edição 2522
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Jornal da MarinhaGRANDE
Ò Sociedade
Jovem desaparecida regressa a casaSofia participou num festival de música em Idanha-a-Nova e não voltou a casa. Acabou por ser detetada em Viana do Castelo » pág. 7
Ò Saúde
clinigrande entre as melhores do país» pág. 4
Ò andebol
sir 1º de maio campeã nacional de praia » pág. 12
Câmara quer Cortar apoios ao desporto
Ò SiniStralidade
aCidente de viação faz dois mortos
Diretor: António José Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI16AGO2012 ANO: XLIX - Nº 2522 Preço: 1,10 € (IVA inc.)
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A autarquia pretende cortar 30% nos apoios ao desporto federado. A poupança ascende a perto de 50 mil euros. A proposta está em discussão e promete ser polémica. PCP e PSD deverão chumbrar o documento » pág. 5
» pág. 3
Fag 2012 em risco por Falta de apoios
Álvaro pereira tem os apoios de seguro, de pedrosa e da concelhia
» pág. 6
» pag. 9
LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE
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Os cortes no desporto concelhioFinalmente, a Câmara Mu-
nicipal da Marinha Grande prepara-se para fazer algo que vem com alguns anos de atraso: meter ordem nos apoios à ativi-dade desportiva no concelho.
Quando se esperava que fos-sem feitos com base numa nova política desportiva, pelos vistos os cortes serão apenas cegos, sacrificando as equipas senio-res e mantendo os apoios aos mais jovens (leia-se maiores de 10 anos).
No fundo, aquilo que a autarquia se prepara para fazer é simplesmente cortar, quando na realidade deveria investir bem, sendo mais rigoroso nas verbas que transfere para as associações desportivas e fisca-lizando a atividade com alguma frequência.
Nos últimos 15 anos, os clubes receberam milhares de euros da edilidade e viveram, nalguns casos, à sombra da ba-naneira, com o apoio dos pais dos atletas que, nalguns casos, se tornaram em dirigentes des-portivos, treinadores de banca-da e transportadores de atletas. Honra lhes seja, contudo, feita!
Em tempos de “vacas ma-gras”, a Câmara Municipal, também ela com cada vez me-nos receitas, pretende cortar nos apoios ao desporto cerca de 30%, ou seja, perto de 50 mil euros por ano.
Na proposta de regulamen-to municipal de atribuição de apoio à atividade desportiva federada no município da Mari-nha Grande, a que o JMG teve acesso, o desporto sénior sofre
uma redução muito significati-va: de 70 para 13 mil euros. A formação, pelo contrário, passa de 93 para 101 mil euros.
É inegável que a autarquia teria, mais tarde ou mais cedo, que disciplinar os apoios ao desporto. Contudo, parece-nos que as alterações têm propósi-tos meramente economicistas quando na realidade deveriam basear-se numa política despor-tiva que, se existe, ninguém a conhece.
O líder da Federação Distri-tal do PS dá uma entrevista ao JMG na qual, entre outros as-suntos, aborda a questão das próximas eleições autárquicas. João Paulo Pedrosa revela que Álvaro Pereira tem o apoio do Secretário-Geral, da Federação e da Concelhia do PS e que só não se recandidatará ao cargo de presidente da Câmara da Marinha Grande se não quiser.
Pedrosa pode estar a come-ter um erro capital: não ouvir os militantes e o povo. É que estes, aparentemente, não parecem ter a mesma opinião que o Se-cretário-Geral, a Federação e a Concelhia do PS.
A Clinigrande recebeu nota máxima num estudo feito pela Entidade Reguladora da Saú-de. Este deve ser um motivo de orgulho não só para todos os profissionais da clínica bem como para toda a Marinha Grande, que tem uma unidade de saúde de excelência. Para-béns à Dra. Dulce Mendes e restante equipa. ß
EditorialAntónio José Ferreira
Diretor
(R)Humor
Olha, Álvaro Pereira tem o apoio político
de António José Seguro...
Contudo, não me parece que esteja muito seguro no
cargo!
Eu é que deveria ser o candidato!
Rufino FininhaRufia*
*Cão
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ão s
ó!
Ò Verão
Onde passam Os marinhenses as férias?Em pleno mês de agosto, o JMG foi para a rua tentar perceber se os marinhenses vão gozar férias de verão este ano e, em caso afirmativo, qual o destino
 Diana Oliveira e anDré Miguel
Otília Fernandes
Idade: 46 anosProfissão: Instrutora de conduçãoCostuma ir de férias? Sim, vou todos os anos e
este fui outra vez para o Algarve.
Maria BarachO
Idade: 62 anosProfissão: Escri-turáriaCostuma ir de férias? De vez em quando sim. Este ano vou
para São Pedro de Moel.
helena dOMingues
Idade: 51 anosProfissão: Empregada de balcãoVai de férias este ano? Costu-mava ir todos os
anos, mas este ano não vou pela primeira vez. É a crise…
adelaide henriques
Idade: 50 anosProfissão: Co-mercianteVai de férias este ano? Vou de dois em dois anos, este ano
a crise não deixa.
antóniO Oliveira
Idade: 48 anosProfissão: Mo-toristaCostuma gozar férias? Talvez um fim-de--semana ou
outro, com o mestrado da filha não dá para muito mais.
luís silva
Idade: 76 anosProfissão: Refor-madoCostuma ir de férias? Não, nunca fui para fora devido à
minha situação financeira.
carlOs teixeira
Idade: 57 anosProfissão: Comerciante de restauraçãoComo vão ser as férias? Vou para Portimão,
tal como nos últimos seis anos.
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3Jornal da Marinha Grande 16 de agosto de 2012
Ò tragédia
acidente faz dOis mOrtOs
As estradas da mata nacional de Leiria continuam a fazer vítimas mortais. A manhã do dia 5 de Agosto (domingo) ficou marcada pela morte trágica de Hugo Morgado, de 37 anos, e Maria de Jesus, bielorrussa de 35 anos
Após uma noite de diversão em vários bares do concelho, a morte bateu à porta dos dois ocupantes do Fiat Cinquecento que seguia em direção à Marinha Grande, conduzido pela bielorrussa, vindo da Praia da Vieira.
Um amigo próximo das vítimas garantiu ao JMG que Maria de Je-sus e Hugo Morgado se terão en-contrado no Opera Prima, cerca das 23h. Depois seguiram para o Bliss, no Parque Mártires do Colo-nialismo. Só mais tarde se dirigi-
ram para o Foz Bar, na Praia da Vieira. Foram vistos por volta das 4h da manhã neste bar junto ao areal da praia vieirense, no qual permaneceram até cerca das 8h da manhã. Alguns minutos mais tarde o alerta foi dado, devido ao fogo que eclodira num pinhal junto a uma estrada secundária da mata nacional.
A viatura ligeira ter-se-á des-pistado, por razões que se desco-nhecem, e embatido com a parte superior num pinheiro, incendian-do-se posteriormente. Os dois ocupantes, que terão tido morte imediata após o embate, acaba-ram por ficar carbonizados na se-quência do incêndio, que destruiu por completo a viatura.
A PJ foi chamada ao local, por suspeita de crime. Contudo, esta hipótese acabou por ser afastada.
Na manhã de domingo não se sabia ainda a identidade das víti-mas. Maria de Jesus, proprietária da viatura acidentada, acabou por ser facilmente identificada e só bem mais tarde se soube quem era o outro ocupante da viatura. A
ausência de Hugo Morgado levou a que se concluísse quem acompa-nhava a bielorrussa nesta viagem para a morte.
A presença em massa da GNR no terreno na madrugada de sá-bado para domingo terá levado Maria de Jesus e Hugo Morgado a seguirem por uma estrada alter-
nativa, que apresenta inúmeros perigos, entre os quais raízes sa-lientes e buracos no pavimento.
O excesso de velocidade e o desconhecimento da estrada po-derá ter estado na origem da tra-gédia.
A bielorrussa deixa filhos meno-res, Vladislav e Anastasia. ß
sobe a temperaturadescem os preços
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Apela-se ao cidadão que fez o pedido de auxílio aos bombeiros de Vieira de Leiria para o acidente que ocorreu
perto do cruzamento da Mioteira, no dia 5 de Agosto (domingo) pelas 8 horas, do qual resultou na morte de
2 pessoas carbonizadas, o favor de entrar em contacto urgente. 963 618 140
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4 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt
Ò Pinhal do rei
PrOFessOra receBe FOrMaçãO
eM itália
A docente Teresa Cristina Lucas, que
leciona na Escola Secundária Pinhal
do Rei desde 1991, participou num
curso de formação para professores, no
âmbito do Projeto Comenius
A formação decorreu na cidade de Cagliari, capital
da ilha Italiana da Sardenha, entre os dias 17 e 23 de Julho e foi subordinada ao tema “ O Uso das Tecnologias no Ensino da Língua Inglesa”. Este curso
contou com a presença de dezassete formandos de nove
nacionalidades diferentes e, além das sessões temáticas
e das visitas culturais, os participantes tiveram, também,
oportunidade de divulgar o seu país e região de origem
através de uma apresentação multimédia. A participação
no curso foi, após aprovação do projeto apresentado pela
docente, subvencionada pela Agência Nacional do
Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (PROALV).
De acordo com a Direção Executiva da Escola, a partici-pação neste tipo de iniciativas
é sempre bastante positiva, não só pela aplicação dos conhecimentos adquiridos
na prática pedagógica dos docentes, mas também pela possibilidade da criação de
diversas parcerias com escolas de outros países europeus.
Sublinhou, ainda, que a utilização de metodologias
e materiais pedagógicos inovadores podem ser prepon-
derantes na motivação dos alunos e a chave para uma
aprendizagem de sucesso. ß
Ò Vieira
Festas na Praia
Começam já amanhã, dia 17, e prolongam-se até domingo, as Festas em honra de S. Pedro e Nossa Senhora dos Navegantes, na Praia de Vieira de Leiria.As Festas, que vão decorrer junto da Capela, têm o seguinte programa:
Ò Sexta-feira, dia 17
11h – Abertura do Bar – Restaurante e Quermesse17h30 – Actuação do gru-po musical Achasfish21h15 – Eucaristia22h – Procissão de velas23h – Fados com artistas locais
Ò Sábado, dia 18
11h – Abertura do Bar – Restaurante e Quermesse16h – Atuação da acade-mia de dança do Casal D´Anja18h – Grupo de Acordeo-nistas de Ferrel21h30 – Actuação da Banda Rytmus
Ò domingo, dia 19
11h - Abertura do Bar - Res-taurante e quermesse15h - Missa campal seguida de Procissão dos Santos Padroeiros18h – Venda de andores19h – Baile com o organista João Fernando21h – Atuação do grupo “Reviver o Passado”22h – Baile como organista João Fernando24h – Fogo-de-artifício. ß
Ò Saúde
clinigrande entre as melhOres dO país
A Clinigrande é uma das melhores unidades de saúde do país. É este o resultado de um estudo da Entidade Reguladora da Saúde. Um motivo de regozijo para a responsável da clínica da Marinha Grande, Dulce Mendes
a Clinigrande foi considera-da uma das melhores unidades de saúde do país. ficou surpre-endida com os resultados do es-tudo feito pela erS?
A classificação atribuída pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS), resulta de um longo perí-odo de avaliação, iniciado há cerca de dois anos e a que nós aderimos desde a primeira hora. A surpresa está apenas no facto de termos tido conhecimento atra-vés do artigo do jornal Expresso.
a que se deve a distinção “5 estrelas” atribuída à Clinigran-de?
Esta avaliação resulta da aná-lise de 5 parâmetros: excelência clínica, segurança do doente, adequação das instalações, foca-lização no doente e satisfação da população.
Todos eles são desde sempre muito importantes para toda a equipa Clinigrande. O seu cum-primento obrigou a múltiplas alterações, tanto a nível das ins-talações e equipamentos, mas também a nível organizacional e estrutural. O investimento foi muito
grande nas duas vertentes, mas a ajuizar pelos resultados que apre-sentamos, vale a pena.
gostaria de destacar alguém neste momento de regozijo para a Clinigrande?
Tenho que salientar o desempe-nho de toda a equipa Clinigran-de, em todas as áreas da sua actividade. Todos ficámos, como é óbvio, muito contentes, e em-penhados em manter e reforçar este resultado. Mas estamos bem cientes de que o resultado é coleti-vo, que resulta do empenhamento global de todos os nossos colabo-radores.
Qual a origem dos doentes que procuram a Clínica?
A Clinigrande recebe doentes não só da nossa região, mas tam-bém de muitos pontos do país. A procura dos nossos serviços resul-ta muito mais da troca de infor-mações entre doentes do que de publicidade institucional.
Quantos colaboradores tem a Clínica?
