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8/11/2019 Manual Aluno 4.pdf
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MANUAL DO ALUNO
1.oCiclo do Ensino Bsico
MANUAL DO ALUNO
Apoio na internet www.educris.com
Educao Moral e Religiosa Catlica
4.ano4.ano
1.oCiclo do Ensino BsicoEducao Moral e Religiosa Catlica
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A Luz da VidaMANUAL DO ALUNO - EMRC - 4. ANO DO ENSINO BSICO
SUPERVISO E APROVAOCOMISSO EPISCOPAL DA EDUCAO CRIST
D. Tomaz Pedro Barbosa Silva Nunes (Presidente)D. Antnio Francisco dos SantosD. Anacleto Cordeiro Gonalves OliveiraD. Antnio Baltasar MarcelinoMons. Augusto Manuel Arruda Cabral (Secretrio)
COORDENAO E REVISO GERALJorge Augusto Paulo Pereira
EQUIPA DE REDAOAna Maria Landeiro (Coordenao de ciclo)Dimas Oliveira Pedrinho
Maria do Sameiro de Oliveira Morais da CruzRicardo Lus Martins Pereira Homem
REVISO GRFICAMaria Helena Calado Pereira
GESTO EXECUTIVA DO PROJETO E DIREO DE ARTEID Books I-Zone Interactive MediaAna Ribeiro
PAGINAOCludia Alves
ILUSTRAOPedro Alves
CAPAPedro Alves
TIRAGEM1. edio - 15 000
ISBN978-972-8690-53-3
DEPSITO LEGAL315457/10
EDIO E PROPRIEDADEFundao Secretariado Nacional da Educao Crist - Lisboa, 2010Quinta do Cabeo, Porta D 1885-076 MoscavideTel.: 218 851 285; Fax: 218 851 355; E-mail: educacao-crista@sapo.ptTodos os direitos reservados FSNEC
IMPRESSO
Grca Almondina
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APRESENTAOA LUZ DA VIDAAos alunos e s alunas de Educao
Moral e Religiosa Catlica
Um livro o resultado de muito trabalho
de quem o produziu: um ou mais autores.
Por isso, deve ser acolhido com respeito
e tratado com cuidado. Qualquer que
seja o seu estilo, contm uma mensagem,interpela o leitor e desperta a sua
imaginao.
Um livro escolar um instrumento para a aprendizagem dos alunos. sempre educativo.
Transmite informaes ligadas aos contedos dos programas de ensino, contm interrogaes
e propostas de trabalho, e convida ao estudo. para se usar na aula e fora dela. um
companheiro de viagem para o percurso anual de cada um na escola. S assim, tornando-
-se um objeto familiar, que se utiliza com frequncia, o livro escolar facilita o progresso na
aquisio e desenvolvimento de competncias.
Os manuais de Educao Moral e Religiosa Catlica, quer se revistam da forma de umvolume por ano de escolaridade quer se apresentem como conjuntos de fascculos, tm
todas estas caratersticas.
Convido os alunos e as alunas a receberem-nos com interesse e entusiasmo, mas, sobretudo,
a utilizarem-nos para proveito do seu crescimento humano e espiritual. Deste modo, e com
a ajuda indispensvel dos vossos professores ou professoras de Educao Moral e Religiosa
Catlica, podeis melhor fazer as vossas opes e elaborar um projeto de vida slido e com
sentido.
Que Deus vos ilumine e ajude na caminhada de ano escolar que ides iniciar.
Bom trabalho!
D. Tomaz Pedro Barbosa Silva NunesBispo Auxiliar de Lisboa
Presidente da Comisso Episcopal da Educao Crist
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Unidade Letiva 1 Ser verdadeiro
S a verdade interessaVerdade, precisa-se!
A mentira
Porqu a mentira?
Vale a pena dizer a verdade
Deus conhece-te, de verdade
Omitir a verdade
sim ou no?
A verdade com simplicidade
A verdade um valor
A lealdade caminha junto da verdade
Assumir os erros
Unidade Letiva 2 Um homem corajosoA comunicar que a gente se entende
Deus comunica com o seu povo
Sinais de um verdadeiro profeta
Profetas de ontem profetas de hoje
Gestos profticos
descoberta de um grande profeta
Uma misso arriscada
Um reconhecimento eterno
Profeta at ao m!
Ser profeta um desao para cada cristo
Profetas de palmo e meio
Sementinhas de Deus
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Unidade Letiva 3 Crescer na diversidade
Um mundo variadoDiversidade de animais e plantas
A diversidade humana
As pessoas so mesmo diferentes!
Diversidade em Portugal
Diferenas entre as pessoas
Na diversidade est a riqueza da sociedade
Diversidade: a riqueza de um grupo
Aceito as minhas diferenas!
Amar os outros, diferentes de mim
Nem tudo o que diferente bom
A inaceitvel discriminao
Grupos discriminados
Jesus acolhe os que so discriminadosSeguindo o exemplo de Jesus
Ser justo e solidrio
Aes de incluso social
Unidade Letiva 4 A Pscoa e o perdo
Vou preparar a minha festa!
Preparando a festa das festas em comunidade
Do julgamento ao Calvrio
Na cruz, uma atitude surpreendente!
Pscoa: a grande festa do perdo
Perdoar sempre!
Pedir perdo: o desao de cada dia
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Vale a pena recomear!
No perdo, testemunhas da ressurreio!Grozinhos de trigo
Unidade Letiva 5 A dignidade das crianas
O valor e a dignidade das crianas
Jesus gosta das crianas
A dignidade das crianas na Bblia
tempo de crescer!
Crescer no corpo e no esprito
De que precisas para crescer?
A criana: um frgil tesouro
Problemas reais
Os direitos das crianas
Os deveres das crianasO padre Amrico e as crianas
O padre Amrico: um pouco de histria
As Casas do Gaiato
As crianas ajudam-se entre si
Curiosidades
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E se agora, de repente, desaparecesse
como por magia a luz que te ilumina? E
se agora, sem pedir autorizao a ningum,
o Sol deixasse de brilhar no firmamento dos
cus e tudo tua volta se tornasse escuro,
to escuro que nem te permitisse sair de
onde ests?
Seria um caso muito srio! Alis, tornar-se-
-ia impossvel a vida na Terra, porque ns, tal
como todos os seres vivos, necessitamos da
luz do Sol para viver.
Foi por esse motivo que escolhemos este
ttulo para o teu manual de EMRC A Luz da
Vida.
Ao longo dos trs anos de escolaridade
anteriores, cresceste muito. Nesta disciplina,
cada unidade letiva foi uma prolaque te permitiu amealhar o fabuloso tesouroque guardasno teu corao e contribuiu para seres, hoje, a pessoa linda e preciosa que s.
Em cada palavra de amor alegremente partilhada pequeninos gros de trigocapazes
de saciar a tua fome de compreenso da realidade que te cerca , a vida, os amigos, a
escola, a natureza e tudo o mais que faz parte do teu mundo de interesses foram adquirindo
cada vez mais valor, um sentido sempre novo, mais autntico e profundo.
Ests preparada para o desafio seguinte?
Deixa brilhar essa Luz to intensa que conservas no teu corao!Que ela inunde todos
os espaos e que em tua casa, na escola, na tua rua, na cidade onde moras, ela encha de
sentido a vida de todas as pessoas!
Mas sempre numa atitude permanente de respeito por aqueles que pensam e so diferentes
de ti.
Sabendo tirar partido da extraordinria riqueza que existe no teu jeito simples e belo de ser
criana, constri um mundo novo, com cheiro a Pscoa: um mundo onde todos tenham lugar
e se sintam felizes!
INTRODUOA LUZ DA VIDA
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Sei que posso confiar em ti!
Unidade Letiva 1
Ser verdadeiro
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Unidade Letiva 1
S a verdade interessaNo nosso dia a dia tudo corre bem quando todos nos entendemos. Mas nem
sempre assim . E isto porque nem tudo o que se diz mesmo verdadeiro. H situa-es em que j no sabemos bem onde acaba a verdade e comea a mentira.
E existem mentiras to bem inventadas!
L esta histria com ateno.
A mentira do sapo
Era uma vez um sapo.Verde, como todos os sapos.
Feio, como todos os sapos.
A coaxar, como todos os sapos.
Vocs so uns bichos horrendos coaxou ele uma noite para osoutros habitantes do sapal. S de vos ver at co verde
Mas verde j tu s coaxaram os outros.
S aos vossos olhos! Eu no sou um sapo como vocs, ser que ainda
no entenderam?Os outros olharam para ele e, se
os sapos tivessem ombros, teriamtodos encolhido os ombros. Assim,limitaram-se a abrir muito os olhose a coaxar ainda com mais fora.
O que, em linguagem de sapo,queria dizer:
S podes estar maluco!Ento o sapo contou-lhes uma
histria de pasmar:
Um dia, quando menos espe-rarem, h de passar por aqui uma
princesa, que me vai dar um beijo
Ui que horror que deve ser beijar uma princesa! coaxou o sapomais velho, mas ele nem o ouviu e continuou:
S podes estar
maluco!
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Unidade Letiva 1
vai estar uma bela noite de lua cheia, e vou transformar-me emprncipe!
Prncipe? coaxaram todos em coro.
Claro! No se v logo que sou um prncipe encantado?Os outros olharam para ele muito bem e disseram:
Por acaso para falar verdade no no se v logo.
E o sapo mais velho at murmurou:
Cheira-me a aldrabice
O outro ouviu e irritou-se a valer.
Aldrabice? Na prxima noite de lua cheia ela vai chegar e depoisdigam-me se aldrabice.
E deu mais um mergulho no charco.
Ainda tentou obrigar os outros a chamarem-lhe alteza, mas a risotafoi tanta que acabou por desistir.
E vieram muitas noites de lua cheia mas de princesa nem rasto.
E em cada noite de lua cheia o sapo mais velho perguntava:
Que da princesa?
E, para cada noite, o sapo arranjava nova mentira:
Por cada aldrabice que
inventava ia engordando...
Est com gripe. O despertador no tocou.
H greve de transportes.
O pai no a deixou sair de ca-sa.
E, por cada aldrabice que in-ventava, o sapo ia engordando,engordando, engordando
E ia cando de um verde cadavez mais escuro, mais escuro, maisescuro.
At que chegou um dia em quese quis mexer e no conseguiu.Parecia uma bola, muito verde,muito viscosa, muito feia.
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Unidade Letiva 1
E, ao tentar dar um mergulho no charco, rebolou, rebolou, rebolou eacabou por rebentar, com grande estoiro, depois de ter batido numapedra.
o que acontece a todos os sapos aldrabes murmuraram emcoro os habitantes do sapal. Que teriam encolhido os ombros, se os sa-pos tivessem ombros
*****************************
(Conta o sapo velho que, muitas noites de lua cheia depois, uma lindamenina desceu de uma carruagem perto do sapal e cou muito tempo
a olhar para o charco.E para a lua.
Depois deu um grande suspiro e foi-se embora.
