informe de fiscalizaciÓn dos programas de … · afd accións formativas dirixidas...
Post on 10-Dec-2018
228 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
Índice - 3
ÍNDICE
RESUMO EXECUTIVO ................................................................................................................................................. 9
I. INTRODUCIÓN ....................................................................................................................................................... 19 I.1. ANTECEDENTES DA FISCALIZACIÓN .............................................................................................. 19 I.2. OBXECTIVOS, ALCANCE E LIMITACIÓNS ........................................................................................ 19 I.3. NORMATIVA REGULADORA ........................................................................................................... 20
II. POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO ................................................................................................................... 21 II.1. CONTEXTO ACTUAL DAS POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO ....................................................... 21 II.2. POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO NA COMUNIDADE AUTÓNOMA ............................................ 24 II.3. APROXIMACIÓN Ó IMPACTO SOBRE O EMPREGO ....................................................................... 30
III. PROGRAMAS DE GASTO. PLANIFICACIÓN, FINANCIAMENTO E DESTINATARIOS ................................. 35 III.1. PROGRAMAS ORZAMENTARIOS. EVOLUCIÓN E EXECUCIÓN...................................................... 35 III.2. DESTINATARIOS DAS AXUDAS ..................................................................................................... 43 III.3. FINANCIAMENTO DOS PROGRAMAS ........................................................................................... 47
IV. PROGRAMAS DE PROMOCIÓN DO EMPREGO .............................................................................................. 52 IV.1. ANÁLISE OPERATIVO E RESULTADOS DA INSERCIÓN E ESTABILIDADE NO EMPREGO ............... 52
IV.1.1. PROGRAMAS DE COOPERACIÓN CON EE.LL. E OUTRAS ENTIDADES ............................. 52 IV.1.2. PROGRAMAS DE APOIO Á CONTRATACIÓN E Ó EMPREGO AUTÓNOMO ...................... 64
IV.2. ANÁLISE DOS PROCEDEMENTOS DE XESTIÓN ............................................................................. 73 IV.2.1. ASPECTOS COMÚNS ........................................................................................................ 73 IV.2.2. PROGRAMAS DE COOPERACIÓN CON EE.LL. E OUTRAS ENTIDADES ............................. 74 IV.2.3. PROGRAMAS DE APOIO Á CONTRATACIÓN INDEFINIDA................................................ 79
V. PROGRAMAS DE AXUDAS A OUTRAS INSTITUCIÓNS DO MERCADO DE TRABALLO .............................. 83 V.1. AXUDAS A CENTRAIS SINDICAIS ................................................................................................... 85 V.2. AXUDAS Á PARTICIPACIÓN INSTITUCIONAL ................................................................................ 91 V.3. AXUDAS PREVIAS Á XUBILACIÓN POR REESTRUTURACIÓN DE EMPRESAS ................................ 93
VI. FEITOS POSTERIORES......................................................................................................................................... 96
VII. RECOMENDACIÓNS .......................................................................................................................................... 97
VIII. ALEGACIÓNS ................................................................................................................................................... 101
IX. RÉPLICAS ............................................................................................................................................................ 119
X. ANEXOS ............................................................................................................................................................... 137 Anexo I. Obxectivos por programas orzamentarios ............................................................................. 139 Anexo II. Execución de gastos por capítulo (obrigas orzamentarias). 2009. (Euros) ........................... 140 Anexo III. Evolución do gasto por programas (obrigas orzamentarias). 2007-2009. (Euros) .............. 141 Anexo IV. Axudas ós concellos e nivel de desemprego. (Euros) .......................................................... 142
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
Índice - 4
Anexo V. Entidades públicas beneficiarias dos programas de cooperación institucionais. Ano 2009. (Euros) ................................................................................................................................................. 144 Anexo VI. Programas de cooperación institucionais: prelación polo criterio de interese xeral. (Euros)145 Anexo VII. Programas de cooperación institucionais: prelación total e contías das axudas concedidas. (Euros) ................................................................................................................................................. 148 Anexo VIII. Concentración de axudas concedidas ás organizacións e asociacións empresariais. 2009. (Euros) ................................................................................................................................................. 149 Anexo IX. Acumulación de axudas concedidas ás organizacións sindicais e entidades afíns 2009. (Euros) ................................................................................................................................................. 150
Índice de cadros e ilustracións
Índice de Cadros e Ilustracións - 5
Índice de cadros e ilustracións Cadro 1: Liñas de axudas por subfuncións e programas orzamentarios 2009. (Euros) .................................................................27 Cadro 2: Evolución de variables de emprego 2005-2009. (Euros) ...............................................................................................31 Cadro 3: Evolución dos recursos e beneficiarios das axudas. (Euros) ...........................................................................................32 Cadro 4: Evolución dos recursos e beneficiarios das axudas. Incentivos á estabilidade laboral. (Euros) ........................................34 Cadro 5: Subfuncións e programas da área de emprego. (Euros) ................................................................................................36 Cadro 6: Evolución de obrigas e compromisos por subfuncións 2005-2009. (Euros) ...................................................................38 Cadro 7: Execución do orzamento de gastos 2009 por programas. (Euros) .................................................................................39 Cadro 8: Evolución da execución do orzamento de gastos 2005-2009. (Euros) ...........................................................................39 Cadro 9: Execución do orzamento de gastos 2009 por clasificación orgánica. (Euros) .................................................................40 Cadro 10: Execución do orzamento de gastos 2009 por clasificación económica. (Euros) ............................................................41 Cadro 11: Transferencias correntes e de capital 2009. (Euros)....................................................................................................42 Cadro 12: Entidades públicas e institucións sen fins de lucro con axudas superiores a 300 mil euros. (Euros) ..............................44 Cadro 13: Concellos beneficiarios de axudas superiores de 300 mil euros en 2009. (Euros) ........................................................45 Cadro 14 : Empresas beneficiarias de axudas superiores a 300 mil euros en 2009. (Euros) .........................................................46 Cadro 15: Institución públicas que percibiron axudas superiores a 300 mil euros en 2009. (Euros) .............................................47 Cadro 16: Obrigas orzamentarias con modalidade de financiamento 2009. (Euros) ....................................................................47 Cadro 17: Execución de proxectos de gasto por modalidade de financiamento. (Euros) ..............................................................48 Cadro 18: Fondos finalistas estatais 2009. (Euros) .....................................................................................................................50 Cadro 19: Desviacións de financiamento. (Millóns de euros) ......................................................................................................51 Cadro 20: Evolución gasto Programas de Cooperación e Programas mixtos ................................................................................52 Cadro 21: Entidades beneficiarias de programas de cooperación por importes superiores a 300 mil euros. (Euros) ......................54 Cadro 22: Reiteración na contratación de traballadores .............................................................................................................56 Cadro 23: Axentes de emprego EE.LL. 2009. (Euros) .................................................................................................................57 Cadro 24: Axudas PPCC institucionais 2006-2009 con importes superiores a 500 mil euros. (Euros) ..........................................59 Cadro 25: Expedientes de axudas PPCC institucionais analizados 2009. Obxecto .......................................................................60 Cadro 26: Relación de entidades con axentes de emprego .........................................................................................................62 Cadro 27: Evolución dos compromisos de gasto en axudas á contratación e emprego autónomo. (Euros) ...................................66 Cadro 28: Evolución do número de traballadores con axudas á contratación e emprego autónomo ............................................67 Cadro 29: Evolución de empresas beneficiarias das axudas á contratación e autónomos ............................................................68 Cadro 30: Empresas beneficiarias por importe superior a 250 mil euros. 2005-2009. (Euros) .....................................................70 Cadro 31: Selección de empresas beneficiarias de axudas para integración discapacitados 2006-2009. (Euros) ..........................71 Cadro 32: Seguimento do emprego e da taxa de estabilidade en empresas beneficiarias. (Euros) ................................................72 Cadro 33: Expedientes revisados PPCC. (Euros) .........................................................................................................................75 Cadro 34: Liñas e expedientes seleccionados para revisión. Programas estabilidade. (Euros).......................................................79 Cadro 35: Expedientes aprobados, denegados e reintegros ........................................................................................................80 Cadro 36: Institucións do mercado de traballo. (Euros) ..............................................................................................................84 Cadro 37: Axudas a actividades ordinarias das centrais sindicais. (Euros) ...................................................................................86 Cadro 38: Axudas para a creación de gabinetes de asesoramento centrais sindicais. (Euros) ......................................................89 Cadro 39: Axudas plans formación centrais sindicais. (Euros) .....................................................................................................90 Cadro 40: Axudas directas á participación institucional. (Euros) .................................................................................................91 Cadro 41: Axudas previas á xubilación en reestruturación de empresas. (Euros) .........................................................................94
Abreviaturas
Abreviaturas - 7
Abreviaturas
AEDL Axentes de emprego de desenvolvemento local
AFD Accións formativas dirixidas prioritariamente a desempregados
CE Constitución Española
EIL Empresas de inserción laboral
FEGAM Federación Galega de Municipios
FIP Plan formación e inserción profesional
FSE Fondo social europeo
FSO Accións formativas para ocupados financiadas polo FSE
GRUMIR Grupos municipais de intervención rápida
IG Axudas á igualdade
INT Formación Intersectorial
IOB Axudas a información orientación e busca de emprego
ISSGA Instituto Galego de Seguridade e Saúde Laboral
OO.AA. Organismos autónomos
PPCC EE.LL. Programas de cooperación con entidades locais
PPCC Instit. Programas de cooperación con entidades institucionais
PIE Programas integrados de emprego
PRL Prevención de riscos laborais
RSE Responsabilidade social empresarial
SEC Formación Sectorial
SPEG Servizo público de emprego de Galicia
SPEE Servizo público de emprego estatal
SXPA Sistema de Xestión de Procedementos Administrativos
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
9
RESUMO EXECUTIVO
Como novidade neste exercicio, este resumo executivo substitúe ó apartado de Conclusións que
viña figurando nos informes de fiscalización de exercicios anteriores, ós efectos de ofrecer unha
visión de conxunto que facilite unha lectura selectiva dos distintos apartados do informe.
GASTO, PLANIFICACIÓN E FINANCIAMENTO NA COMUNIDADE AUTÓNOMA
Programas orzamentarios de gasto
No exercicio 2009 a Comunidade Autónoma de Galicia destinou 508,9 millóns de euros ós
distintos programas de gasto relacionados co emprego. Este importe redúcese, sen embargo, a
369,7 millóns cando nos referimos a obrigas orzamentarias, o que supón unha baixa execución
(68,42%), que parece estar relacionada coas medidas de axuste adoptadas ó final do exercicio
por razóns de estabilidade orzamentaria.
As políticas activas de emprego comprenden tres grandes áreas de actuación: o fomento do
emprego, a formación para o emprego, e o labor de intermediación que desenvolve o SPEG.
O deseño dos programas orzamentarios que a Consellería agrupa na función orzamentaria
“promoción do emprego e institucións do mercado de traballo” obedece en boa medida a este
esquema, diferenciando unha subfunción para o fomento do emprego (con tres programas);
outra para formación para o emprego (dous programas); outra para xestión e servizos xerais de
emprego (dous programas); e a última, referida a distintas institucións do mercado de traballo,
que dá cobertura a organismos públicos, organizacións sindicais e empresariais, cooperativas, e
actuacións de prevención.
Non existe, sen embargo, un programa específico para o labor de orientación e intermediación
desenvolvido directamente polo Servizo Público de Emprego de Galicia con obxectivos concretos
respecto a resultados medibles de empregabilidade e indicadores desta actividade.
Por outro lado, a existencia de programas horizontais de apoio dificultou unha cuantificación do
gasto dos programas específicos de promoción e formación, ó non reflectir estes tódolos gastos
relacionados directamente con esas finalidades, nin os indirectos procedentes deses servizos
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
10
xerais. Tampouco ó longo dos distintos exercicios existiu unha imputación de gastos uniforme ós
diferentes programas que posibilite un seguimento da súa evolución.
Con estas limitacións, no conxunto do gasto destacan as obrigas en promoción do emprego, que
representan o 54,58% das totais, fronte ás recoñecidas en formación, dun 24,95%. As
rexistradas en servizos xerais e outras institucións do mercado de traballo representan o 12,39%
e o 8,7% respectivamente. A evolución destas obrigas mostra, ademais, unha paulatina redución
das imputadas especificamente á promoción do emprego e á formación, fronte ó incremento dos
gastos xerais e gastos noutras institucións do mercado de traballo.
A descrición dos obxectivos e indicadores dos programas adoece das limitacións comúns
advertidas habitualmente nesta materia: estar definidos de forma xenérica e con carácter
reiterativo nos ámbitos estratéxico e operativo; non estar individualmente cuantificados nin
relacionados cos créditos orzamentarios; limitarse a cuantificar actuacións das Administracións
que van ser definidas pola actividade de terceiros; e a ausencia dun seguimento específico do
cumprimento dos obxectivos establecidos.
Financiamento
En boa medida, o financiamento destes programas procede do Estado (o 56%, con 207,5 millóns
de euros), que a través dunha Orde do Ministerio de Trabajo asigna os fondos de emprego a tres
bloques diferenciados de actuación, desglosando ademais os programas específicos nos que se
desagrega cada bloque co seu financiamento, condicionando respecto destes fondos as
actuacións e a planificación por parte da Comunidade Autónoma.
Non obstante, o 37% das obrigas xeradas no exercicio 2009 (137,4 millóns de euros) teñen
como fonte de financiamento fondos propios libres da Comunidade Autónoma, e foron
destinadas a gastos de funcionamento (47 millóns de euros) e a transferencias (83 millóns), estas
últimas basicamente para complementar os programas estatais de fomento do emprego (62
millóns) e financiar organismos dependentes e distintas institucións do mercado de traballo (algo
máis de 20 millóns).
Respecto da xestión dos fondos finalistas estatais, mentres os dereitos recoñecidos se elevaron a
231,04 millóns de euros, as obrigas imputadas a créditos financiados con esa fonte de
financiamento ascenderon a 124,8 millóns de euros, polo que existiu unha desviación positiva de
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
11
financiamento de 106 millóns de euros, pouco coherente coa dispoñibilidade destes recursos, e
que suxire, dado o ingreso efectivo dos mesmos, o emprego noutras necesidades de gasto.
AXUDAS Ó FOMENTO DO EMPREGO
Deixando á marxe os programas de formación, que non foron obxecto de fiscalización específica
respecto deste exercicio, a revisión centrouse nos incentivos á promoción do emprego e noutros
incentivos de apoio ás distintas institucións do mercado de traballo xa citadas.
Dentro dos primeiros destacan os programas de cooperación con entidades locais e outras
Administracións distintas da local, con cinco liñas diferenciadas de axudas, así como os
programas de fomento do emprego e da estabilidade laboral, con 16 liñas distintas.
ANÁLISE OPERATIVO DAS AXUDAS
Programas de cooperación
Estes programas postos en marcha polos SPE (con financiamento estatal), maioritariamente con
entidades locais pero tamén con institucións sen fins de lucro, subvencionan a contratación de
desempregados co fin de promover o emprego mediante a achega de experiencia ós
traballadores.
Na Comunidade Autónoma de Galicia máis de 8.000 traballadores participaron no exercicio
2009 nestes programas, ós que se destinou máis de 100 millóns de euros de gasto. Aínda
tratándose de emprego temporal (contratos de nove meses ou un ano), constitúe unha medida
eficaz de ocupación, atractiva para as entidades beneficiarias na medida en que as axudas
atenden, con algunha excepción, ó 100% dos custos laborais. Máis do 85% dos traballadores
con contratos subvencionados están no sector público, ben sexa no sector público local ou no
ámbito do que se denomina emprego público institucional.
O impacto destes programas, que en xeral merece unha valoración positiva, presenta non
obstante os seguintes aspectos críticos:
• A evolución crecente do número de contratos subvencionados que mostra nos últimos anos a
información da Consellería acadouse mediante o reparto dos recursos entre un maior número de
traballadores, para os que se reduce o período medio de contratación.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
12
• As institucións contratantes –tanto Administracións como institucións privadas sen ánimo de
lucro– utilizan estes programas, nunha porcentaxe relevante de casos, para cubrir necesidades
estruturais de emprego (servizos de apoio e xestión prestados á propia organización), primando
desta forma en maior medida os intereses destas fronte ás posibilidades de inserción laboral dos
traballadores. No caso de entidades públicas, no contexto actual de limitacións das ofertas de
emprego, estas “contratacións estruturais” inciden negativamente tanto na lexitimidade do
ingreso dos traballadores (sen procedementos que garantan o principio de obxectividade ) como
nos principios de eficacia e eficiencia na xestión e asignación do gasto público.
• Por outro lado, advertiuse unha certa reiteración das vinculacións dos mesmos traballadores en
determinadas entidades en sucesivos anos, sobre todo nos programas de cooperación con
entidades locais (472 traballadores durante tres anos seguidos; ou 369 traballadores en catro
anos), que ademais de desvirtuar a finalidade perseguida incide na regularidade desas
contratacións.
• En boa parte dos proxectos parece existir un distanciamento do seu obxecto coas necesidades
do mercado de traballo que non asegura unha inserción laboral posterior, e que esixe que os
criterios de selección daqueles respondan en maior medida a un diagnóstico previo de
necesidades de emprego con saída ó mercado laboral.
• No emprego institucional, o elevado grao de concentración de axudas nalgunhas entidades en
contías importantes ano tras ano fai pensar nunha dependencia das axudas de cara á
subsistencia estrutural das mesmas, á marxe do obxectivo ou finalidade concreta que se
persegue coa axuda. De forma clara, as características dalgunhas entidades (clubs deportivos,
asociacións veciñais, ou agrupacións folclóricas) non parecen garantir a capacidade técnica e de
xestión necesaria para facilitar ós traballadores a experiencia laboral dirixida á inserción laboral
pretendida con estas axudas.
• A Administración non está a realizar unha avaliación dos resultados en canto á inserción dos
participantes dos programas. Os resultados a que se puido chegar nese ámbito nos traballos de
fiscalización móstranse moi discretos:
▪ Nos programas de colaboración con entidades locais, os informes da vida laboral de 200
participantes no ano 2009 permitiu constatar que só un 15,5% deles tiñan subscrito cando
menos un contrato no ano seguinte á finalización do programa. O resto permanecían en
desemprego (60%) ou reiteraban a vinculación coa entidade local (18,5%).
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
13
▪ Do mesmo xeito, nos programas de cooperación cos organismos de Administracións
distintas da local, universidades e entidades sen fins de lucro, dos 63 expedientes analizados,
só 20 traballadores subscribiron cando menos un contrato desde a finalización dese programa.
• Na instrumentación das axudas merece tamén unha valoración positiva a figura dos axentes de
emprego e desenvolvemento local (AEDL), aínda que o reparto por Concellos non teña sempre
unha xustificación adecuada nin na dimensión acadada (número de axentes por entidade) nin na
actividade realizada. Pola contra, resulta menos entendible a figura (similar á anterior) dos
axentes de emprego e unidades de apoio xeneralizada para as entidades institucionais, á marxe
da súa natureza e cometidos, con funcións que se solapan coas do programa de contratación de
obras ou servizos e que se poden confundir coas propias do cadro de persoal estrutural destas
entidades.
Incentivos á contratación por conta allea e ó autoemprego
Nas Comunidades Autónomas ocupan un lugar destacado, dentro das políticas activas, os
incentivos económicos dirixidos a promover o emprego de determinados colectivos, que tamén
son concedidos polo Estado.
Sen embargo, mentres no ámbito estatal se deu paso a un sistema xeneralizado de bonificacións
de cotas da Seguridade Social, flexibilizando e axilizando o procedemento de concesión, nas
CC.AA. acódese á técnica da subvención, ó ter vedado o uso das bonificacións de cotas á
Seguridade Social.
O sucesivo traspaso de competencias ás CC.AA., así como a existencia de plans de emprego
conxunturais, fixo medrar nestas últimas o número de medidas que se adoptan, atendendo
colectivos que mostran un paralelismo importante cos beneficiarios do Estado e que veñen a
duplicar desta forma os instrumentos de apoio existentes. Os aspectos destacados na análise
realizada son os seguintes:
• Ata 25 programas diferentes na Comunidade Autónoma atenden a finalidade de promoción do
emprego indefinido, facendo complexa a comprensión das opcións de que dispón o posible
beneficiario, e limitando a transparencia que debe procurar a súa actuación administrativa.
• Distintas axudas que afectan á promoción do emprego son xestionadas por diferentes
departamentos da Administración autonómica. A análise das liñas vixentes en distintos centros
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
14
permitiu constatar que o apoio á contratación indefinida destes programas de emprego é tamén
o obxecto de protección noutras liñas de axudas da Dirección Xeral de I+D, do IGAPE, ou da
Consellería de Pesca.
• En calquera caso, o número de traballadores beneficiados polas axudas presenta unha
importante senda de diminución desde o ano 2007 en todas as liñas dos programas de
contratación por conta allea e estabilidade laboral, como tamén o número de empresas
beneficiarias desas liñas. A baixa execución orzamentaria e o reducido número de solicitantes e
beneficiarios dalgún dos programas poden cuestionar a operatividade e mantemento das
mesmas.
• A política de incentivos á contratación indefinida ou estabilidade no emprego (entre 3.000 e
5.000 euros por contrato indefinido) apenas incide favorablemente sobre a evolución desta
contratación na Comunidade Autónoma, na que o número de contratos indefinidos
subvencionados caeu nos exercicios 2008 e 2009 en maior medida que a contratación indefinida
global na Comunidade, o que parece indicativo do escaso efecto de estímulo destas axudas para
incidir positivamente na estabilidade do emprego.
Nunha enquisa realizada nos traballos de fiscalización cos responsables das empresas
beneficiarias, estes manifestan que, en tódolos casos, os traballadores serían contratados
igualmente aínda sen contar coa subvención, e que o factor que influíu na decisión de
contratación foi prioritariamente que o perfil dos traballadores contratados se axustaba ó posto
de traballo.
• O seguimento realizado nas axudas á estabilidade do emprego ós efectos de verificar o
cumprimento das condicións impostas ós beneficiarios permitiu constatar que nos contratos por
conta allea, a situación posterior (tres anos despois) en máis do 50% das entidades analizadas
empeorou respecto da inicial nalgún dos aspectos avaliados: número de traballadores fixos, taxa
de estabilidade ou emprego neto. Mellores resultados foron atopados nas axudas ó emprego
autónomo, a pesar de que do seguimento de 400 traballadores beneficiarios destas axudas un
15,75% xa non mantiñan esa condición de traballadores autónomos á data da finalización dos
traballos de campo desta fiscalización.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
15
ANÁLISE DO PROCEDEMENTO NA CONCESIÓN DAS AXUDAS
Aspectos comúns
En xeral, tanto nas axudas dos programas institucionais como nos de cooperación cos Concellos
as concesións realízanse mediante unha convocatoria pública anual que reproduce ano tras ano
as bases reguladoras, cando, dada a reiteración no contido das bases, resultaría máis acorde coa
normativa de subvencións a aprobación estable daquelas e a posterior convocatoria anual das
axudas.
Non se está respectando a esixencia de publicidade no DOG das subvencións concedidas (con
expresión da entidade beneficiaria, a contía, e a finalidade), nin a realizada na páxina web oficial
da Consellería de Traballo é completa. Tampouco esta información figura no Rexistro de
Subvencións, de acordo co disposto na Lei xeral de subvencións e na Lei 4/2006, do 30 de xuño,
de transparencia e boas prácticas na Administración Pública.
Polo demais, nos dous grupos diferenciados de axudas destacan os seguintes aspectos:
Programas de cooperación
• En xeral, os criterios de valoración dos proxectos seleccionados non responden a aspectos
obxectivables relacionados coa actividade subvencionada (entre outras circunstancias pola
indefinición da mesma) e ademais nos programas de cooperación coas CC.LL. aplícanse cun
carácter dispar polos distintos órganos de selección que interveñen na valoración das solicitudes,
polo que non pode asegurarse que se cumpra o principio de obxectividade no outorgamento
destas axudas.
• A asignación final a cada beneficiario dunha contía da axuda, con carácter xeral, inferior ó
importe solicitado, como consecuencia ou ben de reducir o número de traballadores solicitados
ou ben o período de execución do proxecto, xustificado nun maior reparto dos fondos
dispoñibles, introduce elevadas cotas de discrecionalidade que teñen como resultado unha
distribución de recursos que non é coherente en tódolos casos coa prelación derivada da
baremación, alterada tamén ó incrementar determinadas axudas como consecuencia de maiores
créditos para algunha liña de axudas.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
16
• A presenza entre os beneficiarios de organizacións que engloban outras de ámbito inferior
pode alterar o réxime de concorrencia competitiva cando participan na mesma convocatoria, e
ademais solapar axudas cando se subvenciona a incorporación de traballadores para as mesmas
actividades nos dous ámbitos.
• A selección de desempregados a contratar polas entidades beneficiarias realízase a través de
ofertas de emprego con perfís tan abertos que permiten obter un amplo número de candidatos
entre os que finalmente se selecciona ós traballadores, sen que queden garantidos os criterios de
prioridade da contratación establecidos normativamente.
• Aínda que a Orde da convocatoria das axudas limita que, con carácter xeral, os traballadores
que fosen contratados por un período superior a nove meses nos últimos tres anos non poidan
repetir a súa participación ata transcorridos tres anos contados desde o remate do último
contrato subvencionado, sobre unha mostra nos programas con entidades locais puido
comprobarse que de 200 informes de vida laboral analizados, en 47 casos (25%) esta limitación
temporal incumpriuse.
• No proceso de revisión da documentación que deben cumprimentar e remitir os beneficiarios
das axudas unha vez percibidas estas, puido detectarse un atraso temporal significativo,
permitindo que se adianten fondos de sucesivos programas a beneficiarios con regularizacións
pendentes de programas anteriores. Estes atrasos son debidos nalgúns casos a incumprimentos
de remisión por parte daqueles, e a un baixo nivel de esixencia desta remisión.
• Na execución orzamentaria existiu un desprazamento de gasto ó exercicio seguinte de máis de
11 millóns de euros por obrigas que deberon recoñecerse no exercicio 2009 como consecuencia
de expedientes que tiñan cumprido os requisitos establecidos na Orde da convocatoria das
axudas para o seu recoñecemento.
Programas de apoio á estabilidade
• A concesión de axudas destes programas (plans de estabilidade ou contratación de mozos) a
entidades públicas como a Fundación Compostela-deporte, Fundación Rof Codina, Mutua
Galega de Accidentes, Real Academia Galega, varios Colexios oficiais, ou Fundación Instituto
Tecnolóxico de Galicia ten difícil encaixe nas normas da convocatoria, que exclúen como posibles
beneficiarios a entidades dependentes da Administración Pública.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
17
• Nos incentivos dos plans de estabilidade, que abarcan tanto a contratación indefinida inicial
como a transformación de contratos temporais en indefinidos (esta última con menor contía de
axuda), advertíronse reiterados expedientes nos que as empresas beneficiarias dan por
finalizadas relacións laborais temporais para, escasos días despois, formalizar contratacións
indefinidas cos mesmos traballadores que, presentadas como contratacións novas, resultan máis
incentivadas economicamente que as transformacións contractuais.
• Tamén nestas axudas os órganos xestores están levando a cabo a comprobación das
condicións impostas pola concesión cun importante atraso. Á data dos traballos desta
fiscalización estanse realizando os controis sobre os expedientes dos anos 2007 e 2008.
• En calquera caso, os resultados destas revisións puxeron de manifesto un relevante número de
casos de incumprimentos que motivaron reintegros de distinto alcance. Porén, a Administración
está dando unha resposta parcial a estes incumprimentos, instando aqueles que se refiren á non
substitución dos traballadores subvencionados, pero sen abordar ata o momento os casos que
podían ter a cualificación de incumprimento total por non manterse o emprego fixo ou as taxas
de estabilidade impostas nas condicións de concesión.
OUTRAS INSTITUCIÓNS DO MERCADO DE TRABALLO
O gasto en transferencias nos programas das “institucións do mercado de traballo” (324A e
324B), por importe de 20 millóns de euros, destínase basicamente ó financiamento de
organismos públicos, organizacións empresariais e sindicais, cooperativas, e empresas de
economía mixta.
Axudas a organizacións empresariais e sindicais
• Tanto as organizacións sindicais como empresariais figuran como destinatarias ou posibles
beneficiarias dunha multiplicidade de liñas diferentes, que nuns casos están vinculadas ó
cumprimento dunha finalidade específica e noutros casos aparecen implantadas como axudas
xenéricas de carácter institucional.
• Incluso nas axudas a proxectos específicos de gasto, estas entidades parecen estar atendendo
necesidades estruturais de emprego, por realizar actuacións que son propias da súa actividade
ordinaria, polo que a superposición das liñas específicas e xenéricas pode duplicar as fontes de
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
18
financiamento desta actividade estrutural, co risco de sobrefinanciamento dos custos de
estrutura.
• Por outro lado, a presenza dunha pluralidade de entidades receptoras dentro de cada
organización empresarial ou sindical dificulta un control efectivo por parte da Administración
sobre o montante global das axudas, e leva a unha concentración de maior escala daquelas por
grupos.
• Nas liñas de axudas ás actividades ordinarias, gabinetes de asesoramento ou plans de
formación das entidades sindicais –nas que a convocatoria esixe a xustificación de gastos–, a
Administración non está mostrando un nivel de esixencia aceptable nesa xustificación, admitindo
gastos que non mostran unha relación clara coa actividade que se quere financiar e que en
ocasións, precisamente por non acreditar esa vinculación, poden parecer pouco razoables cara á
esixencia da racionalidade da xestión dos fondos públicos.
Axudas extraordinarias á xubilación
Estas axudas, destinadas a traballadores afectados por expedientes de regulación de emprego,
aparecen concentradas nun elenco reducido de empresas. A elevada onerosidade que pesa sobre
as empresas beneficiarias, que deben asumir o 60% do custo total do plan de axudas ós
traballadores, fai que a convocatoria, aínda que aberta a distintas empresas, teña como
destinatarios sectores concretos de escasa amplitude, o que pode xerar expectativas incoherentes
coa esixencia da igualdade dos beneficiarios no acceso ás axudas.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
19
I. INTRODUCIÓN
I.1. ANTECEDENTES DA FISCALIZACIÓN
1.1. O Pleno do Consello de Contas, por acordo do 22 decembro de 2010, aprobou o plan anual
de traballo para o ano 2011 correspondente á fiscalización selectiva do exercicio 2009, no que se
contempla a realización, a iniciativa do propio Consello, das presentes actuacións relativas á
análise dos Programas de gasto en promoción do emprego, exercicio 2009.
As directrices técnicas ás que debía suxeitarse a fiscalización foron incluídas no programa
aprobado polo Pleno.
O plan de traballo contempla a realización deste informe, que complementa, xunto co relativo ós
programas de gasto en I+D+I, e ó urbanismo, as áreas de xestión do informe da Conta Xeral da
Comunidade Autónoma para o exercicio 2009.
I.2. OBXECTIVOS, ALCANCE E LIMITACIÓNS
1.2. A mellora do fomento da empregabilidade e da formación dos desempregados constitúe
unha prioridade dentro dos ámbitos de actuación dos orzamentos do exercicio 2009. A dotación
conxunta prevista da función orzamentaria 32 “Promoción do emprego” para este exercicio
ascendeu a 420 millóns de euros, un 11,3% por encima das dotacións iniciais do exercicio
anterior. Ata oito programas orzamentarios de gasto diferentes integran o total destes fondos.
Sobre este gasto proxectouse unha fiscalización dos procedementos de concesión e xustificación
das subvencións que profundice a análise realizada sobre o capítulo de gastos de transferencias
da Conta da Administración Xeral.
Sen prexuízo dunha revisión global da execución deste gasto, esta análise abórdase respecto das
axudas á promoción do emprego e do financiamento doutras institucións do mercado de traballo
(organismos públicos, organizacións empresariais e sindicais, etc.), aprazando a fiscalización das
axudas á formación para ser incluídas no plan de traballo para o exercicio 2012.
A análise proxéctase tamén sobre o propio deseño dos programas e sobre os obxectivos
perseguidos, tratando de valorar se son adecuados e posibles, se existen indicadores válidos para
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
20
medir a súa realización, a idoneidade dos sistemas de control de xestión que midan eses
resultados, e a racionalidade dos distintos programas.
1.3. A fiscalización refírese ó ano 2009. Non obstante, cando os obxectivos establecidos o
requiriron, estendeuse indistintamente ós exercicios anteriores.
As probas de cumprimento e substantivas realizadas foron aquelas que de forma selectiva se
consideran necesarias para obter evidencia suficiente e adecuada, co obxectivo de conseguir
unha base razoable que permita manifestar as conclusións que se desprenden do traballo
realizado sobre a actividade dos centros fiscalizados.
1.4. Tanto os responsables das áreas de xestión como o seu persoal prestaron unha adecuada
colaboración, que contribuíu á correcta execución dos traballos.
Porén, a análise da actividade desde a perspectiva dos principios de eficacia e eficiencia na
xestión viuse limitada pola ausencia de instrumentos de planificación con obxectivos e
indicadores válidos que permitiran valorar o seu cumprimento.
I.3. NORMATIVA REGULADORA
1.5. De forma sucinta, a normativa aplicable máis relevante que se toma en consideración ó
longo do informe é a seguinte:
• Decreto lexislativo 1/1999, do 7 de outubro, polo que se aproba o texto refundido da Lei de
réxime financeiro e orzamentario de Galicia.
• Lei 9/2007, do 13 de xuño, de subvencións de Galicia, e Decreto 11/2009, do 8 de xaneiro,
polo que se aproba o regulamento da Lei de subvencións de Galicia.
• Real decreto 2412/1982, do 24 de xullo, sobre traspaso de funcións e servizos da
Administración do Estado á Comunidade Autónoma de Galicia en materia de traballo.
• Orde do 29 de decembro de 2008 pola que se establecen as bases que regulan, para o
exercicio 2009, as axudas e subvencións para o fomento do emprego a través dos programas de
cooperación, no ámbito de colaboración coas entidades locais e cos órganos e organismos das
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
21
Administracións Públicas distintas da local, universidades e entidades sen ánimo de lucro, e se
procede á súa convocatoria.
• Orde do 31 de agosto de 2009 pola que se convocan subvencións no ámbito de colaboración
coas entidades locais para a contratación de axentes de emprego e desenvolvemento local para o
exercicio 2009.
• Orde do 30 de decembro de 2008 pola que se establecen as bases reguladoras do programa
de incentivos a plans empresariais de estabilidade laboral, cofinanciado polo Fondo Social
Europeo, e se procede á súa convocatoria para o ano 2009.
• Orde do 30 de decembro de 2008 pola que se establecen as bases reguladoras dos programas
de incentivos á contratación por conta allea como medida para favorecer a inserción da
mocidade, cofinanciados polo Fondo Social Europeo, e se procede á súa convocatoria para o ano
2009.
II. POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO
II.1. CONTEXTO ACTUAL DAS POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO
2.1. As políticas activas de emprego, que integran incentivos económicos á contratación e
medidas de formación, orientación e intermediación laboral, constitúen xunto coas de regulación
(condicións de traballo, tipo de contratos, etc.) e as políticas pasivas de emprego (prestacións por
desemprego) un dos ámbitos no que nos últimos anos se centra a resposta institucional ós
problemas de emprego.
A Estratexia Europea de Emprego, posta en marcha na Cumbre de Luxemburgo de novembro de
1997 e revisada no Consello de Lisboa de marzo de 2000, define, de cara á coordinación destas
políticas nos países da Unión, unha serie de obxectivos baseados en catro piares básicos de
actuación: empregabilidade (dirixido á formación e inserción); apoio a emprendedores;
adaptabilidade (discapacitados); e igualdade de oportunidades (mulleres e discapacitados).
Sen embargo, a partir do ano 2008 o forte impacto da actual crise económica sobre o mercado
de traballo provocou diferentes respostas nos distintos Estados que, ademais de maiores
incentivos á contratación, abarcaron acordos de redución de tempos de traballo, medidas de
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
22
emprego público, mobilidade, ou melloras da capacidade profesional e dos servizos públicos de
emprego.
Máis recentemente, a Conferencia sobre políticas activas de emprego para Europa 2020
impulsada pola Comisión Europea propuxo determinados eixes de actuación futura que dalgunha
forma visualizan as eivas das políticas seguidas: a necesidade de melloras na propia avaliación
daquelas; unha mellor orientación ás demandas do mercado de traballo, en especial da
formación cara ás novas oportunidades; a necesidade de combinar prácticas de traballo con
aprendizaxe, así como de orientar os incentivos ós grupos máis vulnerables.
2.2. En España, estas políticas activas de emprego (incentivos económicos á contratación e
medidas de formación, orientación e intermediación laboral) tiveron un crecemento importante
nos últimos quince anos, tanto a nivel estatal como nas Comunidades Autónomas.
Como se sabe, a Administración do Estado transferiu a estas últimas a xestión que realizaba o
Servizo Público de Emprego Estatal no ámbito do emprego e da formación, sen prexuízo de que,
a través da Conferencia Sectorial de Emprego e Asuntos Laborais, mantivera competencias de
coordinación e asumira a distribución dos créditos das subvencións que, por razóns das
competencias transferidas, xestionan as Comunidades Autónomas.
En calquera caso, o despregue de incentivos á contratación indefinida veuse realizando tanto
polo Estado como polas Comunidades Autónomas sobre a base de competencias propias para a
articulación de programas de fomento do emprego. No Estado inscribiuse nunha resposta á
necesidade de crear emprego, pero sobre todo de paliar a elevada taxa de temporalidade.
En ámbolos dous ámbitos, o desenvolvemento destas políticas estivo marcado non obstante por
un consenso xeneralizado sobre o descoñecemento da efectividade das medidas. Algunha
avaliación oficial (sobre as bonificacións á contratación) cuestionou a eficacia destas medidas
para contribuír a crear emprego, aínda que servira á finalidade de canalizar o creado cara a
determinados colectivos. Esta desconfianza está latente en todas as reformas normativas.
No Estado, a reforma laboral do ano 2007 deu paso dun sistema xeneralizado de subvencións a
un sistema de bonificacións de cotas da Seguridade Social, flexibilizando e axilizando o
procedemento de concesión ó reducilo a unha autoliquidación do beneficiario.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
23
Sobre a base desa desconfianza aludida, a Lei 35/2010 –aducindo na exposición de motivos o
escaso impacto dos incentivos para crear emprego– reduciu os colectivos beneficiados co
obxectivo de focalizar os estímulos naqueles que resultaran verdadeiramente útiles.
