estudo metodologico e cognitivo do mapa representação espacial
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ESTUDO METODOLÓGICO E
COGNITIVO DO MAPA
Equipe:
Rodrigo Sousa
Rita de Kássia
Regina Marta
Ana Érika
Ricardo Ferreira
Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA
Centro de Ciências Humanas-CCH
Curso de Geografia
Disciplina: Representação Espacial
Professora: Ana Paula
Lívia de Oliveira
O mapa é uma das mais importantes ferramentas que a humanidade possui,
ferramenta que permite facilitar a compreensão do espaço, do cotidiano do
homem e dos resquícios documentados ao longo dos tempos.
Essa importância não é algo novo, pois desde os tempos mais remotos o homem sentiu a necessidade de representar ou mesmo
organizar seu espaço, por meio dos mapas.
Introdução
Propiciar uma compreensão das bases do
mapa e incentivar uma forma de pensar sobre
os problemas didáticos e a ele concernentes,
não é analisar o ensino pelo mapa, mas sim,
propor o problema do processo de
ensino/aprendisagem do mapa.
Objetivos
O mapa sempre foi um instrumento usado pelo homem para se orientar, se localizar, se informar, enfim, para se comunicar;
O homem sempre desenvolveu uma atividade exploratória do espaço circuncidante e sempre procurou representar esse espaço para os mais diversos fins;
Há uma evolução de métodos, técnicas materiais e teorias que estão em acordo com o próprio desenvolvimento e progresso da ciência e da tecnologia.
Educação do mapa
Os mapas escolares são reprodução dos mapas
geográficos;
Parece que um problema didático do mapa é o
professor utilizá-lo como um recurso visual, com
o objetivo de ilustrar e mesmo “concientizar” a
realidade;
Ao aceitar o trabalho de Piaget e seus
colaboradores acerca da construção do espaço, é
possível delinear o problema didático do mapa.
O problema didático do mapa
(...) é somente o professor de Geografia que
tem formação básica para propiciar as
condições didáticas para o aluno manipular o
mapa;
De modo geral, os artigos que tratam dos
mapas, no setor educacional, voltando-se mais
para as finalidades e seu uso pelos professores
e pela criança em situações escolares.
Os mapas na sala de aula
Os mapas sempre fizeram parte dos
equipamentos pedagógicos nas escolas;
O ensino pelo mapa e não o ensino do mapa;
As pesquisas sobre o ensino do mapa
apresentam dificuldades que não lhes são
próprias e, que existem em outras áreas da
didática.
As bases para uma metodologia do
mapa
Estudo realizado com a finalidade de aplicar os conceitos teóricos referentes às relações projetivas de ordem espacial;
Piaget (1929) estudou a evolução das relações de direita e esquerda em crianças de Genebra;
Constatou três estágios:
O processo da evolução das noções de direita/esquerda sobre a mesma maneira que o da socialização do pensamento de um egocentrismo puro.
As relações projetivas de ordem
espacial na leitura do mapa
• Crianças de 5-8 anos 1º estágio
• Crianças de 8-11 anos 2º estágio
• Crianças de 11-13 anos 3º estágio
O propósito da pesquisa sobre as relações projetivas de ordem espacial foi estudar as suas aplicações à leitura do mapa;
O estudo foi realizado em 1974 / 75 na cidade de Rio Claro;
Participaram da pesquisa todas as crianças de 15 estabelecimentos de ensino.
Realização do estudo
Divisão regional do Brasil
A homogeneidade das unidades da população -aluno em cada grupo de idade – permitiram trabalhar com uma amostra relativamente pequena;
Foi adotada uma seleção radônica dos sujeitos bem como uma listagem precisa e detalhada da população como: nome, data de nascimento, sexo, série, classe e período – diurno ou noturno -;
A população propriamente dita da pesquisa ficou constituída por 3005 crianças, o que representava 38% do 7958 matriculados nas 12 escolas;
Procedimentos da pesquisa
Ficou constituída por 321 crianças, que
representavam 30,68 % da população total
(3005), e conseqüentemente de cada estrato,
isto é, de cada série e grupo de idade de
meninos e meninas.
O ultimo passo constitui em preparar uma
lista para cada escola -12 alunos com nome,
sexo, série e classe dos alunos sorteados para
integrar a amostra de 321 crianças.
