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5
www.tribunafeirense.com.br R$ 1ANO XV - Nº 2.513FeiRA de SANtANA, quARtA-FeiRA 24 de dezembRO de 2014
redacao@tribunafeirense.com.brAteNdimeNtO (75)3225-7500
Pib cresceu 60,5% de 2008 a 2012
mais sem ônibusdo que nunca
A antevéspera do Natal começou
com paralisação dos motoristas
e cobradores de ônibus. E
terminou com as empresas dizendo que nas condições
atuais, não vão mais prestar o
serviço. Elas querem aumento
da passagem e prorrogação do contrato “para
recuperar o prejuízo”.
O aumento do Produto Interno Bruto de Feira de Santana foi superior ao resultado obtido pelo estado da Bahia e pelo Brasil, de acordo com o IBGE. Mas o município perdeu posições e fechou 2012 como 76º do país. No ano anterior era 73º.
4Feira de Santana vem crescendo em ritmo acelerado a cada ano e hoje tem renda per capita superior à capital
Rodoviários bloquearam o principal cruzamento do centro, atravessando veículos na pista
Neto Sepulveda
Luiz Tito
2 Feira de Santana, quarta-feira 24 de dezembro de 2014
“Precisamos formar médicos maximamente eficientes e minimamente invasivos à integridade física, econômica e afetiva do paciente”
Professor César Oliveira
Hospital universitário da ueFS
ObsessãoÉ de estarrecer a fixação de Dilma em manter Graça
Foster na Petrobras quando até o procurador geral da República já sugeriu sua substituição, certamente baseado em fatos, digamos, mais concretos do que já sabemos. O tanque de guerra de Dilma, plantado na direção da empresa só tem duas opções: ou é de uma incompetência abissal, ou é cúmplice de todos os indiscutíveis roubos executados na Petrobras. Em ambos os casos só há uma atitude a ser tomada: demissão.
então é NatalPrezado leitor e feirenses, comemorem. Feira tem
Natal. Uma overdose de boas atrações, não apelativas, que mais estimulam o afeto, a sensação de paz, de plenitude, de beleza realizadora, do que os instintos primitivos. A aceitação plena e a unanimidade obtida pelo evento mostram que havia uma carência, um espaço a ser construído, fora da mesmice, da repetição, da adoção de determinado modelo de eventos que acaba sendo discriminatório por achar que o feirense não tem a dimensão, nem a habilidade, de consumir ou se satisfazer com um evento de atrações mais elaboradas. Esquecíamos, antes, que a maioria dos habitantes não são jovens, mas famílias que buscam um lazer adequado ao seu tempo. Ao mesmo tempo, a diversidade, a riqueza, ajudam a sensibilizar públicos diferentes.
Não foi apenas uma aposta ousada de Jailton Batista, mas a quebra de um paradigma, de um mito que isolava a cidade, como se tivesse de ficar encarcerada em determinado perfil.
O aplauso entusiasmado dos presentes denota quanto se conseguiu tocar na expectativa do cidadão - cansado e carente - de não encontrar um espaço para chamar de seu no urbano feirense, tão árido culturalmente.
E de quanto o belo pode emocionar e tornar ameno e cheio de êxtase o coração. A evolução do evento deve ser natural - e a reforma da praça o tornará ainda mais cativante - e não devemos abrir mão de sua manutenção. Imagino, aliás, o espetáculo de beleza inaudita que isto pode se tornar se parte desta celebração se der às margens da Lagoa Grande, iluminada, com seu parque terminado (sim, Deus pode operar milagres).
Feirenses, celebrem. O presente de Natal foi trazido pelas mãos do secretário de cultura e do prefeito, e, Feira brilha como a manjedoura de seu próprio renascimento. Feliz natal a todos.
NecessidadeA prometida Delegacia da Polícia Federal
expectativaA conclusão das obras do Parque da Lagoa Grande,
atualmente na lentidão habitual, apesar do deputado Zé Neto ter me dito no meio do ano que todo dinheiro já tinha sido liberado na Caixa.
intervençãoUrge que Deus, o MP, ou alguém da área, intervenha
antes que Feira acabe sem um terreno público, já que há invasão sistemática, ousada, inclusive até para que seja reconhecido na cidade o milagre da multiplicação de escrituras, fenômeno tão esplendoroso que merece o assombro da Santa Sé.
bRtO início das obras do BRT em seu primeiro braço,
ainda que limitado, parece a melhor opção, ou a mais viável do momento para melhorar o dramático problema do transporte na cidade, que chegou a esta situação porque a intervenção demorou.
Feira, por sinal, sofre da falta de planejamento de longo prazo em diversos setores, o que obriga os prefeitos a correrem atrás dos problemas. No BRT, os ajustes precisam e devem ser feitos, não cabendo ao governo agir de forma impositiva, sem debate.
Aliás, depois do silêncio do MP – uma instituição vital, admirável e que tem feito muito pelo país -, na questão do Meio Ambiente e da Saúde Pública, é salutar que ele tenha estado atento ao BRT. Foi muito importante que o Ministério Público tivesse imposto as audiências públicas ao governo.
Liberdade e por quemos sinos dobram
Não existe bem maior que a liberdade de expressão, o direito de escolher sem que qualquer senhor lhe cobre a crítica ou aplauso como dívida ou barganha, sem que o discurso precise se curvar às circunstâncias ou exija a violência de abrir mão da coerência. Que tenhamos direito ao erro e acerto, pois não somos infalíveis - e a vida é perigosa na travessia, como ensina Guimarães Rosa - mas, também, sem o dualismo maniqueísta do bem e do mal. Por isso temo os enfermos de poder – ideológicos ou oportunistas -, os totalitários - do poder e do cotidiano -, que querem impor por outra força qualquer além do argumento, suas escolhas, como em Cuba por exemplo, e tantos outros, e que Hannah Arendt, explicita em seus escritos.
