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Faculdade d conomia
Universidade de Coimbra
e E
As novas religiões em Portugal
Trabalho de avaliaçã idade curricular de
o contínua realiza no âmbito da unFontes de Inform ão Sociológica Leccionada por: P f. Paulo Peixoto
doaçro
Imagem da capa: Blog Cacto Bola
http://cactobola.blogspot.com/2008/09/o‐tema‐religio‐e‐crena.html
Lorine Ribau Amarante
Coimbra 2010
INDÍCE
1. Introdução ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 1
2. Conteúdos ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 2
2.1 Estado das artes ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 2
2.2 Descrição detalhada da pesquisa ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 7
3. Ficha de leitura ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 8
4. Avaliação de uma página da Web ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 11
5. Conclusões ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 12
. Referências bibliográficas ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 13 6
ura Anexo I ‐ Texto de realização da ficha de leit
nexo II – Avaliação de uma página da Web A
“A religião proporciona a muitas pessoas perspectivas sobre questões
complexas acerca da vida e do seu sentido que não podem ter uma resposta
satisfatória no âmbito de perspectivas racionalistas”
Giddens (2001: 556)
1
As novas religiões em Portugal
1. Introdução
Realizo este trabalho como instrumento de avaliação contínua à disciplina de
Fontes de Informação Sociológica, leccionada pelo Professor Paulo Peixoto.
O tema de que trata o trabalho é: As novas religiões em Portugal. Pretendo
apresentar as novas religiões, como foram aparecendo e que impacto tiveram na
sociedade. As religiões que irei abordar são: a Nova Presença Islâmica em Portugal,
Igreja de Jesus Cristo e dos Santos dos últimos dias e a Igreja Adventista do 7ºdia. a
Quem não acredita em algo divino?
“Existe um ser supremo, que nos obriga a um comportamento de índole moral na
terra, e nos promete uma vida além da morte (…)” Giddens (2001). Eu, que realizo
este trabalho, posso encarar esse ser como um deus que tem muitos braços, e
quem lê este trabalho pode interpretá‐lo como sendo uma pessoa normal, que
viveu no meio de nós.
Hoje em dia, existem muitas facetas que as pessoas encaram como algo por que
devem reger as suas vidas. Numa sociedade que é “atropelada” pelo stress
constante, a fuga das pessoas é refugiar‐se naquilo que as “guia”, seja qual for a
religião em causa. Esta vida agitada também causou a perda de muitos rituais e
tradições, levando a que se procurasse algo mais, resultando essa procura em algo
diferente, podendo‐se estar a encarar um novo movimento religioso. Centrarei o
parecimento das novas religiões em Portugal apenas. a
As n gal
ovas religiões em Portu
2
2. Conteúdos
2.1 Estado das artes
O que é a religião? Anthony Giddens (2001: 535) explicou que “As religiões implicam um conjunto de
símbolos que invocam sentimentos de reverência ou de temor, ligados a rituais ou
cerimónias (como os serviços religiosos) realizados por uma comunidade de
crentes.”
Já Marx (Marx apud Giddens, 2001:540) afirmou que a “religião é o coração de um
mundo sem coração”.
Ou seja, a religião é a reunião das crenças de um grupo de indivíduos que se
encontram assiduamente para a realização de rituais, ou não, dependendo da
religião em causa. Estes encontros poderão servir de veneração a um Deus ou
apenas para um indivíduo se refugiar da “crueldade da realidade diária”, que é o
que acontece na maior parte das vezes. O ser humano tem que acreditar que existe
um ser supremo na sua realidade. Para não perder a “vontade” de viver, é
necessário acreditar que uma força maior nos guia.
“Do ponto de vista de Durkheim, as cerimónias e os rituais são essenciais para
manter a coesão entre os membros do grupo. (…) Durkheim pensa que as
cerimónias colectivas reafirmam a solidariedade do grupo num período em que as
pessoas são forçadas a ajustar‐se a grandes mudanças nas suas vidas. (…) As
cerimónias religiosas tanto originam novas ideias e categorias de pensamento
como reafirmam os valores existentes” (Anthony Giddens, 2001). Como Durkheim
afirma, a religião participa de um papel activo na manutenção de valores e no
eforço das relações interpessoais. r
“Durkheim pensa como Marx que a religião tradicional – isto é, a religião
que envolve forças divinas ou deuses – está prestes a desaparecer. “Os
antigos deuses estão mortos”, escreve Durkheim. No entanto, afirma que,
num certo sentido, a religião, sob uma forma alterada, irá provavelmente
continuar”.
