elaborado no âmbito do estudo de viabilidade técnica e … · 2003-07-09 · modelos e cenários...
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Modelos e Cenários
elaborado no âmbito do Estudo de Viabilidade Técnica e Financeira de um Portal para a Região de
Lisboa e Vale do Tejo
Modelos e Cenários
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Índice 1. Introdução ............................................................................................................... 6
1.1. CCR-Norte ......................................................................................................... 11 1.2. CCR-Centro ....................................................................................................... 11 1.3. CCR-Alentejo..................................................................................................... 12 1.4. CCR-Algarve...................................................................................................... 13
2. Definição do Modelo Funcional ............................................................................. 14 2.1. Funcionalidades a Disponibilizar ....................................................................... 15
2.1.1. Funcionalidades Gerais .......................................................................... 15 2.1.2. Informação.............................................................................................. 16 2.1.3. Desempenho Relacional......................................................................... 18 2.1.4. Desempenho Transaccional ................................................................... 19 2.1.5. Interesse Demonstrado........................................................................... 21 2.1.6. Tipos de Conteúdos................................................................................ 21 2.1.7. Serviços Virtuais ..................................................................................... 23
2.2. Áreas de Normalização ..................................................................................... 28 2.2.1. Vantagens da Normalização................................................................... 28 2.2.2. Entidade de Normalização de Conteúdos .............................................. 29 2.2.3. Entidade para Publicação de Conteúdos................................................ 30 2.2.4. Vontade em Normalizar Conteúdos........................................................ 31
2.3. Estrutura e Organização dos Conteúdos........................................................... 33 2.3.1. Conteúdos .............................................................................................. 33 2.3.2. Estrutura de Conteúdos.......................................................................... 36
2.4. Redes de Parcerias ........................................................................................... 42 2.4.1. Entidades Participantes .......................................................................... 42 2.4.2. Contribuição para uma Rede Pública de acessos .................................. 44
2.5. Cenários de Financiamento ............................................................................... 46 2.5.1. Dificuldades em manter o Web Site........................................................ 46 2.5.2. Dificuldades em poder Participar no Portal............................................. 47 2.5.3. Candidaturas POSI ................................................................................. 48
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3. Definição da Arquitectura Tecnológica.................................................................. 50 3.1. Requisitos da Arquitectura................................................................................. 52 3.2. Esquema da Arquitectura .................................................................................. 56 3.3. Gestão de Conteúdos........................................................................................ 57 3.4. Participação das entidades................................................................................ 58 3.5. Requisitos de Hardware e Comunicações......................................................... 60
3.5.1. Ambiente de Desenvolvimento.................................................................... 62 3.5.2. Backups ...................................................................................................... 62 3.5.3. Comunicações ............................................................................................ 63
3.6. Administração da Plataforma............................................................................. 64 4. Definição do Modelo de Sourcing ......................................................................... 65 5. Plano de Marketing ............................................................................................... 66
5.1. Acesso ao Portal................................................................................................ 67 5.2. Políticas de Preços ............................................................................................ 69 5.3. Promoção do Portal ........................................................................................... 72
6. Gestão e Organização .......................................................................................... 73 6.1. Administração .................................................................................................... 73 6.2. Comissão de Avaliação e Consultoria ............................................................... 75 6.3. Parcerias Estratégicas....................................................................................... 76 6.4. Equipa e Estrutura Organizacional .................................................................... 78
7. Integração com os objectivos definidos no âmbito da Sociedade de Informação. 80 8. Factores de Sucesso e de Risco........................................................................... 83
8.1. Factores de Sucesso ......................................................................................... 83 8.2. Factores de Risco.............................................................................................. 87
8.2.1. Formato da Matriz de Riscos ...................................................................... 87 8.2.2. Matriz de Riscos.......................................................................................... 88
9. Conclusões ........................................................................................................... 93
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11.. IInnttrroodduuççããoo Começamos este relatório caracterizando o trabalho de campo que foi realizado
através da aplicação do questionário por via de uma entrevista presencial.
Como apresentado no planeamento do projecto as entidades foram agrupadas tendo
em consideração o âmbito da sua actividade.
• Comissões de Coordenação
• Associações
• Agências e Empresas Privadas
• Municípios
• Institutos
• Outras Entidades
No caso das Comissões de Coordenação não foi aplicado o questionário, tendo sido
realizada uma entrevista sem guião prévio sobre iniciativas já realizadas ou previstas
no âmbito dos portais da região.
No que respeita às Associações foram inquiridas as seguintes entidades:
Entidade Status
Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior
Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte
Associação para o Desenvolvimento e Promoção Rural do Oeste
Associação de Desenvolvimento Regional de Caldas da Rainha
Associação para o Desenvolvimento de Peniche
Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional
Núcleo Empresarial da Região de Leiria
Associação para a Promoção do Desenvolvimento Rural do Ribatejo Igual a INOVARTE
Associação Empresarial da Região de Santarém
Cooperação e Desenvolvimento Regional
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Entidade Status
Sociedade de Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal
Associação Empresarial da Região de Setúbal Não respondeu
Associação Empresarial da Região de Lisboa
Associação Industrial Portuguesa
No que respeita a Agências e Empresas Privadas foram entrevistadas as seguintes
entidades:
Entidade Status
Agencia de Desenvolvimento Regional (INOVARTE)
Agência de Desenvolvimento Regional do Oeste
Agência para a Modernização Económica de Lisboa
ONI
JAZZTEL
TELEPAC
No que respeita a Municípios foram entrevistadas as seguintes entidades:
Entidade Status
Câmara Municipal de Abrantes
Associação de Municípios do Médio Tejo
Câmara Municipal de Alcanena
Câmara Municipal de Tomar
Câmara Municipal de Torres Novas
Câmara Municipal de Alcobaça
Associação de Municípios do Oeste
Câmara Municipal de Caldas da Rainha
Câmara Municipal de Rio Maior
Câmara Municipal de Torres Vedras
Câmara Municipal de Alenquer
Câmara Municipal de Almada
Câmara Municipal de Seixal
Câmara Municipal de Moita
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Entidade Status
Câmara Municipal de Almeirim
Associação de Municípios da Lezíria do Tejo Não respondeu
Câmara Municipal de Santarém
Câmara Municipal de Benavente
Câmara Municipal de Coruche
Câmara Municipal de Amadora
Câmara Municipal de Loures
Câmara Municipal de Oeiras
Câmara Municipal de Sintra
Câmara Municipal de Palmela
Associação de Municípios do Distrito de Setúbal
Câmara Municipal de Setúbal
Câmara Municipal de Lisboa
Junta Metropolitana de Lisboa
Associação Nacional de Municípios Portugueses (Lisboa) Igual à CM Amadora
No que respeita a Institutos foram entrevistadas as seguintes entidades:
Entidade Status
Instituto de Estradas de Portugal
Associação de Turismo de Lisboa
ICEP Portugal
Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento
Instituto de Emprego e Formação Profissional
Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo
Instituto de Meteorologia
Instituto Português da Juventude Não respondeu
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No que respeita a Outras Entidades foram entrevistadas as seguintes entidades:
Entidade Status
www.setubalnarede.pt
www.oeste.online.pt Não respondeu
www.torresvedras.net Sem interesse
www.agroportal.pt Sem interesse
www.agroges.pt Sem interesse
www.regiaoderiomaior.pt Sem interesse
www.ribatejovirtual.org Igual a AERS
www.utad.pt Sem interesse
www.lojadomundorural.co.pt Sem interesse
www.zonaweb.pt Sem interesse
www.terraverde.pt Sem interesse
www.ppdriqade.pt Sem interesse
www.poderlocal.com Sem interesse
www.valnetsado.pt Sem interesse
www.cm-braganca.pt Sem interesse
http://concelhos.etc.pt Sem interesse
http://www.netautarquia.pt
http://www.autarnet.pt/ Sem interesse
O gráfico seguinte representa a diferença entre o previsto inicialmente e o realizado.
0
10
20
30
PrevistoRealizado
Previsto 14 6 29 8 18Realizado 12 6 27 7 2
Ass Priv Mun Instit Out
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As entrevistas que não se realizaram deveram-se na maioria dos casos a:
• Sobreposição de funções do entrevistado;
• Falta de autonomia do inquirido para responder em nome da entidade;
• Não resposta ao contacto inicial efectuado através de correio electrónico
(grupo das Outras Entidades).
Em resumo a distribuição do universo em estudo é a seguinte:
Ass22%
Priv11%
Mun50%
Instit13%
Out4%
Foi com base nos resultados deste trabalho de campo que se construíram os modelos
e cenários que apresentamos ao longo deste relatório.
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No que respeita às CCR resumimos em seguida o teor de cada entrevista.
11..11.. CCCCRR--NNoorrttee
A entrevista realizou-se com a presença do Dr. Jorge Sobrado e do Eng. Nuno Biltes.
O trabalho da CCR-Norte na área dos portais tem sido apenas na manutenção e
optimização do seu site procurando torná-lo simples e alimentando o mesmo com a
informação do programa operacional.
Até ao momento nenhum projecto de larga escala foi desenvolvido em virtude das
CCRs terem perdido competências e não estar devidamente definido quem deverá
fazer o quê. Segundo a CCR existem objectivos (Resolução do Conselho de Ministros
n.º 110/2000), mas não está claro como deverá ser feito e quem terá a
responsabilidade de o fazer.
Além disso, não é claro para a CCR, se a solução será apostar em Portais Regionais
ou em Portais Temáticos, bem como se a região Norte deverá ser vista do ponto de
vista de portal como uma única região.
11..22.. CCCCRR--CCeennttrroo
A entrevista realizou-se com a presença do Eng. Pedro Geirinhas.
A CCR-Centro tem vindo a fomentar a criação de um portal para a região e para tal
chegou mesmo a realizar um estudo de viabilidade.
A partir daí foi criada uma agência de inovação na qual participam algumas Câmaras,
Empresas Privadas ligadas à tecnologia, as Universidades da região e a AIRC.
O projecto, ainda numa fase embrionária, está a ser liderado pelo Eng. Pedroso Lima
e tem uma duração prevista de 18 a 24 meses.
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Esperam-se implementar as seguintes funcionalidades no Portal:
• Site da Região
• Motor Aplicacional (Partilha de aplicações em formato ASP)
• e-Learning (utilizando as Universidades como fornecedores de conteúdos)
• Plano Director Municipal (baseado num SIG)
• Call Center para suporte ao cidadão
• Emprego na Região.
Em termos de financiamento, a iniciativa será suportada pelo Plano Operacional da
Região Centro, através de quotas mensais dos aderentes e alguns encargos
suportados directamente pelas entidades participantes. O retorno do investimento está
previsto ser alcançado em 3 ou 4 anos.
11..33.. CCCCRR--AAlleenntteejjoo
A entrevista realizou-se com a presença do Dr. Armando Marques.
A CCR-Alentejo foi promotora de uma iniciativa intitulada Alentejo Digital que tinha por
objectivo disponibilizar a Internet em 46 concelhos da região tendo sida criada uma
infra-estrutura com o apoio da Portugal Telecom. Além disso, a cada câmara foram
entregues dois computadores com web cams e com capacidade para realizar vídeo
conferências.
No portal encontram-se cerca de 600 páginas de câmaras municipais e associações
sem fins lucrativos. Para alimentar o portal foram criados mediadores de informação e
Infopontos (de referir que os Infopontos fecharam no final de Agosto).
Actualmente, o projecto está parado principalmente pelo facto de a Regionalização
não ter sido uma política seguida pelo País.
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Para 2004 os objectivos são:
• Usar o portal para fortalecer a comunicação entre a CCR e as autarquias;
• Ter um sistema de workflow interno na CCR;
• Colocar online, com o patrocínio do INE, uma base de dados estatística com
informação geográfica.
11..44.. CCCCRR--AAllggaarrvvee
A entrevista realizou-se com a presença do Dr. João Faria.
A CCR-Algarve tem em desenvolvimento um portal para a região do Algarve que irá
procurar não ser mais um site de animação, mas um portal efectivo da região tendo
para tal realizado um estudo de viabilidade, ao qual tivemos acesso.
Na primeira fase, o portal pretende ser visto como uma lógica de conjunto de acesso a
uma série de entidades autónomas contendo informações gerais e disponibilizando
formulários.
Numa segunda fase, pretende-se através da concentração de esforços num núcleo
duro da administração local, poder fornecer um pacote de serviços de modernização
administrativa, disponibilizar as actas das assembleias municipais no portal,
implementar um modelo de workflow para o licenciamento de obras e disponibilizar
mapas turísticos e roteiros.