Por isso, diante da urgência e da brevidade que é a vida, luto todos os dias, moderando minhas ambições e possibilidades, para que eu e a Tribuna Feirense estejamos sempre livres desta imposição e que circulemos - eu e ela e nossas opiniões - apenas enquanto acharmos, tateando os imprecisos limites da sobrevivência, que fazemos o justo e o certo por minha aldeia, pelos meus, pois como ensinava Tolstoi: se queres ser universal começa por falar de tua aldeia.
Aprendi nas dolorosas horas solitárias – farto dos semideuses, como Pessoa -, na família, nos que me arrodeiam, nos que me seguem - sim, tem uns doidos que me seguem - nos anônimos, que não preciso perguntar (como diz Doone), por quem os sinos dobram, porque eles dobram por vós e que nenhum homem é uma ilha.
Vocês leitores são mi isla. E, eu, com afeto, os habito. Feliz Natal a todos.
quebradeiraO governo federal, quebrado na campanha, não
repassa o dinheiro da Saúde, deixando as prefeituras, prestadores de serviço e os doentes ao Deus dará. O estado, inovando, corta férias, licenças e similares, para fechar suas contas, arrebentadas na eleição e cria o inédito defeito no sistema de informática, cortando salários pela metade na véspera do Natal e das férias. A reeleição no Brasil tornou-se um cavaleiro do apocalipse.
AeroportoFui levar minha mulher ao Aeroporto de Feira. O
pequeno saguão foi inexplicavelmente deixado sem ar condicionado e funcionários e passageiros derretiam na tarde do verão feirense; não havia carrinhos de bagagem disponíveis – parece que há em número insuficiente -; e, na economia que fizeram na obra, para o desconforto de algumas senhoras, sequer deixaram um local onde uma água pudesse ser vendida.
Um grande grupo de pessoas se amontoava na porta do saguão, na tentativa de ver o avião e alguns do lado de fora subiam na moto para olhar por uma fresta de um portão, quando parte do muro poderia ter sido deixado de forma a permitir que observassem o movimento, como, aliás ocorre em Salvador, no aeroporto 2 de Julho.
Falta maior sinalização na via de acesso, pois, certamente virão pessoas de outras cidades para o embarque. Aliás, se virar um aeroporto de carga, esta via de acesso com casas quase em cima da pista ainda será um problema.
As falhas, no entanto, são todas sanáveis, pequenas, diante de termos finalmente um funcionamento regular e a possibilidade de evitar a caótica BR 324 para certas viagens aéreas.
Ao ler, na Tribuna, no entanto, as declarações do promotor Sávio Damasceno, pareceu-me a forma de dirigir-se ao prefeito (“Não sei se existiu uma manifestação espiritual ao pé da cama do prefeito”) acima do tom que o representante de um poder deve ter com o outro. Cabe a ele apresentar dados objetivos, fundamentados em estudos técnicos, exigir os processos legais, vigiar o cumprimento das normas, etc. A força vem de ter a lei, não do discurso exacerbado, ao invés de regulador. Evidente que um promotor não é um juiz, mas a não ser que haja desentendimentos que desconhecemos, a forma foi excessiva ao conteúdo. Enfim, quanto mais debate técnico, mais próximos ficaremos do convencimento de sua necessidade e de suas justificativas.
Mesa de autoridades que compôs os trabalhos na primeira audiência pública: é preciso conversar, para chegar ao melhor para a cidade
Feira de Santana, quarta-feira 24 de dezembro de 2014 3
Glauco Wanderley redacao@tribunafeirense.com.br
ASSIM FALOU
tCm confirma rejeição de contas de tarcízio
Na véspera da votação que aprovou, embora com ressalvas, as contas de 2013 de José Ronaldo, o TCM confirmou a reprovação das de Tarcízio Pimenta referentes a 2012, decisão da qual o ex-prefeito tinha recorrido e esperava ver reformada, após um parecer favorável do Ministério Público de Contas.
Porém o voto do relator Plínio Carneiro Filho, no pedido de reconsideração foi pela rejeição e condenação ao ressarcimento de R$ 81.849,66, devido a despesas com juros e multas por atraso no pagamento contas da COELBA, TELEMAR, EMBASA e EMBRATEL nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, novembro e dezembro de 2012. Além disso, aplicou multa de R$ 7 mil, por outras irregularidades e recomendou representação contra o gestor, junto ao Ministério Público Estadual. Entre os problemas, a ausência de prestação de contas de recursos concedidos a entidades civis a título de subvenções sociais.
O parecer recomenda sobretudo investigação no MPE acerca da infração ao artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe contrair nos oito meses finais de mandato, despesa cujo pagamento não seja concluído no próprio mandato. Ou deixar parcelas para o próximo gestor sem o dinheiro em caixa reservado para elas.
JAqueS WAGNeR, governador“Creio que as pessoas desconhecem a dimensão que tem hoje o Exército, a Marinha e a Aeronáutica do ponto de vista de tecnologia, da diminuição de vulnerabilidade de segmentos socias”
GeddeL VieiRA LimA, peemedebista tuiteiro
“Wagner Ministro da Defesa? Faz isso não, Dilma, tu tá sendo cruel demais. Dá uma coisinha melhor pra ele. O “homi” na imprensa já foi ministro de tudo”
No início da noite de ontem (23) o governo resolveu se manifestar por meio de nota oficial acerca do difícil momento por que passa o transporte coletivo de Feira de Santana.
A maior parte do texto é dedicada a dar a versão oficial para o impasse com as empresas. Mas ao fim, condena também a atitude de trancar o centro comercial, que os grevistas adotaram na terça-feira, prejudicando o comércio na antevéspera do Natal. “A administração não pode concordar com o bloqueio de ruas e
Governo diz que não aceita o bloqueio de ruasavenidas, impedindo o direito de ir e vir do cidadão”.
Quanto ao impasse com as empresas, o governo fez questão de assinalar que vai fazer nova licitação, por entender que é o anseio da população. “O governo municipal reafirma a decisão de realizar o mais breve possível processo licitatório para o setor em Feira de Santana”.
