiávelparagarantiraoperaçãoadequadaeaproteçãodosequipamentosedopessoal.
Deverãoserobservadasasespecificaçõesdosfabricantesdosequipamentospublicadasnasrespectivasfolhasdedadostécnicos.
recomendações (1):Osequipamentosdolaboratóriodeverãoserprotegidospormeiodedisjuntoresseparados.
recomendações (2):Deveráserutilizadoumcircuitoseparado,protegidocontratransientesdetensão.
É exigido um No Break (UPS) para o equipamento de teste, conformeespecificadopeloseufabricante.
recomendações (3):EmrelaçãoaoNoBreak,o requisitomínimoéaproteçãodocomputadordoequipamento. Com um No Break de capacidade adequada, toda a máquinapoderáserprotegida.ONoBreakdeverápermitirqueocomputador/equipamentopossaserdesligadocomsegurança.Éconsideradanecessáriaumaautonomiamínimade10minutos.
recomendações (4):ONoBreakdeveráincluirumaLinhaInterativaouRegulagemAutomáticadeTensão(AVR)paraproteçãomáximacontravariaçõesdevoltagem.
Geradoresdeemergênciapodempermitiracontinuaçãodotrabalhonolaboratório,independentemente da energia da rede, mas ainda assim o No Break é umaexigência.Casosejanecessáriocontinuarostestescomumgeradordeemergência,oNoBreakteráquefornecerenergiaatéqueogeradorcomeceafuncionar.
Em caso de interrupção de energia, é importante que as análises sejamcontinuadas somente se o ar condicionado estiver funcionando e se ascondiçõesatmosféricascontinuaremdentrodoslimitesespecificados.
7.2. Ar ComprimidoOsequipamentosnecessitamde:
• Pressão atmosférica dentro da faixa de pressões especificada pelofabricante.
• Arlimpo–pormeiodefiltragemadequada.• Arseco–pormeiodesecador/purificadordeáguaadequado.
16ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
Versão:1.1(publicadaem24/05/2012
• Arcomprimidoisentodeóleo.• Compressorcomvolumedearsuficiente.• Tubulaçãodearcomdiâmetrosuficiente.
Deverãoserobservadasasespecificaçõesdosfabricantesdosequipamentos,constantesdosrespectivosmanuaisdedadostécnicos.
Parafinsdedefiniçãodoabastecimentodear,deveráserconsideradoonúmerodeequipamentoscommargemdesegurança.
Caso haja vários equipamentos usando a mesma fonte de ar comprimido,deve-seassegurarquecadaumrecebasempreavazãoeapressãoexigidas,mesmoemcasodeoperaçãosimultâneadetodososequipamentos.
7.3. espaçoDeveráserprevistoespaçosuficienteparaoequipamento,paraooperadoreparaasamostras.
recomendações: • Paraoequipamento,alémdoseuespaçopróprio,deverãoserreservados
pelomenos 70 cm em cada direção para permitir os serviços de suamanutenção.
• Deveráhaverespaçosuficienteparaqueooperadorsemovimente,opereoequipamentoemanuseieasamostrasaseremtestadas.
• Énecessáriotambémespaçoparacondicionamentodeamostras.Esseassuntoserátratadonaseçãosobrecondicionamentodeamostras.
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8. Condições Atmosféricas/Condicionamento
8.1. Temperatura Padrão, Umidade Padrão e Monitoramento/registro
Uma vez que as características mensuradas (principalmente a resistência)são influenciadas pelo teor de umidade do algodão e pela metodologia decondicionamento,asamostrasdeverãoser trazidasparaumteordeumidadeque esteja em equilíbrio com as condições atmosféricas aprovadas, antes eduranteostestes.
APráticaPadrãodaASTMaplicávelaessecasoéaASTMD1776–PráticaPadrãoparaCondicionamentoeAnálisedeProdutosTêxteis(Standard Practice for Conditioning and Testing Textiles).Paraanálisesdealgodão:
èAfaixadetemperaturapermitidaéde21±1°C(70±2°F).
èAfaixadeumidaderelativapermitidaéde65±2%.
A faixa de tolerâncias ao redor da meta de umidade alvo (±2%) é ainda maisimportantedoqueaprópriameta(65%),umavezqueacalibraçãocompadrõesdealgodãopodecompensarpequenasvariaçõesnonívelabsolutodeumidaderelativa,masnãopodecompensarvariaçõesdecurtoprazoocorridasdentrodeespaçosdetempomenoresdoqueotempodecorridoentreduascalibrações.
recomendações (1):Alternativamente, poderá ser aplicada a ISO 139 –Atmosferas Padrão paraCondicionamentoeAnálisedeProdutosTêxteis(Textiles–StandardAtmospheresforConditioningandTesting).
Para testes:
• Atemperaturapadrãopermitidaéfixadaem20ºC,comumatolerânciade±2ºCmenosamargemdeerrodosensor.Portanto,napráticaépermitidaumatolerânciadenãomaisque±1ºC.
• Aumidaderelativapadrãopermitidaéfixadaem65%,comumamargemdetolerânciade±4%menosamargemdeerrodosensor.Portanto,napráticaépermitidaumamargemdetolerânciadenãomaisdoque±2%.
Durante o período de classificação de algodão ou quando são realizadostestescontinuamente,olaboratóriodevesercondicionadodeacordocomascondiçõesacimadurante24horaspordia,setediasporsemana.
Se, em qualquer momento, as condições ultrapassarem as tolerâncias, ostestesdeverãoserinterrompidoseascondiçõesrestabelecidas.Deverãosermantidosregistrosdosdesviosedasaçõescorretivas.
Énecessáriomonitorarcontinuamenteatemperaturaeaumidadepormeiodesensoresindependentes.ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
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Versão:1.1(publicadaem24/05/2012Omonitoramentopodeserrealizadopormeiodesistemaeletrônico(registrador)oudetermo-higrógrafomecânicoouaindapormeioderegistromanualperiódicodaumidadeedatemperatura.Ossensoresprecisamtersensibilidadeeresoluçãosuficienteseadequadasparadetectareregistrarflutuaçõesdecurtoprazo.
Os sensores deverão ser calibrados e certificados periodicamente por umórgãoexterno.
recomendações (2):Deveserutilizadopreferencialmenteumsistemademonitoramentoeletrônico.Deverãoserfeitasmediçõespelomenosacadadoisminutos.
Alémdomonitoramento,osregistrosdetemperaturaeumidadedeverãosermantidosedocumentadosparafinsderastreabilidade.
recomendações (3):Umpsicrômetroventiladoporaspiraçãooudispositivodemediçãosimilarpoderáserutilizadoparaverificaraumidade relativa registradaeparaevitardesviossistemáticos.
EmboraaASTMD1776nãoforneçainformaçãosobreoperíododetempoparaadeterminaçãodeumamédiadavariaçãodatemperatura/umidadeparafinsdeaprovação,aISO139defineumperíododetempodenomáximoumahoraparaadeterminaçãodamédiadavariação,comoobjetivodeexcluirflutuaçõesdecurtoprazo.
recomendações (4):Paraanálisesdefibrasdealgodão,éútilaadoçãodeumamédiadavariaçãodedadosclimáticosparaumperíododetempomáximode5a10minutos.Mesmoassim,asleiturasindividuaisdeverãoserobservadascomfrequênciaparaquesepossaverificareevitarflutuaçõesdecurtoprazo,quesãoresponsáveispelamaioriadasvariaçõesdasmedidasdascaracterísticasdeamostrasdealgodãoepelosdesviosocorridosemperíodosdetempomaislongos.
recomendações (5):Uma vez que temperaturas e umidades podem ser diferentes em diferenteslocaisdentrodolaboratório,aISO139exigesensoresnomínimoparacada50m3.Demodogeral,oslocaispreferenciaisdeverãoserpróximosdomeiodasalaelocalizadosaproximadamente1,5a2,5mapartirdopiso.
Sensoresdeverãoserutilizadosempelomenosdoislocais.Amelhorlocalizaçãoparaossensoresépróximodoequipamentoepróximodasamostras.
Com os dados de temperatura e umidade obtidos, é possível verificar se ascondiçõesatmosféricassãoasespecificadasparatesteeparacondicionamentodeamostras.Ostestesdaamostradeverãoserrealizadosexclusivamentequando:
èAscondiçõesclimáticasnãoultrapassemastolerânciaspermitidas;
èNemultrapassaramastolerânciaspermitidasduranteocondicionamento.
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8.2. Projeto do edifício/laboratórioParamanterascondiçõesdolaboratóriodentrodoslimitespermitidosénecessárioaperfeiçoaraomáximooedifíciodolaboratório.Osfatoresmaisimportantesqueafetamascondiçõesdolaboratóriosãocalor/radiaçãoexternaetransferênciadevapor,cujosimpactosdeverãoserminimizados.
recomendações (1):• Omelhor isolamento é obtido envolvendo o laboratório e as salas de
condicionamentocomoutrassalas,evitandoassimparedesexternas.Nomínimo,nãodeveráhaverportasabrindodiretamenteparaoexterior.
• Normalmente, janelas não proporcionam bom isolamento, permitemradiação direta e, consequentemente, a passagem de calor. Deverão,portanto,serdefinitivamenteevitadas.
• Para reduzir o aquecimento de paredes, deverá ser evitado que elasrecebam radiação solar direta. Isso pode ser conseguido pormeio degrandestoldosnosladoslesteeoestedoedifício.EmlocaismaisdistantesdalinhadoEquador,olaboratóriodeveráserprotegidodosoldomeio-dia.
• Boas barreiras (isolamento) contra calor e vapor ajudarão a manterconstantes as condições atmosféricas do laboratório. Quaisquerinvestimentos em isolamento reduzirão os custos diários de energia eestabilizarãoascondiçõesclimáticasdolaboratório.
• Deverásertambéminstaladoisolamentonopisoenoteto.