Giddens (2001: 542)
As novas religiões em Portugal
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que são as novas religiões? O
Segundo a “wikipédia” (2010) “Os novos movimentos religiosos são grupos
religiosos, éticos e espirituais de criação recente que ainda não foram integrados
em nenhuma das religiões anteriormente existentes nem foram reconhecidos com
a denominação de "Igreja" ou "Corpo religioso". Anthony Giddens (2001) explica
este facto de uma forma mais detalhada: “Nas últimas décadas, apesar de as igrejas
tradicionais estarem a passar por um declínio da frequência, têm surgido outras
formas de actividade religiosa. Os sociólogos utilizam o termo novos movimentos
religiosos (NMRs) (…) Muitos movimentos novos têm origem nas tradições
dominantes da religião, tais como o Hinduísmo, o Cristianismo ou o Budismo,
enquanto outros surgiram de tradições quase desconhecidas no Ocidente até há
pouco tempo. Alguns NMRs são, na sua essência, novas criações de líderes
carismáticos que conduzem as suas actividades. (…) A pertença aos novos
movimentos religiosos consiste sobretudo, em convertidos, e não por indivíduos
educados numa fé particular. Os seus membros são, na maioria das vezes, de classe
média e escolarizados.”
O aparecimento de novas religiões, mostra como é que a religião é um aspecto tão
importante e central nas sociedades humanas, pois se não o fosse, as suas práticas
já teriam sido esquecidas e hoje a religião seria apenas uma miragem do que
xistiu em tempos. e
As novas religiões em Portugal
4
s novas religiões em Portugal A
Da pesquisa realizada, as novas religiões que têm um aparecimento mais recente
no nosso país são: a Nova Presença Islâmica em Portugal; a Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos últimos dias; e a Igreja Adventista do 7ºdia;
A Nova Presença Islâmica, chega a Portugal após o processo de descolonização, a
população instala‐se na metrópole à procura de melhores condições de vida e
educação. A NPI em Portugal é a que tem o menor número de membros, cerca de
30 mil, sendo que noutros países a população muçulmana, está instalada com um
número muito maior de pessoas. Tiesler (2000).
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos dias, aparece em Portugal pela
primeira vez no inicio dos anos 70, quando membros das Forças Armadas
Americanas chegam em trabalho missionário. Após a Revolução dos cravos, os
presidentes, Spencer W. Kimball e David M. Kennedy, visitam Portugal e recebem
garantias de que a igreja pode entrar no nosso país. Depois de missionários terem
sido enviados para outros países e também para Portugal é que se pregou o
evangelho restaurado, esta oração terá sido realizada por Elder Thomas S. Monson
(era um apóstolo da sua igreja) e daí todos os membros do sexo masculino desta
religião serem tratados por “Elder”.
Desde a data da implementação em Portugal, desta igreja, que tem havido um
crescimento constante, hoje em dia a Igreja tem mais de 38 mil membros no nosso
aís. p
A Igreja Adventista do 7ºdia teve o primeiro contacto com Portugal quando em
1889, Stephen Haskell fez uma viagem de pesquisa missionária à volta do mundo.
Nessa viagem Stephen, escreve uma carta, que mais tarde seria publicada na
As novas religiões em Portugal
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“Review and Herald”, descrevendo o “aqueduto das águas livres, as colinas da
idade”, nessa carta Haskell afirma que a cidade de Lisboa era bastante limpa e que c
haviam algumas igrejas protestantes em funcionamento, sendo a religião católica a
dominante. No próximo ano de 1904, Clarence Rentfro pisa o nosso solo “como
pioneiro da igreja Adventista em território lusitano”.
Clarence formou‐se em teologia aos 21 anos, no mesmo ano conhece a mulher que
viria a ser sua esposa. Após o casamento ambos planearam serem missionários.