Assim, fica claro que o prefeito José Ronaldo não pretende ceder à pressão das empresas pela prorrogação do
contrato (veja matéria na página 5). A nota oficial informa que em novembro, a prefeitura comprou os vales do próprio mês e mais os de dezembro e janeiro, totalizando R$ 1,8 milhão. Foi quando se exigiu por escrito que as empresas se comprometessem a não retomar pedidos do tipo em dezembro e janeiro. Com a greve, o governo aceitou novamente fazer compras de vales referentes a fevereiro, mas chegou à conclusão de que “não é essa a demanda que o Sincol deseja realmente resolver”.
O cabo de guerra continua, porque as empresas alegam que sem aumento de tarifa e prorrogação de contrato, não podem continuar no serviço.
Entre o rochedo e o mar, os rodoviários brigam para ter direito ao salário nas festas de fim de ano (só não podem retirar, como fizeram, o direito de quem precisa transitar pelo centro da cidade)
A proposta inicial do BRT apresentada pela prefeitura ao Ministério das Cidades previa colocar no trajeto o bairro do Tomba. Foi o que me disse o secretário de Planejamento de então, o engenheiro José Marcone (ele substituiu Carlos Brito no Planejamento, depois que os secretários mais identificados com Ronaldo - além de Brito, José Pinheiro e João Marinho - deixaram o governo Tarcízio Pimenta, em janeiro de 2012).
A definição do trajeto foi feita pelos próprios técnicos do município. No entendimento de Marcone, devido aos prazos curtos não era possível fazer licitação para contratar uma empresa para pesquisar e planejar, nem abrir discussão com a
Projeto inicial do bRt previa incluir o tomba
comunidade. De fato, pelo cronograma do governo federal, a publicação das regras do processo seletivo ocorreu em 20 de julho e o prazo para envio de cartas consultas foi pouco maior que um mês, de 23 de julho a 31 de agosto de 2012.
Marcone garante que os técnicos se empenharam em fazer tudo de maneira criteriosa, de acordo com a legislação vigente e as informações disponíveis no Planejamento.
O Tomba acabou ficando de fora porque não possui ruas largas. Para levar o BRT até lá seria preciso fazer desapropriações, o que iria encarecer a obra. Este
integração temporal
Uma novidade do BRT atende a uma antiga e necessária reivindicação de quem espera ver um dia um transporte mais digno em Feira de Santana. A integração em qualquer ponto. Com uso de cartão magnético, o usuário terá direito a pegar um segundo ônibus em qualquer lugar, dentro do período de uma hora, sem precisar ir a uma estação de transbordo para trocar de linha.
Viaduto com sinaleiraE como o BRT vai atravessar o Contorno, se os
viadutos existentes só dão passagem a um veículo por vez e a ideia do transporte coletivo é nunca ter a viagem interrompida por sinaleiras ou tráfego? Os viadutos terão um semáforo. Quando o ônibus for passar, os carros particulares terão que parar.
Com a previsível demissão em massa de rodoviários após o fim da concessão para 18 de setembro e Princesinha, o regulamento do edital da nova concessão prevê que empregar ex-funcionários vai valer pontos na concorrência.
Ponto para quem emprega
inconveniente foi admitido também nas audiências públicas da semana passada, pelo consultor André Fialho, que assessora a prefeitura tanto no BRT quanto na licitação do transporte para seleção das empresas de ônibus.
“Não é possível passar um corredor BRT nas ruas que chegam ao Tomba. A Papa João XXII e a Pedro Américo são vias estreitas, com casas coladas na rua. Não haverá espaço físico sem desapropriação. Para fazer um corredor no Tomba precisa de muito recurso, muito investimento, muita desapropriação e muita conversa com os moradores, que vão ter que ser tirados para implantar um corredor de alta capacidade”, avisou.
4 Feira de Santana, quarta-feira 24 de dezembro de 2014
Glauco Wanderley
O PIB (Produto Interno Bruto) de Feira de Santana passou de R$ 5,379 bilhões em 2008 para R$ 8,635 bilhões em 2012. Em dezembro, o IBGE divulgou o dado mais recente sobre os PIBs municipais, que o órgão estatístico oficial do país atualiza anualmente.
O crescimento de 60,5% de Feira é bem acima da média nacional e poderia ter sido maior, caso não tivesse ocorrido uma desaceleração em 2012 (veja no gráfico desta página que a curva ascendente perde um pouco da força no último ponto da linha).
No mesmo período de cinco anos, o PIB brasileiro avançou de R$ 3,032 trilhões para um valor 44,8% maior, chegando a R$ 4,392 trilhões. O PIB baiano aumentou 38% entre 2008
Listamos abaixo somente os 15 municípios do estado que alcançam Pib superior a dois bilhões de reais
As 75 cidades com Pib maior que Feira de Santana
Apesar da terceira colocação em números absolutos – atrás somente de Salvador e Camaçari - e folgadamente à frente do quarto colocado (Candeias), o município de Feira de Santana é apenas o 29º no PIB per capita na Bahia.
À frente de Feira estão cidades mais industrializadas, as com grande produção agrícola ou que fazem parte da cadeia econômica de petróleo e gás, caso das duas primeiras colocadas, Cairu e São Francisco do Conde.
O PIB per capita feirense, que em 2011 pela primeira vez ficou à frente de Salvador, permaneceu à frente em 2012, com a capital (PIB per capita de R$ 14.705,51) perdendo posição também para Madre de Deus, que ficou na 30ª colocação (PIB per capita de R$ 14.907, 51).
PIB de Feira cresceu 60,5% em cinco anos
Glauco Wanderley
O PIB (Produto Interno Bruto) de Feira de Santana passou de R$ 5,379 bilhões em 2008 para R$ 8,635 bilhões em 2012. Em dezembro, o IBGE divulgou o dado mais recente sobre os PIBs municipais, que o órgão estatístico oficial do país atualiza anualmente.
O crescimento de 60,5% de Feira é bem acima da média nacional e poderia ter sido maior, caso não tivesse ocorrido uma desaceleração em 2012 (veja no gráfico desta página que a curva ascendente perde um pouco da força no último ponto da linha).