No momento actual, no que o problema xa non é só a temporalidade senón a destrución do
emprego, o recente Real decreto-lei 3/2012, do 10 de febreiro, de medidas urxentes para a
reforma do mercado laboral, volvendo a incidir en que a práctica xeneralización do sistema de
bonificacións limitou gravemente a súa eficiencia, limita estas ás empresas de menos de
cincuenta traballadores para mozos de entre 16 e 30 anos ou parados de longa duración.
2.3. Nas Comunidades Autónomas, a asunción de sucesivas competencias e a existencia de
plans de emprego conxunturais fixo que se multiplicara o número de medidas adoptadas, que
conflúen en moitas ocasións coas do Estado engadindo complexidade ó sistema de axudas.
Debido á distribución competencial, a concreción destas medidas autonómicas limitouse á
técnica da subvención, ó ter vedado as Comunidades Autónomas a concesión de bonificacións de
cotas á Seguridade Social, xa que o artigo 149.1 apartado 17 CE atribúe ó Estado a competencia
exclusiva sobra a lexislación básica e o réxime económico da Seguridade Social.
Desta forma, como consecuencia da normativa de aplicación –e do carácter finalista do
financiamento estatal–, a composición dos colectivos beneficiarios mostra un paralelismo
relevante cos atendidos polas axudas do Estado. Tendo en conta que a utilización das
bonificacións estatais presenta un menor custo e maior axilidade de tramitación que as
subvencións autonómicas e que a eficacia destas axudas está na sinalización dos colectivos a
priorizar e non no fin xenérico de creación de emprego, a duplicidade de instrumentos con ese
mesmo obxectivo pode non resultar acertada no momento actual de limitacións orzamentarias
derivadas da situación económica, que esixe políticas máis eficaces e eficientes. Como
alternativa, estes recursos autonómicos poderían ser destinados a campos de acción
diferenciados definidos polas Comunidades Autónomas a partir das propias necesidades
territoriais.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
24
II.2. POLÍTICAS ACTIVAS DE EMPREGO NA COMUNIDADE AUTÓNOMA
2.4. Na actualidade, as Comunidades Autónomas asumiron a xestión das funcións e servizos que
viña realizando o INEM (na actualidade SPEE) no ámbito do traballo, o emprego e a formación.
Ó abeiro do Real decreto 1375/1997, do 29 de agosto, e tamén do Real decreto 106/2006, do
30 de xuño, Galicia asumiu estas funcións, en particular as de intermediación do mercado de
traballo, xestión e control das políticas de emprego, así como a titularidade dos centros nacionais
de formación profesional ocupacional.
Estas políticas activas de emprego pódense agrupar en dúas grandes categorías: as relativas ó
fomento e xestión do emprego, e as dirixidas ós programas de formación e intermediación. O
apoio a outras institucións do mercado de traballo completan as actuacións da Consellería de
Traballo neste ámbito. Nos apartados seguintes resúmense as principais actuacións en cada unha
desas categorías.
Promoción do emprego
2.5. As medidas de promoción do emprego teñen como obxectivo a mellora da empregabilidade
dos traballadores desempregados, especialmente daqueles que pertencen ós colectivos que
acceden ó mercado laboral con máis dificultade. Os distintos programas de incentivos dirixidos á
mellora da empregabilidade dos traballadores sintetízanse en catro grandes grupos de
actuacións:
• Programas de cooperación e programas mixtos de formación e emprego, con tres grandes liñas
de actuación: a) cooperación con Entidades Locais; b) cooperación con outras Administracións
distintas da local, universidades e entidades sen ánimo de lucro; c) escolas obradoiro, obradoiros
de emprego e unidades de promoción e desenvolvemento. As dúas primeiras son obxecto de
revisión neste traballo. Seis liñas de axudas diferentes, detalladas no cadro seguinte, dan
cobertura a estes programas.
• Programas destinados ó fomento do emprego e da estabilidade laboral, con 16 liñas distintas.
Salientan o programa de incentivos a plans empresariais de estabilidade (2.502 traballadores no
ano 2009); e o de incentivos á contratación por conta allea, para favorecer a inserción da
mocidade. Ambos son obxecto de análise neste traballo.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
25
• Programas dirixidos ó apoio a emprendedores, autoemprego e economía social, con cinco liñas
de axudas, nas que destaca a de promoción do emprego autónomo (4.203 desempregados
constituíronse como autónomos no exercicio 2009), seleccionada para análise neste traballo.
• Programas de integración laboral das persoas con discapacidade e colectivos con risco de
exclusión social, con axudas á integración laboral para o mantemento destes traballadores nos
centros especiais de emprego (1.637 persoas); subvencións ás unidades de apoio (306 persoas);
fomento da contratación indefinida (331 persoas); programa de emprego con apoio (19 persoas);
ou programa de incentivos ás empresas de inserción laboral (19 beneficiarios).
Formación profesional para o emprego
2.6. O sistema de formación profesional (FP) está dividido en dous subsistemas: a FP inicial ou
específica, pertencente ó sistema educativo; e a FP para o emprego, que engloba as antigas
formación ocupacional e continua, centrada no ámbito laboral e dirixida ós traballadores
desempregados e ocupados. Poden distinguirse dous grandes grupos de actuacións:
• A formación profesional dirixida prioritariamente ás persoas traballadoras desempregadas a
través de actividades programadas pola Consellería, de ámbito provincial ou pluriprovincial,
impartidas por centros privados ou propios.
• Os plans de formación prioritariamente dirixida a persoas ocupadas, que teñen por obxecto a
reciclaxe e recualificación dos traballadores dos sectores estratéxicos de Galicia e daqueles outros
que, como consecuencia da crise económica, tivesen perdas de afiliación á Seguridade Social.
Os programas de formación non foron obxecto de fiscalización neste exercicio, incluíndose no
programa de traballo do ano seguinte.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
26
Apoio a outras institucións do mercado de traballo
2.7. Xunto ás dúas categorías anteriores, a área laboral da Consellería xestiona, a través da
Dirección Xeral de Relacións Laborais, un importante número de axudas que se engloban na
subfunción orzamentaria 324 “Institucións do mercado de traballo”.
Desde o punto de vista do gasto, destacan as liñas de axudas e subvencións ás centrais sindicais
con representación na Comunidade Autónoma, as axudas previas á xubilación de traballadores
afectados por procesos de reestruturación de empresas, e as liñas de axudas e subvencións a
cooperativas. As dúas primeiras foron revisadas neste traballo.
2.8. No cadro seguinte expóñense as diferentes liñas que existen dentro de cada un dos
apartados anteriores, con indicación ademais do programa orzamentario de gasto no que se
encadran.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
27
Cadro 1: Liñas de axudas por subfuncións e programas orzamentarios 2009. (Euros) Subfunción Agrupación programas Liñas Obrigas
PROMOCIÓN DO EMPREGO
Subfunción 322
“Emprego estable e de calidade”
Programas de cooperación Axudas á contratación por entidades locais desempregados obras interese xeral 45.350.332
Programa 322A Axudas á contratación entidades locais axentes de emprego 3.650.282
“Mellora e fomento da empregabilidade” Axudas á contratac. por outras Admon. desempregados obras int. xeral (2 liñas) 32.717.994
Ax.para escolas obradoiro, casas oficios, obradoiros e unidades de promoción 23.477.813
Axudas Programa Laxa ---
Fomento do emprego e estabilidade Conciliación da vida laboral e familiar 36.942,76
Programa 322C Plans empresariais de incremento da estabilidade laboral 12.823.861,90
“Intermediación e inserción laboral” Contratación indefinida inicial vinculada a proxectos I+D 8.000,00
Empresarios pola contratación do 1º traballador fixo 116.265,00
Contratación indefinida inicial de colectivos desfavorecidos 53.421,04
Permanencia nas empresas con contrato estable 15.000,00
Contratación prácticas mozos difícil empregabilidade 65.000,00
Contratación de mozos substitución de traballadores 13.687,50
Empregos mozos titulados empresas menos de 30 traballadores 187.000,00
Contratación indefinida inicial de mozos desempregados 8.061.000,94
Transformación en indefinidos contratos temporais con mozos 2.662.741,17
Contratación de colectivos en risco de exclusión social 274.300,70
Transformación de contratos temporais en indefinidos 32.500,00
Contratación indefinida das mulleres (traballo igualitario) 1.680.987,87
Contratación indefinida dos parados de longa duración 2.308.462,60
Empresas de inserción laboral 135.494,48
Emprendedores, autoemprego Iniciativas de emprego 1.048.529,70
Programa 322C Iniciativas de emprego de base tecnolóxica 444.122,80
“Intermediación e inserción laboral” Axudas cotas á Seguridade Social cotitulares de explotacións agrarias 174.733,71
Fomento iniciativas emprendedoras 1.901.762,07
Promoción emprego autónomo 29.254.794,20
Integración laboral discapacitados Creación ou ampliación centros especiais de emprego 363.259,27
Programa 322C Mantemento centros especiais emprego 5.528.078,04
“Intermediación e inserción laboral” Actividade profesional dos centros especiais de emprego 569.262,61
Apoio persoas con discapacidade mercado de traballo ordinario 45.810,84
Contratación indefinida de traballadores con discapacidade 1.290.300,52
Orientación e información Axudas actividade de información e orientación 9.367.697
Programa 322B Axudas programas integrados de emprego 2.823.692
Axudas mobilidade xeográfica 22.845
FORMACIÓN
Subfunción 323 “Formación emprego”
F. profesional desempregados Axudas para programación de accións formativas 34.923.736
Mellora cualificación emprego Axudas para financiamento de plans de formación sectorial 11.268.691
Programas 323A e 323B Axudas para financiamento de plans de formación intersectorial 16.931.708
Axudas ó financiamento de accións de apoio e acompañamento 4.414.154
INSTITUCIÓNS DO MERCADO DE
TRABALLO
Subfunción 324 “Institucións do
mercado de traballo”
Mellora da organización e Axudas previas á xubilación colectivos reestruturación de empresas ---
administración das relacións laborais Axudas extraordinarias a traballadores en especial dificultade 125.360
Programa 324A Axudas suspensión contratos téxtil, confección (3 programas) 73.692
Axudas a centrais sindicais (3 programas) 2.319.417
Axudas ó traballo en igualdade mulleres homes (3 liñas) 677.455
Axudas ás cotas Seguridade social para pagamento único desemprego 12.132
Sub. fomento asociacións de cooperativas 599.231
Sub. fomento do emprego en empresas de ec.social e cooperativas 1.746.939
Sub. a entidades locais para fomento de cooperativas 309.000
Sub. apoio cooperativas e entidades de economía social non lucrativas 103.000
Axudas a PEMES responsabilidade social empresarial (RSE) 160.631
Mellora saúde e seguridade no traballo Axudas fomento da prevención de riscos lab. (PRL) 1.957.998
Programa 324B Convenio con organizacións empresariais e sindicais para formación PRL 622.154
Fonte: Elaboración propia. Datos da Dirección Xeral de Promoción de Emprego
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
28
2.9. O volume, variedade e importancia do gasto que incide neste ámbito, así como a concesión
regular de axudas ós mesmos beneficiarios ó longo de distintos exercicios parece esixir unha
análise de conxunto que afecte á duplicidade de axudas coa mesma finalidade ou á
concentración daquelas en determinados beneficiarios. Esta análise, non obstante, precisa un
tratamento informatizado que permita relacionar as subvencións a que tivo acceso un
determinado beneficiario e o grao de cumprimento das condicións esixidas en cada caso. O
actual Rexistro de axudas, subvencións e convenios previsto na Lei 9/2007, do 13 de xuño, de
subvencións de Galicia, non permite abarcar o conxunto da actividade subvencional da
Comunidade Autónoma.
No ámbito da Consellería de Traballo, a consideración dos programas da área de emprego
conxuntamente con outras axudas recibidas doutras institucións para proxectos similares polos
beneficiarios daqueles –coñecidas das distintas declaracións esixidas ós mesmos– permite
destacar os seguintes aspectos:
A existencia dunha ampla tipoloxía de axudas que perseguen os mesmos obxectivos básicos, o
que dificulta o seguimento e control polos órganos xestores implicados: ó obxectivo de
estabilidade no emprego atenden cando menos catro liñas diferentes; ó do autoemprego, cinco
liñas; ó da formación ocupacional, cinco liñas; á protección da discapacidade, outras cinco; á
protección de colectivos desfavorecidos, sete liñas; e á conciliación familiar e laboral, dúas. Un
mesmo colectivo é atendido por distintas liñas xestionadas dentro e fóra do mesmo centro
directivo, coexistindo liñas que atenden unha finalidade concreta (a contratación indefinida, por
exemplo) potenciando dentro da mesma a determinados colectivos (mulleres, mozos
discapacitados, desfavorecidos) con liñas específicas para estes colectivos coa mesma finalidade.
Parece necesaria unha simplificación e harmonización en aras á efectividade e operatividade das
liñas.
A dispersión de figuras fai complexa a comprensión das opcións de que dispón o posible
beneficiario, limitando a transparencia que debe procurar a actuación administrativa nesta
materia. Puido advertirse a existencia de solicitudes de axudas dunha determinada liña de
beneficiarios que polas súas características podían ter optado alternativamente por outras de
maior impacto económico. Tamén, que existen beneficiarios con diferentes axudas de varias
liñas. Desde o punto de vista da tramitación administrativa, a existencia de ata seis vías de
financiamento diferente para finalidades conexas parece un custo excesivo.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
29
Sen prexuízo da extensión de instrumentos de planificación a que se alude na documentación
orzamentaria, a actividade subvencionadora non está encadrada nunha planificación estratéxica,
tal e como esixe a normativa de subvencións. A presenza de fondos comunitarios dentro do
programa operativo FSE repartidos en eixes e órganos xestores fai que estes últimos compartan
fondos para obxectivos que, en ocasións, son comúns. Xunto á Consellería de Traballo, o IGAPE,
o Servizo Galego de Igualdade, ou a Dirección Xeral de I+D participan na xestión destes fondos.
En numerosos expedientes, as distintas axudas declaradas polo beneficiario inciden sobre a
promoción do emprego, sen que no expediente conste e se acredite un estudo das posibles
duplicidades de financiamento para ese obxectivo. A partir das declaracións doutras axudas
recibidas polos beneficiarios das subvencións e da análise das liñas vixentes en distintos centros
directivos, puido constatarse certa duplicidade no obxecto e finalidade de determinadas liñas da
Consellería de Traballo con outras da Dirección Xeral de I+D, do IGAPE, ou da Consellería de
Pesca:
• A liña do IGAPE IG112 “contratación de persoal cualificado” ten como finalidade promover
estas contratacións para o desenvolvemento futuro das empresas. Co mesmo obxecto, a liña da
Consellería de Traballo 304B “apoio ás iniciativas locais de emprego” fomenta a creación de
empresas innovadoras, subvencionando a contratación de expertos cualificados para a súa posta
en marcha (ambas liñas subvencionan o 50% dos custos salariais).
• De forma máis xenérica, a liña IG101 do IGAPE financia investimentos que levan aparellada a
creación de emprego indefinido, aceptando o custo do persoal contratado como investimento
subvencionable, polo que acaban configurándose como axudas ó emprego.
• A liña de subvencións para a realización de proxectos de innovación da Dirección Xeral de I+D
contempla axudas ó emprego en proxectos innovadores na mesma dirección que a liña de
iniciativas ó emprego de base tecnolóxica (IEBT) da Consellería de Traballo. Algunhas empresas
figuran como beneficiarias das dúas liñas.
• O programa EMEGA do Servizo Galego de Igualdade –convocado por Resolución do 3 de
agosto de 2009 para ese exercicio– diríxese a mulleres que creen o seu posto de traballo
partindo dunha situación de desemprego ou inactividade establecéndose como autónomas ou
sociedades unipersoais. A liña de promoción de autónomos da Consellería de Traballo tamén
atende ós desempregados que se constitúan como autónomos, elevando a contía da axuda de
5.000 euros (para desempregados en xeral) a 7.000 euros no caso de ser mulleres
desempregadas.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
30
A análise dos arquivos históricos das axudas permite constatar a permanencia nos orzamentos
de liñas que se manteñen ó longo dos anos de xeito reiterativo sen que se realice unha
avaliación da súa eficacia e da súa utilidade pública que xustifique esa recorrencia.
Nalgún caso, o reducido número de solicitantes e beneficiarios das axudas, que se advirte da
baixa execución orzamentaria de determinadas liñas, permite cuestionar a súa operatividade.
Pero, incluso nas máis consolidadas, a reiteración en moitas liñas das mesmas entidades
beneficiarias, cun elevado grao de concentración de axudas en contías importantes ano tras ano,
fai pensar nunha dependencia das axudas de cara á subsistencia estrutural das mesmas á marxe
do obxectivo ou finalidade concreta que se persegue con algunhas daquelas modalidades.
Aínda que este financiamento estrutural poida xustificarse nas axudas a outras Administracións
Públicas beneficiarias por consideralas como colaboradoras das políticas de emprego, ou
naquelas institucións do mercado de traballo que de forma explícita se protexen por razóns
institucionais (organizacións empresariais e sindicais), esta dependencia maniféstase tamén nas
axudas a un elenco importante de organizacións ou institucións privadas polas que se
subvenciona a contratación de persoal para a realización de obras ou servizos de interese xeral; e
tamén, aínda que sexa en menor medida, nas axudas á estabilidade laboral.
Nos respectivos apartados deste informe dáse conta puntual destes aspectos respecto de cada
liña de axudas analizada.
II.3. APROXIMACIÓN Ó IMPACTO SOBRE O EMPREGO
2.10. O proxecto de orzamentos da Comunidade Autónoma para o exercicio 2009 establece que
a mellora do fomento da empregabilidade e da formación dos desempregados constitúe unha
prioridade dentro dos ámbitos de actuación dos orzamentos dese exercicio. O ritmo positivo de
crecemento económico e do emprego dos anos 2005-2007 sofre no exercicio 2008 un forte
descenso que acaba na situación de recesión que afecta de pleno ó exercicio fiscalizado. O cadro
seguinte mostra a evolución das variables de poboación e emprego no período 2005-2009:
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
31
Cadro 2: Evolución de variables de emprego 2005-2009. (Euros)
Período PIB real
Poboación ocupada
Poboación parada
Taxa paro rexistrado
%
Gasto compromisos
Gasto obrigas orz. Contratos
indef. Comunidade
Contratos indef.
subvenc.
Contratos temporais
Comunidade
Contratos temporais. subvenc.
2005 1.130.100 124.800 9,9 328.833.635,85 291.744.822,37 70.400 6.362 721.368 5.571
2006 1.164.200 107.800 8,5 394.782.987,58 357.980.243,68 73.227 11.610 761.999 8.107
2007 1.193.400 98.700 7,6 440.371.031,07 408.031.870,75 72.450 16.270 765.926 9.020
2008 1.200.100 114.700 8,7 442.660.822,22 364.949.086,44 53.687 8.829 706.093 8.636
2009 1.151.500 165.900 12,6 508.934.406,02 369.792.664,14 41.493 7.703 616.089 10.490
Taxas de variación interanual
2006 4,2 3,02% -13,62% -1,4 20,06% 22,70% 4,02% 82,49% 5,63% 45,52%
2007 4,0 2,51% -8,44% -0,9 11,55% 13,98% -1,06% 40,14% 0,52% 11,26%
2008 1,7 0,56% 16,21% 1,1 0,52% -10,56% -25,90% -45,73% -7,81% -4,26%
2009 -3,0 -4,05% 44,64% 3,9 14,97% 1,33% -22,71% -12,75% -12,75% 21,47%
Fonte: Elaboración propia a partir da información do balance do mercado de traballo e estatísticas da Consellería de Facenda
A información estatística que ofrece o cadro mostra o cambio de tendencia do exercicio 2008 co
descenso do ritmo de crecemento (só do 1,7%), o freo da poboación ocupada (0,6%), o
crecemento do desemprego e da taxa de paro ata o 8,7%, e a redución de tódolos indicadores
de contratos rexistrados, tanto indefinidos como temporais.
No ano 2009 a caída do PIB (3,0%) acentúa o descenso da ocupación (4%), e incrementa o
desemprego (45%) e a taxa de paro (ata o 12,6%). Neste ano, un total de 24.436 traballadores
víronse afectados por expedientes de regulación de emprego, dos que 2.308 o foron por
extinción.
A posta en relación das taxas de variación do PIB coas variables de emprego pon de manifesto a
incidencia clara entre as taxas de crecemento e a evolución do emprego. A evolución dos
recursos empregados en políticas de emprego non segue unha tendencia anticíclica clara
respecto da evolución do desemprego, presentando non obstante en cómputo global nos dous
últimos anos unha tendencia á alza no nivel de compromisos de gasto que non se materializa,
sen embargo, nunha execución orzamentaria similar.
2.11. Ese contexto económico e de evolución do emprego no que se desenvolven os orzamentos
e as actuacións das políticas de emprego do exercicio 2009 vai condicionar o impacto das
axudas. Un estudo operativo da incidencia destas políticas sobre esta evolución do emprego
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
32
superaría o ámbito e obxectivos deste informe, xa que requiriría unha análise global de todos os
instrumentos aplicados a esta finalidade, no que interveñen programas que corresponden a
outros departamentos e Administracións Públicas (sobre todo as bonificacións de cotas á
Seguridade Social da Administración estatal). En consecuencia, nos apartados seguintes
limitámonos a realizar, sobre os programas de cooperación e programas mixtos de formación e
emprego e sobre os destinados ó fomento do emprego e da estabilidade laboral, unha
aproximación á evolución dos recursos empregados e das actuacións subvencionadas, así como
unha análise da relación entre a contratación indefinida subvencionada e a contratación
indefinida total na Comunidade Autónoma no mesmo período.
Programas de cooperación (contratacións temporais)
2.12. Os programas de cooperación con organismos da Administración, entidades locais e outras
institucións teñen como obxecto a contratación temporal de traballadores coa finalidade de
facilitarlles a experiencia necesaria para a súa inserción posterior no mercado de traballo.
Cadro 3: Evolución dos recursos e beneficiarios das axudas. (Euros) Programas colaboración Programas mixtos Totais colaboración+mixtos
Ano Axudas Contratos
subv. Axudas
Contratos subv.
Axudas Contratos
subv.
2006 91.827.625,22 5.918 42.789.106,20 2.189 134.616.731,42 8.107
2007 88.741.491,89 6.783 46.662.565,39 2.237 135.404.057,28 9.020
2008 97.615.621,97 6.945 39.671.331,45 1.691 137.286.953,42 8.636
2009 100.028.720,68 8.388 45.838.526,21 2.102 145.867.246,89 10.490
Taxas de variación interanual en %
2007 -3,36% 14,62% 9,05% 2,19% 0,58% 11,26%
2008 10,00% 2,39% -14,98% -24,41% 1,39% -4,26%
2009 2,47% 20,78% 15,55% 24,31% 6,25% 21,47%
Variación en valores absolutos
2007 -3.086.133,33 865 3.873.459,19 48 787.325,86 913
2008 8.874.130,08 162 -6.991.233,94 -546 1.882.896,14 -384
2009 2.413.098,71 1.443 6.167.194,76 411 8.580.293,47 1.854
Fonte: Elaboración propia
As axudas concedidas atenden o 100% do custo salarial dos traballadores, polo que presentan
un elevado grao de demanda polos posibles beneficiarios. Os datos que ofrece o cadro mostran
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
33
para o período 2006-2009 un importante incremento tanto no gasto en axudas como no número
de contratos subscritos. Os programas adoecen non obstante dalgúns aspectos críticos:
• Máis do 85% destes traballadores con contratos subvencionados están no sector público, ben
sexa incrementando o sector público local ou dentro do que se denomina emprego público
institucional. Na medida en que estas institucións utilicen estes programas para cubrir
necesidades estruturais de emprego e non cumpran o obxectivo de servir de ponte para a
inserción destes traballadores no mercado de traballo, vai a constituír unha forma máis de
incrementar o emprego público, que choca coa pretendida racionalización do emprego nese
sector. Ademais, unha certa reiteración das vinculacións dos mesmos traballadores en sucesivos
anos, a maiores de apartarse da finalidade perseguida, incide nese problema.
• Os datos ofrecidos no cadro anterior mostran unha evolución anual crecente no número de
contratos subvencionados, que sen embargo hai que matizala co feito de que nos últimos anos
existiu un reparto de recursos entre un maior número de traballadores para os que se reduce o
período medio de contratación, que pasa de 8 meses no ano 2006 a 6 meses no 2009 nos
programas de cooperación con entidades locais, ou de 11 a 8 meses nos de cooperación con
outras institucións.
Se consideramos o número de traballadores que prestan servizo nun tempo equivalente a ano
completo, constátase que pasaron de 3.381 no exercicio 2006 a 2.895 no ano 2009 nos
programas de cooperación con entidades locais e de 985 a 1.251 nos de cooperación con outras
institucións, sen que no cómputo global exista polo tanto un incremento do número de
traballadores beneficiarios da actividade contractual que sumen experiencia para facer fronte ós
actuais problemas de emprego; antes ó contrario, decae o número de beneficiarios.
• Como xa se sinalou, outro aspecto crítico afecta ó nivel de reiteración de contratos cos mesmos
traballadores. No período analizado, os 20.138 contratos contabilizados nos programas de
cooperación con entidades locais só beneficiaron a 15.463 traballadores (2.424 traballadores
asinaron nese período contratos en dous anos; 572 traballadores en tres anos; e 369
traballadores estiveron vinculados á Administración local nos catro anos). Nos programas de
cooperación con outras institucións, o nivel de reiteración non é tan relevante, pero os 5.341
contratos asinados corresponderon a só 4.890 traballadores diferentes (343 traballadores tiveron
no período dous contratos; 42 traballadores tres contratos; e 8 beneficiarios, catro contratos).
Desta forma, no exercicio 2009 só 3.818 dos 5.609 contratos se asinaron con traballadores
novos que non tiñan accedido antes a estes programas.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
34
Axudas á contratación indefinida e ó autoemprego
2.13. A diferenza dos programas de cooperación, a política de incentivos á contratación
indefinida ou estabilidade no emprego consiste nunha axuda inicial por contrato subscrito ou por
transformación dun temporal en indefinido (entre 3.000 e 5.000 euros).
A evolución dos recursos empregados e das actuacións subvencionadas nos programas de
fomento da estabilidade laboral, así como da contratación indefinida global na Comunidade
Autónoma no mesmo período, preséntase no seguinte cadro:
Cadro 4: Evolución dos recursos e beneficiarios das axudas. Incentivos á estabilidade laboral. (Euros)
Ano
Incentivos contratación allea Autónomos
Axudas Contratos
subvencionados Contratos da Comunidade Axudas
Altas subvencionadas
Altas da Comunidade
2005 23.195.661,00 6.362 70.400 20.023.410,00 6.054 ---
2006 43.212.209,59 11.610 73.227 17.425.592,66 5.624 14.330
2007 60.358.841,40 16.270 72.450 23.949.126,21 7.006 13.435
2008 37.801.546,24 8.829 53.687 20.881.640,49 3.195 11.796
2009 39.840.525,54 7.703 41.493 29.254.794,28 4.203 11.165
Taxas de variación interanual en %
2006 86,29% 82,49% 4,02% -12,97% -7,10% ---
2007 39,68% 40,14% -1,06% 37,44% 24,57% -6,25%
2008 -37,37% -45,73% -25,90% -12,81% -54,40% -12,20%
2009 5,39% -12,75% -22,71% 40,10% 31,55% -5,35%
Variación en valores absolutos
2006 20.016.549 5.248 2.827 -2.597.817 -430 ---
2007 17.146.632 4.660 -777 6.523.534 1.382 -895
2008 -22.557.295 -7.441 -18.763 -3.067.486 -3.811 -1.639
2009 2.038.979 -1.126 -12.194 8.373.154 1.008 -631
Fonte: Elaboración propia
Advírtese que a evolución da contratación subvencionada nos anos 2008 e 2009 foi negativa,
perdendo peso sobre a contratación indefinida respecto do exercicio 2007 (pasa dun 22,4% ó
18,6%). O número de contratos indefinidos subvencionados cae neses exercicios, aínda en maior
medida que a contratación indefinida global na Comunidade Autónoma, a pesares do repunte
das axudas no ano 2009, o que parece indicativo do escaso efecto de estímulo destas axudas
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
35
para incidir favorablemente sobre a evolución desta contratación na Comunidade Autónoma, e
nin sequera para frear a súa caída.
Un control realizado sobre unha selección de empresas beneficiarias destas axudas permitiu
constatar que máis da metade das analizadas obtiveron bonificacións ás cotas da Seguridade
Social polas mesmas contratacións subvencionadas. Segundo manifestacións dos responsables, o
factor que influíu na decisión de contratación foi prioritariamente que o perfil dos traballadores
contratados se axustaba ó posto de traballo, e residualmente que a súa contratación resultaba
máis barata fronte a outros candidatos non bonificados, pero en tódolos casos estas persoas
serían contratadas igualmente en caso de non contar coa subvención.
As empresas entrevistadas sinalan como medidas que fomentarían en maior grao a contratación
estable a redución xeral das cotas da Seguridade Social e, nalgún caso, o aumento do período de
proba dos contratos indefinidos, ou tamén un incremento importante da contía da subvención.
O aspecto máis positivo nese período foi a demanda de axudas para o emprego autónomo, así
como a evolución do número de altas novas destes profesionais e o nivel de supervivencia das
iniciativas emprendedoras, aínda que o esforzo na evolución dos recursos en axudas non se viu
compensado cun incremento proporcional das altas novas.
III. PROGRAMAS DE GASTO. PLANIFICACIÓN, FINANCIAMENTO E DESTINATARIOS
III.1. PROGRAMAS ORZAMENTARIOS. EVOLUCIÓN E EXECUCIÓN
Deseño dos programas. Obxectivos e indicadores
3.1. As políticas activas de emprego comprenden tres grandes áreas de actuación: o fomento do
emprego, a formación para o emprego, e o labor de intermediación que desenvolve o SPE. As
liñas de financiamento estatal diferencian tres bloques de subvencións en materia laboral que
coinciden con esas áreas.
O deseño dos programas orzamentarios que a Consellería agrupa na función orzamentaria 32
“Promoción do emprego e institucións do mercado de traballo” obedece en boa medida a este
esquema, pero con algunha peculiaridade. Se ben presenta unha subfunción para o fomento do
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
36
emprego estable e outra para formación para o emprego, non existe ningunha referida
especificamente ó labor de intermediación desenvolvida polo Servizo Público de Emprego de
Galicia, que aparece reducido a un programa encardinado na de fomento do emprego estable.
Polo tanto, respecto da modernización do SPEG e da intermediación (ofertas, acceso mediante a
oficina virtual, centros conectados) non se definen obxectivos e indicadores sobre a súa
actividade.
Pola contra, dúas subfuncións máis, denominadas Xestión e servizos xerais, e Outras institucións
do mercado de traballo, dan soporte e completan as anteriores.
As catro subfuncións aludidas, así como os programas orzamentarios de gasto de cada unha,
preséntanse no seguinte cadro:
Cadro 5: Subfuncións e programas da área de emprego. (Euros)
Subfunción Descrición Programa Descrición Obrigas 2009 %
321 Servizos xerais 321A Dirección e servizos xerais de emprego 45.829.864,26
Total subfunción 45.829.864,26 12,39%
322 Emprego estable e de calidade 322A Mellora e fomento de empregabilidade 131.097.405,00
322B Intermediación e inserción laboral 12.271.499,52
322C Integración laboral de desfav. e excluídos 58.474.931,00
Total subfunción 201.843.835,52 54,58%
323 Formación para o emprego 323A Formación prof. de desempregados 61.906.853,34
323B Mellora da cualificación do emprego 30.373.441,49
Total subfunción 92.280.294,83 24,95%
324 Outras institucións mercado traballo 324A Mellora das organizacións das relacións laborais 16.443.618,19
324B Melloras saúde e seguranza no traballo 13.395.051,34
Total subfunción 29.838.669,53 8,07%
Total 369.792.664,14
Fonte: Elaboración propia. Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
Con referencia ó marco da Estratexia Europea de Emprego (Consello Europeo de Lisboa, de
marzo de 2000), a documentación orzamentaria do exercicio 2009 alude a distintos instrumentos
de planificación da Comunidade Autónoma, tanto estratéxica como operativa, na que se
enmarcan as actuacións e os obxectivos destes programas orzamentarios. O acordo marco das
relacións laborais en Galicia do ano 2007, os acordos polo emprego e o plan de promoción do
traballo en igualdade das mulleres de Galicia (respaldados pola negociación cos axentes sociais),
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
37
así como os plans transversais Aurora (de incentivos ó emprego feminino) e Contigo (de
incentivos ó emprego xuvenil), son os instrumentos máis aludidos.
A cada programa orzamentario asígnaselle uns obxectivos estratéxicos e operativos, e uns
proxectos de actuación (conectados cos plans sectoriais ou transversais) que incorporan nalgúns
supostos uns indicadores de medición de resultados. A descrición dos obxectivos e indicadores
–representativos da actividade a desenvolver– adolece, non obstante, das seguintes limitacións:
• Están definidos de forma xenérica e con carácter reiterativo en ámbolos dous ámbitos
(estratéxico e operativo).
• Non están individualmente cuantificados nin relacionados cos créditos orzamentarios.
• Limítanse a cuantificar as actuacións da Administración, sempre definidas pola actividade de
terceiros (como o número de beneficiarios que esperan que poidan beneficiarse das axudas) e
non da propia Administración, que se limita a financialas.
• Ausencia dun seguimento específico da execución e cumprimento deses obxectivos
establecidos, aínda que se elabora unha memoria anual de actividades.
No Anexo I deste informe preséntase a descrición dos programas, coa relación de obxectivos
estratéxicos e operativos definidos para os mesmos, segundo a memoria do proxecto de
orzamentos da Comunidade Autónoma para o ano 2009.
3.2. Como se advirte do cadro anterior, no conxunto do gasto dos programas destaca o peso das
obrigas en promoción de emprego, que representan o 54,58% das totais, seguido das
recoñecidas en formación (24,95%), servizos xerais (12,39%) e, por último, outras institucións
do mercado de traballo (8,07%).
Aínda que a existencia do programa horizontal de Xestión e servizos xerais dificulta unha
cuantificación do gasto dos programas específicos de promoción e formación, toda vez que estes
non reflicten tódolos directamente relacionados cos mesmos, destaca o peso do gasto en
promoción de emprego sobre o destinado á formación; e, dentro desta, a dirixida a
desempregados sobre a de ocupados.
A evolución temporal das obrigas orzamentarias mostra, ademais, unha paulatina redución das
recoñecidas en promoción de emprego e formación, fronte ó incremento dos gastos en servizos
xerais e os gastos noutras institucións do mercado de traballo (organización das RR.LL., ERES,
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
38
axudas institucionais e fomento do cooperativismo, entre outras). O cadro seguinte ofrece esta
evolución, tanto en obrigas como en compromisos de gasto:
Cadro 6: Evolución de obrigas e compromisos por subfuncións 2005-2009. (Euros)
Ano Serv. xerais % total P. emprego % total Formación % total Outras
institucións % total Total
Obrigas orzamentarias
2005 23.349.337,01 8,00% 187.210.994,67 64,17% 66.875.658,76 22,92% 14.308.831,93 4,90% 291.744.822,37
2006 10.139.302,63 2,83% 221.052.988,59 61,75% 108.353.938,98 30,27% 18.434.013,48 5,15% 357.980.243,68
2007 23.156.551,77 5,68% 257.295.352,75 63,06% 102.920.798,42 25,22% 24.659.167,81 6,04% 408.031.870,75
2008 27.169.119,01 7,44% 202.531.516,59 55,50% 104.830.970,80 28,72% 30.417.480,04 8,33% 364.949.086,44
2009 45.829.864,26 12,39% 201.843.835,52 54,58% 92.280.294,83 24,95% 29.838.669,53 8,07% 369.792.664,14
Compromisos de gastos
2005 30.042.658,71 9,14% 198.080.267,90 60,24% 86.327.387,99 26,25% 14.383.321,25 4,37% 328.833.635,85
2006 10.177.131,79 2,58% 223.912.430,95 56,72% 142.220.058,32 36,02% 18.473.366,52 4,68% 394.782.987,58
2007 23.440.074,77 5,32% 257.385.396,18 58,45% 134.709.194,35 30,59% 24.836.365,77 5,64% 440.371.031,07
2008 27.253.235,75 6,16% 248.454.180,96 56,13% 136.320.215,63 30,80% 30.633.189,88 6,92% 442.660.822,22
2009 47.297.351,35 9,29% 282.195.133,72 55,45% 147.359.770,27 28,95% 32.082.150,68 6,30% 508.934.406,02
Fonte: Elaboración propia. Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
Execución orzamentaria
Por programas
3.3. O conxunto das obrigas recoñecidas nestes programas de gasto de emprego (área de
traballo) ascenden no ano 2009 a 369,7 millóns de euros, un 1% por enriba das recoñecidas no
ano 2008 (364,9 millóns). Este importe representa un 44,14% do total das obrigas
orzamentarias recoñecidas na Consellería.
O cadro seguinte mostra que o grao de execución foi do 68,42%. Porén, dous programas –322B
Intermediación e inserción laboral e 323B Mellora da cualificación do emprego– presentan unha
execución moi por debaixo desa media, non acadando o importe dos créditos iniciais, que non
obstante se viron incrementados con modificacións positivas.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
39
Cadro 7: Execución do orzamento de gastos 2009 por programas. (Euros) Programa Iniciais Definitivos Compromisos Obrigas Pagamentos Execución Cumprimento
321A 49.187.018,00 49.243.492,46 47.297.351,35 45.829.864,26 43.816.688,98 93,07% 95,61%
322A 122.395.548,00 189.611.394,37 189.389.539,47 131.097.405,00 114.848.425,45 69,14% 87,61%
322B 19.211.209,00 33.058.481,35 22.802.887,03 12.271.499,52 9.529.411,50 37,12% 77,65%
322C 89.862.460,00 72.545.356,24 70.002.707,22 58.474.931,00 56.240.224,63 80,60% 96,18%
323A 70.982.836,00 89.405.906,43 79.281.509,58 61.906.853,34 58.679.347,97 69,24% 94,79%
323B 32.236.827,00 72.263.281,36 68.078.260,69 30.373.441,49 30.101.088,45 42,03% 99,10%
324A 21.294.694,00 20.977.779,08 18.684.188,46 16.443.618,19 11.791.563,13 78,39% 71,71%
324B 15.804.502,00 13.397.962,22 13.397.962,22 13.395.051,34 12.224.225,11 99,98% 91,26%
Total 420.975.094,00 540.503.653,51 508.934.406,02 369.792.664,14 337.230.975,22 68,42% 91,19%
Fonte: Elaboración propia. Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
Desta forma, o exercicio 2009 presenta a menor execución dos últimos cinco exercicios, sendo 10
puntos inferior á do ano anterior, xustificada fundamentalmente nunha menor execución dos
gastos por transferencias correntes.
