campanha nacional de vacinaÇÃo contra ......grupos prioritÁrios a serem vacinados na campanha...
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Secretaria de Estado da SaúdeSuperintendência de Vigilância em SaúdeGerência de Imunizações e Rede de Frio
CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA
2013
TÂNIA CRISTINA BARBOZAEnfermeira – Coordenação de Eventos Adversos Pós Vacinais e CRIE
“QUEM LEMBRA DA VACINA SE PROTEGE DA GRIPE”
SLOGAN
CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA POLIOMIELITE
Período da campanha: 15 a 26 de abril de 2013
Dia “D”: 20/04/2013
Horário de funcionamento dos postos: 08:00 às 17:00
OBJETIVO DA CAMPANHA
Reduzir a mortalidade, complicações e
internações decorrentes das infecções
causadas pelo vírus da influenza na
população alvo para a vacinação.
GRUPOS PRIORITÁRIOS A
SEREM VACINADOS NA
CAMPANHA2013
Idosos: 60 anos e mais IBGE Estimativa 2012
Crianças: 6 meses a < 2 anos Banco de nascidos vivos SINASC/2011
preliminar.
Trabalhadores da Saúde: de unidades que fazem atendimento para a
influenza Doses aplicadas em 2012 + 20%
Gestantes – em qualquer idade gestacional
considerado 9/12 da população SINASC 2011
Povos Indígenas: para toda a população. dados atualizados pela Secretaria de Saúde Indígena
Puérperas – de até 45 dias pós partoconsiderado pop. < 1 ano/365 dias x 45
diasPopulação privada de liberdade
Pessoas com Comorbidades
POPULAÇÃO IDOSA
Receberão a vacina Influenza, indivíduos com 60 anos e mais, de forma indiscriminada.
Outras vacinas a serem oferecidas:
• Pneumocócica 23 Valente (polissacarídica) - pessoas de 60 anos e mais, de forma seletiva (nunca vacinadas ou vacinadas a mais de 5 anos), que estejam: hospitalizadas, em casas geriátricas, em asilos e em albergues. O esquema da vacina é de duas doses, com intervalo de 5 anos (Manual do CRIE/2006-PNI/MS);
• Vacina Dupla Adulto – dT – contra tétano e difteria, de forma seletiva, em pessoas com esquema vacinal incompleto (completar), nunca vacinadas ou vacinadas a mais de 10 anos.
TRABALHADORES DA SAÚDE
Profissionais que atuam:• na atenção básica / ESF;• agentes de endemias; • pronto atendimento;• ambulatórios; • leitos em clínica médica, pediatria, obstetrícia, pneumologia de hospitais de emergência e de referência para a influenza; • unidades de terapia intensiva; • vigilância epidemiológica; • VISA (atuam em hospitais, laboratórios e consultórios médicos); • ANVISA (atuam no controle sanitário de viajantes nos postos de entrada dos portos, aeroportos e fronteiras, deverão ser vacinados).
- Aquele que exerce atividades de promoção e assistência à saúde, atuando na recepção, no atendimento e na investigação de casos de infecções respiratórias, nos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade, cuja ausência compromete o funcionamento desse.
Médicos, equipes de enfermagem, recepcionistas, pessoal da limpeza, seguranças, motoristas de ambulâncias, equipes de laboratório responsáveis pelo diagnóstico.
CRIANÇAS DE 6 MESES A MENORES DE 2 ANOS DE IDADE
Crianças de 6 meses a menores de 2 anos deverão receber a vacina Influenza, de forma indiscriminada.
Todas as crianças que receberam uma ou duas doses da vacina Influenza sazonal, devem receber apenas 1 dose em 2013.
As crianças vacinadas pela primeira vez receberão duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.
GESTANTES
A vacinação de MULHERES GRÁVIDAS contra a influenza é segura em qualquer idade gestacional. A experiência pós-comercialização com a vacina influenza sazonal inativada e com a vacina influenza pandêmica (H1N1) 2009 inativada, no Brasil e em outros países não identificou qualquer risco associado ao uso da vacina em gestantes.
Gestantes em qualquer idade gestacional deverão receber
a vacina Influenza.
Não haverá exigência quanto a comprovação da situação
gestacional, sendo suficiente que a própria mulher afirme
seu estado de gravidez.
PUÉRPERAS
Para serem vacinadas, as puérperas
deverão apresentar documento
durante o período da Campanha
(certidão de nascimento da criança,
cartão da gestante, documento do
hospital onde ocorreu o parto, entre
outros).
Mulheres no período até 45 dias após o parto,
serão incluídas no grupo alvo de vacinação.
POVOS INDÍGENAS
A vacinação será indiscriminada para toda a
população indígena, a partir dos seis meses de
idade.
POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE
O planejamento e operacionalização da vacinação
nos estabelecimentos penais deverão ser
articulados com as Secretarias Municipais de
Saúde e Segurança Pública e correlatos.
Fica a critério de cada município, a vacinação durante ou após a Campanha.
