louise logsdon mestranda posarq - ufsc posar q discutindo qualidade no projeto de his fundamentos de...
Post on 21-Apr-2015
110 Views
Preview:
TRANSCRIPT
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
PO
SA
R Q
DISCUTINDO QUALIDADE NO PROJETO DE HIS
Fundamentos de Funcionalidade e Flexibilidade
Apresentação: Louise Logsdon, Mestranda PosARQ
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
Objetivos dos programas habitacionais:Reduzir o déficit habitacional, facilitando a aquisição de moradias às famílias carentes.
De que maneira?Reduzindo o valor da habitação, para se construir o maior número de unidades possível.
Problema gerado:A redução dos custos acontece a partir da redução qualitativa e dimensional, e da padronização excessiva. Ignoram-se, além dos condicionantes da região de implantação, as características e necessidades dos usuários a que se destinam (PALERMO et al, 2007).
O P
RO
BL
EM
A
HA
BIT
AC
ION
AL
introdução
2
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
Com tantas restrições, o ARQUITETO pergunta-se:Como é possível agregar qualidade ao projeto de habitação de interesse social (HIS)?
... Para isso precisamos entender alguns conceitosO P
RO
BL
EM
A
HA
BIT
AC
ION
AL
introdução
3
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
Qualidade habitacional é
“A adequação da habitação e de sua envolvente às necessidades imediatas e possíveis dos moradores, compatibilizando as necessidades individuais com as da sociedade, e incentivando a introdução ponderada de inovações que conduzam ao desenvolvimento.” (PEDRO, 2000. p.9)”
Desdobrando o conceito....
QU
AL
IDA
DE
H
AB
ITA
CIO
NA
Lconceitos
4
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
Para atender às necessidades imediatas de seus moradores, a moradia deve estar adequada ao morar, ou seja, deve oferecer todas as condições de habitabilidade e funcionalidade.
“Uma casa para ser habitável deve oferecer espaço suficiente para o morador, como também para todos os seus utensílios que são necessários ao desempenho das atividades cotidianas. Em outras palavras, a casa tem que funcionar.” (MALARD, 2000, p. 38).F
UN
CIO
NA
LID
AD
E
conceitos
5
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
Funcionalidade é a característica que permite
facilidade, fiabilidade e a eficiência de
desenvolvimento das funções e atividades
habitacionais, sendo proporcionada pelas
características dos espaços e de seus
equipamentos (PEDRO, 2000).
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
conceitos
6
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
Para atender às necessidades possíveis e
futuras de seus usuários, a moradia deve ser
adaptável e flexível, com uma perspectiva de
adequação a longo prazo, que permita responder à
alteração das necessidades dos moradores durante
o prazo de vida útil previsto (PEDRO, 2000).
“Seus espaços devem suportar diversos modos de uso
ou permitir a alteração de suas características, com
vista à alteração das necessidades dos utentes
decorrentes da sua evolução ou substituição.” (PEDRO,
2000, p. 33).
FL
EX
IBIL
IDA
DE
conceitos
7
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
na prática...
8
DISCUTINDO A FUNCIONALIDADE
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
Conviver – fazer refeições coletivamente, ver TV, conversar e
receber visitas, atender ao telefone. Cuidar do corpo – repousar, alimentar-se, fazer higiene
pessoal e vestir-se. Cuidar da mente – ler e estudar, realizar tarefas escolares e
trabalhos manuais, brincar e festejar abrigado e/ou ao sol, e realizar passatempo leve.
Armazenar – armazenamento de qualquer tipo de produto. Lidar com a roupa – triar, lavar à mão e à maquina, secar
abrigado e/ou ao sol, e passar a roupa. Manter a casa – lavar e secar utensílios de cozinha, limpeza
doméstica, eliminar resíduos, e executar pequenos reparos. Aumentar a renda – realizar atividade produtiva de baixo e
médio impacto para reforço na renda familiar.
(PALERMO, 2009)
DIS
CU
TIN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
na prática...Quais as atividades habitacionais?
9
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
na prática...Qual o mobiliário mínimo?