Advírtase, pola contra, que o nivel de compromisos mantense na mesma porcentaxe que en
exercicios anteriores, en torno ó 94%. Con este nivel de compromisos, e tendo en conta que a
baixa porcentaxe de execución está nas transferencias correntes, nas que o compromiso de gasto
e as obrigas se presentan cunha elevada inmediatez (a análise da concesión de axudas así o pon
de manifesto), esa baixa execución parece estar relacionada con medidas de axuste orzamentario
alleas á xestión, adoptadas ó final do exercicio tal vez por razóns de estabilidade orzamentaria
podendo supoñer un desprazamento de gasto ó exercicio seguinte.
Cadro 8: Evolución da execución do orzamento de gastos 2005-2009. (Euros)
Ano C. inicial C. definitivos Compromisos
Compr. s/créditos definitivos
Obrigas P. realizados Execución Cumprimento
2005 251.590.418,00 358.638.264,01 328.833.635,85 91,69% 291.744.822,37 203.211.448,29 81,35% 69,65%
2006 298.734.570,00 423.132.461,08 394.782.987,58 93,30% 357.980.243,68 225.244.189,16 84,60% 62,92%
2007 331.345.015,00 465.197.600,56 440.371.031,07 94,66% 408.031.870,75 277.344.471,16 87,71% 67,97%
2008 378.672.622,00 468.429.397,01 442.660.822,22 94,50% 364.949.086,44 291.928.608,11 77,91% 79,99%
2009 420.975.094,00 540.503.653,51 508.934.406,02 94,16% 369.792.664,14 337.230.975,22 68,42% 91,19%
Fonte: Elaboración propia. Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
40
Por seccións
3.4. Estes programas de emprego son xestionados por catro centros directivos da Consellería e
un organismo autónomo: a Secretaría Xeral, a Dirección Xeral de Promoción do Emprego, a
Dirección Xeral de Formación e Colocación, a Dirección Xeral de Relacións Laborais, e o Instituto
Galego de Seguridade e Saúde Laboral. O cadro seguinte detalla as obrigas orzamentarias por
programa e sección no exercicio 2009:
Cadro 9: Execución do orzamento de gastos 2009 por clasificación orgánica. (Euros)
Sección Progr. Inicial Definitivos Compromisos Obrigas Execución
SECRETARÍA XERAL
321A Dirección servizos xerais emprego 36.869.723,00 35.614.468,07 35.571.368,10 34.599.988,68 97,15%
324A Organización e admon. RR.LL. econ.social 1.650.702,00 826.245,94 826.245,94 826.245,94 100,00%
Subtotal 38.520.425,00 36.440.714,01 36.397.614,04 35.426.234,62 97,22%
ISSGA
324B Mellora sistemas saúde e seguranza 15.804.502,00 4.762.294,44 4.762.294,44 4.762.294,44 100,00%
Subtotal 15.804.502,00 4.762.294,44 4.762.294,44 4.762.294,44 100,00%
D.X. RR.LL.
324A Organización e admon. RR.LL. econ.social 19.643.992,00 20.151.533,14 17.857.942,52 15.617.372,25 77,50%
324B Mellora sistemas saúde e seguranza 0,00 8.635.667,78 8.635.667,78 8.632.756,90 99,97%
Subtotal 19.643.992,00 28.787.200,92 26.493.610,30 24.250.129,15 84,24%
D.X. P. EMPREGO
322A Mellora e fomento empregabilidade 115.655.570,00 183.344.095,26 183.122.240,36 124.830.105,89 68,09%
322C Integración laboral desfavorecidos 89.862.460,00 72.545.356,24 70.002.707,22 58.474.931,00 80,60%
Subtotal 205.518.030,00 255.889.451,50 253.124.947,58 183.305.036,89 71,63%
D.X. FORMACIÓN E
COLOCACIÓN
321A Dirección e servizos xerais de emprego 12.317.295,00 13.629.024,39 11.725.983,25 11.229.875,58 82,40%
322A Mellora e fomento empregabilidade 6.739.978,00 6.267.299,11 6.267.299,11 6.267.299,11 100,00%
322B Intermediación e inserción laboral 19.211.209,00 33.058.481,35 22.802.887,03 12.271.499,52 37,12%
323A Formación profesional desempregados 70.982.836,00 89.405.906,43 79.281.509,58 61.906.853,34 69,24%
323B Mellora na cualificación no emprego 32.236.827,00 72.263.281,36 68.078.260,69 30.373.441,49 42,03%
Subtotal 141.488.145,00 214.623.992,64 188.155.939,66 122.048.969,04 56,87%
Totais 420.975.094,00 540.503.653,51 508.934.406,02 369.792.664,14 68,42%
Fonte: Elaboración propia. Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
Como aspecto máis singular destaca a presenza da Dirección Xeral de Formación e Colocación
como centro xestor de ata cinco dos programas orzamentarios, explicado en parte pola maior
tutela que exerce sobre o Servizo Público de Emprego de Galicia.
Este Servizo, que conta cun programa de financiamento específico dentro dos fondos finalistas
estatais para as políticas de emprego da Comunidade Autónoma, presenta unha estrutura
horizontal integrada na Dirección Xeral de Formación e Colocación, na Dirección Xeral de
Promoción do Emprego, delegacións provinciais e oficinas de emprego, pero sen identificarse con
unidades definidas con obxectivos propios.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
41
Por clasificación económica
3.5. No Anexo II deste informe preséntase un resumo da execución orzamentaria dos programas
no exercicio 2009 conforme á clasificación económica do gasto. Da información ofrecida no
mesmo advírtese que os distintos programas non reflicten tódolos gastos relacionados
directamente cos mesmos, nin os gastos indirectos procedentes dos servizos xerais e de apoio.
Tampouco existe unha imputación de gastos por clasificación económica uniforme ó longo dos
distintos exercicios, de forma que algúns programas que presentan gastos de persoal e correntes
nalgún exercicio non o fan así noutros anos; e, no caso de presentalos tódolos anos, a súa contía
mostra unha evolución dispar nos distintos exercicios (ver Anexo III deste informe). Este aspecto
supón unha limitación á comparación cuantitativa do gasto de cada programa e da súa
evolución. O cadro seguinte mostra este gasto no conxunto dos programas:
Cadro 10: Execución do orzamento de gastos 2009 por clasificación económica. (Euros)
Capítulo C. inicial C. definitivos Compromisos Obrigas P. realizados % exec. % obrigas
Gastos de persoal 47.235.499,00 45.257.585,36 45.250.270,62 44.297.559,00 44.170.883,63 97,88% 11,98%
Gastos correntes 19.343.968,00 19.631.998,43 17.694.267,96 17.159.095,05 15.627.410,44 87,40% 4,64%
Gastos financeiros 0,00 2.335,37 2.335,37 2.335,37 2.335,37 100,00% 0,00%
Transferencias correntes 332.911.642,00 457.450.002,20 430.018.119,73 294.690.647,10 267.054.132,33 64,42% 79,69%
Investimentos reais 14.655.426,00 15.023.209,70 12.928.139,03 10.810.610,71 7.921.152,91 71,96% 2,92%
Transferencias de capital 6.528.559,00 3.138.522,45 3.041.273,31 2.832.416,91 2.455.060,54 90,25% 0,77%
Activos financeiros 300.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00%
Total 420.975.094,00 540.503.653,51 508.934.406,02 369.792.664,14 337.230.975,22 68,42% 100,00%
Fonte: Elaboración propia. Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
• Os gastos de persoal do exercicio 2009 (44,2 millóns de euros) representan un 11,9% do total
dos gastos. Tres dos oito programas presentan gastos de persoal, aínda que o peso deste
concepto está neste exercicio no programa de Servizos xerais, a diferenza do exercicio anterior en
que aparecía maioritariamente rexistrado no programa de Mellora e fomento da
empregabilidade. Nos últimos exercicios advírtese, en termos absolutos, unha senda de
crecemento, que acada no último ano un 8,3%.
• As obrigas recoñecidas no capítulo de gastos correntes (17,1 millóns de euros) só teñen peso
específico no programa 321A Dirección e servizos xerais de emprego, que aínda a pesar de
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
42
soportar gastos do conxunto da actividade, nos diferentes programas concretos recóllense outros
gastos similares.
• Os investimentos reais no exercicio 2009 ascenden a 10,8 millóns de euros, representando un
2,9% do total dos gastos destes programas. Aparecen localizados en maior medida no programa
323A Formación profesional para desempregados por adquisicións de equipos e obras no SPEG e
nos centros de formación ocupacional. De forma común ó que se vén advertindo en anteriores
informes da Conta Xeral, existen operacións rexistradas no artigo 64 que non corresponden a
adquisicións de activos inmateriais, entre as que destacan o gasto en convenios de colaboración
con medios de comunicación por importe de 431.569 euros e un gasto de 686.000 euros por
anuncios de actividades en prensa; bolsa de horas en mantemento de aplicacións informáticas
por importe de 111.885 euros; campañas de publicidade (213.000 euros); mantemento de
aplicacións informáticas (440.000 euros no programa 323A); e distintos eventos no programa
324A por importe de 810.980 euros.
• As transferencias, que representan un 80,3% do total das obrigas, constitúen o gasto principal
dos programas fiscalizados e o núcleo da actividade de promoción. A distribución por conceptos
de gasto preséntase do seguinte xeito:
Cadro 11: Transferencias correntes e de capital 2009. (Euros) Artigo Concepto Compromisos Obrigas % obrigas
40 Á Administración Estado 2.118.304,10 1.598.179,01 0,54%
43 A OO.AA. 6.813.248,30 6.674.299,91 2,26%
44 A Empresas públicas, entes, fundacións 12.338.310,13 9.471.383,22 3,21%
46 A Corporacións locais 142.888.489,17 90.866.926,99 30,83%
47 A Empresas privadas 119.059.193,08 88.991.703,82 30,20%
48 A Familias e inst. sen fins lucro 146.800.574,95 97.088.154,15 32,95%
Subtotal capítulo 4 430.018.119,73 294.690.647,10 100,00%
73 A OO.AA. 2.132.954,53 2.132.954,53 75,31%
74 A Empresas públicas, entes, fundacións 23.995,01 23.995,01 0,85%
76 A Corporacións locais 47.828,37 47.828,37 1,69%
77 A Empresas privadas 836.495,40 627.639,00 22,16%
Subtotal capítulo 7 3.041.273,31 2.832.416,91 100,00%
Total 433.059.393,04 297.523.064,01
Fonte: Elaboración propia. Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma
Só dous programas, ligados á subfunción Institucións do mercado de traballo, teñen
transferencias de capital. En cambio, tódolos programas orzamentarios conteñen gasto no
capítulo de transferencias correntes, incluso o relativo á Dirección e servizos xerais de emprego,
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
43
de soporte xeral do sistema, que aparece con liñas de axudas propias de subvencións a entidades
locais para medidas municipais de conciliación ou actividades formativas. Tres deles (322B
Intermediación e inserción laboral; 322C Integración laboral de desfavorecidos e excluídos; e
323B Mellora da cualificación do emprego) só presentan execución neste capítulo.
O traballo de fiscalización centrouse fundamentalmente na revisión dos procedementos de
xestión das axudas concedidas en execución destas transferencias, fundamentalmente da
actividade subvencionadora realizada nun réxime de concorrencia e publicidade. Fóra dese
réxime quedan as transferencias, tanto correntes como de capital, ó Instituto Galego de
Seguridade e Saúde laboral e ó ente público Consello Galego de Relacións Laborais, ambos
adscritos á Consellería, así como as axudas á Fundación Galega para a Formación e á Fundación
Tripartita por ser entidades de natureza pública.
III.2. DESTINATARIOS DAS AXUDAS
3.6. A análise da execución orzamentaria das transferencias (297,5 millóns de euros) xa
adiantou unha distribución das axudas por beneficiarios de gasto que, no conxunto, poden
explicarse do seguinte xeito: un 32,63% teñen como destinatarias a familias e entidades sen fins
lucrativos (97,7 millóns); un 30,56% a entidades locais (90,9 millóns); un 30,12% a empresas
privadas (89 millóns); e un 6,69% a organismos públicos e Administracións distintas da local
(19,9 millóns de euros).
Como xa se indicou anteriormente, na configuración destas axudas destacan dúas características:
por un lado, a inflación de programas; e por outro, a amplitude de poboación dos posibles
beneficiarios. Deste xeito, un mesmo beneficiario pode resultar adxudicatario dun elevado
número de liñas de axudas e concentrar un importe relevante de subvencións.
Os apartados seguintes recollen unha aproximación a esa concreción no exercicio 2009. A nivel
global merecen destacarse dous aspectos:
• Só o 1,67% dos adxudicatarios totais (679 beneficiarios), con importes superiores a 300 mil
euros, acumulan o 45% das axudas concedidas, o que mostra un alto grao de concentración.
• Os principais destinatarios das axudas destes programas de emprego son Administracións
Públicas e entidades sen fins de lucro, co obxecto de facilitar experiencia a traballadores que
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
44
deben acabar insertándose no sector produtivo. Menos dun 30% das concedidas teñen como
destinatarias ás empresas mercantís, e nesa porcentaxe as axudas a autónomos representan case
a metade.
3.6.1. As entidades sen fins de lucro son as principais destinatarias deste gasto por importe.
Concorren como beneficiarias dun elenco importante de axudas que afectan a tódolos programas
(programas de colaboración, axudas á estabilidade, programas de formación, intermediación,
etc.). No cadro seguinte figuran as entidades que percibiron axudas superiores a 300 mil euros
no exercicio 2009, ordenados por importe total percibido. Unha característica que afecta a esa
concentración é a presenza de entidades ou organizacións de ámbito territorial e sectorial
superior que concorren con outras de ámbitos inferiores integradas, asociadas ou incluso
pertencentes ás primeiras, o que leva a unha acumulación de axudas por grupos a unha maior
escala. Nalgunhas ocasións chegan a concorrer entre elas ás mesmas liñas de axudas en
procedementos denominados de concorrencia competitiva. Os casos máis salientables afectan ás
organizacións sindicais e empresariais, que participan a través de distintas organizacións; ou á
Federación Galega de Comercio, que concorre simultaneamente con distintas federacións de
nivel inferior.
Cadro 12: Entidades públicas e institucións sen fins de lucro con axudas superiores a 300 mil euros. (Euros)
Beneficiario Importe Beneficiario Importe
Confederación Intersindical Galega 4.849.234,41 Federación de Servizos de UGT 529.512,72
Sindicato Nacional de Comisiones Obreras 4.029.937,47 Asociación prov. talleres reparación de vehículos 502.540,80
Unión General de Trabajadores de Galicia 3.688.347,47 Cimo, entidade prestadora de servizos 496.376,76
Fundación Laboral de la Construcción 3.190.752,38 Asoc. prov. de reparación y venta de automóviles y recambios 474.436,42
Confederación Provincial de Empresarios 3.012.056,22 Federación Servizos Públicos UGT 469.056,94
Confederación de Empresarios de A Coruña 3.003.922,10 Fed. prov. empres.de hostalería e turismo de Ourense 451.447,23
Instituto de Formación y Estudios Sociales 2.942.191,73 Asoc. de Investigación Metalúrxica 449.649,42
Fundación para Orientación Profesional 2.753.340,76 Fundación Monte do Gozo 444.891,39
Confederación Empresarial de Ourense 2.696.933,57 Federación asociacións de xordos País Galego 431.815,47
Fundación Formación e Emprego de Galicia 2.595.800,42 Cáritas Diocesana de Santiago 430.963,69
Fundac. Galega do Metal para a formación 2.527.394,20 Asoc.Feaps Special Alympics de Galicia 382.079,50
Confederación Empresarial Provincia Lugo 2.453.974,33 Archidiócese Universal do Apóstolo Santiago 365.653,80
Confederación Galega de Minusválidos 1.412.954,69 Asociación Provincial de Empresarios de Lugo 359.254,89
Federación Galega de Comercio 1.260.064,64 Asociación Galega de Emprendedores 358.227,72
Cruz Vermella Española 773.720,01 Fundación Érguete-Integración 345.672,54
Fundación para desenv. da empregabilidade 680.403,67 Asociación empresarios Hostalería Coruña 345.196,56
Fundación Municipal de cultura de Oleiros 665.899,13 Fundación Instit. Const. Val Do Lemos 325.055,40
Fundación de Estudos e Análises (Fesan) 635.679,63 Asociación Grande, Empresas T. Temporal 316.339,50
Asoc. empr. polígono industrial San Cibrao 623.943,72 Asoc. Galega de mariscadoras e mariscadores 314.791,86
Asoc. prov. de restauración de Santiago 611.899,33 Asoc. empresarial discapacitados Galicia 314.060,76
U. Coop. Asoc.Galega de Cooperativas Agrarias 592.049,50 Federación estatal transporte e telecomunicacións UGT 312.689,25
Fed. Galega Inst. Síndrome de Down 548.440,43 Asoc. téxtil de Galicia Lalín 301.184,59
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos da base de terceiros da Conta Xeral. Obrigas recoñecidas no exercicio 2009
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
45
3.6.2. As Corporacións locais son as segundas beneficiarias en orde de importancia pola contía.
A maioría dos concellos e entidades dependentes dos mesmos figuran como beneficiarios das
liñas de contratación de traballadores para obras de interese xeral, axentes de emprego e tamén
para distintos programas de formación, basicamente axudas para a formación de
desempregados. No cadro seguinte preséntanse os beneficiarios con axudas superiores a 300 mil
euros no exercicio 2009, ordenados por importe total percibido. Un número de 77 concellos, que
representan o 22,32% dos beneficiarios totais, concentran o 54% das axudas concedidas. De
forma particular, na liña de programas de colaboración por obras e servizos de interese xeral
destaca o fraccionamento de proxectos en distintos expedientes de axuda: así, ata 40
expedientes figuran no Concello de Vigo, dos que 37 corresponden a esta liña.
Cadro 13: Concellos beneficiarios de axudas superiores de 300 mil euros en 2009. (Euros) Beneficiario Importe Beneficiario Importe Beneficiario Importe
Concello de Vigo 1.594.658,50 Concello de Carballo 628.949,38 Concello de Salceda de C. 390.097,54
Concello de Santiago 1.435.999,60 Concello de Ortigueira 619.056,85 Concello de Caldas de Reis 387.171,87
Concello da Coruña 1.325.273,29 Concello de Pontevedra 616.280,30 Concello de Soutomaior 380.508,86
Concello de Ourense 1.222.510,65 Mancomunidade do Ribeiro 605.173,98 Concello de Muíños 379.692,08
Concello de Quiroga 1.214.329,21 Concello de Ames 576.505,88 Concello de Nigrán 364.318,51
Concello do Porriño 1.083.100,79 Concello da Estrada 558.243,11 Concello de Marín 359.310,97
Concello de Monforte L. 1.074.271,16 Concello de Viveiro 522.163,91 Concello de Sanxenxo 359.038,67
Concello de Narón 1.011.059,13 Concello de Xinzo de Limia 512.534,94 Concello de Carral 351.565,96
D. Provincial de Pontevedra 961.525,93 Concello de Ribeira 511.364,40 Concello de Vilanova de A. 351.539,57
Concello do Barco de V. 934.372,83 Padroado M. Beiramar 505.338,78 Concello de Cabana 350.545,05
Concello de Culleredo 932.578,35 Concello de Burela 497.910,96 Concello do Rosal 344.501,88
Concello de Ponteareas 921.396,22 Concello da Rúa 480.308,16 Concello de Salvaterra 344.007,81
Concello de Mos 912.902,79 Concello de Redondela 479.519,84 Concello de Silleda 339.046,00
Concello de Lugo 890.231,78 Mancomunidade Verín 472.042,56 Concello de Forcarei 335.957,91
D. Provincial de Ourense 830.859,14 Concello de Ribas de Sil 456.516,80 Concello de Celanova 334.345,23
Concello de Cangas 778.218,08 Concello de Moaña 447.928,68 Concello de Rubiá 334.245,03
Concello de Ferrol 763.727,10 Concello de Pontedeume 439.285,36 Concello de Carballeda V. 318.251,40
Concello de Lalín 761.360,72 Concello de Poio 439.234,67 Concello de Fisterra 311.604,88
Concello de Vilagarcía 756.460,74 Concello de Boqueixón 432.672,75 Concello de Porto do Son 307.469,00
Concello de Cambre 741.947,69 Concello de Tomiño 432.618,21 Concello de Verín 304.165,34
Concello de Tui 699.413,38 Concello de Carnota 411.950,17 Concello da Pastoriza 304.007,15
Concello de Gondomar 631.455,27 Concello de Betanzos 402.793,66 Concello da Guarda 301.001,11
Concello de Santa Comba 629.801,24 Concello de Cuntis 399.313,15 Concello de Cabanas 300.498,49
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos da base de terceiros da Conta Xeral. Obrigas recoñecidas no exercicio 2009
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
46
3.6.3. As empresas privadas que percibiron axudas superiores a 300 mil euros no exercicio
2009, ordenadas por importe total, preséntanse no cadro seguinte. Neste colectivo, 27
sociedades, que representan o 1,27% dos beneficiarios totais, concentran o 22,22% das axudas
concedidas. As subvencións de maior contía están ligadas a plans de formación para o seu
persoal (FSO), así como á formación de desempregados naquelas constituídas especificamente
para actividades formativas.
Neste ámbito, do mesmo xeito que se sinalou para as entidades sen fins de lucro, determinadas
entidades que concorren con forma de asociación tamén son beneficiarias a través de entidades
mercantís constituídas para a especialización de tarefas. Como exemplo, a Asociación Centros
Homologados (grupo Postal), que figura como beneficiaria de axudas por importe de 332 mil
euros no apartado de entidades sen ánimo de lucro, ten vinculación con catro sociedades
mercantís máis, pertencentes ó mesmo grupo (Postal Escuela de Negocios S.L., Academia Postal
Vigo 3 S.L., Pen Consultoría e Formación S.L., e Bartumeu López S.L.) e que conxuntamente
concentraron axudas por importe superior a 2,3 millóns de euros.
A Confederación Galega de Minusválidos (COGAMI), que tamén figura como beneficiaria de
axudas dentro das entidades sen fins de lucro por importe de 1,4 millóns de euros, concentrou
xuntamente con tres sociedades mercantís pertencente ó mesmo grupo (Amencer Reciclado S.L.;
Cogami Reciclado de Galicia S.L.; e Cogami Informática e Telecomunicacións S.L.) axudas por
importe superior a 2,6 millóns de euros no ano 2009.
Cadro 14 : Empresas beneficiarias de axudas superiores a 300 mil euros en 2009. (Euros) Beneficiario Liñas Importe Beneficiario Liñas Importe
Rocas industriais de Vilachá S.L. FSO 1.000.920,00 Centro formación Prisma S.L. AFD 411.142,68
Amil Lago servicios generales S.L. 341F,K,E 905.830,42 Aserpal S.A. FSO 396.816,00
Financiera Maderera S.A. FSO 717.124,45 Peugeot Citröen automóviles España S.A. FSO 376.287,68
Ferroatlántica S.L. FSO 708.033,60 Pumade S.A. FSO 374.737,44
Academia Postal 3 Vigo S.L. AFD 701.313,00 Pen consultoría y formación S.L. AFD;RES; IG 369.476,40
Santos cocina y baño S.L. FSO 669.249,84 Eurocen, Europa de almacenes S.A. FSO 366.470,46
Postal escuela de negocios S.L. AFD; UG;RSA 640.541,76 Centro de orientación de estudios c. AFD 357.686,85
Rodman Polyships S.A. FSO 549.388,80 Educatic gap pue S.L. AFD 353.868,54
Amencer Reciclado S.L. 341F,K 517.148,47 Grupo Emilio condución S.L. AFD; FSO 335.418,53
Gecreri S.L. AFD;FSO; IG; RSE 515.001,09 Bartumeu López S.L. AFD 330.329,20
Rede galega de kioscos S.L. 341F 501.517,63 COGAMI, informática y comunicaciones, S.L. 341F 318.306,67
Vego supermercados S.A. 345B 453.895,00 Maderas Iglesias S.A. FSO 311.328,00
COGAMI Reciclado de Galicia S.L. 342F 437.634,05 Gsb Galfor S.A. FSO 306.028,80
Industrias Losan S.A. FSO 431.520,00
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos da base de terceiros da Conta Xeral. Obrigas recoñecidas no exercicio 2009
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
47
3.6.4. Por último, segundo a información ofrecida pola Consellería, destínanse transferencias e
subvencións por un total de 20,1 millóns de euros a distintas institucións públicas, entre as que
figuran as dependentes da propia Consellería que reciben fondos para o seu funcionamento, e
tamén ás Universidades públicas e outras Administracións ata un total de 49 entidades. No cadro
seguinte preséntanse as que percibiron axudas superiores a 300 mil euros no exercicio 2009,
ordenadas por importe total percibido.
Cadro 15: Institución públicas que percibiron axudas superiores a 300 mil euros en 2009. (Euros) Beneficiario CIF Importe
Instituto Galego de Seguridade e Saúde Laboral S1511001H 11.551.113,53
Consello Galego de Relacións Laborais Q1500334F 1.597.696,97
Universidade de Santiago (Uniemprende) Q1518001A 1.018.954,86
Fundación Galega da Formación para o Traballo G70141924 1.000.000,00
Universidade da Coruña Q6550005J 767.771,74
Fundación Tripartita para a Formación G83027391 755.977,54
Universidade de Vigo Q8650002B 635.192,64
Autoridade Portuaria de Vigo Q3667002D 453.282,57
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do SXPA, facilitados pola Consellería de Traballo
III.3. FINANCIAMENTO DOS PROGRAMAS
3.7. O financiamento dos programas de emprego realízase con fondos propios libres da
Comunidade Autónoma, con fondos finalistas estatais (en maior medida), e tamén con fondos
europeos, basicamente do FSE. A porcentaxe do gasto executado (obrigas orzamentarias)
atendido con cada modalidade de financiamento preséntase no cadro seguinte:
Cadro 16: Obrigas orzamentarias con modalidade de financiamento 2009. (Euros)
Modalidade financiamento Códigos Obrigas %
Fondos propios libres Comunidade Autónoma 1010 137.466.485 37,17%
Fondos propios de cofinanciamento 1020 4.964.634,34 1,34%
Fondos finalistas estatais 3010, 3011 207.577.516,14 56,13%
FSE 4311, 4320, 4321 19.518.416 5,28%
INTERREG 5160 265.711,56 0,07%
Totais 369.792.664,14 100%
Fonte: Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma. Execución por proxectos
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
48
A execución orzamentaria que se presenta por cada modalidade de financiamento, distinguindo
os créditos financiados por incorporacións e os de exercicio corrente, móstrase no cadro seguinte,
no que pode destacarse que fronte á elevada execución dos créditos financiados con fondos
propios, existe unha baixa execución dos financiados por fondos finalistas estatais, que non
acadan o 50% dos créditos definitivos, e tamén unha limitada execución dos créditos
incorporados.
Cadro 17: Execución de proxectos de gasto por modalidade de financiamento. (Euros) Mod. Descrición C. definitivos Compromisos Obrigas % execución
1010 Fondos propio libres 140.292.572,69 140.292.572,69 137.466.485,48 97,99%
1020 FCA que cofinancia 4.759.958,86 4.759.958,86 4.420.329,30 92,86%
1040 FCA que cofinancia incorporados 666.199,13 666.199,13 544.205,04 81,69%
3010 Tranf. finalistas Estado 271.241.073,99 252.067.404,07 124.882.632,42 46,04%
3011 Tranf. finalistas Estado incorporado 91.521.154,63 89.518.428,48 82.694.883,82 90,36%
4311 FSE 2000-2006 incorporado 2.774.934,06 15.796,39 15.796,39 0,57%
4320 FSE 2007-13 23.021.502,40 18.682.436,80 17.327.038,88 75,26%
4321 FSE 2007-13 incorporado 5.712.988,71 2.663.557,74 2.175.581,25 38,08%
5111 INTERREG IIIA incorporado 1.627,71 0,00 0,00 0,00%
5121 INTERREG socio incorporado 2,25 0,00 0,00 0,00%
5160 INTERREG transfronterizo 484.442,25 268.051,86 265.711,56 54,85%
5211 Iniciativa EQUAL incorporado 767,73 0,00 0,00 0,00%
5311 Outras iniciativas, incorporado 26.429,10 0,00 0,00 0,00%
Total 540.503.653,51 508.934.406,02 369.792.664,14 68,42%
Fonte: Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma. Execución por proxectos
Fondos propios da Comunidade Autónoma
3.8. Posto que a maior parte do financiamento está atendido con fondos estatais que
condicionan as políticas de emprego, son estes fondos libres os que poden definir unha política
de gasto propia da Comunidade Autónoma. Neste sentido, o 37% das obrigas xeradas no
exercicio 2009, por importe de 137,4 millóns de euros, teñen como fonte de financiamento
fondos propios libres de Comunidade Autónoma. O principal destino destes fondos foi o
seguinte:
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
49
Cerca do 34% destes fondos (46,9 millóns de euros) destínanse a gastos de funcionamento
(capítulos I e II), e un 3% a investimentos, dentro dos programas 321A dirección e servizos xerais
de emprego e 322A mellora e fomento da empregabilidade.
Un 63% (86,3 millóns de euros) destínanse á actividade subvencionadora, que pode
explicarse nas seguintes actuacións:
• Axudas ós concellos para actuacións vinculadas á lei de traballo en igualdade incluídas no
propio programa 321A dirección, servizos xerais emprego, por 262 mil euros.
• Axudas dos programas vinculados á adquisición de experiencia por traballadores
desempregados (programa 322A), por importe de 39,9 millóns de euros, dentro dos plans Aurora
e Contigo.
Parte deste gasto responde ó plan de medidas de actuacións urxentes fronte á crise (plan de
choque), aprobado polo Consello da Xunta do 30 de xullo de 2009, e foi destinado ós programas
de cooperación cos Concellos e outras Administracións.
• Axudas (tamén dentro dese plan de choque) para a recolocación de traballadores, no programa
322B Intermediación e inserción laboral por 1,6 millóns de euros.
• Axudas complementarias do financiamento estatal de distintas liñas, por un importe de 22,03
millóns de euros, no programa orzamentario 322C integración laboral de colectivos
desfavorecidos: emprego xuvenil (plan Contigo), feminino (plan Aurora), parados de longa
duración e colectivos de desfavorecidos e plans de inserción en comarcas con problemas de
despoboamento.
• Gasto no programa 323A formación profesional a desempregados destinado á Fundación
Galega de formación para o traballo (999 mil euros) e á Fundación Tripartita (756 mil euros).
• Gasto nos programas Institucións do mercado de traballo (324A e 324B) por importe de 20,7
millóns de euros, destinados ó financiamento do ISSGA (8,7 millóns), Consello Galego de
Relacións Laborais (1,5 millóns de euros), axudas á participación institucional (2 millóns de
euros), axudas ós sindicatos e organizacións empresariais (3,4 millóns), axudas a cooperativas e
empresas de economía mixta e plans de prevención e formación en materia de seguridade e
saúde (2,6 millóns de euros), e outras axudas a empresas (2,5 millóns de euros).
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
50
Fondos finalistas estatais
3.9. O 56% das obrigas xeradas no exercicio (207,5 millóns de euros) teñen como fonte de
financiamento fondos finalistas estatais. A Orde TIN 380/2009, do 18 de febreiro, do Ministerio
de Trabajo e Inmigración, distribuíu territorialmente neste exercicio 2009, para a súa xestión
polas Comunidades Autónomas con competencias asumidas, as subvencións do ámbito laboral
financiadas con cargo ós orzamentos do Estado.
Os fondos aprobados figuran asignados a tres bloques diferenciados de actuación, desglosando
ademais os programas específicos nos que se desagrega cada bloque co seu financiamento.
O artigo 3 desta orde permite ás Comunidades Autónomas ordenar e redistribuír, segundo as
súas necesidades de xestión e en función das especificidades dos colectivos a atender, as
cantidades inicialmente asignadas dentro de dous bloques A e B, sempre que se respecten os
obxectivos de actuacións definidos na mesma orde.
Cadro 18: Fondos finalistas estatais 2009. (Euros) Bloque Asign. inicial Redistrib. Asign def. Compromisos Obrigas
BLOQUE A: FOMENTO DE EMPREGO 131.401.394 --- 131.401.394 129.170.288 63.285.773
Plans de contratación en colaboración coas CC.LL. 34.172.906 1.519.735 35.692.641 35.670.697 25.265.675
Contratación axentes de emprego 8.833.843 (2.490.874) 6.342.969 6.325.605 0
Plans contratación en colaboración con outras Administracións e entidades 9.122.628 4.425.965 13.548.593 13.547.220 2.745.065
Programas escolas taller, casas oficios e talleres emprego 37.700.216 2.958.700 40.658.916 40.568.154 15.707.046
Estudos mercado, campañas promoción local e subvencións empresas I+E 2.655.900 (2.373.689) 282.211 281.797 281.797
Axudas promoción emprego autónomo 7.049.023 7.869.220 14.918.243 14.918.243 8.910.894
Desenvolvemento local en corporacións locais 1.212.123 (1.212.123) 0 0 0
Cooperativas e soc. laborais 1.191.457 0 1.191.457 789.974 453.346
Subvencións cotas SS para capitalización desemprego 189.910 0 189.910 42.265 16.079
Itinerarios emprego: información, orientación e busca 7.950.096 0 7.950.096 7.384.908 2.182.748
Plans experimentais emprego 3.323.317 0 3.323.317 2.423.072 727.582
Subvencións inserción persoas con discapacidade 12.441.040 (6.204.949) 6.236.091 6.150.366 6.069.520
Subvencións fomento emprego indefinido persoas con discapacidade 5.558.935 (4.491.986) 1.066.949 1.049.984 926.019
BLOQUE B: FORMACIÓN PARA O EMPREGO 101.567.836 14.092.266 101.378.611 99.325.977 54.057.348
Desempregados 75.782.909 7.046.133 68.736.776 66.684.142 51.372.759
Empregados 25.784.927 7.046.133 32.641.835 32.641.835 2.684.589
BLOQUE C: MODERNIZACIÓN SPE 8.362.306 --- --- -- ---
Modernización SPE 7.823.618 -- --- --- ---
Axudas previas xubilación 538.688 -- --- --- ---
Totais 242.798.051 234.785.208 230.213.840 117.343.121
Fonte: Anexos Orde TIN 380/2009, de distribución de fondos entre CC.AA.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
51
Como pode advertirse do cadro, as redistribucións realizadas pola Consellería foron dentro dos
propios bloques; no de fomento do emprego, a favor das axudas ó emprego público local e
institucional, ou ás escolas taller, e tamén ó emprego autónomo, e a costa das asignacións para
AEDL, emprego de discapacitados, ou I+E en empresas. No bloque de formación incrementaron
os fondos dirixidos ós ocupados a costa dos previstos para desempregados.
3.10. Excluíndo os créditos financiados con incorporacións, da execución dos ingresos e gastos
do exercicio corrente atendidos con esta modalidade de financiamento poden advertirse os
seguintes aspectos:
• No orzamento de ingresos establecéronse unhas previsións iniciais (e definitivas) de 271,2
millóns de euros, sobre as que se materializaron dereitos recoñecidos por importe de 231,04
millóns de euros.
• Fronte a eses dereitos recoñecidos, as obrigas imputadas a créditos financiados con esa fonte
de financiamento ascenderon a 124,8 millóns de euros, polo que desde a óptica orzamentaria
existe unha desviación positiva de financiamento de 106 millóns de euros. Estas desviacións
poden estimarse dentro de cada un dos bloques do seguinte xeito:
Cadro 19: Desviacións de financiamento. (Millóns de euros) Dereitos recoñecidos Compromisos de gasto Obrigas recoñecidas Desviacións
Bloque A- Fomento emprego 126,4 138,9 66,3 60,1 Bloque B- formación para o emprego 96,8 101,4 51,3 45,5 Bloque C- Modernización SPE 7,8 11,8 7,2 0,6 Total 231,04 252,1 124,8 106,24
Fonte: Datos da Conta Xeral da Comunidade Autónoma. Execución por proxectos
Fondos FSE
3.11. A execución de gasto amparado por financiamento procedente do FSE 2007-2013 suxire,
ó igual que no caso dos fondos finalistas estatais, unha baixa execución dos créditos. Este
financiamento está basicamente orientado ás liñas dos programas orzamentarios 322C
integración laboral desfavorecidos (11,3 millóns ) e 323B formación de ocupados (3,5 millóns),
todos cofinanciados con fondos propios da Comunidade Autónoma.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
52
IV. PROGRAMAS DE PROMOCIÓN DO EMPREGO
IV.1. ANÁLISE OPERATIVO E RESULTADOS DA INSERCIÓN E ESTABILIDADE NO EMPREGO
IV.1.1. PROGRAMAS DE COOPERACIÓN CON EE.LL. E OUTRAS ENTIDADES
4.1. Como xa se indicou na primeira parte do informe, os programas de cooperación inclúen tres
grupos de actuacións diferenciadas: as de cooperación con entidades locais (PCC Entidades
locais); as de cooperación con outras Administracións distintas da local, universidades e
entidades sen ánimo de lucro (PCC institucionais); e escolas obradoiro, obradoiros de emprego e
unidades de promoción e desenvolvemento. As distintas liñas que integran estes incentivos, coa
evolución do gasto, das entidades e do número de traballadores beneficiarios, preséntanse no
seguinte cadro:
Cadro 20: Evolución gasto Programas de Cooperación e Programas mixtos Incentivos 2006 2007 2008 2009 V 08-09 V 06-09
Compromisos de gasto
PPCC entidades locais 51.236.155,73 54.870.184,97 54.111.787,62 50.665.013,51 -6,37% -1,11%
Axentes de emprego e desenvolvemento local 6.162.121,00 5.800.936,00 6.270.800,53 6.325.065,80 0,87% 2,64%
Campañas de Desenvolvemento local 622.719,89 399.265,91 674.622,43 --- --- ---
Programa Laxa 1 --- ---- --- 5.429.810,63 --- ---
PPCC institucionais 25.762.201,54 21.574.916,76 27.500.204,64 27.721.524,23 0,80% 7,61%
Axentes emprego/u.a. entidades institucionais 8.267.881,04 5.872.734,27 9.058.206,74 8.967.684,55 -1,00% 8,46%
Programas cooperación 91.827.625,22 88.741.491,89 97.615.621,96 99.109.098,72 1,53% 7,93%
P. mixtos: E. Obradoiro, talleres emprego 42.789.106,20 46.662.565,39 37.671.331,45 45.838.526,21 21,68% 7,13%
Entidades
PPCC entidades locais 336 345 356 351 -1,40% 4,46%
Axentes de emprego e desenvolvemento local 249 265 264 254 -3,79% 2,01%
Campañas de desenvolvemento local 53 36 54 ----
Programa Laxa --- ---- --- 411
PPCC institucionais 1.130 445 550 642 16,73% -43,19%
Axentes emprego/u.a. entidades institucionais 254 117 126 139 10,32% -45,28%
Subtotal programas cooperación 2.022 1.208 1.350 1.386 2,67% -31,45%
P. mixtos: E. Obradoiro, talleres emprego 64 70 66 82 24,24% 28,13%
Traballadores
PPCC entidades locais 5.211 4.847 4.793 5.586 16,54% 7,20%
Axentes de emprego e desenvolvemento local 279 295 297 287 -3,37% 2,87%
Campañas de desenvolvemento Local --- ---- --- --- --- ---
Programa Laxa --- ---- --- --- --- ---
PPCC institucionais 334 1.293 1.480 1.729 16,82% 417,66%
Axentes emprego/u.a. entidades institucionais 94 348 375 375 0,00% 298,94%
Subtotal programas cooperación 5.918 6.783 6.945 8.388 20,78% 41,74%
P. mixtos: E. Obradoiro, talleres emprego 2.189 2.237 1.691 2.102 24,31% -3,97%
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación
1 • Programa destinado á protección de traballadores que perden o emprego como consecuencia da crise das industrias da extracción da pizarra.
