clonagem (estaquia e miniestaquia)
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Prof. Lucas Amaral de Melo
Eucalyptus 4.258.704 ha
Pinus 1.867.680 ha
Outras Espécies (*) 456.689 ha
TOTAL 6.583.073 ha Fonte: Anuário Estatístico da ABRAF 2009
Soja ► aproximadamente 25.000.000 ha
Pastagens ► aproximadamente 200.000.000 ha
PLANTIOS – BRASIL Área (ha)
Mundo = 190 milhões Brasil = (3,4 %)
Eucalipto e Clonagem Meados do séc. passado: 1as iniciativas da
clonagem do eucalipto
1950- Bouvier descoberta casual
Década de 70 - Brasil: Edgard Campinhos
Yara Ikemori
Plantios clonais X Plantios por sementes
100% incremento volumétrico em produção de celulose/ha
(f’ = G + e’ + Ge’)
(F = G + E + GE)
(Clone)
Propágulo Vegetativo
(f’ = g’ + e’ + g’e’)
(Família)
Semente
FORMAS DE PROPAGAÇÃO
Sexuada – fecundação e desenvolvimento do óvulo.
Assexuada – reprodução fiel do genótipo de uma planta.
Vantagens:
► Uniformidade dos plantios (colheita e processo
produtivo);
►Uso em espécies com problemas na propagação por sementes;
► Aproveitamento direto de combinações genéticas raras;
► Possibilidade de contornar problemas de doenças;
► Custo competitivo e acessível às empresas;
► Experiências já comprovadas na silvicultura convencional;
► Opções de técnicas de propagação vegetativa;
TÉCNICAS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
ESTAQUIA: (Foliar; Radicular; Caulinar).
Estaca caulinar (estaquia, miniestaquia e microestaquia).
MERGULHIA: Aérea ou Alporquia; Simples Normal; Simples Invertida; Contínua chinesa; Contínua Serpenteada.
ENXERTIA: Garfagem (Garfagem em Fenda; Garfagem em Fenda Lateral; Garfagem a Inglês Simples e Complicado).
• Borbulhia (em T Normal e Invertido; em Janela; em Escudo; Anelar; Encostia).
CULTURA DE TECIDOS OU MICROPROPAGAÇÃO
ESTAQUIA: (Foliar; Radicular; Caulinar).
Estaca caulinar (estaquia, miniestaquia e microestaquia).
MERGULHIA: Aérea ou Alporquia; Simples Normal; Simples Invertida; Contínua chinesa; Contínua Serpenteada.
ENXERTIA: Garfagem (Garfagem em Fenda; Garfagem em Fenda Lateral; Garfagem a Inglês Simples e Complicado).
• Borbulhia (em T Normal e Invertido; em Janela; em Escudo; Anelar; Encostia).
CULTURA DE TECIDOS OU MICROPROPAGAÇÃO
TÉCNICAS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Desvantagens:
Variabilidade genética
x
Mudanças drásticas no ambiente
Comportamento: Genótipo X Ambiente
CLONE ? Clone significa um grupo de
plantas geneticamente idênticas, derivadas assexuadamente de um
antecessor comum.
Seleção da Árvore Superior
Objetivos
Espécie florestal
Disponibilidade de infra-estrutura
Disponibilidade de tempo
Disponibilidade de recursos financeiros
Volume de madeira, resistência a doenças e pragas, forma do tronco, desrama natural, características de copa,
composição e características da casca, aptidão ao enraizamento das estacas, densidade da madeira e
rendimento em polpa.
EXEMPLO DE CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE ÁRVORES SUPERIORES DE Eucalyptus PARA CELULOSE
RESGATE VEGETATIVO DA ÁRVORE SELECIONADA
1. Indução de brotações basais pela decepa;
2. Indução de brotações basais após anelamento;
3. Indução de brotações basais após ação do fogo
controlado;
4. Indução de brotações epicórmicas em galhos
resgatados da árvore selecionada;
PROPAGAÇÃO CLONAL
CIÊNCIA DA PROPAGAÇÃO: Conhecimento da morfogênese, desenvolvimento e crescimento das plantas, bem como
conhecimento básico de física, química, nutrição e a ecologia do ambiente de propagação.
ARTE DA PROPAGAÇÃO: Conhecimento das técnicas, habilidade e prática/experiência pessoal. Disponibilidade de informações científicas das técnicas de propagação para as
espécies de interesse.