• Asdimensõeseovolumedasala influenciamacapacidadeexigidadosistema de gerenciamento do ar e os custos diários de energia. Poressemotivo,aáreaeaalturadasalanãodeverãosermaioresdoqueonecessário.
Paraevitarmudançasbruscasnacondiçãoatmosférica,astrocasdearcomoutrassalasdevemserevitadasaomáximo.Paralaboratóriospequenos(commenosde150m2),recomenda-seenfaticamenteousodeportastipoeclusa.Paratodososlaboratórios,asportasdeverãofecharautomaticamente.
recomendações (2):Apressãoatmosféricanolaboratório,sendomaiorqueadefora,minimizaráasinfluênciasexternas.
Paraocondicionamentodeamostras,umasaladepré-condicionamentonãoéessencial.
• Para amostras relativamente úmidas, no entanto, uma sala de pré-condicionamentopoderáseradequadaparacondicionaramostrasparaamesma condição do lado seco sem a necessidade de utilização deumforno.Paraisso,aumidaderelativadasaladepré-condicionamentodeverásermantidanomáximoem50%.
• Para amostras relativamente secas, uma sala de pré-condicionamentopoderá ser benéfica, embora não seja essencial. A sala de pré-condicionamentodeveráestarcomumidaderelativasimilarouligeiramenteinferioràumidaderelativadasaladetestes.
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• Comtemposuficienteparacondicionamentonasaladeanálise,aprecisãoexigida para a sala de pré-condicionamento poderá ser menor, o quepermitereduzircustos.
8.3. Sistema de Gerenciamento do Ar Ambiente e o Projeto do SistemaParaconseguircondiçõesclimáticasprecisas,atemperaturaeaumidaderelativadeverãosercontroladas.Umavezqueatemperaturaeaumidaderelativadoarinteragememtermosdoconteúdoabsolutodeumidadedoar,nãoépossívelcontrolaratemperaturaeaumidaderelativademodoindependente.
Para condicionamento e teste de amostras, é necessário um Sistema deGerenciamentodeArintegradoparacontrolarsimultaneamenteatemperaturae a umidade do ar ambiente, em vez de dispositivos individuais para ocontroledatemperaturaedaumidade.EsseSistemadeGerenciamentodeAr (Air Management System -AMS)étambémconhecidocomoSistemadeAquecimento,VentilaçãoeCondicionamentodeAr(Heating, Ventilating and Air Conditioning System–HVAC).
Um AMS integrado consiste dos seguintes componentes, com controlesinterconectados:
• Sistemaderesfriamento.• Sistemadeaquecimento.• Sistemadeumidificaçãoavapor.• Sistemadesecagem(opcional).• Sistemadecontrole/regulação,incluindosensores,comparador/regulador
esistemadecomando.• Componentesparavazãodear.• Distribuiçãodear.
Para a obtenção de condições constantes, o AMS integrado deverá tercapacidadesuficienteparapermitiraçãoeficientedeseuscomponenteseumaboahomogeneizaçãodoar,demodoapermitiroseucontrole.
Paraconseguircondiçõesclimáticasconstanteseparaevitarflutuações,oAMSintegradodeveráserprojetadoespecificamenteparaolaboratórioouparaasalaasercondicionada.Oprojetodeveráserfeitoporempresaautorizadaeexperiente.
Asbasesparaoprojetoincluem:• Dadoshistóricosdedistribuiçãodatemperaturaedaumidadeexterna
(outemperaturasdebulbosecoebulboúmido)paraopertinenteperíododetestes.
• Temperaturasdiárias(máximasemínimas)típicasparaoperíodoconsiderado.
• Níveisextremosdetemperaturaeumidadeparaoperíododetestesconsiderado.
• Projetogeraldoedifícioeposiçãodassalasaseremcondicionadas.• Volumesdasala.• Construção/isolamentodasparedes:materiais,espessurasedimensões/
isolamentodeparedesinternas,paredesexternas,pisoeteto.• Construção/isolamentodoteto.• Janelas,toldos,portaseportastipoeclusa.• Equipamentosenvolvidoseosrespectivosconsumosdeenergia.
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• Qualquersistemaqueutilizeoarcondicionadodasala.• Volumemínimodearfrescoporminutoevelocidademáximaaceitável
doar.• Pessoas,iluminaçãoeoutrasfontesdecalor.• Quantidadedematerialabsorventedeumidade(pesodeamostraspor
dia)eorespectivoteordeumidade.
Paraobtermaisinformaçõesconsulte,porexemplo,aNormaBritânica(British Standard)4194.
recomendações (1):Para manter condições constantes em toda a sala de testes, é importantedistribuiruniformementeoarcondicionado.Issopodeserfeito,porexemplo,pormeiodedutosadequados,dotadosdeváriassaídasdeventilação.Poderãoserutilizadosventiladoresadicionais.Deverásertomadocuidadoparaquenenhumacorrentedearatrapalheasmedições(porex.:equilíbriodabalança),provoquecontaminaçãocruzadadeamostrasouespalhepoeira.
recomendações (2):Ataxadetrocatotaldeardasaladeveráserdepelomenosumaacadaquatrominutos.
recomendações (3):Alémdemanterconstantesascondiçõesatmosféricas,osistemadeveráfornecerumaquantidadesuficientedearfrescoparaassalas.
Qualquersistemadearcondicionadoinstaladodeverápassarpormanutençãonomínimodeacordocomaespecificaçãodofabricante.
Umlivroderegistroséumaferramentaindispensávelpararegistrodetodasasinformaçõesrelevantessobremanutençãoeserviçodosistema.
8.4. Condicionamento Passivo de Amostras
DeacordocomaASTMD5867,oúnicorequisitoécolocaraumidadedasamostrasemequilíbrio comaumidadedo laboratório paraa realizaçãodetestes nas condições atmosféricas especificadas para produtos têxteis.AsamostrascondicionadasdealgodãoUplandterãoqueapresentarumteordeumidadeentre6,75%e8,25%,em relaçãoaopeso secodasamostrasaoatingiroequilíbriodeumidade 2,3.
Infelizmente, algodões diferentes apresentam teores de umidade diferentesapesardesuaexposiçãoàmesmaatmosferapadrão.
Asamostrasdeverãosercondicionadasapartirdoladoseco.Amostrasúmidasqueexigemcondicionamentoprecisamserconduzidasatéumteordeumidaderelativamentebaixo,emumaatmosferaseca.
2Algodãonãomaduronãoconsegueabsorvertantaumidadequantoalgodãomaduro.3AlgodõesExtrafinos/Barbadensenormalmentecondicionamcomumconteúdodeumidadeligeiramentemaisbaixo.
22ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
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recomendações (1):Issopodeserfeitoemumfornocomtemperaturanãosuperiora50ºCouemumasaladepré-condicionamentocomumidadenãosuperiora50%.
Amostrasquenãoexigempré-condicionamentodeverãoserconduzidasaoequilíbriodeumidade.
Em nenhuma hipótese, o tempo de condicionamento passivo deverá sermenordoque12horas(ASTMD5867).Érecomendávelcondicionaramostrasdurantepelomenos24a48horas(ITMF).
Depois de qualquer evento durante o qual as condições ultrapassaram astolerânciaseforamrestabelecidas,oalgodãodeveráatingirnovamenteoteordeumidadedocondicionamentoantesdereiniciarostestescomequipamento.
recomendações (2):Para garantir o tempo mínimo de condicionamento, o horário do início daoperaçãodeveráserregistrado.
Algodõesdecalibraçãoeamostrasparaanálisedeverãosercondicionadosnamesmaáreadecondicionamentodurantepelomenos72horasparagarantirumequilíbriodeumidadeconsistente.
Amostras,incluindomateriaisdecalibração,deverãoserarmazenadasabertasnolaboratóriocondicionado.Nãoépermitidoocondicionamentodeamostrasem sacos, embalagens ou outros tipos de invólucro.As amostras deverãoserdispostasemcamadasúnicas.Énecessárioqueoarpossapenetrarnasamostrasportodososlados.
recomendações (3):É preferível a utilização de ar condicionado forçado passando através dassuperfícies das amostras. É preferível utilizar prateleiras demalha aberta dearame.Cestosplásticospoderãoserutilizados,secolocadossobreprateleirasdemalhadearame.
recomendações (4):Quando amostras são colocadasdentro de embalagens, é necessário deixarmaisespaçoaoredordasamostrasparaquehajapenetraçãosuficientedear.
Figuras:Armazenagemdeamostrasparacondicionamento[Uster]
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recomendações (5):Éimportantefazerleiturasregularesdoteordeumidadedeamostrasdealgodão.NocasodoalgodãoUpland,oteordeumidadenãodeveráultrapassarafaixade6,75%a8,25%(emrelaçãoàamostraseca)enãodeverávariarmaisdoque1(um)pontoporcentualemrelaçãoaoteordeumidadedosAlgodõesdeCalibração.Amostrasforadoslimitesdeverãopermaneceremcondicionamentodurantetempoadicional.Casoafaixaaindanãosejaatingida,aamostradeveráseridentificadacomo“foradocomum”.
recomendações (6):Oteordeumidadedeverásermedidoutilizandoométododa“secagememforno”(ovendrymethod)oupormeiodemedidoresdeumidade(comooStrandbergModelo200Douequivalente),rigorosamentecalibradodeacordocomométodoacimareferido.
8.5. Condicionamento rápido ou Ativo de Amostras
Os requisitos para o condicionamento passivo são também válidos para ocondicionamentorápido:conduzirasamostrasdelaboratórioatéoequilíbriode umidade para análise na atmosfera adequada para testes de produtostêxteis(ASTMD1776).
Ocondicionamentorápidoouativodeamostrasdealgodãoéfeitoemlaboratóriosequipados com Unidades de Condicionamento Rápido e poderá substituir ocondicionamentopassivo.
