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Ano XVII - Nº 100 - R$ 12.90
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Índice
Desktop Publishing Editorial Ltda. Caixa Postal 456 - 13300-003 - Itu - SP Tel.: 11 4022-8535/8534 - Fax: 11 4023-0714 E-mail dtp@dtp.com.br - www.dtp.com.br
EDITOR CHEFEIsmael Guarnelli - dtp@dtp.com.br
EDITOR TÉCNICOAlexandre Keese - alekeese@dtp.com.br
CONSELHO EDITORIALAnderson Goes, Bruno Schrappe,Carlos Pinheiro Júnior, Carlos Samila, Claudio Gaeta, Eduardo Pereira, Fernando Maia, Ismar Miranda, Jorge Gasula Mir, Luiz Seman, Márcio Ribeiro, Nazareth Darakdjian, Osvaldo Cristo, Paulo Amaral, Salvador Sindona, Rafael Sanchez, Wilson Vieira.
JORNALISTA RESPONSÁVELPaulo Stucchi - MTB 029182paulo@dtp.com.br
PROJETO GRÁFICOZeh.Design
DIAGRAMAÇÃO e ARTEPatrícia Guarnelli - patricia@dtp.com.br
TRATAMENTO de IMAGEMFelipe Keese - felipe@photopro.com.br
ILUSTRADORGetulino Pacheco - getpac@dtp.com.br
WEBGuilherme Keese - guikeese@dtp.com.brDiego Navarro - diego@photopro.com.br
COLABORADORESAndré Lopes, Cacalo, Clicio Barroso, Demósthenes Galvão, Fernando Mayer, Flávio de Andrade Costa, José Donizete de Melo, Luíz Seman, Marcelo Copetti, Marcos Araújo, Mario Navarro, Paulo Catunda, Pedro Bueno, Ricardo Minoru, Ricardo Polito, Tonie R. V. Pereira, Rolf Hinrichs, Vitor Vicentini, Wilson Caldana.
INTERNACIONAISJack Davis - USAHelder Generoso - Austrália
DIRETOR COMERCIALIsmael Guarnelli - dtp@dtp.com.br11 4022-8534/8535
DIRETORA FINANCEIRAVivian Stipp - vivian@dtp.com.br
COORDENAÇÃO de EVENTOSSandra Keese - sankeese@dtp.com.br
CURSOS e EVENTOSCláudia Menezes - claudia@dtp.com.br
ASSINATURASTânia Keese 11 4023-4767assinatura@dtp.com.br
CONTATO PUBLICITÁRIOThomaz H. de Lucca 11 91945016thomaz@dtp.com.br
TIRAGEM21.000 exemplares
IMPRESSÃO IGIL 11 4024-0900
PERIODICIDADE BIMESTRALEdição nº 100, Outubro/Novembro Ano XVII - ISNN 0103-86/72
Desktop 100 8
Fique de Olho
Mercado
Gerenciamento de Cores
Digital
Pensando Grande
No Papel
Criativo
Dicas & Truques
Photoshop Pro
Ifra
101 Dicas sobre aplicativos gráficos!
A primeira revista sobre Photoshop do Brasil, à disposição dos
leitores da Desktop
Novo artigo sobre o universo TI na Indústria Gráfica, por Ricardo Polito
60
40
Muller Martini, Heidelberg e MAN Roland: conheça as novidades
Novos monitores Eizo de 24 polegadas • Sotwares Esko Artwork para embalagens
74
94
Novidades da Mutoh e da HP Scitex
44VDP: os softwares para aplicação de dados variáveis. E mais: soluções e lançamentos
Agfa e Fujifilm
32Color Tags: como trabalhar com
medição de cores utilizando esses elementos
22Confira novas instalações MAN Roland e Ryobi • Sucesso de mercado da Gutenberg • Empresas que estão investindo em
impressoras digitais e de grandes formatos
20As últimas notícias do segmento gráfico estão aqui
Desktop chega a sua 100ª edição
76
4 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
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Editorial
Ismael Guarnelli
Editor da Revista Desktop
100
O número 100 (cem) tem diversos significados nas diferentes culturas do
mundo. Assim como outros números "cabalísticos" ou místicos, como 7, 4, 10,
entre outros, o 100 sempre esteve associado a algo especial, e um limite de
tempo fechado, a um ciclo próspero.
Bom, somos uma revista de Artes Gráficas, mas, mesmo como tal, não deixa-
mos de comemorar o nº 100, como estamos fazendo nesta edição, justamente
a 100ª da história de 17 anos ininterruptos da Desktop.
É a oportunidade ideal que tenho para agradecer a todos aqueles, parceiros,
funcionários, colaboradores e outros, que estiveram ao nosso lado durante
todo esse período. Muitos, ainda encontro no dia-a-dia. Outros, lembro com
carinho, e mantenho-os perto de mim, mesmo que a distância nos separe.
A história de nossa revista começou com umas poucas pessoas, mas trilhou
um caminho aberto por muitas mãos. E, a todos, deixo meu muito obrigado, e
compartilho dos parabéns!
Também aproveito para retificar um dado publicado em nossa última edição
(99), na matéria sobre Virtual Proofing. Todos os produtos citados como sendo
da Artwork são representados no Brasil pela EskoArtwork Brasil, e o contato
correto é Erik Ferruglio, fones 11 3932-3875 ou 8208-4306. Já as soluções
Virtual Proofing, da Kodak, são de representação da Alphaprint.
Voltando à esta edição especial, não deixe de acompanhar as 101 dicas publi-
cadas sobre os mais utilizados aplicativos gráficos do mercado; são cerca de
20 dicas sobre Photoshop, Illustrator, InDesign e Acrobat! Um deleite!
Também não deixe de conferir nossa matéria sobre a tecnologia dos softwares
de VDP, ferramentas essenciais para impressão personalizada.
Boa leitura!
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8 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
9REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
O início de tudo: o dtp chega ao Brasil
Nada mais de montagens manuais, feitas letra por letra, para
depois serem filmadas e impressas como páginas de jornais ou
revistas.
Agora, os profissionais responsáveis pela diagramação das pági-
nas dessas publicações tinham diante de si um monitor, com tela
preta, letras claras, e um teclado, semelhante ao da máquina de
escrever, no qual se digitavam palavras que, como mágica, apare-
ciam como linhas e frases inteiras.
Eram os primór-
dios dos conhecidos
sistemas desktop
publishing, ou dtp,
os computadores de
mesa utilizados em
processos de edito-
ração eletrônica que
mudariam por completo
a forma de se produzir
impressos em todo o
mundo.
No Brasil, a populariza-
ção dos dtp se deu no
início dos anos 90, com
a abertura de mercado
promovida pelo Governo
Collor de Mello. De lá para
cá, foram só novos aprimo-
ramentos, novos softwares
que gradualmente e com
uma velocidade variável iam
substituindo diversas tarefas
manuais por processos digi-
tais; nada escapou: ajustes de
Esta edição especial marca o 100º número da Revista Desktop. Desde sua criação, como DTP, até as alcunhas Desktop Publishing e, agora, Revista Desktop, a publicação pioneira na América do Sul a tratar do tema desktop publishing tem, por trás de todo o reconhecimento de mercado, o nome de seu fundador, Ismael Guarnelli, uma história que se confunde com o desem-barque dos primeiros modelos desktop Apple no país, ainda nos anos 90.
páginas, de colunas, escolha de fontes, entrelinhamento, posicio-
namento de gráficos e imagens... tudo podia ser controlado via
teclado e cliques do mouse.
Em paralelo, os softwares dedicados ao trabalho com imagens -
entre eles o popular Photoshop - colocavam nas mãos dos de-
signers poderosos recursos para aprimoramento de imagens
provenientes de fotos escaneadas e, mais atualmente, nativas de
formatos já digitais, capturadas por câmeras fotográficas que dis-
pensam filmes.
Nos anos que seguiram à década de 90, a enxurrada de novos
lançamentos e sistemas desktop monopolizou o mercado da infor-
mática. Os profissionais e usuários comuns assistiram ao cresci-
mento vertiginoso da gigante Microsoft, do ambiente Windows, e
o renascimento para o mercado dos computadores Apple (coque-
luche dos anos 80 e que estavam reenergizados pelos avançados
modelos iMac).
A informática se renovava para atender às novas demandas por
mais poder e recursos de seus usuários. Entre os beneficiados, a
área gráfica foi uma das mais atingidas.
Ao mesmo tempo em que criou a necessidade de seus profis-
sionais buscarem por cursos e mais cursos para atualização e
aprimoramento constantes, o desenvolvimento do dtp, como se
conhece hoje, revolucionou o panorama dessa Indústria.
O abismo existente entre os profissionais de criação, designers ou
de pré-impressão gradualmente foi deixando de existir.
Atualmente, o que se nota é a quase completa fusão entre o que
se convencionava chamar de “pré-impressão” (ou seja, o desen-
volvimento dos trabalhos em arquivos digitais, com o tratamento
das respectivas imagens, inclusão das fontes, gerenciamento das
cores e fechamento dos documentos), e a “impressão”.
De etapas separadas do processo produtivo, pré-impressão e
impressão se mesclaram, a ponto de várias gráficas tradicionais
já incorporarem, em sua estrutura, pequenas agências e criação
e especialistas em programas gráficos, como InDesign, QuarkX-
Press, Photoshop, Illustrator, Acrobat etc.
E, nesse meio tempo, a Desktop se renovou e cresceu...
10 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Nasce a DesktopPara que os novos projetos dêm
certo, é necessária sempre a com-
binação entre alguém que apre-
sente uma idéia inédita e, de outro
lado, outro alguém que “compre”
essa idéia. A Desktop tem essas
duas vertentes.
Com o crescimento avassalador do
desktop publishing no mundo - e,
naquela época, ainda em menor
escala no Brasil - por que não criar
uma publicação especializada que
falasse, justamente, sobre dtp?
Na época, os primeiros Macintosh estavam desembarcado no
mercado verde-amarelo. Ao mesmo tempo, muitas dúvidas pai-
ravam no ar (como tirar o melhor proveito desses equipamentos?;
quais nichos eles abrangem?; ou, afinal, para que servem essas
“caixas beges?”). Sendo assim, havia um terreno fértil para o nas-
cimento de uma revista que tratasse especificamente sobre o dtp
e elucidasse essas dúvidas.
Constatado esse panorama, foi Nazareth Darakdjian, técnico gráfi-
co, que teve a idéia: por que não fazer disso uma realidade?
A proposta foi feita a Ismael Guarnelli que, então, publicava uma
revista periódica chamada Papel e Embalagem, voltada ao setor
papeleiro. Feita a “oferta”, Ismael “comprou” a idéia e, de concei-
to, a Desktop Publishing tornou-se realidade.
No início de 1991, mais precisamente em fevereiro, eram impres-
sas as primeiras páginas do veículo pioneiro no tema desktop pu-
blishing na América do Sul.
A editoração - já eletrônica! - foi feita em um Macintosh SE de
Nazareth, trazido do exterior. Depois, foi uma semana inteira de
trabalho contínuo, “processando” páginas e mais páginas em for-
mato PageMaker (na época da Aldus) para, enfim, aprontar os
primeiros filmes (fotolitos) no número um da Desktop. Para se ter
uma idéia, somente a capa, processada em uma Imagesetter Li-
notronic 300, operando na MMB, demorou quase que uma noite
inteira. Os envolvidos - Ismael, Nazareth, entre outros parceiros
importantes - tiveram assim uma noite inteira para conversar e tro-
car idéias sobre seus sonhos e projetos, tomar um lanche reforça-
do para, ao nascer do Sol, ver o “filho” nascer. Felipe e José Luiz,
da empresa MacTop, foram parceiros decisivos na concretização
do projeto. Daí para frente, foram inúmeras edições, veiculadas
em feiras, eventos, distribuídas a assinantes e cativando um nú-
mero cada vez maior de leitores junto a profissionais gráficos, de
agências e técnicos.
“A Indústria Gráfica estava em mudança total com o conceito tra-
zido pelo dtp. Dessa forma, sentíamos a necessidade de oferecer
ao mercado um veículo que tratasse desse tema e, principalmen-
te, que fizesse essa abordagem com vistas à realidade brasileira”,
disse Nazareth.
O segundo númeroUm sucesso puxa o outro. A primeira edição da Desktop inovou no
mercado. Assim, uma segunda edição era questão de tempo - e
de perseverança, uma vez que, como quem edita revistas bem
sabe, “lucro” é uma palavra que se ouve somente após algumas
(ou várias) edições.
Com uma pilha de disquetes (outra raridade!) em mãos, Ismael,
ao lado de Célio Santos, levaram os arquivos da Desktop número
dois para o Senai. E todo o trabalho se repetiu. A terceira edição
seguiu os mesmos passos. Já para a quarta, foi acrescentado um
fato importante: Ismael dedicidiu inovar novamente e investiu em
um Apple Macintosh SI e em uma impressora laser QMS, adquiri-
da junto à Multisoluções. A instalação e treinamento ficou a cargo
de Fabio Sambugaro, hoje na Adobe.
O homem por trás das páginasHoje, o mundo respira tecnologia. Seja nos arquivos digitais de
imagens ricas em visual ou nos downloads e músicas digitais que
pululam pelos tocadores e fones de ouvido, o homem parece res-
pirar novidades tecnológicas aonde quer que vá. Na África, comu-
nidades rurais utilizam celular para vender peixes! Isto, em países
em que a instalação de linhas telefônicas fixas são de uma para
cada 33 pessoas.
E onde fica, então, o fator humano? Sem dúvidas, por trás de
todos esses pixels e dígitos, operando
tais soluções. Afinal, se a tecnologia
existe, ela foi criada por quem?
Desta forma, é fundamental destacar
a figura que, na história da Desktop,
está por trás as páginas e mais páginas
criadas e impressas nesses 17 anos de
veiculação.
Ismael Guarnelli nasceu em Itu em
1951, filho de Breno e Vitória Guarnelli,
imigrantes descendentes de italianos
que chegaram ao país, basicamente,
para trabalhar. Este foi um verbo que
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12 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
cedo, mesmo quando corria pelas ruas de Itu ou brincava no Co-
légio do Carmo, onde estudou por alguns anos.
Homem, foi para São Paulo estudar. Certamente, a metrópole cos-
mopolita de hoje era mais habitável, mas nem por isso deixou de
representar um desafio para o ituano que, além de sentir sauda-
des da comida de casa, também teve que se virar para conseguir
o sustento, datilografando apostilas para o cursinho Anglo.
A carreira de Ismael no ramo da Física continuou; e sua paixão
pelas artes gráficas crescia lado-a-lado. Mesmo sendo formado
em Física - cuja função e racionalidade seu pai questionava -,
Ismael não prosseguiu na carreira acadêmica escolhida. Tinta já
havia entrado em suas veias.
De datilógrafo de apostilas e “fotoliteiro”, de dono de birô de pré-
impressão e editor de revista técnica...Ismael percorreu caminhos
diferentes mas que, em comum, sempre tiveram o fato de apostar
na inovação, de acreditar que aquele ituano podia, sim, fazer a
diferença.
Nos anos 80, apostou no ramo de embalagens, com a revista Pa-
pel e Embalagens; nos anos 90, deu início ao que se tornaria seu
primogênito, a Desktop Publishing, pela qual, certamente, nutre
um carinho especial - somente superado pelo amor que tem pela
sua família - esposa Vivian e filhos - os quais, recorda, viu pouco
durante a infância, tomado pelas horas e horas de trabalho.
Hoje, contudo, pode-se dizer que Ismael foi à desforra. A Desktop
tornou-se uma empresa que abrange, além da publicação ho-
mônima, outros campos de atuação, como cursos e eventos. Fez
parte das iniciativas da empresa eventos reconhecidos internacio-
nalmente, além de novos projetos, como o InDesign Conference e
Photoshop Conference, a Digital Imaging e a ExpoPrint.
Para “tocar” todos os seus projetos, Ismael conta com o apoio
e participação direta de toda sua família - talvez, uma forma de
compensar o tempo que passou longe dos filhos na infância.
Alexandre Keese, o mais velho, tornou-se um dos maiores espe-
cialistas do Brasil em Photoshop. Hoje, Alexandre ministra cur-
sos e consultorias por todo o país, além de ser diretor do Grupo
PhotoPro e editor técnico da Desktop, paixão herdada do pai nas
noites em que, sonolento, dormia ao lado de Ismael enquanto este
trabalhava de madrugada.
Sandra é responsável por todo o setor de organização de promo-
ção de eventos e congressos da Desktop; e Patrícia, a mais nova,
que se especializou em InDesign e é responsável pelo projeto de
diagramação das Revistas Desktop e Photoshop Pro (outra “cria”
da empresa). Ah, claro, não se pode esquecer da participação
decisiva da principal “funcionária” da Desktop: Vivian, esposa de
Ismael e que, apesar de não escrever, diagramar ou tratar imagens
para a Desktop, oferece todo suporte para que a “roda gire” (como
se diz) e cuida do setor financeiro.
A imagem de um grande profissional
A marca dos 100 exemplares atingidos pela Desktop é festejada
também por todos os funcionários, colaboradores e amigos que
Ismael fez no ramo gráfico em todos os anos de trabalho.
“Na minha convivência profissional com Ismael, eu acho que ele é
sinônimo de dinamismo, perseverança, busca de qualidade, per-
feição e liderança. Foram horas ao lado dele vendo seus sonhos se
tornarem realidade, ganharem vida. E, em outros momentos, fo-
ram muitas as horas de ausência dele, que passava horas e horas
trabalhando, retocando fotolitos e desenvolvendo novos projetos.
Enfim, não consigo falar do Ismael sem desligar a imagem dele
como pessoa, da do profissional incrível, arrojado e com idéias
sempre à frente do seu tempo”- Vivian Stipp Keese, diretor finan-
ceira, Revista Desktop.
“Não existe como falar sobre a Desktop e não tocar no nome do
Ismael e vice-versa, posso dizer que é uma revista campeã, bem
como meu pai, o Ismael, que sempre esteve à frente da revista
dedicando toda sua energia, toda sua paixão, para que a Desktop
consiguisse ser o que é hoje, a principal revista de artes gráficas
do Brasil. Parabéns pelo sucesso e conte comigo para continuar
esta linda trajetória” - Alexandre Keese, filho e editor da Desktop e
da Revista Photoshop Pro.
“Ainda me lembro do tempo em que meu pai passava as noites
retocando fotolitos na Expressão Editorial, eram horas e horas ob-
servando e escutando as novas idéias empreendedoras que esta-
vam por vir. O Ismael não sossega nunca, sempre está em busca
de novos contatos e mercados. Desde muito cedo me levou para
feiras, exposições para acompanhar seu trabalho e íamos torcen-
do o caminho todo para que eu não fosse barrada no baile e o
resultado está aí hoje empreendendo evento com sucesso. Digo
ainda mais, Ismael conseguiu o sonho de consumo de qualquer
pai: manter seus filhos embaixo de sua asa pois têm hoje em sua
equipe três peças fundamentais para o sucesso da Desktop: o Alê,
hoje grande consultor para a área gráfica e de pré-impressão, a
Patrícia, especialista em InDesign responsável hoje por toda a
diagramação e layout da Desktop e, por fim, eu, organizadora de
sua grande paixão: os eventos” - Sandra Keese Guarnelli, filha.
“Poderia até dizer que escrever sobre alguém é dificil, mas em se
tratando do meu pai fica muito fácil, além de um homem maravi-
lhoso, é um pai simplesmente perfeito, com quem podemos con-
13REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
tar a qualquer minuto para qualquer coisa, um grande exemplo de
como viver, ser justo, trabalhar e, principalmente, muito feliz. Dá
orgulho em ver como as pessoas o admiram, não só profissionais
da mesma áera, mas amigos e familia, e todos os que o rodeiam.
Para mim, é um privilégio fazer parte dessa familia e ser filha de
uma pessoa tão fantástica como ele. Pai, te amo muito!!!” - Patrí-
cia Guarnelli - filha
“Nesta data especial de nossa revista pela sua centésima edição,
é com muito orgulho e satisfação que falo aqui um pouco daqui-
lo já vivi e vivo nesta empresa. Tive o grande privilégio de ser o
primeiro funcionário a ser contratado pela Desktop que, naquela
época, era feita por conta somente de nosso diretor Ismael Guar-
nelli e sua família. Naquela época, ainda não contavámos ainda
com todos os recursos tecnológicos de que hoje desfrutamos, e.
mesmo assim, a empresa já investia e bastante em conhecimento
e atualização através dos meios que estavam ao nosso alcance
até então. Foi em meio a esta busca por aprendizagem e de no-
vos métodos de trabalhos e processos que eu também cresci em
conhecimento e capacitação profissional. Entrei como um assis-
tente de artes e hoje sou Instrutor e Ilustrador profissional, com
conhecimento avançado em Illustrator, Painter, Photoshop e ou-
tros softwares. Hoje contamos com um número bem maior de
funcionários e colaboradores, o que torna a Desktop ainda mais
forte em direção ao mesmo e constante objetivo, que é o apren-
dizado, atualização e divulgação. Parabéns aos diretores e à toda
equipe da Desktop, da qual façø parte com muito orgulho” - Getu-
lino Pacheco, ilustrador da Revista Desktop e instrutor de cursos
de Illustrator e Photoshop.
“Meu primeiro contato com a Desktop foi através da coluna de
anúncios do jornal. Na época, era editor de Esportes em um jornal
local e a proposta de trabalhar em uma revista me estimulou. En-
viei o currículo, passei pela entrevista. Nela, conheci o sr. Ismael
e o Alexandre Keese. Claro, não entendia nada do ramo gráfico,
vinha de uma área completamente diferente. Porém, foi com pa-
ciência, muitas vezes paternal, que Ismael me ensinou tudo o que
sei - pouco, perto de tantos profissionais que conheci e aprendi
a admirar. Hoje, tenho um enorme orgulho de fazer parte de uma
equipe e de uma empresa que considero minha segunda casa,
se não a primeira. Como brinco com Ismael, em nossas várias
viagens a São Paulo, passo mais tempo com ele, e com a Desktop,
do que com minha família. Por isso, fazer parte de uma revista
que chega a 100 edições é motivo de muita alegria e, por que
não, orgulho. Deixo meus parabéns à Desktop e, acima de tudo,
a gratidão ao homem que aprendi a admirar como editor, patrão e
amigo” - Paulo Stucchi, jornalista da Revista Desktop.
“Falar do sr. Ismael é tão fácil, pois é uma pessoa extremamente
amiga, leal, inteligente e profissional. Posso dizer que não tenho
chefe, e sim um grande amigo, o grande ‘tio’ Ismael; é assim que
todos o chamam. Considero-me parte da grande família Desktop,
caminhando juntos há dez anos. Sei que posso contar com ele
em qualquer situação. Sinto-me honrada em poder comemorar a
edição nº 100 com toda equipe amiga Desktop. Parabéns a todos”
- Claudia Menezes, coordenadora de cursos e eventos, Desktop e
Photoshop Pro.
“O ‘seu’ Ismael não espera as coisas acontecerem: ele levanta da
cadeira e corre atrás para fazê-las acontecer! Em um ano que faço
parte da equipe já aprendi muito com ele. Batalhador, enxergo ele
como um vitorioso, que conquistou muitas coisas e ainda muitas
outras estão esperando por serem conquistadas. Sabe quando
cobrar e quando elogiar. E, principalmente, tem um lado humano
incrível, que o torna tão simpático e querido por todos da Equi-
pe Desktop.” - Leandro Causo, Departamento de Marketing da
Desktop.
“O sr. Ismael é uma pessoa que está sempre disposta a ajudar
quem o solicita, é alegre e brincalhão. Admiro-o como o ser hu-
mano humano incrível que é e desejo sucesso sempre!” - Monica
Zanini, Revista Desktop.
“Agradeço primeiramente à Revista Desktop por me abrir esse
espaço para falar um pouco dessa pessoa tão especial, o ‘seu
Isma’, um profissional experiente que está sempre disposto a divi-
dir o que sabe conosco e, além disso, ser essa pessoa generosa,
dinâmica e divertida que preserva como seus maiores tesouros a
família e os amigos. Aprendi e aprendo muito com ele diariamente.
Nós da Desktop temos muitos motivos para, juntos, comemorar-
mos, e espero que esta edição 100 tenha para os leitores o gos-
tinho especial que tem para nós aqui na Desktop. Parabéns!!!”.
- Tania Keese, Revista Desktop.
“Falar da sobre Minha relação com Ismael é realmente uma re-
lação de muito carinho e respeito pelo profissional e amigo que
representa. Sempre tivemos muita sintonia de idéias o que nos
possibilitou a trocar muitas experiências. Acredito que a maior
qualidade do profissional Ismael é a visão e perseverança, pois
quando você sonhava, ele realizava, esta é uma grande qualidade
o de empreendedor e realizador. Profissional, serio de índole ina-
balável é exemplo como pai e amigo. Ismael é um batalhador que
acredita no seu trabalho e conhece este mercado como ninguém,
por isso parabenizo a Desktop 100, pois é a prova viva da perse-
verança e muito trabalho” - Nazareth Daradkjian.
14 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
“Conheço a revista Desktop desde seus primeiros exemplares e,
apesar de ter sido colaborador e editor de uma revista concorren-
te, sempre admirei a competência do Ismael e de sua equipe em
conduzi-la, fazendo com que evolua e se renove continuamente.”
- Ricardo Minoru Horie, colaborador da Revista Desktop.
“Caríssimos leitores, sinto-me muito feliz por mais esta conquis-
ta do nosso querido editor Ismael Guarnelli, sempre presente ao
longo dos meus 17 anos de vivência no mercado gráfico nacional,
acompanhando com grande profissionalismo as principais evolu-
ções do nosso setor. Esta 100ª edição da Desktop tem um sabor
especial, pois é um marco de solidez alcançado após inúmeras
adversidades. Parabéns a todos os colaboradores da Desktop,
pois este sucesso também se deve em muito a um excelente tra-
balho em equipe!” - Salvador Sindona.
“É com grande satisfação que nós, da Heidelberg do Brasil, vemos
este conceituado veículo de comunicação, a Desktop, chegar à
sua 100ª edição. Sem dúvida, alcançar este número é um mar-
co para qualquer publicação. Desde seu lançamento, a Desktop
mostrou-se sempre aberta às novas idéias e conceitos, estando
sempre atenta às tendências e necessidades do mercado gráfi-
co, levando essas informações com competência e isenção. Nos
últimos anos acompanhamos as mudanças na Indústria Gráfica
brasileira e temos certeza de que a Desktop contribuiu e ainda
contribui para que os profissionais gráficos brasileiros estejam
sempre atualizados quanto às novidades e mudanças inerentes
a este mercado. Gostaríamos de ressaltar o profissionalismo de
sua equipe e, principalmente, do seu editor, Ismael, que soube
selecionar profissionais talentosos que abordam assunto de gran-
de relevância para o segmento gráfico. Seguramente, publicações
da qualidade da Desktop ajudam os profissionais da Indústria a se
desenvolverem e alcançarem a alta qualidade e produtividade que
podemos constatar em todo o Brasil. Renovamos nossos votos de
parabéns pela centésima edição” - Dieter Brandt, presidente da
Heidelberg para América do Sul.
“É com muito prazer que brindamos a centésima edição da Revis-
ta Desktop, reverenciando o talento, a dedicação e o pionerismo
de seu fundador, diretor e editor Ismael Guarnelli. Nestes anos
de parceria acompanhamos de perto o sucesso deste executivo,
que revolucionou a comunicação no mercado gráfico brasileiro
ao idealizar, em 1991, a primeira publicação dedicada à editora-
ção eletrônica do país. Parabéns Ismael e equipe da Desktop!”
- Comunicale Agência de Comunicação e Marketing, eventos e
assessoria de imprensa da EFI Vutek.
“É motivo de orgulho para a EFI Vutek fazer parte desta edição
especial que comemora a marca das 100 edições publicadas da
Revista Desktop. A longevidade da Desktop é resultado do pio-
nerismo, ética e visão do fundador Ismael Guarnelli, que tornou
referência a publicação no segmento de artes gráficas no país”.
- Equipe EFI Vutek do Brasil.
“Qualidade e credibilidade são as palavras que definem a Revis-
ta Desktop. Um canal direto para aqueles que vivem diariamente
a realidade do mercado gráfico brasileiro. Graças ao esforço de
Ismael Guarnelli, a revista chega a esta importante marca, mas
quem o conhece sabe que ele quer mais e já planeja como será a
200ª edição” - Paulo Amaral, diretor da Agfa Graphics do Brasil.
“Uma revista como a Desktop só engrandece o mercado. Uma
fonte de informação sintonizada com a tecnologia, onde clientes
e fornecedores buscam suas referências. Sua centésima edição
consolida o sucesso, um prêmio mais que justo para Ismael Guar-
nelli, que sempre trabalhou para o crescimento da indústria gráfi-
ca brasileira. Parabéns!” - Rafael Sanchez, responsável pela área
de Insumos Gráficos da Agfa Graphics na América Latina.
“Nestes 16 anos que eu tenho de 3M eu venho acompanhando /
assistindo a evolução do trabalho de vocês e fico muito orgulhoso
de ver o sucesso da Desktop. Nos conhecemos em 93, estáva-
mos ambos começando. Lembra? Desejo que continuem firmes
e fortes. Um abraço à toda a família” - Tonie R. V. Pereira, Latin
America Regional Technical Service Engineer SSD, Security Sys-
tems Division da 3M do Brasil.
“Gostaria de parabenizar toda a equipe da revista Desktop pela
importante marca de chegar a sua 100ª edição. É o momento
oportuno para registrar sua significativa contribuição para difundir
a informação no mercado gráfico brasileiro, sempre com critério,
imparcialidade e qualidade. Não posso deixar de destacar o ta-
lento e dedicação de Ismael Guarnelli, qualidades que fizeram a
Desktop estar entre as mais importantes revistas do setor”. - Luis
Pégolo, da Presstek Latin America.
“Conheço o Ismael há quase 8 anos, e nossa amizade vem se
fortalecendo através de anos. Sua visão do mercado, sua vontade
de colaborar e de realizar diferenciam o profissional. Sua longa ex-
periência traz credibilidade e novas idéias para a revista, que hoje
é uma marco importante e necessário para o mercado gráfico,
mostrando que falar com qualidade de tecnologia é de grande
importância ”. - Sidney Silveira, diretor da Starlaser.
w w w . e a s y c o l o r . c o m . b r
x-rite.Soluções para o setor
gráfico e de embalagens.
Desktop. Qualidade cravada em nosso disco rígido.
Muita pesquisa, planejamento, caixas de texto e frame de imagens foram empenhados na criação e no desenvolvimento de um material tecnológico, independente e de qualidade inquestionável.
Parabéns Desktop, por preencher um vazio em nosso mercado e gerar com tanta dedicação a única virtude que o profissional realmente deseja. O CONHECIMENTO.
A Easycolor tem orgulho de ser parceira de uma Revista séria e moderna e que é 100% fiel aos seus leitores.
Parabéns pela 100ª edição
Disribuidor para todo Brasildas soluções ENFOCUS - ULTIMATE
16 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
“Ver a revista Desktop chegar ao número 100 é um prestígio para
todo o setor de artes gráficas. Acompanhamos a revista desde sua
primeira edição e somos testemunhas de sua evolução, a cada
número com melhor qualidade tanto de conteúdo como em seu
projeto gráfico. Gostaríamos de aproveitar a ocasião para destacar
o talento e a competência de Ismael Guarnelli, que soube transfor-
mar seu projeto num grande sucesso” - Klaus Tiedemann, diretor
da Gutenberg.
“É com satisfação que observamos ao longo destes anos que a
revista Desktop chegou ao seu número 100. Revela a tenacidade
e competência de Ismael Guarnelli, que soube reproduzir em sua
revista a realidade do setor gráfico brasileiro abordando toda a
evolução tecnológica que o setor vivenciou no decorrer destes 100
anos. Gostaríamos de parabenizar toda a equipe da Desktop!”,
José Fernandez vice-presidente da Gutenberg.
“ Falar do profissional Ismael Guarnelli, é muito fácil. Profissional
competente, dedicado, empreendedor e incansável batalhador.
Mais fácil ainda é falar do amigo Ismael, solícito e paciente. Por
isso tudo, é mais do que merecido o seu sucesso e a nossa home-
nagem pela 100ª edição de sua excelente revista Desktop. Para-
béns.” - Karl Klökler, diretor da Solna do Brasil e Kalmaq.
“Parabenizo a Desktop pela difícil e representativa conquista de
chegar a edição de número 100, sem dúvida nenhuma é uma
publicação das mais importantes de nossa indústria e em nome
da Alphaprint, como responsável pelo depto. de marketing, te-
mos certeza que nossa parceria se estenderá por mais algumas
centenas de edições” - Eduardo Sousa, gerente de Marketing da
Alphaprint.
“O Ismael é um grande empreendedor e tem nossa admiração
como pessoa e como profissional. Sua experiência e competência
foram muito importantes na viabilização da ExpoPrint Latin Ame-
rica 2006. Por essa razão, a Afeigraf deposita nele sua confiança
para a realização da ExpoPrint 2010. Temos certeza de que ele
fará novamente um brilhante trabalho e desejamos que sua tra-
jetória continue um sucesso. Parabéns!” - José Carlos Barone,
diretor da Müller Martini do Brasil e presidente da Afeigraf.
Meu primeiro contato com o Ismael e com a Desktop foi em 1999
quando ganhei o prêmio de profissional do ano pela revista. Fui
entrevistado pelo Paulo e desde então nunca perdi um número da
revista, além de sempre me encontrar com o Ismael e o Alexandre
em eventos da área. O que posso dizer é que além de me sentir
parte disto, sou muito grato e orgulhoso pela Desktop, criação e
alma de meu querido amigo Ismael, pelo qual desejo mais 100
números, e sucesso constante a todos os amigos e colaboradores
desta publicação que está cada vez melhor, seja em sua identida-
de visual ou em suas matérias. Parabéns, Desktop! E felicidades”
- Ricardo Polito, colaborador da Revista Desktop.
“A Desktop sempre foi uma excelente parceira de negócios para o
setor gráfico. A revista prima por levar ao conhecimento de nossos
clientes informações técnicas e operacionais que são relevantes
na hora de fechar conquistarmos um novo cliente”, Richard Möller
gerente comercial da MAN Ferrostaal.
“Gostaria de parabenizar toda a equipe da revista Desktop Pu-
blishing pela forte atuação desta publicação junto ao universo
gráfico. É notório que nossos clientes se utilizam da revista para
manterem-se up-to-date com o mercado”, Jânio Coelho gerente-
geral da MAN Ferrostaal Rio de Janeiro.
“É um prazer para mim fazer parte do grupo de articulistas desta
publicação dinâmica, séria e com um nível de atualização ímpar.
