linguagem humana e comunicação - rnp
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Fonte: www.sxc.hu
Comunicação humana e linguagem
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Apresentar os aspectos referentes à Comunica-ção, fornecendo a você um embasamento teóri-co e prático para a comunicação oral e escrita.
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
1. identificar os elementos essenciais presentes nacomunicação;
2. reconhecer as funções da linguagem;
3. reconhecer os diferentes níveis de linguagem;
4. utilizar a norma culta em contexto que exigem a língua padrão.
META
OBJETIVOS
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INTRODUÇÃO
Caro aluno:
Para o desenvolvimento dos conteúdos propostos nesta disciplina,
escolhemos cada texto com muito carinho, pensando sempre em você,
na sua idade, nos seus anseios e nas suas necessidades.
Sabemos que ler e escrever não são atividades fáceis. Mas sabemos,
também, que ninguém sobrevive de maneira digna no mundo de hoje,
se não tiver um bom nível de leitura e de escrita. Além disso, a sua
motivação para nos acompanhar nesta aventura do saber pode fazer
com que o estudo de nossa língua materna não se torne algo confuso e
desestimulante.
Nesse mundo globalizado, não só a comunicação proferida através da
fala e da escrita é importante. A utilização de imagens, gestos e sinais é
também essencial para que se estabeleça um diálogo eficiente.
Durante as nossas aulas, estudaremos a Língua Portuguesa sob diversos
aspectos, nos atendo sempre aos pontos mais importantes para que
você tenha um aprendizado de qualidade. Então, vamos começar a
nossa primeira aula?
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“QUEM NÃO SE COMUNICA, SE TRUMBICA...”
José Abelardo Barbosa de Medeiros, ou simplesmente Chacrinha,
foi um dos apresentadores mais renomados da Televisão
brasileira, responsável pela popularização do veículo como
meio de comunicação de massa. Em 1987, foi homenageado
pela Escola de Samba Império Serrano, no Rio de Janeiro, com
a música "Com a Boca no Mundo, Quem Não se Comunica se Trumbica".
Fonte: http://www.netsaber.com.br/biografi as/ver_biografi a_c_200.html
A vida humana é um processo contínuo de comunicação.
Aprimorar sua capacidade comunicativa é uma forma de
ampliar seu relacionamento com o mundo, tornando-se apto a
compreender melhor a realidade a fi m de poder transformá-la. E,
como veremos, a língua portuguesa é um elemento fundamental
desse intercâmbio de experiências e indagações humanas. (...)
(INFANTE, 2003)
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INTERLOCUTORESAqueles que falam
com outros; pessoas que tomam parte num diálogo ou que falam
em nome de outros.
Imagine que você esteja aprendendo a operar uma máquina
complexa. O instrutor lhe dá o manual, as orientações e lhe diz como
deve fazer para realizar o trabalho. Você se sentirá seguro? Será que isso
é suficiente?
Dependendo da complexidade da máquina e das orientações do
instrutor, pode ser que não!
O processo de aprendizagem da língua funciona de maneira
semelhante: não adianta ditar regras, decorar definições. É preciso
aprender a usar cada recurso gramatical, nas mais variadas situações,
considerando os mais diversos INTERLOCUTORES.
Nesta primeira aula, vamos compreender a importância da
comunicação para as nossas vidas.
A COMUNICAÇÃO HUMANA
O ser humano tem grande necessidade de externar seus sentimentos
e suas idéias. Comunicar, portanto, implica a busca de entendimento,
de compreensão.
Se uma pessoa ficar isolada de seus semelhantes, com alimentação
e conforto físico garantidos, mas privada de qualquer forma de
contato com o mundo exterior, tenderá a apresentar rapidamente
sintomas de ansiedade. Uma manifestação básica dessa ansiedade
será a necessidade de falar com outros (...)
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CURIOSIDADECURIOSIDADE
A história de Amala e Kamala
Na Índia, onde os casos
de meninos-lobo foram
relativamente numerosos,
descobriram-se em 1920,
duas crianças, Amala e
Kamala, vivendo no meio
de uma família de lobos.
A primeira tinha um ano
e meio e veio a morrer um ano mais tarde. Kamala, de oito anos de
idade, viveu até 1929. Não tinham nada de humano e seu compor-
tamento era exatamente semelhante àquele de seus irmãos lobos.