Entretanto,umSistemadeCondicionamentoRápidojamaispoderásubstituirocondicionamentodolaboratório.
OprincípiodosSistemasdeCondicionamentoRápidoéqueoarcondicionadocirculaatravésdoalgodãoatéquesesejaatingidooequilíbriocomaatmosferacircundante.Otempodecondicionamentoénormalmentemenordoque1(uma)hora.
Otempodecondicionamentodepende:• Davazãodofluxodear.• Dasobstruçõesaofluxodear(amostrasdentrodeinvólucros).• Dadiferençaentreaumidadeatualdaamostraeaumidadedaamostra
nacondiçãodeequilíbrio.• Dadireçãodocondicionamento (condicionamentoapartirdo ladocom
teordeumidademaisaltoémuitomaislentodoqueapartirdoladocomteormaisbaixo).
Atenção:A utilização de um condicionador rápido exigirá mais do sistema decondicionamentodolaboratório.Osistemadeverátercapacidadedegerarumaquantidadeconsideravelmentemaiordeumidade.Comumcondicionadorrápido,épossívelconseguiremaproximadamente15minutosumaperdadeumidadequenormalmenteocorreemumperíodode24horas.
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Durante o condicionamento rápido, o ar deverá ser forçado através dasamostrasdurantepelomenos15minutos.
Deverásertomadocuidadoparaqueoarpenetretambémnaparteinternadasamostrasparaqueoequilíbriodeumidadesejaobtidoemtodooalgodão.
Deverãoserseguidasasinstruçõesdofabricante.
O teordemisturadasamostrasdeveráserobservadoperiodicamenteparaverificarsefoiatingidooequilíbrioadequadodoteordeumidade.Aoatingiroequilíbriodeumidade,amostrascondicionadasdeAlgodãoUplanddeverãoapresentarteordeumidadeentre6,75%e8,25%,tomandoporbaseopesodaamostraseca*.
* nota do revisor: o peso da amostra se toda a umidade fosse retirada.
8.6. Correção de Umidade por equipamento
Qualquercorreçãodeumidadenãodeverásubstituirocondicionamentodolaboratórioeocondicionamentodasamostras.
Neste estágio, a correção de umidade para qualquer característicamedidanãopoderáseraplicada.
Entretanto,casoacorreçãodeumidadesejaaplicada,deveráserinformadojuntamentecomosresultadosdasmediçõesquefoiaplicadaumacorreçãodeumidadeeque,portanto,osresultadosnãoestãodeacordocomosrequisitosdaCSITC.
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Versão:1.1(publicadaem24/05/2012
9. Manuseio de Amostras no laboratório
Olaboratóriodeverágarantirquequalqueramostrapossaser identificadaaqualquermomento.
Deverá ser evitada deterioração, perda ou dano de amostras durante aarmazenagem,manuseioepreparação,garantindoasuaintegridade.
recomendações (1):• Sempredeverãoserregistradasanormalidadesoudesviosocorridosem
relaçãoàscondiçõesnormaisouespecificadas.
• Lotes/gruposdeamostrasdeverãosermantidosjuntos.
• Ascondiçõesdeanálise,resultadoseinformaçõessobreaarmazenagemdeverãoserregistradasearquivadas.Essesdadosdeverãoserrastreáveisatéaamostrafísica.
• As amostras deverão ser mantidas durante um período de tempodeterminadoparafinsdeeventuaisreanálises.
Aidentificação,comtodaadocumentaçãoassociada,poderásermelhorrealizadacomumrelatórioacompanhandoolote/grupodeamostras.
recomendações (2):Para fins de melhores práticas e maior eficiência, o manuseio da amostradeveráserorganizadodetalhadamente,demodoquepossaseracompanhadoeconhecidodurantetodootempoportodoopessoalenvolvidodolaboratório.
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10. equipamentos Padronizados para Testar Algodão (SITC)
10.1. disposições Gerais EquipamentosPadronizadosparaTestarAlgodão(Standardized Instruments for Testing Cotton), frequentemente referidos comoEquipamentos paraGrandesVolumes (High Volume Instruments) ou HVI (abreviação registrada/protegidapelaUster),doravantereferidoscomoSITC,sãoequipamentoscomcapacidadeparamedirpelomenosseiscaracterísticasrecomendadaspelaForçaTarefadaCSITCedefinidasnaSeção5.
Normalmenteessesequipamentossãoconstituídospelosseguintesmódulos:• MóduloMicronaire• MóduloComprimento/Resistência;• MóduloCor/Impurezas;e• Ferramentasdeapoio(ex.:balança,amostradordefibras).
A definição não se restringe a um determinado fabricante ou modelo deequipamentoenãodependedavelocidadecomqueosequipamentosexecutamasanálises.
As recomendaçõeseoscomentáriospresentesnesteManualsebaseiamnaexperiênciacomosseguintesequipamentos:
• UsterHVI1000,HVISpectrum,HVIdotipo900;e• PremierART,ART2edostiposHFT.
Este Manual se aplica também a equipamentos autônomos (que medem sóparte das características), desde que tenham sido projetados para medir ascaracterísticasdefinidaspelaForçaTarefadaCSITC.
Um equipamento não deverá ser utilizado para a classificação de algodãocasonãopossaser calibradodentroda tolerânciaaceitávelpelo fabricanteparaqualquermediçãodaspropriedadesdasfibras.
Atabelaaseguirmostraosresultados,oformatoeasabreviaçõesutilizadas,fornecidosdiretamentepeloequipamento.
resultado da Análise Formato Abreviação1.Micronaire x,xx Mic2.ÍndicedeMaturidade x,xx Mat
3.ComprimentoMédiodaMetadeSuperior x,xxx(polegada)xx,xx(mm) UHML
4.ÍndicedeUniformidade x,xx UI5.ÍndicedeFibrasCurtas xx,x SFI6.Resistência xx,x Str7.Alongamento xx,x Elg8.Refletância xx,x Rd9.Amarelamento xx,x +b10.GraudeCor xx-x CGrade11.ContagemdeImpurezas xxx TrCnt12.ÁreadeImpurezas xx,xx TrArea13.GraudeImpurezas xx TrID
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Versão:1.1(publicadaem24/05/2012
10.2. Preparação/Manutenção de equipamentos
Os equipamentos deverão ser verificados rigorosamente no início e noencerramentodecadaperíodocontínuodetestes(ex.:safra).
Sempre instaleeutilizeomais rápidopossívelaúltimaversãodosoftwaredisponibilizadapelofornecedor,umavezquemodificaçõespoderãoafetarosresultadosdasanálises.
recomendações (1):Osequipamentosdeverãoserrevisadospelomenosnoiníciodecadaperíododetestesouumavezporano.
recomendações (2):Antesdesercolocadoemoperação,oequipamento,incluindosuasferramentasde apoio, deverá ser inspecionado para confirmar se está de acordo comas especificações do laboratório e em conformidade com as respectivasespecificaçõesaplicáveis.
recomendações (3):No início de cada período de análises, o equipamento deverá ser habilitadode acordo com a ASTM 7410 – Procedimento Padrão para Habilitação deEquipamentosdeClassificaçãodeAlgodãoparaComercialização.Materialparaverificação está disponível em cotton.standards@usda.gov. / www.ams.usda.gov/cnstandards.Deverãosermantidosregistrosdaverificaçãoanual.
Paramanutenção,sigaosprocedimentos recomendadospelo fabricantedoequipamento,publicadosnasrespectivasinstruções.
recomendações (4):Faça amanutenção de acordo com um plano demanutenção específico doequipamentoecomalistadeverificação.
recomendações (5):Recomenda-se fazer uma inspeção mecânica rigorosa de acordo com umcronograma regular, principalmente no caso deSITCs com grandes volumesdiáriosdeanálise.
recomendações (6):Omódulodecor/impurezasapresentaráresultadoscomdesviosseajaneladecor estiver arranhada. Isso deve ser frequentemente checado, colocando umpapelbrancosobreamesmaeanalisandoaimagemdacâmera.
recomendações (7):Useum livrode registroparaanotar todososeventosquepossamajudarnadetecçãoounasoluçãodeproblemas.
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Depois de qualquer ação corretiva, modificação ou atualização, cadaequipamentodeverásernovamenteinspecionadoquantoàcorretaoperaçãoeprecisão.
recomendações (8):Nocasode reparosmaiores,deverãoserexecutadososprocedimentospararequalificação (ASTM7410)aplicáveis.Deverásermantido registrodeaçõescorretivasedasverificaçõesposteriores.
10.3. operação/Análises
Exceto se definido de modo diferente, cada análise (isto é: cada linha deresultado)deveráconsistirde,pelomenos:
è1MedidadeMicronaire=1amostradeteste
è2 pentes para medida de comprimento/índice de uniformidade/resistência=2amostrasdeteste/feixes
è2leiturasdecorparaRde+b=2amostrasdeteste
Para amostras de fardo pertencentes ao mesmo lote, deverá ser feito umtesteporamostradeAlgodãoUpland,salvosedefinidodemododiferente.Nocasodealgodãoextrafinooudealgodãodescaroçadoemrolosouaindadealgodãonãohomogêneo,onúmerodetestesouonúmerodemediçõesportestedeveráserdobrado.
recomendações (1):Onúmerodemediçõespor testeouonúmerode testesporamostradeveráfornecer resultados aceitáveis, a serem obtidos de acordo com tolerânciasinternacionalmenteaceitas(verSeção12).
recomendações (2):Com o objetivo de identificar e de tratar resultados fora dos limites, deverãoserdefinidaseadotadasregraspararepetiçãodetesteseparasubstituiçãoouparacálculodamédiadosresultadosdeanálises.Esseslimitespoderãoser,porexemplo,limitesdeloteoulimitesdevariação.
Os equipamentos deverão ser inspecionados quanto à condição e aofuncionamentopelomenosnoiníciodecadaturnodetestes,deacordocomasinstruçõesdosfabricantes.