10
Sala de
estar/
jantar/ TV
• Um sofá de dois ou três lugares, ou sofá-cama;
• Uma poltrona;• Uma mesa de canto ou centro;• Uma estante ou rack para a TV;• Uma mesa para quatro lugares (em
unidades com dois dormitórios) ou seis lugares (em unidades com três dormitórios);
• Um balcão ou aparador de apoio.
Cozinha
• Balcão com pia;• Geladeira com congelador integrado;• Fogão com quatro bocas e forno
integrado;• Mesa de apoio com uma cadeira ou
banqueta;• Dois armários suspensos com quatro
portas;• Balcão ou aparador com três portas.
Dormitório do casal
• Uma cama de casal;• Um criado-mudo;• Um gaveteiro, uma sapateira ou estante;• Um roupeiro de quatro portas ou seis
portas (excluindo-se assim o gaveteiro);• Temporariamente, deve poder receber um
berço.
Área de serviço
• Tanque;• Espaço para máquina de lavar ao lado do
tanque;• Varal suspenso;• Espaço para botijão de gás 13l;• Eventualmente, pode receber uma tábua
de passar roupas
Dormitório dos filho
s
• Um beliche ou duas camas de solteiro;• Um gaveteiro, uma sapateira ou estante;• Um roupeiro de quatro portas;• Uma mesa de estúdio com cadeira.
Banheiro
• Box (90cm para os quadrados e 80cm de largura para os retangulares);
• Vaso sanitário com caixa acoplada;• Lavatório de coluna ou bancada.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
na prática...A sala
11
Garantir integração ou proximidade direta à cozinha e à entrada principal da residência.
Atender, mesmo que de forma limitada, ao uso eventual como dormitório de visitantes ou hóspedes
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
na prática...Os dormitórios
12
Atender a outras atividades que necessitam privacidade visual ou sonora, além do repouso.
Receber sol direto, preferencialmente pela manhã. O quarto do casal deve suprir espaço para a guarda de roupa
de cama e de banho. O quarto dos filhos deve atender a dois indivíduos. Atender às demandas decorrentes da popularização do
microcomputador. No quarto de casal, a faixa livre para circulação deve atender
a toda volta da cama, admitindo-se 40cm em situação crítica e, no máximo, em uma das laterais.
No quarto dos filhos, a faixa de circulação deve atender necessariamente a uma das laterais da cama.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
na prática...A cozinha
13
Facilitar o atendimento às demandas decorrentes da popularização de eletrodomésticos médios como forno de microondas e máquina de lavar louça.
Garantir a guarda de gêneros alimentícios separadamente daquela de utensílios de cozinha.
Incluir possibilidade de instalação de mobiliário complementar.
Fogão ou geladeira não podem confrontar ou ser instalados lado a lado.
A rede hidráulica deve compartilhar parede com o banheiro e/ou área de serviço.
O botijão de gás deve ter localização prevista fora da cozinha.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
na prática...A área de serviço
14
• Melhor se instalada em espaço contíguo à cozinha.• Dispor de espaço para a instalação de máquina de lavar.• A janela deve ser aberta para o exterior.• Melhor se a rede hidráulica compartilhar parede com a rede
que serve ao banheiro e/ou à cozinha.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
na prática...O banheiro
15
Garantia de circulação de no mínimo 60cm de largura. Deve ter área de aproximação e uso do comando da janela,
que deve ser aberta para o exterior. Pode ser um ambiente único em unidades com dois
dormitórios. Em casos de moradias com 3 ou mais dormitórios, deve compor dois ambientes.
Melhor se a rede hidráulica compartilhar parede com a rede que serve à cozinha e/ou área de serviço.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
na prática...Todos os ambientes
16
Garantir uma faixa livre de passagem e circulação com no mínimo 60cm, que pode sobrepor-se à área de uso do mobiliário e equipamento. Para garantia de segurança, na cozinha esta faixa deve ter no mínimo 90cm.
Garantir espaço suficiente para os móveis e equipamentos mínimos, sem esquecer o espaço para uso dos mesmos. Acrescenta-se que estes espaços podem estar sobrepostos ao espaço de passagem e circulação;
Todas as portas devem ter abertura mínima de 80cm, facilitando a circulação de pessoas com dificuldades de locomoção.
