c cons trulr a democracja cov1 professores l-ascfstas de 1977/19… · pam com professores que a...
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~on e1 n.o '--'e nT,í\ c o ~ li ·--- -- ~-... ........ .-.-- - ·--·-·· --~ ... -· - -~-~- --~ -t:t.t:::..~ -· . .., .... ~. <:-~-~-
CONS TRUlR A DEMOCRACJA COv1 PROFESSORES l-ASCfSTAS"
S I T U A Ç A ü
No início t a r dio c~ e u m novo ano l oc tivo 9 muitos c s ü~dantos da Faculc1 ado de Le tras 9 a l nm de novo s p r og ramas o das mesmas ( prc 0iu.'ias ) c ond i çÕot> de trabaJ.ho 9 t:Q pam c om professores que a poquona hist,)ria roec~ sta cono sorve ntu:H:rios do fasci~ mo e como vo~os anncr6Jd c as do anacr6nico s pro jectos ciant :í f icos 9 di s t a n tes de quaJ.quo r bonóvolo mode J_ o de competência podag óg iNt .
A deMocracia interna da Ji; s coJ.a 9 oxomplc:. r monto consubstanciada num " nod o::.ar" Co nselho :S:iont í fico 9 oxi.go quo o s tos problomas so vão r esolvcm do pelos co :crodo--r o s d"' Sabr.dor·l· "' ona'o· as vo r.nc-. c~os c_ . . , - - .• --~:·,. ;_ .• • , ._---... l·n·'('.,..""' '-''"'d' os D;;I.J" ·~ n+r-om a \:; c:. v C(..9 \. .. LI'-'"-' - I . . · · ·· · - ---L __ ___ __ , I - - ·. J. LI .... t.\...; UULL - - U '-' LI C'- - ~ 9
e xperiência do trê s anos não posa o os procol tos c.onstitu0iona i s não v i ;s-oram. Se 11 dcrr1ocrac ia" nãJ foss o o nome que ago r a dã o à i rr.possibi lidad.r; do deci s Õe s
f undamentai s sc ro:rr ê. iscut i das o roprovadas 9 os es tudan tes teri am orgãos que can a lizassem a sua ropuis·ã-.;--~---- -~---·-
o CO l\T S:L~LBO C I n N T I F I C O P R O M O \' ~
A D B S E S T ~'\. J3 _:;_ L f... .?.; A Ç Ã G
A reinteg ração o a distriouição do s e r v iço do c;cnt ::; a saneado s 9 nomcadamonto a ostos sanoados 5 cons t j_tuor.1 OEl si mesmas foco s elo d.uscs-';;abilização o Uma escola par a a vida 110 Portu,P,'a ::. cio Abri l exige a c,) mplo·ta li bordado do tra'Jalho o ir.vos-ciga.cão 9 o:x:i-"'0 U!11 mode lo éto auJas o elo aval ;2(,:::1 ,; C..o (~o nbor; i.T'lo r, t os radicaJ.--"' I ~-- .. -- . - . - ---- _ __:.;,_ _ _ ____ ~ ~
.!!_!:2_,nts d ::. vo:r:-s o lo unsi.E;~!::JS2-f:>tr:;tL__;:_ di~iY5:!...~S.::~~.~~·E.-.:.0~' ~O i fl ro prod_u~i-~. Qt~c vs os tuéi.antoo d.ofonclam as conquis t as da dcnvci"a.c í a --o 9 :ror i sso 9 rocusom J.o gHimação à docênc ia imposta.. :pol__o Conselho Ciont í.fico - · rili'Õpod.oospa ntar nin guóm .
P E R S P E C T I V A S ----------
A luta C(mtra o s sanc e,dos i nscrevo-se nuna oyo s:t. ç Z.i.o t{lobal à r oo r ganizaça o o 'lO av anço do f asci s mo . 11íl&s t om as}Joctos os}_)ocíftc o s . Há que sabor c 0njug a r os l :i.mi to s que ac tua l mente co colocam à movime nta ção estu dantil com a nocossidade do nêto natural:i..zaJ~ a nova si tua<;O.o c ::on a üxl [?,·ônci a do ur:1 onsi.n0 do quaJ.J_dado intogl·o.dÕ----:ii:~)~ilOêl·aG ia c.o nfc:rT'!O é1.0 proj e cto cons ti tl:tc j_one.l . N::Í.o se devo do sDro za r nc:ni-mma oport u nidade do molüli ~ ar os estuda nte s c c,nt ra. o r egres s o dos sanoa dos ~ ó i mprosd.nd:í·•m l u ma f i r ::1e luta id.cológ :'.. ca o Cor:lproonclo r o s i gn.l.ficado poli tico da Si tua.çr.í.o O u o toctal' no SOU projOC~O científi co é1. E18.TC 2. :roacc:ion á ria irrlpli ca por tanto qu e nos snj "lJ a!:'os conecu.zir on várias f r ontes. E u na t a r efa dolica da : r:: on-Gudo 9 o C. i na;,, j "'mo c.,..iativo dos estudantes não deixará quo c; la se d i ssol-
va OI!t . . • ct. .' v.L Vl Lcct.LlO qu\.J ou" . GOW8.r é10 pO l" CO! b O : u.LffiC n1..0 SllOnC Í OSO o
P ~ O P 2 S T A S I M F D I A T A S
Por tudo i s to 9 o So 0rot 2riado Cl_a c ól:ü.a do Lo ~ras da. União el os Estudantos Co-muni stas g
1 - entende que t ocl a a popule~~~ão d2 Es en :;_a 1 por múltip l as fnr::1as 9 se elo
vo pronu.ncj_a r s obro a s i tuaç.:lo cri ada pe lo G o Ü!i.'< e IlOr iss8 exi ge tomadas d o nos:i.çao públicas do Conse Jho Direct ivo 0 eLo Conse::!.ho ::>odagóg ico 9 no sentido d a ~ã0-- c1 i stribui çã-o d.o serviço doc:.Jnto e,o s sanead.os.~
2 ·- ozpr ü no o ma:i s v e omGnt-e p:eotosto pe la r o into tsraç.ão o a mai s f irmo opos içã o â di s t ribuiç~o d ocente a sanoadas1
3 c ons i dera q ... 10 os t ':l. oposição n2.o se;rú norarnonte verbal.
O Soc:rotariaclo da Cr)ln l ::, elo Let r a S. da UNIÃO I~')S ES':J.lU.DANT~S COMDNG::'11i> .. 8
; - -
P- • A f\,lr. " L t-\1 - ,~ \_) d t=;) --,. n /f\ F=2. r\ I H O v h --\ ,,_.j I--\ '- .
77178 l·EX P LI CACÃO GLOBAL
poro
Logo ap~r: o 25 de Abril a OrganizaÇão merce de nma situação polf tica favorável, caracterizada. p~r 1.>1na rn0bilizaç~0 oenstar.te dos estud.a11:;es e pelas d.i versas solioitaç9e~ exteriores ou não à e scola~ a que era neoess~rio dai· respo.Jta, a Orga.n:ização,dizia.-mos, expandia-se e;n larga escala tanto em n.Y.inero como em inflU:ªnciao
O dese~vo lvimento da luta de cÍasses na soc :~.Gdade portuguesa reflecte-se 7 no campo do ensir .. o~&tra.vqs do aumentar da activid'3.Õ.e dos grupelhos esquerdistas e neo-nazis qqe de uma mat:.si;:a ou de outra se opunham ao procest:') :rr:>volucionàrio e {{ sua evoluç~o.
Alvo pr·sfP:rencial desses grupelhos eraf.orno a.i.ud.G. ~7 a UI!.'C que n*o soube responder-lhes de maneira adequad<l caindo por vezes rio seu j og-o., Este fac·to conduz à excessiva partidariza.~·o _. do MA e consequ.enternente ao enfl.~o.qv_ecimento do3 p~los de w:rl.dade en· ! ; :-~; ~~:~ :::: 3-Yj ~:7.:.1.:-- ·J{C E:·t' ("
b nt- s l.a. l!tSd i Ja q.Le .::;e da. l.liu r<::.f..Lü.z.c g0~!<:.:, J...J. ~. J . :: .-.;,; .:.u 110 ü:Uvl.He i rbo ··.1,1:i.J::. i Q d.oi:l e G- · tudantes "' ao qual a LE nao soube d.a r mne. :r.espost ry, a~n·opriada. tanto pelo facto de a situa
. ção polÍtica exigir ela Organ.izaçã:o r espostas rC::p .:.da3~lllü..itas vezes fora da escola,mas tamb1m e esse:nc:iaJ.mcmte ,pela. sua ' i:ncapacid.ade dt: encorrh:-ar e definir urna or:i.enta~o jus-ta que pernü·tisso corr;ba-Ger eficazmente a situaçf:Lo o .
~ nesi;a alt1.u·a e nestas condiç\?es que se começam a ma..."lifestar os principais erros de orientação daú'EG~~ por um lado,o desprezo pela frent e unit~ria~eneraiizand.o-·se C? sectarismo lie.r1tro da Organização,e por outro mn grande afastamento desta das escolas.,
Na reuniao alargada da CC em 22 de Ju..--ili.o e si; a sí tt:.aç~o foi apreciada e avançadàs a~ linhas mestras da orientação que presirá a modificação do nosso estilo de trabalho •
.P.osim, a .)rientação q:tl.e se pretende imprimir à actividade da Organização tem de ser virada para a defesa do movimento unt~rio dos estudantes,ter a preocupaç~o de apresentar para cada problema qu.e surja uma resposta rãpida e eficaz e dar u;na nova imagem da UEC aos estudantes ~ habitu.ados a encar~-la como Uma organizç~o politiqueira semuma. prática juvenila
' t dent ro <leste qu.acl.ro 9 qt-:.e este decomento ~ elaborado e a,presen-!;ado à célula,pre tendendo ' ser tma 'ba s e de trabéüho par a este ano lectivo , ' -
O objec·~~;ro d.es-t e d.o0urDento ~ fazer uma primeira a'bord....1.gem elas qu.estões que à par-::ida se nc ;J po"-rn H á s quais 't em.on de darg-lllna :.:·E:spout a mais ou menos i ;ncdiata,planifi_ cando o nosso tr.>~b<üho ;J- de mane:tra a. que nos seja pcss~vel cumpri-lo integ:-almente.
