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FLUXO DE ATENDIMENTO DO PACIENTE COM SUSPEITA DE
DENGUE NO PRONTO ATENDIMENTO (UBDS/UPA)
Implementação de protocolo de atendimento e de dispositivos para regulação do fluxo
interno nos componentes de APH fixo de assistência 24 horas (UBDS/UPA) para
organização do processo de trabalho:
NÍVEIS ZERO E 1:
a) Protocolo de atendimento
Para manejo clínico do paciente com suspeita de dengue será sistematicamente
utilizado o protocolo assistencial do Ministério da Saúde, conforme “Fluxograma para
Manejo do Paciente com Suspeita de Dengue”.
Quanto a classificação de risco, habitualmente, os pacientes são classificados,
segundo a classificação de risco geral vigente no município, através das cores AZUL,
VERDE, AMARELA e VERMELHA. Porém, para a classificação de risco de pacientes
com suspeita de dengue será adotada a seguinte medida de precaução:
Pacientes com suspeita de dengue NÃO serão classificados nas cores AZUL e
VERDE, APENAS nas cores AMARELA e VERMELHA.
Justificativas:
- A dengue é uma doença dinâmica, condição que implica em agravamento e requer
atenção e vigilância constantes;
- Considerando a gama de doenças que perfazem diagnóstico diferencial com a
dengue e que no período sazonal o número de casos não se configura de modo
expressivo como nas epidemias instaladas, a medida de precaução supra exposta visa
sensibilizar o médico assistente durante o nível zero de resposta;
- Otimizar o tempo resposta do atendimento para evitar o agravamento da doença e a
ocorrência de óbitos.
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FLUXOGRAMA PARA MANEJO DO PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE
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b) Regulação do fluxo interno
Utilizando-se do protocolo de atendimento do Ministério da Saúde e dos dispositivos
propostos como norteadores da organização da rede de urgência e emergência para
assistência ao paciente com suspeita de dengue, propõe-se padronização para
regulação do fluxo interno nas UPA/UBDS para os níveis zero e 1 de resposta.
Descrição:
Portas de Entrada
As UPA/UBDS dispõem atualmente de duas portas de entrada: Área de Pronto
Atendimento (Recepção) e Área de Emergência.
Área de Emergência:
Adentram diretamente a Área de Emergência pacientes trazidos pelo Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e seus correlatos e pacientes
trazidos por meios próprios, porém com gravidade emergencial presumida.
Paciente com suspeita de dengue trazido pelo SAMU e seus correlatos ou por
meios próprios com gravidade presumida, será acolhido inicialmente por equipe
da Área de Emergência e atendido de acordo com o fluxograma municipal vigente.
Área de Pronto Atendimento:
Paciente com suspeita de dengue que procurar a UPA/UBDS por demanda
espontânea será acolhido; na Recepção o agente administrativo fará o registro do
seu atendimento através da abertura de ficha atendimento. Após, o paciente
aguardará ser chamado pela equipe de enfermagem na Sala de Espera e então
ser conduzido a Sala de Classificação de Risco.
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Conduta Interna:
Para definir a prioridade do atendimento em função do potencial de gravidade ou de
agravamento da queixa apresentada (e não segundo a ordem de chegada), humanizar
e organizar a assistência, e garantir um atendimento rápido e efetivo de todos os
usuários que procurarem o serviço, a equipe de enfermagem procederá a classificação
de risco utilizando-se de protocolo municipal vigente.
Uma vez chamado pela equipe de enfermagem, o paciente será conduzido para Sala
de Classificação de Risco.
Sala de Classificação de Risco:
Na avaliação do paciente para classificação de risco serão coletadas na ficha de
atendimento as seguintes informações:
Queixa principal
Início – evolução – tempo de doença
Estado físico do paciente
Escala de dor e de Glasgow
Medicações em uso, doenças preexistentes, alergias e vícios
Dados vitais: pressão arterial, temperatura, saturação de O2, glicemia (dextro), frequência cardíaca, frequência respiratória.
