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EMPRESA AUDITADA:
ARAUCO FLORESTAL ARAPOTI S.A.
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ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO:
Manejo Florestal Sustentável, Operações e Pesquisas, nas seguintes unidades de manejo: Horto Barra Mansa, ARAPOTI-PR; Horto Caete, Curiuva-PR; Horto Coqueiros, Reserva-PR; Horto Matarazzo, Jaguariaiva-PR; Horto Planalto, São José da Boa Vista – PR; Horto Salto Cavalcante, Tomazina-Pr e Horto São Nicolau, Arapoti-PR.
Junho de 2008
Pedro José da Silveira Júnior
Auditor Líder
Bureau Veritas Certification
Rua Pio X, 17 – 8o andar
RIO DE JANEIRO/RJ – BRASIL
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SUMÁRIO
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 Identificação e histórico da Organização
1.2 Responsável e Contato na Organização para o processo de Certificação
1.3 Objetivos do Manejo e Escopo de Certificação
2. UNIDADES DE MANEJO FLORESTAL
2.1 Localização das unidades de manejo florestal
2.2 Caracterização do ambiente natural
2.3 Dados Sócio-econômicos da região
3. MANEJO FLORESTAL
3.1 Política de Desenvolvimento Florestal Sustentável
3.2 Planejamento florestal
3.3 Pesquisa e desenvolvimento florestal
3.4 Aspectos ambientais relevantes
4. PROCESSO DE AVALIAÇÃO
4.1 Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação
4.2 Identificação do OCF – Organismo de Certificação
4.3 Responsável pelo OCF
4.4 Relatório detalhado da Auditoria Inicial
4.5 Relatório detalhado da Auditoria Principal
5. REUNIÕES PÚBLICAS
5.1 Objetivos e realização
5.2 Entidades e pessoas contactadas
5.3 Relação de participantes das Reuniões Públicas
5.4 Respostas aos Questionamentos de Partes Interessadas por parte da Empresa e parecer Bureau Veritas Certification.
5.5 Questionários de consulta pública
6. CONCLUSÃO
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1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 Identificação e Histórico da Organização
1.970 - O banco Bamerindus adquire terras no estado do Paraná para o plantio de
pinus;
1.980 - O grupo aumentou seu portfólio com aquisição de uma Fábrica de Papel e
Serraria no município de Arapoti e pequenas áreas nas proximidades, para plantio de
eucalipto. Nessa época a Fábrica de Papel e Serraria passaram a denominar-se
Inpacel Indústria de Papel S.A. e a área florestal de Inpacel Agroflorestal Ltda;
1.996 - O grupo Bamerindus tem seus bens penhorados pelo Banco Central;
1.998 - Todo o patrimônio florestal, fábrica de papel e serraria são adquiridos pelo
grupo Champion;
2.000 – O grupo International Paper assume a direção dos negócios do grupo
Champion;
2.006 – Venda dos negócios, das áreas florestal, madeireira e papel revestido, ao
grupo sueco-filandês Stora Enso;
2.007 - O grupo Arauco do Brasil assina aliança estratégica com a empresa Stora
Enso para os ativos florestais e o controle da Serraria.
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Arauco Florestal Arapoti S/A
A Arauco Florestal Arapoti S.A., é uma empresa de base florestal pertencente
ao grupo Arauco do Brasil. A cada ano a empresa colhe mais de 800.000
toneladas de madeira. Para garantir a sustentabilidade da produção florestal,
planta cerca de 2.000 hectares de florestas por ano, distribuídas
estrategicamente entres os gêneros Pinus e Eucalyptus.
Em suas unidades de manejo, a Arauco administra uma área total de 49.843 ha,
que se encontram localizadas nos municípios de Arapoti, Jaguariaíva, Curiúva,
Imbaú, Reserva, Tomazina e São José da Boa Vista, no Estado do Paraná.
A Arauco Florestal Arapoti conta com aproximadamente 164 empregos diretos e
180 terceiros. Os empregados trabalham em horário integral e com contratos
permanentes. Além da empregabilidade a empresa também se compromete com
a segurança, saúde e bem-estar de seus empregados e colaboradores.