5 379 2916 545 416
7 470 4418 276 213 8 635 051
2008 2009 2010 2011 2012
PIB Feira de Santana (1.000 R$)
No mesmo período de cinco anos, o PIB brasileiro avançou de R$ 3,032 trilhões para um valor 44,8% maior, chegando a R$ 4,392 trilhões. O PIB baiano aumentou 38% entre 2008 e 2012 (de R$ 121,5 bilhões para R$ 167,7 bilhões).
Em números absolutos, a posição feirense está muito aquém do tamanho de sua população. A cidade é a 76ª em PIB e 34ª em população, com seus 612.000 habitantes, segundo a estimativa do IBGE para 2013 (em 2012, ano do cálculo mais recente do PIB, a estimativa populacional era de 606.139 habitantes). No ano de 2011, Feira figurava como o 73º maior PIB nacional. Perdeu, portanto, três posições.
Em PIB per capita (PIB dividido pela população) a queda foi maior. Feira evoluiu, segundo os números do IBGE, de um valor de R$ 14.704,55 em 2011 para os R$ 15.199,91 de 2012. Mas caiu na posição nacional, de 1.889º para 1.907º, entre os 5.565 municípios existentes no país.
Os maiores PIBs baianos em números absolutos
Listamos abaixo somente os 15 municípios do estado que alcançam PIB superior a dois bilhões de reais
1 Salvador 39 866 1682 Camaçari 12 669 9243 Feira de Santana 8 635 0514 Candeias 5 096 3835 Simões Filho 4 023 4626 Vitória da Conquista 3 955 6437 Lauro de Freitas 3 586 6548 Luís Eduardo Magalhães 3 560 6339 Itabuna 2 982 05910 Ilhéus 2 524 53611 Barreiras 2 443 61612 Dias d'Ávila 2 440 47013 Paulo Afonso 2 356 10014 Juazeiro 2 135 55115 São Francisco do Conde 2 101 704
As 75 cidades com PIB maior que Feira de Santana
Posição Município PIB em bilhões
1 São Paulo (SP) 499 375 401
2 Rio de Janeiro (RJ) 220 924 561
3 Brasília (DF) 171 235 534
4 Curitiba (PR) 59 151 308
5 Belo Horizonte (MG) 58 374 103
6 Manaus (AM) 49 824 579
7 Porto Alegre (RS) 48 002 209
8 Campos dos Goytacazes (RJ) 45 129 215
9 Guarulhos (SP) 44 670 723
10 Fortaleza (CE) 43 402 190
11 Campinas (SP) 42 766 024
12 Salvador (BA) 39 866 168
13 Osasco (SP) 39 198 919
14 Santos (SP) 37 722 531
15 Recife (PE) 36 821 898
16 São Bernardo do Campo (SP) 34 185 281
Os maiores PIBs baianos em números absolutos
Listamos abaixo somente os 15 municípios do estado que alcançam PIB superior a dois bilhões de reais
1 Salvador 39 866 1682 Camaçari 12 669 9243 Feira de Santana 8 635 0514 Candeias 5 096 3835 Simões Filho 4 023 4626 Vitória da Conquista 3 955 6437 Lauro de Freitas 3 586 6548 Luís Eduardo Magalhães 3 560 6339 Itabuna 2 982 05910 Ilhéus 2 524 53611 Barreiras 2 443 61612 Dias d'Ávila 2 440 47013 Paulo Afonso 2 356 10014 Juazeiro 2 135 55115 São Francisco do Conde 2 101 704
As 75 cidades com PIB maior que Feira de Santana
Posição Município PIB em bilhões
1 São Paulo (SP) 499 375 401
2 Rio de Janeiro (RJ) 220 924 561
3 Brasília (DF) 171 235 534
4 Curitiba (PR) 59 151 308
5 Belo Horizonte (MG) 58 374 103
6 Manaus (AM) 49 824 579
7 Porto Alegre (RS) 48 002 209
8 Campos dos Goytacazes (RJ) 45 129 215
9 Guarulhos (SP) 44 670 723
10 Fortaleza (CE) 43 402 190
11 Campinas (SP) 42 766 024
12 Salvador (BA) 39 866 168
13 Osasco (SP) 39 198 919
14 Santos (SP) 37 722 531
15 Recife (PE) 36 821 898
16 São Bernardo do Campo (SP) 34 185 281
17 Barueri (SP) 33 075 587
18 Goiânia (GO) 30 131 330
19 Vitória (ES) 28 655 025
20 Betim (MG) 28 100 845
21 São José dos Campos (SP) 28 089 096
22 Duque de Caxias (RJ) 27 121 886
23 São Luís (MA) 24 601 718
24 Jundiaí (SP) 23 712 625
25 Uberlândia (MG) 21 420 638
26 Contagem (MG) 20 647 181
27 Belém (PA) 20 557 946
28 Ribeirão Preto (SP) 20 300 802
29 Itajaí (SC) 19 754 199
30 Sorocaba (SP) 19 019 098
31 Joinville (SC) 18 299 283
32 Santo André (SP) 18 085 141
33 Campo Grande (MS) 16 970 656
34 Parauapebas (PA) 16 733 726
35 Caxias do Sul (RS) 16 651 357
36 São José dos Pinhais (PR) 15 419 051
37 Niterói (RJ) 15 112 496
38 Canoas (RS) 14 856 173
39 Serra (ES) 14 850 851
40 Macaé (RJ) 14 459 881
41 Maceió (AL) 13 694 808
42 Cuiabá (MT) 13 298 345
43 Natal (RN) 13 291 177
44 Araucária (PR) 13 282 426
45 Londrina (PR) 12 826 470
46 Camaçari (BA) 12 669 924
47 São Caetano do Sul (SP) 12 620 623
48 Florianópolis (SC) 12 614 711
49 Cabo Frio (RJ) 12 480 926
50 Teresina (PI) 12 306 772
51 São Gonçalo (RJ) 11 976 716
52 Piracicaba (SP) 11 887 388
53 Anápolis (GO) 11 690 888