Uma vez identificados sinais e sintomas de febre, náuseas, vômitos, exantema,
mialgia, artralgia, cefaleia, dor retro-orbital, petéquias, sangramentos e sinais de
alarme, compatíveis com a suspeita de dengue, a equipe de enfermagem na Sala
de Classificação de Risco:
Preencherá o “Instrumento de Acolhimento para Paciente com Suspeita de Dengue no Pronto Atendimento”;
Documentará o peso do paciente;
Procederá classificação do paciente com suspeita de dengue em GRUPO A/B, GRUPO C e GRUPO D;
Iniciará hidratação oral imediata para os casos pertinentes.
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INSTRUMENTO DE ACOLHIMENTO PARA PACIENTE COM SUSPEITA DE
DENGUE NO PRONTO ATENDIMENTO
NOME: HYGIA:
Sinais e Sintomas:
Febre (duração máxima de 07 dias) + pelo menos dois
Cefaléia Dor Retrorbitária
Mialgia Artralgia
Prostração Exantema
Sinais de Alarme:
Dor Abdominal Intensa e Contínua Sonolência e/ou irritabilidade
Vômitos Persistentes Diminuição da diurese
Hipotensão postural e/ou lipotimia Hipotermia
Hepatomegalia dolorosa Aumento repentino de hematócrito
Sangramento de mucosas Queda abrupta de plaquetas
Hemorragias importantes Desconforto respiratório (hematêmese e/ou melena)
Sinais de Choque:
Hipotensão Arterial Pulso rápido e fino
Pressão Arterial Convergente Enchimento capilar lento (PA diferencial <20mmHg) (> 2 segundos)
Choque
Classificação de Risco (GRUPO): A / B C D
................................................................................................................................................
Hematócrito: Prova do Laço: Positiva
Data da Coleta ____/____/____ Negativa
Hematócrito _____________% Não Realizada
Reclassificação (GRUPO): A B C D
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Para proceder à classificação do paciente com suspeita de dengue, a equipe de
enfermagem utilizará o protocolo do Ministério da Saúde, porém:
- Adotará APENAS as LETRAS correspondentes aos GRUPOS de CLASSIFICAÇÃO
(A, B, C, D) e NÃO utilizará as CORES propostas como referência para tempo de
espera;
- Classificará, em primeiro momento, os GRUPOS A e B como GRUPO A/B, uma vez
que nos níveis zero e 1 a Prova do Laço, item necessário a plena distinção entre os
GRUPOS citados, não será realizada na Sala de Classificação de Risco, e sim
posteriormente à corroboração da suspeita por parte do médico atendente.
Pacientes com suspeita de dengue classificados como GRUPO A/B e GRUPO C serão
considerados, segundo a classificação de risco geral vigente no município, como cor
AMARELA, ou seja, pacientes que necessitam de atendimento médico o mais rápido
possível, porém não correm risco imediato de vida.
Após identificação da cor na ficha de atendimento, os pacientes pertencentes ao
GRUPO A/B serão encaminhados para Sala de Espera própria para casos
classificados na cor AMARELA e aguardarão consulta pelo médico responsável.
Após identificação da cor na ficha de atendimento, os pacientes pertencentes ao
GRUPO C, serão encaminhados para Sala de Observação (Sala Amarela),
prontamente atendidos pelo médico responsável.
Pacientes com suspeita de dengue classificados como GRUPO D serão considerados,
segundo a classificação de risco geral vigente no município, como cor VERMELHA, ou
seja, pacientes que necessitam de atendimento médico imediato. Serão
encaminhados prontamente à Sala de Emergência da unidade (Sala Vermelha) e
atendidos em tempo zero pelo médico responsável.
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FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PARA PACIENTES COM SUSPEITA DE
DENGUE NO PRONTO ATENDIMENTO: Níveis Zero e 1
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Consultório Médico:
Após recepcionar um paciente com sinais e sintomas de dengue indicados no
“Instrumento de Acolhimento para Paciente com Suspeita de Dengue no Pronto
Atendimento”, o médico responsável:
Realizará o atendimento e corroborará a hipótese realizada;
Documentará na ficha de atendimento médico, no primeiro item de sua
conduta “PROTOCOLO DE DENGUE”;
Após execução do “PROTOCOLO DE DENGUE”, o médico responsável
reclassificará o GRUPO do paciente através de letras (A, B, C, D).