A cara<Jte::-i. '3 .J.~e:'CJ d.o ano lectl'vo de 77/78 não d:i.fer-e 1nan suas lirJlas gerais,do ano lectivo ant e1•i0r ~ ou seja? assistir-se---à à oorü i.nu.açao da actividade de direita do MEIC com um ore.:;cent.e desconLenté1Jr,en'6{o dosAe:;;tud.a.ntes em relação à sua pol~tica de ensinooGontudo 7a evolu.ç~0 da situaç~ pol~tica. caracterizada por uma acentuada viragem â. esquerda de gJ-:>a:ndes sectores da pequena e m~dja bUI'g;u.e o:iL,torna bastarri;e maia fácil a compreens~o e aoeitaç~o das posiç~es dcs comunistasQ
. Esta cnracterj za.ção dá bem a :i.deia do t ra:ba1ho que teremos pela frente nos campos pedag~gico e él.:3!;3ociat:ivo 0 ,
O I Cong'i:'esso da UEC que se realiza em Lis-bca nos dias 2I e 22 de Janeiro dever~ ser j~ a consag,.~a<::ã'o do \:OVo est i lo de tra"ta:~ho d.n. •:':'ganizaçãoo
I _,I I
2-:.CONC R E TI ZA G:ÃO em 77/7~
-Como j{C se disse 2.trâs, este documento deve se r uma 'base de trabalho que sulSstancie a aplicação d~ ·u.rna orientaç~o capaz de dar resposta á s quest9es que se ponham ft orgc.,.niza~ção e aos estudanteso
· Tem por'!;a:ato !!Il-'.e se debruçar sobre as q-~.:te st<?e s peda.g~gicas e associativas a que b 2· - desde jg temos de dar resposta e tambem sobre a actividad.e da UEC como tal dentro da es-
• cola o
em dois
A) I-:I:filiEFAS !J;:EIJ_]j~TJ\§.
QUE,(..:"'PQ":l<lc! "PO··' '"''J.' .. ,· r:-' .!.:.IV - ~;.] ... 'f ... l11. . .. iJ
}~-Ban.e,e .. dc. ~ .A re :tn ~ e<;-ra. c3:o dos saneadoG coll'i;J :nua R Si3J."' 1:•;n Jo~ cavalos c .. e l'ata.Jha. das fo~as
que 1 :rtn.m pela r;~:·- .! 1~~: :-.: aq~o dos ... J"alore s rzacaion~r·:Los rio e):lsi:n.o ., A posiçá~.) cL:1- T!EC~ ti a u.e c ont;es-t:a.J.• a :..mE.L reült ç·gra\!~.J :no ensii1o para o qu.e se pre
tender{~ mobUi~a:;.· os esi; ~dantes o ' A i mc omp;.'e ?.w:·ão de lRrgos sectox·eo e ~•tEdanti ;-l
fvel ' ~ · ·"' d ' ~ · · "' • " poE"s ~ · a CO!'J.:'1:.J .. i. cl.·~\l0 o r eaoc:r.on<::.r ... srnn poJ.:.:n.co coe; para e si-e prol>J.er;E~, por aohe~retr a cp:w.JJ dad.e ci-3nt :í. f:i C <:i e pedag9glcae
ê u ... '11 f'aoto r a t e::> e~o oo:crl;a .. ' Po:r" l eu-J p /~ necesGá'rio defini!' dosd .. e ;i õ- uma H?0·~ -h ~• <:\ crne permita o oo;nl)ate ao ana-
• ~"' 0: ' L • t< <! l • I ) ... . .J?. • ,-. oronuno P§dagog-c.::::o <.{ c:te ·c:~. f:~.co d .o~ prof essores G'l.r:ea do u a um :n:prel dl.:t:eretrteo
l >.s t-~tr?.;-;.;:;" :;:-oor· ox 8mp1o 1 sao um :ponto importa r.d.e d_;,. a• . .:: t ividade dos militantes da UEC pois ~ e.f"q~le e:;r'õ3::·ã 'J em confronto os rny-f;àdos a; rtj_ ,,_.Tt:-ld.e.{;;~e;:icos dos professo1.-es reaociomri0s OOin as a .. Tpi:-· :1- gÔes t.on estucLJ;utE..G o
' -Is·to preGs .1.p(?~ a e ompreensão dos canarad.a.s p :;r a a necessidade da
na.s t.u:r.:na.s dos p -r'of:,:s., . q:ne pr:> I''l8l~tnce. V"!! 'lD. e,r~ ~, 8f·n· ~.-- <:> ·\ ~.lteçs:-e_rlm; c.e :JJOCb a
II-Asser:úr-'~'-ei c:o. gera~ de· escola
sua i nscrição dar G'11 eombc.'tt.
A clet e:,~.ninc.ç~o le~al ,,inererrte ao élonse lho iJiiircrhbro.,cle c omro<.,a r P.GEs mmca foi curr:pr :Hla por este ~vlst o ãstas se reve::..ar'e\fl um terreno pêV".;icularmentl? f'avor~vel às posições proc-ressis-: 2;:; da faculdade ,.
' A es--;~e r .. :::spc :Üo -pÕf:? -se C:e i mediato a q\tes i- ~~') cl é"- ~ onvocação de uma Ml-E que a não eGr c onvocada pe l o Gn, o será Dor n6's..,.Esta AGE t e r é'l corto pot~tos a e l eição éla mesa e e ap:r,2_ vação do regi rr,(-::ttt; o e t ambé'rn ' a· possi.b:. J.ida de de ::t.éf ' ser·en: dir:;Gutidos outros p 8:ntos a que a efJC~la tem .:_P. Cla r :respost~ COmO a\. qll8 SttltlS~ dos sa.ne i:J •:~ OG~ (l a av-a1iaç2:o de CQ~.8Cirr.entos e da reestrnt ·._,;;:-~d::n -o3ds.gcgioa ( Q como o · dec:.:--2t o urE'l'V~ j s,~: ;::x,J:tos (ft!e dücem rs::;pei to à esco-la e aos eGi'l.d;,;!t s~ em . g;:r:·sl ) 0 ~
B) BAíJUIGO EC '.f.-<!J. ANO D!!: C'r~S.T:.P..O -------~;..,;.=7" .~..-..;&<.~-~ .. ;r .. ~~ ...... --- ~"'"'"
A nivel el a f;3 2.t~o o fLttmo ano oaraot '3 riso-~:;_-;:;e per uma g'rand8 :.na.c tividade dos ... direct~·- , ,c; \r ·<"f ~' "' 30 ,..,., aber·!·o.lva d·- ~ "'Ul a<=• ~ 'L"'H' éi."'' ''l"' I' ~:'O m" r Cc' d ":l. ot ~ ) e por _um orgé70S .L." ._ :..J ~ c .. .... ...~. ~ _ ..... i.,:.l.. .. • u ...... a...:> ....... . ~ i ... . :r .... :.~ J. .J.. _ ........ .. .~~ CN c.... • 'i- ..J
grande afastamen·to J' .. e ~r(;f, s ew relC~.ção ::wD e s tud.ar_t es ~ Revest e-,ns ú o; c;:-·a n d.e irnportãuC' :': a poi .:ftica a efe•..:tu.açã.o de um estud.o p:romenorizado
sobre a (in) ":l.Otiv:i.C3.de dos org1los C.e ge stao ' da escr)} a ? l :ig~nrlo-a c om a vigÊlncia do a ct ual decreto e com o cr::.8 e s ·ce t0m d.0 :Lewivo para a democra-c:w i dade da esc ola"
C) Al-;j~LISR DA POL:fTICA Dú 11-íEIC PARA A m.IT.Yt:i:RSIDILDE --·-obilin~~·d,~;~q:;:;_e·-~·fÕi~;;;;t~"o" C:ô ;:~{;~'{;~;.;;;~r;; pt"e s supÕe a necE>ss:h l a de de um estu
do e:x:au.st ivo e fL~v) .. <::.mG:c.ta'lo do qu.e ' foi a po l í'tíca do !vfti;I G :r a~~a a UnivE..rsidadeo -Urri estudo des-te tipo· deverg aponta r pa:;-: a O d>?. ~~m ·:: ;::; ca.ramento do projecto S001al
q_ue est~ i nerentE' a ~al pnlÍtica ~, · mo stranrl.o as contrc;.di•;oes inter':las das forças que a apoiara~ e 'J:il8 aGor'a a oont~En. am 9 se bem qlle pon'bualir.e-::.-t ':l~ fru.to da sua inviabilidade pr! tica.
ASSEMBI.EUi DR F7 • .PRE~8:E.'NT/I.N'I'ES D) ~-A~-e-leiç9~~p-a-;~~--assê;;blei.a de rep1·ese:ata:,r ;;e·:.< :re-vestem---s e de grande import~ncia
este ano , Qü.&rrto ao ano anter :or poder~se-á d.i zer cr.Je a l L; t a m> it~-ria qae part icipou na
Ass'b.Rep~ não curnpri.u total mente os seus objec·t.igo r~ 6 n·');;,::eadamente 9 não teve o cuidado de explorar dcv:i. dalie r: 'çe a a0tn:1cão anti-d.emc,c rát:i.ca cJ;j, d.i :rai .ta., l\'o entanto.~ o·bs·l.;ou.J apE-sar de tudo 91 a qu.e a direita. êl.-Ll li!3~sse a seu belo ' prazer. ;y; o:.-r~iros de ge stão~
Rs'Çe ã.En t erenos a nos3o faY or toà.l) um ano de ar<J:Lt:N'.l.~iedades praticada;:: pela dir eita q:u.e sendo ber.1 exn l oradas pol:fticamente t oJ':L1.'1 ma:Ls :r2:oi l:r.ente oompreensfvel aos ests. o r:apel l"<l&coior.~l~:to d; dec:rato. de ' Cnrclia, ' '
-
D) ASSEl\~BL1~IA :.·~~ E) - RECRUTJI.J!f;:~IT:.'~" - :: ":' A.NOS; E TRABALHADOHES ESTUDAi'IJ'l7S._, O qvantit ac :: ~.: <.J .: ... TA~-c- ico · dos militantes da U.E:C na n;ur e stá: longe de corresponder taR:&-o
às e:x:i~ncias d.a I)J'[';F..f".;IS<f~~O COmO às pos sibilidades qt:J.e ·j;'"mo ;~ d~ recrutamento~devidas a toda 'll'!la ·evoluç~o para "" ç:, ::c:. Je·:-da de sectores da pequena · e m-rcu.a b'trr·guesia?caraderistica da situação pol~t.ica actual o · · .