54 Diadema (SP) 11 645 673
55 Ipojuca (PE) 11 595 851
56 Rio das Ostras (RJ) 11 327 340
57 João Pessoa (PB) 11 225 777
58 Louveira (SP) 11 173 992
59 Angra dos Reis (RJ) 10 973 424
60 Blumenau (SC) 10 927 079
61 São José do Rio Preto (SP) 10 738 220
17 Barueri (SP) 33 075 587
18 Goiânia (GO) 30 131 330
19 Vitória (ES) 28 655 025
20 Betim (MG) 28 100 845
21 São José dos Campos (SP) 28 089 096
22 Duque de Caxias (RJ) 27 121 886
23 São Luís (MA) 24 601 718
24 Jundiaí (SP) 23 712 625
25 Uberlândia (MG) 21 420 638
26 Contagem (MG) 20 647 181
27 Belém (PA) 20 557 946
28 Ribeirão Preto (SP) 20 300 802
29 Itajaí (SC) 19 754 199
30 Sorocaba (SP) 19 019 098
31 Joinville (SC) 18 299 283
32 Santo André (SP) 18 085 141
33 Campo Grande (MS) 16 970 656
34 Parauapebas (PA) 16 733 726
35 Caxias do Sul (RS) 16 651 357
36 São José dos Pinhais (PR) 15 419 051
37 Niterói (RJ) 15 112 496
38 Canoas (RS) 14 856 173
39 Serra (ES) 14 850 851
40 Macaé (RJ) 14 459 881
41 Maceió (AL) 13 694 808
42 Cuiabá (MT) 13 298 345
43 Natal (RN) 13 291 177
44 Araucária (PR) 13 282 426
45 Londrina (PR) 12 826 470
46 Camaçari (BA) 12 669 924
47 São Caetano do Sul (SP) 12 620 623
48 Florianópolis (SC) 12 614 711
49 Cabo Frio (RJ) 12 480 926
50 Teresina (PI) 12 306 772
51 São Gonçalo (RJ) 11 976 716
52 Piracicaba (SP) 11 887 388
53 Anápolis (GO) 11 690 888
54 Diadema (SP) 11 645 673
55 Ipojuca (PE) 11 595 851
56 Rio das Ostras (RJ) 11 327 340
57 João Pessoa (PB) 11 225 777
58 Louveira (SP) 11 173 992
59 Angra dos Reis (RJ) 10 973 424
60 Blumenau (SC) 10 927 079
61 São José do Rio Preto (SP) 10 738 220
62 Nova Iguaçu (RJ) 10 665 648
63 Maringá (PR) 10 246 122
64 Juiz de Fora (MG) 10 078 403
65 Paranaguá (PR) 10 007 402
66 Aracaju (SE) 9 813 852
67 Porto Velho (RO) 9 775 427
68 Paulínia (SP) 9 749 771
69 Mogi das Cruzes (SP) 9 737 244
70 Jaboatão dos Guararapes (PE) 9 480 125
71 Taubaté (SP) 9 429 900
72 Uberaba (MG) 9 368 416
73 Volta Redonda (RJ) 9 187 069
74 Petrópolis (RJ) 9 133 358
75 Rio Grande (RS) 8 965 447
76 Feira de Santana (BA) 8 635 051
Feira tem o 29º PIB per capita da Bahia Apesar da terceira colocação em números absolutos – atrás somente de Salvador e Camaçari ‐ e folgadamente à frente do quarto colocado (Candeias), o município de Feira de Santana é apenas o 29º no PIB per capita na Bahia.
À frente de Feira estão cidades mais industrializadas, as com grande produção agrícola ou que fazem parte da cadeia econômica de petróleo e gás, caso das duas primeiras colocadas, Cairu e São Francisco do Conde.
O PIB per capita feirense, que em 2011 pela primeira vez ficou à frente de Salvador, permaneceu à frente em 2012, com a capital (PIB per capita de R$ 14.705,51) perdendo posição também para Madre de Deus, que ficou na 30ª colocação (PIB per capita de R$ 14.907, 51).
PIB per capita na Bahia R$ 1 Cairu 93 883,972 São Francisco do Conde 61 406,663 Candeias 60 583,954 São Desidério 57 132,475 Luís Eduardo Magalhães 53 647,426 Camaçari 49 639,657 Formosa do Rio Preto 41 071,438 Pojuca 40 255,259 Dias d'Ávila 35 050,1310 Simões Filho 33 137,8211 Itagibá 28 864,25
62 Nova Iguaçu (RJ) 10 665 648
63 Maringá (PR) 10 246 122
64 Juiz de Fora (MG) 10 078 403
65 Paranaguá (PR) 10 007 402
66 Aracaju (SE) 9 813 852
67 Porto Velho (RO) 9 775 427
68 Paulínia (SP) 9 749 771
69 Mogi das Cruzes (SP) 9 737 244
70 Jaboatão dos Guararapes (PE) 9 480 125
71 Taubaté (SP) 9 429 900
72 Uberaba (MG) 9 368 416
73 Volta Redonda (RJ) 9 187 069
74 Petrópolis (RJ) 9 133 358
75 Rio Grande (RS) 8 965 447
76 Feira de Santana (BA) 8 635 051
Feira tem o 29º PIB per capita da Bahia Apesar da terceira colocação em números absolutos – atrás somente de Salvador e Camaçari ‐ e folgadamente à frente do quarto colocado (Candeias), o município de Feira de Santana é apenas o 29º no PIB per capita na Bahia.
À frente de Feira estão cidades mais industrializadas, as com grande produção agrícola ou que fazem parte da cadeia econômica de petróleo e gás, caso das duas primeiras colocadas, Cairu e São Francisco do Conde.
O PIB per capita feirense, que em 2011 pela primeira vez ficou à frente de Salvador, permaneceu à frente em 2012, com a capital (PIB per capita de R$ 14.705,51) perdendo posição também para Madre de Deus, que ficou na 30ª colocação (PIB per capita de R$ 14.907, 51).