Ainda me recordo como foi importante para minha formação ter
conhecido a família Keese, há muitos anos atrás. O primeiro con-
tato foi através de um curso existente em uma destas feiras do
mercado gráfico. De cara fiquei impressionado com a estrutura do
treinamento. Me senti respeitado em meu intuito de aprender, de
me aprofundar. De lá para cá venho acompanhando as palestras,
treinamentos, eventos e parcerias da Desktop com empresas do
mercado gráfico. Bom saber que existe quem leva a sério o traba-
lho de formar novos profissionais, tendo como pontos fortes a orga-
nização, a logística e a escalação de um time de profissionais bem
capacitados para trabalhar em seus cursos. Contudo, no trabalho
de consultoria, um dos aspectos mais delicados é a definição do
caminho a seguir. Ler tudo relacionado à nossa área de atuação é
um meio de atualização e de enriquecimento de nosso trabalho. É
preciso buscar informações o tempo todo, fuçar, garimpar, juntar
caquinhos, tecer uma colcha de retalhos e com olhar minucioso e
atento, encontrar as soluções que atendam as reais necessidades
dos clientes. Portanto, estudar e se informar constantemente é o
destino e a linha mestra para os consultores. Nesta edição come-
morativa da Desktop, parabenizo a todos os empreendedores que
a criaram com o objetivo de ampliar a divulgação de conhecimen-
tos tão necessários para uma área tão recente” – Paulo Catunda
Marques, colaborador da Revista Desktop.
“Parabéns, Ismael!!!! 100% pioneirismo, 100% amizade, 100%
familia... Abraços” - Stevenson, da Riobooks.
workflow
Nos dois dias, estiveram à disposição dos participantes quatro
salas, nas quais instrutores abordavam as diferentes ferramentas
Adobe para criação de layout de páginas, tratamento de imagens,
criação vetorial e webdesign.
O Creative Solutions Conference abordou os aplicativos Photoshop,
Illustrator, Flash, Dreamweaver e Bridge, trazendo para o público
presente o maior pacote de informações sobre softwares criativos
já oferecido em um mesmo evento profissional.
Já o InDesign Conference, em sua terceira edição, ofereceu um
tour pelas ferramentas do InDesign CS3, o software profissional
da Adobe para diagramação e editoração de páginas, bem como
Creative Solutions & InDesign Conference
Promovido pela Desktop, o Creative Solutions Conference & InDesign Conference reuniu, nos últimos dias 1º e 2 de outubro, em São Paulo, profissionais de agências de criação,fotografia e editoração digital.
ferramentas adicionais ao universo IND, como InCopy, Version
Cue, entre outras.
As palestras foram ministradas por profissionais da equipe de cur-
sos Desktop Lab e por profissionais consagrados no mercado grá-
fico, editorial e de design do Brasil, como Alexandre Keese (Pho-
toshop), Leandro Causo (Photoshop e Bridge), Getulino Pacheco
(Illustrator), Marcio Vitale (Soluções para Web e Webdesign), Ri-
cardo Minoru e André Lopes (soluções para pré-impressão), Mar-
celo Copetti (gerenciamento de cores), e Vitor Vicentini (InDesign,
InCopy e Version Cue).
Inf.: www.creativeconference.com.br
18 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Linha Bizhub 160 a Bizhub PRO 1050 - soluções completas de impressoras para aumentar a produtividade, reduzir custos e otimizar fluxos de trabalho em sua empresa. Compactas, combinam três funções superiores em um único equipamento: copiadora, impressora e scanner colorido. É composta por soluções que produzem de 16 a 105 páginas por minuto
Konica Minolta, a mais nova solução digital da Alphaprint
Multifuncionais em P&B
Bizhub PRO 1050
Multifuncionais em CoresLinha Konica Minolta Bizhub C250, C350, C450, PRO C550 e PRO C6500
São soluções “Entry Level” com-pactas para cópia e impressão digital em cores com excelente custo-benefício, simplicidade de operação e alta qualidade de im-pressão.
Rip EFI com Kit para Artes Gráficas opcional.
Bizhub PRO 6500
Disponíveis opcionalmente gabinetes, acabamentos, conexões e controladores de impressão adequados para diferentes necessidades de aplicação, volumes e formatos.
20 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Fique de Olho
Coralis lança calibrador HueyProA Coralis está trazendo para o Brasil o calibrador de monitores Pantone HueyPro, que pode
ser utilizado tanto em monitores LCD quanto CRT.
Trata-se de um colorímetro que ajusta a fidelidade das cores vistas em tela no qual o
operador pode definir as combinações de gamma e de ponto branco. Além de ser fácil de
usar, possui um design simplificado, podendo ser facilmente levado para qualquer lugar. A
Coralis também está lançando no Brasil as cabines de luz para visualização de cores GTI,
equipadas com lâmpadas de padrão D5000 que otimiza a uniformidade da luminosidade
para comparação entre provas gráficas.
Inf.: www.coralis.com.br
Clovis Castanho assume a direção comercial de canais da Xerox BrasilClovis Castanho está assumindo a diretoria das operações comerciais de canais PSG da Xerox Brasil.
No novo cargo, Clovis irá coordenar estratégias e dirigir relações comerciais com os canais da empresa no país,
incluindo revendas e representantes comerciais, e, com isso, captar novos parceiros para a companhia na área de
venda de soluções de Produção Digital.
“Estamos identificando e captando novos parceiros para a companhia na área de venda de soluções de Produção
Digital. Este é um grande desafio para mim e mais uma etapa na estratégia de atuação da Xerox para o mercado
gráfico e de impressão corporativa de alto volume. Nossa atenção a este mercado no Brasil tem sido contínua e
muito forte. Toda a indústria tem percebido que estamos atuando de maneira cada vez mais agressiva, inteiramente
voltados ao canal para ampliar nossa cobertura com ofertas alinhadas às expectativas de um mercado em plena
revolução”, explica Clovis.
No Brasil, a estratégia de canais da Xerox leva em conta três níveis: o gerador de demanda, o representante comercial
e o revendedor.
Inf.: www.xerox.com.br
Starlaser distribuirá soluções daA Starlaser, especializada na distribuição de soluções para a área gráfica, passa a representar os softwares da Esko. Os sistemas da Esko vão desde
softwares para criação da arte de embalagens e também da sua estrutura, até completos workflows que compreendem todo o processo produtivo da
embalagem. “A escolha da Starlaser para representar os softwares da Esko no Brasil se deve ao fato deles já serem uma conhecida empresa no seg-
mento de embalagens e também por sua especialidade neste segmento”, explica Marcel Casarino, gerente de contas para o Brasil.
Inf.: www.starlaser.com.br
21REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
Fique de Olho
Akad apresenta impressora de cartões PVC Datacard SP 35 PlusA Akad, três vezes premiada por sua excelente performance de vendas pelo fabricante Datacard, apresenta o novo
modelo de impressoras de cartões PVC SP 35 Plus. A impressora é uma nova versão do modelo SP35, que possui
um design mais simplificado, maior rapidez e melhor definição das cores.
Foi projetada para atender as necessidade de impressão de cartões com cores vibrantes, através da excelente
qualidade de imagem, velocidade de impressão e facilidade de uso. Leve e portátil, conta design moderno e
tamanho compacto, podendo imprimir até 160 cartões coloridos por hora e até 750 cartões monocromáticos
por hora, possui resolução de impressão de até 300 dpi, 256 tons e bandeja de entrada para 100 cartões.
Além disso, a Datarcard SP 35 Plus utiliza a exclusiva tecnologia Advanced Imaging Technology, que permite
um rendimento homogêneo, com impressões sólidas e uniformes, produzindo cores vivas (coloridas ou mono-
cromáticas), fotos, gráficos e nítida reprodução de linhas e texto fino (excelente para código de barras). Imprime
borda a borda colorido ou monocromático, textos alfanuméricos, logotipos e assinaturas digitalizadas, possui grande variedade de códigos de barras e
padrões de fundo.
Inf.: www.akad.com.br
ExpoPrint 2010 participa da GraphExpoDe 9 a 12 de setembro, o público norte-americano e de outros países que esteve pre-
sente à GraphExpo 2007 puderam conhecer um pouco mais do que guarda a ExpoPrint
2010, a segunda edição do maior evento gráfico da América Latina. Durante os quatro
dias de feira, a Afeigraf, realizadora da feira, a organização da ExpoPrint, a cargo da
Messe Frankfurt Brasil, e da AP&S, responsável pela promoção do evento, mantiveram
um stand no pavilhão do McCormick Place de Chicago (EUA), mostrando o projeto da
exposição brasileira para 2010. Foi a primeira apresentação internacional do evento, que
ainda deve percorrer outras grandes feiras internacionais em 2008 e 2009, como Drupa,
Print, Nexpo, Ifra entre outras.
Promovida de quatro em quatro anos, sempre entre Drupas, a ExpoPrint 2010 já conta
com 70% de seu espaço vendido e prevê um aumento de cerca de 20% na área de
exposição. Em 2006, em sua primeira edição, a ExpoPrint superou a casa dos 25 mil
visitantes em sete dias de realização, somando 350 expositores do Brasil, Europa, Amé-
ricas e Ásia. Outra marca importante é que, para 2010, a maioria das empresas que já
ratificaram presença irá contar com áreas de stands maiores, o que possibilitará um maior espaço para a exibição de tecnologias gráficas de diferentes
tipos e maior conforto aos visitantes.
Entre as empresas que já confirmaram stands na ExpoPrint 2010 estão líderes de mercado do Brasil e do mundo gráfico, como Agfa, Alphaprint, Bo-
bst, Bottcher, Comprint, DayBrasil, Gammerler, Guarani, Gutenberg, Heidelberg, Hostmann Steinberg, HP, IBF, Jandaia, Kalmaq, KBA, Kodak, Kurz,
Laurenti/Kern, MAN Ferrostaal, Müller Martini, Nela, New Sino, Paem, Robatek, Rotatek, SellerInk, Solna do Brasil, SRS, Sun Chemical, Technotrans,
T.Janer, Weko, WFB e Willing.
www.expoprint.com.br
Ismael Guarnelli, Rafael Sanchez e Kléber Rodrigues na GraphExpo
22 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Congresso da Abro reúne empresários do setor gráficoNo último dia 15 de agosto aconteceu mais uma edição do Congresso da Abro (Associação
Brasileira de Rotativas Offset) - antigo Congresso do Giro - que reuniu alguns dos maiores
líderes brasileiros da Indústria Gráfica, fornecedores e representantes de tecnologias.
O evento esteve dividido em três fóruns, estratégico, gerencial e técnico/tecnológico, e
foi oficialmente aberto pelo presidente da entidade, Cláudio Baronni, que apresentou as
expectativas para o semestre, referentes ao desempenho do setor.
O ciclo de palestras teve início com a apresentação “Update or Die - O Impacto da Revo-
lução Tecnológica no Relacionamento com o Consumidor”, ministrada por Walter Longo,
do Grupo Newcomm, que abordou sobre a evolução da mídia impressa no país. “Antes
a gente precisava andar para seguir em frente, hoje precisamos correr para não sair do
lugar. Não estamos percebendo a velocidade das coisas”, disse.
Houve ainda outras palestras com temas diversos, entre eles “Eco Eficiência – Selo Ver-
de”, “O que se espera da indústria gráfica para o futuro próximo”, “Inovação Tecnológica”,
“O Futuro da Mídia Impressa”, “Desenvolvimento Humano” e “Tendências do Mercado
para os próximos cinco anos: visão dos fornecedores”.
Um dos maiores destaques, e novidade, deste ano foi a presença do jornalista ítalo-brasileiro Mino Carta, diretor da Revista Carta Capital, que, entre
outros assuntos, tratou do futuro da mídia impressa e de seu papel no contexto da comunicação.
“Não há nada mais eficaz para ser parâmetro, termômetro e representar o Brasil do que a própria mídia”, frisou.
Inf.: www.abtg.org.br
Rede InPrima instala duas HP Indigo 5000A InPrima, uma rede de gráficas rápidas, está instalando duas impressoras HP Indigo 5000,
negociada com a Digigraf.
Os equipamentos, que produzem até 2.000 impressões A3, 4 cores por hora, com formato
de até 308x450 mm com qualidade offset, já estão instalados e em pleno funcionamento nas
unidades InPrima Centro e InPrima Paulista.
Para José Antonio Pasquale, sócio diretor da InPrima, Unidade Centro, “a empresa, pioneira
no mercado de impressões digitais (desde 1994), sempre manteve em seu parque de equi-
pamentos o que existe de mais avançado em tecnologia de impressão. Com o aumento da
demanda por impressos digitais com qualidade equivalente ao offset a HP Indigo 5000 foi
a melhor solução para ampliarmos a oferta de produtos que satisfaçam aos nossos clientes,
com rapidez, versatilidade e qualidade de cores. Estamos empolgados de sermos o primeiro
em nosso segmento a ter uma HP Indigo 5000.”
Já para a InPrima da Unidade Paulista, o foco do novo investimento está sobretudo na qualidade.
“A decisão de compra da HP 5000 Indigo foi muito estudada. Resgatamos a missão da nossa empresa, cuja definição é de nos destacar no mercado
pela qualidade! Neste quesito não resta a menor dúvida, a qualidade de impressão da Indigo está muito acima da concorrência”, disse Gilberto Torko-
mian, outro sócio diretor da empresa, mas da Unidade Paulista.
Inf.: www.inprima.com.br ou www.digigraf.com.br
José Carlos Barone, presidente da Afeigraf, Karl
Klökler e Cláudio Baronni.
Mercado
23REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
Ediouro investe em sistema Euroman e estima retornoA Ediouro Gráfica, que recentemente adquiriu uma impressora da linha Euroman (veja notícia na Desktop 98), da MAN Roland, divulgou recentemente,
através de seu diretor de operações, Mauro Melli, a expectativa de obter o retorno do investimento nos próximos três anos.
O investimento, na casa de 20 milhões de Reais, teve como objetivo incrementar o parque gráfico da editora.
“Já estamos com 50% da capacidade total da máquina ocupada”, afirmou Melli. “Acreditamos que até o final do ano 70% da capacidade produtiva da
Euroman já esteja comprometida.”
Para Mauro a negociação foi bem sucedida porque a parceria entre as partes envolvidas foi determinante no processo. A Euroman foi concebida dentro
das necessidades apresentadas pela diretoria técnica da Ediouro. “Com isso, criamos uma máquina customizada, que atende perfeitamente às neces-
sidades do mercado”, diz o diretor. “Recebemos um tratamento diferenciado neste desenvolvimento.”
Segundo ele, essa customização foi necessária neste projeto porque não adiantaria ter um boa máquina sem a visão crítica do mercado.
“O requerimento da máquina foi totalmente feito pela Ediouro, com todos os diferenciais que seriam necessários: tínhamos que ter qualidade, um
requerimento do mercado; produtividade, isto é, velocidade, automação, setup; confiabilidade, com base no Pecom baseado em Linux, por exemplo;
versatilidade, podendo trabalhar com papéis de 36 a 150 gramas. Tudo isso porque não compramos a rotativa apenas para um projeto, mas para
atender a mais variada demanda que temos”, disse.
E a nova impressora também precisou de tratamento diferenciado ao chegar à gráfica. Seus 35 metros de comprimento exigiram algumas mudanças
internas na empresa, como a ampliação da capacidade de armazenagem e a mudança do estoque de papel. “Todos os colaboradores estão aprenden-
do a trabalhar com esta nova tecnologia”, explica Mauro. “As conversas começaram durante a Drupa 2004 e se aprofundaram com testes de avaliação
técnica do equipamento na Alemanha e também na Suíça.”
O diretor ainda afirma que, para sobreviver no ramo gráfico, há a necessidade intrínseca de ser extremamente criativo e com diferenciais.
“O segmento gráfico nunca mais será o que já foi. Não adianta olhar para trás. É um mercado enxuto e competitivo e muito difícil no qual só sobrevivem
empresas com capacidade de movimentação. E isso só é possível com investimentos em tecnologia. Não há outra maneira.”
Inf.: 11 5522-5999
Baumgarten instala 1000ª SuprasetterA gráfica catarinense Baumgarten, com sede em Blumenau, instalou o milésimo sistema Supraset-
ter 105 vendido no mundo.
O CtP Heidelberg está operando, desde abril, na unidade Sleeve, especializada na im-
pressão de mangas termo-encolhíveis - rótulo moldável utilizado em embalagens.
Segundo a empresa, o investimento vem atender o crescimento no volume de
trabalho na pré-impressão da Divisão Sleeve, que anteriormente era terceirizado.
O novo CtP tem a furação interna de chapa, que garante a precisão de registro
e pode ser integrado aos outros equipamentos da gráfica através do Heidelberg
Prinect, que automatiza funções, diminuindo os tempos de acerto e facilitando a
repetição de trabalhos.
“Resolvemos criar um departamento de pré-impressão exclusivo para a nova uni-
dade e a Suprasetter 105 veio para dar a produtividade, qualidade e agilidade que
precisávamos no nosso novo parque gráfico”, comemora Hercílio Celso Baumgarten,
presidente da Baumgarten.
Inf.: 11 5525-4500
Mercado
24 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
CMYK Quality instala Ryobi 754Mais uma instalação Ryobi, desta vez na gráfica CMYK Quality, antes conhecida como Formulários Covolan.
A expansão dos negócios da empresa e seu desenvolvimento em novos nichos do ramo gráfico são duas das justificativas para a nova aquisição.
Hoje gerida pelos quatro irmãos – Marco, Fábio, Ângela e Claudia Covolan – a CYMK Quality já imprime um padrão gráfico diferenciado na região em
que atua.
“Entramos em um novo patamar tecnológico e precisávamos deixar isso claro para nossos clientes e parceiros”, argumenta Marco. “Hoje a gráfica é
‘top’. É uma das mais assistidas em termos de tecnologia.”
Marco se refere aos novos equipamentos adquiridos do segundo semestre de 2006 em diante. Entre eles, a Ryobi 754, comercializada pela MAN Fer-
rostaal do Brasil. “Fomos surpreendidos pela qualidade da máquina”, afirma. Segundo Marco, “antes da Ryobi, operávamos em três turnos com duas
máquinas quatro cores e tínhamos uma produção estimada de 200 a 250 trabalhos por mês. Atualmente alcançamos até 450 serviços mensalmente
com os mesmos três turnos só com a Ryobi 754.”
Marco explica que, além de a impressora ter se mostrado a solução mais adequada para a então Formulários Covolan, as facilidades de financiamento
apresentadas também contaram pontos a favor da decisão.
“O perfil do cliente gráfico mudou muito em termos de prazo e busca por qualidade. Não poderíamos deixar de atender às expectativas deste mercado.”
Lançada internacionalmente em 2002, a Ryobi 754 é um equipamento de 18 toneladas, que imprime 15 mil folhas/hora. Maior meia folha do mercado
em seu segmento, aceita papel de até 788 x 600 mm. O grande diferencial da máquina é seu nível de automação, que permite que o setup com muita
agilidade, reduzindo drasticamente o intervalo entre os trabalhos. A Ryobi 754 possui comando de entintamento inteligente, além dos cilindros de im-
pressão e transferência de duplo diâmetro, que permitem apenas seis trocas de pinça durante o percurso do papel. O equipamento também vem com
todos os dispositivos de lavagem de rolaria, blanquetas e cilindros de contra-pressão a partir do comando remoto da impressora.
Outro fenômeno interessante foi observado pela família Covolan depois que a Ryobi 754 passou a operar.
“A máquina joga muito serviço, formando um afunilamento, apontando justamente para onde a empresa precisa ganhar em agilidade”, afirma. Desta
forma, tanto a fase de pré-impressão como a de acabamento, requisitaram novas injeções de ânimo. Para colocar de lado o fotolito, ganhando em
precisão, a CYMK Quality entrou na era do CtP.
A empresa anunciou ainda o fechamento de um novo contrato com a MAN Ferrostaal, desta vez para otimizar a fase de acabamento, envolvendo um
sistema Stitchliner 5500, da Horizon, para alceamento, grampo, dobra e refile trilateral. Permite troca de trabalho em um minuto por meio de seu painel
de toque (sistema Touch Screen), variando o número de páginas. O equipamento deverá chegar até o início do próximo ano.
Inf.: 11 5522-5999
Gerência da Heidelberg do Brasil passa por mudançasA Heidelberg do Brasil anunciou algumas mudanças em seu quadro gerencial.
Paulo Faria, há 13 anos na Heidelberg, passa a ocupar a gerência de vendas para São
Paulo; ele já atuou no desenvolvimento da regional Nordeste e na gerência de produto para
máquinas planas formato ½ folha. Faria também será responsável pela coordenação dos
mercados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, recebendo suporte do gerente regional do RJ,
Carlos Chahestian.
Já Kleber Garcia assume a gerência de soluções para formato 1/2 folha. O executivo tem
mais de 15 anos de atuação na área de vendas e está na Heidelberg há sete anos.
Inf.: 11 5525-4500
Mercado
25REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
Screen e T&C premiam clientes dos CtP PlateRite 11 mil e 11 mil e umEm setembro, a Screen e sua parceira no Brasil, a T&C, premiaram as empresas Ave Maria e Registro
Certo pela aquisição do 11000º e 11001º sistema CtP PlateRite 8600S, considerando-se as vendas
mundiais do modelo.
A cerimônia, realizada na sede da T&C, em São Paulo, compareceram o diretor da fábrica de CtP
Screen de Kyoto, Japão, Koichi Isono, o vice-presidente sênior da Screen USA, Kunihisa Hashimoto,
Celso Hirata, vice-presidente executivo da Screen na América Latina, e Marie Hebert, gerente regio-
nal de vendas da Screen América Latina.
Foram homenageados Robeto Constantino e Hely Vaz Diniz, diretores da gráfica Ave Maria, de São
Paulo, e Rafael e Fabio Henrique Vidal, do birô Registro Certo Fotolito Digital, do Rio de Janeiro.
“A gráfica Ave Maria tem como objetivo sempre contribuir com a cultura de cada país em que atua.
Optamos pelo CtP Screen porque vimos que o equipamento realmente pode satisfazer as nossas necessidades em todos os aspectos”, disse Hely
Roberto acrescentou, destacando o trabalho realizado pela T&C. “A T&C nos fez um trabalho de parceria e consultoria. O que significa que não apenas
venderam o equipamento, mas realmente estiveram ao nosso lado.
Já o birô digital Registro Certo está investindo no seu segundo CtP Screen.
“O primeiro modelo que adquirimos nos deu um crescimento de cerca de 20% de mercado. Agora, com o segundo, pretendemos crescer a mesma
fatia, passando a atender todo o estado do Rio”, ressaltou Rafael. “Dessa forma, optamos pelos serviços da T&C devido à tradição e ao atendimento
que nos ofereceu.”
Koichi Isono, por sua vez, destacou a importância das duas instalações para a Screen.
“Tenho certeza de que sempre contribuímos e vamos contribuir, através de nossa parceira local no Brasil, a T&C, para o crescimento do mercado
gráfico brasileiro”, disse Isono. “Esta é uma marca importante para o mercado do Brasil, para a Screen e para a T&C.”
“Investimos em uma nova sede com objetivos muito claros de atender melhor a nossos clientes, melhorar os serviços que já prestávamos. Costumo
dizer que temos muitos técnicos e poucos vendedores, porque nosso foco não está somente em vender soluções, mas estar sempre ao lado de nossos
clientes através de serviços de pós-venda e assistência”, destacou Renato Moccagatta, gerente geral da T&C.
Números - Em 2006, a Screen faturou 3 bilhões de dólares, sendo que a fatia dos equipamentos gráficos foi responsável por 40% desse total.
O primeiro CtP produzido pela companhia foi lançado em 1995 e, há 16 anos, mantém a parceria com a T&C no Brasil.
Por sua vez, segundo Renato, hoje a T&C conta com o recorde de 153 CtP vendidos no Brasil (147 instalados).
Inf.: www.tecshopping.com.br
Alphaprint no 3º Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica No dia 24 de agosto, a Alphaprint recebeu o prêmio “Destaque de Fornecedor de Equipamentos de Pré-Impressão” no 3º Prêmio Gaúcho de Excelência
Gráfica” com sua representada Kodak/Creo. “Estamos muito orgulhosos de poder contribuir para a excelência do mercado gráfico brasileiro, e neste
caso, de uma região tão importante e representativa como a indústria gráfica gaúcha”, disse Inácio Carpes, gerente regional da filial da Alphaprint em
Porto Alegre.
Inf.: www.alphaprint.com.br
Mercado
26 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Gutenberg completa 40 anos firmando parcerias sólidas no BrasilCom quatro décadas de atuação no mercado gráfico brasileiro, a Gutenberg conquistou
credibilidade e confiança por sua atuação ao lado do cliente, em busca da melhor máquina
e da melhor tecnologia para fazer seu negócio crescer. É isso que destaca José Fernan-
dez, vice-presidente da empresa, fundada em 1967. “Para se manter durante 40 anos no
mercado como uma das mais sólidas empresas do ramo gráfico, a Gutenberg sempre teve
espírito empreendedor e seguiu o princípio de investir totalmente no cliente”, afirma José
Fernandez. “Por isso, nossa postura é de investir pesado na área de assistência técnica, no
pós-venda, porque uma gráfica pode ter a melhor máquina do mundo, mas sem o suporte,
não funciona.”
Ao longo de todos estes anos, a empresa enfrentou algumas crises, todas superadas com
sucesso.
“Tudo que conquistamos é resultado de nossa larga experiência e visão para saber escolher o melhor para atender a necessidade do empresário gráfico
brasileiro. Posso dizer que três pilares sustentam a Gutenberg: sua credibilidade conquistada ao longo de 40 anos; a qualidade de nossos produtos; o
profundo conhecimento do mercado.”
O executivo destaca que, apesar das sucessivas crises e incertezas econômicas que fizeram muitas dos balanços de empresas gráficas fecharem no
“vermelho”, a Gutenberg trilha, há tempos, um caminha da estabilidade e, desta forma, do crescimento.
“As vendas da Gutenberg crescem desde 2000, em ritmo contínuo, quando passou a representar no país a empresa japonesa Komori. Nosso grande
sucesso é resultado do apoio que a Komori dá às nossas atividades. Atualmente, estamos entre os 10 maiores países do mundo em vendas de máqui-
nas Komori”, afirma Fernandez. “O grande segredo do sucesso da Gutenberg deve-se à qualidade do produto Komori - é a empresa que mais contribui
no mundo para a evolução tecnológica na área gráfica, e à segurança que nossa empresa dá aos clientes.”
Oficialmente, Komori estava com suas máquinas no Brasil desde 1990, mas as vendas eram esparsas. Com a parceria firmada com a Gutenberg, a
empresa japonesa pôde enxergar um rápido crescimento e solidificação de sua marca no mercado brasileiro, segundo Fernandez.
Em 2006, a Gutenberg teve um crescimento em torno de 40% e, neste ano de 2007, já superou todas as expectativas, pois o primeiro semestre foi
atípico. Houve um volume muito expressivo de venda de máquinas. Em geral, esse aquecimento ocorre no segundo semestre.
“É importante ressaltar que este crescimento não está relacionado com a baixa do dólar e não é apenas uma bolha, como aconteceu em alguns mo-
mentos do passado”, esclarece Fernandez. “Hoje o empresário gráfico tem uma visão mais empreendedora e consegue planejar seus investimentos,
independentemente de fatores como o dólar.”
Com o crescimento num ritmo acelerado, houve necessidade de incrementar a assistência técnica com diversas contratações. Uma delas é de um
dos principais técnicos da Komori nos Estados Unidos, que hoje trabalha na Gutenberg. “Um dos pilares de nossa empresa é de que não podemos só
vender; é preciso também assegurar uma assistência técnica do mesmo nível de crescimento das vendas”, afirma Fernandez. “Nós sempre dizemos
o seguinte: a primeira máquina, o vendedor vende; a segunda, com certeza, o comprador compra. Se o cliente não estiver satisfeito, não comprará a
segunda máquina. Nós mostramos para todo o mercado nacional que nossos clientes já estão na terceira, quarta ou quinta máquina. Vemos na prática
a concretização do slogan da Komori, ‘kando’, além das expectativas.”
Para atender o mercado brasileiro, a Gutenberg conta com filiais em Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Em breve, abre sua filial
em Recife, pois as regiões norte e nordeste registram grande crescimento. Em Manaus, a Impram já está operando com uma impressora offset LS 640
P+C, no formato 72 x 103 cm, seis cores, mais verniz, mais uma unidade de reversão, e uma impressora Spica 429 P.
No Brasil, a Gutenberg ainda representa os CtP da Lüscher, outro sucesso destacado pela empresa.
“Em relação ao CtP Lüscher UV Convencional temos um crescimento acima das expectativas”, disse Fernandez. Atualmente, a Gutenberg conta com
vários CtP XPose! UV para chapas convencionais já instalados, principalmente em São Paulo.
Inf.: www.gutenberg.com.br
Mercado
28 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Uma força no interiorO Jornal de Jundiaí está dando mais um passo em seu processo de modernização com a
instalação de uma impressora Manugraph CityLine Express. Segundo explica Luiz Lopes,
gerente industrial da empresa, há alguns anos o jornal vem investindo na otimização de
todos os seus setores de produção, desde o prepress até o acabamento.
“Primeiro, modernizamos nossa pré-impressão, investindo em equipamentos e softwares
para controle, monitoramento e otimização dos arquivos”, disse Lopes. “Agora, chegou a
vez da impressão, com a chegada da CityLine.”
Com a nova impressora, o Jornal de Jundiaí pretende atingir as mesmas metas de qualida-
de em impressão verificadas em outras unidades do estado que possuem um equipamen-
to semelhante em funcionamento.
“Basicamente, estamos muito atendo ao quesito cor, que realmente se tornou um grande
diferencial nos jornais impressos e no nosso jornal também”, ressalta Lopes. “O fato cor foi
um dos motivos que nos levou a optar pela CityLine Express, pois se trata de uma impressora desenvolvida já se pensando no trabalho colorido.”
Outros fatores destacados por Lopes e que motivaram a escolha do modelo foi o custo acessível e o fato de, desde 2003, a Manugraph possuir um
acordo tecnológico com a MAN Roland. Segundo o gerente, isto garante uma maior credibilidade à estrutura mecânica e tecnológica do equipamento.
“Temos técnicos brasileiros trabalhando na instalação e configuração da máquina, o que significa uma presença local do fabricante e, para nós, repre-
senta uma maior segurança.”
A nova impressora também inaugura uma novo formato do jornal, que passa a circular com uma altura menor de página (546 milímetros), o que re-
presenta, de acordo com Lopes, uma economia de 5.5% de papel.
Configuração
A configuração da CityLine instalada no Jornal de Jundiaí possui três torres mais um H, capacidade estimada para produção de cerca de 20 páginas,
sendo 12 com cor em até dois cadernos, e tiragem de até 45 mil exemplares/hora. A modernização pela qual vem passando o setor de produção do
Jornal de Jundiaí é motivo de orgulho para Lopes e para Tobias Muzaiel, vice-presidente do Grupo Lauda Editora, ao qual pertence o jornal. Além do
investimento em tecnologia, a empresa está abrindo uma nova sede, com um parque de produção amplo e onde, no mesmo prédio, irá operar toda a
redação do jornal, que já conta com 42 anos de circulação, com 65% do mercado jundiaiense.
Além disso, como destaca Lopes, a gráfica do jornal também é responsável por atender impressões externas e outros periódicos. “Temos clientes em
diversas regiões do estado de São Paulo, e, para se conquistar clientes, sabemos que qualidade é um fator primordial”, diz ele. “Também estamos
sempre atentos a outros quesitos, como atendimento e a oferta de um preço competitivo. Mas somente é possível conseguir um preço competitivo
através do investimento tecnológico”, explica, ressaltando, como benefícios de se trabalhar com tecnologia de ponta, um menor desperdício, ciclos de
produção mais rápidos, maior controle e diminuição significativa dos erros humanos. Além da CityLine Express, o parque gráfico do Jornal de Jundiaí
conta ainda com uma impressora Harris V15, dois CtP Agfa Paladio (violeta), sistema de gerenciamento de workflow para jornais Arkitex (também
Agfa) e softwares OneVision Asura para otimização dos arquivos das páginas de impressão. No pacote Manugraph ainda está inserido o sistema de
controle ManuColor, que opera ao lado de outras aplicações produtivas já presentes no jornal, como o Hermes (utilizado na redação), AdMaster (para
classificados) e Gestor Online (circulação).“Modernização, para nós, significa menos gargalo na produção, poder oferecer maior qualidade em nossos
serviços, menores custos e maior previsibilidade do impresso final”, afirma. “Hoje, temos um ciclo muito confiável, e parte disto se deve à automação
dos componentes e sistemas de que dispomos. Por exemplo, quando enviamos um arquivo para ser processado para gravação de chapas no CtP, os
mesmos dados presentes nesses arquivos são encaminhados para o engine de tinteiros da impressora Manugraph, que os ajuste automaticamente
para o padrão de imagens e impressão do mesmo conteúdo que está sendo gravado na chapa. Tudo automático”, explica Lopes.
Inf.: 11 5522-5999
Mercado
29REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
Divisão de impressoras da IBM se torna InfoPrint Solutions Company
Desde o acordo firmado com a Ricoh, a divisão de soluções digitais da IBM, cuja principal bandeira são
os produtos da linha InfoPrint, vem passando por reestruturações. Agora, a IBM anuncia um novo
posicionamento da divisão, que passa a operar com o nove de InfoPrint Solutions Company (IPS), a
joint venture entre a empresa e a Ricoh, que oficialmente entrou em operação em junho deste ano
envolvendo 1200 funcionários em todas as unidades de que dispõe a IBM no mundo.
Além disso, com o acordo, segundo dados fornecidos pela IBM, a Ricoh agora possui 51% da joint
venture e, ao longo dos próximos três anos, irá progressivamente adquirir os 49% restantes.
A InfoPrint Solutions Company (IPS) possui operações na Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chi-
na, França, Alemanha, Hong Kong, Itália, Japão, México, Peru, Singapura, Espanha, Suíça, Taiwan,
Inglaterra e Estados Unidos, e planeja expandir para outros países no terceiro trimestre deste ano. A IBM forne-
cerá serviços de manutenção para a InfoPrint Solutions Company durante um ano. Depois desse período, mais de 1000 especialistas
em manutenção de impressoras da IBM migrarão para a nova empresa.
Inf.: www.infoprint.com
Juizforana Gráfica e Editora recebe a primeira Ryobi 754 de Minas GeraisA Juizforana Gráfica e Editora, com sede em Juiz de Fora (MG), está investindo em uma impressora
Ryobi 754 XL, comercializada pela MAN Ferrostaal.
Fáclei Soares, diretor da produção da gráfica, é taxativo quanto aos objetivos que vislumbra com o
novo equipamento. “Temos a intenção de dobrar nosso faturamento com esta aquisição”, explica.
Para decidir sobre a Ryobi 754 XL, Fáclei visitou pelo menos duas gráficas no Rio, que já produzem
com equipamento similar. “A compra desta meia-folha nos ofereceu vantagens nítidas em relação ao
custo-benefício.”
Na Juizforana a máquina chegou em junho deste ano e já foi recebida na casa nova. “Mudamos
recentemente para uma planta gráfica maior, com 1.000 metros quadrados, no município de Matias
Barbosa, cidade vizinha à Juiz de Fora, onde a empresa nasceu.”