Numa terceira fase, prevê-se a geo-referenciação e o cadastro. Para tal, irá ser
necessário dispor de um polo de competências geográficas e implementar um projecto
piloto numa pequena freguesia, que seja representativa em termos de complexidade.
A sustentação financeira do projecto está pensada com a inscrição de uma rubrica
para o efeito no orçamento das entidades participantes.
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22.. DDeeffiinniiççããoo ddoo MMooddeelloo FFuunncciioonnaall Com esta análise pretende-se obter diferentes cenários para o modelo funcional do
portal, definindo as principais funcionalidades e serviços a disponibilizar, o tipo de
informação a apresentar e as principais fontes de informação numa abordagem de
prestação de serviços e de investimento público.
Importa referir que nem todas as entidades entrevistadas dispunham de web site, pelo
que o número de respostas na primeira parte do questionário será mais reduzida.
Tipos de Entidades
Abreviatura Número de Entidades
Entrevistadas
Número de Entidades
com Web Site
%
Associações Ass 12 10 83Agências e
Empresas Privadas
Priv
6
3 50Municípios Mun 27 21 77Institutos Instit 7 7 100Outras Entidades Out 2 2 100TOTAL Tot 53 43 81
No que respeita às Agências e Empresas Privadas verificou-se que apenas as
Empresas Privadas dispunham de web site pelo que na análise iremos ter essa
situação em consideração.
No quadro apresentamos também as abreviaturas utilizadas nos gráficos que irão
seguir-se.
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22..11.. FFuunncciioonnaalliiddaaddeess aa DDiissppoonniibbiilliizzaarr
Começamos a análise das funcionalidades a disponibilizar verificando as
funcionalidades actualmente disponibilizadas nos web sites das entidades inquiridas.
22..11..11.. FFuunncciioonnaalliiddaaddeess GGeerraaiiss
Em termos de funcionalidades gerais dos sites em análise o estudo avaliou a
existência dos seguintes mecanismos:
• Motor de Busca
• Mapa do Site
• Página de ajuda
• Política de Confidencialidade e Segurança dos dados pessoais
• Perguntas mais Frequentes (FAQs)
• Outras
A escolha das perguntas e das opções apresentadas no questionário teve por
base o estudo da Vector21 sobre o estado do eGovernment em Portugal.
Desta forma, sempre que se justificar iremos fazer comparações entre os
resultados que obtivemos e os resultados obtidos pela Vector21. De referir que
este estudo da Vector21 analisou 256 organismos públicos e foi realizado em
2001.
Especificamente em relação a esta questão verificou-se, no estudo da
Vector21, que a maioria das entidades dispunha das diferentes
funcionalidades.
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O resultado obtido no nosso trabalho de campo foi o seguinte:
0
5
10
15
20
Motor de Busca 1 2 11 6 2 19
Mapa do Site 4 2 15 6 1 25
Página de Ajuda 4 3 6 4 1 16
Política de Confidencialidade 2 2 7 4 1 14
Perguntas Frequentes 2 3 4 4 1 12
Outras 2 2 7 4 0 13
Ass Priv Mun Instit Out %
Pelo gráfico verificamos que 50% ou menos, das 10 Associações com web
sites, dispõem das diferentes funcionalidades, as Empresas Privadas e os
Institutos estão acima dos 50%, sendo os 21 Municípios as entidades que
detêm um desequilíbrio de resultados mais relevante.
22..11..22.. IInnffoorrmmaaççããoo
No que respeita à informação disponibilizada no web site o estudo avaliou as
seguintes vertentes:
• Organograma da entidade
• Notícias
• Eventos e horários de iniciativas culturais
• Legislação específica do sector
• Publicações
• Plano Director Municipal
• Sistema de Informação Geográfica
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• Operações de Simulação
• Informação útil para resolução de problemas
• Outras
O resultado obtido foi o seguinte:
0
5
10
15
20
Organograma da Entidade 6 3 17 6 1 16
Notícias 6 3 19 7 2 18
Eventos e horários 6 2 19 3 2 16
Legislação 2 0 11 4 1 9
Publicações 5 2 15 6 1 14
Plano Director Municipal 0 0 7 0 1 4
Sistema Informação Geográfica 0 2 8 0 1 5
Operações de Simulação 0 2 1 0 0 2
Inform. Resolução Problemas 1 3 7 5 1 8
Outros 3 1 5 4 0 6
Ass Priv Mun Instit Out %
As respostas mais significativas encontram-se em torno do Organograma das Entidades, das Notícias, dos Eventos e Horários, da Legislação e das
Publicações.
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22..11..33.. DDeesseemmppeennhhoo RReellaacciioonnaall
No que respeita ao desempenho relacional que possibilita o web site o estudo
avaliou as seguintes vertentes:
• Deixar comentário e sugestões
• Inscrição em mailling lists
• Solicitar informações
• Contactar serviços de atendimento ao público
• Outros
O resultado obtido foi o seguinte:
0
5
10
15
20
25
30
Deixar Comentários e Sugestões 4 3 15 7 2 28
Inscrição em mailling lists 2 2 9 2 1 15
Solicitar informações 5 3 16 7 2 30
Contactar serviços 4 3 7 5 1 18
Outros 1 1 3 4 0 8
Ass Priv Mun Instit Out %
No caso do desempenho relacional as respostas mais significativas
encontram-se nas opções Deixar Comentários e Sugestões e Solicitação de Informações. A inscrição em mailling lists já não é tão relevante em virtude de
apenas 16 entidades num universo de 43 disponibilizar este serviço.
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22..11..44.. DDeesseemmppeennhhoo TTrraannssaacccciioonnaall
No que respeita ao desempenho transaccional que possibilita o web site o
estudo avaliou as seguintes vertentes:
• Fazer download de documentos
• Envio electrónico de documentos
• Consulta online de processos
• Disponibiliza serviços virtuais
• Pagamentos online
• Outros
O resultado obtido foi o seguinte:
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Fazer download docum. 3 3 10 7 2 40
Envio electrónico 3 2 3 2 2 19
Consulta de processos 2 2 6 1 1 19
Serviços virtuais 2 1 1 0 1 8
Pagamentos online 1 2 0 0 1 6
Outros 1 0 4 0 0 8
Ass Priv Mun Instit Out %
A resposta mais significativa é a opção Fazer Download de Documentos. Nas
restantes opções verifica-se uma reduzida aderência por parte dos diferentes
tipos de entidades.
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Se compararmos os resultados obtidos com o estudo do Vector21 verificamos
o seguinte:
Vector21 Questionário
Fazer download de documentos 37% 40%
Envio electrónico de documentos 15% 19%
Consulta online de processos 6% 19%
Disponibiliza serviços virtuais 6% 8%
É visível uma melhoria na percentagem das entidades que disponibilizam os
serviços, embora o Universo seja diferente e a melhoria poder não representar
um aumento significativo dos serviços prestados.
Em suma, de todas as categorias, e tendo por base a situação existente, as partes
comuns passíveis de serem consideradas e normalizadas seriam as que apresentam:
• Organograma da entidade
• Notícias
• Eventos e horários de iniciativas culturais
• Legislação específica do sector
• Publicações
• Deixar comentário e sugestões
• Solicitar informações
• Fazer download de documentos
Importa agora comparar estes resultados com a opinião das entidades sobre o que
deveria ser um portal da região.
Modelos e Cenários
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22..11..55.. IInntteerreessssee DDeemmoonnssttrraaddoo
Começamos por analisar o nível de interesse demonstrado pelos inquiridos
quanto à possível criação de um portal para a Região de Lisboa e Vale do Tejo.
0
10
20
30
40
50
60
Fundamental 3 3 9 0 0 28
Interessante 6 3 17 6 2 64
Pouco relevante 2 0 1 1 0 8
Desnecessário 0 0 0 0 0 0
Outros 0 0 0 0 0 0
Ass Priv Mun Instit Out %
Dos resultados obtidos podemos concluir que para a maioria dos inquiridos a
iniciativa seria pelo menos Interessante. Da sensibilidade que a SOL-S adquiriu
com a realização das entrevistas, sentimos que a escolha da maioria recaiu
nessa opção, visto ser a que melhor reflecte o sentimento misto, de entusiasmo
e de incerteza nos resultados, que uma empreitada deste envergadura
acarreta.
22..11..66.. TTiippooss ddee CCoonntteeúúddooss
No que respeita aos tipos de conteúdos que poderiam ser disponibilizados pelo
portal, o estudo avaliou as seguintes vertentes:
• Notícias e eventos
• Publicações
• Legislação Autárquica
• Planos Directores Municipais
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• Informação Geográfica
• Informação Turística
• Informação Económica
• Directório de Empresas
• Consulta de Cartografia Digital (SIG)
• Outros
O resultado obtido foi o seguinte:
0
5
10
15
20
25
Notícias e eventos 11 5 26 4 2 12
Publicações 9 5 26 4 2 12
Legislação Autárquica 3 5 25 3 1 9
Planos Directores Municipais 3 5 23 3 1 9
Informação Geográfica 6 4 24 4 2 10
Informação Turística 10 6 25 4 2 12
Informação Económica 8 4 25 2 2 11
Directório de Empresas 9 5 23 2 2 11
Cartografia Digital 3 5 23 4 2 9
Outros 2 1 9 5 1 5
Ass Priv Mun Instit Out %
Modelos e Cenários
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A análise dos resultados obtidos torna-se pouco conclusiva em virtude de a
maioria das Municípios ter considerado que todas as opções apresentadas
seriam de implementar. Se somarmos o interesse das Associações ao
interesse dos Municípios verificamos que as mais escolhidas são:
• Notícias e Eventos
• Publicações
• Informação Turística
• Informação Económica
• Directório de Empresas
Numa segunda fase, deveriam então ser consideradas as restantes opções:
• Informação Geográfica
• Legislação Autárquica
• Planos Directores Municipais
• Consulta de Cartografia Digital (SIG)
22..11..77.. SSeerrvviiççooss VViirrttuuaaiiss
No que respeita aos serviços virtuais que poderiam ser disponibilizados pelo
portal o estudo avaliou as seguintes vertentes:
• Recepção e tratamento de reclamações
• Disponibilização de formulários online
• Submissão de Documentos
• Consulta e constituição de processos
• Apoio à constituição de Empresas
• Pagamento de Serviços
• Reencaminhamento de processos
• Outros
Modelos e Cenários
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O resultado obtido foi o seguinte:
0
5
10
15
20
25
Recepção de reclamações 4 5 24 4 1 14
Formulárions online 7 6 25 3 1 16
Submissão de documentos 5 5 23 3 1 14
Constituição de processos 2 5 22 3 1 13
Apoio à criação de empresas 6 6 21 2 1 14
Pagamento de serviços 4 5 22 3 1 13
Reencaminhamento de processos 5 4 23 4 1 14
Outros 0 1 3 1 0 2
Ass Priv Mun Instit Out %
Na resposta a esta questão volta a encontrar-se o mesmo problema que na
questão anterior pelo que se utilizou a mesma abordagem.
Somando o interesse das Associações ao interesse dos Municípios verifica-se
que as mais escolhidas são:
• Disponibilização de formulários online
• Recepção e tratamento de reclamações
• Submissão de documentos Numa segunda fase, deveriam então ser consideradas as restantes opções:
• Apoio à Constituição de Empresas
• Pagamento de Serviços
• Consulta e Constituição de Processos
Modelos e Cenários
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Cruzando agora os dados referentes ao existente actualmente e ao que seria
interessante no futuro, podemos ter uma primeira ideia da taxa de esforço.
Como se verifica no gráfico, nenhuma das respostas se encontra abaixo dos 50% em
termos de interesse futuro. Para ultrapassar este constrangimento realizámos um
exercício de brainstorming avaliando o interesse das funcionalidades propostas em
duas vertentes:
Valor: O valor que representa, para os objectivos de um portal da região, cada
uma das funcionalidades.
Esforço: A dificuldade, a nível de implementação e manutenção, para cada
uma das funcionalidades.
hConsulta de Processos
hNotícias e Eventos
hLegislação
hPublicações
hPDM e SIG
hFazer Download de Documentos
hEnvio Electrónico de Doc.
Inexistente ExistenteSituação Actual
Inte
ress
e Fu
turo
Red
uzid
oFu
ndam
enta
l
hServiços VirtuaishPagamentos online
hConsulta de Processos
hNotícias e Eventos
hLegislação
hPublicações
hPDM e SIG
hFazer Download de Documentos
hEnvio Electrónico de Doc.
Inexistente ExistenteSituação Actual
Inte
ress
e Fu
turo
Red
uzid
oFu
ndam
enta
l
hServiços VirtuaishPagamentos online
Modelos e Cenários
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Esta avaliação foi feita seguindo o critério:
O gráfico seguinte apresenta assim a distribuição das funcionalidades de acordo com
os resultados obtidos para o Valor e o Esforço.