Partiram com destino a Espanha. A viagem acaba por ser feita para Portugal, mais
propriamente, Lisboa.
Depois de estudar o português e de estudar a bíblia com o pastor da igreja
anglicana, é com Lucy Portugal (em sua casa) que se realiza a primeira escola
sabatina. A partir daí começam‐se a realizar os baptismos na praia de Carcavelos,
como sabemos o baptismo é o que inicia uma nova etapa/caminhada.
Com a divulgação da Igreja Adventista pela imprensa nacional, não tardou a que
houvesse quem quisesse fazer parte. Em 1914 haviam 20 membros adventistas no
Porto e 41 em Lisboa.
Segundo a “wikipédia” (2010a), actualmente existem “17 milhões” de membros da
greja Adventista do 7ºdia por toda a parte. I
As novas religiões em Portugal
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omo responde a sociedade a estas alterações? C
“Marx estava certo ao afirmar que a religião tem frequentemente implicações
ideológicas, servindo para justificar os interesses dos grupos dominantes.” Giddens
(2001).
“Não obstante, Weber tem razão ao realçar o impacto perturbador, e muitas vezes
revolucionário, dos ideais religiosos na ordem social pré‐estabelecida. (…) As
crenças religiosas impulsionaram muitos movimentos sociais para derrubar
sistemas de autoridade injustos (…) A religião também influenciou mudanças
sociais – provocando muitas vezes derramamentos de sangue – através de
a Giconfrontos rmados e guerras travadas por motivos religiosos.” ddens (2001)
As crenças religiosas podem influenciar a cooperação entre a comunidade como
ravar conflitos com quem tenha ideologias diferentes. t
“Estas influências da religião que implicam divisões, tão proeminentes na história,
foram pouco mencionadas no trabalho de Durkheim. Este acentua, acima de tudo, o
papel da religião na promoção da coesão social. Não obstante, não é difícil utilizar
as suas ideias para explicar as divisões religiosas, o conflito e as mudanças, bem
como a solidariedade. No fim de contas, muita da força dos sentimentos que podem
ser gerados contra outros grupos religiosos provém do compromisso com valores
religiosos gerados dentro de cada comunidade de crentes.
Os conflitos travados actualmente entre comunidades religiosas diferentes,
rrastam motivos de conflito do passado, que nunca chegaram a ter consenso. a
As novas religiões em Portugal
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2.2 Descrição detalhada da pesquisa
No dia em que foi apresentado o planeamento das aulas de FIS e os métodos de
avaliação eu escolhi logo este tema para pesquisa.
Ao iniciar a minha pesquisa entrei no motor de busca Google e coloquei o título do
tema do trabalho “As novas religiões em Portugal”, obtive 2.020.000 resultados. O
primeiro link que me apareceu foi o da “wikipédia” com a explicação do que é um
novo movimento religioso.
Os resultados seguintes, não os achei muito interessantes e a informação era um
pouco escassa e desviava‐se daquilo que eu procurava, para não referir que a
maior parte dos sítios eram de origem br. Na pesquisa de internet encontrei
também muitos blogues, mas não utilizei nenhum para recolha de informação,
porque um blogue, todos nós podemos ter um e podemos escrever aquilo que
queremos, quer a informação seja certa ou errada, utilizei somente um blogue para
retirar a imagem da capa do trabalho.
Como não conseguia encontrar nada de concreto, fui procurar as religiões
existentes e ver quais existiam em Portugal e se eram recentes. As mais recentes
rque encont ei foram as que referi.
Apoiei‐me também, para a realização deste trabalho, no livro Sociologia de
Anthony Giddens, pois possui um capítulo sobre a religião. Adquiri este livro no
início do ano lectivo, para ter algum conhecimento mais pormenorizado sobre o
que é a sociologia em si, pois eu nunca tinha tido sociologia no ensino secundário,
como alguns dos meus colegas. Neste livro consegui encontrar, definições de Marx,
Weber e Durkheim para a religião e para outros derivados dela, ficando a conhecer
ssim, a opinião sociológica sobre as religiões. a
As novas religiões em Portugal
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3. Ficha de leitura
ularização e Mudança SocialTítulo do tema: Religião, Sec
Autor(a): Anthony Giddens
vro Sociologia Local onde se encontra: Li
2001 Data de publicação:
Páginas: 548 – 556
Notas sobre o autor: Anthony Giddens foi director da London School of
Economics and Political Science entre 1997 e 2003. Anteriormente terá
sido Professor de Sociologia em Cambridge. É autor de mais de 30
livros, publicados em várias línguas, e de inúmeros artigos e recensões.