PIB per capita na Bahia R$ 1 Cairu 93 883,972 São Francisco do Conde 61 406,663 Candeias 60 583,954 São Desidério 57 132,475 Luís Eduardo Magalhães 53 647,426 Camaçari 49 639,657 Formosa do Rio Preto 41 071,438 Pojuca 40 255,259 Dias d'Ávila 35 050,1310 Simões Filho 33 137,8211 Itagibá 28 864,25
12 Jaborandi 28 451,2413 Mucugê 27 543,9414 Mucuri 27 357,7015 Conceição do Jacuípe 22 555,3416 Correntina 22 470,8017 Sobradinho 22 469,6718 Paulo Afonso 21 381,5719 Lauro de Freitas 20 969,4420 Riachão das Neves 20 568,1721 Araçás 20 294,7822 Jaguarari 19 004,4623 Ibirapuã 17 633,8724 Barreiras 17 320,6625 Itapebi 17 090,6226 Esplanada 16 332,8627 Lajedão 16 163,0528 Caravelas 15 435,6729 Feira de Santana 15 199,91
Pib de Feira cresceu 60,5% em cinco anose 2012 (de R$ 121,5 bilhões para R$ 167,7 bilhões).
Em números absolutos, a posição feirense está muito aquém do tamanho de sua população. A cidade é a 76ª em PIB e 34ª em população, com seus 612.000 habitantes, segundo a estimativa do IBGE para 2013 (em 2012, ano do cálculo mais recente do PIB, a estimativa populacional era de 606.139 habitantes). No ano de 2011, Feira figurava como o 73º maior PIB nacional. Perdeu, portanto, três posições.
Em PIB per capita (PIB dividido pela população) a queda foi maior. Feira evoluiu, segundo os números do IBGE, de um valor de R$ 14.704,55 em 2011 para os R$ 15.199,91 de 2012. Mas caiu na posição nacional, de 1.889º para 1.907º, entre os 5.565 municípios existentes no país.
Feira tem o 29º Pib per capita da bahia
Os maiores Pibs baianos em números absolutos
Feira de Santana, quarta-feira 24 de dezembro de 2014 5
Glauco Wanderley
Semana passada, a prefeitura negou ajuda, se recusou a antecipar a compra de vales transporte, que havia feito em novembro e apostou contra a greve. Ou esperou para ver se a paralisação dos rodoviários ia mesmo ocorrer, tanto faz.
O problema é que as empresas que atuam no ramo de transporte coletivo de Feira de Santana, Princesinha e 18 de setembro, queriam a queda de braço. Para os empresários, a greve poderá ter sabor de vingança, já que se queixam em vão, de prejuízos mensais de R$ 800 mil desde que a passagem baixou. Imaginam que o governo tem mais a perder - por conta do desgaste perante a opinião pública - do que elas, tratadas desde já como carta fora do baralho.
As empresas queriam R$ 1,2 milhão para pagar salários e segunda parcela do 13º, cujo atraso é o principal fator para a deflagração da greve. Do zero, posto na mesa em
empresas acham que não têm nada a perder e testam Ronaldo
reunião quinta-feira no Ministério Público do Trabalho, o município avançou no fim de semana para o oferecimento de R$ 500 mil (sempre fornecidos a título de adiantamento pela compra de vale transporte). Ontem (23), com a greve na rua, o próprio prefeito foi aos meios de comunicação, falou que poderia dispor de R$ 700 mil e fez uma conta: as empresas diziam ter R$ 280 mil em caixa. Com o movimento dos últimos dias, incluindo o fim de semana, haveriam de chegar
aos R$ 220 mil que faltam para quitar o compromisso com os trabalhadores.
À tarde, o empresário Rock Gomes, da 18 de setembro, apresentou à Tribuna Feirense o cálculo de R$ 1,4 milhão (parece que à medida que a prefeitura avança, o Sincol - Sindicato das empresas de ônibus - dá um passo para trás). Ele diz que os R$ 700 mil oferecidos não resolvem porque a operação das empresas dá prejuízo desde que baixou o preço da passagem, em 2013. A tarifa caiu de R$ 2,50 para R$
2,35, que era cobrado em 2011. Nem a empréstimos pode recorrer, garante: “A empresa está negativada, sem crédito na praça, não consegue empréstimos em bancos nem financiamentos. Estamos sem fôlego financeiro”. Como já amplamente divulgado, nem os impostos e obrigações trabalhistas vêm sendo pagos.
Uma demonstração de que a greve pouco incomoda as empresas está na seguinte afirmação de Rock. “Hoje a empresa parada não causa prejuízo.
Funcionando ela causa”. As empresas dizem que são também credoras de R$ 6,5 milhões, de valores que não teriam sido pagos na transição de Tarcízio para Ronaldo e cobram este valor por meio de ação judicial.
Apesar dos alegados prejuízos, 18 de setembro e Princesinha protocolaram oficialmente na secretaria de Transportes, um pedido de prorrogação do contrato, que vence em fevereiro. Dizem que seria uma maneira de recuperar investimentos e prejuízos, se vier acompanhada de um aumento no preço da passagem. Fora isso, garantem que não dá para continuar.
O governo nem quer ouvir falar em prorrogação, pois aposta na nova licitação como a melhor forma de obter aprovação popular ao serviço de transporte de passageiros. Nas audiências públicas sobre a nova concessão e sobre o BRT, na semana passada, o serviço prestado por Princesinha e 18 de setembro foi classificado como “horrível” pelo secretário de Planejamento, Carlos Brito. O secretário
de Transportes, major Tuy, não se cansa de mencionar o estado degradante em que encontrou os veículos ao assumir a função em 2013.
As regras do novo edital para escolha de empresas de ônibus (serão duas, uma para operar as linhas do Norte e outra para as linhas do Sul da cidade) excluem as que agora atuam em Feira, pois exigem que estejam em dia com impostos para o governo e contribuições para os empregados. O máximo que poderiam obter é uma prorrogação de quatro meses, tempo mínimo previsto para a vencedora da licitação vindoura poder começar a operar.
Até lá, o ambiente é tenso. O quadro crítico que levou à greve, agravado pela falta do esperado 13º, pode se repetir até o fim do contrato. Rock diz que não tem dinheiro para pagar os meses seguintes. Conta que se colocou disponível para o governo fazer uma auditoria nas empresas e comprovar o prejuízo, mas a oferta não foi aceita. “Não queremos nem ter lucro mais. Basta não ter prejuízo”, observa.