A vermelho (ou a cinzento se a impressão for a preto e branco) representam-se as
funcionalidades que foram consideradas prioritárias pelas entidades entrevistadas.
Seguindo no sentido da seta podemos identificar os conteúdos e serviços que poderão
ser disponibilizados nas diferentes fases do projecto de desenvolvimento do portal.
5Muiro Elevada 4Elevada 3Média 2Pouco 1Nula
PontuaçãoValor
5Muit Elevada 4Elevada 3Média 2Pouco 1Nula
PontuaçãoValor
5 Muiro Elevado
4 Elevado
3 Médio
2 Pouco
1 Nulo
Pontuação Esforço
5 Muit Elevado
4 Elevado
3 Médio
2 Pouco
1 Nulo
Pontuação Esforço
hConsulta de Processos
hPlano Director MunicipalhLegislação
hPublicaçõeshInformação Turística / Económica
hFazer Download de DocumentoshEnvio Electrónico de Doc.
Baixo AltoEsforço
Valo
rB
aixo
Alto
hServiços Virtuais
hPagamentos onlinehMotor de Busca
hMapa do SIte
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Valo
rB
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Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 27
1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 4ª Fase
Organograma da Entidade
Política de Confidencialidade
Página de Ajuda
Perguntas mais Frequentes
Mapa do Site
Inscrição em mailling lists
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Plano Director Municipal
Legislação
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Notícias e Eventos
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Reencaminhamento de Processos
Sistema de Informação Geográfica
Informação Turística / Económica
Publicações
Pagamentos online
Informação Geográfica
Operações de Simulação
Directório de Empresas
Noutro capítulo iremos ver da relevância de cada um destes conteúdos/serviços para
um Portal da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 28
22..22.. ÁÁrreeaass ddee NNoorrmmaalliizzaaççããoo
Para abordar esta questão apresentam-se, primeiramente, as respostas dadas aos
questionários pelas entidades entrevistadas.
22..22..11.. VVaannttaaggeennss ddaa NNoorrmmaalliizzaaççããoo
No que respeita à percepção de existir ou não vantagem na normalização de
conteúdos, as respostas obtidas foram as seguintes:
0
5
10
15
20
25
Sim 11 5 27 6 2
Não 1 1 0 0 0
Ass Priv Mun Instit Out
Dos resultados pode concluir-se que as entidades entrevistadas consideram
importante a normalização de conteúdos. Das opiniões avulsas que
recolhemos aquando da aplicação dos questionários sentimos que para alguns,
os interesses individuais poderão sobrepor-se às vantagens de uma
normalização e ao sucesso de uma iniciativa de normalização.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 29
22..22..22.. EEnnttiiddaaddee ddee NNoorrmmaalliizzaaççããoo ddee CCoonntteeúúddooss
Em termos da entidade que deveria ser responsável pela normalização de
conteúdos, as opções colocadas foram as seguintes:
• Cada entidade por si
• A CCRLVT
• Um parceiro tecnológico
• Uma terceira entidade a criar para o efeito
• Não sabe
• Outro
O resultado obtido foi o seguinte:
0
10
20
30
40
50
Cada entidade por si 3 0 0 1 0 6
A CCRLVT 5 3 18 4 1 49
Parceiro Tecnológico 2 3 1 2 0 13
Terceira Entidade 1 1 14 1 0 27
Não Sabe 1 0 0 0 1 3
Outros 1 0 0 0 0 2
Ass Priv Mun Instit Out %
Dos resultados pode concluir-se que a entidade em melhor condições para
definir as regras de normalização de conteúdos será a CCRLVT, mas muitas
entidades defendem que deverá ser uma terceira entidade.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 30
22..22..33.. EEnnttiiddaaddee ppaarraa PPuubblliiccaaççããoo ddee CCoonntteeúúddooss
Em termos da entidade que deveria ser responsável pela publicação e
actualização de conteúdos tinham-se as mesmas opções que na questão
anterior e obtiveram-se os seguintes resultados:
0
10
20
30
40
50
Cada entidade por si 7 2 17 5 1 44
A CCRLVT 3 3 11 2 0 26
Parceiro Tecnológico 1 3 0 2 0 8
Terceira Entidade 1 1 12 1 0 21
Não Sabe 0 0 0 0 0 0
Outros 0 0 0 0 0 0
Ass Priv Mun Instit Out %
Neste contexto, as entidades defendem que cada uma das entidades por si
deveria ser responsável por esta tarefa.
Não é verificável no gráfico, mas os Institutos consideram preferível que se
separasse a publicação e a actualização, isto é, que estas actividades fossem
realizadas por entidades distintas. Em nossa opinião esta resposta entende-se
com uma preocupação na validação da qualidade dos conteúdos que são
enviados para publicação.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 31
22..22..44.. VVoonnttaaddee eemm NNoorrmmaalliizzaarr CCoonntteeúúddooss
Na questão 23 perguntava-se ao entrevistado se havendo apoio técnico e
financeiro estaria disposto a avançar para a normalização de conteúdos que
disponibiliza no seu web site.
Os resultados obtidos foram os seguintes:
0
5
10
15
20
25
Sim 10 2 25 5 1
Não 0 3 1 0 0
Ass Priv Mun Instit Out
Com excepção do Município de Torres Vedras e das Empresa Privadas todas
as outras entidades poderiam estar dispostas a normalizar conteúdos.
Sabemos que esta questão poderá não ser assim tão simples, do ponto de
vista prático, mas as respostas obtidas não deixam de ser relevantes.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 32
Tendo em consideração as respostas apresentadas e o estado de evolução da
Internet nas Associações Sem Fins Lucrativos e nos Municípios chegamos a
um modelo em que a normalização de conteúdos deverá ser da
responsabilidade da CCRLVT ou de uma entidade criada especificamente para
efectuar a gestão do portal. A publicação/actualização dos conteúdos deverá
ser da responsabilidade das entidades participantes.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 33
Site da
Entidade
Site da
Entidade
Site da
Entidade
Site da
Entidade
22..33.. EEssttrruuttuurraa ee OOrrggaanniizzaaççããoo ddooss CCoonntteeúúddooss
22..33..11.. CCoonntteeúúddooss
Em termos da relevância dos conteúdos e serviços para um Portal da Região
de Lisboa e Vale do Tejo e, tendo em consideração a lista apresentada no
capítulo 2.1., verifica-se que apenas alguns são relevantes para incluir no
portal.
Efectivamente, apenas alguns justificam o esforço de normalização, pelo que o
modelo deverá passar por uma solução mista, isto é, o portal deverá possuir
conteúdos próprios e conteúdos normalizados provenientes das entidades
aderentes.
Fixando estes princípios, importa rever a lista apresentada no capítulo anterior
incluindo a relevância dos conteúdos / serviços para um Portal da Região e
identificando a entidade que deveria ter a responsabilidade de publicação e
actualização dos mesmos.
PORTAL
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 34
Relevância e Responsabilidade Fase Relevante Entidade
Gestora
Entidades
Participantes
Organograma da Entidade 1ª Não
Política de Confidencialidade 1ª
Página de Ajuda 1ª
Perguntas mais frequentes 1ª
Mapa do Site 1ª
Inscrição em mailling lists 1ª Não
Motor de Busca 1ª
Plano Director Municipal 1ª Não
Legislação Autárquica 1ª
Deixar Comentários e Sugestões 2ª
Fazer Download de Documentos 2ª Não
Contactar serviços de atendimento 2ª
Envio Electrónico de Documentos 3ª
Notícias e Eventos 3ª
Serviços Virtuais 3ª
Consulta de Processos 3ª
Apoio à Constituição de Empresas 3ª
Recepção e Tratamento de Reclamações 3ª
Reencaminhamento de Processos 3ª Não
Sistema de Informação Geográfica 3ª
Informação Turística / Económica 4ª
Publicações 4ª Não
Pagamentos online 4ª
Informação Geográfica 4ª Não
Operações de Simulação 4ª Não
Directório de Empresas 4ª Não
Consideramos que há funcionalidades que não são relevantes e que, por isso,
não deverão constar no Portal. As razões para a sua não inclusão são
resumidas no quadro seguinte:
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 35
Funcionalidade Razão da não inclusão
Organograma da Entidade Informação específica da entidade (administração local),
não fazendo, assim, sentido estar presente no Portal.
Inscrição em mailling lists Esta funcionalidade só fará sentido existir quando a
dimensão da comunidade o justificar. Para tal terá que
atingir-se um estado de maturidade elevado do Portal.
Plano Director Municipal Informação específica do Município. Em virtude do
número reduzido de Municípios com esta funcionalidade e
da sua especialização achamos que inicialmente este
serviço não deverá ser incluído no Portal.
Fazer download de Documentos Esta opção já existe em muitos sites dos municípios e,
além disso, poderá estar abrangida na opção de Envio
Electrónico de Documentos.
Reencaminhamento de Processos Esta opção só poderá estar disponível quando se atingir
um estado de maturidade elevado no Portal. Será das
últimas funcionalidades a disponibilizar, visto requerer a
total integração electrónica de processos das diferentes
entidades.
Publicações Informação específica do Município, que faz mais sentido
existir no site do município e não no Portal.
Informação Geográfica Esta opção revela-se de carácter muito local - por
exemplo, roteiro turístico do Estuário do Sado – devendo
estar residente no site da entidade. No caso de ter um
carácter mais complexo poderá estar abrangida na opção
de Sistema de Informação Geográfica.
Operações de Simulação Funcionalidades muito específicas (típicas da Banca e
Seguros). Deverá ficar ao nível dos sites das entidades.
Directório de Empresas Já existem sites com estas informações, pelo que
torna-se redundante a sua implementação (por ex.
www.paginasamarelas.pt; www.118.pt)
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 36
22..33..22.. EEssttrruuttuurraa ddee CCoonntteeúúddooss
Tomando em consideração as análises efectuadas e a especialização dos
conteúdos face à tipologia dos potenciais visitantes, propõe-se a criação de
três áreas distintas:
O Portal: Quem somos e o que fazemos
Onde se confere personalidade ao Web site.
Tem por objectivo a divulgação institucional do portal, sendo dirigido a
todos os visitantes.
A Região: O que a região pode oferecer ao público em geral Onde se divulgam as actividades na região.
Tem como objectivo estabelecer a ligação com pessoas ou entidades
que pretendam conhecer e participar em actividades da região.
A Comunidade: Ao serviço dos Cidadãos. Onde se encontram os conteúdos directamente relacionados com as
necessidades do cidadão.
Tem como objectivo estabelecer um canal privilegiado de comunicação
com os Cidadão e as Autarquias.
Para cada área, apresentam-se de seguida, os conteúdos e serviços
considerados mais adequados à mesma, sendo privilegiadas, nas últimas duas
áreas, as funcionalidades de interacção com as Associações e Municípios.
Um aspecto a referir relativo ao modelo, relaciona-se com o facto de ser
imprescindível considerar um plano de transição entre a situação actual e a
nova, que deve abordar aspectos como estruturação de processos
organizacionais, formação, produção de documentação, etc.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 37
Na área Portal deverá ser disponibilizada informação sobre
o Portal e os conteúdos básico comuns a qualquer web site.
Adicionalmente na zona de Portal deverá ser disponibilizada
a Legislação Autárquica que seja comum a qualquer
autarquia. Assim, deixaria de ser relevante esta informação
nos diferentes sites das entidades aderentes.
O Motor de Busca deverá ser pensado para pesquisar não
só ao nível do portal, mas também ao nível dos sites das
entidades aderentes.
Para suportar a opção Deixar Comentários e Sugestões é
necessário considerar na estrutura organizacional da
entidade que gerir o portal capacidade de resposta para
responder em “tempo real” às solicitações.
Sobre o Portal
Motor de Busca
O Portal
Mapa do Site
Página de Ajuda
Política deConfidencialidade
Perguntas m aisFrequentes
LegislaçãoAutárquica
DeixarCom entários e
Sugestões
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 38
O âmbito de cada um dos conteúdos é o seguinte: Conteúdo Âmbito
Sobre o Portal Disponibilizar informações sobre o Portal, tais como: a história, a sua
génese e os objectivos. A composição da entidade administradora, dos
aderentes e respectivos contactos. Referência às funcionalidades:
tipos de conteúdos e serviços disponibilizados, bem como, os
desenvolvimentos em curso.
Motor de Busca O Motor de Busca a implementar deverá ter três âmbitos: Portal,
Entidades Aderentes e Internet cabendo ao utilizador a filtragem da
pesquisa.