Se era princesa ou no, isso o sapo no pode garantir: mesmo emnoites de lua cheia, as meninas so todas iguais.
Tal como os sapos.)
Alice Vieira Texto indito
A mentira torna-nos menos dignos de conana.
Procura atividades no caderno do aluno:chas 1 e 2.
Parece que as mentiras nodo l muito bom resultado!
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Unidade Letiva 1
Verdade, precisa-se!A histria do sapo mentiroso est cheia de coisas que no batem certo. Ora
vejamos:
O sapo armava que s cava verde por achar que os outros sapos eram feios.No sero iguais todos os sapos?
Este sapo estaria mesmo conven-cido de que era um prncipe encan-tado?
Seria verdade que uma princesaveio mais tarde suspirar para junto do
charco, como dizia o sapo velho?Esta linda histria mostra como uma
mentira d origem a mais mentiras.
S uma coisa pode esclarecertudo: a verdade. Ela como uma luzque ilumina a noite e deixa tudo maisclaro.
Estes provrbiosmostram a sua im-
portncia na vida das pessoas.A verdade mostra as coisas como elas so.
Quem diz a verdade, no merece castigo.
A verdade como o azeite, vem sempre tona.
A verdade dispensa enfeites.
Calar a verdade como enterrar o ouro.
A verdade contenta-se com poucas palavras. A verdade existe, s se inventa a mentira.
Provrbios populares
A verdade como uma luz que nos mostra as coisas exatamente como elas so.
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Unidade Letiva 1
A mentiraPara os outros sapos, o sapo vaidoso
era mesmo um sapo. Ao declarar-se umprncipe, mentia descaradamente.
E mentia porque o que ele dizia nocorrespondia realidade. O que eleprometia no se realizava.
Estes so alguns provrbiosque nos ajudam a entender o que a mentira:
Verdade e mentira so mesmo o oposto. A verdade corresponde quilo queexiste, ou que acontece realmente. A mentira exprime o que falso, aquilo queno existee que no acontece nem nunca aconteceu na realidade.
A mentira tem pernas curtas.
Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo.
A mentira d ores, mas no frutos.
A mentira s dura enquanto a verdade no chega.
Atrs da mentira, mentira vem.
Provrbios populares
A mentira como um espelho que distorce a realidade.
Procura atividades no caderno do aluno:chas 3 e 4.
O sapo orgulhoso s era um prncipe na sua
imaginao.
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Unidade Letiva 1
Porqu a mentira?Toda a gente diz que mentir feio. Mas, ento, porque se mente?
Repara no que escreveu um dia a Carlota no seu dirio:
Repara ainda no que se passou numa outra ocasio.
Querido dirio,
Hoje tive uma m notcia: a professora disse-me queno fui escolhida para atuar na festa da escola, porquebriguei com a Rute durante o ltimo ensaio.
O problema que quando a me me perguntouse correu tudo bem na escola eu disse que sim. Sei
que lhe menti. Mas que sabes? Tenho medode que no me oferea o telemvel novo que meprometeu
Na segunda-feira de ma-
nh as colegas da Carlotano falavam de outra coisa:o concerto das Five Stars,na inaugurao do novopavilho da cidade, fora umespanto!
Foi um espetculo! dizia a Sara. O que dizesCarlota?
Ah! Adorei! disfar-ou a Carlota, que no pdeassistir, por ter estado decastigo.
Os motivos das mentiras da Carlota parecem ter sido os seguintes:
Recearque a me no lhe oferecesse o telemvel novo;
Querer que as amigas tivessem uma boa imagemdela.
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Unidade Letiva 1
Desejar o mal dos outros
O medo e o orgulho pessoal no so asnicas razes pelas quais se mente. Tambmse dizem mentiras para prejudicaralgum dequem no se gosta. A esse tipo de mentiraschama-se:
Boatos*;
Difamaes*;
Falsos testemunhos*.
Boatos So informaes
no confirmadas, que correm
publicamente, sem que se saiba
quem as espalhou.
Difamaes So afirmaes
falsas que se enunciam a respeito de
algum, para que fique com m fama.
Falsos testemunhos So
declaraes falsas que se enunciam
a respeito de alguma pessoa, para
que seja injustamente condenada.
Palavras difceisAbc??
A propsito do boato, presta ateno
histria que se segue:
O teste de Scrates
Scrates (469-399 a.C.) viveu na Grciaantiga. Era um mestre reconhecido pela suagrande sabedoria. Certo dia, ao encontrar--se com algum conhecido, foi por ele
interpelado: Scrates, sabes o que acabo de ouvir
sobre um dos teus alunos?
Um momento respondeu Scrates. Antes de mo dizeres, gostaria que passassespor um pequeno teste.
Um teste?
Sim continuou Scrates. Diz-me: ests completamente seguro
de que o que me vais dizer verdade? Bem, no. Ouvi dizer
Vamos segunda pergunta: o que me vais contar alguma coisaboa sobre o meu aluno?
No, bem pelo contrrio.
Ento, interrompeu Scrates queres-me contar uma coisam a seu respeito, que nem sequer sabes se verdade? Mas h ainda
Busto de Scrates
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Unidade Letiva 1
uma ltima pergunta que gostaria de te fazer: o que me queres contarpoder ser til para mim?
Bem Acho que no.
Portanto, concluiu Scrates se o que me queres contar podeno ser verdade, no bom e pode no ser til, para que mo querescontar?
Observa a imagem seguinte.
Os boatos, as difamaese os falsos testemunhos le-vam as pessoas a julgar
mal de algum sem razesverdadeiras. Por isso, deve-mos ter cuidado para noalimentar conversas que sservem para tornar negativaa imagem de algum aosolhos dos outros.
As pessoas que espalhama mentira acabam por per-
der a conana dos queconvivem com elas.
Procura atividades no caderno do aluno:chas 5 e 6.
Podem ser vrios os motivos da mentira, mas nenhum mais forte do que a verdade.
Os boatos correm depressa, de boca em boca.
Sabes o que
me disseram da
Mindas?
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Unidade Letiva 1
Vale a pena dizer a verdadeToda a gente gosta de estar bem informada acerca do que acontece, do que
se diz enm, acerca do mundo que a rodeia. Ser sincero e verdadeiro com osoutros tem, por isso, um imenso valor.
Estas so algumas das razes pelas quais vale a pena dizer a verdade.
Conscincia Capa-
cidade de reconhecer
o bem e o mal numa
determinada situao,
com vista a tomar
decises corretas e a agir
de acordo com as decises
tomadas.
Palavras difceisAbc??
Sentir-se bem no segre-do da sua conscincia
Se uma pessoa tiver asua conscincia bem for-mada, quando pratica omal sente-se interiormen-
te triste, pois, mesmo queningum o saiba, ela reco-nhece que o que fez noest certo.
o que acontece quan-do dizemos mentiras. Pode-mos enganar os outros, masno nos podemos enganara ns mesmos.
Ser capaz de distinguir o bem do mal
Existem muitos aspetos que diferenciam o serhumano dos restantes animais. Um deles a capa-cidade de distinguir o bem do mal. Enquanto osrestantes animais agem apenas com vista suasobrevivncia, as pessoas fazem-no para cumprir obem e evitar o mal.
a nossa conscincia*que nos diz se agimos bemou se agimos mal.
Foste muito
corajosa em contar
toda a verdade.Sinto-me mesmo
bem por ter
contado tudo...
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Unidade Letiva 1
Porque mentiste
Porque me mentiste, fui injusto com o meu amigo.
Porque me mentiste, cheguei atrasado, quando podia ter chegado a horas.
Porque no foste verdadeiro?
Porque mentiste a meu respeito, todos me puseram de parte.
Porque mentiste a meu respeito, fui castigado sem razo.
Porque no foste verdadeiro?
Porque me mentiste, decidi fazer o que era errado.Porque me mentiste, quei triste sem motivo.
No sei se posso conar em ti.
Procura atividades no caderno do aluno:chas 7 e 8.
Dizer mentiras uma falta de respeito para com os outros, mas tambm paraconnosco. No segredo da nossa conscincia, sentimo-nos mal por sabermos quefomos mentirosos. Ser verdadeiro, pelo contrrio, pacica a nossa conscincia.
Respeitar os outros
Todas as pessoas tm amesma dignidade, portantotodas merecem o nossorespeito. Evitar que algumseja tratado injustamente uma forma de reconhecer asua dignidade.
Dizer a verdade respeitaros outros; dizer mentiras faltar-lhes ao respeito, poisningum gosta nem mereceser enganado.
Vamos dizer quele
mido que proibido
trazer bicicletas para
este parque.
Vamos.Vai ser engraadov-lo voltar para
casa.
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Unidade Letiva 1
Merecer a conana dos outros
muito bom poder conar em algum.
Quem so as pessoas que merecem a tua conana?So aquelas que te falam verdade, no assim? Ningumcona nas pessoas que mentem. L a histria que se segue.
A ponte da verdade
Era uma vez um homem que era dono de uma loja onde se vendiaum pouco de tudo.
Um dia, pediu ao seu empregado de conana que o acompanhas-
se na compra de novas mercadorias. Sabe, patro? referiu o empregado, pelo caminho. Na minha
terra as raposas so do tamanho das rvores!
A srio?! Pasmou o patro.
verdade! jurava ele, enquanto argumentava com outrasraridades da sua terra.
Quando, ao longe, avistaram uma ponte, o patro disse:
Sabes? Aquela ponte no igual s outras quando l passa um
mentiroso, ela abre-se ao meio e ele cai ao rio.O empregado, que no sabia nadar, ouviu e cou mudo durante
algum tempo. Quando j estavam prximos da ponte, disse:
Bem pensando melhor, tal-vez as raposas sejam apenas daaltura das pessoas.
E quanto mais se aproxima-vam da ponte, mais as rapo-sas diminuam de tamanho:
Talvez as raposas nocheguem altura do om-bro de uma pessoa e aponte cada vez mais perto talvez cheguem s cintura no, s chegamao joelho.
Na minha terraas raposas so
do tamanho dasrvores!
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Unidade Letiva 1
Ao chegarem junto ponte, o patro fez meno de a atravessar,mas o empregado cou parado, entrada.
Porque no atravessas? indagava o patro.
que nem sei se existem raposas na minha terra confessou,cabisbaixo.
O patro sentou-se numa pedra e esperou. Finalmente, o empregadodecidiu prosseguir. A ponte no se mexia, mas os joelhos do rapaztremiam que nem varas verdes.
Ao regressar a casa, o patro recomendou sua mulher que vigiasseaquele empregado e lhe no conasse assuntos importantes.
Conto annimo adaptado
A no esquecer
S a verdade tem valor, porque
quem diz a verdade, sente-se bem consigo mesmo;
as mentiras prejudicam os outros;
s quem diz a verdade merece a conana dos outros.
Procura atividades no caderno do aluno:cha 9.
Dizendo a verdade, estamos em paz com os outros e connosco mesmos.
