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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
JACQUICILENE CRISTINA QUIODETO
Indisciplina na sala de aula no Ensino Fundamental
CAMPINAS
2006
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
JACQUICILENE CRISTINA QUIODETO
Indisciplina na sala de aula no Ensino Fundamental
Monografia apresentada com exigência parcial
parte final da disciplina Avaliação
Psicopedagógica (Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), para obtenção de créditos no curso
de Especialização em Educação e
Psicopedagogia da PONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS,
sob a orientação da Profª. Dr.ª Maria Helena
Melado Stroili.
CAMPINAS
2006
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DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus pais, que neste ano de 2006 me deu o maior
apoio.
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente à Deus, que esteve esse ano de 2006 junto comigo.A Profª. Dr.ª
Maria Helena Melhado Stroili, Orientadora e incentivadora da minha
Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), no curso de Especialização
em Educação e Psicopedagogia, na Faculdade de Educação, da Pontifícia
Universidade Católica de Campinas, pelo apoio, carinho, atenção e amizade.
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SUMÁRIO
RESUMO ......................................................................................................................................................... 6
JUSTIFICATIVA E INTRODUÇÃO............................................................................................................ 7
CAPÍTULO I- OS CONCEITOS DA INDISCIPLINA.................................................................................9
1.1 - INDISCIPLINA.....................................................................................................................................9 1.2 - EDUCAÇÃO...........................................................................................................................................13
CAPÍTULO II- OS CONCEITOS DA PSICOPEDAGOGIA.....................................................................15
2.1 - O QUE É PSICOPEDAGOGIA....................................................................................................................15 2.2 - A FORMAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO....................................................................................................... 17 2.3 - ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO............................................................................................................. 17
CAPÍTULO III- PERCURSO METODOLÓGICO................................................................................... 19 3.1 - DECISÕES METODOLÓGICAS................................................................................................................ 19 3.2 - INSTRUMENTO DE PESQUISA................................................................................................................ 20
3.3 - APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO ................................................................................................. 20 3.4 - O CAMPO DE PESQUISA ....................................................................................................................... 21 3.5 - AMOSTRA ............................................................................................................................................ 22
CAPÍTULO IV- DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS...................................................................... 24
CAPÍTULO V- DISCUSSÃO DOS DADOS.................................................................................................28
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................................ 30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................ 32
ANEXO............................................................................................................................................................ 34
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RESUMO QUIODETO, Jacquicilene C. Indisciplina na Sala de Aula no Ensino Fundamental. Campinas, 2006. 38f. Monografia (conclusão de curso) - Curso de Especialização em Educação e Psicopedagogia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2006. Este estudo visa investigar a indisciplina nos dias de hoje em uma escola, sendo uma
assunto muito delicado de se resolver, pois pode ser desencadeada por diversos motivos
como, o aluno que pede muito para sair da sala, fica conversando e disperso durante a
aula. Constatou-se que, a partir das observações realizadas, muitas vezes o professor
não está sabendo prender a atenção do aluno, necessitando rever seus planejamentos, e
a prática pedagógica, para fazer com que o aluno goste dos assuntos trabalhados
querendo pesquisar e saber sempre mais sobre ele. Como a indisciplina é diversificada,
precisamos saber o motivo que a desencadeou para poder trabalhar e buscar vários
recursos para mudar a situação, assim conseguiremos diminuir os casos de indisciplina
nas escolas. Para tanto, adotou-se a pesquisa qualitativa para analisar as concepções
dos professores sobre a indisciplina em sala de aula no Ensino Fundamental nos dias
atuais, e como técnica de coleta de dados o questionário para os professores
responderem. Sendo o resultado constatado no questionário, que realmente a indisciplina
está muito existente em sala de aula, assim adotando o diálogo, a comunicação com os
responsáveis e direção.
Termos de Indexação: indisciplina, prática docente, aluno indisciplinado, psicopedagogo
e sua atuação.
JUSTIFICATIVA E INTRODUÇÃO
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Esta pesquisa tem como finalidade compreender a indisciplina na sala de
aula, por ser uma realidade na maioria das escolas, e que muitos professores não
conseguem trabalhar os conteúdos planejados, devido a desordem que leva a
indisciplina, em sala de aula, dificultando o trabalho tanto para os professores,
quanto para os alunos.
De acordo com a experiência vivenciada nos estágios que realizei,
observando a prática de ensino, percebi que as crianças não têm disciplina
nenhuma, são agitadas, agressivas, nervosas, estão sempre andando pela sala,
demonstram falta de interesse durante as atividades passadas pelo professor, a
maioria não as fazem. Além disso, comem durante a aula, querem ir toda hora ao
banheiro, sentam de qualquer jeito na carteira, atrapalham a visão de quem está
sentando atrás, conversa o tempo todo e algumas das vezes, não obedecem aos
professores, diante dessas posturas, alguns professores colocam as crianças
agem assim pela vivência de casa.