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1.2 Responsável e contato na organização para o processo
de certificação
Marcio Couto – Supervisor Florestal
E-mail: marcio.couto@araucodobrasil.com.br
Tel: (43) 3512-2283 ou 3512-2111
Fax (43) 3512 – 2393
Endereço completo:
Rodovia PR 239, km 23 / Horto São Nicolau
Cidade: Arapoti, Estado: Paraná, CEP: 84990-000
1.3 Objetivos do Manejo e Escopo de Certificação
O objetivo do manejo florestal da Arauco Florestal Arapoti S.A. é produzir matéria
prima de qualidade, visando o abastecimento de suas unidades industriais,
através da exploração sustentável de florestas comerciais, atendendo a critérios
legais e técnicos, que proporcionem segurança a todos os seus colaboradores,
bem como a minimização dos impactos ambientais e sociais que possam vir a
ocorrer.
As áreas da empresa abrangidas nesta certificação possuem aproximadamente
30.136 mil ha de florestas plantadas em aproximadamente 49.843 mil ha de
propriedades no Estado do Paraná, atuando em 7 municípios: Arapoti,
Jaguariaíva, Curiúva, Reserva, São José da Boa Vista, Tomazina e Imbaú.
O manejo contempla atividades de silvicultura, colheita florestal manutenção de
estradas e pesquisas.
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2 – UNIDADES DE MANEJO FLORESTAL
2.1 – Área total, de silvicultura, reserva legal e outros das unidades de manejo
florestal
Hortos Município Área Plantada (ha)
Reservas (ha)
*Outras Áreas (ha)
Total (ha)
São Nicolau Arapoti 15.983 10.893 1.841 28.717
Barra Mansa Arapoti / São José da Boa Vista 5.211 1.921 708 7.840
Matarazzo Jaguariaíva 411 109 39 559 Salto Cavalcante Tomazina 29 36 5 70
Planalto S.J. Boa Vista 357 113 40 510
Caetê Curiúva 4.823 1.737 448 7.008
Coqueiros Imbaú / Reserva 3.322 1.272 545 5.139
TOTAL (Ha) 30.136 16.081 3.626 49.843
* Sedes, infra-estruturas, Parque Florestal etc.
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2.2 Caracterização do Ambiente Natural
2.2.1 Clima
Como resultado das diferentes formações topográficas e características geológicas, o
clima no estado do Paraná apresenta três tipos distintos, todos correspondentes a
clima úmido, apresentando-se mais ameno na região norte e temperado no sul, onde
os invernos podem ser rigorosos. O tipo que corresponde à maior área é a
classificação CFA (segundo Köepenn), que se caracteriza por ser subtropical úmido,
mesotérmico, com verão quente, sem estação seca de inverno definida e geada
menos freqüentes. O tipo CFB é subtropical úmido, mesotérmico, com verões frescos
e geadas severas e freqüentes. Finalmente, o tipo AF caracteriza-se pelo clima
tropical chuvoso, sem estação seca e isento de geadas.
O ambiente climático onde esta inserida as atividades florestais é do tipo CF, onde a
temperatura do mês mais quente situa-se em torno dos 22º. C, uma transição entre
os domínios CFA e CFB.
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Gráfico1 . Histórico de precipitações dos últimos cinco anos
Fonte: Estação Pluviométrica da empresa
2.2.2 Solos e Relevo
Considerando as variações de produtividade observadas nas áreas da Arauco
Florestal Arapoti S.A., foram definidas as “Unidades de Manejo” ou Classes de
Produtividade. Através do uso de técnicas de estatística multivariadas, criaram-se
grupos de solo similares com relação às variáveis químicas e físicas que mais
interferem na produtividade de cada espécie de interesse da empresa (Pinus
taeda, Eucalyptus grandis).
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Dessa forma, foram identificados, para os povoamentos florestais, talhões com
capacidades produtivas similares (Unidades de Manejo) associadas a características
identificadas à nível de horto ou região, tais como clima, relevo, formação geológica e
vegetação primitiva (Unidades de Planejamento).
