faculdade de administraÇÃo e artes de limeira
Post on 17-Jul-2022
1 Views
Preview:
TRANSCRIPT
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E
ARTES DE LIMEIRA
PDI - PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
2016-2020
LIMEIRA – SP
2016
1
PDI
GRUPO REVISOR
Profa. Me. Silvia Helena Orlandelli da Silva – Diretora Geral e Mantenedora
Profa. Dra. Adriana Aparecida Pessatte Azzolino – Diretora Acadêmica
Reinaldo Fernandes – Diretor Administrativo e Mantenedor
Prof. Fernando Jerônimo Neto – Coordenador dos cursos de Administração,
Recursos Humanos e Processos Gerenciais.
Profa. Me. Luciane Aparecida Marostegan – Coordenadora do curso de
Licenciatura em Matemática
Prof. Me. Antônio José Barros – Coordenador de Tecnologia da Informação
Jussara Maria Ribeiro Brandão – Departamento de Custos
Cristiane Aparecida Armbruster Giovanini Marson – Bibliotecária
Kenia de Sousa Silva Lyra – Secretária Acadêmica e Mantenedora
Moniky Caires Cruz – Assistente Administrativo
2
Sumário INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4
1. PERFIL INSTITUCIONAL .............................................................................................................. 5
1.1 HISTÓRICO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO ........................................................... 5
1.2 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS ................................................................................................ 7
1.3 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA INSTITUIÇÃO 2016-2020 .................................................... 8
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL- PPI .......................................................................... 11
2.1 INSERÇÃO REGIONAL ........................................................................................................ 11
2.2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA: Princípios filosóficos e teórico-metodológicos
que norteiam as práticas acadêmicas da instituição .............................................................. 17
2.3 DIMENSÃO ACADÊMICA .................................................................................................... 18
2.4 POLÍTICAS DE ENSINO ....................................................................................................... 24
2.5 POLÍTICAS DE PESQUISA .................................................................................................... 33
2.6 POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ....................................................................... 36
2.7 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ............................................................................................ 48
2.8 POLÍTICAS DE EXTENSÃO ................................................................................................... 50
2.9 POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL ....................................................................... 52
2.10 POLÍTICA DE BOLSAS E FINANCIAMENTOS ESTUDANTIS ................................................ 52
2.11 POLÍTICA DO ACERVO ACADÊMICO ................................................................................ 53
3. COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ....................................................................................... 55
4. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO ......................... 58
4.1 PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO (BACHARELADO,
LICENCIATURA E TECNÓLOGO). PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA E PROGRAMAS
DE PÓS-GRADUAÇÃO .............................................................................................................. 58
4.2 PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU) .......... 59
4.3 PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DE CURSOS DE EXTENSÃO .............................................. 60
4.4 PROGRAMAÇÃO DE SEMANAS DE ESTUDOS .................................................................... 61
5. CORPO DOCENTE ..................................................................................................................... 62
5.1 PERFIL DOCENTE................................................................................................................ 62
5.2. CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE, CONSIDERANDO O PERÍODO DE
VIGÊNCIA DO PDI, GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ........................................................... 62
3
5.3 PERFIL DO CORPO DOCENTE ............................................................................................. 62
6. PERFIL DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ...................................................................... 69
7. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO ............................................................... 72
8. INFRAESTRUTURA FÍSICA ........................................................................................................ 76
8.1 BIBLIOTECA ........................................................................................................................ 76
8.2 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA AQUISIÇÃO, DE EXPANSÃO, GERENCIAMENTO E
ATUALIZAÇÃO DO ACERVO 2016-2020 ................................................................................... 79
8.3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA .................................................................................... 80
8.4 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .. 93
8.5 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ............................................................................................ 94
8.6 SALA DOS PROFESSORES ................................................................................................... 95
8.7 SALA DE COORDENAÇÃO .................................................................................................. 95
8.8 SALAS DE AULA .................................................................................................................. 95
9.DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ................................. 96
4
INTRODUÇÃO
A Faculdade de Administração e Artes de Limeira, através deste
documento, apresenta à sociedade, à comunidade acadêmica e aos órgãos
reguladores o seu Plano de Desenvolvimento Institucional 2016-2020. O
planejamento é necessário para que estejamos preparados para o inevitável,
para que tenhamos opções frente ao inevitável e para que possamos controlar
o possível. Planejar é instrumentar-se para quando ocorrer o inesperado
saibamos onde estamos e onde erramos.
O planejamento volta-se para as medidas positivas que a instituição de
ensino poderá tomar para enfrentar ameaças e aproveitar as oportunidades
encontradas em seu ambiente, destacando-se o Planejamento Estratégico (PE)
por ser um instrumento flexível, tendo como elemento-chave a seleção de
algumas características e medidas a serem consideradas, constituindo-se em
um instrumento que força, ou pelo menos estimula, os administradores a
pensar em termos do que é importante, a se concentrar sobre assuntos de
relevância. Há como que um viés determinista, mas, planejar relaciona-se à
ideia de preparação e controle de eventos futuros a partir do aqui e agora,
mediante a reflexão sistemática sobre a realidade a enfrentar e os objetivos a
atingir.
5
1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 HISTÓRICO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO
A cidade de Limeira localiza-se no Estado de São Paulo, a 140 km da
capital e a apenas 50 km do centro da cidade de Campinas, um dos principais
pólos de desenvolvimento do Estado. Tem como características principais,
além da vocação natural agrícola, um pólo industrial importante e um centro de
produção de jóias folheadas conhecido nacional e internacionalmente.
A FAAL – Faculdade de Administração e Artes de Limeira iniciou suas
atividades em 2001, oferecendo o curso de Bacharelado em Administração,
sendo instalada no antigo Shopping de Limeira que na época ainda estava
ativo. Para atender a demanda e os anseios da comunidade, no ano seguinte
iniciou-se os cursos de Graduação em Design Gráfico, Design de Produto e
Design de Jóias, em resposta a economia municipal no ramo joalheiro. Com a
necessidade incessante de oferecer conhecimento e profissionalismo em 2007
a faculdade passa a oferecer novos cursos, fazendo parte deste período:
1. Tecnologia em Gestão Ambiental
2. Tecnologia em Recursos Humanos
3. Tecnologia em Marketing
4. Tecnologia em Design de Interiores
5. Licenciatura em Artes Visuais
6. Licenciatura em Matemática
A FAAL aumentou seu leque de opções profissionais na medida em que
pode expandir também suas instalações, ocupando outras áreas do prédio que
estavam desocupadas e foi, aos poucos, adaptando os espaços para atender
às necessidades de uma Instituição de Ensino. Em julho de 2007 foi criada a
Faculdade da Melhor Idade, com objetivo de difundir a cultura e aprendizagem
a um público com mais de 60 anos, projeto inovador na cidade, que possibilitou
a faculdade participar posteriormente de várias iniciativas de responsabilidade
social.
Com o passar do tempo, os espaços locados pela instituição passaram a
ser insuficientes, não havia mais possibilidade para crescimento e, o que é pior,
6
por tratar-se de um condomínio de lojas, a falta de manutenção do prédio
passou a despender esforços financeiros e humanos muito altos para a
Instituição.
Sempre se acalentou o sonho de se ter uma sede própria, um espaço
apropriado para que se desenvolvesse, de fato, todo potencial educativo da
Instituição, uma vez que repetidamente vinha alcançando excelentes
resultados tanto nas avaliações internas quanto externas. Se já era possível ter
retornos tão positivos mesmo com uma infraestrutura frágil, a expectativa era
de que, em lugar apropriado, chegar-se-ia a excelência. Em 2008, foi possível
a aquisição de uma propriedade muito próxima ao centro da cidade, ao lado da
rodoviária e às margens da Marginal Tatu que liga as principais rodovias da
região. As edificações necessitavam de ampla reforma e estas se iniciaram em
2009, demandando enormes esforços para transformar a nova edificação no
sonhado campus. Em dezembro de 2010, exatamente no dia 18 de dezembro,
foi possível inaugurar o novo espaço que tem como principal característica um
projeto arquitetônico moderno e ecologicamente responsável, com salas
amplas, equipamentos modernos e recursos audiovisuais nas salas, amplo
estacionamento e prática sustentável, uma vez que a instituição procura
aproveitar ao máximo os recursos naturais. Neste novo campus estamos dando
continuidade ao trabalho de qualidade já consolidado e também pela busca
incessante de ser cada vez melhor.
No novo campus foi instalado o curso de Tecnologia em Design de
Moda, iniciado em 2014 e o mais recente, o de Tecnologia em Produção
Cultural, com início previsto para 2016, e previsto o Curso de Produção
Multimídia, ainda para 2016, seguindo certa tendência da Instituição pelo
ineditismo e inovação em suas propostas de cursos de ensino superior.
Por outro lado, vimos diminuir sensivelmente a demanda pelo curso de
Tecnologia em Gestão Ambiental, de tal forma que acabou por entrar em
processo de extinção. Há também baixa procura pelo curso de Licenciatura em
Matemática, acompanhando o que se observa no cenário nacional de
educação, assim como pelo curso de Tecnologia em Marketing, apesar de
todos os esforços no sentido de se preservar os cursos, é preciso reconhecer
as dificuldades que se apresentam em manter a qualidade dos mesmos.
7
De modo geral, o cenário econômico do país no ano de 2015 é inibidor
de promessas para os próximos quatro anos, mais especificamente 2016-2020.
Há várias demandas a serem enfrentadas e a principal é pensarmos em como
manter o que já existe de positivo, melhorando processos. Em tempos de crise,
é preciso abusar da criatividade e é onde se lança nosso maior desafio.
Missão: Preparar profissionais criativos, empreendedores, inovadores,
capazes de transformar a realidade.
Visão: Tornar nossos alunos aptos a lidarem com a diversidade, bem como
formar cidadãos conscientes e dedicados a enfrentarem os desafios de uma
sociedade multicultural.
Valores
• Transparência - é agir de forma clara e objetiva, comunicando abertamente
nossas políticas e resultados, estimulando o debate franco, valorizando a
cordialidade e acessibilidade.
• Comprometimento - é agir com responsabilidade, de forma alinhada a nossa
missão e visão, demonstrando entusiasmo e energia na busca de resultados,
sendo persistente e determinado frente aos desafios.
• Protagonismo – é participar da prática educativa, contribuindo não apenas
para o desenvolvimento pessoal, mas também para a formação de pessoas
mais autônomas e comprometidas socialmente.
• Inovação - é o processo de busca, nas atividades didático-pedagógicas e de
gestão da Instituição, por serviços e produtos novos e melhores para toda a
comunidade acadêmica.
• Responsabilidade Corporativa e Social - significa agir de forma que os valores
gerados pela FAAL sejam refletidos em impactos positivos para todas as partes
interessadas, em particular o meio ambiente, a comunidade acadêmica e
sociedade.
• Excelência - é agir com obstinação pela qualidade e superação de
desempenho, num processo de melhoria contínua, promovendo um ambiente
para a atuação de equipes de alta performance.
1.2 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
I. estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico do
pensamento reflexivo;
8
II. formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da
sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III. incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência , da tecnologia e da criação e difusão da cultura,
e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV. promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do
ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
V. suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional
e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos
que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do
conhecimento de cada região;
VI. estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII. promover a extensão, aberta à participação da população, visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da
pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;
VIII. criar uma metodologia de gestão pedagógica que oportunize a construção
de projetos pedagógicos de cursos inovadores e interdisciplinares (Graduação
e Pós Graduação).
XIX.garantir a excelência nos processos de ensino-aprendizagem
X. investir na formação de uma cultura criativa, empreendedora e de inovação
com visão global;
XI. construir uma cultura de melhorias em busca da qualidade.
1.3 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA INSTITUIÇÃO 2016-2020
Redução da taxa de evasão e aumento da retenção de alunos;
Investimento e expansão na oferta da educação a distância: EAD e
Oferta de Disciplinas Semipresenciais
Implantação de novas tecnologias laboratoriais, em salas de aula e do
acervo digital na biblioteca,
Diversificação de produtos e serviços oferecidos pela IES;
9
Parceria com empresas para oferta de programas e cursos;
Ampliação das ações de diversidade e inclusão social;
Fortalecimento do programa de Pós-Graduação Lato Sensu, com a
implantação de novos cursos;
Fortalecer o Programa de Iniciação Científica e manter a publicação
MULTIFAAL, ampliando a integração das atividades de ensino, pesquisa
e extensão;
Implantar os Novos Cursos de Graduação (Tecnólogo): Produção
Cultural e Produção Multimídia (autorizados)
Promover a saúde, bem-estar e qualidade de vida no trabalho;
Criar espaços adequados para uso coletivo da comunidade acadêmica
até o final de 2017;
Implantar até 2018 o plano de carreira em todos os níveis.
Capacitar os colaboradores da Instituição através de cursos,
capacitações e seminários.
Investir 0,5% da receita líquida na formação dos professores e técnicos
administrativos.
Mapear e Padronizar os processos da secretaria acadêmica;
Fortalecer a formação continuada dos professores e equipe técnico-
administrativa;
Ampliar a oferta de formação continuada a egressos de cursos de
graduação;
Aperfeiçoar e coordenar os processos de auto avaliação e regulação do
ensino para fins de recredenciamento institucional, bem como de
reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos superiores,
atingindo no mínimo conceito 4 /ENADE 4 ;
Aplicação dos recursos financeiros de forma eficiente aprimorando o
planejamento orçamentário.
Revisar e atualizar os periódicos e bases de dados impressos e digitais,
visando a manutenção, substituição e/ou ampliação das assinaturas
existentes, conforme demanda.
10
Assegurar 0,5% da receita líquida em investimentos (anualmente) para
atualização e expansão da bibliografia básica mantendo como critério de
aquisição a proporção assim definida (Graduação)
Implantar uma base de dados central para fortalecimento das decisões
institucionais;
Atingir aumento de 2,5% no faturamento e 5% de crescimento
anualmente até 2020.
Diante de um cenário político e econômico conturbado, que gerou uma
recessão de grande impacto na economia brasileira, onde tivemos no ano de
2015, alta do desemprego, queda da renda, restrição ao crédito e
principalmente ao crédito estudantil, conseguimos manter mais de mil alunos
na instituição. Acreditando sempre em nosso país e que a nossa economia irá
se estabilizar, a faculdade busca um crescimento estruturado, sólido, coerente
com o cenário atual e de acordo também com a infraestrutura de nossa
instituição.
Investir em aquisição de insumos e melhorias físicas nos diversos
laboratórios e ateliês para as atividades práticas dos cursos ofertados.
11
2. PROJETO PEDAGÓGICO
INSTITUCIONAL- PPI
2.1 INSERÇÃO REGIONAL
Figura 1 - Localização do Município de Limeira no Estado de São Paulo
• Aspectos Geográficos
O município de Limeira está localizado na porção centro-leste do estado
de São Paulo a 154 km da capital. Pertence à região administrativa de
Campinas, estrategicamente localizado junto ao entroncamento de importantes
rodovias estaduais, sendo elas Anhangüera (SP-330), Washington Luiz (SP-
310), Rodovia Mogi Mirim/Piracicaba (SP-134) e no prolongamento da Rodovia
dos Bandeirantes (SP-346). Sua área é de 597 Km2, sendo 127. 38 Km2 de
zona urbana e 469.61 Km2 de zona rural. Faz conexões com a Rodovia
Limeira-Iracemápolis (SP-151) e Rodovia Limeira-Cosmópolis (SP-133). Tem
como divisas, os municípios de Araras e Cordeirópolis ao Norte; Americana e
Santa Bárbara D’Oeste ao Sul; Engenheiro Coelho, Artur Nogueira e
Cosmópolis à Leste; Piracicaba e Iracemápolis a Oeste.
12
Figura 2 - Inserção Regional
• Aspectos Históricos
Estima-se que Limeira tenha sido fundada pelo Capitão Luiz Manoel da
Cunha Bastos, no ano 1826. O fato histórico que marcou seu início deve-se às
primeiras casas construídas na beira da propriedade deste Capitão, dono dos
sítios do Tatu e Lagoa Nova. A construção da estrada que seguia de Limeira à
Campinas, e a instalação da Ferrovia em 1876, pela Companhia Paulista de
Estradas de Ferro, foram importantes vetores para o desenvolvimento do
município. A evolução da cidade foi resultado da lógica econômica que se
consolidou no território paulista, avançando fronteiras e definindo regiões.
• Aspectos Socioeconômicos
O povoamento das terras da região de Limeira ocorreu no final do século
XVII em virtude do impulso obtido pela lavoura canavieira. Entretanto, seu
desenvolvimento aconteceu por volta de 1830 com a introdução da cultura do
13
café, que seguia rumo ao oeste paulista e o sistema de parceria com a
utilização de mão-de-obra imigrante.
Em 1929, a queda da Bolsa de Nova Iorque afetou diretamente a
economia mundial com reflexos na cultura do café permitindo, dessa forma,
uma abertura para que o cultivo da cana-de-açúcar e da citricultura passassem
a dividir o espaço antes ocupado apenas com a agricultura cafeeira.
O primeiro passo para o desenvolvimento da citricultura em Limeira se
dá na década 20, com o plantio em larga escala e a fundação da Estação
Experimental de Limeira, hoje em Cordeirópolis. Durante a II Guerra Mundial,
essa produção agrícola sofreu a primeira crise, devido ao enfraquecimento do
comércio exterior e o aparecimento de doenças nos pomares. No final da
Guerra o crescimento foi retomado, mas uma nova crise acontece na década
de 70 devido ao incentivo à cultura canavieira apoiada na implantação do
PROÁCOOL.
Atualmente a agricultura municipal é marcada pelo cultivo da cana-de-
açúcar e da citricultura que teve ligeiro declínio, nas duas últimas décadas, da
área ocupada em favor da área ocupada pela cana-de-açúcar. Diante destas
mudanças o desenvolvimento socioeconômico do município de Limeira
manteve associado à cafeicultura. A imigração européia que veio trabalhar na
cafeicultura trouxe conhecimentos técnicos que permitiram o desenvolvimento
das atividades industriais, e a infraestrutura rodoferroviária do município, que
sempre contou com fácil acesso aos centros consumidores e produtores,
capital e interior do Estado e pontos de saída para o mercado internacional.
Quanto à evolução da industrialização, Limeira apresentou duas fases
distintas. A primeira, do início do século 20 até 1970, caracterizada por
alterações na estrutura industrial por gêneros, com as iniciativas ligadas à
produção de bens de consumo e de máquinas agrícolas, fazendo com que os
setores mecânico e metalúrgico assumissem importância crescente no
município. Neste período, destaca-se a participação dos imigrantes europeus
na iniciativa empresarial e como mão-de-obra industrial, além do
desenvolvimento da mão-de-obra especializada. Na segunda fase, após 1970,
o parque industrial local, como parte do parque industrial paulista, passou pelo
processo de internacionalização com a entrada de empresas estrangeiras e a
inserção do país na economia internacional. Ocorreram transformações no
14
ritmo industrial, acelerado com a ascensão dos gêneros motrizes, e na
estrutura financeira, marcada pela entrada do capital externo em substituição
ao capital local. Neste período, o Município começa a destacar-se no contexto
regional.
A década de 90 foi caracterizada pelo movimento das empresas
industriais em direção à Qualidade Total, de certificação na ISO 9000, ISO
14000 e QS 9000, pelos processos de desverticalização e geração de novas
empresas fornecedoras de serviços.