AQUINO (2003:73) diz que
A indisciplina é o contraponto das escolas democráticas, mostra a realidade nas escolas dentro das salas de aula. E propõe estratégias democráticas para seu enfrentamento, com destaque para a proposta de contrato pedagógico e das assembléias de classe.
A relação família-escola talvez seja o melhor exemplo de com os
educadores possam trabalhar de todos os lados, sem deixar furos a indisciplina
dentro da sala de aula.
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Nos dias atuais, é difícil encontrar entre os educadores um consenso tão
solidificado, e igualmente questionável, como aquele que prega que grande parte
dos problemas escolares cotidianos é conseqüência, mais ou menos direta, do
modo duvidoso como estão organizadas as famílias de nossos alunos. Famílias
que não estariam suficientemente preparadas para a difícil tarefa de auxiliar na
educação de seus filhos, não promovem uma rotina estável que favoreça aos
filhos uma boa condição par seus estudos, enfim, famílias “desestruturadas”, onde
podemos perceber durante muitas observações de estágio. Nesse sentido, está
pesquisa tenta atender os seguintes objetivos: no capítulo I abordaremos os
conceitos de indisciplina dentro da sala de aula, como fazer para não julgar os
alunos como hiperativos e descobrir qual o fator que influência na indisciplina de
todos, no capítulo II teremos os conceitos da psicopedagogia, de como um
psicopedagogo atua com a questão da indisciplina, no capítulo III, apresentam-se
as decisões metodológicas feitas durante a pesquisa, e os resultados dos
questionários aplicados na escola durante o estágio, no capítulo IV teremos a
análise dos dados obtidos a partir das categorização do questionário aliado a
observação da prática de ensino e no capítulo V abordaremos a discussão dos
dados obtidos no questionário. Por fim, na perspectiva de concluir a pesquisa far-
se-á as considerações finais.
CAPÍTULO I - Os conceitos da Indisciplina
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1.1 - Indisciplina
Acredita-se que a indisciplina se constitui em uma das queixas mais
comuns no cotidiano escolar dos professores e dos pais.
Podemos observar que em muitas escolas há muitos alunos indisciplinados,
que não respeitam seus professores em sala de aula, ou funcionários em geral da
escola, não tendo educação, falando grosseiramente com todos na escola, mas o
que levaria os alunos a tomarem essa atitude?
Segundo Guimarães (1996:75)
A indisciplina é a porta de entrada para outros hábitos mais perigosos, como: ociosidade, violência, drogas, sexo irresponsável e etc. Precisa-se ter com os alunos um aconselhamento incansável com relação a indisciplina para que não precise usar as punições reparatórias após algum acontecimento.
Muitas vezes o aluno não se interessa pelo assunto abordado na aula ou
até mesmo pela falta de didática por parte dos professores que em vários
momentos não levam a matéria a sério e com compromisso.
Observa-se que alguns casos de indisciplina estão ligados a
desestruturação do ambiente familiar (desagregação dos casais, a falta de tempo
para cuidar dos filhos...).
Segundo Scoz (2004:61)
Ao ouvir os pais destas crianças, nós encontramos falas que apontam para seu sofrimento diante das dificuldades do filho, suas angústias por não saberem como lidar com as oscilações de comportamento destes, os fracassos constantes vividos no meio social e escolar, os preconceitos enfrentados perante a sociedade.
Podemos perceber, que em sala de aula existem professores que dizem
tentar motivar seus alunos para que a indisciplina melhore pelo menos um pouco.
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Geralmente não é isso que acontece no ensino fundamental, os alunos não têm
contato com os professores, pois os professores se fecham para isso.
Percebe-se que a maioria dos professores querem que os alunos entrem na
sala, sentem-se, não conversem e só prestem atenção sem questionar
absolutamente nada. Mas os alunos são seres humanos como os professores e
precisam perguntar, questionar, contarem sobre o que fizeram durante a semana
para aprender. Tudo isso pode ser aproveitado pelo professor para orientar nas
dificuldades dos alunos.
Essas atitudes tomadas pelos professores como, por exemplo: tirar ponto
da nota pela indisciplina, falar mais alto que os alunos, expulsando o aluno da sala
de aula, só fazem aumentar a indisciplina em sala de aula.
De acordo com Scoz (2004:110)
Para o educador trata-se, então, de aprender a olhar o aluno com problema como uma possibilidade para investigar diagnosticamente suas capacidades potenciais, para construir, a seu modo e ritmo, o aprendizado, através da interação com seus colegas, professores e coordenadores, enfim, seus pares no processo educativo.
Podemos perceber outro fator que influência muito na indisciplina dos
alunos que a falta de qualificação profissional do professor, sendo que seria
condição necessária para o exercício de sua profissão, exigindo muita
responsabilidade e comprometimento no mundo público.
Para Vasconcellos (1995:63) “A disciplina corresponde à adequação à
sociedade existente, significando, pois, inculcação, domesticação, resignação a
exploração.”