A Ryobi 754 XL é uma impressora 1/2 folha com padrão diferenciada, oferecendo o maior padrão desse formato do mercado, trabalhando com papéis
de até 788x600 milímetros. Tem velocidade para cerca de 15 mil folhas/hora e elevado índice de automação de processos, reduzindo o tempo de
setup de máquina. Constam, entre seus diferenciais, outros atributos como sistema de entintamento inteligente, cilindros de impressão e transferência
de duplo diâmetro para seis trocas de pinça durante o percurso do papel, dispositivo para limpeza de rolaria, blanquetas e cilindros de contrapressão,
monitorados remotamente via console de controle da máquina.
Entre os outros itens que estão nos projetos da Juizforana encontram-se o ganho de maior agilidade produtiva, expansão de mercado e automação de
processos.
Inf.: 11 5522-5999
Mercado
30 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Litoarte instala impressora Komori LS 429A Editora Litoarte, com sede em Caxias do Sul (RS) e que atua no mercado nacional de cartões postais
e comemorativos, acaba de instalar uma impressora Komori LS 429, comercializada pela Gutenberg
Máquinas e Materiais Gráficos.
“Ficamos surpreendidos quando a máquina chegou. Em vez dos caixotes de madeira, estava acon-
dicionada em embalagem metálica. É simplesmente fantástico. Evita todos os problemas da madei-
ra, em especial o ambiental”, ressaltou Wilson Altair Gelatti, sócio-gerente da Litoarte.
Tradicionalmente, a Litoarte mantém um rigoroso cuidado com o meio ambiente como forma de unir uma atividade produtiva à conservação do entorno
em que está instalada. Segundo a empresa, desta maneira, sempre prioriza a compra de produtos de empresas certificadas, usa tintas atóxicas para
impressão que não prejudicam a saúde dos colaboradores.
Outro processo “ecologicamente responsável” da gráfica é a tecnologia que utiliza para se desfazer dos resíduos de sua produção, a partir da qual os
resíduos líquidos são tratados e retornam ao meio ambiente sem nenhum poluente. As aparas de papel são encaminhadas para empresas responsáveis
pelo recolhimento e reciclagem, assim como chapas, filmes, produtos químicos e cartuchos, usados nos processos de fabricação.
“Na nossa região, levamos muito à sério a questão dos resíduos. Não é apenas uma a obrigação legal. Queremos ser uma empresa que não agride a
natureza”, afirma Gelatti.
Novo equipamento
Com a nova impressora LS 429, a Litoarte planeja duplicar sua produção. Atualmente com 40 funcionários trabalhando em um turno, a empresa foi
criada em 1970 e, desde 1981, atua no mercado de cartões postais e comemorativos. Conta com mais de 100 coleções de cartões comemorativos
com mais de 2.000 modelos.
“A escolha pela Lithrone 429 foi feita com base principalmente em qualidade, pois necessitamos de hot stamping, relevo, recorte e até mesmo apli-
cação de objetos em cima dos cartões”, explica Gelatti. “Esta última versão da impressora Komori alia alto grau de tecnologia com custo coerente.
Certamente vamos ter um grande ganho na qualidade da impressão combinada com aumento de produtividade, já que teremos 16 mil folhas/hora
enquanto que as máquinas anteriores eram de 6 a 8 mil folhas/hora.”
Ele também calcula a duplicação de sua produção pela rapidez do setup das impressoras Komori. “Outro item que me levou a comprar esta máquina
é o acerto muito rápido, o que também irá aumentar minha produtividade, pois temos muita troca de serviço”, finaliza.
Inf.: www.gutenberg.com.br
Diário Regional adquire rotativa SolnaPresente no mercado desde 1963, o Grupo ABCD de Jornais cresceu ininterruptamente nas últimas quatro décadas e publica títulos como o Diário
Regional (com 16 anos de circulação), Diadema Jornal (o mais antigo, com 44 anos de mercado) e Folha do Trólebus, de 16 anos, um informativo
impresso em formato tablóide que atinge os 240 mil passageiros que utilizam diariamente o Corredor Metropolitano São Mateus/ Jabaquara.
Como prova do constante crescimento da empresa, a instituição inaugurou em 2007 sua segunda sede física, agora em Santo André, entre outros
investimentos na área digital. E esse crescimento foi acompanhado pela aquisição da offset Solna AB, negociado junto à Kalmaq, co-irmã da Solna do
Brasil. Ao todo são oito torres de impressão automatizadas, com capacidade de produzir jornais em vários formatos além dos tradicionais standard e
tablóide. A rotativa está adaptada para impressão de jornais idênticos aos europeus, bem como as suas variações no Brasil, dentre os quais o formato
berliner utilizado por grandes empresas jornalísticas.
Inf.: www.kalmaq.com.br
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C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Gerenciamento de cores
Como construir um test form
Por Marcelo Copetti
Quais as reais funções de um test form?
O que pode-se analisar nesta impressão? Por que se ganha tanto
realizando esse procedimento?
Fala-se muito, dentro das empresas, que é necessário imprimir um
test form para atingir o resultado ideal do Gerenciamento de Cores,
mas para quê?
Nestes dois artigos, vamos discutir esse assunto. Vamos mostrar
os elementos básicos de um test form e para que eles servem.
No primeiro artigo, falaremos sobre a construção do test form. No
segundo, na próxima edição, veremos duas técnicas para atingir os
resultados desejados, e ferramentas dentro do workflow que farão
com que o seu trabalho seja mais preciso e mais rápido.
Conceitos do Test Form
O test form consiste em um conjunto de técnicas e procedimentos
para analisar a situação geral do seu equipamento de impressão e
para caracterização de cores. O test form hoje virou um jargão do
32 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
mercado gráfico para verificar as condições de impressão (alguns
chegam a aportuguesar e chamam de printabilidade) e as condi-
ções de calibração, definição de parâmetros.
Ele nasceu da demanda por qualidade; e a qualidade se alcança
principalmente pela adoção de parâmetros de produção e contro-
les. Esses controles podem ser traduzidos como: bom gerencia-
mento da produção, manutenção dos equipamentos segundo as
especificações do fabricante, estabilidade dos insumos etc.
Informações úteis fornecidas pelo test form
As primeiras informações úteis de um test form são as condições
de impressão. Problemas como ponto corrido (slur), duplagem
(doubling), balanço de água e tinta (water/ink balance), entre ou-
tros, podem ser identificados.
As condições de impressão são pré-requisitos para qualquer
tentativa de caracterização da impressão. Exatamente por esse
motivo o test form é impresso anteriormente ao conjunto de amos-
tras de cores (targets) para a leitura por um espectrofotômetro e
criação do perfil ICC pelo software. Apenas após a certificação de
que a impressora tem condições adequadas de uso, imprima os
targets. Outras informações importantes que são fornecidas pelo
test form são: densidade, ganho de ponto, contraste de impressão
e sobreposição de tintas (ink trapping). Esses dados obtidos (veja
próximo artigo para conhecer duas técnicas de impressão do test
form e como alcançar os parâmetros ideais) serão usados como
padrões de impressão a serem seguidos pelos operadores.
Outras utilidades para o test form
Os test forms fornecem informações valiosas sobre a situação real
da máquina. Por esse motivo, muitas empresas, utiliza-se o test
form como ferramenta de avaliação da impressora para atingir os
resultados desejados e, também, para avaliar equipamentos novos
ou usados, certificando de que existem ou não problemas de im-
pressão. Ao receber um novo equipamento, seja ele vindo direta-
mente da fábrica ou recondicionado, a análise do test form por um
especialista pode revelar dados sobre o equipamento e assegurar
que sua utilização posterior ocorrerá sem surpresas.
Elementos do test formO test form deve conter elementos-chave para a análise dos resul-
tados, tanto de condições de impressão, quanto de parâmetros a
serem atingidos.
Linhas horizontais e verticais
Essas linhas em positivo e ne-
gativo (Elemento 1) permitem
avaliar a capacidade dos dis-
positivos de saída de gerarem
linhas tão finas nas duas si-
tuações, bem a precisão com
que realizam esta tarefa.
Durante a impressão, são importantes para observar os limites, ou
seja, a partir de que espessura de linha esta é impressa (linhas
positivas) e qual a espessura que não entope (linhas negativas).
Tarjas com microlinhas
As tarjas com microlinhas
(Elemento 2) permitem
avaliar várias questões sobre
a impressão. Com elas, é
possível identificar os efeitos
de ponto corrido (slur) e
duplagem (doubling).
A análise das microlinhas é feita normalmente de forma visual,
o que já basta para identificar problemas, mas pode ser neces-
sária uma lente de aumento para identificar o tipo de problema.
Cuidado! Verifique filmes e chapas se o problema não ocorreu na
construção do arquivo ou ainda mesmo no CtP.
Estrelas
As estrelas são muito úteis
para verificar a impressão. A
ilustração abaixo (Elemento 3)
mostra diferentes resultados.
A estrela A mostra a reprodu-
ção normal na impressão, enquanto que a estrela B mostra um
ganho de ponto excessivo. As estrelas C e D mostram respectiva-
mente Slur e Duplagem, conforme ao lado.
Exemplo de Test Form da GATF - Graphics Arts Technical Foundation
0,01 ponto
0,05 ponto
0,10 ponto
0,20 ponto
0,40 ponto
0,60 ponto
0,80 ponto
1,00 ponto
Elemento 1 - linhas positivas e negativas
Elemento 2 - Tarjas com microlinhas.
A B C D
Elemento 3 - Estrelas ampliadas com
simulação de resultados.
33REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
Marmorização
A marmorização é um efeito de-
sagradável. Ela ocorre sempre
que existe uma absorção irregu-
lar da tinta pelo papel.
Para detectá-la, é importante
colocar áreas de cores chapa-
das grandes ao lado de áreas com 50% (Elemento 4), já que em
áreas menores será mais difícil detectar este problema.
Barras de Cores, Cinzas e Sobreposições
Além das barras de cores tradicionais,
é comum colocar barras de cores ao
longo da folha. Elas tornam muito mais
fáceis as leituras das densidades com o
espectrodensitômetro.
A barra de cinza neutro (Elemento 5)
permite identificar chaves de tinteiros
que estão precisando ser ajustadas.
Essa barra é muito sensível às varia-
ções das cores. Um tinteiro mais aberto
no magenta irá mostrar o cinza amagentado, enquanto em outra
área o amarelo alto tornará a barra amarelada.
Essa barra deve estar neutra e homogênea ao longo de toda a
folha, e a barra de preto 50% deve ser usada como termo de
comparação. As sobreposições (RGB) servem para identificar pro-
blemas de aceitação e transparência entre as tintas. Com essas
sobreposições pode-se medir, com o espectrodensitômetro, o trap-
ping das tintas.
Os cinzas neutros a serem utilizados para comparações segundo
a norma ISO 12647, são:
1.Para 1/4 de tom, ou 25%:
Cyan 25% Magenta 19% Amarelo 19%
2.Para 2/4 de tom, ou 50%:
Cyan 50% Magenta 40% Amarelo 40%
3.Para 3/4 de tom, ou 75%:
Cyan 75% Magenta 64% Amarelo 64%
Rampas
O uso de rampas (Elemento 6), variações das cores em pequenos
intervalos servem muito bem para avaliar numericamente a curva
característica de impressão da sua máquina e para detectar pro-
blemas de contraste de impressão (áreas de sombras escuras),
ganho de ponto excessivo (nos valores acima de 50% com peque-
nas variações e muito carregados), deficiências nas áreas claras
Elemento 4 - Áreas chapadas para identificar a marmorização.
50C 100C 50M 100M
50Y 100Y 50K 100K
pela reprodução falha dos valores
menores (25% ou menos) etc.
Outro fator de avaliação nestas
rampas são as diferenças entre as
baterias de cores, em que o ganho
de ponto de uma cor esteja muito
acima das outras; mas atenção, é
normal o preto ter um ganho de
ponto levemente maior de que as
demais cores.
A avaliação da reprodução de mí-
nimas (de 1% a 10%) e das máximas (90% a 99%) é um fator
importante de qualidade e, nesses casos, você pode adicionar va-
lores intermediários para obter maior precisão nos dados.
Importante, para as rampas, é colocá-las em posição em que a
rampa inteira - de 2% a 100% de cada uma das cores - esteja na
mesma chave de tinteiro.
A coluna CMY deverá ficar marrom, não cinza neutro, pois as
quantidades de CMY são iguais - mas cuidado para o marrom não
ficar muito amagentado!
Exposição de Chapas
Mesmo com o grande avanço dos CtP em nosso mercado, a maio-
ria das gráficas e birôs de filmes ainda usam Imagesetters.
Mesmo nos países mais desenvolvidos, os CtP ainda não são
maioria. Nesses casos, costumo usar um controle de exposição
para verificação da chapa exposta e revelada.
Todo fornecedor de chapa pode mostrar como se usa uma escala
para acertar o tempo de exposição da chapa. Esse acerto, nor-
malmente, é o primeiro a ser feito, e costumo, depois, realizar um
ajuste fino, usando os pontos de 1% a 5% e de 95% a 99% para
me certificar de que tenho o melhor tempo de exposição possível,
evitando que as mínimas sumam ou que as máximas entupam.
Esse elemento que adiciono aos test forms (Elemento 8), sempre
nos cantos e ao centro, permite encontrar deficiências de lâm-
padas na exposição de chapas. Um exemplo é que, ao centro, a
exposição esteja adequada e acertada, mas, ao redor, exista uma
exposição pequena o suficiente para que as mínimas não sejam
gravadas. Caso isso aconteça, solicite que um técnico especializa-
do corrija o problema antes de gravar as chapas para o test form.
Registro
É importante colocar controles de registros nos cantos da folha e
ao centro. Com o exemplo mostrado abaixo (Elemento 6), é possí-
vel identificar problemas de registro entre todas as cores, no caso
Elemento 5 - Barras de co-
res, cinza e sobreposições.
C 100%
M 100%
Y 100%
K 100%
C50% M40% Y40%
K 50%
6mm
2%
5%
10%
25%
40%
50%
60%
75%
90%
95%
98%
100%
Cyan Magenta Yellow Black Red Green Blue CMY CinzaNeutro
Elemento 6 - Rampas de Cores
CyanMagenta
YellowBlack12345 9998979695
1% a 5%
Linhas na cor de registro Chapados
95% a 99%Elemento 8 - Registros centrais e controles de exposição para chapas.
34 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
da cruz com as quatro cores. Para
identificar falhas de registros entre
cores específicas, foram colocadas
cruzes sobrepostas com as cores a
serem identificadas, assim, se sa-
berá qual a bateria que apresenta
o problema.
As cruzes devem ser finas (cerca de 0,3 ponto) para melhores
resultados.
Somatória de tintas
Quadros como esses podem iden-
tificar a quantidade máxima de
tinta utilizada na impressão (Ele-
mento 7) através da impressão de
uma tiragem grande e verificando
o verso das folhas para identificar
em que valor o decalque deixa de
acontecer.
Essa informação é muito útil para
a conversão de cores na pré-impressão e para a criação do perfil
ICC de qualidade.
Fotos
São elementos importantes para análise. Um test form deve con-
ter fotos diversas para avaliação mais clara dos resultados. Essas
fotos podem ser conhecidas, de trabalhos já executados.
Mas atenção para usar fotos com cada uma destas características:
Cores saturadas, básicas (CMYK), sobreposições (RGB).
Cores claras, para reprodução de detalhes em valores de 0% a 35%.
Meios tons, para reprodução de valores entre 35% e 70%.
Sombras, para reprodução de valores entre 70% e 100%.
Neutros, cinzas compostos por CMY. Excelentes para identificar
invasões de cores.
Tons de pele, para reprodução natural destes tons, se possível
use mais de um tom de pele, para evitar uma análise pobre deste
quesito tão importante.
Próximo artigo
Como imprimir um testform - parte 2
Como descobrir quais os parâmetros de impressão adequados a
realidade de cada empresa? Duas técnicas para atingir os parâme-
tros de impressão do testform.
Tire suas dúvidas
E-mail: marcelo@easycolor.com.br
K
C
K
M Y
CK
M
K
Y
M
C
Y
C
M
Y
Elemento 6 - Cruzes de registro
266
261
256
251
246
241 256
261
266
271
276
281 296
291
286
281
276
311
306
301
296
316
336
356341326
321
300
400
95
90
85
80
75
70
655353
705858
756363
806868
857373
907878
958383
80707080
100100100100
SWOP
400%
Elemento 7 - Soma de tintas.
Como construir uma escala de cores perfeita
K
4mm 32mm
C M Y 25%K 25%C 25%M 25%Y K C M Y 50%K 50%C 50%M 50%Y K C M Y 75%K 75%C 75%M 75%Y K C M Y R G B CMY50 K C M Y K C M Y K C M Y 0% REG 0% CMY75
CMYK R G B + Cinza Neutro CMYK Estrelas CMYK Papel + Registro + Cinza
Figura 1 - Escala com retículas em cada zona de tinteiro.
Figura 1 - Escala e sobreposições: Verme-lho, Verde e Azul, com cinza neutro: 50%C 40%M 40%Y
Figura 2 - Escala e estrelas.
K
4mm 32mm
C M Y 25%K 25%C 25%M 25%Y K C M Y 50%K 50%C 50%M 50%Y K C M Y 75%K 75%C 75%M 75%Y K C M Y R G B CMY50 K C M Y K C M Y K C M Y 0% REG 0% CMY75
CMYK R G B + Cinza Neutro CMYK Estrelas CMYK Papel + Registro + Cinza
K
4mm 32mm
C M Y 25%K 25%C 25%M 25%Y K C M Y 50%K 50%C 50%M 50%Y K C M Y 75%K 75%C 75%M 75%Y K C M Y R G B CMY50 K C M Y K C M Y K C M Y 0% REG 0% CMY75
CMYK R G B + Cinza Neutro CMYK Estrelas CMYK Papel + Registro + Cinza
K
4mm 32mm
C M Y 25%K 25%C 25%M 25%Y K C M Y 50%K 50%C 50%M 50%Y K C M Y 75%K 75%C 75%M 75%Y K C M Y R G B CMY50 K C M Y K C M Y K C M Y 0% REG 0% CMY75
CMYK R G B + Cinza Neutro CMYK Estrelas CMYK Papel + Registro + CinzaFigura 3 - Escala, registro e cinza neutro 75%C 64%M 64%Y.
O uso de barras de cores é necessário para o controle do processo de impres-
são. Necessária, mas dois pontos são comuns: a sua falta na impressão final e
a sua construção sem critérios.
A ausência da barra de cores normalmente é justificada pela espaço no formato
final de impressão. A economia e o custo de ter o papel alguns milímetros maior
basta para que ela seja suprimida.
O controle da produção não pode ser feito sem ela. Não se pode avaliar correta-
mente o impresso, para verificar se o resultado pretendido foi atingido ou não.
A construção de uma barra de cores que seja realmente útil precisa seguir algu-
mas regras importantes:
Descubra qual a largura dos tinteiros da sua impressora offset (se trabalhar com
flexografia não é necessário, pois o controle é feito de forma homogênea na impres-
são). Para chegar a este valor use a seguinte fórmula: largura máxima de impressão
/ número de chaves para controle de tintas.
Coloque um conjunto de amostras das cores de escala (CMYK) + controles, em
cada uma das áreas das chaves.
Cada amostra deve ter no mínimo a largura da abertura de leitura do seu es-
pectrodensitômetro + 0,5mm. Cuidado, pois o tamanho da abertura do seu es-
pectrodensitômetro pode ser maior e precisar ser trocada. Consulte o fabricante
para maiores detalhes.
A sequência de controles a serem colocados em uma barra de cores deve ser:
CMYK + 25% de cada tinta (fig. 1)- Para medição de valores de 1/4 de tom.
CMYK + 50% de cada tinta (fig. 1) - Para medição de ganho de ponto.
CMYK + 75% de cada tinta (fig. 1)- Para medição do contraste de impressão.
CMYK + RGB + Cinza neutro (CMY) (fig 2)
Para medição de trapping (sobreposiçõão de tintas) e verificação do cinza
neutro nos meios tons:
CMYK + Estrelas para controle de Slur (fig. 3)
Verificação de problemas de impressão:
CMYK + Branco do papel + Registro + Cinza Neutro (fig. 4)
Verificação de registro e cinza neutro nos 3/4 de tom:
Repetições do conjunto acima irão compor a sua barra de cores.
As cores de escala aparecem sempre na barra de cores, pois os equi-
pamentos para medição e controle da impressão precisam de áreas
chapadas, branco do papel, retículas, sobreposições para calcular os
resultados. Com as cores de escala e os contro-
les dentro de um mesmo tinteiro, as medições
são mais precisas, evitando erros induzidos pela
diferença de carga de tinta entre os tinteiros.
35REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
Gerenciamento de cores
SpectroEye e Pantone
X-Rite lança novos modelos
de seu sistema de medição
e gerenciamento de cores
em fluxos gráficos.
E, ao mesmo tempo,
anuncia ao mercado uma
das maiores novidades
deste segundo semestre,
a compra da Pantone,
empresa-referência no
universo gráfico da cor.
Durante a GraphExpo ocorrida em Chicago (EUA), de 9 a 12 de
setembro, a X-Rite lançou novos modelos de seu sistema Spec-
troEye. Em seu stand, a empresa contou com toda sua linha de
produtos para gerenciamento de cores em workflows gráficos,
entre hardwares e softwares para geração de perfis, e, no caso
do SpectroEye, dedicou especial destaque a aprimoramentos in-
troduzidos nos espectrofotômetros.
Ao lado das novidades, a empresa também celebrou um impor-
tante salto em seus negócios: a compra da Pantone, através da
qual a companhia pretende obter um alcance ainda maior para
seus produtos, complementando suas soluções para gerencia-
mento e padronização de cores. No mercado há mais de 40 anos,
a Pantone tornou-se mundialmente conhecida através do sistema
de medição, um sistema inovador para identificar, comparar e
comunicar cores para resolver os problemas de reprodução de
tons no mercado de artes gráficas. Posteriormente, este siste-
ma foi expandido para outras indústrias, como tecnologia digital,
moda, plásticos, arquitetura e tintas.
36 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
“Esta marca é o complemento perfeito para os negócios da X-
Rite, pois trará a expertise da Pantone e a posição no mercado
de padrões e comunicação de cores para os nossos produtos de
soluções para cores. Acreditamos que esta aquisição estratégica
proverá valor para os nossos acionistas, clientes, empregados e
parceiros”, afirmou Tom Vacchiano, presidente da X-Rite.
As soluções conjuntas X-Rite e Pantone também estarão disponí-
veis no Brasil, conforme afirma Pedro Gargalaca, diretor da Cora-
lis, que representa a X-Rite no país. “O mundo poderá presenciar
a partir de agora uma revolução tecnológica em instrumentos de
medição e especificação colorimétrica. Mais do que simplesmen-
te uma aquisição de empresas, esta fusão representa a união de
duas das principais marcas do Color Business”, afirmou.
“Nós traremos cada dia mais tecnologia e conhecimento técnico
aos clientes X-Rite e Pantone através de artigos e manuais rápi-
dos, oferecendo o que há de mais moderno no mundo para as em-
presas brasileiras em todas as áreas que atuamos”, complementa
Ricardo Gargalaca, sócio-diretor da Coralis.
Design e funcionalidade A linha SpetroEye conta agora, em seu modelo tradicional (stan-
dard), com uma nova abertura de 4.5 milímetros, o que possibilita
medição de tarjas de cores com 5 milímetros ou mais em uma
única etapa; outro modelo, o SpectroEyes SA (Small Aberture) uti-
liza abertura de 3.2 milímetros, ideal para ser usado com tarjas de
cores menores, inferiores da 3.5 milímetros. Por sua vez, a versão
SpectroEye LT suporta todas as funções padrões de captura de
dados colorimétricos e funções de medição densitométrica para
trapping, bem como funções para o padrão de cores Lab. A qual-
quer momento, os usuários podem adaptar o equipamento para
as funções do modo básico ou para outras funcionalidades, sendo
preciso, contudo, baixar e utilizar uma licence key. Todas as ver-
sões da linha incluem, ainda, recursos como captura de referência
de branco para calibração automática, displays em alta resolução
de gráficos para visualização, medição de controle de iluminação
e total integração com as outras ferramentas X-Rite como o Intelli-
Trax, NetProfiler, ColorQuality, InkFormulation, KeyWizard e ou-
tras. Algumas dessas soluções também receberam atualizações e
novidades durante o evento (ver a seguir).
Outras novidadesA X-Rite ainda apresentou outras novidades para os demais com-
ponentes de sua linha.
Na GraphExpo, a empresa destacou soluções como o i1Display2,
um colorímetro compacto que traz um monitor para medição de
dados de cor a partir de emissões destes dispositivos, sejam eles
LCD ou CRT, ideal para controle de luminosidade, como áreas
claras e escuras; i1Pro, um espectrofotômetro para calibração e
perfilação que pode ser utilizado em monitores de todos os tipos,
incluindo laptops, impressoras CMYK e RGB, projetores digitais,
câmeras digitais e scanners; i1Sis e i1Sis XL, um dispositivo de
medição que inclui iluminação UV para captura de dados; e o
PlateScope, um leitor de chapas que realiza medições de cores
para verificação de áreas e luz e sombras a partir de chapas di-
gitais (pontos).
Outras novidades são o SpectroEye são as soluções IntelliTrax,
uma série de sistemas de auto-escaneamento para uso em pro-
dutos cartonados e de embalagens, o NetProfiler 2.0, um software
para criação de perfis a partir de dados mensurados por espectro-
fotômetros e o vipPAQ 2.0, um sistema inline de medição de den-
sidade de cores para o ramo flexográfico que possui funcionalida-
de multi-canal que permite medição de dados de cores por meio
de leitura óptica de densidade; seus recursos incluem novidades
como função de importação de dados diretamente do SpectroEye,
bem como de exportação de dados, display para visualização de
retículas e ganho de pontos, novo drive USB e versões disponíveis
em idiomas espanhol e francês.
No Brasil, os produtos X-Rite são representados pela Coralis.
Inf.: www.coralis.com.br
37REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
Gerenciamento de cores
A GMG anunciou a reedição dos recursos de algumas de seus
maiores soluções na área de gerenciamento de cores - o Color
Proof 4.5 e o Color Server InkOptimizer -, incluindo novos perfis
que possibilitam, agora, métodos de calibração, gerenciamento e
ajuste de cores especiais Spots em fluxos gráficos, suporte aos
novos sets de cores padrão HKS e o novo padrão Pantone Goe,
bem como suporte ao uso de cores especiais em equipamentos
da linha Epson e HP (série Z).
Além disso, o trabalho com arquivos para criação de provas foi oti-
mizado, uma vez que o aplicativo permite o uso direto de recursos
de unsharp masking, radius e threshold para aperfeiçoamento das
imagens. Simulações de pontos para impressos em rotogravuras
também foram outros requisitos otimizados com a introdução de
novos parâmetros para freqüência de retículas, assim como o
tamanho dos pontos e porcentagens de mínimas e máximas.
GMG lança ColorProof 4.5
A GMG anunciou o lançamento da nova versão de seu sistema ColorProof (4.5), bem como dos aplicativos ColorServer e InkOptimizer.
Traz, ainda, uma nova ferramenta para conversão automática de
cores, e inclusão do novo perfil “PDF 2 PDF” (ColorServer), que
permite a geração de documentos PDF com vários perfis embu-
tidos em somente uma hot folder. As regras dos perfis para as
cores e conversão de dados de cores permitem agora a conversão
automática por pixel sem a necessidade de etapas intermediárias,
utilizando-se um processo totalmente automatizado via hot folders
com configuração customizada pelos usuários.
Outras novas funcionalidades incluem: suporte estendido a docu-
mentos PDF com elementos 3D, geração de previews para perfis
de cores ICC para arquivos com separação, recursos de edição e
retoque em imagens RGB antes de estas serem convertidas para
CMYK, e preservação de padrões de cores primárias (CMY) e
secundárias (RGB) no momento em que novos perfis GMG são
calculados.
ColorProof Driver A GMG também está anunciando um
novo ColorProof Driver para a impressora
HP Designjet Z 3100, que pode realizar
provas, via sistema inkjet, utilizando até
12 cores, incluindo versões “light” dos
tons CMYK tradicionais, RGB, light black
(cinza) e gloss. O sistema é ideal para a
realização de provas em hexacromia ou
Opaltone. A solução completa inclui ain-
da a possibilidade de se trabalhar com o
ProofControl para verificação de arquivos
para a liberação de provas contratuais.
Inf.: www.starlaser.com.br
38 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Criativo
Para embalagens
LabelExpo 2007 é palco de um dos maiores lançamentos em conjunto da EskoArtwork para a área de produção Flexo.
tos e atributos de layout durante o processo de criação de uma
embalagem ou rótulo. Isto, com opções de se criar visualizações
interativas em padrões bi ou tridimensionais. Também inclui tec-
nologia de renderização de efeitos para simulação de saída em
vários tipos de substratos e uso de diferentes tipos de tintas, inclu-
sive tintas metálicas, ou, ainda, materiais para acabamento, como
vernizes, foils etc.
Um segundo lançamento que passa a fazer parte do pacote para
embalagens da EskoArtwork é o Esko Variable Data Printing -
potencializado pela integração com os equipamentos HP Indigo
- que permite a aplicação de campos variáveis em embalagens,
rótulos e etiquetas. Essa aplicação trabalha em colaboração com
softwares de criação Adobe, como Illustrator (velho conhecido de
usuários de ferramentas de criação para embalagens da Esko) e
o PackEdge, um plug-in para desenvolvimento de layouts. A tec-
nologia permite também a aplicação de códigos de barras, forma-
tação de imagens e textos. Outro lançamento é o Design Wizard,
mais um software que trabalha integrado com o Illustrator e, na
verdade, é uma ferramenta para controle e eliminação de erros
para designs de embalagens que possuam elementos que se re-
pitam. Ele cria vínculos, ou links, entre esses elementos, de forma
que, se um deles for alterado, todos os demais, presentes nas
cópias do mesmo layout, também o serão.
Para processamento de informações esteve presente o PlatePrep,
que adiciona funções de corte e seleção mesmo após os arquivos
terem sido ripados, e visualização de lâminas com separação de
cores. As novas ferramentas também estão mais integradas aos
formatos de conectividade de informações entre etapas produti-
vas, como o JDF. Um exemplo disso é a integração entre o fluxo de
trabalho EskoArtwork e equipamentos como o CtP Flexo CDI e as
mesas de recorte Kongsberg (novo modelo, i-XE10).
Inf.: www.esko.com
Bruxelas, Bélgica. As maiores empresas da Europa e do mundo,
que atuam no segmento de Flexografia, mostraram suas tecnolo-
gias na LabelExpo 2007. Entre elas esteve a EskoArtwork, que se
especializou na fabricação de tecnologias para produção de em-
balagens por meio de softwares e sistemas de gerenciamento de
dados. Durante o evento, a empresa realizou a primeira demons-
tração pública do chamado Esko Software Suite 7, que engloba
um grande número de softwares e ferramentas de trabalho para
criação de embalagens de diferentes padrões e características.
Uma das mais importantes novidades dessa nova versão do pa-
cote EskoArtwork é que, de cara, ele oferece suporte e integração
às impressoras HP Indigo, o que significa, entre outras possibili-
dades, a abertura a recursos para aplicação de personalização e
impressão de tiragens curtas ou sob demanda. Também marca
um estreitamento da integração com a suíte Creative Suite 3, da
Adobe, e suas ferramentas para ilustração e design (Illus-
trator) e de conversão para PDF
(Acrobat).
O novo pacote Esko
Software Suite 7 inclui,
agora, o novo Esko Visu-
alizer, que foi demons-
trado pela primeira vez
ao mercado durante a
LabelExpo. Desenvol-
vido em parceria com
a Stonecube, uma em-
presa inglesa que foi
comprada pela Esko,
o Visualizer permite a
visualização precisa
de todos os elemen-
40 REVISTA DESKTOP AgOSTOSETEmbRO2007
33ª. Edição da
Atualize-se!Exposição & Congresso
27 de fevereiro a 1º. de março de 2008Miami Beach Convention Center – Miami Beach, Florida (EUA)
A Graphics of the Americas 2008 é um evento anual que tem como objetivo oferecer uma atualização tecnológica para seu conhecimento e mostrar novidades de nossa indústria dinâmica...
Tenha acesso livre ao pavilhão de exposiçõesSaiba quem são os principais players de nossa indústriaVeja de perto o funcionamento de softwares, serviços e equipamentosCompare lado-a-lado as tecnologias de grandes formatosDescubra novos produtos
São mais de 1200 stands que estarão mostrando a você as maiores novidades em softwares, equipamentos, serviços e tecnologias de pré-impressão, design, produção, impressão e acabamento. Tudo ao mesmo tempo e em um mesmo local!
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NOVOS DIAS:QUINTA, SEXTA & SÁBADO
Criativo
Artes gráficas em 24”
Eizo lança modelo
ColorEdge CG241W
durante a GraphExpo
e amplia sua linha
de produtos para
o mercado de
pré-impressão
e criação.
Durante a GraphExpo, a Eizo apresentou seu novo modelo de mo-
nitor profissional para Artes Gráficas, o ColorEdge CG241W.
Ao lado de outros modelos da linha ColorEdge de diferentes for-
matos de tela, o CG241W possui padrão de resolução e cores
ajustado para o mercado profissional de pré-impressão, permitin-
do o uso de procedimentos convencionais de calibração utilizando
os tradicionais perfis de cores.
Características gerais
O ColorEdge CG241W é um monitor LCD que oferece calibração 12
bits e tempo de resposta de seis milissegundos cinza-para-cinza.
Sua tela de 24 polegadas pode reproduzir tanto animações como
gráficos de alta definição, o que o posiciona como uma solução
a ser utilizada tanto em Artes Gráficas, como no desenvolvimento
de conteúdo multimídia, edição de vídeos digitais, animação etc.
42 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
A resolução do CG241W é de 1920x1200, com aspect ratio de
16:10, de forma que as imagens podem ser mostradas à resolu-
ção real de 1920x1080 em full definition.
O design mantém o mesmo padrão dos outros modelos da linha;
bordas finas pretas e botões localizados na parte superior da tela.
O brilho máximo é de 300 cd/m2, o ratio contrast é de 850:1 e seu
ângulo de visão lateral permite que as imagens sejam visualizadas
em até 178º lateralmente.
Seu design possibilita ainda ajustes para uso com maior comodi-
dade do dispositivo, tais como regulagem de 82 milímetros para
a altura e função de giro em 90º (pivot) para rotação da tela, sen-
sores frontais para leitura e ajuste automático de brilho de acordo
com a luminosidade ambiente, simulação automática e em tempo
real para usuários com deficiências visuais - protanopia e cegueira
(porém, para o último caso, é necessário o uso do aplicativo op-
cional UniColor Pro).
Calibração de coresO ColorEdge CG241W possui sistema de auto-calibração para
ajustes dos tons das cores e visualização mais fiel on screen das
imagens coloridas.
Através do software ColorNavigator CE, usuários podem otimizar
a calibração do monitor Eizo setando valores de referência para
brilho, ponto branco e gamma. O aplicativo trabalha com dispositi-
vo que utiliza diretamente a tabela de 12 bits do monitor para um
ajuste mais preciso de cores em menos de cinco minutos.