O Município conta atualmente, com aproximadamente 1000 indústrias. O
parque industrial é representado por empresas de tamanho diversificado,
sendo seis delas, de grande porte, conhecidas internacionalmente. A produção
industrial é bastante variada: sistemas de freios, rodas, sistemas de exaustão
de gases automotivos, produtos metalúrgicos, máquinas para beneficiamento
de produtos agrícolas, papel, papelão, cartolina, embalagens, feltros industriais,
chapéus, artigos para puericultura etc. Na área alimentícia conta com a maior
indústria refinadora de açúcar da América do Sul e se destaca também pela
produção de sucos cítricos e glutamato monossódico. As indústrias locais
empregam cerca de 21.013 funcionários, com uma parcela significativa de mão
de obra especializada. Motivadas pela competição e desenvolvimento da
qualidade as empresas estão fazendo investimentos significativos na formação
de mão de obra e, em 1996, alcançaram índices elevados de horas de
treinamento por funcionário/ano.
Limeira é também, destacadamente, um centro manufatureiro de
bijuterias, folheados e semijóias do país, com mais de 400 indústrias de
pequeno, médio e grande porte e um grande número de unidades informais
processadoras e acabadoras desses produtos. Recentemente foi lançado um
importante projeto denominado APL (Arranjo Produtivo Local) tendo o setor de
folheados como seu principal foco, reunindo toda a cadeia produtiva e tendo
Limeira como sede.
Limeira é um destacado centro terciário regional, contando com cerca de
1.866 estabelecimentos comerciais e 1.431 prestadoras de serviços. O setor
emprega mais de 24.000 funcionários registrados e, juntamente com a
indústria, é responsável pela ocupação da mão-de-obra local.
15
Algumas das maiores redes comerciais varejistas do país possuem lojas
na cidade. A região central concentra a maioria dos estabelecimentos
bancários e o comércio tradicional. Nos últimos anos, tem-se verificado o
deslocamento da implantação comercial para os principais eixos de expansão
da cidade.
• Limeira em Dados e Distribuição Espacial da População
População: 276.022 (Censo/IBGE/2010)
População Estimada para 2014: 294.128 habitantes (IBGE/Diretoria de
Pesquisas, publicado no DOU)
IDHM: 0.775
O gráfico abaixo apresenta a distribuição da população do município de
Limeira por faixa etária:
Fonte: IBGE-Censo 2010-Disponível em
http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?uf=35&dados=26#topo_piramide. Acesso
27/09/13
• Informação, Cultura e Lazer
Limeira dispõe de um Teatro Municipal, com capacidade para 670 lugares,
onde são desenvolvidos eventos culturais e atividades artísticas. Conta,
também, com o Centro Cultural Municipal que abriga as instalações do Museu
Histórico e Pedagógico Major José Levy Sobrinho e da Biblioteca Pública
Municipal Prof. João de Souza Ferraz. Possui acervo de caráter regional
voltado para a história da cidade.
A imprensa limeirense conta com dois jornais diários (Jornal de Limeira e
Gazeta de Limeira), além de periódicos mensais e semanais (Folha de Limeira,
entre outros). São várias revistas de circulação mensal (Revista Expressão
Regional e outras).
16
Além de rádios comunitárias, a cidade possui duas emissoras AM (Rádio
Educadora de Limeira e Rádio Jornal de Limeira) e três emissoras FM (Rádio
Estéreo Som de Limeira, Rádio Jornal FM e Rádio Magnificat). Conta, ainda,
com duas redes de TV: Sistema Jornal de Rádio e Televisão, Canal da TV
Educativa e Mix Regional, com geração de noticiário local e regional.
A política cultural da administração municipal de Limeira, voltada para a
valorização dos artistas locais e da Arte Contemporânea Brasileira, busca
desenvolver atividades que contribuam para a revelação de seus talentos.
Entre outros eventos realizados na cidade, podemos citar: Feira de Ciências,
Feira das Profissões, Feira do Artesanato, Festival de Dança, Festival de
Teatro, Festival de Corais e Bandas.
São realizadas, também, diversas atividades religiosas, feiras industriais
(Aljoias) e comerciais, além de eventos tradicionais como “Festa do Peão”,
“MotorCycle”, “Vem pro Largo”, entre outros.
• Educação
Limeira conta com uma estrutura educacional bastante ampla,
compreendendo estabelecimentos da rede municipal, estadual e privada,
abrangendo desde a educação infantil até o ensino superior.
Conta com 96 estabelecimentos de ensino pré-escolar, 83 estabelecimentos de
ensino fundamental, 26 de ensino médio e 4 escolas técnicas, uma ligada à
Universidade de Campinas, uma ligada à Universidade Estadual Paulista, uma
mantida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial e uma ligada à rede
particular de ensino. Conta com mais seis Instituições de Ensino Superior:
* FT-Faculdade de Tecnologia /UNICAMP – campus I da Unicamp que oferece
os cursos de: Tecnologia Sanitária, dividido em duas modalidades:
Saneamento Básico e Controle Ambiental; Tecnologia Informática; Tecnologia
Construção Civil dividido em duas modalidades: Edifício e Obras de Solo e pós
graduação Stricto-Sensu.
* FCA/UNICAMP- campus II da Unicamp que oferece 08 cursos de graduação
e pós graduação Stricto Sensu.
UNIP – Universidade Paulista que oferece cursos superiores tradicionais de
Administração de Empresas, Ciência da Computação, Propaganda e
Marketing, Psicologia, Turismo, Direito e Letras. Cursos Superiores de menor
17
duração (2 anos) de: Gestão de Comércio Exterior, Gestão de Negócios
empresarias, Gestão de Recursos humanos e Gestão de Gerencia de Redes.
* ISCA Faculdades, que oferece 08 cursos de graduação; Administração,
Ciências Contábeis, Economia, Comunicação Social, Pedagogia, Direito,
Engenharia Ambiental, Química
* FIEL – Faculdades Integradas Einstein que oferece os cursos de:
Administração de Empresas, Pedagogia (ênfase em Recursos Humanos),
Engenharia Elétrica (Eletrônica). Tecnologia e Informática; Cursos Técnicos:
Instrumentação Eletrônica, Optometria, Informática, Educação Física e
Farmácia.
* UNIP – Universidade Paulista de Limeira que oferece 13 cursos nos períodos
vespertino e norturno.
* FAL – Faculdade Anhanguera de Limeira que oferece dezenove cursos nas
áreas de Administração, Engenharia e Educação.
2.2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA: Princípios filosóficos e teórico-
metodológicos que norteiam as práticas acadêmicas da instituição
A Organização Didático-Pedagógica da Faculdade de Administração e
Artes de Limeira está ancorada nas premissas do seu PPI que constitui-se de
um projeto que aglutina todos os cursos em torno de único motivo, um fio
condutor para a realização de práticas dos cursos e para a construção de
conceitos que se espera ver consolidados no egresso de um curso superior,
compreendido por formação técnica de boa qualidade, por atitudes tais como
proatividade, responsabilidade, ética, iniciativa, sensibilidade, para as questões
sociais e ambientais, visão sistêmica, disposição para o convívio social e
trabalho em grupo, e por experiências transdisciplinares que esses alunos
vivenciaram nas aulas práticas nos laboratórios de ensino da Faal ao longo do
curso. A Organização Didático-Pedagógica da FAAL constitui-se, portanto, a
partir de instrumentos normatizadores que orientam as ações em todas as
dimensões da formação e da instituição, ou seja, pelo seu Regimento Interno,
bem como pelo sistema de Gestão Acadêmica-UNIMESTRE
A Faculdade de Administração e Artes de Limeira-FAAL ciente da sua
responsabilidade com o ensino, trabalha em uma perspectiva que procura
incorporar às questões pedagógicas práticas que permitam permanentemente
18
revê-las e transformá-las, considerando-as como instrumento pelo qual se
sistematiza o processo educativo.
Os projetos pedagógicos dos cursos, de acordo com as suas
especificidades, demandam de uma reflexão constante e recorrente sobre a
organização de matrizes curriculares, ementas, bibliografias, conteúdos
programáticos e sobre o processo de avaliação. Desse modo, promove-se a
atualização e adequação de conhecimentos e necessidades na formação dos
profissionais.
Os Projetos Pedagógicos dos Cursos, orientados pelo PDI, buscam um
perfil desejado do formando que contemple as competências e habilidades dos
diferentes perfis profissionais, considerando a formação científica e
humanística, enfatizada pelos aspectos éticos, socioambientais e de cidadania
a serem desenvolvidos pelo aluno em cada área de conhecimento, refletindo a
heterogeneidade das demandas sociais.
São três os fatores essenciais para o sucesso de um processo educativo:
1) Que seja fruto de um consenso conseguido a partir de uma ampla
participação e debate de diferentes setores sociais a coletivos;
2) Que esteja aberto a uma permanente discussão e revisão;
3) Vínculo permanente com o mundo do trabalho e prática social.
A construção dos currículos dos cursos tem como eixos norteadores
preceitos e normatizações constantes que configuram sua Política de Ensino, a
partir das Diretrizes Curriculares Nacionais, do Catálogo Nacional de Cursos
Superiores de Tecnologia, das Normas para Cursos Superiores de Graduação
em níveis de Bacharelado e Licenciatura e o Regimento da IES.
2.3 DIMENSÃO ACADÊMICA
2.3.1 Concepções de Ensino – Aprendizagem
Assumindo o caráter integrador do conhecimento como pilar da
formação, a base do processo ensino e aprendizagem, a FAAL considera o
equilíbrio entre a formação do cidadão e a formação profissional fundamental, o
que repercute numa concepção orientada pelo diálogo, pela integração do
conhecimento, pelo exercício da criticidade, da curiosidade epistemológica e
pela busca da autonomia intelectual do aluno. Um processo capaz de fazer
com que, professores e alunos se percebam como sujeitos inconclusos e
19
inquietos, por isso, capazes de modificar, propor e intervir nos processos de
conhecimento e na sociedade. Supera a perspectiva de um ensino mecanicista,
no qual o aluno apenas recebe o conhecimento memorizando-o e assume uma
postura dialógica e curiosa, na produção da aprendizagem.
Assim, ensinar e aprender com base no diálogo, na participação e na
integração do conhecimento, é vivenciar um percurso de conhecimento de
forma democrática, marcado pela responsabilidade e compromisso de cada
sujeito envolvido. Conceber o ensino e a aprendizagem como processos
humanos e participativos, implica em ver os professores e alunos como atores
sociais, políticos e culturais responsáveis. A aprendizagem é assim, construída
mediante a interação e a prática que favorece a dúvida, a problematização, a
iniciativa à pesquisa e a titularidade do percurso de formação, através de novos
caminhos na produção do saber, no qual é preciso que professores e alunos
tenham a coragem e ousadia para saltar sobre o desconhecido, buscando
novos caminhos na construção do conhecimento.
2.3.2 Currículo
Pautado na busca de uma aprendizagem problematizadora e
integradora, o desafio que se impõe, a partir daí, é de um currículo concebido
como uma política cultural que forma identidades pessoais e profissionais,
comprometido com a emergência de uma sociedade em que todos os cidadãos
possam produzir e usufruir da cultura de forma mais digna. Desta forma, a
trajetória curricular expressa visões de mundo, de projeto social, de
conhecimentos válidos, por isso, corporificando as relações entre a episteme, o
poder e identidade. Como produção cultural, o currículo é uma seleção de
conhecimentos eivada de significações e compromissos sócioéticos, por isso, é
visto também como um texto, que passa a ter significado no percurso de
formação, produzindo uma determinada identidade profissional de acordo com
uma trajetória formativa fundamentada em objetivos institucionais. Nesse
contexto, no qual o currículo é um território de formação plural e dinâmica,
assume expressiva relevância a seleção de conteúdos, a partir dos princípios e
propostas dos projetos pedagógicos dos cursos, dos campos de conhecimento
que fundamentam a formação profissional pautada no respeito à diversidade
cultural.
20
Se o acesso cognitivo se dá pela aliança entre teoria e prática, mais
ainda em uma proposta pedagógica onde empreendedorismo alcança máxima
expressão. Isto reivindica que o percurso curricular contemple atividades
complementares, estágio e a prática profissional aperfeiçoando o processo de
aprendizagem através da aproximação entre a academia e o mundo do
trabalho.
A trajetória curricular deve proporcionar, na graduação e pós-graduação
da FAAL, condições que assegurem o conhecimento específico,
correspondente a cada área, e o conhecimento conexo, este relativo aos
campos complementares que compõem a realidade da vida social. Por outras
palavras, isto quer dizer que o currículo deve viabilizar formação qualificada no
campo específico de atuação profissional, ao lado do preparo para a
compreensão dos desafios da sociedade, na condição de cidadãos.
A vivência de um currículo integrador, propiciador de experiências
multiculturais, consiste na concepção e produção de um planejamento em
movimento que articule o saber técnico com a formação humana, ética e
postura crítica e criativa, que será efetivada por meio de metodologia pertinente
e adequada à consecução dos objetivos traçados no processo de
aprendizagem. Desta forma, o trabalho desenvolvido pelos protagonistas da
sala de aula busca permanentemente a interação dos sujeitos e o
conhecimento, o diálogo com o contexto sócio cultural, a formação pautada na
busca da autonomia intelectual, do desafio da solução de problemas da
realidade vivenciada, e no incentivo da criatividade e responsabilidade do
educando. Desta forma, o planejamento do processo ensino-aprendizagem
prioriza a ação dialógica: a construção, a internalização crítica, a assimilação, a
reelaboração e a reconstrução de conhecimentos de modo que o projeto
educacional expresse sua identidade mediante o planejamento do trabalho
docente, possibilitando a formação de profissionais éticos, críticos,
competentes e responsáveis pela construção de projetos e práticas cidadãs.
Afeito a essa concepção, a FAAL tem discutido e promovido a utilização
de métodos que priorizem espaços de inovação e investigação, além da sala
de aula, que permitam a construção de sua identidade, respeitando o direito à
diferença, à singularidade, à transparência e à participação de cada curso no
21
projeto institucional, considerando as diversidades culturais, religiosas,
políticas, sociais e econômicas presentes no contexto acadêmico.
A metodologia adotada fundamenta-se essencialmente na pedagogia da
possibilidade e da integração; na aprendizagem orientada no sentido de
qualificar pessoas capazes de compreender a complexa realidade mundial e
contextualizá-la; na reflexão de modo integrado, sobre os diversos e diferentes
contextos; no aprendizado ativo destinado a conquistar conhecimento
específico e estabelecer associações e articulações pertinentes e adequadas.
Ainda no concernente à metodologia, cabe sublinhar a importância da
relação professor-aluno, orientada no sentido de proporcionar ao discente o
desenvolvimento de habilidades para intervir no contexto em que vive. Isto
exige diálogo constante e debate efetivo, respeitadas as peculiaridades
intelectuais e culturais de docentes e estudantes. Cria-se, assim, ambiente
propício à implementação de práticas pedagógicas inovadoras.
Tais mecanismos fundamentam-se no princípio de que os saberes
docentes se fazem e ampliam num processo dialógico, catalisando
experiências que congreguem o conhecimento de forma contextualizada em
um ambiente onde práticas laboratoriais realizam o exercício necessário e
próximo à realidade do mercado de trabalho.
Acrescente-se, ainda, nesta trajetória formativa, o caráter indispensável
do aprendizado em serviço, nos espaços apropriados, não só intramuros, mas
também, extramurais, que propiciam a vivência mais estreita entre teoria e
prática e provocam reflexões e alternâncias nos percursos curriculares.
2.3.3 Avaliação da Aprendizagem
Neste cenário, se faz necessário a incorporação de um processo
avaliativo, cuja concepção garanta a afirmação dos valores contidos na
proposta aqui assumida. A rigor, a FAAL entende a avaliação como um caráter
formativo, processual e contínuo, preponderando os aspectos qualitativos
sobre os quantitativos, contribuindo para a construção do conhecimento do
aluno e de sua autonomia intelectual, tendo como base a concepção que a
avaliação acolhe uma situação, para, a partir dela, ajuizar a sua qualidade, com
o objetivo de oferecer suporte de reflexão e mudança. Como ato diagnóstico,
tem como fundamentação a inclusão, a partir da avaliação de atos, situações,
22
pessoas, proporcionando a tomada de decisão, no sentido de criar condições
para obtenção de um melhor rendimento daquilo que se esteja buscando ou
construindo. A avaliação é assim um processo no qual, alunos e professores
interagem e decidem novos caminhos para a vivência em sala de aula,
possibilitando mudanças no percurso do trabalho docente e tornando-se uma
aliada do projeto de aprendizagem libertador e emancipador.
Dessa forma, o desenvolvimento de aprendizagem com qualidade, exige
conceber e praticar a avaliação como um elemento de reflexão, de
problematização, de enfrentamento das dúvidas e redimensionamento das
ações efetivadas, construída na conflitualidade de ideias e argumentos entre os
sujeitos envolvidos no processo, ou seja, o que se busca é a identificação do
estágio de compreensão e apropriação do saber pelo educando, a fim de
intervir nos fatores que determinam possíveis dificuldades com vistas à adoção
de estratégias de ação para a superação das dificuldades detectadas,
possibilitando, deste modo, uma formação profissional, que tem a dimensão da
formação humana como um de seus pilares.
Nessa direção, a FAAL reconhece a importância de reavaliar, de modo
sistemático, sua proposta pedagógica a partir de alguns elementos: a definição
de princípios e objetivos do processo de aprendizagem; revisão das
concepções de currículo; a integração e a prática dos sujeitos envolvidos; e a
articulação orgânica com as demandas do contexto histórico-social, pois
pensar na avaliação como ato contínuo e aliado à aprendizagem significa ter o
tempo da reflexão, da dúvida epistemológica, das perguntas imprevisíveis
promovidas pelos alunos e que enriquecem o processo cognitivo.
2.3.4 Dimensão Técnica-Metodológica: Laboratório de Práticas Pré Profissionais / Projetos
Integradores
É importante destacar que a metodologia de ensino na FAAL, do
aprender fazendo permeia sua proposta pedagógica, portanto está
institucionalizada através dos seus laboratórios de práticas pré-profissionais, e
dos chamados projetos integradores ,que desde então, estão previstas em
todos os Projetos Pedagógicos de Curso e cada um deles traga, na sua
essência, o aspecto da gestão, do empreendedorismo , da inovação e da
23
criatividade como eixos norteadores da formação a que se propõem, assim,
seguem –se os eixos que norteiam essa proposta:
Empreendedorismo e Inovação
As práticas de gestão e de administração já algum tempo fazem parte do
projeto político institucional da FAAL. Seu primeiro curso de graduação foi de
Administração. Junto a essa iniciativa criou-se a FAAL Jr, um projeto onde os
alunos exerciam atividades de simulação em um ambiente empresarial. Com o
crescimento da instituição outros cursos foram sendo criados e o projeto FAAL
JR se estendeu para todos, sempre com a finalidade de envolver todos os
alunos na prática de situações reais de mercado. Para atingir esse objetivo
foram estabelecidas um conjunto de práticas didático-pedagógicas a fim de
viabilizar novos meios de ensino que incitassem maior criatividade e busca do
novo, sem deixar de lado o atual, preservar os caminhos pedagógicos. Como
toda organização atual a FAAL JR vivenciou a intensidade empreendedora de
seus alunos ao testar sua capacidade criativa e competitiva dentro de um
ambiente turbulento. No decorrer do tempo e o surgimento de mais cursos de
graduação a proposta FAAL JR também evoluiu e se transformou a fim de dar
conta de um novo cenário, afinal, empresas empreendedoras são tomadoras
de risco, inovadoras e proativas.
