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Controle de VetoresSistemas Dispersos
Sistemas Dispersos
Todas as preparações de praguicidas usados em Controle de Vetores
são Sistemas Dispersos• Soluções• Emulsões• Suspensões
Propriedades dos Sistemas Dispersos: entendimento permite aproveitar melhor o potencial das aplicações (contato residual e espacial)
Definição: Mistura homogênea ou heterogênea de duas ou mais substâncias, uma delas rodeia a outra por completo. Cada componente denominado Fase.
Controle de VetoresSistemas Dispersos
Gota de preparação no microscópio:
Fase Dispersa : também chamada Fase Interna ou Descontínua, partículas espalhadas, dispersas num meio portante
Fase Dispersante : também chamada Fase Externa ou Contínua, forma um todo contínuo
Fase Dispersa
Fase dispersante
Controle de VetoresSistemas Dispersos
Propriedades dos Sistemas DispersosTamanho da Fase Dispersa →→→→ determina as propriedades dos
Sistemas Dispersos
Podem ser classificados como:
1. Soluções Verdadeiras
2. Soluções Imperfeitas ou Pseudo-soluções
2.1. Dispersões ou soluções coloidais2.1.1. Emulsóides2.1.2. Suspensóides
2.2. Dispersões grossas ou ordinarias2.2.1. Emulsões2.2.2. Suspensões
Controle de VetoresSistemas Dispersos
1. Soluções VerdadeirasMisturas óptica e mecanicamente homogêneas, partículas
menores que 1 milimicra (moléculas)
Tamanho da fase dispersa: menor que 1 milimicra
Ex: açúcar + água = solução molecularsal + água = solução iônica
Controle de VetoresSistemas Dispersos
2. Soluções imperfeitas ou Pseudo soluções
mistura opticamente heterogênea e mecanicamente homogeneas
tamanho da fase dispersa: 1 e 100 micras
2.1. Dispersões ou soluções coloidais
2.1.1. Emulsóides (fase dispersa: líquida)neblina> fase dispersa = água
fase dispersante = ar
gotas UBV (nebulizações) > fase dispersa = inseticidafase dispersate = ar
Controle de VetoresSistemas Dispersos
2. Soluções imperfeitas ou Pseudo soluções
mistura opticamente heterogênea e mecanicamente homogêneas
tamanho da fase dispersa: 1 e 100 micras
2.1. Dispersões ou soluções coloidais
2.1.2. Suspensóides (fase dispersa: sólida)poeira> fase dispersa = partículas de pó
fase dispersante = ar
polvilhamente > fase dispersa = inseticida em pófase dispersante = ar
Controle de VetoresSistemas Dispersos
2. Soluções imperfeitas ou Pseudo soluçõesmistura opticamente heterogênea e mecanicamente homogeneastamanho da fase dispersa: maior que 100 micras
2.2. Dispersões grossas ou ordinárias
2.2.1. Emulsões (fase dispersa: líquida)fase dispersa = ia, emulsionantes, agentes diversos, etcfase dispersante = água
Emulsão
Controle de VetoresSistemas Dispersos
2. Soluções imperfeitas ou Pseudo soluçõesmistura opticamente heterogênea e mecanicamente homogeneastamanho da fase dispersa: maior que 100 micras
2.2. Dispersões grossas ou ordinárias
2.2.2. Suspensões (fase dispersa: sólida)fase dispersa: ia, pós, agentes molhantes etcfase dispersante = água
Suspensão
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
Inseticidas usados em Saúde Publica podem seradquiridos no comércio:
• Puros (grau técnico) ou• Formulações Intermediárias
Diluição : necessário para se conseguir a doserequerida
Finalidade : buscar obter a quantidade exata deingrediente ativo (i.a.) para matar os insetos quese buca controlar
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
• Formulação : Técnica que permite calcular e misturar o inseticida GT (puro),
ou Concentrado com elementos inertes, sólidos ou líquidos, com função de REBAIXAR sua concentração para facilitar:
• manipulação• transporte• aplicação
• Opção pelo Controle Químico:escolha correta do inseticida e formulação mais adequada
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
• Cálculos :- mistura- diluição e aplicação
Qualquer erro nesta fase: preparação final:
fraca → não atua sobre o vetor
forte → perigo à saúde e contaminação do meio ambiente
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
Preparação de qualquer mistura destinada a uso no campo:
