gazeta geológica - aelc.pt · visita de estudo à exposição a aventura da terra: um planeta em...
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Gazeta Geológica Pontos de interes-
se especiais:
Notícias de
projetos de
investigação
A geologia expli-
ca ...
A maior onda de
sempre surfada na
Nazaré
Exposição A
aventura da
Terra
Octávio Mateus
na Lorunhã
janeiro de 2012
Volume 2, Edição 1
Nesta edição:
Campo magnético
terrestre
2
Visita de estudo à
exposição A aventu-
ra da Terra
3
A geologia expli-
ca ...
A maior onda de
sempre surfada na
Nazaré
4 e
5
O Canhão da Nazaré
e as suas riquezas
5
Geohistórias -
Octávio Mateus
6
Novo estudo ajuda a
prever erupções
vulcânicas
7
Percurso 11ºC6 para o Museu de História Natural de Lisboa—à entrada da
Calçada do Duque
Campo magnético terrestre
Já ouviste falar em Campos magnéti-
cos? Provavelmente nem sabes o que
são, nem porque são tão essenciais.
Vamos tentar esclarecer algumas
dúvidas:
-> O que são os campos Magnéticos?
-> Para que Servem?
-> Que influências têm para nós,
humanos?
Campo magnético é uma região do
espaço onde se manifesta o magnetis-
mo (ramo da Física que estuda os
materiais magnéticos, ou seja, que
estuda materiais capazes de atrair ou
repelir outros, que ocorre com mate-
riais eletricamente carregados), atra-
vés das chamadas ações magnéticas.
Estas ações verificam-se à distância e
apenas algumas substâncias são
influenciadas pelo campo magnético.
Em relação aos campos magnéticos
da Terra ainda existem factos que pre-
cisam de ser esclarecidos, a teoria
mais aceite atualmente diz que o cam-
po magnético terrestre tem origem
interna. O material derretido que con-
tém ferro a altíssimas temperaturas e
que se encontra no núcleo do planeta
sofre constantes deslocamentos, os
quais são responsáveis pelo surgi-
mento de correntes elétricas, que por
sua vez estão na origem do campo
magnético global. O eixo desse campo
magnético apresenta uma inclinação
de 11º em relação ao eixo de rotação
terrestre.
O campo magnético terrestres serve,
por exemplo, para nos guiarmos por
uma bússola. A bússola aponta, apro-
ximadamente, para o norte geográfico
da Terra. Mas o mais importante de
tudo é que o campo magnético envol-
ve toda a Terra e serve como escudo e
fornece proteção contra os ventos
solares, provenientes de explosões
que ocorrem no Sol. Essas explosões
lançam toneladas de partículas que só
não atingem o nosso planeta - o que
seria desastroso para a vida na Terra -
porque estamos protegidos pelo cam-
po magnético.
O campo magnético terrestre é impor-
tante para o ser humano pois sem ele
não haveria orientação por GPS, ou
por bússolas, porque deixaria de
haver polos (Norte e Sul) magnéticos;
o nosso planeta deixaria de ser resis-
tente às explosões solares, e estima-
se também que os eletrodomésticos
deixariam de funcionar.
Recentemente descobriu-se uma nova
terapia designada Magnetoterapia,
que se baseia no magnetismo: a tera-
pia magnética é uma forma de medici-
na integrada na área da fisioterapia. É
conhecida há inúmeros anos, isenta
de efeitos secundários e baseada no
aproveitamento do magnetismo –
uma das energias básicas do univer-
so.
A magnetoterapia utiliza campos mag-
néticos para restaurar a harmonia das
funções orgânicas. A utilização fre-
quente desta terapia não só corrige as
alterações provocadas pela diminui-
ção do campo magnético terrestre,
como aumenta a resistência do orga-
nismo e promove os processos imuni-
tários de autodefesa.
Rita Pedro, 10ºA2
Campo magnético terrestre
Página 2 Gazeta Geológica
“As explosões
solares lançam
toneladas de
partículas que só
não atingem o
nosso planeta - o
que seria
desastroso para a
vida na Terra -
porque estamos
protegidos pelo
campo
magnético.”
Bússola
Linhas do campo magnético
Aurora boreal
Visita de estudo à Exposição A Aventura da Terra: um
Planeta em Evolução
a participação dos alunos e esclare-
cendo eventuais questões.