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Unidade Letiva 1
Deus conhece-te,
de verdadeJ falmos na conscincia. l que nos encontramos connosco prprios. Nanossa conscincia no existem mentiras. Sabes porqu? Porque no ntimo da nos-sa conscincia tambm habita Deus. o que diz esta orao, escrita na Bblia:
Senhor, tu observas-me e conheces-me.Sabes quando me sento e quando me levanto.
Conheces distncia o meu pensamento
Sl 139 (138), 1-2
Texto bblico
Mesmo que consigamos enganar os outros,nunca conseguiremos enganar a Deus. PorqueEle tudo conhece.
Mas Deus no deixa de gostar de ns, mesmoquando praticamos o mal. Quando mentimos,fala nossa conscincia e pede-nos que volte-mos a ser sinceros, como seus lhos verdadeiros.
Se pedirmos perdoa Deus e queles a quemtivermos mentido, haveremos de sentir umagrande paz no fundo do nosso corao, porquenos reconciliamos connosco prprios, com osoutros e com Deus que nos ama sem limites.
Deus conhece o nosso corao e d-nos coragem para sermos verdadeiros.
Procura atividades no caderno do aluno:cha 10.
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Unidade Letiva 1
Omitir a verdadePor vezes, difcil dizer a verdade.
Perante determinadas situaes, aspessoas preferem car caladas, omitin-do* a verdade. Mas quem corajoso,no se cala perante as injustias. Repa-ra:
Omitir No dizer
o que era esperado que
fosse dito.
Palavras difceisAbc??
difcil ganhar coragem
Todos os dias era o mesmo. Um grupo de meninos mais velhos divertia--se a insultar o Lus, cada vez que o via passar pelo ptio da escola.
No sei porqu S sei que o Lus quase chorava. Passava sem olharpara nenhum lado e os outros a troar dele e a rir que nem uns doidos.
Toda a gente via, mas ningum falava do assunto. Nem eu Nemmesmo quando a professora perguntava ao Lus porque estava to triste.
Mas um dia, enquantoesperava pelo meu paijunto ao porto da escola,vi o pai dele. Tive vontadede lhe contar tudo. Mas,e se aqueles malandroso soubessem? Durantedias no tive coragem delhe dizer nada.
Mas a verdade tinha deser dita! J no conseguia
car calado.No falei com o pai
do Lus, mas falei com omeu. E, no sei como,mas o facto que o Lusno voltou a ser insultado,para grande admiraode toda a turma.
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24/16024
Unidade Letiva 1
Uma pessoa destemida
O Raul era o mais forte da turma. Ningum se atrevia a enfrent-lo.Um dia, durante o jogo da apanhada, partiu um vaso enquanto fugia
do Joaquim.
No recomeo das aulas a professora repreendeu-o, mas ele argu-mentou:
Foi o Joaquim que me empurrou eu at ia partindo a cabea! um bruto!
Por vezes temos medo de dizer a verdade, por causa das consequnciasnegativas que resultam do mau carter dos outros. Em algumas situaes atnos querem convencer a car calados. nessas ocasies que preciso coragempara enfrentar as diculdades.
A verdade no pode car escondida perante a injustia e o sofrimento.
Procura atividades no caderno do aluno:cha 11.
O Joaquim cou indignado:
Tu que quiseste fugirpara junto dos vasos, eu nem
me aproximei de ti!
s um mentiroso! gritouo Raul, enquanto ngia quechorava.
Joaquim! ralhou a pro-fessora. No nal da aula va-mos ter uma conversa!
O Joaquim cou to irritado
que nem conseguiu dizer mais nada. Mas a Sandra, ganhou coragem efalou:
Professora! Foi o Raul quem partiu o vaso. Eu vi tudo! Alis, todos vi-ram, s que ningum diz nada, porque ele est sempre a ameaar-nos.
Os colegas olharam-na, cheios de vergonha e profundamenteadmirados com a coragem dela.
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25/16025
Unidade Letiva 1
sim ou no?Nem tudo o que os outros nos dizem nos deixa esclarecidos. Por vezes, ainda
camos mais confusos. No m de contas, no sabemos se o que nos dizem umsim ou um no e camos sem saber o que fazer.
Estas so algumas das frases que escutamos, vezes sem conta:
No, no o vi. Ou vi? Vi, vi. Bem, talvez no fosse ele
No acreditas?! Juro que verdade!
Vou, sim. Quer dizer, no sei
Se me apetecer Vou pensar. Gostava muito, mas no sei se vai dar.
Sabes que podes contar comigo se eu no tiver nada para fazer.
Qualquer dia dou-te a resposta.
No sei se posso; estou com muitos problemas!
No esqueas que dizer a verdade manifestar aos outros o que realmentepensas e sentes. falar-lhes com a mente e com o corao. estar disposto acumprirtudo aquilo que lhes prometes.
Falar verdade transmitir aos outros o que realmente pensamos e sentimos.
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Unidade Letiva 1
A verdade com simplicidadeJesusensina-nos a ser verdadeiros. Para ele, a verdade uma coisa muito sim-
ples, que sai pura e transparente dos nossos lbios e do nosso corao.Ele reparava que muitas pessoas do seu tempo exageravam em juramentos,
por vezes falsos.Um dia, subiu a um monte com os seus discpulos e muitas outras pessoas e
falou-lhes assim:
Os seus amigos perceberam bemo que ele queria dizer a respeito daverdade. Mais tarde, um deles escreviaassim, numa carta que enviou a algunscristos:
Dizer sim e dizer no
No jurem, de maneira nenhuma!
No jurem pelo Cu, porque o
trono de Deus; nem pela Terra,
porque onde ele pe os ps; nem
por Jerusalm, porque a cidade
do grande Rei.
Nem mesmo pela tua cabeadeves jurar, porque no s capaz de
tornar branco ou preto um s dos
teus cabelos.
Basta que digas sim, quando
for sim, e no, quando for no.
Mt 5, 34-37
Texto bblico
Pregao de Jesus Cristo aos discpulos,
por William Hole
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Unidade Letiva 1
Como Jesus ensinou
Sobretudo, irmos, no faam juramentos,nem pelo Cu, nem pela Terra, nem por coisa
nenhuma. Digam sim, quando for sim, e
no, quando for no.
Tg 5, 12
Texto bblico
Tambm hoje, como sempre,o que Jesus nos pede quesejamos transparentes comoa gua. Essa a vontade deDeus, nosso Pai, que conheceo nosso ntimo e sabe quandomentimos ou quando somosverdadeiros.
A lei judaica proibia jurar falsamente em nome de Deus. Para contornar essa proibio,
muitos judeus substituam o nome de Deus pelo Cu, pela Terra, por Jerusalm, ou at pela sua
prpria cabea e outras partes do seu corpo.
Jesus critica este modo de agir, porque revela hipocrisia para com os outros, para com Deus
e para com a prpria Lei, pois muitas vezes no havia sinceridade nesses juramentos.
Quero saber mais
Procura atividades no caderno do aluno:chas 12 e 13.
Jesus ensina-nos a ser verdadeiros, porque Deus conhece o nosso ntimo.
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Unidade Letiva 1
A verdade um valorA verdade , de facto, um valor. que, sem ela, a nossa vida seria muito mais
pobre e at desumana. Sem ela, os outros nunca nos chegariam a conhecer,nem ns os conheceramos. Na realidade, no chegaramos sequer a conhecer--nos a ns mesmos! E como poderamos viver em sociedade sem conarmos nosoutros?
S a verdade...
S dizendo a verdade, poderei construir a paz minha volta.
S dizendo a verdade, poderei defender os inocentes.
S dizendo a verdade, poderei fazer grandes amigos.
S dizendo a verdade, conseguirei que me compreendam.
S com a verdade, carei informado e esclarecido.
S com a verdade, aprenderei a conhecer-me.
Sendo verdadeiro, encontro Deus no meu corao.
A verdade como uma bssola:serve para nos indicar o percurso afazer. Sem ela, caminhamos derivasem saber bem onde nos encontramose para onde nos dirigimos. Sem elaestaramos perdidos, tanto ns comoaqueles que vivem connosco.
A verdade indica-nos o caminho a percorrer.
Procura atividades no caderno do aluno:cha 14.
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Unidade Letiva 1
A lealdade caminha junto
da verdadeOs amigos leaisvalem mais do que um tesouro. Ser leal ser sincero, dedicadoe el a si mesmo e aos outros.
Antes de pensarmos em ser leais com os outros, temos o dever de ser leaisconnosco mesmos, isto , devemos agir segundo o que, no nosso ntimo, achamosque est certo, independentemente do que os outros possam dizer.
Ser leal com os outros ser verdadeiro com eles, dando-lhes provas de quepodem conar em ns.
Nem sempre fcil ser leal. Por vezes preciso coragempara conti-nuar a estar ao lado de algum que est em diculdades, que desprezado, etc. Recordas-te de como Pedro negouser amigo de Jesus,quando o prenderam? Mas Jesus, o mais leal dos amigos, perdoou-lhe.E Pedro chorou de arrependimento. Mais tarde foi capaz de dar a suavida por Jesus.
nos momentos difceis que mostramos a nossa lealdade, noabandonando aqueles que conam em ns.
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Unidade Letiva 1
Quem leal, no mente, nem a si prprio nem aos outros.
Quando Jesus foi preso, Pedro seguiu-o, embora com medo. Algumas pessoas repararam
nele e por trs vezes lhe perguntaram se ele era um dos seus amigos. Ele negou sempre porque
tinha medo de ser preso e condenado como Jesus. Mas terceira negao, ouviu-se um galo
cantar e Jesus olhou para Pedro Este saiu dali e foi chorar, a ss, arrependido e cheio de
vergonha, lembrando-se do aviso que Jesus lhe tinha feito: antes de um galo cantar, vais negar-
-me trs vezes (cf. Lc 22, 54-62).
Quero saber mais
Devemos ser leais para connosco, para com os outros e para com Deus.
Procura atividades no caderno do aluno:cha 15.
Negao de So Pedro,por Ferdinand Graf von Harrach
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Unidade Letiva 1
Assumir os errosH um ditado antigo que diz o seguinte: errar humano. Pois . Todos come-
temos erros. Mas ser fcil admiti-lo? Repara na histria que se segue. Talvez j aconheas.
A corda perdida
Conta-se que, em certa ocasio, um homem foi acusado de tercometido um crime. Por isso, foi levado a tribunal.
Acusam-no de ter roubado um cavalo armou o juiz. O quetem a dizer a este respeito?
Sabe, senhor juiz? Ao passar perto de uns arbustos avistei uma cordaperdida no cho e levei-a comigo. Mas s quando cheguei a casa que reparei que ela estava presa a um cavalo!
Anedota popular adaptada
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Unidade Letiva 1
Hum os argumentos deste homem parecem apenas desculpas. Ter o juizcado esclarecido? Que ter acontecido, na verdade?
Bem diferente deste caso o arrependimento de Pedro, depois de terreconhecido que agiu mal quando negou ser amigo de Jesus.