A FAAL, institucionalmente, reconsiderou as transformações ocorridas
nesses últimos anos e reposicionou-se diante dos objetivos pretendidos, uma
vez que se coloca como uma instituição de ensino superior que pressupõe o
“aprender fazendo” como princípio norteador das suas ações acadêmico-
pedagógicas. Desta forma, trata-se de lançar no mercado não mais simples
administradores prontos para gerenciar corporações, e sim indivíduos com
conhecimentos aptos a abrir um negócio, um empreendimento, bem como
buscar inovações dentro das empresas em que trabalham, que identifiquem
oportunidades e contribuam para a contínua inserção e sobrevivência das
organizações dentro de ambientes cada dia mais complexos.
A formação empreendedora implica o desenvolvimento de valores,
atitudes, ideias e comportamentos empreendedores, assim como a capacidade
de identificar oportunidades. E, por se tratar de um programa que se
desenvolve em um ambiente de ensino-aprendizagem é importante o papel do
24
docente de estabelecer um equilíbrio entre o papel de facilitador do processo
de aprendizagem e de professor, de troca de experiências, na condição de
auxiliares do discente, mediadores no processo de aprender a empreender.
Invertem-se em muitas ocasiões os papéis, onde os alunos são os agentes de
geração de conhecimento individualizado e o professor o indutor o processo do
autoaprendizado, acolhendo estas iniciativas em uma proposta denominada,
por ora, de Incubadora de Ideias ( NIM , Projeto SeRHumano, COMA ).
Criatividade
A criatividade potencializa diferentes maneiras de pensar o mesmo. A
criatividade torna possível novas soluções para velhos problemas. O exercício
da criatividade tem seu valor ampliado, cada vez mais, no dia a dia das
empresas, no cotidiano profissional. Assim, ser criativo é um estado de
aprendizado, de busca de conhecimento. A criatividade requer das pessoas
empenho e dedicação, compromisso e vontade de saber mais. A criatividade
vem sendo, cada vez mais, um valor importante para o mercado profissional.
Assim, com o tempo ela passa a fazer parte dos currículos escolares com a
finalidade de ampliar as possibilidades do futuro profissional diante dos
desafios de uma sociedade dinâmica que altera sua configuração rapidamente.
Na FAAL a criatividade é um eixo formativo das práticas profissionais e
presente, de alguma forma, no currículo de todos os cursos.
2.4 POLÍTICAS DE ENSINO
As políticas de ensino do FAAL incentivam a produção do conhecimento
com qualidade, relacionado com o seu contexto regional e sem perder de vista
a formação ética e humanizadora. Pode-se destacar a ênfase à formação
generalista com caráter problematizador e continuado, que permite o
desenvolvimento de seus discentes de modo criativo, multidirecional e
engajado socialmente. Outro aspecto a ser ressaltado é a ênfase à integração
durante o percurso da aprendizagem. Esta integração se configura a partir de
inovações metodológicas, avaliação continuada, relações teoria-prática e
ensino-serviço, interdisciplinaridade e o incentivo a percursos curriculares mais
abertos, contemplando as atividades complementares.
25
Desta forma, as políticas de ensino assumem os seguintes compromissos
gerais:
Ampliar o universo de atividades do FAAL nas suas várias frentes de
atuação, mediante métodos inovadores de participação na
aprendizagem e expandir o número de cursos de graduação tecnológica;
Priorizar ações acadêmicas relacionadas direta ou indiretamente aos
problemas sociais básicos, com cursos de extensão a comunidade;
Incentivar o trabalho interdisciplinar, com Projetos Integradores que
aproximem os alunos da prática profissional, nos cursos tecnológicos,
bacharelados e licenciaturas;
Desenvolver estudos voltados à integração dos diferentes níveis
educacionais;
Desenvolver estudos transdisciplinares que favoreçam a criação e a
inovação no ambiente acadêmico;
Estimular o desenvolvimento de ações relativas à educação inclusiva.
Desenvolver programa de educação à distância, com a inclusão de
disciplinas semipresenciais e o credenciamento para oferecimento e
cursos na modalidade EAD(2018).
2.4.1 Ensino de Graduação: Cursos Superiores de Tecnologia
Os Cursos Superiores de Tecnologia são cursos que formam
profissionais de nível superior, especializados em segmentos de uma ou mais
áreas profissionais com predominância de uma delas, atendendo as premissas
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96, de 1996, e
buscando a adequação do tempo de formação na graduação como etapa inicial
de uma educação continuada que vise a atender a uma demanda social,
oportunizando uma formação voltada ao mundo do trabalho.
Os cursos atendem ao Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004, ao
Parecer do CNE/CES nº 436, de 2 de abril de 2001, à Resolução nº 3 do
CNE/CP, de 18 de dezembro de 2002, ao Catálogo Nacional dos Cursos
Superiores de Tecnologia do MEC, de julho de 2006, e ao Parecer do
26
CNE/CES Nº 277/2006, que reestrutura e dá nova denominação aos Eixos
Tecnológicos.
Gestão de Recursos Humanos
Gestão em Marketing
Processos Gerenciais
Design de Interiores
Design de Moda
Produção Cultural (novo)
Produção Multimidia (novo para 2017)
2.4.2 Ensino de Graduação: Bacharelado e Licenciatura
A graduação na instituição é voltada para a formação de profissional
generalista, dotado de referenciais teórico-básicos que possibilitem o trâmite
em diversas direções e capacitado a atuar de forma criativa. Enfim, uma
qualificação intelectual suficientemente ampla, base sólida para a aquisição de
conhecimentos específicos ao longo do processo de educação continuada.
Nessa direção, a FAAL tem discutido e promovido a utilização de novos
métodos, entre eles o aprendizado colaborativo, o método caso, o aprender
fazendo como metodologia de ensino/aprendizagem, o aprendizado baseado
em problemas e o aprendizado baseado em projetos integrados, tudo isso em
paralelo ao programa de qualificação docente nesses procedimentos didáticos,
através do Programa de Formação Continuada.
A Graduação, sintonizada com o projeto acadêmico geral do FAAL,
abriga o princípio integrador, conforme já proclamado neste texto, na
integração teoria- prática, ensino-trabalho e interdisciplinaridade. Para
efetivação desses propósitos, a instituição conta com espaços educacionais
adequados, além da sala de aula, ambiente de aprendizagem coletiva, no qual
o aluno constrói uma parte de sua formação, incuba suas ideias, sustentado
em valores que promovam seu raciocínio disciplinado e intuição criativa. Tais
espaços compreendem as atividades desenvolvidas nos laboratórios de
práticas pré profissionais, além da biblioteca, que o aluno frequenta num
27
processo coletivo, mas, também, de modo individual, a fim de respeitar as
diferenças de ritmo e a heterogeneidade que caracterizam nossos educandos.
Enfim, a política de graduação da FAAL contempla atividades
complementares, definidas em cada curso representadas por seminários de
atualização ou de complementação, estágios, projetos integrados, projetos de
extensão, programas de iniciação científica, participação em congressos e
outros eventos que asseguram a interdisciplinaridade e a articulação da
academia com o mundo do trabalho.
Assim, a as políticas de graduação relacionam-se aos seguintes objetivos:
Promover a integração articulando o desenvolvimento da graduação com
as atividades da pós-graduação, pesquisa e extensão;
Consolidar o processo de avaliação interna dos cursos de graduação e
promover sua avaliação externa, a fim de contribuir para a elevação de
sua qualidade;
Prover revisão geral dos currículos tendo em conta sua contínua
atualização, adequação e redimensionamento;
Estimular a implementação de práticas pedagógicas inovadoras;
Promover a realização de atividades complementares que propiciem
maior articulação entre os cursos;
Realizar estudos orientados para criação de novos cursos de graduação,
inclusive superiores tecnológicos, direcionados ao desenvolvimento
técnico-científico e social da região;
Ampliar e fortalecer os programas de iniciação científica e tecnológica,
bem como outros programas especiais dirigidos ao aperfeiçoamento da
graduação;
Estimular a disseminação da cultura empreendedora no âmbito dos
cursos de graduação;
Expandir os espaços extramurais destinados à realização de estágios e
prática profissional junto a comunidade externa;
28
Manter estudos visando a permanente atualização do processo seletivo
de acesso à instituição;
Implantar e aprimorar o oferecimento do ensino a distância,
consideradas suas diversas modalidades;
Articular a graduação com programas especiais destinados a contribuir
para a melhoria do quadro da educação básica;
Continuar o processo de melhoria das condições das instalações físicas,
dos laboratórios e dos serviços especializados existentes e prover o
material de apoio necessário.
Cursos:
Administração
Design Gráfico
Design de Produto
Matemática Licenciatura
Artes Visuais Licenciatura
2.4.3 Ensino de Pós-Graduação – Lato Sensu
A Pós-Graduação na Faculdade de Administração e Artes é o resultado
do princípio integrador dos diversos níveis educacionais e representa o vértice
dos estudos, constituindo-se num sistema especial de cursos que se propõem
a atender as exigências mercadológicas, de investigação científica e de
capacitação docente.
Foram definidos os eixos norteadores que conformam a política institucional da
instituição, a saber:
• Inovação, Tecnologia e Design,
• Gestão e Empreendedorismo,
• Formação Docente,
• Arte e Cultura
Nos últimos anos a FAAL vem desenvolvendo cursos de especialização
nas áreas nas quais tem expertise e focados nos interesses dos concluintes da
graduação, visando prioritariamente a continuidade de sua formação
29
acadêmico-profissional, bem como atender à demanda da comunidade externa,
cujas necessidades são permanentemente consideradas na instituição.
As políticas para essa função compreendem:
• Implantar novos cursos de pós-graduação “lato-sensu” como objetivo
essencial para a expansão acadêmica, priorizando projetos interdisciplinares e
integradores do conhecimento;
• Fortalecer a pós-graduação “lato-sensu”, identificando áreas
preferenciais para implantação de novos cursos de pós-graduação que
representem alternativas inovadoras, aproveitamento das potencialidades e
afirmação da identidade da FAAL;
• Melhorar as condições de infraestrutura e apoio necessários ao
desenvolvimento da pós-graduação.
Cursos
• Pós Graduação/MBA Gestão Empresarial ( manutenção )
• Pós Graduação em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias
aplicadas em Arte, Design e Moda ( manutenção)
Pós Graduação em Paisagismo ( implantar)
Pós Graduação em Educação Inclusiva (implantar)
Pós Graduação em Gestão e Negócios de Moda (implantar)
2.4.4 Ensino a distância – EAD
As políticas para Educação a Distância (EAD), para a graduação
seguem os mesmos pressupostos previstos para o ensino presencial,
destacando-se como políticas específicas:
- Oportunizar aos acadêmicos o uso inovador da tecnologia com vistas a
ampliar as oportunidades de interação, comunicação, desenvolvimento coletivo
de projetos, respeitando as particularidades e necessidades de cada sujeito.
Em paralelo, estimular o uso permanente dos recursos tecnológicos também
nas práticas presenciais como apoio didático-pedagógico, assegurando a
ampliação do espaço educacional, além do domínio e conhecimento das
ferramentas tecnológicas por todos os envolvidos.
A Educação a Distância (EAD) é caracterizada como a modalidade
educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino-
30
aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e
comunicação e com estudantes e professores desenvolvendo atividades
educativas em lugares e tempos diversos. A EAD organiza-se por sistemas de
gestão e avaliação peculiares, com didática e metodologia específicas,
envolvendo momentos não presenciais e presenciais, objetivando a qualidade
do ensino e a da aprendizagem. O EAD na FAAL, uma vez implantado,
pretende, ainda:
• fomentar uma cultura institucional de EAD através da introdução das
novas tecnologias da informação e da comunicação e organização de material
didático-pedagógico;
• ampliar o acesso aos cursos de educação superior a candidatos
geograficamente distantes, possibilitando maior flexibilização no processo de
apropriação do conhecimento;
• fomentar a educação continuada, possibilitando a capacitação
permanente e o aperfeiçoamento profissional à comunidade acadêmica da
FAAL;
• tornar a FAAL uma instituição apta à oferta de cursos de graduação e de pós
graduação ( num segundo momento) a distância, partindo inicialmente do
incentivo aos professores a desenvolver disciplinas, atividades e projetos de
ensino e pesquisa que possam ser inseridos no programa de EAD de acordo
com o Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005.
Sabe-se que pouco adianta investir esforços em formação docente para
o uso da tecnologia na educação se, em paralelo, não forem oferecidos
recursos adequados que permitam essa prática aos docentes e acadêmicos.
Em atendimento a essa premissa, a Instituição mantém estrutura de informática
qualificada com laboratórios bem equipados de acesso livre aos usuários, a
qual é permanentemente ampliada, wireless com sinal livre para conexão nas
dependências dos campi, além de tecnologia de apoio aos docentes para
momentos presenciais, bem como recursos necessários para as produções das
aulas a distância, que se dará com o apoio do Núcleo de Educação a Distância
– NEAD/FAALVIRTUAL, que já se responsabiliza pela administração do
oferecimento de componentes curriculares na modalidade semipresencial. ,
20% do total de horas dos cursos oferecidos. Segundo a Portaria MEC
31
4.059/04 “a modalidade semipresencial caracteriza-se como quaisquer
atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados
na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em
diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação
remota”.
As disciplinas oferecidas na modalidade semipresencial devem estar
definidas no Projeto Pedagógico do Curso e podem ser oferecidas integral ou
parcialmente a distância, com atividades de avaliação presencial (§ 3º do art. 1º
da Portaria MEC 4.059/04).
A sala de aula virtual é um espaço no ambiente virtual onde ocorrem as
atividades interativas e mediadas pelo professor, contendo os materiais de
apoio, o registro das participações, das discussões, dos trabalhos realizados,
onde é possível ao professor instigar, acompanhar e analisar o processo de
aprendizagem dos alunos.
As disciplinas semipresenciais oferecidas pelos cursos da Faculdade de
Administração e Artes de Limeira – FAAL acontecem na sala de aula virtual,
que constitui o espaço dos alunos no AVA – Ambiente Virtual de
Aprendizagem. Desta forma, cada turma possui sua sala de aula virtual e
participam desta o(s) professor(es)tutor(es) que ministra(m) as aulas e os
alunos regularmente matriculados.
No AVA/FAAL VIRTUAL o aluno poderá fazer o download da apostila, de
textos e slides das aulas, para auto estudo; assistir as vídeo-aulas; consultar o
calendário acadêmico e as datas dos encontros presenciais e das provas; ter
acesso a suas notas; interagir com o professor/tutor e demais alunos do curso;
realizar atividades; participar de fóruns e chats; dentre outras funcionalidades.
Os cursos a distância da FAAL, assim como as disciplinas
semipresenciais, possuem atividades presenciais e a distância, que são
realizadas através do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o FAAL
VIRTUAL, gerenciado pelo Sistema Unimestre.
As disciplinas ocorrem ao longo do semestre com encontros
presenciais. Poderá ocorrer 01 (um) encontro com o professor/tutor para
trabalhar o conteúdo através de metodologias inovadoras com a aplicação de
estudos de casos, estudo dirigido, softwares especializados em laboratórios
32
multimídias etc., e 2 (dois) encontros avaliativos, com a aplicação de provas,
cuja presença é obrigatória.
Além dos encontros presenciais, o curso contempla o autoestudo, onde o aluno
desenvolverá atividades on-line por meio do AVA/FAALVIRTUAL , onde
também poderá realizar a entrega dos seus trabalhos, interagir com os demais
alunos, formular questões ao tutor e acessar a biblioteca virtual, que conterá,
além do material da disciplina, outras obras para complementação dos estudos.
Avaliação: durante o curso, o aluno se submete a um processo avaliativo, que
verificará seu nível de aprendizagem em cada disciplina. A avaliação ocorre
através de atividades no AVA e de provas presenciais. Sendo que a 1ª nota
corresponde ao somatório das atividades desenvolvidas no Ambiente e a
avaliação regimental. Caso o aluno não consiga atingir a média, deverá realizar
a prova substitutiva, obtendo a média.
Para aprovação na disciplina, o aluno realiza atividades no AVA/FAAL
VIRTUAL e provas presenciais, devendo obter a média 6,0.
O aluno desenvolve atividades avaliativas no AVA, através da participação em
fóruns e seminários em grupo e atividades individuais como cases, questões,
elaboração de artigos , outros.
Curso-EAD :
O credenciamento da FAAL para oferecimento do EAD está previsto para 2018:
• Pedagogia Licenciatura (previsão 2018)
A FAAL proporcionará aos seus docentes formação inicial e continuada
na EaD, como forma de garantir a qualidade do ensino. Para isso, serão
organizadas formações presenciais e a distância, nas quais são oferecidas
oportunidades ao professor de refletir sobre sua prática, conhecer novas
formas de intervenção e novos recursos tecnológicos a serem utilizados no
processo ensino-aprendizagem.
Entende-se que o corpo docente de uma instituição é o principal agente
executor do Projeto Pedagógico Institucional – PPI. Através de sua práxis
pedagógica, o docente tem a oportunidade de trabalhar pela superação da
universidade e sociedade da informação para a universidade e sociedade do
conhecimento. Para tanto, é necessário o conhecer e refletir sobre formas
adequadas de intervenção, a fim de que os saberes construídos sejam
significativos para a vida pessoal e profissional dos acadêmicos. A Educação a
33
Distância requer o uso de diferentes recursos e tecnologias como meio para a
efetivação das práticas pedagógicas nesta modalidade de ensino. O uso
desses diferentes recursos, combinados com a mediação, acompanhamento e
intervenção do professor, possibilita ao acadêmico a construção de
conhecimento.
2.5 POLÍTICAS DE PESQUISA
2.5.1 Programa de Iniciação Científica - PICFAAL
A concepção de pesquisa da FAAL compreende um conjunto de
reflexões e ações sistemáticas para a geração de conhecimento, a fim de
estreitar suas relações com o ensino e a extensão, fortalecendo e ampliando a
produtividade com vistas a contribuir no desenvolvimento da comunidade local
e regional e da sociedade.
Em setembro de 2013 foi aprovado pelo Conselho Superior – CONSU o
Programa de Iniciação Científica da FAAL, o PiCFAAL.
De acordo com o Regulamento do PiCFAAL, as atividades de Iniciação
Científica serão desenvolvidas sob a orientação ampla de incentivar o
envolvimento de alunos e professores de graduação nas atividades de
pesquisa de natureza extracurricular, sendo objetivos da iniciação científica:
Incentivar pesquisadores produtivos a envolverem os alunos de
graduação no processo acadêmico, otimizando a capacidade de
orientação à pesquisa da instituição;
incentivar o desenvolvimento e a realização da pesquisa científica
institucional, visando ao aprimoramento dos corpos docente e discente;
Despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais entre os
alunos mediante suas participações em projetos de pesquisa;
Proporcionar ao aluno, orientado por pesquisador qualificado, a
aprendizagem de técnicas e métodos científicos, e estimular o
desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade decorrentes
das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de
pesquisa;
formar recursos humanos para a pesquisa técnico-científica e;
34
identificar talentos dentre o copo discente e integrá-los em processos de
investigação técnico-científica.