ü reerutams~-r0 :) 1 ass i m uma frente t'undarnental do Gl'8.t-Jalho da nossa organizaç~o,pois sÇ com .uma gran_de orf<-"- ú:~ : : •;;r.o f'o.rlhemente enraizada nos estudantes~?. UEO poder~ responder de uma manilira incisiya â:; T.J ::J<:>t ô"es qu.e se lhe pÕem dia a dia .. Oomo mE-to. at fJ' a o 6ong-resso o secreta~ riado definiu o :;:'~ ( '-::-'.1"\; ::trr.8;ito de 15 novo s ~i li tantes que nos parece perfeita;nente ao alcance da
. . ,., orga.m zaça o ..
1TI,poi3 ., neC ';;; i-;2.-;,~·t o que os organi nmoR mar quem as suas pr9prias metas que serão sem d~vida ,maiores do que :-, •.k•' :;:.;::;r e t a ria doo
O recrutam8n~o ;:H~-~ ~ pler..a.rrient e ligado:· ao nos so t r abalho nos I2 anos , que se reveste :\ part i culo.rmc nt e i:i1fJ')rt ·:;;, l; e po,ra o reforço das .. nossas pns :. ç(?'<:;s na Faculdade,tanto pelo facto de E:er um secto::c• de g::-atJdC de";J ilid.ade ~la organiza çi3:oçcomo pelo m';llnero de estudantes que represent 2.
Urna po l f t l.0.3- ps,ro. os e studantes do Iº ano "t em t .E. \;er \O~m conta duas permissas a ' -o desc~ntP ·!'.lt a.J;Bnto e'Jl :relação ao MEIO levantado pela~ sua pol~tica de restrição das en-'
~·c.. G\..'\.D Í ú·:"i.:::..r,i,&çE;;o (;,_ v:i.da. d?. müvsr cid<'.l.d.e" A formação de 'G~ . grupo de apoio a os estudan-tes do Iº ano ser á mmportan-Ge para o acampa--.·
nha.!!lento dos nossos camaradas i ntroduzindo-os na vida s px•óctiílemgtio~ ·da aetmV:idade na escola. o secre t a:l2.d.o pe nsou qu.e uma boa in~_ c :.t ~;<J.j_t-.:ro .. da C•:Ü u.la d.e lBtilw.s pa ra o IQ ano seria a
rnor.-'; a :; em de uma bE..:; .~ca d.e inf c:Jr ma.ções par a 03 e studan~es @e f\mcion.ar~ logo que as suas aulas ~ ome çemoA. organiza;.â:o r.J.everá estar atenta e corresponJ.er á import~ncia desta taref'ao
'A necess i dcà.e de tr~-oalhar jur~to dos ·tr-aba1ha d.(F'eG e::: tudantes deve estar presente na vida da nossa organiza;;:~o 7 . ·: · .
~ do cor.J:l.f, ; :(r "'ctto germ.l/que a nossa faculdade t e :·J • ma percentagem bastante grande (3o% mais eu menos ) de -,:::·&,'. IG>lh"1.dox·~,;: estudantes cs cr.ra-i'z t em UJl grande peso pol~tico nas reuni9'es e nas turmas.
Gomo. f2pr i.;.;,:3,:-:>rJ pazso pa r a ·um t ra.bal~o ef-:-l(Yt i vo j'l,:!.'i; o d6ste .Jsector o secretariado avan-· ÇOU para um Cont a,o·<~) ;·~ J.fJ 03 Cair.a't'a d.O.S dn parti.io qt:P. ·?L-i h'.d.êLl na escola Criando COm eles uma li ~ gaç?,:o ~rgtinica. · ·
, F) ,EQ.L e J2I:f~~42)?.1}~~as~~~-Q._ J!:NC~~c?._~I~Yl'·~~4.!~ Este ano a 1"-e ~.ra wnv ersJ "(õ é:>r~a M hlvro reallZaJ.'-·fl~~-ua de 5 a I() de illlez. A projeoÇ~~·:l .1;-~, '3s·ta. inic:t.~tiva teve o ano paR>::ado dBmonstra a import~:J.Cia dia realizaç~o
de iniciativas q"..:it:J c}')!:''i:'·31:1 p ü nd.am a os :J..n·i;ere s ses dos e~;~lT.à.a:t.l.i. •_:r; ,.
à divulgaç~~. ,.. ::l.fl:S conch:.s9e s do Encontro Nacional ''A J1~ventude Pel.o Direito Ao Trabalho1'
q:ue .pretendem à.pre~l&.:'ll.'~ ~~;~; sp o$.ill..Ç9e s para o3 pro-blemà.::J qt;.e ma:i.s afligem os estudantes e a juven4io tude err. geral-d.esemp_;:-sgo e sat das profissionais- tem uma i mportâ ncia f'u.ndamemal para a liga.ç~o da UEC com os estuà.a:J.l G<:': s, H~ que pensar em inioiá<!J.ivas pe .. :r:a a s l evar ao co1Jhecin1ento dos estll.d§iJ teso
·--~_ ....... ) ----~-Quanto · a e stá 1 ª ·parte d.o docwnento o secretaria do t omou a inicitaiva de formar comisso'=·
que começas sem j~ a pensar n ::t.s respostas a dar aléstes pro-blemas, planificando~,.as mais pvll!Ilenori· zadarnente ou lev~ndo-as a cab.) .,
::rue :;cu e
II- QUESTÕES A .Ml!DIO E LONGO PRAZO "!.,........ . ~_ ... -
'1uA;:;d~nomuJ.açao dá.i::l tar·efai:l seg"..:tiln~;::; c;omo sendo a 'n-fd.io e l.ongo prazo nao quer dizer só se come~e a pensar nelas depois f de levarmos â prcitic ét. as anteriores,mas sim,como tarefas t~rão um c~râ'cter mais prolongado mas qu.e nã o podem rle iJ<.a:' de estar presente desde já.
A- S,UES'J~ÔES PEDllqQJ:f GAS
I- &mis s~es de cunso A criaçã o de comissõe s de cnrso ~ um object i vo a •TCLe c::> es-tuda~tes comunl.stas devem dar
-;.Jpecial atençãoo :E1 necessário definir o papel que as comissõ'e s de cm' so ·i;em a desempenhar na escola, abrir-
lhes perspectivas e d.a:0--lhes u1na diriâ:mica e um e>:r'dlc• de inter venção p:L~Ópr~os de modo a _:_.:dxarem de ser or~~os me ramente forma is, de intervenç~o e .. \~:; o .. :·~d:lcao
:;~ AVALIA~O DE CONHECIMENTOS A UEC devei'; d.ár ".lf~lé1 grande atenç~o a este probletna (i:U.9~certamente? se levantar~ com bas
i; ::J.n1!_e acufdadeo Esta qu.est ã o estar~il s em d~vidar ligada com ol::l efeitos das reesiruturaçÇes pedag<1-r;.;-i cas levadas a cabo em algtms cursos o
3-3- I 2 ANO E SANEADOS
l importante a crht.çao de comissões qu_e acompanhem de perto es-tes problemas que, por certo ·<lo se esgotarão no inJGiO do anoo
4-glH1tO DE,_:/~~;~'3ALHO
Yoc :rropost :;: .. c'.P '"m elemento do secretariado,decid:i,u,·-se a f'ormaç~o de um grupo de estudo r;_.le s e d.eã.lque c. o r::t • .cr;.c~ • ns aspectos mais importantes da cul·bru-a portuguesa durante o :fascismo' :: om maior I"elevãnc:'.a pa:;:-a os intelectuais de orientação mar:d sta.
Este estudo encontra-i:3e aberto a toc~os os car~~raclas <7t18 daverfi'o contactar com o Secreta-, iado da G~nla7 rf:.fmO~ls~ve l pelo trabalho0 ... •
:B- INICIATIVAS ~-~~--
·~ no q:t.:adJ.·o de i niciativas como a FUL que a U'i:0 <ii b.OS estudantes uma imagem do seu po·-ter organi'lfiativo e do ü.r~eressa pe loe seus problemas" '
Assim se r..o p:t•imeiro per~-odo a cflula ter~ que 9n.es·i; e oampo~concentrar os seus esforços na FUL, · õ.everemos co:nu·. ,e·'b iza:;." zHais d11as íniciativaH no '~.:;. e >· per:fÕdoso
As aulas de' :~ ·! P.n.o r}_e,.rer~o abrirym'.lis ou menos~ em principias de J''.l;.'le i.ro altura em que :t iniciativa Eitrtcs :ce ::\.:): .. ; .:la terá lugar o
~-ban~a de L\~:02.:::r11a~s 2;!-ra o jQ a~2. teria como hmção facilitar o trabalho do~ estu::lantes, dand.o-lhes ind-~ é:açc?.es ~te is- b:i."bliografia necess~>:> ia :pax·a as suas cadeiras ,locais da fa::::uldade onde se encon~ :"a;a os livros n.ecess~rios ~ fotocopiadore cã.isponrveis na €l::-J..d:versidade ,etc.
Para o fim J.o s e gundo perfod:> o Secretariado acha. qu.e s eria de levar a cabo uma inici-' '-':l.tiva cultura l. Um~~.?=:~a~Tta _ _d<;_C:~@:i.?.E cru~"{'.!:!:~":.ss~!!l~ +.emas psda~~~·g:i.cos e curriculares seria :;;_;na iniciativa que d e~ :>e ~-tarla o int eresse dos estudantes.