Elas caminhavam de quatro, apoiando-se sobre os joelhos e cotovelos
para os pequenos trajetos e sobre as mãos e os pés para os trajetos
longos e rápidos.
Eram incapazes de permanecer em pé. Só se alimentavam de carne
crua ou podre. Comiam e bebiam como os animais, lançando a
cabeça para frente e lambendo os líquidos. Na instituição onde
foram recolhidas, passavam o dia acabrunhadas e prostradas numa
sombra. Eram ativas e ruidosas durante a noite, procurando fugir e
uivando como lobos. Nunca choravam ou riam.
Com o prolongamento da situação, a fala e o próprio pensamento
deverão fi car desconexos e a pessoa começará a perder o auto-
controle. Se a situação não for remediada a tempo, haverá
uma desagregação psicológica, acompanhada de descontrole
orgânico. O modo de remediá-la é fácil e evidente: basta romper
o isolamento em que a pessoa se encontra. Com isso, ela poderá
satisfazer a uma necessidade humana básica: comunicar-se. (...)
(Verbete “Comunicação”. In: Enciclopédia Abril.
São Paulo, 1972.)
de uma família de lobos.
A primeira tinha um ano
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Kamala viveu oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-
se lentamente. Necessitou de seis anos para aprender a andar e,
pouco antes de morrer, tinha um vocabulário de apenas cinqüenta
palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos. Chorou
pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou
lentamente às pessoas que cuidaram dela bem como às outras
com as quais conviveu. Sua inteligência permitiu-lhe comunicar-se
por gestos, inicialmente, e depois por palavras de um vocabulário
rudimentar, aprendendo a executar ordens simples.
(LEYMOND, B. Le development social de l’enfant et del’adolescent. Bruxelles: Dessart, 1965. p. 12-14)
O relato acima descreve um fato verídico e permite entender em que
medida as características humanas dependem do convívio social.
Amala e Kamala, as meninas-loba da Índia, por terem sido privadas
do contato com outras pessoas, não conseguiram se humanizar: não
aprenderam a se comunicar através da fala, não foram ensinadas
a usar determinados utensílios, não desenvolveram processos de
pensamento lógico...
(DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma de. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez 1990. p 16-17).
SAIBA MAIS...SAIBA MAIS...
Para entender um pouco mais sobre
a importância da comunicação para os seres
humanos, que tal assistir a alguns filmes?
Sugerimos Nell e Náufrago. Junte os amigos,
prepare a pipoca e boa diversão!
Uma dica legal: Assista aos filmes sugeridos e
discuta, com seu grupo ou com o tutor, sobre
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a importância da comunicação para o homem. Isso o ajudará a
fi xar os pontos abordados até agora e, sem dúvida, você ampliará
seu conhecimento de mundo.
O ATO DE COMUNICAÇÃO
O conhecimento dos componentes do ato de comunicação per-
mite-nos exercer uma avaliação mais consciente da nossa
posição nas diferentes situações comunicativas do cotidiano.
A comunicação acontece quando temos a presença de
alguns componentes essenciais, tais quais:
quem envia a mensagem. Pode ser também
uma organização informativa, como
Rádio, TV, Jornal etc.
Receptor: quem recebe a men-
sagem. Pode ser a pessoa que lê,
ouve ou um pequeno grupo, um
auditório ou uma multidão.
Mensagem: o objeto
da comunicação, ou
seja, aquilo que se
quer comunicar. Em
um e-mail, por exem-
plo, a mensagem é o
texto escrito.
O ATO DE COMUNICAÇÃO
O conhecimento dos componentes do ato de comunicação per-
mite-nos exercer uma avaliação mais consciente da nossa
posição nas diferentes situações comunicativas do cotidiano.
A comunicação acontece quando temos a presença de
alguns componentes essenciais, tais quais:
1. Emissor: quem envia a mensagem. Pode ser também
uma organização informativa, como
Rádio, TV, Jornal etc.
2. Receptor:
sagem. Pode ser a pessoa que lê,
ouve ou um pequeno grupo, um
auditório ou uma multidão.
3. Mensagem:
da comunicação
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4. Canal: o meio físico através do qual se opera a comunicação. Pode
ser visual, auditivo, tátil, olfativo ou gustativo.
Exemplos: televisão, rádio, internet, outdoor, fax, cartaz etc.