– Determinar o tipo, quantidade e a concentração final da preparação de campo
– Calcular a quantidade de inseticida GT ou de Concentrado, que servirá de base para apreparação
– Misturar os componentes, medir e pesar as cargas– Uso de sinergista: potencializar ação de determinada molécula
Normamente usado em formulações de piretróides (não sofrem ação biológica para ativação)
Fosforados de inibição indireta (tion → oxon): não podem ser utilizados sinergistas
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
• Termos Usuais :
Viscosidade : medida da resistência de um líquido para fluir através de um orifício, a certa temperatura, em comparação com outro liquido de referência (água)
expressa a facilidade ou dificuldade com que podem ser bombeadas ou transportadas em tubulações → regulagem de equipamento
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
Densidade : relação entre peso e volume de um corpo, ou a relação entre massa de um corpo e igual volume de água a 4º C. Também chamado de peso específico
Ponto de Ignição (Flash Point):temperatura mínima que um solvente submetido ao calor, despreende vapores inflamáveis. Valores muito baixo indicam perigo de incêndio = cuidados na estocagem
Ingrediente Ativo (i.a. ou a.i.):é o produto usado para matar o inseto
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
Coadjuvantes :demais componentes como solventes, inertes, inibidores de sedimento, emulsificantes, anti-espumantes, anticom-pactantes, etc. usados para melhorar as condições da mistura
Concentração Inicial (C1):se refere à concentração, expressa em porcentagem (%), que tem o inseticida que vai participar da formulação, antes de iniciar-se a mistura dos ingredientes
Concentração Final (C2):é a concentração (%) de GT do inseticida existente na preparação final, no momento que se vai usar no campo
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
Formas de Apresentação dos Inseticidas
1. Grau Técnico (GT):é o estado em que se apresenta o inseticida na sua formamais pura que se possa produzir comercialmente . Ainda que possa possuir elementos estranhos, se considera que os compostos GT são 100% puros, ou que tenham grau de pureza próximo a 100%
os inseticidas GT podem ser encontrados nos estados:
- sólido: DDT- líquidos: Fenitrothion, Malathion- gás: Acrylonitrile- pastoso: Actelic
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
2. Formulações Intermediárias
Granulados (G)
Formulações comerciais, destinadas a tratamentos larvários; os granulos facilitam o lançamento a distância e a diluição lenta:
- inseticida grau técnico- grânulos inertes (areia especial)- agentes agregadores
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
Concentrado Emulsionável (CE):
formulações comerciais, destinadas à preparação no campo de emulsões de baixa concentração pela adição de água, geralmente são soluções ternárias, que contém fundamentalmente os seguintes elementos:
- inseticida grau técnico- solvente poderoso- emulsificantes (um ou dois)- agente molhante- antiespumante, etc.
Agente molhante
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
• Concentrado Emulsionável (CE):
• Deverá ter uma concentração tal que permita misturar-se com a água em proporções pré-fixadas
• Corroem recipientes metálicos, o que determina inspeções freqüentes nos depósitos, recomendando-se o uso de grades de madeira para sustentar os tambores
• Uma vez misturados, não podem ser devolvido ao recipiente original
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
• Concentrado Emulsionável (CE):
Prós:• Fácil manuseio, transporte e
armazenagem• Requer pouca agitação da calda• Uso em grande numero de aplicações
(agricultura)• Não abrasivo aos bicos
Contra:• Absorção rápida pela pele• Pode manchar pinturas, mármores,
etc.• Deteriora embalagens plásticas• Risco de incêndio (solventes
orgânicos)
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
• Pós molháveis (PM, WP):Formulações comerciais, destinadas à preparação no campo de suspensões de baixa concentração pela adição de água, são usados de preferência nos tratamentos residuais (contato de superfície)
