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LABORATRIO CENTRAL DO ESTADO DO PARAN
MANUAL DE COLETA E ENVIO DE AMOSTRAS BIOLGICAS AO LACEN/PR MANUAL 1.30.001
REVISO 01
LACEN
Mais de um sculo de histria....
CURITIBA
2012
Manual de Coleta e Envio de Amostras Biolgicas ao Lacen/PR
GOVERNO DO ESTADO DO PARAN Carlos Alberto Richa
SECRETARIA DE ESTADO DA SADE SESA Michele Caputo Neto
DIREO GERAL DA SESA Ren Jos Moreira dos Santos
SUPERINTENDNCIA DE VIGILNCIA EM SADE Sezifredo Paulo Alves Paz
DIREO DO LABORATRIO CENTRAL DO ESTADO Clia Fagundes da Cruz
LABORATRIO CENTRAL DE SADE PBLICA DO PARAN
UNIDADE GUATUP Rua Sebastiana Santana Fraga, 1001 - CEP 83060-500
So Jos dos Pinhais - Paran
Fone (41) 3299-3200 - Fax (41) 3299-3204 www.saude.pr.gov.br/lacen
Manual de Coleta e Envio de Amostras Biolgicas ao Lacen/PR
DIREO DO LABORATRIO CENTRAL DO ESTADO Clia Fagundes da Cruz CHEFIA DA DIVISO DE GESTO DE QUALIDADE E BIOSSEGURANA Rosiane Nickel CHEFIA DA DIVISO DE SUPORTE OPERACIONAL Sonia Maria Dotto Ampessan CHEFIA DA DIVISO DOS LABORATRIOS DE EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE DOENAS Elizabeth El Hajjar Droppa CHEFIA DA DIVISO DE LABORATRIOS DE VIGILNCIA SANITRIA E AMBIENTAL Daniel Altino de Jesus CHEFIA DA DIVISO DO SISTEMA ESTADUAL DE LABORATRIOS DE SADE PBLICA Suely Harumi Ioshii ELABORADO/REVISADO POR: Tcnicos responsveis pelos diagnsticos/exames EQUIPE DE APOIO: Marisa Aparecida Mathias Ricardo dos Santos Bergamo REVISO FINAL Clia Fagundes da Cruz Elizabeth El Hajjar Droppa Rosiane Nickel
Manual de Coleta e Envio de Amostras Biolgicas ao Lacen/PR
SUMRIO
PARTE I APRESENTAO ........................................................................... 1 1 OBJETIVO ................................................................................................... 2 2 CAMPO DE APLICAO............................................................................ 2
3 DEFINIES/SIGLAS ................................................................................. 2
Manual de Coleta e Envio de Amostras Biolgicas ao Lacen/PR
1. PARTE I APRESENTAO
O Laboratrio Central do Estado do Paran Lacen/PR o Laboratrio de
Referncia Estadual para o diagnstico de doenas infecciosas, com prioridade para
as doenas de notificao compulsria e de interesse epidemiolgico, sanitrio ou
ambiental. Nos casos de exames no realizados no Lacen/PR, as amostras so
redirecionadas para Laboratrios ou Centros de Referncia Regionais ou Nacionais.
Este manual um informativo da rea de Laboratrios de Epidemiologia e
Controle de Doenas. Foi elaborado pelos tcnicos do Lacen/PR, com o objetivo de
informar quais exames so realizados e orientar os procedimentos de coleta,
armazenamento e envio de materiais. Este manual se constitui em uma ferramenta
de uso contnuo, garantindo resultados confiveis e melhores servios. Deve servir
de instrumento de consulta e facilitar a atuao dos tcnicos nos servios de coleta e
envio de amostras para o Lacen/PR.
Este manual foi dividido em partes para facilitar sua leitura e aplicao. A
Parte II traz orientaes gerais sobre as atividades realizadas dentro do laboratrio
com enfoque em procedimentos de Biossegurana. Na Parte III constam as
informaes sobre os exames, organizadas primeiramente pelo tipo de material a ser
coletado e orientaes gerais sobre o acondicionamento e transporte, incluindo a
relao dos documentos necessrios para acompanhar as amostras biolgicas
encaminhadas para exame. Na Parte IV, as orientaes so especficas e esto
organizadas por seo e servio onde o exame realizado, com detalhes sobre a
quantidade e tipo de material, bem como a forma de armazenamento e condies de
transporte exigidas para os ensaios.
Manual de Coleta e Envio de Amostras Biolgicas ao Lacen/PR
1 OBJETIVO
Este Manual tem por objetivo fixar condies, padronizar, definir e estabelecer
regras e recomendaes para coleta e envio de amostras biolgicas ao Laboratrio
Central do Estado do Paran Lacen/PR.
2 CAMPO DE APLICAO
Este documento aplica-se coleta, preparo e transporte de amostras biolgicas,
para todos os servios que solicitam exames ao Lacen/PR.