Fonte: www.sxc.hu
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Os Cinco Sentidos e a Comunicação
A comunicação se realiza por meio das sensações provocadas pelo
olfato, pelo tato, pela visão, pela audição e pelo paladar. Imagine uma
situação conforme a descrita a seguir:
Um funcionário de uma indústria, atuando como técnico
de segurança no trabalho, ao fazer a vistoria dos equipamentos
para a produção de chocolate, sente um cheiro diferente
daquele rotineiro em seu ambiente. O olfato é o canal,
por onde é veiculada a informação de alerta ao cérebro,
despertando, assim, a curiosidade de saber se algo de errado
pode estar acontecendo na produção. Conseqüentemente, a
audição, a visão e o tato buscarão imediatamente informações
complementares para verificar se a qualidade do chocolate
produzido ficou comprometida. O técnico procura ouvir
algum barulho fora do normal nos equipamentos, olha o
funcionamento das engrenagens e, quando passa a mão em
uma das máquinas, sente um óleo escorrendo de uma junta.
Por causa desses canais sensoriais, surge uma questão imediata:
isso acarretou alguma alteração no gosto do chocolate,
chegando a comprometer o produto final? Somente quando
saborear o chocolate é que a empresa poderá ter a resposta.
Logo, podemos dizer que os sentidos funcionam como informantes
das situações vividas. Eles transmitem ao cérebro sensações impor-
tantes para a comunicação do ser humano com o mundo.
CURIOSIDADECURIOSIDADE
5. Código: conjunto de sinais estruturados a partir do qual se pode
efetivar a comunicação.
Exemplos: Língua Portuguesa, Língua Francesa, Língua Inglesa, o Código
Nacional de Trânsito, Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) etc.
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Atende ao Objetivo 1
6. Referente ou contexto: o objeto ou a situação a que a mensagem se
refere. É o assunto da mensagem.
Exemplo: Em um e-mail, o referente ou assunto da mensagem pode ser um
comunicado sobre uma reunião no local de trabalho, propagandas etc.
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Agora, depois de ler cuidadosamente a tirinha exibida, veja se você consegue identificar
nela os elementos fundamentais da comunicação.
a. Quem é o emissor?
_______________________________________________________
b. E o receptor?
_______________________________________________________
c. Que canal foi utilizado?
_______________________________________________________
LÍNGUA E SOCIEDADE A língua é o principal código desenvolvido e utilizado pelos homens
em sua vida social.
O caráter social de uma língua já parece ter sido fartamente demonstrado.
Entendida como um sistema de signos convencionais que faculta
aos membros de uma comunidade a possibilidade de comunicação,
acredita-se, hoje, que seu papel seja cada vez mais importante nas
relações humanas, razão pela qual seu estudo já envolve modernos
processos científicos de pesquisa. (...)
Nas grandes civilizações, a língua é o suporte de uma dinâmica social,
que compreende, não só as relações diárias entre os membros da
comunidade, como também uma atividade intelectual, que vai desde
o fluxo informativo dos meios de comunicação de massa, até a vida
cultural, científica ou literária.
(PRETI, Dino. Sociolingüística: os níveis da fala. São Paulo, 1974.)
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Mensagem na garrafa
Signo é a unidade principal que constitui a
linguagem humana. É representado pela asso-
ciação entre um signifi cante e um signifi cado, ou
seja, entre uma imagem sonora e um conceito (um
dado do conhecimento humano sobre o mundo).
Signo, então, é um elemento representativo. No
caso do signo lingüístico, é a união indissolúvel
de um signifi cante (a palavra) e um signifi cado (o
conceito). Por exemplo:
Quando você ouve a palavra “garrafa”, reco-
nhece os sons que formam essa palavra. Esses
sons se identifi cam com a lembrança que está
presente em sua memória. Essa lembrança
constitui uma imagem sonora armazenada no
seu cérebro. Isso é o signifi cante do signo “garrafa”. Ao ouvir essa
palavra, automaticamente uma imagem se forma em seu cérebro
que a remete a um objeto mentalizado. Esse conceito, que não se
refere a um recipiente qualquer, como um pote ou um copo, é o
signifi cado do signo garrafa, que também se encontra armazenado
em seu cérebro. Diz-se que o signo lingüístico é arbitrário porque
não há uma relação lógica direta entre o signifi cante e o signifi cado,
pois existem diferentes signifi cantes para “garrafa” (como bottle,
em inglês; garrafa, em português; bouteille, em francês etc.) para o
mesmo objeto “garrafa”.