Quando a calibração estiver concluída, os settings utilizados po-
dem ser gravados como perfil ICC.
O software também oferece settings exclusivos para nível de preto
(black level) somente para sinais digitais, bem como uma função
exclusiva para simulação de papel branco que permite que usu-
ários obtenham uma noção fiel de como as cores da imagem em
em tela se comportarão quando impressas sobre o papel.
Dispositivos - Além disso, o ColorNavigator CE pode ser utilizado
juntamente com soluções de hardwares para calibração e geren-
ciamento de cores.
Da lista desses dispositivos fazem parte os espectrofotômetros
Eye-One, DTP 94, DTP 94B e Monaco Optix X-Rite), e o Spyder
2, da ColorVision.
EstruturaO novo ColorEdge CG241W também vem equipado com a última
versão do ASIC (Application Specific Integrated Circuit) que ofere-
ce uma paleta com 4081 cores para cada tom - R, G e B - a partir
das mais de 256 cores que podem ser selecionadas.
Conta, ainda, com processamento interno de 16 bits para a vi-
sualização mais suave de áreas em grayscale, especialmente em
regiões mais escuras das imagens.
Os produtos Eizo podem ser encontrados no país através da Eizo
do Brasil.
Inf.: www.eizo.com.br
Novo monior Eizo tem qualidade gráfica de cores em 24”
43REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
Digital
Com a sua cara
VDP; Variable Data Printing; One-to-One; customização de impres-
sos. O uso e aplicabilidade de dados variáveis, como são conhe-
cidas as informações - textos e imagens - acrescidas aos impres-
sos por meio dos sistemas de impressão digital, possuem vários
nomes, mas um objetivo apenas: dar aos impressos - comerciais
ou, na maioria das vezes, promocionais -, a cara do cliente e/ou
público-alvo a que se destinam. São imagens, trechos individuais
de textos ou mesmo blocos inteiros que podem ser variados de
impresso para impresso, cada qual trazendo uma foto, cor, infor-
mações etc. de acordo com o perfil de seu destinatário.
O sucesso da aplicação de impressos com dados variáveis (ou
VDP, sigla pela qual passaram a ser conhecidos no mercado grá-
fico) não é uma novidade. Apesar da relativa falta de números e
de informações quantitativas desse segmento no Brasil, estima-se
que, também aqui, venha-se pouco-a-pouco desenvolvendo um
nicho de aplicação que tem, como principal característica, dar ao
impresso a “cara” dos clientes.
Um impresso, um
destinatário. As
tecnologias de VDP
permitem total
personalização para
soluções de marke-
ting e propaganda.
44 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
se pode extrair dos sistemas digitais e, acima de tudo, os benefí-
cios trazidos por estratégias de marketing baseadas na personali-
zação, onde cada cliente é único e, dessa maneira, os impressos
devem conter necessariamente dados e informações que desper-
tem seu interesse em particular.
Os softwaresO uso de softwares para criação, aplicação em layout e integração
com uma boa base de dados é o ponto de partida para o uso ex-
tensivo do VDP. Claro, do outro lado, têm-se os hardwares, ou as
impressoras digitais de diferentes volumes, que permitem saídas
em baixíssimos volumes, ou mesmo unitárias (sob demanda), de
impressos.
Não são muitos os fabricantes e desenvolvedores de soluções em
softwares para VDP. E, do lado do mercado, para muitos gráficos
falar nessa tecnologia ainda significa um enorme quebra-cabeças.
Com base em informações que atestam que o retorno no uso de
material promocional personalizado é cerca de 31% superior ao
de campanhas baseadas em impressos convencionais, a EFI é
uma das maiores players na área de aplicativos e tecnologia de
VDP. Sua linha de aplicativos tem dois principais produtos disponí-
veis no Brasil: o Pageflex Persona e o Atlas PrintShop Mail.
Tratam-se de produtos para aplicabilidade de conteúdo variável,
porém, que possuem nichos distintos - e, como tal, ferramentas
dedicadas seu respectivo setor.
O Pageflex Persona, versão Fiery (sistema de processamento de
dados da EFI que equipa hardwares de impressão digital de dife-
rentes fabricantes por meio de acordos OEM) tem como princípio
permitir que se trabalhe com flexibilidade no uso do VDP. É uma
solução profis-
sional, onde
se tem um
volume maior
de impressos
e, desta for-
ma, um nível
de complexi-
dade superior
na “trama” dos
dados variáveis.
Um dos trunfos
que a EFI utiliza
para promover
sua plataforma
é o fato de ela ter
No Brasil, tem-se como senso comum o uso do VDP nos tradi-
cionais impressos transacionais, monocromáticos em sua imensa
maioria, nos quais variam-se datas, nomes e informações. São
exemplos típicos estratos, boletos bancários, contas etc.
Também constata-se, no país, uma cultura ainda insipiente de
se armazenar e trabalhar com inteligência banco de dados que
contenham informações mais aprofundadas sobre clientes e con-
sumidores. Esses bancos são matérias-primas sine qua non para
que se possa aplicar, com inteligência, dados variáveis nos im-
pressos, montando estratégias de marketing e de relacionamento
personalizadas. Em países como EUA e na Europa, têm-se, em
contrapartida, exemplos mais numerosos de empresas que, há
tempos, vêm tratando os bancos de dados como verdadeiras “mi-
nas de ouro”. São casos como os de concessionárias de veículos,
grandes magazines, bancos, entre outros vários exemplos.
Contudo, mesmo com a relativa distância que hoje separa a reali-
dade do VDP no Brasil e nos países classificados como de primeiro
mundo no universo gráfico e econômico, empresas multinacionais
desenvolvedores dessa tecnologia têm olhado com olhos cada vez
mais otimistas o potencial desse mercado no país.
O fato é explicado por alguns fatores importantes, sendo o primei-
ro deles a curva crescente na venda e instalações de impressoras
digitais de médios e altos volumes (cujos exemplos são equipa-
mentos Xeikon, Xerox, Océ, Konica Minolta, Kodak e HP Indigo);
mesmo que inicialmente todo o potencial tecnológico desses equi-
pamentos represente um quebra-cabeças para os gráficos, uma
base instalada significativa oferece um potencial excelente de que
a flexibilização dos tipos de impressos tenda a crescer - e, nessa
base, as aplicações de VDP.
Um segundo fator, o qual muitos especialistas e técnicos gráficos
apontam como sendo, talvez, o de maior importância, é o fato de
agências de publicidade e de criação estarem cada vez mais se in-
teirando do potencial da personalização. Isso não significa apenas
um upgrade tecnológico mas, também, e principalmente, uma
maior inteligência no momento de desenvolver uma peça para
uma campanha publicitária ou de relacionamento, para a qual se
pode, de antemão, pensar e traçar estratégias que prevejam o uso
inteligente e avançado de informações personalizadas.
Por fim, um terceiro fator se resume em três palavras: educar o
mercado. Essa necessidade foi percebida rapidamente pelas em-
presas fabricantes e vendedoras de sistemas de impressão digital
e de softwares para uso de VDP.
HP, EFI, Xerox, Kodak, Konica Minolta, Océ (estas duas direta-
mente ou através de seus representantes no Brasil), entre outras,
vêm promovendo constantemente palestras internas em agências
de publicidade e em gráficas com o objetivo único de mostrar aos
profissionais - criadores, técnicos, diretores e operadores - o que
45REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
sido sido uma das primeiras a oferecer suporte total ao padrão
de dados PPML (Personalized Page Mar-kup Language), que
se firmou como uma das maiores - se não a maior - tendência
para saída de dados variáveis do mercado mundial. O PPML é
usado ainda para armazenar e reutilizar os elementos variáveis,
maximizando a eficiência do RIP, eliminando a necessidade de
processos repetitivos de novas rasterizações e diminuindo o ciclo
de saída. Permite que se possa escolher e enviar antecipada-
mente os objetos para o RIP, bem como imprimir próximo à ve-
locidade nominal do equipamento. Também é um dos pioneiros
no suporte ao padrão aberto XML como formato intermediário de
dados entre as bases de dados e o processo de composição da
página. Isso oferece controle sobre o projeto enquanto mantém
uma estrita separação entre forma e conteúdo.
Outro fator que é tido como uma importante característica do
Pageflex é sua facilidade em se adaptar a diferentes padrões de
layout e de interação entre arte/texto/imagens, o que possibilita
que usuários alterem e adaptem formatos distintos sem proble-
mas, de acordo com as características e aplicações do material
impresso, sejam eles malas-diretas ou encadernações com distri-
buição de páginas e seções complexas.
Isto graças à sua tecnologia de trabalho com caixas (ou “contêine-
res”) para inserção de campos variáveis, que podem ser editados
quanto ao formato, tamanho ou posição no layout, permitindo um
ajuste flexível de conteúdo e dos dados importados para o arquivo
de saída.
A interface do Pageflex se assemelha à de outros aplicativos de
layout de páginas, com uso de ícones e de estrutura de documen-
tos que facilita a visualização do processo de trabalho como um
todo. Os usuários podem criar e customizar regras de inserção
para os dados, e determinar as respectivas páginas e locais de
entrada desses dados.
Todo o processo de trabalho realizado entre o Pageflex e o softwa-
re de layout pode ser integrado e controlado desde a concepção
do projeto original, facilitando que os usuários configurem a forma
com que os dados entrarão nos impressos, variando e ajustando
seu conteúdo e formato ao design da página. Sua interface pode
ser integrada a aplicativos como QuarkXPress e InDesign, dispo-
nibilizando ainda o plug-in Design Out para importação de dados
para formato IND.
Especificamente para gerenciamento de conteúdo, o Pageflex Per-
sona possui uma ferramenta, a librarian, que organiza, por meio
de campos de colocação, imagens e textos, posicionados em suas
respectivas caixas no layout em forma de dados “meta” para, poste-
riormente, serem substituídos pela informação final e correta.
PrintShop Mail - A segunda solução da EFI para uso do VDP é o
Atlas PrintShop Mail.
Este aplicativo é capaz de integrar informações da base de dados
a um layout de documento simplesmente arrastando e soltando
os campos da base de dados, o que torna sua operação mais
intuitiva e rápida.
O PrintShop Mail é utilizado em conjunto com qualquer aplicativo
de layout de páginas e possui uma otimização de RIP, ou seja,
durante a saída, a parte estática (que não sofre variação) do tra-
balho é processada somente uma vez, e os elementos da base de
dados são enviados para a impressora no momento necessário.
Também dispensa qualquer tipo de programação, minimizando
congestionamentos de rede, e encontra-se totalmente integrado à
tecnologia FreeForm (ver item a seguir), onde, após cada sessão,
a chave da licença reinicializa-se automaticamente, permitindo
acesso ilimitado.
Outros aplicativos que podem ser usados no processo de perso-
nalização e na criação dos layouts são o InDesign, Word, Corel-
Draw, QuarkXPress e Illustrator. Já para aplicativos de banco de
dados, podem ser usados os padrões Dbase, MS FoxPro, Paradox,
Excel, Access e Delimited ASCII.
Antes de liberar os arquivos, os usuários podem conferir e visu-
alizar os layouts por meio do recurso Instant Preview e Preflight
Check e, caso necessário, as edições podem ser executadas rapi-
damente através de ferramentas para rotação e adaptação de tex-
tos e bloco de textos, redimensionamento, alinhamento de objetos
e aplicação de molduras a imagens.
46 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Quanto aos padrões de dados, além dos formatos comuns ao uso
do VDP, o PrintShop Mail suporta padrões como PDF e JDF, além
de imagens TIFF, EPS, JPEG e PDF.
Para aumentar a produtividade e acessibilidade, o PrintShop Mail
permite que o usuário selecione múltiplas opções para a impres-
são final. Em um projeto de múltiplas páginas, a contagem de
páginas por registro é uma possibilidade, como é também a se-
leção da opção imprimir por empilhamento, para separação fácil
dos “multi-ups” após o corte. Também permite salvar os trabalhos
para reimpressão posterior ou impressão remota.
Flexibilidade com dados variáveis - Padrão na maioria dos siste-
mas Fiery, o FreeForm é a terceira solução de EFI para aplicação
de VDP.
Além de se integrar a qualquer software de desenvolvimento de
páginas, com os quais pode trabalhar em paralelo, o FreeForm
possui algumas ferramentas exclusivas, tais como settings de pá-
ginas-mestras com programação dos campos de inserção dos da-
dos variáveis, ferramentas de visualização e conferência de conte-
údo e, assim como as outras duas soluções EFI para VDP, possui
tecnologia de otimização de RIP, com a qual o conteúdo fixo é
rasterizado uma única vez - e apenas os campos variáveis são
lidos individualmente pelos RIPs para cada arquivo em especial.
Através do FreeForm Driver, usuários podem obter miniaturas das
páginas dos arquivos, as quais são automaticamente atualizadas
a cada nova modificação, permitindo assim verificação em tempo
real de todo o trabalho.
Produtos diferenciadosUnindo criatividade e a possibilidade de se extrair o potencial
dos dados variáveis e dos equipamentos digitais, a Digipix, uma
empresa jovem criada totalmente sob o conceito digital, é repre-
sentante no Brasil do software australiano D-Book, atualmente na
versão 4.0.
E empresa atua na área de fotolivros e álbuns fotográficos digitais,
os quais, após diagramados remotamente pelos clientes e usuá-
rios, podem ser impressos em fornecedores de serviços digitais
ou mesmo na impressora HP Indigo 5500 (primeiro modelo insta-
lado na América Latina) de que dispõe a Digipix.
A versão nova do D-Book foi apresentada na última PhotoImage-
Brazil, em agosto, trazendo opções para diagramação automáti-
ca de fotolivros, livretos ou mesmos gibis (nova opção da versão
4.0), com base em templates pré-disponibilizados que podem ser
livremente utilizados pelos usuários para a montagem de seus
produtos.
Uma marca, uma plataformaA HP praticamente se tornou uma plataforma tecnológica quan-
do o assunto é Impressão Digital e, desta forma, dados variáveis.
Dona da uma grande linha de equipamentos, representada pela
família HP Indigo, a HP possui know how em hardware e soft
ware para abrir novas possibilidades de aplicações junto aos
clientes.
Também foi uma das principais empresas ao encabeçar, no
Brasil, o processo de conscientização e educação do mercado
quanto às aplicações com VDP.
E alguns frutos são comemorados pela empresa no país.
Exemplos como o da Uranus, de Lauro de Freitas (BA), é um dos
casos; a empresa, que tradicionalmente trabalha com offsets,
investiu em uma impressora digital HP Indigo 1000, negocia-
da junto à Alphaprint. Além de novas características atribuídas
aos impressos, como tiragens sob demanda e personalização,
Pedro Dourado, diretor da Uranus, destaca a diversificação dos
serviços oferecidos.
Já Eduardo Sousa, gerente de marketing da Alphaprint, ratifica:
“Pedro Dourado é pioneiro na implantação de propaganda com
dados variáveis no Nordeste, um visionário”, afirma.
Outros dois exemplos vêm da capital paulista: o da Laborprint e
da Ibep Gráfica. Em ambos os casos, a motivação pelo investi-
mento em equipamentos digitais (HP Indigo 5000) foi a busca
por soluções que apresentassem um diferencial - entenda-se
tiragens menores, sob demanda e personalizadas.
“Fizemos uma consulta com três fabricantes. Esse período de
pesquisa incluiu participações em feiras e visitas a fábricas no
exterior. Optamos pela HP Indigo 5000, pois foi a única opção
a atender às nossas necessidades e possuir impressão a jato
de tinta líquida, o que garante a alta qualidade como a de um
equipamento offset”, afirma Pedro Henrique Camiloti, gerente
de marketing da Laborprint, que adquiriu a impressora há um
ano, acumulando uma produtividade de 8 milhões de impressos
- 30% com uso de VDP.
“Quando concentramos nossas atividades no mercado de livros
didáticos, uma grande parte dos equipamentos da empresa não
era utilizada durante alguns meses do ano porque a produção
desses produtos era sazonal”, explica Rodrigo Cancherini, gráfi-
co digital da Ibep Gráfica.
“Já possuíamos outro equipamento HP antes de adquirir este há
quatro meses. Por isso, sabíamos da qualidade da impressão
que a HP Indigo 5000 proporcionaria. Qualquer equipamento
equivalente de concorrentes não oferece a mesma qualidade
das impressoras HP”, acrescenta Fernando Farias, executivo de
contas do Ibep.
Inf.: www.hp.com.br
47REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
Existem ainda coleções de fundos, molduras e outros enfeites,
bem como algumas ferramentas básicas de edição - para rota-
ção de objetos, recorte, redimensionamento, alteração de cores e
aplicação de textos que conferem aos produtos um caráter perso-
nalizado e único para cada cliente. Concluída a criação, basta o
usuário enviar o arquivo a uma loja habilitada a vender Fotolivros.
O serviço está disponível em diversos sites na Internet, lojas de
fotografia e redes de varejo. Para profissionais de fotografia e de-
sign, a Digipix vende diretamente.
Segundo a Digipix, outra novidade é a oferta, ao lado dos tradi-
cionais “fotoprodutos”, de pôsteres que vão do formato 40x60 a
80x120 centímetros.
De acordo com Marco Perlman, diretor da Digipix, a impressora,
juntamente com as opções de personalização sob demanda do
D-Book 4.0, representam um importante diferencial.
“Agora, após 2 anos de utilização e quando o mercado começa a
adquirir o equipamento, a empresa introduz, como segunda má-
quina, a versão mais sofisticada da linha, o modelo 5.500, com in-
vestimentos acima de R$ 1 milhão. A impressora HP Indigo 5500
traz à Digipix um significativo aumento de capacidade produtiva,
propicia maior segurança a seus clientes, pois se trata de um ba-
ckup pleno do outro equipamento e, em breve, permitirá que a
empresa reduza seus prazos de produção”, afirma Marco.
Liberdade criativaA HP é uma das poucas empresas do mercado que consegue efe-
tivamente se destacar como provedora de equipamentos para im-
pressão digital, com suas linhas HP Indigo para impressos comer-
ciais (folha solta e bobina) e fluxos industriais, como também com
uma plataforma de aplicações aberta que permite a integração
de diferentes soluções do mercado de softwares para aplicação e
gerenciamento de campos variáveis de cores e imagens.
PPML: o padrão multi-plataforma
Em trabalhos de impressão digital que contenham variação de
dados em cores e que sejam produzidos em maiores volumes,
fica patente que se faz necessário um formato eficiente e pa-
dronizado pela indústria para que o fluxo de trabalho funcione e
seja eficaz em qualquer plataforma operacional.
O PPML, ou Personalized Print Markup Language, chegou como
resposta a essa necessidade no início da década.
No site do PODi, é possível encontrar um vasto volume de in-
formações sobre o PPML, seus usos e aplicações a que está
vinculado.
Hoje, a maior parte dos fabricantes de tecnologia de impres-
são digital e VDP (hardwares e softwares) já oferecem suporte
ao formato que, assim como o XML há algum tempo atrás, se
tornou um padrão para a produção multi-canal de documentos
personalizados.
A filosofia do PPML está em consolidar um padrão capaz de
otimizar o fluxo de impressão, tornando mais simples e rápidos
leitura e processamento dos dados pelo RIP e a rasterização de
seu conteúdo.
Normalmente, as linguagens tradicionais utilizadas em impres-
são digital e VDP necessitam que cada elemento de página seja
lido e interpretado pelo sistema para que, posteriormente, sejam
rasterizados. E esse é um processo que se repete a cada página.
No caso do PPML, o principal benefício está no ganho de tempo,
em RIP, que a linguagem oferece, o que é um grande diferencial
quando se trata de trabalhos de altos volumes, onde “gargalos”
são, muitas vezes, fatais para cumprimento de janelas de tempo
e produtividade.
O PPML, basicamente, otimiza o processamento de elementos
reutilizados, permitindo que sejam lidos e rasterizados uma úni-
ca vez. As características dos trabalhos ficam “armazenadas”
como informações latentes no sistema RIP, de forma que são
interpretados de forma otimizada uma única vez.
Além disso, o PPML como formato padrão elimina problemas
de compatibilidade entre linguagens e hardwares. Esses dados
também podem ser facilmente armazenados em mídias gráficas
para serem reutilizados e localizados, contendo toda a descrição
codificada dos procedimentos e características dos jobs.
Porém, a visualização direta de um documento PPML não é pos-
sível, sendo necessário um sistema intermediário que o converta
para um padrão de imagem por meio de um RIP com canal
PPML.
Entre as empresas que atualmente suportam esse formato
encontram-se a Xerox, IBM, Lexmark, Océ, Pageflex, Nipson e
Xeikon.
48 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Segundo Fernando Roso, gerente de Suprimentos e Desenvolvi-
mento de Negócios de Clientes para HP Indigo Brasil, o segredo
de se falar sobre VDP hoje é o entendimento das necessidades do
cliente final. “Não existe uma solução ‘fechada’ para se vender
a impressão digital com dados variáveis como um pacote. Exis-
tem casos diferentes de acordo com as necessidades do cliente
(gráfica) e do seu cliente (corporação e agência), segmentos e
aplicações específicas para cada um deles. O sucesso do desen-
volvimento do VDP, não somente no Brasil, mas em todo o mundo,
passa pelo entendimento por parte das empresas dessas neces-
sidades”, afirma.
A HP possui uma solução nativa para aplicação criativa de VDP,
a HP Indigo Yours Truly Design, hoje na versão 7. É um aplicativo
que funciona também como Xtension para o QuarkXPress, em
plataforma Macintosh. Ele permite criar, integrar e visualizar, por
meio de previews, todos os itens de personalização de um traba-
lho (textos e imagens), não importando o grau de complexidade.
A tecnologia de monitoramento e gerenciamento de campos vari-
áveis inclui também recursos para ajustes automáticos de acordo
com diferentes padrões de imposicionamento de páginas e permi-
te uso de funções step and repeat para aplicação de campos em
diferentes locais do documento, principalmente em casos em que
esses mesmos campos se repetem em vários locais.
Por ser uma tecnologia nativa HP, o Yours Truly Design possui
desempenho otimizado em equipamentos HP Indigo, envolvendo
inclusive processamento dos dados (fixos e variáveis) por meio da
tecnologia SNAP.
Os demais recursos assemelham-se à maioria dos softwares para
uso de VDP: itens para criação e customização de diversos níveis
para as regras de variação de dados, suporte a linguagens pa-
drões de saída, como PDF e PostScript, criação de templates para
campos de variação ou layouts das páginas dos documentos, inte-
gração com aplicações para banco de dados do mercado, recurso
para realização de overprint para itens em grayscale ou BMP, e
suporte ao padrão de dados PPML.
Um sorriso para a criatividade - Outro software que está disponí-
vel no Brasil e que oferece integração às principais plataformas de
produção personalizada é o DirectSmile.
A solução completa DirectSmile é composta pelas aplicações Di-
rectSmile SE, que interage com o InDesign para integração layout/
arte; DirectSmile Generator, indicada para uso com grandes volu-
mes de dados personalizados, que gera os documentos padroni-
zando campos variáveis e arquivos IND; e DirectSmile Enterprise,
uma solução mais completa que inclui um editor para personali-
zação de campos que interage com o InDesign, suporta uso de
múltiplos drivers e traz recursos adicionais de e-mail, integração
Web-to-Print e publicação na Web. O ponto forte desse aplicativo
é o fato de estar voltado a processos mais criativos, uma vez que
oferece uma flexibilidade e diversificação no uso dos dados vari-
áveis que instiga o potencial criativo de designers, publicitários e
demais profissionais do segmento.
E não somente isso; um primeiro contato com a interface do apli-
cativo dá ao usuário a sensação real de ser um software simples
de ser utilizado, uma vez que se domine as funções básicas para
introdução da arte nos itens com variação, criação das regras e
ajustes nos layouts.
O princípio de funcionamento do DirectSmile tem dois momen-
tos básicos: o primeiro, a criação das ilustrações ou imagens que
servirão como padrão para a aplicação, em um segundo momen-
to, dos dados variáveis - imagens ou textos. Essa funcionalidade
é complementada por recursos de edição direta nos itens sobre
os quais se criarão imagens-base para a variação, isto é, opções
para ajustes de ângulos, luminosidade, aspectos de movimento,
perspectiva etc. Esses itens são adaptáveis às características de
superfície da imagem de fundo e à sua perspectiva.
A partir de uma arte criada para um projeto, pode-se importar
esse arquivo para a página do DirectSmile, utilizando-a como
background; depois, seleciona-se o desenho da fonte, conforme
criada previamente, ajusta-se a arte ao layout e aplica-se o nome
ou os demais atributos de personalização.
A arte utilizada para a criação das fontes opera como máscaras,
geradas a partir de itens individuais.
Caso prefira, o DirectSmile carrega uma série de itens chamados
“Clips Fonts”, um total de 200 objetos pré-configurados para se-
rem aplicados diretamente nos layouts. Ou também pode-se utili-
zar fontes do sistema para criação de novos clips customizados.
O ato de carregar a base de dados disponível e integrá-la aos ar-
quivos é muito rápido e simples, depois, é só liberar a impressão.
Uma vez concluída a criação das artes utilizadas para as fontes no
DirectSmile, o usuário precisa carregar o banco de dados com as
49REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
informações dos remetentes obtidos a partir de programas triviais
como Excel, Access e outros, e iniciar o processo automático de
personalização. Os dados são encaminhados ao protocolo RIP da
impressora e os formatos usados podem ser o padrão PPML, JLYT
e PDF.
Além disso, pode-se gerar um documento PDF para visualização
prévia da arte com variação dos dados para verificação ou apro-
vação. Inclui ainda função de ampliação automática de longitude,
que adapta a largura do nome ou frase ao layout preconcebido, e,
também, tecnologia inteligente para uso de caracteres de quais-
quer tipos, inclusive caracteres especiais ou de idiomas orientais,
como japonês, chinês etc.
Personalização em diferentes áreas
Uma das soluções mais flexíveis para usuários que buscam liber-
dade para “percorrer” com atributos de personalização em dife-
rentes tipos de mídias é o PrintNet T, da GMC.
Este aplicativo oferece, em linhas gerais, opções para criação e
saída em múltiplos canais, isto é, Web, impressão e e-mail, docu-
mentos transacionais e aplicações POD - Print on Demand.
E sua flexibilidade não pára apenas nos formatos de mídia de saí-
da; o software interage com as principais plataformas do mercado
de criação gráfica em sistema Mac, como QuarkXPress e InDe-
sign, e parte do princípio “design once, output anywhere”, uma
vez criada a arte que servirá como base fixa para os trabalhos, po-
de-se dar saída integrando campos variáveis a diferentes tipos de
padrões, incluindo uso de cores especiais Spot, CMYK ou P&B.
Entre suas ferramentas estão inclusos recursos para gerenciamen-
to de workflow, ajuste de design e layout, ferramentas para criação
de fluxos de trabalho colaborativos, ferramenta para acesso a in-
formações e aplicação de dados de diferentes bancos, controle e
determinação de regras de aplicação de variações etc. Traz, ainda,
funções de processamento em lotes, gerenciamento de cores e
verificação de itens.
Durante a última GraphExpo, a GMC lançou novos componentes
para a suíte PrintNet, que englobam os módulos PrintNet Designer,
ferramentas para criação de produtos de comunicação personali-
zada para áreas transacionais, promocionais e demais aplicações
sob demanda. Seus recursos incluem ferramentas para criação
de layouts e aplicação de campos variáveis, ao lado de ferramen-
tas adicionais para gerenciamento desses arquivos e dos dados
personalizados, solução para gerenciamento avançado de cores,
recursos para colaboração, aprovação (provas virtuais de layout),
e diversos templates de formatos e padrões de documentos para
serem utilizados com base para a criação de novos trabalhos.
Outro novo módulo é o Automation Center, que inclui o PrintNet PA
e PrintNet Transform. A primeira é uma solução para automação e
saída de arquivos que contenham uso de VDP que possui suporte
multi-plataforma; já a segunda solução é uma ferramenta para
converter e gerenciar itens de programação e regras de aplicação
e saída de campos variáveis, oferecendo um meio mais intuitivo
de realizar tal tarefa, seguindo tendências dos demais softwares
disponíveis no mercado, que abrem mão das atribuladas funções
de programação de regras e enfatiza a criação e a prática intuitiva
de tais funções.
Uma terceira novidade foi o PrintNet Connect, parte da solução
Web Center, que consiste em um serviço na Web para a comunica-
ção entre prestadores de serviços na área de personalização e VDP
Criatividade e facilidade de uso unem-se no uso de softwares para VDP.
50 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
e seus clientes utilizando como base a conexão de Internet para
visualização e aprovação dos arquivos antes de sua liberação.
XMPieDa XMPie, cujos produtos são comercializados em parceria com a
Xerox no Brasil, o mercado possui o uDirect Studio, que foi apre-
sentado durante a GraphExpo.
Entre outros softwares para criação de conteúdo variável da XM-
Pie, o uDirect Studio merece destaque por se tratar de um lança-
mento e por unir, em um mesmo aplicativo, recursos para publi-
cação de VDP (já presentes como padrão no uDirect Stardard) e
personalização de imagens.
Trabalha como plug-in para os aplicativos Adobe InDesign (cria-
ção de layouts) e Photoshop (criação de imagens para publica-
ção), com os quais permite a criação de documentos com cam-
pos variáveis e gerenciamento dos mesmos por meio de regras de
personalização e de links a banco de dados - isto, sem necessitar
de funções avançadas ou complicadas de programação, como no
uDirect Standard.
Também inclui suporte à aplicação do uChart, outra solução XM-
Pie para interação de informações inseridas em bancos de dados
com a produção de documentos personalizados para campanhas
de marketing e promoção.
Evolução...Historicamente, o nome Darwin está associado ao pesquisador in-
glês Charles Darwin, teórico da Teoria da Evolução. Contudo, no
caso do software para aplicações VDP Darwin, da Kodak Creo, esse
Laborprint conquista prêmio por calendário personalizadoA Laborprint, que tra-
dicionalmente atua
no segmento de im-
pressão offset, aca-
ba de ser premiada
no Prêmio Theobal-
do De Nigris, do qual
participaram traba-
lhos de concorrentes
de toda a América
Latina. O curioso é
que a empresa gráfi-
ca paulistana sagrou-se vencedora em duas categorias relaciona-
das à Impressão Digital pela impressão de um calendário de mesa
comemorativo (Impressão Digital e Calendário de Mesa).
Desde que adquiriram seu primeiro modelo HP Indigo 5000,
a Laborprint tem investido na oferta de produtos diferenciados
na área de marketing direto. “Resolvemos desenvolver o projeto
desse calendário como forma de divulgar o trabalho que estamos
realizando com a impressora HP Indigo. Queríamos algo que real-
mente chamasse a atenção das pessoas, que fosse bonito e que
tivesse como diferencial a customização”, explica Pedro Henrique
Camiloti, um dos diretores da Laborprint. Participou do projeto
ainda a agência de comunicação de Curitiba (PR) DirectOne. A
peça premiada inclui campos variáveis com o nome de cada cliente
que recebeu o material; além disso, no dia do aniversário de cada
cliente, foi impresso um bolo como forma de marcar a data espe-
cial. Ou seja, cada trabalho foi totalmente customizado. Ao todo,
foram impressos 1500 calendários diferentes uns dos outros.
Pedro comemora o resultado e vislumbra novos horizontes de su-
cesso para a gráfica. “Já temos ‘cases’ reais muito interessantes
e nos sentimos muito felizes com o prêmio, pois foi a primeira vez
que concorremos no Theobaldo De Nigris”, ressalta.
O calendário da Laborprint foi impresso com 13 lâminas em papel
e acabamento especiais. Além disso, segundo Pedro, o fato de a
tinta utilizada pela HP Indigo ser líquida, e não toner, permitiu a
aplicação de vários tipos de acabamento com qualidade offset.
“Isso causou grande surpresa em quem recebeu os trabalhos”,
prossegue. “Nascemos offset, mas sempre tivemos os olhos
abertos para novas soluções que surgem no mercado”. Segundo
ele, ainda, o segredo para se trabalhar em impressão digital com
dados variáveis está na venda da solução. “Você tem que apre-
sentar aos clientes esse recursos como um diferencial que gera
lucratividade. Tem um custo maior, mas o retorno também é bem
maior”, diz. Para impressão dos textos variáveis, foram utilizadas
fontes com elementos gráficos gerados pelo software VDP XMPie;
já o gerenciamento do banco de dados e sua integração com os
impressos foi feito por meio do software PrintNet T, da GMC.
51REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
conceito “evolução” é aplicado no setor de Impressão Digital de
mídias comerciais produzidas com atributos de personalização.
Trata-se de um plug-in para InDesign e QuarkXPress, dois dos
principais softwares de autoria de layouts de páginas que permite
a criação de objetos e elementos variáveis, P&B ou coloridos, que
se encontra dividido em três tipos de módulos, ou versões: Darwin
Desktop, Pro e Designer. Na última GraphExpo, em setembro, o
software ganhou uma nova versão, na qual pode trabalhar em in-
tegração com a plataforma CS3 da Adobe (InDesign) e também
suportar os actions do Photoshop para inserção de imagens nos
layouts dos arquivos.
Darwin Desktop, Pro e Designer
O Darwin Desktop é uma ferramenta de autoria para VDP que
interage com arquivos IND e QXD. Possui interface gráfica que
se assemelha aos demais softwares de autoria criativa do merca-
do gráfico, tem tecnologia multiplataforma para sistemas Mac ou
Windows, ferramentas para criação e gerenciamento de lógica de
aplicação dos campos variáveis, e opções de análise e verificação
para detecção de erros ou falhas nos arquivos.
Outro destaque é o suporte à conectividade OBDC, que permite
interação com banco de dados externos, porém, disponível so-
mente para sistemas Windows, além da capacidade de exportar
conteúdo para idiomas não-latinos ou arábicos, tais como japo-
nês, chinês, árabe, hebraico etc.
O Drawin Pro oferece praticamente os mesmos recursos da versão
Desktop, porém com algumas implementações adicionais.
Por exemplo, com ele, usuários podem utilizar o suporte ao Dar-
win Driven Graphics (DDG) e elevar o nível de automação dos
processos de criação de conteúdo, aplicação de VDP e saída.
Os elementos DDG podem ser definidos por meio de processos
drag-and-drop, e os itens variáveis visualizados por meio do Qua-
rkXPress ou InDesign. Além disso, traz um novo recurso de perso-
nalização de imagem que oferece conteúdo visualmente mais rico
e sofisticado. Os usuários podem criar conteúdo para mídias de
comunicação dirigida e renderizar de maneira otimizada imagens
que contenham texturas e outros elementos ricos. Neste caso, o
aplicativo oferece suporte ao Photoshop, da Adobe, para trabalho
avançado com imagens.
Os formatos suportados incluem os principais padrões do merca-
do, entre eles VPS, OPS, VIPP, PPML, PPML/VDX, PDF.
O Darwin Designer é a opção mais robusta da família Darwin. No
caso, é utilizado apenas em conjunto com o InDesign em plata-
forma Windows. Permite a criação de dados variáveis por meio de
templates, o que automatiza os processos de aplicação e adapta-
ção dos layouts ao conteúdo que sofrerá variação dinâmica.