O espaço livre de cada ambiente deve garantir área suficiente para liberação integral da área de varredura das portas. Deve ainda prover espaço suficiente para aproximação e uso do comando das janelas.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
AV
AL
IAN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
17
exemplos
Falta aparador
PROJETO FEMAI – UH1Falta mesinha de apoio, falta espaço para armários
Falta espaço para mesa de
estudos
Pouco espaço para receber tábua de passar
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
AV
AL
IAN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
18
exemplos
Falta aparador
PROJETO FEMAI – UH2
Falta espaço para armários
Falta espaço para mesa de estudos; circulação muito estreita entre as camas
Pouco espaço para receber tábua de passar
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
AV
AL
IAN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
19
exemplosPROJETO FEMAI – UH3
Falta um assento e aparador
Falta mesinha de apoio, falta espaço para armários
Falta espaço para mesa de
estudos
Pouco espaço para receber tábua de passar
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
AV
AL
IAN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
20
Projetos da turma
Verificar possibilidade de inserir poltrona, mesa de canto/centro, aparador
Verificar possibilidade de inserir mesa de
estudos
Pouco espaço, verificar possibilidade de receber varal suspenso e tábua de passar
Verificar possibilidade de inserir armários, mesinha de apoio e micoondas. Geladeira está muito enclausurada, dificulta sua abertura.
Projeto D – UH Duplex, pavtº inferior
Verificar manuseio da
janela
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
AV
AL
IAN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
21
Projetos da turma
Verificar possibilidade de
inserir berço
Projeto D – UH Duplex, pavtº superior
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
AV
AL
IAN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
22
Projetos da turma
Projeto D – UH com pavimento único
Verificar possibilidade de inserir mesa de
estudos
Pouco espaço, verificar possibilidade de receber tábua de passar
Verificar possibilidade de inserir armários, mesinha de apoio e micoondas. Ventilação/iluminação???
Verificar manuseio da
janela
Verificar possibilidade de inserir poltrona, mesa de canto/centro, aparador
Ventilação/iluminação???
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
AV
AL
IAN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
23
Projetos da turma
Eu Social – layout1 da UH
Especificar uso de beliche
Verificar possibilidade de inserir poltrona,
mesinha de canto/centro e
aparador.
Verificar possibilidade de receber armários e microondas.
Verificar possibilidade de
receber berço.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
AV
AL
IAN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
24
Projetos da turma
Eu Social – layout2 da UH
Verificar possibilidade de inserir poltrona, mesinha
de canto/centro e aparador.
Verificar possibilidade de receber mesinha de apoio,
armários e microondas.
Verificar possibilidade de receber berço.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
AV
AL
IAN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
25
Projetos da turma
Mosaico – layout da UH
Verificar possibilidade de inserir mesa de estudos e verificar manuseio das janelas
verificar possibilidade de receber berço e
manuseio da janela
Verificar possibilidade de receber tábua de passar e varal suspenso
Verificar possibilidade de inserir armários, mesinha de
apoio e microondas.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
AV
AL
IAN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
26
Projetos da turma
Germinar – layout da UH
Verificar possibilidade de inserir mesa de estudos. Especificar uso de beliche.
verificar possibilidade de
receber berço
Verificar possibilidade de receber tábua de passar e especificar local do varal suspenso
Verificar possibilidade de inserir microondas.
Verificar possibilidade de inserir poltrona, mesa de canto/centro, rack com TV.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
AV
AL
IAN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
27
Projetos da turma
Vivace – layout da UH
Verificar manuseio da janela. Especificar uso de beliche.
verificar possibilidade de receber berço e
criado-mudo
Verificar integração com demais ambientes.
Verificar possibilidade de inserir microondas.
Verificar possibilidade de inserir poltrona,
mesa de centro, aparador.
Muito espaço ocioso
Ventilação/ Iluminação???
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
AV
AL
IAN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
28
Projetos da turma
Englobar– layout da UH
verificar área de circulação ao
redor da cama, e possibilidade de
receber berço
Verificar possibilidade de inserir mesa de
jantar, mesinha de centro, aparador,
rack com TV.