A linguagem é a capacidade de se comunicar por meio de uma língua
e está na origem de toda a atividade comunicativa do ser humano.
Língua é um sistema de signos convencionais usados pelos membros de
uma comunidade.
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Para entender melhor, vamos conhecer alguns conceitos básicos de
signo, língua, fala e linguagem, um a um?
Língua
É um instrumento de comunicação que representa a parte social
da linguagem. É formada por um sistema de signos convencionais e
arbitrários. Isso quer dizer que a língua é um tipo de código formado
por palavras e regras por meio do qual as pessoas de uma comunidade
se comunicam e interagem entre si.
Exemplos: Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Língua Espanhola
etc.
Fala
Ao contrário da língua, é um ato intencional, em nível individual, de
vontade e de inteligência, ou seja, é o uso individual da língua, aberto
à criatividade e ao desenvolvimento da liberdade de compreensão e
expressão.
Exemplos: O conhecimento e a cidadania caminham de mãos
dadas.
As crianças caminham de mãos dadas pelo jardim.
Linguagem
É o que possibilita a comunicação ao homem, ou seja, é a ca-
pacidade do homem de se comunicar por meio de uma língua. Faz parte
da natureza humana. Por isso, podemos dizer que todo ser humano
possui, ao nascer, uma aptidão que permite a aquisição da linguagem.
No entanto, sem que haja o convívio social, essa predisposição se
ATROFIA.
Exemplo:
Sr. Diretor de faturamento:
Informo que, após a inspeção dos EPIs do setor de tingimento,
meu relatório aponta a necessidade de aquisição de algumas
peças de reposição, devido ao desgaste pelo tempo de uso. Envio
a relação em anexo.
ATROFIADo verbo
atrofiar, significa enfraquecimento.
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As escolhas do emissor para produzir sua mensagem ao comunicar-
se dependem das funções da linguagem, focalizando o objetivo a que ele
se propõe no ato da comunicação. Conheça as funções da linguagem e
pense no propósito de cada uma delas para se estabelecer a transmissão
da mensagem de modo correto e eficiente.
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
a. Função emotiva (ou expressiva): centrada no emissor. Revela sua
opinião, sua emoção. Nela, prevalece a 1ª pessoa do singular. São muito
usadas as interjeições e as exclamações. É a linguagem das biografias,
memórias, poesias líricas e cartas de amor. Esse tipo de função é também
comum em propagandas que pretendem mudar o comportamento do
receptor, por meio de depoimentos.
Exemplo:
Quero que todos os dias do ano
todos os dias da vida
de meia em meia hora
de 5 em 5 minutos
me digas: Eu te amo.
(Carlos Drummond de Andrade)
b. Função referencial (ou denotativa): centrada no referente, isto é,
quando o emissor procura oferecer informações da realidade. Objetiva,
direta, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular. É a linguagem
usada nas notícias de jornal e livros científicos.
Exemplo:
Bovespa opera em alta, na esteira do grau de investimento.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em alta nesta
sexta-feira (30). Por volta das 10h30, o Ibovespa, principal
indicador da Bolsa paulista, registrava valorização de 0,87%,
para 72.420 pontos.Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL584004-9356,00- BOVESPA+OPERA+EM+ALTA+NA+ESTEIRA+DO+GRAU+DE+INVESTIMENTO.html
(acesso em 30/5/2008)
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c. Função apelativa (ou conativa): centra-se no receptor. Nela o
emissor procura influenciar o comportamento do receptor, dirigindo-se
diretamente a ele. Por isso, é comum o uso de tu e você, ou do nome
da pessoa, além dos vocativos e imperativos. É usada nos discursos,
sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.
Exemplo:
Faça a viagem dos seus sonhos. Voe pela Kaesq.
d. Função fática: centrada no canal. Tem como objetivo prolongar
ou não o contato com o receptor ou testar a eficiência do canal de
comunicação. É a linguagem das conversas telefônicas, das saudações
e similares.
Exemplo:
– Alô!
– Quem fala?
– É a Carla! Eu gostaria de falar com o João.
