capítulo 4 síntese

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Apresentação de imagens com trilha sonora e textos de Pietro Ubaldi.

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ESTUDO DAS OBRAS DE PIETRO UBALDIArte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento

OBRA: A LEI DE DEUSCAPÍTULO 4 – EM HARMONIA COM A LEI

ELABORAÇÃO DOS TEXTOS:

Grupo de Estudos de Sorocaba sob a Coordenação de Ferdinando Ruzzante.

ELABORAÇÃO DOS TEXTOS: Grupo de Estudos de Sorocaba

COORDENAÇÃO: Ferdinando Ruzzante

Esta é uma nova forma de estudo das obras de Pietro Ubaldi - a Arte como plano de fundo para criar o imprescindível ambiente psíquico para meditação.

Pietro Ubaldi nos diz:

“A ARTE será mais legítima se cumprir a função de transportar o céu para a terra. Será a oração que une a criatura ao Criador, a síntese de todas as aspirações da alma, de todas as esperanças e ideais humanos”.

Esta nova metodologia pretende fazer a ligação do Céu (inspiração de Ubaldi) com a Terra (nós, os aprendizes), na onda dos avanços tecnológicos da comunicação globalizada – a internet.

Que a Providência Divina possa iluminar a todos nós, aprendizes!

J. Meire l les

Admire a Arte de um gênio da pintura, o francês

JUAN BÈRTRAUD, nos acordes da Arte Musical

de RICHARD CLAYDERMAN, e medite sobre os

textos deste capítulo!

CAPÍTULO 4 – EM HARMONIA COM A LEI

O Nosso Destino e a Vontade de Deus

Estar em harmonia

com a Lei é o

segredo da

felicidade e também

o caminho para fugir

dos muitos

sofrimentos que nos

atormentam. Por

outro lado, resulta da

aplicação em nossas

vidas, da Lei do

Evangelho

A união com

Deus, que tanto

buscamos, é

alcançada com a

obediência à Lei

aceitação da

vontade de Deus.

Sentimos a Sua

presença, não há

dúvida, mas como

percebê-La? Como

compreender a Sua

vontade para poder

obedecê-La?

Dois são os caminhos: primeiro, o da introspecção, olhando e penetrando dentro de nós mesmos, pela meditação;

o segundo, observando em nosso redor, olhando em profun-didade, através dos efeitos da Sua presença, revelando, as-sim, a natureza das coisas, como teriam surgido e se movi-mentam.

Não podemos negar, que a primeira origem de tudo está nas profundezas, está em Deus. A nossa vida e o nosso destino são dirigidos por Deus, não se desenrolando por acaso.

Ao mesmo tempo, as vontades de Deus e do homem se misturam continuamente. Há que se saber quando é uma e quando é outra.

Os acontecimentos da vida, quando não são da vontade do homem, certamente são da vontade de Deus, pois nada pode acontecer por acaso.

Muitos acontecimentos até parecem ter vontade própria em se realizar, não se tendo força para deles fugir, apesar de o tentarmos de todo os meios.

Aí está a vontade de

Deus. Se a aceitar-

mos, tudo é paz e

harmonia. Caso

contrário, surge o

sofrimento e não há

como desobedecer

até que aceitemos.

O método da acei-

tação pacífica das

circunstâncias da

vida resolve o com-

flito entre a criatura

e a Lei, de modo

rápido e tranqüilo.

Rebelar-se é o maior

erro que se pode

cometer. Se a Lei do

Universo quer que o

caminho para a feli-

cidade seja o da obe-

diência, é lícito ao

homem construir para

si quantos sofrimen-

tos queira, porque isto

lhe faz abrir os olhos e

o obriga, para o seu

bem, a aprender.

Perante um quadro de lógica tão perfeita, bondade e justiça divina como se apresentam, há ainda muita gente que, sem nada compreender, julgam Deus como culpado pelos sofrimentos existentes no mundo.

Quando chega a dor, nunca queremos admitir que a culpa seja nossa. Ela é sempre dos outros.

Perante a Lei cada um se encontra sozinho e trabalha por conta própria. Cada um tem o destino que quis construir para si mesmo. Rebelar-se é pior.

O que tem a fazer é re-

signar-se e corrigir-se,

construindo para si, de

agora em diante, um

destino melhor, de

convicta obediência a

Deus, agradecendo pe-

la dura lição que o vai

conduzir à felicidade.

Seja qual for a religião a

que o homem pertença,

seja o maior dos ateus,

ele obedeceu, obedece

e obedecerá sempre a

Deus, no sentido que

não pode escapar da

Sua Lei.

O seu querer é rela-

tivo, desde que não

seja contrário ao que-

rer da Lei, que é ine-

xorável. Estas verda-

des existem de manei-

ra independente do

conhecimento, da

negação e mesmo da

existência do homem.

Assim mesmo, com quantas dores terá o homem de pagar a sua ignorância! Quanta vez terá de bater a sua dura cabeça contra as paredes da Lei, até que compreenda quão inútil e dolorosa é a loucura da sua rebeldia e quão grande é a vantagem de coordenar-se com a Lei!

A Vontade de Deus, queiramos ou não, é a atmosfera que todos respiramos. Construtores e destruidores, apesar de o fazerem de forma oposta, colaboram dentro da mesma Lei, para realizar a mesma construção.

Assim como a morte é necessária para gerar a vida e renová-la constantemente, possibilitando a evolução, também os destrui-dores são necessários para realizar os mais duros trabalhos de limpeza do terreno, sobre o qual, de outra maneira não seria possível construir.

Depois de terminado, quem o executou deve, geralmente, ser afastado para não prejudicar a nova construção.

É o que vemos acontecer nas revoluções onde é raro encontrar quem as realizou possa recolher o fruto das suas lutas.

EXPLICAÇÕES NECESSÁRIAS

O texto deste trabalho é uma síntese do texto original da obra

de Pietro Ubaldi, apresentada de forma atraente, envolvendo

imagens e sons. A metodologia recomenda que, em seguida, se

faça a leitura do capítulo original do livro. “O contato direto

com a expressiva e poderosa linguagem de “Sua Voz” que dita

a obra é um momento mágico, capaz de falar intimamente à

alma do leitor e imprescindível para aquele que deseja saciar-

se nessa fonte de verdades eternas. Não menospreze, portanto,

essa oportunidade surpreendente de contatar-se diretamente

com as correntes de pensamentos que movem os elevados

conceitos desenvolvidos nesse majestoso compêndio do

espírito”. (Gilson Freire, em Introdução à A GRANDE SÍNTESE)

Junto a este trabalho é apresentado o texto original do capítulo, em PPS, musicado.

FORMATAÇÃO: J. Meirelles

celjm@uol.com.br

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