Mapa do Site Esquema que possibilite a compreensão da estrutura do Portal
possibilitando um melhor conhecimento das funcionalidades
existentes.
Página de Ajuda A página de ajuda terá que ter a capacidade de esclarecer o cidadão
que entra pela primeira vez no Portal e pretende aceder aos servidores
e conteúdos disponibilizados. Deverá ter uma perspectiva global do
Portal e especificar as potencialidades dos serviços e de utilização.
Política de
Confidencialidade
Deverá ser explicada a política de confidencialidade (com os
mecanismos de garantia) de forma a que os cidadãos não tenham
receio da informação que transmitem/recebem através do Portal.
Perguntas mais
Frequentes
A FAQs deverão ser incrementadas consoante as questões que forem
sendo colocadas pelos cidadãos em termos do funcionamento do
Portal. Inicialmente, deverá conter um número de FAQ’s resultante de
uma acção de brainstorming criada para o efeito com a participação
das entidades aderentes.
Legislação Autárquica Informação relacionada com legislação dos Municípios: leis, decretos e
explicações detalhadas sobre procedimentos para melhor
compreensão da legislação pelos munícipes.
Deixar Comentários e
Sugestões
Possibilidade de o cidadão poder contactar a entidade para colocar
dúvidas e sugestões. A forma de disponibilizar os comentários deverá
ser através de um ecrã que guarde os dados em base de dados para
posterior tratamento (por exemplo: envio de resposta).
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 39
Na área dedicada à Região, o Portal deverá disponibilizar
informação Turística, Económica e respeitante a Eventos
sobre a região.
Os serviços de Apoio à Constituição de uma Empresa e o
Sistema de Informação Geográfica são de grande valor,
mas de elevada complexidade em termos de
implementação.
.
O âmbito de cada um dos conteúdos é o seguinte: Conteúdo Âmbito
Notícias e
Eventos
Informação noticiosa (quer seja de carácter nacional, regional ou local) com
o objectivo de manter o cidadão informado e divulgar informação útil
adaptada às necessidades quotidianas.
A informação sobre eventos deverá abranger as áreas sociais, desportivas,
lúdicas e culturais dos locais onde se inserem. Os eventos pontuais
deverão estar destacados para maior percepção. Deverá ser possível a
pesquisa nos eventos por tipos de eventos e por localização.
Apoio à
Constituição de
Empresas
Deverá congregar toda a documentação sobre a constituição de empresas,
desde:
• localizações possíveis,
• formulários para preenchimento Online,
possibilidade de realizar pagamentos, quando aplicável.
Notícias eEventos
Apoio àConstituição de
Em presas
A Região
Sistem a deInform açãoGeográfica
Inform açãoTurística eEconóm ica
Modelos e Cenários
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Conteúdo Âmbito
Sistemas de
Informação
Geográfica
Possibilitar a identificação por georeferênciação de itinerários (e.g.
percurso pedonal no estuário do Tejo), serviços (e.g. farmácias, museus),
rotas mais curtas entre 2 pontos (e.g. entre localidades), etc. Deverá
possibilitar a filtragem por localidade e tipos de serviço.
Informação
Turística e
Económica
Disponibilizar informação actualizada relativamente a dados económicos e
turísticos das sub-regiões da RLVT. Deverá dar-se um ênfase mais global
à informação económica e mais específico à informação turística (por ex.
disponibilizar informação económica sobre o concelho e turística relativa às
localidades)
Na zona da Comunidade concentramos a oferta nos
serviços de apoio ao Cidadão.
Esta é, em nossa opinião, a zona mais complexa de todo o
portal em virtude de implicar uma ligação efectiva entre o
Portal e os Sistemas de Informação das entidades
aderentes. Naturalmente que a ligação poderá ser
assíncrona mas mesmo dessa forma ir-se-á manter
alguma complexidade.
Para a implementação destas funcionalidades o Portal
poderá funcionar como gateway definindo o formato das
mensagens que deverá ser respeitado pelos interfaces das
aplicações existentes nas entidades aderentes, ou disponibilizar aplicações em
formato ASP que poderão ser utilizadas pelas entidades.
ContactarServiços deAtendim ento
Envio Electrónicode Docum entos
AComunidade
Serviços Virtuais
Consulta deProcessos
Pagam entosonline
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 41
O âmbito de cada um dos conteúdos é o seguinte: Conteúdo Âmbito
Contactar
Serviços de
Atendimento
Possibilitar o contacto com os serviços/departamentos internos das
entidades para solicitação de informações. Este contacto poderá ser
realizado por email (preferencialmente) ou quando não for possível
disponibilizar a informação relativa ao Departamento, com indicação do
contacto e morada.
Envio Electrónico
de Documentos
Disponibilizar ferramentas que permitam ao cidadão, após o preenchimento
de determinados documentos, enviá-los online aos serviços. Garantir ao
cidadão que o serviço/processo efectuado com a entidade é seguro e de
confiança, pelo que não é exigida a sua deslocação física às Instituições.
Serviços Virtuais Disponibilizar serviços via web que reflictam a realidade física, mas que
possam ser realizados com segurança no Portal. Deverá ser possível
disponibilizar os mesmos serviços, em formato standard, pelas entidades
que os forneçam. Da riqueza na oferta destes serviços dependerá o
sucesso do Portal, pelo que em muitos casos terão que realizar
transacções com os backoffices das entidades, para que se demonstre
uma melhoria significativa nos serviços aos cidadãos.
Consulta de
Processos
Permitir o acesso via Portal, aos processos dos cidadãos que estejam
residentes no Sistema de Informação das entidades.
A abrangência desta funcionalidade (variedade de tipos de processos que
se podem consultar), traz um grande impacto na aceitação do Portal, pois
para o cidadão é imediatamente quantificável – representa uma não
deslocação à entidade com os ganhos de tempo que isso representa.
Pagamentos
Online
Possibilitar a realização de pagamentos para que o utente não necessite
de se deslocar à Instituição para o pagamento de um serviço. Deverá ser
também possível a visualização da conta corrente do utente para com a
entidade ou, no caso de pagamentos por serviços, o envio de feedback
para confirmar a realização da operação.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 42
22..44.. RReeddeess ddee PPaarrcceerriiaass
Para avaliar o modelo para as redes de parcerias apresentam-se, primeiramente,
gráficos resumo das respostas às questões 27 e 28 do questionário.
22..44..11.. EEnnttiiddaaddeess PPaarrttiicciippaanntteess
À pergunta sobre que entidades deveriam participar numa iniciativa destas
foram propostas as seguintes respostas:
• Administração Autárquica
• Associações Empresariais
• Entidades Financeiras
• Entidades Tecnológicas
• Fornecedores de Conteúdos
• Empresas Privadas
• Jornais da Região
• Outros
Pela análise do gráfico, a Administração Autárquica e as Associações
Empresariais são as entidades que deverão obrigatoriamente ser convidadas a
participar. No entanto, as Empresas Privadas e os Jornais da Região são
também muito votadas pelas entidades que responderam ao questionário.
Pode concluir-se portanto, que, para além do núcleo central composto pela
Administração Autárquica e as Associações Empresariais, deveriam
participar outras entidades que actualmente sejam fornecedoras de conteúdos
dos actuais sites deste núcleo. Por exemplo, se uma autarquia tem como
fornecedor de notícias um jornal da região, o portal deveria alimentar-se
directamente do jornal da região e, como tal, essa entidade deveria ser
convidada a participar na iniciativa.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 43
Poderiam adicionalmente ser convidadas Empresas Privadas desde que os
seus contributos sejam efectivamente uma mais valia para a solução.
O gráfico seguinte representa os resultados que referíamos.
0
5
10
15
20
25
Administração Autárquica 12 6 27 6 2 17
Associações Empresariais 11 4 25 5 1 15
Entidades Financeiras 4 3 21 2 0 10
Entidades Tecnológicas 5 4 21 2 0 11
Fornecedores Conteúdos 5 3 21 5 1 12
Empresas Privadas 8 3 23 5 1 13
Jornais da Região 6 3 24 5 0 13
Outros 6 3 15 2 1 9
Ass Priv Mun Instit Out %
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 44
22..44..22.. CCoonnttrriibbuuiiççããoo ppaarraa uummaa RReeddee PPúúbblliiccaa ddee aacceessssooss
Questionadas as entidades sobre que contribuição poderiam dar na
constituição de uma rede pública de acessos ao portal obtivemos as seguintes
respostas (ver gráfico seguinte):
0
5
1 0
1 5
2 0
2 5
Q u io s q u e s p ú b lic o s 1 2 14 1 1
E s p a ç o s In te rn e t 1 3 22 1 1
E s p a ç o s In fo rjo ve m 0 1 13 0 0
O u tro s 3 3 7 2 1
A s s P riv M u n In s tit O u t
Dos resultados pode concluir-se que os Espaços Internet são a principal
preferência das entidades. Em virtude do elevado número de respostas na
opção Outros identificaremos as respostas obtidas mais relevantes.
Associações
• Fornecer plataforma tecnológica (SAP Portal)
• Internet para Serviço Público nas suas Instalações
Agências e Empresas Privadas
• Fornecimento de serviços de telecomunicações
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 45
Municípios
• Alargar o acesso às Juntas de Freguesia
• Bibliotecas, Lojas de Munícipe e Carrinhas/Bus
• Patrocinar Juntas de Freguesia e Escolas
Institutos
• Links para o Portal
Outras Entidades
• GPRS / TVDI
De entre as respostas obtidas, importa salientar a visão de duas entidades que
já dispõem de uma infra-estrutura tecnológica e serviços disponibilizados que
vêem neste projecto um possível contributo adicional para a sua rentabilização:
Associação Industrial Portuguesa (AIP) e PT Prime (através do projecto
www.netautarquia.pt).
A AIP mostrou interesse em apresentar a solução à CCRLVT com o objectivo
de avaliar o seu interesse em implementar o Portal recorrendo à plataforma
tecnológica existente na AIP – SAP Portal. O investimento, só para a CCRLVT,
excluindo a participação das outra entidades, seria de cerca de EUR 150.000.
A PT Prime evidenciou total disponibilidade para apresentar o projecto
www.netautarquia.pt, os serviços que já disponibilizam e as novas
funcionalidades que prevêem disponibilizar a curto prazo. É de salientar que
neste projecto já aderiram cerca de 12 Câmaras Municipais sendo duas da
região de Lisboa e Vale do Tejo (Peniche e Palmela).
A SOL-S não estudou em profundidade qualquer destas soluções, mas faz-lhes
aqui referência, como indicação de soluções em produção, que podem
transmitir conhecimentos para a implementação do Portal na RLVT.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 46
22..55.. CCeennáárriiooss ddee FFiinnaanncciiaammeennttoo
Para tratamento deste ponto é importante conhecer primeiramente a resposta às
questões 8, 30 e 32 que nos permitem ter uma percepção das dificuldades das
entidades contactadas para poderem acompanhar uma iniciativa destas e, por outro
lado, saber se as entidades contactadas já estão a recorrer ao POSI para financiarem
iniciativas no âmbito da Sociedade de Informação.
22..55..11.. DDiiffiiccuullddaaddeess eemm mmaanntteerr oo WWeebb SSiittee
A questão 8 prendia-se com as dificuldades sentidas pela entidade para manter
e actualizar o seu web site actual. As opções propostas eram as seguintes:
• Falta de recursos técnicos
• Falta de recursos humanos
• Falta de recursos financeiros
• Desconhecimento de como implementar
• Não tem interesse para a entidade
• Outros
0
10
20
30
40
Falta de recursos técnicos 3 0 6 1 0 19
Falta de recursos hum anos 3 2 11 5 1 39
Falta de recursos financeiros 3 1 6 2 1 24
Desconhecim ento de com oim plem entar
2 0 0 0 0 4
Não tem interesse para aentidade
1 1 1 0 0 6
O utros 2 0 3 0 0 9
A ss Priv Mun Instit O ut %
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 47
Dos resultados obtidos podemos concluir que a falta de recursos humanos é
para a maioria das entidades a principal dificuldade para manter o web site
actual. Esta resposta é muito relevante em virtude de, se hoje as entidades
têm dificuldades em recursos humanos não é por se implementar um Portal
que essas dificuldades vão deixar de existir. Esta problemática pode ser
complementada com a próxima análise.