Ositensaserinspecionadosincluem:
• CondiçãoGeraldoEquipamento
o Estadodoequipamento(ex.:limpeza,resíduosdealgodão,ruídosincomuns)
o Bandejadeimpurezas(vazia)
o Filtros
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• MódulodeComprimento/Resistência
o Amostrador (ex.: limpeza, formação da carda, distribuiçãohomogêneadealgodãonopente)
o Pentes(ex.:dentesfaltando)
o Escova(ex.:limpeza,cerdastorcidas)
o Garras(ex.:superfícielisa,limpeza)
o Pressãodasgarras
o Vácuonomódulodecomprimento/resistência
• MódulodeCor/Impurezas
o Janeladecor(ex.:limpeza,riscos)
o Pressãodoprato
o Lâmpada/iluminação
• MóduloMicronaire
o Balança
o Limpeza
Oambientedeveráserinspecionadonoiníciodecadadiadetestesquantoa:
èFornecimentodeenergia.
èArcomprimido(ex.:pressãosuficiente,limpezadofiltro,esvaziamentodosifão).
èSistemadegerenciamentodear.
èCondiçõesatmosféricas(atuaiseduranteoperíododocondicionamento).
Duranteoperíododetestes,osequipamentosdeverãosermantidosligadosdurante24horaspordia, setediaspor semana,oudeverãoseraquecidosantesdoiníciodacalibraçãoedasanálisesporumperíododetemposuficiente.
Ostestesdeverãoserexecutadosdeacordocomasinstruçõesdosfabricantesdosequipamentos.
Aoiniciarostesteseperiodicamenteduranteasuarealização,osoperadoresdeverão:
èVerificarascondiçõesatmosféricasexistentes.
èVerificaracalibração(verSeção11).
èOrganizarolocaldetrabalho.
èOrganizarofornecimentodeamostras.
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10.3.1. Módulo MicronaireUmaquantidadepredeterminadadealgodãoécolocadano localdemediçãoe comprimida. Paramedição, é utilizado ummétodo de pressão atmosféricaconstante.
DeveserretiradaumaamostradetestedaamostradofardoeparaaexecuçãodaanáliseeladevesercolocadanolocaldestinadoàmediçãodoMicronairenoequipamento.Nocasodeamostracomduasporções,aamostradetestepodeserretiradadeumadasporçõesoupodeserformadaporumacombinaçãodequantidadesiguaisretiradasdecadaporção.
Paraamostrasdefardo,oMicronairedeveráserarredondadopara1/100deunidade.
Antes dos testes, deverão ser removidas manualmente da amostra quaisquerpartículasgrandesdematerialestranho,comopeçasgrandesdeimpureza,sementesoufolhasgrandes.
Asfibrasdeverãoserafofadasparaeliminaraglomeradosdensosdefibrasounovelosemaranhados.
recomendações:• Durante a análise, deverá ser rigorosamente observado o tamanho da
amostraespecificadopelofabricantedoequipamento.• Casoaamostradefardosejaconstituídaporduasporções,apartepara
testedeMicronairedeverárepresentarasduasporções.• Abalançaparapesagemdaamostradeveráestardevidamentecalibrada
erevisadadeacordocomasespecificaçõesdofabricante.• Deverásertomadocuidadoparaquenãosejaperdidoqualquermaterial
jápesado.• A densidade da amostra deverá ser tão uniforme quanto possível.Ao
inseriraamostranoaparelho,não“enfie”odedonomeiodaamostra.• Deverãoserrigorosamenteevitadasperturbaçõesnoarexternoaoredor
domóduloMicronaireedabalançadepesagem.
10.3.2. Módulo de Comprimento/resistênciaOs valores das medições do comprimento e do índice de uniformidade docomprimento das fibras de um feixe cônico são derivados da mensuraçãoda distribuição dos comprimentos das fibras de algodão que são presasaleatoriamenteaolongodocomprimento,demodoaformarumfeixecônicoqueéexaminadodabaseparaaponta.Atenacidadeàruptura(resistência)émedidacombasenarupturadofeixecônico,usandoumagarraespaçadorade3,2mm(1/8depolegada).
No caso de amostras de duas porções de algodões Upland, deve-se retiraruma parte de cada porção da amostra. No caso de algodões extrafinos oudescaroçadosemrolos,retirarduaspartesdecadaporção.
31ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
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Nadivulgaçãodosresultadosdaamostradefardo,oComprimentoMédiodaMetadeSuperior(UHML)deveráserarredondadopara1/100demilímetrooupara1/1.000depolegada;oÍndicedeUniformidadedoComprimentodeveráserarredondadopara1/10deunidade;earesistênciadeveráserarredondadapara1/10degf/tex.
recomendações:• Durante a análise, deverá ser rigorosamente observado o tamanho da
amostra,conformeespecificadopelofabricantedoequipamento.
• Nocasodepreparaçãosemiautomáticadasamostras:
o Aquantidadedefibrasdofeixepodeserinfluenciadapelapressãosobreaamostraepelonúmerodevoltas.Atécnicautilizadaparaapreparaçãodaamostraparatestedeverásertãosemelhantequantopossível à técnica utilizada durante a calibração e a inspeção. Aamostradeveráserposicionadademodoaficaruniformementeespalhadanalarguradotambordeamostra.
o Deve ser tomado cuidado para que os feixes não apresentemgrandesvaziossemfibras.
o Devesertomadocuidadoparaqueaquantidadedefibrasdofeixenãovariemuitodepenteparapente.
o Oformadordecardadoamostradordeveráserlimpoperiodicamente.
o Verifiqueseoformadordecardanãoestádanificado.
• Preparaçãoautomáticadeamostras:
o Monitorealimpezadoformadordecarda.
• Verifiqueospentes frequentementeparadetectar irregularidadescomodentesfaltantes.
• Verifiqueseospentessãolimposacadaanálise.
• Monitoreaescovaparaevitaraexistênciadefibraspresasanteriormente.
• Verifique rotineiramente as garras de resistência quanto a sujeira/partículas/fibraspegajosas.
10.3.3. Módulo de Cor/ImpurezasUmasuperfícielisarepresentativadeumaamostradealgodãodevesercolocadanaáreademediçãodecoreserprensadacomumaforçamínimade0,6kg/cm2.
Nocasodeamostrasconstituídasporduasporções,deveserfeitapelomenosumamediçãodecadaporçãodaamostra.
Asuperfíciedecadasubamostradeverásersuficientementegrandeparacobrira área demedição do equipamento e suficientemente grossa para ser opaca(nenhuma luzdeverápassaratravésdaamostra).Paracadasubamostra,sãoexigidasumaespessuramínimanãocomprimidade50mmeumasuperfíciedemediçãocomáreamínimade100cm2.
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Nocasodeamostrasdefardo,osvaloresdeRde+bdeverãoserarredondadospara1/10daunidade.
Nadivulgaçãoderesultadosdeanálisesdeamostrasdefardo,aáreapercentual(impurezas),emformatodecimal,deveráserarredondadapara1/100daunidadeeacontagemdepartículasdeveráserarredondadaparaonúmerointeiromaispróximo.
recomendações:• Durante os testes deverá ser rigorosamente observado o tamanho da
amostraespecificadopelofabricantedoequipamento.• Emcadamedição,deverásertomadoocuidadodecobrir totalmentea
janela.Issopoderáserverificadotambémpormeiodomonitordecontrole.• Aamostradeverásersuficientementeespessaparaseropaca(nenhuma
luzdeverápassaratravésdaamostra).Aespessuradaamostradeveráseruniforme.
• Deveráserselecionadaumasuperfícielisadaamostradelaboratório,quesejaconsideradarepresentativadacor,devendoserevitadosamontoadosoudobras.
• Ajaneladecordeveráserinspecionadafrequentementequantoàlimpezaeariscos.
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11. Calibração
11.1. Padrões para Calibração
A calibração é permitida exclusivamente com os seguintes materiais paracalibração:
èPadrõesUniversaisdeAlgodãoparaCalibraçãodeHVI(U-HVI-CCS)paraosparâmetroscomprimentoeresistência.ParatodasasvariedadesdealgodãoUpland,deverãoserusadosospadrõesU-HVI-CCS.ParaanálisesdevariedadesExtrafinas,deverãoserusadososPadrõesdoUSDAparaFibraExtralonga.
èParaMicronaire,deverãoserusadososPadrõesUniversaisdeAlgodãopara Calibração de Micronaire no HVI: um algodão com micronairebaixoeumalgodãocommicronairealto(ouométododoUSDAparacalibraçãodeorifício).Ospadrõesdeverãoseaplicaratodaagamadealgodõesqueestãosendotestadoseterumadiferençademicronairedepelomenos1.5.
èParaRd/+b,paraáreapercentualdeimpurezaseparacontagemdepartículas,deverãoserusadosMateriaisdoUSDAparaCalibraçãodeCoreImpurezas.
èOs materiais para calibração citados acima poderão ser obtidos noUSDA-AMS(solicitaremwww.ams.usda.gov/cotton>Standardization).
recomendações (1):Os Padrões de Algodão Exclusivos para Calibração de Micronaire (ICCS),fornecidospeloUSDA,oferecemumaopçãodeseisalgodõesdentrodafaixadeMicronaire.EssespadrõessãorecomendadosparaaverificaçãodaCalibraçãodeMicronaire,masnãodeverãoserutilizadosparaCalibração.
recomendações (2):ParaanálisesdevariedadesExtrafinasrecomenda-seutilizaropadrãoUplandCurto/Fraco,combinadocomopadrãoELSLongo/Forte.