VI Toolbox - A Kodak Creo oferece ainda um outro pacote com
aplicações para criação de VDP, o VI Toolbox. Também voltado a
trabalhos comerciais e de marketing, o pacote inclui suporte aos
servidores de cor Creo, permitindo o uso de processos avançados
de gerenciamento de cores, e está disponível em duas configu-
rações: Desktop e Pro, onde, no segundo caso, estão presentes
todas as ferramentas que constam na primeira versão (imposição
de páginas, gerenciamento de saída e recursos de acabamento),
contudo, opções novas de automação por meio de hot folders.
Existe, ainda, uma aplicação específica para personalização de
materiais para e-mail marketing, o Optimized Mail Merge, e o Pro-
file Wizard Digi, específico para gerenciamento de cores avançado
em fluxos de produção digitais.
EFI - www.efi.com / 11 3266-3263
HP - www.hp.com.br / 11 9626-7501
Alphaprint - www.alphaprint.com.br / 11 2164-1900
Kodak - www.kodak.com / 11 2132-6000
GMC - www.gmc.net / 11 8141-7542
Digipix - www.digipix.com.br / 11 3225-1780
Xerox - www.xerox.com.br / 21 4009-1212
XMPie - www.xmpie.com / 21 4009-1212
52 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Gerenciamento de cores - fidelidade de impressão
Nos últimos meses, um dos temas mais presentes nas
publicações especializadas da área gráfica foi o geren-
ciamento de cores. O principal motivo dessa presença
constante é a exigência cada vez maior, por parte do
cliente, que o trabalho impresso seja igual ao que foi
aprovado. Esse é o objetivo do gerenciamento de cores:
assegurar ao cliente que a prova de cor, aprovada por
ele, seja reproduzida com fidelidade na impressão.
Para a indústria gráfica, além da qualidade, o gerencia-
mento de cores feito de forma correta significa também
corte nos custos de produção.
Nesta seção de AltaPerformance, dois instrutores da
Heidelberg Print Media Academy (PMA), Sidney
Zompero e Kesler Santos dão dicas ao profissional grá-
fico sobre esse assunto.
“Na impressão, chamamos de espaço de cor a quanti-
dade de cores que podemos identificar. A quantidade
que enxergarmos é muito maior do que as que podemos
imprimir. Essas cores também variam de acordo com o
tipo de tinta e papel utilizados”.
“Vamos concentrar nossa atenção nas cores que a im-
pressão offset é capaz de fazer. Devemos levar em conta
que, ao tirarmos uma fotografia digital, escanearmos a
imagem ou imprimirmos em inkjet ou offset, obtere-
mos diferentes resultados. Cada um desses processos
produz espaços de cor diferentes”.
“O gerenciamento de cores é a combinação desses
diferentes espaços, com o foco na impressão final. O
que buscamos é antecipar o resultado do produto
impresso, e para isso o monitor e a prova de cor pre-
cisam reproduzir com fidelidade uma simulação da
impressão”.
Definindo parâmetros
O primeiro passo é estabelecer os critérios de controle
do processo de impressão, definindo os parâmetros a
serem controlados. Esses parâmetros são: tipo e quali-
dade da blanqueta, ajuste correto e preciso da solução
Kesler Santos - Instrutor da Heidelberg PMA (kesler.santos@heidelberg.com)
Sidney Zompero - Instrutor da Heidelberg PMA (sidney.zompero@heidelberg.com)
...Esse é o objetivo dogerenciamento de cores:assegurar ao cliente que aprova de cor, aprovada porele, seja reproduzida comfidelidade na impressão.
“
”
AltaPerformance PMA 2 pg duplaex.ps 10/1/07 10:42 AM Page 1
AltaPerformance
de molha, tolerâncias para cor de tinta, ganho de
ponto, contraste, gris, tipo de papel, manutenção do
equipamento, etc.
Linearização de chapas
O segundo passo é a linearização das chapas, o que
significa que a porcentagem dos pontos das chapas
corresponde ao arquivo.
Testando as cores
O terceiro passo é conhecer os espaços de cor que a
impressão offset e a prova de cor são capazes de repro-
duzir. Esses dados são coletados através da impressão
de um test form. Este é um pré-requisito para que a
máquina seja ajustada, e para verificarmos se os pro-
cedimentos da impressão estão de acordo com os
critérios de padronização pré-estabelecidos. Assim que
o test form for impresso, medimos as cores com um
espectrofotômetro e um software de análise. O espec-
trofotômetro de leitura e o software de análise utiliza-
dos são fundamentais na qualidade dos resultados. A
Heidelberg desenvolveu um software específico para
este fim, chamado Prinect Color Editor. Nele, é possí-
vel analisar e comparar os resultados com os padrões
de fábrica e as normas ISO.
Analisando o resultado
O simples fato de imprimir um test form dentro dos
padrões estabelecidos não significa que o resultado
será perfeito. Algumas vezes, identificamos a deficiên-
cia de um ou outro material utilizado no processo,
sugerindo a troca ou o suporte do fornecedor de
insumos ou até mesmo a manutenção da máquina. O
mesmo acontece com a prova de cor. Sua calibração
depende da impressão de um test form e a respectiva
análise com o espectrofotômetro e software. No caso
da prova, o papel utilizado é fundamental para o
sucesso. Os sistemas de prova utilizam papéis especi-
ais com superfície brilhante, semi-brilho ou fosco, e
seu espaço de cor deve ser maior que o da impressão
offset. A qualidade do papel pode mudar totalmente
as cores obtidas. Os dados coletados no test form da
impressora offset e da prova serão gravados em um
formato de arquivo digital chamado ICC. Esse arquivo
é utilizado nos softwares da pré-impressão para que
as cores dos arquivos produzidos fiquem dentro do
espaço de cor da offset, e para que a prova tenha uma
referência exata das cores que ela tem que simular.
Manutenção
Para uma perfeita realização do processo, é necessária
a manutenção periódica, pois precisamos saber se os
padrões de cor mudaram com o passar do tempo.
Esperamos ter contribuído de alguma forma para
facilitar o seu dia-a-dia através de dicas simples, mas
fundamentais, para um perfeito gerenciamento de
cores. Teremos prazer em atendê-lo no telefone (11)
6696-2900.
Para outras informações sobre a implementação desta
ferramenta nas máquinas Heidelberg da sua gráfica,
por favor, entre em contato com nosso departamento
de serviços no telefone (11) 5525-4500 e peça mais
informações sobre o Programa de Parceria com
Gerenciamento de Cor (módulo 11).
AltaPerformance PMA 2 pg duplaex.ps 10/1/07 10:42 AM Page 2
Digital
Gráfica digital
Desde sistema de
workflow, com o novo
Apogee X 4.0, até chapas,
dispositivos CtP e outros
acessórios; Agfa foca o
conceito de gráfica digital
na GraphExpo 2007.
56 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
O conceito de gráfica digital espalhou-se pelo mundo. Cada vez
mais as mídias que, há até pouco tempo, eram uma constância
em gráficas de todo o mundo, como filmes, provas analógicas,
verificação manual de provas e impressos, past ups, entre outros
procedimentos, perdem espaço para processos totalmente digitais
ou automáticos, que limitam as operações a cliques de botão ou
mouse, visualização em tela de fluxos de trabalho completos, inte-
gração entre etapas produtivas realizada automaticamente etc.
Foi justamente dentro desse conceito que a Agfa direcionou sua
participação na GraphExpo, mostrando suas novidades para as
áreas de gerenciamento de workflows, chapas, CtP e outros itens
que fazem parte o dia-a-dia das gráficas modernas.
LançamentoO evento norte-americano marcou a estréia do Apogee X 4.0, de-
monstrado pela companhia destacando novas funções modulares
que estréiam nesta edição, como o novo suporte ao Adobe PDF
Engine e o Digital QuickStrip (DQS) que permite a renderização
individual de páginas de arquivos para saída em chapas de CtP.
O Apogee agora traz o novo recurso InkSaving, que otimiza o uso
e consumo de tinta durante a impressão, reduzindo custos, e o
software Update Manager (SUM) para atualização automática e
online de novas versões dos módulos do aplicativo.
Trabalho sem limites com o PDF - Na feira, a Agfa destacou como
grande recurso do novo Apogee a inclusão do engine Adobe para
impressão e conversão de dados em PDF, permitindo melhor per-
formance na renderização de conteúdo tanto no que se refere à
rapidez do processamento como na qualidade final dos pontos
gerados a partir desse processo.
O aplicativo também ganhou a capacidade de trabalhar diferentes
versões ou edições de um mesmo job; no caso, usuários podem
conseguir maior controle sobre diferentes versões geradas de um do-
cumento por meio de ferramentas de interface que oferecem acesso
a todas as etapas do workflow, diminuindo erros e, desta forma, des-
perdício de chapas e, claro, resultando em ganho de tempo.
Delano - Outro lançamento na área de gerenciamento de conteú-
do digital em gráficas foi o Delano 3.0, que, em sua nova versão,
introduziu novas ferramentas para upload automático de dados,
conversão de spreads e cores Spot, e sistema de soft proofing in-
tegrado que inclui novas ferramentas para aprovação e anotações
digitais. Indicado para birôs de serviços e gráficas comerciais, o
sistema segue o mesmo princípio de oferecer automação avançada
de tarefas. Ele cobre os principais pontos do workflow das gráficas:
permite gerenciamento e conversão de cores para o padrão de im-
pressão, criação de provas de tela, ajustes de layout utilizando como
base informações inseridas nos documentos por meio do JDF.
Segundo a Agfa, em breve, o Delano também vai estar disponível
para os principais idiomas asiáticos.
Um terceiro lançamento realizado pela Agfa na GraphExpo envol-
ve diretamente a área de gerenciamento de cores com o ColorTune
5.0, a nova versão que traz ferramentas adicionais para inserção
e criação de perfis ICC, aplicações para cores Spot, provas de tela
para ambos os sistemas - Mac e Windows. Agora, o ColorTune é
capaz de gerar perfis ICC tanto para impressoras de folha como
rotativas de jornais, dispositivos de provas ou impressoras inkjets
de uso gráfico.
Ele gera e analisa informações de cores por meio do uso de tar-
gets, os mesmos que comumente são utilizados pelos espectro-
fotômetros do mercado, e envia os dados colorimétricos para o
sistema de prova ou impressão final.
Além disso, é capaz de gerar perfis de cores para cores especiais
(Spot) e suas bibliotecas podem ser exportadas para uso em soft-
wares gráficos e de layout, como Illustrator e InDesign.
CtP Violeta - A GraphExpo também foi palco para a apresenta-
ção do modelo de CtP violeta Avalon LF XT+, desenvolvido para
formatos maiores e que pode ser utilizado com chapas Lithostar
(conforme estava sendo demonstrado no evento) ou com outros
modelos de chapas compatíveis - inclusive com as novas chapas
violeta “chemistry free” que, segundo a Agfa, serão lançadas no
mercado em 2008.
Tem velocidade para até 40 chapas B1/hora, e está disponível
em configurações para abastecimento de chapas totalmente au-
tomático ou manual. Juntamente com o Avalon e outros modelos
de CtP, a Agfa apresentou ainda demonstrações de sua linha de
chapas, entre elas, com destaque, a Energy Elite, que permite
tiragens de cerca de 500 mil exemplares, sem queima, ou mais
de um milhão após queima.
Outro destaque desta chapa é sua lineatura e resolução, que atin-
ge 340 lpi para reprodução de detalhes finos e alta qualidade de
pontos.
Por fim, complementando as soluções digitais para as gráficas
modernas, a Agfa exibiu todo seu portifólio de impressoras inkjet
para trabalhos que abrangem provas de layout, de cores, impres-
são em grandes formatos para sinalização etc.
Entre os modelos estiveram em Chicago a Anapurna M, que conta
com resolução de 720x1440 dpi e trabalha com largura de até
160 centímetros, o que a torna ideal para impressão de trabalhos
de sinalização como displays, pôsteres, banners, painéis, entre
outras mídias.
Inf.: 11 5188-6444
57REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
Digital
O mundo em uma chapa
Apostando mais do que
nunca em novidades para
a produção digital, a Fuji
mostra uma nova suíte
de novidades em CtP,
sistemas de gravação
e chapas para gráficas
de diferentes portes e
necessidades.
A Fujifilm se tornou conhecida no mercado gráfico e no nicho de
aplicações CtP pelas chapas que desenvolve e pela tecnologia
violeta que emprega em seus dispositivos direto-à-chapa. Depois
de consagrar no mercado da linha Luxel, a empresa está lançan-
do novas linhas de CtP que carregam, igualmente, a tecnologia de
gravação de chapas CtP, porém, que cobrem uma gama maior de
necessidades do mercado gráfico. Um exemplo dessa nova suíte
de equipamentos é a linha Saber, composta por quatro modelos:
Saber V-6 e V-6e, V-8 e V-8 HS. Todos cobrem o formato de cha-
pa 8up, e possuem o mesmo princípio tecnológico a possibilidade
de cômoda atualização de sistema e arquitetura de acordo com as
mudanças e crescimento dos negócios gráficos. Isto permite que,
por exemplo, usuários convertam seu CtP com sistema de laser
único para de laser duplo, ou mesmo processar diversos formatos
de chapas incluindo padrões portrait e landscape.
58 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
O modelo Saber V-6e tem resoluções de 1200 e 2400 dpi, utiliza
laser violeta de 60 mW e 405 nm (padrão em toda a linha) e pode
processar até 12 chapas formato 4up/hora. Sua variante, o Saber
V-6, oferece resoluções de 1200, 2400 e 2540 dpi, e uma veloci-
dade de cerca de 37 chapas 4up/hora.
Da linha, as maiores novidades são os modelos Saber V-8 e V-8
HS, que utilizam o sistema óptico Fuji AOD (Acousto Optic Deflec-
tor) com tecnologia multi-laser que otimiza a velocidade e a qua-
lidade de gravação das imagens. Na configuração de laser único,
o equipamento Saber V-8 pode gravar até 19 chapas 8up/hora, a
2400 dpi; no modo de laser duplo, sua produtividade atinge 32
chapas de mesmo formato/hora, à mesma resolução.
Já modelo V-8H é o modelo mais veloz da família, com velocidade
de 70 chapas/hora a 1200 dpi. Possui sistema de gravação com
espelhos que giram à rotação de 60 mil rpm (com configuração de
laser duplo). Ao todo, são oito padrões de resolução que podem
ser utilizados, de 1200 a 3657 dpi. Utilizando-se chapas fotopolí-
meras Brillia LP-NV, o desempenho atestado pela Fujifilm permite
a gravação de áreas claras e escuras à razão de 2 a 98%, respec-
tivamente. A tiragem chega a cerca de 200 mil exemplares.
Javelin e Dart - Outra linha de CtP Fujifilm que traz novidades é a
Javelin, série 8000. Também para uso de formatos 8up, a linha é
composta por dispositivos térmicos e, como tal, traz característi-
cas típicas desse padrão de laser, como alta qualidade na forma-
ção dos pontos (retículas), e suporte a longas tiragens, laser de
alta potência (50W) e sistema óptico GLV (Grating Light Valve).
Entre os modelos estão os Javelin 8300E e 8300S, classificados
como equipamentos entry e mid level, respectivamente, com pro-
dutividade de 8 e 13 chapas/hora; Javelin 8600E e 8600S, ambos
modelos de alta produtividade, com capacidade para 22 chapas/
hora (o segundo modelo, S, permite a mesma produtividade à re-
solução de 4000 dpi). Existe ainda a linha Javelin 8800, com os
modelos 8800E e 8800S, para 24 e 32 chapas/hora,
respectivamente; e Javelin 8800 Z, o modelo top de
linha da série, com velocidade de 42 chapas/hora.
Ao todo, a série completa cobre até seis níveis
de resolução, de 1200 a 4000 dpi, bem como
suportam uso de retículas convencionais e esto-
cásticas (Co-Res e Taffeta, ver mais informações
nesta matéria).
Uma segunda série de CtP térmicos é a Dart,
composta por dispositivos para chapas formato
4up. Com design compacto, a linha possui os mo-
delos Dart 4300E e 4300S, versões para média e
alta produtividade, respectivamente. São modelos
com arquitetura de cilindro externo que gira à ro-
tação de mil rpm e que, no modelo 4300S, conta com 32 canais
de laser para multi-exposição para gravação de 21 chapas/hora
a 2400 dpi, segundo dados técnicos fornecidos pela Fujifilm. O
segundo modelo, 4300E, opera com diodo laser de 16 canais e
velocidade de 11 chapas/hora.
Retículas Co-Res e TaffetaJuntamente com os novos modelos de CtP, a Fujifilm está oti-
mizando sua tecnologia de pontos com duas linhas básicas: a
Co-Res, um software para trabalhos com retículas de amplitude
modulada (convencional), e Taffeta, uma novidade para uso de
retículas estocásticas (FM).
A Co-Res permite o uso de altas lineaturas mesmo utilizando-se
resoluções padrão do mercado. Com ela, é possível gerar imagens
rasterizadas com lineaturas de até 300 lpi para resolução de 2400
dpi, ou seja, atinge-se maior lineatura com uma resolução menor
do que o convencional para esse padrão de lpi (4800, segundo
dados da Fujifilm) o que resulta em maior produtividade e velo-
cidade de processamento. Já a Taffeta segue o mesmo princípio
das retículas de pontos estocásticos, otimizando a reprodução de
áreas claras em imagens e eliminando problemas de moirés. Ou-
tros benefícios ainda incluem melhor saturação de cores primária
e secundária, bem como a printabilidade e da textura, e redução
no ganho de ponto, o que impacta sobre a qualidade das imagens
e do impresso final.
A representação das soluções de CtP Fujifilm da linha violeta fica
a cargo da Digigraf no Brasil. Já os modelos térmicos possuem
comercialização no exterior, mas não têm previsão de lançamento
no Brasil.
Inf.: www.digigraf.com.br ou www.ffei.co.uk
59REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
No Papel
Tecnologia com valor agregado
Por José Carlos Barone
Müller Martini
destaca sistemas
com funcionalidade
flexível para que
empresas possam
agregar valor
e apresentar um
diferencial em seus
produtos.
Fato: a concorrência anda mais acirrada em todos os setores e,
no segmento gráfico, não é diferente. Pelo contrário, a diversifi-
cação de tecnologias de produção tem expandido as opções de
ofertas de produtos e, desta forma, criado um quadro de alta
competitividade entre as empresas.
De um lado, têm-se as pequenas gráficas, que, mesmo apostan-
do em tecnologia, possuem um quadro de funcionários enxuto e,
assim, conseguem preços mais competitivos; de outro, têm-se as
gráficas líderes de mercado, cujo parque tecnológico praticamen-
te se equivale e, onde, a disputa por clientes é decidida apenas
no detalhe. No meio desse panorama, qual é o segredo para que
se possa conquistar e fidelizar clientes?
É óbvio que tecnologia é um diferencial muito importante; mas,
de outro lado, os pequenos detalhes podem fazer a balança pen-
der para este ou aquele lado - no caso, representar o sucesso
desta ou daquela empresa gráfica.
60 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
O nicho composto pelos diferenciais - ou, em outras palavras, pe-
quenos detalhes que agregam valor aos impressos de diferentes
tipos - vem sendo um dos focos da Müller Martini no setor de
impressão/acabamento, com a aposta em soluções integradas
que possibilitem, ao final, que as gráficas possam oferecer um
portifólio mais amplo de trabalhos a seus clientes.
Visão do consumidorSegundo estratégia divulgada pela Müller Martini, tem-se, em pri-
meiro lugar, a necessidade de visualizar o ponto de vista do consu-
midor. Ou seja, o que, para ele, representa um diferencial? E, até
que ponto esse diferencial realmente influencia em sua decisão de
compra, na opção por uma ou outra empresa?
Por exemplo, quando o conteúdo de uma publicação (jornal, re-
vista etc.) é de qualidade semelhante, apela-se para novos e arro-
jados layouts para atrair a atenção do público. O mesmo pode ser
visto em outras áreas, como embalagens, encartes etc., onde a
corrida pela inovação significa, em muitos casos, a vida, sobrevida
ou morte de um produto.
Genericamente, esses “diferenciais” são chamados pelo mercado
de “gimmicks”. Outros exemplos significativos desse tipo de apli-
cação são encartes ou colagens utilizadas junto a revistas, DVDs
e CDs, um processo de acabamento que otimiza o produto im-
presso final.
É nessa área que a Müller Martini vem divulgando suas ações
através de equipamentos de cola e encadernação.
Outra tendência à qual a empresa está atenta é a de inserir pe-
quenos papéis, tipo “post it” com mensagens publicitárias. Antes,
o “post it” só podia ser aplicado fora de linha. Agora, graças a um
recurso auxiliar desenvolvido especialmente para a coladeira de
cartões, o “post it” pode ser aplicado no caderno em linha.
Grampo, corte e corte especial em linha
Produtos com corte diferenciado atraem os olhos do cliente e
representam valor agregado para os fabricantes de produtos im-
pressos grampeados. As reconhecidas máquinas Bograma para
corte e vinco ampliam as possibilidades das alceadeiras-grampea-
deiras Müller Martini: Valore, Presto, BravoPlus e PrimaPlus. Uma
configuração em linha com grampeamento, corte e corte especial
assegura a produção eficiente de materiais com os mais diversos
tipos de corte, picote e perfuração para utilização variada (até pro-
dução óctupla em formatos pequenos).
O segredo de uma personalização“Parabéns, XY, você ganhou!“ – “Caro sr. Fulano, esse é seu
exemplar exclusivo!”.
Com mensagens personalizadas, produtores de revistas e anun-
ciantes tentam aumentar a popularidade de seus produtos. Ca-
dastros contendo o perfil detalhado do público são pré condição
para atingir leitores de forma personalizada. Hoje, etiquetas de
endereçamento e mensagens personalizadas aos leitores podem
ser produzidas facilmente em impressoras de jato de tinta. Graças
a essa tecnologia, gráficos e seus clientes se destacam frente à
concorrência, gerando mais valor a seus produtos.
Atualmente, muitos editores, possuindo em seus arquivos os da-
dos de seus clientes, produzem materiais específicos para seu
público-alvo. Esse método, denominado de encadernação sele-
tiva, funciona através de um equipamento específico da Müller
Martini, a alceadeira-grampeadeira Prima Plus SB.
Diferenciais são os fatores-chave para o sucesso
de muitas gráficas no
mercado.
61REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
Cada alimentador desse sistema pode ser controlado individual-
mente por um comando central que permite a combinação de
diversas alternativas de encadernação.
Embalagem em filme plástico como proteção
Acabamento eficiente de produtos pode ser feito em linha, por
exemplo, depois do processamento em uma alceadeira-grampea-
deira ou encadernadora. Com a insertadeira Onyx/Rubin e a linha
de embalagem em filme plástico, a Müller Martini oferece a solu-
ção ideal para atingir esse objetivo. Encartes adicionais podem
ser inseridos ao produto principal em diferentes posições. Folhas
de endereço podem ser colocadas nas capas dos produtos antes
da embalagem com filme plástico na embaladeira Rubin, então
selados e finalmente enviados para a sala de expedição. O filme
plástico protege os impressos da exposição a elementos externos
e evita que encartes e amostras caiam ou sejam roubados.
Qualidade ControladaA Müller Martini oferece controle de qualidade abrangente para
as etapas principais do processo de modo a garantir à empresa
produtos completos, de alta confiabilidade e com muito menos
perdas.
Asir 3 - O sistema de reconhecimento óptico de imagem e código
de barras, Asir 3 , oferece o mais confiável controle para a correta
composição dos produtos.
Seu o controle de cópias reconhece um caderno errado, a alimen-
tação subseqüente dos cadernos é interrompida e as perdas são
reduzidas significativamente.
O recurso de medição lateral de espessura (Semko) checam e com-
param os blocos dos impressos, tendo por base um valor de refe-
rência. Cadernos incompletos são rejeitados, reduzindo perdas.
Por sua vez, um monitor de páginas oblíquas oferecem fotocélulas
que checam a posição de todos os cadernos. Se cadernos im-
pressos são reconhecidos como em posição oblíqua, o produto é
rejeitado sem ser grampeado.
Outros recursos incluem controle de espessura em cadeia, onde
todos os exemplares são checados na espessura e os exemplares
incorretos são rejeitados; monitor de corte, com o qual, através
de um controle integrado de corte, a precisão do processo é con-
trolada conforme as medidas do material; opção de conexão e
desconexão sequencial onde, no início do processo, os alimenta-
dores são conectados um após o outro e ao final da produção se
desconectam do mesmo modo.
Esse procedimento assegura que apenas produtos completos
saiam da linha de produção.
Inf.: www.mullermartini.com.br
José Carlos Barone é diretor da Müller Martini do BrasilProdutos protegidos com a embaladeira Onyx/Rubin.
Reconhecimento de cadernos através de código de barras Asir 3.
62 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
No Papel
Soluções para médias e pequenas gráficas
Tradicional participante
de feiras gráficas
internacionais, Heidelberg
mostrou como novidade
soluções para impressão
em pequenas gráficas
e também para empresas
da área de Flexografia.
64 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Com os olhos voltados para o crescimento dos investimentos tecno-
lógicos de gráficas de médio e pequeno portes, a Heidelberg con-
firmou durante a GraphExpo, a tendência mundial de se oferecer
soluções que se adeqüem às necessidades dessas empresas.
Foram modelos das linhas mais tradicionais da companhia, apre-
sentados em configurações que viabilizem upgrades tecnológicos
em empresas gráficas dos setores promocionais, comerciais e de
embalagens.
Tecnologia para todosDentro desse conceito, a Heidelberg apresentou suas novidades.
Uma delas foi o modelo Printmaster QM 46, um modelo duas co-
res com elevado índice de automação que inclui integração com
a tecnologia Autoplate para abastecimento de chapas, e outros
itens, como opcionais de perfuração e numeração demonstrados
inline durante a feira. Ainda durante o evento, a Heidelberg de-
monstrou a impressora operando com os consumíveis da linha
Saphira Chemfree (chapas térmicas que não utilizam produtos
químicos) e blanquetas Perfect Dot (conhecida pela alta perfor-
mance no que diz respeito a maquinabilidade e printabilidade) .
Um segundo hardware demonstrado em compatibilidade com as
necessidades de médias e pequenas empresas gráficas foi o CtP
a Suprasetter A 52, uma unidade térmica que, durante a GraphEx-
po, esteve processando chapas metálicas de formato até ¼ de
folha. Na área de acabamento, foi mostrada a guilhotina Polar 78
X, que traz tecnologia para configuração programável para funcio-
namento automático, e a dobradeira Stahlfolder B 20.
Além de equipamentos, a companhia ainda focou soluções de
softwares que complementam as aplicações com sua linha de
impressoras. Um exemplo foi o MetaDimension 52i para proces-
samento de documentos PDF que traz o engine Adobe Job Ticket
RIP para uso de trapping automático em elementos de documen-
tos PDF, bem como um plug-in extra para imposição de páginas.
Para embalagensPela primeira vez no mercado norte-americano, a empresa de-
monstrou a Varimatrix 105, uma corte-vinco automática que cor-
ta, vinca e faz relevo frio. Entre os equipamentos de sua classe,
a Varimatrix tem a maior capacidade de pressão, contando com AnuncioDESKTOP.qxp 9/28/06 9:02 AM Page 1
331 toneladas de força, e possui em seu modelo standard muitas
funções normalmente encontradas como opcionais.
Já a dobradeira-coladeira de cartuchos ECO 105 foi outra novi-
dade apresentada no evento juntamente com a pré-alimentadora
automática Diana Feeder, que passou por novos desenvolvimen-
tos para aumento da eficiência. A adição de novas funções como
o uso de servo-motores, novo tipo de cinta de alimentação e con-
troles via painel digital estabilizam a entrada dos cartuchos na
máquina e agilizam sua operação, aumentando assim a produtivi-
dade no processo de dobra e cola das caixas. Também traz agora
uma nova opção para a extensão das paredes do pré-alimentador
que permitem empilhar aproximadamente 40 polegadas de cartu-
chos, aumentando os intervalos de reposição da pilha por parte
do operador.
No setor de equipamentos de impressão, a Heidelberg manteve a
tradição e destacou sua linha Speedmaster, com os modelos XL
105 e CD 74.
A Speedmaster XL 105 é um equipamento configurado em seis
cores para produção de formatos largos com aplicação de reves-
timento, capaz de produzir à velocidade de 18 mil folhas/hora e
vários tipos de substratos, desde papéis até mídias mais espessas
d papel ou mesmo mídias mais rígidas; já a Speedmaster CD 74
foi demonstrada em configuração de seis cores e, assim como a
XL 105, possui recurso de aplicação de revestimento UV, cuja uni-
dade pode ser inserida em qualquer tipo de combinação entre os
castelos de impressão, unidades de aplicação UV e de secagem.
Ou seja, o equipamento pode ser configurado de acordo com o
tipo de trabalho ou a necessidade da gráfica.
“Hei Tech”Complementando a participação da Heidelberg na GraphExpo,
a empresa ainda demonstrou novas soluções e conceitos de im-
pressão sob o lema da campanha “Hei Tech”, que faz alusão à alta
tecnologia e à marca Heidelberg.
Estiveram no stand da companhia a Speedmaster XL 105-6+LX,
uma impressora offset para alta produtividade que foi mostrada
em configuração seis cores para aplicações das áreas promocional
e de embalagens; a Speedmaster SM 52-4+L com sistema Anico-
lor, um equipamento com alimentação por folha com unidade de
tinteiro automático que otimiza a performance da impressão e da
aplicação da tinta sobre as mídias e que opera, como complemen-
to, com o sistema Prinect Color Management; e a Speedmaster
SM 102-8-P+LX, integrada inline com o sistema de alimentação
por bobina Cutstar que combina a tecnologia do modelo XL 105 e
SM 102 em um mesmo hardware. A Heidelberg ainda realizou um
prospecto para a Drupa 2008, que acontece em maio, em Düssel-
dorf, Alemanha. A empresa planeja a demonstração de soluções
para a área de embalagens, como a Speedmaster XL 142, para até
56 polegadas, e a Speedmaster XL 162 VLF, para 64 polegadas.
Inf.: 11 5525-4500
66 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
No Papel
Impressão com nova tecnologia
MAN Roland apresenta
na GraphExpo suas
novidades para o
mercado de impressão
com rotativas e offsets
com alimentação
por folha.
68 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Uma das líderes mundiais no segmento de impressoras comer-
ciais e de jornais, a MAN Roland mostrou durante a GraphExpo de
Chicago (EUA) alguns novos modelos que irão estar disponíveis no
mercado para os próximos anos.
Foram equipamentos divididos nas categorias de alimentação por
bobina e por folha solta, entre impressoras comerciais e para o
segmento de jornais, onde a empresa possui forte penetração.
Série Roland 900 e 500
Da série Roland 900, a MAN Roland está apresentando um total
de quatro novos modelos para diferentes formatos de impressão -
50, 56, 64 e 73 polegadas.
Todos vêm equipados com sistema de controle digital PressMa-
nager para controle, via rede, dos settings de saída, bem como
com o sistema de alimentação PowerPlate Loading (PPL). Des-
taque para o modelo com configuração de formato extra-grande,
a Roland 900 XXL (73 polegadas) para 40 a 48 páginas, padrão
7B e 7B Plus. A área de imagem impressa também foi otimizada,
passando de 46.85 x 64 para 49.2 x 64 polegadas.
Em se tratando de trabalhos para o setor de embalagens, a linha
Roland 900 é equipada com opcionais como aplicação de UV ou
de tintas híbridas, incluindo várias opções de revestimento de mí-
dia. Pode-se também trabalhar, como opcional, com sistema de
alimentação de papel que oferece uma redução de 15 a 20% o
custo sobre a mídia.
Já para a linha Roland 500, a MAN Roland introduziu nova versa-
tilidade para se trabalhar com substratos de espessuras variadas,
cobrindo mais opções de impressos cartonados, de embalagens,
livros, plásticos e papel; já a velocidade foi incrementada para
cerca de 18 mil folhas/hora. Além disso, conta com sistema Inline
Perfector de cilindro simples, combinado com cilindros de dupla
circunferência.
Euroman e Rotoman
Duas outras linhas de impressoras - Euroman e Rotoman - estive-
ram entre as novidades da MAN Roland na GraphExpo.
A linha Euroman suporta formato 4x4 para uso em gráficas co-
merciais e é posicionada pela MAN Roland como uma solução
econômica. Possui configuração single-web e quatro unidades de
impressão, sendo capaz de produzir 16 páginas quarter-folded, 16
páginas em formato tablóide e 32 páginas em padrão digest.
A linha Euroman substitui a família tradicional double-web de 38
polegadas, oferecendo ainda velocidade de aproximadamente 35
mil impressos/hora - no padrão um quarto de folha, essa produti-
vidade atinge até 60 mil folhas/hora ou 70 mil folhas/hora com o
opcional double quarter folder.
Rotoman - Os modelos Rotoman, para formatos 16 páginas, ga-
nharam novos recursos de automação de processos, com novas
opções de larguras de corte de 21.75, 22.75, 23.54 ou 24.80
polegadas. Todos os modelos são monitorados e controlados pelo
sistema Pecom e suportam inserção inline de máquinas para aca-
bamento. Entre os utilitários agregados ainda constam sistema
automático para controle de registro, abastecimento de tinta, lim-
peza de blanquetas e rolaria - todos com operações monitoradas
pelo console Pecom.
Oferecem ainda possibilidade de se trabalhar com o sistema op-
cional Automated Plate Loading (APL) que acelera o ciclo de en-
trada de chapas e início da impressão.
Lithoman e HiPrintUma terceira linha que está ganhando otimizações é a Lithoman,
formada por impressoras rotativas para altos volumes. A linha in-
clui suporte a larguras que vão de 38 a 81 polegadas, para forma-
tos de 32, 48, 64 e 72 páginas e velocidade de 45 mil impressos/
hora (2800 folhas/minuto).
Acessórios para os equipamentos envolvem o sistema de alimen-
tação Power Plate Loading (PPL) e o console de controle Pecom.
Outro destaque do equipamento é sua rapidez no que se refere à
troca de trabalhos, que gira em torno de dez minutos.
Por sua vez, a linha HiPrint é um dos mais recentes lançamentos
da MAN Roland e é composta por modelos de 41 polegadas e
traz como opcionais a instalação de sistemas como o InLine Foil
Prindor para aplicação de efeitos especiais, InlineInspector, InLine
Sorter e InLine Observer, para controle de cores, e o InLine Shee-
ter para manipulação e setagem de parâmetros de mídias. Existe
ainda o InLine Coater Smart para otimização no aproveitamento de
mídia e conseqüente redução de custos.
A linha pode produzir diversos tipos de impressos comerciais e pro-
mocionais, entre livros, embalagens, impressos de marketing etc.
A velocidade de produção, para o modelo 700 HiPrint, atinge 17
mil folhas/hora.
A linha de equipamentos MAN Roland é representada no Brasil
pela MAN Ferrostaal do Brasil.