O PICFAAL destina-se a alunos de graduação para a iniciação e o
desenvolvimento de pesquisa científica, sob a orientação de um
professor qualificado com, no mínimo, a titulação de mestre.
Este Programa apoia a formação de novos recursos humanos para a
pesquisa, desenvolvendo não só suas habilidades de investigação como
também sua consciência crítica voltada a diferentes áreas do saber, em
todas as áreas do conhecimento.
Além de ter concluído número suficiente de disciplinas relevantes para o
desenvolvimento do plano de trabalho, ao aluno cabe o compromisso
em se manter preparado para discuti-lo e, ao término, analisar e divulgar
os resultados. A responsabilidade por conduzir o aluno na elaboração e
apresentação desenvolvimento do projeto de pesquisa ao PICFAAL,
cabe ao orientador. Neste percurso, a proposta do projeto de pesquisa
é apresentado ao PICFAAL somente depois que o prof. orientador
estiver convicto de que o aluno tem habilidades e interesse pelo plano
de trabalho individual, além de tempo disponível para executá-lo, sem
prejuízo para suas outras atividades acadêmicas regulares.
O PICFAAL disponibiliza, semestralmente, seis bolsas de estudos (50%
de desconto nas mensalidades) para alunos e seis bolsas para
professores orientadores (no valor de 04 horas atividades por mês).
Além da categoria “bolsistas”, alunos e seus respectivos professores
orientadores, podem e, são incentivados, a participarem do PICFAAL,
desenvolvendo suas pesquisas, na categoria Voluntária.
O PICFAAL já lançou o seu primeiro Edital de Chamamento em outubro
de 2013
35
Edital n. 01 /2014
Título do Projeto: “Análise de símbolos gráficos utilizados em jogos
eletrônicos sob o prisma do design da informação”.
(Categoria Bolsista)
Aluno: Boris Faria Moreno / Curso: Artes Visuais (3º Semestre)
Prof. Orientador: Me. Tomas Guner Sniker
Obs.: Esta pesquisa já foi finalizada e apresentada (forma oral) no 14º
Congresso Nacional de Iniciação científica (CONIC).
Edital n. 02 /2014
Título do Projeto: Moda inclusiva: contribuições do design de moda para o
programa de equoterapia. (Categoria Bolsista)
Aluna: Antonia Aparecida Mendes Mancini / Curso: Design de Moda (2º
Semestre)
Prof. Orientador: Me. Kledir Henrique Lopes Salgado
Obs.: Projeto de Pesquisa prorrogado em 2015;
Resultados parciais desta pesquisa foram apresentados, na forma de
painel, no 15º Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC)
Título do Projeto: Criando e investigando os poliedros de Platão: atividades
relacionadas aos conceitos de aresta, face, vértice, área e
volume. (Categoria Bolsista)
Aluno: Wellington Rodrigues de Aguiar / Curso: Lic. Plena em Matemática (4º
Semestre)
Prof. Orientador: Me. Nilton Silveira Domingues
Obs.: Projeto de Pesquisa finalizado em 2015.
Título do Projeto: A memória da África no Brasil: um estudo sobre o Orixá
Ogum em três terreiros de Campinas-SP. (Categoria Não
Bolsista)
Aluno: Mateus Guimarães da Silva / Curso: Lic. Plena em Artes Visuais (4º
Semestre)
Profa. Orientadora: Dra. Iara C. P. Rolim
Obs.: Projeto de Pesquisa prorrogado em 2015;
36
Resultados parciais desta pesquisa foram apresentados, na forma de
painel, no 15º Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC).
Título do Projeto: O encontro na cidade: o design como um agente facilitador
da cidadania. (Categoria Não Bolsista)
Aluno: Amanda Carolina Moreira de Andrade / Curso: Design de Produto (2º
Semestre)
Prof(s). Orientadores: Me. Roberto de Almeida Bottura e Me. Anderson R.
Bortolin
Obs.: A Aluna atualmente se encontra inserida no Programa Ciências sem
Fronteiras – em Nova York (EUA). Recentemente Publicou parte de sua
pesquisa na Revista Vitruvius: Disponível em: <
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.184/5798 >.
Edital n. 03 /2015
Título do Projeto: “As relações entre a gravura oriental e ocidental, histórica e
técnica: estudo para a produção de xilogravuras coloridas
e narrativas visuais”. (Categoria Bolsista)
Aluno: Boris Faria Moreno / Curso: Artes Visuais (4º Semestre)
Profa. Orientadora: Me. Simone Arruda Peixoto
2.6 POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Faculdade de Administração e Arte de Limeira - FAAL tem como
objetivos fundamentais para a Autoavaliação Institucional os princípios
direcionados pelo SINAES, em consonância com os fundamentos científicos da
37
área da avaliação, citados por Pacheco e Ristoff em Reforma e Avaliação da
Educação Superior (MEC/INEP, 2005:51), destacando-se os aspectos de:
Utilidade – para a melhoria do ensino em todos os seus níveis e como
ferramenta de gestão;
Viabilidade – com prudência na sua forma de atuação;
Exatidão – uma validação confiável nos seus resultados;
Justiça – para com os atores envolvidos no processo.
Além destes princípios fundamentais, o sistema de autoavaliação
institucional integra-se, também, aos princípios globais do SINAES, segundo as
Diretrizes para a Avaliação das Instituições de Educação Superior
(MEC/CONAES, 2004:13):
Responsabilidade social com a qualidade da educação superior;
Reconhecimento à diversidade do sistema;
Respeito à identidade, à missão e à história das instituições;
Globalidade Institucional, pela utilização de um conjunto significativo
de indicadores considerados em sua relação orgânica;
Continuidade do processo avaliativo como instrumento de política
educacional para cada instituição e para o sistema de educação superior
em seu conjunto.
A avaliação de uma instituição começa pela percepção de que todo o
processo advém de um acordo consensual entre a comunidade acadêmica
envolvida: gestores, professores, funcionários, alunos, estabelecendo-se uma
cultura de avaliação. É então um processo de melhoria da qualidade que
depende de uma política coordenada e sistêmica, engajada e democrática,
com planejamento e o estabelecimento de metas e prioridades.
O resultado deste trabalho prevê mudanças didático-pedagógicas e o
fortalecimento da autonomia da gestão, atingindo, assim, a melhoria da
qualidade do ensino superior em todas as suas dimensões: acadêmicas,
administrativas e de infraestrutura.
2.6.1 Fundamentação
O Projeto de Avaliação Institucional surgiu como resposta à tendência
temática do Fórum Nacional de Pró-Reitores do Ensino de Graduação; à
38
necessidade da sistematização de um mecanismo Institucional de Avaliação do
próprio Projeto Pedagógico; à existência de incentivo de um Avaliação
Institucional das Universidades Brasileiras – PAIUB e à própria conscientização
dos gestores educacionais quanto a sua necessidade, importância e
benefícios.
Resumidamente, e em termos mais concretos, um Plano de Avaliação
Institucional, como instrumento de gestão estratégica, deve ser orientado no
sentido de definir, promover e implementar uma cultura de inovação
permanente, de transformação autoregulada, e dotada da capacidade de
atuação pró-ativa às demandas mutáveis dele provenientes.
Para que o plano de desenvolvimento institucional possa servir a esses
propósitos, é indispensável que sua elaboração e implantação respeitem
determinados princípios através de um rigoroso processo de acompanhamento
de sua execução.
Enfim, diante do panorama de transformações verificado desde a
primeira metade da década de 90, o ambiente institucional brasileiro está
aberto e propício à criação de novos e bons projetos educacionais e propostas
que evidenciem qualidade e preocupação com o produto educacional, sendo
que os processos de autoavaliação devem suportar essas transformações, por
meio da mensuração de seus impactos nas IES.
2.6.2 Princípios
A Faculdade de Administração e Artes de Limeira – FAAL assume o
ritmo da transformação contínua, em que a preparação técnica e científica
caminha junto com a reflexão cultural de forma criativa e profunda. Isso passa
por uma, também contínua, reflexão, pela participação dos alunos no projeto
universitário global, pela formação continuada dos docentes e pela cooperação
e diálogo com outras instituições e com o contexto social no qual se vincula.
Em resumo, a sistemática da avaliação institucional, com vistas à
melhoria da qualidade, está sendo desenvolvida firmada nos seguintes
princípios básicos:
Conscientização da necessidade de avaliação por todos os segmentos
envolvidos;
39
Reconhecimento da legitimidade e pertinência dos princípios norteadores e
dos critérios a serem adotados;
Envolvimento direto de todos os segmentos da comunidade acadêmica na
sua execução e na implementação de medidas para melhoria do
desempenho institucional.
Para a Faculdade de Administração e Artes de Limeira - FAAL, a avaliação
é o conjunto de referenciais e valores que norteiam a qualidade institucional.
Avaliar significa produzir sentidos e compreender fatos. A partir da Avaliação
Institucional, a qualidade passa a ser referenciada por um projeto institucional
claro, responsável, consciente e preocupado com a formação do indivíduo para
desenvolver o seu Projeto de Vida, como cidadão e como profissional.
A Faculdade de Administração e Artes de Limeira - FAAL realiza
semestralmente a avaliação institucional, utilizando os seus resultados como
ferramenta de gestão da qualidade. Este programa é executado pela
instituição, desde 2004.
Desta forma, a Avaliação Institucional não apenas está implantada como
consolidada, em seus 11 anos de existência, cumprindo integralmente a
Legislação e, para além dela, apresentando a toda a comunidade acadêmica
um poderoso instrumento de gestão, com vistas à qualidade de seus serviços
acadêmicos e administrativos.
A função básica da Avaliação Institucional é a criação de base de dados
confiáveis, diagnósticos e reflexões que geram indicadores seguros para uma
discussão dos resultados da autoavaliação institucional. Outro efeito é a
sedimentação da cultura de avaliação institucional como ferramenta de
desenvolvimento da própria instituição universitária e sua integração.
2.6.3 Objetivos
A Avaliação Institucional da Faculdade de Administração e Arte de
Limeira - FAAL objetiva manter os diferentes setores de trabalho informados
sobre seus aspectos de excelência, deficiência e carência, de tal forma que
sejam tomadas decisões administrativas que gerem ações necessárias para
promover correções dos desvios e carências e/ou manter e animar o que se
mostrou como de excelência, com vistas a rever e aperfeiçoar o seu Projeto de
Desenvolvimento Institucional - PDI.
40
Como exigência institucional, e também da comunidade acadêmica, deve-se
cuidar para que a avaliação institucional seja sempre:
Um processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico;
Uma ferramenta e um conjunto de diretrizes para o planejamento e a gestão
universitária;
Um processo constante de prestação de contas de todos para com todos.
De acordo com a proposta do SINAES o objetivo geral da Avaliação
Institucional, é “Contribuir para revisão e aperfeiçoamento do projeto
acadêmico e sócio-político da instituição, promovendo a permanente melhoria
da qualidade e pertinência das atividades desenvolvidas. A utilização eficiente,
ética e relevante dos recursos humanos e materiais da universidade, traduzida
em compromissos científicos e sociais, assegura a qualidade e importância de
seus produtos e a sua legitimação junto à sociedade”.
Estes objetivos encontram-se em consonância com os objetivos do
SINAES que tem por finalidades a melhoria da qualidade da educação
superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da
sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a
promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais
das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão
pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à
diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional.
2.6.4 Objetivos Específicos
Estabelecer postura diagnóstica, crítica e autocrítica em relação à
organização de metas e objetivos norteadores do trabalho institucional, na
totalidade e abrangência de sua natureza;
Redimensionar ações acadêmico-administrativas e pedagógicas de acordo
com os resultados da avaliação institucional;
Contribuir para a formulação, reformulação e implantação de projetos
pedagógicos e institucionais socialmente relevantes de acordo com as
respostas ao instrumento de avaliação aplicado;
Repensar e reorganizar as perspectivas sócio-políticas visando o
aperfeiçoamento e a legitimação da prestação de serviços à comunidade
41
onde se inserem as unidades da Faculdade de Administração e Arte de
Limeira - FAAL;
Articular mudanças nas atividades acadêmicas de ensino, pesquisa ou
extensão, buscando atender às necessidades estruturais do momento
histórico em que vive a instituição;
Promover o envolvimento de todos os seguimentos institucionais no
processo de avaliação e implantação de novos projetos e melhorias.
2.6.5 Comissão Própria de Avaliação - CPA
No contexto brasileiro, o aumento da demanda, assim como o
crescimento quantitativo e dimensional das instituições de ensino superior,
aponta para a necessidade de constantes e eficazes sistemas de gestão e
controle institucional, para que a excelência de seus produtos e serviços seja
efetiva, uma vez que as Instituições de Ensino Superior são depositárias das
esperanças sociais de grande parte da população, que aguarda resultados
científicos e benefícios efetivos, tanto sociais, quanto culturais.
A expectativa, em relação a novos conhecimentos e descobertas, gera a
necessidade constante de mecanismos capazes de indicar, com clareza, as
diretrizes e metas futuras.
A Faculdade de Administração e Artes de Limeira - FAAL acredita que a
avaliação institucional é um instrumento de mudança da cultura organizacional,
constituindo-se numa intervenção política, ética e pedagógica que gera uma
apurada análise da realidade universitária. É um processo de reflexão
sistemática, metódica, organizada e intencional, empreendido na direção de
uma auto-reflexão sobre as finalidades, processos e resultados da instituição. É
uma importante estratégia para averiguação e aprimoramento da qualidade do
projeto de ação pedagógica institucional.
Atender às determinações legais do SINAES;
Atender às necessidades técnico-pedagógicas da Comissão Própria de
Avaliação;
Organizar a estrutura e a execução da Avaliação Institucional;
42
Promover encontros, seminários e reuniões de estudo sobre a Avaliação
Institucional;
Promover e divulgar a importância dos trabalhos em Avaliação criando
um espírito de coletividade e corresponsabilidade entre todos os
seguimentos envolvidos nas atividades;
Gerar novos indicadores a partir dos processos avaliativos, bem como
das pesquisas complementares realizadas;
Preparar e aplicar os instrumentos de avaliação do Corpo Docente,
Discente e Técnico-administrativo, nas áreas de ensino, pesquisa e
extensão;
Viabilizar a coleta e a análise dos dados coletados visando ao
diagnóstico da situação institucional;
Avaliar e considerar administrativamente a situação institucional a partir
da pesquisa aplicada;
Socializar os indicadores gerados a partir de suas atividades, orientando
a comunidade acadêmica sobre sua importância e efetiva utilização para
a melhoria da qualidade dos serviços educacionais prestados.
2.6.6 CPA e o Processo
O procedimento metodológico da auto avaliação institucional é
compreendido em três etapas, quais sejam a construção e socialização do
processo, avaliação técnico-formal e utilização dos resultados. As etapas são
desenvolvidas concomitantemente sob a dimensão do caráter educativo, de
autoregulação e participativa.
A IES acredita que existam requisitos mínimos para o sucesso dos
processos de autoavaliação, com destaque para a existência de uma equipe
de coordenação, a participação de toda comunidade acadêmica, o
compromisso explícito dos dirigentes e a garantia técnica e científica da
confiabilidade dos resultados apresentados.
Nesse sentido, como afirmado acima, a participação da comunidade
acadêmica é fundamental para a consecução dos objetivos da autoavaliação.
O principal órgão de representação da comunidade acadêmica e da sociedade
civil dentro do sistema de autoavaliação é a CPA – Comissão Própria de
Avaliação. A CPA reúne diferentes representantes e atua permanentemente
voltados para oferecer sugestões e contribuir para a melhoria da Avaliação
43
Institucional. Além disso, é a CPA a responsável pela execução dos processos
de autoavaliação institucional.
Além das atribuições acima, fica ainda mais evidente a importância da
CPA nos momentos em que os resultados passam a ser discutidos
internamente. O colegiado reunido com o Diretor da unidade, os coordenadores
de curso e os representantes de sala de todos os cursos, realizam aquilo que
denominamos como “Requalificação dos Dados”, ou seja, a discussão interna
dos resultados e quais as ações que deverão ser implementadas para que os
indicadores abaixo da média possam ser melhorados nas próximas avaliações.
Dessa discussão nasce o “Plano de Ação”, documento que prevê quais as
ações deverão ser colocadas em prática para melhorar a qualidade dos cursos,
e da instituição de maneira geral, em todas as dimensões previstas pelo
SINAES.
É importante ressaltar que o comprometimento de colaboradores, CPA,
docentes, discentes e gestores fazem com que o Avaliação Institucional
consiga obter sucesso, uma vez que a participação é garantida, prevalecendo a
segurança em torno dos resultados.
Na sequência do processo e logo após a geração dos indicadores, a
CPA publica todos os resultados no Portal da Faculdade.
Uma etapa que precede a publicação das informações é a análise
realizada pela CPA, com vistas a identificar qualquer ocorrência de desvios,
mau funcionamento do sistema informatizado ou erros que porventura possam
prejudicar injustamente o trabalho de qualquer docente ou coordenador.
No quadro a seguir são apresentados os itens avaliados.
Quadro 1 – Itens avaliados, pelos discentes, no Avaliação Institucional.
ACADÊMICO INFRAESTRUTURA
Planejamento e Avaliação institucional Biblioteca
Desenvolvimento Institucional - PDI Laboratórios/Ateliês
Coordenador Salas de aula
Professor Secretarias
Tesouraria
ATENDIMENTO
Biblioteca
44
Laboratórios/Ateliês
Secretarias
Serviços ao aluno
Cada categoria é subdividida em vários quesitos para a coleta de
opiniões dos alunos. Os professores participam da Autoavaliação docente e os
funcionários avaliam a Instituição quanto às:
Condições físicas no ambiente no trabalho;
Relacionamento interno;
Qualificação;
Clima Organizacional
Os quesitos são respondidos com conceitos de 1 a 5, onde:
(1) Péssimo, (2) Ruim, (3) Satisfatório, (4) Bom, (5) Excelente
Os resultados de cada curso são inseridos na página do site da
Faculdade de Administração e Artes de Limeira - FAAL para todos os
interessados, para amplo conhecimento e discussão. Também são publicados
os resultados na Unidade e nas reuniões de apresentação para os
representantes de classe.
Preocupando-se com a gestão da qualidade, a Faculdade de
Administração e Artes de Limeira - FAAL propõe-se a desenvolver um
programa de avaliação das suas atividades em educação que possa promover
melhor desempenho dos serviços prestados à comunidade e, neste sentido, a
predominância do papel da CPA garante a necessária transparência e
participação de toda a comunidade acadêmica no processo.
2.6.7 Desenvolvimento e Metodologia
A coleta de informações, para diagnóstico e estudo da realidade
institucional, é viabilizada por meio de questionários e formulários eletrônicos,
cujos dados, sempre atualizados, servem como subsídios para o processo de
Avaliação Institucional. Os questionários serão respondidos pelo corpo Docente
e Discente da Faculdade de Administração e Arte de Limeira - FAAL,
funcionários técnico-administrativos.