Amostra
Foi realizada com a finalidade de caracterizar a população quanto ao problema a ser investigada; testar as provas; verificar o questionário quanto a formulação das questões e reações das criança; preparar as aplicadoras para que se familiarizem com as provas e com o material a ser utilizado; e estimar o tempo da pesquisa.
O grupo escolar “Marcelo Schmidt”e o colégio estadual “Professor João Batista Leme”. Esses dois estabelecimentos de ensino (14% do total das 14 escolas) tinham 1426 alunos, que representavam 15% do total dos 9384 alunos deste estudo, sendo 717 meninos e 709 meninas.
Pesquisa piloto
Para verificar as noções projetivas de ordem espacial, foram preparadas três provas, cada uma delas dividida em três seções. A prova A, referente as noções de direita/esquerda, foi organizada de acordo com as propostas apresentadas por Piaget, ao estudar a lógica das relações. As provas B e C foram preparadas pelo grupo organizador da pesquisa, também considerando os passos propostos por Piaget nas provas de direita/esquerda.
Instrumento de medida
Os materiais utilizados nas
provas A e B incluiram seis
objetos diferentes
[borracha, esferográfica,
chave, lápis preto,
apontador, moeda de um
cruzeiro e um cartão
branco de 9X6,5 cm].
Além disso, utilizou-se uma
folha de papel branco para
cobrir os objetos.
Descrição das provas e dos materiais
Fotografia de satélite do Brasil.
Durante as provas, a
aplicadora tomou precau-
ções no sentido de se
certificar de que a criança
escutou as suas instru-
ções e prestou atenção
ao material. Como se
pode constatar, o experi-
mento foi conduzido que
procuraram manter a
objetividade e a unifor-
midade.
Coleta de dados
Técnicas de análise
Os pontos obtidos por cada aluno serviram à
classificação em estágios;
Considerou-se os acertos;
Considerou-se a idade;
Considerou-se o rendimento escolar;
Resultados
Adotou-se os estudos de Laurendeau e Pinard, que consideravam como sendo válido uma pesquisa que estuda comportamento de crianças pela idade, como sendo representativo acima de 50% das respostas condizentes entre si.
Divisão política do Brasil
Resultados
10-11 anos Relações projetivas
Descentralização:
Objetos em relação a outros
objetos
Referente a idade
Resultados
Referente ao rendimento escolar
Correspondência entre médias e
estágios de desenvolvimento
das relações projetivas
7,8 e 9 anos
A partir de 10 anos
Não ocorrência de coincidências entre as médias
escolares e a pontuação
obtida no teste.
Estágio 1:
Médias baixas
Estágio 2: médias razoáveis
Estágio 3: melhores médias
Resultados
Como se supunha existe correlações entre:
Direita Esquerda
Implicação dos resultados
Somente metade dos alunos com 9 anos distinguem
direita/esquerda no seu próprio corpo;
O mapa é considerado recurso áudio visual;
Não se aplica o ensino do mapa, mas sim o ensino
pelo mapa.
A introdução dos mapas deve considerar:
Desenvolvimento mental
&
Processo de mapeamento
Implicação dos resultados
Relações espaciais
topológicas projetivas
Diferentes pontos de
vistas
Representação dos fatos
substancia peso volume Sistema de referencias
Conclusões
1. falta e necessidade de uma metodologia para o ensino do mapa;
2. necessidade de uma cartografia infantil;
3. o mapa assume função ecológica, pois por meio deste o individuo pode melhor conhecer a terra e, dela cuidar. Necessidade documental;
4. falta o preparo dos professores de ensino fundamental e médio;
5. Necessidade de introdução do ensino/aprendizagem do mapa nos currículos escolares.
6. O mapa como mecanismo de enriquecer a vida intelectual de seus alunos.
Referências Bibliográficas
OLIVEIRA, Lívia de. Estudo Metodológico e cognitivo do mapa.
In:ALMEIDA, Rosângela Doin de (Org.). Cartografia Escolar, São Paulo:
Cautekto, 2007.
Obrigado pela
atenção!
Equipe:
Rodrigo Sousa, Rita de Kássia, Regina Marta, Ana Erika e
Ricardo
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