• As escolas obradoiro, obradoiros de emprego e unidades de promoción e desenvolvemento son centros de traballo que perseguen a formación en alternancia co traballo real de mozos desempregados menores de 25 anos para a súa capacitación e acceso ó mercado de traballo. Este programa non foi analizado nesta fiscalización, recollendo exclusivamente os datos estatísticos de gasto e beneficiarios.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
53
Estas liñas constitúen o que se coñece como axudas ó emprego público institucionalizado, na
medida en que se dirixen maioritariamente á contratación de traballadores por entidades do
sector público. Advírtase que se trata de emprego público ou emprego institucional no que as
axudas financian o 100% dos custos salariais dos traballadores (agás no de axentes de emprego
das EE.LL., que se limita ó 80%), que se vinculan a estas entidades cun contrato temporal.
Están sometidas a unha dobre regulación, estatal e autonómica, esta última centrada en
aspectos organizativos, e son financiadas fundamentalmente con fondos finalistas estatais,
cofinanciadas co FSE, e tamén con fondos propios libres da Comunidade Autónoma.
Todas estas liñas constitúen as actuacións do programa orzamentario 322A mellora e fomento
da empregabilidade, que acadan un importe de compromisos orzamentarios de 145,9 millóns de
euros e de obrigas recoñecidas de 105,2 millóns.
O gasto comprometido nestes programas orzamentarios incrementouse nun 2,47% no exercicio
2009 respecto do ano anterior, cun aumento tamén do número de traballadores beneficiados.
No período analizado presentan unha senda de crecemento (en prezos correntes) dos fondos
dedicados a estes programas, así como dos traballadores contratados, aínda que diminúen as
entidades beneficiarias.
Da información do cadro destaca un incremento de traballadores nos PPCC (41,74%) moi por
encima do incremento de gasto. Este aspecto explícase pola diminución do período de duración
dos contratos, que pasou dunha media de 12 meses no exercicio 2005 a 9 meses no 2009, polo
que se incrementaron os traballadores beneficiarios cos mesmos fondos.
IV.1.1.1. PROGRAMAS DE COOPERACIÓN CON ENTIDADES LOCAIS
4.2. Estes programas deséñanse en liña coas directrices da Comisión Europea, que poñen
fincapé na creación de postos a nivel local como ámbito no que poden aflorar xacementos
dispoñibles do mercado de traballo (novas actividades) e actividades que faciliten a inserción dos
participantes. Como xa se indicou, a finalidade destes programas é proporcionar experiencia
laboral ós traballadores desempregados inscritos no Servizo Público de Emprego a través da
contratación temporal para a realización de obras ou servizos de interese xeral e social, co
obxectivo da súa inserción no mercado de traballo unha vez rematado o período de contratación
subvencionado.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
54
No exercicio 2009, un total de 351 entidades (maioritariamente Concellos, pero tamén
mancomunidades, OO.AA. e fundacións) recibiron axudas a través deste programa por importe
de 51,5 millóns de euros por un total de 1.669 proxectos aprobados. Esta xeneralización das
axudas non impide unha elevada concentración nos municipios de maior tamaño, xa que o 8%
das mesmas, con importes individuais superiores a 300 mil euros, concentraron o 30% das
concedidas.
Cadro 21: Entidades beneficiarias de programas de cooperación por importes superiores a 300 mil euros. (Euros)
Concello 2006 2007 2008 2009 Total xeral Media anual traballadores
Concello de Coruña (A) 1.456.930,15 1.284.564,96 1.308.039,63 966.082,38 5.015.617,12 39,2
Concello de Vigo 699.810,84 685.478,78 2.179.927,29 1.346.103,22 4.911.320,13 47,2
Concello de Santiago 1.115.969,31 981.282,12 965.501,70 902.841,34 3.965.594,47 38,5
Concello de Ourense 237.811,20 803.509,46 1.298.607,92 938.410,32 3.278.338,90 24
Concello de Lugo 1.015.486,70 1.013.534,25 596.551,68 561.378,78 3.186.951,41 21,7
Concello de Pontevedra 713.308,92 569.590,54 791.771,64 562.349,76 2.637.020,86 15,7
Concello de Vilagarcía de A. 864.299,55 587.151,64 585.042,09 418.391,04 2.454.884,32 17,7
Concello de Redondela 712.410,93 516.063,92 503.951,94 425.589,30 2.158.016,09 19,5
Concello de Ferrol 311.274,36 309.785,94 914.837,40 475.867,67 2.011.765,37 19,7
Concello de Mos 608.379,44 446.322,52 445.028,95 452.586,41 1.952.317,32 20,7
Concello de Moaña 638.783,04 389.002,50 416.864,93 421.025,06 1.865.675,53 19,5
Concello de Barco de Valdeorras (0) 413.401,68 559.096,41 551.434,98 230.478,06 1.754.411,13 19,7
Concello de Carballiño (0) 417.287,94 513.522,33 653.799,49 138.692,35 1.723.302,11 14
Concello de Ames 469.485,74 448.232,32 250.169,01 465.283,66 1.633.170,73 12,7
Concello de Monforte de Lemos 531.361,38 432.081,09 440.347,74 223.337,72 1.627.127,93 18
Concello de Ribadavia 431.351,29 498.432,40 490.317,82 167.131,78 1.587.233,29 18
Concello de Viveiro 456.698,54 454.911,42 347.459,71 253.031,19 1.512.100,86 9,7
Total xeral 54.870.184,97 51.236.155,73 54.111.787,62 50.665.013,51 210.883.141,83
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación
4.3. O obxecto dos proxectos para os que se contratan traballadores defínese con dúas notas:
que sexan proxectos de obras de interese social ou actividades preferentemente relacionadas cos
novos xacigos de emprego: como servizos de utilidade colectiva2, servizos de ocio ou culturais,
servizos personalizados de carácter cotián, e servizos dirixidos ás persoas mozas e ás mulleres
2 Mellora da vivenda, vixilancia e seguridade, revalorización de espazos públicos urbanos, transportes colectivos, comercios de proximidade,
actividades que afecten á xestión de residuos, xestión de augas, protección e mantemento de zonas naturais, así como aquelas que incidan, directa ou indirectamente, no control da enerxía.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
55
tendentes a favorecer a súa participación social e laboral. Da análise realizada dos proxectos
presentados e, sobre todo, da propia valoración que se realiza pola Administración no proceso de
selección poden realizarse as seguintes observacións:
• Un 75% dos proxectos están nominalmente vinculados ó que se denominan novos xacigos de
emprego –servizos colectivos, de ocio ou personalizados– cunha demanda expansiva, ligada a
necesidades permanentes na actividade dos Concellos (GRUMIR, brigadas de servizos colectivos,
vixilancia e protección). Advírtese unha certa tendencia á reprodución artificial de proxectos que
se reiteran tódolos anos pero cunha duración condicionada polo importe das axudas.
• Esta reiteración, que trata de xustificarse na óptima capacidade de “xerar empregos estables”,
se non favorece a inserción dos traballadores pola expansión dos proxectos á iniciativa privada
tende á creación dunha estrutura de servizos no sector público local sen estar asegurada a súa
capacidade financeira á marxe das axudas, e que presiona exercicio tras exercicio na reiteración
do gasto. A estes efectos, cómpre destacar que en ningún dos expedientes consta o
cofinanciamento voluntario dos proxectos pola entidade local, aínda que esta participación se
establecera como criterio para a selección dos mesmos e resulta valorada nas distintas comisións
de selección de proxectos.
• Polo menos un 15% dos proxectos diríxense a atender necesidades estruturais de emprego dos
Concellos con tarefas de apoio ós servizos administrativos, algún coa simple denominación da
categoría ou servizo no que realizará a prestación o traballador contratado: “contratación de
auxiliares”, “de administrativos”, “arquitectos”, “auxiliar da biblioteca”, “técnico do servizo de
recadación”; en definitiva, aludindo a contratacións que se explican na finalidade de suplir
carencias de persoal de cadro dos propios Concellos.
Dáse ademais a circunstancia, nestes casos, de que por tratarse de tarefas desligadas das
actividades propias destes programas públicos de inserción, os criterios de selección flexibles
propios dos mesmos están desprazando indebidamente á normativa de selección de persoal das
Administracións Públicas.
• Por último, arredor dun 10% dos proxectos están referidos a obras en vías públicas e servizos
relacionados coa construción e coa extinción de incendios.
Respecto das entidades beneficiarias, como pode advertirse no cadro anterior, o nivel de axudas
mantense nos beneficiarios en sucesivos exercicios con pequenos cambios na contía global e na
posición que ocupan polo volume de fondos recibidos, á marxe do nivel de inserción acadado nos
programas de exercicios anteriores, sobre o que non existen estudos ou análises que avalíen o
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
56
impacto real. A inserción dos traballadores participantes, que figura como criterio de selección,
non está acreditada en ningunha avaliación desa natureza. Ó igual que ocorre co gasto, o
número de traballadores subvencionados mantense ó longo dos anos.
A pesar de que a Orde da convocatoria das axudas establece que a distribución dos créditos será
proporcional á evolución do paro rexistrado no ámbito municipal, o volume de axudas recibidas
polos concellos non gardan esa proporcionalidade. Así, Concellos como Ferrol e Mos, con cifras
absolutamente dispares de desemprego, reciben no período 2006-2009 importes similares de
axudas. O Concello da Illa de Arousa, con 422 parados a 31.12.2009, percibiu nese período 1,6
millóns de euros, mentres Carballo, con 3.510 parados, só percibiu 1 millón de euros. No Anexo
IV exponse esta evolución das axudas e do paro rexistrado nos Concellos.
En relación cos traballadores seleccionados polos Concellos para estes programas, a norma da
convocatoria das axudas alude ós desempregados, aínda que con preferencia a aqueles que se
encontren máis marxinados no mercado laboral. Neste sentido, para o exercicio 2009 establece
como obxectivo prioritario (artigo 8) a contratación de persoas paradas de longa duración. Sen
embargo, no procedemento non existen mecanismos para garantir este obxectivo, como se
exporá no apartado deste informe sobre a análise da concesión das axudas. En ningún dos
proxectos avaliados en Ourense e Lugo se valora o feito de que se contraten parados de longa
duración (aínda que sexa un criterio de valoración), e na Coruña só en seis expedientes se valora
este aspecto.
• Á marxe da limitación legal establecida, cómpre precisar que a reiteración de contratos ano
tras ano cos mesmos traballadores é indicativo dun certo fracaso destes programas, na medida
en que a experiencia adquirida pola persoa desempregada contratada non conseguiu a súa saída
ó mercado laboral. Unha revisión no conxunto dos contratos asinados nos últimos catro anos
puxo de manifesto o seguinte nivel de reiteración:
Cadro 22: Reiteración na contratación de traballadores
Nª traballadores Reiteración programa %
12.100 1 ano 78,24%
2.424 2 anos 15,67%
572 3 anos 3,70%
369 4 anos 2,39%
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
57
IV.1.1.2. AXENTES DE EMPREGO EN ENTIDADES LOCAIS
4.4. Na idea xa adiantada de potenciar as entidades locais como motores da creación de
emprego, a Administración galega impulsou a creación dunha rede de técnicos de axentes de
emprego en Galicia para o desenvolvemento empresarial, especialmente en zonas máis
desfavorecidas, coas funcións de prospección de recursos ociosos, estímulo de potenciais
oportunidades, acompañamento técnico e apoio a promotores de empresas. As axudas atenden
o 80% dos custos salariais totais cun límite de 26.046 euros entre titulados de grao medio ou
superior. No exercicio 2009 outorgáronse axudas deste tipo por importe de 6,3 millóns de euros,
dos que acadaron a fase de obriga orzamentaria 3,6 millóns de euros.
• As axudas concedidas neste exercicio distribuíronse entre 250 entidades: 237 concellos, 3
deputacións provinciais, 5 mancomunidades, 2 organismos autónomos; 2 institutos de
desenvolvemento económico, e 1 entidade local menor. No seu conxunto, estas entidades
dispoñen dunha rede de 291 axentes, a maior parte delas cun só efectivo, aínda que 15
presentan un número superior:
Cadro 23: Axentes de emprego EE.LL. 2009. (Euros) Entidade Importe Nº axentes
Concello da Coruña 161.400,00 6
Deputación Provincial de Ourense 154.035,00 9
Deputación Provincial de Pontevedra 107.861,08 5
Concello de Vigo 95.980,28 4
Concello de Lugo 91.978,04 4
Concello de Ferrol 80.700,00 5
Concello de Lalín 53.930,54 2
Concello de Pontevedra 53.930,54 2
Concello de Redondela 53.930,54 2
Concello de Culleredo 52.600,00 2
Concello de Ourense 51.345,00 4
Instituto Ourensán Desenvolvemento Económico-Inorde 51.345,00 4
Mancomunidade ''Terra de Celanova'' 34.230,00 2
Mancomunidade de Concellos do Ribeiro 32.165,78 2
Total 1.075.431,80 53
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación
• A normativa alude ós AEDL como unha figura clave na promoción de emprego e
desenvolvemento local, o que implicaría en principio intentar consolidar equipos de traballo
estables. As tarefas desenvoltas teñen absoluta vocación de permanencia, ata o punto de que se
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
58
fomenta a contratación indefinida deste persoal, polo que a temporalidade da prestación, no
caso de establecerse, vén ligada exclusivamente á do financiamento.
• As memorias das actividades a realizar por estes axentes non presentan a necesaria concreción
para facer un seguimento da actividade realizada. En todo caso, non pode valorarse
positivamente o feito de que as tarefas máis reiteradas e vinculadas á consecución de obxectivos
están relacionadas coa captación de subvencións ás que aspira o respectivo Concello, e en
numerosos supostos as actividades descritas na memoria final confúndese coa actividade
desenvolta polos traballadores contratados para obras e servizos de interese xeral.
• Atendendo a esa vocación de permanencia, aínda que a contratación se realiza por un período
dun ano, admítense prórrogas ano a ano. No exercicio 2009 outorgáronse axudas para a
contratación de 86 axentes novos e 195 prórrogas de contratacións anteriores, que nalgúns
casos acumulan períodos de tempo de prestación de 10 anos (22 axentes), de cinco anos (24), e
de tres anos (66 casos).
• De forma visible, a contratación indefinida destes axentes de emprego –xa sexa
voluntariamente ou obrigados por resolucións xudiciais– está creando unha estrutura de servizos
que nalgunhas entidades semella excesiva tanto de cara ás necesidades como a un mantemento
futuro deste persoal á marxe das axudas.
IV.1.1.3. PROGRAMAS DE COLABORACIÓN CON OUTRAS ENTIDADES PÚBLICAS
4.5. Os programas de colaboración con organismos e entidades públicas dependentes ou
vinculadas ás Administracións Públicas distintas da local e as universidades, así como con
entidades sen ánimo de lucro, cunha finalidade similar á establecida para os concertados con
entidades locais, constitúen unha liña de actuación promovida polo Ministerio de Trabajo. Ó
igual que nos programas de colaboración con EE.LL., contan con financiamento finalista estatal,
acadando a axuda o 100% dos custos laborais da contratación. No exercicio 2009 outorgáronse
axudas deste tipo por importe de 27,5 millóns de euros.
• No exercicio 2009 foron beneficiarias destas axudas 632 organizacións de distinta índole,
como entidades e sociedades públicas, asociacións, fundacións, entidades relixiosas, clubs
deportivos, agrupacións culturais e deportivas, asociacións veciñais, ou asociacións de pais de
alumnos. Un pequeno grupo destas entidades, que supoñen menos do 5% das mesmas,
perciben individualmente máis de 100 mil euros e concentran o 30% das axudas.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
59
Cadro 24: Axudas PPCC institucionais 2006-2009 con importes superiores a 500 mil euros. (Euros) Entidade 2006 2007 2008 2009 Total M.A.T.
Universidade Santiago de Compostela 769.536,00 801.884,16 778.420,80 635.192,64 2.985.033,60 31,5
Universidade de Vigo 769.536,00 801.884,16 778.420,80 635.192,64 2.985.033,60 31,2
Universidade da Coruña 655.308,60 797.925,48 778.667,25 633.582,72 2.865.484,05 40,5
Federación Galega de Comercio 547.092,00 488.648,16 522.360,90 615.342,87 2.173.443,93 28
Autoridade Portuaria de Vigo 1.445.130,96 1.019.464,68 460.176,84 453.282,57 3.378.055,05 40
Cruz Vermella Española - Galicia 343.740,00 363.591,96 22.907,04 410.940,15 1.141.179,15 17,5
Asoc. Special Olympics Galicia 432.864,00 435.108,24 461.900,04 377.572,50 1.707.444,78 20,2
Asoc. Prov. Empresarios Construción Lugo 579.999,84 481.198,71 506.921,31 359.254,89 1.927.374,75 29,5
Cimo 155.679,36 286.448,16 216.283,32 287.995,56 946.406,40 8,7
Asoc. Empresarios Pol.Industrial San Cibrao 16.453,92 154.183,83 306.168,57 250.526,43 727.332,75 10,7
Fundación Galega do Metal -Formega- 162.324,00 223.211,16 227.889,96 248.788,80 862.213,92 8,5
Fundación Deporte Galego 235.774,56 287.211,12 292.732,44 243.674,28 1.059.392,40 10
Fundación Monte Gozo-Prox. Home Galicia 249.123,00 245.253,84 304.328,28 241.286,94 1.039.992,06 8,7
Down Galicia 536.208,96 798.558,96 974.906,52 239.098,56 2.548.773,00 24,2
Fademga Feaps-Galicia 232.885,92 202.857,36 299.246,04 216.468,54 951.457,86 9,5
Fundación Preescolar na casa 242.282,40 214.980,00 212.796,72 212.796,72 882.855,84 8
Aimen 176.352,12 239.262,00 256.857,18 185.786,19 858.257,49 9,2
Asoc. Autismo Ourense 159.428,76 177.072,00 187.305,72 184.820,76 708.627,24 --
Aspronaga 169.139,04 178.055,28 222.841,44 180.670,05 750.705,81 6,7
Sindicato Nacional CC.OO. de Galicia 216.432,00 227.664,00 235.558,80 179.888,68 859.543,48 8
Aspanas 262.137,24 213.834,36 219.927,12 173.037,09 868.935,81 9,2
Fundación Estudos e Análises (Fesan) 199.345,02 163.082,34 91.410,66 160.732,98 614.571,00 6
Cámara Oficial de Comercio de Ferrol 168.336,00 169.083,72 130.866,00 158.798,16 627.083,88 --
Aspas 139.474,80 117.831,60 159.231,24 150.451,65 566.989,29 5,5
Aspanaes 178.461,60 180.033,39 181.970,52 149.538,87 690.004,38 7
Prone Lugo Asociación Deportiva 114.546,72 144.905,88 133.186,32 134.789,13 527.428,05 4,7
Federación Asoc. Xordos País Galego 203.775,36 239.802,24 246.658,08 134.281,44 824.517,12 8,2
Aspace (F) 160.741,92 157.660,08 153.665,76 132.599,88 604.667,64 7
Aspnais 114.765,60 119.238,72 149.475,36 119.964,24 503.443,92 5,2
9.636.875,70 9.929.935,59 9.513.081,03 8.106.355,93 37.186.248,25 ---
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación.
M.A.T.: Media anual de traballadores
• Nos últimos catro anos o número de entidades beneficiarias pasou de 326 en 2006 a 632 en
2009. Como pode advertirse no cadro anterior, o nivel de axudas mantense en determinados
beneficiarios en sucesivos exercicios cun importante volume de fondos recibidos, e un non menos
importante número medio de traballadores contratados. Tampouco nestes casos hai elementos
para lexitimar esta continuidade das axudas na efectiva inserción dos traballadores participantes
nos programas apoiados, aínda que –ó igual que sucede no caso da contratación no ámbito das
entidades locais– figura como criterio de selección para a concesión de axudas.
• Este aspecto reiterativo da vinculación ás axudas afecta tamén a entidades de menor tamaño,
nas que só a continuidade das axudas parece permitir a contratación de persoal por parte
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
60
daquelas: máis de 100 entidades son perceptoras destas axudas durante os catro anos do
período analizado, e outras 150 durante tres anos.
• O elenco de proxectos e actividades é moi amplo, e depende da tipoloxía do beneficiario. A
propia denominación alude en ocasións a proxectos relacionados coa actividade da entidade con
proxección ó exterior; noutros casos refírese claramente a servizos estruturais de apoio prestados
á propia organización, como asesoramento, xestión administrativa, ou tramitación de axudas,
sen outra proxección social que a que teña a propia entidade. Na mostra de expedientes
analizados, esta segunda vertente foi a máis numerosa:
Cadro 25: Expedientes de axudas PPCC institucionais analizados 2009. Obxecto
Expte. Entidade Nº
traballadores Obxecto
95 Turgalicia S.A. 5 CAMPAÑA Xacobeo 2010: Administrativos de dirección, contratación, e mozos de servizo
92-0 Federación Galega de Comercio 31 Información e asesoramento ás PEMES, tramitación axudas, etc.
265-0 Fundación Deporte Galego 14 Análise realidade deportiva galega. Execución de tarefas administrativas xerais
422-0 Club Estudantes de Lugo 1 Promoción baloncesto idade escolar. Monitor deportivo
765-0 Asoc. deportiva Praia de Covas 1 Monitor deportivo
695-0 Escolas deportivas de Lourenzá 1 Monitor deportivo
218-0 Asoc. Antiguos Alumnos y Amigos de la U.S.C. 1 Gabinete de comunicación
222-0 Universidade de Santiago de Compostela 32 Apoio organización docencia e área administración e servizos
317-0 Universidade de Vigo 32 Servizos da UVI
228-0 Universidade da Coruña 42 Asesoramento área estudantes e apoio administrativo
11-0 Instituto Enerxético de Galicia - Inega 5 Xestión e tramitación expedientes axudas
16-0 Instituto Galego de Consumo 7 Apoio técnico e xurídico ao instituto
01-0 Archicofradía Universal do Apóstolo Santiago 20 Atención aos peregrinos
305-0 Consorcio Galego Servizos Igualdade e Benestar 7 "Modernización servizos socias" apoio ao servizos administrativos de xestión
696-0 Consorcio da Zona Franca de Vigo 2 Recepcionistas de atención ao público
704-0 Federación Galega de Parques Empresariais 7 Labores administrativas
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación
• No exercicio 2009 resultaron beneficiarias de axudas 32 entidades dependentes da
Administración Pública por importe de 4,1 millóns de euros, para a contratación de 210
traballadores. Nos expedientes examinados advírtese de forma clara que en numerosos supostos
están servindo para atender funcións propias do persoal de cadro, desligadas polo tanto dos
programas de inserción profesional. No contexto actual, de limitacións tanto das ofertas de
emprego público como de contratacións de persoal temporal e nomeamento de interinos, esta
práctica incide negativamente na lexitimidade do ingreso dos traballadores (sen procedementos
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
61
que garantan o principio de obxectividade) e no cumprimento dos principios de eficacia e
eficiencia na xestión e asignación do gasto público. No Anexo V deste informe reflíctese o listado
das entidades públicas beneficiarias no exercicio 2009.
• En atención á finalidade perseguida, os servizos realizados deben ser, ademais de interese
xeral, idóneos para a procura da inserción laboral dos demandantes de emprego. Neste sentido,
cabe cuestionar que determinadas entidades teñan a capacidade adecuada para atender esta
finalidade perseguida pola norma, e mesmo representen proxectos de interese xeral ou social
entendidos como aqueles que benefician á colectividade; antes ó contrario, a súa actividade
dificilmente sintoniza coa idoneidade necesaria para a inserción dos traballadores
desempregados.
No período 2006-2009 máis de 115 entidades que suman axudas recibidas por máis de 5
millóns de euros non representan, ó noso entender, alomenos coa intensidade requirida, nin
proxectos de interese xeral nin idoneidade da actividade desenvolvida para a inserción laboral.
Estarían nese ámbito os clubs deportivos, sociedades deportivas, asociacións de pais de alumnos,
asociacións de veciños, asociacións comarcais, ou folclóricas.
IV.1.1.4. AXENTES DE EMPREGO EN ENTIDADES INSTITUCIONAIS
4.6. Seguindo un paralelismo pouco xustificado coa figura dos AEDL, a Comunidade Autónoma
puxo en marcha o programa de axentes de emprego e unidades de apoio para estas entidades
institucionais.
O financiamento das axudas para esta figura, que non está prevista na normativa estatal, corre a
cargo exclusivo da Comunidade Autónoma, que ademais, e a diferenza do que sucede no caso
dos AEDL, subvenciona o 100% do custo das contratacións obxecto da axuda.
As funcións deste persoal, aínda que o ámbito de actuación e as características das entidades
beneficiarias non sempre o xustifiquen, están orientadas cara á implantación de políticas activas
de emprego e de dinamización e creación de actividade empresarial.
Un total de 140 entidades foron beneficiarias no exercicio 2009 de axudas para a contratación
de 357 axentes de emprego/unidades de apoio por un importe total de 8,9 millóns de euros.
Advírtase que se trata dun maior número de axentes e un maior importe de gasto que na liña de
axentes de entidades locais.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
62
No cadro seguinte preséntase unha relación de entidades con máis de tres traballadores
contratados en concepto de axentes de emprego/unidades de apoio:
Cadro 26: Relación de entidades con axentes de emprego Entidade Axuda Axentes/ua Entidade Axuda Axentes/ua
Sindicato Nacional CC.OO. de Galicia 369.135,80 18 Cámara Oficial de Comercio de Vilagarcía 88.504,20 4
UGT Galicia 355.090,33 14 Asociación Bata 87.301,24 4
Universidade de Santiago (Uniemprende) 383.762,22 12 Asoc. Marineda de Jóvenes Empresarios 84.970,87 4
Down Galicia 286.675,20 11 Cámara Oficial de Comercio de Santiago 52.692,24 4
Cogami 285.204,53 11 Cámara Oficial de Comercio de Vigo 26.466,36 4
Confederación de Empresarios de Galicia 271.039,71 10 Universidade da Coruña 134.189,02 3
Confederación Empresarial de Ourense 204.975,98 9 Federación Asoc. Xordos País Galego 101.213,90 3
Confederación de Empresarios da Coruña 195.015,12 8 Cámara Oficial de Comercio de Lugo 79.399,08 3
Confederación Empresarios de Lugo 185.264,52 7 Asoc. Empresarios Pol.Industrial San Cibrao 79.157,88 3
Fundación Cel Iniciativas por Lugo 146.029,22 6 Fundación para a defensa do consumidor 75.800,44 3
Down Vigo 104.535,24 6 CIMO 71.041,20 3
Asoc. Integ. Mulleres Galegas no Rural 132.331,80 5 Asoc. Plataforma polo Emprego 70.773,24 3
Fundación Universidade de Vigo 131.994,44 5 Fundación Paideia Galiza 70.576,96 3
UPTA Galicia 112.482,03 5 Asoc. Traballadores conta propia Galicia-Ata 70.576,96 3
Cámara Oficial de Comercio de Lugo 79.399,08 5 Fundación Ronsel 62.683,32 3
UNED Ourense 26.466,36 5 Atra (Asoc. Prov. Talleres reparación Pont.) 52.932,72 3
Asoc. Club Financeiro de Vigo 24.260,83 5 Centro Tecnológico del Mar-Fundación 48.521,66 3
Asoc. Impulsora del Plan Ferrol 143.359,45 4 Cámara Oficial de Comercio de Pontevedra 48.521,66 3
Fundación Galega do Metal -Formega- 105.624,60 4 Fundación Secretariado General Gitano 46.238,96 3
Federación Galega de Comercio 104.903,52 4 Asoc. Nuevas Tecnoloxías de la Información 26.466,36 3
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación
• Entre os beneficiarios figuran entidades como sindicatos ou organizacións empresariais nos que
a actividade subvencionada con estes proxectos non vai ter substantividade propia diferenciada
da actividade estrutural da organización, polo que a axuda vai supoñer un financiamento
adicional deses custos de estrutura; noutros casos, como na axudas á FEGAM, duplican o
financiamento da liña de AEDL da que tamén é beneficiaria; e nos casos das axudas ó Ministerio
de Defensa, Consorcio Audiovisual de Galicia, Fundación Cetmar, Fundación Galicia Emigración,
Archidiócise do Apóstolo Santiago; Club financeiro de Vigo, algún centro sociocultural
(Valladares), ou a asociación de empresarios galegos en Madrid, a labor desta figura –políticas
activas de emprego e de dinamización e creación de actividade empresarial– ten difícil
conciliación cos cometidos dos beneficiarios.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
63
• As memorias das actividades realizadas por estes axentes non presentan a necesaria
concreción para facer un seguimento da actividade realizada, pero en numerosos supostos as
actividades descritas naquelas son exactamente as mesmas que as descritas nas memorias da
actividade desenvolvida polos traballadores contratados polas mesmas entidades para a
realización de obras ou servizos, existindo polo tanto un evidente solapamento de figuras e
axudas para as mesmas actividades.
• Ademais, boa parte destas entidades veñen mantendo distintos traballadores como axentes de
emprego desde anos anteriores a través de prórrogas anuais, que en moitos casos proceden de
contratos iniciados no ano 2001, o que confirma a vinculación destas axudas a necesidades
estruturais das entidades beneficiarias. É máis, determinado persoal propio destas entidades, con
distinta vinculación laboral ás mesmas, pasan a ter coa mesma entidade outra relación laboral
como axentes de emprego subvencionados con estas axudas.
• Advertiuse unha práctica abusiva nas prórrogas destes contratos por determinadas entidades
que, sen manter os servizos do traballador contratado todo o período subvencionando, realízase
unha nova contratación para substituílo xusto antes de expirar este período, para habilitar así a
prórroga da subvención durante un ano máis. Esta práctica evita a limitación imposta pola Orde
da convocatoria de condicionar a prórroga da axuda a que non se interrompa a contratación
destes axentes, así como a súa prestación de servizos.
• Ó igual que na liña de entidades locais, estas contratacións non se dirixen exclusivamente a
desempregados, senón tamén a persoal ocupado inscrito como demandante de emprego, que se
resolve directamente mediante a petición dun candidato preseleccionado pola entidade, polo que
se facilita a práctica de converter persoal propio en axentes de emprego subvencionados.
Resultados de inserción
4.7. A finalidade destes programas é a adquisición dunha experiencia profesional polos
beneficiarios que permita a súa inserción no mercado de traballo unha vez rematado o período
de contratación subvencionado.
Respecto dos programas con EE.LL., das actuacións de fiscalización sobre os informes de vida
laboral dos traballadores contratados ó abeiro dos expedientes analizados (que inclúen a 200
traballadores), puido advertirse que o grao de inserción foi mínimo, cos seguintes resultados:
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
64
• Destes 200 traballadores que participaron en contratacións destes programas no ano 2009, só
31 (15,5%) subscribiron cando menos un contrato entre a finalización dese programa (mediados
2010) e o 11 de abril de 2011 (data do informe de vida laboral). O resto dos traballadores
permanecían a esa data en situación de desemprego (120 casos, que representan o 60%), ou
reiteraban a vinculación coa entidade local (37 traballadores, un 18,5% da mostra).
• Máis da metade destes traballadores dos expedientes analizados participaron en máis dun
programa de inserción nos últimos anos (36 tiveron dous contratos; 18 tiveron tres; 14, catro; e
32, cinco ou máis contratos). Esta reiteración de programas de inserción non facilitou en ningún
caso mellores resultados de cara á subscrición de contratos fóra da entidade no período indicado.
En calquera caso, unha vez cumprido o obxectivo do contrato (adquisición de experiencia
profesional e mellora da ocupabilidade), o feito de que se permita a reiteración en anos
posteriores pode considerarse como un síntoma dun fracaso anterior da finalidade perseguida.
4.8. Do mesmo xeito, respecto dos programas de cooperación con organismos de
Administracións distintas da local, universidades e entidades sen fins de lucro, das actuacións de
fiscalización sobre os informes de vida laboral dos traballadores contratados ó abeiro dos
expedientes analizados (63 traballadores) puido advertirse que o grao de inserción foi discreto,
cos seguintes resultados:
Destes 63 traballadores que participaron en contratacións destes programas no ano 2009, só 20
deles subscribiron cando menos un contrato entre a finalización dese programa (mediados de
2010) e o 31 de marzo de 2011 (data do informe de vida laboral). O resto dos traballadores
permanecían a esa data en situación de desemprego (31 casos) ou reiteraban a vinculación coa
mesma entidade ou outra de natureza pública (11 traballadores).
IV.1.2. PROGRAMAS DE APOIO Á CONTRATACIÓN E Ó EMPREGO AUTÓNOMO
4.9. Estes programas están dirixidos a mellorar a inserción e reinserción laboral dos traballadores
desempregados, especialmente de determinados colectivos con máis dificultade de acceso ó
mercado laboral, mediante unha contratación por conta allea ou o seu establecemento por conta
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
65
propia. Responden ós proxectos do programa orzamentario 322C “integración laboral de
desfavorecidos”.
As axudas acadan un importe de compromisos orzamentarios de 69,1 millóns de euros. A
diferenza das axudas do epígrafe anterior, tamén destinadas á mellora da empregabilidade, os
destinatarios destas non son entidades públicas, senón preferentemente empresas (proxectos
empresariais), e só excepcionalmente asociacións e fundacións sen ánimo de lucro.