Colaboram connosco cerca de
60 médicos, em múltiplas espe-cialidades, e cerca de 25 enfer-meiros. A nossa actividade assis-tencial distribui-se por várias áre-as: Consultas de Clínica Geral; Consultas de Especialidade (26 especialidades); Atendimento per-manente diurno; Atendimento de sinistrados; Internamento; Bloco Operatório; Exames complemen-tares de diagnóstico; Fisioterapia; Terapias complementares.
Pretende manter-se nas atu-ais instalações ou pondera am-pliar futuramente a oferta?
Um dos problemas com que nos debatemos actualmente é a exiguidade do espaço disponível. Mas o país atravessa um momen-to muito difícil, em que cada pas-so a dar no desenvolvimento das instituições tem que ser bem pon-derado e bem sustentado.
É nosso desejo a melhoria contínua e continuamos a acredi-tar que esta situação precária e complexa irá melhorar. Devemos sempre olhar para o futuro, não perdendo tempo com lamentos e recriminações sobre o que pode-ria ter sido feito. ß
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5Jornal da Marinha Grande 16 de agosto de 2012
Ò noVo regulamento em debate
câmara “trama” clubes despOrtivOsA partir da próxima temporada, a Câmara da Marinha Grande quer cortar nos apoios à atividade desportiva. O novo regulamento está pronto e vai agora ser debatido. Prevê-se muita polémica com os clubes… e o chumbo da oposição
No essencial, a autarquia pretende desinvestir no desporto sénior e manter e nalguns casos aumentar os apoios para a for-mação (atletas com idade entre 11 e 18 anos). Por exemplo, se-gundo a proposta camarária, a equipa sénior do AC Marinhense que disputa a III Divisão deixaria de receber os 10.811,44 euros e passaria a ter um apoio de apenas 1.000 euros. O Clube de Atletis-mo da Marinha Grande passaria de 4.600 para 8.000 euros mas perderia o apoio na participação em dez competições. No total, os apoios passariam de 163.499,61 euros para 114.200 euros, o que representaria uma poupança muito próxima dos 50 mil euros.
A autarquia baseia a sua deci-são no facto passados cerca de 17 anos, chegou o momento de “al-terar a forma e o modelo de atri-
buição de apoios financeiros ao desporto federado”, apostando na consolidação da prática do des-porto de formação, “aumentando a comparticipação financeira das modalidades individuais”.
A autarquia pretende ainda criar mecanismo de regulação do uso de instalações desportivas mu-nicipais, “com o objetivo de proce-der a uma distribuição mais equi-tativa dos espaços por todas as entidades do concelho”. Ou seja, quem as utiliza terá uma redução nos apoios. A autarquia quer ain-da eliminar o apoio aos jovens que residam em outros concelhos. Ou seja, não serão financiados os atletas que residam fora do conce-lho da Marinha Grande.
Estão ainda previstos limites ao número de atletas por equipa e um número máximo de atletas por mo-dalidade individual, no caso 80.
Por cada atleta inscrito a autarquia pagará 10 euros mensais.
Em suma, a Câmara deseja que o novo regulamento “deve conformar-se com os princípios da salvaguarda do interesse público, da igualdade, da proporcionalida-de e da livre concorrência”.
Ò ClubeS ConteStam ProPoSta
A generalidade dos clubes está contra esta decisão, nomeadamen-te aqueles que passarão a receber menos. A SIR 1º de Maio, segundo a proposta, passaria de um apoio de 37.215,26 euros para 22.400 euros, ao passo que o Sporting Clube Marinhense desceria de 24.515,26 euros para 13.300 euros. A equipa de seniores mas-culinos do Operário passaria de 7.207,63 euros para apenas 1.000 euros.
O descontentamento foi mani-
festado aos vereadores da CDU em reunião que decorreu na se-mana passada. Aliás, os autarcas comunistas corroboram as preocu-pações dos dirigentes desportivos e, nesse sentido, tencionam votar contra a proposta quando esta for a reunião de Câmara. Posição idêntica terá o vereador indepen-dente. António Santos garantiu ao JMG que não concorda com o documento, sobretudo porque pode significar o princípio do fim
de alguns clubes do concelho, que vivem com grandes dificulda-des. “Se lhes for retirado parte do apoio acabarão por ter que fechar portas”, afirma o autarca.
António Santos avisa que chum-bará este novo regulamento e aconselha o executivo socialista a rever os apoios. “Concordo que se a Câmara tem menos receitas as redução dos apoios devem ser pro-porcionais e não radicais”, afirma o autarca. ß
Ò foto: arquiVo
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6 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt
Ò São Pedro de moel
aguarelas nO turisMO
“S. Pedro de Moel em aguarela” é o
título da exposição de Artur Franco, que está
patente no Posto de Turismo de S. Pedro de Moel, junto ao Bambi,
até 19 de agostoA mostra de pintura exibe
trabalhos em aguarela, que tiveram como inspiração a
praia de São Pedro de Moel. Artur Franco nasceu em Leiria
em 1950. Revelando desde muito novo uma excecional
predisposição para desenho e pintura, é já um nome conhe-cido e reconhecido no mundo
das artes plásticas. Naturalista figurativo, tem desempenhado um papel muito importante no registo pictórico das aldeias,
cidades e gentes. Ora pinta a óleo sobre tela, ora discorre
o seu sentir num total domínio da aguarela. “Dedica-se
também à arte do retrato, vendo para além da epiderme
do seu modelo a expressão dos seus sentidos e o que lhe vai na alma, fixando na tela a espiritualidade das formas e a poesia da cor”. Tem feito muitas exposições individuais e coletivas de norte a sul do país, e, algumas no estran-geiro incluindo, Espanha,
França, Alemanha, Inglaterra e Bélgica. As suas obras encontram-se em museus,
empresas, locais públicos e muitas coleções particulares.
A exposição pode ser vista de terça-feira a sábado, das 10h
às 13h e 15h às 19h. ß
Ò ordem
Baile dO eMigrante
Organizado pela Sociedade de Beneficência e Recreio 1º de Janeiro vai realizar-se já
no próximo sábado, dia 18, o Baile o Emigrante. Com esta iniciativa, a popular coletivida-de da Ordem pretende juntar e homenagear os emigrantes
marinhenses que estão a gozar as suas merecidas férias entre
nós. O baile, cuja entrada é gratuita, terá início às 21h30 e será abrilhantado pelo organis-
ta Vítor Santos. ß
Ò caSal galego
fag 2012 em dúvida
A Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia (FAG) poderá estar comprometida, devido à redução drástica dos apoios oficiais. O certamente está, assim, em risco. Têm a palavra os sócios
A Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego reúne
esta segunda-feira à noite, na sua sede social, para debater a FAG
2012. Em cima da mesa estará a redução do apoio do Instituto de
Emprego e Formação Profissional (IEFP), na ordem dos cinco mil eu-ros, e a incerteza do patrocínio da Câmara Municipal da Marinha Grande, que não está garantido. Isto porque a Lei dos Compromis-sos poderá inviabilizar o apoio no corrente ano e a verba de 7.500 euros poderá ser liquidada, ape-nas, no ano seguinte.
A juntar à indefinição dos apoios financeiros, o clube de Ca-sal Galego teve, no ano passado, menos receita de bilheteira do que o habitual. Visitaram a FAG 2011 apenas 7 mil pagantes, o que se traduziu numa receita de 14.000 mil euros.
Com custos de montagem ele-vados - só os stands ascendem a 20 mil euros - a FAG fica, assim, comprometida. Muito provavel-mente será bem mais modesta que às anteriores, adaptada aos tem-pos que crise que atravessamos. Têm a palavra os sócios… ß
Ò S. Pedro de moel
Festas terMinaM eM Beleza
As festas de S. Pedro de Moel, que durante o último fim-de- semana, decorreram na Praça Afonso Lopes Vieira, fruto do esforço colectivo dos sócios e amigos da Moher - Associação para o Desenvolvimento de S. Pedro de Moel, terminaram em beleza, com baile, abrilhantado pelo Duo Musical “Os Sátiros”
 aDrianO Paiva
As festas, que começaram sá-bado, contagiaram toda a gente, não só os naturais, mas também os veraneantes que escolhem S. Pedro de Moel para repouso me-
recido de um ano de trabalho. E todos ficaram maravilhados com o fogo-de-artifício que foi lançado na praia. Foi lindo!
Claro que a quermesse e o ser-viço de bar, a primeira com belos prémios e o segundo com bons
petiscos, confeccionados “in loco” pelas senhoras da associação, funcionaram a todo o gás.
Ò ConCentração de VeSPaS
A manhã de domingo fugiu um pouco à rotina habitual da Praça
Afonso Lopes Vieira. E isto por-que, perto das 11h, a Praça foi invadida por centenas de Vespas, o pequeno velocípede que fez (e continua a fazer) furor na Europa do pós-guerra, integradas no “2º Passeio Vespas Unidos”, que se quiseram associar às Festas de S. Pedro. Vespas de todas as idades e cilindrada ficaram expostas na Praça e foram muito admiradas. A organização deste encontro de Vespas, que esperava receber 200 participantes, foi surpreen-dida pelo número final de inscri-ções: 322, o que obrigou a um tremendo trabalho de logística. A impressão final dos “vespistas” que vieram de diversas regiões, foi muito boa. Gostaram muito de S. Pedro de Moel e da sua região circundante, uma vez que o Pas-seio penetrou na Mata e percorreu parte do Ribeiro.
A Direcção da Moher mostrou--se também satisfeita com a reali-zação das Festas “que dão mui-to trabalho, principalmente por causa das burocracias”. Festas que vieram trazer àquela pacata Praia, um pouco mais de alegria e de animação. ß
Ò foto: arquiVo
Ò foto: adriano PaiVa
LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE
7Jornal da Marinha Grande 16 de agosto de 2012
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»Carta ao Diretor
Limpeza da praia do SamoucoVenho por este meio
dar a conhecer uma inicia-tiva que decorreu no dia 04/08/2012. Recorrendo às redes sociais (Facebook) conseguiu-se mobilizar al-gumas pessoas para efe-tuar uma ação de limpeza no areal da praia do Sa-mouco. No sábado, dia 04/08/2012, uma dúzia de bons samaritanos com-pareceram pelas 10h no
areal do Samouco para a referida limpeza. O resulta-do foi a recolha superior a 30 sacos o que ronda meia tonelada de lixo. Os men-tores deste projeto já agen-daram uma nova ação para Junho de 2013, na tentativa de se tornar tradi-ção esta ação de limpeza.
Marco Duarte de Sousa
Ò Final Feliz!
JOvem desaparecida regressa a casa
O caso foi despoletado nas redes sociais: uma jovem da Marinha Grande tinha desaparecido sem deixar rasto. A mãe, preocupada, fez tudo que estava ao seu alcance para descobrir o seu paradeiro. A história acabou por ter um final feliz
O a l e r t a foi dado na pá-gina da Marinha
Grande do Facebook: “Por favor se alguém souber onde está a Sofia entrem em contacto o mais rápido possível, ela encontra-se de-saparecida há cerca de 1 semana”.
Foi este o pedido deses-perado feito pela mãe da jovem Sofia, ao qual se seguiram as mais variadas reações de apoio e dispo-nibilidade para auxiliar na
procura da jovem Sofia, que teria ido ao festival After-Boom, em Idanha-a--Nova, e não regressou a casa.
Mas dois dias depois do alerta surgia a boa nova: “a Sofia foi encontrada em Viana do Castelo” por uma senhora de Leiria que se en-contrava de férias naquela zona do país.
A acrescentava que “a Sofia vai ter de descansar muito, pois encontra-se fra-gilizada”.
Um desaparecimento que teve final feliz! ß
Informação aos leitoresA direção do Jornal da Marinha Grande informa que não se publicará a edição de 23 de Agosto, por motivo de férias.
Marcamos encontro para o dia 30 de Agosto. Informamos que os nossos serviços estarão abertos de segunda a sexta-feira
no horário habitual (9h - 12h30 / 14h - 18h).
Gratos pela compreensão.Boas férias!
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8 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt
Ò moldeS
JOãO faustinO lidera cefamOl
Após o falecimento de Leonel Costa, presidente da Cefamol – Associação Nacional da Indústria de Moldes, foi João Faustino, ex-vice presidente, que assumiu a liderança. Apoiado pelos colegas de direção e dirigentes de outras empresas, aceitou encabeçar uma lista para dar continuidade ao trabalho que vinha a ser feito pela antiga direção
C omo princípio básico para a atuação da Ce-famol, o novo presidente pre-
tende incrementar o associativis-mo e a cooperação empresarial. No geral, os principais objetivos desta nova direção são aumentar o número de associados, refor-çando também os serviços que lhes são prestados; consolidar o reconhecimento que o sector de moldes e a Cefamol têm junto do Governo e das instituições públi-cas; diversificar os mercados de exportações e reforçar a presença em certames internacionais, que permitam maior reconhecimento e visibilidade; formar os recursos hu-manos das empresas, tornando-os mais capacitados e qualificados; e, por último, promover o progres-so de um boa comunicação no seio da associação.