Como aconteceu com Pedro, Jesus no deixa de gostar de ns, mesmoquando cometemos erros. O que nos pede que sejamos sinceros e que, semdesculpas nem omisses, reconheamosque errmos, procuremos repararo malque cometemos e fazer melhorna prxima ocasio.
Ser verdadeiro tambm reconhecer os prprios erros, com humildade.
Procura atividades no caderno do aluno:chas 16 e 17.
A culpa foi
toda minha.
Desculpa.
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Joo Batista, o profeta
Unidade Letiva 2
Um homem corajoso
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Unidade Letiva 2
A comunicar que a gente
se entende to bom comunicar, partilhar alguma coisa com algum! a comunicaoque nos permite conhecer os outros e darmo-nos a conhecer. Nos gestos, nasatitudes mais inesperadas, nas palavras que aprendemos ou simplesmente numatroca de olhares, somos capazes de expressar os mais profundos sentimentos e derevelarmos a nossa personalidade. dessa troca de mensagens que se constroemas relaes humanas e se consolidam* as verdadeiras amizades.
Desde muito cedo, aprendemos a utilizar as mais variadas formas de comunicarcom os outros, mesmo distncia.
A forma mais simples e a que exige menos esforo da nossa parte osimples recado. Apresentado oralmente ou escrito numa folha de papel, depoisencaminhado por uma pessoa da nossa conana ao seu destinatrio*.
Aceder Chegar; ter acesso.
Consolidar Fortalecer.
Destinatrio Pessoa a quem se
dirige a mensagem.
Hbil Capaz.
Palavras difceisAbc??
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Unidade Letiva 2
medida que crescemos vamo-nos tornando cada vez mais hbeis* na artede comunicar. Com muita facilidade, acedemos* aos mais modernos meios decomunicaoe, distncia de um clic, enviamos e recebemos mensagens nomomento, vindas de qualquer canto do planeta.
Procura atividades no caderno do aluno:cha 18.
Sem comunicao, falha qualquer relao.
Gosto muito de
ti, Afonso!Ento, Afonso,
boas notcias, h?
J vais, Sara? Faz-me um favor: diz
Rita que eu no vou poder ir ao
cinema. Ainda tenho tanto que estudar!
Ok, no te
preocupes, eu
digo-lhe j.
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Unidade Letiva 2
Deus comunica com o seu
povoDeus no silencioso. Como um pai, ele intervm de uma maneira muito ativana vida dos seus lhos, orientando-os e amparando-os.
Por no ter uma aparncia fsica que nos permita v-lo ou ouvi-lo diretamente,Deus escolhe pessoas concretas que nos transmitem os seus recados so osprofetas.
Estes homens desempenharam um papel muito importante no crescimentoreligioso do povo de Israel. No s o mantiveram el adorao do Deus nico
como tambm o guiaram no conhecimento e no cumprimento da sua vontade.Por seu intermdio, Deus manifestou a Israel o seu poder amoroso, a sua bondadee ternura innitas, bem como as atitudes que haveriam de conduzir o povo comunho com Deus e com os outros. E quando o povo passava por grandesaies, tambm lhe prometia a salvao.
O rei David e o profeta Natan, por Mathias Scheits
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Unidade Letiva 2
Ainda hoje, os profetas sustentam e
animam a vida da Igreja. Eles so a vozde Deus, anunciando a sua mensagemlibertadora.
Procura atividades no caderno do aluno:cha 19.
Deus fala pela boca dos profetas.
Infelizmente, o povo de Israelnem sempre conava nos seusprofetas, porque no tinha a cer-teza se eram mesmo enviadosde Deus e porque nem sempre amensagem que eles anunciavamera do seu agrado. Alguns forammesmo perseguidos e maltratados.
Os que conavam nos profetasconsultavam-nos e procuravampr em prtica os seus ensina-mentos e conselhos, j que deles
provinham palavras cheias dasabedoria de Deus.
Sempre atentos vontade deDeus, os profetas pronunciavam--se sobre a realidade do mundoe dos seres humanos, criticandoo que estava errado e dandoorientaes sobre como se deveriaagir para agradar a Deus.
No eram, portanto, adivinhos nem bruxos. Cada um, mediante osseus dons, de formas variadas, comunicava a mensagem recebida.
Atravs deles, Deus mantinha-se presente na vida dos crentes emanifestava permanentemente, nos acontecimentos do quotidiano, oseu amor e a sua misericrdia.
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Unidade Letiva 2
Sinais de um verdadeiro
profetaJ sabes que o profeta fala em nome de Deus. Este dom no se adquire pormrito prprio mas por vontade de Deus que o escolhe e sobre ele derrama o seuEsprito e a sua luz. Da em diante, o profeta a voz de Deus no meio do mundo.
Mas houve quem se aproveitasse da inuncia que estas pessoas exerciamsobre o povo para se fazerem passar por profetas, enganando-o com falsasprofecias.
Como poderiam os seus ouvintes reconhecer que se tratava de um profeta
autntico e no de um falso profeta? Quer no Antigo Testamento quer no NovoTestamento, houve sempre quem advertisse o povo de Deus para ter cuidado.O prprio Jesus disse isso com muita clareza.
Cuidado com os falsos profetas!
Vm ter convosco como se fossem
ovelhas, mas por dentro so lobos
ferozes. Pelos seus frutos que os
ho de conhecer. (Mt 7,15-16)
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Unidade Letiva 2
O cumprimento da profeciaera o sinal mais visvel de que se tratava de umverdadeiro profeta. Conrmada nos acontecimentos que o povo vivia, a profeciaaumentava a conana no nico Deus.
Deus est aqui,
To certo como o ar que respiro,To certo como a manh que se levanta,
To certo como este canto que podes ouvir.
Tu o podes sentir, movendo-se por entre os ramos,
Tu o podes ouvir, cantando connosco aqui,
Tu o podes levar, quando por esta porta sares,
Tu o podes guardar para sempre no teu corao.
Procura atividades no caderno do aluno:cha 20.
Atravs dos profetas, Deus atua na histria humana.
Mas o sinal que Jesus prope o me-
lhor de todos. Se um profeta der bonsfrutos, porque Deus est com ele. Se,pelo contrrio, for como uma rvorecujos frutos so amargos ou venenosos, porque no um verdadeiro profeta.O que Jesus quer dizer que um pro-feta de Deus se reconhece pelas obrasque pratica. Se o seu comportamentofor mau porque um falso profeta:
um lobo disfarado de ovelha.No meio de um povo rebelde e tantas vezes ingrato apesar dos sinais abun-
dantes da presena de Deus e do seu amor os profetas brilhavam como astrosfortalecendo os irmos na f, recordando-lhes o amor misericordioso de Deus, de-nunciando as injustias e os comportamentos errados e anunciando a libertao.
Profetas bblicos Isaias, Jeremias, Ezequiel
e Daniel
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Unidade Letiva 2
Profetas de ontem profetas
de hojeA companhia de Deusfaz-se sentir de muitas ma-neiras. Uma delas atravsdos profetas. E ainda hoje assim. Decerto j ouvistefalar de alguns profetas.
Palavras difceisAbc??
Elias alimentado pelos corvos,
por James Tissot
O profeta Eliasviveu nosculo IX a.C. No seu tem-po, o povo de Israel tinha--se distanciado de Deuspara venerar dolos pa-gos*. Elias sentiu o apelo
de Deus e foi ter com orei para lhe anunciar onico e verdadeiro Deus.Mas o rei no lhe deuouvidos. Ento, o profetaanunciou que, durantetrs anos, Israel iria sentiro peso da seca e dafome. E assim aconteceu.Fugindo perseguio,
Elias isolou-se* num lugar afastado, onde foi alimentado por um corvo.Passado algum tempo, dirigiu-se a Sarepta e ali cou, na casa de umapobre viva que lhe preparou uma refeio com o resto da sua farinhae do seu azeite. Contudo, graas orao de Elias, nunca mais faltoualimento naquela casa.
Culto Orao a Deus.
Isolar-se Afastar-se de todas as pessoas.
Venerar dolos pagos Adorar esttuas
de madeira ou de pedra.
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41/16041
Unidade Letiva 2
Isaas nasceu por volta de765 a.C. Deus apareceu-lhe notemplo de Jerusalm, mudandocompletamente a sua vida. A par-tir desse momento passou a serprofeta, anunciando a destruiode Israel por causa das suas muitasmaldades. Mas depois da runa,Deus haveria de enviar um Messiaspara o libertar.
Durante cerca de quarenta anosexerceu a sua ao denuncian-
do a maldade do povo e asvrias alianas dos reis de Israelcom o Imprio Assrio e o ImprioEgpcio. Para Isaas, Israel tinha deconar apenas em Deus e no nascoligaes polticas.
Anunciou tambm que Deus exi-ge a justia nas relaes entre aspessoas, a sinceridade no culto* e
uma entrega total sua vontade.
Com o apoio do teu professor, l o relato extraordinrio da vocao de Isaas (Is 6, 1-8).
Quero saber mais
Esttua de Isaas, Roma
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42/16042
Unidade Letiva 2
O profeta Jeremias nasceu por volta de650 a.C., perto de Jerusalm. Ainda jovem,foi chamado por Deus para ser profeta.
Viveu num dos perodos mais difceis dahistria de Israel: o do m do reino de Jud,com a destruio de Jerusalm e do temploe a deportao* para a Babilnia. Tal comoIsaas, tambm Jeremias profetizou a runa dopovo de Israel e criticou os poderosos do seutempo por no saberem agir de acordo coma vontade de Deus. Por isso, foi perseguido eencarcerado*.
Anunciou tambm que Deus conhece ontimo do corao humano. Quando praticao mal, o ser humano rejeita a amizade queDeus lhe oferece. E sem a amizade de Deusnada somos!
Mas Jeremias anunciou igualmente a es-perana de uma nova aliana entre Deus eIsrael na qual os mandamentos no estaroescritos em livros, mas no prprio corao doser humano, para que ele os possa cumprirtodos os dias.
Profeta Jeremias,
por Frederick James Sheilds
Jeremias a pregar,
por autor annimo
Deportar Obrigar algum a sair da sua terra para ir habitar uma terra desconhecida.Difundir Espalhar.Encarcerar Aprisionar; pr na cadeia.Evangelho Mensagem de Jesus Cristo.Incentivar Promover; impulsionar.
Palavras difceisAbc??
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Unidade Letiva 2
Tal como no passado, Deus continua a chamar homens e mulheres para anun-ciar a sua mensagem. Por toda a parte, ele vai suscitando profetas que chamam aateno das pessoas para aquilo que mais importante: o amor e a fraternidade.Chiara Lubich foi uma dessas pessoas.
Fundadora e presidente do Movimentodos Focolares, Chiara Lubich nasceu emTrento, Itlia. Com 23 anos, durante a Se-gunda Guerra Mundial, juntamente comalgumas companheiras, comeou a suaexperincia de redescoberta do Evan-gelho*. Decidiu escolher o amor de Deus
como nico ideal para a sua vida.Realava a urgncia da unidade: uni-
dade entre as pessoas, entre as geraes,entre as raas e os povos, entre os cristosde vrias consses e entre as religies.
