cristianismo e islamismo: cosmovisões em conflito alderi souza de matos

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Cristianismo e Islamismo: Cosmovisões em Conflito Alderi Souza de Matos. 1. Panorama Histórico. Fim do domínio islâmico na Europa Ocidental – queda de Granada (1492) Fim do avanço islâmico na Europa Oriental – cerco de Viena (1683) Fim do Império Otomano (1924). O islamismo na atualidade. - PowerPoint PPT Presentation

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Cristianismo e Islamismo: Cosmovisões em Conflito

Alderi Souza de Matos

1. Panorama Histórico

Fim do domínio islâmico na Europa Ocidental – queda de Granada (1492)

Fim do avanço islâmico na Europa Oriental – cerco de Viena (1683)

Fim do Império Otomano (1924)

O islamismo na atualidade

Início da I Guerra Mundial: promessa de independência aos países árabes (então sob domínio turco).

O Acordo Sykes-Picot (1915) dividiu o Oriente Médio entre Inglaterra e França (colonialismo).

Frustração entre os povos árabes.

Cúpula da Rocha, Jerusalém

Declaração Balfour (02-11-1917)

O governo de Sua Majestade vê com simpatia a criação de um lar nacional para o povo judeu na Palestina e envidará seus melhores esforços para facilitar a concretização desse objetivo, ficando claramente entendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não-judaicas existentes na Palestina ou os direitos e o status político desfrutado pelos judeus em qualquer outro país.

Declaração Balfour

Woodrow Wilson (1913-1921) decidiu não participar da divisão dos territórios conquistados na guerra, feita pela Liga das Nações.

A presença de hospitais e escolas cristãs no Oriente Médio e Paquistão gerava boa-vontade para com os EUA.

Mesquita al-Aqsa, Jerusalém

Harry Truman violou a promessa feita por Franklin Roosevelt ao rei da Arábia Saudita no sentido de consultar os árabes antes de qualquer ação na Palestina.

Os Estados Unidos deram pleno apoio à criação do Estado de Israel (1948).

Início do sentimento anti-americano entre os árabes.

Minarete em Isfahan, Irã

2. O radicalismo religioso

Causas da militância fundamentalista islâmica:

- Percepção do Ocidente como uma ameaça para os valores islâmicos;

- Sentimento de injustiça, em especial no caso dos palestinos;

- Revolta com a presença de tropas americanas na Arábia Saudita.

Peregrinos na Caaba, em Meca

Essas frustrações alimentam uma corrente agressiva que existe no islamismo e remonta a Maomé e ao Corão.

O islamismo é uma religião militante e, ao longo da história, usou tanto de persuasão verbal quanto da força das armas para se expandir.

Mesquita azul em Istambul

Conceito controvertido: Jihad

Literalmente, significa “luta”, “esforço”, “empenho”.

Quatro formas:

- Jihad do coração

- Jihad da boca

- Jihad da pena

- Jihad da mão

Aspecto problemático: Jihad da espada

Domina a história e a jurisprudência islâmica.

Ocorre no Corão sem qualificativos ou com a expressão “na causa de Alá”.

Apelo ao combate físico em favor do islã.

É considerada a “jihad menor”.

Líderes muçulmanos xiitas

Estágios de desenvolvimento

1. Persuasão pacífica

2. Autodefesa

3. Ataque em certos meses

4. Ataque em qualquer época

3. Outros fatores que alimentam o radicalismo islâmico

A ameaça da modernização e da secularização.

O expansionismo político, econômico e cultural do Ocidente.

A identificação entre Ocidente e cristianismo.

Senso de frustração com a situação atual do mundo islâmico, em comparação com o passado.

As tensões políticas, religiosas e sociais do mundo islâmico: divisões, guerras (Irã x Iraque, Iraque x Kuwait).

Lendo o Corão em Londres

Anos 50: o conservadorismo tradicional começa a radicalizar-se: resistência política, revolução, terrorismo.

Crítica e rejeição do Ocidente por sua decadência moral.

Forte reação diante de agressões aos valores islâmicos (Salman Rushdie, Os Versos Satânicos, 1989).

Dança religiosa

Profundas conseqüências para as relações entre o cristianismo e o islamismo.

Dificuldades para os cristãos que vivem em países islâmicos (Egito, Sudão, Indonésia, etc.).

Necessidade de nova abordagem por parte do Ocidente.

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