classificaÇÃo dos desenhos tÉcnicosweb.unifoa.edu.br/portal/plano_aula/arquivos/04374/aula...
Post on 23-Jun-2020
5 Views
Preview:
TRANSCRIPT
1
EXPRESSÃO GRÁFICA CURSO: Engenharia Mecânica PROFESSOR: José Ricardo Flores Faria
Aula 02/18
CLASSIFICAÇÃO DOS DESENHOS TÉCNICOS
DESENHO PROJETIVO: Desenho resultante da projeção do objeto, sob um ou mais planos. Vistas Ortográficas: Figuras resultantes de projeções cilíndricas ortogonais do objeto, sobre planos convenientemente escolhidos representado com exatidão e seus detalhes.
Perspectivas: Projeções resultantes de projeções cilíndricas ou cônicas sob um plano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do objeto. Principais tipos: Perspectivas cônicas, axonométricas e cavaleiras.
DESENHO NÃO PROJETIVO:+ Desenho que compreende uma larga variedade de representações gráficas de esquemas, diagramas, organogramas, fluxogramas, gráficos, etc.
2
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO GRAU DE ELABORAÇÃO: Esboço: representação gráfica simples aplicada aos estágios iniciais da elaboração de um projeto: desenhos esquemáticos ou croquis. Desenho Preliminar: Representação gráfica empregada em estágios intermediários da elaboração do projeto: anteprojeto. Desenho Definitivo: Desenho integrante da solução final do projeto. Ele deve conter os elementos essenciais à compreensão de modo a ser aplicado à execução: Projeto Executivo.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO GRAU DE PORMENORIZAÇÃO: Detalhe: desenho componente isolado ou de parte de um todo complexo. Detalhe do conjunto: Desenho demonstrado reunido para representar o todo.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL EMPREGADO: Desenho à lápis, caneta, tinta, etc.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À TECNICA DE EXECUÇÃO E OBTENÇÃO: Desenho à mão livre ou com uso de instrumentos. Original: desenho matriz que serve para obtenção de novos desenhos. Reprodução: desenho obtido à partir de um original, por determinado processo: cópia , ampliação, redução
3
MATERIAL E INSTRUMENTAL DE DESENHO
PRANCHETA E RÉGUA PARALELA OU “T”
ESCALÍMETRO
COMPASSO
JOGO DE ESQUADROS
TRANSFERIDOR
FOLHA DE DESENHO, LÁPIS/ LAPISEIRA, ETC.
4
A Padronização dos Desenhos Técnicos
Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi necessário padronizar seus procedimentos de representação gráfica. Essa padronização é feita por meio de normas técnicas.
No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, fundada em 1940.
Para favorecer o desenvolvimento da padronização internacional e facilitar o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações, os órgãos responsáveis pela normalização em cada país, reunidos em Londres, criaram em 1947 a Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization – ISO).
As normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas editadas pela ABNT, registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasileiras -NBR e estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO.
Normas da ABNT
A execução de desenhos técnicos é inteiramente normalizada pela ABNT. Os procedimentos para execução de desenhos técnicos aparecem em normas gerais que abordam desde a denominação e classificação dos desenhos até as formas de representação gráfica, como é o caso da NBR 5984 – NORMA GERAL DE DESENHO TÉCNICO (Antiga NB 8) e da NBR 6402 – EXECUÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS DE MÁQUINAS E ESTRUTURAS METÁLICAS (Antiga NB 13), bem como em normas específicas que tratam os assuntos separadamente, conforme os exemplos seguintes:
• NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL; • NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES;
• NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO
TÉCNICO; • NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS; • NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM
DESENHOS TÉCNICOS; • NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE
LINHAS – LARGURAS DAS LINHAS; • NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM
DESENHO TÉCNICO; • NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS; • NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE
HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO; • NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO; • NBR8404 – INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE EM
DESENHOS TÉCNICOS; • NBR 6158 – SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES; • NBR 8993 – REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE PARTES
ROSCADAS EM DESENHO TÉCNICO.
5
Uma consulta aos catálogos da ABNT mostrará muitas outras normas
vinculadas à execução de algum tipo ou alguma especificidade de desenho técnico.
ESCRITA TÉCNICA A escrita é um elemento que se faz necessário para um esclarecimento completo e final de um desenho, indicando-nos todas as informações que, somente pelo desenho, poderiam ser confusas ou indeterminadas, como listagem de materiais, cotas, especificações, legendas, etc.
A altura h é a dimensão funcional para o tamanho nominal da letra maiúscula. A altura h varia de 2,5 a 20 mm: 2,5; 3,5; 5; 7; 10; 14 e 20mm, ou seja, as alturas não devem ser menores que 2,5mm. A escrita pode ser vertical ou inclinada à direita com 15º, suas dimensões estão descritas em função da sua altura conforme tabela a seguir:
7
EXERCÍCIO EM SALA DE AULA: Exercício 02 – Letra técnica Faça o exercício de execução de letra técnica, conforme modelo dado, em folha de papel com pauta. Procure fazer a letra utilizando o parâmetro da linha para a construção da letra ou algarismos. Em cada linha deve conter as letras e algarismos e devem ser intercaladas: linha sim e linha não com a escrita.
top related