Difundiu* o amor e incentivou* a suaprtica em todas as circunstncias da vida.
Chiara Lubich (1920-2008)
Procura atividades no caderno do aluno:cha 21.
Em todos os tempos e lugares, Deus inspira profetas para falar com os seus lhos.
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Unidade Letiva 2
A Bblia narra muitos episdios maravilhosos de feitos
grandiosos realizados por Deus, atravs dos seus profetas,junto do seu povo.
fora das palavras cheias de sabedoria, Deusacrescentava ao profeta a capacidade de realizargestosque podiam ser grandiosos ou simples. Os gestos
No episdio da travessia doMar Vermelho, depois de mui-tas tentativas para convencero Fara a libertar o seu povo,Deus realiza, atravs de Moiss,o maior de todos os prodgios*:abre o mar em duas frentes edeixa passar o povo de Israel, a
p enxuto, at outra margem,salvando o povo da persegui-o dos egpcios. Cumpriu-se,assim, a profecia tantas vezesproferida* por Moiss: Deus haveria de libertar o seu povo da escravidodo Egito!
Neste feito extraordinrio, o povo de Israel reconheceu a mopoderosa de Deus e, em seu louvor, entoou este belssimo canto.
Deslumbramento Encanto.
Linhagem Srie de geraes.
Prodgios Aes grandiosas.
Proferir Dizer; anunciar.
Palavras difceisAbc??
grandiosos causavam o deslumbramento* de todos. Os gestos simples eram muitasvezes simblicos. Todas as aes pretendiam reforar a mensagem dos profetas eprovocar nas pessoas uma maior adeso a Deus.
Moissaparece no incio da linhagem* dosprofetas. Para o povo judeu, ele o maiorde todos os profetas do Antigo Testamento,porque falou pessoalmente com Deus etransmitiu a sua Lei ao povo, depois de a terrecebido no monte Sinai.
Gestos profticos
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45/16045
Unidade Letiva 2
Deus libertador
Cantarei em honra do Senhor,que obteve um triunfo maravilhoso.Deus a minha fora e o meu defensor,foi ele quem me salvou.Ele o meu Deus, por isso o louvarei; o Deus de meu pai, cantarei as suas glrias.
Senhor, que deus como tu?Quem grande e santo como tu?
Fazes coisas maravilhosas!Pela tua bondade, libertaste e guiaste o teu povo;
pela tua fora, o conduziste tua terra santa.Tu s rei e senhor para toda a eternidade!
Ex 15, 1-2; 11.13.18
Texto bblico
Para anunciar a chegada de Jesus,o Filho de Deus, surge Joo Batista, umgrande profeta do Novo Testamento.
Tal como Moiss e os restantes profetasque o antecederam, Joo anuncia amensagem com toda a valentia e colocaa prpria vida em perigo ao denunciar asfaltas dos seus irmos, comeando pelosmais poderosos e inuentes.
Joo recebeu o nome de Batistaporque batizava as pessoas nas guas dorio Jordo. Em todas as suas pregaespedia que as pessoas se arrependessemdas suas ms aes e se voltassem paraDeus. O batismoera um gesto simblico,um sinal de arrependimento, de ruturadenitiva com o mal e de incio de umavida nova, baseada no amor de Deus.
Joo Batista, mosaico da Baslica
de S. Marcos, Veneza
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46/16046
Unidade Letiva 2
Com as palavras e os gestos, o profeta revela aquilo que Deus nos quer dizer.
Procura atividades no caderno do aluno:cha 22.
No tempo de Jesus, o batismo era realizado nas margens dos rios. A pessoa era totalmente
submersa nas guas para simbolizar a lavagem da sua vida, ou seja, a purificao do pecado e o
incio de uma vida nova, limpa de toda a espcie de maldade.
Quero saber mais
A sua pregao alegrou tanto as pessoas, que alguns at pensaram que eraele o prprio Messias que iria salvar o povo de Israel. Mas Joo que era umverdadeiro profeta rejeitou sempre esse ttulo at ao dia em que, vendo Jesusque se aproximava para ser batizado por ele, disse a todo o povo:
A vem o Messias.
Ele ir salvar
o povo de Israel.
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47/16047
Unidade Letiva 2
descoberta de um grande
profetaTodos os evangelistas Mateus, Mar-cos, Lucas e Joo falam dele commuita venerao e carinho. Joo foi umprofeta muito especial porque recebeua misso de preparar o povo de Israelpara a vinda do Filho de Deus: Jesus deNazar. Por isso mesmo se diz que Joo
Batista foi o precursordo Salvador.O texto de Lucas conta, pormenori-
zadamente, as suas origens.
As origens de Joo Batista
No tempo de Herodes, rei da Judeia, havia um sacerdote chamado Zacariascuja esposa se chamava Isabel. Ambos levavam uma vida que agradava a Deus.Mas no tinham lhos, porque Isabel no os podia ter e nessa altura j os doiseram bastante idosos.
Um dia, estava Zacarias no templo a queimar incenso, cumprindo as suas
obrigaes como sacerdote, quando lhe apareceu um anjo de Deus. Ao v-lo,Zacarias assustou-se. Mas o anjo disse-lhe: No tenhas medo, Zacarias! Deus ouviu as tuas oraes: Isabel, tua
mulher, vai dar-te um lho e tu vais chamar-lhe Joo. Ters uma grande alegriae muitos se ho de alegrar com o seu nascimento. Ele ser grande diante deDeus. No beber vinho nem bebida alcolica e nascer cheio do EspritoSanto. Far com que muitos israelitas voltem para o Senhor, seu Deus. Terum esprito forte como o do profeta Elias, para preparar o povo para receber oSenhor.
Texto bblico
Joo Batista, por Guercino
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48/16048
Unidade Letiva 2
Zacarias perguntou ao anjo: Como posso eu ter a certeza disso, se estou velho e a minha mulher
tambm?O anjo respondeu-lhe: Eu sou Gabriel e fui enviado para te anunciar esta boa notcia. Mas como
no acreditaste no que te disse, vais car sem poder falar at ao dia em quetudo isto acontecer.
O povo, entretanto, estava c fora espera de Zacarias e admirava-sepor ele se demorar no santurio. Quando saiu, no lhes podia falar e elescompreenderam que tinha tido uma viso.
Algum tempo depois, Isabel cou grvida e dizia: Deus foi bom para mim.
Quando acabou o tempo, Isabelteve um menino. Os seus vizinhos eparentes foram dar-lhe os parabns.
Quando a criana tinha oitodias, foram circuncid-la e que-riam dar-lhe o nome do pai,Zacarias. Mas a me disse:
De maneira nenhuma!H de chamar-se Joo.
Responderam-lhe: No h ningum
na tua famlia quetenha esse nome!
Ento, por sinais, per-guntaram ao pai comoqueria que ele se cha-masse. Zacarias pe-
diu uma tabuinha eescreveu: O nomedele Joo. E todos seadmiraram.
Nesse momento, Zacarias voltou a poder falar e ps-se a louvar a Deus.A notcia espalhou-se por todo o lado e muitos perguntavam: Quem vir a
ser este menino? Na verdade, o poder de Deus estava com ele.
Texto bblico
Chamar-lhe-emos
Zacarias.
De maneira
nenhuma! H de
chamar-se Joo.
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49/16049
Unidade Letiva 2
Procura atividades no caderno do aluno:cha 23.
Deus atribuiu a Joo Batista a misso de profeta, logo desde o nascimento.
A circunciso o corte do prepcio pequena membrana que cobre a glande do pnis.
um ritual seguido pelos israelitas. Simboliza a aliana com Deus que distingue os judeus
dos outros povos. Todos os meninos so sujeitos a esta interveno, passados oito dias do seu
nascimento.
O nome Joosignifica Jahweh [Deus] favorvel.
O povo de Israel viveu quarenta anos no deserto. A, apren-
deu a relacionar-se com Deus e a ter confiana nele, apesar
de ter sido tentado a abandon-lo. Por isso, muitos profetas
foram para o deserto, o lugar onde podiam encontrar-secom Deus, o espao de silncio onde se preparavam para a
sua misso.
Quero saber mais
Texto bblico
Entretanto, o menino crescia fsica e espiritualmente. E viveu no deserto atao dia em que se apresentou ao povo de Israel.
Cf. Lc 1, 5-25.57-66.68.76-77.80
Bendito o Senhor, Deus de Israel,
que visitou o seu povo.
E tu, menino, sers chamado profeta de Deus,
porque irs sua frente a preparar os seus caminhos,
para dar a conhecer ao seu povo a salvao.
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50/16050
Unidade Letiva 2
Uma misso arriscadaJoo Batista, primo de Jesus (Maria era prima de
Isabel), era um homem muito especial. Tinha depreparar o povo para acolher Jesus, que estavaprestes a chegar para iluminar a todos e dirigir osseus passos no caminho da paz.
Como profeta, sentia a responsabilidade de
Determinao Fir-
meza, segurana.
Palavras difceisAbc??
Texto bblico
chamar as pessoas verdade e de lhes anunciar o que Deus lhe inspirava.As suas palavras eram muito duras, denunciavam as maldades que muitosqueriam esconder. Por isso, Joo corria muitos riscos, mas isso no o desanimava.
Desempenhava a sua misso com corageme determinao*.
A pregao de Joo Batista
No dcimo quinto ano do reinado do imperador Tibrio, quando PncioPilatos era governador da Judeia e Herodes, governador da Galileia, e Ans eCaifs eram os chefes dos sacerdotes, Deus falou, no deserto, a Joo.
Comeou, ento, a percorrer toda a regio do Jordo e pregava assim aopovo:
Pregao de Joo Batista, por James Tissot
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51/16051
Unidade Letiva 2
Arrependam-se do mal e recebam o batismo para Deus vos perdoar ospecados.
Joo dizia s multides queacorriam para serem batizadas porele:
Raa de vboras! Quem vosdisse que podiam escapar ao castigode Deus que se aproxima? Mostrem
pelas aes que esto verdadeiramentearrependidos. O machado j est
pronto para cortar as rvores pelaraiz; por isso, toda a rvore que noder bons frutos ser abatida e lanadaao fogo.
E as multides perguntavam-lhe: Que devemos, ento, fazer?Respondia-lhes: Quem tem duas tnicas reparta
com quem no tem nenhuma e quem
tem mantimentos faa o mesmo.Vieram tambm alguns cobradoresde impostos para serem batizados e
perguntaram-lhe: Mestre, que havemos de fazer?Respondeu-lhes: No cobrem mais do que vos
mandaram.Por sua vez, os soldados pergunta-
vam-lhe: E ns, que devemos fazer?Respondeu-lhes: No sejam violentos com
ningum, no denunciem injustamentee contentem-se com o vosso ordenado.