Neste momento, após execução da Prova do Laço, será possível
diferenciar, com propriedade, o GRUPO A/B em GRUPO A e GRUPO B.
Seguirá rigorosamente o protocolo de atendimento para manejo clínico dos
pacientes com suspeita de dengue.
*PROTOCOLO DE DENGUE: Esta medida visa disparar a realização de
procedimento protocolar pela equipe de enfermagem, a saber:
Prova do laço;
Micro-hematócrito;
Preenchimento do cartão de acompanhamento dengue;
Aferição da pressão em duas posições;
Notificação da suspeita;
Solicitação de Antígeno NS1 e/ou sorologia para dengue.
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Sala de Coleta de Exames laboratoriais:
Nos níveis zero e 1 de resposta, o médico responsável solicitará durante a
consulta os exames pertinentes ao caso, conforme protocolo de atendimento,
salvo a solicitação do antígeno NS1 e/ou sorologia para dengue.
Orienta-se a solicitação mínima obrigatória de Hemograma Completo para
TODOS os pacientes com suspeita de dengue.
Os exames serão coletados pela equipe de enfermagem em sala própria e
encaminhados para análise através de transporte adequado. Aguardar-se-á tempo
de resposta máximo de quatro (04) horas para os resultados. Os mesmos serão
verificados através do Sistema HYGIA e analisados pelo médico assistente.
Retorno / Encaminhamento:
Após hidratação e sintomáticos prescritos, o paciente retornará ao consultório
para reavaliação do estado geral e grau de hidratação, verificação do resultado de
exames, prescrição de medicações para domicílio, orientações sobre sinais de
alarme, sangramentos e choque, confecção de atestado médico e necessidade de
novo retorno.
Pacientes pertencentes ao GRUPO A, sob critério médico, poderão aguardar ou
não os resultados de exames na unidade de pronto atendimento. Porém, se
dispensados após alta, o paciente será orientado a retornar na unidade de pronto-
atendimento para reavaliação e verificação de resultado de exames (UPA/UBDS)
ou, será encaminhado através de Guia de Contra referência para UBS/USF mais
próxima de seu domicílio para seguimento.
Pacientes pertencentes ao GRUPO B, deverão OBRIGATORIAMENTE
permanecer na unidade de pronto atendimento até chegada de TODOS os
exames solicitados. Serão orientados a retornar no Pronto Atendimento
(UPA/UBDS) para reavaliação clínica e laboratorial diária ou imediata na presença
de sinais de alarme; serão acompanhados conforme preconizado pelo protocolo
de atendimento.
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GUIA DE CONTRA-REFERÊNCIA PARA PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE
ORIGEM
UPA/UBDS: ________________________________________________________________________________________________
PARA
UBS/USF: __________________________________________________________________________________________________
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Nome: ________________________________________________________________________ Hygia: _____________________
Data de Nasc.: ___/___/______ Idade: _____ Sexo: ( ) F ( ) M C.N.S.:
_____________________
Endereço: ______________________________________________________________ Município: __________________________
Nome da Mãe: ______________________________________________________________________________________________
Nome do Responsável: _______________________________________________________________________________________
Servimo-nos da presente guia para encaminhar o (a) paciente supracitado (a) sob SUSPEITA DE DENGUE pertencente ao GRUPO A
para reavaliação clínica, verificação de resultado de exames, conduta e seguimento.
No momento:
- Não apresenta sinais de choque, desconforto respiratório ou disfunção grave de órgãos;
- Não apresenta sinais de alarme;
- A prova do laço foi negativa e não apresenta manifestações hemorrágicas espontâneas;
- Não apresenta comorbidade, não pertence à grupo de risco e não apresenta condições clínicas especiais.