Foi um dos primeiros autores a trabalhar o conceito da globalização.
Mais recentemente tem estado na vanguarda do desenvolvimento de
ideias politicas de centro‐esquerda, tenho ajudado a popularizar a
ideia da terceira via, com que pretende contribuir para a renovação da
social democracia.
As novas religiões em Portugal
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Anthony Giddens, refere as perspectivas dos “primeiros pensadores sociológicos”,
de que a “religião tradicional se tornaria cada vez mais marginal no mundo
moderno”. Os pensadores acreditavam que um processo de secularização estava
para acontecer, à medida que as sociedades se iam modernizando e acreditavam
na ciência e nas tecnologias para explicar o mundo.
Segundo o autor a “secularização descreve o processo pelo qual a religião perde a
sua influência sobre as várias esferas da vida social”. Giddens explica que a “tese da
secularização é uma das áreas mais complexas em sociologia da religião”, existe
um choque de ideias entre os apoiantes da “tese” “e os que se opõem ao conceito,
que argumentavam que a religião continua a ser uma força significativa, apesar de
surgir muitas vezes sob formas novas e desconhecidas.
A secularização poderá ser categorizada segundo determinadas dimensões ou
aspectos, como o número de pessoas que aderem “às organizações religiosas” (as
estatísticas e registos oficiais, dão‐nos esse número) e o “grau de influência social,
riqueza e prestígio das igrejas e outras organizações religiosas”.
Actualmente podemos afirmar que as organizações religiosas têm vindo a perder
progressivamente muita da influência social e política que tinham no passado.
Giddens afirma que os líderes religiosos já não podem esperar ser influentes, entre
quem tem mais poder.
Para além do número de membros e grau de influência das organizações religiosas,
existem também, as crenças e os valores, ou seja, a “religiosidade”. Muitos dos
crentes, não assistem assiduamente aos serviços religiosos ou às cerimónias
públicas (a regularidade desta participação, nem sempre implica fortes
sentimentos religiosos – as pessoas podem assistir apenas por questão de hábito
ou porque é o esperado que faça).
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O autor tenta explicar o ponto de vista dos apoiantes da secularização, afirmando
que “no passado, a religião era muito mais importante na vida quotidiana das
pessoas do que o é hoje. A igreja estava no centro da vida local e representava uma
forte influência na família e na vida pessoal”, pois por sua vez, os críticos,
renunciam esta tese, dizendo que “o facto de as pessoas frequentarem a igreja de
forma mais regular não prova necessariamente que eram mais religiosas.
Giddens, conclui que não podem existir dúvidas de que a importância das ideias
religiosas é hoje inferior ao que era no mundo tradicional, pois hoje a maior parte
das pessoas não sente que o mundo tenha entidades espirituais/divinas. Nos dias
que decorrem, os “conflitos são de origem secular” (como já foi referido
anteriormente), ou seja, conflitos de ordem política, ou interesses materiais, a
religião pode ser uma fonte de consolo e apoio, mas continua a ser originária dos
tais conflitos sociais.
Acima de tudo, a religião no mundo moderno devia ser avaliada em cenários de
rápida mudança e diversidade. Mesmo que as formas tradicionais continuem a
regredir, a religião continua a ser uma força indispensável para as pessoas.
Contudo, as novas respostas ás crenças estão‐se a dar sob novas formas: novos
movimentos religiosos, seitas e actividades “New Age” e apesar destes grupos não
parecerem formas de religião, os críticos da hipótese – secularização, acreditam
que são a representação das transformações da crença religiosa, ocorrendo uma
mutação em face de uma mudança social profunda.