,!En~.:?.:.X:~.~~ .}i;? i~.h~~...2~nv:i.Y.t?~ seria umaboa forma de finalizar o ano lectivo. Estas inlc.:.c -"1-vas "Gâm como funç~o, não s9' a propaganda em torno da UEC 1mas tamb~m,
.. Js-trar a preocupaq&o ria s-lia em res9onder activamente às necessidad.es dos estudantes ao n~vel ''Ü tural e de convfvio ~
I
C- INFORMAÇÃO E J;:flO?.liGANTIA A INF., PROP~ ·t,em sido um sector bast ante menosprezõ.do na actividade da UEC3
:f. f'éfcilmente compreensível a necessidade que un1a oreanização comunista tem de angariar f\1..:1.dcs e d~ h~var, neste caoo, aos estudantes a sua ori.entaç:~oo
Neste campa propõe-ses I~ A rea.lizaÇ~o de duas bancas s emanais na F;;.cc;Jd.ade; II-~ Dar uma maior atenç~o à divulgaç~o e v e :.1d.a da imprensa comunista;
III- A ediç~o de um boletim mensal 1 da respo:o.sa::. iJ.id.ade da C~lula 1 o qual se debru-. . 1m t b ,,v d (1 . çert1iasencJ.a en .. e so re q:ues·1i 0es pe·-.ag ,g:tcas.,
/
I
1. A im.J:!ortância duma estruturação orgânica correcta :
Frequentemente so subestima a importância do funcionawento orgânico duoa célula,
argamentando que o que i mporta ê a c.arg a política da nossa acção Axtarna • .Esconde-se ,
ou procura esconder-sé, assio 1 que. a nossa actividad e de oass.as t.radt•z e tem por base
as deficiências ou ·:irt:.Idas do nosso funciona c.1e.nto orgâ nico. I gnora - s e, ou pretende ig,
norar-se , que a defeciente estruturação da u CJ.a c é l u la e a dâbj.~ vida dos seus. organis- ·
oos difi'cul ta sobrem.ane ira a concretização da BO.SGa l i:_:ha p olf.tica.
I mporta consciencializaoo-nos de que a estrutu.ra orgânica de. uma cé.lula é a infraas-
trutura que lhe pe . .~:mit e. ou não aplicar o seu projecto político:
Podemos i r:mginar a cm is han:10niosa intervenção política no oeio. estudantil, definir
"l mais correcta t 1 ctica p erante ur ..... a si tUEXÇclG grave. DUito concn::.ta, que se não tive.rmss
por detrás u oa máq..t ina suficient e.w.ente oleada e eficaz para a aplicar, todos os nosseos
desejos se es.::uoar::1 rapidamente, lançar:do o desênigo e a descrença e.ntra os nossos wiii-
tantas.
Importa pois~ ant.as Je. examinar o nosso projecte concreto, compreender que. a ree.s-
truturação qu e vropooos r.ão 6 despirla de conteúdo politico, ante s comp leta, como condi-
ção neces3ária, a pos~bilidade de existência de u~a deterr::1inada proposta de intervea-
çao.
De igual oodo, teo UGl c arácter particular~ente rel evante o preenchimento dos v~riss
sectores deliwitados numa deterr.linada estrutu.ra·;;ão. Ca SP. jd, tm.:1béEJ a estruturação di-
rectiva da célula deve ser al t aDente cri ter losa, pr:mri~enc:i.ando para que cada caoaraãa
se. encontre no local exacto, ou seja, onde s.;ioultâneaoe nte se revele oais à vontade e
seja r::1ais produtivo e oai5 útil para a célula.
Este tHtü~o ponto é funda r.1ent.a l para a persp ectivação J e u r::1a correcta politica de
quadros, que v1 ee não apenas assegurar ser.1 perda de qualidad0 a continuidade da dii;ecção
da célula, ~a s taobéw. , e sobretudo, d iversificar a sua acçao em todos os sectores de ac
tividade.
1. Actual estrutura da célu~a :
a) A actual cooposição da célula data do 25 de Abril e é em tudo semelhante à da
aaioi pirte , senão à de todas, as células grandes da Organização de Coiwbra.
Consiste numa estruturação por organiswos de ano e d epartamento, cor::1 uo controlei~~~
I
2 membro da DOESC. O Secreta:::-ü.do é o Srgâo cl i rect i ·vc.; cL-: c8lula 9 e é c omposto pela CO,!!
troleiro da célula, p e J. o s c ontrol c irc s d.e orge,r..i smo, pelo r esp onsáv el po.c fundo·s e p~
lo respor:ns ável p ela agitaçãc e propaganda,
Os organismos exist e~'lt es são. os seguintesg 1º ano dE: História, 2º-3º-4º-5º anos de
Hist6ria ( r1ubdi vidido em uois organismos), 1º. e 2º :::tnos de Filosofia, 3º-4º e 5º ano.s .-
de Filosofia? Germânicas (todos os anos) e Mi sto ( Ilomâ.nicas 9 Psicologia e Geografia).
Assim, o Secre tariado é compos-i;;o por l O e l e:c:JentN; o controleiro da ~élula, os co~
tro,l e iros dos 7 orgam s :nos 9 o r esponsável por f u ndo s e o respvr•sável por agitação e
prvpaganda.
Não se .;.ndica junta o. preenchimPntc dtree H vo da (~é J ula por ele ter sido de tal m_ê:
neira alterado r:o final do último ano ::. ec -ci V c) que h â organismos sem controleiro,.
b) O func ionamento d2 ·.,rc élrua eD" 76/77 f oi fra cc , Pode mesr-:.o dizer~ se que apenas
funcionar am efic azment e o Secretariado e Uill ou outr o· organismo. A média de reuniõ;es
de organismo por s eman a foi inf e:.:ior a 1 (um) e a sua reTt:i.cipação não deve ter ul tr.ê:
passado, P-m média, os 65%~
Au c inc o A;; sem1leias de Cél u la r ealizadas f oram .igualment e p ouc o participadas e a
vida dos organis:n:> s ~ed-J_ziu-s e em regra ao con+,rol e iro, as su::nindo u m cará0ter"bancá-
rio~' em que alguém desp e java urna série de ir:forma~Õ e s, sem qualquer e spírito inovador,
e os outros encaixavam~ sere capacidade crít.ica assinalável.
O próprio func:ionamonto d .) Seeretariado fo:i. irregular , denotando alguma falta de
autonomiél. e de ini~..;i ati va e estando um p ouc o d e1Jen:5.e!:r l;e das directrizes gerais dos O,!
ganismos d e direcção superic:.ces (designad~me~te da vOESC ).
Apenas se conseguiu nobilizar a Organi z a ção em t orno cie un ou outro pro'tlema mais
importante (caso à.a ..;ampanha eleitaTal pa:ca a Assemhleia de Representantes) e o nosso
estilo· de trabalho) não fo i c oJ ecti YO, não consegcünd.o imprimi~· aos organismos urna ac-
-'c i v idade próprü., din;J.mica , militante e entusiasta ..
Para tudo isso· contribuiu deeisi.vamente uma si tuaçã.o · c onj,J..ntural adversa, com a 1,!
quidaçãOJ de terrenos de acção) t r adicionalmente favoráveis (como a AGE), a imposição
de um decreto de gestão ')l a ramente antidemocrático e os próprios p::cocessos de luta de
toda a Academia, designadam6nte o encerramento por largas semanas da nossa Faculdade.
No entanto, pensamos que poderíamos ter respondido melhor à situação que vivemos,
se para ial não tivessemos centralizado demais a nossa acção, reduzindo-a, no essen-
I
3 cial, ao secretariado e fa?. endo-o , i .nclusi vamente , ac·,:>.mu.l a r mui t as v ezes o p3.pel exe-
cutivo, com. a co:~cretização de m:n.e ro3as taref~. s 9 desde a carnpan."la el e i t orai às cola-
gens, etc.
Os f'undos funcio)naram regularmente? longe no entanto ele atingir a:qv.ilo que está ·.d-o
nosso al')ar..ce e que um s ó c amarada nd.o p od erá f az e r ., O li~esmo se passou com a imorma-
ção e pro,paganda~ ~ernpre entendi da como uma t a r efa ch a ta, mon6tonEL 9 uniforme, situação
essa que urna s6 p0ssoa também não conseguirá moeU f i c;aT apreciavelmente~
As reuniões de organismo eram em geral t e rr:i.v e l Lle .d ,e al~ orre0idas , s em vida pr6pria,
limi tanrlo-se ao• "desfil e " de informações e questões t::ediciomais, o que de smotivava e
afastava o,s c amar adas , pare; .qu em as re,~niões se torn;:.1vam verdadeiros so.~rifícios ou
" dP.scargos de consciência "o
'e Proposta de estrutur ação futura ~
a) P.ansamos qu a o.s 8rr os da nossa acti vida r ·9 si t' lados embora numa conjuntura
difícil~ já descri ta 9 revel am cl arar;-,e~'lt e prof1.:; .::ts debelidades orgâ nicas. Não preten-
demos mo:dificar por modificar; pe:osamcs, toà.ttvia, que a act:1al es t rutura não serve os
nosso·s interesses a curto e médio prazo, porque demasiado di viclida, não tendo os ca-
maradas ·O• conhecimento do que se passa se:Juer no seu departamento, c 'Jm reuniÕ·es pouco
partiuipadas , às vezes c om doi s ou três camarada.:3, banais e mui t o· secto·rizadas, sem
uma actividade de informa ção e pro:pagar.da pr6pria e eficaz e sem uma in·~erver.nção milmi-
ma.mente regular ao n!vel das questões "pedag6gicas 11 G.a lillOs sa Faculdade .