Texto bblico
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52/16052
Unidade Letiva 2
O povo pensava intimamente se ele no seria o Messias. Mas Joo explicoua todos:
Eu batizo-vos com gua, mas vai chegar quem tem mais autoridade doque eu, a quem no sou digno de desatar a correia das sandlias. Ele h debatizar-vos com o Esprito Santo. Tem na mo a p de joeirar para separar o
trigo da palha. Guardar o trigo no seu celeiro, mas queimar a palha numafogueira que no se apaga.
Tambm repreendia o governador Herodes, por viver com Herodias, mulherdo seu irmo, e por todas as ms aes que tinha praticado. Ento, Herodesacrescentou a todas as maldades, mais esta: encerrou Joo numa priso.
Lc 3, 1-3.7-20
Texto bblico
Joo abraou o projeto de Deus com todo o seu corao. Sentia uma grandealegria ao ver a mudana de vida de todos os que se arrependiam do malque tinham praticado e se deixavam batizar. Tambm se entristecia com asincompreenses e perseguies. Mas ele sabia que no estava sozinho, por issono desanimava.
Joo Batista na priso, por autor annimo
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Unidade Letiva 2
Eu estou tua porta a bater,
Se me abrires, entrarei para car.
Eu preciso de ti para valer,
Eu preciso de ti para enviar.
Tu sers feliz, se me procurares,
Se me abrires a porta do teu corao,
Se no esqueceres o meu mandamento,
O amor total feito de perdo.
Tu sers feliz, se sentires que s
Chamado a servir um imenso PovoQue sofre e que luta para ver o dia
Em que a terra tenha um rosto novo.
Tu sers feliz, se te abandonares,
Decidires mesmo em mim conar.
Tenho-te gravado na palma da mo,
Eu sou o teu abrigo, eu sou o teu lar.
Tu sers feliz, se souberes guardar
A minha Palavra como a criana
Que junto do Pai sabe conar
E pela sua mo, sem medo, avana.
Ir. Maria Amlia Costa
Procura atividades no caderno do aluno:
cha 24.
A urgncia de levar Deus aos homens era a foraque movia Joo nas situaes de risco.
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Unidade Letiva 2
Um reconhecimento eternoJoo preparou a vinda do Messias. Recusou todo o tipo de louvores e de
honrarias e encaminhou todas as pessoas para Jesus, o verdadeiro lho de Deus.Essa humildade valeu-lhe o maior elogio da parte de Jesus.
Jesus, o Messias, elogia Joo Batista
Enquanto Joo estava preso, os seus discpulos
informaram-no de todas as palavras e aes de Jesus.Chamando dois deles, Joo mandou-os ir ter com Jesus.
Ao chegarem junto dele, disseram-lhe: Joo mandou-nos ter contigo para te perguntar se tu s o Messias ou se
devemos esperar outro.Naquele momento, Jesus estava a curar muitos doentes e a dar a vista a
muitos cegos. Tomando a palavra, respondeu aos enviados: Vo contar a Joo isto que agora viram: que os cegos veem, os coxos
andam, os leprosos cam limpos, os surdos ouvem, os mortos so ressuscitados
e aos pobres anunciada a Boa Nova.Depois de os mensageiros de Joo se terem ido embora, Jesus ps-se a falar
dele ao povo: Que que foram ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? Que
que l foram ver? Um homem vestido com roupas nas? Bem sabem que oshomens bem vestidos e que vivem no luxo esto nos palcios dos reis. Digaml, ento, que que foram ver? Um profeta? Sim, e digo-vos ainda: ele maisdo que um profeta. aquele de quem as Escrituras dizem: Vou mandar
tua frente o meu mensageiro, para te preparar o caminho. E quem sabendoisto: entre os homens no h ningum maior do que Joo. No entanto, o mais
pequeno do Reino de Deus maior do que ele.
Lc 3, 1-3.7-20
Texto bblico
Ainda hoje, a Igreja reconhece em Joo Batista um modelo a seguir. Com muitafrequncia, medita nas suas profecias e louva a Deus pela f que este homemcontinua a despertar nas pessoas de todo o mundo que se deixam interpelar peloseu apelo converso.
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Unidade Letiva 2
No dia 24 de junho, a Igreja Catlica celebra o
nascimento de Joo Batista. Em algumas cidades, como,
por exemplo, no Porto e em Braga, esta festividade
tem incio na vspera, com um grandioso arraial cheio
de divertimentos, com comes e bebes e muita msica
mistura.
No dia 29 de agosto, a Igreja celebra o martrio de
Joo Batista.
Quero saber mais
Procura atividades no caderno do aluno:cha 25.
Com o exemplo humilde de Joo, Jesus manifestaa preferncia de Deus pelos mais simples.
No h ningum entre as
pessoas que seja maior
do que Joo.
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Unidade Letiva 2
Profeta at ao fim!Os profetas no so sempre bem aceites por todas as pessoas. A obedincia
Palavra de Deus e sua vontade levam-nos, muitas vezes, a denunciarfaltasmuito graves que colocam as pessoas que as cometem numa posio muitodifcil perante a sua prpria conscincia e perante os outros. Tambm Joo Batistapassou por algumas situaes dessas. A mais difcil de todas levou sua morte.
Morte de Joo Batista
Herodes tomou por mulher Herodias, que era casada com seu irmo Filipe.Por causa disso, Joo repreendia-o:
No tens o direito de viver com a mulher do teu irmo.Ento, Herodes mandou prender Joo.Herodias odiava Joo e desejava mat-lo, mas no podia, porque Herodes
tinha medo dele, pois sabia que era um homem bom e santo e, por isso, protegia-o.Sempre que falava com ele, cava perturbado, mas mesmo assim escutava-ocom agrado.
Texto bblico
Pede-me o que quiseres
que eu to darei.
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Unidade Letiva 2
Quando Herodes fez anos, deu uma festa e convidou para o banquete os seusministros, os chefes militares e as pessoas mais importantes da Galileia. A certa
altura, a lha de Herodias entrou na sala e danou. Agradou de tal maneira aHerodes e aos convidados que lhe disse:
Pede-me o que quiseres que eu to darei.E acrescentou, jurando: Dar-te-ei tudo o que me
pedires, nem que seja metade domeu reino.
Ela saiu e perguntou me: Que hei de pedir?
A me respondeu: Pede a cabea de Joo Ba-
tista.Voltando a entrar apres-
sadamente, fez o seu pedido aHerodes.
Herodes cou bastante triste,mas como tinha jurado diante
dos convidados, no pde re-cusar o pedido. Sem demora,mandou um dos seus soldados
trazer-lhe a cabea de Joo.O soldado foi cadeia, decapi-
tou-o e trouxe a cabea num pra-to. A lha de Herodias recebeu--a e foi entreg-la me.
Quando os discpulos de Joo souberam disto, foram buscar o seu corpo e
sepultaram-no.Mc 6, 17-29
Texto bblico
Procura atividades no caderno do aluno:cha 26.
O dever de anunciar a Palavra de Deus superior defesa da prpria vida.
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Unidade Letiva 2
Ser profeta um desafio
para cada cristoTodos os cristos so convidados a exercer a fun-o dos profetas no lugar onde vivem. Nas palavrase nas obras que realizam, transmitem a vontade deDeus e a alegria de se saberem seus lhos muitoamados.
grande a responsabilidadedos cristos! Deles seespera a mesma coragemdos profetas do passado,
a mesma determinaopela verdade e pela justia
Alcunha Nome
depreciativo.
Bisav O pai do av
ou da av.
Palavras difceisAbc??
mas, sobretudo, o anncio permanente da vontade de Deus, mesmo quandoincomoda ou pe prova a f.
Repara na experincia de vida deste bisav* velhinho e compara-a com ostestemunhos dos profetas antigos.
O meu bisav
O meu bisav fez 90 anos.Eu nem fao ideia do que sente
uma pessoa quando faz 90 anos.
Para dizer a verdade, eu nemsei o que seja ter 90 anos: o meupai tem 35 e eu j acho que ele velho.
Claro que houve festa!
Vieram lhos, netos, bisnetos, namo-rados e namoradas dos bisnetos,amigos, vizinhos.
A casa encheu-se.
Ouviu-se msica no daquela que eu e os meus pais costumamos ouvir,e da qual o meu av diz que msica s pode ser alcunha!*, mas msicadaquela que se tocava muito devagarinho, no tempo em que os meusbisavs danavam (tambm muito devagarinho).
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Unidade Letiva 2
A seguir msica, vieram os brindes.
E todos falaram do meu bisav.
Sempre me lembro de o ver defender toda a gente, mesmo que
soubesse que isso lhe podia custar o emprego disse um dos amigos,to velho como ele.
Uma vez disse o meu av, olhando para ele a sorrir eu estavaconsigo num caf e lembro-me de o comear a ouvir dizer para os ami-gos que no compreendia como uns tinham demais e tantos tinham demenos, e explicava o que todosdevamos fazer, e a sua voz eraextraordinria, e as pessoas dasoutras mesas estavam todas a
ouvi-lo Mas depois apareceuo dono que lhe disse que eramelhor acabar de falar, porqueainda podia ir preso
O meu av fez uma pausa:
Lembra-se, pai?
O meu bisav sorriu:
Lembro-me sobretudo do
teu olhar espantado Eu era mido e nunca o tinha
ouvido falar daquela maneiraParecia
um profeta! exclamou outro velho amigo Era como ns lhechamvamos Onde quer que fosse, aproveitava sempre para cha-
mar a ateno para o que estava mal E diziaque o futuro tinha de ser diferente
Vinha longe o 25 de abril e j ele falava deliberdade e de justia
E toda a gente o entendia Um profeta,era como lhe chamvamos recordou outroamigo Um profeta
Depois caram todos em silncio, olhandopara o meu bisav.
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Unidade Letiva 2
O bisav era um verdadeiro profeta! Apesar de colocar
o seu emprego em perigo, nunca desistiu de chamar aateno para o que estava mal. O seu desejo era quea justia se cumprisse e que o futuro fosse melhor paratodos.
A verdadee a justia estavam acima de qualquer inte-resse, mesmo dos seus interesses pessoais o seu prprioemprego donde lhe vinha o salrio para sustentar a famlia.
O profeta no escolhe a hora nem o dia que mais lhe djeito para anunciar a mensagem. Entrega-se simplesmente
vontade de Deus e deixa que ele o inspire para falar, naaltura certa, as palavras mais adequadas aos ouvintes queo escutam.
Ser profeta ser sempre verdadeiro e lutar pela justia.
Procura atividades no caderno do aluno:cha 27.
Tambm eu olhei para ele, e pareceu-me que ele ia comear a cho-rar, mas de repente endireitou-se na cadeira, tossiu levemente e excla-mou:
Vamos mas apagar as velas!A minha av foi buscar o bolo, enquanto a minha bisav*, que j
ouve muito mal, lhe perguntava:
O que que eles te estavam a chamar?
O meu bisav sorriu, fez-lhe
uma festa na cara e respondeu:
Nada, nada Podescontinuar a chamar-me
Antnio
Alice Vieira Texto indito
Esttua da Justia,
Frankfurt, Alemanha
Bisav A me do
av ou da av.