45
As categorias e os indicadores aplicados nos instrumentos são
construídos a partir de um levantamento feito junto aos setores envolvidos, a
fim de retratar, com fidedignidade, a realidade e as expectativas dos
interessados e envolvidos na avaliação, para propiciar diagnósticos confiáveis
e úteis.
A coleta e análise de dados acontecem, sistematicamente, duas vezes
ao ano, em maio e outubro. O próximo passo é o retorno da avaliação, a todos
os segmentos envolvidos, de tal forma que estes, em conjunto com a CPA,
promovam “Planos de Ação de Melhoria” cujo enfoque é a implantação de
novas mudanças e projetos no sentido de alcançar as metas propostas.
Os objetivos dos instrumentos são:
Diagnóstico: levantamento da situação da IES;
Avaliação interna de:
(a) Cursos: condições, processos, resultados;
(b) Disciplina, objetivos, planos, fontes, procedimentos didáticos;
(c) Desempenho docente: desempenho científico, técnico, didático-
pedagógico, atitudes, ética, pontualidade;
(d) Desempenho discente: base acadêmica, ética e atitudes;
(e) Desempenho técnico-administrativo;
(f) Desempenho da gestão universitária;
Reavaliação de processos e instrumentos.
O instrumento selecionado deverá possuir as qualidades de validade e
confiabilidade. A validade não pode estar separada da proposta de
mensuração porque é através dela que se identifica se os objetivos levantados
foram ou não atingidos e se a escolha do instrumento foi adequada, informando
suas limitações. A confiabilidade, por sua vez, mede a consistência do
resultado, buscando eliminar os erros inerentes ao processo.
Os itens constantes do processo contínuo de Avaliação Institucional
dizem respeito à qualidade dos serviços prestados à comunidade estudantil e
ao espaço social onde se inserem a unidade da Faculdade de Administração e
Artes de Limeira - FAAL. A avaliação das características internas é, como já
mencionado, promovida pelos segmentos técnico-administrativo, docente e
discente (incluindo-se, também, neste último grupo, os egressos), principais
agentes e usuários dos serviços prestados pela instituição, ressaltando que
46
estes agentes colaboram, com propriedade de conhecimento e vivências, para
o diagnóstico da realidade institucional, objetivando identificar aspectos
relevantes na excelência, na carência ou na inadequação dos procedimentos
acadêmicos, educacionais e administrativos.
2.6.8 Planejamento e Avaliação
Os alunos são sensibilizados a participarem da Avaliação, dentro do
princípio da adesão participativa e responsável. Estes alunos avaliam:
desempenho docente, desempenho dos coordenadores, planejamento e
Avaliação Institucional, Desenvolvimento Institucional, Infraestrutura e
Atendimento da Faculdade de Administração e Arte de Limeira - FAAL.
Todo o processo está informatizado, de maneira que os alunos
respondem aos questionários “online” e os resultados ficam disponibilizados na
página da Faculdade de Administração e Artes de Limeira - FAAL, com total
transparência.
O programa realiza o cruzamento dos dados coletados em diferentes
segmentos, cuja finalidade é fornecer o maior (e melhor) “leque” possível de
informações que subsidiarão as ações de melhoria pedagógico-administrativa.
2.6.9 O indicador
Os questionários aplicados em todos os primeiros e segundos semestres
de cada ano são respondidos pelos alunos eletronicamente e abrangem:
Coordenadores – gestão acadêmica, administrativa e relacionamento.
Professores – organização pedagógica, desempenho didático,
assiduidade, motivação e relacionamento.
Infraestrutura – biblioteca, laboratórios, salas de aula, secretaria, e
serviços terceirizados.
Atendimento - biblioteca, laboratórios, secretaria, e serviços prestados
aos alunos.
2.6.10 Relação dos instrumentos de avaliação
Os instrumentos de coleta de dados são elaborados pela Comissões
Próprias de Avaliação – CPA.
47
Os instrumentos construídos e em aplicação até o momento são:
(A) Respondidos pelos Discentes:
Instrumento de Avaliação do Desempenho Docente
Instrumento de Avaliação do Desempenho do Coordenador de Curso
Instrumento de Avaliação da Infraestrutura física (Salas de Aula,
Laboratórios, Biblioteca, Fotocópias, Cantina, Espaço de Convivência).
Instrumento de Avaliação do Atendimento (Biblioteca, Secretaria,
Laboratórios e Tesouraria)
(B) Respondidos pelos Docentes:
Instrumento de Avaliação do Desempenho do Coordenador de Curso –
respondido pelos docentes do curso.
Instrumento de Avaliação da Infraestrutura física – respondido pelos
docentes do curso, coordenadores e corpo técnico administrativo.
Instrumento de Autoavaliação (na função) – respondido por docentes e
coordenadores
(C) Respondidos pelo Corpo Técnico-Administrativo
Condições físicas no ambiente no trabalho;
Relacionamento interno;
Qualificação;
Clima Organizacional
2.6.11 Avaliação Interna
São itens do processo continuado de Avaliação Institucional que dizem
respeito à qualidade dos serviços prestados à comunidade estudantil e ao
espaço social onde se insere a unidade da Faculdade de Administração e Arte
de Limeira - FAAL. A avaliação das características internas são promovidas
pelos segmentos técnico-administrativo, docente e discente (incluindo-se,
também, neste último grupo, os egressos), que são os principais agentes e
usuários dos serviços prestados pela instituição, ressaltando que os agentes
internos colaboram, com propriedade de conhecimento e vivências, para o
diagnóstico da realidade institucional, objetivando identificar aspectos
48
relevantes na excelência, na carência ou na inadequação dos procedimentos
acadêmicos, educacionais e administrativos.
2.7 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO
A Avaliação Institucional objetiva ampliar o conhecimento das
ocorrências da realidade institucional na qual está estruturada a prestação de
serviços educacionais à comunidade. Objetiva, assim, programar um processo
contínuo de melhorias no sentido da superação de eventuais falhas e carências
que, detectadas pela execução das tarefas de avaliação, passarão por uma
revisão pedagógico-administrativa.
A Avaliação Institucional, como todas as outras modalidades de
avaliação, tem um caráter processual, contínuo e constantemente renovado
que assegura maior êxito na execução das tarefas de avaliação e nas
iniciativas para a superação de falhas, visando a melhoria dos serviços
prestados.
Por isso, a Avaliação Institucional é entendida como a mediadora da
articulação entre ensino, pesquisa e extensão e também como importante meio
de aproximação entre instituição avaliada, comunidade estudantil e
comunidade científica, em função dos objetivos da qualidade e da legitimidade
dos serviços prestados em educação.
Acreditando na forma de avaliar, a Faculdade de Administração e Artes
de Limeira - FAAL empenha esforços acadêmicos, educacionais e
administrativos em assumir junto à comunidade acadêmica o compromisso
pela melhoria contínua nos serviços educacionais prestados.
2.7.1 O plano de ação de melhorias
Na posse dos resultados, a Comissão Própria de Avaliação gera e
acompanha as ações de melhoria cabíveis e esperadas.
A divulgação dos resultados é feita através dos seguintes
procedimentos:
Disponibilizar os resultados no Portal da FAAL, que pode ser acessado
através do site da Faculdade de Administração e Artes de Limeira - FAAL –
www.faal.com.br;
Divulgação dos resultados gerais na unidade e nos cursos;
49
Retorno individual e exclusivo dos resultados aos professores do curso,
através de documento personalizado, contendo a análise individual do
desempenho;
Reuniões com corpo administrativo;
Reuniões com corpo docente;
Informativo distribuído aos alunos quanto às melhorias efetivadas a partir
das solicitações do corpo discente.
A partir das ações apresentadas, surge o Plano de Ação de Melhorias,
gerado a partir dos resultados da Avaliação Institucional, é um conjunto de
metas, ações, procedimentos e ajustes da Instituição para que todos os
aspectos da gestão administrativa e do acadêmico se integrem em torno de
propósitos comuns, visando ao cumprimento de sua missão institucional e de
sua filosofia gerencial.
Portanto, existe uma política específica para a utilização dos dados
fornecidos pela Avaliação e uma preocupação especial em transformar a fala
qualitativa dos discentes em ações concretas destinadas à melhoria da
instituição em suas diversas dimensões.
2.7.2 Considerações
O Avaliação Institucional da Faculdade de Administração e Artes de
Limeira - FAAL surgiu, em 2004, como resposta: à necessidade da
sistematização de um mecanismo Institucional de Avaliação do próprio Projeto
Pedagógico; à existência de incentivo de uma Avaliação Institucional das
Universidades Brasileiras – PAIUB e à própria conscientização dos gestores
educacionais quanto a sua necessidade, importância e benefícios.
Em termos mais concretos, o Plano de Avaliação Institucional, como
instrumento de gestão estratégica, deve ser orientado no sentido da definição,
promoção e implementação de uma cultura de inovação permanente, de
transformação auto-regulada, e dotada da capacidade de atuação pró-ativa às
demandas mutáveis dele provenientes. E, para que o PDI possa servir a esses
propósitos, é indispensável que sua elaboração e implantação respeitem
determinados princípios através de um rigoroso processo de acompanhamento
50
de sua execução. Sua eficácia está ligada à articulação conjunta de um
Avaliação Institucional abrangente e fidedigno.
Estando a autoavaliação em consonância com a missão e a cultura
institucionais, a Faculdade de Administração e Artes de Limeira - FAAL passa a
ter um norte legítimo, criando importantes indicadores quantitativos que,
trabalhados numa ótica qualitativa, resultam em efetiva melhoria de qualidade
em toda a instituição.
2.8 POLÍTICAS DE EXTENSÃO
A extensão universitária, como prática acadêmica, é instrumento de
articulação com os diversos segmentos sociais, de forma programada e
sistemática, envolvendo um processo orgânico que não se confunde com
assistencialismo. É fator integrador do ensino e da pesquisa objetivando
responder à demanda social e representa um compromisso da instituição com
a comunidade, visando:
Implementar projetos, enquanto situa a extensão na linha pedagógica
na qual os docentes desenvolvem ações que contribuam para as
transformações sociais, econômicas e políticas, procurando instituir os
valores da democracia e dos direitos humanos;
Instituir a formação político-social, técnico-científica e prática profissional
do corpo discente, sintonizada com as exigências atuais do mercado;
Interligar-se às áreas do ensino e da pesquisa e possibilitar a verdadeira
associação da prática acadêmica como um todo na vida do estudante.
A FAAL, ao desenvolver atividades de extensão, procura estabelecer
espaços para parcerias comprometidas com a missão de formar cidadãos
capazes de pensar, situar-se diante de suas necessidades e ofertas, construir o
seu conhecimento com qualidade e transformar as realidades negativas em
oportunidades empreendedoras e de sucesso. As transformações, cada vez
mais rápidas e emergentes dentro das organizações, tornam-se, para o
alunado, aprendizado vivo, fazendo com que a dicotomia teoria-prática se
transforme em vivência das reais oportunidades profissionais. A extensão,
como lugar de prática na vida profissional do estudante, não pode priorizar um
51
pequeno número e deixar à margem outros tantos merecedores da mesma
oportunidade. Por isso, busca a ampliação do número de projetos e o seu auto
sustento, para que um número crescente de atividades seja desenvolvido e,
como consequência, ocorra um envolvimento maior do corpo discente
articulado com o docente. Uma das formas de aumentar a oferta de estágio é
manter as atividades de extensão autônomas, através da prestação de serviços
às instituições sociais, culturais, empresariais, governamentais e comunitárias
como um todo, garantindo, assim, o índice qualitativo desejado pela Instituição.
As atividades de extensão da FAAL terão a finalidade de integrar a
formação teórica com atuação prática da instituição e dessa com a comunidade
,o comprometimento com a questão social
Serão realizados através de cursos, seminários, encontros científicos,
palestras, orientação profissional, cursos de curta-duração.
A articulação e a integração da FAAL com o meio social se estabelecem
mediante : a prestação de serviços especializados, participação em projetos
comunitários, realização de ações acadêmico-profissionais (cursos e eventos)
e promoção de ações culturais e esportivas. As finalidades são:
Expandir e consolidar programas de extensão existentes, buscando
integração contínua ao ensino e à pesquisa e considerando o
compromisso social da FAAL;
Criar e fortalecer programas multidisciplinares e interinstitucionais
permanentes;
Ampliar ações que contribuam para melhorar a qualidade de vida do
cidadão,
Implantar programas regulares direcionados à educação continuada;
Promover a articulação das atividades artístico-culturais com as
atividades acadêmicas dos cursos de graduação com as ações de
extensão;
Desenvolver mecanismos que viabilizem ações culturais e esportivas
articuladas com instituições públicas e privadas, além de organizações
informais.
Manter as atividades de Visitas Técnicas monitoradas por professores.
52
Acompanhar e avaliar sistematicamente as ações de extensão
desenvolvidas na IES.
2.9 POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
A Faal é talvez a instituição da região que mais se firmou com as
políticas sociais, sobretudo as de inclusão social, somos uma IES com “Selo
Instituição Socialmente Responsável” pela ABMES e almejamos participar
continuamente das ações sociais por todos os anos, assim preservando nossa
certificação junto a ABMES. Mantemos hoje parcerias com os principais órgãos
de apoio e assistência social da cidade e região, convênios empresariais, além
de ser cadastrada junto ao FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do
Ensino Superior, ao PROUNI - Programa Universidade para Todos e Programa
Escola da Família.
Objetivando a inclusão dos portadores de necessidades especiais a Faal
possui estrutura apropriada, dotada de áreas de circulação amplas, elevador e
sanitários adaptados. A faculdade também desenvolve projetos com apoio dos
docentes, discentes e funcionários, que beneficiam entidades carentes e a
comunidade, como:
• Projeto SerHumano
• Projeto Ação Social- Campanhas de Arrecadação e de Conscientização
• Projetos Profissionalizantes Gratuitos.
2.10 POLÍTICA DE BOLSAS E FINANCIAMENTOS ESTUDANTIS
A FAAL oferece diversas possibilidades de auxílio no custeio do curso,
são bolsas com parceria no governo do estado e federal e de recurso próprio:
- Programa FDE - Escola da Família
- Prouni
- Financiamento Estudantil FIES
- Bolsas Parciais por simples liberalidade:
- Bolsas Integrais por simples liberalidade:
- Bolsas e financiamento no nível Municipal, Estadual e Federal
Além da inclusão e da oportunidade de inserção entendemos que a
responsabilidade social não se restringe apenas às políticas afirmativas de
inclusão social e às oportunidades. Responsabilidade Social é também para
53
nós o direito de ser ouvido, de participar das decisões que afetam a
comunidade, enfim, o exercício da cidadania plena. Por isso, buscamos tornar
o campus o lugar da crítica, do debate, do acesso livre e a qualquer hora aos
diretores, de modo que todos saibam e respeitem os direitos individuais,
coletivos, intelectuais, morais, técnicos e assim por diante. Estamos com isso,
criando as condições mínimas e necessárias para que o processo civilizatório,
de cooperação, de solidariedade, de trabalho e de educação seja o mais
efetivo possível. Com o objetivo de tornar a Instituição mais democrática para
cumprir o seu papel social criamos o Conselho Superior, em que participam os
membros da comunidade acadêmica e empresarial. Tendo em vista o exposto,
a Faal mantém-se com o firme propósito de continuar e ampliar as ações
sociais, sobretudo aquelas que possibilitem a continuidade de estudos para
aqueles com apresentem dificuldades para se manter nos estudos, por isso
está permanentemente aberta para novos projetos e ideias.
2.11 POLÍTICA DO ACERVO ACADÊMICO
O Acervo Acadêmico é composto pelo conjunto de toda a documentação
da faculdade ligada às atividades pedagógicas e de pessoal. A sua estrutura é
definida pela Portaria MEC N° 1.224 de 13 de dezembro de 2013 e visa a
guarda e manutenção dos documentos acadêmicos produzidos e recebidos em
decorrência do exercício da instituição, ressaltando a importância do acervo e
de sua gestão.
O planejamento e gestão visa além de atender a portaria governamental,
garantir a eficiência na presteza das informações, garantindo consultas fáceis e
rápidas seja na questão de alunos como ações pedagógicas e administrativas.
A gestão do acervo inicia-se com a organização do conjunto de procedimentos
e operações técnicas necessárias ao seu funcionamento e continua com a
definição das formas de arquivamento e tramitação dos documentos, períodos
de guarda nas fases correntes e intermediárias, assim como dos
procedimentos para a eliminação ou recolhimento para a guarda permanente,
atendendo ao Art. 3° da Lei N° 8.159/91.
As atividades relacionadas ao Acervo Acadêmico da FAAL seguiu os
seguintes passos: análise detalhada da Portaria MEC N°1.224/2013, com
destaque para os itens que compõem o Depositário do Acervo Acadêmico,
54
participação em curso de qualificação sobre o assunto , nomeação do
responsável, por portaria, até 16/07/2014, levantamento da localização atual
dos documentos dos diferentes setores e da forma de seu arquivo (papel, CD,
pendrive, etc.); levantamento dos itens arquivados no sistema Unimestre;
elaboração de um plano de ação para a adequação do Acervo Acadêmico às
normas da Portaria MEC Nº 1.224/2013, concretização do plano de ação.
55
3. COMUNICAÇÃO COM A
SOCIEDADE
A proposta de monitorar a imagem da FAAL propicia acompanhar as
percepções dos seus vários públicos de interesse, para que a mesma possa,
ao longo do processo, nesse cenário competitivo, aproveitar as oportunidades
e identificar ameaças, proporcionando, cada vez mais, ações eficientes e
voltadas ao crescimento e solidez da instituição. Essa imagem, portanto, deve
ser percebida de forma positiva junto aos seus públicos através de estratégias
eficazes.
Num contexto em que muitos produtos e serviços são bastante
similares, a concorrência acirrada, a imagem positiva FAAL propicia que a
mesma se destaque, pois quanto maior a confiança depositada nela e na sua
reputação, mais chances seus produtos e serviços têm de se sobressair com
relação aos concorrentes. Uma reputação corporativa favorável não é um
objetivo isolado, mas sim, uma condição necessária para criar uma base sólida
da qual advém o êxito da Instituição.
A FAAL é percebida pela comunidade como uma instituição onde a
criatividade é exercitada. Busca a liberdade acadêmica e consolida-se como
uma instituição que visa contribuir para o desenvolvimento dos indivíduos,
através de um processo transparente e coletivo. Qualidade do ensino,
criatividade e acolhimento são atributos percebidos pelo público interno e
externo e, portanto, em cada campanha de comunicação para divulgação do
Processo Seletivo, estes elementos, de uma forma ou de outra são
considerados para compor a mensagem, visual e textual do processo.
Assim, a FAAl continua a analisar estrategicamente como viabilizar e
proceder em termos comunicacionais, para que sua imagem institucional e sua
imagem de marca norteiem sua gestão da comunicação e marketing.
Para atingir os seus principais objetivos e metas, a equipe de
comunicação baseia-se nas informações coletadas a partir dos dados da CPA
e outros meios informais, através de reuniões e encontros, a fim de planejar,
56
iniciativas e planos de ação que visam atingir objetivos estratégicos, bem como
metas e indicadores previstos, embasados nas diretrizes estratégicas
apontadas nas reuniões de planejamento que acontecem anualmente, no mês
de janeiro.
A equipe de comunicação da FAAL concentra suas atividades na
satisfação das necessidades e nas ações de relacionamento com seus
públicos-alvo, bem como na comunicação com a sociedade, por meio de
diferentes planejamentos, campanhas e ações sociais, que atendem a
comunidade.