Com a greve, carros particulares foram vistos nos pontos de ônibus embarcando e desembarcando pessoas
Alonso Amaral
6 Feira de Santana, quarta-feira 24 de dezembro de 2014
Feira espera ter a Lagoa Grande de volta
Feira tem o melhor colégio da bahia e também o sexto colocado no enemO Colégio Helyos, com
nota 689,7, foi a escola com melhor desempenho no Enem na Bahia em 2013. Os resultados foram divulgados na noite desta
segunda-feira pelo MEC. Com a nota, a escola
feirense, que foi a primeira do estado em todas as edições do Enem, obteve a 26ª colocação no Brasil,
de acordo com ranking elaborado pelo site UOL.
A segunda escola feirense com melhor desempenho foi o Colégio Acesso, com 648,8, nota que
Como ocorre todos os anos (e em todo o país), as escolas privadas dominam o ranking do Enem em Feira de Santana, ocupando as 12 primeiras posições.
A melhor pública é o Colégio Militar, estadual, em 13º. Veja abaixo a nota das escolas de Feira. A coluna da esquerda mostra a posição de
cada uma no ranking nacional.
Veja abaixo as notas das 30 melhores escolas baianas
Nenhuma escola pública está entre as melhores da cidade no enem
Professor Claudenir receberáPrêmio educador do Ano
A Academia de Educação de Feira de Santana elegeu, por unanimidade de votos, o professor Claudenir Moreira Machado, para ser homenageado com o Prêmio Educador do Ano Luiz Viana Filho, edição de 2014.
Será o quinto a ser outorgado, desde a sua criação em 2010. O prêmio tem por objetivo “homenagear professor, no pleno exercício da atividade de magistério (docência, gestão, supervisão, coordenação), autor ou executor de uma experiência inovadora que tenha contribuído para a melhoria da qualidade da Educação Básica no município de Feira de Santana”.
A escolhe ocorreu no mês passado e a sessão solene de outorga acontecerá em fevereiro. Segundo os organizadores, o prêmio a Claudenir Machado “é o reconhecimento do trabalho de um educador que tem relevantes serviços prestados à educação de Feira de Santana, uma trajetória de dedicação e compromisso,
desde 1980, com a implantação da Escola Técnica Áureo de Oliveira Filho e a luta empreendida para a manutenção dessa escola, em contraposição ao movimento de extinção dos cursos técnicos que estavam no bojo do PEC da LDB em 1996. O movimento por ele liderado, resultou na transformação da Escola Técnica em um Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia – CETEB com uma proposta de educação profissional diferenciada, que é referência na educação do estado e do país, com unidades anexas em mais
quatro cidades do Estado da Bahia, além de reconhecimento em diferentes países da América e Europa”.
Na mesma sessão solene acontecerá uma Certificação concedida a docentes também inscritos no certame, em reconhecimento ao projeto apresentado. São eles: a professora Maídia Alves de Lima, diretora da Escola Municipal Antonio Eloi da Costa, professora Rosiene Figueredo Rodrigues, diretora do Colégio Estadual Edith Machado Boaventura e professor Reginaldo da Silva Santos, diretor da Escola Municipal Mãe dos Humildes.
Claudenir, homenageado por trabalho em educação profissionalizante
lhe valeu a sexta colocação na Bahia e 165ª no Brasil.
O segundo colocado na Bahia foi o Colégio Anchieta, de Salvador, que obteve nota 657,1 (111ª
posição nacional). A escola pública baiana
em melhor situação é o Colégio Militar federal, de Salvador, que alcançou a 192ª posição no Brasil.
A melhor estadual também é militar, o CPM de Vitória da Conquista. Mas ele só vai aparecer no 68º lugar no estado (1654º no Brasil).
Feira de Santana, quarta-feira 24 de dezembro de 2014 7
JulIANA VItAl
Para a Associação dos docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs) a perspectiva para a educação do ensino superior público não somente em 2015 mas em toda a próxima gestão estadual, é de muita dificuldade. É o que pensa o diretor recém empossado da ADUFS, Elson Moura.
A avaliação dos docentes da gestão do reitor José Carlos é positiva, apesar de a Universidade viver um de seus muitos momentos difíceis e delicados em relação ao orçamento.
“Estou desde 2006 como professor e atualmente na ADUFS posso destacar que a gestão de José Carlos trouxe um processo de democratização das decisões. É o que o diferencia substancialmente dos reitores anteriores”, comenta Elson.
Para ele, um exemplo é a Universidade estar passando por um processo de alteração de estatuto, fazendo isso de forma democrática. “O que irá mudar é que quem passará a decidir tudo sobre a universidade serão os
professores, estudantes e técnicos administrativos. É um processo cansativo mas ao final se tornará um marco e também será a marca da gestão do reitor José Carlos”, analisa.
Apesar de todo este processo democrático, existem limites, delimitados principalmente pela falta de autonomia financeira. A Adufs considera que a UEFS amarga há anos redução orçamentária para custeio, investimento e manutenção. “De 2013 para 2014 reduziu R$12 milhões e agora o projeto orçamentário encaminhado
para a assembléia para 2015 prevê uma redução de mais R$7 milhões. E isso tem causado um conjunto de impactos e claro reflete na gestão do reitor José Carlos”.
Entre as consequências, a crise do bandejão, quando a universidade passou o ano inteiro com risco de fechar o restaurante universitário. Um conjunto de malabarismos fez com que o restaurante não fosse fechado porém diminuíssem as cotas para os alunos, o que é ruim, porque muitos alunos têm dificuldade em pagar 4 reais por um almoço.
O diretor da Adufs
enxerga um projeto do governo da Bahia atrelado ao governo federal e organismos internacionais, de “redução dos direitos sociais e combate às conquistas da classe trabalhadora”, para tentar superar a crise econômica de 2008. “Estamos bastante pessimistas em relação ao projeto de lei orçamentária”, comenta.