A primeira abordagem, como uma ten-
tativa de explicação da origem do uni-
verso, foi a Teoria do Big Bang, seguin-
do-se a Teoria da Nebulosa, referente
à origem do Sistema Solar. A partir
deste ponto, foram retratadas as eta-
pas que levaram à formação da Terra
e do seu satélite natural, a Lua, e
foram visualizadas testemunhas geo-
lógicas da formação da Terra, nomea-
damente minerais. A tectónica de pla-
cas e o vulcanismo foram dois dos
tópicos referidos. Introduziu-se o tema
da vida através do ADN, fazendo refe-
rência às alterações climáticas que
vão condicionar o desenvolvimento de
uma espécie, bem como à vulnerabili-
dade dos ecossistemas e alterações
destes. O grande tema da célula e da
conservação de espécies foi aqui
desenvolvido. A visualização da evolu-
ção das espécies foi
feita através de figuras
tridimensionais em
sequência, sendo esta
iniciada por fósseis ver-
dadeiros. Para terminar
a visita, foi focada a
ecologia, a preservação
e a proteção de espé-
cies. O objetivo funda-
mental foi a compreen-
são que a vida na Terra
esteve e continua a
estar sujeita a proces-
sos evolutivos.
Na minha opinião, para melhorar a
aquisição de certos pontos aborda-
dos, deveriam ter sido disponibiliza-
dos guiões em suporte de papel com
esquemas conceptuais, datas e refe-
rências.
Andreia Pires 11ºC6
4 600 milhões de anos ditam a histó-
ria do nosso planeta, tendo este evo-
luído tanto a nível geológico, como a
nível biológico. A exposição aborda
este processo de evolução através de
um friso cronológico, no qual são evi-
denciados os eventos mais importan-
tes de cada era geológica que foram
determinantes para a história da Ter-
ra. Esta conceção expositiva leva o
público a percorrer o passado do pla-
neta, sendo que um metro percorrido
equivale a 50 milhões de anos da his-
tória. A exposição é também dotada
de variadíssimas ilustrações, peque-
nos vídeos e objetos tridimensionais,
salientando a sequência de globos
terrestres de grandes dimensões que
reconstituem o processo de evolução
geográfica que o nosso planeta
sofreu.
Os conteúdos abordados desde o 10º
ano em Biologia e Geologia foram
retratados nesta exposição, tendo
sido também associadas várias
noções de Física e Química.
Sendo a visita guiada, os alunos tive-
ram a possibilidade de partilhar
conhecimentos com a guia da exposi-
ção. Esta apresentava e desenvolvia
os temas apresentados, estimulando
Volume 2, Edição 1 Página 3 Página 3
Museu de História Natural de Lisboa
11ºC6 na exposição
Um dos globos terrestres da expo-
sição
Até parece que em resposta ao desejo da
Andreia Pires, foi lança-do este livro, no passa-do dia 19 de Dezembro.
http://moodle.eslc.pt/
file.php/166/
Livros_recentes_de_a
utores_portugueses_j
aneiro_2012_converti
do.pdf
G. Mcnamara, aos 44 anos, surfou a maior
onda desde sempre, estimada em 27,4m ,
quase 30 metros, mais ou menos a altura de
um prédio de 9 andares. Este recorde mundial
foi conseguido na Praia do Norte, na Nazaré,
no dia 1 de novembro de 2011.
No dia do feito, por essa hora (9:00 AM), a
maior onda registada, numa das boias de
monitorização ao largo da Nazaré, tinha ape-
nas 8 m. Como terá sido possível que a onda
que Mcnamara surfou tenha atingido 30
metros?
A proximidade do ‗Canhão da Nazaré‘ (ou Cana
da Nazaré) da Praia do Norte promove uma
situação de empolamento com intensidade
significativa. As condições de direção de ondu-
lação e vento verificadas neste dia potenciam
este fenómeno de empolamento.
Os canhões submarinos são vales cavados em
―V‖ nas margens dos continentes e que ser-
vem de condutas dos sedimentos costeiros
para locais profundos dos oceanos. Estes des-
filadeiros têm em média 50 km de comprimen-
to e na zona mais afastada de costa podem
atingir mais de 3000 m de profundidade.
O Canhão da Nazaré, o maior da Europa, tem:
uma extensão de 170 Km; uma profundidade
superior a 5000 metros na planície abissal
onde desemboca; uma direção de EW; a cabe-
ceira apenas a 500m da costa. Estas são tam-
bém as características que justificam que pro-
voque o empolamento das ondas nesta região.