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Considerando que a indisciplina está diretamente ligada à questão social,
cuja hierarquização vem buscar sempre algumas formas de tornar a maioria
subalterna.
AQUINO (2003:80) recomenda que
No primeiro dia de aula, os professores contêm um pouco de sua história profissional e um pouco de si fora do trabalho, também precisa ouvir os alunos, no aspecto de o que mais gostam de fazer e o que trouxe de sua cultura para a sala de aula.
Os educadores não devem ficar presos a matéria e sim se relacionar e ser
fiel com os alunos e ter também mais compreensão com eles. Interagir com os
alunos para tentar ter um vínculo de aluno-professor.
Para Scoz (2004:59)
É preciso que o educador entenda, o que aqueles alunos tentam nos comunicar com suas constantes recusas diante dos conteúdos pedagógicos, a impossibilidade de dividirem a atenção do professor com os colegas, a “falta de limite” e agitação perante as propostas escolares.
A educação dada para os alunos, não é responsabilidade somente do
professor e nem da escola, primeiramente dos pais, depois dos professores e da
escola. Sendo que se esse aluno não tendo uma educação em casa dada pelos
seus pais, na escola é bem possível que ele se torne um aluno-problema, ou seja,
um aluno que possui dificuldade para aprender, ou aquele aluno revoltado que não
aprende porque não quer aprender, apresenta algum distúrbio ou carência, assim
acabando desrespeitando os professores, pois não possui respeito em casa, não
terá na escola com o professor e com os demais funcionários.
De acordo com Aquino (2000:110) “O professor não se profissionalizou
para ser uma espécie de pai “postiço.”
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Antigamente o respeito, com os professores na escola, era como se fosse
um quartel militar, a obediência era cega com um superior, as punições não eram
exatamente igual a um quartel, mas muito rígida. Nos dias de hoje o professor não
pode mais dar certas punições, tratando assim de uma transformação histórica
radical nas escolas. Portanto, mandar alunos para fora de sala de aula ou da
escola, é um tipo de punição que precisa ser retirada urgentemente das práticas
escolares, pois, agindo dessa forma os alunos mais indisciplinados, cada vez vão
causando mais problemas para escola.
Os educadores pensam que os melhores alunos são aqueles que ficam
calados, obedientes e imóveis.
Segundo Scoz (2004:61) “As falas que encontramos com tanta freqüência
no âmbito escolar: “coitado desse aluno, tem tantos problemas! Mas está
explicado: com aqueles pais que tem...”
Os alunos sabem reconhecer quando o professor está exercendo suas
funções, ou seja quando ele está cumprindo o seu papel de competente, eles
respeitam às regras do jogo, quando ele é bem jogado, e da mesma forma, eles
também sabem reconhecer imediatamente quando o professor abandona seu
posto.
Para as aulas dos professores serem mais interessante, para os alunos
dentro da sala de aula, eles devem procurar dar uma aula com recursos didáticos
mais atraentes, e assuntos mais atuais, que possam chamar a atenção dos
alunos.
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1.2 - Educação
A educação vem de casa, na rua, na igreja ou na escola, nós já
convivemos desde quando nascemos com a educação. A convivência em grupos
sociais, com o decorrer de sua vida, a criança está tendo uma educação.
O homem é capaz de por meio de seu trabalho estar transformando a
natureza, na construção por exemplo de instrumentos, para poder satisfazer suas
necessidades e estar transmitindo suas funções aos seus semelhantes.
Quanto ao trabalho pedagógico, precisa ser interessante e ter sentido para
a vida dos alunos, e procurar estar usando linguagens próximas deles,
relacionadas à nosso dia-a-dia, que estamos acostumados a viver.
A criança constrói sua inteligência, sua identidade, seus valores, seus
afetos pelo diálogo também, estabelecido com quem ela se relaciona, com os
professores e com a cultura, na própria realidade cotidiana do mundo em que vive.
Observa-se que vários professores por ganharem um baixo salário do
sistemas públicos e também da rede privada, descontam isso nos alunos em sala
de aula, sendo que o aluno não tem nada a ver com isso, e estão ali apenas para
aprender e não levar xingos e desrespeito sem merecerem. E depois de tudo isso,
como o professor quer que o aluno o respeite, se a palavra “respeito” é dificilmente
cumprida em sala de aula.
De acordo com Freire (1996:127) “É escutando que aprendemos a falar
com os alunos.”
Não só os professores, mas também os pais devem estar atentos na
aprendizagem e no futuro de seus filhos, e procurar deixar que seus filhos
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decidam por eles próprios, pois esse ato de decisão, seja parte da aprendizagem
durante sua vida.