Dentro destas actuacións pódense distinguir tres grandes grupos de programas: a) os dirixidos ó
apoio a emprendedores, autoemprego e economía social; b) os destinados ó fomento do
emprego e da estabilidade laboral; c) os programas de integración laboral das persoas con
discapacidade e colectivos con risco de exclusión social
As distintas liñas que integran estes incentivos, distribuídas nos citados grupos de actuación, coa
evolución do gasto (compromisos de gasto), de empresas e de traballadores beneficiarios,
preséntanse nos seguintes cadros:
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
66
Cadro 27: Evolución dos compromisos de gasto en axudas á contratación e emprego autónomo. (Euros) INCENTIVOS 2006 2007 2008 2009 Var. 2008-2009 Var. 2006-2009
Iniciativas de emprego 1.948.653,17 2.403.957,27 1.893.802,65 1.048.529,70 -44,63% -46,19%
Iniciativas de emprego de base tecnolóxica 953.390,82 31.129,44 154.434,00 444.122,80 187,58% -53,42%
Cotas á seguridade social de cotitulares de explotacións agrarias 32.081,94 118.096,76 111.979,84 174.733,71 56,04% 444,65%
Fomento iniciativas emprendedoras 0,00 0,00 1.160.401,14 1.901.762,07 63,89% ---
Promoción emprego autónomo 17.425.592,66 23.949.126,21 20.881.640,49 29.254.794,28 40,10% 67,88%
Subtotal emprendedores, autoemprego 20.359.718,59 26.502.309,68 24.202.258,12 32.823.942,56 35,62% 61,22%
Conciliación da vida laboral e familiar 130.041,70 82.955,71 112.118,98 36.942,76 -67,05% -71,59%
Plans empresariais de incremento da estabilidade laboral 14.850.556,48 14.648.495,15 11.259.251,44 12.823.861,92 13,90% -13,65%
Contratación indefinida inicial vinculada a proxectos I+D 4.300,00 0,00 12.000,00 8.000,00 -33,33% 86,05%
Empresarios pola contratación do 1º traballador fixo 634.685,32 323.165,02 218.387,95 116.265,00 -46,76% -81,68%
Contratación indefinida inicial de colectivos desfavorecidos 1.441.003,32 266.543,00 346.364,54 53.421,04 -84,58% -96,29%
Permanencia nas empresas con contrato estable 250.787,00 20.000,00 40.286,66 15.000,00 -62,77% -94,02%
Contratación prácticas mozos difícil empregabilidade 243.000,00 178.000,00 146.000,00 65.000,00 -55,48% -73,25%
Contratación de mozos substitución de traballadores 158.428,56 75.468,25 52.244,29 13.687,50 -73,80% -91,36%
Empregos mozos titulados empresas menos de 30 traballadores 289.500,00 236.250,00 282.250,00 187.000,00 -33,75% -35,41%
Contratación indefinida inicial de mozos desempregados 7.194.934,33 8.792.960,71 9.891.298,99 8.061.000,94 -18,50% 12,04%
Transformación en indefinidos contratos temporais con mozos 7.471.843,92 2.343.953,15 2.651.550,83 2.662.741,17 0,42% -64,36%
Contratación de colectivos en risco de exclusión social 244.182,52 280.620,33 300.398,97 274.300,70 -8,69% 12,33%
Transformación de contratos temporais en indefinidos 0,00 20.847.721,27 49.625,00 32.500,00 -34,51% ---
Contratación indefinida das mulleres (traballo igualitario) 0,00 1.578.477,15 2.271.321,62 1.680.987,87 -25,99% ---
Contratación indefinida dos parados de longa duración 0,00 0,00 0,00 2.308.462,60 --- ---
Empresas de inserción laboral (EIL) 0,00 0,00 60.133,33 135.494,48 125,32% ---
Subtotal contratación conta allea e estabilidade laboral 32.913.263,15 49.674.609,74 27.693.232,60 28.474.665,98 2,82% -13,49%
Creación ou ampliación centros especiais de emprego 647.873,24 697.890,42 610.377,92 363.259,27 -40,49% -43,93%
Mantemento centros especiais emprego 4.992.445,74 5.473.460,11 4.785.504,26 5.528.078,04 15,52% 10,73%
Actividade profesional dos centros especiais de emprego 59.123,39 306.462,78 385.117,10 569.262,61 47,82% 862,84%
Apoio persoas con discapacidade 0,00 0,00 25.801,02 45.810,84 77,55% ---
Contratación indefinida de traballadores con discapacidade 1.665.378,14 1.653.234,88 980.895,71 1.290.300,52 31,54% -22,52%
Subtotal integración laboral discapacitados 7.364.820,51 8.131.048,19 6.787.696,01 7.796.711,28 14,87% 5,86%
Total 60.637.802,2 84.307.967,6 58.683.186,7 69.095.319,8 17,74% 13,95%
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo
De acordo co cadro anterior, o total das axudas destes programas aumentou en euros correntes
nun 17,74% no exercicio 2009 respecto do 2008, e un 14% no total do período analizado. Pode
advertirse o importante peso que ten no ano 2009 o gasto en axudas a emprendedores e
autónomos, que presentan o incremento máis importante, e que despraza no exercicio 2009 na
prioridade do gasto ás axudas á contratación indefinida por conta allea, que presentan unha
redución relevante en todas as liñas.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
67
Cadro 28: Evolución do número de traballadores con axudas á contratación e emprego autónomo INCENTIVOS 2006 2007 2008 2009 Var. 2008-2009 Var. 2006-2009
Iniciativas de emprego 266 258 208 107 -48,56% -59,77%
Iniciativas de emprego de base tecnolóxica 82 3 17 37 117,65% -54,88%
Cotas á seguridade social de cotitulares de explotacións agrarias 164 271 307 365 18,89% 122,56%
Fomento iniciativas emprendedoras 0 0 221 364 64,71% ---
Promoción emprego autónomo 5.624 7.006 3.195 4.203 31,55% -25,27%
Subtotal emprendedores, autoemprego 6.136 7.538 3.948 5.076 28,57% -17,28%
Creación ou ampliación centros especiais de emprego 62 62 59 42 -28,81% -32,26%
Mantemento centros especiais emprego 1.490 1.493 1.540 1.595 3,57% 7,05%
Actividade profesional dos centros especiais de emprego 85 209 230 306 33,04% 260,00%
Apoio persoas con discapacidade 0 0 9 19 111,11% ---
Contratación indefinida de traballadores con discapacidade 417 414 253 331 30,83% -20,62%
Subtotal integración laboral discapacitados 2.054 2178 2.091 2.293 9,66% 11,64%
Conciliación da vida laboral e familiar 63 43 51 22 -56,86% -65,08%
Plans empresariais de incremento da estabilidade laboral 4.621 3.960 3.017 2.502 -17,07% -45,86%
Contratación indefinida inicial vinculada a proxectos I+D 1 0 4 2 -50,00% 100,00%
Empresarios pola contratación do 1º traballador fixo 116 65 40 24 -40,00% -79,31%
Contratación indefinida inicial de colectivos desfavorecidos 599 71 75 10 -86,67% -98,33%
Permanencia nas empresas con contrato estable 135 10 20 7 -65,00% -94,81%
Contratación prácticas mozos difícil empregabilidade 73 52 44 14 -68,18% -80,82%
Contratación de mozos substitución de traballadores 91 38 19 5 -73,68% -94,51%
Empregos mozos titulados empresas menos de 30 traballadores 135 109 125 58 -53,60% -57,04%
Contratación indefinida inicial de mozos desempregados 1.028 1.214 1.358 816 -39,91% -20,62%
Transformación en indefinidos contratos temporais con mozos 2.127 518 547 410 -25,05% -80,72%
Contratación de colectivos en risco de exclusión social 55 54 53 25 -52,83% -54,55%
Transformación de contratos temporais en indefinidos 0 7.030 18 8 -55,56% ---
Contratación indefinida das mulleres (traballo igualitario) 0 396 602 384 -36,21% ---
Contratación indefinida dos parados de longa duración 0 0 0 231 --- ---
Empresas de inserción laboral (EIL) 0 0 12 19 58,33% ---
Subtotal contratación por conta allea e estabilidade laboral 9.044 13.560 5.985 4.537 -24,19% -49,83%
Total 17.234 23.276 12.024 11.906 -0,98% -30,92%
Fonte: Elaboración propia. Subdirección xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo
O número de traballadores beneficiados por estas axudas sofre unha leve redución no ano 2009
respecto do ano anterior, pero presenta unha importante senda de diminución desde o ano
2006. A brusca subida dos índices de traballadores e gasto do 2007 é conxuntural dese exercicio
pola aplicación dun plan estatal extraordinario de axudas á conversión de contratos temporais en
fixos. A diminución de traballadores prodúcese en todas as liñas dos programas de contratación
por conta allea e estabilidade laboral. Consonte con esa redución de traballadores, o número de
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
68
empresas beneficiarias desas liñas tamén se reduce. Son menos as empresas que perciben
axudas, e as beneficiarias presentan menos contratos subvencionados.
Cadro 29: Evolución de empresas beneficiarias das axudas á contratación e autónomos Incentivos 2006 2007 2008 2009 Var. 2008-2009 Var. 2006-2009
Iniciativas de emprego 97 118 96 49 -48,96% -49,48%
Iniciativas de emprego de base tecnolóxica 27 2 8 20 150,00% -25,93%
Cotas á seguridade social de cotitulares de explotacións agrarias 164 271 307 365 18,89% 122,56%
Fomento iniciativas emprendedoras 0 0 130 215 65,38% ---
Promoción emprego autónomo 5.624 7.006 3.195 4.203 31,55% -25,27%
Subtotal emprendedores, autoemprego 5.912 7.397 3.736 4.852 29,87% -21,85%
Conciliación da vida laboral e familiar 60 42 49 19 -61,22% -68,33%
Plans empresariais de incremento da estabilidade laboral 1.540 1.549 1.325 1.514 14,26% -1,69%
Contratación indefinida inicial vinculada a proxectos I+D 1 0 2 1 -50,00% 0,00%
Empresarios pola contratación do 1º traballador fixo 116 65 40 24 -40,00% -79,31%
Contratación indefinida inicial de colectivos desfavorecidos 396 64 72 10 -86,11% -97,47%
Permanencia nas empresas con contrato estable 59 8 14 5 -64,29% -91,53%
Contratación prácticas mozos difícil empregabilidade 57 45 31 14 -54,84% -75,44%
Contratación de mozos substitución de traballadores 17 13 8 4 -50,00% -76,47%
Empregos mozos titulados empresas menos de 30 traballadores 126 95 108 56 -48,15% -55,56%
Contratación indefinida inicial de mozos desempregados 646 892 941 641 -31,88% -0,77%
Transformación en indefinidos contratos temporais con mozos 1.492 393 458 377 -17,69% -74,73%
Contratación de colectivos en risco de exclusión social 45 41 42 24 -42,86% -46,67%
Transformación de contratos temporais en indefinidos 0 2.994 12 3 -75,00% ---
Contratación indefinida das mulleres (traballo igualitario) 0 345 487 337 -30,80% ---
Contratación indefinida dos parados de longa duración 0 0 0 222 --- ---
Empresas de inserción laboral 0 0 4 5 25,00% ---
Subtotal contratación conta allea e estabilidade laboral 4.555 6.546 3.593 3.256 -9,38% -39,90%
Creación ou ampliación centros especiais de emprego 13 11 10 13 30,00% 0,00%
Mantemento centros especiais emprego 102 82 78 90 15,38% -11,76%
Actividade profesional dos centros especiais de emprego 7 10 11 14 27,27% 100,00%
Apoio persoas con discapacidade 0 0 5 8 60,00% ---
Contratación indefinida de traballadores con discapacidade 373 356 217 265 22,12% -28,95%
Subtotal integración laboral discapacitados 495 459 321 390 21,50% -26,92%
Total 10.962 14.402 7.650 8.498 11,08% -22,48%
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo
• Dentro das axudas a emprendedores e autónomos destaca, fronte ás outras liñas, o programa
de fomento do emprego autónomo para proxectos empresariais destinados á creación do seu
propio posto de traballo por persoas desempregadas que desenvolvan a súa actividade
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
69
empresarial ou profesional en Galicia como traballadores autónomos/as. Esta liña, cun
incremento de gasto dun 67,8% no período analizado, absorbe a práctica totalidade do
incremento do conxunto das axudas do período cando, pola contra, o número de beneficiarios
cae un 25,3% no mesmo período.
• No grupo de axudas á contratación por conta allea, o gasto no período indicado redúcese nun
13,49%, pero o número de traballadores beneficiarios –novas contratacións fixas– redúcese
aínda máis, nun 49,83%. No ano 2009, a pesar do repunte de axudas respecto do ano anterior,
as contratacións subvencionadas caen un 24,19%.
A liña máis relevante, tanto polos beneficiarios como polos traballadores afectados, é a de
“plans empresariais de estabilidade laboral” para a creación e consolidación de emprego fixo a
través dos incentivos á contratación indefinida inicial ou á transformación de contratos temporais
en indefinidos. Nesta liña reprodúcese a dinámica da evolución de gasto e dos beneficiarios
descrita.
Esta liña –que xa non se mantén na actualidade– ía dirixida a colectivos xenéricos, aínda que
primara a determinadas empresas (microempresas) e a algúns colectivos específicos, e neste
sentido atenúa o reproche de abarcar calquera tipo de contratación, e polo tanto tamén ós
traballadores de maior empregabilidade, xa que na práctica a utilización de recursos públicos
para a contratación xeneralizada non vai ter outro efecto que aforrar ás empresas custos que
asumirían igualmente sen existir a subvención.
Máis de 14 programas configuran un elevado cadro de axudas que buscan a estabilidade laboral
na contratación allea con múltiples opcións (incompatibles entre si) en función dos destinatarios.
Esta dispersión, xustificada na individualización de colectivos determinados, no conxunto termina
por perder sentido tanto pola extensión daqueles como pola reiterada presenza dos mesmos en
numerosas liñas.
Desta forma, existen empresas perceptoras de axudas de cinco ou máis programas diferentes; de
forma particular, puido constatarse que unha empresa incorpora traballadores de distintos
colectivos como beneficiaria de cinco liñas de axudas: liña 343A para a contratación indefinida
de traballadores discapacitados; liña 345B para a contratación indefinida sen especificar; liña
347D para a contratación indefinida de mozos; liña 347H para a contratación indefinida de
mulleres; e liña 347I para a contratación indefinida de parados de longa duración.
En xeral, fronte á maior operatividade das liñas xerais, algunhas específicas non parece que se
poidan xustificar á vista do escaso número de beneficiarios, así como da súa evolución,
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
70
marcadamente negativa, tanto destas empresas como de traballadores afectados. Intúese que a
creación de novas liñas despraza beneficiarios doutras preexistentes, que a pesar diso se
manteñen sen revisar a súa operatividade.
Outro aspecto destacable no conxunto das axudas á estabilidade é o importante volume de
recursos que determinadas empresas leven acumulado recorrendo permanentemente a estas
subvencións, sen que teña especial incidencia positiva sobre o emprego. A análise das
concedidas no período 2005-2009 pon de manifesto esta concentración de axudas:
Cadro 30: Empresas beneficiarias por importe superior a 250 mil euros. 2005-2009. (Euros) Empresa 2006 2007 2008 2009 Total
Vego supermercados S.A. 593.020,00 1.283.282,55 988.551,00 453.895,00 3.318.748,55
Peugeot Citroën España S.A. 1.162.268,82 388.194,18 1.550.463,00
Frinsa del Noroeste S.A. 1.427.390,57 1.427.390,57
Distribuidora I. Alimentación S.A. 485.557,11 307.805,94 196.964,03 16.023,54 1.006.350,62
Jealsa Rianxeira S.A. 597.500,00 597.500,00
Dielectro Galicia S.A. 264.848,79 92.413,24 162.022,10 519.284,13
Balidea consulting & programing S.L. 2.000,00 86.852,74 184.853,96 163.847,97 437.554,67
Adolfo Domínguez S.A. 190.370,50 239.700,00 431.765,45
Denso sistemas térmicos España S.A. 399.250,00 399.250,00
Financiera maderera S.A. 145.850,00 100.750,00 104.000,00 24.250,00 374.850,00
Instituto policlínico La Rosaleda, S.A. 101.773,92 42.665,00 111.390,04 86.717,21 342.546,17
Supermercados Claudio S.A. 1.787,52 329.515,82 1.183,56 7.071,78 339.558,68
Congalsa S.L. 216.157,95 27.000,00 82.500,00 8.000,00 333.657,95
Vestas Nacelles Spain, S.A. 184.200,00 141.342,96 325.542,96
Estructuras Cubafer S.L. 128.250,00 189.000,00 317.250,00
Constructora Eshor S.L. 311.000,00 311.000,00
Cemar alimentación S.L. 108.000,00 183.280,13 291.280,13
Altia consultores S.L. 88.600,00 77.954,00 112.250,00 278.804,00
Centro frigorífico conservero S.A. 273.500,00 273.500,00
Hijos de Carlos Albo S.A. 272.000,00 272.000,00
Joyería José Luis S.A. 80.600,00 110.450,00 73.500,00 264.550,00
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo
• Dentro dos programas de integración laboral das persoas con discapacidade e colectivos con
risco de exclusión social, no período 2006-2009 redúcese o número de empresas beneficiarias,
aínda que se incrementa o de traballadores protexidos. Neste grupo destaca a liña de axudas
para centros especiais de emprego, inscritos nun rexistro creado ó efecto. Estas axudas inclúen
unha subvención (50%) do custo salarial das persoas con discapacidade, subvención á
adaptación de postos, ó saneamento financeiro, e ó equilibrio orzamentario (no caso de que
carezan de ánimo de lucro).
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
71
En xeral, neste grupo de programas pode advertirse unha importante concentración destas
axudas nun pequeno número de sociedades. Ano tras ano, arredor dun 5% das beneficiarias
absorben máis do 50% destas axudas. No conxunto dos catro anos, un número menor ó 2% de
entidades superan ese 50% de axudas.
Cadro 31: Selección de empresas beneficiarias de axudas para integración discapacitados 2006-2009. (Euros)
Beneficiario 2006 2007 2008 2009 Total
AMIL LAGO SERVICIOS GENERALES, S.L. 669.771,96 698.535,53 619.663,20 905.830,42 2.912.562,18
REDE GALEGA DE KIOSCOS S.L. 510.000,06 652.465,19 354.298,79 501.517,63 2.018.281,67
AMENCER RECICLADO, SLU 114.618,89 322.804,18 788.298,30 517.148,47 1.747.660,66
COGAMI RECICLADO DE GALICIA S.L. 391.740,40 287.582,40 305.337,56 437.634,05 1.422.294,41
COGAMI INFORMÁTICA COMUNICACIONES, S.L. 182.342,20 215.982,05 242.628,64 318.306,67 961.797,02
CELTICA DE COMPONENTES DEL AUTOMOVIL S.L. 46.852,58 264.000,00 246.000,00 232.306,11 789.158,69
HORNOS DE LAMASTELLE, S.A. 168.369,54 194.717,25 120.346,76 245.423,36 728.856,91
AIXIÑA , CEE 214.151,32 178.353,33 234.720,05 --- 654.165,75
CALL (CENTRO ATENCION DE LLAMADAS, S.A.) 148.044,74 96.993,68 168.000,00 41.846,56 501.904,34
CENTRO ESPECIAL DE EMPREGO DE PILSA 162.212,46 121.612,82 118.486,14 82.701,29 491.354,57
GALEGA DE RECUBRIMIENTOS DE VOLANTES S.L. 317.542,84 319.480,52 --- 138.004,03 455.546,87
ESTEIRANA DE CARPINTERIA, S.L. 52.664,14 --- 300.000,00 54.069,64 406.733,78
EMPREGO SOCIAL, S.L. 48.000,00 86.893,86 120.129,35 147.530,49 402.553,70
GALPRENOVA, S.L. 138.272,80 75.889,80 52.285,35 64.669,53 331.117,48
ÍNTEGRO XARDINERÍA E MEDIOAMBIENTE 64.675,90 89.730,22 75.989,68 97.495,36 327.891,16
SERPREMIGA 131.014,15 --- 80.618,37 104.206,73 317.271,32
UTRAMIC, S.L. 76.168,50 95.860,80 56.544,67 81.342,71 309.916,68
Total selección 3.436.442,48 3.700.901,63 3.883.346,86 3.970.033,05 15.098.547,71
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo
Resultados de estabilidade e permanencia no emprego
Plans de estabilidade
4.10. Como xa se adiantou, o programa de incentivos a plans empresariais de estabilidade
laboral ten como obxecto fomentar a creación e consolidación do emprego fixo e de calidade dos
cadros de persoal das empresas instaladas en Galicia. A partir dos datos facilitados pola
Subdirección Xeral de Apoio á contratación, sobre unha selección de expedientes de axudas do
ano 2007, respecto dos que xa transcorreu o prazo de tres anos de mantemento de condicións,
realizouse un seguimento do emprego e da taxa de estabilidade.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
72
Sobre un total de 26 expedientes (dos 48 existentes) de axudas superiores a 50 mil euros, que
representan 4,4 millóns de euros de axudas (un 90% das concedidas na liña de plans de
estabilidade por Servizos Centrais) os resultados son os seguintes:
Cadro 32: Seguimento do emprego e da taxa de estabilidade en empresas beneficiarias. (Euros) Situación inicial Situación final (3 anos) Variación
Expte Beneficiario Contía
Trab
fixos
Trab
totais
Taxa
estab.
Trab
fixos
Trab
totais
Taxa
estab.
Trab
fixos
Trab
totais
Taxa
estab.
12 VEGO SUPERMERCADOS, SAU 961.906,05 2.782 3.557 78,21 3.268 3.981 82,9 486 424 4,69
27 JEALSA RIANXEIRA, S.A. 597.500,00 747 931 80,24 701 834 84,05 -46 -97 3,81
20 DENSO SISTEMAS TERMICOS ESPAÑA, S.A. 399.250,00 181 236 79,6 221 224 98,6 40 -12 19
3 HIJOS DE CARLOS ALBO, S.A. 272.000,00 248 260 95,3 225 252 89,2 -23 -8 -6,1
6 FRANCISCO GÓMEZ Y CIA, S.L. 214.000,00 134 209 64,1 151,4 182 82,7 17,4 -27 18,6
31 PAQUITO, S.L. 190.586,80 121 165 73,3 121 133 91,1 0 -32 17,8
47 ADOLFO DOMÍNGUEZ, S.A. 179.500,00 586 666 87,9 616 790 77,9 30 124 -10
57 WAGON AUTOMOTIVE IBÉRICA, S.L. 149.000,00 37 37 100 33 33 100 -4 -4 0
5 ESTRUCTURAS CUBAFER S.L. 128.250,00 31 42 73,8 57 146 39,04 26 104 -34,76
35 RAMIRO MARTÍNEZ, S.L. 127.750,00 100 103 97,09 110 110 99,7 10 7 2,61
26 CEMAR ALIMENTACION, S.L. 116.750,00 186 235 79,1 209 221 94,3 23 -14 15,2
41 EXCLUSIVE SELLER S.L. 112.073,25 41 54 75,9 41 56 78,9 0 2 3
8 SERGE LUCENSE 100.406,25 46 59 77,9 64 82 78,1 18 23 0,2
10 ZARA LOGÍSTICA, S.A. 97.750,00 1.058 1.308 80,9 1.079 1.098 92,2 21 -210 11,3
13 GONVARRI GALICIA S.A. 89.000,00 77 91 84,6 76 77 99 -1 -14 14,4
50 VEICAR, S.L. 86.656,25 189 191 98,9 189 191 98,9 0 0 0
49 CENTRO MÉDICO EL CARMEN, S.A. 72.500,00 84 108 77,7 86 112 76,3 2 4 -1,4
66 CONFECCIONES SANGÜESA, S.L. 67.500,00 24 29 82,7 25,6 26,9 95,3 1,6 -2,1 12,6
44 CONFECCIONES TERUCA, S.L. 66.375,00 57 67 85 61 65 94 4 -2 9
70 SPAIN PLASTIC PROCESS TBI & 58.000,00 24 32 75 20 25 82 -4 -7 7
58 CONSTR. BALGON CARBALLIÑO, S.L. 57.000,00 36 48 75 20 22 91 -16 -26 16
63 AGORA ABERTA S.L.N.E. 56.335,50 37 40 92 61 61 100 24 21 8
39 TRANSPORTES DUCO, S.L. 54.750,00 91 101 90 90 92 97 -1 -9 7
34 BAYGAR, S.L. 54.000,00 110 120 91 124 128 96 14 8 5
33 OFIPRECIOS, S.L. 53.250,00 35 46 76 27 29 92,4 -8 -17 16,4
Fonte: Datos obtidos da Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo
En máis do 50% (18) das entidades seleccionadas beneficiarias destas axudas, a situación final
transcorridos máis de tres anos desde a solicitude empeorou respecto da inicial nalgún dos
aspectos que se estableceron como obxectivos e condicións das axudas. En 7 casos non existiu
incremento de emprego fixo, en 15 non se mantivo o emprego neto, e en 4 non existiu
incremento da taxa de estabilidade. Só 7 empresas das que figuran na mostra melloran a súa
situación nos tres parámetros considerados.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
73
Emprego autónomo
4.11. As axudas á creación de emprego autónomo por persoas desempregadas teñen como
condición para o mantemento da axuda a permanencia durante polo menos tres anos no
desenvolvemento do mesmo. Das actuacións de fiscalización sobre os informes de vida laboral de
400 traballadores beneficiarios destas axudas, puido advertirse que o grao de mantemento deste
emprego presentou os seguintes resultados:
• Un 11,50% dos traballadores (46 en total: 6 en Ourense, 16 en Vigo, 9 na Coruña e 15 en
Lugo) non tiñan cumprido co compromiso de manter esa condición de traballadores autónomos
durante o período esixido pola convocatoria, polo que deberían iniciarse os correspondentes
trámites para un expediente de reintegro.
• Un 15,75% do total dos beneficiarios das axudas (63 en total: 10 en Ourense, 27 en Vigo, 11
na Coruña e 15 en Lugo) –incluídos os anteriores– xa non mantiñan esa condición de
traballadores autónomos á data da finalización dos traballos de campo desta fiscalización.
IV.2. ANÁLISE DOS PROCEDEMENTOS DE XESTIÓN
IV.2.1. ASPECTOS COMÚNS
4.12. Da revisión dos procedementos de xestión para este conxunto de axudas, destacamos os
seguintes aspectos:
• Para a xestión destes expedientes a Consellería utiliza o Sistema de Xestión de Procedementos
Administrativos (SXPA) da Xunta de Galicia (sistema global para a xestión dos procedementos
administrativos iniciados a instancia de parte). Este instrumento permite tramitar os expedientes
baixo procedementos previamente definidos e obter información de xestión e seguimento da
tramitación. A Consellería está desenvolvendo outros aplicativos para o seguimento da
realización dos proxectos unha vez aboadas as axudas, e para o control do estado de revisión
das xustificacións presentadas, aspectos que na actualidade necesitan melloras de control
interno.
• As axudas non se enmarcan nunha planificación estratéxica que, nos termos esixidos pola Lei
de subvencións de Galicia, defina a totalidade das liñas que se prevexan convocar pola
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
74
Consellería e organismos dependentes, se ben existen plans e programas sectoriais nos que se
engloban boa parte das mesmas.
• En xeral, neste grupo de liñas analizadas as concesións realízanse mediante unha convocatoria
pública anual que reproduce ano tras ano as bases reguladoras aprobadas polo órgano
competente, que son publicadas no DOG, informadas pola Asesoría Xurídica, Intervención
delegada, pola Dirección Xeral de Planificación e polos organismos competentes en materia de
laboral (en todo caso, polo Consello Galego de Relacións Laborais). Dada a reiteración no
contido das bases, parece que sería máis adecuado, desde o punto de vista da actuación
administrativa, unha aprobación estable desas bases con vixencia máis indefinida e a posterior
convocatoria anual das axudas.
• Nas liñas referidas ós Programas de Cooperación non se estivo respectando ata a convocatoria
de 20093 a esixencia de publicidade no DOG das subvencións concedidas (con expresión da
entidade beneficiaria, a contía, e a súa finalidade), e ademais a información insertada das
mesmas na páxina web oficial da Consellería de Traballo tamén foi incompleta. Tampouco esta
información figura no Rexistro de Subvencións, de acordo co disposto na Lei xeral de subvencións
e na Lei 4/2006, do 30 de xuño, de transparencia e boas prácticas na Administración Pública.
IV.2.2. PROGRAMAS DE COOPERACIÓN CON EE.LL. E OUTRAS ENTIDADES
4.13. As bases e a convocatoria para a concesión das axudas para o ano 2009 dos programas
de cooperación con entidades locais (PPCC entidades locais), cos organismos de Administracións
distintas da local, universidades e entidades sen fins de lucro (PPCC institucionais e axentes de
emprego institucionais) foron aprobadas pola Orde da Consellería de Traballo do 29 de
decembro de 2008. Tamén, pola Orde do 31 de agosto de 2009 convócanse as axudas no
ámbito da colaboración con entidades locais para a contratación de axentes de emprego e
desenvolvemento local para o exercicio 2009 (AEDL).
Para a análise destas axudas seleccionouse unha mostra de 69 proxectos polos que se
concederon un importe acumulado de 8,2 millóns de euros, que representan o 8,75% das
axudas concedidas nestas liñas no exercicio fiscalizado. A revisión destes expedientes e do
proceso de selección dos beneficiarios permitiu obter os seguintes resultados:
3 Parágrafo modificado como consecuencia das alegacións.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
75
Cadro 33: Expedientes revisados PPCC. (Euros) Programa Proxectos revisados Importe selección Importe total % sobre total axudas
PPCC EE.LL. 20 2.737.051 50.665.013 5,40%
PPCC institucionais 16 3.600.953 27.721.524 12,99%
Axentes emprego PPCC institucionais 13 1.491.706 8.967.684 16,63%
Axentes emprego PPCC EE.LL. 20 450.797 6.325.065 7,13%
Totais 69 8.280.507 93.679.286 8,84%
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo
• En xeral, os proxectos presentados –de obra ou servizo de interese xeral para o que se
contratan os traballadores subvencionados– non se presentan cunha concreción suficiente que
permita determinar a actividade específica realizada polos traballadores, ós efectos de poder
cualificala como propia destes programas públicos. Os proxectos tenden a xustificarse na propia
contratación dos traballadores desempregados e non nas tarefas desenvolvidas.
A imprecisión na definición do obxecto dos proxectos (de forma máis relevante nos programas
institucionais, referidos a actividades moi xenéricas) dificulta tanto a valoración dos criterios de
selección como o posterior seguimento e comprobación da súa realización, de cara a obter a
certeza de que o persoal se destinou á prestación dos servizos previstos nos proxectos. Ademais,
unha eiva importante no ano 2009 foi a ausencia de inspeccións físicas sobre a realización deses
proxectos polos traballadores subvencionados, aspecto que empezou a corrixirse a partir do ano
2011.
• En xeral, os criterios de valoración4 utilizados para a selección dos distintos proxectos non
responden a aspectos obxectivables relacionados coa actividade subvencionada. En particular, no
caso dos programas de cooperación cos Concellos aplícanse cun carácter absolutamente dispar
entre os distintos órganos de selección (Servizos provinciais) que interveñen na valoración das
solicitudes, polo que non pode concluírse que se cumpra o principio de obxectividade no
outorgamento destas axudas. Na liña de PPCC EE.LL., as seguintes notas dan conta desa
valoración:
4 • PPCC EE.LL.: Maior interese xeral ou social, servizos de utilidade colectiva, culturais ou de axudas personalizadas, creación permanente de
maior número de postos de traballo, maior inserción laboral, ou esforzo investidor do beneficiario. • PPCC Institucionais: Maior interese xeral ou social, maior inserción laboral, ámbito superior ó municipal, valoración de actuacións anteriores, emprego do galego na elaboración do proxecto. • Axentes emprego EE.LL: AEDL contratados anteriormente, desempregados no ámbito territorial, incidencia da actividade na creación de postos de traballo, obxectivos de creación de empresas, proxectos de ámbito supramunicipal, integración laboral de desfavorecidos, emprego do galego na elaboración do proxecto. • Axentes emprego institucionais: Prórrogas de anos anteriores, maior nivel de inserción laboral do propio técnico, proxectos supramunicipais, valoración actuación anteriores, creación de proxectos empresariais, emprego do galego na elaboración do proxecto.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
76
a) Dos once criterios de selección previstos na Orde da convocatoria, só cinco son utilizados nas
comisións de valoracións constituídas nas xefaturas da Coruña, Lugo e Ourense; en dous destes
criterios a puntuación é, con carácter xeral, sempre a mesma, polo que na práctica só dous deles
resultan operativos para discriminar os proxectos presentados.
b) Os criterios mais decisivos –maior interese xeral, maior nivel de inserción, ou creación de
maior nivel de postos estables– son puntuados sen que se coñezan os elementos que se toman
en consideración para a súa valoración, e os dous últimos son claramente cuestionados polos
niveis posteriores de inserción ou creación de postos acadados.
c) O contido insuficiente das bases para resolver cuestións decisivas de cara á valoración dos
proxectos e cuantificación das axudas estase suplindo mediante distintas instrucións da Dirección
Xeral de Emprego a través de pautas de actuación que cumpriría incorporar ás bases para
mellorar aquelas.
• De xeito similar, na valoración dos proxectos da liña de Programas de cooperación
institucionais, realizada neste caso por unha única comisión constituída en Servizos Centrais,
destacan dous aspectos:
a) Dos cinco criterios de selección previstos, só serven para discriminar os proxectos dous deles:
maior interese xeral ou social e ámbito superior ó municipal, aínda que este último en menor
medida, coas mesmas limitacións que se sinalaron no apartado anterior referido ós Concellos.
b) As valoracións outorgadas ós distintos proxectos no criterio de interese xeral e social non
gardan coherencia interna nos servizos de valoración respecto de proxectos similares. No Anexo
VI preséntase a prelación de beneficiarios por interese xeral.
• As Ordes da convocatoria establecen un réxime de libre concorrencia para estas axudas,
regulan un procedemento aberto e xeral, unha comisión de selección, e dispoñen a avaliación e
informe da totalidade dos expedientes nun acto único, aínda que as resolucións se tramiten en
diversas fases en función das dispoñibilidades orzamentarias.
a) Unha vez baremados os proxectos, determínase a contía da axuda, que con carácter xeral
supón a concesión dun importe inferior ó solicitado como consecuencia ou ben de reducir o
número de traballadores pretendidos ou ben o período de execución do proxecto. Este feito,
xustificado nun maior reparto dos fondos dispoñibles, introduce elevadas cotas de
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
77
discrecionalidade que teñen como resultado unha distribución de recursos pouco coherente coa
prelación derivada da baremación, desvirtuando esta cando resultan primados con máis axudas,
en base á determinación do número de traballadores ou ó período de prestación, determinados
solicitantes fronte a outros con maior valoración na baremación global. No Anexo VII pode
advertirse este aspecto.
b) De forma relevante volve a incidirse nese efecto de distorsión da prelación derivada da
selección cando en sucesivos actos a comisión de valoración, como consecuencia da
dispoñibilidade a posteriori de maiores créditos, sen modificar as baremacións iniciais e sen
reformulación de solicitudes, incrementa a axuda a determinados proxectos xa subvencionados.
c) Tamén puideron advertirse modificacións posteriores nas baremacións e contías das axudas,
que desvirtúan ese réxime de concorrencia competitiva.
d) A presenza, como beneficiarios, de organizacións que engloban outras de ámbito inferior fai
que un mesmo proxecto poida estar subvencionado coa incorporación de traballadores nos dous
ámbitos. Nalgún proxecto da Federación Galega de Comercio finánciase a contratación de
traballadores que esta cede ás distintas asociacións provinciais ou locais, que á súa vez tamén
reciben axudas para a contratación de traballadores para proxectos idénticos.
• Respecto da selección dos traballadores a contratar polas entidades beneficiarias, a Orde
establece que estas entidades solicitarán candidatos entre persoas desempregadas mediante a
presentación de oferta de emprego na oficina de emprego correspondente. En xeral, a fixación
do perfil demandado pola entidade local ou institucional permite obter un amplo número de
candidatos do Servizo de Emprego, entre os que a entidade beneficiaria selecciona libremente ós
traballadores a contratar, sen que primen así os criterios de prioridade da contratación
establecidos normativamente:
▪ A través dos informes de vida laboral dos traballadores dos PPCC con entidades locais
constatouse a incorporación de candidatos que practicamente non ofrecen antigüidade como
demandantes de emprego, na maioría dos casos por ter outra vinculación laboral anterior no
propio Concello, fronte a outras situacións que serían prioritarias de acordo cos criterios da
convocatoria.
▪ Na selección de axentes de emprego (AEDL), para os que se esixe unha titulación de grao
medio ou superior e non se esixe ser desempregados senón demandantes de emprego, o trámite
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
78
diante da oficina de emprego dá cobertura a unha decisión anticipada sobre o candidato
preselecionado.
▪ Con carácter xeral, os traballadores que, no marco dos programas previstos nestas ordes,
fosen contratados por un período superior a nove meses nos últimos tres anos non poderán
repetir a súa participación ata transcorridos tres anos contados desde o remate do último
contrato subvencionado no dito marco. Sobre unha mostra de 200 informes de vida laboral
analizados nos programas PPCC entidades locais, en 47 casos (25%) esta limitación temporal
incúmprese. Esta incidencia advertiuse de forma máis estendida en expedientes das seguintes
entidades locais: Allariz (11 casos dos analizados); Deputación de Ourense (9 casos), Cervo (8
casos), e Monforte (4 casos). Nos PPCC institucionais esta reiteración só se advertiu de forma
excepcional.
▪ As Ordes da convocatoria establecen que o aboamento da subvención farase efectivo unha vez
cumprido o obxecto para o que foi concedida, o que se xustificará mediante a presentación, nos
prazos que se indican, das copias compulsadas dos contratos de traballo, partes de alta na
Seguridade Social, certificado de retribucións dos traballadores, e declaración doutras axudas.
Desta forma habilítase o pagamento da subvención con carácter anticipado á realización do
proxecto para o que se concedeu e á propia realización do gasto polo beneficiario, como
financiamento necesario para poder levar a cabo as actuacións inherentes á subvención. Este
réxime de anticipos non se axusta ó límite de contías e esixencia de garantías establecidos na
normativa de subvencións.
▪ As convocatorias esixen a presentación dunha memoria, certificado final e copias das nóminas
nos dous meses seguintes ó remate da obra ou servizo, ós efectos da regularización do gasto.
• Advertíronse casos nos que, a pesar de ter transcorrido este prazo de xustificación, non se
ten presentado esta documentación ante o órgano administrativo competente nin se ten
requirido ó beneficiario para que cumpra esta obriga.
• A realización da revisión desta documentación non queda plasmada nos expedientes a
través dun certificado acreditativo da verificación realizada no que se detallen as
comprobacións efectuadas
• En xeral, o órgano concedente está levando a cabo a comprobación destas xustificacións
cun importante atraso, permitindo que se adianten fondos de sucesivos programas a
beneficiarios con regularizacións pendentes de programas anteriores.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
79
• Contablemente, máis de 11 millóns de euros que deberon recoñecerse no exercicio como
consecuencia de expedientes que tiñan cumprido cos requisitos establecidos na Orde da
convocatoria das axudas para o recoñecemento das obrigas correspondentes foron
desprazados ó exercicio seguinte.
IV.2.3. PROGRAMAS DE APOIO Á CONTRATACIÓN INDEFINIDA
4.14. Para a revisión dos procedementos de xestión, analizouse unha mostra de expedientes de
tres liñas de axudas: o programa de incentivos a plans empresariais de estabilidade laboral,
aprobado pola Orde da Consellería de Traballo do 30.12.2008; o programa de incentivos á
contratación de mozos, aprobado pola Orde do 30.12.2008; e o programa de promoción do
emprego autónomo, convocado por unha orde da mesma data.
A mostra de expedientes revisados (73) totaliza un importe de axudas concedidas de 3,4 millóns
de euros, equivalente ó 7% do total concedido nesas liñas no período fiscalizado:
Cadro 34: Liñas e expedientes seleccionados para revisión. Programas estabilidade. (Euros)
Programa Proxectos revisados
Expedientes totais
% sobre totais Importe exptes seleccionados
Importe total liñas
% sobre totais liñas
Plans estabilidade 29 1.530 1,90% 2.456.656 12.823.861 19,16%
Contratación mozos 24 692 3,47% 834.562 8.061.000 10,35%
Promoción autónomos 20 2.172 0,92% 174.000 29.254.794 0,59%
Fonte : Elaboración propia. Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo
4.15. Da revisión dos procedementos de xestión neste conxunto de axudas destacamos os
seguintes aspectos:
• As ordes polas que se establecen as bases reguladoras destes programas, cofinanciados nos
tres casos polo FSE, presentáronse como un expediente de tramitación anticipada de gastos cos
informes favorables dos órganos competentes. Desde a óptica orzamentaria, a salvidade que
presentan estas convocatorias –advertida polo propio informe da Intervención delegada– foi que
o importe do crédito orzamentario previsto era o global utilizado para varias ordes de promoción
de emprego, polo que no expediente non quedou acreditado de forma precisa o crédito
dispoñible para cada liña.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
80
Polo demais, a orde de axudas para plans de estabilidade foi notificada á Comisión Europea e
considerada por decisión desta compatible co Tratado CE como axuda de Estado. Esta orde non
seguiu tramitándose nos exercicios posteriores ó 2009.
• Cumpriuse o principio de publicidade coa publicación da convocatoria no DOG, e non se
respectou, porén, a esixencia de publicidade no DOG das subvencións concedidas.
