gestão compartilhada com a produção
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16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
“ MANUTENÇÃO - GESTÃO COMPARTILHADA COM A
PRODUÇÃO, UMA EXPERIÊNCIA DE SUCESSO
NA VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL ”
Ezequiel Dovico
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
VCP - Unidade Luiz Antônio
• Região de Ribeirão Preto - norte do Estado de S.P.
• Município de Luiz Antônio - 300 Km da capital.
• As margens do Rio Mogi Guaçú - captação direta.
• 780 funcionários VCP - Unidade Industrial.
• Produções médias:
370 mil toneladas de Celulose ao ano.
330 mil toneladas de Papel ao ano.
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
Célula de Recuperação e Utilidades - CRU
Produção e Tratamento de Utilidades
ECA - ETA - ETE
Desmineralização - Osmose Reversa
Caldeiras de Força - Turbos Geradores
Compressores de Ar
Processo de Recuperação Química
Evaporação - Caldeira de Recuperação
Caustificação - Calcinação
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
OBJETIVO
“ Transferir uma experiência de transformação vivida
na Célula de Recuperação e Utilidades da Unidade Luiz
Antônio.”
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
ESCOPO DA APRESENTAÇÃO
Introdução
Implantação do Projeto e
Readequação Organizacional
Avaliação e Acompanhamento
da mudança
Evolução da Equipe de
Manutenção
Resultados
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
1. INTRODUÇÃO
Projeto Repensar (1994)
• manter a competitividade
• mercado globalizado/ externo
• instabilidade do setor na primeira metade da década de 90
Transformação
Organizacional
necessária e
indispensável
Consultoria Externa
• acompanhar o desenvolvimento do projeto
• suporte para superação das difi-culdades durante a implementa-ção
• trabalho em conjunto
• relações organizacionais e gerenciais redesenhadas
• tarefas e funções elimina-das ou redefinidas
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
1. INTRODUÇÃO
METAS
• otimização das relações inter-pessoais
• envolvimento e comprometi-mento dos profissionais
• redução de custos
• aumento da qualidade
• alavancagens na produtividade
• capacitação e valorização das pessoas
• valorização do meio ambiente
Bases para estabelecer novas
oportunidades e um crescimento
contínuo
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
2. IMPLANTAÇÃO DO PROJETO E READEQUAÇÃO ORGANIZACIONAL
Linha de Ação:
• fazer com que os profissionais desejassem e entendessem o porquê mudar
• descentralização dos departa-mentos produtivos e administra-tivos (área de manutenção)
• trabalho em conjunto entre operação e manutenção
• valorização da equipe de manutenção no novo contexto
• “ampla visão do negócio”
• “efetiva participação nos resultados”
Homens de Manutenção
“a competência técnica simplesmente não bastava”
Célula de Apoio Técnico
• engenheiros especialistas e técnicos
• orientação e engenharia de manutenção
Células Administrativas e Produtivas
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
2. IMPLANTAÇÃO DO PROJETO E READEQUAÇÃO ORGANIZACIONALEstrutura Organizacional da Unidade
Gerência Geral
Célula
Apoio Técnico
Célula
Gestão de PessoasCélula
Controladoria
Célula
Celulose
Célula
PapelCélula
Recuperação e Utilidades
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
2. IMPLANTAÇÃO DO PROJETO E READEQUAÇÃO ORGANIZACIONAL
Estrutura Organizacional do Time de Manutenção da CRU
Célula
Recuperação e Utilidades
Coordenador
Time Recuperação
Time Utilidades
Time Manutenção - 01 Facilitador- 02 Engenheiros Assistentes- 01 Supervisor Mecânica- 01 Supervisor Elétr./ Instrum.- 02 Planejadores Manutenção- 11 Técnicos Elétr. e Instrum.- 16 Técnicos Mecânicos- 01 Aprendiz SENAI
TOTAL: 35 Profissionais
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
2. IMPLANTAÇÃO DO PROJETO E READEQUAÇÃO ORGANIZACIONAL
Efetivo de Manutenção
20
25
30
35
40
45
50
55
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
Proje
ção
No
. d
e P
rofi
ssio
nai
s
Destaques:
• integração entre operação e manutenção
• migração para equipe operacional
• treinamento e desenvolvimento
• benchmarking das melhores práticas
• empresas especialis-tas e parcerias
• reciclagem e “seleção natural”
Time de Manutenção - CRU
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
3. EVOLUÇÃO DA EQUIPE DE MANUTENÇÃO
“ O homem de manutenção não estava preparado para essa
avalanche de mudanças, no entanto as pessoas passaram a ser de
fundamental importância para o sucesso das transformações. ”
Difusão dos conceitos e ferramentas à “todos”.