Sabemo;s que o Se ')retariado é , ou dev e ser , o 6rgÕ.o directivo da célula. No entanto,
pensamoo ser extremarnerute útil cr·tar, p ara já, grupos virados para f1:entes de trabalho
espec!:f."icas {traba lho de mas s as , que s tões pedag0gicas, fundos,etc), que facilitem um
novo tipo . de trabalho ao SecreT-ariado), criand o em a:ada organismo novas dinâmica~- , e
centrc,s de interet:>se , r evital izando, enfiffi, a cê1ula 9 e auxiliamo o traba lho direcdd-
vo do Secretariado que , neste momento e por si s6 se vê impossibilitaQO de acumular
com eficácia todas essas "novàs" ta~efas.
A actividade destes organismos virados para frentes de trabalho e s pecíficas po~erá \
e deverá s '3 r t~ansi t 0ri a , urna vez p ·)ssivel distribuir pelos organismos departlamentais
a sua actividade e c entralizar apenas no Se cretariado a sua direcçãot o que de momen-
to p~~sawo s s er clarament e inviável.
ln pois por isso que propomos modificar a estrutura da célula, compl er.1ento neceS.S.á.-
4
rio de• cumprimento eficaz rle um novo es tilo de trd:baJ.}J(J eolectivo 9 dinâmico e próprio
de tódos os organis~o&o
b) A nossa proposta ele .estruturação orgânica da célula é a seguinteg
Um Secretariado ~ co:ast i tufdo p elo coo:cdAnador .da c élula 9 pe:::..os c oordenadores
/ do.s Reis <N.'ganisrr..os a seguir E-nunciados~ e po ~r. um au xiliar para questões liga-
. das à gestão Ja Faculda d e (Assemblela de Represer!i;antes 9 Condelhos, e tc)~
Um organismo do d.epartam.ento de :3:istór if',~ com ''J-::, coordenado.r, um cc-responsável
pelof: 1º e 2º ano.3 e o-:.1tro pelos 3º ,4º e :;º a.r. uH
Um organismo do- d epartamento de filo Hofia:, cc:-:1 'lm coordenador, u:r.. cc-responsável
pelos 1º e 2º ancs e outro pelos 3º~4º e 5º a n o s
- Um organismo do d epartamento de Germânicas, com um coordenador geral;
Um org::misn o Histo 9 com um coordenadvr geral e co~-r esponsáveis Românic <.Ls, Psi-
cologià e Geografia
Um organismo de :F·und.os , c om 1..1.m coorC.enador 9 VJn memlJJ:·o de c ada organi smo de de-
partamento, um responsável pel a ligação à SIP central e um re r:::ponsável pela li-
gaçto ao.s FUl\IDQS c antr<:ü s~ /
Um o:::-ganismc> d e 'l'rabalho elE> MaE" sas 9 com um c oordenaà ar 9 um membro de cada o'rga-
nisma de~3.rta:nental e um auxiliar das ques tões ped3.gÓgicas9
FUNCIONPJ\íENTO g
S~o tarefas do Gecret&ri<.Ldo g a direcç~o e c oordenaç~~ de toda a actividade da
céluJ.a9 deve re;;_n.ir s pelo mer1:cs s lllilú. vez por ser•1ar1a 9 prioritariamente ao fim da
s emana 9 para avalia r e pro gamar as acti vidcLJ.o r> da célula;
São tarefas dos organismo8 departamentais g a i nf0rmação da actividade da Oxga-
nização, O> estudo n.inucio s o C.e &;adas as questõe::: do seu depaxtemento, a particl,
pação activa nas activ~dades comuns da c6lula e a realização de iniciativus pr2
:orias; devem re .lnir uma v ez por semana, entre 2a e 4ª foira. ?
5
São tarefas do organismo de Fundos g a liga ção estreita~ SIP e aos FUNDOS cen
trais; a coordenação do material e fundos d a c Élula, tanto no que respeita a · :
quotas como a b ancas e distri~uição de imprens~ ? a coordenação das tarefas de
informação. e pl·opaganda centrais da c 8lul a~ d e <re :L'eunir uma vez por semana, de
preferência entre as reuniões d.os organismos d e departamento~ da SIP e dos FU'l!i-
nos e as r euúiÕcs dP Secretariado.
São tarefas do organiso.o d e trabalho de massas ~ a coordenação da actividade p~
dag6gica do::1 departamén:tos e c eni..;ral da célula, em que se inclui a s comissões
de cu:::so, o trabalho especifico nos 1º anos 9 a ligação orgânica aos estudantes
trabalhadores (s ector im:oortantissimo da nossa Faculda~e, que nos tem sido su
cessivamente alhe~. o e onde deveremo·s finalmente penetrar), a formação de grupos
de estudo virados para frentes culturai8 diversas e de que já há, aliás, um
exempJ 0 fl.J.g:rante, explicitado à parte, e ou-tros problemas y_ue po3sam s11rgir
~desde os saneados à aval~ação de conhe cimentos); é também tarefa deste organi~
mo a programação pormenorizada das inicia+;ivas centrais da célula;o organismo
de trab&..lho de massas de-re reumr uma vez pox: sema:m:a. , entre as r euni0·es doR or . -
ga:n.ismo·s de depa.rt'3.mento· :; a reunião de S9cretar:i.ado;
c) ~pomos para a .::oordenação do fnr ... cionam8nto da célula g
Coordem .. J.or Ja célula, membro da DOESC ~ J oão GouYeig. Monteiro~
Auxiliar da Secretariado· para ques~Ões ligadas à gestão : Zequinha;
Coordenador do or~anismo de Hist6ria : Pedro Bisc~ia; ao-responsável pelos 1º
e 2º a:r1os : Cristina Matos; co-respon-
sável pelos 3º,4Q e 5º anos : Fátima Al
me ida ;
Coordenador do organismo d.e Filosofia Pi ta ; co-:r:e sponsável pelos lº e 2º a-
no s ~ C1;,:~da Santos; cc-responsável pe-
J.os 3 º~ 4º e 5º a]]l()s : Pita;
Co ordenadora do organismo de Germânicas ~ Ji'átirna Paiva;
Coordenadora d') or ganismo Misto : Gu i cJ. a Silva :; cc-responsáveis por Românicas,
Psicologia e Geoerafia : Guida Silva, Arman
do Dias e Carlos Silva, respectiva~9nte;
Coordenadora do c•rganismo de Fundos g Raquel Vil aça; ligação à SIP Anabela
Lena Vi-
deira~ mambros destacados dos departamen
tos Jjé1J:' u o o:t.'ganis:no g
Hi ~ tóri a : Guida Borges;
Ki s to ~ Carlos Silva;
' v t ·· · d t t d d ·, ''l O '1 g e e•rl en e que es es c amara as el!
tacaclos reunem também no seu organismo de
r-artam entaJ)
Coordenador .:; c or ganismo de Trabalho de Massas g .:;·oão Pinto Âr~gelo 7 auxiliar :
Hélder Fonseca;membros destac~
dos dos departa~entos para o o~
ganismo{na rresrna situação dos
do organismo de Fundos)
História: Vergílio;
Filosofia: Guida Santos;
Germânicas: Manuela Gonç. ;
Misto. g Odete;
Proposta .de camaradas a destac&r para tarefas fora da célula~ pelas suas qualidades
pessoais e/ou tarefaR profissionais:
DOESC : Zé Gabriel ; SECHETARIZ'i..: O'Iril.stj.ma;:JSêat.:à ; SIP ct:.Jtural Pinto ; SIP téc
nica ; Nuno ; SIP documental : Rolando, António e Zé Severo;
d) Esta estruturação tem, pensa~os, a3 seguintes vantagens:
1ª: Dist ribui o trabalho por gl'ande número de camaradas, l.ibertando o Secreta-
riado para. tarefas de cor.,rdenação~ e direr.ção centrais;
2ªg Permitirá um muito mais efic~z controle dos fundos e informação e propagan-
da e UL1 melhor acompanhamento dos problemas inerentes à gestão da FLUC ;
3ª: Cria novos organismos, com as vantagens e objectivos já enunciados;
7 4ª ~ Possibilita uma c onveni ente r oda gem c: e quadros~
5ª ~ Dissolve os organismos ele ano e o. s Sel o.~~ ::-.·eunioe s uniformes e p ou co pa.E,
t icipa das , m~nt enclo cont u d o a s sua s v antagens , c om a exist~ncia elos
co-resp onsáve i s ~ que reunem os r es-p e c tjvo s eursos em caso de n e c ess i
clade ;;
6ª ~ J!,orma organismo s d.epex tamenta is, p o ss i b i li t u,ndo a s s í n un1o. visão mais
amp::...a da F o.cul clo.cle ( e a minimo.mente exigi Yel a o s c ana:!:'s.clas) e f acili
t ancb r:;. e .f ectivo..;fí.o de iniciativas conjunt o.s ele d.ep<n ·tarnento 9 inclu in
do a prepa r a ção dos P l enários, etc .
P ensamos que es ta nova e stru-l;;ur a po s sibilita rél um melhor e mais hc.rmonioso
func i onamento d a célul a e um trabalho mc.is e fi_c a z em frent8s até ~o j e substan-
cio.lment e descuradas e em Cü. j o s e io n os é obriga t óri o f i nalTiente p enetr ar.