• Ó amparo do artigo 19.2 da Lei 9/2007, de subvencións de Galicia, a concesión destas axudas
eximiuse dun réxime de concorrencia competitiva, dado que non resulta necesario realizar a
comparación e prelación de solicitudes nun único procedemento. En principio, non se limitou o
acceso a tódolos beneficiarios que cumprían os requisitos establecidos nas bases; sen embargo,
existe un elevado número de denegacións motivadas basicamente polo incumprimento dos
requisitos esixidos para os beneficiarios.
Cadro 35: Expedientes aprobados, denegados e reintegros
Tipo axuda Nº solicitudes Aprobacións Denegacións Reintegros
Plans empresariais estabilidade laboral 2.309 1.424 885 Non consta
Contratación indefinida inicial de mozos desempregados 1.368 687 681 Non consta
Promoción do emprego autónomo 9.504 6.108 3.396 Non consta
Outras liñas 3.718 2.456 1.262 Non consta
Totais 16.899 10.675 6.224
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo
• A competencia para resolver os expedientes é dos xefes territoriais da Consellería no caso dos
plans de estabilidade ou axudas á contratación de mozos para centros radicados na provincia, e
do Director Xeral de Emprego se abarcan máis dunha provincia ou en plans que contemplen a
contratación de máis de 30 traballadores. No primeiro caso, a xestión aparece desconcentrada, ó
igual que os créditos, que son obxecto de reparto entre as distintas provincias en base a datos
históricos de execución.
• Tanto nos plans de estabilidade como na contratación de mozos, as axudas diríxense a
proxectos empresariais, polo que parece que deben quedar excluídos dos posibles beneficiarios
as asociacións e fundacións sen ánimo de lucro, ás que a convocatoria non se refire
expresamente, como sucede noutros supostos. Sen embargo, unha análise global de
beneficiarios nas dúas liñas permitiu cuantificar no ano 2009 ata un total de 49 asociacións e
entidades sen ánimo de lucro que resultaron beneficiarias destes incentivos por un importe de
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
81
436.000 euros. Ata en seis casos se puido comprobar que estas entidades compatibilizaron
axudas á contratación por conta allea con axudas á contratación de persoal para obras de
interese xeral dentro dos programas de cooperación.
Tamén se constatou a concesión de axudas destes programas (plans de estabilidade ou
contratación de mozos) a algunha entidade pública, como a Fundación Compostela-Deporte,
Fundación Rof Codina, Mutua Galega de Accidentes, Real Academia Galega, Colexios Oficiais ou
Fundación Instituto Tecnolóxico de Galicia, cando as normas da convocatoria exclúen
expresamente ás entidades dependentes da Administración Pública dos posibles beneficiarios.
• Tanto nas axudas ós plans de estabilidade laboral como á contratación de mozos, as
contratacións incentivadas foron as realizadas polas empresas no período que abarca desde a
finalización da vixencia da convocatoria anterior ata o remate da que está en curso –neste caso,
do 1 de outubro de 2008 ó 30 de setembro de 2009–. Desta forma, posibilitouse –e así ocorreu
de feito– subvencionar contratos de traballadores que xa estaban vinculados ás empresas
beneficiarias das axudas con anterioridade ó momento no que se publican as bases da
convocatoria e polo tanto ó momento da solicitude e concesión, aspecto que pode restar eficacia
a esta medida como incentivadora da decisión empresarial de contratar.
Por outro lado, comprobouse que as contratacións de traballadores presentadas nos plans de
estabilidade, fosen ou non aprobadas, mantivéronse á marxe da concesión da axuda, polo que
da tramitación dedúcese esa desvinculación da decisión empresarial de contratación respecto da
posibilidade de obtención de axudas.
• Os incentivos abarcan tanto a contratación indefinida inicial como a transformación de
contratos temporais en indefinidos, esta última con menor contía de axuda. Advertíronse
reiterados expedientes nos que as empresas beneficiarias, para evitar este menor financiamento,
dan por finalizadas as relacións laborais temporais para formalizar escasos días despois
contratacións indefinidas cos mesmos traballadores que resultan máis incentivadas
economicamente presentadas como contratacións novas que as transformacións contractuais.
• Rexistrouse incorrectamente gasto por axudas á contratación de traballadores por asociacións
e entidades sen fins de lucro cando menos por importe de 436.106 euros no concepto 470
“subvencións a empresas privadas”, en vez de figurar no concepto orzamentario 481.
• Os beneficiarios veñen obrigados a presentar durante os tres anos posteriores ó da última
contratación unha declaración da evolución do persoal, así como os documentos TC 2
correspondentes ó último mes do período. Dos 53 expedientes de plans de estabilidade e
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
82
contratación de mozos analizados, en 26 non constaba esta declaración esixible xa para o
primeiro ano transcorrido. Se ben nos expedientes xestionados polos Servizos Centrais o órgano
xestor vén reclamando esta documentación, nos xestionados nos servizos territoriais foi práctica
habitual non recabar o cumprimento desta obriga ata transcorridos os tres anos de esixencia de
permanencia dos contratos subvencionados.
• Como condicións á concesión destas axudas, os beneficiarios veñen obrigados a manter no
cadro de persoal fixo as persoas traballadoras subvencionadas durante un mínimo de tres anos,
ou ben substituílas no mes seguinte á súa baixa comunicándollo ós órganos xestores nos 20 días
seguintes. Dos 53 expedientes referidos, puido advertirse que en 11 expedientes non se tiña
cumprido esta obriga; en 13, a falta de presentación de documentación non permitiu constatar
este feito; e só en 26 casos se comprobou que se tiña comunicado debidamente a substitución.
• Outras condicións establecidas son as de manter o emprego fixo da empresa durante tres anos
en cómputo anual nese período e a taxa de estabilidade. Dos expedientes incluídos na revisión
advertíronse cinco casos nos que a empresa non mantiña no primeiro ano o emprego fixo
acadado coas contratacións subvencionadas, e seis casos nos que non se mantiña a taxa de
estabilidade imposta. En máis do 50% dos expedientes estes aspectos non puideron
comprobarse ó non ter presentado os beneficiarios a documentación necesaria para realizar o
seguimento das axudas.
• Os órganos xestores están levando a cabo a comprobación destas xustificacións cun
importante atraso. Á data dos traballos desta fiscalización estanse realizando tanto en Servizos
Centrais como nos servizos territoriais controis sobre os expedientes dos anos 2007 e 2008. Non
consta o seguimento sobre expedientes de anos anteriores.
Os resultados daquelas revisións poñen de manifesto que dos 48 expedientes (100% dos
tramitados por SS.CC.) revisados do exercicio 2007, en 33 casos existiron incumprimentos que
deberían dar lugar a procedementos de reintegros de distinto alcance, dos cales só en 16 casos
se notificou á Consellería de Facenda a resolución de inicio de expediente.
Nos servizos territoriais, o maior atraso nesas revisións non permite coñecer o alcance dos
incumprimentos, pero as informacións obtidas da análise individual de expedientes ofrecen
pautas similares tanto das incidencias como do seguimento administrativo sobre o cumprimento
das condicións das axudas.
Un control realizado polo Consello de Contas nas instalacións de determinadas empresas
beneficiarias destas axudas puxo de manifesto, de forma particular, que catro empresas foron
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
83
obxecto dun expediente de reintegro parcial da Administración autonómica respecto da axuda
recibida por non substituír a traballadores subvencionados (Zara Logística S.A. por 3.900 euros;
Infinita Renovables S.A. por 24.500 euros; Altia Consultores S.L. por 15.000 euros; e Jealsa
Rianxeira S.A. por 9.750 euros).
Sen embargo, en dúas desas empresas o emprego indefinido non se mantén ó longo do período
esixido na convocatoria (Infinita Renovables S.A., que pasa de 60 a 55 traballadores fixos; e
Jealsa Rianxeira S.A., de 747 traballadores fixos a 701), polo que se tería producido un
incumprimento das condicións da axuda que a Orde da convocatoria sanciona co reintegro total,
sen que conste que este se teña instado polo órgano xestor.
Á marxe desta revisión, dos datos de seguimento destes expedientes efectuado ata o 17.02.2012
pola Subdirección Xeral de Apoio á contratación, emprendedores e emprego autónomo,
constátase que noutros 20 expedientes máis incúmprese a obriga de mantemento de emprego
fixo que debe dar lugar ó inicio das actuacións de cara a un expediente de reintegro total, aínda
non emprendidas polo órgano xestor.
V. PROGRAMAS DE AXUDAS A OUTRAS INSTITUCIÓNS DO MERCADO DE TRABALLO
5.1. Xunto ós programas de promoción de emprego analizados e ós de formación (aprazados
para a seguinte fiscalización), completan as actuacións da área laboral da Consellería os
programas de “institucións do mercado de traballo” (324A e 324B), cun gasto total de 28,5
millóns de euros, dos que 20,3 millóns corresponden a transferencias e subvencións, na súa
práctica totalidade financiadas con fondos propios da Comunidade Autónoma.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
84
Cadro 36: Institucións do mercado de traballo. (Euros)
Programas e proxectos de gasto subfunción Institucións do mercado de traballo Obrigas
324A Mellora da organización e administracións das relacións laborais e da economía social 8.897.131,05
Axudas actividades ordinarias, gabinetes e formación 2.097.180,24
Participación institucional 2.000.000,00
Axudas extraordinarias á xubilación anticipada 1.717.575,00
Transferencias ó Consello Galego de Relacións Laborais 1.597.696,97
Axudas a empresas para implantación plan de igualdade 677.455,00
Subvencións a asociacións de cooperativas e de outras empresas 599.231,00
Fomento do cooperativismo 422.924,89
Subvención a empresas de economía social 254.074,38
Creación e mantemento de gabinetes asesoramento de economías 226.236,50
Consello galego de cooperativas 182.937,06
Axudas a empresas para fomento RSE 160.631,40
Axudas medidas conciliación 150.246,28
Convenio entidades sen ánimo lucro - ABE-ASIME 150.000,00
Axudas proceso reconversión 125.360,00
Axudas cooperativas sen fin de lucro 85.403,54
Axudas a empresas cooperativas 77.145,19
I plan integral de emprego 46.408,00
Axudas traballadores do sector téxtil 27.283,50
Axudas en materia de relacións laborais 16.917,10
324B Mellora dos sistemas de saúde e seguranza no traballo 11.403.692,98
Transferencias a organismos autónomos - ISSGA 6.630.599,15
Transferencias de capital a organismos autónomos - ISSGA 2.132.954,53
Plans de prevención en sectores de alto risco 1.957.998,10
Formación en materia de seguridade e saúde laboral 682.141,20
Total 20.300.824,03
Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma exercicio 2009
No conxunto do gasto destacan as transferencias ó Instituto Galego de Seguridade e Saúde
Laboral (8,7 millóns de euros), organismo autónomo de carácter administrativo adscrito á
Consellería de Traballo, creado pola Lei 14/2007 para a xestión e coordinación das políticas de
seguridade, hixiene e saúde laboral que establezan os poderes públicos da Comunidade
Autónoma.
Tamén, as realizadas a favor do Consello Galego de Relacións Laborais, dependente da
Consellería de Traballo, creado pola Lei 5/2008 coa forma de ente de dereito público como
órgano consultivo e asesor da Comunidade Autónoma en materia laboral.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
85
Nos apartados seguintes analízanse os tres proxectos de axudas cuantitativamente máis
importantes do programa “Mellora da organización e administracións das relacións laborais”: as
axudas á actividade ordinaria das centrais sindicais (2,2 millóns de euros); a participación
institucional das organizacións sindicais e empresariais máis representativas de Galicia (2 millóns
de euros); así como a liña de axudas previas á xubilación ordinaria no sistema da Seguridade
Social a favor de persoas afectadas por procesos de reestruturación de empresas, aínda que este
importe non se rexistrara no exercicio 2009 (1,7 millóns de euros).
V.1. AXUDAS A CENTRAIS SINDICAIS
5.2. Desde o ano 1993, como consecuencia dos acordos Xunta de Galicia–Sindicatos, aprobados
pola mesa xeral de negociación o 23 de outubro de 1992, estableceuse unha liña de axudas
destinada ós sindicatos máis representativos coa finalidade de subvencionarlles plans de
formación de cadros, delegados sindicais e gabinetes sindicais de formación. O Decreto
106/1994 establece, dentro das axudas directas ás centrais sindicais con implantación na
Comunidade Autónoma, unha liña máis, para o desenvolvemento xenérico das súas actividades.
A Orde do 30 de decembro de 2008, que regula o réxime de subvencións institucionais a centrais
sindicais para o ano 2009, contempla tres programas de axudas diferentes: o Programa I, de
axudas ó desenvolvemento das actividades ordinarias das centrais sindicais durante 2009; o
Programa II, de axudas para a creación ou mantemento de gabinetes de asesoramento en
materia de economía social; e o Programa III, de axudas para gabinetes técnicos de formación e
plans de formación de persoal e de delegados sindicais.
En xeral, a Orde da convocatoria non precisa con suficiente claridade e concisión os gastos a
financiar en cada programa, polo que os xustificados dentro dos programas II e III tamén podían
ser atendidos con cargo ó programa I (actividades ordinarias).
Posto que a Orde esixe unha xustificación do gasto para o cobro destas axudas, nos apartados
seguintes examínase a presentada en cada programa e polas distintas entidades beneficiarias.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
86
PROGRAMA I.- Axuda ó desenvolvemento das actividades propias das centrais sindicais
5.3. Son beneficiarias desta liña as centrais sindicais con representación no ámbito da
Comunidade Autónoma, segundo a denominación con que se presentaron e o número de
representantes que tivesen o 31/12/2008 en virtude das eleccións que tiveron lugar nas
empresas e nas Administracións Públicas no ámbito de Galicia. As obrigas orzamentarias
recoñecidas no exercicio 2009 ascenderon a 1.210.122,50 euros. A finalidade deste programa é
facilitar unha axuda compensatoria dos servizos de asistencia, representatividade e defensa que
presten ós traballadores (artigo 4 do Decreto 106/1994). A distribución por entidade beneficiaria,
así como a evolución nos catro últimos exercicios, preséntase no seguinte cadro:
Cadro 37: Axudas a actividades ordinarias das centrais sindicais. (Euros) Entidade 2006 2007 2008 2009 Total
UGT-GALICIA 387.639,53 393.348,65 395.226,01 399.340,43 1.575.554,62
CC.OO.-GALICIA 367.304,72 359.394,72 357.712,21 369.934,45 1.454.346,10
CIG 319.663,17 333.664,93 360.253,47 365.457,00 1.379.038,57
CSI-CSIF 17.313,64 17.505,66 22.629,29 22.750,30 80.198,89
USO-GALICIA 26.841,95 25.729,80 24.686,50 77.258,25
FETICO 17.546,03 19.385,46 18.756,90 17.183,74 72.872,13
FSIE-GALICIA 8.366,32 8.106,65 10.044,02 26.516,99
USTG 6.042,34 6.344,33 6.655,67 6.050,61 25.092,95
FASGA 3.994,58 4.114,42 3.993,40 12.102,40
FSI-GALICIA 10.407,05 10.407,05
CEMSATSE 2.672,58 3.388,34 3.146,32 9.207,24
FITC 2.091,58 1.997,29 1.694,17 5.783,04
ANPE 1.161,99 1.174,88 1.573,16 1.452,15 5.362,18
SIT-FSI 1.742,98 1.527,34 1.815,18 5.085,50
SAE 1.742,98 1.762,31 3.505,29
USAE 1.694,17 1.694,17 3.388,34
O`MEGA 464,80 1.331,14 1.331,13 3.127,07
SAP 580,99 1.089,11 1.089,11 2.759,21
SITA 464,80 587,44 605,06 605,06 2.262,36
CCY P 1.452,15 1.452,15
STES-STEG 968,10 968,10
SGPS 508,25 508,25
SI-FSI 232,40 234,97 467,37
UNOS 116,20 117,49 233,69
GKN VIGO SI-FSI 121,01 121,01
Total 1.161.989,00 1.174.876,50 1.210.630,75 1.210.122,50 4.757.618,75
Fonte: Elaboración propia. Datos da Dirección Xeral de Relacións Laborais
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
87
A convocatoria establece como obxecto destas axudas o desenvolvemento das actividades que
son propias das centrais sindicais durante o ano 2009, sen especificar que tipo de gastos son
subvencionados, polo que as distintas entidades centran basicamente esta xustificación nos
gastos de persoal, do mesmo xeito que nos restantes programas.
As memorias explicativas das actividades a realizar, esixidas na convocatoria, non identifican
actividades concretas dentro do conxunto das desenvolvidas que se financien coa axuda, e, en
calquera caso, as memorias presentadas inicialmente coa solicitude coinciden coas achegadas no
momento da xustificación final, polo que non pode entenderse que individualicen a realización
da actividade subvencionada.
Cada sindicato presenta os gastos que estima suficientes para acadar o importe total da axuda
sen homoxeneidade ningunha:
• UGT presenta gastos de persoal por 39.422,60 euros –referidos á nómina de seis persoas
durante todo o ano–, pero a maior parte do gasto vén referido a actividades diversas, polas que
xustificou un importe de 245 mil euros, que non sempre cumpren cas esixencias da Orde da
convocatoria, como puido advertirse nos seguintes caos:
▪ Facturas de gastos de manutención e aloxamento por importes de 12.422,27 euros,
22.256,45 euros e 15.280,00 euros que non detallan o número de persoas ás que afecta, nin o
obxecto ou destino do gasto realizado que permita establecer a súa relación coa actividade
subvencionada, tal e como dispón o artigo 19.3b) da Orde reguladora da subvención.
▪ Facturas por importe de 14.036,00 euros e 13.037,56 euros da mesma data, da empresa
ARDORA COMUNICACIÓN, especializada na organización de eventos, nas que a pesar de
superar o importe de 12.000 euros non existe constancia de que o beneficiario solicitase como
mínimo tres ofertas de diferentes provedores, que o artigo 29.3 da Lei de Subvencións de Galicia
(LSG) establece para o suposto de prestación de servizos por empresas de consultoría ou
asistencia técnica.
▪ Facturas de servizos profesionais independentes por un total de 46.817,9 euros, respecto dos
que a Orde reguladora da subvención non fai mención expresa. Os gastos de asesoría xurídica ou
financeira e notariais e rexistrais son subvencionables só cando así o establezan as bases
reguladoras, segundo establece o artigo 29.7 da LSG.
• A CIG presenta exclusivamente gastos de persoal para a xustificación desta axuda. O importe
presentado, de 375.073,67 euros, equivale ó gasto do persoal de 4 meses do exercicio.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
88
• CC.OO. presenta tamén só gastos de persoal, correspondentes a seis mensualidades do
exercicio 2009, por importe de 369.934 euros.
• Por último, os demais beneficiarios presentan gastos referidos a conceptos como aluguer de
locais, adquisición de material, ou consumibles.
A Orde esixe a presentación da declaración do conxunto das axudas solicitadas ou concedidas
para a mesma actividade das distintas Administracións Públicas. A xustificación desta
formalidade presenta tamén aspectos que cuestionan tanto o cumprimento do requisito formal
como as declaracións presentadas.
• A CIG certifica no momento da xustificación (15/06/2009) ter solicitado unha subvención do
Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales para a realización de actividades de carácter sindical
para o exercicio 2009, sen que exista información sobre se finalmente se recibiu a citada
subvención, nin avaliación da compatibilidade coa desta Orde. Na Resolución do 10.02.2010 da
Subsecretaría dese Ministerio, pola que se publican as subvencións outorgadas durante o ano
2009 para a realización de actividades sindicais, figura esta entidade como perceptora dunha
axuda por importe de 295.584,55 euros.
• As outras centrais sindicais beneficiarias presentan unha declaración de que esta mesma
xustificación non foi presentada para xustificar outras axudas, aspecto que non cumpre coas
esixencias da Lei de Subvencións de Galicia.
PROGRAMA II.- Axudas ás centrais sindicais para a creación ou mantemento de gabinetes de
asesoramento en materia de economía social
5.4. As entidades beneficiarias destas axudas son as centrais sindicais con representación na
Comunidade Autónoma de Galicia segundo os resultados electorais referidos a 31.12.2008. As
obrigas orzamentarias recoñecidas no exercicio 2009 ascenderon a 226.236,50 euros. A
distribución por entidade beneficiaria, así como a evolución nos catro últimos exercicios,
preséntase no seguinte cadro:
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
89
Cadro 38: Axudas para a creación de gabinetes de asesoramento centrais sindicais. (Euros) Entidade 2006 2007 2008 2009 Total
UGT-GALICIA 63.972,00 65.890,00 67.867,00 67.867,00 265.596,00
CIG 63.972,00 65.890,00 67.867,00 67.867,00 265.596,00
CC.OO. - GALICIA 63.972,00 65.890,00 67.867,00 67.867,00 265.596,00
USTG 21.976,50 22.635,50 22.635,50 67.247,50
Total 191.916,00 219.646,50 226.236,50 226.236,50 864.035,50
Fonte: Elaboración propia. Dirección Xeral de Relacións Laborais
Das memorias de actividades presentadas non pode deducirse que estas axudas recibidas foran
destinadas á finalidade específica da creación ou mantemento de gabinetes de asesoramento,
nin tampouco das xustificacións de gasto achegadas para acreditar o cumprimento da actividade
subvencionada.
• A CIG presenta como xustificación os contratos de oito traballadores –algún xa asinado no ano
1991– e as súas nóminas de xaneiro a maio de 2009, pero sen unha memoria das actividades
realizadas por este gabinete.
• CC.OO. presenta contratos de tres traballadores, algúns con antigüidade de novembro de
1993, e as nóminas de cinco traballadores de xaneiro a xullo 2009, pero sen adxuntar unha
memoria de actividades realizadas en 2009.
• S.T.E.G. presenta contratos de tres traballadores e as nóminas de xaneiro a xullo de 2009, sen
a memoria das actividades realizadas polo gabinete.
PROGRAMA III.- Axuda para gabinetes técnicos de formación e plans de formación de persoal e
de delegados sindicais
5.5. Son entidades beneficiarias as centrais sindicais máis representativas desta Comunidade
Autónoma, de conformidade co establecido no artigo 7 da Lei 11/1985, do 2 de agosto, de
liberdade sindical. As obrigas orzamentarias recoñecidas no exercicio 2009 ascenderon a
889.599 euros. A distribución por entidade beneficiaria, así como a evolución nos catro últimos
exercicios, preséntase no seguinte cadro:
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
90
Cadro 39: Axudas plans formación centrais sindicais. (Euros) Entidade 2006 2007 2008 2009 Total
UGT - GALICIA 300.014,54 310.095,47 313.754,94 311.290,88 1.235.155,83
CC.OO.-GALICIA 285.854,13 285.941,00 286.968,20 290.704,04 1.149.467,37
CIG 252.663,33 267.651,53 288.875,86 287.604,08 1.096.794,80
Total 838.532,00 863.688,00 889.599,00 889.599,00 3.481.418,00
Fonte: Elaboración propia. Dirección Xeral de Relacións Laborais
Ó igual que se indicou respecto do programa anterior, nin das memorias de actividades
presentadas nin das xustificacións de gasto achegadas para acreditar o cumprimento da
actividade subvencionada pode deducirse que as axudas recibidas foran destinadas á finalidade
específica de formación de persoal para as que están previstas.
• UGT presenta facturas de profesionais independentes pola coordinación de servizos xurídicos
por un importe de 26.054,10 euros, sen que no expediente obre ningunha documentación da
que se desprenda a vinculación dos gastos xustificados coa realización do obxecto da
subvención.
• A CIG xustifica unicamente gastos de persoal de 31 traballadores desde xaneiro a abril de
2009, maioritariamente liberados sindicais, sen presentar ningunha memoria das actividades
realizadas dentro do programa.
• CC.OO. xustifica gastos de persoal de 15 traballadores de xaneiro a xuño 2009, así como unha
factura de FOREN GALICIA por importe de 207.299,73 euros, sen presentar detalle das
actividades realizadas dentro deste programa. Tampouco se acredita no expediente de gasto que
se teña observado a esixencia de concorrencia de ofertas para a contratación destes servizos
–deben entenderse referidos á formación– nos que ademais o provedor é unha entidade
vinculada coa organización contratante, polo que non pode concluírse que a valoración do gasto
subvencionado se teña realizado en condicións de mercado.
En definitiva, a Administración está admitindo xustificantes que non mostran unha relación clara
coa actividade que se quere financiar, e que en ocasións amparan gastos que non resultan
razoables desde o punto de vista da racionalidade da xestión dos fondos públicos no actual
contexto de restricións orzamentarias.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
91
V.2. AXUDAS Á PARTICIPACIÓN INSTITUCIONAL
Axudas directas á participación institucional
5.6. A Lei 17/2008, do 29 de decembro, de participación institucional das organizacións
sindicais e empresariais máis representativas de Galicia, establece que anualmente a respectiva
lei de orzamentos xerais consignará unha partida destinada a compensar economicamente estas
organizacións a fin de fomentar a participación institucional.
A propia lei define a participación institucional como o exercicio de tarefas e actividades de
promoción e defensa, no ámbito da Administración autonómica, organismos públicos e entidades
públicas, dos intereses xerais, comúns, sectoriais e intersectoriais, dos intereses que
corresponden a todos os traballadores e empresarios. Establece que o aboamento das referidas
compensacións económicas será por un importe proporcional á representatividade daquelas, e
remite a unha norma regulamentaria a fixación dos criterios de reparto da partida orzamentaria e
do seu aboamento.
No exercicio 2009, aínda pendente dese desenvolvemento normativo, mediante a Resolución da
Consellería de Traballo e Benestar do 12.12.2009, previa autorización do Consello da Xunta do
2.12.2009, distribuíuse o importe global das axudas contempladas no proxecto de orzamentos
da Comunidade Autónoma para este exercicio (2.000.000 de euros), entre as seguintes
entidades:
Cadro 40: Axudas directas á participación institucional. (Euros)
Entidade Concepto Importe
Confederación de empresarios de Galicia Axuda directa participación institucional 1.000.000
UGT- Galicia Axuda directa participación institucional 351.917
CC.OO. de Galicia Axuda directa participación institucional 325.991
CIG Axuda directa participación institucional 322.092
Total 2.000.000
Fonte: Elaboración propia. Dirección Xeral de Relacións Laborais
O pagamento das axudas esixe a previa presentación dunha memoria das actividades realizadas
e unha certificación sobre a veracidade das mesmas, que foi presentada en tódolos casos sen
outra xustificación de gastos.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
92
Consideración conxunta das axudas
5.7. Tanto as organizacións sindicais como empresariais figuran como destinatarias dunha
multiplicidade de liñas diferentes, que nalgúns casos están vinculadas ó cumprimento dunha
finalidade específica e noutros casos aparecen implantadas como axudas máis xenéricas de
carácter institucional, suxeitas á xustificación de gastos ou á presentación dunha memoria de
actividades.
Son exemplos das primeiras: as liñas de axudas para contratación de persoal para servizos de
interese xeral; para a contratación de axentes de emprego; axudas para a formación; para o
traballo en igualdade. No segundo tipo estarían as axudas á participación institucional a favor de
ámbalas dúas organizacións –empresariais e sindicais–, ou as axudas ó programa de actividades
propias (Programa I) das organizacións sindicais. No caso destas últimas organizacións parece
existir un solapamento entre as axudas á participación institucional e o Programa I de apoio a
actividades propias, sen unha xustificación exteriorizada que poida valorarse.
En total, ata nove liñas diferentes de axudas financian a realización de distintas actividades
destas organizacións empresariais e sindicais. Toda esta multiplicidade de liñas converte a estas
entidades nos beneficiarios máis importantes por volume das axudas de emprego, cun elevado
grao de concentración no importe das aprobadas.
Na análise que se realizou ó longo do informe sobre as liñas para a realización de proxectos
específicos –como as axudas á contratación de obras ou servizos de interese xeral ou de axentes
de emprego– xa se indicou que incluso con eses programas tan concretos estas entidades
parecen estar atendendo necesidades estruturais de emprego ó realizar actuacións que son
propias da súa actividade ordinaria. A superposición das liñas específicas e xenéricas pode
duplicar as fontes de financiamento da súa actividade estrutural, co risco de sobrefinanciamento
que pode conlevar.
Por outro lado, dentro destas organizacións existe unha pluralidade de entidades receptoras que
non facilita un control efectivo por parte da Administración concedente das axudas. Á marxe dun
primeiro nivel de concentración de axudas derivada da multiplicidade de liñas, a presenza de
entidades ou organizacións de ámbito territorial ou sectorial superior que concorren con outras
de ámbitos inferiores –integradas, asociadas ou pertencentes ás primeiras– leva a unha
acumulación de axudas por grupos, de maior escala, que esixe un seguimento polo miúdo destas
axudas.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
93
• A Confederación Intersindical Galega obtén axudas de nove liñas a través de tres organizacións
diferentes, por un importe global de 8,02 millóns de euros no exercicio 2009.
• O sindicato UGT obtén axudas de oito liñas distintas a través de trece organizacións diferentes,
por un importe global de 9,6 millóns de euros no exercicio 2009.
• O sindicato CC.OO. obtén axudas de oito liñas diferentes a través de sete organizacións
diferentes, por un importe global de 7,8 millóns de euros no exercicio 2009.
• As organizacións empresariais, a través das distintas federacións e confederacións rexistradas,
obteñen no ano 2009 un total de 12,6 millóns de euros. Se incluímos as asociacións de
empresarios, este importe elévase a 21,1 millóns de euros e o número de entidades beneficiarias
a 125.
Nos Anexos VIII e IX concrétanse as axudas concedidas nas distintas liñas ás organizacións
empresariais e sindicais.
V.3. AXUDAS PREVIAS Á XUBILACIÓN POR REESTRUTURACIÓN DE EMPRESAS
5.8. Pola Orde do 12 de xuño de 2008 ditáronse as normas de procedemento para a xestión das
axudas previstas na Orde do 5 de outubro de 1994 do Ministerio de Trabajo, pola que se regulan
as axudas previas á xubilación ordinaria no sistema da Seguridade Social a persoas afectadas por
procesos de reestruturación de empresas.
O obxecto destas axudas é facilitar unha cobertura económica ós traballadores afectados por
procesos de extinción de relacións de traballo por causas económicas, técnicas, organizativas e
de produción mentres non accedan á situación de xubilación, na súa modalidade contributiva, no
sistema de Seguridade Social. Poden ser beneficiarias as persoas traballadoras afectadas por
extincións colectivas derivadas de procesos de reestruturación de empresas.
O financiamento das axudas previas e das cotizacións sociais, aboadas con cargo ó orzamento da
Comunidade Autónoma, é sufragado con fondos procedentes do Ministerio de Trabajo.
A elevada onerosidade que pesa sobre as empresas beneficiarias, que deben asumir o 60% do
custo total do plan de axudas ós traballadores, fai que a convocatoria, aínda que aberta a
distintas empresas, teña finalmente como destinatarios sectores de escasa amplitude, e pode
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
94
xerar expectativas incoherentes coa esixencia da igualdade dos beneficiarios no acceso ás
axudas.
Nos catro últimos exercicios, a distribución destas axudas por entidade beneficiaria foi a
seguinte:
Cadro 41: Axudas previas á xubilación en reestruturación de empresas. (Euros)
Empresa 2006 2007 2008 2009 2006-2009
Importe Trab. Importe Trab. Importe Trab. Importe Trab. Importe Trab.
Hijos J. Barreras, S.A. 879.812,42 13 2.343.059,80 35 1.717.575,40 25 4.940.447,62 73
Alúmina Española S.A. 821.643,25 19 1.775.711,89 26 354.372,28 5 2.951.727,42 50
Trabe Gestión S.L. 12.186,32 1 12.186,32 1
Total 821.643,25 19 2.667.710,63 40 2.697.432,08 40 1.717.575,40 25 7.904.361,36 124
Fonte: Elaboración propia. Dirección Xeral de Relacións Laborais
No ano 2009 só existiu unha solicitude dunha empresa para un total de 25 traballadores,
(beneficiarios finais das axudas) por unha contía global de 1.715.575 euros.
Estas axudas a traballadores afectados por expedientes de regulación de emprego traen causa en
medidas de acompañamento asumidas pola Administración na autorización dos expedientes de
regulación de emprego, aprobados, no caso da axuda de 2009, con varios anos de antelación.
Como pode advertirse, aparecen concentradas nun elenco reducido de empresas.
A contía recoñecida a cada traballador5 eleva neste caso o importe total do plan de axudas a 4,3
millóns de euros, dos que 2,6 millóns (60%) son a cargo da empresa e 1,7 millóns (40%) a cargo
da Administración. Cada traballador vai a percibir, á marxe do beneficio da cotización á
Seguridade Social, unha media de 1.996 euros mensuais de prestación durante cinco anos, da
que un 40% son a cargo desta subvención e o resto a cargo da empresa.
No expediente comprobouse que os 25 traballadores afectados acreditan unha longa vida laboral
na empresa beneficiaria (todos superior ós 10 mil días); que todos cesaron o 31.12.2004 como
consecuencia do ERE aprobado o 30.12.2003; e que acadaron a idade esixida de 60 anos neste
exercicio 2009. A Resolución de concesión das axudas, de decembro de 2009, afecta a
traballadores que xa tiñan iniciado o cobro da axuda e a alta na Seguridade Social desde xaneiro
e febreiro de 2009.
5 O 75 por 100 do resultado de dividir entre sete a suma das bases de cotización de continxencias profesionais dos seis meses anteriores á data
de efectividade da axuda, co límite do importe da pensión máxima establecida no réxime xeral da Seguridade Social para o ano no que se faga efectiva.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
95
Aínda que a Orde do 12 de xuño de 2008 da Consellería de Traballo dita normas de aplicación
permanente para a xestión destas axudas, a convocatoria para o exercicio 2009 non se publica
ata o 29.12.2009, polo que a solicitude das axudas, presentada en xuño de 2009, debeu ser
ratificada unha vez realizada esa convocatoria, sen que conste acreditado.
A Resolución emítese o 31.12.2009 a favor da Seguridade Social, que será a entidade
intermediaria no pagamento das axudas.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
96
VI. FEITOS POSTERIORES
Avance no sistema de seguimento das axudas
6.1. O 18 de maio de 2011 asinouse polos respectivos directores xerais de promoción do
emprego e de formación e colocación un plan de auditoría, e contratáronse nove técnicos para a
realización das funcións de verificación e control das axudas ós efectos de xustificación ante o
Servizo Público de Emprego estatal. Os traballos de revisión dirixíronse a rematar o seguimento
dos expedientes do ano 2008 e de xeito paralelo abordar os do exercicio 2010, para continuar
finalmente o control dos expedientes do ano 2009.
Modificacións nas Ordes de convocatoria e procesos de valoración dos programas de
colaboración
No exercicio 2010 engádense novos criterios de selección de proxectos. Modifícanse os requisitos
para a selección das persoas traballadoras, tratando de garantir a non repetición dos
participantes.
No ano 2011, ós efectos de obxectivizar a tramitación das axudas, introdúcense requisitos de
capacidade técnica nas entidades institucionais para a execución dos proxectos, establécense
topes de prazas a conceder ás entidades en función do ámbito territorial de actuación, e
elimínase a puntuación mínima para acceder ás axudas. Priorízase tamén ás entidades dispostas
a financiar parte dos custos da contratación, e establécese a esixencia de visitas de seguimento e
control sobre o terreo.
No ano 2012, ós requisitos das axudas para o emprego público institucional engádese o
compromiso de garantir a inserción laboral posterior dos traballadores contratados en función do
número de prazas subvencionadas.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
97
VII. RECOMENDACIÓNS
Sobre a planificación e execución orzamentaria dos programas
7.1. Recoméndase dotar ós programas orzamentarios de ferramentas necesarias para cuantificar
obxectivos e accións, contrastar e verificar o seu grao de cumprimento e analizar as desviacións
que poidan xurdir na súa execución.
7.2. Recoméndase unha simplificación das liñas de axudas existentes e unha maior concreción e
definición dos posibles beneficiarios. Recoméndase revisar a contribución ó financiamento das
entidades públicas da Administración autonómica a través de distintas axudas dos programas de
emprego.
7.3. Recoméndase mellora-los mecanismos de coordinación dos distintos departamentos da
Administración autonómica implicados na concesión das axudas que inciden na creación de
emprego, e analizar se é razoable que tipos de axudas semellantes sexan xestionadas por
distintos departamentos.
7.4. Recomendamos unha aplicación máis rigorosa dos principios contables e orzamentarios
públicos no rexistro das obrigas recoñecidas nas axudas dos programas de cooperación, de forma
que se evite o desprazamento de gasto entre exercicios.
Sobre o procedemento de concesión das axudas en xeral
7.5. No caso da reiteración das bases das axudas, recoméndase separar a súa aprobación da
posterior convocatoria anual, e cumprir coas esixencias normativas de publicidade no DOG das
subvencións concedidas.
7.6. Para os programas de cooperación recoméndase introducir criterios de valoración máis
obxectivables e relacionados coa actividade subvencionada e a súa aplicación uniforme polos
distintos órganos de selección que interveñen na valoración das solicitudes. Tamén, definir con
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
98
máis precisión o obxecto das actividades subvencionadas, de xeito que se poida comprobar a súa
realización efectiva, e verificar esta a través de inspeccións “in situ” durante a súa execución de
forma máis xeneralizada.
7.7. Para tódalas axudas, e particularmente nos programas de apoio á contratación indefinida,
recoméndase realizar un seguimento máis puntual do cumprimento das condicións impostas ós
beneficiarios das axudas; e en caso de incumprimento, adoptar as medidas que en relación cos
reintegros sexan esixibles conforme á normativa de aplicación, co fin de evitar a prescrición de
dereitos a favor da Facenda Pública autonómica.
Sobre os programas de cooperación con Administracións e outras institucións
7.8. Precísase unha maior esixencia na selección de proxectos de obras ou servizos de interese
xeral, de forma que respondan ó criterio de adquisición de experiencia laboral acorde cun
diagnóstico previo das demandas reais de emprego, para asegurar unha maior inserción laboral
posterior. Neste sentido, sería necesario combinar o criterio de actividade de servizo público co
de vinculación ó tecido produtivo ou a sectores que xeren emprego.
7.9. Recoméndase introducir unha esixencia de cofinanciamento mínimo por parte dos
beneficiarios, e priorizar, dentro dos criterios de selección, as solicitudes que teñan un
compromiso nese sentido; e, para as entidades que non forman parte do sector público, primar
aqueles proxectos que asuman un compromiso real de contratación unha vez finalizado o
proxecto.