Inf.: 11 5522-5999
MAN Roland apresenta próxima geração das Euroman, Rotoman e Lithoman
70 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
4 1 3 0 7 4 - 0 0 0 7 a t e n d i m e n t o @ p i g m e n t o . n e t w w w. p i g m e n t o . n e t
in te l i gênc ia d ig i ta l e o f f set
O que fez a Pigmento, uma das melhores gráficas digitais do mercado, entrar na área de
Impressão Offset? Resposta: você. É que hoje tudo avança e converge. E o mesmo acontece
com os seus negócios. Moderno, não é? É mais do que moderno: é necessário para vencer no
mercado. Por isso, agora você tem serviços de levantamento de dados (Database
Marketing), distribuição de e-mails (E-mail Marketing), direcionamento de campanhas,
impressão digital e impressão offset. Claro que quem trata de tudo isso são profissionais
qualificados que cuidam dos seus trabalhos de uma forma integrada, com soluções e
atendimento completo para as suas necessidades. Afinal, na era da informação, avisar
você de todas essas oportunidades é o mínimo que podemos fazer pelos seus negócios.
TUDO AO MESMO
TEMPO, AGORA.
No Papel
Entre a GraphExpo e a Igas 2007, a Komori, empresa japonesa
que possui instalações de offsets em gráficas de todo o mundo,
mostrou alguns lançamentos que estarão entre a linha de impres-
soras nos próximos meses.
Na GraphExpo, o maior foco da empresa foi pela exposição de
chamadas “soluções ambientalmente responsáveis”, compostas
por itens que são menos agressivos tanto ao meio ambiente como
ao próprio ambiente de produção das gráficas e para seus opera-
dores. Os visitantes do maior evento gráfico do ano nos EUA pude-
ram conferir dois lançamentos: a Lithrone SX29 e a Spica 429P.
O primeiro modelo é uma impressora que contém alguns aprimo-
ramentos tecnológicos que acabam por inovar a linha Lithrone,
um dos carros-chefe da Komori em todo o mundo; trata-se de um
modelo para grandes formatos, para padrões de 24,5x29 pole-
gadas e agrega valor a baixas tiragens e trabalhos com ciclos de
processamento mais curtos. Através da função High Speed Start,
permite volumes de produção de cerca de 12 mil folhas/hora.
Já a Spica 429P é posicionada pela Komori como uma solução
intermediária para gráficas que estão migrando para sistemas di-
gitais quatro cores que inclui todos os recursos presentes
nos modelos para grandes formatos, que foi demonstra-
da com configuração 2/2 Perfect utilizando chapas
Fujifilm Brillia Pro-T sem processamento e tin-
tas Toyo.
Igas 2007 - Na feira de Tóquio, encerrada
no final de setembro, a Komori também
introduziu no mercado a Lithrone S44, ao
lado de novos sistemas para alimentação
de folhas, como o KHS-AI (Advanced Interface)
e sistema Cold Foil, bem como novas tecnologias
Impressão e meio ambiente
GraphExpo foi palco de duas exibições inéditas de equipamentos pela Komori: a Lithrone SX29 e a Spica 29P. Já a Igas 2007, de Tokyo, também trouxe novidades, como o sistema inteligente KHS-AI.
como o Operator Navigator System, uma ferramenta de controle
de processos. O KHS-AI é um sistema “self learning” empregado
em Artes Gráficas que inclui funções de gravação automática de
parâmetros para impressoras de entrada por folha; ele cria novos
padrões de impressão por meio de um funcionamento contínuo,
minimizando a intervenção dos operadores e foi demonstrada jun-
tamente com o modelo Lithrone S40.
A empresa destacou ainda os recursos do modelo Lithrone S44,
tais como possibilidade de impressão a seis cores em formatos
de até 44 polegadas, com alimentação por folha. Além disso, o
equipamento permite trabalho agregado com soluções de revesti-
mento e acabamento, incluindo cura UV.
Um último destaque foi o protótipo do sistema Komori Cold Foil
System, que permite a aplicação de acabamento com relevo e
revestimento UV em uma única passada, com saída direta da má-
quina de impressão. Inclui ainda funções inline de corte. O siste-
ma irá equipar os modelos Lithrone SX-629 e S-629, ambas com
seis cores.
Inf.: www.gutenberg.com.br
72 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Pensando Grande
Dois dos principais players na área de Grandes Formatos anuncia-
ram lançamentos importantes na GraphExpo de Chicago. Em es-
pecial, a feira contou neste ano com o crescimento de um pavilhão
exclusivo para soluções de Grandes Formatos, ou Large Formats.
A HP Scitex lançou no evento seu novo software para gerencia-
mento de cores em processos de saída em grandes formatos e
formatos extra-grandes.
“Com a profissionalização do setor, cresce a demanda por solu-
ções destas proporções, que propiciam aos clientes darem saída
em impressos com maior confiablidade de cores”, frisou Eduardo
Sousa, gerente de marketing da Alphaprint, que representa a HP
Scitex no Brasil.
O Color Workflow Interactive Navigator é uma solução para geren-
ciamento de cores em equipamentos da linha HP Scitex que su-
porta aplicação de perfis ICC e adaptação a cada tipo de substrato
utilizado no ramo de sinalização e gigantografia.
Na feira, a HP Scitex apresentou como principais benefícios do
novo produto ferramentas que, uma vez realizados os ajustes,
diminuem os ciclos de produção através da gravação dos parâ-
metros de perfil/mídia, que podem ser reutilizados a qualquer mo-
mento em workflows posteriores, e recursos para gerenciar mais
Novidades em grandes formatos na GraphExpo
de um equipamento conectado a estações de trabalho ao mesmo
tempo. Além disso, inclui em seu pacote dispositivo de provas da
impressora de Artes Gráficas Designjet 130nr, biblioteca de co-
res baseada no padrão Hue e suporte a cores especiais Pantone,
funções de controle remoto por rede, e o software ProfileMaker
5 Publish, da X-Rite. Outro benefício, para quem lida com cores
especiais Pantone, é a emulação HP Professional Pantone, que
tem como base a tecnologia HPPE.
Mutoh - Outra representada da Alphaprint, a Mutoh (www.mutoh.
com), expôs vários equipamentos para saída em grandes formatos
em escala profissional. Mas, entre os produtos, mereceu desta-
que o lançamento da linha ValueJet, a ValueJet 1604, que pode
produzir mídias para sinalização internas ou externas. Entre seus
recursos-chave estão a tecnologia patenteada de impressão I2
New Wave, que otimiza o transporte e aplicação das imagens nas
mídias, tendo como resultado maior velocidade e qualidade final
otimizada, sistema drop on demand, new print head , largura má-
xima de 64 polegadas (área de impressão de 63.5”), e dez modos
de saída, incluindo resoluções de 540, 720 e 1440 dpi.
Inf.: www.alphaprint.com.br
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74 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
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76 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
2. Organizando a interfaceCom certeza você
já abriu o Pho-
toshop e as paletas
estavam uma para
um lado, outra
para outro e assim
por diante. Para
reorganizar sua interface basta entrar no menu Window > Works-
pace > Default Workspace para que o aplicativo automaticamente
posicione tudo no seu devido lugar.
PhotoshopPor Alexandre Keese
A revista Desktop sempre trouxe informações de ponta e atuais para que seus leitores se
destacassem profissionalmente, e, usando esta mesma filosofia, eu separei para esta edi-
ção comemorativa algumas das mais ricas e produtivas dicas do Photoshop para que você,
leitor, continue assim como a revista: crescendo cada vez mais.
1. Restaurando preferênciasPara restaurar as preferências
do Photoshop para o default,
basta abrir o aplicativo pressio-
nando as teclas Cmd + Opt +
Shift no Mac (PC: Ctrl + Alt +
Shift ). Uma caixa de diálogo aparece para que você confirme a ope-
ração e pronto, seu Photoshop é aberto como da primeira vez quando
foi instalado. Vale lembrar também que o mesmo processo funciona
para outros aplicativos da Adobe como Illustrator e InDesign.
3. Restaurando os avisosUm segunda alternativa está
em restaurar somente os avisos
de alerta, para tanto, você deve
entrar nas preferências do Pho-
toshop e na caixa de diálogo
General clique na opção “Reset
All Warning Dialogs” na parte
inferior.
Começando novamenteTenho certeza de que, de tempos em tempos, você deve parar e formatar sua máquina para garantir melhor desempenho. Agora, por que não fazer o mesmo
com o Photoshop? Algumas vezes, vale a pena restaurar as preferências do aplicativo para que ele ganhe novo fôlego.
4. Reset na caixa de diálogoVocê não precisar cancelar um comando e abri-lo novamente para
“resetar” seus ajustes, basta pressionar a tecla Opt (PC: Alt) com
a caixa de diálogo aberta para que a opção Cancel se torne Reset.
Clique sobre seu ícone e pronto, o comando volta ao seu setup inicial.
Este recurso vale para praticamente todas as caixas de diálogo do
Photoshop.
5. Abrindo o Bridge e o PS juntosO Bridge é um poderoso aliado do Photoshop e também um ótimo gerenciador de arquivos,
sendo assim, é muito comum os usuários utilizarem os dois aplicativos ao mesmo tempo. Você
também pode abri-los ao mesmo tempo entrando nas preferências do Photoshop e clicando
na opção “Automatically Launch Bridge”.
77REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
101 DICAS
Dicas de seleçãoAgora vamos ver algumas dicas relacionadas ao procedimento de seleção que ajudam muito.
6. Movendo a seleçãoVocê pode mover a seleção arrastando com qualquer ferramenta de seleção dentro dela após sua criação, mas a grande dica aqui é posicionar a
seleção no local correto durante o processo de criação, o que aumenta a precisão, sem falar na redução do tempo de criação. Sendo assim, basta pres-
sionar a barra de espaço no teclado enquanto cria a mesma para que, neste momento, você a movimente sobre a imagem, solte a barra de espaço e
termine de selecionar. É importante destacar que você só pode soltar o mouse ao final, pois assim o Photoshop sabe que você terminou sua seleção.
7. Adição, subtração e interseçãoAs duas primeiras
são bastante conhe-
cidas dos usuários,
mas tenho certeza
de que sempre vale relembrar:
Adição: para adicionar uma seleção basta pressionar a tecla Shift e
selecionar a nova área.
Subtração: para subtrair você deve pressionar a tecla Option (PC: Alt)
e selecionar a área que deseja subtrair da seleção existente.
Já o processo de interseção não é tão conhecido dos usuários e na
grande maioria das vezes é o que vai trazer mais velocidade:
Interseção: pressione a tecla Shift + Option (PC: Shift + Alt) e sele-
cione a área que deseja preservar, todo o restante fora da seleção
será eliminado.
Note também que todas estas opções podem ser escolhidas pela
barra superior quando uma ferramenta de seleção está ativa.
8. Feather com previewÉ isso mesmo, agora, com o Photoshop CS3, você pode aplicar o
tão precioso Feather com
preview usando o novo
comando Refine Edges
que pode ser aberto pela
tecla de atalho Cmd +
Opt + R (PC: Ctrl + Alt
+ R).
De quebra, você ainda
pode usar mais quatro
opções de ajuste fino para
sua seleção em conjunto
com 5 opções de visuali-
zação diferentes configu-
radas pela parte inferior
da caixa de diálogo.
9. Aumentando o CanvasVocê pode aumentar o Canvas de
seu documento com a ferramenta
de Crop de forma bastante simples:
pressione a tecla F para entrar no
modo de tela maximizado.
Em seguida selecione todo o ar-
quivo com a ferramenta de Crop,
tecla de atalho C, arraste a seleção
pelos pontos laterais para fora do
arquivo para aumentar a área útil e
com um duplo clique termine o processo. Note que a cor de fundo foi
inserida na nova área do arquivo.
10. Novo layer compostoÉ muito comum a criação de um
novo layer com todos os ajustes, isso
pode ser feito com um único passo a
partir das teclas de atalho bastante
fáceis de lembrar: Shift + Cmd + Opt
+ E (PC: Shift + Ctrl + Alt +. Eu não
disse que era simples? Na verdade
basta você lembrar da tecla E, pois
o restante são todas as teclas de co-
mando do seu teclado, ficando agora
a combinação TUDO + E.
78 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
101 DICAS
11. Criando um layerVocê pode criar um novo layer com a tecla de atalho Cmd + Shift + N (PC: Ctrl + Shift + N) e o mesmo é inserido por cima do layer ativo após você
digitar seu nome na caixa de diálogo aberta.
Para evitar a caixa e criar o layer diretamente, acione a tecla Opt (PC: Alt) mais a combinação acima.
Trabalhando com layersO recurso de layers pode ser considerado como uma das mais expressivas inovações do aplicativo, e seu trabalho pode ser ainda melhor quando usar algumas
opções valiosas, como você vai conhecer abaixo:
12. Criando um layer abaixoPara criar um layer abaixo do layer selecionado, basta clicar no ícone Create a New Layer na parte inferior
da paleta Layers.
13. Navegando pelos layersVocê pode usar combinações diferentes de teclas de atalho para navegar entre os layers:
Cmd + ] (PC: Ctrl + ]): para mover o layer ativo para cima.
Cmd + [ (PC: Ctrl + [): para mover o layer ativo para baixo.
Opt + ] (PC: At + ]): para selecinar o layer acima do layer ativo.
Opt + [ (PC: Alt + [): para selecinar o layer abaixo do layer ativo.
Adicionando a tecla Shift, a combinação acima movimenta ou seleciona os extremos, por exemplo, primeiro ou último layer.
14. Agrupando LayersA organização é fundamental em qualquer trabalho, e principalmente quando trabalhamos com fusões, onde se faz necessário um bom gerenciamento
dos muitos layers que podem existir em seu arquivo. Selecione os layers que compõem um mesmo efeito e junte-os em grupos usando a tecla Cmd +
G (PC: Ctrl + G).
Para desagrupar, usa a tecla Cmd + Shift + G (PC: Ctrl + Shift + G).
15. Opacidade e preenchimentoVocê pode alterar o valor de opacidade e preenchimento (Opacity e Fill) do layer usando as te-
clas de 1 e 0 do teclado por exemplo, pressionando a tecla 1 insere 10% na opacidade do layer,
pressionando o Shift com o numeral altera o valor do preenchimento. Para inserir valores que-
brados, basta digitar rápido os valores, por exemplo, 23%, você deve digitar 2 e 3 seguidos.
Quando uma ferramenta de pintura estiver selecionada, essa mesma combinação de teclas
serve para controlar sua opacidade e “Flow”.
79REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
101 DICAS
16. Brushes: tamanho e suavidadeControle o tamanho dos brushes
usando a tecla de colchetes ([ e ]).
Agora, quando usar o Shift, você altera a suavidade dos brushes
(Hardness).
18. CurvasAlgumas combinações são importan-
tes para garantir mais produtividade:
Localizando o ponto: com a caixa de di-
álogo e a curva aberta, clique em cima
da imagem para que o ponto referente
àquela área apareça na curva.
Criando um ponto na curva: para fixar
um ponto específico na curva, clique
com a tecla Cmd (PC: Ctrl) pressionada sobre a imagem para que o
ponto seja adicionado na curva.
Criando pontos nas cores individuais: para fixar um ponto em cada
uma das cores RGB ou CMYK ao mesmo tempo, basta você clicar
com a tecla Shift + Cmd (PC: Shift + Ctrl) sobre a imagem, em se-
guida, entre em cada um dos canais pelo pop-up menu presente na
parte superior.
19. Reaplicando um comandoPara reaplicar o mesmo ajuste em várias imagens, basta pressionar
a tecla Opt (PC: Alt) e abrir o comando desejado para que o mesmo
seja aberto com o setup usado pela última vez.
Esta, com certeza, é uma das dicas com maior impacto em produti-
vidade que existe no Photoshop.
17. Super HistogramaO Photoshop traz três versões de visualização para o Histograma
que vão de uma visualização simples, passando por uma interme-
diária com mais informações e chegando na última opção na qual
temos uma análise completa da imagem, seguida pela informação
individual dos canais.
20. Corrigindo a rotaçãoTenho certeza de que isso já aconteceu com você: está usando o comando Free Transform (Transformação Livre) para
corrigir a rotação de uma imagem, gira um pouco para cá, mais um pouco para lá até chegar no ponto certo.
Para reduzir a angústia que gera tal procedimento, você pode usar a ferramenta Ruler (Régua) que fica junto com o
Conta-otas.
Com a ferramenta selecionada, clique e arraste uma linha na parte da imagem que deseja alinhar, em seguida
entre no menu Image > Rotate > Arbitrary, uma caixa de diálogo é aberta com os valores já inseridos, clique
em OK e está pronto.
80 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
InDesignPor Vitor Vicentini
21. O que está fora do estilo O sinal de mais (+) logo após o nome de um estilo indica que alguma característica do estilo foi alterada. Para
verificar qual a configuração que está fora do estilo, mantenha o curso sobre a seta do lado do nome do estilo e
uma etiqueta exibirá o que está fora do estilo.
22. Correção automática Duas características de texto que quase ninguém utiliza são o Dynamic Spelling e o AutoCorrect.
O Dynamic Spelling sublinha as palavras digitadas erradas com um fio vermelho. Nas palavras su-
blinhadas, basta colocar o mouse sobre ela e clicar com o botão direito do mouse (Control + clique
no Mac) para exibir um menu contextual com a sugestão de correção. O Auto Correct funciona de
forma similar ao auto correct do Word, corrige automaticamente palavras que foram digitadas de forma incorreta. Mas é possivel utilizar o Auto Correct
para agilizar a digitação de palavras que são freqüentemente digitadas. Para isso,abra o painel Autocorrect (Preferences>Autocorrect), em Language
selecione o dicionário desejado e clique no botão Add. No campo Misspelled Word coloque uma dupla de caracteres que nunca são utilizados, por
exemplo ww, e no campo Correction coloque a palavra que deseja escreve.Clique OK e feche a janela.Vá ao menu Edit>Spelling> Autocorrect para
ativar a auto correção. Agora,toda vez que digitar ww a dupla de caracteres será substituída pela palavra que foi definida no campo Corretion.
23. Vínculo automático de caixas de texto Ao importar um arquivo de texto, é possível, durante a aplicação do
texto na página, criar caixas de texto vinculados sem descarregar
todo o texto do mouse. Para isso pressione a tecla Option/Alt, clique
e arraste para criar uma caixa de texto. O texto fluirá por essa caixa,
mas o restante do texto ficará carregado no mouse para ser aplicado
em outra caixa. Também é possível utilizar esse recurso para caixas
já existentes, pressione a tecla Option/Alt e clique sobre uma caixa
de texto já existente para aplicar o texto, ainda com a tecla Option
pressionada, vá até a outra caixa de texto e clique sobre ela. O texto
vai fluir mantendo as caixas vinculadas.
24. Fluxo das caixas de texto Clicar sobre uma caixa de saída de texto que possui o sinal de mais,
que está com texto estourando, carrega o texto no mouse. Se clicar
sobre uma caixa de saída com a setinha azul (indicando que o texto
segue para outra caixa), o mouse será carregado com o texto a partir
daquele ponto. Também é possível clicar na caixa de inicio de texto
no primeiro frame de um fluxo de texto. Ao fazer isso, o inicio do texto
será carregado no mouse e poderá ser posicionado em outro lugar.
25. Seleção de texto e célula Nas tabelas, com o cursor em uma célula, pressionar a tecla Esc selecio-
na a célula, pressionar de novo a tecla Esc seleciona o texto da célula.
26. Dois modelos de sobrescritos O InDesign possui botões no painel de controle que permitem aplicar os comandos de sobrescritos e subscrito
em um número ou texto selecionado. Alterando as preferências de posicionamento, é possível ficar com duas
configurações de sobrescrito ou subscrito. Vá ao painel Preferences > Advanced Type. No campo Position,
mude o valor da porcentagem para negativo. Dessa forma o sobrescrito ou subscrito mudará de posição.
81REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
101 DICAS
28. Quebra forçada de palavras Para forçar a quebra de uma palavra com um hífen que desaparece-
rá se o texto correr, coloque o cursor no ponto onde deseja quebrar a
palavra e tecle Control/Command+hífen.Se a palavra não descer ou
subir, é porque existe espaço para que ela se mantenha como está,
nesse caso, ajuste o kerning para forçar a quebra. Se executar a
mesma operação Control/Command+hífen na frente de uma palavra,
ela nunca será separada.
27. Troca de fonte O comando Find Font (Type > Find Font) exibe a fonte com problemas e permite a correção. Mas o comando Find Font também pode ser utilizado
para troca de fontes que não apresentam problemas. Basta selecionar a fonte que deseja substituir, selecionar no menu abaixo a fonte desejada e
clique em Change All.
29. Alteração de kerning Quando existe algum problema de fonte em uma página o InDesign
marca o texto com uma tarja rosa. Na janela de configuração Compo-
sition (Preferences > Composition) é possível configurar para exibir
também com uma tarja colorida em amarelo, as áreas onde foram
alteradas as configurações de kerning e traking. Assim fica fácil loca-
lizar onde os ‘redatores’ espremeram o texto em vez de cortá-lo.
30. Texto falso personalizado Para utilizar um texto em português no lugar do texto em latim apli-
cado automaticamente quando se aplica o comando Type > Fill with
Placeholder Text, abra o texto que deseja utilizar em um editor de
texto e salve-o com o nome placeholder.txt. Após isso, copie o arqui-
vo para a pasta do InDesign.
32. Copiar e colar texto IQuando um texto é copiado do Word, por padrão o InDesign cola
o texto eliminando toda a formatação. Para que seja mantida a for-
matação do texto, vá á janela de preferências Clipboard Handling
(Preferences > Clipboard Handling) e marque a opção All Informa-
tion (Indesx markers, Swatches, Styles, etc.). Com essa configuração
ativa os bolds e itálicos do texto serão mantidos
34. Copiar e colar texto II Quando se copia texto no InDesign o texto respeita a formatação de
onde foi copiado. Caso queira que o texto fique com a formatação
de do local onde está sendo colado, utilize o comando Edit > Paste
without Formatting. Dessa forma o texto respeita a formatação de
onde está sendo aplicado.
33. Opções de sublinhado Para editar as opções de texto sublinhado ou riscado, pode-se aces-
sar a janela de configuração no menu do painel Control, ou selecio-
nar a palavra que vai ser sublinhada, pressionar a tecla Option/Alt e
clicar no botão de sublinhado no painel Control.
31. Estouro de texto O modo editor de texto (Comm./Control + Y) é uma ótima maneira
de visualizar o texto que está estourando na caixa. Quando aparecer
na última página do documento a caixa de saída de texto com o sinal
de mais vermelho, em vez de clicar e abrir uma nova caixa de texto
no desktop para visualizar o estouro, mude para o modo de editor de
texto.O estouro de texto será exibido após uma linha vermelha.
35. Sombra em apenas uma letra No InDesign a sombra é atributo da caixa, portanto quando se aplica
sombra ao texto não é possível aplicar a sombra em apenas uma letra
de uma palavra. Se necessitar fazer isso, utilize um truque, selecione
a letra onde deseja aplicar a sombra, pressione a tecla Alt/Option e vá
ao menu Type > Create Outline. A letra selecionada será copiada na
mesma posição e transformada em outline. Assim é possível aplicar a
sombra em uma letra. Só não se esqueça de posicionar a letra com
sombra sob a caixa de texto para não ter problemas de impressão.
82 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
101 DICAS
40. Falso duotone Para criar um duotone diretamente no InDesign, importe uma ima-
gem em grayscale, pode ser jpg, tif, ou bmp, selecione a caixa da
imagem com a ferramenta de seleção (seta preta) e escolha uma
cor. A cor selecionada pinta a caixa da imagem e vai transparecer
pelas áreas claras da imagem. Depois selecione a imagem com a
ferramenta de seleção direta (seta branca) e escolha outra cor. As
áreas escuras da imagem receberão a cor.
43. Alternância de ferramentasQuando uma caixa de imagem está selecionada com a ferramenta
de seleção (seta preta), um duplo clique sobre a imagem muda para
a ferramenta de seleção direta (seta branca). Novo duplo clique volta
para a ferramenta de seleção. Um duplo clique com a ferramenta
de seleção sobre uma caixa de texto muda a ferramenta para a fer-
ramenta de texto. Pressionar a tecla ESC muda novamente para a
ferramenta de seleção.
45. Preview O InDesign possui um modo de preview que oculta, além das guias,
também a área de trabalho, proporcionando uma prévia de impres-
são. O atalho para essa visualização é a letra W, mas, quando se está
com a ferramenta de texto posicionada em uma caixa de texto, ao
pressionar a letra W, um W é escrito na caixa. Uma forma rápida de
alternar para o atalho é pressionar a tecla Ctrl /Command e clicar na
página. Depois é só pressionar o W.
42. Path em frame Quando importar uma imagem com um clipping path aplicado do
Photoshop, é possível transformar esse path em frame. Selecione a
imagem e clique com o botão direto do mouse sobre ela (Control +
clique no Mac) e selecione a opção Convert Clipping path to Frame.
44. Objetos empilhados Para selecionar um objeto que está sob outro, pressione a tecla Ctrl
/ Command e vá clicando até selecionar o objeto desejado.
Quando chegar ao objeto desejado, mantenha pressionado o botão
do mouse até aborda do objeto exibir a seleção. Aí, é só movimentar
o objeto.
39. Menus em ordem alfabética Para exibir os menus em ordem alfabética (inclusive o menu
de fontes) antes de clicar na barra de menu pressione as teclas
Ctrl+Shift+Alt (Shift+Option+Command no Mac).
41. Preferências Sempre que estiver configurando as preferências gerais do InDesign,
determine as preferências que deseja que sejam padrões do progra-
ma sem que nenhum documento esteja aberto, caso contrário, as
preferências serão alteradas apenas para o documento aberto.
38. Ilustrações vetoriais editáveis Para copiar ilustrações vetoriais feitas no Illustrator mantendo-as
editáveis no InDesign, primeiro vá ao Illustrator, abra a janela de pre-
ferências File Handling & Clipboard (Preferences > File Handling &
Clipboard) e mude a configuração do campo Copy As de PDF para
AICB (no transparence support) e marque a opção Preserve Paths.
Após essa configuração, ilustrações vetoriais copiadas no Illustrator e
coladas no InDesign manterão as capacidades de edição. Existe uma
limitação para a manutenção da edição, a ilustração copiada pode ter
no máximo até 500 pontos, caso contrário, ela será colada como um
objeto que não pode ser editado.
36. Seleção de texto No InDesign, com a ferramenta de texto selecionada, um duplo cli-
que seleciona a palavra, um triplo clique seleciona a linha toda e um
quatro clique seleciona o parágrafo.
37. Seleção do texto até o final Para selecionar o texto do ponto onde está o cursor até o final, pres-
sione as teclas Contro + Shift / Command + Shift e a tecla End. Para
selecionar do ponto onde está co curso até o início, pressione as
teclas Contro + Shift / Command + Shift e a tecla Home.
83REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
101 DICAS
46. Numeração de página sobre as imagens Para que a numeração de página apareça sobre uma foto que cobre toda a página, utilize camadas na página
mestra. Coloque a numeração numa camada superior e faça a diagramação na camada inferior.
49. Apagar elementos oriundos da página mestre Caso queira apagar algum número, basta pressionar as teclas Control+Shift / Comm.+Shift e clicar sobre o ele para desbloquear o objeto da master
48. Atalho de teclado para a paleta Control Para ter acesso ao painel Control via teclado, pressione a tecla Ctrl / Command + 6. O primeiro campo da paleta será selecionado. Para voltar para os
pontos de referência, pressione Shift + Tab. Para selecionar o ponto desejado, navegue com as setas direcionais do teclado.
50. Estrelas personalizadas com o mouse Para criar estrelas de pontas e inserções variadas, selecione a ferramenta Polígono. Clique e arraste sobre a página e mantenha o botão do mouse
pressionado. Pressionando as setas direcionais do teclado para cima e para baixo, é possível acrescentar ou remover pontas ao polígono. Pressionando
as setas direcionais para a direita ou para a esquerda, altera-se a inserção das pontas do polígono. No Macintosh, para que isso funcione, além de
manter o botão do mouse pressionado, é necessário movimentá-lo para que as pontas ou a inserção apareçam.
47. Porcentagem correta Quando se agrupam elementos (caixas de texto e de imagem) para alteração do tamanho via teclado ou porcentagens no painel Control,
após o redimensionamento os elementos, quando selecionados individualmente, eles exibem valores incorretos de porcentagem. Para fazer corrigi-los,
selecione o objeto, vá ao menu do painel Control e selecione a opção Reset Scaling to 100%.
51. Crie tons Facilmente crie tonalidades de cores salvas no painel Swatches. Escolha a cor no painel, altere a porcentagem da cor no menu deslizante e clique
no botão New Swatche. Automaticamente aparecerá uma nova cor na relação de cores, com o mesmo nome da cor que estava selecionada e com a
indicação de redução da porcentagem na frente do nome. Alterar a cor original alterará também o tom criado.
52. Remover cores Para remover as cores da paleta Swatches que não estão sendo utilizadas,vá ao menu da paleta e selecione a opção Select All Unused e clique no
botão Delete.
84 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
53. Para rotacionar a grade do IllustratorPressionando Comand/Ctrl + K para abilitar a paleta Preferences onde, em Constrain
Angle, pode se mudar o ângulo da grade.
55. Alinhando no IllustratorNo CS3 você pode determinar se o alinhamento do objeto ou conjunto de objetos será feito com base na margem
do documento ou por uma marca de corte definida no arquivo. Clique na seta localizada à direita do ícone de ali-
nhamento, e detemine entre Align to Crop ou Align to Artboard.
Tomando um objeto como referência
Para que um determinado objeto permaneça fixo em uma parte qualquer do seu documento e que as demais se alinhem tendo ele como referência,
basta selecionar todos os objetos que se deseja alinhar e em seguida, com a tecla Option/Alt pressionada, clique sobre o objeto de referência e faça o
processo de alinhamento.
54. Não confundir Filtros com EfeitosNo Menu principal de opções temos as opções Filter e Effect. Apesar de encontrar filtros que têm o mesmo nome e função, existe uma diferença
entre eles. Filter aplica o filtro e não te dá a opção de reeditá-los novamente caso precise. Já a opção Effect aplica a aparência do filtro porém dando a
possibilidade de reeditá-los através da paleta Appearence.
56. Mantendo a proporção de um contorno ou efeito ao reduzir um objetoEsta função Scale Strokes & Effects ativada se torna muito importante, pois permite que um
efeito ou espessura de linhas aplicados em um objeto ou fonte permaneça proporcional toda
vez em que os mesmos forem reduzidos ou ampliados. Vá em Illustrator> Preferences> General
e ative caso, não esteja ativada, a opção Scale Strokes & Effects.
57. Cantos redondos ou retosConverta rapidamente cantos retos em cantos arredondados, ou vice-
versa, no CS3, com a nova ferramenta Convert, localizada no menu
principal do aplicativo.
Basta selecionar o ponto de âncora que se deseja alterar e clicar sobre
a opção desejada na ferramenta.
IllustratorPor Getulino Pacheco
85REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
101 DICAS
58. Visualizando individualmente Layers em aramadoSe seu trabalho estiver separado em Layers você tem a opção de visualizar em aramado
somente detalhes do trabalho.
Com a tecla Cmd/Ctrl pressionada, clique sobre o olho de visualização na paleta Layers.
Somente o objeto contido neste Layer irá ser apresentado em Outline.
Para voltar ao normal, repita o processo.
59. Elimine informações passando a borrachaA ferramenta Borracha na paleta de ferramentas funciona como se fosse uma borracha usada no Pho-
toshop, com a diferença de que elimina vetores.
Basta passar a ferramenta sobre o um objeto ou grupo de objetos e pronto.
É simples assim!
60. Deixe que o Illustrator encontre as cores certas para vocêCaso você não seja um expert em combinações de cores para conseguir desenvolver um trabalho que
tenha harmonia de tons, não se preocupe, o Illustrator dá uma forcinha.
Com a paleta Color Guide fica muito mais fácil de estudar uma combinação de cores para seu trabalho.
Por exemplo, basta clicar sobre a cor de um objeto qualquer e verificar, na paleta Color Guide, que
automaticamente a cor complemetar da referência escolhida já foi encontrada, além de uma variações
de outras cores que combinam com o tom escolhido. Toda a variação de cores geradas pela ferramenta
pode ser salva na paleta Swatches, bastando para isso selecionar o grupo de cores desejado e em segui-
da clicar sobre a pastinha localizada na parte inferior direita da paleta e automaticamente o novo grupo
de cores será adicionado na paleta Swatches.
61. Vetorizando com o Live TraceCom a ferramenta Live Trace do Illustrator é possível converter, em pouco passos, uma imagem em vetor.
A) Posicione uma imagem qualquer em seu documento.
B) Com ela selecionada, vá ao Menu Principal e abra as opções de Live Trace. Você pode escolher entre as
várias opções já estabelecidas ou acionar Tracing Options para abrir a paleta de opções.
C) Nessa paleta, além de você ter acesso a todas as opções do Live Trace, você pode editar cada uma
dessas opções de acordo com a necessidade do trabalho. Ative na paleta a opção Preview para visualizar
as alterações na imagem.
86 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
101 DICAS
62. Criando estilosA paleta Graphic Styles funciona como se fosse um plug-in de efeitos. Através dela, pode-se aplicar diversos efeitos
prontos sobre um objeto ou fonte. Basta selecionar o objeto e na paleta Style clicar sobre o efeito desejado.
Um Style é criado ou editado através da paleta Appearence, que funciona como um gerenciador de efeitos. Qualquer
combinação de efeitos vibrantes, preenchimentos, contornos e comandos de transparências podem ser transforma-
dos através da paleta. Quando você aplica esses atributos em um objeto selecionado, eles são listados na nova paleta
Appearences e podem ser gravados, apagados, editados etc. O Illustrator apresenta um número de estilos gráficos
predefinidos. Para observar a composição desses estilos, clique na paleta Styles e veja os atributos listados na paleta
Appearence. Para criar novos estilos, você pode começar a partir de um estilo predefinido e fazer modificações, ou
pode aplicar comandos separadamente para um determinado objeto e, então, com o elemento ainda selecionado,
escolher New Style.
63. Renderizando uma forma 3D Se a forma a ser renderizada é um quadrado, retângulo ou qualquer outra forma geométrica, tudo o que se tem
que fazer é selecionar o objeto e ativar Effect 3D>Extrude & Bevel. Coloque um valor em Extrude Depth para
dar profundidade ao objeto, lembrando sempre de que, quanto maior for o valor, maior será essa profundidade.
Ative o preview e rotacione o cubo na paleta do filtro para poder visualizar e escolher o posicionamento deseja-
do do objeto. No caso de fontes, o procedimento é o mesmo, porém, não é necessário quebrá-las em curvas.
Após ter aplicado o filtro, você pode editar normalmente o seu texto, pois os efeitos aplicados automaticamente
se adaptarão ao novo texto digitado. Ative o preview e rotacione o cubo na paleta do filtro para poder visualizar
e escolher o posicionamento desejado do objeto. Você pode editar normalmente o seu texto, e os efeitos apli-
cados automaticamente se adaptarão às modificações.