TO/ ISO 9002/ 5S
TPM/ CSST/ Ergo
Projeto SII Software de Manutenção
Programação Diária Ciclo PDCA/ QT
RCM/ AF/ AC/ ARP/ APP
Gerais Específicos
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
3. EVOLUÇÃO DA EQUIPE DE MANUTENÇÃO
Gerenciamento versus Liderança
Antigo
”se não quebrou não mexa”
Novo
”evitar interrupções do processo”
“anteceder-se aos problemas”
Gestão voltada para a liderança
GERENCIAR (~30%)• planejamento• orçamento• organização• recrutamento• controle e solução de problemas
“previsibilidade”
LIDERAR (~70%)
• orientação• alinhamento de pessoal• motivação e inspiração• envolvimento
“mudança de atitudes”
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
3. EVOLUÇÃO DA EQUIPE DE MANUTENÇÃO
O primeiro grande reflexo dessa nova postura da equipe de
manutenção foi na maneira de intervir na planta.
ANTES Intervenções Planejadas Periódicas
Momentos
de
Oportunidade Necessidades de processo
Identificados pela
equipe operacionalM. Condições ePlanos de Inspeção
Manutenções
preditivas
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
3. EVOLUÇÃO DA EQUIPE DE MANUTENÇÃO
Alinhamento e aperfeiçoamento da Gestão da Manutenção
Ano 2000
Consultorias Externas:
• aprimorar técnicas
• auto-avaliações
• procedimentos - SDCA
• linguagem uniforme entre manutenção e operação
Ano 2001
Plant Information • sistema para controle de processo• on-line e qualquer terminal• personalizado• monitoramento de condições• Engenharia de Manutenção
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
Junto a essas mudanças, práticas e técnicas
adotadas e implementadas, surgiu a necessidade da
definição de um caminho único a ser seguido, o qual
deveria englobar à todas.
Assim, foi fundamental identificar o que de melhor
existe em cada uma dessas ferramentas, bem como descartar
os excessos e reduzir os pontos comuns.
3. EVOLUÇÃO DA EQUIPE DE MANUTENÇÃO
Projeto Revitalização
• reforçar conceitos• gerenciar - QT
Política de Manutenção
• quando e onde utilizar • suporte de softwares
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
PT
(MANTEC)
PI/ FR
(MANTEC)
TPM/ 5S
CSST
EM
Outros
Reavaliação
AF/ AC/ APP
ARP/ RCM
Avaliações
OS/RI/PDCA
GMA x GMP
P. Diária
OS/ RI
Recursos
Outros
Cronograma
PDCA
MANTEC
Suprimentos
Orçamento
Cronograma
PDCA
MANTEC
Reprogramação
Sistema/ ÁreasSup./ Esp./ Técnicos
Progr./ Oper.
Execução/ Técnicos
Software/ Arqu.
Pendências
POLÍTICA DE MANUTENÇÃO
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
4. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA MUDANÇA
Permitir obstáculos a nova
visão
Falta de metas a curto prazo
Declarar vitórias prematuras
Negligenciar uma sólida mudança
da cultura
Complacência excessiva
Falta de uma coalizão
administrativa
Subestimar o poder da comunicação
da estratégia
Comunicar a visão de forma
ineficiente
Evitar “erros
comuns” na
implementação
de um
processo
de mudança.
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
5. RESULTADOS
0
50
100
150
200
250
1997 1998 1999 2000 2001
Média de Execução de Serviços/ Mês(Backlog Ago./2001 - 35 dias)
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
5. RESULTADOS
0
50000
100000
150000
200000
1997 1998 1999 2000 2001
Custos com Selos Mecânicos - CPU
Valores em R$
(Ano)
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
5. RESULTADOS
Intervenções Corretivas no ECO - CR
0
1
2
3
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
No
. O
co
rrê
nc
ias
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
5. RESULTADOS
Produção de tSS - Média Mensal
34000
36000
38000
40000
42000
44000
1997 1998 1999 2000 2001
Obs.: A produção atual na Caldeira de Recuperação corresponde a 22,7 tSS/m2.
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
5. RESULTADOS
Disponibilidade Operacional da C.R.
90
92
94
96
98
100
102
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Obs.: Duas paradas no ano - 10 dias.
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
5. RESULTADOS
Custo Manutenção (US$)/ Ton. Celulose Prod.
0
10
20
30
40
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Obs.: Unidade VCP_LA
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
5. RESULTADOS
Custo Manutenção (US$)/ t. Papel Produzida
0
10
20
30
40
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Obs.: Unidade VCP_LA
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
5. RESULTADOS
Acidentes - Time de Manutenção/ CPU
02468
10
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
S/ Afast. C/ Afast.
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
6. FATORES FUNDAMENTAIS PARA O SUCESSO
Fatores críticos:
• relacionamentos/ crises pessoais
• paradigmas culturais e
comportamentais
• clima organizacional
Fatores positivos:
• fazer/ ser cada vez melhor
• valorização dos envolvidos
• adequação da equipe ao
ambiente atual
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
7. CONCLUSÕES
“ Mais do que mudar a equipe, o fundamental está na
modificação das atitudes das pessoas, pois nestas sus-
tenta-se o sucesso da nossa grande transformação. ”
“ As pessoas foram preparadas para contínuas mudanças,
permitindo à Empresa lançar programas voltados à
Qualidade Total. ”
16º Congresso Brasileiro de Manutenção.
Agradecemos a sua participação ...
Ezequiel Dovico - ezequield@vcp.com.br
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