7.10. Precísase un dimensionamento adecuado da rede de axentes de emprego de
desenvolvemento local ós efectos de buscar unha estabilidade do seu traballo que poida
conciliarse coa capacidade financeira dos entes beneficiarios para atender os gastos derivados
destes equipos.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
99
7.11. Debe evitarse o financiamento reiterado de proxectos que só atenden necesidades
estruturais de persoal das entidades beneficiarias e cuxas contratacións aparecen vinculadas
permanentemente a estas axudas.
7.12. No ámbito dos programas institucionais, precísanse criterios máis selectivos para definir as
entidades beneficiarias das axudas, ós efectos de que presenten unha suficiente capacidade e
idoneidade para favorecer a inserción laboral dos traballadores.
Recoméndase reconsiderar o apoio ó financiamento destas entidades (clubs deportivos,
asociacións, ou agrupacións folclóricas) a través destas axudas de emprego, sen prexuízo de
orientalo a liñas diferentes doutros departamentos sectoriais máis acordes coa súa actividade.
7.13. Dadas as incidencias advertidas neste informe, recoméndase que se considere a
posibilidade de modificar ou suprimir as liñas de axudas para axentes de emprego e unidades de
apoio nas Administracións distintas da local e outras entidades sen ánimo de lucro, financiada
con fondos propios da Comunidade Autónoma, ó poder atender os servizos propios da actividade
daqueles a través doutras liñas financiadas por fondos finalistas estatais.
Sobre as axudas á contratación por conta allea
7.14. Recoméndase unha análise da operatividade e oportunidade das distintas axudas á
estabilidade no emprego de cara a unha posible simplificación do número das existentes, de
forma que se facilite tanto a xestión das axudas como o acceso dos posibles beneficiarios; e, en
todo caso, avaliar periodicamente o impacto das axudas sobre a estabilidade no emprego.
7.15. Parece necesario que as axudas á estabilidade se centren en grupos de traballadores e
tamaños de empresas máis concretos, que realmente teñan máis dificultades para acceder ou
manter o emprego, orientando a protección a manter os postos de traballo existentes.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
100
Sobre as axudas ás organizacións empresariais e sindicais
7.16. Recoméndase un estudo polo miúdo das distintas liñas de axudas que financian a
actividade destas entidades, así como a súa concorrencia a través de distintas organizacións, ós
efectos de simplificar o financiamento e evitar a superposición daquelas.
No caso de axudas que requiran a xustificación de gastos, a Administración debe ser máis
rigorosa na esixencia do cumprimento dos requisitos destas xustificacións.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
121
RÉPLICAS DO CONSELLO DE CONTAS ÁS ALEGACIÓNS FORMULADAS POLA
CONSELLERÍA DE TRABALLO E BENESTAR Ó ANTEPROXECTO DE INFORME DE
FISCALIZACIÓN DOS PROGRAMAS DE PROMOCIÓN DO EMPREGO CORRESPONDENTE
Ó EXERCICIO 2009
Trámite de alegacións
En cumprimento do disposto no artigo 58 do Regulamento de réxime interior do Consello de
Contas, aprobado pola Mesa do Parlamento de Galicia o día 31 de xaneiro de 1992 e publicado
no Boletín Oficial do Parlamento de Galicia nº 243, do 28 de febreiro de 1992, a Consellería de
Traballo e Benestar, no prazo sinalado no escrito de remisión do informe de fiscalización do
Consello de Contas, formulou as correspondentes alegacións, que se xuntan a este informe de
fiscalización.
Con relación ó seu contido e tratamento, independentemente das aclaracións e puntualizacións
que en cada caso figuran nas réplicas, cómpre sinalar con carácter xeral que, excepto nos casos
concretos que así o requiran, non se valoran as alegacións que confirmen deficiencias ou
irregularidades sinaladas no informe; que expoñan criterios e opinións sen soporte documental
ou normativo ou ben que non rebatan o contido do informe, senón que se trate de explicacións
ou xustificacións sobre as actuacións da entidade fiscalizada. Nos supostos nos que se modifica
total ou parcialmente o contido dalgún punto do informe, indicarase este feito expresamente
mediante nota a pé de páxina.
Réplicas ás alegacións
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 3.1. do informe de fiscalización, relativo á descrición
dos obxectivos e indicadores dos programas.
Alégase que na elaboración dos orzamentos no relativo a indicadores dos programas, a Dirección Xeral de
Promoción do Emprego cumpre o indicado na orde anual da Consellería de Economía e Facenda na que
se establecen os criterios, as normas e o cronograma para a elaboración dos mesmos, así como as
instrucións da Dirección Xeral de Orzamentos.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
122
O feito de que a memoria que acompaña ós orzamentos responda á estrutura de contidos
prevista na Orde pola que se ditan instrucións para a elaboración dos orzamentos non significa
que dea satisfacción ás esixencias de detallar obxectivos específicos avaliables a través de
indicadores precisos. Dado que os obxectivos se formulan de xeito xenérico, sen explicitarse de
forma concreta e precisa, e sen asociarse ós correspondentes indicadores, dita insuficiencia
converte a estrutura por programas nunha mera clasificación máis do documento presupostario,
con ausencia de elementos básicos para un axeitado seguimento e control en termos de
eficiencia e eficacia. No apartado de recomendacións do informe de fiscalización alúdese á
necesidade dunha mellora na construción do documento orzamentario orientada a paliar estas
deficiencias.
As alegacións non contradín o expresado no informe de fiscalización, polo que non supoñen a
súa modificación.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 3.3. do informe de fiscalización, relativo ó
desprazamento de gasto.
Alégase que no exercicio 2009 algunhas das ordes de subvencións establecían un prazo de xustificación
moi próximo ó 30 de decembro, o que determinou a imposibilidade da comprobación administrativa do
cumprimento polos beneficiarios dos requisitos e o correspondente recoñecemento da obriga.
Os casos sinalados no informe responden basicamente a compromisos de gasto dos que derivan
obrigas que resultan líquidas e esixibles para a Administración nese exercicio pero que por
cuestións formais non acadaron a fase “O” sen que exista razón de orde económica, contable ou
orzamentaria que o xustifique toda vez que a Administración estaba en condicións de ditar os
actos administrativos de recoñecemento dentro dese exercicio por existir xustificación das
actividades subvencionadas con antelación suficiente á data de peche do exercicio. Foron
supostos de gasto que deberon recoñecerse no exercicio e respecto dos que procederían os
axustes necesarios tanto na contabilidade orzamentaria como patrimonial.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de
fiscalización.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
123
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 2.12. do informe de fiscalización, relativo á evolución
de contratos subvencionados.
Alégase que desde a Dirección Xeral de Promoción do Emprego considérase que se a duración da
contratación vai dos seis ós nove meses estase a garantir suficientemente o obxectivo da empregabilidade
e á vez incrementándose o número de desempregados que se benefician desta mellora.
O informe non cuestiona a efectividade da medida, senón que matiza que a evolución dos
contratos subvencionados que se ofrece nos cadros non está ligada a un incremento de recursos
vinculados ós programas, senón a unha minoración do período contractual subvencionado que
permite ampliar o número deses contratos con recursos similares.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de
fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 2.12. (último parágrafo) do informe de
fiscalización, relativo á reiteración das vinculacións dos mesmos traballadores en determinadas
entidades en sucesivos anos.
Alégase que desde a convocatoria de 2010 modifícanse substancialmente os requisitos e criterios para a
selección das persoas traballadoras, limitando a repetición dos participantes.
Esta limitación esténdese ós programas de cooperación en colaboración coas entidades locais a partir da
convocatoria de 2012.
Este Consello valora positivamente os avances e melloras que a Administración vén introducindo
nas convocatorias que afectan ós exercicios posteriores ó fiscalizado; porén, non supoñen a
modificación do informe de fiscalización.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
124
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.5. (último parágrafo) do informe de
fiscalización, relativo á capacidade técnica e de xestión necesaria para facilitar ós traballadores a
experiencia laboral.
Alégase que debemos partir da dificultade que entraña a valoración destes que poderíamos denominar
“conceptos xurídicos indeterminados”. Na convocatoria dos programas de cooperación institucionais de
2011 introdúcense unha serie de requisitos e condicionantes que obxectivizan a determinación da
existencia de capacidade técnica.
Aínda aceptando a dificultade de valorar esta capacidade nalgunhas das institucións
beneficiarias das axudas, os supostos reseñados no informe só son aqueles nos que de forma
máis significativa pode resultar cuestionable esa capacidade, dentro do elevado elenco que
conforma a tipoloxía destas entidades. A introdución nas convocatorias de cara a exercicios
posteriores de condicionantes que obxectivicen a existencia desa capacidade é unha medida que
responde a paliar esa incidencia, constatada desta forma pola propia Administración, e que se
valora positivamente.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de
fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.7. do informe de fiscalización, relativo á avaliación
dos resultados en canto á inserción dos participantes dos programas.
Alégase que o mantemento deste tipo de medidas, aínda que os resultados de inserción a curto prazo
sexan modestos, está plenamente xustificada, porque proporcionan ás persoas beneficiarias unha mellora
da empregabilidade que perdurará e lles permitirá, cando mellore a situación socioeconómica xeral, estar
en mellores condicións de atopar un posto de traballo.
Unha das eivas máis reiteradas nas diferentes análises realizadas respecto das políticas activas
de emprego é a necesidade de melloras na propia avaliación daquelas políticas e dos resultados
dos obxectivos de inserción. Non pode aceptarse que estes obxectivos estean cumpridos polo
feito de que estes programas proporcionen sen máis ós participantes unha mellora xenérica da
súa empregabilidade.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
125
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de
fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.4. do informe de fiscalización, relativo á figura dos
axentes de emprego.
Alégase que é precisamente a distribución da rede de axentes por todo o territorio da Comunidade
Autónoma a que lle confire o seu maior potencial en canto que conforma unha infraestrutura
especializada na promoción do autoemprego.
O feito de que o seu potencial estribe nunha distribución por todo o territorio non obsta a que
deba perseguirse un reparto por concellos cunha xustificación adecuada da súa dimensión
(número de axentes por entidade) e na actividade realizada, aspectos estes últimos cuestionados
no informe e non rebatidos nestas alegacións.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de
fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ós puntos 2.9. e 4.9. do informe de fiscalización, relativos ó
número de programas diferentes.
Alégase que nos exercicios posteriores ó ano 2009 reduciuse o número de programas que incentivan a
contratación indefinida. Nos anos 2010 e 2011 só se aprobaron 4 programas.
Este Consello valora positivamente as medidas aludidas nas alegacións sobre a redución de
programas, que afectan ós exercicios posteriores ó fiscalizado, sen que estas supoñan a
modificación do informe de fiscalización.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
126
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 2.9. do informe de fiscalización, relativo á xestión por
diferentes departamentos da Administración autonómica de axudas relacionadas co emprego.
Alégase que a Dirección Xeral de Promoción do Emprego é unha unidade administrativa de carácter
horizontal e nas ordes de convocatoria establécese a incompatibilidade destas axudas con calquera outra
axuda para a mesma finalidade agás coas bonificacións estatais á Seguridade Social.
Existen determinadas axudas declaradas polos beneficiarios que, sen prexuízo da súa
compatibilidade, non cuestionada no informe, tratan de incidir sobre a promoción do emprego,
sen que nos expedientes de gasto se acredite un estudo das posibles duplicidades de
financiamento para ese obxectivo. O informe sinala distintas liñas da Consellería de Traballo, da
Dirección Xeral de I+D, do IGAPE, ou da Consellería de Pesca que poderían estar nese suposto.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de
fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 2.13. do informe de fiscalización, relativo á
operatividade dalgún dos programas.
Alégase que nos exercicios posteriores elimináronse determinados programas que tiñan un reducido
número de solicitantes.
Este Consello valora positivamente as medidas aludidas nas alegacións sobre a redución de
programas, que afectan ós exercicios posteriores ó fiscalizado, sen que estas supoñan a
modificación do informe de fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 2.13. do informe de fiscalización, relativo ó escaso
efecto de estímulo destas axudas para incidir positivamente na estabilidade do emprego.
Alégase que no descenso do número de contratos subvencionados no ano 2008 e 2009 tamén influíu a
esixencia de requisitos de máis difícil cumprimento por parte das empresas, especialmente contar cunha
taxa de estabilidade do 75%.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
127
En calquera caso, independentemente do nivel de esixencia dos requisitos impostos, o obxectivo
das axudas é fomentar a estabilidade no emprego, polo que a indicada xustificación non
desvirtúa o expresado no informe; en consecuencia, as alegacións non supoñen a súa
modificación.
Réplica ás alegacións formuladas ós puntos 4.10. e 4.11. do informe de fiscalización, relativos
ó seguimento realizado sobre as axudas á estabilidade.
Alégase que nos programas de incentivos ó autoemprego e ás pequenas iniciativas empresariais a
porcentaxe de beneficiarios que non continúan de alta antes de que transcorran os tres primeiros anos de
actividade é de arredor do 10-15%. En cambio, nos programas de incentivos á contratación, e debido á
forte crise económica que se está a padecer desde o ano 2009, as empresas teñen moitas máis
dificultades para cumprir cos requisitos esixidos nas ordes de convocatoria.
En efecto, a porcentaxe aducida nas alegacións de mantemento de autoemprego subvencionado
coincide co expresado no informe. O contexto económico de crise xa foi considerado cando se
describiu no informe o contorno no que se desenvolven as políticas de emprego do exercicio
2009. As alegacións non aportan novos aspectos que non foran recollidos e contemplados no
mesmo, polo que non supoñen a súa modificación.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.12. do informe de fiscalización, relativo á
publicidade no DOG das subvencións.
Alégase que non existe incumprimento do requisito de publicidade, toda vez que as axudas do ano 2009
foron publicadas tanto na páxina web oficial da Consellería de Traballo e Benestar como no Diario Oficial
de Galicia, tal e como pode comprobarse no DOG dos días 25, 26 e 29 de marzo de 2010, nos que por
primeira vez se publica no DOG a concesión deste tipo de axudas. Desde ese momento véñense
publicando as axudas concedidas de acordo co disposto na Lei xeral de subvencións.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
128
En efecto, a publicidade no DOG das subvencións concedidas nos programas de cooperación
(con expresión da entidade beneficiaria, a contía, e a súa finalidade) empezou a atenderse
respecto das convocadas no exercicio 2009, non téndose cumprido ata esa data. Tamén as
incidencias advertidas en relación coa publicidade das axudas na páxina web hai que limitalas ás
axudas anteriores a esta convocatoria.
En consecuencia, modifícase o informe atendendo a esas circunstancias.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.13. do informe de fiscalización, relativo ós criterios
de avaliación dos proxectos.
Alégase que nas convocatorias posteriores a 2009 engadíronse novos criterios de avaliación, que
contribuíron a obxectivizar máis a valoración dos proxectos.
Este Consello valora positivamente as melloras que a Administración vén introducindo nos
criterios de avaliación e que afectan ós exercicios posteriores ó fiscalizado, sen que aquelas
supoñan a modificación do informe de fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.13. do informe de fiscalización, relativo á limitación
temporal nas contratacións.
Alégase que desde a convocatoria de 2010 modifícanse substancialmente os requisitos e criterios para a
selección das persoas traballadoras, destacando a imposibilidade para as entidades de carácter
institucional de que as que foran contratadas por un período superior a 6 meses con cargo ás axudas
concedidas ó abeiro da orde do exercicio do ano 2009 puideran ser contratadas de novo.
Este Consello valora positivamente as melloras que a Administración vén introducindo nas
limitacións temporais das contratacións e que afectan ós exercicios posteriores ó fiscalizado, sen
que aquelas supoñan a modificación do informe de fiscalización.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
129
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.13. do informe de fiscalización, relativo ó proceso
de revisión da documentación.
Alégase que en data 18 de maio de 2011 asinouse, polos respectivos directores xerais de Promoción do
Emprego e Formación e Colocación, un Plan de Auditoría que recolle o réxime regulador do contido e
alcance dos traballos de auditoría a realizar na xustificación económica do Programa Operativo do Fondo
Social Europeo 2007-13. Dito plan fíxose efectivo coa contratación en 2011 de técnicos de auditoría
encargados de realizar as funcións de verificación e control, así como as “visitas in situ”.
Este Consello valora positivamente as melloras que a Administración vén introducindo no
seguimento das axudas e que afectan ós exercicios posteriores ó fiscalizado, sen que aquelas
supoñan a modificación do informe de fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.3. do informe de fiscalización, relativo á orde de
convocatoria das axudas.
Alégase que é inexacta a afirmación de que “a Orde de convocatoria das axudas establece que a
distribución dos créditos será proporcional á evolución do paro no ámbito municipal”.
O artigo 11.2 establece cales son os criterios de valoración dos citados expedientes sen ter en conta para
nada na relación de criterios os datos cuantitativos de paro e poboación, senón a adecuación dos
proxectos solicitados ás características e a estrutura do paro do territorio da entidade solicitante.
O procedemento de concesión das axudas é de concorrencia competitiva, para o que o artigo 11.2 dita o
baremo a aplicar pola Comisión de Valoración, esta valoración dos expedientes realízase exclusivamente
en base ós requisitos e criterios establecidos no citado artigo, que non recolle en ningún dos seus
apartados ningunha puntuación motivada polo número de parados.
O artigo 1.5. da Orde da convocatoria do exercicio 2009 establece literalmente que “a
distribución de créditos para o financiamento das axudas e subvencións previstas no capítulo II
desta orde será directamente proporcional ó número de persoas paradas e á evolución do paro
rexistrado no período 2004-2008 e inversamente coa evolución da poboación no citado
período”, o que parece establecer como obxectivo unha adecuada proporcionalidade entre
ambos parámetros (créditos e evolución do paro). En calquera caso, entendemos que
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
130
efectivamente outros criterios de reparto con amparo normativo xustifican que este obxectivo
non teña que cumprirse de forma exhaustiva. Pero esta marxe de actuación non parece xustificar
as desproporcións tan significativas que existen entre as cifras de paro e nivel de axudas que
presentan de forma excepcional algúns concellos, que é o aspecto que resalta o informe.
Tampouco podemos admitir que sexa o cumprimento dos criterios de valoración dentro do
procedemento en réxime de concorrencia competitiva o que xustifica estas desproporcións, cando
as incidencias advertidas no informe en relación coa aplicación destes criterios poñen de
manifesto elevadas cotas de discrecionalidade que teñen como resultado unha distribución de
recursos pouco coherente coa prelación derivada das baremacións.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de
fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.13. (apartado 4) do informe de fiscalización,
relativo ás modificacións nas baremacións e nas contías das axudas.
Alégase que o feito de que se poida advertir algunha modificación posterior débese basicamente a erros
materiais e/ou de transcrición detectados ou á estimación de reclamacións.
Aínda sen ser sistemáticas, estas modificacións veñen a sumarse ós restantes factores de
distorsión dos resultados das baremacións relacionados no informe, que de xeito acumulado si
distorsionan ese réxime de concorrencia competitiva.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de
fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.13. (apartado 5) do informe de fiscalización,
relativo ó réxime de anticipos no aboamento das subvencións.
Alégase que legalmente non existe ningún anticipo. En ningún caso se establece nin se regula como
anticipo nas ordes de convocatoria que desde 1998 veñen regulando estas axudas e son informadas
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
131
sistematicamente de xeito favorable por todos os órganos e unidades que deben controlar e fiscalizar a
súa legalidade.
Na análise realizada puido detectarse que se están adiantando fondos de sucesivos programas a
beneficiarios con regularizacións pendentes de programas anteriores. Esta incidencia vén
facilitada polo feito de anticipar o importe total dos custos do período contractual no momento
do inicio do contrato, sen prexuízo da duración final daquel, que en ocasións abarca
mensualidades de dous exercicios. Desde o punto de vista do gasto orzamentario implica
ademais que a Comunidade Autónoma vai rexistrar no exercicio do inicio do período contractual
subvencionado un gasto que o beneficiario (concellos ou outras institucións) non vai executar
dentro do mesmo senón ó longo do exercicio seguinte. Un réxime de anticipos ou pagamentos
parciais evitaría, ó menos en parte, estas incidencias.
Por outro lado, aínda que de acordo co establecido na convocatoria o obxecto da axuda poida
entenderse referido ó feito da contratación e esta aparece acreditada, non pode obviarse que a
propia natureza das axudas –vinculadas á realización dun gasto– esixe que esa xustificación
material da actividade se complete na vertente financeira coa acreditación do gasto realizado cos
fondos recibidos, e esta xustificación realízase sempre nun momento posterior ó aboamento da
axuda.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de
fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.15. (apartado 5) do informe de fiscalización,
relativo á concesión de axudas a entidades públicas.
Alégase que en todas as ordes de convocatoria, tanto do ano 2009 como as anteriores e posteriores, que
recollen os programas de incentivos á contratación por conta allea, no artigo que regula os beneficiarios
establécese que “non poderán ser beneficiarios destas axudas as administracións públicas, as sociedades
públicas, nin as entidades vinculadas ou dependentes de calquera delas”.
Das entidades que se mencionan no informe consideramos que os colexios oficiais aínda que exercen
potestades públicas baixo tutela da administración pública, a maior parte da súa actividade é de natureza
privada polo que consideramos que a contratación do seu persoal é de carácter privado e polo tanto
incentivable. O mesmo podemos dicir da Mutua Galega de Accidentes.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
132
Dos seis tipos de entidades que se citan no informe, as alegacións refírense a dúas como
entidades non encadrables na prohibición de ser beneficiarias das axudas de incentivos por non
estar vinculadas ó sector público: colexios oficiais e mutuas de accidentes.
O artigo 2.2 da Orde do 30 de decembro de 2008 debe interpretarse de xeito coherente co
manifestado na súa parte expositiva pola Administración que a dita e polo disposto no seu
articulado, e moi en particular polo preceptuado nos seus artigos 1 e 2.1. Xa que logo, resulta
patente que tan só poden ser beneficiarios as empresas calquera que sexa a súa forma xurídica
(incluíndo ós efectos da Orde os autónomos, as sociedades civís e as comunidades de bens).
Desta forma, segundo o noso criterio, resulta innecesario cuestionarse se as mutuas de
accidentes ou os colexios profesionais son ou non susceptibles de encadrarse dentro dos
conceptos de “...administracións públicas,... sociedades públicas,... entidades vinculadas ou
dependentes de calquera delas” que recolle o mencionado artigo 2.2, xa que en ningún caso son
empresas.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de
fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.15. (apartado 6) do informe de fiscalización,
relativo ás transformacións de contratos temporais en indefinidos.
Alégase que as bases reguladoras inclúen as contratacións realizadas con traballadores que nos 24 meses
anteriores á data da contratación prestaron servizos na mesma empresa mediante un contrato por tempo
indefinido, pero non considera causa de exclusión a vinculación anterior coa empresa beneficiaria
mediante un contrato temporal.
Unha vez constatada esta actuación por parte de empresas solicitantes, a partir do ano 2010 estableceuse
como causa de exclusión que as persoas traballadoras estivesen contratadas na mesma empresa nos
últimos 3 meses mediante un contrato de carácter temporal.
As alegacións non desvirtúan os feitos expresados no informe. Este Consello valora
positivamente as melloras que a Administración vén introducindo para o control das
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
133
contratacións incentibables e que afectan ós exercicios posteriores ó fiscalizado, sen que estas
supoñan a modificación do informe de fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 4.15. (último apartado) do informe de
fiscalización, relativo ó atraso na comprobación das condicións impostas na concesión das
axudas.
Alégase que como as empresas beneficiarias destes incentivos teñen que cumprir as obrigas que asumen
durante 3 anos, consideramos, en consenso coa Dirección Xeral de Planificación e Fondos, que o máis
eficaz é facer o control destas axudas transcorridos eses tres anos. Por iso mesmo actualmente estase a
levar a cabo o control das axudas concedidas no ano 2008.
A normativa que regula a convocatoria das axudas establece un seguimento anual do
cumprimento das condicións impostas. Para tódalas axudas, unha das recomendacións realizadas
neste informe é un seguimento máis puntual do cumprimento desas condicións co fin de que se
poidan facer efectivos os reintegros que sexan esixibles conforme á normativa de aplicación, e
evitar a prescrición de dereitos a favor da Facenda Pública autonómica.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de
fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 5.7. do informe de fiscalización, relativo ó
financiamento das necesidades estruturais de emprego das organizacións empresariais e
sindicais.
Alégase que precisamente as axudas específicas dirixidas ás centrais sindicais teñen como obxectivo o
financiamento das súas actividades ordinarias.
As axudas dirixidas ás centrais sindicais non só teñen como finalidade atender necesidades
estruturais de emprego (estas benefícianse de múltiples liñas de axudas), senón tamén outras
finalidades definidas de forma específica nalgunhas das liñas. A estas últimas refírese o informe
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
134
cando sinala que “Incluso nas axudas a proxectos específicos de gasto, estas entidades parecen
estar atendendo necesidades estruturais de emprego, por realizar actuacións que son propias da
súa actividade ordinaria”. O texto do informe reproducido no escrito de alegacións é incompleto.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de
fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 5.7. do informe de fiscalización, relativo á
concentración de axudas en organizacións empresariais e sindicais.
Alégase que non se produce pluralidade de entidades receptoras dentro das organizacións empresariais,
xa que a única organización empresarial que recibe fondos é a Confederación de Empresarios de Galicia.
Polo que se refire ás centrais sindicais, as axudas teñen como destinatario todas as centrais sindicais que
teñen representatividade na Comunidade Autónoma, polo que a pluralidade de entidades beneficiarias
débese á pluralidade de representatividade que existe no ámbito laboral.
En efecto, respecto das axudas á participación institucional só figura como beneficiario, dentro
das organizacións empresariais, a Confederación Empresarial de Galicia. Pero no conxunto das
liñas de axudas recibidas por estas organizacións –que é ó que se refire o informe– tanto
distintas organizacións sindicais como empresariais figuran como destinatarias ou posibles
beneficiarias dunha multiplicidade de liñas diferentes que nuns casos están vinculadas ó
cumprimento dunha finalidade específica e noutros casos aparecen implantadas como axudas
xenéricas de carácter institucional cunha duplicación clara de fontes de financiamento e un risco
de sobrefinanciamento dos custos de estrutura.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de
fiscalización.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
135
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 5.5. (último parágrafo) do informe de
fiscalización, relativo á xustificación das axudas ás actividades ordinarias das centrais sindicais.
Alégase que a xustificación das subvencións foi fiscalizada pola Intervención Delegada, sen realizar
ningunha observación ó respecto.
O Consello de Contas non está vinculado polas conclusións e criterios dos órganos de control
interno. Na revisión das axudas á actividade ordinaria das centrais sindicais constatouse que a
Administración está admitindo xustificantes que non mostran unha relación clara coa actividade
que se quere financiar, e que en ocasións amparan gastos que non resultan razoables desde o
punto de vista da racionalidade da xestión dos fondos públicos, e requiren de forma inmediata
un maior nivel de esixencia na súa xustificación.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe de
fiscalización.
Réplica ás alegacións formuladas ó punto 5.8. do informe de fiscalización, relativo ás axudas
extraordinarias á xubilación.
Alégase que o obxectivo é o de non establecer axudas que alteren a competencia entre empresas. A
normativa que regula este tipo de axudas é estatal, polo que a Comunidade Autónoma ten que cumprir a
mesma de xeito escrupuloso.