Segundo João Faustino, numa entrevista dada à revista “O Mol-de”, também a indústria de Mol-des e Plásticos se deixou afetar pela contínua crise que se tem vin-do a sentir no país, começando a senti-la ainda em 2007. No entan-to, em meados de 2010 e durante o ano passado, houve um cresci-mento no volume de negócios do
sector de aproximadamente 15%. Para este ano, apesar de ter come-çado com os bons resultados de 2011, o líder da associação espe-ra uma possível descida da ativi-dade dos seus clientes habituais.
Ò “Há PotenCial Para CreSCer”
Para o presidente, os princi-pais desafios deste sector são: as dificuldades de acesso a créditos, pois as empresas necessitam do financiamento da banca para po-der laborar até aos prazos de pa-gamento dos clientes, que tendem cada vez mais a ser maiores; a concorrência internacional, prin-cipalmente a Asiática; a eventual estagnação tecnológica, resultan-te das limitações de investimento das empresas; a dependência do mercado automóvel e concentra-ção das exportações em alguns locais europeus; e a instabilidade do mercado, devido às oscilações económicas e sociais que temos vindo a vivenciar nos últimos anos.
João Faustino acredita que “o setor tem potencial para crescer” e que existe a possibilidade da quota de mercado aumentar em vários países. Existem ainda paí-ses em que o setor ainda não está posicionado, no entanto a Cefa-
mol tem vindo a trabalhar para
promover a marca nessas nações. Dois desses mercados estão situa-dos na América, um nos Estados Unidos, que é visto por este em-presário como o “maior mercado mundial”, e outro no Brasil, um mercado em grande crescimento.
Um dos objetivos do novo pro-grama da direção é aumentar o número de empresas associadas da Cefamol. Para isso, a associa-ção pretende modificar o sistema de quotas das empresas, assim como reforçar a comunicação e divulgação de atividades promovi-das pela mesma, de modo a che-gar a empresas não associadas.
Numa mensagem aos associa-dos, João Faustino diz que o asso-ciativismo permite responder “ra-pidamente e de uma forma mais eficaz aos anseios dos mercados e dos clientes”, que segundo ele devem ser vistos “como parceiros de negócio”. Responsabilidade e flexibilidade são, segundo o pre-sidente, as características que le-varão as empresas a sobreviver. ß
Ò Património
JardiM stePhens eM
requaliFicaçãO
Estão em curso as obras de requalificação
do Jardim Stephens, no centro tradicional da Marinha Grande.
Promovida pela Câmara Municipal, a intervenção visa
embelezar e recuperar aquele local
A empreitada teve início no fi-nal do segundo semestre deste ano e deverá estar terminada até final de 2013. Constitui o
concurso para a requalifica-ção do Património Stephens
– 2ª Fase, que representa um investimento de 234 mil euros,
co-financiados em 80% pelo Quadro de Referência Estra-tégico Nacional. O projeto insere-se numa intervenção mais ampla que pretende a revitalização do Património
Stephens, nomeadamente no que respeita ao Teatro e
serviços de apoio, “no sentido de dar resposta adequada aos
elevados níveis de procura e utilização deste espaço”. ß
Ò Jogo do rato
FOrMações MOdulares Financiadas PelO POPh
Foi aprovado um Plano de Formação financiado pelo
POPH, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Na-
cional, que permitirá ao “Jogo do Rato” desenvolver ações de Formação Modulares Certifica-
das em áreas como Trabalho Social e Orientação, Serviços
Domésticos, Hotelaria e Restau-ração e Cuidados de Beleza. Os participantes terão direito a subsídio de alimentação e
transporte, que será atribuído por cada sessão assistida. As
formações destinam-se a todos, empregados e desemprega-
dos, com o 6º, 9º e 12º anos de escolaridade, bacharéis e
licenciados, que pretendam de-senvolver competências nestas áreas. Os interessados devem
proceder à sua inscrição em www.jogodorato.pt. ß
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9Jornal da Marinha Grande 16 de agosto de 2012
Ò João Paulo PedroSa
“ÁlvarO pereira vai ser O candidatO aO ps”Para que não restem dúvidas, Álvaro Pereira vai ser, de novo, o candidato do Partido Socialista à Câmara da Marinha Grande nas eleições autárquicas. A garantia é dada pelo líder da Federação
Que objetivos tem a fe-deração distrital de leiria do PS para as próximas eleições autárquicas?
O objetivo principal é manter as quatro câmaras municipais (Leiria, Marinha Grande, Porto de Mós e Castanheira de Pera) e aumentar o número de mandatos em todas as restantes câmaras municipais, sen-do que, em algumas delas, aumen-tar o número de mandatos significa vencer a câmara municipal. Este objetivo é válido para as câmaras municipais e para as juntas de fre-guesia. Há uma grande hegemonia do PSD no distrito, há muitos presi-dentes de câmara - dinossauros do poder local - que terminam agora funções e é uma boa oportunidade para as populações experimenta-rem uma alternativa com soluções novas e propostas credíveis para a resolução dos problemas das popu-lações.
especificamente na marinha
grande, que expetativas tem para 2013?
O objetivo do PS para o conce-lho da Marinha Grande é manter a câmara municipal e as juntas de fre-guesia de Vieira de Leiria, da Moita e conquistar a junta de freguesia da Marinha Grande. O presidente da junta de Vieira, Joaquim Vidal, tem--se revelado um excelente autarca, dedicado, empenhado a valorizar a sua terra e a resolver os proble-mas, constituiu uma excelente equi-pa e todos têm feito um grande tra-balho na junta de freguesia, estou, por isso, convencido, que à equipa do PS na Vieira vai ver reconheci-do o trabalho e vai ver reforçado o apoio da população. Bem o me-
recem.Na Moita, Álvaro Martins, é um
presidente muito respeitado pela população, trabalhador e dedica-do à sua freguesia e conseguiu mo-bilizar gente jovem para o trabalho autárquico o que é muito importan-te. Seria uma grande satisfação para o PS se ele aceitasse continuar a presidir aos destinos da Moita, a população teria muito a ganhar com isso. Na Marinha Grande, o PS tem como objetivo ganhar a junta de freguesia. Este é o último mandato de Francisco Duarte que tem granjeado a simpatia da po-pulação pela sua dedicação, mas não vislumbro no PCP ninguém à altura para o poder substituir, por isso, o PS tem aqui uma boa oportu-nidade. Temos gente de muito valor para constituir uma equipa capaz de vencer a junta de freguesia e melhorar a proximidade com os problemas das populações mais distantes do centro que têm esta-do esquecidas e desprezadas por parte da atual junta que já revela algum desgaste e cansaço.
apoia a recandidatura de ál-varo Pereira?
Álvaro Pereira tem o apoio da concelhia, do Presidente da Fede-ração e do Secretário-Geral, por-tanto, se ele assim o desejar, como espero, vai ser o candidato do PS à câmara municipal. Nem percebo porque é que essa pergunta me é colocada, já que esta é uma afir-mação que tenho vindo a produzir há muito tempo e de forma inequí-voca. Se há problemas em escolher candidatos conhecidos e capazes será, porventura, problema de ou-tros partidos políticos, não do PS.
nas últimas eleições não foi um grande entusiasta da candi-datura de álvaro Pereira. está rendido ao desempenho do au-tarca marinhense?
Quando fui candidato em 2005, o Dr. Álvaro Pereira era o 2º da lista, é perfeitamente normal que não me tendo candidatado em 2009 tivesse sido ele o 1º e o candidato a presidente da câmara. Essa foi sempre a minha opinião. Defendi e apoiei a candidatura de Álvaro Pereira e da sua equipa desde a primeira hora e se alguma interferência tive foi em convencer alguns que na altura se manifesta-ram mais célticos. Sempre tive a convicção que esta era uma equipa ganhadora, competente e a altura dos desafios que o concelho tinha pela frente, a julgar pelo resultados, reconheço que não me enganei.
Que balanço global faz do de-
sempenho socialista na marinha grande?
O balanço é muito positivo. O presidente da câmara e os verea-dores têm feito um mandato à medi-da das necessidades e melhor, têm sabido interpretar os tempos difíceis que vivemos. A título de exemplo, posso referir que, vivendo nós uma crise social gravíssima, com desem-
prego e problemas no rendimento das famílias, a atuação da câmara direcionou-se muito para ir ao en-contro dessas necessidades. A distri-buição gratuita de manuais escola-res aos nossos alunos mais novos, a atribuição de um apoio às crianças que nascem é, simultaneamente, uma ajuda às famílias e ao comér-cio local, a diminuição do IRS pago no concelho é mais uma medida de apoio à escassez de rendimentos, a criação de uma loja social. Portan-to, a câmara municipal incidiu mui-to o seu trabalho no apoio social aos marinhenses e isso, nos tempos que correm, é o mais importante e essencial. Para além disso, a câma-ra da Marinha Grande tem uma situação financeira sólida e equili-brada, ao contrário da maioria das câmaras deste país que estão fali-das, na Marinha Grande há uma gestão financeira que permite, em tempos de dificuldade, fazer obra. O Teatro Stephens, os acessos à zona industrial, a construção de um conjunto de rede viária estruturante nas 3 freguesias, a aposta na água e no saneamento, são alguns exem-plos de que este executivo faz obra, moderniza o concelho e dá melhor qualidade de vida às populações. Conhecem alguma câmara aqui à volta com este volume de obra e de investimentos? A resposta é, obvia-mente, não.
Por conseguinte, o que é preci-so é manter a saúde financeira da câmara como se tem conseguido manter até aqui e, ao mesmo tem-po, apostar em dois sectores funda-mentais, o apoio às famílias neste momento difícil e na melhoria das infraestruturas que nos conferem melhor qualidade de vida. E é isso que tem sido feito. No próximo mandato este caminho é para pros-seguir e deve-se, ainda, reformar os apoios ao desenvolvimento eco-
nómico. Fazer com que a Marinha Grande crie mais empresas, mais emprego e assim podermos mais facilmente superar a crise em que vivemos. Esta equipa do PS na câ-mara municipal é a única que tem o sentido certo das necessidades e das prioridades do concelho.
O PSD é um partido sem expres-são no concelho, o PCP, nosso prin-cipal adversário, é hoje uma triste sombra da influência que já teve no concelho, sem protagonistas, sem ideias, sem estratégia ou qualquer possibilidade de mobilizar a popu-lação e depois vislumbram-se por aí alguns interessados em concorrer à câmara municipal, seja por que partido for (querem é ser candida-tos) mas não se lhes conhece uma ideia ou uma proposta política para o concelho.
Ninguém faz tudo bem, só quem não trabalha é que não erra mas, no essencial, o trabalho foi o cor-reto, o que se justificava face às dificuldades do momento e é um trabalho que tem que prosseguir.
Num momento em que há uma descrença generalizada na vida pública é de enaltecer o trabalho destes autarcas, presidente da câ-mara, vereadores, presidentes de junta e demais autarcas. Trabalho dedicado em prol dos outros. Nes-te executivo municipal é importan-te dizê-lo, porque muitas vezes se pensam que as pessoas só se mo-vem por interesses materiais e pre-bendas, é de reconhecer o trabalho da vereadora Cidália Ferreira e da Adjunta do Presidente Tereza Coe-lho que estão a trabalhar a tempo inteiro na câmara sem qualquer remuneração ou vencimento. Es-tão a fazer trabalho voluntário em prol da sua terra e dos seus conci-dadãos. Em tempos de descrença coletiva é bom dar estes exemplos a conhecer. ß
Jornal da MarinhaGRANDE
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Oração dos AflitosAflita se viu a Virgem aos pés da Cruz. Aflita me vejo eu, valei-me Mãe de Jesus! Confio em Deus com todas as mi-nhas forças, por isso peço que ilumine os meus caminhos, concedendo-me a graça que tanto desejo. Mande publicar no 3º dia, espere o que acontece no 4º dia. C. F.
A direção da A. S. C. D. de Casal Galego convida todos os Sócios, a participar numa reunião alargada, a realizar nas suas instalações no dia 20 de Agosto de 2012, pelas 21 horas. Apelamos à presença de todos dado que se trata de
um assunto de alta importância, eventual realização da FAG 2012.