A equipe de comunicação enfatiza a administração dos recursos para o
desenvolvimento de campanhas e vislumbra oportunidades para promover
produtos e serviços, parcerias, eventos, relacionamento e comunicação da
FAAL com a sociedade.
A FAAL preza pela manutenção do seu posicionamento de marca para
atrair novos alunos e assegurar a permanência de seus atuais estudantes,
contribuindo no sentido de diminuir a evasão. A comunicação da instituição
mantem seu esforço para atingir seus vários públicos de interesse: potenciais
alunos, evadidos, egressos, empresa, entre outros.
Comunicação Institucional
Todas as áreas – administrativa e acadêmica - são responsáveis pela
comunicação interna e pela comunicação da FAAL com os seus públicos. Cabe
à equipe de comunicação propiciar uma comunicação integrada, bem como
consolidar a imagem institucional. São políticas de comunicação da FAAL:
A comunicação deve privilegiar a ampla circulação e a veracidade das
informações
(ser ética e moral);
Toda a comunicação deve compor e articular as decisões estratégicas
da Instituição;
Os sistemas de comunicação e informação devem ser adequados em
termos de linguagem, meios, estratégias, atualidade e continuidade à
política da Instituição, aos seus objetivos e ao perfil dos públicos-alvo;
A comunicação deve retroalimentar o sistema.
57
Composição da Equipe de Comunicação
1. 2 Responsáveis pela supervisão dos processos de comunicação
internos e externos, com atribuição de realizar o clipping; gerenciamento
das redes sociais/facebook; organização de eventos institucionais e
formaturas, envio de e-mails institucionais e controle do site;
gerenciamento de acompanhamento de egressos.
2. 1 Responsável em manter relações próximas e estreitar relações com os
principais stakeholders da Instituição: entidades de classe, fornecedores,
parceiros, veículos de comunicação, escolas, etc. identificação de
demandas e prospecção de parcerias e patrocínios; firmar novas
parcerias e promover ações para intensificar o relacionamento
institucional; organizar e participar de eventos internos e externos,
recepção de escolas e comunidade em geral.
3. Uma agência de comunicação contratada para elaboração de
campanhas institucionais e de processo seletivo: peças gráficas (folders,
cartazes, catálogos e anúncios), material promocional, identidade visual
da Instituição; desenvolver ações de relacionamento visando atingir o
público do ensino médio da região, através do mapeamento de escolas
e de ações de contato.
Ouvidoria
A ouvidoria é um processo de comunicação interna, está
institucionalizada na FAAL através de regulamentação própria com nomeação
de profissional responsável pelo fluxo de informações através da Portaria-DG
07/2013 .Dessa forma atende-se e cumpre-se a Portaria nº 311/2009 que
retifica ao glossário da Portaria Ministerial nº 1.264/2008 “ouvidor é um servidor
(docente ou técnico-administrativo) facilitador das relações entre o cidadão e a
Instituição”. O ouvidor na Faal possui um endereço eletrônico para manter
contato com a comunidade.
58
4. CRONOGRAMA DE
IMPLANTAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DA
INSTITUIÇÃO
4.1 PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO (BACHARELADO,
LICENCIATURA E TECNÓLOGO). PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA E
PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO
Tomando por base o Planejamento Estratégico da Faculdade de
Administração e Artes de Limeira e, em consonância com as Políticas de
Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão, a instituição estruturou, para além de
seus objetivos e metas, um Plano de Expansão dos Cursos e Programas para
o período de 2016-2020. O elenco de novos cursos foi estabelecido de acordo
com os três indicadores fundamentais:
1) Arquivos da instituição: procura de candidatos ao vestibular e pesquisas
externas, como as realizadas no dia da realização de provas do Enem e
contato via telemarketing;
2) Pesquisa realizada junto aos órgãos de apoio à indústria, comércio e
serviços da micro-região, instituições ligadas à arte e cultura e também
indicadores nacionais;
3) Experiência da instituição, vocação e disponibilidade do docente
capacitado, aproveitamento da estrutura física e laboratorial da
instituição.
Este planejamento orientará o desenvolvimento da faculdade nos próximos
anos bem como a busca pela qualidade de ensino, considerando o contexto no
qual a FAAL se insere e os cenários internos e externos que nela impactam.
IA
Cursos atuais:
Nome do curso Modalidade Nº de turmas Turno de
funcionamento
Design Gráfico Bacharelado 8 Noturno
59
Design Produto Bacharelado 8 Noturno
Administração Bacharelado 8 Noturno
Licenciatura em Artes Licenciatura 6 Noturno
Licenciatura em
Matemática
Licenciatura 2 Noturno
Marketing Tecnólogo 4 Noturno
Processos Gerenciais Tecnólogo 4 Noturno
Recursos Humanos Tecnólogo 4 Noturno
Design de Moda Tecnólogo 5 Noturno
Design de Interiores Tecnólogo 6 Noturno
Complementação
Pedagógica em Matemática
Formação
Continuada
40 Matutino/Vesperti
no
Complementação
Pedagógica em Artes
Visuais
Formação
Continuada
40 Matutino/Vesperti
no
Cursos novos:
Nome do curso Modalidade Nº de
alunos por
turma
Nº de
turmas
Turno de
funcioname
nto
Ano
previsto
para
implantar
Produção
Multimídia
Tecnólogo 50 1
Noturno 2016
Produção
Cultural
Tecnólogo 50 1 Noturno 2016
4.2 PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU)
Nome do curso Modalidade Nº de
alunos por
turma
Nº de
turmas
Turno de
funcionam
ento
Ano
previsto
para
implantar
Cultura
Contemporânea
Lato Sensu De 15 a 20 1 Noturno Em
andamento
60
e novas
tecnologias
aplicadas em
arte, design e
moda.
MBA em Gestão
Empresarial
Lato Sensu De 15 a 20 1 Noturno Mantido
Paisagismo Lato Sensu De 15 a 20 1 Noturno 1s / 2017
Educação
Inclusiva
Lato Sensu De 15 a 20 1 Vespertino
(aos
sábados)
2s / 2017
Arte Educação Lato Sensu De 15 a 20 1 Noturno 2s / 2017
Gestão e
Negócios de
Moda
Lato Sensu De 15 a 20 1 (aos
sábados)
2s/2016
4.3 PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DE CURSOS DE EXTENSÃO
Nome do
curso
Modalidade Nº de alunos
por turma
Nº de
turmas por
ano
Turno de
funcioname
nto
Ano
previsto
para
implantar
Cursos na
área de
Artes
Extensão
Presencial
15 1 Vespertino /
Noturno
1s/2018
Sketchup Extensão
Presencial
15 1 Vespertino /
Noturno
1s/2018
Vitrinismo Extensão
Presencial
15 1 Vespertino /
Noturno
1s/2017
Personal
Stylist
Extensão
Presencial
15 1 Vespertino /
Noturno
2s/2018
Audaces Extensão
Presencial
15 1 Vespertino /
Noturno
2s/2018
Lettering Extensão
Presencial
15 1 Vespertino /
Noturno
2s/2018
61
Faculdade
da Melhor
Idade
Extensão 15 1 Vespertino 2s/2018
Branding Extensão
Presencial
15 1 Vespertino /
Noturno
2s/2018
Web Design Extensão
Presencial
15 1 Vespertino /
Noturno
2s/2018
Photoshop Extensão
Presencial
15 1 Vespertino /
Noturno
1s/2018
Design
Mobiliário
Extensão
Presencial
15 1 Vespertino /
Noturno
1s/2018
Marketing
Digital
Extensão
Presencial
15 1 Vespertino /
Noturno
1s/2018
Corte e
costura e
Extensão
Presencial
15 1 Vespertino /
Noturno
1s/2016
Iniciação em
fotografia
Extensão
Presencial
15 1 Vespertino /
Noturno
1s/2017
Ilustração Extensão
Presencial
15 1 Vespertino /
Noturno
2s/2017
4.4 PROGRAMAÇÃO DE SEMANAS DE ESTUDOS
Nome do
evento
Modalidade Nº de alunos
por turma
Nº de turmas
por
semestre
Turno de
funcionamen
to
Ano previsto
para
implantação
Semana de
Moda e Design
de Interiores
Semana de
Estudos
Anualmente
InCOMA Encontro X
GIEM –
Gestão da
Inovação
empreendedor
a da FAAL
Semana de
Estudos
Anualmente
Semana de
Artes Visuais
Semana de
Estudos
Anualmente
Semana de
Matemática
Semana de
Estudos
Anualmente
Jornada
Científica e
Cultural
Encontro Anualmente
62
5. CORPO DOCENTE 5.1 PERFIL DOCENTE
O perfil docente da FAAL é norteado pelos seguintes princípios:
- Formação científica e experiência na área de atuação do curso e disciplina
- Visão interdisciplinar da sua área de conhecimento
- Possibilidade de ultrapassar a “transmissão” de conteúdos: saber ser e saber
fazer
- Compreensão da relação de aprendizagem dialógica
- Capacidade de trabalhar em equipe
- Competência formadora – científico/pedagógica
5.2. CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE, CONSIDERANDO O PERÍODO
DE VIGÊNCIA DO PDI, GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
Graduação
Titulação Regime
de
Trabalho
2016 2017 2018 2019 2020
Especialista horista 2 2 2 2 2
Mestre horista 3 3 3 3 3
Doutor horista 1 1 1 1 1
Pós-Graduação
Titulação Regime
de
Trabalho
2016 2017 2018 2019 2020
Especialista horista 1 1 1 1 1
Mestre horista 2 2 2 2 2
Doutor horista 1 1 1 1 1
5.3 PERFIL DO CORPO DOCENTE
5.3.1 Composição
5.3.1.1 Titulação do Corpo Docente
O Corpo Docente da Faal – Faculdade de Administração e Artes de
Limeira é composto por Doutores, Mestres e Especialistas.
63
Professor Assistente é o profissional da área de ensino que, além do
curso de graduação, possui o curso de especialização Lato Sensu, o qual,
devidamente credenciado, exerce atividades de docência em curso superior.
Professor Adjunto é o profissional da área de ensino que possui, além do
curso de graduação, pós-graduação stricto sensu em nível de mestrado o qual,
devidamente credenciado, exerce atividades de docência em cursos superiores
de graduação ou pós-graduação.
Professor Titular é o profissional da área de ensino que possui, além do
curso de graduação, pós-graduação stricto sensu em nível de doutorado o
qual, devidamente credenciado, exerce atividades de docência em cursos
superiores de graduação ou pós-graduação.
O número de vagas nas categorias docentes do magistério superior está
assim determinado, de acordo com as necessidades institucionais:
I Professor Assistente (Especialistas) = 50%
II Professor Adjunto (Mestres)= 40%
III Professor Titular (Doutores) = 10%
5.3.1.2 Previsão Orçamentária para Contratação de Docente de Graduação
Cursos Assistente Adjunto Titular
Administração 1 1 1
Artes Visuais – Licenciatura
0 0 0
Design de Interiores
0 0 0
Design de Moda 1 1 0
Design de Produto
1 2 0
Design Gráfico 1 2 0
Marketing 0 0 0
Matemática Licenciatura
0 0 0
Processos Gerenciais
0 0 1
Recursos Humanos
1 0 1
Produção Cultural 0 2 0
64
Produção Multimídia
0 2 0
5.3.1.3 Regime De Trabalho
O regime de trabalho dos Professores do Magistério Superior será o
previsto na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, nas normas coletivas
pertinentes e pelo Plano de Carreira da Instituição, os quais regerão os
respectivos contratos.
Os Docentes serão contratados como Professores de Ensino Superior
em um dos seguintes regimes de trabalho:
I Tempo Integral: O regime de trabalho docente em tempo integral compreende
a prestação de 40 horas semanais de trabalho, na mesma instituição, nele
reservado o tempo de, pelo menos, 20 horas semanais para estudos, pesquisa,
trabalhos de extensão, planejamento e avaliação. A duração do regime de
tempo integral de cada Professor será de um ano, dependendo sua
continuidade da avaliação do seu desempenho na execução dos projetos
acima mencionados.
II Tempo parcial: Regime de trabalho no qual o docente é contratado com doze
(12) ou mais horas semanais de trabalho, na mesma instituição, nelas,
reservados, pelo menos, 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação
e orientação de alunos. O Docente que estiver em regime de tempo parcial
poderá, além de ministrar tantas aulas quantas previstas na legislação e nas
normas coletivas, exercer atividades administrativas na chefia de
departamentos, na coordenação de cursos e na supervisão de estágios, de
pesquisa e extensão, a critério da Diretoria.
III Horistas: Regime de trabalho no qual o docente é contratado pela instituição,
exclusivamente, para ministrar horas-aula, independentemente da carga
horária contratada. O número de horas-aula do Docente poderá variar de
acordo com as disciplinas ofertadas e pelo planejamento curricular dos cursos,
por período letivo (semestral).
65
5.3.1.4 Experiência Acadêmica No Magistério Superior E Experiência Profissional Não
Acadêmica
O professor Assistente deve possuir experiência em magistério superior
no mínimo de 01 (um) ano letivo ou experiência profissional comprovada de 01
(um) ano na área de atuação;
O Professor Adjunto deve possuir experiência de magistério superior a
02 (dois) anos letivos ou experiência profissional comprovada de 02 (dois) anos
na área de atuação.
O Professor Titular deve possuir experiência de magistério superior a 03
(três) anos letivos ou experiência profissional comprovada de 03 (três) anos na
área de atuação.
5.3.2 Plano De Carreira
O Plano de Carreira da Instituição é constituído por um conjunto de
cargos estruturados de acordo com as atividades e competências profissionais
afins, em relação à natureza do trabalho ou à aplicação dos conhecimentos
necessários ao desempenho destes e das condições de movimentação dos
ocupantes destes cargos na estrutura geral da Instituição.
Este Instrumento tem por objetivos:
I. oportunizar, para a administração, carreiras compatíveis com a necessidade
dos recursos humanos;
II. permitir que, através das possibilidades de ascensão profissional, os
empregados da Instituição possam maximizar suas qualidades e
comportamentos profissionais, bem como atingir seus objetivos de vida;
III. assegurar que a política de formação e desenvolvimento de carreira seja
transparente, justa e dinâmica, reconhecendo e valorizando os profissionais
assalariados;
IV. garantir que a Administração possa utilizar o desenvolvimento dos seus
profissionais como um instrumento efetivo de administração integrada.
O Plano de carreira abrange os integrantes dos corpos docente e
administrativo da instituição.
Este Plano de Carreira definirá, normatizará e disciplinará as condições
de admissão, demissão, promoção, progressão, desenvolvimento profissional,
direitos e deveres dos seguintes Quadros de Pessoal:
66
I. Docente do magistério superior.
II. Funcionário Técnico-administrativo e Operacional.
A remuneração do corpo docente é reajustada na forma da legislação
vigente e em observância aos acordos sindicais estabelecidos pelo Sindicato
dos Professores (SINPRO). Todo membro do corpo docente é participante do
plano de carreira e faz jus, a cada 5 (cinco) anos de trabalho efetivo, a uma
gratificação por tempo de serviço de 3% (cinco por cento) sobre o salário base
que vem recebendo.(12/2015)
CATEGORIA ESTÁGIO I ESTÁGIO II ESTÁGIO III
1 PROFESSOR ASSISTENTE
R$ 22,00 R$ 22,66 R$23,34
2 PROFESSOR ADJUNTO
R$ 32,00 R$ 32,96 R$33,95
3 PROFESSOR TITULAR
R$ 38,00 R$39,14 R$40,31
5.3.3 Critérios De Seleção E Contratação
A admissão de Docentes para o Quadro de Carreira do Magistério
Superior é prerrogativa da Diretoria da PHD. Estará condicionada à existência
de vaga no respectivo curso e categoria e ocorrerá mediante processo seletivo
de caráter classificatório, do qual deverão constar necessariamente:
I. boa performance em sala de aula (preleção de palestra para alunos ou prova
didática com arguição de pares);
II. graduação na área do curso ou da disciplina;
III. especialista, mestrado ou doutorado concluído e, excepcionalmente, em
realização;
IV. experiência mínima de um ano para atividade não docente e docente;
V. residência em Limeira e região circunvizinha e, em casos excepcionais
submetidos à direção da PHD, em Campinas, São Paulo e São Carlos.
Havendo mais de um candidato aprovado com a mesma média, será
computado, para fins classificatórios de desempate, o tempo de docência, na
razão de 01 (um) ponto por ano de magistério em instituição de ensino
superior. Permanecendo o empate, será aprovado aquele que possuir maior
idade.
67
Na hipótese de aprovação pela Diretoria, ao Professor indicado será
enviada carta, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, convidando-os a
comparecer à reunião de avaliação em determinada data, hora e local, quando
os mesmos terão sua didática e seus títulos avaliados por Comissão
constituída por três Docentes.
Da Comissão de Seleção Docente para o magistério superior fazem
parte, obrigatoriamente, o Diretor da PHD ou substituto por ele designado e o
Coordenador ou um docente vinculado ao curso, este último designado pela
Diretoria.
A contratação será iniciada por proposta do Coordenador do Curso, o
qual, após aprovação pela Diretoria, convocará candidatos que integrem o
banco de currículos, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias,
discriminando a data, hora e local do processo seletivo, a matéria, o número de
vagas, a exigência do cargo quanto à titulação específica, o regime e horas de
trabalho, os resultados mínimos que o candidato deverá alcançar, a
remuneração inicial, o nível de enquadramento neste Plano de Carreira,
documentos necessários e as exigências do cargo em relação ao ocupante.
5.3.4 Procedimentos Para Substituição (Definitiva E Eventual) Dos Professores Do Quadro
Também integrarão o Corpo Docente da Instituição as seguintes
categorias especiais:
I. Professor Substituto;
II. Professor Colaborador;
III. Professor Visitante
Professor Substituto é o profissional devidamente habilitado na área de
ensino que, em caso de necessidade do afastamento de qualquer docente, irá
substituí-lo por prazo certo e determinado, nunca superior a seis meses, salvo
comprovada necessidade. O professor substituto deverá ter no mínimo
especialização Lato Sensu na área.
Professor Colaborador é o profissional da área de ensino que, após
aprovado pela Direção e devidamente credenciado, será contratado em caráter
temporário e determinado, por tempo não superior a um ano, renovável uma
68
vez por igual período. O professor colaborador deverá ter no mínimo
especialização Lato Sensu na área.
Professor Visitante é o profissional convidado para desenvolver
atividades de ensino, pesquisa e extensão, e atividades complementares à
grade curricular. O professor convidado deverá ter no mínimo especialização
Lato Sensu na área.
5.3.5 Cronograma e Plano de Expansão do Corpo Docente
Cursos Assistente Adjunto Titular
Administração 1 1 1
Artes Visuais Licenciatura
0
0 0
Design de Interiores
0 0 0
Design de Moda
1 1 0
Design de Produto
1 2 0
Design Gráfico
1 2 0
Marketing 0 0 0
Processos Gerenciais
0 0 1
Recursos Humanos
1 0 1
Matemática Licenciatura
0 0 0
Produção Cultural
0 2 0
Produção Multimídia
0 2 0
69
6. PERFIL DO CORPO TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO
A seleção tem como base a competência do candidato para
desempenho da função e disposição para aprendizagem contínua. É feita
através da análise do curriculum vitae e entrevista relacionada à atividade para
a qual está se candidatando. A contratação é feita pela CLT, 44 horas
semanais, estando sujeitos, ainda, ao disposto no Regimento e nas demais
normas expedidas pelo Conselho Superior da Faal. A Faal zela pela
manutenção dos padrões de seleção e condições de trabalho condizentes com
sua natureza de instituição educacional, assim como por oferecer
oportunidades de aperfeiçoamento técnico-profissional a seus funcionários.