principais componentes:- inseticida grau técnico- elemento inerte- elemento umectante- elemento anti-compactante- elemento dispersante (retardador de sedimentação)
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
• Pós molháveis (PM, WP)
Podem ser apresentados em embalagenscom plástico hidrossolúveis
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
• Pós molháveis:
Aspectos favoráveis:• Fácil manuseio, transporte e armazenagem• Baixa absorção dermal• Baixo custo
Aspectos desfavoráveis:• Requer agitação constante• Inalação do pó• Pode entupir e causar abrasão nos bicos• Dificuldade de misturar em água muito alcalina (água dura)
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
• Suspensões Concentradas (SC) ou Flowables (FW):
Formulações comerciais líquidas, destinadas à preparação no campo de suspensões de baixa concentração pela adição de água, trata-se na realidade de formulações pó molháveis“pré molhada” , e apresentadas em recipientes plásticos
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
Microencapsulados:
i.a. no interior de pequenasesferas
Rompimento e contato com tegumento do inseto
Ex: Diacap (diazinon)Demand (cipermetrina)
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
• Micro encapsulados
Aspectos favoráveis• Fácil manuseio, transporte e armazenagem• Cápsulas podem evitar contaminação dermal
Aspectos desfavoráveis• Abelhas podem transportar pólen contaminado para o interior
das colméias• Podem entupir bicos• Requer agitação constante
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
3. Preparações de Campo
Soluçõesmisturas homogêneas de duas substâncias, distribuídas
molecularmente uma em outra, não podendo ser separa-das por processos mecânicos. Componentes:
- solventes (elemento portante)- soluto (cujas moléculas estão dissolvidas no solvente)
Pode ser binária, ternária ou quaternária, segundo o número de componentes que a integram
Mistura óptica e mecanicamente homogênea
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
• Emulsões
Emulsão é um meio heterogêneo , bifásico, instável, constituído pela dispersão de gotículas muito finas , de um líquido em outro líquido no qual é insolúvel , com o fim de obter-se um conjunto temporariamente estável , que permita aplicação uniforme
É formada por dois líquidos não miscíveis , um deles uma substância oleosa (inseticida líquido ou dissolvido em um líquido) e a água
Se consegue uma emulsão misturando-se um concentrado emulsionável com uma grande quantidade de água (solvente)
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
Estabilidade: conseguida pela adição de uma terceira substância chamada “agente emulsificante ”, que atua como intermediário entre a substância oleosa e a água
Durante a aplicação se promove o fracionamento da emulsão em gotas muito pequenas, cada uma das contendo os três elementos
Estes três elementos se mantém unidos devido ao elemento emulsificante , que tem a propriedade de associar-se ao mesmo tempo com os outros dois elementos para formar partículas de tamanho coloidal
Emulsão
Fase dispersa: líquida
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
Molécula do emulsificante possui duas porções :
- porção hidrófila : afinidade com a água- porção oleófila : afinidade com o óleo
Gotícula se forma de modo que a porção oleófila fique voltado ao interior e a porção hidrófila ao exterior, em contato com as moléculas de água
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
Cuidados no campo:
Não diluir grandes quantidades de Concentrado Emulsionávelpara uso durante a semana
Procurar diluir apenas o suficiente para uso imediato (no máximo 24 horas)
Aspecto da emulsão após a diluição
Aspecto da emulsão após algum tempo
Controle de VetoresFormulação de Praguicidas
• Suspensões
Sistema disperso turvo , composto por dois corpos insolúveis um
no outro (um sólido e um líquido)