15 de setembro15.30 horas
Futebol VeteranoEstrela do Mar F. C. vs S.C. Lourinhã
Estás convidado – Vem ao Estádio21 horas
Jantar comemorativoNa Cozinha Portuguesa – Monte Real
inscreve-te até 10 de setembrocontacto 938 194 916 e 914 134 867
apoio: Jornal da marinha grande e rcm 96fm
Estrela do Mar Futebol Clube(Fundado em Setembro de 1962)
a direção
convida todos
os ex-dirigentes,
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clube a participarem nas
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11Jornal da Marinha Grande 16 de agosto de 2012
Ò natação
desportivo nÁutico brilha nos nacionaisDisputaram-se nos passados dias 26, 27, 28 e 29 de Julho, em Oeiras, os Campeonatos Nacionais e Juvenis e Absolutos
O Desportivo Náutico da Mari-nha Grande participou com Cátia Clara, Ana Elói, Pedro Oliveira, Catarina Ribeiro, Filipa Vilas Ruvo e Nuno Valério, que estiveram em bom nível.
Filipa Ruivo ficou em 1º lugar nos 200, 400, 800 e 1.500 me-tros livres e em 3º lugar nos 200m
estilos. Nos 1.500 metros livres obteve o record distrital absoluto com o tempo de 17.27,11 minu-tos.
Por se turno, Ana Elói conquis-tou três segundos lugares nos 400 metros livres, 1 500 metros livres e 400 metros estilos, respetivamen-te, e três terceiros lugares nos 800
metros livres, 200 metros bruços e 200 metros estilos.
Cátia Clara classificou-se no 8º lugar em 1 500 metros livres.
Pedro Oliveira ficou em 7º lu-gar nos 800 metros livres. Cata-rina Ribeiro classificou-se em 4º lugar nos 800 metros livres. Por último, Nuno Valério ficou em 10º lugar nos 200 metros mariposa.
A orientação técnica esteve a cargo de Pedro Lopes e Solange Sousa. ß
Ò Voleibol
praia velha recebe torneio Tem lugar nos próximos dias
17, 18 e 19 de Agosto o XXIV Torneio de Voleibol de Praia Verão
2012 – S. Pedro de Moel, organi-zado pela Secção de Voleibol do Sport Operário Marinhense.
Os jogos, disputados na varian-te de 4x4, vão realizar-se na Praia Velha, em S. Pedro de Moel. ß
Ò caSa-muSeu aFonSo loPeS Vieira
Missa na caPelaA capela da Casa-Museu Afonso Lopes
Vieira, situada na Rua Dr. Adolfo Leitão, em São Pedro de Moel, recebeu uma eucaristia, no dia 13 de agosto (segunda-feira).
A Casa-Museu Afonso Lopes Vieira, em São Pedro de Moel, possui uma capela dedicada a Nossa Senhora de Fátima, mandada construir pelo poeta para a sua mulher, Helena Aboim Lopes Vieira, como reconhecimento do milagre do sol, avistado da varanda da Casa, inaugu-rada a 12 de agosto de 1929. ß
Ò ac marinhenSe
marco aurélio continua com plantel renovadoA equipa principal do Atlético Clube Marinhense, que disputará o Nacional da III Divisão, já trabalha, desde o dia 6 de Agosto, às ordens de Marco Aurélio
Índio, Nélson, Falé, Ricardo Fernandes, Héber, Cardeira, Kiká, Dady, André (ex-júnior), An-dré Amaro, Miguel, Filipe Moita, Fèteira (ex-Vieirense), Filipe Neves (ex-júnior), Pipo (ex-júnior), Tim-mie, Dárcio, Gonçalo, Varela (ex--júnior) e André Cruz, são, para
já, os jogadores à disposição da equipa técnica. Falta um guarda--redes experiente, um médio e um avançado.
Esta tarde (19h) o AC Mari-nhense recebe o Sertanense em jogo de carácter particular.
Nos dias 18 e 19, a equipa
participa no Torneio de Torres No-vas. No sábado mede forças com o Beneditense, no domingo dispu-tará o 3º e 4º lugares ou a final.
O primeiro jogo oficial está agendado para 26 de Agosto, diante do Alcanenense, na Ma-rinha Grande, correspondente à primeira eliminatória da Taça de Portugal.
O campeonato arranca a 2 de Setembro com a receção ao Cer-nache. ß
»Carta ao Diretor
“FOra da lei”
Exmo. Sr. Diretor do JMG,Venho por este meio demos-
trar o meu descontentamento perante a Santa Igreja, mais
propriamente com a Paróquia da Marinha Grande. Fui
catequista durante 6 anos no Centro de Catequese do Pilado e no passado mês de Junho fui convidada a deixar de dar catequese pelo facto de me encontrar a viver em união de facto com o meu namorado e não ter come-morado o Sacramento do
Matrimónio, e por isso andar “fora da lei” como me foi dito.
Em pleno Séc. XXI ainda me deparo com estas injustiças, eu cresci no seio de uma fa-
mília católica e tinha intenção de me casar pela igreja e
digo “tinha” porque perante a situação não sei se me quero
casar pela igreja, pois fui retirada de dar catequese
por uma fator que no meu ver não faz sentido nenhum. Eu deixei de ser a pessoa que
sou só por partilhar o mesmo teto com o meu namorado? Sou um mau exemplo para
os meninos? Penso que não, muito pelo contrário. Eu acho o Matrimónio um Sacramento muito importante e não pode
ser concretizado à toa, daí ter decidido experimentar uma
vida a dois antes de dar esse passo tão importante para
mim. Há coisas que eu não percebo a Igreja diz que os jovens se afastam da Igreja e das atividades agregadas à mesma e depois há deste tipo de acontecimentos que me afastou a mim da Igreja
e afastará certamente muitos outros jovens que também se sentem revoltados com o que
me aconteceu a mim e não só, sei que já se passou com ou-
tras pessoas. Deste modo dei-xo aqui o meu testemunho na esperança que a mentalidade das pessoas da Igreja mude, pois não acredito que Deus e Seu Filho Jesus fizessem a alguém o que estão a fazer comigo e como já fizeram
com muitas outras pessoas. De referenciar que já demostrei o meu descontentamento ao
Sr. Bispo D. António Marto ao qual espero a sua resposta.
Márcia Fidalgo
Ò trutaS
“carulOs” eM cOnvíviO
Seis dezenas de “Carulos” parti-ciparam no I Convívio realizado no passado dia 3 de Agosto, num restaurante das Trutas. A iniciativa há muito que estava em preparação mas só este ano foi possível juntar esta grandiosa família marinhense, que ninguém sabe quantos são ao certo. No decorrer do jantar foram home-nageados os “Carulos” mais ido-sos presente no convívio: Alice Martinho Lourenço, de 69 anos, e Emílio Lourenço, de 67 anos. A iniciativa de Ana Cesarina e Guida Lourenço promete repetir--se no futuro. ß
Ò engenho
esPectáculO de ilusiOnisMO
nO iMPériOO Sport Império Marinhense vai realizar no próximo dia 25 de Agosto um brilhante espectáculo de ilusionismo com Dayrton Cardinali. O espectáculo vai ter início pelas 22h e terá a participação de divertidos palhaços. ß
Ò cultura
Museu JOaquiM cOrreia
cOM atividades eM agOstO
O Museu Joaquim Correia, na Marinha Grande, dinamiza o ateliê infantil “Pim pam pum, dois traços menos um”, nos dias 22, 24, 29 e 30 de agosto, pelas 10h30. O ateliê é composto por uma visita lúdico--pedagógica ao museu para exploração das suas exposições através da observação e inter-pretação das obras do Escultor Joaquim Correia. No final da visita será promovido um ateliê de desenho no qual as crianças terão de completar uma imagem de uma obra do escultor que será fornecida sem uma fração. Destinatários: crianças dos 3 aos 10 anos. ß
DEsPoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE
12 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt
Ò andebol
1º de maio conquista título nacionalA fase final do Circuito Nacional de Andebol de Praia, que se disputou na Praia do Marbelo, em Espinho, proporcionou à Marinha Grande três lugares de pódio, conquistadas no escalão de Rookies (até 17 anos) e acentuou a qualidade do andebol de praia do nosso concelho a que não é alheio o trabalho efetuado pela SIR 1º de Maio no indor.
A primeira medalha conquista-da por atletas marinhenses acon-teceu ao início da tarde de do-mingo no jogo de apuramento do 3º e 4º lugares entre as primeiras classificadas do circuito de Leiria, “BRR11/ Kempa On Line”, e o Ar-senal de Canelas, com vitória na-tural para as campeãs do distrito por 2-1 (20-12/ 12-15/ shoot-out: 4-2), garantindo um merecido lu-gar no pódio.
Chegados às finais surge a pri-meira grande surpresa da tarde. Frente a frente estiveram as mari-nhenses “És Tu Pi 10” e detentoras do título do ano passado, “Elas/AA Espinho”, que jogava em casa e que defrontava a formação com a mais baixa média de idades da prova.
Num jogo muito equilibrado, as “És Tu Pi 10” venceram a primeira parte por 10-9 e perderam a se-gunda por 8-12. Só no shoot-out, já na morte súbita, foi encontrada a nova campeã nacional pela dife-rença mínima (5-4 no marcador): “És Tu Pi 10”,
Seguiu-se a final dos Rookies Masculinos, entre “Tatasi Team” e “UEPRO”, duas equipas apuradas no circuito de Leiria, a primeira oriunda da Nazaré como vence-dora do circuito enquanto a equi-pa marinhense tinha ficado em 3º no circuito. Desde logo “Tatasi Team” de mostrou a sua condição de favorita e chegou ao título após vencer a final por 2-0 (23-13 e 23-18), não sem que a “Uepro” se tivesse batido dignamente.
Para o final da tarde ficaram reservadas as finais dos Masters. Nos Femininos, as “Z´Imbora” le-vantaram a taça ao vencerem as “Cenas e Coisas” por 2-0 (14-13 e 15-14) e na final masculina
“Os Gordos” venceram por 2-1 (18-16; 15- 16 e 6-0 no shoot-out) os “Ah Pois!”.
Oriundas da nossa cidade e presentes em Espinho estiveram igualmente as campeãs distritais em Master femininos, BRR11 N. Belchior que não se encontraram ao nível patenteado nos nossos areias e a que nos habituarem ten-do ficado fora das finais.
Palavra final para a arbitragem
com níveis de qualidade muito dís-pares entre os árbitros presentes e onde os representantes da asso-ciação de Leiria, Ricardo Caça-dor, João Mendes, Bruno Valinha e Márcio Menino estiveram em bom nível.
Para memória futura fica o nome das novas campeãs na-cionais: Alexandra Silva, Bruna Simões, Carolina Cintra, Filipa Pedroso, Inês Monteiro, Isabel Cardoso, Jéssica Cordeiro, Joana Espinha, Leonor Valinha, Letícia Cruz, Madalena Pires, Marta San-tos, Marta Simões, Tania Marques e Bruno Nunes como técnico. ß
Ò Futebol
PEdro duartE E GuiLhErME rEforçaM SL
Marinha
O Sport Lisboa e Marinha, que na próxima época disputará a
Divisão de Honra, garantiu dois importantes reforços, que se
juntarão aos cinco ex-juniores Joaquim Pedro, Tiago Freitas,
João Paz, Nuno Bonita e João Dourado. Os dois primeiros
reforços são o defesa Guilherme, ex-Vidreiros e Pedro Duarte,
experiente guarda-redes que na época passada jogou no AC
Marinhense. ß
Ò Vieira de leiria
CoMPEtição dE Surf
A Praia da Vieira recebe a 3ª Vieira Pro – Competição
Local Anual de Surf, Bodyboard e Skiming, de 17 a 19 de agosto
Esta iniciativa é organizada por um conjunto de atletas do concelho em parceria com o
Clube Skim Norte e a Academia de Surf Mitiluma. Até às 10h do dia 17 de agosto estão abertas
as inscrições para a competição de Bodyboard e Surf, enquanto que para a prova de skimming
as mesmas encerram às 10h do dia 18, provas estas que têm já confirmada a presença de
alguns atletas das modalidades que constam do ranking do top
40 nacional. Espera-se, por isso, uma competição bastante parti-cipada e com provas de quali-dade, que irão satisfazer todos
os presentes no areal. Cada uma das três modalidades terá
dois escalões de competição definidos pela idade dos atletas:
Sub-18 (até aos 18 anos) e Open (aberto a qualquer faixa etária). Só é possível participar
numa modalidade por inscrição. O tempo mínimo de heat é 15
minutos, à exceção dos quartos--de-final e meias-finais que terão heats de 20 minutos, enquanto
que as finais terão heats 25 minutos. Será contado um
máximo de 10 ondas, sendo as 3 melhores as decisivas. Existirá
ainda a classe Mitiluma que se realizará num só dia e está
aberta a quem está a aprender qualquer uma das modalidades
presentes no Campeonato. ß
Ò Futebol
internacionais somam mais um título O campo dos Unidos de Casal
do Claros foi o palco, no passado dia 4 de Agosto, da final do tor-neio ali disputado, que envolveu uma dezena de equipas de futebol 7. Para quem esteve presente nes-ta final não deu por tempo mal em-pregue. Raramente se veem jogos desta qualidade com os jogadores a darem o seu melhor num piso sintético de excelente qualidade.