64. Alinhando pontos de âncoraPara alinhar ou sobrepor um grupo de pontos de âncora, vá em Object> Path, opção Averange.
Através desta paleta é possível alinhar os pontos de âncora na vertical e na horizontal ou fazer com que os pontos fiquem sobrepostos, partindo de um
único ponto, bastando selecionar com ferramenta Direct Selection um grupo de pontos e aplicar a função Both na Paleta Averange.
65. Visualizando em OutlineNa barra principal no Menu de Opções acione em View a opção
Outline. Isto fará com que o objeto do seu arquivo seja apresentado
somente em contornos exigindo menos processamento, uma vez que
o preenchimento do objeto está oculto. Este processo também facilita
a localização de determinados pontos de âncoras para seleção, o
que é bastante complicado de se fazer em um trabalho que tenha
um grande número de objetos sobrepostos. Para voltar a visualização
normal View> Preview
66. Alinhando pontos de âncora pelo menu principalAo selecionar sobre um caminho alguns pontos de âncora, na barra
superior do Menu de opções surgem ferramentas de edição de ânco-
ras e caminhos, entre elas a ferramenta Align.
Com esse recurso, é possível alinhar rapidamente um grupo de pon-
tos de âncora. Por exemplo, você pode fazer com que uma linha
curva se torne reta em poucos instantes.
87REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
101 DICAS
69. Extrude & BevelO efeito 3D projeta uma forma e a opção Bevel na Paleta 3D molda os cantos do objeto projetado. Basta escolher uma
das várias formas de cantos prontas nas opções da paleta e aplicá-la. Veja nesta demonstração como utilizar o Bevel.
O objetivo é desenvolver a ilustração de uma barra de chocolate.
A) Comece desenhando uma das laterais da barra, selecione o objeto e vá em Effect> 3D> Extrude & Bevel para ativar
a paleta de opções do efeito.
C) Em Extrude Depth, digite um valor; quanto maior esse valor, maior será a projeção do objeto. Digite também um valor
em Perspective para se conseguir uma perspectiva mais real do objeto projetado.
D) Ative as opções de Bevel, no caso do exemplo, foi selecionado a opção Complex 3. Ao aplicar essa opção, o objeto
será dividido em várias repartições curvas lembrando um tablete de chocolate.
E) Faça ainda, se necessário, alguns ajustes em Bevel para melhorar a aparência da forma aplicada.
70. Editanto a malha do IllustratorA ferramenta Mesh do llustrator possibilita que você obtenha resultados surpreendentes ao
sombrear ou iluminar ilustrações, bastando para isso arrastar a cor desejada sobre os nodos
predefinidos pela ferramenta, tendo ainda a opção de editá-los quanto à cor e também às posi-
ções. Para se ter um controle mais específico de sombreamento, use a opção CREAT
GRADIENT MESH que se encontra no menu Object; ela permite que você edite na
figura colunas verticais e horizontais, além de permitir uma iluminação de base no
objeto quando se ativa essa opção no item Appearence da paleta.
71. Alterando espessura de linhasVocê pode alterar a espessura de uma Linha no Menu principal do aplicativo ou através da paleta stroke, bem como suas terminações, caso, por
exemplo, queira que o final de uma linha seja arredondada ou reta. A função Dashed Line faz com que o traço fique pontilhado.
68. Trabalhando com o LápisA ferramenta Pencil funciona exatamente como um lápis, porém,
caso você erre o traço, é só passar o lápis novamente sobre a parte
errada e corrigi-la. Essa função pode ser desabilitada, caso precise
usar a ferramenta para fazer vários traços sobrepostos sem que um
novo traço não altere a forma do traço anterior. Para isso, dê dois
cliques sobre o ícone da ferramenta Pencil e na caixa de diálogo que
surge desabilite a função Edit Selected Paths. Para apagar determi-
nada parte de um traço utilize a opção Path Eraser. Para suavizar
traços tremidos utilize opção Smoot. À medida em que se passa a
ferramenta sobre o traço, suas linhas são suavizadas.
67. Utilizando o NavigatorPara trabalhar com arquivos complexos e ampliados em sua tela ,
você pode utilizar a ferramenta Navigator. Acione a ferramenta em
Window> Navigator. A Paleta da ferramenta apresenta uma miniatura
do documento com um retângulo vermelho sobre ele. Essa marcação
em vermelho representa as dimensões de sua tela. Ao ampliar ou
reduzir o documento, a marcação também irá aumentar ou diminuir e
somente aquilo que estiver dentro dela será apresentado em sua tela.
Você pode clicar sobre a marcação e arrastar para outra parte da
miniatura e outra parte do documento será apresentada na mesma
proporção de ampliação em sua tela
88 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
72. Conversão direta de arquivos PostScript em PDF sem o Distiller - IExistem algumas formas confiáveis de se converter um arquivo PostScript num PDF de forma diferente
do que pelo Acrobat Professional. Todas essas formas aparentemente não abrem o Distiller, mas uma vez
que usam seus PDF Settings, ou fazem a conversão na “surdina” (abrem o Distiller e solicitam a conversão
sem que o usuário perceba) ou geram o arquivo PostScript e também fazem a conversão.
Eis as principais opções:
• Use o comando Open ou o respectivo botão na barra de botões.
• Arraste os arquivos PostScript para a interface do Acrobat Professional.
• Use o comando Create PDF from File ou o respectivo botão na barra de botões.
76. Output Preview: Análise de separação de cores - IIDesmarque as cores para
visualizar diferentes combi-
nações de separação de co-
res e verificar com exatidão
o resultado final impresso e
os elementos com atributos
de sobre-impressão (overprint) ou reserva (knockout).
73. Conversão direta de arquivos PostScript em PDF sem o Distiller - IIÉ impor-
tante lem-
brar que a
conversão
será feita
usando
o PDF Settings do Distiller que foi definido nas preferências
do Acrobat - menu Edit>Preferences (Windows) ou menu
Acrobat>Preferences (Mac OS) opções Convert To PDF.
74. Conversão direta de arquivos PostScript em PDF sem o Distiller - IIIO grande
diferencial do
comando Create
PDF from File
é que ele irá
converter e
combinar vários
arquivos PostS-
cript com várias
páginas cada
um, e reuni-los
num único PDF
de forma bastante simples e direta.
75. Output Preview: Análise de separação de cores - IUm recurso presente desde a
versão 6 do Acrobat Professional
- e extremamente útil - é o Ou-
tput Preview. Ele pode ser aces-
sado no menu Advanced>Print
Production>Output Preview ou
por meio de seu botão na barra
de botões Print Production (menu
Advanced>Print Production>Show
Print Production Toolbar). Ele permite uma análise mais detalhada
de erros e operações relativas à separação de cores, simulação no
monitor do resultado impresso, o status de sobre-impressão (over-
print), cargas de tinta, espaços de cor etc.
Ao se passar o mouse sobre as áreas das páginas do PDF, pode-se
observar as porcentagens das cores de separação e especiais.
Acrobat ProfessionalPor Ricardo Minoru Horie
89REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
101 DICAS
78. Output Preview: Análise de separação de cores - IVA opção Show Rich Black realça na cor escolhida pelo usuário no pequeno quadrado anexo, os elementos de
página que contêm cores pretas compostas por valores próximos de C100 M100 Y100 K100.
O resultado é que o texto será sensibilizado nas quatro chapas de cor de processo, o que dificulta a garantia
de registro na impressão comercial. Se o registro entre as cores não for perfeito, sombras coloridas podem
ser visualizadas ao redor do texto.
79. Output Preview:Análise de separação de cores - VA opção Total Area Coverage irá realçar os elementos de página e suas respectivas áreas que contêm
somatórias de porcentagem de cor acima do definido/digitado no campo à direita. Se o limite estabelecido
for de, por exemplo, 320%, qualquer área com uma somatória de porcentagens de cores CMYK igual ou
superior a 320% (C20 M100 Y100 K100 ou outras milhares de combinações) serão realçadas.
Trata-se de um item que deve ser levado em consideração, pois evita problemas de excesso de carga de
tinta, saturação excessiva de cores, problemas de duplagem, secagem da tinta no papel etc.
O valor exato depende de vários fatores, tais como tipo de papel (revestimento, gramatura etc.), processo
e características de impressão (valor de lineatura, ganho de ponto, velocidade de impressão, umidade
relativa do ar etc). Por essa razão, deve ser obtido junto ao seu prestador de serviços gráficos.
80. Versão do PDF - IA versão do PDF ou compatibilidade é um item de suma importância na hora do processamento do mesmo
por um RIP de algum equipamento de pré-impressão ou impressão digital.
Este pequeno valor – facilmente definido na hora da geração do PDF ou facilmente alterável no caso de qual-
quer edição – pode fazer com que o PDF seja recusado pela maioria dos RIPs.
Para verificar a versão do seu PDF use o comando Properties do menu File.
77. Output Preview: Análise de separação de cores - IIIA opção Show Overprinting realça na cor escolhida pelo usuário no pequeno quadrado anexo, os elementos de
página com atributo de impressão sobreposta.
90 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
101 DICAS
81. Versão do PDF - IICaso a versão do seu PDF esteja superior à recomendada pelo seu prestador de serviços gráfi-
cos, utilize o comando PDF Optimizer que se encontra no menu Advanced ou acione-o por meio
de seu botão na barra de botões Print Production (menu Advanced>Print Production>Show
Print Production Toolbar).
Na área Settings, no campo Make compatible with, escolha a versão do Acrobat para o qual
o PDF será compatível. Atualmente, a grande maioria dos dispositivos de pré-impressão é
compatível apenas com a versão 1.3 do PDF e é também por essa razão que ela é obrigatória
em arquivos certificados de acordo com a norma PDF/X-1a:2001.
82. Versão do PDF - IIINão recomendamos o uso do comando Reduce File Size do menu Document para essa tarefa.
Ele acaba reduzindo a resolução das imagens e removendo outros itens que muitas vezes tornam
o PDF imprestável para impressão high-end.
O grande problema é que ele não é configurável. Por essa razão, recomenda-se que seu uso seja
limitado apenas a PDFs que não serão usados na área gráfica.
83. Edição de textos - IUsando a ferramenta TouchUp Text Tool é possível fazer vários tipos de edição nos
textos das páginas dos PDFs.
Devido a um impedimento legal relacionado ao licenciamento de fontes, as versões do
Acrobat, a partir da 6, só permitem a edição dos caracteres (em letras e palavras) dos
textos formatados com fontes que estejam instaladas e habilitadas na máquina local,
independente de estarem ou não embutidas dentro do PDF. No entanto, é possível
alterar seus atributos como corpos, fontes, espacejamentos etc.
84. Edição de textos - IIAs versões 4 e 5 do Acrobat “não respeitam” essa característica.
No entanto as fontes têm de estar embutidas e os caracteres disponíveis no subset.
Status de inserção das fontes de um PDF
Para saber quais as fontes que foram usadas no PDF, quais estão disponíveis no computador e o res-
pectivo status de inserção e subset, vá até o menu File>Document Properties e escolha a aba Fonts.
91REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
101 DICAS
85. Arquivos corrompidosÉ comum que durante o transporte por meios eletrônicos, os arquivos se corrompam devido a perda de pequenos pedaços de informação.
O Acrobat Professional possui recursos internos automáticos que tentam identificar os pedaços perdidos ou corrompidos e corrigir os arquivos permi-
tindo sua leitura.
Para o segmento de pré-impressão, esta prática raramente produz bons resultados e portanto deve ser evitada.
Melhor mesmo solicitar outro arquivo PDF, preferencialmente compactado o que protege a integridade das informações com bastante eficácia.
86. Adicione marcas de corte e registro aos PDFs - IAs opções do quadro de diálogo do co-
mando Add Printer Marks aplicam fisi-
camente as marcas de corte, registro e
outros itens necessários para sua im-
pressão comercial.
88. Aumente espessura dos fi osO recurso Fix Hairlines Tool
resolve problemas relativos às
espessuras dos fios, linhas e
contornos. Se forem muito fi-
nos (hairlines = fios de cabelo)
podem não ser impressos em
determinados tipos e proces-
sos de impressão. A tarefa desse recurso é aumentar a espessura
desses elementos.
Para efeito de referência, sugerimos o valor de 0,25 pt para fios que
possuam somente uma cor de processo ou Spot e ao menos 0,5 pt
para fios que possuam mais de uma cor de processo ou Spot.
87. Adicione marcas de corte e registro aos PDFs - IIPara que as marcas e outros
elementos possam ser
colocadas, é necessário que
o formato de impressão seja
pelo menos uma polegada
maior (2,54 cm ou 25,4 mm)
na largura e na altura, em
relação ao formato da página.
Se o seu PDF não atende essa
última especificação, use Crop
para aumentar as dimensões do fromato de impressão.
89. Visualização dos Page BoxesPara visualizar os Page Boxes de
um documento, habilite a opção
Display art, trim, bleed boxes nas
preferências do Acrobat, na aba
Page Display. Os Page Boxes são
caixas delimitadoras muito impor-
tantes para sistemas de imposição
eletrônica de páginas e fundamen-
tais para a certificação PDF/X.
São elas:
Trim: Exibe na cor verde a área
delimitada pelo formato de página
final do impresso, depois de impresso e “guilhotinado”.
Bleed: Exibe na cor azul a área delimitada pelas áreas de sangria do PDF.
Art: Exibe na cor vermelha a área delimitada pelo bounding box dos
elementos de página, em outras palavras, os limites superior, inferior,
esquerdo e direito dos elementos de página.
92 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
97. Proof View no PhotoshopPara poder visualizar corretamente as cores em qualquer software
da Adobe, ligue a opção Proof Color no menu View.
100. ICC da impressora e do papelA maioria dos erros de impressão de cores erradas no Photoshop
é pela escolha errada do perfil da impressora, então escolha Print
with preview no menu Edit e então escolha o perfil do papel da sua
impressora em Printer Profile.
92. Simular a cor do papelPara simular a cor do papel na sua impressora, escolha uma das
duas opções nos softwares: Absolute Colorimetric como Rendering
Intent (intenção de renderização) ou Simulate Paper Color (simular
a cor do papel).
91. Save settings no InDesignApós escolher o perfil do papel da sua impressora no InDesign, use
a opção Save Settings na caixa de diálogo de impressão para evitar
esquecer de configurar.
94. Prova de cores no InDesignPara simular corretamente as cores do seu monitor, escolha a opção
Proof nas caixas de diálogo de impressão. Isto faz com que o progra-
ma simule o resultado na sua prova.
93. Igualar resultados entre Photoshop e Corel drawPara que o Corel Draw e o Photoshop mostrem as mesmas cores
nno seu monitor, configure as caixas de diálogo de Gerenciamento
de Cores e Color Settings com os mesmos ICCs.
95. RGB do Color SettingsAntes de calibrar o monitor, retire o Adobe Gamma da inicialização
do Windows (pasta Inicializar ou Startup), pois ele controla o monitor,
e o ICC criado pelo Colorímetro também gerando conflitos e erros
que poderão surpreendê-lo.
98. Calibrando sua impressoraPara calibrar sua impressora, use um espctrofotômetro e um softwa-
re para criar ICC, mas não esqueça de configurar o driver da impres-
sora no Windows para MANUAL, nas configurações de cores.
90. Anexando perfi sAo dar um Assign Profile em um arquivo os dados em RGB ou CMYK
não são alterados, mas o perfil embutido poderá ser de grande valia
para a etapa seguinte do processo, por isso conserve-o anexado.
99. Convertendo coresAo abrir uma imagem de um fornecedor que está trabalahndo com
uma configuração de cores diferentes das suas, converta as cores,
pois isto trará o mesmo resultado que ele previu para o seu sistema
de trabalho, diminuindo radicalmente os problemas de conversão de
cores.\
101. Sincronize confi guraçõesPara sincronizar as configurações de cores na família Adobe, use o
Creative Suite Color Settings no Bridge.
96. Confi gurando o ICC do monitorNa caixa de diálogo do Corel Draw, escolha o perfil ICC do monitor
no local adequado, a família Adobe utiliza o ICC padrão do Windows,
portanto não coloque o ICC no campo
Gerenciamento de CoresPor Marcelo Copetti
Infra
Sistemas Operacionais
Por Ricardo Polito
Os sistemas
operacionais são
as almas dos
computadores.
Descubra como
e por que em
mais este arigo.
Se o processador é o coração ou o cérebro eu não sei, mas,
se for, o sistema operacional é a alma. O sistema operacional é
quem dá vida ao computador, sem ele, nenhum componente, ou
mesmo todos os componentes são apenas circuitos e dispositivos
eletrônicos sem função. Servidores ou estações, estas máquinas
com todo seu poder tecnológico, nada são sem o sistema ope-
racional. Tecnicamente, os sistemas operacionais são chamados
de software básico, porque é o primeiro software a ser instalado
no computador.
No caso dos servidores, esses sistemas são voltados ao compar-
tilhamento de recursos e gerenciamento de usuários e grupos.
Para estações, eles são voltados à performance dos aplicativos
aos quais eles serão designados. Tanto podem trabalhar em con-
junto como isolados, os sistemas operacionais têm a maior carac-
terística de criar um ambiente para a instalação e execução de
uma ou várias tarefas.
Parte 1
94 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Servidores
Existem vários sistemas operacionais, tanto para servidores quan-
to para estações, mas, para o nosso mercado, os que mais são
utilizados são o Windows Server 2003 R2 da Microsoft, e o Mac
OS X Server da Apple. Ambos, dentro de nosso contexto, têm a
função básica de servir a rede de estações como servidor de ar-
quivos ou como “ambiente” para os sistemas de fluxo de trabalho,
os “workflows”.
Apesar de se utilizar de máquinas bem robustas e ser extrema-
mente estável o Mac OS X Server, não é a opção mais utilizada
em nosso mercado.O Mac OS X Server possui a forte herança
dos poderosos sistemas Unix, mas também carrega o estigma de
não fazer parte das bases de desenvolvimento de sistemas, per-
dendo espaço para o Windows Server 2003 R2 que já está se
despedindo para a chegada do Windows Server 2008 da família
“Longhorn” como o Windows Vista. Diferente do Mac OS X Ser-
ver, que possui um hardware proprietário Apple, o Windows Server
conta com uma série de opções de mercado, como as conhecidas
DELL, HP e IBM. O Windows Server hoje possui um nível bem alto
de segurança, estabilidade e recursos que fazem dele o líder de
mercado em sistemas operacionais para servidores de rede. Por
outro lado, quanto mais desenvolvimento e tecnologia são aplicados
ao Windows Server, mais complicada fica sua instalação, configu-
ração e administração, exigindo sempre um profissional qualificado
para estas tarefas.
Como já foi dito na matéria anterior, nenhum computador, seja ele
estação ou servidor, pode ficar sem manutenções periódicas e
preventivas, o que é atribuição do administrador de rede.
Servidores precisam de atualizações, desfragmentação de discos
e outros cuidados que permitem o bom funcionamento do har-
dware e do software.
Estações
Para as estações caímos na mesma situação, ou seja, de existirem
vários outros sistemas operacionais, mas os mais utilizados são o
Windows XP Professional da Microsoft e o Mac OS X da Apple.
Porém, aqui, existe a total inversão de papéis, pois o rei das esta-
ções é o Mac.
Ainda que exista em nosso mercado uma grande parcela de usu-
ários que se baseiam no PC com o Windows XP, o Mac é de longe
o mais querido e desejado. Hoje, com tanto avanço tecnológico e
com a queda do custo do hardware, é possível se montar super
estações de trabalho; já se foi o tempo em que os Macs eram
os mais caros. Tanto para os PCs quanto para os Macs o grande
diferencial de hoje é o sistema operacional, mesmo por que até
os Macs já estão utilizando processadores Intel, o que os colo-
ca dentro da mesma “plataforma”, diferenciando-se apenas pelo
“ambiente”, Windows ou Mac OS X.
Com o lançamento do Windows Vista e todo marketing sobre ele,
há de se ficar tentado a migrar para o “novo”, porém, ainda é
muito arriscado para os ambientes de pré-impressão a migração
do Windows XP Pro para o Windows Vista, ele ainda precisa ser
melhor avaliado, testado com todos os programas e aplicativos de
produção para que seja homologado para a migração.
O ambiente de produção de pré-impressão é muito frágil pelo
grande número de variáveis contidas no processo, desta manei-
ra, é muito arriscado colocar uma variável a mais. Os programas
de edição de imagens, de edição vetorial, de diagramação e de
gerenciamento de fontes contam com um sistema operacional a
prova de erros, ou ao menos para erros conhecidos e contidos,
para que, em um caso onde se têm problemas na geração de um
material gráfico, saiba-se que o problema não está no sistema
operacional.
Há de se esperar, ainda, os especialistas testarem e aprovarem o
novo ambiente da Microsoft para que esta mudança nos departa-
mentos de pré-impressão seja feita com tranqüilidade e seguran-
ça, enquanto isso, vamos extrair o máximo do Windows XP.
O caso do Mac OS X não é muito diferente, pois ele também está
passando por modificações tão radicais quanto o Windows, pois
está a um passo do lançamento tão esperado do sistema 10.5,
o “Leopard”, versão esta que promete mais de 300 inovações, e
uma performance nunca vista em uma estação Apple.
Terá as versões PPC (Processador Motorola Power PC) e Intel
(Processador Intel Core 2 Duo e Xeon), mas está sendo desenvol-
vida para tirar máximo da nova linha de processadores Intel.
Então, tanto um quanto o outro estarão entrando na zona de testes
para garantir que estão à prova de falhas e quaisquer problemas
inesperados e desconhecidos pelos desenvolvedores.
Na próxima edição, confira a 2ª parte deste artigo: descubra a for-
ma como se dá a integração entre plataformas e as características
do sistema Linux.
Dúvidas e sugestões, entre em contato: rpolitoc@leograf.com.br
95REVISTA DESKTOPOuTubROnOVEmbRO2007
A revista oficial do site photopro.com.br | Edição 15
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Veja como nesta edição.
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REALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO: PATROCÍNIO OFICIAL: PATROCÍNIO OURO:
PATROCÍNIO PRATA: APOIO:
EDITORIAL
Sua revista de Photoshop 3
Somos a primeira revista sobre Photoshop do Brasil. E, como tanto, nossa maior
matéria-prima são os tutoriais e dicas sobre o famoso aplicativo da Adobe. Mas,
neste editorial, me reservo ao direito de falar um pouco sobre a Desktop, nossa co-
irmã, que chega à 100ª edição.
É uma marca que tive a honra de acompanhar desde o início, vendo de perto tanto as
difi culdades quanto as alegrias por que percorremos nestes 17 anos de circulação. E
posso dizer que a alegria de ver a Desktop, hoje, em um novo formato, moderna, sem
deixar de lado seu conteúdo, é muito maior!
Parabéns ao Ismael e a toda a equipe da Desktop pela conquista. E que venham mais
100 números!
Bom, voltando ao Photoshop, acompenhe nesta edição a estréia de Antonio Carlos
Espilotro com sua matéria Studio Pro, que mostra técnicas para fusão e acabamento
de imagens em estúdio. Incrível, e os resultados são realmente profi ssionais. Tam-
bém desmistifi que o processo de conversão de cores em modo Lab no Photoshop. É
um médoto um tanto nebuloso para alguns, mas, garanto, os resultados fi nais são
excelentes. E, junto com nossos colaboradores Cacalo e Clicio, desvende um pouco
mais do universo da fotografi a digital; Cacalo conclui seu artigo sobre Estúdio ao
Vivo... as imagens falam por si, confi ram! Já Clicio ensina como criar catalogação
no Lightroom. Imperdível para quem lida com fotos e quer ganhar produtividade -
esqueça o trabalhão de fi car horas procurando seus arquivos, o Lightroom simplifi ca
tudo para você!
Aproveito ainda para dar as boas-vindas a Felipe Zacharias, novo articulista da Pho-
toshop Pro, que passa a escrever para nossa seção de Conceito.
Boa leitura!
FALANDO DE PHOTOSHOP... E UM POUCO MAIS
Sua revista de Photoshop 3
Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio
4 Photoshop Pro
Com certeza, um dos temas mais debatidos nos últimos tempos é a correção de imagens pelo modo Lab, um modelo muito poderoso que permite ao profi ssional de tratamento e manipulação de imagens novos movimentos em busca da imagem perfeita. O modelo de cores Lab não é novo, foi criado em 39 e reformulado em 76, mantendo seus princípios até os dias de hoje. Por outro lado, temos o modelo Lab também como um novo mundo para os usuários de Photoshop, pois somente nos últimos anos ele aparece como uma alternativa bastante consistente.
Download disponívelAcesse PhotoPro.com.br/pspro15, e faça o download
da sua imagem
TRABALHANDO NA SATURAÇÃOEntre os movimentos possíveis presentes no modo Lab, temos o ajuste
de saturação; além de considerado um dos movimentos mais clássicos
do modelo de cor Lab, também é o movimento que diferencia esse
modo e o faz tão poderoso, pois seus ajustes são feitos de forma muito
suave e garantem maior precisão no ajuste das cores.
CONHECENDO MAIS SOBRE O CANAL “A” E “B”Arrastando os pontos extremos das Curvas de “a” e “b” proporcio-
nalmente pelo comando Curves / Curvas, sua imagem vai ter um ganho
de saturação. O comando pode ser aberto pelo menu Image > Adjust
> Curves.
Quanto maior o movimento, mais intenso será o ajuste aplicado à ima-
gem. Mas o limite é você quem determina; com ajustes muito fortes, a
imagem cria transições duras e fi ca extremamente desagradável, por
outro lado, um ajuste fraco não apresenta muita diferença.
GRID MAIS PRECISOMeu conselho, antes de começar, é trocar a visualização do grid para
10% para, só depois, fazer os ajustes. Esta é uma opção mais precisa
se compararmos ao tradicional 25%.
Você pode fazer tal alteração no Photoshop clicando com a tecla Op-
tion (PC: Alt) pressionada sobre o Grid, ou trocar a opção de visuali-
zação pela opção Curve Display Options presente no Photoshop CS3.
São vários os movimentos permitidos por esse espaço de cores, dos
quais quero destacar um ótimo controle de luminosidade feito pelos
ajustes no canal Luminosity “L” e uma correção efi ciente da satura-
ção, feita por movimentos nos canais “a” e “b”.
Por Alexandre Keese | alekeese@photopro.com.br
Sua revista de Photoshop 5
AJUSTE DE CORES E LUMINOSIDADEVai ser muito comum, durante o tratamento e manipulação de suas ima-
gens, o ajuste de cores e luminosidade, pois sempre que clareamos uma
área, ela precisa também receber um ajuste de saturação, uma vez que
as cores não conseguem ter muita expressão sem a presença da luz.
1 CONVERTENDO PARA LAB
Abra sua
imagem no Pho-
toshop e faça a
conversão para
Lab pelo menu
Image > Mode
> Lab.
2
3
AJUSTANDO A SATURAÇÃO
SELECIONANDO NAS ÁREAS ESCURAS
Vamos começar ajustando a saturação da imagem. Sendo assim, crie
um novo layer de ajuste com o comando Curves.
O layer de ajuste vai permitir que nossa imagem original seja preser-
vada, além disso, poderemos fazer alguns ajustes fi nos no futuro, se
necessário.
Na caixa de diálogo aberta, escolha o canal “a” pela opção Channel e
puxe os pontos extremos em 30% para corrigir a saturação; repita o
processo para o canal “b”.
Pelo menu Select > Color Range, escolha a opção Shadows pelo pop-
up Select da caixa de diálogo e clique em OK.
O comando vai selecionar todas as áreas escuras presentes na imagem.
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6 Photoshop Pro
Seu arquivo está pronto.
Na estrutura de layers, temos a
imagem original intacta e dois
layers de ajuste: um para a cor-
reção da saturação e outro para
a correção dos brilhos nas áreas
escuras.
4
5
SUAVIZANDO A SELEÇÃO
CLAREANDO AS SOMBRAS
Você pode suavizar a seleção usando o comando Feather com 10
pixels, que pode ser aberto com pela tecla de atalho Cmd + D (PC:
Ctrl + D).
Crie mais um layer de ajuste com o comando Curves pelo painel Layers
e faça os ajustes na curva de Lightness conforme a tela a seguir.
Compare a imagem original e a fi nal ativando e desativando a visuali-
zação dos layers de ajuste para ver o quanto nossa imagem ganhou. Ao
fi nal, use o comando Flatten Image para unir os layers e, se o destino
fi nal for impressão, converta a imagem para CMYK pelo menu Image
> Mode > CMYK.
Até a próxima!
ORIGINAL
FINAL
Por Alexandre Keese | alekeese@photopro.com.br
Sua revista de Photoshop 7
Reduzindo o ruídoUse o fi ltro Reduce Noise do Photoshop para controlar ruídos indesejados.
1 DUPLIQUE O LAYER 2 REDUÇÃO DO RUÍDO COLORIDO
Após fazer seu ajuste
tonal inicial com Le-
vels ou Curves (A e B),
duplique o layer Back-
ground.
Esse modo irá pre-
servar o original e irá
manter a capacida-
de de, seletivamente,
mascarar os resulta-
dos. Clique no layer
que você quer duplicar
e digite Cmd + J (PC:
Ctrl + J).
Imagens pro-
venientes das
câmeras digitais
estão sempre
sendo afetadas
por ruído (noise)
colorido que
parece luzes
de uma árvore
de Natal. Para
eliminar essa
variação inde-
sejada, escolha
Filter > Noise
> Reduce Noise (que foi introduzido no Photoshop CS2) e ajuste
os valores do Reduce Color Noise. Esse slider afeta a cor, mas não
o brilho de sua imagem (é similar ao desfoque dos canais A e B no
> Reduce Noise (que foi introduzido no Photoshop CS2) e ajuste
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8 Photoshop Pro
3 REDUÇÃO DO RUÍDO MONOCROMÁTICO
4 AJUSTES INDIVIDUAIS DE CANAIS
5 DETALHES E NITIDEZ (SHARPEN)
6 OTIMIZE JPEG’S
modo LAB). Quando ajustar o slider, fi que de olho nos halos suaves
em torno dos contornos dos objetos e observe as perdas de detalhes
nas partes mais iluminadas.
Agora que o ruído
colorido foi tratado,
o único tipo de ruído
que foi mantido é o
ruído monocromático
(Luminance Noise).
Para reduzir esse ru-
ído, coloque o slider
Preserve Detail em
zero e então ajuste
o slider Strenght até
que tenha sido mi-
nimizado (usamos 7
para esta imagem).
Após ajustar o slider
Strengh, volte para o
slider Preserve Details e
mova-o todo para a direi-
ta. Depois, para a esquer-
da, até você achar um va-
lor que produza o melhor
resultado entre preservar
detalhe e reduzir ruído.
Nesta foto, diminuímos o
valor e colocamos 5.
Strengh, volte para o
Se você achar que o sli-
der Reduce Color Noise
não é capaz de conseguir
acertar sua imagem em
relacão ao ruído colori-
do (sem causar muitos
problemas), tente os
controles encontrados
no modo Avançado. Cli-
que no modo Advanced
e você verá o Per Chan-
nel no topo da caixa de
diálogo, o qual permite
que você melhore a re-
dução de ruídos aplica-
da em cada canal. Nor-
malmente, a quantidade
de ruídos perceptíveis
varia de acordo com o
canal, e o canal Blue é o pior. Você não tem que ajustar os canais in-
dividualmente na maioria das imagens, mas eles podem ser úteis para
determinados casos.
canal, e o canal Blue é o pior. Você não tem que ajustar os canais in-
O slider do Sharpen Details tenta compensar a suavidade aplicada pela
remoção do ruído. Tenha cuidado com esse slider, porque ele pode con-
siderar qualquer ruído e excluí-lo, tornando a imagem menos viva (A).
Usamos 25% (B) para este nível de ruído na imagem.
Se você está trabalhando numa imagem em JPEG, então vá à check
box Remove JPEG Artifacts e ative o recurso para deixar suas ima-
gens mais suaves.
Por Jack Davis | revista@photopro.com.br
Sua revista de Photoshop 9
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e faça o download de uma imagem similar
10 Photoshop Pro
Que tal dar mais movimento às suas imagens? Sua composição ganha mais impacto, atrai mais a atenção do público leitor e ainda fi ca mais convincente! Afi nal, se estamos falando de algo radical, como a imagem do carro nesta matéria, não podemos deixar nada estático, não é mesmo? Neste tutorial, vamos trabalhar um pouco com um fi ltro antigo do Photoshop, mas que ganhou mais poder na versão CS3!
1
2
RECORTANDO O SEU ASSUNTO
TRANSFORMANDO O PATH EM LAYER MASK
3 MOVIMENTO NA RODA DO CARRODentro do fi ltro Blur, existem duas opções que são velhas conhecidas,
já que estão presentes desde as primeiras versões do Photoshop: Mo-
tion Blur e Radial Blur. Agora, na versão CS3, a opção Smart Filters
veio para melhorar o modo como trabalhamos com fi ltros.
Mas as dicas deste tutorial são perfeitamente viáveis mesmo para usu-
ários que trabalham com versões anteriores à CS3. Portanto, mãos à
obra!
Antes de iniciarmos nosso tutorial, precisamos recortar nossa imagem
para que a fusão do movimento com o fundo fi que perfeita. A melhor
maneira de fazer isso é utilizando a ferramenta path, pressionando a
tecla de atalho “P”. Ao selecionar a ferramenta path, a barra de op-
ções se altera, como na fi gura 01. Clique na opção “paths” para criar
um recorte direto na paleta Paths. Se essa opção não for selecionada,
será criada uma “shape layer”, o que não é a intenção.
Na sua paleta Path (imagem 02), pressione a tecla Cmd (PC: Ctrl) e
clique no ícone referente ao seu path. Dessa forma, o Photoshop car-
rega o path como máscara. Agora, na paleta Layer, basta selecionar
o layer que está sua imagem e criar uma nova máscara clicando no
ícone Add layer mask/Adicionar máscara de camada, representado
pela fi gura do quadrado com uma bolinha no meio.
Selecione com a ferramenta Elliptical Marquee/Seleção elipse (tecla
de atalho “M”) o aro do carro. Para excluir a seleção dos paralamas,
utilize a ferramenta Polygonal Lasso, com a tecla Option (PC: Alt)
pressionada (imagem 03). Ao fazer isso, um sinal de “menos” ( - )
aparece junto ao cursor, o que indica que a ferramenta excluirá a área
selecionada.
Aplique, pelo menu Select/Seleção, um valor de feather de 2 ou 3
pixels. Atenção, pois, no CS3, esse comando está dentro de Select >
Modify > Feather.
Aplique o fi ltro Radial Blur/Desfoque Radial, disponível em Filter >
Blur > Radial blur (Filtro>Desfoque>Desfoque Radial) com um valor
de amount por volta de 15 a 20 (não é necessário colocar um va-
lor muito alto), método de Blur/Desfoque em “spin”, e qualidade em
“good” (imagem 04).
Por Leandro Causo | leandro@four.com.br
Sua revista de Photoshop 11
4 NOÇÃO DE VELOCIDADE NO CARRO
É aqui que en-
tra a facilidade
do Photoshop
CS3: converta
o layer para
Smart fi lter
acessando Fil-
ters > Convert
for smart
fi lters, e aplique
o fi ltro Motion
blur (Filter >
Blur > Motion
blur).