– Com o João Manoel ou com o João Roberto?
e. Função poética: centrada na mensagem. Revela recursos
imaginativos criados pelo emissor. Linguagem afetiva, sugestiva,
conotativa. Ela é metafórica, isto é, as palavras são usadas com um
sentido específico, fora do sentido comum. São escolhidas e organizadas
de forma intencional. Embora, em geral, essa função apareça na
literatura, na publicidade, nos provérbios, nos ditos populares e até
mesmo na linguagem do dia-a-dia.
Os provérbios são, em geral, frases bem organizadas, ritmadas e de
fácil memorização, constituindo bons exemplos de função poética da
linguagem. Veja alguns exemplos:
“Uma andorinha voando sozinha não faz verão”.
“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
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f) Função metalingüística: centrada no código. Usa a linguagem para
falar dela mesma. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do
poeta; um texto que comenta outro texto; um filme que discute sobre
cinema. Os dicionários são boas fontes de metalinguagem.
Exemplo:
Verbete de dicionário:
abraçar: do Lat. Abbrachiare. v. tr., cingir com os braços; dar
abraços; circundar; cercar; abranger; conter; compreender; aceitar;
admitir; adotar; consagrar-se.
Obs.: Em um mesmo texto, podem aparecer várias funções da
linguagem. O importante é saber qual a função predominante no texto,
para então defini-lo.
ATIVIDADE 2
Atende aos Objetivos 2 e 3
Complete com o conceito apropriado, de acordo com as características dadas a
seguir.
a. Centrada no emissor, conta fatos e acontecimentos do ponto de vista particular,
própria dos textos de caráter pessoal e intimista. A função é _________________.
b. Tem por objetivo convencer acerca do assunto em questão. Suas principais
características são a clareza e a objetividade. ______________________________.
c. Propicia a construção de textos imaginativos, estimulando a criatividade lin-
güística ________________________________ _________________________.
d. Procura convencer ou defender uma tese ou um ponto de vista, com destaque
para os canais utilizados _______________________________________________.
e. Centrada na mensagem, procura dar destaque à intersubjetividade manifestada
na forma escrita _______________________________________________________.
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OS NÍVEIS DA LINGUAGEM
Você saberia identifi car qual é a diferença entre esses dois re-
cados? Poderia responder por que as pessoas se comunicam de
maneiras tão diferentes? Provavelmente, você também já utilizou
diferentes formas de linguagem em suas atividades cotidianas.
E sabe por quê? Isso ocorre porque, dependendo do meio em que
nos encontramos, a maneira de nos expressarmos se modifi ca, de-
vido a vários fatores, tais como região geográfi ca, ambiente, grupos
sociais dos falantes ou época.
Em sua opinião, há uma língua-padrão, uma língua considerada
culta? Se sua resposta for afi rmativa, em que situação você sente
necessidade de utilizá-la? Na fala, no seu cotidiano ou apenas na forma
escrita?
Essas diferenças acontecem porque o conceito de língua é bas-
tante amplo, englobando todas as manifestações da fala, com suas
incontáveis possibilidades. Dentro desse extenso universo, há também
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variações que não são decorrentes do uso individual da língua, mas sim
de outros fatores, a saber: geográficos (os falares dialetos), sociais (as
gírias), profissionais (as linguagens técnicas), situacionais etc.
Falar e escrever também implicam profundas diferenças na
elaboração de mensagens. As variações chegam a tal ponto que
acabaram surgindo duas modalidades distintas para o uso da lín-
gua, cada qual com as suas especificidades: a língua falada e a língua
escrita. Então, você já deve ter concluído que podemos reconhecer três
tipos de língua: a falada, a escrita e a literária, que faz parte da língua
escrita.
LÍNGUA FALADA
A língua falada é mais despojada, mais livre, intercalada com pausas e
auxiliada por entonações. A situação de uso da língua falada determinará
a aceitação ou não de gírias, abreviações ou coloquialismo.
Exs.: Aí, galera.
Alô, mamãe. Eu tô com muita dor de cabeça. O quê que eu
faço?
Dr. Fernando, bom dia. Eu estou com muita dor de cabeça. O
que eu faço?
LÍNGUA ESCRITA
A língua escrita é mais trabalhada. A escolha e a combinação das
palavras são mais criteriosas. Não é permitida a repetição de palavras. É
necessário perseguir a clareza das idéias, e a entonação é marcada pela
pontuação.