PESSOAS PORTADORAS DE DOENÇAS CRÔNICAS
(COMORBIDADES)
A vacinação contra Influenza tem contribuído na redução
da morbimortalidade em pessoas portadoras de doenças
crônicas, sendo este grupo contemplado durante a
Campanha deste ano, simultaneamente com os outros
grupos. A vacinação acontecerá em todos os postos de
saúde e não apenas nos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais – CRIEs.
PESSOAS PORTADORAS DE DOENÇAS CRÔNICAS
(COMORBIDADES)
A apresentação da prescrição médica será
obrigatória para o grupo de comorbidades
durante a Campanha. Esta exigência vale para os
usuários do SUS e das redes privada e
conveniada. Providenciar com antecedência.
Pacientes já cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do SUS, devem se dirigir aos postos que estão cadastrados para receberem a vacina.
CATEGORIAS DE RISCO CLÍNICO COM INDICAÇÃO DA VACINA INFLUENZA
SAZONAL - 2013
DOENÇA RESPIRATÓRIA CRÔNICA
DOENÇA CARDÍACA CRÔNICA
DOENÇA RENAL CRÔNICA
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
DOENÇA NEUROLÓGICA CRÔNICA
DIABETES
IMUNODEPRESSÃO
OBESOS
TRANSPLANTADOS
Grupos prioritários População
Crianças de 6 meses a menores de 2 anos de idade 134.537
Gestantes (independente da idade gestacional) 67.268
Puérperas até 45 dias após o parto 11.058
Pessoas com 60 anos ou mais de idade 573.809
Indígenas 347
Trabalhadores de Saúde que atuam nos serviços de referência para influenza
119.257
Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis
183.160
População privada de liberdade 11.840
Total 1.101.276
Estimativa da população a vacinar na Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, segundo grupos selecionados.
META
Vacinar no mínimo, 80% dos grupos elegíveis para
a vacinação, o que representa, aproximadamente
881.021, da população total 1.101.276.
FONTE: BVS – BIREME/OPAS/OMS
A vacina Influenza é atualizada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) anualmente com os três vírus influenza que estão mais circulando no mundo.Devido a esse motivo e também a redução do número de anticorpos ao longo do tempo, recomenda-se à administração anual desta vacina.
ATUALIZAÇÃO ANUAL DO VÍRUS INFLUENZA
VACINA INFLUENZATIPO DE
ANTÍGENOVírus influenza fragmentado e inativado
COMPOSIÇÃOTrivalente: Vírus similar ao vírus influenza A / Califórnia / 7 / 2009 (H1N1) pdm09Vírus similar ao vírus influenza A / Victória / 361 / 2011 (H3N2)Vírus similar ao vírus influenza B / Wisconsin / 1 / 2010. RESOLUÇÃO - RDC Nº 52, DE 28 DE SETEMBRO DE 2012
Inativada pelo formaldeídoConservante: timerosalProduzida por crescimento viral em ovos embrionados de galinha, purificada, inativada e ajustada à concentração internacionalmente determinada em normas de produção.
LABORATÓRIO Vacinas fabricadas pelo Instituto Butantan e pela SanofiPasteur (fábrica dos Estados Unidos e da França).
VACINA INFLUENZAVIA DE
ADMINISTRAÇÃOVia Intramuscular (IM)
Recomenda-se a administração da vacina por via SC em pessoas que apresentam discrasias sanguíneas ou estejam utilizando anticoagulantes orais.
ADMINISTRAÇÃO SIMULTÂNEA COM OUTRAS VACINAS
Pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas ou medicamentos, desde que as aplicações sejam realizadas em topografias diferentes .
VALIDADE APÓS ABERTURA DO
FRASCO
Utilizar a vacina por 7 (sete) dias, desde que mantidas as condições de assepsia e conservação adequado
CONSERVAÇÃO DOS
IMUNOBIOLÓGICOS
Conservada à temperatura entre + 2º C a +8º C. Não deve ser congelada.
LABORATÓRIO PRODUTOR
APRESENTAÇÃO COMPOSIÇÃO ILUSTRAÇÃO
Butantan/Sanofi Pasteur – França(VAXIGRIP)
Suspensão injetável – frasco ampola – 10 doses de 0,5 ml/dose.
Timerosal, traços de neomicina, triton X-100, formaldeido e solução tampão
Butantan/Sanofi Pasteur - EUA(FLUZONE)
Suspensão injetável – frasco ampola – 10 doses de 0,5 ml/dose.
Timerosal, gelatina, traços de sacarose, traços de triton X-100, traços de formaldeido e solução tampão fosfato
Butantan ????????
ESPECIFICAÇÕES DA VACINA INFLUENZACAMPANHA 2013
ESQUEMA DE VACINAÇÃO
Todas as crianças de 6 meses a menores de 9 anos que receberam uma ou duas doses da vacina Influenza sazonal em 2012, devem receber apenas 1 dose em 2013.
As crianças de 6 meses a menores de 9 anos que estarão sendo vacinadas pela primeira vez receberão duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas. Esta recomendação é somente para a primovacinação. Ver tabela a seguir
A vacinação é anual, devido às mudanças das características dos vírus Influenza consequentes da adversidade antigênica e genômica a cada ano.