Verificar possibilidade de receber armários e microondas.
verificar área de circulação ao
redor da cama, e possibilidade de
receber mesa de estudos.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
ME
LH
OR
AN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
exemplos
29
Figura 1-a: Projeto original.FONTE: LEITE (2006).
Figura 1-b: Projeto proposto.FONTE: LEITE (2006).
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
ME
LH
OR
AN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
exemplos
30
Figura 2-a: Projeto original.FONTE: LEITE (2006).
Figura 2-b: Projeto proposto.FONTE: LEITE (2006).
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
ME
LH
OR
AN
DO
A
FU
NC
ION
AL
IDA
DE
exemplos
31
Figura 3-a: Projeto original.FONTE: PALERMO (2009).
Figura 3-b: Projeto proposto.FONTE: PALERMO (2009).
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
na prática...
32
DISCUTINDO A FLEXIBILIDADE
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
diversidade tipológica: unidades-tipo variadas em um mesmo
edifício oferecendo opção de escolha; flexibilidade propriamente dita: dentro de um perímetro, a
liberdade de reformular a organização dos espaços, geralmente
com intervenção construtiva; Adaptabilidade: garantida pela polivalência e/ou por diferentes
alternativas de uso aos espaços. Proporciona versatilidade e
mobilidade espacial. As mudanças são de fácil operação pelo
próprio usuário; Ampliabilidade: possibilidade de ampliação da unidade
habitacional; junção e desmembramento: é o caso em que há união de
unidades uma maior, e também, o caso contrário, quando uma
unidade é desmembrada em mais unidades.
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
na prática...Formas de aplicação
33
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosDiversidade tipológica
34
Figura 4: Empreendimento em Curitiba, com 9 tipos de unidades, distribuídas alternadamente em 25 pavimentos.
FONTE: BRANDÃO (2002).
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosDiversidade tipológica
35
É a única forma de flexibilidade existente no projeto FEMAI, que tem 3 opções de planta de UH. Fora isso, as unidades não são nada flexíveis. É impossível ampliar o espaço, difícil obter outras opções funcionais de layout, e qualquer alteração interna
da UH pressupõe quebra de alvenaria.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosDiversidade tipológica
36
Foi a forma de flexibilidade mais adotada pelos grupos da PIV. Muitos deram mais de uma opção de planta em seus projetos habitacionais.P
RO
JET
O D
Eu Social
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosDiversidade tipológica
37
Foi a forma de flexibilidade mais adotada pelos grupos da PIV. Muitos deram mais de uma opção de planta em seus projetos habitacionais.
GIR
AS
OL
HORTÊNSIA
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosFlexibilidade propriamente dita
38
Figura 5-a: Post Stucture Compact House. Seatle, 1950.
FONTE: BRANDÃO (2002).
Figura 5-b: One Room House. New Haben, Connecticut, 1951.
FONTE: : BRANDÃO (2002).
Fixação de áreas molhadas no núcleo central; os demais ambientes são definidos simplesmente pela disposição do mobiliário.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosFlexibilidade propriamente dita
39
Figura 6: Residencial Wohnem am Lohbach, Áustria. Bloco compacto com acesso central, havendo um anel interno com dependências de serviço e outro externo com
ambientes de divisão flexível. FONTE: BRANDÃO (2002).
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosFlexibilidade propriamente dita
40
Figura 7: Apartamento-tipo do Edifício Brownstone House em Campinas (1996); vários arranjos são colocados como sugestão ao comprador que participa num esquema do tipo quebra-cabeça. (Fonte: BRANDÃO, 1997).
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosFlexibilidade propriamente dita
41
Figura 8: Exemplo de flexibilidade de adaptação: o desenho inicial com layout incompleto e dois arranjos completados de forma diferente (Fonte: ALBERS; HENZ;
JACOB apud BRANDÃO, 2002).