Tabela 1 – Tipos de solo e relevo predominante nas áreas da empresa
Características predominantes (hortos / regiões) Unidade Manejo
Geologia, solos e textura Relevo
Grupo Itararé
Cambissolo (média arenosa a média argilosa) Horto Coqueiros
Podzólico Vermelho Escuro e Podzólico Vermelho Amarelo (média argilosa a muito argilosa)
Grupo Guatá Horto Caetê
Latossolo Vermelho Escuro (argilosa e muito argilosa)
Acidentado
Grupo Paraná, formação Ponta Grossa-PR. Horto São Nicolau (Central) Horto Barra Mansa Latossolo Vermelho Escuro e Cambissolo (argilosa a
muito argilosa).
Ondulado
Horto São Nicolau (Norte e Noroeste)
Grupo Itararé Podzólico Vermelho Amarelo (média argilosa) Solos eutroficos - Terra Roxa Estruturada e latossolo Vermelho Escuro
Acidentado
Horto São Nicolau (Sul: Almas e Caxambu)Horto Matarazzo
Grupo Paraná, formação Furnas. Latossolo Vermelho Amarelo (média argilosa a argilosa) Podzólico Vermelho Amarelo (média argilosa)
Ondulado
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2.2.3 Recursos Hídricos
A Arauco Florestal Arapoti S.A. em parceria com a Universidade de São Paulo
(ESALQ), desenvolve Projeto de Monitoramento de Água das Microbacias / REMAN.
Este estudo, realizado na região de Arapoti, no Horto São Nicolau, visa identificar e
quantificar os impactos das atividades de manejo florestal, visando fornecer
informações para a gestão sustentável desses recursos.
O monitoramento ambiental em microbacias tem como objetivo a identificação e a
verificação de indicadores da saúde das microbacias, avaliando os impactos
ambientais do manejo de florestas plantadas, em termos de consumo de água,
erosão, qualidade de água e ciclagem de nutrientes.
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2.2.4 Hidrografia
As áreas de atuação da empresa estão sob influência das bacias hidrográficas
dos rios Itararé, Cinzas, Tibagi e seus afluentes.
Tabela 2 - Principais cursos d’água nas áreas da empresa
Município Bacias e Afluentes
Itararé - SP
Rio Itararé: faz divisa entre os Estados do Paraná e São Paulo.
Grande parte de seu curso represado forma a usina paulista de
Chavantes;
Arapoti - PR
Rio das Cinzas: Nasce nas Serras de Furnas, recebe dois
importantes afluentes, o rio Laranjinha (margem esquerda) e o rio
Jacarezinho (margem direita);
Telêmaco Borba - PR
Rio Tibagi: Nasce nos Campos Gerais, percorre 550 quilômetros
tornando-se o maior afluente do Rio Paranapanema. Recebe o Rio
Pitangui (margem direita) conhecido dos pontagrossenses e o Rio
Iapó, formado no Canion do Guartelá.
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2.2.5 Vegetação
As áreas da Arauco Florestal Arapoti S/A estão inseridas nas formações florestais
denominadas Cerrado, Campo e Floresta Ombrófila Mista também conhecida
como Floresta de Araucária, conforme descrição abaixo:
Cerrado (savana arbórea) formado por ervas baixas e gramíneas associadas a
arbustos e pequenas árvores de galhos tortuosos e casca grossa como:
Barbatimão (Stryphnodendron barbatimao Martius) e Laranjeira do mato
(Actinostemon concolor). Apesar da aparência de escassez de água, não falta
este elemento para a vegetação, sua formação esta ligada às condições do solo e
não aos fatores climáticos.
Campo (estepe gramínea lenhosa) tem uma distribuição uniforme e abundante de
gramíneas, como o Capim gordura (Andropogon sp). Neste ambiente,
representantes da Floresta Ombrófila Mista aparecem no entorno das nascentes.
No centro destes agrupamentos florestais, encontram-se as espécies menos
exigentes de luz, como: canela sassafrás (Ocotea pretiosa), ipê amarelo
(Tabebuia alba), pessegueiro brabo (Prunus sellowii), imbuia (Ocotea porosa) e
pinheiro (Araucaria angustifolia).