Sólido : partículas (talco, argilas especiais etc.) que se mantém suspensas num corpo líquido (água), precipitando-se quando em repouso. Pode ser separada em dois componentes (sólido e líquido), por sedimentação ou por filtração
Estabilidade do sistema: depende do grau de finura das partículas, melhorando com a adição de substâncias umectantes e outros coadjuvantes
Suspensão
Fase dispersa: sólida
A'''GTIndustria
FormulaçãoCampo
Utilização
Fomulação dos Praguicidas Usados em
Saúde Pública
Produtos Comerciais
Laboratóriosíntese
Preparações finais
A'''
Solventes
Solução
GTIndustria
FormulaçãoCampo
Utilização
Fomulação dos Praguicidas Usados em
Saúde Pública
Produtos Comerciais
Laboratóriosíntese
S
Preparações finais
A'''
Solventes
Solução
Soluções
GTIndustria
FormulaçãoCampo
Utilização
Fomulação dos Praguicidas Usados em
Saúde Pública
Produtos Comerciais
Laboratóriosíntese
S
Preparações finais
A'''
Solventes
Solução
Soluções
GT
Grânulos, outros coadjuvantes
IndustriaFormulação
CampoUtilização
Fomulação dos Praguicidas Usados em
Saúde Pública
Produtos Comerciais
Laboratóriosíntese
S
Granula-
dosG
Preparações finais
A'''
Solventes
Solução
Soluções
GT
Grânulos, outros coadjuvantes
IndustriaFormulação
CampoUtilização
Fomulação dos Praguicidas Usados em
Saúde Pública
Produtos Comerciais
Laboratóriosíntese
S
Tratam. larvário
Granula-
dos G
Preparações finais
A'''
Solventes
Solução
Soluções
GT
Pós diluentes, grânulos
IndustriaFormulação
CampoUtilização
Fomulação dos Praguicidas Usados em
Saúde Pública
Produtos Comerciais
Laboratóriosíntese
Pó
SecoPS
S
Tratam. larvário
Granula-
dosG
Preparações finais
A'''
Solventes
Solução
Soluções
GT
Pós diluentes/ granulos/agentes
molhantes, etc
IndustriaFormulação
CampoUtilização
Fomulação dos Praguicidas Usados em
Saúde Pública
Produtos Comerciais
FUNASACGVAM
Laboratóriosíntese
Pó
Seco
Polviha-mento
PS
S
Tratam. larvário
Granula-
dosG
Preparações finais
A'''
Solventes
Solução
Soluções
GT
Pós diluentes/ granulos/agentes
molhantes, etc
Pó
Molhável
IndustriaFormulação
CampoUtilização
Fomulação dos Praguicidas Usados em
Saúde Pública
Produtos Comerciais
Laboratóriosíntese
Pó
Seco
Polviha-mento
PM
PS
S
Tratam. larvário
Granula-
dosG
Preparações finais
A'''
Solventes
Solução
Soluções
GT
Pós diluentes/ granulos/agentes
molhantes, etc
Pó
Molhável
Suspensões
IndustriaFormulação
CampoUtilização
Fomulação dos Praguicidas Usados em
Saúde Pública
Produtos Comerciais
Laboratóriosíntese
Pó
Seco
Polviha-mento
PM
PS
S
Tratam. larvário
Granula-
dos
Água
G
Preparações finais
A'''
Solventes
Solução
Soluções
GT
Pós diluentes/ granulos/agentes
molhantes, etc
Pó
Molhável
Susp. Concen-
trada
Suspensões
IndustriaFormulação
CampoUtilização
Fomulação dos Praguicidas Usados em
Saúde Pública
Produtos Comerciais
Laboratóriosíntese
Pó
Seco
SC
PM
PS
S
Tratam. larvário
Granula-
dos
Água
G
Água
Preparações finais
A'''
Solventes
Solução
Soluções
GT
Pós diluentes/ granulos/agentes
molhantes, etc
Pó
Molhável
Susp. Concen-
trada
Suspensões
IndustriaFormulação
CampoUtilização
Fomulação dos Praguicidas Usados em
Saúde Pública
Produtos Comerciais
Laboratóriosíntese
Pó
Seco
SC
PM
PS
S
Tratam. larvário
Granula-
dos
Água
G
Água Água
Preparações finais
A'''
Solventes
Solventes, ag. emulsionantes, encapsul. etc
Solução
Soluções
GT
Conc.Emulsio-
nável
Pós diluentes/ granulos/agentes
molhantes, etc
Pó
Molhável
Susp. Concen-
trada
Suspensões
IndustriaFormulação
CampoUtilização
Fomulação dos Praguicidas Usados em
Saúde Pública
Produtos Comerciais
Laboratóriosíntese
Pó
Seco
Polviha-mento
CE
SC
PM
PS
S
Tratam. larvário
Granula-
dos
Água
G
Água Água
Preparações finais
A'''
Solventes
Solventes, ag. emulsionantes, encapsul. etc
Solução
Soluções
GT
Conc.Emulsio-
nável
Emulsões
Pós diluentes/ granulos/agentes
molhantes, etc
Pó
Molhável
Susp. Concen-
trada
Suspensões
IndustriaFormulação
CampoUtilização
Fomulação dos Praguicidas Usados em
Saúde Pública
Produtos Comerciais
Laboratóriosíntese
Pó
Seco
Polviha-mento
CE
SC
PM
PS
S
Tratam. larvário
Granula-
dos
Água
G
Água Água
ÁguaPreparações
finais
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