Na final esteve presente uma equipa da Marinha Grande: Inter-nacionais.
Na 1ª parte os adversários es-tiveram numa fase de estudo, a qual terminou com um empate
sem golos.No início do 2º tempo os In-
ternacionais entraram mais de-cididos e marcaram logo no 1º minuto. A partir dai a formação da Marinha Grande controlou o jogo, que terminou com a vitória dos marinhenses por 4-1.
Para além do título, Eduardo Trindade recebeu o troféu para o melhor guarda-redes.
Os Internacionais, treinados por José Ricardo, apresentaram neste torneio a seguinte equipa: Jorge Morgado (Manager), Luís, David, Orfao, Jonata, Trindade, Fabinho, JJ, Leandro e Nelinho. ß
cuLtuRaJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE
13Jornal da Marinha Grande 16 de agosto de 2012
Ò múSica
nOvOs talentOs na marinha grande
“Os Ervilha” é uma banda original da Marinha Grande formada no ano de 2010, por três jovens elementos: André Miguel (vocalista e guitarrista), Edgar Franco (baterista) e Eduardo Batista (baixista). O seu estilo musical incide principalmente no pop-rock/alternativo. O JMG esteve com a banda, para conhecer o projeto
 Diana Oliveira
A o som de música cover, animam a sua plateia com boa disposição e qualidade mu-
sical. A banda, com cerca de dois anos de formação, já conta com quase 40 atuações no distrito de Leiria, passando por bares/disco-tecas, festivais e festas regionais, eventos solidários e concursos de bandas. O grupo começou com um trabalho de escola de Área de Projeto do André e do Eduardo. O trabalho consistia na composi-ção de um cd de músicas covers, gravadas por eles, no entanto a bateria era feita no computador. Quando surgiu a oportunidade de apresentar o projeto escolar num bar, procuraram um bateris-ta e acabaram por ensaiar com um amigo que estava a aprender a tocar bateria, o Edgar. Os três amigos de infância começaram
assim a juntar-se e fizeram nascer “Os Ervilha”.
Uma pergunta que devem estar a fazer: porquê este nome? Se-gundo a banda, o nome surgiu em homenagem a um “peixinho” que tinham na sala de ensaios e que morreu na altura em que eles pro-curavam um nome para a banda.
O primeiro concerto foi a 14 de fevereiro de 2011, em pleno Dia dos Namorados, e surgiu de um contacto de Eduardo. Foi nes-ta altura que o projeto começou a ganhar vida, o que deu mais âni-mo e vontade a estes três jovens para continuarem a trabalhar e tentarem ir mais longe.
Para “Os Ervilha” o público é bastante importante e a banda tem a preocupação de adequar a escolha do seu reportório de for-ma a equilibrar o gosto do grupo com o gosto de quem os ouve. Esta jovem banda marinhense acredita que o ponto que os distin-gue é o modo como criam as suas
músicas, porque, para eles, “não se trata apenas de imitar outros artistas, mas de criar músicas com as quais nos identificamos”. Como André Miguel disse ao JMG, “não nos restringimos apenas ao que o artista quer dizer, também damos importância à mensagem que que-rem transmitir”.
Ò falta aPoio aoS artiStaS
loCaiS
“Os Ervilha” têm tocado muito pelo distrito de Leiria, mas pela Marinha Grande ainda não con-seguiram muitas atuações. O gru-po desabafou com o JMG que a cidade do vidro “apoia pouco novos projetos locais e investe sempre nas mesmas bandas, mui-tas vezes vindas de fora”. André, Eduardo e Edgar lamentam não ter o apoio que gostavam da sua cidade natal e admitem sentir-se mais acarinhados quando tocam noutras localidades.
Uma passagem importante
para este tipo de agrupamentos é a entrada no mundo dos originais. A banda diz que ainda existe pou-ca confiança, mas que estão a trabalhar na criação de originais e esperam que estes nasçam em breve. Eduardo, num tom de brin-cadeira, explicou que “há uma linha que separa o mundo dos covers dos originais” e eles estão nessa linha.
O apoio da família e dos ami-gos, segundo estes jovens, tem sido “incondicional”, quer no que respeita aos recursos materiais, quer no incentivo e força que dão à banda. Quanto ao seu público, a grupo tem recebido feedback positivo e já tem alguns fans. Com o apoio da família e com os seus seguidores, a banda tem “espe-rança” que este projeto possa ir mais longe. Nas palavras dos jo-vens músicos, para triunfar na mú-sica é preciso “vontade e sorte”, eles têm a vontade e esperam um dia ter a sorte.
Ò exPeriênCiaS CariCataS
Enquanto banda já vivencia-ram algumas experiências cari-
catas. Num dos concertos que fizeram, no início deste projeto, foram a um bar que no final do concerto não quis pagar o combi-nado. O dono do estabelecimento alegou que não tinha feito dinhei-ro suficiente porque a banda não trouxe o público com eles. André, Eduardo e Edgar riem-se enquan-to contam a história e explicam que “o bar não fez publicidade” e eles não podem trazer clientes que nem sabem que a banda vai lá estar.
Outra situação fora do comum aconteceu num bar de uma cole-tividade marinhense. Quando a banda foi montar o seu material, apareceu um indivíduo que não queria que a banda tocasse por-que tinha falecido a filha de um membro da direção. O homem queria a todo o custo que a noi-te de música não se realizasse e recorreu a gritos e ameaças para o fazer. No início da noite, a di-reção, na tentativa de evitar mais confusões, cancelou o espetáculo sem, no entanto, deixar de pagar o combinado à banda. ß
queM sãO “Os ervilha”?
Eduardo Baptista – Para o Eduardo a banda é um hobbie. Cabeleireiro de pro-fissão dedica o seu tempo livre à banda e ao baixo, que lhe transmitem “esperança e vida”. O baixista espera que este proje-to venha a dar “frutos”.
André Miguel – Estudante de Comuni-cação Social e Educação Multimédia, em Leiria, André quer dedicar a sua vida à co-municação e à interação com públicos. A banda transmite-lhe um pouco aquilo que, no futuro, quer seguir profissionalmente, pois consegue interagir com um auditório.
Edgar Franco – O Edgar desistiu da uni-versidade porque não se identificou com o curso que andava a frequentar, Contabili-dade. Para o baterista d’Os Ervilha este projeto permite-lhe ganhar experiência e para ele seria um sonho “conseguir viver da música”, porque é realmente aquilo que gosta de fazer.
Contactos: 916 778 185, oservilha@gmail.com. ß
oPINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE
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OpiniãOUns têm, outros não
V erifica-se, com al-guma frequência, o uso muitas vezes abusivo do termo “planeamento es-
tratégico” quando nos referimos ao desenvolvimento local. É verdade que não há desenvolvimento susten-tado sem respeito pelas mais bási-cas regras de planeamento. Para o efeito é necessário que se dominem um conjunto de varáveis que carac-terizam as autarquias e se conheça a matriz de desenvolvimento social e económico em que assentam.
No caso da Marinha Grande, não restam dúvidas de que essa matriz assenta numa forte cultura industrial, aliás única que conheceu nos seus quase 300 anos de exis-tência. Esta cultura, baseada numa forte capacidade empreendedora e solidária da sua população, em que as relações sociais de trabalho se praticam desde sempre com regras mais ou menos estabelecidas, umas vezes mais democráticas outras nem por isso, confere a esta localidade condições verdadeiramente invejá-veis de desenvolvimento que está longe de ser potenciado.
Sem o conhecimento desta rea-lidade não há planeamento estra-tégico que valha. Todo e qualquer plano de desenvolvimento autárqui-co terá de ter em consideração essa matriz e, de um modo sinergético, potenciar esta capacidade de forma que o investimento seja verdadeira-mente estruturante.
A triste realidade a que assisti-mos é exatamente contrária. Os par-ques industriais estão abandonados à sua sorte, e os poucos investimen-tos que se fazem tendem apenas a oxigenar uma máquina que está ul-trapassada. Não existe uma política de desenvolvimento industrial nem
sequer a consciência da sua neces-sidade.
A Zona Industrial da Marinha Pe-quena, que já tem mais de 30 anos, ainda hoje continua sem Plano de Pormenor, com todas as consequên-cias que isso acarreta, desde a espe-culação imobiliária até ao regabofe dos licenciamentos e ordenamento do território. A norte da Marinha Grande, já há muito se deveria ter avançado com a Zona Industrial da Garcia (entre a Garcia e Amieira, local onde existe o armazém da Gallo Vidro), para instalação de unidades industriais não poluentes.
É exatamente nos períodos de crise nas empresas, que as autar-quias deveriam investir em infraes-truturas capaz de atrair investimen-to e competências, e minimizar os efeitos desse mesma crise para as empresas já instaladas.
Quanto à Zona Industrial do Ca-sal da Lebre é o que se conhece, aquela que foi uma das melhores zonas industriais de toda a região está exatamente igual ao que era quando foi criada. Devo abrir aqui uma exceção para ser rigoroso: trata-se do investimento de mais de 800.000 euros que está em fase de finalização e tem que ver com as obras na estrada do Guilherme e que, sob o ponto de vista da melho-ria da sua eficiência é absolutamen-te nula. Aliás, se no troço em que só cabe uma viatura logo à saída da Z. I. um camião avariar, toda a gente ficará retida no seu interior sem saída possível e durante todo o tempo necessário até à remoção do veículo.
É verdade que resolve parte do problema que era causa de inúme-ros acidentes, e isso por si, deveria justificar todos os investimentos mas, por €800.000,00 ???. Se conside-
rarmos custos com estudos, proje-tos e consultoria; se considerarmos ainda custos de estrutura e serviços camarários que não são facilmente mensuráveis, então este valor subi-ria significativamente.
É sintomático. Numa análise cus-to/benefício, percebemos que não existe critério nem noção de priori-dades.
Um Euro público gasto, tem que significar melhoria da eficiência do serviço público, melhoria da sua qualidade, aumento da oferta cultural, melhoria da mobilidade, redução de custos, melhoria das condições sociais das populações, desenvolvimento da economia, etc., se assim não for, terá sido Um Euro mal gasto.
Espera-se, assim, da gestão estra-tégica e do planeamento estratégico em particular um projeto integrado de desenvolvimento sustentável, a médio e longo prazo, para o conce-lho, que seja suficientemente ambi-cioso e exigente, que permita supe-rar as limitações e tirar partido das potencialidades diagnosticadas. Projetos avulsos, que resultem de discussões de café e circunstanciais, ou são prejudiciais, ou nada acres-centam ao desenvolvimento.
Portanto, aparentemente, para uma boa gestão autárquica, basta que se identifique a matriz em que assenta o desenvolvimento da nossa economia, se faça uma boa cara-terização social, cultural e econó-mica da população, elabore-se um diagnóstico de necessidades com identificação dos pontos fracos e fortes, ameaças e oportunidades, que se elabore um plano estratégico e, execute-se. É necessário apenas, reunir competências, e essas, uns têm, outros não. ß
Fernando Esperança
»opinião
A saúde dos vidreiros em meados do século passado
A indústria exerce-se em condições severas, num meio, que ao trabalho vio-lento temos de adicionar a presença de poeiras alcali-nas e silicosas. O operário de forno trabalha num recin-to, cuja temperatura média de inverno ou de verão é sempre superior a 30º C.
O consumo excessivo de líquidos, o esforço violen-to de soprar, o movimento constante entre bolas de fogo, dá origem a doen-ças e a acidentes graves e numerosos. E não esquecer ainda, que estes homens têm uma alimentação pouco cuidada, e possivelmente, até insuficiente.
Diante das aberturas dos fornos, donde brotam cha-mas azuladas, algumas de-zenas de homens trabalham pedaços de vidro, brilhantes como estrelas. Os homens ocupam os seus lugares, por grupos de seis, cada obragem. Rapazes magros, ágeis, estendem os braços e recuam as cabeças para ganharem distância entre um calor de 1400 graus.
Caras pálidas banha-das de suor, onde as faces despontam rosadas, quei-madas pelo fogo. Canas de alto, bolas de fogo, que tocam por vezes a pele dos homens, arrefecem o vidro em mesas de ferro antes de o oferecerem ao oficial instalado ali mesmo, junto ao forno, camisa colada ao corpo pelo suor, dando todo o seu esforço no trabalho do vidro, em molde colocado num alçapão, junto dos seus pés. Caras deformadas, bo-cas cheias de ar, olhos raia-dos de sangue nos quais se vislumbra, porém, um brilho de orgulho e de contenta-mento. Dentes roídos pelo ferro das canas de soprar; mãos deformadas pelo mo-vimento obrigatório dos seus dedos; pulmões cansados como foles velhos de ferrei-
ro; corações hipertrofiados pelo esforço contínuo de seis horas de trabalho seguido.