22..55..22.. DDiiffiiccuullddaaddeess eemm ppooddeerr PPaarrttiicciippaarr nnoo PPoorrttaall
A questão 30 prendia-se com as dificuldades que as entidades poderiam ter
para poder participar no portal. As opções para as respostas eram as
seguintes:
• Falta de recursos técnicos
• Falta de recursos humanos
• Falta de recursos financeiros
• Sistemas de gestão inadequados
• Outros
Tendo em consideração estas opções as respostas obtidas foram:
0
10
20
30
40
Falta de recursos técnicos 3 2 5 1 0 12
Falta de recursos hum anos 4 3 19 2 1 32
Falta de recursos financeiros 10 3 22 1 1 40
S istem as de G estão inadequados 0 1 8 0 0 10
O utros 0 2 1 3 0 7
Ass Priv M un Instit O ut %
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 48
A par da falta de recursos humanos (já esperada) surge também a
necessidade de recursos financeiros.
22..55..33.. CCaannddiiddaattuurraass PPOOSSII
A questão 32 tinha por objectivo avaliar se as entidades já se encontravam a
recorrer ao Programa Operacional para a Sociedade de Informação (POSI)
para financiar projectos no âmbito da Sociedade de Informação.
Os resultados obtidos foram os seguintes:
0
5
10
15
20
25
Sim 2 0 17 1 0
Não 9 6 10 2 2
Não sabe 1 0 0 3 0
Ass Priv Mun Instit Out
Se somarmos a coluna das Associações com a dos Municípios verifica-se que
50% das entidades já se encontram a recorrer ao POSI. Caso as candidaturas
tenham sido feitas para o mesmo domínio desta iniciativa só será possível
recorrer a este fundo de financiamento se for outra entidade a fazê-lo.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 49
Tendo em consideração as respostas obtidas podemos concluir que o esforço
financeiro para criação e manutenção no Portal poderá ser significativo. Desta forma,
os cenários de financiamento do portal deverão ser robustos.
Nesta questão do financiamento há que ter em atenção não só o investimento inicial,
mas também a manutenção da infra-estrutura, a actualização dos conteúdos e a
manutenção dos serviços. Além disso, deve ter-se em atenção a falta de recursos
manifestada pelas entidades inquiridas.
A principal fonte de financiamento a considerar deverá ser o Quadro Comunitário de
Apoio e especialmente o Programa Operacional para a Sociedade de Informação.
Esta opinião é sustentada pelo facto de este projecto, (e de acordo com o sentido das
respostas ao questionário) numa fase inicial, poder vir a ter um cariz muito económico-
social.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 50
33.. DDeeffiinniiççããoo ddaa AArrqquuiitteeccttuurraa TTeeccnnoollóóggiiccaa Neste capítulo pretende-se:
• Analisar as componentes tecnológicas (aplicações e infra-estruturas)
necessárias para suportar o modelo definido;
• Definir a arquitectura de suporte que permitirá identificar todos os componentes
tecnológicos a implementar, assim como as relações entre si;
• Avaliar a viabilidade e propor a constituição de uma rede de pontos de acesso
ao portal na região.
Importa, antes de apresentar-se a arquitectura, conhecer a forma como as entidades
têm, actualmente, alojado o seu web site. A resposta à pergunta 9 com as seguintes
opções poderá ajudar-nos a tratar esta questão:
• Num servidor nas suas próprias instalações
• Num servidor alojado num Internet Data Center
• Num fornecedor de serviços de alojamento
• Outros
0
10
20
30
40
50
N as s uas ins ta laçõ es 2 1 7 4 1 3 4
N um In te rne t D a ta C e n te r 1 2 2 0 0 1 1
N um fo rnec edo r de a lo jam en tos 7 0 10 3 1 4 8
O utros 0 0 2 1 0 7
A ss P riv M u n Ins tit O u t %
Modelos e Cenários
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Podemos assim concluir que as entidades estão na sua maioria dependentes de um
fornecedor de alojamento. A pouca disponibilidade financeira dos Municípios e das
Associações faz com que estas entidades recorram ao outsourcing para a gestão dos
respectivos web sites.
Em alguns casos, há alguma insatisfação das entidades, visto os fornecedores de
alojamento serem locais, e não terem a capacidade de resposta que as entidades
desejariam.
É também importante saber como foi a resposta à questão 10 (rapidez de acesso)
para cada um dos tipos de alojamento que as entidades utilizam.
Desta análise resultou o quadro que se segue: Desempenho: Muito Lento Lento Razoável Rápido Não sabe
Nas suas instalações 1 7 5 1
Num Internet Data Center 3 2
Fornecedor de Alojamentos 2 15 3 1
Outro 3
Desta análise, verifica-se que as comunicações utilizadas são satisfatórias, embora as
respostas sejam de carácter limitado, pois referem-se à apresentação de páginas
HTML. Caso se tratasse de serviços virtuais haveria, certamente, uma maior lentidão
no acesso, com a consequente alteração no sentido das respostas.
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33..11.. RReeqquuiissiittooss ddaa AArrqquuiitteeccttuurraa
A informação que estará disponível no Portal é referente a Entidades muito
heterogéneas, pois, por exemplo:
• representam sectores públicos e privados;
• estão estabelecidas localmente ou internacionalmente;
• algumas dispõem de recursos financeiros e técnicos, embora a maioria não
tenha ambos;
• algumas têm web site outras não; as que possuem, têm-nos alojados num
fornecedor de alojamento, pelo que se torna difícil a integração com o
backoffice;
• umas revelam um grau de maturidade elevado face à mudança e às novas
tecnologias, enquanto outras estão inseridas no meio rural, mais longe das
inovações.
Assim, é previsível que o contributo para o Portal seja muito diferente de entidade para
entidade. Esta questão, sobre que funcionalidades têm as entidades capacidade de
disponibilizar, terá que ser rigorosamente avaliada, antes da participação das mesmas,
no sentido de não se gorarem expectativas sobre as funcionalidades do Portal.
Modelos e Cenários
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Seguidamente, apresentam-se os resultados às questões 12 e 13, que visam perceber
o nível de integração que as entidades têm, actualmente, entre o seu site e o seu
backoffice.
A questão 12 pretende saber se o site da entidade está integrado com o sistema de
gestão:
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Sim 1 2 1 1 1
Não 9 1 19 6 1
Ass Priv Mun Instit Out
A questão 13, pretende saber, caso a resposta anterior seja positiva, quais os
sistemas de gestão com os quais integra o seu web site de entre:
• Enterprise Resource Planning (ERP)
• Customer Relationship Management (CRM)
• Sistema de Gestão Documental
• Sistema de Workflow de Processos
• Sistema de Informação Geográfica (SIG)
• Outros
Modelos e Cenários
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0
5
10
Enterprise Resource Planning 1 0 0 0 1
Customer Relationship Manag. 1 2 0 0 1
Sistema Gestão Documental 0 2 1 0 1
Sistema Workflow Processos 0 1 2 0 1
Sistema InformaçãoGeográfica
1 2 4 0 1
Outros 0 1 1 5 0
Ass Priv Mun Instit Out
Desta análise, realça imediatamente o grande atraso na integração dos sites com o
backoffice das entidades. A implementação do Portal tem forçosamente que
impulsionar este avanço, pois, caso contrário, não poderá colocar-se à disposição um
conjunto de funcionalidades imprescindíveis para o sucesso do Portal, como sejam:
• Envio de formulários online;
• Determinados Serviços Virtuais;
• Consulta de Processos;
Modelos e Cenários
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Esperando-se que estas dificuldades sejam superadas, a arquitectura sobre a qual o
Portal deve assentar terá que reunir as seguintes características:
• ser Aberta e Segura;
• utilizar Componentes Standard;
• suportar standards HTML, WML, XML, XSL, XSLT, UDDI, WSDL, JDBC, .NET;
• ser Escalável, Fiável e com Alta Disponibilidade;
• ser Multi-língua;
• possibilitar aceder a Serviços Virtuais;
• poder ser acessível sobre qualquer tipo de plataforma (WWW, Wap, PDA, etc);
• permitir Customizações para cada Entidade;
• permitir a ligação via connectors standard com sistemas de gestão ERP, CRM,
etc., das Entidades; para sistemas proprietários ter uma API para acesso;
• ter ferramentas de Administração do Portal;
• permitir a utilização de Web Services;
• possibilitar a submissão e aprovação de conteúdos através de um interface
Web;
• possibilitar Pesquisas no Portal e na Internet;
• permitir a Autenticação via Single Sign-On;
• permitir a utilização de Componentes (vulgarmente denominadas de Portlets ou
Gadgets) em linguagens da alto nível (ASP / JSP);
• permitir a Troca de Dados entre Componentes;
• permitir o Trabalho Colaborativo;
• permitir a Gestão de Acessos (se possível via LDAP), Auditorias e Estatísticas
ao Portal.
Modelos e Cenários
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33..22.. EEssqquueemmaa ddaa AArrqquuiitteeccttuurraa
A arquitectura proposta baseia-se na separação em 2 camadas representando:
• a Apresentação/Visualização da Informação;
• e os Serviços Aplicacionais (com as estruturas de dados e as ligações aos
sistemas proprietários das Entidades).
Esquematicamente poderá ser representada pela figura:
Aplicação
Apresentação
WebSphere Application Server
UserManagement
Portlet Data
RulesPortalDatabase
Port
let A
PI
Port
let
SPI
Remote
AccessControl
ContentRepository
SearchEngine
LDAPDirectory
PlaceServices
Instant
Appl .Connectors
Application Server
Aut
entic
ação
GestãoUtilizadores
ServiçosVirtuais
- Componentes- Conteúdos- Segurança- Acessos- Auditoria
- Pagamentos
Motor RegrasBase DadosPortal
API
Com
pone
ntes
Serv
ice
Prov
ider
Inte
rface
Administração
- Componentes- Serviços
Nativos
Controlo Acessos
RepositórioConteúdos
MotorBusca
DirectoriaLDAP
ColaboraçãoServiços
ServiçosMessaging
APIConnectors
ServiçosConfiguração
Portal
- Páginas- Componentes
- Personalização
de S
ervi
ços
Mul
tican
alIn
tegr
ação
Sistemas Proprietários Entidades
Web Browser Wap Browser Quiosques Call Centers
Modelos e Cenários
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33..33.. GGeessttããoo ddee CCoonntteeúúddooss
A Gestão de Conteúdos é uma parte fundamental da arquitectura do Portal, tendo que
ser possível:
• Alojar e pesquisar metadados;
• Suportar XML/XSL;
• Criar, gravar e gerir templates para novos serviços/tipos de conteúdo a
disponibilizar;
• Gerir o workflow de aprovação de páginas a publicar;
• Possibilitar a separação de ambiente de staging e de produção.
A criação de conteúdos e
aprovação pode ser realizada
segundo o modelo:
Texto
Imagens
Colocados
Aprovação
RepositórioMetadados
Documento para o Portal
Texto
Imagens
Pesquisa / Browse
Editação
Staging
Aprovado
Publicação
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33..44.. PPaarrttiicciippaaççããoo ddaass eennttiiddaaddeess
O nível de participação das entidades será diferente em virtude das capacidades e
apoios que possam reunir. Assim, é expectável que determinadas entidades não
possam participar activamente no Portal.
Com efeito, o nível de maturidade tecnológica da entidade pode não ser suficiente
para que consiga integrar-se completamente com o Portal. Podem-se destacar alguns
desses factores:
• inexistência de capacidade técnica/humana para utilizar os formatos/templates
definidos para disponibilizar conteúdos;
• não ter o backoffice informatizado;
• impossibilidade de conexão entre o Portal e o backoffice.
Nestas situações a entidade acederá ao Portal através de uma aplicação de gestão de
conteúdos e workflow a disponibilizar em formato ASP, para permitir a colocação de
conteúdos simples no Portal. Desta forma, os cidadãos teriam a garantia de poder
aceder às entidades através do site.
As entidades que têm capacidade interna de providenciar os conteúdos, comunicarão
com o Portal através de um gateway de comunicações utilizando um formato standard,
tendo a entidade que estar preparada para fornecer e receber os mensagens
(conteúdos ou serviços) nesse formato.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 59
Para o sucesso do Portal, não basta conseguir a participação maciça das entidades
fornecedoras de conteúdos e serviços, é necessário também que haja um maior
número de pontos de acesso para os cidadãos poderem aceder ao Portal.
No entanto é importante referir que muitos dos pedidos de financiamento do Programa
Operacional da Sociedade de Informação são referentes à abertura de Espaços
Internet nas diferentes regiões conforme se pode ver na figura.
Tendo esta imagem em consideração e o facto de se estimar que em Portugal existam
actualmente 3 milhões de utilizadores de Internet a questão dos pontos de acesso
poderá não ser relevante para a implementação do portal.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 60
33..55.. RReeqquuiissiittooss ddee HHaarrddwwaarree ee CCoommuunniiccaaççõõeess
Os requisitos de Hardware especificados foram dimensionados de acordo com a
arquitectura proposta estimando até 1 000 utilizadores concorrentes.