A autarquia da Nazaré está desde algum tem-
po a investir, em conjunto com diversas parce-
rias, na exploração deste potencial para atrair
eventos relacionados com os desportos aquáti-
cos dependentes das ―boas ondas‖.
A geologia explica ...
A maior onda de sempre surfada na Nazaré
Página 4 Gazeta Geológica
Uma onda com
30 metros é
impressionante,
surfar uma onda
destas parece
impossível , que
tenha
acontecido em
Portugal é
surprendente!
Canhões submarinos—formação
http://
www.garrettmcn
amara.com/
A história desta façanha remonta a 2002, data em que Garrett, começa a explo-rar a zona. O “North Canyon Show by Garrett McNamara” acontece anual-mente e mistura uma competição de tow in com sessões de autó-grafos e outras atividades. Nos anos anteriores o canhão “atirou” boas ondas, mas nada comparado ao swell deste dia.
Veja o vídeo http://
www.youtube.com/
watch?
v=Ip1agvUFbSk&feat
ure=related é de fato impressionante.
A formação destes desfiladeiros submarinos tem
sido muito debatida e grande número de mecanis-
mos tem sido proposto para explicar a sua origem e
manutenção. Podemos dizer que a formação destes
vales submarino poderá ter resultado de um ou dos
dois processos seguintes:
Erosão fluvial, ou seja, seriam inicialmente vales
de rios, agora submersos por subida do nível das
águas. Sabe-se que o nível das águas sofreu alte-
rações significativas ao logo do tempo geológico
com regressões (descidas) e transgressões
(subidas). A presença de muitos canhões próxi-
mos da foz de grandes rios apoia esta teoria;
Formação de correntes com forte poder erosivo
(correntes de turbidez) em resultado de desliza-
mentos de materiais nas cabeceiras e/ou mar-
gens da estrutura ou mesmo por dissolução sub-
terrânea das rochas encaixantes. Estas correntes
têm grande poder erosivo pois são muito densas,
mais de 300 kg/m3, devido às partículas rocho-
sas que transportam e podem deslocar-se a gran-
de velocidade, até 90 km/h, o que é resultado do
declive acentuado destes vales submarinos.
A localização dos Canhões depende essencialmente
da estrutura geológica local, particularmente a exis-
tência de falhas ou de diferenças litológicas (no tipo
de rocha) pois algumas rochas são mais facilmente
erodidos que outras.
Volume 1, Edição 2 Página 5 Página 5
Os canhões
submarinos
reservam
ainda muitas
surpresas
*Saíba mais
sobre o tempo
geológico con-
sulte
http://
moodle.eslc.pt/
file.php/166/
Livro_de_Pedra/
geo.hist2.pdf
ou
http://
www4.fct.unl.pt/
historia-da-terra-
e-da-vida/
O Canhão da Nazaré deve a sua localiza-
ção à Falha da Nazaré. Falha que possi-
velmente data do Pérmico*
(aproximadamente à 280 milhões de
anos), e condicionou a sedimentação
Jurássica* (se não mesmo a Triásica*)
nesta região. O início da formação do
Canhão terá ocorrido no Pliocénico* (à
cerca de 4 milhões de anos). Pensa-se
que um rio, provavelmente o Mondego
(desviado para norte por movimentos tec-
tónicos) tenha estado na origem desta
formação.
O canhão influencia, de uma forma signifi-
cativa, a plataforma continental e a região
costeira, funciona como um gigantesco
aspirador de areia. Tal facto explica a exis-
tência de extensos areais a norte deste
fenómeno geológico e a ausência de
praias arenosas a sul do canhão.
Com características físicas muito particu-
lares e distintas, o Canhão, terá provavel-
mente ecossistemas específicos e seres
vivos únicos. Acredita-se que é a explica-
ção para a abundância de determinadas
espécies de peixes no mar da Nazaré. O
seu estudo é pois fundamental e já se
iniciou. O levantamento faunístico na
região já revelou novas espécies, como
uns protozoários que vivem na superfície
dos sedimentos envoltos numa concha
protetora e podem atingir os 2,5 cm de
largura por 6 cm de altura, apesar de
serem unicelulares, ou crustáceos com
alguns milímetros de comprimento, bran-
cos e com a particularidade de se enrola-
rem como um bicho-de-conta e que vivem
em grande profundidade (3000 - 4000
metros).