A realidade hoje da UEFS se reflete em diversas dificuldades enfrentadas pelos cursos e pela administração e manutenção do equipamento. Falta de pagamento dos funcionários da manutenção e paralisação destes (no dia da entrevista os funcionários estavam paralisados há 2 dias e tudo estava tão sujo que o entrevistado sugeriu nem utilizar o banheiro). Falta de professores (principalmente em cursos novos), atraso de direitos trabalhistas, paralisação de processos de progressão da carreira e de dedicação exclusiva, o que deve piorar no próximo ano. Faltam equipamentos e materiais nas aulas práticas por exemplo para os alunos de odontologia, que se manifestaram diversas vezes este ano.
José Carlos deu uma informação no fórum de reitores em novembro, sobre o déficit de exercicio anterior, que está chegando a R$11 milhões. Neste fórum o próprio reitor falou que é necessário um orçamento que dê autonomia à universidade para que não seja preciso utilizar artifícios para buscar financiamento em outros espaços. “Deveríamos funcionar exclusivamente com verba pública”, reflete Elson.
Boa parte das coisas que se constrói com outras verbas, como a exemplo do curso de biologia que demonstra desenvoltura em relação à captação de recurso de projetos, administração e aplicação de verbas em suas pesquisas e laboratórios.
A ADUFS se coloca contra este tipo de procedimento por considerá-lo financiamento privado, que pode tirar a autonomia das pesquisas e desviar o interesse real delas. “As patentes são situações perigosas. Com o financiamento privado, quem paga a banda, escolhe a música. Temos muito receio neste sentido. E ainda há outro lado muito
Adufs prevê dificuldades maiores na Uefs em 2015
Elson: a situação orçamentária deve piorar nas universidades estaduais
camuflado pela correria do dia a dia dos professores. Os prazos acirrados e o volume de trabalho destes financiamentos têm adoecido os professores”, complementa.
Para Elson, outro lado negativo nestas situações é o professor que se afunda na pesquisa e não dá aula, priorizando financiamentos e verba. “Por isso é necessário um orçamento que projete um recorte orçamentário que dê tranquilidade para o professor trabalhar. O desejo dos docentes é ter o mesmo desempenho, mas com financiamento público para garantir a autonomia político pedagógica”, recomenda.
Para a Adufs, o problema orçamentário é crônico e uma bola de neve. Segundo Elson, houve um aumento em números absolutos. Na mudança de governo de Paulo Souto para Wagner, aumentou 300% o valor absoluto. Mas ele critica o fato de que “o governo omite que este aumento faz parte de um crescimento natural das universidades e este valor está em paralelo à diminuição da verba de custeio e manutenção”.
8 Feira de Santana, quarta-feira 24 de dezembro de 2014
Luzes no Caminhodi.vianfs@ig.com.br
Arcebispo metropolitano
itamar Vian
O Rei Nelsinho e a família Kamys desejam a todos os feirenses, amigos e clientes, Boas festas, Feliz Natal e um 2015 de muitas realizações!!
Natal é convite para dar e receber presentes. Há presentes esperados, presentes úteis e outros vulgares. Trocar presentes de Natal é, sobretudo, lembrar o melhor presente que recebemos de Deus: Jesus, que assumiu nossos sofrimentos e nossas alegrias. A “Carta de Jesus”, enviada pela professora Maria dos Santos Almeida, fala desse presente. Vale a pena ler.
“SOU O MENINO Jesus, sou aquela criança, de brilho nos olhos, que veio ao mundo numa noite fria, e mesmo diante de tanta pobreza que o mundo me ofereceu, recebi muito amor de meus pais, Maria e José. Vim para fazer morada entre vocês, e quando cheguei, os anjos apareceram num coro celestial, entoando num glorioso cântico; Glória a Deus nas Alturas, Paz na Terra às pessoas de Boa Vontade.
Carta de JesusDEUS, então, me cercou de luz e cresci em
sabedoria e humildade. Fui cumprindo aos poucos minha missão: milagres, curas, conversões, mudanças de vida da escuridão para a luz e muitos passaram a crer em Deus. Mas, quando aceitei os planos do meu Pai, em minha história, também, apareceram dificuldades, atribulações e sofrimentos que me levaram à morte na cruz. Essa é minha história. Ela renasce a cada Natal.
NESTE NATAL de 2014 venho pedir a você, de presente, muita luz, paz e esperança para os que se sentem no abismo, o perdão aos teus irmãos e alegria aos desesperados. Quero de presente um abraço de amor aos idosos, uma oração sincera aos que estão com problemas de saúde, e que você se lembre, diante de sua mesa farta, dos que não tem o que comer.
QUERO de presente que você se lembre daquela pessoa querida e especial que já não está fisicamente ao seu lado, e que você aceite o vazio de sua vida. Quero de presente que você sinta como é importante esta sua vida que renasce junto comigo a cada Natal. E de presente vou te dar a realização dos teus mais íntimos desejos que irão chegar aos céus, e que voltarão ao universo cheios de saúde, alegria e esperança. Basta ter fé.”
PORTANTO, vamos agradecer a Deus por ter enviando Jesus, possibilitando maior união entre as pessoas. É um Feliz Aniversário onde todos compartilhamos o que temos de melhor. Abençoado Natal, com Jesus presente em todos os momentos!
Feira de Santana, quarta-feira 24 de dezembro de 2014 9
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INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DE FEIRA DE SANTANA
RESOLUÇÃO Nº 001 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2014.O Conselho Deliberativo do Instituto de Previdência de Feira de Santana/BA., no uso de suas atribuições e competências que lhe são conferidas pela Lei nº 011/2002 e por seu Regimento Interno, e
Considerando a deliberação tomada em reunião ordinária realizada em 16 de dezembro de 2014;Considerando o disposto no art. 4º da Resolução CMN 3.922 de 25 de novembro de 2010, que determina que os responsáveis pela gestão do Regime Próprio de Previdência Social,
deverão definir a Política Anual de Investimentos dos Recursos em moeda corrente;RESOLVE:
Art. 1º - O Instituto de Previdência de Feira de Santana/BA, adotará a Política de Investimentos anexa.Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.Registre-se, Publique-se, Cumpra-se.
Feira de Santana, 16 de dezembro de 2014.Antonio Alcione da Silva Cedraz
Presidente do Conselho Deliberativo
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