Os requisitos de hardware focam também a questão da necessidade de dotar a
arquitectura de elevada disponibilidade, para que o Portal esteja sempre online. Essa
característica é garantida pela utilização de servidores em cluster.
A capacidade de armazenamento de dados deverá poder ser expansível de acordo
com a adesão de novas entidades ao Portal, validando o que esse acréscimo
representa em termos de novos serviços/conteúdos.
O cenário proposto deve ser escalável quer vertical, quer horizontalmente e deverá
consistir em:
Primeiro Nível 1 servidor bi-processador, em cluster, com 2 GB RAM, para os serviços
web server e application server
Opcionalmente, e de acordo com a performance do Portal, poderá
adicionar-se um Packeteer™ AppCelera™ para compressão de dados
em real time.
Segundo Nível 1 servidor bi-processador escalável para 4 processadores, em cluster,
com 2GB RAM, discos SCSI ou FiberChannel, 15 000rpm em mirror, para
funcionar como servidor de base de dados do Portal.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 61
Esquematicamente, pode ser representado por:
UtilizadorUtilizador Utilizador
EntidadeAderente
Firewall
EntidadeAderente
EntidadeAderente
Portal
Application ServerWeb Server
Database Server
Modelos e Cenários
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33..55..11.. AAmmbbiieennttee ddee DDeesseennvvoollvviimmeennttoo
Num projecto destas características faz sentido implementar um ambiente de
desenvolvimento, para que se possam testar novas funcionalidades (serviços)
e testes de integração com sistemas proprietários das Entidades.
Para este ambiente, a equipa de desenvolvimento do portal deverá ter um
desktop por cada programador e/ou web designer com requisitos mínimos
Pentium III, com 512MB RAM e dois servidores (application server – com
256MB RAM e database server - com 512MB RAM) para o desenvolvimento
ser realizado numa arquitectura semelhante à de Produção.
33..55..22.. BBaacckkuuppss
Para completar os requisitos de hardware torna-se necessário a aquisição de
uma solução de backup para ambos os ambientes (produção e
desenvolvimento). Nesse sentido, os backups terão que ser realizados aos
dados residentes no servidor de base de dados de produção e às sources dos
2 servidores aplicacionais.
Idealmente, a solução deve contemplar a possibilidade de realizar backups
autónomos durante 8 dias para 8 tapes (equipamento robot).
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 63
33..55..33.. CCoommuunniiccaaççõõeess
As entidades que interagem com o Portal, para disponibilização de conteúdos
ou para integração de informação, devem possuir uma largura de banda
suficiente para que a interacção não seja demasiado lenta, quando o cliente
necessita de interagir com o backoffice da entidade.
É importante também avaliar, que entidades disponibilizam mais conteúdos e
serviços e que entidades se prevêem ter uma maior procura, quer pela sua
natureza, quer pela qualidade dos seus conteúdos (por exemplo é previsível
que a Câmara Municipal de Lisboa tenha um maior número de acessos que a
Associação de Desenvolvimento Regional do Ribatejo Interior).
Nesse sentido, a largura de banda entre o Portal e as entidades, deve ser no
mínimo:
• 512Kb para as entidades que se antevejam ter maior tráfego;
• e de 256Kb para as outras.
A largura de banda do Portal não deverá ser nunca inferior a:
• 2Mb para comportar os acessos dos utilizadores e das entidades.
A alternativa do AppCelera™ permite, com uma mesma largura de banda,
aumentar a velocidade de transmissão e melhorar, por isso, a qualidade do
serviço no global.
Modelos e Cenários
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33..66.. AAddmmiinniissttrraaççããoo ddaa PPllaattaaffoorrmmaa
Uma infra-estrutura desta dimensão terá que ser gerida por um conjunto de técnicos
altamente especializados abrangendo diversas áreas. A administração do Portal
deverá portanto contar com recursos humanos que detenham competências:
• em Administração de Redes e Comunicações;
• em Administração de Sistemas;
• em Administração de Base de Dados;
• na plataforma aplicacional do Portal.
Deverá adicionalmente ser considerada uma equipa de suporte técnica e de help-line
no sentido de resolver as questões que possam surgir. Esta equipa deve ser
dimensionada de acordo com o número de entidades participantes no Portal e com a
complexidade dos serviços disponibilizados. Esta equipa deverá também validar as
sugestões/reclamações reportadas pelos clientes.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 65
44.. DDeeffiinniiççããoo ddoo MMooddeelloo ddee SSoouurrcciinngg Para alcançar o posicionamento desejado para o modelo e os benefícios que lhe estão
associados apresentamos em seguida o modelo de sourcing a adoptar na
implementação, exploração e manutenção do portal.
Antes de mais devemos individualizar as diferentes áreas de actuação na manutenção
de um Portal. Por um lado temos a área de operações que incorpora a componente de
gestão e do negócio em si, por outro lado temos a área tecnológica de manutenção
da infra-estrutura.
As opções de sourcing são: Insourcing Outsourcing
Operações Sendo a área de operações o core
business do projecto, o modelo de
insourcing é em nossa opinião o
mais indicado. O sucesso do
projecto vai depender do trabalho
realizado por esta equipa.
Para a área de operações este
modelo não deverá ser aplicado
pois perder-se-á a identidade do
próprio projecto.
Tecnologia O insourcing para a área de
tecnologia só será rentável se for
muito reduzido e com o objectivo de
manter a operacionalidade da
solução e apoiar nas questões
estratégicas. Todos os novos
desenvolvimentos terão que ser
adjudicados fora.
Não sendo a área tecnológica a
principal força condutora do negócio
e em virtude dos ritmos
inconstantes de evolução deste tipo
de projectos a opção de outsourcing
parece ser a mais indicada.
Em virtude do exposto dever-se-á implementar um modelo de insourcing ao nível das
operações e avaliar financeiramente as opções insourcing parcial ou outsourcing para
a área tecnológica.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 66
55.. PPllaannoo ddee MMaarrkkeettiinngg O plano de Marketing é uma peça vital para o sucesso desta iniciativa. Numa
perspectiva teórica o elemento chave para o sucesso de um bom plano de marketing é
o conhecimento dos clientes – os seus gostos e as suas expectativas. Só identificando
estes factores, se poderá desenvolver uma estratégia de marketing que nos possibilite
alcançar os clientes e satisfazer as suas necessidades.
Como qualquer outra empresa comercial, é essencial que a iniciativa consiga criar
uma imagem e, preferencialmente associa-la ao produto oferecido. Para tal será
necessária a utilização consistente das normas gráficas a estabelecer par o efeito, em
toda a documentação, publicidade e páginas na Internet.
Todo o marketing da iniciativa deve incidir nos grandes pontos que fazem a diferença
para melhor em relação às alternativas utilizadas até aqui pelos visitantes. Estes
pontos são:
1. A mais completa porta de entrada na região 2. Celeridade no Atendimento ao Cidadão (Eficiência e Rapidez) 3. Simplificação de Procedimentos
Não é pretensão deste documento fazer um completo Plano de Marketing mas sim
fazer uma abordagem sucinta a algumas questões relevantes.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 67
55..11.. AAcceessssoo aaoo PPoorrttaall
Começamos o tratamento desta questão efectuando uma reflexão sobre os possíveis
“clientes” desta iniciativa.
• Residentes – Pessoas que vivem na região de Lisboa e Vale do Tejo
• Não Residentes – Pessoas que vivem em Portugal mas fora da região de
Lisboa e Vale do Tejo
• Entidades Privadas – Empresas que necessitem de solicitar serviços da
administração local ou que tenham interesse em efectuar investimentos na
região
• Organismos Públicos – Organismos públicos que necessitem de solicitar
serviços da administração local
• Estrangeiros – Pessoas ou entidades não residentes em Portugal mas que
tenham interesse pela região, seja para fins turísticos seja com objectivo de
negócio
Dos estudos referenciados na fase de diagnóstico verificamos que tipicamente o
acesso à Internet é feito a partir do escritório ou de casa.
Tendo estas vertentes em mente, e o conhecimento obtido no estudo realizado, a
constituição de uma rede de pontos de acesso poderá não ser relevante para o Portal.
Mais importante será garantir links para este do maior número possível de entidades
da região, quer sejam entidades participantes quer não sejam.
Assim, seria importante promover um campanha com um slogan do tipo “Nós somos uma entidade da Região de Lisboa e Vale do Tejo”.
Neste enquadramento as entidades da região com sites seriam convidadas a colocar
um link no seu site que desse acesso directo ao Portal da Região de Lisboa e Vale do
Tejo.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 68
No trabalho de campo realizado avaliámos também até que ponto é que existia um
conhecimento das entidades sobre as áreas do seu web site mais visitadas.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Sim 3 2 9 5 2
Não 7 1 11 2 0
Ass Priv Mun Instit Out
Verificamos que a maioria das entidades não dispõem desse conhecimento. Nos
casos afirmativos requeremos mesmo os dados disponíveis mas apenas obtivemos 3
respostas, pelo que os resultados não são minimamente conclusivos. Por esse facto
não chegámos a realizar a sua análise.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 69
55..22.. PPoollííttiiccaass ddee PPrreeççooss
A questão 19 do questionário procurava avaliar quais os serviços passíveis de serem
pagos pelos utilizadores. Os resultados obtidos foram os seguintes:
0
5
10
15
20
25
Publicações 4 2 10 4 0 18
Planos Directores Municipais 0 1 5 0 0 5
Informação Geográfica 0 0 11 1 0 11
Informação Económica 0 1 2 0 0 3
Consulta Cartografia Digital (SIG) 1 3 16 2 0 20
Submissão Documentos 0 2 4 0 0 5
Consulta e Constituição deprocessos
1 0 7 0 0 7
Apoio Constituição de Empresas 1 1 3 0 0 5
Pagamentos de Serviços 2 1 15 5 0 21
Reencaminhamento de processos 0 0 3 0 0 3
Outros 0 1 1 0 0 2
Ass Priv Mun Instit Out %
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 70
Do gráfico concluí-se que apenas o Pagamento de Serviços, a Consulta à Cartografia
Digital (SIG) e as Publicações estarão em melhor condição para serem serviços
cobráveis.
Tendo em consideração as opções anteriores sobre os serviços a implementar apenas
podemos contactar com proveitos directos ao nível da Consulta à Cartografia Digital.
Em termos de proveitos indirectos (publicidade e afins) podemos considerar pelo
menos os seguintes espaços publicitários no Portal.
Tipo Preço (€/impressão)
Home Page Top Banner 468x60 0,06
Home Page Bottom Banner 234x30 0,02
Top Banner 468x60 0,04
Bottom Banner 234x30 0,01
A publicidade poderá ser colocada na Home Page ou nas outras páginas do Portal.
Para podermos ter uma ideia do rendimento que os espaços publicitários poderão
trazer para o Portal necessitamos de estimar o número de visitantes.
Tendo a Região de Lisboa e Vale do Tejo uma população de 3.460 mil habitantes
podemos estimar que cerca de 900 mil habitantes terão acesso à Internet.
Para se ter uma noção mais aproximada do número de visitas analisam-se, de
seguida, as respostas à pergunta que foi colocada no questionário sobre a aderência
esperada ao Portal.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 71
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Alta 3 2 8 1 1
Razoável 9 3 17 3 1
Nenhuma 0 1 0 1 0
Ass Priv Mun Instit Out
Vamos considerar que uma aderência razoável significa 6 visitas por residente ano. Se
cada visita passar em média por 10 páginas podemos contar com 54.000 page views
por ano. A uma taxa de crescimento de 17% ao ano obtemos os seguintes valores
estimados.
Nota: Calculado a partir de: N.º de Page Views ano * 7 banners (a rodar em 3
espaços) * 0,06 € por View
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
Page Views por ano 54.000 63.180 73.920 86.487
Receita estimada (€) 22.680 26.535 31.046 36.324
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 72
55..33.. PPrroommooççããoo ddoo PPoorrttaall
A promoção do Portal deverá ser um processo continuado. Nesta área, campanhas
muito agressivas mas sem continuidade têm um impacto muito reduzido.
Um portal não é um Centro Comercial numa zona movimentada em que as pessoas
passam vêem e entram. É mais uma loja no fundo de um beco sem saída em que para
levar lá clientes é necessário estar continuamente a fazer a sua promoção.