A vantagem de
se trabalhar
com smart fi l-
ters é que, após
aplicado, o efeito permanece editável, bastando apenas dar um duplo
clique no ícone referente ao recurso (imagem 07).
Na máscara criada juntamente com o fi ltro, aplique um gradiente, de
modo que o efeito seja visível somente na parte de trás do carro, como
na imagem fi nal. Se você estiver trabalhando com uma versão anterior
ao CS3, apenas duplique a imagem e aplique o fi ltro na camada supe-
rior, mascarando o layer com um gradiente.
Pronto, sua imagem ganhou a sensação de movimento! Agora é só
aplicar em sua fusão, com um motivo bacana.
Se escolher a qualidade como “best”, prepare-se para esperar um bom
tempo, especialmente se estiver trabalhando com imagens em alta qua-
lidade. Ao fi nal, você terá uma imagem como a do exemplo 05.
Com o carro recortado e a roda já com sensação de movimento, vamos
aplicar o fi ltro de Motion blur/Desfoque Movimento.
Achate o layer do carro com a máscara em um novo layer transparente
para fi car com o arquivo parecido com a imagem 06.
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12 Photoshop Pro
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14 Photoshop Pro
Bem, como o prometido, aqui vai a continuação da nossa matéria.
Conforme eu havia dito na ultima edição, chegou a hora de tratarmos
de toda a pós-produção em sistema digital. Como bem sabemos, atu-
almente, toda produção fotográfi ca comercial passa invariavelmente
por retoques, fusões e correções em sistema digital, e este trabalho
não poderia ser diferente.
Nesta fase da foto já geramos uma grande quantidade de megabites
de informação, por isso mesmo, o primeiro passo deve ser a escolha de
um software de ingestão e revelação de imagens.
INGESTÃO E PROCESSAMENTO DOS ARQUIVOSNossa escolha foi pelo próprio software nativo do back digital usado,
o Capture One Pro 3.7.7.
A escolha foi pautada por indicação do fabricante do hardware e pelo
fato de eu estar usando objetivas que, tecnicamente, não são indica-
das para a captura digital. Já o Capture One possui uma ferramenta
muito interessante para eliminar o color cast produzido por algumas
objetivas mais antigas (desenhadas para uso com fi lme), as quais ten-
dem a apresentar algumas defi ciências ao serem utilizadas com captu-
ra digital. Gostaria de lembrar que esse momento é muito importante
no processo, pois é desse revelador de imagens que surgirá a qualidade
- ou a falta dela - nas nossas imagens.
Como primeiro passo para nossa escolha, podemos adotar o parâme-
tro da indicação do fabricante, mas atenção: não quero absolutamen-
te dizer que é para aceitar essa afi rmação e pronto! Devemos sempre
estar pesquisando e testando novas ferramentas, e, saibam, existem
vários softwares muito bons.
Agora, com as imagens sendo capturadas pelo back, vamos organi-
zando todas elas em nossas respectivas pastas no Capture One. A or-
ganização, especialmente com a captura digital, é vital para o sucesso
de qualquer trabalho. Em geral, a produção de “clicks” é numerosa,
portanto, organizem-se.
A revelação das nossas imagens é motivo de muita importância e mui-
ta preocupação, pois a imagem fi nal do nosso caminhão será com-
posta de quatro capturas, portanto, o padrão de processamento dos
arquivos Raw deve ser rigorosamente o mesmo, uma vez que as con-
dições de foto são iguais, pois nada muda na luz do estúdio durante as
capturas. Por esses motivos, acabei optando pelo Capture One e tive
uma grata surpresa, pois a revelação das imagens fi cou muito boa,
não constatei nenhum problema.
PREPARATIVOS PARA A JUNÇÃO DAS IMAGENSImportante ressaltar, ainda, alguns requisitos técnicos para realizar-
mos uma boa junção das imagens obtidas a partir de uma câmera de
grande formato.
A câmera usada foi uma Sinar P2 formato 4x5 polegadas, que per-
mite que se façam movimentos diversos, tanto com a parte frontal
como a traseira.
Pude perceber que esses movimentos poderiam prejudicar ou até mes-
mo inviabilizar a futura junção das imagens. Os problemas encontra-
dos foram perda de nitidez nas fronteiras de encaixe e até mesmo a
falta de encaixe devido ao tamanho diferente de cada imagem, tudo
motivado por movimentos de câmeras angulares que podem ocasionar
diferenças de tamanho e falta de nitidez entre elas.
Cacalo | cacalo@cacalo.com
Sua revista de Photoshop 15
Essa difi culdade foi encontrada tanto nos movimentos dianteiros
como traseiros. Os movimentos de uma câmera de grande formato são
chamados de básculas.
Bem, depois dessa constatação, usamos a nossa câmera com as partes
da frente e traseiras posicionadas simetricamente, com isso, obtive-
mos imagens que o Photomerge do Photoshop CS3 uniu com perfei-
ção. Usei como padrão para a revelação a saída em arquivos TIF, sem
interpolação e em 16 bits, pois com tantas passagens de cinzas, degra-
dês e detalhes em preto, o resultado em 16 bits é compensador.
Rapidamente, gostaria de dizer ainda que apreciei muito essa ferra-
menta; ela juntou as quatro imagens previamente reveladas pelo cap-
ture One com perfeição!
Outro fato de grande importância é que, para o processamento de
arquivos desse tamanho, precisamos de máquinas com grande poder e
um monitor de qualidade.
Quando no passado trabalhávamos com cromos, usávamos mesas de
luz calibradas com a temperatura de cor perfeitamente controlada e
o mesmo critério deve ser usado com os monitores. É preciso ter em
mente que um bom monitor, com recursos profi ssionais, capacidade
de calibração e boa resposta de reprodução cromática, é ferramenta
fundamental a qualquer fotógrafo. É um grande equívoco achar que
qualquer monitor atinge os níveis de reprodução adequados a um bom
trabalho. Tenha sempre em mente que, se você usa um equipamento de
ponta na captura, precisa de tecnologia e qualidade de processamento
e visualização a altura.
Ou seja, não há como resolver a equação “boa captura+boa manipu-
lação = bom resultado fi nal” sem que entre na conta um bom monitor.
Usei neste trabalho um monitor Eizo de LCD, modelo CG211 com 21
polegadas, que me impressionou muito com sua qualidade.
O TRATAMENTO DIGITAL, SUA NECESSIDADE E VANTAGENSÉ desnecessário comentar a importância do tratamento digital no
momento da fi nalização do trabalho. No fl uxo de trabalho comercial
é praticamente impossível ignoramos a manipulação em Photoshop.
Fundamental mesmo é sabermos que o diferencial do nosso trabalho
não está em salvarmos uma imagem perdida com o Photoshop, mas,
sim, em melhorar sua qualidade - o que pressupõe uma imagem com
relativa qualidade desde sua captura. O Photoshop é uma grande fer-
ramenta para os fotógrafos mas, o que é preciso que fi que bem claro,
é que não devemos deixar que o software faça a diferença em nosso
trabalho, nossa capacidade criativa e técnica é que deve ser o diferen-
cial. Esse patrimônio humano é que deve ser exaltado.
Parece que o advento da fotografi a digital esta criando uma espécie de
fotografo acomodado, e isso não é nada bom. Mãos à obra, façamos a
diferença em nossas imagens, é isso que esperam de nós.
Em uma imagem como a deste exemplo, além da boa captura, os re-
cursos digitais de retoques e fusões foram imprescindíveis. Porém,
devemos medir bem a quantidade desses recursos aplicados, para
não transformarmos nossa foto em algo falso ou mesmo de estética
duvidosa. Usei o Photoshop para retoques de alguns problemas no
caminhão, abertura de alguns brilhos no veículo e fusão de detalhes
fotografados separadamente.
Optamos por fotografar separadamente algumas partes do veículo
porque, desta forma, poderíamos obter o melhor de cada item, traba-
lhá-los individualmente, tanto na captura como no retoque, e, quando
unidos, obtermos o melhor em todos os aspectos.
Desta forma, eliminados problemas que poderiam surgir se optásse-
mos por fazer a foto do caminhão como um todo, como ajustes de
iluminação não-adequados, perda de algum brilho etc. Usamos ainda
o sistema digital para um ajuste de cor mais apurado e aplicação dos
refl exos, do céu e do fundo de montanhas.
Diferença de tamanho
Falta de nitidez
Vidro original
Novo pára-brisas
Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio
16 Photoshop Pro
A MONTAGEM FINALCom a imagem do caminhão já montada, ou seja, os quatro quadran-
tes, logotipos, faróis e pára-brisas, vamos iniciar o processo de fi nali-
zação com o fundo. A nossa idéia é termos uma situação noturna com
um horizonte montanhoso e um clima que nos remete a historia em
quadrinhos, por isso, decidi ilustrar o horizonte. As montanhas são
ilustradas. Com relação ao céu, inicialmente tentei fazer uma arte de
um céu com estrelas, mas não me agradou, fi cou tudo muito ilustrado,
muito desenhado e falso.
Resolvi então usar fotografi a de estrelas reais. Fui a um local afasta-
do de São Paulo, um sítio no interior, posicionei a câmera em um tripé
e procurei dar uma exposição longa; inicialmente pensei em usar fi lme
, mas acabei mesmo usando digital.
Usei a lente toda aberta e expus cerca de 15 segundos, pois eu queria
que as estrelas parecessem riscadas, e não estáticas, e consegui isso
com esse tempo de exposição. O resultado fi nal me agradou muito.
Seguindo essa postura, optei por uma imagem de lua verdadeira, mais
uma vez achei que uma ilustração de lua não iria atingir meus objeti-
vos, então, fotografei nas mesma condições uma lua real, só que usei
uma exposição mais curta, pois queria uma lua nítida.
Por fi m, posicionamos o nosso caminhão sobre uma piscina de plástico
preto com cerca de dois dedos de água, na mesma posição e obtivemos
vários cliques de refl exos.
Notem que nós vibrávamos as bordas da piscina para fotografarmos
refl exos mexidos, pois o intuito não era refl exos espelhados, mas sim
alguns brilhos sem forma defi nida, porém, evidenciando sempre ser
um refl exo.
Com essas imagens em mãos fi nalizamos, então, o nosso trabalho.
O resultado se comprova nas imagens que ilustram as duas partes
deste artigo.
CONCLUSÃONão se produzem boas montagens sem bons exemplares (capturas ori-
ginais); e também não se obtêm resultados fi nais de alto nível sem um
apurado preparo e estudo prévios, e, claro, domino de nossa maior
ferramenta digital: o Photoshop!
Cacalo | cacalo@cacalo.com
Sua revista de Photoshop 17
Este mês vou falar sobre como o Lightroom
gerencia vários catálogos (a antiga “libra-
ry” da versão 1.0). (imag. LR_01)
A partir da versão 1.1, a Adobe possibilitou
a criação de vários e diferentes catálogos
gerenciados pelo Lightroom, o que nos dei-
xa com mais opções práticas. Por exemplo,
podemos dividir a nossa grande biblioteca
de imagens em várias categorias, de forma
mais organizada e rápida, criando um catá-
logo para fotos de moda, outro para publi-
cidade, outro para as fotos pessoais e assim
por diante; ou podemos organizar por perí-
odos de tempo (um para o primeiro semestre
do ano, outro para o segundo semestre...).
Criar novos catálogos é bem fácil, vamos se-
guir os passos abaixo.
CRIANDO NOVOS CATÁLOGOSNo menu File, clique em New Catalog,
(imag.LR_02) e uma janela de diálogo se
abre, pedindo nome e localização para o seu
novo catálogo; eu geralmente crio sempre
um subfolder dentro do diretório “Pictures”
de meu computador e escolho um nome fácil,
como “viagens” ou “casamentos”.
OBS: O Lightroom cria por padrão um catá-logo chamado “Lightroom Catalog.lrcat”, o que não é muito indicativo do seu conteúdo.
Caso algum de seus catálogos já estiver
aberto, o Lightroom vai ser obrigado a fe-
chá-lo para criar um novo; por enquanto, só
pode haver um catálogo aberto de cada vez.
Uma caixa de informação aparece e mostra
(sempre em inglês) o que o Lightroom está
fazendo (fechando o catálogo aberto, abrin-
do o novo catálogo etc).
Gerenciando catálogos no Lightroom
imag. LR_01
imag. LR_02
imag. LR_03
imag. LR_04
imag. LR_03
imag. LR_04
O Adobe Lightroom traz diversas opções para gerenciar catálogos de imagens que vão ajudar bastante sobretudo aqueles que lidam com grandes volumes de imagens e não querem perder muito tempo procurando exatamente “aquela” foto ou grupo de fotos.
Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio
18 Photoshop Pro
janelas de importação do Lightroom, pode-
se escolher quais fotos serão adicionadas ao
catálogo existente, clicando-se diretamente
nos thumbnails desse janela. Do lado esquer-
do, ao alto, aparece o número total de fotos
que existem no catálogo a ser importado, se-
guido pelos nomes dos folders que contém as
imagens. Em “New Photos” (imag.LR_07)
(fotos novas), a janela mostra quantas das
novas fotos serão efetivamente importadas.
Essas fotos podem ser apenas referenciadas
(não serão movidas nem copiadas fi sicamen-
te para outra localização), ou, de fato, co-
piadas. A terceira opção que se apresenta,
“Don´t import new photos” (não importar
novas fotos), serve para que se possa apenas
atualizar os metadados de fotos já existen-
tes no catálogo de destino (aquele que está
aberto no Lightroom e que vai receber as
novas informações).
Na área de fotos existentes, “Replace”
(imag.LR_08) vai determinar o que fazer
com aquelas imagens que estão em ambos
os catálogos. A primeira opção é “Nothing”
(nada). A segunda opção é “Metadata and
develop settings only”
(só alterar metada-
dos e confi gurações
de processamento). A
terceira opção, “Me-
tadata, develop settin-
gs, and negative fi les”
(metadados, confi gu-
rações de processa-
mento e arquivos de
imagem) vai substituir
as imagens existentes
pelas importadas, com
todos os metadados e
modifi cações destas.
As duas opções fi nais
Após o catálogo atual ser fechado, em alguns
instantes um novo catálogo vazio é aberto,
já pronto para importar novas imagens.
Uma maneira alternativa de se criar novos
catálogos é abrir o Lightroom com a tecla
Option (PC: Alt) pressionada. Uma janela
se abre antes de carregar o Lightroom, e
esta nos permite escolher qual dos catálogos
existentes será aberto (imag.LR_03); nesta
mesma janela, existe a opção de se criar um
novo catálogo.
DICA - Use a fl exibilidade da Identity Plate criando nomes descritivos (moda, produtos, viagens, etc) para cada um dos seus catálo-gos, facilitando a identifi cação imediata do seu conteúdo (imag.LR_04).
IMPORTANDO CATÁLOGOSUma boa novidade é a capacidade do Li-
ghtroom em importar catálogos inteiros
(todas as imagens de um outro catálogo
existente) ou apenas algumas imagens, adi-
cionando as fotos do catálogo importado,
com todas as suas modifi cações, ao catálo-
go atual. Para importar fotos de outro catá-
logo, clique em “Import from catalog”, no
menu File (imag.
LR_06). A janela
de importação se
abre, e se a opção
“show preview”
estiver ativa, mos-
tra as fotos a se-
rem importadas.
(imag.LR _005)
Da mesma forma
que nas outras imag. LR_05
imag. LR_06
imag. LR_05
imag. LR_06
imag. LR_08
imag. LR_07
Sua revista de Photoshop 19
LightroomO guia completo para fotógrafos digitais
®®
™
Adobe Photoshop
Adquira seu exemplar pelo telefone
0800 643 5386 ou pelo site
www.editoraphotos.com.br
Editora Photos
são “Preserve old settings as a virtual copy”
(preserve as confi gurações antigas como có-
pias virtuais), e “Replace non-raw fi les only
(TIFF, PSD, JPEG)” (substitua somente
arquivos que não sejam RAW), que torna o
processo mais rápido e efi ciente.
EXPORTANDO CATÁLOGOSEm um catálogo aberto, (imag.LR_09)
imagens selecionadas, um folder de ima-
gens, ou uma coleção, podem ser exportadas
como um novo catálogo.
Para que a série de imagens seja exportada,
é preciso clicar na opção “Export as Cata-
log” no menu File (imag.LR_10). Uma ja-
nela de diálogo se abre, e o nome do novo
catálogo e onde vai ser gravado podem ser
defi nidos. (imag.LR_11) Na parte de baixo
da janela, (imag.LR_12) o Lightroom mos-
tra quantas fotos e quantas cópias virtuais
estão sendo exportadas. Três opções estão
disponíveis; “Export selected photos only”
(exportar somente as fotos selecionadas)
cria um novo catálogo apenas com aquelas
fotos selecionadas; “Export negative fi les”
(exportar os arquivos de imagens) vai ex-
portar a base de dados incluindo suas ima-
gens RAW, DNG, TIFF, PSD e JPEG; com
esta opção desligada, o Lightroom exporta
a base de dados mas não as imagens, e vai
apenas referenciá-las, sem as copiar para
um novo local.
Por fi m, “Include available previews” (in-
cluir as visualizações disponíveis) permite
a exportação dos previews, caso já tenham
sido criados pelo Lightroom.
É bom que se enfatize que, tanto exportar
as imagens (chamadas “negativos” pelo
Lightroom), quanto exportar os previews,
pode criar um catálogo bem maior e mais
pesado, tornando a operação bem mais de-
morada.
Se a intenção for apenas a de escolher ou se-
lecionar aquelas imagens em outro compu-
tador (um notebook, por exemplo), é melhor
não exportar as imagens, apenas os seus.
previews.
Aproveite a maior versatilidade dos vários
catálogos e use o Lightroom de forma mais
efi ciente e profi ssional!
imag. LR_09
imag. LR_11
imag. LR_10
imag. LR_12imag. LR_12
Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio
20 Photoshop Pro
29 de Outubro a 01 de NovembroHotel Sagres•Belém.Pa•Brasil
(91) 3225-1686•www.photoshoppara.com.br
Altair HoppeClicio Barroso
Marcos Kim
Um é pouco!Dois é bom!
Três é demais!
estrelas?6
Que tal,
No maior eventode Photoshop
do Norte-Nordeste.
Apoio Realização
Alexandre Keese
Alexandre Barrichello
Simone Belém
Agência Ofi cialPatrocínio
Uma parte importante do meu trabalho é criar utilizando montagens digitais. Mas sempre evito que os efeitos ga-
nhem maior destaque do que o assunto principal.Neste studio pro, eu precisava criar uma imagem na qual a
atriz Ana Paula Arósio estivesse inserida no contexto histó-rico da minissérie Mad Maria, da TV Globo, já que esta foi
ambientada na passagem do século XIX para o XX.
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22 Photoshop Pro
Por Alexandre Keese | alekeese@photopro.com.br
ESBOÇO Começo fazendo um esboço a lápis, o qual será digitalizado depois; às
vezes, faço o processo diretamente no Mac usando uma tablet.
BUSCANDO ELEMENTOSBusco em bancos de imagens os elementos que usarei na montagem:
um vaso com fl ores e uma moldura. A princípio, tinha em mente uma
moldura retangular, mas, navegando pela Web, achei uma moldura
oval que imediatamente identifi quei com o clima imaginado.
Dica: Faço uma montagem rápida com todos os elementos para
ver o conjunto. A pior coisa que existe é estar perto da fi nalização
do trabalho e perceber, por exemplo, que luz e a proporção não
estão em perfeita harmonia.
Dica: Aproveite passeios sem compromisso para formar seus pró-
prios bancos de imagens. Por exemplo, fotos de portas, janelas,
céu, paredes etc. Isso pode ser feito com uma máquina digital
portátil com boa resolução e os olhos atentos no dia-a-dia.
A FOTO DA ANA PAULA ARÓSIOEscolho uma foto, entre tantas enviadas da maravilhosa Ana Paula
Arósio, e faço uma limpeza básica na imagem. Nesta fase, elimino su-
jeiras, riscos e todo tipo de interferências. Para isso, uso basicamente
Filter > Noise > Dust & Scratchet e o Healing Brush. Deixo para de-
pois o acerto de luz e cor.
ETAPA 4: MOLDURA Hora de partir para a montagem. Abro um novo arquivo com as
dimensões e resolução que serão usadas no programa de paginação.
Por Alexandre Keese | alekeese@photopro.com.br Por Antonio Carlos Espilotro | espilotro@ajato.com.br
Sua revista de Photoshop 23
Vamos falar primeiro da moldura: uso a moldura ovalada que com-
prei no banco de imagens e crio uma espessura utilizando o Blendings
Options. Com isso, destaco o brilho e crio refi namento no acabamen-
to da moldura, valorizando o encaixe da foto.
A imagem da atriz, que já foi manipulada na etapa 2, agora será en-
caixada na moldura.
ETAPA 5: DETALHESVamos nos atentar agora para alguns detalhes (elementos) da imagem,
como o vaso com fl ores - como no esboço tenho o vaso em primeiro
plano, vou ter que dividir a imagem em dois planos: vaso e fundo.
Esse processo pode ser feito simplesmente com o fi ltro Extract ou
qualquer outro fi ltro que trabalhe com recorte.
ETAPA 6 Agora que tenho todos os elementos em um único arquivo, vou traba-
lhar nos ajustes de cor e luz.
É preciso dar uma unidade em tudo, para obter um resultado natural.
Crio um layer para ajustes utilizando Curves e reduzo o tom esverde-
ado para manter a composição em tons mais quentes. Na atriz, em
especial, ainda falta um “grand fi nale” para que essa foto tenha sido
feita há 100 anos: duplico o layer e tiro um pouco da cor, deixando a
imagem quase em preto e branco utilizando o Hue / Saturation. Ainda
com esse layer selecionado, faço uma máscara para deixar em desta-
que o tom amarelo do lenço. Em um novo layer, através do Blending
Options, crio umas ranhuras e uma textura que tenha um aspecto de
bolor para aplicar na superfície da foto, perto da borda da moldura.
ETAPA 7: FINALIZAÇÃO DO TRABALHOPara fi nalização, uso Curves > Image > Adjustments > Curves; esta
curva vai permitir que eu trabalhe cada canal (vermelho, verde ou
azul). Isto vai deixar a imagem muito mais agradável de se ver.
E está pronto: um antigo aparador, com vaso com fl ores, tendo ao fun-
do o quadro da belíssima atriz Ana Paula Arósio. Tudo muito natural
e belo, dentro da proposta do projeto.
Dica: vou sempre trabalhando com o achatamento dos layers sem
perder os mesmos. Com o option apertado faço um Merge Visible.
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24 Photoshop Pro
Por Alexandre Keese | alekeese@photopro.com.br
UMA SAGA NA AMAZÔNIACapa do livro Uma saga Amazônica, Ed. Globo, baseado na minissérie
Mad Maria da TV Globo, na qual saiu a imagem da Ana Paula Arósio.
Conheça mais trabalhos: http://www.fl ickr.com/photos/espilotro/
Dicas adicionais
1.Meus layers são sempre nomeados com cuidado. Isso sempre
facilita etapas posteriores do trabalho.
2. O melhor do Photoshop CS3 é o recurso Smart objects > Con-
vert to smart object. Agora, todos os passos são editáveis.
3. Como meu trabalho é sempre impresso, mantenho o proof color
selecionado. Não gosto de surpresas quando converto de RGB
para CMYK.
4. Trabalho com cautela para o efeito sair natural (sempre diga
isso aos clientes).
5. Importante: dedique um bom tempo no planejamento para ob-
ter o melhor resultado fi nal.
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Qual utilizar? Clone Stamp ou Healing Brush
Existem várias formas de limpar uma imagem e corrigir algo indesejável. Quando se pensa em qual ferramenta utilizar, a primeira que vem em nossa cabeça é o famoso carimbo (Clone Stamp tool). Mas, com
o surgimento do Healing Brush, ou Band-Aid, muitos usuários de Photoshop fi caram em dúvida sobre a escolha da ferramenta correta, já que as duas fazem um trabalho semelhante!Neste artigo, vou mostrar o momento certo de usar o carimbo e o Healing brush, apontando as características de cada uma.
Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio
26 Photoshop Pro
Agora, determine o ponto de origem clicando na área que deseja copiar
pressionando a tecla Option (PC: Alt), em seguida, clique no local em
que deseja alterar os pixels.
Note que o resultado preserva as informações de luminosidade e som-
bras e troca somente a textura.
A ferramenta Clone Stamp / Carimbo copia os pixels de uma área da
imagem para outra parte da mesma imagem ou até para outro arqui-
vo. Já a ferramenta Healing Brush, semelhante ao carimbo, vai permi-
tir copiar informações de uma área para outra, preservando a textura
do local de origem e a luminosidade do local de destino.
3
2
1
CONCLUSÃO
USANDO O HEALING BRUSH(BAND-AID)
USANDO O CLONE STAMP TOOL (CARIMBO)
Nesta imagem posso utilizar as duas ferramentas para remover as
pintas do dálmata e também os elementos em primeiro plano, mas
temos analisar qual ferramenta seria mais adequada.
Nas pintas do dálmata existe muita diferença de luminosidade, textu-
ra do pêlo e sombras. Para preservar essas características, utilizei a
ferramenta Healing Brush. Já no elemento que está em primeiro plano,
usei o Clone Stamp, pois tinha que copiar literalmente os pixels de uma
parte da imagem e colar do outro lado.
Com a ferramenta do carimbo selecionada, escolha um tamanho para
o brush. Determine o ponto de origem clicando na parte que deseja
copiar, mantendo a tecla Option (PC: Alt) pressionada. Na seqüência,
clique no local que deseja alterar. Nesse momento, as informações
são copiadas da área determinada no primeiro clique para a região
subseqüente, como pode ser visto nas fi guras abaixo.
Note que os pixels foram literalmente transferidos de um ponto para
outro na imagem.
Espero ter ajudado vocês a decidir quando utilizar o Clone stamp ou o
Healing brush. E mandem sugestões para novos artigos nesta seção.
Selecione a ferramenta Healing brush e determine o tamanho do brush,
o que defi nirá a quantidade de informação que será copiada.
Esta ferramenta leva a textura para o local copiado, preservando a
luminosidade original. Portanto, sempre escolha uma área que tenha
uma textura semelhante à do local onde será aplicada a referência para
obter um resultado de um pixel perfeito, sem marcas na imagem.
Por Felipe Zacharias | felipe@photopro.com.br
Sua revista de Photoshop 27
De 29 de outubro a 1º de novembro a cidade de Belém do Pará esta-
rá recebendo a segunda edição do Photoshop Pará, que reunirá seis
palestrantes, três dos quais certifi cados em Photoshop pela Adobe,
para mostrar dicas e truques aos usuários de Photoshop da região
Norte do país.
Nos quatro dias de evento, serão mostradas técnicas de ferramentas
para edição de imagens, integração do Photoshop com arquivos de
vídeo digital, recursos de fotografi a (tratamento, otimização, efeitos
etc.), entre outros temas.
Organizado pela Paradigma Comunicação, o Photoshop Pará de 2006
contou com 150 participantes. A perspectiva para este ano, segundo
Mario Santana, organizador do evento, não fi ca atrás.
“No ano passado tivemos três instrutores, neste ano, nossa equipe
subiu para seis. Isto é, são profi ssionais de qualidade que levarão in-
formações de alto nível para os participantes”, disse.
Alexandre Keese, editor da Revista Photoshop Pro, estará presen-
te ao evento, ao lado de Clicio Barroso, fotógrafo e colaborador da
Photoshop ParáUsuários do Norte do Brasil recebem mais um evento de Photoshop.
Photoshop Pro, Alexandre Barrichello, Simone Belém, Marcos Kim
e Altair Hoppe.
Inf.: www.photoshoppara.com.br
Plug-in Suite 3
A onOne Software está disponibilizando o pacote Plug-in Suite 3,
uma suíte para Photoshop que reúne quatro dos principais plug-ins
da empresa para otimizar alguns processos de edição e tratamento de
imagens no aplicativo da Adobe.
Na suíte, você poderá encontrar todas as versões mais recentes do Ge-
nuine Fractal (5), PhotoFrame Pro (3.1), MaskPro (4.1) e Intellihan-
ce Pro (4.2). Também traz vários vídeos de tutoriais para que você
aprenda recursos e obtenha dicas de como tornar seu trabalho mais
ágil utilizando as ferramentas de onOne.
O Genuine Fractals 5 é uma solução para redimensionamento de
imagens sem que se perca a qualidade nos arquivos. Ele possibilita a
designers, ilustradores e profi ssionais de imagens aumentarem suas
imagens em até 1000% sem que haja perda de sharpness ou detalhes,
utilizando algoritmos de interpolação especiais que suportam diversos
tipos de imagens em CMYK.
O MaskPro 4.1, por sua vez, é uma aplicação especial para a criação
de máscaras para recorte de objetos e separação dos mesmos de seus
fundos, respeitando os padrões de cores, tons e demais itens que inte-
ragem entre foreground e background. Já o PhotoFrame 3.1 permite
a criação de molduras ao redor das imagens, oferecendo uma série
de efeitos criativos; são mais de 4 mil opções de frames que podem
onOne Software lança pacote reunindo alguns de seus mais famosos aplicativos para edição de imagens no software Adobe.
ser usados, edi-
tados ou perso-
nalizados.
O Intellihance
Pro 4.2, por
fi m, suporta
engine Univer-
sal Binary do
Photoshop CS3
para Macs com
chips Intel, e
combina oito
opções para
ajustes rápidos
e automáticos em imagens
incluindo settings para ajustes de cores, contraste, sharpening e
previews para comparação entre diferentes status de edições. Você
pode ainda comparar e imprimir até 25 variações de uma mesma
imagem, salvar settings para serem reutilizados no futuro ou mesmo
para serem aplicados em imagens ao mesmo tempo.
Inf.: www.ononesoftware.com
Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio
28 Photoshop Pro
Prodígio gaúchoQuatro anos de experiência com o Photoshop deram a Mateus Loreto uma projeção que levou o jovem profi ssional a conquistar várias premiações na 3ª Mostra de Design e Artes Gráfi cas em Gramado (RS).
A vida é um escola. E a humildade e a vontade de aprender, ouvir e,
acima de tudo, trocar experiências são fatores fundamentais para a
atualização, aperfeiçoamento e qualifi cação profi ssional. E, para isto,
não tem idade!
É o que prova o currículo do designer Mateus Loreto, de Caxias do Sul
(RS). Frequentador das edições do Photoshop Conference, promovido
por Alexandre Keese, diretor da Photoshop Pro, Mateus teve seu pri-
meiro contato com o Photoshop aos 15 anos.
Até aí, sua trajetória poderia ser a mesma de tantos adolescentes que
utilizam o aplicativo para extravasar sua criatividade em ilustrações,
blogs, websites e outros projetos domésticos. Porém, este não foi o
caso de Mateus.
Hoje, com 19 anos, ele se tornou um profi ssional e, sobretudo, reco-
nhecido pelo mercado. Neste ano, seus trabalhos conquistaram três
prêmios na 3ª Mostra de Design e Artes Gráfi cas da América Latina,
evento que ocorreu em paralelo ao Festival Mundial de Publicidade de
Gramado, também no Rio Grande do Sul; foram um galo da prata na
categoria conjunto de rótulos, com a peça “red wine team”, um galo
de bronze como campanha promocional, e outro galo de bronze no
mérito profi ssional como designer.
“Tudo começou com um curso básico que fi z em Caxias do Sul, no qual
conheci o Photoshop 5.5. Na época, comecei a trabalhar em uma loja
de fotografi a como atendente, na qual havia um departamento digital
e, lá, o pessoal usava Photoshop”, lembra Mateus. A partir de então,
seu interesse pelo aplicativo, pela arte digital e pelo tratamento de
imagens só aumentou.
“Eu almoçava rápido para poder ver o pessoal trabalhar e aprender
um pouco mais. Na realidade, na época, eu sabia pouco mesmo, mas
com muita força de vontade fui aos poucos aprendendo, até que fui
promovido de atendente para editor de imagem. Eu tratava as fotos
das festas que iam para um dos sites da empresa”, diz.
Mateus ainda destaca, com humildade, o apoio de colegas de trabalho,
que lhe ensinaram muito sobre o Photoshop, como Cristian, a quem
chama de “irmão”. Dois anos depois, Mateus deixou o laboratório e,
depois de um período, acabou ingressando na empresa Sirtori e Ver-
gani que possui, entre outros clientes, a vinícola Quinta Don Bonifácio,
para a qual desenvolveu o trabalho premiado; Mateus também está
montando uma agência juntamente com seu amigo Cristian, a DBL
Design e Propaganda. “E tem uma história engraçada sobre quando
comecei em meu novo emprego. Quando fui aprovado na entrevista,
um dos diretores disse que eu começaria a trabalhar na semana que
vem. Mas, pôxa, naquela semana tinha Photoshop Conference!”, re-
lembra, brincando, Mateus.
Em 2006, Mateus participou de seu primeiro Photoshop Conference.
E, desde então, tem aprimorado suas técnicas, desenvolvendo traba-
lhos para confecção de catálogos, imagens etc.
O reconhecimento de seu talento veio por um trabalho com imagens
que realizou para uma vinícola gaúcha.
“Eu havia mostrado um trabalho que tinha feito para a vinícola onde
minha mãe trabalha e a diretoria me deu carta branca para fazer o
trabalho. Desenvolvi a identidade da vinícola e, um dia, vi a propagan-
da do Festival Mundial de Publicidade de Gramado na TV e resolvi
fazer uma campanha para participar.”
Mateus destaca que queria apenas mostrar seu trabalho e que não
passava pela sua cabeça receber algum prêmio.
“Saiu a short list do festival, mas meu nome não estava lá. Mas acon-
tece que eu estava inscrito na mostra de design, não no festival. A
mostra aconteceu em agosto e só percebi que havia sido premiado
quando pesquisei meu nome do Google e descobri que havia ganhado
um galo de prata.”
Ao prêmio, sucedeu-se muita alegria, euforia e comemoração. E, já no
Photoshop Conference 2007, Mateus retornou a São Paulo e recebeu
os incentivos de palestrantes como Alexandre, Leandro Causo e Pauli-
nho Farias. Então, inscreveu-se novamente no concurso, desta vez nas
categorias “Conjunto de rótulos” e “Campanha promocional”.
Visitando o festival, Mateus descobriu suas peças premiadas, que es-
tavam expostas. Novo reconhecimento a este jovem profi ssional.
“E, para surpresa maior ganhei ainda o galo de bronze no mérito pro-
fi ssional como designer”, diz. “Não me ‘caía a fi cha’ de que eu estava
entre os três melhores desig-
ners da América Latina!”.
Durante toda esta matéria,
os leitores da Photoshop
Pro podem ver o talento de
Mateus Loreto através das
imagens que criou - e com
as quais saiu reconheci-
do de um dos maiores
prêmios de Design da
América Latina.
Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio
30 Photoshop Pro
Por Mateus Loreto | mateus@doublepropaganda.com.br
Sua revista de Photoshop 31
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