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Catalães e angolanos travam duelo na CMVM sobre nova OPA no BPI00:07 Filipe Alves
filipe.alves@economico.pt
CaixaBank quer ficar isento de nova OPA se ficar a controlar CaixaBank quer ficar isento de nova OPA se ficar a controlar CaixaBank quer ficar isento de nova OPA se ficar a controlar CaixaBank quer ficar isento de nova OPA se ficar a controlar mais de 50% e não consiga desblindar estatutos. Isabel dos mais de 50% e não consiga desblindar estatutos. Isabel dos mais de 50% e não consiga desblindar estatutos. Isabel dos mais de 50% e não consiga desblindar estatutos. Isabel dos Santos contesta.Santos contesta.Santos contesta.Santos contesta.
O CaixaBank quer ficar isento de dever de lançar uma nova Oferta Pública de Aquisição (OPA) obrigatória sobre o BPI 0.8%, se passar a controlar mais de metade do banco mas tiver de desistir da desblindagem dos estatutos, apurou o Diário Económico. Os catalães entregaram à CMVM um requerimento a pedir a derrogação do dever de OPA nessas circunstâncias, mas Isabel dos Santos já reagiu com um parecer jurídico de um catedrático de Coimbra que argumenta em sentido oposto.
Tal como o Diário Económico avançou ontem, a estratégia do CaixaBank para um cenário em que não consiga chegar a acordo com Isabel dos Santos para desblindar os estatutos do BPI deverá passar por desistir da desblindagem como condição de sucesso da actual oferta de 1,329 euros por acção, que aguarda a autorização dos supervisores para arrancar formalmente.
Desta forma, a oferta manter-se-á com apenas uma condição de sucesso, que é o controlo de mais de metade do capital do banco liderado por Fernando Ulrich. O CaixaBank não terá dificuldade em passar a fasquia dos 50,01% do capital, dado que já tem 44%; mas continuará a votar com apenas 20% dos direitos de voto, devido à blindagem dos estatutos. Nestas circunstâncias, o CaixaBank entende que deverá ficar isento do dever de lançar uma nova oferta, no caso de, no futuro, comprar participações de
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Se a CMVM der razão ao CaixaBank, os catalães poderão apostar numa estratégia de longo prazo e tentar chegar a um acordo em separado com Isabel dos Santos, sem necessidade de lançarem uma OPA obrigatória. O objectivo será comprar a posição de 19% de Isabel dos Santos ou chegar a um acordo que viabilize a desblindagem. No entanto, segundo as fontes contactadas pelo Diário Económico, esse cenário apenas se colocará a médio prazo, pois o risco de litigância é considerável: se um acordo deste género tivesse lugar no curto prazo, com os espanhóis a pagarem um preço mais alto que o da OPA, os accionistas minoritários considerar-se-iam lesados.
Ao que o Diário Económico apurou, os advogados de Isabel dos Santos já reagiram a esta táctica catalã, com um parecer de um professor catedrático de Direito. A empresária angolana argumenta que o supervisor não deve aceitar a derrogação do dever de uma OPA obrigatória, por parte do CaixaBank, caso este, após a OPA em curso, passe a controlar mais de 50% do capital do BPI. Se a CMVM der razão a Isabel dos Santos, o CaixaBank estará sob pressão para subir o preço da actual OPA e chegar a um acordo com os angolanos, resolvendo já a questão, em vez de arriscar ter de lançar uma nova oferta, nos próximos meses. A qual terá de ter lugar a valores superiores aos 1,329 euros da actual oferta e de acordo com a cotação média dos últimos seis meses. Até ao fecho, não foi possível obter esclarecimentos de fontes oficiais da CMVM, da Santoro e do CaixaBank.
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