Floresta Ombrófila Mista é também conhecida como Mata de Araucária,
denominação que advém da presença da espécie Araucária angustifólia (Pinheiro
do Paraná) no andar superior da floresta, formando um bloco verde maciço de
copas. O sub-bosque, em geral, é bastante denso e apresenta inúmeros
exemplares florísticos como a imbuia (Ocotea porosa), a erva-mate (Ilex
paraquariensis) e diversas espécies de leguminosas.
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2.3 - Caracterização sócio-econômica
2.3.1. Informações sociais dos municípios onde a empresa atua
POPULAÇÃO RESIDENTE, SEXO E SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO. MUNICÍPIOS
TOTAL HOMENS MULHERES URBANA RURAL
ARAPOTI 26.884 14.081 12.803 19.487 7.397
JAGUARIAÍVA 30.780 15.345 15.435 25.621 5.159
CURIÚVA 12.904 6.664 6.240 7.026 5.878
RESERVA 26.977 13.917 13.060 12.611 14.366
IMBAÚ 10.474 5.436 5.038 5.983 4.491
S J BOA VISTA 6.978 3.631 3.347 3.501 3.477
TOMAZINA 9.931 5.091 4.840 4.286 5.645 Fonte: IBGE. Dados 2003
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3 MANEJO FLORESTAL
3.1 Política do desenvolvimento florestal sustentável
A Arauco Florestal Arapoti S.A., empresa de base florestal, que planta e colhe
florestas renováveis de pinus e eucalipto para fins de produção e comercialização
de produtos florestais, desenvolve suas atividades visando à melhoria contínua de
seu processo produtivo e o equilíbrio do meio ambiente, tendo como diretrizes de
sua gestão ambiental os seguintes princípios:
•Assegurar a sustentabilidade econômica, social e ambiental nas unidades de
manejo florestal;
•Proteger os ecossistemas naturais e contribuir para a conservação da
biodiversidade;
•Conservar os recursos hídricos e o solo;
•Monitorar as florestas e buscar o aumento contínuo da produtividade florestal;
•Promover o gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos;
•Atuar sempre em conformidade com a legislação vigente e outros requisitos
aplicáveis;
•Melhorar continuamente os processos produtivos visando à prevenção da
poluição;
•Capacitar os trabalhadores florestais para desempenharem suas atividades de
maneira profissional e moralmente responsável face ao meio ambiente;
•Reconhecer valores culturais e promover oportunidades educativas para que a
comunidade local possa interagir com o compromisso de sustentabilidade
florestal;
•Implementar e manter sistemas de gestão ambiental, de saúde e de segurança
do trabalho.
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3.2 Planejamento florestal
Produção de Mudas
As sementes utilizadas para a produção das mudas são provenientes de pomares
clonais próprios e testados através de testes de progênies.
Os pomares clonais de sementes de Pinus taeda foram estabelecidos no horto Barra
Mansa, município de Arapoti, Paraná. O Pomar foi estabelecido com as melhores
árvores selecionadas (seleção fenotípica: forma; vigor e sanidade) em 1995.
O pomar clonal de Eucalyptus grandis foi estabelecido no Horto São Nicolau em 1994
(seleção fenotípica: forma; vigor e sanidade) em áreas de plantios comerciais de
origem e procedência conhecidas.
Para a produção das mudas as sementes de Pinus taeda e Eucalyptus grandis são
fornecidas ao viveiro terceirizado, localizado no município de Arapoti, Paraná. Após o
período de produção, as mudas são entregues à empresa segundo o padrão de
qualidade estabelecido, no qual é enfocado o diâmetro de colo, a altura da muda e a
quantidade de folhas.
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Preparo do solo e plantio
Atividade realizada após a liberação da área pela colheita florestal. Primeiramente
realiza-se a planificação da área, onde são locadas as estradas e contornos,
respeitando as áreas de preservação permanente e reserva legal. Em seguida, os
resíduos florestais são triturados, espalhados ou enleirados, utilizando para isto
equipamentos como o rolo faca ou lâminas do tipo ancinho.
Posteriormente é realizada a subsolagem, a qual visa melhorar as características
físicas do solo, proporcionando assim um bom desenvolvimento radicular das mudas.
A operação de plantio das mudas de Pinus e Eucalipto ocorrem durante todo o ano, é
uma atividade manual, e é realizada nas faixas onde ocorreu a subsolagem.