Demodogeral,osvaloresaproximadosdasanálisesdealgodõesparacalibraçãosão(USDA)4:
Para análises de Algodões Upland
ComprimentoUHM(polegada)
ÍndicedeUniformidade
(%)
Resistência(gf/tex) Micronaire
Upland,FibraCurta Menorque1,01 77–81 22–26 3,6–4,4Upland,FibraLonga 1,13–1,22 83–90 30–35 3,6–4,4
Para análises de algodões elS / extrafinos
ComprimentoUHM(polegada)
ÍndicedeUniformidade
(%)
Resistência(gf/tex) Micronaire
Upland,FibraCurta Menorque1,01 77–81 22–26 3,6–4,4ELS,FibraLonga 1,30+ 84–90 37+ 3,6–4,4
Algodão para Calibração nível de MicronaireMicronaireBaixo Micronairedeaproximadamente2,6MicronaireAlto Micronairedeaproximadamente5,5
4AFibraCurtaELSnãodeverámaisserutilizada.
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Odesviopadrãodosvaloresdosalgodõesuniversaisdecalibraçãopodesersolicitado ao USDA. A tabela adiante fornece exemplos típicos de DesviosPadrão(ITMF)e,demodogeral,sãorepresentativospara todososalgodõesde calibração obtidos do USDA.As variações dos Padrões ELS podem sersignificativamentemaiores.Estatabelapoderáajudarnocálculodastolerânciasedasincertezasdemedições.
exemplos de Algodões para Calibração Universal de HvI
Propriedade
Curto-Fraco longo-Fortevalores
Indicadosdesvio
Padrão (Sd)valores
Indicadosdesvio
Padrão (Sd)Micronaire 4,04 0,08 4,32 0,08Resistência(gf/tex) 23,2 0,74 33,9 0,94UHM(polegada) 0,975 0,012 1,167 0,012UI(%) 79,8 0,64 84,0 0,71
Osalgodõesparacalibraçãodecomprimentoeresistênciatêmdatadevalidade,quedeveráserobservada,enãodeverãoserutilizadosapósovencimento.
Osalgodõesdecalibraçãodeverãosersubstituídosquandoforemutilizadosmuitofrequentemente(superutilizados).
Os algodões de calibração deverão ser substituídos se houver qualquerpossibilidadedequetenhamsidomisturados.
recomendações (3):Quantomaisutilizadosforemosalgodõesdecalibração,maiscedoelesdeverãosersubstituídos,independentementedadatadovencimento.Umasubstituiçãoanualdeveráserconsiderada.Mesmoemcasodeusonãofrequente,osalgodõesdecalibraçãodeverãosersubstituídosdepoisdadatadevencimentoou,seestanãoforinformada,depoisdenomáximoquatroanos.
Os algodões de calibração deverão ser condicionados ao mesmo tempo,nomesmolaboratórioesobasmesmascondiçõesdasamostrasparateste.Quando totalmente condicionados, o teor de umidade dos algodões paraCalibração deverá estar entre 6,75% e 8,25% (em relação ao equivalenteseco).Omaterialparacalibraçãodeverásermantidodurantetodootempoemlocalatmosfericamentecondicionado.
recomendações (4):Assuperfíciesdosazulejosdecordeverãosermantidas limpasparagarantiruma calibração precisa. Um procedimento eficaz para limpeza dos azulejosdecoréaspergirdetergentelíquidonãoabrasivosobreasuasuperfíciee,emseguida,esfregarcomtecidolimpo.Nãodeverãoserutilizadosdetergentesquecontenhamalvejante,agentesabrasivosouásperos.
Osazulejosdecorsãoapropriadosaosdiferentestiposdecolorímetro/fontesdeluz(ex.:incandescente,xenon).OconjuntodeazulejosalocadoaoSITCdeverápermanecercomorespectivoequipamento.Jamaistenteutilizaroutroconjuntodeazulejosquenãooalocadoaoseuequipamentoou,nocasodesolicitaçãodenovos,escolhaumconjuntoadaptadoao tipodecolorímetro/fontedeluzdoseuequipamento.Otipodoconjuntodeazulejosdecorestácodificadonoseunúmerodesérie(ex.:“x2”paraoUsterHVI1000).
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Paragarantiracalibraçãoprecisadocolorímetro,osazulejosdecordeverãoserdevolvidosparaoUSDAacadadoisanosparareavaliação.
recomendações (5):Oslaboratóriosdeverãoterpelomenosdoisconjuntosdeazulejosdecor,demodoagarantiracontinuidadedasanálisesquandoumconjuntonãoestiverdisponívelparauso.
OUSDAoferecetambémalgodõesparaconfirmaçãodacalibraçãoparaverificarasmediçõesdecoredeimpurezasusandoalgodãocomum.Paraanálisedecor,sãodisponibilizadascaixascontendoseisou12algodões. Ascaixas-padrãodecortêmdatadevencimentoemdecorrênciadaalteraçãonaturalnacordoalgodão com o decorrer do tempo. Deverá ser tomado cuidado para que ascaixas-padrãosejamusadasdentrodoprazode1(um)anoespecificadoparavalidade.
Para análise de impurezas, é disponibilizado um conjunto de seis ou 12amostras,montadassobvidro,comvaloresespecificadosdeáreaporcentualedecontagem.
11.2. Material de referência Interno AlémdosPadrõesUniversaisparaCalibração,háaopçãodeusarummaterialde referência interno para verificação dos níveis de análise.A vantagemdosmateriais de referência internos é a redução do consumo dos Padrões deCalibraçãoeapossibilidadedeutilizarparafinsdereferênciaalgodõessimilaresaosquesãonormalmenteusadosnostestes.
Materiaisdereferênciainternospodemserutilizadosparatestesdereferência,masnãoparaCalibração.
• Selecionefardosdealgodãohomogêneocompequenavariaçãodosvaloresde HVI. Algodão descaroçado com serra é altamente recomendado. Oalgodãodereferênciadeveráserlimpoesemqualquerpreparação.
• Aspropriedadesdofardodeverãoserrepresentativasdotipogeraldematerialtestadorotineiramente.
• Narealidade,deve-sedarpreferênciaadoisfardosaoinvésdeum–umdealgodãorelativamentelongo-forteeumdealgodãorelativamentecurto-fraco.
• Deverãoserdeterminadosamédiaeodesviopadrãopormeiodeanálisesdepelomenos60amostras,comxsubamostrasporamostradetodoofardo.Ovalordexdeveráseromesmousadoparaanálisesdereferênciaderotina.
• Essas análises deverão ser realizadas quando se souber que todos ossistemas, incluindo o sistema de condicionamento, estejam funcionandocorretamente.Éaconselhávelqueasamostrassejamcondicionadasdurantepelo menos 48 horas antes dos testes. Durante as análises, deverá sertomadocuidadoparaqueoequipamentosejachecadoregularmentecomMaterialPadrãoUniversal.
• Odesviopadrãoobtidodeverá ser comparado comodesviopadrãodosPadrõesdeCalibraçãoUniversais.Nomáximo,odesviopadrãoobtidonãodeverásermuitosuperioraodosPadrõesUniversaisdeCalibração.Comisso,astolerânciasaplicadasparaconfirmaçõesdecalibraçãocomPadrõesUniversaisdeCalibraçãopodemseraplicadastambémaospadrõesinternos.
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recomendações:Aousarmaterialdereferênciainterno,oequipamentotambémdeverásertestadofrequentementecomMaterialPadrãoUniversal.
11.3. Calibração/Confirmação da CalibraçãoAcalibraçãocontribuiparaaprecisãodosníveisdeanálisedoequipamentopormeiodautilizaçãodosoftwareinternoparaajustaroequipamentoavariaçõesdecorrentesdeinfluênciasmecânicas,elétricasedoteordeumidadedoalgodão.Narealidade,osresultadosdoequipamentosãoajustadosparaumnívelespecíficodemedição,configuradoparaumnívelaceitointernacionalmente.Acalibraçãonãoéumsubstitutoparaamanutençãodoequipamentoemboascondiçõesdeoperaçãoouamanutençãodecondiçõesatmosféricasdevidamentereguladasecontroladas.
Nestedocumento,calibraçãosignificaqueosparâmetrosdoequipamentoestãoajustadosparaqueproporcionemumníveldemediçãoespecífico.Confirmaçãodacalibraçãosignificaqueaconformidadecomumnívelespecíficodemediçãoestásendoverificada.Normalmente,osoftwaredoequipamentocombinaumaconfirmaçãodecalibraçãocomumacalibraçãoautomática,emcasodedesviosforadatolerânciaemrelaçãoaonívelesperado.
As calibrações deverão ser realizadas de acordo com as instruções dofabricanteparacadamediçãodecadaumadaspropriedadesdafibra.
As calibrações poderão ser feitas “quando necessário”, desde que estejamplenamenteimplementadosessesprocedimentosdetalhadosparaconfirmaçãodacalibração.
Calibraçõesdeverãoserfeitas,porexemplo,emcasode:• Desvios em relação ao nível esperado durante o procedimento de
confirmaçãodacalibração;• Seremconstatadosdesviosconsistentes(ex.:verificaçõesindependentes
oucomparaçõesentrelaboratórios);• Mudançadematerialdecalibração;• Modificaçõesnaconfiguraçãomecânicadoequipamento;• Reparo/manutençãocorretiva;• Modificaçõesnoambientedolaboratório.
AstolerânciasdeCalibraçãosãoespecíficasdotipodeequipamento.Tolerânciastípicassãofornecidasnatabelaabaixo5:
equipamento Micronaire resistência(gf/tex)
UHMl(pol. / mm)
UI(%)
HVI1000HVI900
HVISpectrum±0,1 ±1,0 ±0,013/
0,33mm ±1,0
PremierARTPremierART2PremierHFT
±0,1 ±1,0 ±0,013/0,33mm ±1,0
5As tolerâncias poderão ser configuradas no software do equipamento. Nãomodifique as tolerâncias, amenosquerecebainstruçõesdofabricantedoequipamento.