Palavras difceisAbc??
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Unidade Letiva 2
Profetas de palmo e meioDepois de ter ressuscitado, Jesus apareceu aos seus amigos e convidou-os a
ser profetas. Eles deixaram tudo e foram anunciar a todas as pessoas aquilo quetinham visto e ouvido de Jesus, enquanto tinham vivido com ele.
A cano que vais cantar lembra esse convite.
Os frutosso os sinais que identicamtodos os cristos. So as palavrase asatitudes que fazem lembrar o mestree que todos os profetas realizam,inspirados por Deus.
Em seu nome, do esperana aosque esto desanimados e tristes, aco-lhem os que se sentem abandonados,esclarecem os que esto confusos,corrigem os que erram e defendem averdade mesmo quando ela incomodaou lhes menos favorvel. Denunciamo mal com muita determinao mas so compassivos e nunca fazem justiapelas prprias mos.
So pessoas felizes porque se sentem sempre acompanhadas pelo Pai. Emcada pessoa, veem um irmo a respeitar e tudo sua volta benecia do corao
bondoso que orienta todas as suas aes.
Como o Pai me enviou
Eu vos envio a vs.
Transformai em vidaO que anuncia a vossa voz. (bis)
Pelos frutos iro conhecer,
Pelos frutos vero que sois meus,
Pelos frutos vo acreditar
Quem o vosso Deus.
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Unidade Letiva 2
Tambm tu podes ser profeta. Deus pode mostrar-se muito claramente nas tuasatitudes do dia a dia. Sozinho ou acompanhado, dentro ou fora de casa, na es-cola e em todos os espaos por onde andas, tu podes marcar toda a diferena.
Eu irei cantar pelo mundo,
falar de ti, meu Salvador.
Eu irei dar a Boa Nova,
dizer aos homens: Jesus Amor.
1. Eu irei, falarei a todos
que esperam receber teu fogo;
eu irei levar essa chama
que iluminar o mundo.
2. Eu irei, anunciarei a paz
e o amor eterno do Senhor;
eu irei e serei feliz
de trazer os homens ao Senhor.
Quero ser um profeta de Deus e seguir o exemplo de Jesus na minha vida!
Procura atividades no caderno do aluno:cha 28.
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Unidade Letiva 2
Sementinhas de DeusO profeta de Deus
O Senhor Deus
ensinou-me o que devo dizer,
para levar uma palavra de alento
aos desanimados.
Manh aps manh,
ele desperta o meu ouvido
para que o possa escutarcomo um bom discpulo.
O Senhor Deus
abriu os meus ouvidos
e eu no lhe resisti.
Ofereci a minha face
aos que me puxavam a barba.
No escondi o rosto
a todos os que me insultavam.
Porque eu j sabia
que tu havias de ajudar-me,
por isso, tornei o meu rosto
resistente como uma pedra.
E sabia
que no caria envergonhado,
porque ests to perto de mim!
Se tu me salvas,
quem poder condenar-me?
Todos os que amam a Deus
escutem a voz do seu profeta.
Se algum se encontra perdido,
tenha conana em Deus!
Is 50,4-10 (adaptado)
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64/16064
Unidade Letiva 2
Neste texto, Isaas faz aluso ao maior profetade toda a histria da humani-dade. Foi por seu intermdio que Deus transmitiu a sua vontade a todas as pessoas.Consegues descobrir de quem se trata?
Vou anunciar a Palavra de Deus, sem medo!
Procura atividades no caderno do aluno:chas 29 e 30.
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Amar a diferena, torna-nos mais solidrios.
Crescer na diversidade
Unidade Letiva 3
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Unidade Letiva 3
Um mundo variadoVisto do espao, o planeta Terra parece uma linda bola redonda, onde predo-
mina uma cor: o azul. Mas na verdade, dela fazem parte paisagenscom aspetosmuito distintos.
Observa as imagens.
Como vs, o nosso mundo, que a casade todos os seres vivos, oferece aos seushabitantes lugares com aspetos muito variados. a maravilha da diversidade*.
Diversidade Variedade;
diferena.
Palavras difceisAbc??
A diversidade carateriza o planeta Terra.
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67/16067
Unidade Letiva 3
Diversidade de animais
e plantas
Procura atividades no caderno do aluno:cha 31.
A diversidade de animais e plantas faz da Terra um planeta maravilhoso.
Se as paisagens do planeta no so todas iguais, tambm os seus habitantesno o so. Com efeito, ele composto por seres vivosde todas as cores, tamanhose feitios.
Uma casa com aspetos to diferentes, abriga seres vivos tambm eles diferen-tes. Cada um escolhe o melhor cantinho para habitar. H lugar para todos e cadaser vivo precisa dos outros. A existncia de tantos e to variados seres faz da Terraum planeta cheio de beleza e equilbrio.
Biodiversidade: Com esta palavra designamos a grande variedade de seres vivos que
habitam a Terra.
Quero saber mais
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Unidade Letiva 3
A diversidade humanaEntre todos os seres da Terra sobressai o ser humano, criado por Deus para cuidar
de todos os outros, com respeito e amor. Mas tambm na humanidade existemdiferenas.
Um sonho quase real
Decorriam os Jogos Olmpicos. O ambiente era de festa.
Para a entrada daquele imponente pavilho desportivo dirigiam-sepessoas vindas um pouco de todos os pontos do globo: asiticos, africa-nos, europeus, americanos
E a Nicole olhava-as, pasmada. Tantas pessoas! E to diferentes! pensava.
Dentro de momentos tem incio a grande nal de ginstica acro-
btica dizia uma voz l de dentro. Participam atletas dos seguintespases: Rssia, Japo, Argentina
A Nicole nem ouviu mais nada:
Vamos! Vamos depressa! dizia, puxando a mo ao pai e me.
Vamos! Acorda! era a voz da me Hoje o dia do teu tor-neio de ginstica!
A Nicole estava to entusiasmada com o seu primeiro torneio deginstica acrobtica que at sonhou com os Jogos Olmpicos!
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69/16069
Unidade Letiva 3
real o sonho da Nicole: no nosso planeta vivem pessoas muito diferentes.Umas de pele clara, outras morenas; umas novas, outras idosas; umas altas, outrasbaixas
Procura atividades no caderno do aluno:cha 32.
O mundo habitado por pessoas diferentes.
Jogos Olmpicos: Acontecimento desportivo que rene pessoas de todas os povos do
mundo. Realizam-se de quatro em quatro anos, sempre em pases diferentes.
Quero saber mais
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70/16070
Unidade Letiva 3
As pessoas so mesmo
diferentes!O que dizes aos outros logo pelamanh? Bom dia! a forma comotodos nos saudamos, no verdade?
Mas se estivesses noutro pas?Em Espanha dirias Buenos dias!; naAlemanha, Guten tag!; na Sucia,Hlsningar!; em Frana, Bonjour!; em
Itlia, Buongiorno!.So muito diversos os modos como
nos expressamos.
Mas no apenas a lnguaque nostorna diferentes. Tambm a maneira depensare de vivermuda de povo parapovo.
Um costume indgena
Num certo povo indgena do Brasil s uma pessoa pode receber asvisitas: o chefe da aldeia. Se ele estiver ausente, ser um seu represen-tante a faz-lo. As visitas no so acolhidas em qualquer casa; s podemser recebidas na casa do chefe ou de quem o substituir.
Bom dia! Hlsningar!
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Unidade Letiva 3
muito importante conhecermos os costumes de outros pases e de outrospovos, at porque convivemos, por vezes, com pessoas vindas de l, ou vamosns aos seus pases.
Um prato tpico de Cabo Verde
As pessoas de Cabo Verde confecionam com muita frequncia um pratoonde juntam uma grande variedade de carnes e vegetais. O nome desse
prato cachupa. Os cabo-verdianos tambm preparam esse alimento nospases para onde emigram, como, por exemplo, Portugal.
Procura atividades no caderno do aluno:cha 33.
O modo de pensar, falar e agir muito diferente de povo para povo,
de pas para pas.
Povo indgena:So povos que continuam a viver no lugar onde tiveram origem, h muito
tempo atrs, mantendo os costumes e as tradies dos seus antepassados.
Quero saber mais
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72/16072
Unidade Letiva 3
Diversidade em PortugalNo necessrio ir a pases distantes para encontrar usos e costumes variados.
Na maneira de falar muito fcil encontrar diferenas entre as pessoas de regiesdistintas de Portugal. Observa como se utilizam determinadas expresses no Norte,no Centro ou no Sul.
Observa tambm dois exemplos de trajesregionais.
Muitos poderiam ser os exemplos dos diferentes usos e costumes de Portugal.Apresentamos-te apenas mais um: a msica. Tambm esta varia de regio pararegio. Eis uma cano popular dos Aores e outra de uma terra chamadaMiranda do Douro bem no norte de Portugal. To diferentes!
Um traje da regio do Alentejo Um traje da regio do Minho
NORTE CENTRO
minha beira Ao p de mim
Bica
CabideCadeado
Frigideira
Tampa (de panela)
Cimbalino
CruzetaAloquete
Sert
Testo
CENTRO SUL
Mido Gaiato
Bogalho
ChaparroAbondar
Adiafa
Almece
Berlinde
SobreiroBastar
Refeio/Gratificao
Soro
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73/16073
Unidade Letiva 3
A senhora Chamarrita
()
A senhora Chamarrita
uma santa mulher.
Sai de manh para a missa
Volta a casa quando quer.
D voltas Chamarrita
Quem manda voltar sou eu.
Chamarrita foi ao Pico
A cavalo dum burrico.
O burrico tropeou
Chamarrita l cou.
()
Cano tradicional dos Aores
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74/16074
Unidade Letiva 3
Mirandum se fui a la guerra
Mirandum se fui a l guerra (bis)
Mirandum, Mirandum, Mirandela
Num sei quando bener.
Se bener por l Pasqua (bis)
Mirandum, Mirandum, Mirandela
Ou se por la Trnidade.
La Trnidade se passa (bis)
Mirandum, Mirandum, Mirandela
Mirandum num bene i.Chubira-se a ha torre (bis)
Mirandum, Mirandum, Mirandela
Para ber se lo abistaba.
()
Cano tradicional de Miranda do Douro,
em mirands
Mirands* foi para a guerra
Mirands foi para a guerra (bis)
Mirands, Mirands, Mirandela
No sei quando vir.
Se vir pela Pscoa (bis)
Mirands, Mirands, Mirandela
Ou se pela Trindade.
Passa a Trindade (bis)
Mirands, Mirands, Mirandela
Mirands j no vem.Algum subiu a uma torre (bis)
Mirands, Mirands, Mirandela
Para ver se o avistava.
()
Cano tradicional de Miranda do Douro,
em portugus
Se tiveres oportunidade no deixes de conhecer as tradies portuguesas,visitando as regies a que pertencem.
Mirands Prprio de
Miranda do Douro, cidade no
norte de Portugal; lngua desta
regio, reconhecida, desde
1998, como segunda lngua de
Portugal.