Tratos culturais
As atividades de combate à formiga e limpeza de vegetação são realizadas tanto na
fase de pré-plantio, como nas fases de pós-plantio e desenvolvimento da floresta.
Para estas atividades, são utilizadas as iscas formicidas para o controle das formigas,
e os herbicidas para as atividades de limpeza de vegetação. A aplicação do herbicida
pode ser feito de forma manual, mecanizada ou semi-mecanizada. A atividade de
para controle de formigas é feita manualmente.
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Uso de defensivos Agrícolas
Todos os produtos utilizados são registrados nos órgãos competentes, bem como
seguem as recomendações técnicas pertinentes as atividades. Os responsáveis pelo
armazenamento, transporte e aplicação dos defensivos agrícolas, são treinados para
prevenir situações de riscos a saúde, segurança e impactos ambientais. Todas as
embalagens utilizadas passam pela tríplice lavagem e são devolvidas ao fornecedor.
Colheita Florestal
A colheita é própria e 100% mecanizada. As atividades de corte e derrubada das
arvores são realizadas com o equipamento "Feller Buncher", o arraste, com "Skidder",
o traçamento, desgalhamento "Harvester". As atividades de colheita são realizadas
em 3 turnos, de forma a garantir o fornecimento constante de madeiras para seus
clientes. O carregamento e transporte de madeira são realizados por empresa
terceirizada.
Venda de Madeira
A venda de madeira acontece quando ocorre excedente. Em sua maioria a madeira é
comercializada pronta para o transporte
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3.3 Sistema de Malha Viária
A locação de estradas e carreadores é de fundamental importância, uma vez
que estes influenciarão nos custos de implantação, colheita, transporte, índice
de aproveitamento de área e custos de conservação de solos, que transcorrem
por todo o período do plano de manejo.
As características gerais dos solos nas áreas permitem a utilização de um
sistema de conservação do solo eficiente, visando:
Manter as estradas em melhores condições de uso:
• Evitar que as novas estradas a serem abertas fiquem encaixadas;
• Evitar que as saídas d’água e mini-curvas fiquem obstruídas;
• Evitar a construção de “sarjetas”;
• Proporcionar condições para conservação do patrimônio, solos e culturas,
mediante a redução do escoamento de água superficial.
• Distribuição uniforme da água nos talhões, de modo a facilitar a infiltração da
água no solo.
A extensão e locação das estradas da empresa podem ser evidenciadas em
mapas temáticos no departamento de Geoprocessamento e Topografia.
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3.4 Aspectos Ambientais Relevantes
Meio Ambiente
A preocupação com a utilização dos recursos e a minimização dos impactos
ambientais relacionados à atividade florestal sempre estiveram presentes nas
ações desenvolvidas pela Empresa.
A avaliação, desenvolvimento e aplicação de diversas ações para mitigar os
possíveis impactos ambientais são baseados na gestão da Planilha de Aspectos e
Impactos Ambientais, dos Objetivos e Metas do Sistema de Gestão Ambiental e
ainda através dos Planos de Atendimento à Emergências.
A melhoria contínua do desempenho ambiental é obtida pela implementação e
manutenção do Sistema de Gestão Ambiental conforme proposto pelas normas
NBR ISO 14001 e NBR 14789 CERFLOR, da qual é certificada respectivamente
em 2001 e 2003, e pela implementação de práticas de manejo florestal
sustentável desenvolvidas internamente através de pesquisa ou ainda em
parcerias com diversos centros de pesquisa e universidades.
O Sistema de Gestão Ambiental avalia todas as atividades operacionais e se
utiliza dos procedimentos de campo para treinar e orientar todos empregados
envolvidos sobre os principais aspectos ambientais a serem considerados no
exercício da atividade.
A Arauco Florestal Arapoti desenvolve projetos de monitoramento e manejo
ambiental em parceria com as seguintes instituições:
• Universidades Federal do Paraná ( Fundação Hugo Simas) – Pesquisas de
Recomposição da Reserva Legal.
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• Universidade de São Paulo (ESALQ) – Programa de Monitoramento de
Microbacias ( PROMAB / REMAN)
• Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) – Projeto Produtividade
Potencial do Pinus no Brasil.
RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN
A empresa administra em suas áreas uma Unidade de Conservação
enquadrada na categoria denominada RPPN, registrada pela da Portaria
IBAMA nº 23, de 30 de março de 2000.
Esta área possui grande beleza cênica e paisagística, apresentando
importância histórica, cultural e ambiental, em uma área de 218,4 ha de floresta
Ombrófila Mista (Floresta com Araucária).
Formada basicamente por matas ciliares, representadas pela associação da
Araucária Angustifólia com espécies latifoliadas (Folhosas). Remanescentes de
florestas primárias com 9,6% de capoeira baixa, 23,8% de capoeira alta e 68,6%
de floresta madura.
Fauna
Os levantamentos de fauna têm como objetivo conhecer qualitativa e
quantitativamente as diversas espécies dentro das áreas da empresa, e avaliar os
possíveis impactos ambientais nas áreas de vegetação nativa advindos dos
processos de manejos adotados pela empresa.
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Foram realizados estudos com Avifauna – Aves; Ictiofauna – Peixes; Entomofauna
– Insetos; Mastofauna – pequenos, médios e grandes mamíferos.
Os monitoramentos da fauna indicam, até o momento, que o manejo florestal
adotado vem permitindo a manutenção do equilíbrio ambiental com uma riqueza
de espécies, inclusive com a presença de espécies presentes na lista oficial de
animais ameaçados de extinção.
Flora
O levantamento florístico foi realizado em todos os hortos da empresa. Com o
objetivo de conhecer a flora local e ter suas informações como base para os
trabalhos de recuperação de áreas realizado pela empresa. O estudo mostrou o
número de espécies identificadas nos Hortos: Barra Mansa 41; Coqueiros 43;
Caetê 39; Matarazzo 14; Planalto 19; São Nicolau 60. Além de mais de 550
espécies. As espécies mais freqüentes nas áreas amostradas até o momento
foram Matayba elaegnoides (cafezinho), Cupania vernalis (Miguel Pintado) e
Casearia Sylvestris (Cambroe).
Recuperação de matas ciliares e reservas naturais
A recuperação das áreas de mata ciliar da empresa é feita pela condução da
regeneração natural. Em locais onde não existe potencial regenerativo é
realizado plantio ou enriquecimento com espécies nativas da região
Recuperação das Áreas de Preservação Permanente ocupada por exóticas
Após o corte raso das espécies exóticas em áreas de preservação permanente,
existe uma tendência de ocorrer a regeneração natural das mesmas, seja por
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brotação (eucalipto) ou germinação de sementes (pinus). Para favorecer a flora
e a fauna é realizado um controle desta regeneração, onde a intervenção é
executada com foice, motosserras, conforme projeto protocolado junto ao órgão
ambiental competente.
Este trabalho foi iniciado em 2001, quando existia uma área de 1080 hectares
de plantios de exóticas localizados em áreas de preservação permanente.
Recuperação Reserva Legal
Consiste na recuperação de áreas ocupadas anteriormente por florestas
exóticas e destinadas a Reserva Legal, em atendimento ao Decreto Estadual
387 / 99, Decreto 3320 / 04 e Portaria 157/05.
Realizado mediante um projeto em parceria com a Universidade Federal do
Paraná, especificamente executado pela Fundação Hugo Simas.
A recuperação da área é realizada mediante o acompanhamento da
Regeneração Natural. Onde depois da retirada das exóticas são iniciados os
tratos silviculturais, visando impedir o restabelecimento das exóticas no local.
3.5 - Aspectos Culturais Relevantes
Levantamento Cultural e Arqueológico
O objetivo deste levantamento é assegurar a proteção e preservação do
patrimônio histórico cultural, incentivando o desenvolvimento cultural local e a
cidadania.
Foram identificados 141 sítios arqueológicos e 35 evidências, pertencentes aos
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índios Kaingang e Tupi-guarani.
O levantamento foi realizado no período de 2003 a 2007, sendo abrangente a
100% da área da empresa no estado do Paraná.
O plano de proteção arqueológico propiciou a formação de uma coleção de
31.414 fragmentos de material pré-histórico e história da região.