Capítulo II - Os Conceitos da Psicopedagogia
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2.1 - O que é Psicopedagogia
A psicopedagogia estuda as características da aprendizagem humana:
como se aprende, como essa aprendizagem varia evolutivamente e está
condicionada por vários fatores, como se produzem as alterações na
aprendizagem, como reconhecê-las, tratá-las e preveni-las. Como outras áreas da
saúde, a psicopedagogia implica em um trabalho a nível preventivo e curativo. Na
função preventiva, cabe ao psicopedagogo atuar nas escolas através de
assessoria pedagógica ou em cursos de formação de professores, esclarecendo
sobre o processo evolutivo das áreas ligadas à aprendizagem escolar (perceptiva
motora, de linguagem, cognitiva, emocional), auxiliando na organização de
condições de aprendizagem de forma integrada e de acordo com as capacidades
dos alunos.
Segundo MASINI (1993 : 15)
Esse enfoque de diagnóstico, prescrição, tratamento, envolvendo prognóstico, traz implícita uma concepção funcionalista de educação, que entende a formação do homem como sendo determinada pela sociedade já estruturada, à qual ele deve adaptar-se.
O trabalho do psicopedagogo, em nível curativo, é dirigido às de atuação
profissional crianças, adolescentes e adultos com distúrbios de aprendizagem.
A Psicopedagogia é uma área de conhecimento e bastante recente,
facilitando conhecer a forma de aprender do sujeito.
Todo diagnóstico psicopedagógico é uma investigação, é uma pesquisa do que
não vai bem com o sujeito em relação a uma conduta esperada. É o
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esclarecimento de uma queixa, do próprio aluno, da família, da escola. Trata-se do
não-aprender, do aprender com dificuldade ou lentamente, do não-revelar o que
aprendeu, do fugir de situações de possível aprendizagem. Nessa investigação,
pretende-se obter uma compreensão global da forma de aprender do sujeito e dos
desvios que estão ocorrendo nesse processo.
A psicopedagogia surgiu como norteadora dos procedimentos necessários ao
trabalho com crianças que apresentam barreiras à sua aprendizagem. Através de
estudos nas áreas da psicanálise, psicologia social e epistemologia genética, a
psicopedagogia objetiva o reconhecimento das capacidades da criança visando
retirar o obstáculo que a impede de aprender.
O estudo da psicopedagogia demonstra que não há uma relação causa-efeito
sobre os fatores que obstacularizam a aprendizagem, mas, sim, há um contexto
que envolve o ser aprendente e o “objeto” a ser analisado e compreendido. Na
análise do contexto, a aprendizagem e o ensino estão juntos para a compreensão
do processo de cada indivíduo.
A análise e compreensão do contexto referem-se a relação da própria
criança com a aprendizagem (vínculo positivo/ negativo), a sua modalidade de
aprendizagem, a dinâmica da família a qual pertence e a instituição escolar que se
encarrega de seu processo de aprendizagem sistematizado.
2.2 - A Formação do Psicopedagogo
O psicopedagogo é um profissional pós-graduado, um multi-especialista em
aprendizagem humana, que congrega conhecimentos de diversas áreas a fim de
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intervir neste processo seja para potencializá-lo ou para acabar com possíveis
dificuldades, utilizando instrumento próprios da Psicopedagogia para este fim. A
formação clínica é buscada geralmente fora do país, na Argentina ou na França,
locais onde este conhecimento se encontra mais desenvolvidos e, inclusive,
regulamentado profissionalmente, o que ainda não ocorre entre nós. Esta
formação tem continuidade em sessões de supervisão e em grupos de tratamento
psicopedagógico, nos quais investe no conhecimento de seu próprio processo de
aprendizagem.
2.3 - Atuação do Psicopedagogo
O diagnóstico pode começar com a Entrevista Operativa Centrada na
Aprendizagem, de onde se extrai um 1º.sistema de hipóteses e se define a linha
de pesquisa. São então selecionadas as provas piagetianas para o diagnóstico
operatório, as provas projetivas psicopedagógicas e outros instrumentos de
pesquisa complementares.
A partir da análise desses dados, elabora-se o 2º.sistema de hipóteses e
organiza-se a linha de pesquisa para a anamnese (entrevista com os pais), e
entrevista com a escola (professor e orientação escolar).
De acordo com BOSSA (1996 : 114)
É fundamental, num diagnóstico, contextualizar o sujeito tanto na família, quanto na escola e na sociedade que perpassa as duas vertentes
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anteriores, por esse motivo a análise da escola deve ser feita em todos os níveis: administrativo, pedagógico e da relação constante de sala de aula.
Por fim, o psicopedagogo, conclui seu 3º sistema de hipóteses, levantando
as causas das dificuldades na aprendizagem e, posteriormente, fazendo a
devolutiva aos pais e ao sujeito, indicando-se os agentes corretores ideais e
possíveis.
Importante destacar que no processo diagnóstico, dependendo do caso,
tem a interferência de outros profissionais, como: médico neurologista, psicólogo,
fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional. Portanto, exige um trabalho multidisciplinar,
assim precisando de muita calma e paciência .