Pressupõe-se que no subsolo da zona
envolvente do canhão, deverá estar uma
importante reserva de hidrocarbonetos,
devido à existência de uma grande bacia
de sedimentos que poderá reter grandes
quantidades de petróleo. O interesse reve-
lado por várias companhias e investidores
é promissor.
É reconhecida a grande importância do
Canhão na dinâmica do Litoral Português
mas ainda muito falta conhecer, espera-
se que continue a investigação multidisci-
plinar, com o apoio de entidades compe-
tentes, de forma a garantir a preservação
do mar português e das suas espécies, a
par da exploração de todos os seus recur-
sos.
O Canhão da Nazaré e as suas riquezas
francesa do Museu de História Natural
de Paris, em Gobi, na Mongólia, e
mais recentemente, em Angola. No
âmbito destas expedições a Angola,
Octávio Mateus foi o responsável pela-
descoberta neste país dos primeiros
fósseis de dinossauro, que foi consi-
derado uma nova espécie para a ciên-
cia a que deu o nome de Angolatitan
adamastor. Estes achados paleontoló-
gicos foram encontrados no deserto
de Namibe, a 70 quilómetros de Luan-
da, na primeira expedição desta equi-
pa de cientistas internacionais.
Além de dinossauros, a equipa foi
também à procura de mosassauros,
pleseossauros, crocodilos, baleias e
tartarugas.
Visite a página
do Museu da
Lourinhã em
http://
www.museulouri
nha.org/
Octávio Mateus
Octávio Mateus (nascido em
1975) é um paleontólogo portu-
guês graduado pela Universidade
de Évora e é investigador na Uni-
versidade Nova de Lisboa e no
Museu da Lourinhã. É especialista
em dinossauros do Jurássico, ten-
do já publicado diversos artigos
científicos.
Descreveu novas espécies de
dinossauros como:
Lourinhanosaurus antunesi
(1998),
Dinheirosaurus louri-
nhanensis (1999),
Tangvayosaurus hoffeti (1999),
Draconyx loureiroi (2001) ,
Lusotitan atalaiensis (2003),
Europasaurus holgeri (2006),
Allosaurus europaeus (2006),
Miragaia longicollum (2009), e
Angolatitan adamastor (2011).
Desde 1991, Octávio Mateus organiza
escavações em Portugal, mas também
já trabalhou no Laos, com uma equipa
Geohistórias—Octávio Mateus
Página 6 Gazeta Geológica
Octávio Mateus na companhia de uma
réplica de um crânio de Torvosaurus, con-
siderado o maior carnívoro terrestre do
Jurássico (com aproximadamente 150
milhões de anos).
Ler mais:
http://aeiou.expresso.pt/especialistas-
apresentam-cranio-do-maior-dinossauro
-do-jurassico=f384745#ixzz1hpy0T0oR
Algumas publicações
MATEUS, O. & ANTUNES, M.A. 2003. A New
Dinosaur Tracksite in the Lower Cretaceous of
Portugal. Ciências da Terra (UNL)
MATEUS, O. & ANTUNES, M.T. 2001. Draconyx
loureiroi, a new Camptosauridae (Dinosauria:
Ornithopoda) from the Late Jurassic of Louri-
nhã, Portugal. Annales de Paleontologie
Já tivemos o prazer
de ter Octávio de
Matos na nossa
escola em 2008
Cartaz da palestra
de Octávio de
Matos e Lígia
Castro na ESLC
As erupções vulcânicas são um dos
fenómenos mais imprevisíveis da
natureza. No entanto, quase todas
têm algo em comum: são precedidas
por tremores de terra que ocorrem
minutos, dias ou semanas antes do
vulcão "acordar".
Embora esta característica continue a
ser um enigma para os especialistas
que estudam os sinais que estes
gigantes da natureza emitem antes de
uma erupção explosiva, um grupo de
investigadores das universidades de
Yale (EUA) e British Columbia
(Canadá) obtiveram algumas pistas
sobre este fenómeno através de um
modelo matemático que explica esses
tremores.
Este estudo, publicado na revista
Nature pode ajudar a prever, no futu-
ro, erupções fortes e a salvar vidas,
visto que se poderiam evacuar os
habitantes dos locais mais ameaça-
dos.