ESQUEMA DE VACINAÇÃO
IdadeNúmero
de dosesVolume
por doseIntervalo
Crianças de 6 meses a menores de 2 anos
2 doses 0,25 ml Intervalo mínimo de 3 semanas. Operacionalmente 30 dias após receber a 1ª dose
Crianças de 2 anos a 2 anos 11 meses e 29 dias de idade*
2 doses 0,25 ml 30 dias *(Crianças com comorbidade)
Crianças de 3 anos a 8 anos 11 meses e 29 dias de idade*
2 doses 0,5 ml 30 dias *(Crianças com comorbidade)
Adultos e crianças a partir de 9 anos de idade
Dose única
0,5 ml _
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária - ANVISA, que aprova o regulamento técnico de
procedimentos hemoterápicos, é orientado que sejam
tornados inaptos temporariamente, pelo período de 48
horas, os candidatos elegíveis à doação que tiverem sido
vacinados contra influenza.
NOTA AOS DOADORES DE SANGUE
EFICÁCIA DA VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA
Vacinação Outono
1à 2 semanas: Detecção de AC
4 À 6 SEMANAS: MÁXIMO DE AC
DURAÇÃO DA PROTEÇÃO 1 ANO
EFICÁCIA DE 70%-90%
INVERNO:MÁXIMO DE CIRCULAÇÃO VIRAL
V. Influenza
V. Parainfluenza
Rinovírus
VSR
A vacinação contra o vírus Influenza em gestantes é uma estratégia eficaz de proteção para a mãe e o lactente. Estudo realizado demonstrou que os lactentes de mães vacinadas contra a influenza apresentaram menos casos da doença (confirmados em laboratório) do que o grupo controle (6 contra 16 casos). A eficácia vacinal foi de 63%.
Tal fato resulta na recomendação de duas doses da vacina influenza sazonal em primovacinados e uma dose nos anos subseqüentes.
EFICÁCIA
Uma dose em menores de 6 anos: 40% a 80% de soroconversão.
Uma dose em maiores de 6 anos: 70% a 100% de soroconversão.
+ 50% dos < 3 anos e 30% até 9 anos: soronegativos para o vírus da influenza.
A imunogenicidade em crianças varia de 30 a 90%, sendo diretamente proporcional à idade.
Gestantes
Pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia severa relacionada a ovo de galinha e seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina;
Pessoas que apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores também contraindicam doses subsequentes.
CONTRAINDICAÇÕES
PRECAUÇÕES
Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações;
História de alergia ao ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, recomenda-se a adoção de medidas de segurança, ou seja, observação por no mínimo 30 minutos após a vacinação em ambiente com condições de atendimento ás reações anafiláticas;
Para pessoas com história pregressa de Síndrome de Guillain Barré – SGB, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa de risco-benefício da vacina.
São vacinas seguras e bem toleradas (vírus inativados).
Processos agudos respiratórios após a administração da vacina significam processos coincidentes e não estão relacionados com a vacina.
VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO (EAPV)
Notificar imediatamente, por telefone, a Notificar imediatamente, por telefone, a instância superior,instância superior, todos os casos todos os casos graves/inusitados de eventos adversos e graves/inusitados de eventos adversos e investigá-los.investigá-los. Todos os casos (leves, moderados e graves) Todos os casos (leves, moderados e graves) deverão ser notificados também através da ficha deverão ser notificados também através da ficha de notificação/investigação.de notificação/investigação.
Fluxo de Fluxo de notificação e notificação e investigação investigação
de EAPVde EAPV
Envolver os conselhos regionais das diversas áreas da saúde e as representações estaduais de especialidades médicas afins no processo.
Elaborar plano local com ações estratégicas específicas objetivando a adesão e cobertura para a 2º doses das crianças na faixa etária de 6 meses a menor de 2 anos de idade.
Realizar, dentro do possível, monitoramentos rápidos, a fim de identificar os não vacinados e os motivos da não adesão.
Garantir o atendimento aos casos de eventos adversos associados temporalmente à vacinação, com informações e condutas rápidas e oportunas.
Manter o posto de vacinação em funcionamento, durante todo horário divulgado pela mídia.
RECOMENDAÇÕES
Cumprir a escala das equipes móveis e dos voluntários nas situações que exijam o deslocamento para a vacinação de pessoas com dificuldade de acesso aos postos de vacinação.
Atenção especial para a vacinação na zona rural, assentamentos e áreas de difícil acesso.
Atualizar cartões de vacinação em atraso, daquelas crianças que procurarem os postos fixos, para qualquer uma das vacinas da rotina.
Oferecer todas as vacinas da rotina, para todas as faixas etárias, conforme o esquema recomendado, nas áreas rurais e/ou de difícil acesso.
RECOMENDAÇÕES
Obrigada!Obrigada!
Gerência de Imunizações e Rede de Frio - GIRF/SUVISA/SES
Fone: (62) 3201-4547/4543 E-mail: pnigoias@gmail.com
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