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BETA-LACTÂMICOS

Orientador: Prof.: Luiz Henrique Barbosa Borges

Theresa Cristina LeoTharcísio Gê de OliveiraTúlio Bonesi Thiago Victa

BETA-LACTÂMICOS

PENICILINAS: Penicilinas naturais, Penicilase resistentes, Amino,

Carboxi e UreidopenicilinasCEFALOSPORINAS: 1ª, 2ª, 3ª, 4ª geraçõesCARBAPENÊMICOS: Imipenem e MeropenemINIBIDORES DE BETA-LACTAMASES Clavulanato, Sulbactam e Tazobactam

MEC. AÇÃO E RESISTÊNCIA

MEC. DE AÇÃO:Ligam-se às PBPs e

inibem sua função Bloqueiam a síntese

de peptideoglicanosAutolisinas destróem

a parede celular

RESISTÊNCIA:Produção de beta-

lactamasesPBP com baixa

afinidade pelo ATBPorina que dificulta

ou impede passagem (só em GRAM -)

PENICILINAS

PNC G: Cristalina (IV), Procaína (IM), Benzatina (IM Liberação lenta) - via parenteral

PNC V: Única diferença – via oralAMINOPENICILINAS: Ampicilina e

AmoxicilinaPENICILINASE RESISTENTES:

OxacilinaCARBOXIPENICILINAS: TicarcilinaUREIDOPENICILINAS: Piperacilina

PENICILINAS

PNC G e V usos clínicos: PNC G é o fármaco de escolha para pneumo, estrepto,

meningo, estafilo e gonococos não produtores de beta-lactamases, usados em ifecções por espiroquetas e anaeróbios da boca e orofaringe (mas não o B. fragilis)

PNC G cristalina – para infecções mais graves PNC G procaína – para infecções com gravidade

intermediária (ex. erisipela) PNC G benzatina – liberação lenta (ex. faringoamigdalite

estreptocócica, sífilis precoce e latente) PNC V – via oral em pequenas infecções do trato respiratório

ou estruturas associadas, sobretudo em crianças (faringite, otite, sinusite)

PENICILINAS

AMINOPENICILINAS: Ampicilina e Amoxicilina (> biodisp. via oral) Pega mais Gram- que a PNC G, porque atravessa as

porinas de suas membranas (H. influenzae, M. catarrhalis, E. coli, P. mirabilis, Salmonella sp, Shigella sp) eficácia em Gram+, mas não superior à PNC G.

Enterococcus fecalis são sensívies Meningite por H. influenzae – cepas resistente

PENICILINAS

PENICILINASE RESISTENTES: Oxacilina Resistem às penicilinases produzidas pelo S.aureus

(só não pega MRSA). Devem ser administradas IV porque é mal absorvida no TGI

Meticilina, nafcilina, dicloxacilina são da mesma classe, porém não são muito usados no Brasil

PENICILINAS

Carboxipenicilinas: Carbenicilina e Ticarcilina Espectro ampliado contra Gram- e menos ação contra

Gram+ do que PNC G e Aminopenicilina Ação contra P. aeruginosa, Enterobacter e Proteus indol-

positivoUreidopenicilinas: Piperacilina e Mezlocilina Mais eficazes do que as anteriores contra

Enterobacteriaceae e P. aeruginosa Piperacilina é a PNC com maior ação contra P. aeruginosa

PENICILINAS

Reações adversas mais comuns ao uso de Penicilinas:

Hipersensibilidade - 5 a 8% dos indivíduos em primeiro contato; insignificante em crianças de pouca idade; sensibilidade cruzada

Urticária, febre, edema articular, prurido intenso, erupções cutâneas, nefrite intersticial, distúrbios hematológicos, vasculite também ocorrem

Choque anafilático típico só ocorrem em 0,05% dos casos

INIBIDORES DE BETA-LACTAMASES

Associados às penicilinas para protegê-las da inativação por beta-lactamases

Ampliam significativamente o espectro de ação destes antibióticos contra Gram+, Gram- e anaeróbios

São eles:

Clavulanato, Sulbactam e Tazobactam

INIBIDORES DE BETA-LACTAMASES

Amoxicilina + Clavulanato e Ampicilina + Sulbactam:

Indicados para tratar inf. comunitárias polimicrobianas; pega S. aureus oxacilina sensível assim como B. fragilis – ineficazes contra cepas de P. aeruginosa e de Enterobacteriaceae

Ticarcilina + Clavulanato e Piperacilina + Tazobactam:

Tratamento de inf. Nosocomiais; espectro ampliado contra P. aeruginosa e Enterobacteriaceae

CEFALOSPORINAS

Chance de reação cruzada com penicilinas: 30-40%

CLASSIFICAÇÃO EM GERAÇÕES:

Baseada na cronologia da introdução das drogas no mercado e na sua atividade antibacteriana.

CEFALOSPORINAS

CEFALOSPORINAS DE 1ª GERAÇÃO:Boa atividade contra bactérias Gram-positivas e

muito menos expressiva contra os germes Gram-negativos. Exceção feita ao enterococo, Staphylococcus aureus meticilinorresistente e Staphylococcus epidermidis, a maioria dos cocos Gram-positivos suscetível a elas.

Grande parte dos anaeróbios encontrados na cavidade oral também é sensível.

A atividade contra Moraxella catarrhalis, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis é boa.

CEFALOSPORINAS

CEFALOSPORINAS DE 2ª GERAÇÃO:Maior atividade contra microrganismos

Gram-negativos, embora bem menos intensa que a apresentada pelas cefalosporinas de terceira geração.

Alguns representantes deste subgrupo são ativos contra B. fragilis: o caso da cefoxitina.

Cefalosporinas de 2ª geração raramente são usadas como tto de 1ªescolha

CEFALOSPORINAS

CEFALOSPORINAS DE 3ª GERAÇÃO:Geralmente são menos ativas contra germes Gram-

positivos, se comparadas às cefalosporinas de primeira geração.

Contudo, são bem mais eficazes contra germes da família Enterobacteriaceae, incluindo as cepas produtoras de betalactamase.

Alguns destes agentes (ceftazidima e cefoperazona) são também ativos contra Pseudomonas aeruginosa

CEFALOSPORINAS

CEFALOSPORINAS DE 4ª GERAÇÃO:

Têm espectro aumentado de ação quando comparadas às de terceira geração.

Apresentam maior estabilidade diante da hidrólise mediada por betalactamases transmitidas por plasmídios ou cromossomos.

PRINCIPAIS CEFALOSPORINAS

1ª GeraçãoCefalexina (Keflex, Cefalexina)- VOCefadroxila(Cefamox, Cefadroxil) - VOCefalotina(Keflin, Cefalotina) – IVCefazolina(Kefazol, Cefamezin) – IV/IM 2ª GeraçãoCefaclor(Ceclor) - VOCefoxitina(Mefoxin) – IV/IMCefuroxima(Zinacef) – IV/IM

PRINCIPAIS CEFALOSPORINAS

3ª Geração

Cefotaxima(Claforan, Cefotaxima) – IV/IMCeftriaxona(Rocefin, Triaxim) – IV/IMCeftazidima(Fortaz, Kefadim) – IV/IM (antipseudomonas)

4ª Geração

Cefepima (Maxcef) – IV/IM

CARBAPENÊMICOS

Imipenem e MeropenemEspectro de ação:

- Gram+, incluindo S. aureus oxacilina sensível e várias cepas de E. fecalis;

- Gram-, incluindo todos os produtores de beta-lactamases, P. aeruginosa e Acinetobacter sp;

- Anaeróbios, incluindo B. fragilis.

CARBAPENÊMICOS

Bactérias resistentes aos Carbapenêmicos:

- S. pneumoniae com alta resistência à PNC;

- MRSA;

- Enterococcus faecium;

- Stenotrophomonas maltophilia;

- Burkholderia cepacia.

CARBAPENÊMICOS

Considerações: Imipenem ou Meropenem + Amicacina – evitar

fenômeno da Resistência Cruzada quando tratar suposta infecção por P. aeruginosa

Imipenem + Cilastatina (inibidor da enzima tubular renal Dihidropetidase I) – reduz nível urinário de Imipenem e pode levar à necrose tubular aguda

Principais reações adversas: Náuseas e vômitos. Convulsões em 0,9%.

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