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4. Avaliação de uma página da Web
Página avaliada: http://www.igreja‐jesus‐cristo.pt/acerca‐da‐igreja.html
Esta página destina‐se a todas as pessoas, independentemente das suas crenças. É
uma página que está bem estruturada e é fácil de navegar. Contém muita
informação sobre a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos dias. As
informações sobre o aparecimento desta igreja em Portugal que consta m no meu
trabalho foram retiradas deste site, a partir do separador do lado esquerdo que
diz: “A igreja em Portugal – início da Igreja em Portugal”.
Existem também ainda outros separadores onde podemos ficar a conhecer melhor
esta religião, as suas crenças, a história da família no contexto desta ideologia, os
templos (onde eles se encontram situados), materiais do evangelho que são
utilizados pelos membros da religião, noticias relacionadas, contactos e informação
adicional. Este sítio contém ainda um mapa site para ajudar a encontrar o que se
pretende.
Este é o site oficial, como está identificado no final da página:
“Site Oficial de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias | Aviso Legal
C© 2010 A Igreja de Jesus risto dos Santos dos Últimos Dias ‐ Lisboa – Portugal”
Quanto ao aspecto da página: é uma página com cores claras e suaves que são
agradáveis à nossa visão. Possui imagens de fundo, que variam consoante o
separador aberto, imagens que representam os aspectos familiares e figuras
religiosas. Apenas do lado direito é que possui anúncios publicitários, mas são
discretos.
Na página de abertura, estão os destaques e as palavras “bem‐vindo” que torna a
página sempre um pouco mais “simpática e alusiva”.
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5. Conclusões
Durante a realização deste trabalho, deparei‐me com algumas dificuldades. Dessas
dificuldades posso referir a falta de informação sobre as religiões em Portugal,
principalmente das novas religiões. Pesquisei também no CES por publicações
periódicas com palavras‐chave: religião, e nada encontrei.
Visto que é um assunto que toca a todos os membros da sociedade, quer os que
acreditam, quer os que não acreditam, deveriam existir mais publicações e
trabalhos portugueses sobre o assunto, mesmo para instrução das populações, pois
existem pessoas que não sabem explicar o que é “aquilo” em que acreditam.
Com este trabalho fiquei com um leque mais completo de conhecimentos sobre as
religiões e como interagem com a sociedade.
As novas religiões em Portugal
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6. Referências Bibliográficas Livros: Giddens, Anthony (2001), “Religião”, in Anthony Giddens, Sociologia. Lisboa:
undação Calouste Gulbenkian, 532‐569. F
Internet: A igreja de Jesus Cristo e dos Santos dos últimos dias (2010), “História da igreja em
Portugal”. Página consultada em 1 de Dezembro de 2010, acedida em
<http://www.igreja‐jesus‐cristo.pt/acerca‐da‐igreja/a‐igreja‐em‐portugal/inicio‐
da‐igreja‐em‐portugal.html>
Comunidade Islâmica de Lisboa (2006), “História”. Página consultada em 9 de
Dezembro de 2010, acedida em
<http://www.comunidadeislamica.pt/03b2.php?nivel_1=3&nivel_2=32&nivel_3=3
22>
Comunidade Islâmica de Lisboa (2006), “Nova Presença Islâmica em Portugal”.
Página consultada em 9 de Dezembro de 2010, acedida em
<http://www.comunidadeislamica.pt/webservices/docs/Presen%E7a%20mu%E
7ulm%20port.pdf>
Igreja Adventista do sétimo dia (2010), “A igreja adventista em Portugal”. Página
consultada em 15 de Novembro de 2010, acedida em
< http://www.adventistas.org.pt/Artigos.asp?ID=47#7>
Tiesler, Clara Nina (2005), “Novidades no terreno: muçulmanos na Europa e o caso
português”. Análise Social, XXXIX, 827 – 849. Página consultada em 9 de Dezembro
de 2010, acedida em
<http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aso/n173/n173a06.pdf>
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Wikipédia (2010a), “igreja adventista do sétimo dia”. Página consultada em 15 de
Novembro de 2010, acedida em
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Adventista_do_S%C3%A9timo_Dia>
Wikipédia (2010b), “novas religiões”. Página consultada em 8 de Novembro de
010, acedida em <2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_movimento_religioso >
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