Tendo este princípio em consideração as formas mais adequadas para promover o
portal são:
• Links nos web sites de entidades da região em que o slogan do tipo “Nós somos uma entidade da Região de Lisboa e Vale do Tejo” poderá ser o
mote;
• Informação nas publicações das autarquias – em que o slogan “Para sua comodidade utilize os serviços virtuais da sua autarquia em www.xxxxx.pt) poderá ser utilizado
• Folhetos informativos a distribuir pelos serviços autárquicos da região
• Inscrição do portal nos motores de pesquisa nacionais e internacionais
Naturalmente que na altura do lançamento uma press releases e um evento de
promoção deverá ser realizado.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 73
66.. GGeessttããoo ee OOrrggaanniizzaaççããoo
66..11.. AAddmmiinniissttrraaççããoo
Neste capítulo será definido o formato ideal de Administração e Gestão do Portal da
RLVT, no que respeita à figura jurídica para a entidade que irá Administrar o Portal e
Gerir a sua implementação e exploração.
A resposta à questão 33, que procura saber se as entidades têm interesse em
participar no Portal, é quase 100% positiva. A única resposta negativa foi fornecida
pelo ICEP, advogando que só teria interesse, caso representasse uma mais valia para
o Instituto – esta avaliação só iria ser realizada quando o Portal estivesse
completamente operacional.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Sim 12 4 25 5 2
Não 0 0 0 1 0
Ass Priv Mun Instit Out
Estes resultados são muito animadores, revelando uma grande predisposição e
abertura para a iniciativa da CCRLVT. Ao nível da gestão do Portal será necessário
criar uma estrutura representativa destas entidades.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 74
Avaliando a globalidade das respostas obtidas e as experiências das Comissões de
Coordenação em projectos semelhantes, a figura jurídica sobre a qual deverá assentar
o Portal deve ser baseada num dos seguintes modelos:
• Criação de uma Associação Privada Sem Fins Lucrativos em que participaria a
CCRLVT, as Associações e os Municípios. Sendo considerada de utilidade
pública poderá usufruir de uma menor incidência ao nível da taxa de IRC e
conseguir o acesso privilegiado a fundos comunitários;
• O projecto ser dividido em sub-projectos coordenados pela CCRLVT cada um
gerido por uma das Associações de Municípios. Este modelo tem a vantagem
da estrutura de parceiras já estar criada, mas implicaria que a CCRLVT
suportasse o custo da infra-estrutura tecnológica por forma a reduzir o
investimento necessário. Por outro lado, a gestão do projecto será mais
complexa e pode implicar uma estrutura mais pesada.
Em qualquer dos modelos a liderança do projecto, a vontade e o empenhamento de
cada entidade aderente serão os factores decisivos para o sucesso.
As entidades aderentes ao Projecto deverão poder participar no Capital Social
juntamente com a CCRLVT, podendo fazer parte da Administração, ou estarem
presentes num Conselho Consultivo, que reporte à Administração, para que sejam
ouvidos e votados os seus pareceres.
A participação de outras entidades deverá ser avaliada, caso a caso, por forma a que
os seus interesses individuais não se sobreponham ao objectivo do projecto. Além
disso, só deverão ser consideradas participações que tragam valor acrescentado à
iniciativa.
Deve também ser equacionada uma rede de parcerias institucionais contando, por
exemplo, com operadores de telecomunicações e fornecedores de conteúdos, desde
que possibilitem benefícios para o portal.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 75
66..22.. CCoommiissssããoo ddee AAvvaalliiaaççããoo ee CCoonnssuullttoorriiaa
A equipa de gestão do Portal (Administradores e Directores de primeira linha), deverá
ser conhecedora do negócio e tentar cumprir com os objectivos definidos estando, por
isso, muito vocacionada para a gestão corrente de curto e médio prazo do Portal.
Nesse sentido, é importante a existência de uma Comissão de Avaliação e
Consultoria, com poderes consultivos, no sentido de apoiar a Administração.
Idealmente será uma entidade independente da entidade gestora do Portal e que será
responsável pela avaliação contínua da gestão e performance do Portal – deverá
elaborar relatórios ou outros indicadores que possam aferir da rentabilidade (em todos
os níveis) do Portal. Deverá ter uma visão estratégica do futuro, propondo
regularmente melhorias (novos serviços e novos tipos de conteúdos), ao longo da
gestão e exploração do Portal.
A Comissão deverá ser presidida por um elemento da CCRLVT e composta por
elementos de empresas líderes ou especialistas em áreas como:
• Comunicações;
• Base de dados;
• Gestão de conteúdos;
• Plataforma aplicacional;
• e Internet.
Modelos e Cenários
Copyright SOL-S 2002 Página 76
66..33.. PPaarrcceerriiaass EEssttrraattééggiiccaass
Um projecto desta dimensão e abrangência deve fomentar o estabelecimento de
parcerias de diversa índole no sentido de se conseguir garantir uma elevada taxa de
sucesso na implementação, gestão e exploração do Portal. A selecção de parceiros
deve ter em conta a compatibilidade de necessidades e objectivos entre as diversas
entidades.
O quadro seguinte, apresenta o tipo de parcerias a estabelecer com o consequente
enquadramento e benefícios para o Portal:
Tipo de Parceria Enquadramento Entidade Financeira Atribui financiamento e dá maior credibilidade ao Portal.
Entidade Tecnológica Atribui competências no desenvolvimento do software.
Possibilita a criação de protocolos para beneficiar de preços
atractivos em comunicações (mensalidades, equipamento),
hardware (servidores, segurança), hosting aplicacional, etc.
Entidade Consultora Promove consultoria de negócio, financeira e de projectos de
investimento.
Entidade Comerciais Divulgam e promovem o Portal aumentando as receitas, quer por
vendas de publicidade, quer por patrocínios.
Angariam novas entidades para participarem no Portal.
Publicitam o Portal junto do público aumentam o número de
acessos ao Portal.
Entidade Gestora de
Portais
Troca de experiências sobre problemas e soluções.
Vivendo-se actualmente numa economia global todas as
entidades, mesmo que concorrentes, têm a ganhar com a adesão
do público à Internet e à utilização dos serviços disponibilizados
pelos Portais.
Entidade
Disponibilizadora de
Informação
Sendo especialistas no tratamento de informação, aumentam a
capacidade de disponibilização de informação de forma
sistemática.
Modelos e Cenários
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Os possíveis parceiros terão de ser avaliados, antes do estabelecimento da parceria,
tendo em conta um conjunto de factores, nomeadamente:
• Time-to-market (tempo de resposta por parte do possível parceiro na
consecução dos objectivos pretendidos);
• Desempenho nos custos;
• Flexibilidade (durante as mudanças de condições do mercado ou do Portal);
• Valor de mercado;
• Percepção da estratégia do parceiro pelo mercado (empresas de relações
públicas);
• Complementaridade e sintonia de objectivos entre as entidades.
Se os parceiros não correspondem ao requisitos identificados, não devem pertencer à
rede de parcerias a estabelecer, porque maus parceiros:
• Geram custos acrescidos;
• Desapontarão outros parceiros;
• e sua presença demonstrará que a entidade responsável pelo Portal tolerará
relacionamentos insatisfatórios nos negócios.
Modelos e Cenários
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66..44.. EEqquuiippaa ee EEssttrruuttuurraa OOrrggaanniizzaacciioonnaall
A estrutura organizacional proposta para a entidade que administrará e realizará a
gestão e exploração do Portal, deverá ser implementada de acordo com o seguinte
modelo:
Operações Técnica
AdministraçãoComissão
Avaliação eConsultadoria
ConselhoConsultivo
Redes eComunicações
Sistemas e Basede DadosHelp Desk Conteúdos Comercial
O perfil dos elementos representativos da Administração e das duas estruturas -
Conselho Consultivo e Comissão de Avaliação e Consultoria - já foi descrito nos
capítulos anteriores.
Modelos e Cenários
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O Departamento de Operações coordenará a gestão:
• das equipas de Help Desk;
• das equipas de desenvolvimento dos Conteúdos e Serviços;
• da equipa comercial.
Esta última terá a responsabilidade de efectuar todas as diligências comerciais no
sentido de avaliar e angariar novas entidades para o Portal e aferir da capacidade das
empresas em responderem continuamente aos requisitos impostos pelas regras de
funcionamento do Portal (quer para novas entidades aderentes quer para as que já
existem). Deverá também dar conhecimento de novos requisitos do Portal (por
exemplo, templates ou processos) às entidades aderentes e inteirar-se sobre a
possibilidade de realização dos mesmos pelas entidades.
O Departamento técnico fará a gestão da infra-estrutura sobre a qual assenta a
arquitectura do Portal, tendo responsabilidades repartidas na manutenção dos
sistemas: hardware e software de rede, comunicações e base de dados.
Modelos e Cenários
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77.. IInntteeggrraaççããoo ccoomm ooss oobbjjeeccttiivvooss ddeeffiinniiddooss nnoo ââmmbbiittoo ddaa SSoocciieeddaaddee ddee IInnffoorrmmaaççããoo
O projecto de implementação do Portal, enquadra-se em alguns dos objectivos
definidos no âmbito da Sociedade de Informação.
Apresentamos, de seguida, o enquadramento dos processos do Portal para se
atingirem esses objectivos:
OBJECTIVO Promover a generalização do uso da Internet
Através do:
• incentivo à utilização do Portal,
• divulgação do Portal;
• e definição de objectivos ambiciosos para o funcionamento do Portal,
prevê-se uma razoável aderência dos cidadãos com a consequente generalização do
uso da Internet.
OBJECTIVO Criar condições para a oferta maciça de produtos adaptados ao
mercado familiar de modo a multiplicar por quatro o número de
computadores com ligação à Internet existentes nos lares
portugueses
Ao disponibilizar serviços orientados ao cidadão e não à entidade consegue-se
oferecer um leque de produtos com aceitação elevada pelo que pode ser expectável
um aumento do número de computadores ligados à Internet. A Internet deixaria de ser
vista como uma ferramenta de procura de informação e passaria a ser um auxílio aos
cidadãos.
Modelos e Cenários
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OBJECTIVO Estender o programa Cidades Digitais a todo o País
PROCESSO A implementação de uma iniciativa desta dimensão capitalizará,
forçosamente, a implementação dos mesmos conceitos noutras
regiões que poderão beneficiar do know-how adquirido. As
próprias cidades dentro da RLVT, vêem este objectivo
impulsionado com o lançamento do Portal.
OBJECTIVO Aprovar e executar um programa que conduza à multiplicação
por mil dos conteúdos portugueses na Internet PROCESSO O impulso dado por esta iniciativa provocará um necessário
aumento nos conteúdos a disponibilizar. As entidades
sentir-se-ão mais apoiadas para alimentarem o Portal e estarão
mais vocacionadas para a web do que actualmente.
OBJECTIVO Caminhar no sentido da concretização do princípio do guichet
único para cada acto administrativo, criando condições para a
generalização de sistemas de informação na Administração
Pública
PROCESSO Ambicionando o Portal ser um local único e privilegiado de
acesso para os serviços disponibilizados na RLVT, pode ser
encarado como próximo do princípio do guichet único. Os
cidadão através do Portal terão acesso a funcionalidades da
Administração Pública Local sendo as transacções realizadas
entre o Portal e os respectivos backoffices.
Modelos e Cenários
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OBJECTIVO Reduzir drasticamente o uso de papel como suporte de informação
pela Administração Pública, generalizando os suportes digitais para
comunicação ou arquivo
A necessidade de tratar os processos de forma electrónica pelas entidades fará com
que sejam abandonados gradualmente os processos manuais sendo substituídos por
processos informatizados que necessariamente diminuirão o uso de papel, tanto em
circulação, como em arquivo.
OBJECTIVO Promover a disponibilização através da Internet de toda a
informação publicada por entidades públicas
Objectivo imediato do Portal: pretende-se que cada entidade publique a informação
que detenha, que seja de carácter útil para os cidadãos.
OBJECTIVO Caminhar tão depressa quanto possível para uma situação em que
pelos menos 25% das transacções do Estado sejam efectuadas em
modalidades de comércio electrónico
O Portal terá mecanismos de comércio electrónico para garantir a possibilidade de
realizar transacções. Desta forma, se as transacções se realizarem no âmbito do
Portal pode caminhar-se para atingir os 25%.
Modelos e Cenários
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88.. FFaaccttoorreess ddee SSuucceessssoo ee ddee RRiissccoo
88..11.. FFaaccttoorreess ddee SSuucceessssoo
Ao longo deste capítulo serão identificados todos os factores potenciadores do
desenvolvimento do projecto do Portal da RLVT e da sua sustentabilidade institucional,
informativa e financeira.
Os elementos que servirão de base para esta inventariação serão todos os dados
recolhidos e metodologia de trabalho para concretização do estudo em proposta,
assim como uma metodologia semelhante à adiante definida para identificação dos
Factores de Risco.
O factor crítico mais importante para o sucesso no lançamento de um Portal é a
dimensão e a representatividade dos participantes no sector em que se este se insere.
