aula partograma e tomada de decisões
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Partograma e Tomada de Decises
Partograma e Tomada de DecisesCarlos Franco Pereira de Oliveira (MR1-GO)
PartogramaRepresentao grfica do trabalho de partoUtilidade: Identifica anormalidades precocemente
Resultados do Uso do PartogramaT de P > 18 h(49%) 6.4% a 3.4% (p 0.002)Sepsis postparto(73%) 0.70% a 0.21% (p 0.028)Uso de frceps(30%),Cesreas por sospecha de DCP (75%).Uso de oxitocina(59%)
Kwast BE, et al. World Health Organization partograph in management of labour. The Lancet. 1994. 343, 8910.
Resultados do Uso do PartogramaKwast BE, et al. World Health Organization partograph in management of labour. The Lancet. 1994. 343, 8910.World Health Organization partograph in management of labour. WHO Maternal Health and Safe Motherhood Programme.Como parte de la Iniciativa Maternidad Segura, lanzada en 1987, la Organizacin Mundial de la Salud han producido y promovido un partograma con el fin de mejorar la gestin del trabajo y la reduccin de la morbilidad materna y fetal y la mortalidad. Esta partograma se ha probado en un ensayo multicntrico en el sudeste de Asia que implica 35.484 mujeres. La introduccin del partograma con un plan de trabajo de gestin de protocolo redujo tanto trabajo de parto prolongado (de 6,4% a 3,4% de los partos) y la proporcin de partos que requieran aumento (del 20,7% al 9,1%). Cesreas de emergencia se redujo de 9,9% a 8,3%, y la mortalidad intraparto del 0,5% al 0,3%. Entre los embarazos nicos que no tienen factores de complicacin, el mejor resultado fue an ms marcada, con cesreas cada del 6,2% al 4,5%. Las mejoras que se llev a cabo entre mujeres nulparas y multparas. La OMS partograma diferencia claramente normal de progreso anormal del trabajo e identifica aquellas mujeres que puedan requerir intervencin. Su uso en todas las salas de preparto es recomendable.PMID: 7910888 [PubMed - indexed for MEDLINE]
Partograma: Histrico e ConstruoAt 1950 Avaliao do TP subjetivamenteFriedman 1954 observou milhares de TP e traou, a partir de anlises estatsticas, curvas padro de dilatao e descida da apresentao no tempoAperfeioado por Philpott em 1972 linha de alerta e linha de aoNo Brasil em 1972 Maternidade Mario Totta na Santa Casa Porto Alegre
O Grfico de FriedmanDilatao: curva sigmide / Descida: curva hiperblica
Linhas de Alerta e Ao por Philpott (1972)
Distncia que se levava entre o local do parto e o centro mdico com recursos.
Divises do TP por Friedman
1- Perodo Preparatrio (Latente)Incio: contraes regulares que vo adquirindo coordenao e polarizaoFuno: amolecimento, apagamento e incio da dilatao do colo (at 3cm)Velocidade: 0,35cm/hDuraoMdia: 8 horasMx. p/ Primpara: 20hMx. p/ Multpara: 14hFonte: Zugaib 2 Ed
2 Perodo Dilatatrio (Ativa)Incio: inicia com o aumento rpido da velocidade de dilataoFuno: dilatar ativamente a crvice (de 4cm at 9cm)Durao e velocidade: 1,2 cm/h em nulpara 6h total 1,5 cm/h em multpara 3h totalFonte: Zugaib 2 Ed
3 Perodo Plvico (Expulso)Incio: colo com grau mximo da dilataoFuno: explorao do trajeto da pelve pela apresentao (descida)Durao:Nulpara: at 60minMultpara: at 30minPela ACOG:Nulpara: 3hrs c/ analgesia e 2hrs s/ analgesiaMultpara: 2hrs c/ analgesia e 1hrs c/ analgesia
Fonte: Zugaib 2 Ed
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Ok, mas como eu uso essas informaes no meu dia a dia?
Aplicao Clnica
Modelo Padro e Seu Preenchimento
Momento para o internamento em TP (Philpott-OMS 1972): Dilatao de 3 cm e DU 2/40''/10'Iniciar registro com 5-6cm de dilatao na presena de 2/10' contraes efetivasToques a cada 2h, no pice da contrao. Necessrio avaliar dilatao, altura da apresentao, variedade de posio, estado da bolsa e cor do lquidoRegistrar tambm o BCF, a qualidade/durao das contraes e medicamentos infundidos
Interpretao do PartogramaPartos Funcionais: A dilatao permanece na Zona 1 de Philpott
Traados anormais do Partograma
Interpretao do Partograma: Partos Disfuncionais
1. Fase Latente Prolongada
Conduo:
Rever diagnstico correto do TPRepouso domiciliar (se baixo risco)Evitar uso de ocitocina com colo desfavorvelInformar e tranquilizar a famlia
Sinais de Alerta:
Bolsa rotaSangramento vaginalReduo de movimentos fetaisContraes intensasO que se observa?
2.1 Fase Ativa ProlongadaCausas
Contraes ineficazes principalDCPDefeitos da posio da apresentao (assinclitismo, deflexes, variedades transversas ou posteriores)
Condutas
DeambulaoAmniotomiaOcitocina (exceto se a causa for DCP)
O que se observa?
2.2 Parada Secundria da DilataoCausas
DCP absoluta polo ceflico > baciaDCP relativa assinclitismo ou deflexo
Condutas
Cesareana se DCP absolutaPode-se tentar deambulao, amniotomia, analgesia, mas frequentemente necessrio cesariana das DCP relativas
O que se observa?
2.3 Parto Precipitado ou TaquitcitoCausas
Iatrogenia?
Condutas
Atentar para vitalidade fetalRevisar atentamente o trajeto (risco lacerao)Corrigir possvel iatrogenia (ocitocina?)O que se observa?
3.1 Prolongamento da DescidaCausas
Contratilidade deficienteDCP
Condutas
Expectante, Amniotomia, Ocitocina ou FrcipeCaso de DCP - CesareanaO que se observa?
3.2 Parada da DescidaCausas
DCP
Condutas
CesareanaO que se observa?
Atualizaes sobre Partograma
O Partograma e Linha de Ao da CLAP/SMR
1987, Uruguay
O Partograma e Linha de Ao da CLAP/SMR
1987, Uruguay
O Partograma e Linha de Ao da CLAP/SMR
Uso do Partograma CLAP/SMR
Admisso precoceAdmisso tardia
Uso do Partograma CLAP/SMR
Mudana de Condies Nova linha de Alerta
RefernciasZugaib M, Bittar RE. Protocolos Assistenciais 3 Edio, Cap 74, Pgina 677-682.Leveno KJ, et al. Manual de Obstetrcia de Williams Complicaes na Gestao. 22 Edio, Cap 14, Pgina 120-139.Ministrio da Sade.http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/file/SPP_arquivos/comite_mort_mat_infant/partograma/5partograma.pdfGuias de Ateno Continuada da Mulher e do Recm Nascido da CLAP/SMR
Obrigado!
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