ATENDIMENTO
Data do início dos sintomas: ___/___/______ Dia de sintomas: _____º
Febre: ( ) Sim ( ) Não Se não, número de dias sem febre: _____
Sintomas: ( ) Cefaléia ( ) Dor Retrorbitária ( ) Mialgia ( ) Artragia
( ) Prostração ( ) Exantema ( ) Outro(s) ________________________
Pressão Arterial (saída): __________ mmHg (sentado) __________ mmHg (em pé)
Exames realizados: ( ) Hemograma ( ) NS1 ( ) Outro(s) ________________________
Conduta terapêutica:
__________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________
Orientações para Seguimento:
__________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________
NOME: CRM: DATA: ___/___/______
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Notificações:
Todo o paciente com suspeita de dengue será notificado. A equipe de enfermagem
será responsável pelo preenchimento e comunicação adequados à Vigilância
Epidemiológica.
Antígeno NS1 / Sorologias:
Serão disponibilizadas a pesquisa do antígeno NS1 e a sorologia para dengue,
conforme preconizado pelo Departamento de Vigilância em Saúde para o período
vigente. A equipe de enfermagem será responsável pela coleta e orientações ao
paciente quanto a disponibilidade dos resultados dos exames solicitados.
Impressos:
Será disponibilizado o cartão de acompanhamento dengue e demais impressos
necessários ao atendimento do paciente com suspeita de dengue pela Secretaria
Municipal de Saúde em quantidade suficiente, conforme demanda.
Materiais de consumo e permanentes:
Serão disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde através de programação
junto ao almoxarifado a ser estabelecida e conforme demanda.
Equipe com quantitativo suficiente:
Prioridade de reforço de equipe de enfermagem de acordo com a demanda e sob
sinalização da gerência de cada unidade de pronto-atendimento.
c) Incorporação de unidades de referência para casos graves através da
utilização da central de regulação
Ao identificar casos suspeitos de dengue com algum sinal de alarme, com ou sem
manifestações hemorrágicas presentes (GRUPO C), o paciente deverá ser internado
em leito de internação por no mínimo 48 horas para acompanhamento; o médico
assistente responsável procederá a solicitação de internação através do sistema
HYGIA e a solicitação de transporte para remoção através do sistema TRUE SAPH.
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Através da Central de Regulação, o médico regulador providenciará a unidade
hospitalar de referência adequada.
Ao identificar casos suspeitos de dengue com sinais de choque, desconforto
respiratório, hemorragia grave, disfunção grave de órgãos, com ou sem manifestações
hemorrágicas presentes (GRUPO D), o paciente deverá ser internado em leito de
terapia intensiva; o médico assistente responsável procederá a solicitação de
internação através do sistema HYGIA e a solicitação de transporte para remoção
através do sistema TRUE SAPH. Através da Central de Regulação, o médico
regulador providenciará a unidade de referência adequada e disponibilizará a unidade
de suporte avançado.
NÍVEIS 2 E 3:
a) Protocolo de atendimento
Utilização sistemática do protocolo assistencial do Ministério da Saúde para manejo do
paciente com suspeita de dengue, conforme descrito para os níveis zero e 1 de
resposta.
b) Regulação do fluxo interno
Utilizando-se do protocolo de atendimento do Ministério da Saúde e dos dispositivos
propostos como norteadores da organização da rede de urgência e emergência para
assistência ao paciente com suspeita de dengue, propõe-se padronização para
regulação do fluxo interno nas UPA/UBDS para os níveis 2 e 3 de resposta.
Descrição:
Instalação de Salas de Hidratação nos APH fixos de assistência 24 horas: Uma
vez sinalizada a instalação do Nível 2 de resposta pelo Departamento de
Vigilância em Saúde, os quatro componentes de APH fixo em atividade serão
contemplados com a instalação de Salas de Hidratação.
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- Características da Sala de Hidratação:
Área física:
Readequação de espaço dentro da própria unidade de pronto atendimento
(UBDS/UPA).
Porta de entrada:
Utilização da mesma porta de entrada de casos regulares, porém com abordagem
diferenciada.
Recepção:
Utilização da mesma recepção para casos regulares, porém com abordagem
diferenciada.
Classificação de Risco:
Utilização da mesma Sala de Classificação de Risco, porém com abordagem
diferenciada.