Esta estrutura exi ge , contuclo, un e sfcrç ·.) J e x~ Gsponsabili zaç3:o dos canara-
das 11a su:1 g en eralidade e do 2 coo:.:-d enadore s em esp e c i 2.l p a ro. 112ío se burocrati-
zar. Nesto. linh a 9 r ealça mos a i l'lport3.nc i o.. c:.o cunp:r.inen t o ela ordem de reuniões
atr &s pr oposta , qc:.e f acilitará sol:1reman oira o ele :J •"!nvoJ.ver ef i c i ent e ele todo o
trab G.lho ci.a. c élula ( d e s i gn adamente o_ c.oorelenaç2.o o.r:gmüsmos d.2p2trta mento.is-Fu_!.!
elos e Tra b a l h o de Mas ;-~ as-Sec:.e·t o.ria.clo ). Aqui sob:ce;3:Jai o c a. s o do organ is1no ele-
p::trtmne:rlt aib ele :ü st0:ria 7 que fic G.rio. con;:;ti t'.1Ído p oJ: c e rc<::t ele 17 c anaraclas e que
cor.s e qu ent ement e teriv. de reali7~ 2.1'-' un e sforço mui to gr a n c:e p a ra e n c Jntra:r u m
d i a e u ma hor2. s e rJG.n c.is f ixo::; para r eunir 9 entre 2ª e 4ª' 9 o rru.e 9 a l>es a r de tu-
do ~ e da das a s c ar<ev::.-i;er .í.sc; iG 2.3 elo cur r::o cl<;) História s par e ce ob.j e c ti vo viável.
e) A célula de Let~ ·as 9 a se::- apr ov ada este. estru t11.ra ç 8.o 9 design o,G.nmente o
Ce st~c amento elos c amar a d n s ind ica da s p ~ra tar efas fora ela cSlula 9 fic a ria com-
pos tn por 40 ~ \.. . /
e~ ec~lvos lc om a pcssibiliclade d e contar com nn.is 6 9 cuj o, situação
é aindn indefinida) 9 S8l1.dO 26 TIUlhe:;_'e S C 14 h0t'1•:ens~ e sta nd o d distribuídos no
S s cre t 3Tiaelo 9 e s e ndo 2'J ele Históri a 9 2 d.e F ilosci io. , 5 d.l::l Ger::lânicas e 5 elos
outros cursos .
~ ~ ES'I'RU'll!Iru\S 00 GESi'ÃO NA FACULDLDE DE LETf.'_A.S
])Jc UlUVFRS DLDE DI: CGffil\lffiRA-.. :DESDE 7 3- 7 4
I
Situação g BíOa l r.a f\. ca.dom:i_ a. an·:~o s <'!o,. _2 5 de fiBE_i],;..
( Sín·~oso). '!r"" ""
1 Ro i tor o v ico - T o::'i_ to1· - élros igné:i.do~_, cuLLs tor i ahnonto .
2 Son~. Orgão co l ogi a l om <JUO :y:r.od.or:.:i navam os c atedráticos se b om quo fo sso composto 9 alo~ do reitor 9 ~ice -rei to~o s c dos dire ctores c subdiro~tores das Fa ...:,_ü dados 9 por r o pr oson·i·érn t os ( / S'a.o L:ldado) d os Ga t cdr&.ticos 9 dos profs. cxthr ao r d inéirios 9 do s a s s i s t (mtos o, J_)U pri ü(; .Ípio 9 :L ro pr osont anto dos os tuda ntos 9 de pois suspenso. Era ur.1 org2~o consultiv·) do r e itor; r eu n i a mo n sA.lcon to c tinha poderes d i sciplinares.
3 - As s o!nb l o i a geral da Un i vc r s i·.:lc.do - Tinha que ser convocada :pelo _,.-~.--....---·----_..,.,...... ____ ._ . -
Roi to r; nu nca r ou .. lia.
II
.. ~ FA CULDA:DE DJ:~ LE1'RAS
l- Situ a ç i:o no a no lectivo do 73/74
1.1 - Or gãos do d irecÇão central
AY'tos do 25 do Ab r l l 9 a :B' . L . orE, cl ir:; c;i da por u m lli r octor nomeado ; osto o'r-a aE_ xiliado por u m Sub--director o um Socrotá rio. Os c ri t éri c n do nomoaç i~o do ~·: -:;'factor (carg o rleto1·minan t o 9 pe lo s pode re s d o qu o d i spunha a n ívo l éi_a }i'a cvJ.da'êr{J~oram pnra e;onte políticos 9 não dopn ndomlo 9 portanto 9 d o ql~e.l quo r f a c tor lie:ado f.. s ua pos ição r o lr:LtLra 9 ::t nÍ 'TCl elo c a+;o goria pro f i s sioJ1ét::'.. 9 j unt o d o s out:::-o s . - :~ r -:- ~
, docentes (antie;uidado 9 p o nx .);; a pe nas o::-:-a ol:n i gat.orio se r c a t edr ático . Obvi a rno nto 9 a cs ~o lhH r o e.a í él. · S(Jb:ro indiví d1.~ o s qu e pu d os s r,, -, :?,"ar antir u ma licaça o of.i oaz co:n o Podor0
O Único or e ão coloc ~ i-..ro da ? a culdado e r é, o 8eu C0ne c li1o 9 co nstituído i nte iramon to por catodrá tlcos . ;ir)esar das v ozes d i s c o:r·dcntõs' z;;.í.~_)~' -;;;-urgiam om a l guns case.s ,osto orgão 9 pe l a sua compos ição 9 --:iprosc nt";t;â~,T,ã'ê.torí s tic as clar al!lonto r oaccioná- . ~i as , dando gera l me nte c obertura a t od a a orion~~ç~o obs cur ::tntista 9 r eaccioná ria o r epr ess iva da Diro 0 ção da Es c ola.
1 .2 - Est:::-utu r açã o elo.. Facc:..1d a rl o . :Dirocçi:i:o s o c _tori "11
A Faculd a d e divid ia-se orga~ical!lo nto cm _1~Sc~J::;~E9 agrupando a l gumas vári as li conc i a t u ras .
O CRr go mai s inportant o a níve l sectori a l OT <:L o do _gr ov to:r d.o Insti tutC2, 9 ge r a lmont o ocupedo pe lo De cano.
2- ll . no i s do 25 de AbriJ
ra antor~ior 9
pe ríodos :
2 .. 1 - A :pa rt ::.r do 25 d o I\.b:ril 9 0om a des truição d e. o s h·utu praticara;:n- uo out ras formas do dirueç~~o . ? od e rJ conside r ar--s e trôs
lº) Dosdo 25 do A1Jr il c\t ó à ~uYl. i.r. aç2o J.o 1 º ])G Cl 'Oto ã.o Ges t ã o (_po:t .1..oJ.o t orn inEl. na prát i ca pouco depo i s do início do a no : activo do 74/75 ) .
2 9 ) Do s t o a o Dc cr0to/C a :::cl i a (74/7 5 -- 75/ 76 ).
) . I
3º Vi gê ncia do Dccroto; Card ia .
(j_U.O
/
2.2.- O primeiro poriodo apresenta os soe;uiutoc o:rg-ãoe de (>C8tâo provisórios, portanto som consagração legal prévla:
2.2.1- Conselho Directivo -Era composto por 12 membros, 6 protoaaoroe o 6 ostudantos; os professores foram oloitos om plonârio do Fac~ claclG o os. ~studantoa om plonârios dos roapoct1Y08 dopartamontoa • As auu t'Un9 ~Õos oram executivas, sendo o plenário de Faculdade, secundado pelos plenários do Departamento, o orgão directivo.
2.2 .2 - Plenários do Faculdade o ::lo Departamento - Foram orgãos doterminRntcs om todo o processo; condllziram ; com grande parlicipação 9 as várias frontes do luta o do trabalho da Escola. Os Plenários do Departamento foram fundamentais no que r espeita às alterações podagógicas ao passo que o do Faculdade conduzi'-l sobretudo o processo do d0 s truição elo ape.relh0 fascista da Escola a v ários níveis : e struturas, prof e ssores compro!!loticlos, questões pedagógicas gorais. · ·Para concluir osto ponto acrescento · so que o r 1cn~ri 0 do Faculdade chegou a rcp·istar níve is de participação su.pnrioros a 60C l'c ssoas (Profossnr e s 9 funcio ná~ios o e studantes). Conv,' m ainda -r eferir quÕ __ .e:.s pririras Manifestações ,lo-: go a seguir ao 25 de Abril, so fizeram nas insta: a ~Üo s da A.A.C. que ató esta altura sempre desempenhou um papel fundamental nas lutas das várias escolas.
2.2 .3 - Estruturação departaBOr1tal - A divisão da Faculdade cm Departamentos foi urna tcnde!lcia eo noralizada do rC:estruturação pedagógica, cor rosponc.londo normalmente às liconci ?.turas oxis t ontos .
2.2o4- Direcção dos Departamentos -Tinha uma composição po~ co definida ne ste período mas apresentou desde cedo Uôa tendência cnloctiva e paritária. A sua definição como tal só veio a verificar-se no início do novo ano lectivo. Todavia~ o saneamento dos professores mais compro me tidos com o fascismo assegurou q-ue 7 mesmo onde os ta direcção não as rmmiu desde logo formas democráticas, não c onstituísse obstáculo ao processo geral.
2.2 .5 - Paralelamente apresentaram- -se as primeiras al t ornativas do r cstr.uturaç.ão c.orros-pGndcntc a este s -domínio·s. ~anto ãos novos programas 7
que serão objecto do um estudo indepondonto 9 expurgavam a ideolog ia o o mótddo fascistas, respondiam gcncricanonto à nova situação o ostabolociam esquemas democráticos de ensino o do avaliação.
2.2.6- Comissão do sano 2.mcnto - En fins do 74 7 criou-se uma Comissão do saneamento coBpos ta por 2 pr-o:fõ"S'Sorcs, 1 e s tudante c 1 funcionário.
2.3- O segundo período (74/75-75/76)~ a tó ao Docroto/Cardia, representa, com a publicação do 1º Docroto de Ges7,ao 9 a institucionalização das várias experiências de s encadeadas por t odo o paíã. N~ Fac~ldadc do Letras~ dofdrontomento do outras Faculdades 9 foi integralmente c:..<.r1pr:;.do. São os seguintes os O,!. gãos principais:
2.ª.1- Conse lho Directivo- Era co~po s to por 3 professores, 3 estudantes o 2 funcionarias, eleitos por voto soeroto,dirocto c universal, pelos respectivos corpos, separadamente. Dispunha do amplos poderes o r espondia perante o •••
b 2. ">..2- ·~· Pl onário do EscoJ-e. - cor;rpos:to no la tot alidade dos mem ros dos 3 corpos da .Ersc<l'l:a~ -eFe; !3:a p:FEnl:ca, o orgao max1mo, se 15om que o G.D. fosso livro do não cumprir decisÕes deste orgão so es t a s fossem considerad~s "não oxoquívois 11
• Não se verificaram~ por6m, confrontos entro os dois brgaos.