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosFlexibilidade propriamente dita
42
Alguns grupos também buscaram esta forma de flexibilidade
VIVACE, GIRASOL E HORTÊNSIA
Pretendem fixar áreas molhadas e deixar planta livre. Sugerem o uso de vedações leves (steel frame com drywall, wood frame com OSB), para que os moradores possam dividir a UH conforme suas necessidades.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosAmpliabilidade
43
Figura 13: Construção com sistema de participação do usuário, Hollabrunn, Áustria, 1969-1974 (Fonte: WULZ apud BRANDÃO, 2002)
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosAmpliabilidade
44
Figura 14: Construção com sistema de participação do usuário, Hollabrunn, Áustria, 1969-1974. Planta baixa do primeiro pavimento, com possibilidade de ampliação para as frentes e/ou fundos. (Fonte: WULZ apud BRANDÃO, 2002)
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosAmpliabilidade
45
O projeto que comporta esse tipo de flexibilidade é o do grupo Projeto D, que tem um pé-direito duplo, que pode ser aproveitado posteriormente
para a criação de um mezanino ou outro cômodo.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosAmpliabilidade alternativa
46
Figura 15: Concurso para uma proposta flexível, Geislingen-Auchtweide, Alemanha, projeto de Werner Kohn, 1976; transformações simples permitem criar unidades diferentes: kitchenettes, apartamentos de 1 quarto e apartamentos de 2 quartos (Fonte: SCHNEIDER apud BRANDÃO, 2002)
Consiste em dotar o projeto de condições que permitam agregar alternativamente uma peça de uma habitação a outra adjacente.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosJunção
47Figura 16: Junção de apartamentos contíguos no mesmo pavimento. Empreendimento
em Fortaleza (Fonte: BRANDÃO, 1997)
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosDesmembramento
48Figura 17: Combinação de apartamentos para aquisição e para uso/locação;
empreendimento do tipo beach village em Florianópolis. (Fonte: BRANDÃO, 1997)
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosAdaptabilidade
49
Figura 9: Adaptabilidade por neutralidade - várias possibilidades de utilização para o mesmo cômodo (Fonte: TRIEBEL apud BRANDÃO, 2002).
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosAdaptabilidade
50
Figura 10: Adaptabilidade por agregação de funções – Exemplo de quarto com pelo menos três funções principais: ambiente de TV e som; escritório e quarto de hóspedes.
(Fonte: OLDEMBURG apud BRANDÃO, 2002).
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosAdaptabilidade
51
Figura 11: Apartamentos para funcionários do correio, Paris, França, 1989-1991; umúnico painel pivotante proporciona arranjos espaciais diferentes (Fonte: GALFERTTI
apud BRANDÃO, 2002).
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosAdaptabilidade
52
Figura 12: Exemplo de mobilidade de espaço: um dos lados da mesa corre sobre um trilho embutido ao longo de um aparador instalado em toda a extensão da sala-escritório; apartamento de 1 quarto com 35 m2.(Fonte: LACLAU apud BRANDÃO, 2002)
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
exemplosAdaptabilidade
53
MOSAICO Pretende estudar paredes móveis sobre trilhos.
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
DIS
CU
TIN
DO
A
FL
EX
IBIL
IDA
DE
54
http://youtu.be/juWaO5TJS00
Apartamento totalmente adaptável!!!!
exemplosAdaptabilidade
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
"Arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defronta o arquiteto desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites - máximo e mínimo - determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclamados pela função ou impostos pelo programa, - cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada.“
Lúcio Costa
55
LOUISE LOGSDONMESTRANDA POSARQ - UFSC
BRANDÃO, D. Q. Diversidade e potencial de flexibilidade de arranjos espaciais de apartamentos: uma análise do produto imobiliário brasileiro. 2002. 443 p. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
_________. Flexibilidade, variabilidade e participação do cliente em projetos residenciais multifamiliares: conceitos e formas de aplicação em incorporações. 1997. 245 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
_________. Habitação Social evolutiva: aspectos construtivos, diretrizes para projetos e proposição de arranjos espaciais flexíveis. Cuiabá: CEFETMT, 2006.
PALERMO, C. Sustentabilidade Social do Habitar. Florianópolis: Ed. Da autora, 2009.
PEDRO, J. A. C. B. O. Definição e avaliação da qualidade arquitetônica habitacional. Lisboa. 2000. Tese de doutorado, Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. 2000.
56
referências bibliográficas
top related