Recursos humanos: por turno
Um (01) profissional médico de referência;
Um (01) profissional enfermeiro exclusivo;
Três (03) técnicos de enfermagem exclusivos.
- Atribuições da equipe de enfermagem:
Realização da prova do laço;
Realização do micro-hematócrito;
Hidratação oral imediata dos casos pertinentes;
Realização de punção intravenosa e instalação de soro fisiológico 0,9% para
manter o acesso venoso, antes do atendimento médico propriamente dito, se o
paciente apresentar critérios de hemoconcentração, a saber: homem com Htc >
50%, mulher com Htc > 44%, criança com Htc > 42%;
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Notificação da suspeita de dengue;
Confecção do cartão de acompanhamento dengue com o número do SINAN;
Pedido do Antígeno NS1 até o 3º dia do início dos sintomas;
Pedido de sorologia para os demais pacientes a ser colhida após o 6º dia do
início dos sintomas ou se o Antígeno NS1 for negativo;
Solicitação de Hemograma;
Solicitação de outros exames laboratoriais previstos no “Protocolo de
Solicitação de Exames para Casos Suspeitos de Dengue na Rede Municipal de
Saúde de Ribeirão Preto (2015-2016)”, conforme a organização do fluxo de
atendimento estabelecido;
Classificação de Risco para paciente com suspeita de dengue, conforme a
organização do fluxo de atendimento estabelecido;
Encaminhamento do paciente para o médico de referência.
IMPORTANTE! Todos os procedimentos de enfermagem serão realizados sob
supervisão do profissional enfermeiro.
- Atribuições do profissional médico de referência:
Suporte à equipe de enfermagem da Sala de Hidratação;
Classificação / Reclassificação de Risco para o paciente com suspeita de
dengue, conforme critério clínico;
Solicitação dos exames laboratoriais previstos no “Protocolo de Solicitação de
Exames para Casos Suspeitos de Dengue na Rede Municipal de Saúde de
Ribeirão Preto (2015-2016)”, conforme a organização do fluxo de atendimento
estabelecido;
Suporte técnico aos demais médicos assistentes para o atendimento do
paciente com suspeita de dengue, se necessário;
Assistência médica propriamente dita;
Avaliação / Reavaliação do paciente com suspeita de dengue e prescrição de
hidratação parenteral, conforme critério clínico;
Encaminhamento do paciente com suspeita de dengue para Sala Amarela
(GRUPO C) ou para Sala Vermelha (GRUPO D) e comunicação ao profissional
médico assistente responsável pela Área de Emergência, para seguimento e
internação hospitalar.
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ATENÇÃO!
Todos os profissionais das unidades de saúde deverão comprometer-se para o
suporte do paciente com suspeita de dengue e colaborar ativamente com as equipes
de referência para a organização do fluxo de atendimento estabelecido.
Instalação de unidades de atendimento para dengue (Polo Dengue):
Com a finalidade de dar suporte aos quatro componentes de APH fixo em
atividade, uma vez sinalizado o Nível 2 e o Nível 3 de resposta pelo Departamento
de Vigilância em Saúde, serão instalados progressivamente, de acordo com
critérios técnicos operacionais, Polos Dengue, a saber:
Nível 2:
“Polo Dengue Castelo Branco”
Nível 3:
“Polo Dengue Meira Júnior”
“Polo Dengue CEREST”
“Polo Dengue Vila Virgínia”
- Característica dos Polos Dengue:
Unidades de hidratação e suporte direcionadas ao atendimento de pacientes com
suspeita de dengue.
Horário de funcionamento: 24 horas por dia.
Atendimento: referenciado pelas UBDS/UPA quando as mesmas atingirem a
capacidade máxima de atendimento. Pacientes com suspeita de dengue, advindos por
demanda espontânea, serão acolhidos, porém, salienta-se que os Polos Dengue NÃO
poderão ser utilizados como unidades de pronto atendimento.
Suspensão das atividades: A desinstalação dos Polos Dengue será gradativa,
mediante situação epidemiológica.
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FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PARA PACIENTES COM SUSPEITA DE
DENGUE NO PRONTO ATENDIMENTO: Níveis 2 e 3
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