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Horto Florestal: um lugar de memória da cidade do Rio de Janeiro, em busca pela afirmação de sua memória

e de seus direitos

Laura Olivieri Carneiro de Souza Museu do Horto

contato@museudohorto.org.br Brasília, outubro de 2013

Em 1575: Engenho Del Rey na Paróquia da Lagoa – açúcar Fonte: ABREU, Mauricio de Almeida. Geografia Histórica do Rio de Janeiro (1502-1700) vol. 2.

Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson estúdio editorial, 2010.

1750: Solar imperial – cafeicultura Planta da Fazenda Nacional dos Macacos em 1844

Fonte: Boletim do Museu Botânico Kuhlmann. Ano 8, no. 3, Jul/Ago/Set, 1985. Rio de Janeiro: IBDF, 1985. p. 32-33.

1875: oficialmente no mapa da cidade (Freguesia da Gávea) Mapa do Horto Florestal em 1995 e perímetro do IPJBRJ à época

Fonte: Arquivo histórico da Toalheiro Brasil

Morro da Margarida – rota de fuga quilombola no XIX Fonte: SILVA, Eduardo. As Camélias do Leblon e a Abolição da Escravatura: uma investigação de

história cultural . São Paulo: Cia das Letras, 2003.

Século XX Fábricas de tecido

Planta do Horto Florestal em 1929 Fonte: Boletim do Museu Botânico Kuhlmann. Ano 8, no. 3, Jul/Ago/Set, 1985. Rio de Janeiro: IBDF,

1985. p. 32-33.

Perímetro do IPJBRJ em 1942 Fonte: Jardim Botânico do Rio de Janeiro – Guia de visitantes, 1942. Rio de Janeiro: Serviço Florestal

e Ministério da Agricultura, 1942. p.1.

Mapa do Horto Florestal em 1985 Fonte: Boletim do Museu Botânico Kuhlmann. Ano 8, no. 3, Jul/Ago/Set, 1985. Rio de Janeiro: IBDF,

1985. p. 32-33.

Portão do Parque em 1950 e sua ruína em 2010.

Do outro lado, a EMJK, fundada em 1961 por JK

Inauguração da EMJK por JK, 1961

Fontes de pesquisa

1) Documentação histórica em arquivos: • Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional e demais arquivos públicos da cidade;

Bibliotecas diversas; • Cartografia antiga e atual (IPP e outros mapas oficiais da cidade do RJ);

Bancos de dados, plantas, mapeamentos e comunicações da SPU e da FAU/ UFRJ; Relatos de cronistas e viajantes;

2) Moradores do Horto – memória social • Chave de compreensão da pesquisa: moradores do Horto Florestal - a partir

deles se iniciou um trabalho de arqueologia cultural e identificação de sítios históricos e arqueológicos na região.

Moradores do Horto

O que eles sabem

O que contam

Que documentos apresentam

Documentos de moradores

• Sr. Manoel Alves de Sá – 1889

• Sr. Cypriano de Souza - 1892

Sr. Schultz 1929 Sr. Carris 1939

Fotos antigas de moradores

1750 – Solar da Imperatriz

O Horto revela historicidades

Patrimônio material e imaterial referenciado pelo marco legal da UNESCO e do IPHAN

Patrimônio material:

Documentos de moradores; prédios e ruínas, artefatos e relíquias, resquícios de construções civis e

palimpsestos (aquedutos, pontes, muros, santuários...); Grutas e cavernas; Fotografias e obras de arte; Flora exótica: plantas de África...

Patrimônio imaterial: Histórias, canções, receitas, expressões de práticas

religiosas africanas e/ou indígenas.

Museu do Horto Ponto de Memória IBRAM desde 2010; identificação e reconhecimento dos acervos históricos e arqueológicos.

Casarão do Engenho

Achados de Campo: século XVI: estruturas coloniais civis nas matas do Horto -

estradas e caminhos em Pé-de-moleque

Séculos XVII e XVIII...

Século XIX: Açude imperial

Preservação das tradições afrobrasileiras

Capoeirão do Jequitibá: antigo terreiro

Candomblé

Percursos do Museu do Horto em 2011 e 2012

O Percurso do susto

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