Na “composição” os ho-mens trabalham envoltos em nuvens de poeira onda à sí-lica fina e ao calcário impal-pável se junta o carbonato de sódio; na “roça”, as mu-lheres trabalham de pé, com as mãos permanentemente molhadas e roídas pela areia. Doenças de boca e vias respiratórias superiores; doenças de estômago e fí-gado; doenças de coração e dos rins; tuberculose e sí-filis; para a mulher, ainda, o aborto. O combate aos males, tem a diminuir-lhe a eficácia, a insuficiência dos meios, a incompreensão dos doentes e o desinteresse de muitos. Depois, a falta de educação, que leva uns, a receitarem como se médicos fossem, e a outros, a preferir ao remédio apropriado, a tisana cozinhada por bruxa de fama. Não são de ad-mirar, então, estes números relativos à Marinha Grande: falecimentos em 1947 - por tuberculose, 16; coração, 21; embolia, 17; sem assis-tência, 35. (Acrescenta-se ainda: desastres de traba-lho, feridos e contusos)…
Dias de incapacidade em 1946, na Marinha Grande: 8.440, sendo 4.495 nos Homens e 3.945 nas Mulheres”(!!!)
Eis um documento redi-gido entre 1947 e 1948 que pela sua ênfase pode aparentar tratar-se de folhe-to sindical, reivindicativo ou idêntico, mas não é o caso. Foi extraído do “Relatório da Comissão Reorganiza-dora da Indústria Vidreira”, nomeada por Portaria do Ministro da Economia, Co-missão essa onde figuravam variados engenheiros, altos representantes da Cristala-ria e da Garrafaria, repre-sentantes dos Ministérios das Colónias, da Guerra, das Corporações e Previ-dência. O regime admitia as condições supra descri-tas, de algum modo realista e também poético… num ex-tenso Relatório praticamente interno. ß
Ò Luís Neto
saúDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE
15Jornal da Marinha Grande 16 de agosto de 2012
Graça BarbeiroCLÍNICA OTORRINO
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Ò Verão
dOenças a evitar
Sol, mergulhos e contacto com a natureza. Não faltam motivos para que o verão seja sinónimo de prazer, diversão e de benefícios para a saúde. Apesar de estar de férias, não deve, no entanto, fazer férias a uma série de cuidados
Por exemplo, o sol é es-sencial para a absorção de vitamina D, fulcral na preven-ção da osteoporose.
E a água do mar pode ser usada com fins terapêuticos. Mas os mesmos fatores que contribuem para o nosso bem-estar podem, se não soubermos usufruir deles, colocar-nos em risco de de-senvolver complicações de saúde.
Ò intoxiCação alimentar
«É um desarranjo gas-trointestinal que implica uma infeção», explica Pedro Ri-beiro da Silva, médico de medicina geral e familiar, segundo o qual «o calor pro-move o desenvolvimento de microrganismos nos alimen-tos. Em geral, um organismo saudável consegue destruir a bactéria ou vírus, mas se estiver fragilizado (caso das crianças, idosos, pessoas muito cansadas ou em stress), estará suscetível», acrescenta o especialista. Eructações (arrotos), náuseas, vómitos, barriga inchada, dor na re-gião abdominal, diarreira e febre são os sinais de alarme a que deve estar atento.
Para prevenir este tipo de problema, prefira ali-mentos secos e evite os que têm cremes, como molhos, maionese, manteiga ou bo-los recheados, mesmo os embalados. Tenha particular atenção à frescura de ovos, marisco e bivalves. Use uma
geleira para transportar os alimentos. Se tiver dúvidas sobre a frescura e refrigera-ção dos alimentos vendidos em barracas de praia ou países muito quentes, não os consuma. Evite mergulhar em águas cuja qualidade não é controlada.
Ò indigeStão
Ocorre «se algo perturba o processo normal de diges-tão, que pára ou fica lento. Por exemplo, se fizermos exercício físico intenso de-pois de comer, o corpo ou envia sangue para os múscu-los ou para o estômago», ex-plica Pedro Ribeiro da Silva. O mesmo pode suceder ao mergulhar durante a diges-tão, a menos que a água es-teja a uma temperatura idên-tica à do corpo (37º C) e/ou se estiver muito tempo ao sol, devido à vasodilatação nos membros inferiores, sobretu-do em crianças ou idosos.
Dor de cabeça (pequena paragem de digestão), dores fortes na zona do estômago e parte de cima do intestino, cãibras ao fazer exercício e desmaio são os sinais de alarme a que deve estar atento. Perante a ocorrência de algum deles, interrompa o comportamento que pode ter provocado a paragem de digestão. Se necessário, cha-me o 112.
Para prevenir este proble-ma, na praia ou na piscina, faça refeições leves, cuja di-
gestão não implica uma cha-mada de sangue significati-va ao estômago. Evite pas-sar muitas horas sem comer. Não se esqueças que três ho-ras é o tempo que deve espe-rar, após uma refeição, antes de se expor intensamente ao sol, tomar banho ou fazer exercício físico.
Ò otite
Causada por bactérias ou fungos, é uma infeção co-mum no verão, sobretudo em quem tem a membrana do tímpano perfurada. Como explica Anselmo Pinto, otor-rinolaringologista, pode ser causada ou agravada por «banhos sem a devida pre-caução, devido ao contacto com as águas» e o risco au-menta «no caso de banhos em rios, muitas vezes poluí-dos».
Perda total ou parcial de audição, dor, sensação de ouvido tapado e otorreia (escorrência pelo ouvido) são os sintomas a que deve estar atento. Caso não te-nha história de traumatismo ou perfuração, aplique uma gota de álcool no ouvido aos primeiros sintomas. Aplique uma solução de água salga-da por via nasal.
Evite a entrada de água nos ouvidos recorrendo a tampões. «Um simples algo-dão com vaselina é eficaz, está sempre limpo e adapta--se perfeitamente ao ouvido», recomenda Anselmo Pinto.
Procure o médico se não sen-tir melhorias, para obter um diagnóstico e indicações de tratamento adequados.
Ò HerPeS labial
«É uma reinfeção de um vírus adormecido», explica Jorge Rozeira, dermatolo-gista, segundo o qual o pri-meiro episódio de infeção se manifesta «através de uma reação sistémica tipo gripe, após a qual o vírus perma-nece no organismo». A par do período menstrual e do stress, «a radiação solar é um fator desencadeante» de recidiva, afetando os lábios ou outras áreas da face.
Sensação de formigueiro ou prurido à volta da zona afetada e vermelhidão e bolhas que evoluem para feridas de difícil cicatrização (úlceras) dolorosas são os sinais de alarme mais co-muns nestas situações. Para prevenir o herpes labial, evi-te o contacto com saliva de pessoas afetadas em fase de contágio. Evite ainda a exposição solar da área afe-tada. No caso de apresentar sintomas, aplique um antivi-ral tópico. Se a situação se tornar grave ou muito inco-modativa, consulte o derma-tologista.
Ò Sol e olHoS
Três erros comuns que não deve cometer:
- Exposição prolonga-da. «Pode causar lesões por secura da superfície dos olhos, muito dolorosas e que se podem associar a infeção», refere o oftalmolo-gista Luís Gouveia Andrade. - Olhar diretamente para o sol. «Daí podem resul-tar queimaduras da retina com perturbação perma-nente da visão», acrescen-ta ainda o especialista. - Óculos sem proteção anti--UV. A exposição à radiação ultravioleta é um dos fatores de risco para o desenvolvi-mento de cataratas e doen-ças da retina.
Texto: Rita Miguel A responsabilidade editorial
é da revista Prevenir
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amélia da soledade dos santos83 ANOSN. 07.07.1929 - F. 05.08.2012Natural de Ourem - Residente na Moita – Marinha Grande
AGRADECIMENTOSua Filha, Genro, Neto e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo vêm por este meio agradecer a todas as
pessoas que os acarinharam neste momento de dor e tristeza ou de outra forma manifestaram o seu pesar.A família reconhecida agradece todas as demonstrações de solidariedade, pela perda do seu ente querido.A todos, muito obrigado.tratou funerária nacional – Cerfuni, Lda.
10º Ano de Eterna Saudadeaníbal bento JesusResidia na AmieiraFalecido a 17/08/2002
Tua esposa, filhos, genro, noras e netos recordam-te com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de tua alma no próximo dia 17/08/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.
2º Ano de Eterna SaudadeFilomena maria gomes de oliveiraFalecida a 23/08/2010
Seus pais, Artur Oliveira e Gisela Oliveira, sua irmã Fátima Oliveira e sobrinhos, recordam-na com eterna
saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 23/08/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.
Agradecem, antecipadamente, a todas as pessoas que, com a sua presença, honrem este ato religioso.
5º Ano de Eterna Saudadeteresa lourenço mouraResidia nas CruzesFalecida a 23/08/2007
Suas filhas, netos e bisnetos recordam-na com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 23/08/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.
Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este ato.
Bem haja!
1º Ano de Eterna Saudadeserafim dos anjos silva69 anosResidia na Pedra de BaixoFalecido a 11/08/2011
Sua esposa, filhos, genros, netos e restante família recordam-no com eterna saudade.
18º Ano de Eterna Saudadeantónio matos lameiroResidia no Forno da TelhaFalecido a 17/08/1994
Sua esposa, filha e neto recordam-no com eterna saudade.
3º Ano de Eterna SaudadeZulmira marques lopesResidia na AmieirinhaFalecida a 19/08/2009
Seu marido, filhas, genros e netos recordam-na com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 19/08/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.
Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este ato religioso.
Participação de Missanuno miguel varela FilipeNascido a 17/08/1987
Seus amigos recordam-no com eterna saudade pela data do seu aniversário e comunicam que será celebrada missa por intenção de sua alma amanhã, sexta-feira, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.
Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este ato religioso.
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Manuela Trovão Agente de execução
2º Anúncio
Nº do Processo: 4549/08.9TBLRALeiria – Tribunal Judicial – 2º Juízo CívelExequente: Valor Horizontal – Sociedade Imobiliária, S. A. Executado: Cristina Maria do Amaral Abreu Valor: 1.547,22€Referência Interna: PE/189/2008Manuela Trovão, Agente de Execução, titular da cédula profissional 3639, com escritório secundário na Av. Marquês de Pombal, Lt 1, Bl A, 1º C, Leiria, faz saber, que nos autos acima identificados foi designado o dia 13 de setembro, pelas 10:00 horas, no Tribunal Judicial de Leiria – 2º Juízo Cível, para a abertura de propostas em carta fechada, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria desse Tribunal, sito no Largo da República, Leiria, pelos interessados na compra do seguinte bem:Imóvel- ½ (metade) indivisa do prédio Rústico sito em cruzes, freguesia e concelho da Marinha Grande, composto de terra de semeadura com 950,00m2, a confrontar do Norte com Augusto da Silva Sapateiro, Sul com António de Sousa Baridó, Nascente com Companhia Portuguesa de Caminhos de Ferro, Poente com Joaquim Duarte e Outros, inscrito na matriz sob o artigo nº 9059 daquela freguesia e descrito na Conservatória do Registo Predial da Marinha Grande sob o nº 16752 da mesma freguesia.Penhorado a: Cristina Maria do Amaral AbreuValor Base Para Venda: 4500.00 euros.As propostas deverão ser, no mínimo, iguais ou superiores a 70% do valor base anunciado, ou seja, 3.150,00 euros. Informações adicionais: Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem da Agente de Execução, no montante correspondente a 20% (vinte por cento) do valor dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor, de acordo com o nº 1 do artº 897º do C.P.C.. Devem ainda identificar-se convenientemente, encerrar a proposta num subscrito branco devidamente colado e sem quaisquer dizeres e/ou marcas exteriores e dirigi-los ao processo e Tribunal indicados nos presentes editais/publicações.É fiel depositário do bem a vender a executada que deve mostrar o bem a pedido.Não foram reclamados créditos no âmbito da presente execução.Data e Assinatura17-07-2012
A Agente de Execução,Manuela Trovão
Cédula Profissional: 36392ª Publicação na Edição nº 2522 do JMG de 16 de agosto de 2012
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DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE
17Jornal da Marinha Grande 16 de agosto de 2012
Agradecimento maria Ferreira de Jesus34 anosNaturalidade da BielorrússiaResidia na Marinha GrandeFalecida a 05/08/2012
Seus filhos e amigos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as
pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Agradecimentomaria do carmo santos neto Ferreira gallo
pereiraViúva do Dr. João Gallo84 anosResidia na Marinha GrandeFalecida a 07/08/2012
Seus filhos, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
AgradecimentoFernando da cruz carvalho63 anosResidia nas SítiasFalecido a 03/08/2012
Sua esposa, filhos, genro, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que
o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
1º Ano de Eterna Saudadedeolinda guerra henriques81 anosResidia no Rego da GarciaFalecida a 17/08/2011
Seu marido, filhos, genro, nora, netos e restante família, recordam-na com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma amanhã, sexta-feira, pelas 19 horas ma Igreja Paroquial da Marinha Grande.
Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este ato religioso.
Agradecimentomanuel barosa Junior84 anosResidia na OrdemFalecido a 31/07/2012
Sua filha, genro, netos, bisnetos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que
o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Agradecimentoarmando Jorge Jesus sousa agostinho63 anosResidia na OrdemFalecido a 11/08/2012
Sua esposa, filhos, nora, genro, neto e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que
o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia amanhã, sexta-feira, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.
Agradecimentoadelino da ponte80 anosResidia nas SítiasFalecido 31/07/2012
Sua esposa, filha, genro, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que
o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Agradecimentodomingos Fonseca bento75 anosResidia em Matos – Marinha GrandeFalecido a 09/08/2012
Seus filhos, genros, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que
o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Agradecimentoalda Ferreira martins74 anosResidia na OrdemFalecida a 06/08/2012
Sua filha, genro, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que
a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
22º Ano de Eterna SaudadeJoaquim de Jesus marrazesResidia nas GaeirasFalecido a 19/08/1990
Sua esposa, filhos, nora, genro, netos e restante família, recordam-no com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 19/08/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.
Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este ato religioso.
Agradecimentomaria da silva soares81 anosResidia na MoitaFalecida a 9/08/2012
Seu marido, filhos, nora, netas e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que
a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Agradecimentomaria gomes Jorge guarda86 anosResidia em Boavista – LeiriaFalecida a 2/08/2012
Seus filhos, genro, noras, netos, bisnetos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que
a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Agradecimentoantónio de oliveira dinisEx- Contínuo do Operário83 anosResidia na Pedra de CimaFalecido a 31/07/2012
Suas filhas, genros, netos, bisnetos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm
por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
AgradecimentoFrancisco agostinho Fialho Júnior80 anosResidia na OrdemFalecido a 04/08/2012
Sua esposa, filhos, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que
o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
Agradecimentocelestina inácia valente82 anosResidia na GarciaFalecida a 05/08/2012
Seu marido, filhos, noras, netos, bisnetos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que
a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
AgradecimentoA família de Manuel Barosa Júnior, filha, genro e netos, vêm por este meio agradecer a toda a gerência, bem como a todas as funcionárias do Lar da Santa Casa da Misericórdia “Outeirinhos” que ajudaram o nosso ente querido a ter um final com dignidade.
O nosso muito obrigado a todos.
Maria Esmeralda da J. Barosa Monteiro
Zulmira da piedade domingues84 ANOS - N. 13.04.1928 - F. 31.07.2012Natural da Ordem - Residente em PicassinosFoi sepultada cemitério Marinha Grande
AGRADECIMENTOSua Filha , Genro , Netos e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu
desejo vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas que os acarinharam neste momento de dor e tristeza ou de outra forma manifestaram o seu pesar.
PRESTAMOS SERVIÇO NO CONCELHO DE M
ARINHA GRANDE
Agradecimentomaria beatriz ermitão dourado nobre86 anosResidia na Marinha GrandeFalecida a 1/08/2012
Seus filhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última
morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.
DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE
Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt18
CarnEiro 21.03 > 20.04
A sua energia pessoal estará mais voltada para o exterior, em especial para a relação com as outras pesso-as. É um período propício ao escla-recimento de situações mal resolvi-das no passado e geradoras de al-guma tensão. Tenha alguma cautela com todos os assuntos que se pren-dam com a Justiça.
touro 21.04 > 20.05
Vai conseguir expressar as suas emoções e sentimentos com maior facilidade. Tudo o que é referente ao seu passado emocional tende ago-ra a vir à superfície. Poderá perceber melhor de que maneira o seu pas-sado afeta a sua atitude presente. Aproveite para resolver um problema antigo que o atormenta.
GÉMEoS 21.05 > 21.06
O seu lado romântico está exaltado e não hesitará em tomar iniciativas para alcançar os seus desejos. Esta não é altura de inibições, procure ti-rar o máximo de prazer nos seus en-contros, cimentando as relações que já possui. Pequenos conflitos pode-rão ocorrer com os seus filhos, saia e divirta-se com eles.
CaranGuEJo 22.06 > 22.07
Após ter amadurecido as ideias re-lativamente a um plano financeiro, chega a altura de o pôr em prática. É um período caracterizado por uma grande lucidez em termos financei-ros. Aproveite para fazer uma análise profunda nesta área de vida ou para negociar uma situação que lhe pode trazer resultados lucrativos.
LEão 23.07 > 22.08
Durante esta fase estará com uma maior clareza de espírito e uma maior atividade, sentindo necessi-dade de reorganizar a sua vida, pon-do as coisas em ordem, tanto fisica-mente como intelectualmente. Use o seu poder de argumentação para ob-ter a ajuda dos outros e faça uma desintoxicação revigorante à base de líquidos.
virGEM 23.08 > 22.09
Poderá sentir um desejo incontrola-do de adquirir bens materiais, mais por motivos de ostentação do que necessidade. A razão tende a ser do-minada pelo impulso, o que pode le-vá-lo a fazer gastos avultados. Pro-cure travar os seus ímpetos e ana-lise se a sua situação financeira lhe permite tais esbanjamentos.
baLança 23.09 > 22.10
Sente-se com grande capacidade de iniciativa e com grande desejo de começar coisas novas. Sente-se atraído por tudo o que envolva con-quista, luta ou mesmo algum risco. Poderá surgir uma paixão repenti-na por uma pessoa ou por uma situ-ação. Se canalizar essa energia pa-ra o campo profissional poderá obter bons resultados.
ESCorPião 22.10 > 21.11
Poderá sentir, ao longo desta fase, que o seu humor ou o seu compor-tamento sofrem variações repenti-nas. Possivelmente sente-se incom-preendido pelas outras pessoas e emocionalmente diminuído, o que lhe pode gerar alguma necessida-de de se isolar. Tenderá, por isso, a manter secretos os seus sentimen-tos e emoções.
SaGitário 22.11 > 20.12
Fase de grande intelectualidade e de sede de conhecimentos. Uma enor-me vontade de aprender vai fazê-lo ser um bom ouvinte, tolerando mui-to bem as diferenças de opiniões. A comunicação, o diálogo e a troca de ideias abstratas, são pois acon-selhadas. Aproveite para alargar os seus horizontes viajando por países distantes.
CaPriCÓrnio 21.12 > 19.01
Os seus bens materiais serão forte-mente defendidos e protegidos nes-ta fase, mesmo que para isso tenha que entrar em litígios. Não receie, pois a sua grande capacidade de ar-gumentação vai favorecer a sua ex-pansão financeira. A introspecção e reflexão sobre assuntos como o psi-quismo e a vida para além da morte poderão ocorrer.
aQuário 20.01 > 18.02
Durante este período a sua visão global da vida estará fortalecida. Po-derá ser uma altura ótima para con-versas plenas de significado onde os relacionamentos mais profundos po-dem ter um papel importante na sua vida ao ajudarem a entender o signi-ficado de situações que, no passado, lhe passaram despercebidas.
PEiXES 19.02 > 20.03
Se adotar, no seu trabalho, uma téc-nica mais perfeita, conseguirá uma maior rentabilidade e eficiência a ní-vel profissional. Em relação à saúde, vai talvez ter a sensação de que há algo a fazer em termos de uma me-lhor qualidade dos alimentos que ha-bitualmente consome, assim como da quantidade dos mesmos.
Pai inFernal
Realizador: Sean Anders, John Morris
Intérpretes: Adam Sandler, Eva Amurri Martino, LeightonGénero: ComédiaClassificacao: Maiores de 12 anosOrigem: EUADuração: 116 minutos
Sinopse: Aos 12 anos, Donny (Adam Sand-ler) foi seduzido por uma professora. Ao serem descobertos, a docente é presa e condenada. Mas, daquela relação, nasce Todd (Andy Sam-berg), que acaba por ficar sob a custódia de um pai adolescente e incapaz. Agora, muitos anos se passaram e eles perderam o rasto um do outro. Donny é um fracassado que acaba de descobrir que tem uma enorme dívida ao fisco e que se ha-bilita a uma longa pena de prisão; Todd, pelo con-trário, é bem-sucedido e de casamento marcado com Jamie (Leighton Meester), uma jovem e bonita
milionária. É então que, ao descobrir num jornal que o seu filho está prestes a tornar-se num homem muito rico, Donny encontra o plano perfeito para resolver os seus problemas financeiros. Mas pare-ce que a relação entre os dois está eternamente condenada ao fracasso. ß
Farmáciasde Serviço
Marinha Grande
5ª
6ª
Sáb.
Dom.
2ª
3ª
4ª
Leiria
5ª
6ª
Sáb.
Dom.
2ª
3ª
4ª
Guardiano 244 502 678
Central 244 502 208
Roldão 244 502 641
Moderna 244 502 834
Duarte 244 503 024
Santa Isabel 244 575 349
Guardiano 244 502 678
Oliveira 244 822 757
Baptista 244 832 320
Sanches 244 892 500
Godinho 244 832 432
Central 244 817 980
Lino 244 832 465
Higiene 244 833 140
Totoloto11 - 17 - 21 - 29 - 46 + *10
quarta-feira
1 - 3 - 18 - 31 - 39 + *1
Joker9.012.629
Euromilhões11 - 17 - 21 - 48 - 50 + *9 *10
Lotaria Clássica1º Prémio ..................................07189
2º Prémio ..................................21303
3º Prémio ..................................50263
Lotaria Popular1º Prémio ..................................16448
2º Prémio ..................................72054
3º Prémio ..................................06689
4º Prémio ..................................83649
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19Jornal da Marinha Grande 16 de agosto de 2012
Ò arte xáVega
dePutadOs dO Ps enviaM carta à Ministra
A propósito dos últimos acontecimentos ocorridos recentemente na Praia de Vieira de Leiria e que envolveram pescadores de arte xávega, um grupo de Deputados do Partido Socialista na Assembleia da República, enviou uma carta à Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, apelando à defesa” dos homens do mar, dos pescadores, do trabalho e da economia nacional que eles também ajudam a valorizar”
Na carta, os deputa-dos começam por definir a arte xávega como “uma arte costeira que se desen-volve em Portugal há mais de 200 anos e regulada legalmente. Com a crise económica e o desempre-go, muitos cidadãos estão a voltar ao mar e à pesca e hoje em toda a costa lito-ral, mas, sobretudo, entre Espinho e Vieira de Leiria, há uma enorme comunida-de piscatória da Xávega.
Esta atividade é im-portante para o turismo, confere rendimento aos pescadores (ajudando-os a sobreviver em tempos tão difíceis) e permite substituir importações de pescado, por espécies capturadas no nosso mar, ajudando assim a econo-mia nacional.
O essencial das espé-cies capturadas é o cara-pau, abundante na nossa costa, já que das 25 mil toneladas que a quota nacional permite capturar, ao longo dos anos, nunca foi atingida, ficando-nos sempre, ao longo dos anos, por um valor sensi-velmente metade destas capturas.
Nos últimos dias, os pescadores têm sido víti-
mas de um controlo inacei-tável e inexplicável, que os impede de trabalhar, por parte das autorida-des marítimas (Unidade de Controlo Costeiro da GNR e Polícia Marítima), chegando mesmo estas autoridades a apreender e a lançar ao mar capturas por terem 1 cm a menos que a medida permitida por lei (12 cm).
Os deputados signa-tários entendem que as missões prioritárias das autoridades do Estado é combater o crime organi-zado, o tráfico de droga e o contrabando que entra pela nossa costa e não an-dar atrás de pescadores que buscam o seu sustento e das suas famílias e que, ao mesmo tempo, ainda contribuem para a riqueza nacional.
Em face disto apelamos a Vossa Excelência que sensibilize os seus cole-gas Ministros da Defesa e da Administração Interna para a gravidade do pro-blema e apelamos para que a Sra. Ministra defen-da os homens do mar, os pescadores, o trabalho e a economia nacional que eles também ajudam a va-lorizar.” ß
»opinião
As mudanças na Universidade Lusófona
No dia em que o Mundo assistia à cerimónia de aber-tura dos Jogos Olímpicos de Londres, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias tomavam posse as Direções das várias Fa-culdades e dos respetivos Cursos.
No primeiro caso, o ani-mado e vistoso desfile das delegações vai ser seguido de vários dias de competi-ção, durante os quais o lema olímpico clássico - Citius, Al-tius, Fortius - se encarregará de provar que o ideal olím-pico moderno - o importante não é vencer mas participar – não anda longe de uma declaração de boas inten-ções por parte de quem não é suficientemente apto para vencer.