O objectivo da CCRLVT é que o Portal seja um ponto de entrada para os serviços que
a região possa disponibilizar referentes a todos os sectores da Economia.
Assim, o leque é bastante variado, abrangendo a Administração Central e Local,
Empresas Privadas, Agências de Desenvolvimento Regional, Núcleos Empresariais,
Agências sem Fins Lucrativos, etc.
Para o sucesso desta iniciativa, é necessário, portanto, uma grande envolvência, a
priori, das entidades que venham a ser convidadas para dar o seu contributo com a
correspondente apoio financeiro, caso venha a ser necessário.
Modelos e Cenários
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Quanto maior for:
• a capacidade de congregar esforços de todos os intervenientes;
• a vontade de tirar partido dos benefícios;
• e a capacidade de envolver outras entidades,
melhores serão os resultados. Esta é uma área em que só é possível obter bons
resultados com a participação de todos os intervenientes do sector.
Outros factores críticos de sucesso serão:
• Necessidade de articulação entre as entidades com vista à sistematização de
processos administrativos permitindo a adopção de formulários e
procedimentos idênticos;
• Organização dos serviços das entidades para que se separem as actividades
gerais de atendimento ao público (front-office) das administrativas (back-office),
permitindo assim a utilização dos serviços do Portal;
• Capacidade das entidades instalarem sistemas informáticos capazes de
receber e enviar a informação proveniente do Portal de forma integrada com os
seus sistemas de gestão;
• Boa coordenação na disponibilização da informação quando existir
sobreposição de competências;
• Actualização constante da informação / melhoramento constante dos serviços
do Portal segundo a filosofia ‘Não é difícil implementar um Portal para ser
acedido pelos cidadãos, mas representa um sucesso se se conseguir que os
mesmos cidadãos o utilizem uma segunda vez!’
Por fim, e não menos importante, é a dinâmica que o Portal vai construir por forma a
fidelizar e aumentar a comunidade de participantes promovendo serviços de valor
acrescentado.
Estes serviços deverão ser desenvolvidos tanto para cidadãos/utentes/clientes do
Portal como para fornecedores de conteúdos/serviços independentemente dos
Modelos e Cenários
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interesses individuais de cada uma deles. É imprescindível ter em atenção que é o
negócio do Portal que está em causa e só desta forma podem todos ganhar com ele.
Avaliando as respostas dadas no questionário à resposta 24, que visava obter as três
principais expectativas (de entre as opções) que a entidade gostaria de ver
concretizada com o lançamento do Portal:
• Oferecer mais uma via de acesso à informação
• Oferecer novos serviços
• Celeridade no atendimento aos cidadãos
• Simplificação de procedimentos
• Satisfação dos cidadãos
• Aumento da produtividade
• Redução do uso de papel
• Proximidade com o cidadão
• Disponibilidade de serviço 24x7
• Ausência de dispersão geográfica,
Da análise do gráfico da página seguinte verifica-se que as respostas mais
significativas situam-se em torno da Celeridade no Atendimento ao Cidadão,
Satisfação dos Cidadãos e Simplificação de Procedimentos, significando que as
entidades têm consciência da necessidade do Portal ter que corresponder às
expectativas dos cidadãos tanto ao nível do atendimento como da
celeridade/simplificação dos processos internos das entidades.
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0
5
10
15
Outra via acesso informação 7 2 9 1 2 12
Oferecer novos serviços 4 1 3 2 1 6
Celeridade no atendimento 5 4 17 3 0 17
Simplificação procedimentos 3 4 12 4 0 14
Satisfação dos cidadãos 6 2 14 0 0 13
Aumento da produtividade 3 2 5 1 2 8
Redução do uso de papel 2 0 2 1 0 3
Proximidade com o cidadão 4 1 11 2 1 11
Disponibilidade 24x7 3 0 12 2 0 10
Ausência de dispersão geog. 2 0 2 2 0 4
Outros 0 1 1 2 0 2
Ass Priv Mun Instit Out %
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88..22.. FFaaccttoorreess ddee RRiissccoo
Neste capítulo serão identificados e avaliados os factores condicionadores do
desenvolvimento e manutenção do projecto do Portal da Região de Lisboa e Vale do
Tejo.
88..22..11.. FFoorrmmaattoo ddaa MMaattrriizz ddee RRiissccooss
Os riscos do projecto são documentados nas páginas seguintes, numa matriz com a
seguinte informação:
Nº Risco Probabilidade Impacto Acções de Mitigação
Risco: Descrição do risco potencial que foi identificado.
Probabilidade: Probabilidade do risco se tornar efectivo (Alta, Média ou Baixa).
Impacto: Impacto que o risco pode ter no projecto (Alto, Médio ou Baixo).
Acções de Mitigação: Acções planeadas para mitigar o risco.
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88..22..22.. MMaattrriizz ddee RRiissccooss
A matriz de riscos potenciais na implementação deste projecto é a seguinte:
Nº Risco Probab. Impacto Acções de Mitigação
1 Não existem fornecedores de serviços e conteúdos suficientemente representativos dos sectores de actividades que viabilizem o Projecto.
Médio Alto Alertar a CCRLVT e os parceiros do Portal para a necessidade de angariar mais parceiros.
Estabelecer contactos regulares com os possíveis interessados.
2 Indisponibilidade de recursos da Entidade que implementará o Portal para a execução das tarefas planeadas.
Baixo Alto Prever acções de contingência, nomeadamente a alocação ao projecto de outros recursos de outra Entidade (tecnológica ou de um parceiro do Portal).
3 Falha na entrega de um ou mais produtos finais aquando da implementação do Portal
Baixo Alto Monitorizar o progresso da execução das tarefas e identificar antecipadamente qualquer risco de desvio ao planeamento ou incapacidade de entrega.
Gerir adequadamente as expectativas da CCRLVT e dos seus parceiros, informando antecipadamente sobre qualquer atraso previsto e sobre as razões desse atraso.
4 O Mercado não foi identificado e, além disso, considera-se que a penetração no mercado é tarefa fácil
Médio Médio Monitorizar o progresso na angariação de novos parceiros com base numa baseline previamente definida,
5 As necessidades dos potenciais interessados são desconhecidas
Baixo Alto Permitir a submissão de sugestões e realizar inquéritos por amostragem aos cidadãos potencialmente utilizadores do Portal
6 Falta de equilíbrio entre a qualidade do serviço e a expectativa do cliente
Baixo Médio Permitir a submissão de sugestões e realizar inquéritos por amostragem aos cidadãos potencialmente utilizadores do Portal
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Nº Risco Probab. Impacto Acções de Mitigação
7 Pensar em vantagens tecnológicas em vez de vantagens para o negócio
Baixo Baixo Realizar acções de consultadoria junto dos parceiros no sentido de abrir os horizontes para as potenciais mudanças nas organizações
8 Não existe uma visão do projecto que seja partilhada por todos os intervenientes.
Médio Médio Realizar acções de sensibilização junto dos parceiros no sentido de os envolver nas vantagens para a RLVT e da importância do seu envolvimento no projecto
9 Perda de objectividade e falta de simplicidade da solução
Baixo Médio Permitir a submissão de sugestões e realizar inquéritos por amostragem aos cidadãos potencialmente utilizadores do Portal
10 Dificuldade em definir correctamente novos conteúdos / serviços a disponibilizar
Baixo Baixo Permitir a submissão de sugestões e realizar inquéritos por amostragem aos cidadãos potencialmente utilizadores do Portal
Organizar sessões de brainstorming com os parceiros
11 Tecnologia não apropriada
Baixa Alto Verificar através de um protótipo se a solução é exequível
12 O processo de revisão não está formalizado pelo que se torna difícil proceder a adaptações e alterações ao âmbito para ir ao encontro de novas necessidades
Baixa Baixa Definir, de entre as fases de implementação do Portal, o período de reavaliação do âmbito das soluções / serviços propostos no Portal.
13 Sobreposição de competências entre as entidades fornecedoras de conteúdos
Médio Baixo Definir o âmbito de actuação de cada entidade no que respeita à publicação da informação / disponibilização dos serviços
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Nº Risco Probab. Impacto Acções de Mitigação
14 Incapacidade na troca de dados entre entidades
Médio Médio Necessidade de inventariar-se para cada entidade quais os processos que transitam para outras entidades.
Estabelecer parcerias com Fornecedores de TI no sentido de estabelecer workflow entre o Portal e as entidades.
15 Mau funcionamento do Comité Executivo, devido à obrigatória abrangência de competências que deve ter de natureza Organizativa, Técnica, Normativa e Marketing
Médio Alto Definir o perfil das pessoas que devem compor o Comité Executivo em representação de determinadas entidades
Além dos enumerados acima, importa avaliar as respostas dadas no questionário à
resposta 26, que visava obter os principais riscos de entre as opções:
• Dificuldade na obtenção dos conteúdos
• Dificuldade em normalizar conteúdos
• Dificuldade em obter a aderência dos cidadãos
• Dificuldade em obter o commitment da gestão de topo
• Dificuldade na promoção do Portal
• Incapacidade de responder a solicitações/requisitos
• Dificuldade de integração de informação do backoffice
• Falta de financiamento para o projecto
• Inviabilidade técnica
• Problemas culturais,
que a entidade antevê num projecto desta dimensão, retira-se a seguinte informação:
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0
5
10
15
20
25
Obtenção dos conteúdos 2 2 13 4 1 13
Normalizar conteúdos 3 2 18 5 1 17
Obter aderência dos cidadãos 1 1 5 1 0 5
Obter commitment da gestão 4 1 8 0 1 8
Promoção do Portal 3 2 1 1 0 4
Incapacidade de responder 4 2 6 3 1 8
Integração em backoffice 4 1 17 4 1 16
Falta de financiamento 7 3 16 1 1 17
Inviabilidade técnica 0 0 0 0 0 0
Problemas culturais 2 2 3 1 0 5
Outros 2 2 4 2 0 6
Ass Priv Mun Instit Out %
Da análise do quadro verifica-se que as respostas mais significativas encontram-se na
Dificuldade em Normalizar Conteúdos, na Dificuldade de Integração com o Backoffice e na Falta de Financiamento para o Projecto. À escolha destas razões
não é alheio a pouca disponibilidade financeira das entidades para o investimento em
TI (recursos humanos e tecnológicos).
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Desta informação resultam três novos riscos:
Nº Risco Probab. Impacto Acções de Mitigação
16 Incapacidade na integração das tecnologias de informação nos processos das entidades
Alto Alto Necessidade de inventariar-se para cada entidade qual o tipo de apoio necessário.
Estabelecer parcerias com Fornecedores de TI no sentido de estabelecer conexões entre o Portal e o Backoffice
17 Dificuldade em apresentar conteúdos no modelo definido
Alto Alto Apoiar as entidades na implementação de mecanismos que permitam a disponibilização dos conteúdos no formato definido
18 Modelo económico das receitas inadequado
Baixo Alto Realizar um controlo orçamental rigoroso com relatórios de progresso periódicos
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99.. CCoonncclluussõõeess Ao longo da elaboração deste estudo, principalmente, aquando da realização das
entrevistas presencias pôde verificar-se o grande interesse da maior parte das
entidades, com especial ênfase para as Câmaras Municipais, nas vantagens que
podem advir com a criação de um Portal para a Região de Lisboa e Vale do Tejo.
As entidades demonstraram, maioritariamente, uma grande sensibilidade sobre as
questões inerentes a um projecto desta envergadura e, simultaneamente,
aperceberam-se que estavam diante de uma janela de oportunidade para, com os
apoios técnicos e financeiros correctos, tentarem atingir os objectivos fixados pelo
Governo para o eGovernment, prestando, assim, um melhor serviço ao cidadão
através da simplificação de processos e alcançando uma maior celeridade no
atendimento.
Sobressai do presente relatório, também, a necessidade de ser criada uma entidade
que seja responsável pela gestão do projecto, desde a concepção, passando pela
implementação e manutenção, que possa reunir as sensibilidades das entidades
aderentes. Essa entidade deveria ser participada maioritariamente pela Administração
Autárquica e pelas Associações Empresariais da região.
O maior obstáculo para a concretização do Portal prende-se com o Financiamento que
será necessário reunir para poder fazer face aos custos do Projecto.
É importante referir que no âmbito deste projecto muitas entidades terão que,
obrigatoriamente, informatizar os seus processos internos e haverá necessidade de se
investir na criação de protocolos de normalização de conteúdos e serviços.
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Neste enquadramento, a CCRLVT emerge como potencial entidade agregadora das
vontades das entidades potencialmente aderentes no sentido de poder reunir os
financiamentos, consensos e unificação de processos necessários para que o projecto
possa ser viável e participativo.
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