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recomendações (1):• OMicronairemédiodasamostrasdetesteusadasparacalibraraleiturade
Micronairedeveráestardentrode±0,1unidadedeMicronaireemrelaçãoaosvaloresestabelecidosparaospadrões.
• Amédia dos resultados das análises das amostras de teste usadas paracalibração de comprimento, índice de uniformidade de comprimento eresistênciadeverãoestardentrode:
o UHML:±0,013polegada/0,33mmo UI:±1%o Resistência:±1gf/tex
• OsvaloresdeRde+bdocolorímetrodeverãoestarcalibradosdentrode±0,4dosvaloresestabelecidosparacadaumdosazulejosdecor.
• A faixaaceitávelparamedidoresde impurezasexigecalibraçãodentrode±0,05%emrelaçãoàáreapercentualdeimpurezasespecificadanoazulejodeimpurezas.
Confirmações de calibração deverão ser realizadas com frequência paragarantiraprecisãodosdados.
èNo caso de Micronaire e comprimento/resistência, elas deverão serrealizadaspelomenosno início,nomeioenoencerramentodecadaturno.
èNocasodecor/impurezas,afrequênciadasconfirmaçõesdecalibraçãodependerádosistemadeluzusadonoequipamento.Emequipamentoscomlâmpadasincandescentes,asconfirmaçõesdecalibraçãodeverãoserrealizadaspelomenosacadaduashoras.Emequipamentoscomluzflash,asconfirmaçõesdecalibraçãopoderãosersincronizadascomasverificaçõesdeoutrosmódulosdoequipamento.
Osregistrosdosresultadosdascalibraçõeseosresultadosdasconfirmaçõesdecalibraçãodecadaequipamentodeverãosemarquivadossistematicamentenolaboratório.Osresultadosdeverãoseranalisadosquantoatendências.
recomendações (2):Para confirmações de calibração realizadas com amostras de algodão independentementedacalibração,asrecomendaçõesdetolerância(combasenamédiadequatroanálises)são:
• Micronaire:±0,10unidade• Resistência:±1,5gf/tex• Comprimento:±0,015polegada• UniformidadedoComprimento:±1unidade• Rd:±1,0unidade• +b:±0,5unidade• ÁreadeImpurezas:±0,1%• ContagemdePartículas:±5partículas
Emequipamentossemiautomáticos,oníveldostestespoderásersensívelaooperador.Portanto,equipamentosdessetipodeverãosercalibrados/verificadossemprequemudarooperador.
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HápelomenostrêsabordagenspossíveisparaconfirmaçõesdeCalibração:
a)Usando o menu do software do fabricante para os procedimentos deCalibração Interna/Confirmação da Calibração. Esses procedimentosdeverãoseriniciadosparacadamódulodoequipamento.Oprocedimentoenvolve a análise do material de calibração utilizado e detectará aconformidade com o nível padrão (“passa”) ou desviosmaiores que ospermitidospelas tolerânciasde calibração (“nãopassa”).Combasenasmedições,osistemacalcularáumanovacalibração,nocasodedesvios.Comessaabordagem,éfácilrealizaraconfirmaçãodacalibração,masaabordagemdependedeMaterialdeCalibraçãoUniversalenãoconseguedetectardesviospequenos,porémconsistentes.
b)Realizando uma análise independente, no modo análise do sistema.Amostrasapropriadasdealgodãosãotestadasnomodonormaldeanálisedosistema.Ousuáriodeverácompararosresultadosdostestescomosresultadosestabelecidosparaessasamostrasdealgodão.Casoadiferençaentreos resultadosmedidoseos resultadosestabelecidossejasuperioraos limites especificados, deverão ser executados os procedimentos decalibração. Essa abordagem permite o uso de materiais de calibraçãointernoseadetecçãodedesviospequenos,porémconsistentes.Entretanto,cadaetapateráqueseriniciadamanualmenteeaabordageméadequadaexclusivamente para usuários comboaexperiência em interpretação dedados.
Gráficosdecontrole,emqueosresultadossãoplotados,ajudarãoadetectardesviosconstantes,tendênciasoudiscrepânciasrepentinas.
Figura:GráficodeControle[Uster]
Legenda:(eixox)Númerodeanálises (eixoY)gf/tex
Resistêncialongo-forte Média LimiteSuperior Limiteinferior
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Quandoforemrealizadasexclusivamenteanálisesindependentesnostestesdosistema,onúmerodemediçõesporamostradeveráserigualoumaiordoqueonúmerodemediçõesnomodocalibração.Comumnúmero igualdemedições,astolerânciasdecalibraçãoseaplicamparafinsdeanálise.Comumnúmerodiferentedemedições,astolerânciasdeverãoserdevidamenteadaptadas.
Onúmeromínimodealgodõesdeveráserdois,abrangendoafaixanormaldaspropriedades.
c)Combinandoasabordagensa)eb).Alémdeutilizarosprocedimentosinternos para Calibração/Confirmação da Calibração com materiaisdo Padrão Universal, durante o dia poderão ser realizadas análisesindependentes adicionais na análise do sistema com os mesmos oucom outros algodões. Essa abordagem intensa permite combinar asvantagensdasduasabordagens.Nessecaso,éaceitávelumnúmeromenordetestesporamostraeapenasumaamostraparaasanálisesindependentes.
Quando foremconstatadosdesvios forada tolerância,ospossíveismotivosdosdesviosdeverãoseridentificadosantesdacalibração.
Caso o laboratório opere vários equipamentos, deverá ser adotado umprocedimentoquegarantaqueosequipamentosestejamoperandonomesmonível,combaseemconfirmaçõesdecalibração.
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12. variabilidade de dados/Incerteza das MediçõesOsdadosdosresultadosdeverãosersuficientementereprodutíveis,tantoparausocomercialcomocientífico.
AForçaTarefaCSITCselecionouseiscaracterísticascomosendosuficientementeconfiáveisparafinscomerciais:
• Micronaire(Mic);• Resistência(Str);• Comprimento(UHML),emmmouemdecimaisdepolegada;• Uniformidade(UI);• RefletânciadeCor(Rd);e• GraudeAmarelecimento(+b).
Paraessasseiscaracterísticas,dadosadequadospodemserobtidosapartirdasRodadasdeTestesdaCSITC.
OconjuntodedadosadiantefoiextraídodasRodadasdeTestes2007-1a2010-4daCSITCparacercade64amostrasdeAlgodãoUplanddosEUAeparaumamédiade87equipamentosparticipantes.Todosos resultados fornecidos sãomédiasparaas64amostrasdealgodão.Paraaobtençãodessesresultados,foramrealizadasseisanálisesdurantecincodiasconsecutivoscomcadaequipamento,consequentemente30análisesporamostra.Osvaloresdiscrepantes,deacordocomoalgoritmodeGrubbs,foramexcluídosdocálculo.
VariaçõesnoMesmoEquipamento
AsvariaçõesnomesmoequipamentosãodefinidascomoaMedianadosDesviosPadrãodetodososequipamentosparticipantesparaumaamostrasimilar:
• Amedianadasvariaçõesnomesmoequipamentoentrediasdiferentespara seis testes em cada dia. Essa variação inclui principalmente avariabilidadeentreosdiase,adicionalmente,variabilidadedaamostra.
• A mediana das variações no mesmo equipamento entre seis testesrealizados na mesma amostra, no mesmo dia. Essa variação incluiprincipalmente a variabilidade da amostra e flutuações de curto prazo,masnãovariabilidadeentreosdias.
• A mediana das variações no mesmo equipamento entre 30 testesrealizados namesma amostra. Essa variação inclui a variabilidade daamostra,flutuaçõesdecurtoprazoevariabilidadeentreosdias.
variações no Mesmo equipamento(Média da Mediana do desvio Padrão no mesmo equipamento para 64 amostras de Algodão
Upland americano)Característica Mic Str UHML UI Rd +bUnidade gf/tex polegada % -Entrediasdiferentes 0,028 0,42 0,0062 0,30 0,26 0,12Entreumúnicotesteemumdia 0,040 0,60 0,0103 0,52 0,26 0,11Entre30testesrealizadosdurantecincodias 0,050 0,73 0,0119 0,59 0,39 0,18
recomendações (1):Cadalaboratóriodeverácompararavariaçãonomesmoequipamentocomasmédiasfornecidasnestedocumento,comoobjetivodedetectarinfluênciasquediminuemarepetibilidadedosseusdados.
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VariaçõesentreEquipamentos
AsvariaçõesentreequipamentossãodefinidascomoosDesviosPadrãoentreos resultadosde todososequipamentosparticipantes.Essaavaliaçãoé feitadepoisdaexclusãodetodososvaloresdiscrepantes.
• A variação entre equipamentos baseada em 30 testes que reflete osdesviossistemáticosentreequipamentos/laboratórios.
• Avariaçãoentreequipamentosbaseadaemseistestes.• Avariaçãoentreequipamentosbaseadaem testesúnicosque reflete
a variação real aplicada na prática comercial diária, uma vez quenormalmenteérealizadoapenasumtesteporamostra.
variações entre equipamentos(Média do desvio Padrão entre equipamentos para 64 amostras de Algodão Upland americano)
Característica Mic Str UHML UI Rd +bUnidade gf/tex polegada % -Baseadaem30testesporequipamento 0,075 1,06 0,0122 0,53 1,09 0,38Baseadaemseistestesporequipamento 0,080 1,15 0,0139 0,62 1,11 0,40Baseadaemtestesúnicos 0,090 1,30 0,0174 0,82 1,15 0,42
Asvariaçõesentreequipamentospodemserusadascomobaseparafixaçãodelimitesemoperaçõescomerciais.Paraisso,deveráserconsideradooriscodecontenciosobaseadoemanálisesdediferentesamostrasdomesmofardo,realizadasemdoislaboratóriosdiferentes.Alémdisso,éimportantereconhecerque determinadas variações são baseadas exclusivamente em amostras deAlgodão Upland dos EUA. Para algodões de outras origens, poderá havervariaçõesdiferentes,como,porexemplo,baseadasnavariedade,naprodução,nacolheitaounodescaroçamento.
recomendações (2):Alémdeusaravariaçãoencontradanasrodadasdetestesentrelaboratórios,éimportantequeoslaboratóriosdeanálisedealgodãolevememcontaaincertezadamedição dosmétodos, baseada nas influências básicas dessas análises.Somente através do conhecimento das influências nos testes e do cálculoda significância dessas influências será possível reduzir sistematicamente aincertezadamedição.