Na verdade, o que inte-
ressa é ser mais rápido, sal-tar mais alto e ser mais forte. Dito de outra forma, ser o melhor.
No segundo caso, a pro-fundidade das alterações – que não decorrem do media-tismo que tem sido dedicado ao processo de licenciatura do Ministro Miguel Relvas, uma vez que já vinham sen-do pensadas há bastante tempo - demonstra, inequi-vocamente, que a instituição está atenta ao evolucionar da conjuntura nacional e internacional e ao estádio atual de desenvolvimento do Projeto Lusófona.
No entanto, por força de uma espécie de julgamento na praça pública onde não faltou a justificação de um semanário que se sentiu au-torizado a publicar dados não confirmados e que, afi-nal, não correspondiam à verdade verdadeira, como forma de «fazer andar» o processo, as mudanças ago-ra feitas acabam por assumir uma dimensão que ultrapas-sa a inicialmente prevista.
Na vida académica – tal como nos Jogos Olímpicos –
há regras e princípios éticos e, por isso, não é aceitável tomar posição sobre o referi-do processo, pois há órgãos internos e externos a quem está cometida essa função.
No entanto, importa re-conhecer que as mudanças efetuadas representam uma forma de restabelecer a con-fiança não apenas no Curso de Ciência Política e Rela-ções Internacionais, mas, sobretudo, na Instituição e num Projeto que tem uma dimensão que extravasa a dimensão interna portugue-sa, uma vez que o grupo dis-põe de estabelecimentos em Angola, no Brasil, em Cabo Verde, na Guiné-Bissau e em Moçambique.
Confiança por parte da família lusófona - antigos, atuais e futuros alunos e docentes - mas também do mundo académico. Um mun-do que, raras vezes se al-guma, merece por inteiro a designação de comunidade.
Confiança num projeto que tem vindo a conhecer um desenvolvimento susten-tado, embora com as inevi-táveis dores de crescimento.
Um projeto que recusa a ideia de «poucos mas bons», a bandeira erguida por quem não é suficien-temente bom para atrair a quantidade através da ofer-ta de qualidade.
Na conjuntura atual, é grande o desafio que foi co-locado ao Grupo Lusófona, em geral, e à Faculdade de Ciência Política, Lusofonia e Relações Internacionais, em particular.
Nesta luta, dispensamos a comiseração. Exigimos respeito e o direito ao tempo para proceder às alterações que ajudem a consolidar a obra de uma instituição que pretende prestigiar o ensino e a investigação não apenas em Portugal e que, como tal, dá um contributo valioso no aproximar dos povos lusófonos.
Fica a promessa, feita certeza, que sairemos refor-çados deste processo.
Essa é a medalha que va-mos oferecer a todos aque-les que depositaram expec-tativas em nós e a quem ape-nas solicitamos confiança. ß
»Carta ao Diretor
Centro de Saúde em estado vergonhoso
Exmo. Sr. Director do Cen-tro de Saúde da Marinha Grande,
Nas últimas semanas te-nho ido mais vezes ao posto médico. Como temos sempre muito tempo de espera, co-mecei a reparar no estado vergonhoso em que se en-contra este serviço público, não falando no aspeto inte-rior mas sim do estado em toda a volta do edifício .
Penso que dentro do es-tabelecimento se podem encontrar as condições mí-nimas necessárias. Agora meus senhores, será que seja só eu a reparar no lixo à porta por onde todos nós
passamos?Podemos ver montes de
copos de plástico do café, beatas de cigarros, papéis, lixo e mais lixo...
Os espaços que se desti-nam a ter alguma flora, sim-plesmente encontram-se em mato que, por vezes, chega à altura do peito de um adul-to. Como tudo isto passa ao lado dos responsáveis destes serviços que se destinam a dar-nos a saúde mínima para o dia-a-dia?
Eu já foi responsável de várias instituições, tanto na-cionais como fora dos país, e não me passaria pela mente de ter um espelho tão
sujo, tão vergonhoso, tão...Por exemplo, quando es-
tive na tropa, caso não esti-vesse a caserna bem limpa, simplesmente havia uma penalização, mas serviu de lição para o resto da vida.
Não basta andar de gra-vata e fatinhos lindos de mar-ca para demonstrar que so-mos dirigentes de uma casa pública por onde passa toda a população da Marinha Grande e arredores.
Mesmo os funcioná-rios que se apresentam com título de Dr. deviam impor-se a toda esta porcaria em volta do nosso posto médico.
Como é que os turistas e
imigrantes podem levar boa imagem da nossa cidade?
Será que já pediram à Junta da Freguesia ou à Câ-mara que as senhoras que andam a tratar da limpeza das nossas ruas dessem um pouco de atenção a este lu-gar que se encontra pratica-mente no centro da Marinha Grande?
Espero que este meu simples texto servia para in-centivar todos os responsá-veis para que tenhamos este espaço público com mais hi-giene, mais brio e mais consi-deração pelos utentes.
Jorge Morgado
Ò José Filipe PintoDiretor da Licenciatura
em Ciência Política e Relações Internacionais
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MAis e Menos dA seMAnADulce Mendes
A médica marinhense lidera a Clinigrande, considerada pela Entidade Reguladora da Saúde uma das melhores unidades privadas do país. Parabéns à equipa da clínica da Marinha Grande.
Cidália FerreiraA vereadora do desporto na Câmara Municipal da Marinha Grande prepara-se para retirar 50 mil euros ao desporto concelhio. Uma decisão que poderá levar ao encerramento de alguns clubes.
MeteoRoLogiAQuinta-feira
Céu pouco nublado ou limpo. Vento fraco a moderado. Descida da temperatura.
Sexta-feiraCéu pouco nublado. Vento moderado. Neblina ou nevoeiro matinal.
Ò Futebol
Juvenis do acm apresentam-se
A equipa de juvenis do AC Marinhense apresentou-se aos sócios e simpatizantes, na tarde de sábado, no Campo da Portela
Em jogo de carácter amigável e aproveitando a presença da seleção da China de Sub-17 na nossa região, o Atlético Clube Marinhense apresen-tou a sua equipa de juvenis que, esta temporada, disputará o campeonato nacional. Num jogo bastante agradá-
vel de presenciar, as equipas empata-ram a dois golos, resultado que pre-meia o esforço dos atletas em campo.
A equipa chinesa entrou melhor e adiantou-se no marcador, aos 22 mi-nutos. A desvantagem não esmoreceu a formação da casa que, ainda na 1ª
parte, deu a volta ao marcador, com dois golos de Ricky.
No segundo tempo, a formação chinesa dispôs de várias oportunida-des de golo mas concretizou apenas uma, muito por culpa dos guarda-re-des do ACM que estiveram em evidên-cia, com excelentes intervenções.
O trio de arbitragem exibiu-se em bom nível.
Ò noVa éPoCa arranCa domingo
A temporada 2012/2013 terá iní-cio no próximo domingo, dia 19 de Agosto, em S. João da Madeira. O pri-meiro jogo em casa será no domingo seguinte, dia 26, diante do Eléctrico de Ponte de Sor. ß
Ò Verão
Onde vai Passar Férias?Em ano de crise, o JMG quis
saber se ainda assim algumas personalidades do concelho da Marinha Grande vão de férias. Se sim, para onde e com que preocu-pações?
Ò antónio SantoS
P ro f i s são : Funcionário pú-blico
Destino de férias: Já gozei uma semana
no Algarve. Agora, todo o tem-po que resta, vai ser na Praia da Vieira. Como tenho dito por várias vezes, a Praia da Vieira tem, para mim, magia e encanto. Podemos adicionar-lhe mais uma virtude já há muito existente mas agora re-conhecida com o primeiro prémio atribuído ao Arroz de Marisco. Pena é que os restaurantes, a Fre-guesia e a própria Câmara não estejam a explorar este reconhe-cimento nacional, tirando dividen-dos para o concelho deste prémio. A comprová-lo temos que em De-
zembro do ano passado realizou--se na FAE a feira de gastronomia, organizada de forma exemplar pela população de Casal Galego, há vários anos, e nenhum restau-rante se fez representar. Apenas a Junta de Freguesia da Praia da Vieira enalteceu o facto com um tacho e todos os ingredientes feitos e elaborados com matéria plástica. É pena que um prémio desta natureza esteja a ser subal-ternizado e não se lhe dê a ênfase que, com tanta justiça, era mere-cedor. O que se vê em relação ao arroz é o que se passa em tudo o mais no concelho!
Leituras de Verão: Saramago e José Rodrigues dos Santos
Preocupações que levo na ba-gagem (ou que tenho no dia-a--dia): Gostava que todos os polí-ticos deste País fossem, em todas as circunstâncias, um exemplo a seguir e nunca um mau exemplo a apontar…
Expectativas quanto ao futuro: Espero que todos os Governantes, deste País, desta Europa, tenham
bom senso e contribuam, desin-teressadamente e com urgência, para o bem comum, em que o Ho-mem e a dignidade humana sejam colocados ao mais alto nível das prioridades. A nível do concelho, espero que todos aqueles com poder para decidir acordem e se consciencializem que a Marinha não é apenas aquilo a que a dei-xaram chegar ao longo dos anos.
Ò CriStina SimõeS
P ro f i s são : Socióloga na Câmara Muni-cipal da Mari-nha Grande, Docente de En-
sino Superior no ISDOMDestino de férias: As belíssimas
praias do nosso concelhoLeituras de Verão: Estou a escre-
ver a tese por isso vai ser só bi-bliografia relacionada com o tema que estou a investigar.
Preocupações que levo na ba-gagem (ou que tenho no dia-a--dia): A instabilidade económica,
as dificuldades sociais de milhares de pessoas que passam dificulda-des, a falta de amor ao próximo e a diminuta solidariedade do ser humano, a necessidade de nunca baixarmos os braços e enfrentar-mos os desafios.
Expectativas quanto ao futuro: Esperança na humanidade, nos valores sociais e no espírito de entreajuda numa altura tão difícil para todos. Espero sinceramente que estes difíceis tempos sejam ra-pidamente ultrapassados e que to-dos os portugueses possam ter um emprego. A solidariedade deve estar na ordem do dia e apelo a todos os que possam que, dentro das suas possibilidades, ajudem os que mais necessitam.
Ò fernando SilVa
Prof issão: E m p r e s á r i o (a aguardar equivalência para Mestra-do em Astro-
nomia Marinha pela Universida-
de Lusófona)Destino de férias: Ribatejo – 10
(cavalos 6/melões 4); Algarve - 9 (5 dias + 4 noites); Gerês – 3; S. Pedro - Nos intervalos
Leituras de Verão: Roteiros locais, ementas de restaurantes em conta, Lucky Luke, preçários de bombas de gasolina, Astérix, placas de sinalização rodoviária, livro de revisões da carrinha, bula das injecções Lovenox e SMS’s dos meus filhos.
Preocupações que levo na ba-gagem (ou que tenho no dia-a--dia): Que as injeções não doam, que o gasóleo não acabe, que as melgas não me descubram e que os “Treinadores de Bancada” se preparem para a nova época.
Expectativas quanto ao futuro: Que se confirme a candidatura da Marinha Grande à organi-zação dos Jogos Olímpicos de 2036. Nessa altura devemos ser a região da europa com mais re-cintos desportivos por metro qua-drado. ß
Plantel 2012/2013Guarda-redes: Rúben Lopes, João Nobre, Leandro Neto e António (ex-Marrazes)Restantes jogadores: André Lemos, Lu-ís Carlos, Ivo Brígido, José Ricardo, Da-vid Marques, Vasco Elvas, Serginho, Rú-ben Fernandes, João Bernardo, João Du-arte, Daniel Oliveira, Tiago Lopes, Bruno Godinho, Guardado, Bernardo Silva, Ri-cky, João Robalo (ex-Nazarenos), Miguel Vinagre (ex-Nazarebos) e Simão (ex-Na-zarenos)Equipa técnica: Luciano Silva (treinador principal), Nélson Roque, Francisco Si-mão e Hermínio Nunes Fisioterapeutas: André Manso e Manuel TelesDiretor da equipa: Abel
FichA de Jogo
A suA oPinião contAAcredita que a U. de Leiria poderá voltar ao Estádio Municipal da Marinha Grande na próxima temporada?
questão disponível no nosso site:A Câmara deve cortar os apoios aos clubes do concelho?
Não . . . . . . . . . . 66,7% Sim . . . . . . . . . . . 33,3%
NOTA: Os resultados apurados não têm qualquer valor científico, não correspondendo a qualquer sondagem ou estudo de opinião, ilustrando apenas a preferência de quem respondeu à nossa questão no site do JMG, www.jornaldamarinha.pt, entre os dias 26/07/2012 e 01/08/2012.
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