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Encefalomielite Encefalomielite
AviáriaAviária
Ana Carolina Siqueira GonçalvesAna Paula Rodomilli Grisólio
Guilherme Sembenelli
Abril 2010
A Encefalomielite Aviária Doença infecciosa, causada por VÍRUSVÍRUS
Tremor epidêmico
Afeta naturalmente:
Economicamente Afeta plantéis de aves jovens e adultas
GALINHAS, PERUS, FAISÕES, CODORNAS
Histórico
1932: 1ª descrição “Doença da Nova Inglaterra”
1938: “Encefalomielite Infecciosa Aviária”
Problema econômico à indústria até 1962 Imunização
Causa – O Agente Viral Gênero Enterovirus
Família Picornaviridae RNA Envelope lipídico
Resistência: desinfetantes comuns, ácidos, clorofórmio e calor
Resistente à desinfecção (tamanho pequeno)
Vírus da Pólio humana
Vírus de um só sorotipo
Cepas diferentes – varia a Patogenicidade, Tropismo e Virulência Ex.: cepa de campo – enterotrópicas cepas + patogênicas – neurotrópicas tbm
Vacinas Comerciais: vírus atenuado Suaves se adm VO, + Patogênicos se adm por
injeção
Curso da Doença Cepas de campo – infecção entérica
Oral (Ocular, Nasal)
Replicação nas céls epiteliais do ID
Corrente circulatória via Placa de Peyer e vasos linfáticos
Outros órgãos e SNC
Depende: - da idade; - da cepa do vírus.
Transmissão Horizontal Alimentos, água, cama, calçados e outros
equipamentos com fezes contaminadas; Em qualquer fase da vida da ave; Sem Medidas de Biosseguridade; Período de incubação: 11 dias
Transmissão Vertical Lotes susceptíveis de reprodutoras (Mãe-Embrião); Produção de ovos contaminados; Período de incubação: 1 a 7 dias
Sinais Clínicos Horizontal:
temporária de postura Sintomas nervosos e/ou
mortalidade nas 1ª sem de vida
Vertical: 1ª ou 2ª sem de idade Tremores musculares
(cabeça e pescoço)
Apatia (olhos semicerrados) Ataxia progressiva Incoordenação Pintinhos sentam-se sobre as
articulações tíbio-társica Dificuldade de marcha normal
(cai em decúbito lateral) Morte (sede ou inanição) Sobreviventes: alterações
oculares (cegueira) Sintomas Nervosos: primeiras
semanas de vida
Patogenia – Cepas ñ adaptadas em ovos Enterotrópicas Multiplicam-se no trato digestivo Excreção nas fezes Doença Clínica (Infecção Via Oral) Vírus: Pâncreas, fígado, baço, proventrículo,
ID, ceco, m. esqueléticos, SNC Matrizes: Intestino Cloaca
Bursectomia Importância da Imunidade
Patogenia – Cepas adaptadas em ovos Estudos com embriões e pintos susceptíveis Alterações histopatológicas em tecidos Encefalomalácia, distrofia muscular Afeta muito o SNCAfeta muito o SNC
ResistênciaResistência
Stress da PosturaStress da Postura
Lesões Macroscópicas e Lesões Macroscópicas e HistopatológicasHistopatológicas
Pintos com áreas esbranquiçadas na camada muscular da moela - infiltrado de
linfócitos Alterações no SNC e algumas vísceras
Proventrículo - densos agregados de linfócitos
Pâncreas – folículos circunscritos em grande quantidade
Resistência à InfecçãoResistência à Infecção• Presença de anticorpos neutralizantes no
soro – resistência
• Bursectomia – falhas!
• Resistência relacionada à idade
ImunidadeImunidade Ativa Calnek et al. (1960) – ovos já apresentam
anticorpos passivos
PassivaAnticorpos são transferidos via saco vitelínicoAnticorpos neutralizantes no intestino: via ingestão de gema ou pela administração intraperitonial de soro imune
DiagnósticoDiagnóstico Isolamento e identificação do agente
Vírus neutralização (VN)
Imunofluorescência indireta
Imunodifusão
ELISA
Hemaglutinação indireta
Diagnóstico Diagnóstico DiferencialDiferencial Doença de Newcastle
Doença de Marek
Meningoencefalomielite – nos perus
Deficiências nutricionais
Agentes tóxicos- ionóforos e nitrofuranos
Aspergilose
Prevenção Prevenção Não existe tratamento satisfatório
Recuperação natural
ControleControle Vacina viva:
Reprodutoras e Poedeiras Vacinadas na Recria - 4 semanas antes do início da
produção
Vacina inativada: Plantéis já em postura e/ou
onde a vacina com o vírus é Contra Indicada
BibliografiaBibliografia 1) Artigo da Fort Dodge Saúde Animal Ltda. Apresentado 14º Curso
de Sanidade Avícola Fort Dodge. http://www.fortdodge.com.br/14sanidade/pdf/07encefalomieliteaviari
a.pdf
2) Livro: REIS, J., NÓBREGA P. Encefalomielite Aviária. In: Tratado de Doenças das Aves. 2ª Ed. Melhoramentos; São Paulo, SP; 1956;
p.207-211
3) Livro: BERCHIERI Jr. Doenças das Aves. Ed. Center Books Livros Didáticos Ltda. 2ª Ed. 2009
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