Palavras difceisAbc??
Em Portugal existem diferentes tipos de costumes e tradies.
Procura atividades no caderno do aluno:cha 34.
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75/16075
Unidade Letiva 3
Diferenas entre as pessoasAs pessoas no diferem apenas nos costumes. Presta ateno:
Conhece o teu colega do lado
No primeiro dia de aulas, a professo-ra da Sara distribuiu uma cha para ser
preenchida a pares, devendo cadaum dialogar com o seu colega dolado a m de melhor se conhecerem.
A Sara conversou com o seu colegade mesa, que era novo na turma.
Repara como cou preenchida a
cha, no nal da atividade:
Muitas podem ser as diferenas entre as pessoas: a situao familiar, os gostos,os costumes, as idades, as prosses, as religies, os idiomas, os sonhos, etc. Por
sermos diferentes, a nossa vida est cheia de surpresas e novidades.
Procura atividades no caderno do aluno:
cha 35.
Cada pessoa diferente das outras em gostos, opinies, desejos
Miguel
Comerciante
Domstica
O vero
Sport Unio Sintrense
No tem
Futebol
Cientista
Verde
Pizza
Prosso do pai
Prosso da me
Estao do ano favorita
Clube preferido
Cantor preferido
Atividade favorita
Futura prosso
Cor preferida
Prato favorito
Sara
Contabilista
Cabeleireira
A primavera
No tem
Britney Spears
Hip-hop
Estilista
Azul
Hamburger
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76/16076
Unidade Letiva 3
Na diversidade est a
riqueza da sociedadeImagina que toda a gente tinha os mesmos gostos e as mesmas aptides*.Imagina que todos queriam ter a mesma prosso. Como seria o mundo? Poderiam
ser todos polcias, mecnicos, mdicos, professores ou agricultores?
Se pensares bem, hs de reparar que os adultos tm prossesmuito diversas.E isto porque uns tm jeito para uma determinada prosso, outros para outra. Uns
interessam-se por aprender umas coisas, outros preferem aprender outras.
Graas s aptidesde cada um, est ao alcance de todos conseguir aquilo de
que precisam.
E tu? J pensaste em que podes ser til quan-do cresceres? J sabes qual a tua prosso
preferida? Tens muito por onde escolher, masantes de tudo, deves aprender a conhecer-te ea desenvolver as tuas capacidades.
Aptido Capacidade para
fazer alguma coisa; habilidade.
Palavras difceisAbc??
A sociedade composta por pessoas com diversos tipos de aptides e qualidades.
Procura atividades no caderno do aluno:cha 36.
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Unidade Letiva 3
Diversidade: a riqueza
de um grupoAs diferenas, longe de serem causa de conito e mal-estar, devem ser formasde nos sentirmos mais valorizados. O episdio que se segue um exemplo dissomesmo.
O dia do concurso
Na colnia de frias era dia de concurso. O Joaquim apressou-se:
O Alex, o Rafa, o Miguel, o Xavier e o Tiago so da minha equipa! eram os que melhor jogavam futebol e quiseram chamar-se Os in-vencveis.
Na outra equipa caram o Dany, que era muito alto, a Elisa, que tinha
fama de intelectual, o Filipe, que para alm de alto, tambm era bemgordinho, a Djany, que tinha vindo da Austrlia e falava bem ingls, aMatilde, que estudava msica e o William, que era mais velho e tinhavindo h pouco de Moambique. Esta equipa escolheu o nome de Oscorajosos.
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78/16078
Unidade Letiva 3
Os Invencveis
6
3
0
10
2
0
21
Encestar a bola
Inventar o hino da equipa
Jogo de puxar a corda
Meter golo a 20 metros
Adivinha o nome do autor
Como se diz em Ingls?
TOTAL
Os Corajosos
PONTOS
PROVAS
8
10
10
3
8
10
49
O valor de um grupo est na diversidade dos seus elementos.
Procura atividades no caderno do aluno:cha 37.
A equipa de Os Invencveis estava convencida de que iria sair vitoriosa. Masas provas eram variadas e eles s eram bons em futebol. Na equipa de Os Co-rajosos havia um pouco de tudo. Cada um contribuiu para a vitria com as suascaratersticas pessoais.
Neste quadro podes ver a pontuao obtida em cada uma dasprovas:
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Unidade Letiva 3
Aceito as minhas diferenas!A histria anterior mostra como cada um, tal como , tem um valor especial.
Cada qual deve aprender a aceitar as suas caratersticas pessoais e a percebercomo isso pode ser valioso.
L com ateno a histria seguinte.
Co co, gato gato
O que eu mais gostava era de ser gato murmurouJoli, um co de pelo to negro e luzidio que, s vezes, o
dono at exclamava: Se no fosses co, eras corvo!
Mas Joli no queria ser corvo.
Ele nunca tinha visto um corvo, mas sabia que era umaave, e ser ave devia dar uma grande trabalheira, a voar de um ladopara o outro, e com um bico em vez de boca, o que devia complicar
imenso as refeies.
Gato?! admirou-se Bab,
uma cadelinha que tinha chega-do no ltimo Natal, e por quemJoli estava um bocadinho apai-xonado Que horror! Comerratos deve ser nojento!
No tem nada a ver comratos E os gatos comem outrascoisas
Joli ladrou ligeiramente, para
aclarar a voz, e depois disse:
J viste alguma vez o nossodono dizer ao Bigodes
Que nome horrvel murmurou Bab.
E eu, achas que gosto de me chamar Joli?
Melhor que Bigodes E j agora, como que gostavas de techamar?
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Unidade Letiva 3
Tejo Mondego Nilo Todos os ces da minha famlia tm nomesde rios
(Joli sabia imenso de geograa!)
E continuou: Mas dizia eu que nunca viste o nosso dono mandar o Bigodes fazer
aquelas palermices que nos manda a ns: d a patinha!, deita!, vaibuscar o chinelo!, de p!
Bab suspirou. Os donos s vezes no entendem que umco tambm tem a sua dignidade.
V l se o Bigodes faz isso! continuava o Joli. Claroque no Passeia-se pela casa com um desprezo olmpi-
co(Bab no sabia o que era um desprezo olmpico, masno disse nada. Joli passava os dias enado no quarto do T
quando ele estava a estudar, e por isso sabia tudo.)
enrosca-se no sof, pe-se a dormir ao sol da varanda e no faznada. Por isso que eu queria ser gato. Nasci para ser gato. Acho quedava um excelente gato. E o nosso dono havia de gostar muito mais demim se eu fosse gato.
Bab sorriu.
Cada um como cada qual, l dizia a minha av, que uma vezme contou a histria de uma r que queria ser boi e olha que acaboumuito mal!
Cada um como
cada qual!
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Unidade Letiva 3
Estou farto de ser palhao, pronto!
Bab passou-lhe a patinha pelo pelo e disse:
Mas diz l, no gostas de ouvir o riso das pessoas quando fazes
essas coisas? No gostas que elas te faam festas e que quem um bo -cadinho mais felizes quando olham para ti?
L isso
E um co faz outras coisas No prdio em frente h um primo meuque ajuda um cego a andar na rua! E no ouviste a histria que o nossodono contou de um co que se atirou s pernas de um gatuno e no odeixou roubar a casa?
Joli parecia mais conformado com o destino.
Para alm de ser uma beleza, Bab era a inteligncia em cadela. E no era por cares diferente que o nosso dono ia gostar mais de
ti! Co co, gato gato. Ser diferente no uma qualidade!
Pronto, convenceste-me! disse ele, olhando-a.
Quando tiver coragem, h de perguntar-lhe se quer casar com ele.
Alice Vieira Texto indito
Procura atividades no caderno do aluno:cha 38.
O valor de cada um est em reconhecer e valorizar o que tem de diferente.
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Unidade Letiva 3
Amar os outros, diferentes
de mimAmar os outros, tal como soNo basta conhecermo-nos e acei-
tarmo-nos tal como somos. necessriotambm olhar para os outros ereconhecer as caratersticas de cadaum, no s por fora, mas tambm pordentro.
No vale a pena querer que elespensem, sintam ou faam como ns.Eles tm o direito a ser como so. Comotu tens direito a ser como s.
muito fcil ser amigodaqueles queso exatamente como ns gostamos.E os outros? Como os olhamos?
Assim como tu desejas que os outros
sejam teus amigos, tal como s, tam-bm eles esperam que tu sejas amigodeles, tal como so.
Tolerar* bom. Cooperar melhor!
Perante as diferenas que existem entre aspessoas, somos muitas vezes convidados a sertolerantesuns com os outros, para conviver de
forma pacca e harmoniosa.
Tolerar Permitir; aceitar;
suportar.
Palavras difceisAbc??
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Unidade Letiva 3
J bom. Mas no podemos fazer mais do que tolerar-nos apenas?
Se o mundo a casa que a todos acolhe, porque no aproveitar as nossas di-ferenaspara o tornar melhor?
Uma vez que cada um tem algum dom ou algum talento que os outros no tm,
podemos cooperar* uns com os outros paratornar este mundo mais humano e acolhedor.Decerto que sozinhos no chegaramos muitolonge. Mas se todos remarmos para o mesmom, poderemos melhorar bastante o mundo em
que vivemos.
Cooperar Trabalhar em
conjunto; colaborar.
Palavras difceisAbc??
Amar os outros aceitar que sejam diferentes de ns e cooperar com eles.
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Unidade Letiva 3
Nem tudo o que diferente
bomSer sempre bom ser-se diferente? Devemos aceitar sempre as diferenas dosoutros? Observa as seguintes situaes:
H pessoas que formam grupos fechados e isolados, sem se misturar com mais ningum.
Por vezes, h pessoas que querem impor as suas ideias.
Aqui s se pode
jogar futebol! E se
querem!
Ns somos diferentes,
no nos misturamos
com ningum.
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85/16085
Unidade Letiva 3
No bom ser diferente
quando, por se ser diferente, se prejudica algum.
quando, por ser diferente, algum impe aos outros a sua prpria vontade.
quando quem se acha diferente se isola e despreza os outros.
Antes de aceitar pertencer a um grupo ou aceitar um convite de amigos conveniente reetir:
O grupo a que vou pertencer ajuda-me a ser uma pessoa melhor? Respeita as outras pessoas?
O melhor mesmo conversar com os pais sobre o assunto.
Procura atividades no caderno do aluno:chas 39 e 40.
Sou diferente, mas estou atento ao bem dos outros e ao meu prprio bem.
Por vezes, quem se julga diferente no respeita as outras pessoas.
Di-me a cabea.
No podem baixar
o volume?
Queremos ouvir a
nossa msica como
nos apetecer!
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Unidade Letiva 3
A inaceitvel discriminaoSomos todos iguais em dignidade
Apesar das muitas diferenas que podemexistir entre as pessoas, somos todos iguais nocorao, porque
em todos ns existe o desejo de ser feliz.
em todos existe a alegria e a tristeza.
em t
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