O corpo técnico-administrativo e de apoio, constituído por todos os
funcionários, tem a seu encargo as tarefas e os serviços requeridos ao
adequado funcionamento da Instituição, conforme plano de cargos e salários
definido pela entidade mantenedora. Os funcionários técnico-administrativos
passam por constantes capacitações e treinamentos, em diversas áreas
(comunicação, informática, etc), pois o bom atendimento aos usuários dos
serviços é parte integrante da qualidade de ensino que a Faal pratica. Dar-se a
progressão com 3% de reajuste salarial a qualquer tempo que completar três
anos no cargo, passando para o nível imediatamente superior, que vai de 1 a 3,
ou por apresentação de certificado de conclusão de ensino formal (médio ou
superior). A carreira dos funcionários é estruturada de forma a oferecer-lhes um
incentivo pela boa atuação, e é baseada no mérito. Importante dizer que tanto
a mantenedora quanto a mantida tem uma preocupação muito grande em
construir um bom clima organizacional. Após o período de experiência
contratual de três meses, o colaborador poderá realizar gratuitamente qualquer
curso oferecido pela instituição em horário não compatível com o horário de
trabalho. Sendo Auxiliar de Secretaria, o funcionário não poderá ter acesso aos
Controles e Registro Acadêmicos de sua turma ou curso, ou a qualquer
documento oficial relativo ao curso que realiza. O regime de trabalho é por
contrato formalizado com a mantenedora, em conformidade com a legislação
vigente.
70
Corpo Técnico/Administrativo Existente INSERIR TABELA COM CARGO E
NÍVEL DE ESCOLARIDADE
2016 2017 2018 2019 2020
DIRETOR GERAL
Mínimo Mestrado Concluído
1 1 1 1 1
DIRETOR ACADÊMICO
Mínimo Doutorado Concluído
1 1 1 1 1
DIRETOR ADMINISTRATIVO
Superior Completo na área
1 1 1 1 1
COORDENADOR DE CURSO
Mínimo Mestrado Concluído
6 7 7 7 7
SECRETÁRIA ACADÊMICA
Superior Completo
1 1 1 1 1
BIBLIOTECÁRIA
Superior Completo
1 1 1 1 1
ASSISTENTE
Ensino Médio Completo
6 6 6 6 6
AUXILIAR
Ensino Médio Completo
2 2 2 2 2
OPERADOR DE FOTOCOPIADORA
Ensino Médio Completo
1 1 1 1 1
ANALISTA FINANCEIRO
Superior Completo na área
1 1 1 1 1
AUXILIAR DE MANUTENÇÃO
Ensino Médio Completo
1 1 1 1 1
AUXILIAR DE LIMPEZA
Fundamental
4 4 4 4 4
ATENDENTE DE BALCÃO
Ensino Médio
1 1 1 1 1
ASSISTENTE DE LABORATÓRIO
Ensino Médio Completo
1 1 1 1 1
71
MENOR APRENDIZ
Ensino Médio
1 2 2 2 2
TÉCNICO DE INFORMÁTICA
Ensino Médio
1 1 1 1 1
ASSISTENTE DE COMUNICAÇÃO
Superior Completo na área
1 1 1 1 1
INSPETOR DE ALUNO
Ensino Médio
0 1 1 1 1
72
7. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
DA INSTITUIÇÃO
A Administração Geral da FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ARTES DE
LIMEIRA - FAAL será exercida pelos seguintes órgãos:
I. Da Administração Superior
1) Conselho Superior
2) Diretoria Geral
a) Diretoria Acadêmica
b) Diretoria Administrativa
II. De Administração Básica
1) Secretaria Acadêmica
a) Secretaria de Apoio Acadêmico
2) Coordenadoria de Curso
a) Colegiado de Curso
b) Núcleo Docente Estruturante
3) Instituto Superior de Educação
III. Dos Órgãos Suplementares:
1) Biblioteca
2) Coordenadoria de Pós-Graduação e Extensão
3) Coordenadoria de Iniciação Científica
4) CPA-Comissão Própria de Avaliação
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
O Conselho Superior, órgão máximo de natureza deliberativa, normativa,
consultiva e recursal é constituído. A maioria dos membros do conselho é
obrigatoriamente constituída por docentes da Instituição. Os Diretores
Acadêmico e Administrativo são designados pelo Presidente da Mantenedora,
73
após aprovação da Direção Geral, com mandato de 04 (quatro) anos, podendo
ser reconduzidos.
A Direção Acadêmica é o órgão executivo de coordenação, fiscalização e
acompanhamento das atividades acadêmicas da FAAL, exercida pelo Diretor
Acadêmico , indicado pela Mantenedora. A estrutura e funcionamento da
Direção Acadêmica serão regulamentados e homologados pela Mantenedora,
por Portaria emitida pelo Diretor Geral .
A Diretoria Administrativa é o órgão executivo de coordenação e
supervisão administrativa e financeira da FAAL, exercida pelo Diretor
Administrativo, indicado pela Mantenedora. A estrutura e funcionamento da
Diretoria Administrativa serão regulamentados e homologados por Portaria
emitida pela Mantenedora, por portaria emitida pelo Diretor Geral, a saber:
ADMINISTRAÇÃO BÁSICA
Secretaria Acadêmica - Compete à Secretaria responsabilizar-se pelos
serviços de organização, controle e guarda das informações geradas na
Instituição e de atendimento ao público, concentrando nela toda a escrituração
do estabelecimento, a qual é mantida rigorosamente atualizada, conferida e em
conformidade com a Lei, cumprindo e fazendo cumprir também os despachos e
determinações da Direção Geral. No atendimento aos alunos, a Secretaria
Acadêmica zela pelo esclarecimento de dúvidas e dá instruções de
procedimentos a serem adotados para conferência de notas, faltas, acesso ao
serviço de e-mails e recados via sistema de gerenciamento UniMestre. É
também canal de comunicação entre professores e Coordenação, muitas vezes
dando soluções às questões mais urgentes.
Os funcionários da Secretaria são plenamente capazes de atender
alunos e professores em questões pedagógicas e administrativas uma vez que
o sistema utilizado permite acesso rápido às informações e passam
permanentemente por cursos de atualização internos e externos.
É responsável por administrar a publicação, através da internet, notas de
aproveitamento, de provas e exames e relações de faltas, executados pelos
professores para conhecimento dos alunos. Opina sobre pedidos de abono e
justificação de faltas, de afastamentos, licenças, encaminhando-os à
consideração da Diretoria pertinente, para despacho conclusivo. Expede
74
documentação de alunos tais como históricos e transferências depois de
conferir as pendências em biblioteca e setor financeiro do aluno solicitante.
Tem como apoio a Secretaria de Apoio Docente e Coordenação-SAA que
atende os coordenadores e seus fluxos e rotinas de trabalho e administra
demandas específicas por parte dos professores.
A Coordenadoria de Curso será constituída por um professor com
graduação no curso/habilitação e com titulação acadêmica mínima de Mestre.
O Coordenador de curso também será um gestor do curso. O Coordenador de
Curso, para exercício de seus cargos e funções por um prazo de dois (02)
anos, será designado pelo Diretor Geral e aprovado pelo Conselho Superior,
podendo ser reconduzido por no máximo mais dois (2) anos;
O Colegiado do Curso é constituído por docentes e pelos representantes
de classe. Aos docentes cabem elaborar os planos de ensino, cronogramas,
programas, bibliografia e ementas de cada disciplina, conforme as exigências
do projeto pedagógico do curso, antes do início do período letivo, com a devida
atualização sempre em consonância com as atividades do NDE - Núcleo
Docente Estruturante.
O Núcleo Docente Estruturante – NDE, órgão suplementar, têm como
finalidade principal auxiliar na coordenação didático-pedagógica dos cursos da
IES, é um órgão consultivo, formado por um conjunto de professores com a
mais elevada formação e titulação, designados pelo Colegiado e Coordenador
de Curso e que têm responsabilidade com a implantação do Projeto
Pedagógico do Curso.
O Colegiado do Curso reunir-se-á, para suas funções, ordinariamente 02
(duas) vezes por ano. O Instituto Superior de Educação – ISE – constitui-se
numa entidade Acadêmica inserida na estrutura organizacional da Faculdade
de Administração e Artes de Limeira.
O ISE rege-se por regulamento próprio e pelo Regimento Interno da
Faculdade de Administração e Artes de Limeira pela legislação de ensino
pertinente, e, no que couber pelo Estatuto da Mantenedora. O ISE terá uma
coordenação formalmente constituída, a qual será responsável por articular a
formação, execução e avaliação do projeto institucional de formação de
professores.
75
ÓRGÃOS SUPLEMENTARES
Biblioteca - Os serviços da Biblioteca serão dirigidos por um Bibliotecário e
auxiliares designados pela Entidade Mantenedora ou pelo Diretor Geral da
FAAL. A Biblioteca deverá ser organizada segundo os princípios mais
modernos da Biblioteconomia e, quanto ao seu funcionamento, reger-se-á por
um regimento especial baixado pelo Diretor Geral.
Coordenadoria de Pós-graduação e Extensão - A coordenação de Pós
Graduação e Extensão, superintende, coordena, fomenta e fiscaliza todas as
atividades da área de pós graduação e extensão da FAAL, zelando pelo seu
bom desempenho e qualidade, visando a excelência de forma integrada com a
Diretoria Acadêmica. O coordenador de pós-graduação e extensão deverá
pertencer ao quadro docente da instituição e exercerá a coordenação com
mandato de dois anos, podendo ser reconduzido;
Coordenadoria de Iniciação Científica - A coordenação de iniciação
científica, superintende, coordena, fomenta e fiscaliza todas as atividades
relativas da área, zelando pelo seu bom desempenho e qualidade, visando a
excelência de forma integrada com a Diretoria Acadêmica. A FAAL incentiva a
iniciação científica, dá sua contribuição, desta forma, à ciência, ao difundir a
investigação e a própria pesquisa, prioritariamente por meio de projetos de
iniciação científica aprovados, sistematicamente, pela Comissão Científica
designada, anualmente, pela Direção Geral para este fim.
Comissão Própria de Avaliação – CPA - A Comissão Própria de Avaliação -
CPA é um órgão de apoio técnico ao desenvolvimento das atividades
acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão, dirigido por um coordenador
designado, anualmente pelo Diretor Geral.
76
8. INFRAESTRUTURA FÍSICA
8.1 BIBLIOTECA
A organização física da biblioteca da oferece acesso livre aos livros
relacionados as áreas do conhecimento humano, aos periódicos científicos e
revistas relacionadas a cada disciplina dos cursos. Disponibilizamos acesso a
10 computadores com probabilidade de expansão para compra mais
computadores. O espaço físico para estudos compõe de 16 mesas, 66
assentos, para melhor atender o usuário. Realiza-se empréstimos e devoluções
de livros, periódicos, Cds e Dvds, para todo o público-alvo existente na FAAL.
Contamos com uma bibliotecária, graduada pela PUC, foi contratada em 2004,
ocupando o cargo até a data de hoje. Em 2005, contratou uma administradora
de empresas formada nesta instituição, para também compor o quadro de
funcionários da biblioteca, no mesmo momento em que o sistema ERP
UNINFORMARE foi implantado trazendo uma nova forma de controle do
acervo, e ao mesmo tempo contribuindo para agilidade no atendimento,
iniciando uma nova etapa de trabalho e organização da biblioteca, que foi muito
bem aceita por todos que direta ou indiretamente usufruem da sistemática
utilizada e do espaço da biblioteca até hoje.
Política de aquisição, de expansão, gerenciamento e atualização do acervo
Nas últimas décadas as bibliotecas passaram por mudanças radicais na
forma de selecionar, adquirir e armazenar seu acervo, decorrentes da explosão
documental apresentada, em vários suportes, constituindo-se em marco na
história da civilização moderna. Com base nos estudos realizados e nos
objetivos estratégicos traçados para a formação, crescimento, manutenção e
preservação do acervo, as políticas aqui estabelecidas tiveram por propósito,
com base no orçamento anual específico, atualizado e aprovado pela PHD
Educacional, mantenedora da FAAL:
- Aquisição das bibliografias básica e complementar correspondentes a cada
disciplina dos diferentes cursos, com base nos planos de ensino, visando
atender à proposta pedagógica desses cursos;
77
- Composição de acervo para atender novos cursos e aumento de vagas;
- Atualização e expansão do acervo da Biblioteca;
- Criação de normas de preservação e conservação do acervo.
Para a formação da coleção, deverão ser observados:
- os objetivos da Instituição;
- as indicações do corpo docente, com base nos planos de ensino das
disciplinas;
- pesquisas em bases de dados e catálogos de editoras, considerando os
lançamentos editoriais e as áreas de interesse da FAAL.
A Política de aquisição deve contemplar as várias fases do processo:
disponibilidade de recursos, prioridades definidas na seleção, satisfação dos
usuários, seleção, aquisição, descarte, patrimoniamento e preservação. As
aquisições também poderão ocorrer das seguintes formas:
- Por doações e permutas.
-Pelo serviço de reserva utilizado pelos usuários.
-Pela manutenção de assinaturas de periódicos em papel e em suporte
eletrônico.
-Pela manutenção de bases de dados especializadas on line ou em CDRom, e
recursos de multimídia (microfilmes, slides, fitas de vídeos, DVDs, CDs-Rom).
-Pela aquisição de equipamentos adequados para a utilização da informação
nos diferentes suportes.
-Pela aquisição de acervos de outras bibliotecas ou de professores.
Ao final de cada ano a Biblioteca deve apresentar à Direção Geral e
Direção Acadêmica a planilha orçamentária detalhada relativamente aos tipos
de materiais e serviços, para aprovação de verbas pela PHD Educacional,
entidade mantenedora FAAL. Os valores do orçamento são atualizados de
acordo com as necessidades da Biblioteca. A aquisição da bibliografia básica,
nos seus diferentes suportes, deve ser feita levando-se em conta a relação
exemplar/aluno e a sua atualização, conforme os padrões de qualidade do
MEC. Para a bibliografia complementar, bem como para aquela considerada de
interesse para a biblioteca, nos seus diferentes suportes, deve ser adquirido no
mínimo um exemplar para o acervo de consulta. É levado em conta para tanto,
a cotação que melhor atenda os interesses da Instituição. Quando a bibliografia
não é localizada nas distribuidoras e livrarias recorre-se às livrarias
78
especializadas em obras esgotadas (Sebos) no país.
A localização de artigos de periódicos, trabalhos publicados em eventos e
teses é realizada pelo COMUT – Comutação Bibliográfica e disponibilizada ao
usuário em tempo mínimo. Com base no acervo já existente efetua-se um
levantamento das bibliografias a serem adquiridas constantes do Plano de
Ensino, considerando o número de alunos a serem atendidos e o de
exemplares de cada título da bibliografia básica. Após listagem e cotação em
três fornecedores procede-se a aquisição mediante complementação de
orçamento se necessário.
Informatização do Acervo
Com o advento das novas tecnologias, a sociedade passa por uma
grande transformação, à medida que esta absorve todas as inovações de
caráter técnico-científico. As bibliotecas, por excelência, estão inseridas neste
contexto de mudanças e adaptações às novas tecnologias, por serem
organizações disseminadoras da informação, devendo assim estar aliadas a
esses modernos recursos, visando atender com eficiência e rapidez seus
usuários.
A FAAL ao implantar seus cursos de graduação e consequentemente
sua Biblioteca, optou por adotar a automação de seus serviços, através da
implantação de um sistema informatizado. A política de informatização adotada
pela FAAL, tanto no que se refere ao controle acadêmico como à Biblioteca,
visando informatizar e modernizar os serviços da Biblioteca, foi implantado, em
2007, o sistema de gestão escolar UNIMESTRE, juntamente com o módulo
Sistema de Controle de Biblioteca Local e On-Line, com o objetivo de
aperfeiçoar não somente os serviços internos da Biblioteca mas também o
atendimento aos usuários.
ESTATÍSTICA (MÉDIA ANUAL) 12/2015
Empréstimo 7724
Consultas locais 1662
79
Consultas Internet 1572
Devoluções 7435
Renovações 822
LIVROS (Acervo)
nº de livros 12766
Nº de Cds e Dvds 780
Periódicos 5280
Trabalhos de Conclusão de Curso
FAAL
515
O acervo necessita de uma infraestrutura maior, para atender as
necessidades dos discentes e docentes da FAAL.
Adquirir computadores, para auxiliar os discentes na realização dos
trabalhos acadêmicos, o número de computadores existentes na biblioteca não
é suficiente para a quantidade de discentes.
Ampliar as salas de estudo individual solicitadas pelo MEC, para que
possibilitem aos discentes um ambiente mais tranquilo e acolhedor na
realização dos trabalhos acadêmicos.
Revisar e atualizar os periódicos e bases de dados, visando a
manutenção, substituição e/ou ampliação das assinaturas existentes
(Graduação).