Ex.:
Ao lado dos inegáveis benefícios trazidos pelo recente desenvolvimento
econômico do Brasil, vêm emergindo, em escala crescente, problemas
intimamente dependentes do binômio industrialização-urbanização,
destacando-se, entre eles, a poluição ambiental e os infortúnios do
trabalho, representados, estes últimos, pelos acidentes do trabalho e
pelas doenças profissionais.
(Fonte: Revista Saúde Pública, vol.10 nº 4, São Paulo, Dec. 1976.)
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A LÍNGUA LITERÁRIA
Quando o uso da língua abandona as necessidades estritamente
práticas do cotidiano comunicativo e passa a incorporar
preocupações estéticas, surge a língua literária. Neste caso, a
escolha e a combinação dos elementos lingüísticos subordinam-se
a atividades criadoras e imaginativas. Código e mensagem ad-
quirem uma importância elevada, deslocando o centro de interesse para
aquilo que a língua é, em detrimento daquilo para que ela serve. Isso
ocorre, por exemplo, nos seguintes versos de Fernando Pessoa:
O mito é nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo –
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.
Dependendo da situação de uso da linguagem, ela se apresenta em diferentes
níveis.
SAIBA MAIS ...SAIBA MAIS...
1. Formal: usada em situações que requerem o uso
mais elaborado da linguagem. Podem ser tanto situações
de fala quanto de escrita. Na oralidade, por exemplo, em
uma entrevista de emprego, você usará a modalidade oral
formal. Por outro lado, quando você necessitar escrever
uma carta, solicitando uma vaga em determinada empresa
ou um requerimento, usará a modalidade escrita formal, a
chamada língua padrão, ou norma culta.
2. Informal: usada em situações que possibilitem o uso mais
livre da linguagem, tanto na modalidade falada como na
escrita. Quando você está num grupo de amigos, pode usar
a linguagem de uma forma mais livre, como em expressões
do tipo “tô” para dizer “estou” ou “pra” para dizer “para”.
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ATIVIDADE 3
Esse uso poderá ser transferido para a escrita quando a in-
tenção for, por exemplo, caracterizar certos contextos de
bate-papo ou familiares. Dessa forma, você estará usando a
modalidade escrita informal da língua.
Atende ao Objetivo 3
Leia os enunciados com atenção e responda: Que tipo de linguagem você usaria
em cada uma das situações? Em que nível (formal ou informal)?
a. Para comentar o último jogo da seleção brasileira de futebol com seus amigos.
b. Para apresentar um seminário.
c. Para uma reunião de trabalho.
d. Para escrever uma circular informado as últimas decisões do chefe para a
sua equipe de trabalho.
e. Para escrever um e-mail a um amigo marcando uma festa no fim de semana.
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Agora você já sabe que os falantes que utilizam a mesma língua não
o fazem de maneira rigorosamente uniforme. Portanto, é importante
lembrar também que fatores como a idade, o grupo social, o sexo ou o
grau de escolaridade interferem na maneira individual que o falante tem
de se expressar. São as variações lingüísticas.
Compare as duas formas lingüísticas:
Falante 1 – Eles ficou por fora porque não foi nas reunião.
Falante 2 – Eles não entenderam nada porque não foram às
reuniões.
Pense: Que tipos de falantes normalmente empregariam as for-
mas lingüísticas 1 e 2?
Certamente são falantes de grupos sociais, econômicos e culturais
diferentes.
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Agora, compare as expressões:
Expressão 1 – Theatro São José / Empreza A. Balbino
Expressão 2 – Teatro São José / Empresa A. Balbino
Expressão 3 – Vou deletar você da minha vida.
Pense: Por que as grafias diferentes nas expressões 1 e 2?
A palavra deletar sempre existiu na língua portuguesa?
Na verdade, esses exemplos representam variações da língua
portuguesa ao longo da História. A língua não é estática, imutável.
Ela se modifica com o passar do tempo e com o uso. Muda a forma de
falar, mudam as palavras, a grafia e até o significado. A palavra deletar
é originária do idioma inglês e foi recentemente adotada pela língua
portuguesa, influenciada pela informática, a partir do uso da tecla
delete. Seu significado é apagar.
Compare:
1. Os mineiros dizem mandioca.
2. Os nordestinos dizem macaxeira.
3. Os cariocas dizem aipim.
A variação das denominações citadas para o mesmo significado
ocorre em função da variação geográfica.
SAIBA MAIS...SAIBA MAIS...