O trabalho psicopedagógico pode assumir feição preventiva ou terapêutica
e estar relacionado com equipes ligadas aos campos da Educação e Saúde.
Evoluiu a partir de uma demanda da sociedade, que passou a valorizar a
aprendizagem a partir de paradigmas integradores e geradores de sínteses, e tem
respondido a ela com uma práxis que busca responder às necessidades de
compreensão do ser humano em toda sua complexidade, com ampla aceitação
nos mais diversos segmentos da comunidade.
Capítulo III - Percurso Metodológico
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Sabemos que a indisciplina em sala de aula no Ensino Fundamental é um
dos casos mais complicados de se resolver, pois, os docentes muitas vezes
acreditam que sua aula está sendo interessante, assim não aceitam mudanças, o
que pode provocar tumulto e a desconcentração dos alunos, impossibilitando o
trabalho dos conteúdos planejados, tornando a aula desmotivada tanto para os
professores, quanto para os alunos.
Nesse caso, a pesquisa em questão tem como objetivo geral, identificar as
causas e os motivos da indisciplina, na visão dos professores do ensino
fundamental. Como objetivo específico, espera-se conhecer as interferências da
indisciplina na aprendizagem de alunos do ensino fundamental; analisar o papel
dos professores com relação ao problema e identificar estratégias para que o
professor possa enfrentar a indisciplina.
Então, percebe-se que em várias escolas muitos professores não querem
mudar seu planejamento, por ser mais cômodo e não ter trabalho, assim quando
não realizam suas aulas colocam a culpa nos alunos que estão indisciplinados,
mas não tentam nada para modificar isso.
Para entender o que tem provocado os atos de indisciplina na sala de aula
no Ensino Fundamental, especificamente nas séries 1ª, 2ª, 3ª e 4ª, optou-se nesta
pesquisa em investigar junto aos professores as causas e os problemas da
indisciplina.
3.1 - Decisões Metodológicas
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Adotamos a pesquisa qualitativa para analisar as concepções dos
professores sobre a indisciplina em sala de aula no Ensino Fundamental nos dias
atuais.
De acordo com Cruz Neto (1994:51)
com a pesquisa qualitativa, o trabalho de campo se apresenta como uma possibilidade de conseguirmos não só uma aproximação com aquilo que desejamos conhecer e estudar, mas também de criar um conhecimento, partindo da realidade presente no campo.
3.2 - Instrumento de Pesquisa
Nesta pesquisa, adotou-se como técnica de coleta de dados o
questionário. É um instrumento misto composto por questões abertas e fechadas.
As oito questões fechadas investigavam os aspectos relacionados as
características dos sujeitos como: sexo, idade, experiência profissional e
acadêmica, tempo de trabalho na escola, participação em cursos de capacitação e
o ano que concluiu sua escolaridade no nível médio ou superior. As questões
abertas investigam o significado de indisciplina para os professores, se a
indisciplina é um fenômeno recente ou sempre esteve presente em sala de aula e
quais as ações utilizadas pelos professores diante da indisciplina.
3.3 - Aplicação do Questionário
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Ao chegar na sala dos professores, pedi por favor se fosse possível
contribuir com o meu trabalho TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Explicitei
os objetivos da pesquisa, que seriam entregues questionários para serem
respondidos, de acordo com o tema indisciplina. A maioria deles se interessou em
participar da pesquisa e pegou o questionário para responder. Acharam muito
interessante o tema que escolhi, pois o que mais está chateando os professores
hoje em dia é a indisciplina em sala de aula.
Em seguida foram entregues seis questionários para serem respondidos
por esses professores que atuam no Ensino Fundamental, em uma escola
Estadual, situada no Bairro Jardim Nova Europa, na cidade de Campinas, no mês
de Setembro do ano de 2006. A pesquisadora estipulou o prazo de uma semana
para devolução, considerando o cronograma da pesquisa a ser cumprido e os
prazos na faculdade. Completado o período, somente quatro professores, dos que
se dispuseram a participar da pesquisa os devolveram, os demais, dois, deram
desculpas por não terem respondido.
3.4 - O Campo de Pesquisa
Esta pesquisa foi desenvolvida na cidade de Campinas - SP, em uma
escola da rede pública estadual, de ensino fundamental. Ressaltamos que nesta
escola é só de ensino fundamental. Essa instituição funciona em período integral,
das 7:00hs ás 16:00hs. A escola é composta por uma equipe de 12 professores,
229 alunos e 20 funcionários, tem um laboratório de informática, uma sala de
vídeo, uma biblioteca, uma quadra, 14 salas de aula e um banheiro para os
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professores, um para os funcionários e dois para os alunos. Optamos por esta
escola considerando a sua localização e o atendimento a uma demanda do ensino
fundamental.
Inicialmente nos dirigimos a direção para solicitar a autorização para
desenvolver a pesquisa. A recepção foi muito acolhedora, a equipe da direção, os
professores e todos os funcionários da escola foram super atenciosos, sendo
assim facilitando com que conversássemos com os professores sobre a pesquisa.