8.2 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA AQUISIÇÃO, DE EXPANSÃO, GERENCIAMENTO E
ATUALIZAÇÃO DO ACERVO 2016-2020
2016 2017 2018 2019 2020
80
Livros de Bibliografia Básica 0 15 20 20 20
Periódicos digitais e
impressos
0 1 1 1 1
Software para Deficientes
Visuais
1 1 1 1 1
Aquisição de
Equipamentos/computadores
1 1 1 1 1
Sala de Leitura 1 1 1 1 1
Expansão de espaço físico
(sala de estudos individuais)
0 1 1 1 1
Expansão do espaço físico
(sala de estudos em grupo)
0 1 1 1 1
8.3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Relação de computadores e equipamentos de informática
Info 1
Número Processador Memória Video Sistema Operacional
1 Core I5 3330 3.0ghz 8GB Onboard Windows 7 Professional
x64
2 Core I5 3330 3.0ghz 8GB Onboard Windows 7 Professional
x64
3 Core I3 520 3.0ghz 4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
4 Core I5 2400
3.10ghz
4GB Onboard Windows 7 Ultimate x64
5 Core I5 3330 3.0ghz 2GB Onboard Windows 7 Professional
x64
6 Core I5 3330 3.0ghz 8GB Onboard Windows 7 Professional
x64
7 Core I5 3330 3.0ghz 8GB Onboard Windows 7 Professional
81
x64
8 Core I5 3330 3.0ghz 8GB Onboard Windows 7 Professional
x64
9 Core I5 3330 3.0ghz 8GB Onboard Windows 7 Professional
x64
10 Core I5 3330 3.0ghz 2GB Onboard Windows 7 Professional
x64
11 Core I5 3330 3.0ghz 2GB Onboard Windows 7 Professional
x64
12 Core I5 2400
3.10ghz
4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
13 Core I5 3330 3.0ghz 2GB Onboard Windows 7 Professional
x64
14 Core I5 3330 3.0ghz 8GB Onboard Windows 7 Professional
x64
15 Core I5 3330 3.0ghz 8GB Onboard Windows 7 Professional
x64
16 Core I5 3330 3.0ghz 2GB Onboard Windows 7 Professional
x64
17 Core I5 3330 3.0ghz 2GB Onboard Windows 7 Professional
x64
18 Core I5 3330 3.0ghz 4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
19 Core I5 3330 3.0ghz 8GB Onboard Windows 7 Professional
x64
Info 2
Número Processador Memória Video Sistema Operacional
1 Core I5 4460S
2.90ghz
4GB Nvidia GeForce
GT 705
Windows 8
Professional x64
2 Core I5 4460S
2.90ghz
4GB Nvidia GeForce
GT 705
Windows 8
Professional x64
3 Core I5 3330 2GB Onboard Windows 7
82
3.0ghz Professional x64
4 Core I5 3330
3.0ghz
4GB Onboard Windows 7
Professional x64
5 Core I5 4460S
2.90ghz
4GB Nvidia GeForce
GT 705
Windows 8
Professional x64
6 Core I5 4460S
2.90ghz
4GB Nvidia GeForce
GT 705
Windows 8
Professional x64
7 Core I5 4460S
2.90ghz
4GB Nvidia GeForce
GT 705
Windows 8
Professional x64
8 Core I5 4460S
2.90ghz
4GB Nvidia GeForce
GT 705
Windows 8
Professional x64
9 Core I5 3330
3.0ghz
4GB Onboard Windows 7
Professional x64
10 Core I5 3330
3.0ghz
2GB Onboard Windows 7
Professional x64
11 Core I5 3330
3.0ghz
8GB Onboard Windows 7
Professional x64
12 Core I5 2310
2.90ghz
4GB Onboard Windows 7
Professional x64
13 Core I5 3330
3.0ghz
8GB Onboard Windows 7
Professional x64
14 Core I5 3330
3.0ghz
2GB Onboard Windows 7
Professional x64
15 Core I5 4460S
2.90ghz
4GB Nvidia GeForce
GT 705
Windows 8
Professional x64
16 Core I5 4460S
2.90ghz
4GB Nvidia GeForce
GT 705
Windows 8
Professional x64
17
18 Core I5 3330
3.0ghz
2GB Onboard Windows 7
Professional x64
19 Core I5 4460S
2.90ghz
4GB Nvidia GeForce
GT 705
Windows 8
Professional x64
20 Core I5 4460S
2.90ghz
4GB Nvidia GeForce
GT 705
Windows 8
Professional x64
83
Info 3
Número Processador Memória Video Sistema
Operacional
1 Intel Celeron CPU 420
1.60ghz
1GB Onboard Linux Zorin
2 AMD Athlon 64 3200+ 1GB Nvidia GeForce MX
4000
Linux Zorin
3 Core 2 Duo E7400 2.80ghz 4GB Onboard Linux Zorin
4 Intel Celeron CPU 420
1.60ghz
4GB Onboard Linux Zorin
5 AMD Sempron LE-1100 3GB Onboard Linux Zorin
6 Core 2 Duo E7400 2.80ghz 2GB Onboard Linux Zorin
7 AMD Sempron 2800+ 1GB Onboard Linux Zorin
8 AMD Sempron LE-1100 2GB Onboard Linux Zorin
9 Intel Dual Core E2140
1.60ghz
1GB Nvidia GeForce
9500GT
Linux Zorin
10 Intel Pentium 4 3.0ghz 2GB Nvidia GeForce
9500GT
Linux Zorin
11 AMD Athlon 64 3000 3GB Nvidia GeForce
9500GT
Linux Zorin
12 Intel Dual Core E2140
1.60ghz
1GB Nvidia GeForce
9500GT
Linux Zorin
13 Intel Dual Core E2140
1.60ghz
1GB Nvidia GeForce
9500GT
Linux Zorin
14 Intel Dual Core E2140
1.60ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Linux Zorin
15 AMD Athlon 64 3200+ 1GB Nvidia GeForce MX
4000
Linux Zorin
16 Intel Celeron CPU 420
1.60ghz
2GB Onboard Linux Zorin
84
Info 4
Número Processador Memória Video Sistema Operacional
1 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
2 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Onboard Windows 7 Professional
x64
3 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
4 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
5 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
6 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
7 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Onboard Windows 7 Professional
x64
8 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Onboard Windows 7 Professional
x64
9 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
10 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Onboard Windows 7 Professional
x64
11 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
12 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
13 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
14 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Onboard Windows 7 Professional
x64
15 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
16 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Onboard Windows 7 Professional
x64
85
17 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
18 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Onboard Windows 7 Professional
x64
Info 5
Número Processador Memória Video Sistema
Operacional
1 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Onboard Windows 7
Professional x64
2 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Onboard Windows 7
Professional x64
3 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Onboard Windows 7
Professional x64
4 Core I3 540 3.07ghz 2GB Onboard Windows 7
Professional x64
5 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
6 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
7 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
8 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
9 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Onboard Windows 7
Professional x64
10 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Onboard Windows 7
Professional x64
11 Core 2 Quad Q8400
2.67ghz
2GB Onboard Windows 7
Professional x64
12 Core 2 Quad Q8400
2.67ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
13 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
86
14 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
15 Core 2 Quad Q8400
2.67ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
16 Core 2 Quad Q8400
2.67ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
17 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Onboard Windows 7
Professional x64
18 Core I5 3330 3.0ghz 2GB Onboard Windows 7
Professional x64
19 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
3GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
20 Core 2 Quad Q8400
2.67ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
Info 6
Número Processador Memória Video Sistema Operacional
1 Core I5 2310
2.90ghz
4GB Onboard Windows 7
Professional x64
2 Core I5 3330
3.0ghz
2GB Onboard Windows 7
Professional x64
3 Core I5 2310
2.90ghz
4GB Onboard Windows 7
Professional x64
4 Core I5 2400
3.10ghz
2GB Onboard Windows 7
Professional x64
5 Core I5 2310
2.90ghz
4GB Onboard Windows 7
Professional x64
6 Core I5 2310
2.90ghz
4GB AMD Radeon HD
6570
Windows 7
Professional x64
7 Core I3 540
3.07ghz
2GB Onboard Windows 7
Professional x64
8 AMD C-60
1.0ghz
4GB Onboard Windows 7
Professional x64
87
9 Core I5 2310
2.90ghz
4GB AMD Radeon HD
6570
Windows 7
Professional x64
10 Core I5 2310
2.90ghz
4GB Onboard Windows 7
Professional x64
11 Core I5 2310
2.90ghz
4GB Onboard Windows 7
Professional x64
12 Core I5 2310
2.90ghz
4GB Onboard Windows 7
Professional x64
Info 7
Número Processador Memória Video Sistema Operacional
1 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
2 Core I3 540 3.07ghz 2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
3 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
4 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
5 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
6 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
7 Core I3 540 3.07ghz 2GB Onboard Windows 7
Professional x64
8 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
9 Core 2 Quad Q8400
2.67ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
10 Core 2 Quad Q8400
2.67ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
11 Core 2 Quad Q8400
2.67ghz
2GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
Professional x64
88
12 Core I3 540 3.07ghz 2GB Onboard Windows 7
Professional x64
13 Core 2 Quad Q8400
2.67ghz
2GB Onboard Windows 7
Professional x64
Info 8
Número Processador Memória Video Sistema
Operacional
1 Core 2 Duo E7400 2.80ghz 4GB Nvidia GeForce
9500GT
Linux Ubuntu x64
2 Core 2 Duo E7500 2.93ghz 4GB Nvidia GeForce
9500GT
Linux Ubuntu x64
3 AMD A4-3300 4GB Onboard Linux Ubuntu x64
4 AMD Athlon 64 3000 1GB Offboard Linux Ubuntu x64
5 Pentium Dual Core E5400
2.70ghz
2GB Offboard Linux Ubuntu x64
6 Core I3 540 3.07ghz 2GB Onboard Linux Ubuntu x64
7 Core 2 Duo E7400 2.80ghz 2GB Onboard Linux Ubuntu x64
8 AMD A4 - 3300 4GB Offboard Linux Ubuntu x64
9 Core I3 540 3.07ghz 4GB Onboard Linux Ubuntu x64
10 Core I3 2100 3.10ghz 4GB Onboard Linux Ubuntu x64
11 AMD Athlon 64 3200+ 1GB Onboard Linux Ubuntu x64
12 AMD Sempron LE-1100 1GB Onboard Linux Ubuntu x64
13 Core 2 Duo E7400 2.80ghz 2GB Onboard Linux Ubuntu x64
14 AMD Athlon 64 3200+ 1GB Onboard Linux Ubuntu x64
15 Intel Celeron 420 1.60ghz 1GB Onboard Windows XP
Professional x86
Info 9
89
Número Processador Memória Video Sistema Operacional
1 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
2 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
3 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
4 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
5 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
6 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
7 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
8 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
9 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
10 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
11 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
12 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
13 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
14 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
15 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
16 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
17 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
18 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
19 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
20 DELL 4GB Windows 8 Professional x64
Secretaria/RH/Tesouraria/FIES/Secretaria de Apoio/Direção Acadêmica
Número Processador Memória Video Sistema
Operacional
Sala
1 AMD ATHLON 64 3200+ 2GB Windows 7 Secretaria
2 AMD ATHLON 64 3200+ 2GB Windows 7 Secretaria
3 AMD ATHLON 64 3200+ 2GB Windows 7 Secretaria
4 AMD ATHLON 64 3200+ 2GB Windows 7 Secretaria
90
5 AMD ATHLON 64 3200+ 2GB Windows 7 Secretaria
6 INTEL CORE 2 DUO
E7400
2GB Windows 7 Secretaria
7 INTEL CORE 2 DUO
E7400
2GB Windows 7 Secretaria
8 AMD ATHLON 64 3200+ 2GB Windows 7 Secretaria
9 INTEL CORE 2 QUAD
Q8400
2GB Windows 7 Secretaria
10 INTEL CORE 2 QUAD
Q8400
2GB Windows 7 Secretaria
11 INTEL CORE 2 QUAD
Q8400
2GB Windows 7 Secretaria
12 INTEL CORE 2 QUAD
Q8400
2GB Windows 7 Secretaria
13 INTEL CORE 2 QUAD
Q8400
2GB Windows 7 Secretaria
14 INTEL CORE 2 QUAD
Q8400
2GB Windows 7 Secretaria
15 INTEL CORE 2 QUAD
Q8400
2GB Windows XP Secretaria
Coordenação/Professores
Número Processador Memória Video Sistema Operacional
1 AMD ATHLON 64 3200+ 2GB OnBoard Windows 7
2 AMD ATHLON 64 3200+ 2GB OnBoard Windows 7
Studio de Foto e Vídeo
Número Processador Memória Video Sistema
Operacional
1 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
91
Studio de Foto e Vídeo
Número Processador Memória Video Sistema
Operacional
1 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
2 Core 2 Duo E7400
2.80ghz
4GB Nvidia GeForce
9500GT
Windows 7
92
Biblioteca
Placa-Mãe Processador HD Placa de Video
ECS M825G AMD SEMPRON 2800+ 40GB KM400 GRAPHICS
ADAPTER
ECS M825G AMD SEMPRON 2800+ 80GB Geforce 6200
ECS M825G AMD SEMPRON 2800+ 80GB Geforce 6200
ECS M825G AMD SEMPRON 2800+ 80GB Geforce 6200
ECS M825G AMD SEMPRON 2800+ 40GB KM400 GRAPHICS
ADAPTER
ECS M825G AMD SEMPRON 2800+ 40GB KM400 GRAPHICS
ADAPTER
ECS M825G AMD SEMPRON 2800+ 80GB Geforce 6200
ECS M825G AMD SEMPRON 2800+ 80GB Geforce 6200
ECS M825G AMD SEMPRON 2800+ 80GB Geforce 6200
ECS M825G AMD SEMPRON 2800+ 40GB KM400 GRAPHICS
ADAPTER
ECS M825G AMD SEMPRON 2800+ 40GB KM400 GRAPHICS
ADAPTER
ECS M825G AMD SEMPRON 2800+ 80GB Geforce 6200
ECS M825G AMD SEMPRON 2800+ 80GB Geforce 6200
ECS M825G AMD SEMPRON 2800+ 80GB Geforce 6200
INTEL DG31PR Intel Core2Duo 300GB GEFORCE 9500GT
INTEL DG31PR Intel Core2Duo 300GB GEFORCE 9500GT
Servidores
Número Processador
Memória Video
Sistema Operacional
Licença
1 DELL 8GB OnBoa Linux Server
93
rd
2 DELL 8GB OnBoard Linux Server
3 DELL 8GB OnBoard Windows 7
4 Core 2 Duo E7400 2.80ghz 2GB
OnBoard Windows 7
Tendo em vista a demanda por salas de informática, o uso cada vez mais
intenso de equipamentos dos próprios dos alunos, como NoteBooks e Tablets
e a projeção de crescimento no número de alunos, avaliamos ser
desnecessário novas salas de informática. A atualização sim, é necessária e
em alguns laboratórios, urgente. Nossos laboratórios estão equipados com
softwares licenciados e esta política deve prosseguir nos próximos anos,
adquirindo computadores com sistemas operacionais licenciados. Os
aplicativos em uso em sala de aula estão todos regularizados. No primeiro ano
deste PDI iniciaremos a compra dos softwares da Linha Adobe.
8.4 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
Ação
2016 2017 2018 2019 2020
Lab. Qtde. Lab. Qtde. Lab. Qtde
.
Lab. Qtde
.
Lab. Qtde
.
Troca de
todos os
computadores
Info 3 0 Info 3 10 Info 3 0 Info 3 5 Info 3 5
Atualização
de
computadores
. Troca,
substituição
de peças
atualização
de softwares
Bib
liote
ca
0
Bib
liote
ca
0
Bib
liote
ca
5
Bib
liote
ca
5
Bib
liote
ca
0
Troca de
computadores
Se
cre
taria
0
Se
cre
taria
0
Se
cre
taria
2
Se
cre
taria
2
Se
cre
taria
0
Troca de
todos os
computadores
Info 8 10
Troca de
todos os Info 4 10
94
computadores
Troca de
todos os
computadores
Info 5 10
Substituição
de
computadores
com
processador e
memórias
mais antigos
Todos
Todos
8.5 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS
8.5.1 Laboratório Multidisciplinar: se divide em: a) produção de peças em baixa
fusão, desenvolvendo os conceitos de produção, qualidade, etc; b) marcenaria,
produção de peças em madeira, c) laboratório de metais: os alunos trabalham
com metais, utilizam solda, prensa, morsa, etc. d) suprimentos, sala específica
para guardar todas as ferramentas e equipamentos de segurança que os
alunos possam precisar e) Equipamento de prototipagem rápida para
treinamento em modelagem 3D e produção de matrizes para produção
industrial.
8.5.2 Estúdio Fotográfico: Conta com equipamentos, acessórios e máquinas
fotográficas Nikon para produção fotográfica dos cursos de Design (Gráfico/
Produto/ Interiores/Artes/Moda/Produção Cultural/ Produção Multimidia) e
projetos de outros cursos.
8.5.3 Ateliê de artes e pintura: Conta com cavaletes, prensa de xilogravura,
bancadas para pintura utilizados pelos cursos de Artes, Design de Moda,
Design Gráfico e Design de Produto.
8.5.4 Ateliê de Moda: Conta com maquinas de costura reta, overloque e galoneira,
acessórios como linhas, tesouras, ferro de passar e bancada para corte,
utilizado pelo curso de Design de Moda.
95
8.5.5 Estúdio de Produção de Vídeo (produção e edição de vídeo): Equipado com filmadora
Sony P92 e P40, ilha de edição e sistema de som, este laboratório está
preparado para produção de vídeos institucionais, vt para comerciais na Tv,
filmes de curta metragem e outros projetos dos cursos de Design Gráfico e
Artes Visuais.
8.6 SALA DOS PROFESSORES
A instituição conta com uma sala de professores com sofá, frigobar,
mesa de café, mesa para reuniões, computadores com acesso a internet o
serviço de apoio acadêmico específico para atender as necessidades de
coordenadores e professores.
8.7 SALA DE COORDENAÇÃO
A sala de coordenação é climatizada, possui espaço específico para
cada coordenação com armários e acesso liberado a internet.
8.8 SALAS DE AULA
A faculdade conta com 8 salas de aula com pranchetas e cadeiras
almofadadas, 15 salas de aula com carteira universitária e cadeiras
almofadadas, 9 laboratórios de informática, 2 ateliês de arte, 1 ateliê de moda,
1 laboratório de corte e costura, 1 oficina multidisciplinar, 2 estúdios de
fotografia, 1 laboratório de produção de vídeo, 1 auditório para 200 pessoas.
96
9.DEMONSTRATIVO DE
CAPACIDADE E
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
A posição patrimonial e financeira da instituição nos períodos indicados
pretende suportar as ações dos investimentos necessários à implementação
dos planos de melhoria, expansão e consolidação do ensino, da pesquisa e da
extensão referenciados neste documento. As demonstrações contábeis
assumem papel fundamental, por representarem importantes saídas de
informações promovendo transparência dos resultados orçamentário,
financeiro, econômico e patrimonial da instituição.
Na previsão de despesas, o orçamento da FAAL considera todos os
componentes de sua estrutura de custos, como: dissídio dos professores e
pessoal administrativo; o reajuste médio que seus prestadores de serviços de
diversas naturezas negociam, por conta de recuperar a inflação passada;
despesas financeiras decorrentes do endividamento da empresa, inadimplência
e investimentos com marketing.
O orçamento e o sistema de gestão financeira são peças-chave no
planejamento e acompanhamento do desempenho de uma organização de
qualquer natureza. Atualmente, consideradas as mudanças estruturais em
processo na têm como objetivo atingir um novo patamar de qualidade, a
Instituição procura estabelecer uma relação otimizada entre despesas e
receitas, para sustentar o fluxo de atividades em que se incorporam a melhoria
da qualidade de ensino, a extensão e a pesquisa e das condições de
infraestrutura.
As mensalidades representam 100% do total geral da receita. Todas as
fontes de recursos da Instituição podem ser ampliadas, para tanto há um
esforço, principalmente, pela redução da evasão e da inadimplência; pelo
aumento do número de ingressantes; pela redução das vagas ociosas; pela
implementação de novos cursos de graduação; pela atuação da extensão; pela
97
educação continuada e ampliação do oferecimento de pós-graduação em nível
Lato Sensu.
A participação efetiva dos diversos setores da instituição contribui para
viabilizar ideias, responder a oportunidades e, sobretudo, colaborar com a
Instituição no oferecimento de serviços de qualidade. O controle sobre a
execução do orçamento tem por objetivo identificar e corrigir, mensalmente, os
eventuais desvios de rota, para que o compromisso de resultado anual da
Instituição, assumido por seu corpo gestor, seja plenamente alcançado.
A FAAL opera com um orçamento centralizado. Entretanto, a estrutura
de unidade de negócios (centros de custos), se caracteriza como a alternativa
mais adequada para a nova organização que se pretende nos próximos anos,
de 2016 a 2020. Em uma estrutura de unidades de negócio são atribuídas
responsabilidades e cobrados resultados, estimulando-se uma visão
empresarial em cada centro de custos, baseada em uma autonomia gerencial e
financeira.
top related