As alegacións non desvirtúan os feitos expresados no informe. En consecuencia, non supoñen a
modificación do informe de fiscalización.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
139
Anexo I. Obxectivos por programas orzamentarios PROGRAMA OBXECTIVOS ESTRATÉXICOS OBXECTIVOS OPERATIVOS
321A Dirección e Servizos xerais de emprego Formación de traballadores ocupados e desempregados Accións formativas
Mellorar o acceso da muller ó mercado laboral Coordinación e difusión das políticas derivadas do diálogo social
Plan galego de formación profesional Favorecer a conciliación entre a vida laboral e persoal
Potenciación na difusión acordos diálogo social Integración dos sistemas
Soporte xeral Soporte xeral
322A Mellora e Fomento da empregabilidade Mellorar a empregabilidade das persoas Mellora da empregabilidade por medio de obras ou servizos de interese social
desempregadas Proxectos mixtos formación-emprego
Promover a creación de postos de traballo Proxectos para xerar novas actividades relacionadas co emprendemento
Soporte xeral do programa Servizos para creación de emprego a nivel local
Soporte xeral do programa
322B Intermediación e inserción laboral Apoio ós demandantes de emprego Desenvolvemento dun programa de orientación
Mellora da empregabilidade Establecemento dun servizo persoal e individualizado
Impulso da inserción laboral
322C Integración laboral de colectivos desfavorecidos e en Fomento da contratación indefinida Acordos de estabilidade con axentes sociais
risco de exclusión Incentivar a creación de microempresas Apoio empresas tecnolóxicas
Promoción creación postos de traballo desfavorecidos Apoio microempresas no rural
Incentivar contratación discapacitados
Incentivar contratación mocidade
Incentivar contratación mulleres
Plans de incremento da estabilidade
Potenciar autoemprego
Potenciar contratación indefinida
323A Formación de profesionais desempregados Fomento da empregabilidade e modernización dos Análise das necesidades de formación
servizos Formación de desempregados
Melloras dos sistemas de formación Mellora da calidade
Mellora de equipamento
323B Mellora da cualificación no emprego Formación dos traballadores ocupados Formación a ocupados
324A Mellora da organiz. e adm. das relacións laborais e da Facilitar a consecución do marco institucional creado Desenvolvemento das actuacións previstas nos programas operativos do plan
economía social pola Lei 5/2008 estratéxico para o cooperativismo
Mellora das relacións laborais Fomento do emprego en empresas de economía social
Potenciar o desenvolvemento das políticas sociais Instrumentar procedementos que permitan ó Consello Galego de Relacións Laborais
o cumprimento dos seus obxectivos
Soporte xeral do programa Mellora das condicións laborais
Promoción da igualdade das mulleres no ámbito laboral
Soporte xeral do programa
324B Mellora dos sistemas de saúde e seguranza no traballo Integrar a prevención de riscos laborais en toda a Favorecer os mecanismos de participación dos axentes sociais
organización Implantación dunha cultura preventiva
Mellora das condicións de seguridade e saúde no Implantar unha cultura preventiva no sistema educativo
traballo Mellorar a resposta dos órganos técnicos na Comunidade Autónoma
Redución dos accidentes laborais Programa de loita contra a sinistralidade
Reducir a sinistralidade laboral Promoción de condutas preventivas
Reforzar unha cultura preventiva no conxunto da Realización das avaliacións de riscos laborais e planificación a actividade preventiva
sociedade Soporte xeral do programa
Soporte xeral do programa
Fonte: Proxecto de orzamentos da Comunidade Autónoma para 2009
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
140
Anexo II. Execución de gastos por capítulo (obrigas orzamentarias). 2009. (Euros)
Programa/capítulo Inicial C.definitivos Compromisos Obrigas Pagamentos Execución Cumprimento
321A Dirección e servizos xerais de emprego 49.187.018,00 49.243.492,46 47.297.351,35 45.829.864,26 43.816.688,98 93,07% 95,61%
Gastos persoal 31.733.865,00 31.182.796,88 31.182.796,88 30.230.085,26 30.103.409,89 96,94% 99,58%
Gastos bens e servizos correntes 15.893.898,00 17.005.691,40 15.087.075,29 14.572.299,82 13.393.259,87 85,69% 91,91%
Gastos financeiros 0,00 2.335,37 2.335,37 2.335,37 2.335,37 100,00% 100,00%
Transferencias correntes 512.500,00 242.014,47 214.489,47 214.489,47 19.774,87 88,63% 9,22%
Investimentos reais 959.255,00 762.825,97 762.825,97 762.825,97 292.567,78 100,00% 38,35%
Transferencias de capital 87.500,00 47.828,37 47.828,37 47.828,37 5.341,20 100,00% 11,17%
322A Mellora e fomento da empregabilidade 122.395.548,00 189.611.394,37 189.389.539,47 131.097.405,00 114.848.425,45 69,14% 87,61%
Gastos persoal 11.052.407,00 9.693.948,09 9.693.948,09 9.693.948,09 9.693.948,09 100,00% 100,00%
Gastos bens e servizos correntes 1.539.045,00 1.007.996,07 1.007.996,07 991.963,93 920.299,03 98,41% 92,78%
Transferencias correntes 109.778.096,00 178.890.014,18 178.668.159,28 120.392.056,95 104.214.742,30 67,30% 86,56%
Investimentos reais 26.000,00 19.436,03 19.436,03 19.436,03 19.436,03 100,00% 100,00%
322B Intermediación e inserción laboral 19.211.209,00 33.058.481,35 22.802.887,03 12.271.499,52 9.529.411,50 37,12% 77,65%
Transferencias correntes 19.211.209,00 33.058.481,35 22.802.887,03 12.271.499,52 9.529.411,50 37,12% 77,65%
322C Integración laboral de desfav. e excluídos 89.862.460 72.545.356,24 70.002.707,22 58.474.931 56.240.224,63 80,60% 96,18%
Gastos persoal 0,00 7.314,74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Gastos bens e servizos correntes 0,00 19.114,36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferencias correntes 89.862.460,00 72.518.927,14 70.002.707,22 58.474.931,00 56.240.224,63 80,63% 96,18%
323A Formación profesional de desempregados 70.982.836,00 89.405.906,43 79.281.509,58 61.906.853,34 58.679.347,97 69,24% 94,79%
Transferencias correntes 59.943.587,00 77.546.223,83 69.445.978,28 54.185.729,96 52.930.557,93 69,88% 97,68%
Investimentos reais 11.039.249,00 11.859.682,60 9.835.531,30 7.721.123,38 5.748.790,04 65,10% 74,46%
323B Mellora da cualificación do emprego 32.236.827,00 72.263.281,36 68.078.260,69 30.373.441,49 30.101.088,45 42,03% 99,10%
4 Transferencias correntes 32.236.827,00 72.263.281,36 68.078.260,69 30.373.441,49 30.101.088,45 42,03% 99,10%
324A Mellora da org. e admon. das rr.ll. e ec. social 21.294.694,00 20.977.779,08 18.684.188,46 16.443.618,19 11.791.563,13 78,39% 71,71%
Gastos persoal 4.449.227,00 4.373.525,65 4.373.525,65 4.373.525,65 4.373.525,65 100,00% 100,00%
Gastos bens e servizos correntes 1.100.035,00 914.330,76 914.330,76 912.876,34 859.937,22 99,84% 94,20%
Transferencias correntes 12.119.532,00 13.660.321,42 11.534.899,31 9.507.760,26 5.483.811,55 69,60% 57,68%
Investimentos reais 1.086.841,00 1.071.861,70 1.000.942,33 997.821,93 757.523,90 93,09% 75,92%
Transferencias de capital 2.239.059,00 957.739,55 860.490,41 651.634,01 316.764,81 68,04% 48,61%
Activos financeiros 300.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
324B Melloras sist. de saúde e seguranza no traballo 15.804.502,00 13.397.962,22 13.397.962,22 13.395.051,34 12.224.225,11 99,98% 91,26%
Gastos bens e servizos correntes 810.990,00 684.865,84 684.865,84 681.954,96 453.914,32 99,57% 66,56%
Transferencias correntes 9.247.431,00 9.270.738,45 9.270.738,45 9.270.738,45 8.534.521,10 100,00% 92,06%
Investimentos reais 1.544.081,00 1.309.403,40 1.309.403,40 1.309.403,40 1.102.835,16 100,00% 84,22%
Transferencias de capital 4.202.000,00 2.132.954,53 2.132.954,53 2.132.954,53 2.132.954,53 100,00% 100,00%
Total 420.975.094,00 540.503.653,51 508.934.406,02 369.792.664,14 337.230.975,22 68,42% 91,19%
Fonte: Liquidación da Conta Xeral da Comunidade Autónoma 2009
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
141
Anexo III. Evolución do gasto por programas (obrigas orzamentarias). 2007-2009. (Euros)
Descrición 2007 2008 2009
321A Dirección e servizos xerais de emprego 23.156.551,77 27.129.119,22 45.829.864,26
Gastos persoal 7.156.247,72 8.054.178,26 30.230.085,00
Gastos bens e servizos correntes 13.763.163,03 16.619.434,27 14.572.299,00
Transferencias correntes 60.000,00 143.054,58 214.489,00
Investimentos reais 2.177.141,02 2.312.452,11 762.825,00
322A Mellora e fomento de empregabilidade 155.924.819,81 132.310.201,77 131.097.405,00
Gastos persoal 23.912.089,88 26.424.682,44 9.693.948,00
Gastos bens e servizos correntes 358.469,72 1.423.855,85 991.963,00
Transferencias correntes 131.607.696,33 104.437.247,30 120.392.056,00
Investimentos reais 46.563,88 24.416,18 19.436,00
322B Intermediación e inserción laboral 63.276.808,05 9.960.301,17 12.271.499,52
Transferencias correntes 63.222.928,05 9.960.301,17 12.271.499,52
Investimentos reais 44.880,00 --- ---
Transferencias capital 9.000,00 --- ---
322C Integración laboral de desfav. e excluídos 63.276.808,05 60.261.013,65 58.474.931,00
Gastos persoal --- 22.086,94 ---
Gastos bens e servizos correntes ---- 5.104,85 ---
Transferencias correntes 63.222.928,05 60.207.821,86 58.474.931,00
Investimentos reais 44.880,00 26.000,00 ---
Transferencias capital 9.000,00 --- ---
323A Formación profesional de desempregados 61.425.124,08 65.702.558,37 61.906.853,34
Gastos financeiros --- 17.208,33 ---
Transferencias correntes 51.593.716,90 56.604.071,11 54.185.729,00
Investimentos reais 9.831.407,18 9.051.278,93 7.721.123,00
Activos financeiros --- 30.000,00 ---
323B Mellora da cualificación do emprego 32.399.901,1 39.128.412,43 30.373.441,49
Transferencias correntes 32.399.901,1 39.128.412,43 30.373.441,49
324A Mellora da org. e admon. das rr.ll. e ec. social 12.393.232,17 14.109.570,65 16.443.618,19
Gastos persoal 2.049.824,27 1.983.089,53 4.373.525,00
Gastos bens e servizos correntes 1.203.965,38 1.364.207,71 912.876,00
Gastos financeiros ---- 3.771,91 ---
Transferencias correntes 7.686.115,11 ---- 9.507.760,00
Investimentos reais 992.153,69 9.215.922,86 997.821,00
Transferencias capital 461.173,72 1.130.912,65 651.634,00
Activos financeiros --- 411.665,99 ---
324B Melloras sist. de saúde e seguranza traballo 12.265.935,64 16.307.909,39 13.395.051,34
Gastos persoal 6.137.907,03 4.711.139,96 ----
Gastos bens e servizos correntes 1.142.403,56 1.047.915,55 681.954,00
Transferencias correntes 2.152.384,44 5.850.973,63 9.958.523,00
Investimentos reais 2.833.240,61 2.860.024,78 1.309.403,00
Transferencias capital ---- 1.837.855,47 2.132.954,00
Total xeral 424.119.180,67 364.909.086,65 369.792.664,14
Fonte: Liquidacións Conta Xeral da Comunidade Autónoma dos exercicios 2007-2009
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
142
Anexo IV. Axudas ós concellos e nivel de desemprego. (Euros)
Importe
Concedido Parados
31.12.2006 Parados
31.12.2007 Parados
31.12.2008 Parados
31.12.2009
Índice
Aumento 2006/2009
Aumento 2008/2009
Concello de Coruña (A) 5.015.617,12 13.798 12.868 15.192 18.888 136,89 124,33
Concello de Vigo 4.911.320,13 19.409 18.452 23.190 26.870 138,44 115,87
Concello de Santiago 3.965.594,47 6.073 5.572 6.511 7.548 124,29 115,93
Concello de Ourense 3.278.338,90 7.152 6.848 7.972 8.940 125,00 112,14
Concello de Lugo 3.186.951,41 5.183 5.045 5.864 7.130 137,57 121,59
Concello de Pontevedra 2.637.020,86 4.677 4.569 5.818 7.208 154,12 123,89
Concello de Vilagarcía de Arousa 2.454.884,32 2.597 2.564 3.069 3.862 148,71 125,84
Concello de Redondela 2.158.016,09 1.858 1.735 2.250 2.458 132,29 109,24
Concello de Ferrol 2.011.765,37 5.711 5.491 6.106 6.772 118,58 110,91
Concello de Mos 1.952.317,32 968 892 1.279 1.480 152,89 115,72
Concello de Marín 1.885.175,19 1.427 1.487 1.862 2.347 164,47 126,05
Concello de Moaña 1.865.675,53 1.360 1.325 1.805 2.055 151,10 113,85
Concello de Barco de Valdeorras (O) 1.754.411,13 792 770 1.100 1.311 165,53 119,18
Concello de Porriño (O) 1.753.794,22 1.207 1.311 1.864 1.955 161,97 104,88
Concello de Carballiño 1.723.302,11 831 879 1.029 1.246 149,94 121,09
Concello de Illa de Arousa (A) 1.649.009,09 270 264 299 422 156,30 141,14
Concello de Ames 1.633.170,73 1.472 1.466 1.905 2.263 153,74 118,79
Concello de Monforte de Lemos 1.627.127,93 1.171 1.145 1.350 1.528 130,49 113,19
Concello de Ribadavia 1.587.233,29 412 400 468 537 130,34 114,74
Concello de Viveiro 1.512.100,86 933 863 978 1.135 121,65 116,05
Concello de Lalín 1.508.591,02 804 791 976 1.225 152,36 125,51
Concello de Verín 1.432.831,07 1.144 1.289 1.427 1.618 141,43 113,38
Concello de Estrada (A) 1.423.308,54 1.165 1.174 1.322 1.755 150,64 132,75
Concello de Vedra 1.397.748,64 273 224 291 312 114,29 107,22
Concello de Ribadeo 1.334.352,32 407 413 547 619 152,09 113,16
Concello de Vimianzo 1.318.650,88 511 513 588 638 124,85 108,50
Deputación Provincial de Ourense 1.288.916,19 --- --- --- --- --- ---
Concello de Tui 1.281.558,54 1.209 1.237 1.542 1.753 145,00 113,68
Concello de Foz 1.261.819,86 386 415 466 573 148,45 122,96
Concello de Gondomar 1.252.662,15 750 728 1.128 1.366 182,13 121,10
Concello de Cuntis 1.240.529,94 298 305 382 481 161,41 125,92
Deputación Provincial de Pontevedra 1.235.326,52 --- -- --- ---
Concello de Muros 1.233.370,63 567 566 721 784 138,27 108,74
Concello de Cambre 1.222.965,36 1.229 1.185 1.402 1.778 144,67 126,82
Concello de Rianxo 1.222.158,62 760 709 926 1.137 149,61 122,79
Concello de Betanzos 1.210.031,09 681 701 825 957 140,53 116,00
Concello de Poio 1.182.647,48 773 746 1.078 1.355 175,29 125,70
Concello de Sanxenxo 1.177.743,96 950 953 1.156 1.573 165,58 136,07
Concello de Catoira 1.170.494,65 285 270 325 407 142,81 125,23
Concello de Guitiriz 1.170.480,87 196 207 283 333 169,90 117,67
Concello de Grove (O) 1.169.649,44 1.056 1.028 1.155 1.275 120,74 110,39
Concello de Nigrán 1.165.293,70 829 814 1.134 1.392 167,91 122,75
Concello de Caldas de Reis 1.135.865,13 665 603 823 922 138,65 112,03
Concello de Ortigueira 1.135.851,74 334 254 303 366 109,58 120,79
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
143
Importe
Concedido Parados
31.12.2006 Parados
31.12.2007 Parados
31.12.2008 Parados
31.12.2009
Índice
Aumento 2006/2009
Aumento 2008/2009
Concello de Noia 1.118.749,46 725 714 974 1.188 163,86 121,97
Concello de Guarda (A) 1.117.264,51 596 573 776 919 154,19 118,43
Concello de Cangas 1.107.299,98 1.966 1.960 2.312 2.714 138,05 117,39
Concello de Tomiño 1.073.491,47 903 922 1.276 1.487 164,67 116,54
Concello de Carballo 1.066.733,20 2.269 2.386 2.886 3.510 154,69 121,62
Concello de Carnota 1.057.880,09 269 235 321 325 120,82 101,25
Concello de Vilaboa 1.055.272,96 405 366 525 555 137,04 105,71
Concello de Boiro 1.054.769,14 1.233 1.106 1.547 1.839 149,15 118,88
Concello de Arteixo 1.025.575,46 1.646 1.748 2.233 2.823 171,51 126,42
Concello de Santa Comba 1.014.945,65 747 708 874 871 116,60 99,66
Concello de Monterroso 1.011.418,32 168 186 209 209 124,40 100,00
Concello de Boqueixón 1.009.288,11 266 179 247 288 108,27 116,60
Concello de Cee 1.002.543,45 619 562 661 789 127,46 119,36
Fonte: Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación. IGE
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
144
Anexo V. Entidades públicas beneficiarias dos programas de cooperación institucionais. Ano 2009. (Euros)
Denominación CIF Concedido Meses Traballadores
Universidade de Santiago de Compostela Q1518001A 635.192,64 9 32
Universidade de Vigo Q8650002B 635.192,64 9 32
Universidade da Coruña Q6550005J 633.582,72 9 42
Autoridade Portuaria de Vigo Q3667002D 453.282,57 18 25
Fundación Deporte Galego G15769384 243.674,28 9 14
Instituto Galego de Consumo Q6550022E 139.053,60 9 7
Consorcio Galego de Servizos de Igualdade e Benestar S1500072B 138.948,39 9 7
Padroado do Museo do Pobo Galego G15037195 121.280,85 9 8
Instituto Enerxético de Galicia INEGA Q1500256A 99.248,85 9 5
Fundación para Fomento da Calidade Industrial G32217664 87.641,91 9 5
Autoridade Portuaria de Vilagarcía q36670038 84.097,53 9 5
Centro de Extensión Universitaria e divulgación ambiental de Galicia G15653298 79.849,71 9 4
Fundación Universidade da Coruña G15597289 79.399,08 9 4
TURGALICIA S.A. A15393754 78.947,46 9 6
Ministerio de Defensa S2830144H 72.982,56 6 8
Fundación Rof Codina G27182856 67.798,80 9 4
Fundación Feiras e Exposicións de Ourense G32164956 60.688,44 9 4
Consorcio Inst. Estudos Turísticos de Galicia S1500079G 59.938,65 9 3
Fundación Universidade de Vigo G36826030 53.684,19 9 3
Galicia Calidade, S.A. A15522212 39.961,62 9 2
Fundación Galicia Europa G15140023 39.699,54 9 2
Fundación Galega para a tutela de adultos (FUNGA) G15586696 39.699,54 9 2
CSIC Q2818002D 39.679,80 5 6
UNED A Coruña V15058407 39.032,60 4 6
Fundación Semana Verde de Galicia G36155208 35.903,52 9 3
Consorcio da Zona Franca de Vigo V36611580 27.162,72 9 2
Fundación CESGA G15852981 27.162,72 9 2
Fundación Feiras e Exposicións de Lugo G27161496 26.859,42 9 2
Consorcio Bibliotecas Universitarias Galicia Q1500279C 19.999,98 9 1
Fundación IDI Xeral-Calde G27323278 19.999,98 9 1
Consello da Xuventude de Galicia Q6555083B 17.303,58 9 1
Fundación FEXDEGA G36200145 13.699,62 9 1
Totais 4.210.649,51 285 249
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
145
Anexo VI. Programas de cooperación institucionais: prelación polo criterio de interese xeral. (Euros)
SOLICITANTE OBXECTO
IMPORTE SOLICITADO
IMPORTE PROPOSTO
% PUNTOS
ASOC. LAR PRO SALUD MENTAL Mellora de las habilidades comunicativas 71.337,00 19.932,39 27,94% 9,60
CENTRO COMERCIAL ABERTO OURENSE Fidelización conxunta entre todos os comerciantes 44.912,28 19.999,98 44,53% 9,60
CASA DE LEÓN EN LA CORUÑA Posta en marcha local social e novas actividades 25.317,84 18.988,38 75,00% 9,60
COOPERATIVA DE ARMADORES PESCA PUERTO DE VIGO Prevención, coordinación de actividade empresarial 26.217,28 26.217,28 100,00% 9,60
RESIDENCIA HERMANOS PRIETO Proxecto de funcións de A.T.S e fisioterapeuta 40.324,80 15.121,80 37,50% 9,60
ASOC. CIUDADANA DE LUCHA CONTRA LA DROGA Enfermeira para comunidade terapéutica 159.459,12 79.729,56 50,00% 9,00
ASPANEPS Apoio a nenos con necesidades educativas especiais 69.943,32 52.457,49 75,00% 9,00
FUNDACIÓN DE DAÑO CEREBRAL Recursos asistenciais para persoas dependentes 169.212,96 91.476,00 54,06% 9,00
ASOC. PROV. TALLERES REP. VEHÍCULOS OURENSE Actividades técnicas e xestión reparación 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00
ASOC. COMARCAL EMPRESARIOS DO CARBALLIÑO Xestión da asociación 39.600,72 14.850,27 37,50% 9,00
COFRADÍA DE PESCADORES VIRGEN DEL CARMEN Fomento de emprego para o acceso ó recurso 45.614,10 27.368,46 60,00% 9,00
ASOC. RIBADEO ESTACIÓN NÁUTICA Desenvolvemento márketing territorial de Ribadeo 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00
ASOC. ACTIVIDADES EMPRESARIAIS DE NOIA Difusión das axudas da Consellería de Traballo 17.074,08 12.805,56 75,00% 9,00
CLUBE XIMNASIA RÍTMICA AROUSA Auxiliar administrativo 7.257,12 5.442,84 75,00% 9,00
FUNDACIÓN ANDREA GÓMEZ Xestión e dirección dunha fundación 25.069,44 18.802,08 75,00% 9,00
FEDERACIÓN DE COMERCIO DE SANTIAGO E COMARCA Asesoramento ó comercio 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00
FUNDACIÓN AMENCER ASPANAS Atención persoas discapacidade intelectual 364.443,48 69.691,59 19,12% 9,00
FEDERACIÓN GALEGA DE AUTOESCUELAS Novas liñas de emprego no sector das autoescolas 101.427,00 19.980,81 19,70% 9,00
ENTRETENDAS C.C.U. Plans de traballo 57.673,44 28.836,72 50,00% 9,00
GRUPO DE ACCIÓN COSTEIRA ''RÍA DE AROUSA'' Posta en marcha oficinas da asociación 28.490,16 21.367,62 75,00% 9,00
FEDERACIÓN GALLEGA DE PIRAGUISMO Traballo como técnico deportivo de piragüismo 37.629,60 14.111,10 37,50% 9,00
FUNDACIÓN CURROS ENRÍQUEZ Persoal para dinamización da ruta currosiana 18.245,64 13.684,23 75,00% 9,00
ASOC. CULTURAL MÚSICA VIVA DA COMARCA DO DEZA Fomento da música na comarca 17.317,44 12.988,08 75,00% 9,00
AGRUPACIÓN FOLCLÓRICA QUEIXUMES DOS PINOS Organización e xestión de Queixumes dos pinos 44.912,28 19.999,98 44,53% 9,00
ASOC. ANTIGUOS ALUMNOS Y AMIGOS DE LA U.S.C. Gabinete de comunicación 12.850,32 9.637,74 75,00% 9,00
ASOC. CULTURAL MUSIVAL Multidisciplinar xestión administrativa e técnico 34.155,60 25.616,70 75,00% 9,00
ASOC COMERCIANTES E EMPRES.DE BETANZOS Apoio ó comercio de Betanzos 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00
CLUB DE PIRAGÜISMO RIANXO Adestramento e mantemento do club 14.151,12 10.613,34 75,00% 9,00
AFFEC Galicia emprega 71.095,08 53.321,31 75,00% 9,00
ASOC. DE COMERCIANTES DE VILA DE CRUCES Servizos da asociación 18.245,64 13.684,23 75,00% 9,00
ASOC. DE EMPRESARIOS DE VERIN Servizos da asociación 20.263,20 15.197,40 75,00% 9,00
ASOC. PRO SALUD MENTAL A CREBA Recursos asistenciais e residenciais 79.596,36 47.012,13 59,06% 9,00
ASOC. PURA RAZA CABALO GALEGO Plan de mellora das explotacións do cabalo 116.491,20 53.684,19 46,08% 9,00
ASOC. EMPRESARIAL FONTANERÍA OURENSE Departamento de boas prácticas na fontanería 79.923,24 39.961,62 50,00% 9,00
ASOC. DE PAIS DO STAND Promoción da autonomía persoal no medio rural 17.524,44 13.143,33 75,00% 9,00
ASOC. MULLERES EMPRESARIAS DE OURENSE Centro comercial virtual de Ourense 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00
FEDERACIÓN GALEGA DA PRENSA DEPORTIVA Elaboración e execución dun plan de xestión 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00
COLEXIO OFICIAL ENXEÑEIROS TÉCNICOS AGRÍCOLAS Fomento e desenvolvemento da actividade colexial 53.333,28 39.999,96 75,00% 9,00
ASOC. LAR PRO SALUD MENTAL Agricultura ecolóxica taller ocupacional 89.751,60 28.366,29 31,61% 9,00
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
146
SOLICITANTE OBXECTO IMPORTE
SOLICITADO IMPORTE
PROPOSTO % PUNTOS
FEDERACIÓN DE ASOC. DE PERSOAS CON DISC. Atención integral de persoas con discapacidade 35.026,80 26.270,10 75,00% 9,00
COGAMI Plans individuais de apoio a centros ocupacionais 51.284,40 19.231,65 37,50% 9,00
COGAMI Dinamizadores responsabilidade social corporativa 76.926,60 38.463,30 50,00% 9,00
AGRUPACIÓN DE COMERCIANTES DE SANTIAGO-ACOTES Programa de apoio ó comercio de ACOTES 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00
FEDERACIÓN ESPAÑOLA ASOC. AMIGOS FERROCARRIL Xestión actividades xerais 9.191,28 6.893,46 75,00% 9,00
CLUB S.D. COMPOSTELA DE SORDOS Contratación de oficial administrativo 4.561,32 3.420,99 75,00% 9,00
ASOC. EMPRESARIAS COMARCA DE FERROL (AECOFE) Servizo asesoramento a empresas 53.052,96 39.789,72 75,00% 9,00
ESCOLA DE TEMPO LIBRE DON BOSCO Formación e sensibilización do voluntariado 53.333,28 39.999,96 75,00% 9,00
FEDERACIÓN DE COMERCIO DE OURENSE Apoio ao pequeno comercio de Ourense 52.932,72 39.699,54 75,00% 9,00
ASOC. XUVENIL AMENCER Sala abertas - XANGAL 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00
ASOC. HOSTALERÍA E TURISMO DE ALLARIZ Dinamización da hostalería 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00
ASOC. DE EMPRESARIOS POLÍGONO IND. O CAMPIÑO Achegamento ás novas tecnoloxías 26.696,76 20.022,57 75,00% 9,00
ASOC. CORUÑESA DE FIBROMIALGIA-ACOFIFA Administración 6.626,16 6.626,16 100,00% 9,00
ASOC. AXUDA Ó ENFERMO MENTAL A MARIÑA Orientación ó emprego protexido 32.110,92 24.083,19 75,00% 9,00
CENTRO COMERCIAL HISTÓRICO DE VIVEIRO Programa de apoio ó comercio de Viveiro 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00
CÁMARA OFICIAL DE COMERCIO DE VIGO Apoio ás pemes e empresarios individuais 159.999,84 119.999,88 75,00% 9,00
ASOC. EMPRESARIOS DE CHANTADA Apoio ó comercio de Chantada 52.932,72 19.849,77 37,50% 9,00
CLUBE BALONCESTO CHANTADA Contratación de técnico e monitor deportivo 33.962,58 33.962,58 100,00% 9,00
CLUB NÁUTICO RÍA DE ARES Actividades de vela e atención de local social 35.203,32 26.402,49 75,00% 9,00
ASOC. PAZOS DE GALICIA Fomento da cultura galega 25.671,36 19.253,52 75,00% 9,00
ASOC PROFES EMPRESARIO E COMERCIANT DAS PONTE Defensa e fomento da economía de mercado 17.538,24 13.153,68 75,00% 9,00
ASOC. COMERC. E EMPRES. ÁREA COMERCIAL PRAZA Dinamización da área comercial praza Paz Novoa 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00
GARDERÍA FOGAR SANTA ISABEL Integración social 31.622,04 18.024,66 57,00% 9,00
ACADEMIA GALEGA DE GASTRONOMIA Soportes de comunicación corporativa 89.925,84 40.045,14 44,53% 9,00
CLUBE PIRAGÜISMO VILABOA Xestión de actividades deportivas e administración 26.887,08 20.165,31 75,00% 9,00
FEDERACIÓN AA.VV. EDUARDO CHAO Emprego - FAVEC 2009 18.245,64 13.684,23 75,00% 9,00
DOWN FERROL (TEIMA) (D) Administración e xestión de Down Ferrol 11.916,24 8.937,18 75,00% 9,00
DOWN FERROL (TEIMA) (D) Logopedia 11.916,24 8.937,18 75,00% 9,00
CITEM FORMACIÓN E EMPREGO Inserción social e formación 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00
FUNDACIÓN SANTIAGO CENTRO ÁREA COMERCIAL Colabora para un ensanche limpo 28.101,84 21.076,38 75,00% 9,00
COLEXIO OFICIAL DE ENXEÑERIA EN INFOMRATICA D Xestións administrativas do colexio de enxeñería 18.245,64 13.684,23 75,00% 9,00
ASOC. GALEG AMIGOS MAQUINARIA AGRÍCOLA CLASIC. Oficina e administrativos da asociación 22.047,12 16.535,34 75,00% 9,00
FUNDACIÓN AQUAE QUERQUENNAE-VÍA NOVA Escavación arqueolóxica ''aquis querquennis'' 68.159,92 49.228,84 72,23% 9,00
UNIDADE PROVINCIAL PARAPLÉXICOS DA CORUÑA Asesoramento a discapacitados físicos da Coruña 13.433,40 13.433,40 100,00% 9,00
ASOC. CULTURAL ANTIOQUIA Foro plural dos problemas dos asociados 19.701,36 19.701,36 100,00% 9,00
ASOC. COMERCIANTES DE XINZO DE LIMIA Aplicación das novas tecnoloxías no comercio local 16.393,23 16.393,23 100,00% 9,00
ASOC. MULLERES RURAIS AS SABELAS Promoción das mulleres no rural 13.879,53 13.879,53 100,00% 9,00
ASOC. CCU DE MONFORTE Plan de apoio ó comercio de Monforte de Lemos 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00
ACISA-CENTRO COMERCIAL ABERTO RIBADEO (CCA) Desenvolvemento e promoción comercial de Ribadeo 44.574,84 19.849,77 44,53% 9,00
ASOC. COMERCIANTES DE NOIA HISTÓRICA Apoio ó comercio e profesionais de Noia 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00
FEDERACIÓN DE EMPRESARIOS BAIXO MIÑO Apoio ás pemes 18.108,48 13.581,36 75,00% 9,00
FEDERACIÓN DE EMPRESARIOS BAIXO MIÑO (MULLER) Apoio ás pemes 18.108,48 18.108,48 100,00% 9,00
ASOC. FORMACIÓN CONTINUA INICIATIVAS EMPRES. Proxecto de apoio comercial e conciliación familiar 18.108,48 13.581,36 75,00% 9,00
ASOC. EMPRESARIOS DE A GUARDA Plan de apoio comercial e empresarial 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00
CENTRO COMERCIAL ABERTO CARBALLO Programa de apoio ó comercio de Carballo 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
147
SOLICITANTE OBXECTO IMPORTE
SOLICITADO IMPORTE
PROPOSTO % PUNTOS
CLUB NÁUTICO CASTRELO DE MIÑO Dinamizac. do club náutico de Castrelo do Miño 91.267,92 40.640,40 44,53% 9,00
ASOC. EMPRESARIOS DE REDONDELA Xestión e mantemento de plataformas web 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00
ASOC. EMPRESARIOS A BAÑA Participación social e laboral para mulleres xoves 18.245,64 13.684,23 75,00% 9,00
ASOC. PADRES DE ALUMNOS COLEGIO RÍAS ALTAS Atención ó alumnado con necesidades especiais 13.343,28 10.007,46 75,00% 9,00
ASOC. MARINEDA DE JÓVENES EMPRESARIOS Comunicación, difusión e publicidade 25.449,72 19.087,29 75,00% 9,00
ASOC. CORUÑESA DE PROMOCIÓN DO XORDO Interpretación de lingua de signos 21.164,88 15.873,66 75,00% 9,00
ASOC FIBROMIALXIA E FATIGA CRÓNICA NOROESTE Atención enfermos fibromialxia 24.804,84 18.603,63 75,00% 9,00
ESCOLAS DEPORTIVAS DE LOURENZÁ Coordinador deportivo 13.151,52 9.863,64 75,00% 9,00
ASOC. COMERCIANTES ZONA CENTRO DE VIGO Programa de apoio ó comercio de zona centro 18.108,48 13.581,36 75,00% 9,00
ASOC. NIÑOS CON HIPERACTIVIDAD Y DÉFICIT ATENCIÓN Atención hiperactividade e relacións laborais 103.024,92 40.150,08 38,97% 9,00
ASOC. DESENVOLVEMENTO RURAL DA COMARCA DE OUR Dinamización e mellora da Ribeira Sacra 18.245,64 13.684,23 75,00% 9,00
ASC. BOIRENSE EMPRES. E PROF. AUTÓNOMOS CENTR Apoio e asistencia ó pequeno comercio de Galicia 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00
CLUB XUVENTUD DE SANXENXO Fomento deportivo e cultural 14.832,48 11.124,36 75,00% 9,00
FUNDACIÓN PROVINCIAL BANCO DE ALIMENTOS Administrativos da fundación 12.549,69 12.549,69 100,00% 9,00
ASOC. COMERCIALIZADORES PESCADO VIGO-ACOPEVI Novo plan de servizos ACOPEVI 17.077,80 12.808,35 75,00% 9,00
ASOC. DE FLIARES. ALZHEIMER COMARCA DO SALNÉS Plan estratéxico de intervención de AFASAL 2009 37.002,24 20.858,22 56,37% 9,00
CASA SANTA MARÍA DE LA ESPERANZA Conoce tu mundo-espacios de integración 24.098,76 18.074,07 75,00% 9,00
CASA SANTA MARÍA DE LA ESPERANZA Conoce tu mundo-espacios de integración 26.576,52 13.288,26 50,00% 9,00
ASOC. AMIGOS DO MUSEO CASA DO PATRÓN Atención museo e biblioteca museo ''Casa do patrón'' 18.149,64 13.612,23 75,00% 9,00
SOCIEDAD CULTURAL DEPORTIVA MILAGROSA Dinamización da sociedade a través do deporte 234.907,92 74.293,20 31,63% 9,00
ASOC. COMERCIANTES DISTRITO MILAGROSA Apoio ó comercio do barrio da Milagrosa 26.466,36 19.849,77 75,00% 9,00
ASOC. EMPRESARIOS DE ARCADE-SOUTOMAIOR Campaña de mellora do comercio polo miúdo 26.666,64 19.999,98 75,00% 9,00
ASOC. CULTURAL NOSA SEÑORA DO CARME DE ARZUA Administración 7.362,48 7.362,48 100,00% 9,00
ESCOLAS BALONMAN XIRIA Coordinación das escolas de balonmán 15.133,44 11.350,08 75,00% 9,00
ASOC. DE PRODUCTORES DE MADEIRA DE CERDIDO Apoio ó sector forestal 8.130,72 8.130,72 100,00% 9,00
ASOC. CULT. CIVITAS LIMICORUM Deseño e gráfica publicitaria 16.401,33 16.401,33 100,00% 9,00
ASOC. CULTURAL RUTAS DO VIÑO DO RIBEIRO Xestión e difusión da ruta do viño ribeiro 71.578,92 53.684,19 75,00% 9,00
ASOC. AREA INDUSTRIAL CARBALLIÑO - AICA Administración 18.183,96 13.637,97 75,00% 9,00
FUNDACIÓN CABALEIRO GOÁS Bases de datos biomédicas /xestión e investigación 52.932,72 19.849,77 37,50% 9,00
ASOC. FAM. ENFERMOS ALZHEIMER CORUÑA- AFACO Proxecto de estimulación físico-cognitiva 78.465,84 58.849,38 75,00% 9,00
ASOC. EMPRESARIOS DA COMARCA COSTA DA MORTE Apoio á actividade empresarial e comercial 17.358,30 17.358,30 100,00% 9,00
CLUB VOLEIBOL EMEVE Promoción do voleibol como integrador social 101.586,00 60.951,60 60,00% 9,00
FUNDACIÓN BALMS PARA LA INFANCIA Captación de fondos e márketing 26.696,76 20.022,57 75,00% 9,00
FUNDACIÓN GALICIA VERDE Investigación agricultura ecolóxica 67.722,72 30.686,85 45,31% 9,00
ASOC. VECINAL, CULTURAL E DEPOR. DE LAVADORES Fomento agricultura urbana ecolóxica 59.257,32 33.861,33 57,14% 9,00
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
148
Anexo VII. Programas de cooperación institucionais: prelación total e contías das axudas concedidas. (Euros)
Solicitante Obxecto Solicitado Proposto Porcentaxe Puntos
AUTORIDAD PORTUARIA DE VIGO Apoio a traballos administrativos e mantemento 843.869,64 254.760,03 30,19% 29,85
INSTITUTO GALEGO DE CONSUMO Apoio técnico e xurídico para o Instituto 264.864,00 139.053,60 52,50% 29,85
FUNDACIÓN PARA FOMENTO DE LA CALIDAD INDUSTRIAL Ampliación ámbitos actuacións 347.097,12 87.641,91 25,25% 29,85
UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA Formación e innovación docente da universidade 1.234.918,92 635.192,64 51,44% 29,85
UNIVERSIDADE DA CORUÑA Apoio a diversos servizos da universidade 844.776,96 487.989,91 57,77% 29,85
UNIVERSIDAD DE VIGO Servizos da universidade de Vigo 899.856,24 635.192,64 70,59% 29,85
FEDERACIÓN DE ASOCIACIÓN DE MULLERES ANARAL Varios servizos 159.999,84 79.999,92 50,00% 29,85
ASOC. AUTISMO OURENSE Intervención psicopedagoxía autismo Ourense 309.001,08 184.820,76 59,81% 29,85
FEDERACIÓN PROVINCIAL MM.RR. DE OURENSE Dinamización social do medio rural 256.240,68 81.052,65 31,63% 29,85
CLUB PORTA XI C.B. Organización do club baloncesto feminino 179.718,84 80.661,24 44,88% 29,85
FEDERACIÓN AUTISMO GALICIA Desenvolvemento dos servizos da federación 177.588,48 116.595,63 65,65% 29,85
FEDERACIÓN GALLEGA DE COMERCIO Asistencia e apoio o pequeno comercio galego 2.117.308,00 615.342,87 29,06% 29,85
FUNDACIÓN MONTE DO GOZO-PROX. HOME GALICIA Reinserción social/traballo social en adiccións 408.439,20 279.053,46 68,32% 29,85
ASPANAS Atención persoas discapacidade intelectual 363.212,88 194.948,19 53,67% 29,85
FEDERACIÓN ASOC. PERSOAS XORDAS DE GAL(FAXPG) Unidade móbil servizos sociais persoas Xordas 179.041,92 134.281,44 75,00% 29,85
FUNDACIÓN GALEGA DO METAL -FORMEGA- Achegamento a empresas de ferramentas de formación 428.328,00 178.470,00 41,67% 29,85
CÁMARA OFICIAL DE COMERCIO DE FERROL Servizos cámaras 317.596,32 158.798,16 50,00% 29,85
ASOC. EMPRESARIAL CLUSTER MADERA DE GALICIA Plan operativo da madeira 2008-2011 133.333,20 79.999,92 60,00% 29,85
ASOC. BATA Atención a persoas con autismo 155.707,80 97.276,14 62,47% 29,85
ASOC. COMARCAL EE. SANTÍSIMO CRISTO AMOR (F) Melloras dos servizos da asociación 226.748,88 121.442,49 53,56% 29,85
ARCHICOFRADIA UNIVERSAL DEL APOSTOL SANTIAGO Atención aos peregrinos 533.332,80 399.999,60 75,00% 29,85
CLUB BASQUET CORUÑA Crecendo 114.623,82 100.826,55 87,96% 29,85
AIMEN Estudos da actuación de AIMEN 308.016,24 198.010,44 64,29% 29,85
ASOC. EMPRESARIAL DE TRANSPORTE DE MERCANCIAS Apoio ó transporte internacional 159.999,84 99.999,90 62,50% 29,85
ASOC. PRO ENFERMOS MENTAIS (APEM) Ampliación dos servizos 232.271,52 103.887,00 44,73% 29,85
FUNDACIÓN PREESCOLAR NA CASA Preescolar na casa - espazos educativos 378.305,28 212.796,72 56,25% 29,85
ASPANANE (F) Mellorar a calidade de vida de discapacitados 169.078,92 83.865,42 49,60% 29,85
CRUZ ROJA ESPAÑOLA - OURENSE Atención a colectivos vulnerables 125.421,36 85.081,32 67,84% 29,85
CRUZ VERMELLA ESPAÑOLA - PONTEVEDRA Apoio ás persoas máis necesitadas 251.301,72 116.750,79 46,46% 29,85
ASPANAES Apoio e reforzo dos grupos de traballo 215.896,20 149.538,87 69,26% 29,85
FUNDACION DOS FERROCARRIS DE GALICIA Mantemento do material histórico ferroviario 2009 160.434,60 120.325,95 75,00% 29,85
FEDERACION ASPACE- GALICIA Mantemento 113.787,12 85.340,34 75,00% 29,85
AUTORIDAD PORTUARIA DE VILAGARCIA Acondicionamento zonas públicas porto Vilagarcía 124.993,50 80.000,00 64,00% 29,75
TURGALICIA Promoción do ano xacobeo 2010 119.298,36 78.947,46 66,18% 29,75
HERMANITAS ANCIANOS DESAMPARADOS-RES. BETANIA Atención sanitaria á terceira idade 97.766,64 73.324,98 75,00% 29,75
ASOC. EUROEUME Redes protexido asociativo 151.578,84 73.684,17 48,61% 29,75
ASOC. PROVINCIAL EMP. DA CONSTRUCCIÓN OURENSE Específico de asesoramento xurídico a empresas 80.140,32 79.399,08 99,08% 29,75
ASIME Achegamentos de ASIME ao tecido empresarial 105.865,44 79.399,08 75,00% 29,75
CRUZ ROJA ESPAÑOLA - LUGO Atención a persoas dependentes en Lugo 133.353,36 71.980,38 53,98% 29,75
ASPANAEX Autonomía en persoal con discapacidade intelectual 137.639,40 70.804,53 51,44% 29,75
ASOC. DISMINUÍDOS PSIQ. DO BARBANZA AMICOS Asistencia e rehabilitación a discapacitados 117.785,04 71.879,67 61,03% 29,75
ASOC. CIUDADANA DE LUCHA CONTRA LA DROGA Enfermeira para comunidade terapéutica 159.459,12 79.729,56 50,00% 29,25
ASPANEPS Apoio a nenos con necesidades educativas especiais 69.943,32 52.457,49 75,00% 29,25
FUNDACIÓN DE DAÑO CEREBRAL Recursos asistenciais para persoas dependentes 169.212,96 91.476,00 54,06% 29,25
Fonte: Elaboración propia. Subdirección Xeral de escolas obradoiro e programas de cooperación
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
149
Anexo VIII. Concentración de axudas concedidas ás organizacións e asociacións empresariais. 2009. (Euros)
Entidade
PPCC Institucionais
Axentes emprego
Formación desempregados
Formación intersectorial
P.Integrado emprego
Plans sectoriais
Axuda instituc.
Axudas P.R.L
Total
Conf. empresarios de Pontevedra 79.399,08 893.542,14 1.931.865,00 107.250,00 3.012.056,22
Conf. empresarios da Coruña 13.581,36 195.015,12 573.636,45 2.120.397,50 101.291,67 3.003.922,10
Conf. empresarial de Ourense 47.368,44 204.975,98 892.587,48 1.450.710,00 101.291,67 2.696.933,57
Conf. de empresarios de Lugo 185.264,52 797.043,06 1.471.666,75 2.453.974,33
Conf. empresarios de Galicia 271.039,71 1.000.000,00 650.000,00 1.921.039,71
Fed. empres. host. turismo Ourense 451.447,23 451.447,23
Asoc. prov. empr. construción Lugo 359.254,89 359.254,89
Asoc. grandes ETT 316.339,50 316.339,50
Asoc. empres. P.I.San Cibrao das Viñas 250.526,43 294.259,41 544.785
Asoc. empresarios discapacitados 228.000,00 228.000,00
Conf. empres. hostalería de Galicia 188.260,00 188.260,00
Fed. prov. empr. hostalería Pontevedra 29.361,78 26.466,36 114.000,00 169.828,14
Fed. galega de parques empresariais 115.385,58 26.466,36 141.851,94
Asoc. empr. servizos atenc. a persoas 139.920,00 139.920,00
Asoc. galega de empresas de seguridade 137.203,00 137.203,00
Asoc. prov. empres. hostalería Lugo 135.353,67 135.353,67
Asoc. empres. transporte mercancías 99.248,40 26.225,88 125.474,28
Conf. empres. de vidro e cerámica 123.687,00 123.687,00
Asoc. empres. artes gráficas Galicia 122.574,60 122.574,60
Fed. asoc. empres. carp. e ebanistería 111.350,00 111.350,00
Asoc. mulleres empresarias de Lugo 110.410,47 110.410,47
Asoc. Marineda xoves empresarios 19.087,29 84.970,87 104.058,16
Asoc. empres. das Gándaras - Porriño 101.291,67 101.291,67
Total selección 24 Organizacións 933.814,17 1.099.823,88 4.148.279,91 6.974.639,25 753.125,01 1.139.334,10 1.000.000,00 650.000,00 16.699.016,32
Total Xeral 125 Organizacións 21.152.457,10
Fonte: Elaboración propia. Dirección Xeral de Relacións Laborais; de Promoción de Emprego e de Formación e Colocación. As liñas de formación presentan
liquidacións posteriores con minoracións en torno a un 2%.
Informe de fiscalización dos programas de gasto de emprego. Exercicio 2009
150
Anexo IX. Acumulación de axudas concedidas ás organizacións sindicais e entidades afíns 2009. (Euros)
Organización PPCC
Institucionais Axentes emprego
Formación desempregados
Formación intersectorial
P. integrados emprego
Prevención R. Laborais
Formación sectorial
Axuda instituc.
Axudas programas
Total
CC.OO - Galicia 179.888 369.135 2.171.877 106.000 580.529 325.991 728.505 4.461.928
FCM e afíns de CC.OO. 30.560 30.560
Fed. Agroaliment. CC.OO. 173.525 173.525
Fed. Activ. diversas CC.OO 145.650 145.650
Fecoht - CC.OO. 268.300 268.300
Fiteqa de CC.OO de Galicia 136.733 136.733
Forem - Galicia 2.595.800 2.595.800
Total CC.OO. 179.888 369.135 2.595.800 2.171.877 0 106.000 1.335.297 325.991 728.505 7.812.496
CIG 79.399 2.145.626 103.000 1.903.281 322.092 720.928 5.274.326
Forga - Mariña Lucense 83.066 83.066
Forga-CIG 19.864 26.466 2.623.942 2.670.274
Total CIG 19.864 105.865 2.623.942 2.145.626 83.066 103.000 1.903.281 322.092 720.928 8.027.666
Ftchtj-UGT 34.998 34.998
Fta Galicia UGT 248.452 248.452
Fed. Industrias afíns UGT 151.610 151.610
F. S. Públicos UGT- Galicia 118.650 118.650
Fete-UGT Galicia 73.223 73.223
Fetcm UGT-Galicia 312.689 312.689
Fes - UGT - Galicia 235.950 293.562 529.512
Fsp-UGT Galicia 350.406 350.406
Ifes 2.942.191 2.942.191
Mca-UGT Galicia 153.850 54.964 208.814
UGT - Galicia 355.090 2.344.525 210.233 140.000 351.917 778.498 4.180.264
Unións Agrarias - Upa 19.999 118.961 137.465 276.427
Upta Galicia 59.999 112.482 172.481
Total UGT 79.998 467.572 2.942.191 2.463.486 718.683 140.000 1.657.369 351.917 778.498 9.599.717
Total xeral 279.753 942.573 8.161.935 6.780.991 801.750 349.000 4.895.952 1.000.000 2.227.931 25.439.887
Fonte: Elaboración propia. Dirección Xeral de Relacións Laborais; de Promoción de Emprego e de Formación e Colocación. As liñas de formación presentan
liquidacións posteriores con minoracións en torno a un 2%.
top related