CONHECIMENTO DAS PLANTAS: exigências fisiológicas e ambientais, possibilidade de aplicação de
determinadas técnicas de propagação para espécie de interesse.
CICLO DE VIDA DAS PLANTAS
CRONOLÓGICA
ONTOGENÉTICA
FISIOLÓGICA
CICLO DE VIDA DAS PLANTAS
tempo transcorrido
fases do desenvolvimento
vigor
Gradiente de juvenilidade (Adaptado de BONGA e DURZAN, 1987).
A maior juvenilidade da região basal das plantas, provavelmente, deve-se ao fato de os meristemas situados mais perto da base serem formados em épocas próximas à germinação.
Gradientes de juvenilidade-maturidade que se inicia quase na base da árvore. Esquerda: o gradiente do estado juvenil em A > F > E > D > C > B. Direita: o gradiente do estado juvenil em A > G; B: broto originário de raízes adventícias; C: brotos epicórmicos; D: esferoblastos (adventícias); E - F: brotação de touças, onde E - F: representam brotações juvenis (Fonte: Higashi, 2000).
Revisão sobre juvenilidade/maturação
Espécie Capacidade de enraizamento
Eucalyptus viminalis
Eucalyptus pauciflora
Perda completa do enraizamento após o 4º nó
Eucalyptus grandis Perda completa do enraizamento após o 15º nó
Pinus radiata Propágulos 1 e 2 anos: 93% de enraizamento
Propágulos 3 anos: 54% de enraizamento
Propágulos 17 anos: 8% de enraizamento
Pinus taeda Propágulos 1 ano: 88% de enraizamento
Propágulos 2 ano: 68% de enraizamento
Propágulos 3 ano: 11% de enraizamento
TABELA: Variação na capacidade de enraizamento para espécies
de Eucalyptus e Pinus em função do local de coleta dos propágulos
B
A
Eucalyptus globulus
Fase juvenil (A) Fase adulta (B)
ESTAQUIA E MINIESTAQUIA
Processo de enraizamento das estacas
Desenvolvimento das raízes adventícias :
a) desdiferenciação de algumas células adultas;
b) Iniciação da divisão (células meristemáticas);
c) Diferenciação dessas células em primórdios
radiculares (Totipotência);
d) Alongamento celular e crescimento das raízes.
Fatores que afetam o enraizamento
Endógenos Exógenos
Idade da planta matriz;
Condições fisiológicas;
Época de coleta da estaca;
Potencial genético;
Sanidade;
Balanço hormonal;
Oxid. de compostos fenólicos;
Posição da estaca.
Temperatura;
Luz;
Umidade;
Substrato;
Acondicionamento;
Estiolamento;
Aplic. Reg. crescimento.
Relação Auxinas Citocininas
+ Auxinas
+ Citocininas
Maior formação de raízes
Formação de raízes adventícias em calos
Maior formação de calos
Formação de brotos
Maior formação de brotos
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Aspectos do Enraizamento
> idade > [inibidores]
Presença de folhas na estaca
Auxina Citocinina Enraizamento
Auxina Citocinina Enraizamento
Brotação
Giberelinas Inibição do Enraizamento
Assis e Teixeira (1998): variabilidade inter e intra-específica
quanto ao enraizamento
Aspectos do Enraizamento
E. Urophylla e E. camaldulensis X
E. globulus e E. cloeziana
E. urophylla x E. grandis
Percentual de miniestacas enraizadas:
Aspectos do Enraizamento
Cinco clones de eucalipto com padrões de enraizamento
de miniestacas distintos (número de raízes e morfologia
do sistema).
Fatores anatômicos no enraizamento de estacas
Miniestaca (A); miniestaca com enraizamento(B)
Característica Fase juvenil Fase adulta
Esclerídeos - +
Fibras floema - grossas + grossas
Lignificação - +
Anel de esclerênquima - camadas cel. + camadas cel.
Formação calos - +
Alongamento rápido lento
RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DE ESTACAS EM FUNÇÃO DA FASE DE DESENVOLVIMENTO DO
PROPÁGULO
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Oxidação e formação de calos na base de estacas
Miniestacas de eucalipto durante o processo de
enraizamento.
Fotos estaquia e miniestaquia
Estaquia em candeia
Acima de 80% de enraizamento.
Início do processo para Eucalipto
RISCO DE PERDA DA
MATRIZ
Seleção e expedição
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