Ao serem explicitados os objetivos do trabalho, no momento todos os professores
concordaram em estar respondendo o questionário, porém dos seis questionários
entregues, apenas quatro docentes os responderam.
Como mencionado anteriormente, os demais professores que não
entregaram alegavam que haviam esquecido, ou não houve tempo para responder
o questionário, e não daria para respondê-lo.
3.5 - Amostra
A amostra foi composta por quatro docentes que lecionam no ensino
fundamental, tal escolha considerou o período da manhã.
Para a caracterização do perfil dos docentes foram consideradas as
variáveis: sexo, idade, tempo de atuação profissional, formação acadêmica,
formação continuada, local de formação e ano de conclusão de curso.
Responderam ao questionário quatro professores, sendo três do sexo
feminino e um do sexo masculino, com idades entre 30 e 50 anos.
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Tabela 1 - Formação dos professores
N.º de professores Formação Acadêmica
2 Pedagogia
1 Letras
1 Ciências Sociais
De acordo com a tabela, 02 professor são formados em Pedagogia, 01 em
Letras e 01 em Ciências Sociais.
Os professores estão formados há 9 e 22 anos, três professores lecionam na
escola há quatro meses, e somente um leciona a 22 anos. Um professor é
formado pela Unicamp no ano de 1991, o outro é formado na PUC-São Paulo no
ano de 2002, o outro se formou na UNISA em São Paulo no ano de 1977. Um dos
professores não respondeu a esta questão.
Capítulo IV – Descrição e Análise dos Dados
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Iremos relatar as perguntas feitas pela pesquisadora e as respostas dadas
pelos professores do ensino fundamental no questionário
a) Na sua opinião o que é Indisciplina?
Sujeito 1- Falta de interesse, brincadeiras fora de hora, falta de responsabilidade.
Sujeito 2- Falta de respeito para com os colegas, e demais pessoas. Ex: criticar, julgar, falar junto.
Sujeito 3- O aluno que desconhece normas de comportamento social, desobedece as regras e não consegue ter um bom convívio com o grupo.
Sujeito 4- São alunos que não se concentram em sala de aula, só conversam e brincam.
b) Considerando a sua experiência profissional, você considera que a indisciplina é em fenômeno recente ou sempre esteve presente em sala de aula? Se é recente, quais seriam as causas? Sujeito 1- Sempre esteve em sala, sendo hoje mais grave. Sujeito 2- Sempre esteve presente, apesar de agora ela estar mais em pauta e ter aumentado em virtude da desestrutura familiar e a liberdade sem limites, das drogas. Sujeito 3- A indisciplina sempre existiu, mas atualmente, o crescente número de indisciplinados se dá ao fato da grande liberdade que se dá aos alunos e a falta de interdição por parte dos pais e autoridades da educação. Sujeito 4- Acredito que a indisciplina tem se acentuado ano a ano. Falta de interesse e objetivos.
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c) Em situações de indisciplina, quais são as ações que você adota? Sujeito1- Comunicar os responsáveis, a direção e o diálogo com o aluno. Sujeito 2- Procuro conversar, tentar entender, adverter e procuro ajuda quando não encontro solução. Sujeito 3- O diálogo, mas nem sempre resolve. Não há respeito por parte do aluno. Sujeito 4- Depende do momento, da faixa etária e das circunstâncias.
d) Quais são as ações que você identifica como desencadeadoras da indisciplina? Que conseqüências poderão provocar nos alunos? Sujeito 1- A vida familiar; falta de perspectiva de vida para o seu futuro. Sujeito 2- Falta de interesse, promoção automática, desvalorização do professor (interesse do governo). Consequentemente ocorrerá desrespeito, agressividade indiferença. A escola transformou-se apenas em ponto de encontro. Sujeito 3- As ações desencadeadoras da indisciplina é a falta de poder dos professores, o baixo nível destes e a falta de autoridade da escola. Sujeito 4- Conversa excessiva, se nega a fazer as atividades propostas entre outros.
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e) Quando há muita indisciplina, que medidas são adotados? Sujeito 1- Comunicação com os responsáveis e direção. Sujeito 2- A princípio as mesmas citadas na questão c, tendo verificar os porquês e se posso contar com a colaboração dos pais, da direção, ou ainda verifico caso o aluno tenha outros problemas, tais como familiares, emocionais, psicológicas. Sujeito 3- Nem sempre se adota medidas severas, pois é sempre o aluno quem manda. Sujeito 4- Punição, conversa e ocorrências. f) Na sua opinião, trabalhar a indisciplina em sala de aula é tarefa de quem? Família ou docentes? Justifique a sua opinião. Sujeito1- Família e docentes. Família tem de estar mais presente na vida de seus filhos. Docentes trabalha junto com a família. Sujeito 2- Antigamente havia uma integração entre escola, família e comunidade no auxílio das tarefas, hoje tudo ficou a cargo da escola, tornando tudo mais difícil. Sujeito 3- Trabalhar a indisciplina é tarefa da família, pois o aluno que possui boa formação familiar, mesmo quando ocorre um “deslize” ele sabe como se comportar com colegas e professor. A tarefa da escola e professor é transmitir conhecimento e “moldar” um pouco o que o aluno já traz de casa. Sujeito 4- Sobretudo família, pois o aluno se tem educação dificilmente vai ser indisciplinado.