3 DEFINIES/SIGLAS
Para efeito deste documento, so adotadas as seguintes definies e siglas:
a) ANF Aspirado de Nasofaringe.
b) BPA-I Boletim de Produo Ambulatorial Individualizado.
c) CA Certificado de Aprovao. um documento emitido pelo Ministrio do
Trabalho e Emprego, que certifica que o EPI satisfaz os requisitos mnimos de
qualidade estabelecidos em Norma Tcnica. A certificao feita mediante
relatrio de ensaios emitido por um laboratrio credenciado pelo Ministrio do
Trabalho e Emprego.
d) CSB Cabine de Segurana Biolgica
e) EPC Equipamento de Proteo Coletiva.
f) EPI Equipamento de Proteo Individual.
g) EPR Equipamento de Proteo Respiratria.
h) HBV Vrus da Hepatite B
i) HCV Vrus da Hepatite C
j) LACEN/PR Laboratrio Central do Estado do Paran.
k) MTE Ministrio de Trabalho e Emprego.
l) MTV Meio de Transporte Viral.
m) NR Norma Regulamentadora do MTE.
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PARTE II CONDIES GERAIS
SUMRIO 1 CUIDADOS PRELIMINARES ...................................................................... 4 2 PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANA ............................................... 4
2.1 Equipamentos de Proteo Individual EPI ..................................................4
2.2 Equipamentos de Proteo Coletiva EPC...................................................7
2.3 Lavagem das Mos ........................................................................................8
2.4 Limpeza e Desinfeco da Bancada de Trabalho ..........................................8
2.5 Descarte de Materiais Contaminados e Perfurocortantes ............................10
2.6 Precaues Especiais ..................................................................................11
2.7 Boas prticas em relao no uso de centrfuga ...........................................11
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1 CUIDADOS PRELIMINARES
Para que se possa realizar uma anlise, e liberar um resultado confivel,
necessrio que os procedimentos pr-analticos, ou seja, coleta, conservao e
transporte dos materiais biolgicos, sejam realizados de acordo com as normas que
visam garantir a qualidade das amostras. Portanto, as instrues contidas neste
Manual devem ser rigorosamente observadas.
2 PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANA
A Biossegurana constitui parte integrante e importante do sistema e das polticas
para determinar a qualidade da empresa.
A educao e a preveno so bases para qualquer programa de segurana
biolgica. O variado elenco de riscos biolgicos inerentes prtica laboratorial
demanda uma abordagem ampla, persistente e associada a aspectos de motivao
e bem estar no ambiente laboratorial.
Durante todo o processo, desde a coleta do material biolgico at a anlise
laboratorial, imprescindvel a adoo de medidas de Biossegurana, de forma a
diminuir os riscos envolvidos.
2.1 Equipamentos de Proteo Individual EPI
todo dispositivo de uso individual, de fabricao nacional ou estrangeira, destinado
a proteger a sade e a integridade fsica do trabalhador. Como diz a prpria
definio, EPI um equipamento de uso individual, no sendo adequado o uso
coletivo, por questes de segurana e higiene. Na Figura 1, constam alguns
exemplos de EPI.
Figura 1 - Exemplos de Equipamentos de Proteo Individual.
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Todo EPI seja ele nacional ou importado, s pode ser comercializado ou utilizado
quando possuir o Certificado de Aprovao (CA), expedido pelo Ministrio do
Trabalho e Emprego (MTE) devendo apresentar, em caracteres indelveis e bem
visveis, o nome comercial da empresa fabricante ou importadora e o nmero de CA,
conforme estabelecido na Norma Regulamentadora NR-6 da Portaria 3214 de 1978,
do Ministrio do Trabalho e Emprego. Portanto, ao adquirir qualquer tipo de EPI
(luvas, respiradores, culos de proteo, etc.) observar se o mesmo possui o
nmero de CA.
A seguir, esto descritos alguns tipos de EPI, que podem ser utilizados durante a
coleta de amostras de material biolgico.
2.1.1 Jaleco (Guarda-p):
Deve ser utilizado em todos os tipos de procedimentos, sempre fechado, no sentido
de prevenir a contaminao da pele e da indumentria do tcnico.
O jaleco para coleta de material biolgico deve ter as seguintes caractersticas:
manga longa, com elstico no punho, comprimento mnimo na altura dos joelhos,
abertura frontal, preferencialmente de tecido de algodo ou no inflamvel.
proibido o uso do jaleco em locais pblicos, tais como: refeitrio, administrao,
biblioteca, ou seja, deve ser utilizado somente durante o a coleta e manuseio do
material biolgico.
2.1.2 Luvas
So utilizadas como barreira de proteo, prevenindo a contaminao das mos ao
manipular material contaminado. Desta forma, obrigatria a utilizao de luvas em
todos os procedimentos com risco de exposio o material infectante, a fim de
reduzir a incidncia de contaminao das mos: em
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