2 .3.3. ·- Conse lho Pedagógico - Era composto por 6 professores e 6 es tudantes, eleitos cm todos os Departamentos. Tinh2 funções consultivas. Era eleito por lista~, votadas pelos dois corpos a nível do Facul~acle (o decreto abria possibilidade do eleições do representantes por c nda departamento mas foi julgado mais conveniente utilizar o processo escolhido; apoiámos esta forma do eleição pois o pendor progress ista dos maiores departamentos garantia a eleição elo uma lista unitá:ria com melhores condiçÕes do trabalho).
2.3.4- Conselho Científico- Era coBposto só por professores. Estava assegurada a presença de varias categorias docentes e das várias os-
pocialidad_os., Era o lei to pelo corpo docente o tinhn, fuus;Õ oc;:; oouuLü "t J.vas o
2 o3 ~ f~ -· ])jro c ção elos I'onE'.rtamontos - A éUrecção dos Dcpartéu'.'lontos 9
geralmente 9
era <:J,sso€0~i:~~L~~:por Õr~s-c o l oe ti-vcs 9 Jl"Lri tários o elo i tos pe l o Depart <:cmc nto ( cor0os separ a dos ). lihbora c om va:cia ntcs L~_e pornon~r9 d i t etclas P.2. l as rcocos s idaê',os ~ o .~~~_::põ~:S:~':0~12..~~ podi a éccumu~ar a::; funçoc s NdG .~o_psc-lho Poclngógico
9 r.o e2-so do nao s e j Llst ificr\r a .:;loiçao do dois o rgaos . Estavay
para o Dopartamo n~;o 7 como o s C .JJ. o G e r"' contrai s :pare;, a Faculdade 9 O c orrospondont o uo Conso:ho Cie ntífico 9 no :Vopartcornonto 9 ora o c onjun-:;o dos seu s doc ontos .
O P l enário ora 9 a. nJ:vo l do D'.:Jpn:dat"lo nt:::J o na s~m c0nl-,osição 9 <".né.logo ao s d o Facu lclaéLo • Muitas -Jozos, porór.1 , dado o soE-t ido d osfavort .. ;;-_ú l~<:-1 eorro l a.ção elo forças foi
nc cossário doe l oocYr par;:-, ') plená rio d ·.:; Fc.cu1..:lt;dc' n, de c isão ele i mpo rtantes que~ t õos departaJT'.:-nt alf:J ~
2 o:) .,6 u - Pa.r tj cipaç~n na Co rrüscqc' ~hj rn rsi t tir:i a Gomi ssiio Uni vorc;:Ltál'ia. foi~e:c~j_~Rll..;-p;:;:-j-rr,~l;~·:::~- j~.3-c1_c-1fo1~.,
A partic i pação na l do cada corpo •
2 '"') ''7 ...,._1 • .-J 1\ n t • • - t 1 • t • ' el _ e.) ~ 1 - :!:!.~~º~e~ ,- 11. :i j_'dCa par lC~1 pctç a o nos a c · os o O J. ora1 sococ o v o-·sc 9 sobro tuc,o 9 Ll.O r ac-co cte co ap:<::cscntn.r u na cJlÜCá lista .
2 e~- O t e rceir o porío~o, o dG vig6ncia do ~ocruto/Uardia , 6 o que nos está mais próximo.., Por is sú int<:: r ussnTá mo nos disse c a r os seus o los urincipa i s jo que l,oy.traJJÔ-lo às s i tuaçÕo:J 1}3. re:f::n~idas 9 antor:i.oros o postorio; os ao 25 elo i l.-:..> .. c-i1 o J_i;s8o contraponto ó i ra~ortanto J!Or quo 6 a inda o Doeruto/ jG 2.. r dia que consagra os lirütos CLontro dos quais so closonvolV·.) a :wtiviéi.aê',G l or;al ela p rYnu·. ~ aç:io GfJcoJ.ar Q
·Prlmo i ro v~ j a!los os pri:oc J.pe.i;:; orgãos con3ar:srac'.o::.; no Docl~o t;o 731-ll./76 ~
2 of: .• J - Cons<;lho Civnt í f i co - f: C0mpost0 por t oC.os os docontos com g:Eau do Douto:r ( catõct'2i.iJ.C08~;-·õ;?G7~Õrdinário s 9 a e;r oc;aclos Ol"l o~o1·cíc iu d o funçoos o p 1. ofo sso r os 8-U::;:il :i.a :r::cs, etc). Dotam r oah.1ente a d ire c çao clc1. :r.scola e m todos os soc-:;oro r~, a c;_nal ó oxorc i cla 9 po rtc.nto? :por u m orgão não o lo i to o
2 ·3"2 - .t.ssor;tblc'ia do Ropr csont.a'1 ~cs - :Bi com-pos ta, segundo :pal avras do Decre to 9
11 poo_· (y;'T'c~oiõ"'g'RC:los-'"Jos'cf(;C(;":Tos:-(3o) dos es t u d a ntes o (15) elo pos soal té cn i co 9 adQini sTi~'Ft'":t{~7óo ac.~xil i a:r 11 • O r oduúclo alcance da ll .R ,, não i mpe-· diu quo a o l a co:1.C;OJTcssomos po i_ s 6 a tÍn i .Ja c Rt :cu -L il :· ·a c:; l o i t a :po r s u frági o directo o lmi versai ; olo6 o o Consolbo Diroctjvo c J)0CcG:r:i a pormi ti r, quer no po-
, -rloclo do car:Jpc;,:n.h G. quor nas suets sossoo s 9 oré~ inf;. ~·ias o oxtraorc!. iná riRs 9 aei t a r a não-do:me.cratj_cid P.do o ]!Ug'l"e,_r polo funci one.rr:c n t o c~o:t:lo.crá tico ela ::':sco la .
2 ~4o4 - .A.ssor.ll.Jloia ftora1 ele Esco~La ... C: c- ns t ituíê~a por toda a ,)a nula-..... ~ .... - -"-,.. ....... -~.-.:..-~.-...-.::~">.o.'O..-.c~-~..,_--,.,.._'7-.~-...... '<'!I J{..: - ~--;. ..1: ..c
Çao da rscola . Apesar d~s suas atribuiçoo s n~o se re~ dotu r mi nantos - li rnt a - s o a 11 apr ociar 1; - 9 pormi to gz::n,nclo aei tação em tO:::'}:W do prot.leQO.S inte rnos C OX
t e rnos Ê', Eecol a 9 inchn ndo 11 problomas r u l ovantos :petra v er.s i no o a juventude ou qu a i squer ou·cTOS elo in toroE'SO gora1 do pnnto cl ·.) vista e. c.. Rdómico . a
2 o4 • ~ ·- O Docroto provô aJncla o C vn::~ o'l.i.0 Podagóg :i.co o o Conse lho Di sci:plinar ,
2 .. S ··- O c onfron-G0 da s i ~;uaç2.n erincl2. \ O cl t~s r e spo s t as orig::b_ nadas ) po l o Docr oto/Cnrclia c elas quo :eofor i mos antcr i or montn permito sublinhar os .:;ogui ntos aspo:;tos t
2 . 5.1 ·- [\. pol rtrizac:ão dos con-Gros o:foct i vos d o decisão oo es truturas nan ele i tas apr oxü1a 9 sr;o tiúvi da? a s i tuas:âo pns to r i or no Docroto da si tuaç2o anterior ao é:5 ele Abrilo
2 ~ 5. 2 - rista a:IJroxit:mção aoont u a--so po l o. centralização que so r o-
c:L; ton do Yl0VO 9 e ont rcn:ümc1o a t Ci'1dÔ n c:i2, clos c ontra li zador a que a FoL. 9 i n teg rando u ma !novimont ar.;~ão go r R1 9 clo s de o 2 5 do Abri l 9 oxporimontou o o 1º Doer e to cto GoGtão c c nsc.,c:;n n.l,
2 ":5,,3 ·· ·u-r:·. c18.d.o novo 6 c. oxistôncü1 do Com:Lss(~oR do Curso . S2:o e s trutu r as a-log a:i_s 1 de stinadas a onqua cl rar ns nnv·i s ;;ntaç0o s Cl.o ostudante f: o ã. t:Lãr:i'h().S'"-Võz'~-;-m · I~ t a s que o cl(; c::r:ot .:-) 112:0 pr.:;•, S cu o r:1 s íLuaçõos quo pr0cur1:1 r c.co l ·v·o' l ' ,., .. ,_ .. 1 ~ r··· ·1 .'1 -c,·.~ ·,. · i · l· c~ J· T· 1 n·a"o '1 r'c· . ..., <' · -, · l- ~ -1-! i i" "' · 1 o c·!,·, ox·J..·~ t o~l1 "'l·a c~o s ·~- as C'o·Jnl·"'s~c'O"' . V O'- 1.J i..J ~ _ L ·· 0 L- ~ .. 1: CA. .L v -· _d U.. ~ O ..1...l. .;;:' ._.. •-1 1-:::> - - •· • .a.. - ~ . -. .. .... • ~ _ 1,.,... 0 \ ..,.. ~L lJ C .. U . 0
elo Cu rso 8:fas t a a ic!.c :n-t ::.ficaçâo ::lo s te, :::d . tuaç~;~o c o;:1 o fascismo e a1J~o às fo rça s clo Booi·á. ticas u m c ::,1xpo m::ti s vasto o rra:l.s :p :;,~odLrU.vo (Conjugad o c om a A ,G ~E . ):par a, c:" d.os ..... oonst :r-Li~ 8~o eLo tno c1 o clu n1:l l1Ci'l:'ttc cJ.o ~G~od·:l l ~ >:~J o Cti.st:r·ib·nic2to do sa."bc:c 9 no~q·urt ·p~ ' """'I!ri.. ~(.- o T).;.'ü l ) ·;\ .... lJ '"'; -~i~ ~ r s -: · ~ - , )·~ :: f; ç~:::: n . ,~ : ~: (J .... :~r. ( ~t:J C\0 nnB .Jêt.S ;S antcrj.oros9
~x~rc~ =_.~ ~;~,:~- ;:.;i~-~;_["ê\~1<~~t'itd~~S?~~t,~~~-:i \l , ;o "· =~· s~.:c.t· · , · c 9 ::.no'ri tr~vo1monto 9 i nsc rir--rnO-Yl O S !~.I."'.. L1 C O.l"'.i r.JJ q1 .~n ~1.108 Ó :!J ~lJ'0 8 i_,o o
.Ac11J.C l a. c or1 t i ·n1 i ?.aç.~ .. ~~ ( T·o~f,; .c i c~ t.~ . i:! !:1
clü t)art a.P-"',Cr!t ":l.I o r ovolct n 5.r:tJy:·~ ~J:·t f:.rlu ia
2 r? \ • l' o G)~-J lmp_lo~ 1:1 nos-que r dé'..8 Co;;lissÕGs d o
1
:srev~ ba!.&.M2 da_~tiv.~~ da~~lula d.e Letry,~o_2_2 ~e_AP.~il_~s_i~,ei~_4.! I6.!J Z
A partir do 25 el e Abrils a actividade da célula de ~etras pode sintetizar-se, em
traços g 8rais, nos segui n tes :per:íodos ~
1. !'Teses gue vão de Abril ao· fim J.o. ano lectiYo d e 7]/74g
a) Este é: uiL p e:t'Íodc ii:I>ipial, em que os mil i talffites da U .E,.C * s entiram algumas
dificuldades, especia~mente até obter a concre-ta defin ição de vários grupos de estu
dantes que surgiram, mais ow menos organ:L z a dus, na E ;:~ e olao Durante este lap3o de te_!!!