VariaçõesPreliminaresentreEquipamentosparaOutrasCaracterísticasParaoutrascaracterísticasmedidasporequipamentospadronizadosdeanálisede algodão, a variabilidade entre equipamentos é significativamentemaior e,consequentemente,nãoforamconsideradaspelaForçaTarefaemCSITCparafinscomerciais.Atabelaadiantemostraasvariaçõestípicasentreequipamentos,combasenasRodadasdeTestesdeAlgodãodeBremen2009-4a2011-1(cincoamostras)eRodadasdeTestesCSITC2010-3a2010-4(oitoamostras).
variações entre equipamentos
CaracterísticaAlongamento
(Elg) (b)
ÁreadeImpurezas(%Area)(a)
ContagemdeImpurezasCnt(a)
ÍndicedeFibrasCurtas (SFI)(a)
Unidade % % - -DesvioPadrãoMédio 1,05 0,042 6,4 1,8CoeficientedeVariaçãoMédio 17 23 33 19
(a)=BaseadonasRodadasdeAnálisesCSITC(b)=BaseadonasRodadasdeAnálisesdeAlgodãodeBremen
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13. rodadas de Testes/Confirmação da reprodutibilidadeOslaboratóriosdevemparticipardeRodadasdeTestesentrelaboratórios.
Para fins de comercialização de algodão é necessária a participação dolaboratório nas Rodadas Internacionais de Teste da CSITC. Os resultadosdas rodadas de teste deverão ser usados para detectar e reduzir desviossistemáticosnasmédiasdosresultadosdasanálisesentrelaboratórios.
A Rodada de Testes da CSITC é o programa internacional de testes maisabrangenteoferecidoparaequipamentospadronizadosparaanálisesdealgodão(SITC).Érealizadaquatrovezesporano,cadaumadelascomcincoamostrasdealgodão,comcadaamostrasendotestada30vezes.Informações:csitc.org.Inscrição:csitcsecretariat@icac.org.
recomendações (1):• Osresultadosdaavaliaçãodaspropriedadesfeitacomoseuequipamento
deverão ser comparados para determinar os módulos/medições quedeverãosermelhorados.
• Osgráficosdediagnósticodecadamediçãodeverãoseranalisadosparaencontrarpossíveismotivosparadesvioseparamelhoraraprecisão.
• Osgráficosdediagnósticoeatabeladeprecisãodeverãoseranalisadosparamelhoraravariabilidadedosdadoscomodecorrerdotempo.
• Osresultadosderodadasdetestessubsequentesdeverãoseranalisadosquantoatendências.
• OsresultadosdaRodadadeTestesdaCSITCdeverãosercomparadoscomosresultadosderodadasdetestesdeoutrosprogramas.
• Os resultados das análises das Rodadas de Testes e as ações deacompanhamentodeverãoserdocumentados.
AlémdasRodadasdeTestesdaCSITC,deveráserconsideradaaparticipaçãonasseguintesrodadasdeanálises:
• O Programa de Checagem de Testes de HVI do USDA (USDA HVI Checktest Programme) permite comparaçõesmensais entre cada umadeduasamostrasdealgodão.Contato:cotton.standards@usda.gov.
• ARodadadeTestesdeAlgodãodeBremenpossibilitaparticipaçãosemcustoepermitequeosresultadosdosSTICsejamcomparadoscomosresultados de outros laboratórios e com os obtidos através de outrosmétodosdeanálisedealgodão.Contato:drieling@faserinstitut.de.
• ARodadaRegional de Testes permite comparações entre laboratóriosusandoalgodõescultivadoslocalmente.Informações:csitc.org
Casohajamais deumequipamento no laboratório, deverão ser realizadascomparações entre os resultados de cada equipamento com base nosresultadosdaRodadadeTestesecombaseemtestesespecíficosrealizadosparafimdecomparação.
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recomendações (2):AsRodadasdeTestesnãopermitemaverificaçãodiáriadaprecisãodosresultadosdosequipamentos.Parafinsdeverificaçãodiária,recomenda-seaverificaçãodareprodutibilidadequeocorrequandoumsubconjuntorepresentativodetodasasamostrasdiáriaséencaminhadoparaumlaboratórioindependente,ondedeverásertestadoutilizandométodosqueforneçamumamelhorexatidão/precisãoeosresultadossejamcomparados.
• O USDA AMS (Agricultural Marketing Service) oferece um programade conferência de lote (Checklot Program) não periódico, que retestaamostrasúnicasencaminhadasporqualquerlaboratório.
• Emalgumasregiões,háCentrosTécnicosRegionais(Regional Technical Centers)queoferecemaospaísesvizinhosumprogramadeverificaçãodereprodutibilidade,sobcontroledaCSITC.
• Os laboratórios poderão designar outro laboratório independente paraa realização de verificações de reprodutibilidade, caso o laboratóriodesignadopossaprovarque:
o AtendeaosrequisitosdesteManualdoCSITC;e
o Forneceumamelhorexatidão/precisão.
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14. registro/relatórios/exportação de dados
Osdadosgravadosnodiscorígidodoequipamentodeverãosercopiadosparalocalremotoeseguroparaevitarperdadedados.
recomendações (1):• Deverá ser desenvolvida e adotada uma rotina para armazenagem
periódicadedados.• É recomendável seguir o manual de instruções do fabricante do
equipamentoparaatransferênciadosdadosnoformatoadequadoparaoutrasmídias(disco,cabo,cartõesdememóriaUSB,etc.).
• Atransferênciadodiscorígidodoequipamentoparaobancodedadosdolaboratóriopodeserfacilitadaadotando-secomoformatodeexportaçãoadequadooformatodeexportaçãodopróprioequipamento(sigaomanualdeinstruçõesdofabricante).
• Duranteavisitaanualdemanutençãodoequipamentopelofabricante,érecomendável limparosdadosantigosdodiscorígidodoequipamento,desdequeumbancodedadosexternojáestejaarmazenandoosdadoshistóricosdesafrasanteriores.
recomendações (2):É recomendável dispor de um banco de dados de resultados de análisespara a compilação de todas as informações necessárias, independente daarmazenagem de dados do equipamento. O banco de dados do laboratóriodeveráserprojetadoparaatenderaosrequisitosparautilizaçãodosdadosdeanálise,como,porexemplo,cálculodamédiadomódulooufornecimento,paraocliente,deumresultadoespecíficoentrevários.
Obancodedadosdeverásercopiadopermanentementeparaumlocalremotoeseguroparaevitarperdadedados.
Deverá ser implantado um procedimento para cópia contínua dos dados dodispositivodearmazenagemdoequipamentoparaobancodedados.
Parapermitirorastreamentodetodasasinformaçõesdecadaamostratestada,obancodedadosdeveráarmazenar:èTodasasinformaçõesrelacionadasaohistóricodaamostra
• Origem• Usinaondefoiprocessada• Nomedocliente/fornecedor• Tipodeamostra(deusinaoudecontrole)
èTodas as informações relacionadas ao método utilizado e/ou àsconfiguraçõesadotadasparaasanálisesdasamostras
• Nomeetipodoequipamentoutilizado• Númerodetestesporamostra,pormódulodoequipamento• Método aplicado (análises realizadas em parte ou em amostras
representativas)• Nomesdotécnicoedooperador,etc.
45ManualparaaPadronizaçãodaClassificaçãoInstrumentaldoAlgodão
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èTodasasinformaçõesrelacionadasàscondiçõesdostestesdasamostras,como:
• Calibração da máquina no momento do teste da amostra emquestão (nomesdomaterialde referência,datasdevencimento,resultadosdasverificaçõesdaCalibração)
• Condiçõesdetemperaturaeumidaderelativa• Quaisqueroutrasobservações
èTodasasinformaçõesrelacionadasàsanálisesdasamostras• Resultados• Observações(ex.:sobreamostracommassapequenaoualgodão
sujo)
Normalmente, os relatórios são preparados a partir do banco de dados dolaboratório.Paramelhorentendimentopelosparticipantesdosetordoalgodão,osrelatóriosdeverãorespeitarasregrasestipuladasnaISO17025,alémdasabreviaçõesedosformatosespecificadosnaSeção10.1.
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15. Uso Comercial dos dadosOobjetivogeraldesteManualéconseguirresultadosprecisoserepetíveisdeequipamentosdeanálisesemaltavelocidade,paraqueasfiaçõesdealgodãotenhamcondiçõesdeavaliarcomprecisãoamatéria-primacomoobjetivodetercertezasobreodesempenhocorreto,nãoapenasnafiação,masdurantetodoociclodoprocessodetransformaçãotêxtildoalgodão, incluindotingimentoeacabamento.
Entretanto, há também um aspecto comercial relacionado à valorização doalgodãodeacordocomas característicasdeterminadaspelosequipamentos,que poderão auxiliar o vendedor, o produtor ou o descaroçador, além doconsumidorfinaleafiação,anegociarospreçosdentrodocontextodovalorgeraldemercadoemumdeterminadomomento.
Umavezqueumaentregadealgodãoemumafiaçãoéconstituídaporumgrandenúmero de fardos, os dados de análise de um único fardo são usados pararepresentarumamédiadolote,queaindamantémadistribuiçãopredeterminadadascaracterísticasouparâmetrosdolote.