Somos todos poliglotas (Hélio Consolaro)*
Nós falamos o português, mas cada grupo usa a sua
modalidade. Como cada brasileiro pertence a vários
grupos, isto quer dizer que somos poliglotas, embora
falemos o mesmo idioma.
Quando se está numa roda ou quando se conversa
com o chefe, as falas são bem diferentes. Por mais que
se conheça a norma culta da língua, a pessoa não vai
chegar ao balcão de um bar e dizer:
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– Dê-me uma xícara de café, por favor!
– Me dê (ou me dá) um café, por favor!
Adriano da Gama Kury, no livro “Para Falar e
Escrever Melhor o Português”, aponta várias
modalidades de uso da língua falada e da língua
escrita. Falada: ultraformal, coloquial cuidada,
coloquial despreocupada (corrente, familiar) e
vulgar; escrita: ultraformal, cuidada, despreo-
cupada, vulgar.
Esta consciência de que há várias modalidades de
uso da língua, o jovem deve adquiri-la na escola.
Nenhum professor de Português tem o direito de dizer
ao aluno que vai lhe ensinar o certo e desvalorizar a
modalidade passada pelos pais. Isto causa na criança
e no jovem um certo desprezo pela família, sem falar
da castração mental que provoca no educando.
Em reuniões de bairro, das quais já participei muito,
os analfabetos eram sempre mais participativos,
falavam e davam seus palpites, sem medo de errar.
As pessoas que passaram pelos bancos escolares eram
mais tímidas, tinham receio de falar “abobrinhas” ou
de cometer erros. Como já disse um filósofo francês,
quando quer, um professor reprime mais que um
batalhão de policiais, porque um educador repressor
deixa suas marcas no interior das pessoas.
Nem por isso, a escola pode deixar de ministrar a
sua clientela a norma culta de nossa língua, um dos
objetivos do ensino formal da língua materna. O
professor deve esclarecer a seus alunos que a norma
culta (ou língua-padrão) é uma das modalidades do
uso lingüístico, não é única nem a mais importante.
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ATIVIDADE 4
Atende ao Objetivo 4
O texto a seguir é parte da carta de uma leitora que elogia a matéria publicada
sobre gírias numa revista. Leia o texto e, em seguida, reescreva-o, substituindo as
palavras e expressões da gíria por outras da norma culta.
É massa!
1. Dessa vez a revista “arrepiou”. Foi “da hora” a matéria NA PONTA DA
LÍNGUA, com as gírias “maneiras” de todos os lugares. É por isso que me
“amarro” cada vez mais nesta revista: “descolada”, divertida, diferente e
“trilegal”.
Todos nós sabemos falar o português, como sabemos
usar a água. Ninguém precisa saber que a água é
composta de H2O para matar a sua sede nem que
a frase tenha sujeito e predicado para se comunicar,
porém, saber Química propicia o melhor uso da água
e saber Gramática dá maior domínio do usuário no
manejo das palavras.
(...)
*Hélio Consolaro é professor de Língua Portuguesa do Ensino Médio, escreve
semanalmente a coluna Por Trás das Letras, na Folha da Região de Araçatuba, e é cronista diário
do mesmo jornal.
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2. Faça, agora, o contrário: reescreva as frases a seguir, escritas em norma culta,
empregando a norma popular. Você poderá usar termos e expressões regionais,
populares, da gíria, como quiser:
a. Fiquei muito emocionado com sua declaração.
b. Esse rapaz/essa moça é lindíssimo(a).
c. Diga aos nossos companheiros que, mais tarde, os encontraremos.
d. Aquele foi um gol muito especial, feito com muita técnica.
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Comunicar-se é uma necessidade fundamental do ser humano e implica a busca de entendimento, de compreensão. Permite entender em que medida as características humanas dependem do convívio social.
O ato de comunicação acontece quando temos a presença de alguns componentes essenciais, tais quais:
1. Emissor: é quem envia a mensagem. Pode ser também uma organização informativa como rádio, TV, jornal etc.
2. Receptor: é quem recebe a mensagem. Pode ser a pessoa que lê, ouve, ou então um pequeno grupo, um auditório ou uma multidão.
3. Mensagem: é o objeto da comunicação, ou seja, aquilo que se deseja comunicar.
4. Canal: é o meio físico através do qual se opera a comunicação. Pode ser visual, auditivo, tátil, olfativo ou gustativo.