p~ a Organização aumer~tou r apidame:r.te os s eus e ±' ecti v os, conseguindo aglutinar alguns
dos grupos ma is intervenientes;
· 'b) Si tua-se aqui a ::tcção de destrui çao G.:ts es t:;:uturas fascistas da Escola (di-.
r ect:Lva s, p eda góg;ica s e humanas) .. ·
c) Sonvém sublinha::- o esftrço feito pela Orga Liz ação e pes;:;oas que com ela tra
balhar?.m rro. sentído de da r urna def~ .. nição o ma is f undada possíve::..· a es"':;a dest-ruição,
obsta ndo ao opurtunismo à:e sectores de professores, funcicnários e estudantes, quando
ela se pÔ s em prática: · c. a s os c omo a d elimita ç ã o rig orosa d e prof '3 ss or e s a sanear (co_9
bate à direi ta e ao volunt a r ism0 e s quer dista ) 9 a defi:ü ção de forma s d e a velialÇão. pa
r~ o perfodo de exame s qüe se aproximav a ( luta por formas novas e a dequaJas de ava
liação, combatendo o ex <-1IIl8 clássico , mas evitando também o opurtunismo das passagens
admnistratjvas), o r e f orço c1o s -·órga os delib er~tlvos de massas ( ma s obstando ao basis
mo inoperant e e de s agregador ), e~co
d.) Quanto ao aspecto interno da Organiz ação 9 p ode con s iderar-se que, após um perí.2,
d.O> inicial t:m que contava ai}enas coin meia dúzia d e militantes ( sentindo dificuldade$
nos contactos c om ou-tros eRtudan·tes, porque vici a<J a err:. mé-~~dC's de trabalho trazidos
da clande3tinidade e d esade1uados à no;a s i tua ção )~ a c élula c onheceu um rápido alar
gamento, assumindo a estr'}tura que, no g er al, apresenta h oj e . Reforç ada com quadros
conhecedore s dos problemas da Escola e dos seus cursos , criaram-se as condições pa~a
a su3. acção determina:1te d.ura~1te o período de g
2. ~nos l ectivos de 74/75 e 75/76 g
'Este p eríodo rr.arc a uma actividade determi nante da Organizctção a todos os níveis
da vida da Faculdade. Desd e o início, impunha-se a apresentação e concretização das
.J
2
alternativas que dev;Lam su.~sti tuir as estrutu:l:'Fts da v -:; lha Escola 9 postas em ~ausa. A
UEC participa nas Tt:estruturaçÕel::l pedag6gicas, na d:i.recção dos Deparà.amentos e da Fa
culdade e na resolução do s problema s f.1Ue vão surgindo~ fruto das contradições dos sec . -
tores envolvidos no p~ocesso. Es tes problemas surgem a todo o momento, vindos quer
da direita. na s'.la prático. de boicote su:rdo 1 quer do csquerdismo, na sua prática des-
gastante e esté:ril (caso da cisão do departamento d e Germânicas).
Por esta altura, enfrentam-se ~inda os p~oblemas postos pela situação pol!tica ge-
ral, · 1.1Ilplamente reflect::.dos: na Escola. E, por 1i vers a s r a zões s o per!odoJ mais dinâmi-
co da Organização. Devem apontar-se como errosg al gurr.. r~ ectarismo e dirigismo no·s sec-
tores e no::J cursos ond.e tir:hamos maior influência; e L . tismo 9 gerado por esta situação
dominante e que se tra duzia ".lm obstáculo ao sJ. a:~gar:!e::lto da Organização; por fim, me-
nosprezo pela necessária mobilização t: esclare~imento dos estuJantes, tradu3indo exce~
so de confiança derivado de uma s-érie de vi t61.·ias demasiado fáceis, que ocul ta1:'am, a
grande par~e dos mil i. tantes 9 a r~::al r;orrelação de forças n a Faculdade, que pé)deria
ser cl~ificada em termos desfavorá7eis no caso de a direita C;)npeguir mobilizar os
lectivo' de 76Í77 9 nas e:;.eições para a Assem~leia de Represen·:; ant~s ) e SubJ.inhe-se que,
apesar de tudos as posições da UEC foram geralmente domina n·ces em todas as assembleias
de mas::Jad realizadas na Rsc::>la. J)af~ o boicotP dos 6rgãos de gestão em funções no :
3· Ano lectivo d e 76/77 g
Este é o J::et:íc do ma is difícil da Organização, que:r por factores internos quer
por factores externos ( mui tos clE.J.es geradores dos pri 1J8iros). As suces si vacl lutas
travadas pel&. Academi a " es d i_ficuldaJes postas pela s ::. · :~uação política, a ofensiva bai
xa e calunios8. d::ts fo1:ças dH dire:i.ta emergentes na Fnc1:ldaé.. e 9 provocaram grande desga~
te na OrganizaçãJ e nos sent0:r·es que coo el o. trabo.: h a:r.am cm umidade .. Se bem que a luta
cont.r :o. o decreto de gestão de Cacdia uniss2 amplos DPctor e s 9 a dificuldade destes apr_2
seni8.rem proJ!ostas con0re tao; e definidas, apesar da ob :iecti vidade da proposta por n6s
apre s~mtada ( que foi :lrc ju r:Ucc.da pela complexidade da táctica que se impunha ) , . pre-
judicou a. eficác:!.a da acção~ A dirt:i ta, juntamente com os sectores mais recuados do
P.S. , uniu-se e 9 usando de todos os meios que lhe facilitava a situação do Poder Po-
l!tico, obteve a primeira vit6ria signifjcativa nas eleições para os 6rgãos de gestão.
Deve notar-se que neste período, apesar da derrota relativa da nossa lista, surgiram
3 conclições para um trabalhe uní tário n a ?aculclade que não foram aproveitadas.
4• Evolução ~.nterna da Organização~
Desde o J.~eríodo inicial de alargaiilento 9 a céJ.ula sempre se organizou procuram-
do, ria eotrut1.1ração dos organismos, r es:pei tar a d5_ ' /J. S:l0 por departamen-tos. Porém, e~
se objectivo nunca f o i a lcançado nos departamentos àe Cl ássicasi Geografia e Rmmâni-
cas, que sempre funci-.)naram num organisrao; r:ústo 9 a~~· e Gal' das potencialidades dos dois
últimos, particularmente o de Geografj a, onde o t Tai.)c11 J: to oempre foi deficiente, ape-
sar da tendência ::!rogressista. do curso . l.Jeve n') t :n·-s e ainda o crescimento da Organizl!
ção no departamento de História, que passou a co..-ltar cora. o maior número de ef e~ ti vos
a nível sectorial, ultrapassando l a rgamente aquele que 9 até 75, mantinha neste lugar
Germânicas.
O número de o~ganismos da célula oscilou de 6 a 8? con3oante as condições.O Secre-
tariado manteve, a 1)artir da consolidação da célula (f:.Ls d e 74) um núlJlero de Alemen
tos que vari ou t=mtre 8 e 10 o O r.ilmero mtximo de militantes f oi atingido em Dezembro
de 75 ( 68, não se incluindo os c ama::-adas ligados ao st::ctw..r associativ o ).
O bom funcionamento da Organização durante o segundo período , ~eferido no ponto 2,
mercê das condições :Lavoráveis e da acção d e um co:ttl}unto de quadros conhecedores das I
realidade::; da Faculdade, ma t e:eializou--s e nw"1la a.ctivi<:;;tde razoávol de inf or mação e· pr_Q
pagauda. Houve períodos em qu~ , a par de out ras act i v i dades, a cêlula assegurou a rea
lização de cluas báncas diá~·ias, com buns r e sultados f .i.nancei:cos.
As difi "Juldac.es E:urgidas, e já r: eferidas noutro pon t:o , a partir do início do ano
lectivo de 76/77, vieram pôr a nu algumas deficiências que a vrgan1zação já vinha ma . - -
.~.f e stando dusde o final dn 3-no anterior. Deve sali entar·~se que o atrofiamento, por
parte do Gove-rno e 7 mi::l.is pa::r·ticularmente, dos órgãos de gestãc, no que respeita à in
terve~1ção rios es tudantes n3. -r::..d.a das EscoJ..as v eir} a t er efeitos na 1inâmica da pr0-
pria Organização .•
Ela mostra as dificuldadGs que, em ú ltima instância 1 a UEC tem ~anif estado gloral-
mente e para a análise espe~íf::..ca da.s qua is nos devemos r eportar ao s documentos da
Camissaa Centra l e ~a DOESC 7 cujos traços mais evidentes denunciamos noutra parte do
nosso documento.
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