Antes do vulcão começar a expelir
lava e cinzas na atmosfera, capazes
de alcançar longas dis-
tâncias, há um leve tre-
mor suscetível de ser
detetado e medido pelos
vulcanólogos. Trata-se de
um dos principais alertas
de que a erupção pode
estar iminente.
Os investigadores calcula-
ram que os terramotos
que ocorrem em quase
todos os vulcões mantêm
-se numa faixa de fre-
quência baixa, que varia entre 0,5 e
dois hertz. Pouco antes e durante a
erupção, esta frequência atinge o seu
pico mais alto, podendo ascender ao
sete hertz.
David Bercovici, professor de Geologia
e Geofísica da Universidade de Yale e
coautor deste estudo, explicou que
este tremor é ainda um mistério,
sobretudo porque a frequência é mui-
to semelhante em todas as erupções.
"Tanto se produzem no Alasca, nas
Caraíbas, na Nova Zelândia ou na
América Central", disse. O investigador
referiu ainda que "o facto ser tão uni-
versal é muito estranho, visto que os
vulcões são muito diferentes, tanto
em dimensões como em comporta-
mentos. É como se cinco instrumen-
tos de sopro diferentes emitissem a
mesma música".
O modelo matemático formulado
sugere que a semelhança entre tre-
mores pode ser explicado por aquilo
que denominaram de "magma wag-
ging". Trata-se da vibração que ocorre
quando o magma entra em contacto
com o gás circun-
dante. Os fatores
que controlam
essa oscilação
quase não variam
entre os vulcões,
o que explicaria,
de acordo com o
estudo, a seme-
lhança de tremo-
res em regiões
distintas do pla-
neta.
Novo estudo ajuda a prever erupções vulcânicas Tremores que as antecedem explicados por modelo matemático
Volume 2, Edição 1 Página 7 Página 7
David Bercovici
―Brincando‖ com lava—
David Bercovici
A Gazeta Geológica (GG), neste 2º número, assinala a colaboração de
dois alunos que redigiram dois interessantes artigos, cumprindo assim
o que se tinha definido como intenção. Esperamos que este exemplo
tenha seguidores entre os seus colegas e relembramos que continua-
mos abertos à participação de todos os elementos da comunidade.
Este número deu destaque aos canhões submarinos e à sua influência
na ondulação, tal fato deve-se não só à notícia do recorde estabelecido
junto à Nazaré, onde Mcnamara surfou a maior onda desde sempre,
mas porque a escola vai receber neste mês a exposição “Amar o Mar”.
Esta exposição vai abordar aspetos muito diversificados sobre os ocea-
nos e o surf também vai marcar presença, assim a GG achou oportuno
dar uma pequena colaboração.
Gostaríamos de deixar aqui o nosso obrigado aos colegas que manifes-
taram o seu apreço pelo primeiro trabalho editado, o que nos deu ener-
gia renovada para a edição do presente número.
Mais um livro do Professor
Galopim de Carvalho: Esta obra
estará brevemente disponível no CRE
da nossa escola.
http://moodle.eslc.pt/file.php/166/
Livros_recentes_de_autores_portuguese
s_janeiro_2012_convertido.pdf
Editorial
litospaco.eslc@gmail.com http://www.eslc.pt/moodle/ Disciplina—Litospaço
Esc. Secundária Leal da Câmara Av. Pedro Nunes, nº1 2635-317 Rio de Mouro Tel: 219 169 310 Fax: 219 162 065
Tenha também uma fotografia premiada.
Vá para o campo, aprecie a paisagem.
Tire uma fotografia às rochas que lhe chamem a atenção (pode ser uma rocha isolada, um afloramento rochoso ou um corte
junto a uma estrada). A única exigência é que o faça em território nacional e que registe a localização (se tiver um GPS anote as
coordenadas).
Traga-nos a foto e restante informação.
Nós dar-lhe-emos informação sobre a rocha e, se o Júri assim o indicar, um prémio (cheque FNAC de valor a determinar).
A Foto ao lado não é de rochas nacionais , mas foi tirada por um português, Hugo Bet-tencout Machado, um geólogo açoriano apai-xonado por fotografia, que com esta foto ganhou um primeiro lugar no concurso inter-nacional de fotografia da National Geogra-phic.
Professores responsáveis pelo projeto Litospaço:
Fernando Bação, Elvira Corceiro e Cristina
Rosalino
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