5. Código: é um conjunto de sinais estruturados a partir do qual se pode efetivar
a comunicação.
6. Referente ou contexto: é o objeto ou a situação a que a mensagem se refere. É o assunto da mensagem.
A Língua é um instrumento de comunicação que representa a parte social da linguagem. É formada por um sistema de signos convencionais e arbitrários. Quer dizer que língua é um tipo de código formado por palavras e regras por meio do qual as pessoas de uma comunidade se comunicam e interagem entre si.
A Fala, ao contrário da língua, é um ato intencional, em nível individual, de vontade e de inteligência, ou seja, é o uso individual da língua, aberto à criatividade e ao desenvolvimento da liberdade de compreensão e expressão.
Já a linguagem é o que possibilita a comunicação ao homem, ou seja, é a capacidade humana de se comunicar por meio de uma língua. Faz parte da natureza humana, ou seja, podemos dizer que todo ser humano possui, ao nascer, uma aptidão que permite a aquisição da linguagem.
RESUMINDO...
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• Funções da linguagem
As funções da linguagem são recursos que atuam de acordo com a intenção do emissor da mensagem. Em um mesmo texto pode haver mais de uma função e a que o define é a função que predominar sobre as demais. As funções de linguagem podem ser:
Função emotiva (ou expressiva): centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção.
Função referencial (ou denotativa): centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informações da realidade. Objetiva, direta, denotativa, prevale-cendo a 3ª pessoa do singular.
Função apelativa (ou conativa): centraliza-se no receptor; o emissor procura influ-enciar o comportamento do receptor.
Função fática: centralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou testar a eficiência do canal.
Função poética: centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos cri-ados pelo emissor. Linguagem afetiva, sugestiva, conotativa. Ela é metafórica, isto é, as palavras são usadas com um sentido específico, fora do sentido comum. São escolhidas e organizadas de forma intencional.
Função metalingüística: centralizada no código, usando a linguagem para falar dela mesma.
• Os níveis da linguagem
As variações da língua implicam profundas diferenças. Essa variação chegou a tal ponto que surgiram variações para o uso da língua. Estas são:
A língua falada – é mais despojada, mais livre, intercalada com pausas e auxiliada por entonações.
A língua escrita – é mais trabalhada. A escolha e a combinação das palavras são mais criteriosas. Não é permitida a repetição de palavras, é necessário perseguir a clareza das idéias e a entonação é marcada pela pontuação.
A língua literária – se dá quando o uso da língua abandona as necessidades estritamente práticas do cotidiano comunicativo e passa a incorporar preocupações estéticas.
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INFORMAÇÕES SOBRE A PRÓXIMA AULA
Em nossa segunda aula, aprenderemos as finalidades da lingua-gem e
identificaremos os diversos sentidos que as palavras possuem dependendo
do contexto. Você poderá conhecer palavras que são muito parecidas
tanto na escrita quanto na maneira de serem pronunciadas. Vamos
começar?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESPOSTAS DAS ATIVIDADES
ATIVIDADE 1
a. O menino / a empresa de elevadores
b. O pai / usuários do elevador
c. Canal auditivo (no diálogo entre pai e filho) / o canal visual (placa do
elevador)
ATIVIDADE 2
a. função emotiva
b. função referencial
c. função apelativa
d. função fática
e. função poética
ATIVIDADE 3
a. língua falada, nível informal.
b. língua falada, nível formal.
c. língua falada, nível formal.
d. língua escrita, nível formal.
e. língua escrita, nível informal.
ATIVIDADE 4
1. Desta vez a revista agradou bastante. Foi excelente a matéria NA PONTA
DA LÍNGUA, com as gírias características (próprias) de todos os lugares. Por
isso que eu gosto cada vez mais da revista: atual, divertida, diferente e muito
boa.
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2. a. Fiquei arrepiado com o que você disse.
b. Essa mina é uma gata.
c. Fala pros cara que a gente se vê depois.
d. Aquele gol foi porreta, feito com raça.
CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES Thereza Cochar.
Gramática :Texto, reflexão e uso. São Paulo: Atual Editora, 1998.
DE NICOLA, José. Português: ensino médio volume 1/ José de Nicola.
São Paulo: Scipione, 2005.
INFANTE, Ullisses. Curso de Gramática aplicada aos textos. São
Paulo: Scipione, 2003.
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