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CAPÍTULO V- Discussão dos Dados
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Podemos observar que os professores encaram a indisciplina como um fator
ligado somente aos alunos, que não se concentram na aula e ficam conversando o
tempo todo, a falta de respeito com o próximo e o não reconhecimento de normas.
Segundo AQUINO (1996:50),
A indisciplina seria talvez, o inimigo número um do educador atual cujo manejo as correntes teóricas não conseguiriam propor de imediato, uma vez que se trata de algo que ultrapassa o âmbito estritamente didático - pedagógico, imprevisto ou até insuspeito no imaginar das diferentes teorias.
Para esse autor em muitas salas de aulas os professores impõem suas
regras e não abrem espaço para os alunos darem opiniões. Com isso, os alunos
se revoltam causando a indisciplina, neste caso o mais correto seria eleger junto
com os alunos as regras a serem cumpridas dentro da escola. Assim conseguiram
juntos melhorar o convívio em sala de aula.
Pode-se constatar que a maioria dos professores acha que a indisciplina
sempre esteve presente, mas atualmente está mais acentuada e mencionam que,
por causa das desestruturação familiar, além disso atribuem ao aluno o problema
da indisciplina.
Podemos observar que a maioria dos professores usa o diálogo procurando
ajudar os alunos. Só um dos professores relatou que os alunos não têm respeito
com os professores.
Observa-se que os professores incluem a família, a desvalorização dos
professores, a falta de autoridade da escola, o desrespeito com os professores e o
desinteresse da maioria dos professores.
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Podemos verificar que o diálogo, aparece como sendo a primeira medida a
ser adotada pelos respondentes. Consta-se que há um professor que diz que o
uso das punições muitos severas não são tomadas, pois quem manda é o aluno.
Se partíssemos do ponto em que quem manda na sala de aula é o aluno, os
professores perderiam seu lugar deixando que os mesmos tomassem conta de
tudo gerando assim a indisciplina, sabemos que sem regras e respeito não se tem
uma boa educação e se o aluno não obtiver esse respeito em casa e na escola, o
que será do mundo pela frente?
Podemos constatar que todos os professores disseram, que é dever da
família estar educando em casa, compete a escola e os professores junto com a
família, estarem trabalhando com os alunos. Mas sabemos que nos dia atuais não
é assim que funciona, muitos alunos têm mais convivência com os professores do
que com a própria família, por passarem muito tempo dentro da escola.
Considerações Finais
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Essa pesquisa desenvolvida nesse ano, gerou para mim, momentos de
expectativas, excitação, reflexão, inseguranças, energia, muito aprendizado e
conquista, proporcionando também momentos de pura paixão. Afinal, tive a
possibilidade de escrever sobre conhecimentos que tinha, aprendi e construí, isto
é, experiência obtidas e adquiridas; relatei meus sonhos e emoções registrando a
minha indignação.
Falar sobre a Educação!...é falar sobre nossas vidas...
Essa paixão que disse à segundos atrás, é uma paixão despertada de repente,
aparentemente descomprometida, sendo que no primeiro semestre, o tema de
minha pesquisa era “Indisciplina no Ensino Infantil”, agora nesse ultimo semestre
resolvi mudar pelo tema: “Indisciplina na sala de aula no Ensino Fundamental”,
que é mais focado dentro da sala de aula, percebendo assim que realmente era
isso que me chamava atenção, então comecei a aprofundar-se nessa área.
Posteriormente, fui percebendo que a prática é totalmente diferente da teoria e a
paixão pela pesquisa se tornou lenta e intensa, pois no coletivo fui descobrindo
que a história de pesquisadora estava cheia de cumplicidades. Somente mais
tarde, o apego aconteceu quando percebemos que o educador só pode produzir a
teoria que sai da prática e que, para tanto, o ato de pesquisar se torna
imprescindível. Portanto a paixão chegou e permaneceu, e permanecerá envolta
em meus estudos que seguirá, pois não pretendendo para por aqui.
Assim foi a trajetória da minha pesquisa.
A escola prepara os alunos para o futuro, mas se os professores,
aprenderem a valorizar, saber conviver e conversar com os alunos, através do
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trabalho do psicopedagogo na escola, quem sabe assim, minimize a indisciplina
na sala de aula.