No lado da produção, considerando que o algodão é um produto natural, épraticamenteimpossívelquecadafardotenhacaracterísticasidênticasàsdosdemais.Assimsendo,duranteoprocessodeanálise,haveráalgumaspequenasvariaçõesdefardoparafardo.Alémdisso,noslaboratóriosdasfiações,essaspequenasvariaçõesserãodetectadas,masnãodeverãoserconsideradascomodefeitoou inconsistênciadoequipamento,masuma tolerância “comercial”oufaixaderesultadosaceitável,previamenteacordadaentrecompradorevendedor.Essa utilização comercial, ou “tolerância”, dos dados é definida nas RegrasComerciais(Trade Rules)dasAssociaçõesdoSetorAlgodoeiro.Entretanto,senão for testadoemequipamentosprecisose repetíveis,oalgodãoficará foradessasvariaçõesoutolerâncias,prejudicandoaqualidadedafiaçãoeoretornofinanceirodovendedor.
Asvariaçõesobservadasdentrodosfardoseasincertezasdasmediçõestêmqueserconsideradasdentrodelimitesapropriadosparagarantiracomercializaçãoadequadadoalgodão.
Alémdisso,aspropriedadesdoalgodãovariamentreosfardos.Essaquestãopode ser abordada, por exemplo, pormeio da comercialização baseada nãoapenasnosresultadosdeumúnicofardo,masnasmédiasdolotedevendaenasvariaçõespermitidas.Considerandoohistóricodasestatísticas,poderãoseracordadasmédiasevariaçõesdelotesdevendacomtolerânciassignificantementemenoresdoqueresultadosobtidosemumaúnicaanálise.
nota do Tradutor:no Brasil, a análise é feita fardo a fardo, não sendo comum a classificação por lote ou módulo.
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16. Pessoal
Todas as atividades pertinentes à qualidade de análises de algodão comequipamentosdeverãoserdefinidaserelacionadas.
As atividades pertinentes à qualidade incluem calibração, testes, verificação eassinaturade relatóriosdeanálise,manutençãodeequipamentos,compras,etc.Acapacitaçãonecessáriaparaaexecuçãodessasatividadesdeveráserdefinida.
Cadapessoaenvolvidaemanálisesdealgodãocomequipamentodeverásercapacitadaparaaexecuçãodastarefasaelaatribuídaspertinentesàqualidade.
Acapacitaçãopoderásertransmitidapormeiodeformação,treinamentoeexperiênciaadequadose/oupormeiodehabilidadesdemonstradas,conformeocaso.
recomendações (1):Recomenda-sequeolaboratóriomantenharegistrosrelacionadosàcapacitação/treinamento.
O laboratório deverá designar um representante com responsabilidade eautoridadenecessárias.
Adesignaçãodeumapessoa-chavecapacitadaparaarealizaçãodeanáliseséobrigatória.
Opessoaltípicoenvolvidoemanálisescomequipamentoséoseguinte:• Chefe do laboratório/pessoa-chave capacitada para a realização de
análises• Operadoresdeequipamento• Auxiliares• Técnicodemanutençãodeequipamentos
recomendações (2):Recomenda-se não apenas fornecer treinamento interno, mas tambémtreinamentoexternopelomenosparacapacitaçãodopessoal-chave.
Osoperadoresdeverãosertreinadosparatrabalharemtodasasposições/módulosdos equipamentos de análise e deverão fazer um rodízio periódico. O pessoaldeverátambémestarcapacitadoparafazercalibrações,manusearamostras,utilizartécnicascorretasparapreparaçãodeamostrasdetesteeexecuçãodetestes,alémdereconhecererrosedefeitosdosequipamentos.
Para a manutenção e melhoramento do know-how é útil fazer intercâmbio deconhecimentoscomoutroslaboratóriosdeanálisedealgodão.
Énecessáriocriardocumentaçãoatribuindoacadapessoaautorizaçãoparacada tarefa pertinente à qualidade das análises (matriz de autorização).Somenteaspessoasautorizadasaexecutarumatarefarelevantepoderãoserdesignadasparaoupoderãoexecutaressatarefa.
recomendações (3):Aadministraçãodolaboratóriodeverágarantirqueestejasempredisponívelumnúmerosuficientedepessoasqualificadaseautorizadasparaexecutarastarefasnecessárias.
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17. Administração do laboratório
Aadministraçãodolaboratóriodeverádocumentareevidenciarquetodososmeiosestãodisponíveiseforamusadosantes,duranteedepoisdaexecuçãodostestesdeamostrasdealgodãoequeosrespectivosrelatóriosestãodeacordocomaqualidadeesperadapelocliente.
Deverá ser fornecida a identificação adequada das amostras, associada àrespectivadocumentaçãodetodasasinformaçõesrelacionadasàsanálises,demodoapermitirorastreamentodetodasasinformações.
recomendações:Olaboratóriodeverá:
• Estabelecer e manter a identificação das amostras desde a coleta até odescarte,alémdeummeioquegarantaasegurançaeaconfidencialidadedetodasasinformaçõescoletadasemumsistemaquearmazeneasinformaçõesoriginais, os dados derivados delas e quaisquer outras informações quefacilitemapesquisaearastreabilidadedasinformações.
• Dispordepessoaltécnicoeadministrativodefinidoebemtreinado,designadopara realizaraanálisenecessáriados testes,deacordocomaqualidadeexigidapelocliente.
• Desenvolvereimplantarprocedimentosparaseleçãoeaquisiçãodosserviçosesuprimentosnecessáriosqueafetemaqualidadedasanálises.
• Desenvolvereimplantarumapolíticaquesejaadotadasemprequequalqueraspectodotrabalhooudosresultadosdotrabalhodolaboratórionãoestejamemconformidadecomosrequisitosacordadoscomocliente.Essapolíticadeveráincluiradescriçãogeralparaaimplementaçãodasaçõescorretivase/oumedidaspreventivas.
AISO17025defineosrequisitoscorrespondentes.
18. outros equipamentos para Testar Algodão
EstecapítuloseráincluídoemversõesposterioresdesteManual.
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Versão:1.1(publicadaem24/05/2012
19. Agradecimentos
EsteManualfoipreparadoemcooperaçãoentreoseditoresevárioscolaboradores.Poressemotivo,oseditoresgostariamdeagradecer todososcolaboradores,especificamente Lawrance Hunter, Philipp Lehne, Andrew Macdonald, GregParle,MonaQaud,AnjaSchleth,RalphSchulzé,Marinus van der Sluijs eV.Srinivasan,alémdasrespectivasempresas/organizações.
OseditoresgostariamdeexpressarseusagradecimentosaoComitêInternacionalConsultivo doAlgodão (International CottonAdvisory Committee - ICAC) e àFederação Internacionalda IndústriaTextil (InternationalTextileManufacturersFederation - ITMF) pelo incentivo à preparação e publicação deste Manual.Merecemtambémagradecimentososcomitêsegruposaseguirnominados,peloapoiofornecido:ForçaTarefadaCSITC,SessõesIniciaisdaReuniãoPlenáriadoICACeComitêInternacionaldoITMFparaMétodosdeAnálisedeAlgodão.
OseditoresgostariamdeagradecerosfundosquetornaramesteManualpossível.Este estudo foi realizado como parte do projeto CFC/ICAC/33 PadronizaçãoComercial da Análise Instrumental de Algodão, que foi financiado peloCommonFundforCommodities,umainstituiçãofinanceiraintergovernamentalcriadadentrodaestruturadaOrganizaçãodasNaçõesUnidas,comsedeemAmsterdã,Holanda,epelaUniãoEuropeia,dentrodaestruturadoseuprogramadenominado“AllACPAgriculturalCommoditiesProgramme”,sobopatrocíniodoInternationalCottonAdvisoryCommittee(ICAC),Washington,EUA,eexecutadopeloFaserinstitutBremen(FIBRE),Alemanha.
Alémdoidiomainglês,esteManualestarádisponíveltambémnosidiomasárabe,chinês, francês, russo e espanhol, motivo do nosso agradecimento especialao ICAC e à Cotton Incorporated pelo auxílio no fornecimento das versõestraduzidas.
Anotações
Amigo(a) leitor(a),
Dentro da agenda de trabalho do programa Standard Brasil HVI, relativa aos subsídios de
informação e assessoria para a instalação e melhoria dos laboratórios de análise e classifi cação
do algodão, a Abrapa foi buscar o que há de melhor no mundo nessa área.
Graças ao relacionamento construído em 13 anos de associativismo, particularmente nos
últimos 11 anos, quando a expansão de nossa exportação nos colocou em contato com os
grandes players mundiais e nos fi zemos presentes junto às maiores entidades e eventos
internacionais, o nosso trabalho foi facilitado.
Este manual é resultado desse esforço de cooperação. Obter, na origem, material com
a chancela da Força Tarefa do Icac para a Padronização Comercial da Análise Instrumental
do Algodão (CSITC) e do Comitê Internacional do ITMF para Métodos de Análise de Algodão
(ICCTM) e disponibilizar aos empreendedores e profi ssionais brasileiros as melhores normas
e práticas signifi ca operar no mesmo nível dos países mais avançados na área de análise e
classifi cação por HVI.
Optamos pela tradução completa e fi el, gerando o conteúdo deste manual. Temos certeza de
que será um material de consulta ostensiva, pontual e intensiva, que fará parte do dia a dia de
todos aqueles que buscam, como nós, comprovar e promover a qualidade da fi bra brasileira.
Abrapa,
Associação Brasileira dos Produtores de Algodão
MANUAL PARA A PADRONIZAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO INSTRUMENTAL DO ALGODÃO
P R O G R A M A
STANDARD BRASIL HVIPELA QUALIDADE DO ALGODÃO BRASILEIRO
Abrapa - Associação Brasileira dos Produtores de AlgodãoTels.: (61) 3028-9700 e (61) 3028-9711sai@abrapa.com.brwww.abrapa.com.br
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