Portanto esse trabalho contribuiu para a minha formação, pois fez com que
olhasse de forma diferente, o que os professores estão acostumados a dizer, me
chamando mais atenção, onde descobri que os alunos do ensino fundamental em
geral são muito importantes para nossa sociedade, é a partir da educação que
você pode perceber o que aqueles alunos vão ser quando crescer.
O direito à educação é indiscutível e, por ser um direito natural, como
futuros educadores, temos que lutar por uma escola para todos e diferentes, sem
discriminação, sem ensino à parte para os mais ou menos privilegiados.
A família no caso, tem muita importância na vida desses alunos, faz-se
necessário que os pais possam estar examinando o que está acontecendo com
seus filhos na escola, nas lições de casa, estar indo as reuniões de pais, e se
aprofundar nas amizades deles.
A educação tem valor fundamental e primordial, pois ela é grande
responsável pelo futuro dos cidadãos.
As crianças necessitam de muito amor, carinho, atenção, compreensão,
respeito, que nas maiorias das vezes não possui em casa, e nós futuros
professores tendo a oportunidade de estar passando isso para eles, assim eles
podendo se integrar de um modo competitivo e feliz em nossa sociedade atual.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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AQUINO, Júlio Groppa. Do Cotidiano Escolar: Ensaios sobre a ética e seus avessos. São Paulo. Summus, 2000.
AQUINO, Júlio Groppa. Indisciplina: O contraponto das escolas democráticas.
São Paulo. Moderna, 2003.
BOSSA, Nádia Aparecida (org.). Avaliação Psicopedagógica da Criança de Sete a Onze anos. 12ª ed., Petrópolis (RJ): Vozes, 1996.
CRUZ NETO, Otávio. O trabalho de Campo como descoberta e criação. In
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e
criatividade. 18ª ed., Petrópolis (RJ): Vozes, 1994.
FERNÁNDEZ, Alícia. A inteligência Aprisionada a abordagem Psicopedagógica clínica da criança e sua família. Trad. Iara Rodrigues, 2a
reedição, Porto Alegre, Artes Médicas, 1990.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática Educativa. São Paulo. Paz e Terra, 1996.
GUIMARÃES, Áurea M. Indisciplina e violência: A ambigüidade dos conflitos na escola. A dinâmica da violência escolar: conflito e ambigüidade.
Campinas. Autores Associados, 1996.
MASINI, Elcie F. (org.). Psicopedagogia na Escola: Buscando condições para a aprendizagem significativa. São Paulo. Unimarco. 3ª ed., 1993.
SCOZ, Beatriz. J. Lima (org.). Psicopedagogia: Um portal para a inserção social. Rio de Janeiro. Vozes. 2ª ed., 2004.
38
VASCONCELLOS, Celso dos S. Disciplina na escola: Educação e condicionamento. Ver. Dois Pontos, V.3, Nº 21, 1995.
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Anexo
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Anexo A
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO E PSICOPEDAGOGIA
Carta de Questionário
Este questionário de pesquisa é instrumento para coleta de dados que permitirá alcançar objetivos neste trabalho de TCC(Trabalho de Conclusão de Curso). Ele foi organizado em blocos, no primeiro bloco está à Identificação Pessoal, e no segundo bloco está às Questões, que foram elaboradas de acordo com tema do TCC.
O principal objetivo, é sobre as causas da Indisciplina na sala de aula no Ensino Fundamental.
Para que essa meta seja alcançada, é fundamental a sua participação. Os dados obtidos serão sempre tratados em grupo de indivíduos. Não
haverá tratamento e nem divulgação de dados pessoais. Desde já, agradecemos com todo respeito a sua colaboração.
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IDENTIFICAÇÃO: Feminino Masculino
Quantos anos você tem? 20 à 25 anos 26 à 30 anos 31 à 40 anos mais de 41 anos
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: Quanto tempo você leciona como professor? _______________________________________
Quanto tempo você trabalha aqui nesta escola? Quantas horas – aula semanais? _________________________________________________________________
FORMAÇÃO ACADÊMICA: Magistério E. Médio Pedagogia E. T. Profissionalizante Licenciatura Qual? _____________________ FORMAÇÃO CONTINUADA: Capacitação Estado Municipal Particular Pós – graduação Especialização Mestrado Doutorado Local de Formação? ______________________________ Ano de conclusão de curso? ________________________
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QUESTIONÁRIO
1) Na sua opinião o que é Indisciplina? 2) Considerando a sua experiência profissional, você considera que a indisciplina é em fenômeno
recente ou sempre esteve presente em sala de aula? Se é recente, quais seriam as causas? 3) Em situações de indisciplina, quais são as ações que você adota? 4) Quais são as ações que você identifica como desencadeadoras da indisciplina? Que
conseqüências poderão provocar nos alunos? 5) Quando há muita indisciplina, que medidas são adotados? 6) Na sua opinião, trabalhar a indisciplina em sala de aula é tarefa de quem? Família ou
docentes? Justifique a sua opinião.
Pode usar o verso, se precisar.
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