Futuramente, será inserida no programa de Educação Ambiental a atividade de
Educação patrimonial, que objetiva divulgar a comunidade os resultados deste
projeto, promovendo a cultura patrimonial, educação e cidadania.
3.6 - Planos de contingência em casos de incêndios, sinistros e eventos
aleatórios.
Proteção Florestal
A empresa possui um levantamento e monitoramento de pragas e doenças,
visando identificar e controlar populações de organismos que possam causar
danos potenciais ás plantações florestais.
O departamento de Tecnologia Florestal tem como objetivo prestar apoio técnico
às áreas operacionais com intuito de evitar ou minimizar os danos causados por
pragas e doenças aos povoamentos de pinus e eucalipto de propriedade da
Arauco Florestal Arapoti.
O foco principal de atuação baseia-se na realização de pesquisas aplicadas,
buscando a geração de conhecimento sobre os agentes abióticos e bióticos
causadores de danos, fornecendo alternativas para a realização do manejo
integrada de pragas e doenças, quando for necessária a intervenção.
Objetivos principais:
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• Monitorar pragas e doenças associadas ao pinus e eucalipto, em condições de
campo.
• Desenvolver e aprimorar medidas de controle de pragas e doenças.
• Avaliar os materiais genéticos potenciais a serem utilizados em escala
comercial pela empresa, auxiliando na tomada de decisão quanto às
recomendações de plantio.
a) Combate à Formiga Cortadeira
O combate à formiga cortadeira está sendo realizado conforme o procedimento
operacional, com aplicações de formicida no pré-plantio sistemático e localizado,
com rondas após 15 dias de plantio até o 3º ano da plantação.
b) Controle e Monitoramento de Sirex noctilio nos plantios de Pinus
Na Arauco a vespa-da-madeira vem sendo monitorada desde 1993, com a
instalação de árvores-armadilha. A instalação destas garante a identificação
precoce da vespa no reflorestamento, que servirá como base para os
procedimentos de controle, neste caso, o controle biológico com o uso do
nematóide Deladenus siricidicola.
A instalação das árvores armadilhas ocorre entre os meses de julho a setembro. A
vistoria e o controle biológico são realizados nos meses de abril a maio. Todas as
atividades estão sendo desenvolvidas conforme prescrição da SEAB e os
nematóides são fornecidos pela Embrapa.
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c) Avaliação dos Materiais de Eucaliptos à ferrugem
A ferrugem do eucalipto, causada pelo fungo Puccinia psidii W., é nativa do Brasil
e é também conhecida como “ferrugem das Mirtáceas”. Esse patógeno tem
causado sérios prejuízos a eucaliptocultura brasileira, em condições de viveiro e a
campo.
No viveiro, por razões práticas, o controle utilizado é através da aplicação de
fungicidas. Contudo, o maior problema é verificado em condições de campo, as
quais o emprego do controle químico ainda é questionado. Atualmente, seu
controle é exclusivamente à base de seleção de materiais genéticos resistentes à
ferrugem.
d) Sistema de Vigilância para Prevenção de Incêndios Florestais
O sistema de vigilância conta com a presença de torres de incêndio, rondas e
manutenção de aceiros. A empresa também conta com a parceria existente entre as
empresas florestais vizinhas, trocando informações sobre a detecção de incêndios.
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3.7 - GESTÃO DE SEGURANÇA
Os trabalhos desenvolvidos na gestão de segurança que promovem a interação
constante do funcionário com ações de prevenção e diminuição de acidentes
seja através de tarefas, DSS e Comitês de segurança, palestra e outro evento.
3.8 - TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO
Todos os trabalhadores florestais participam da integração ambiental e de
segurança antes de iniciarem suas atividades, ou em reciclagem anuais. Nas
integrações são abordados os temas:
• Aspectos e impactos ambientais e controles operacionais de cada processo;
• Gerenciamento de Resíduos;
• Conscientização Ambiental;
• Normas e procedimentos de saúde e segurança do trabalho.
Além das integrações, os trabalhadores florestais recebem treinamentos sobre o
uso das tecnologias aplicados as suas funções, como por exemplo, aplicação de
herbicidas, operação de máquinas e etc.
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4. PROCESSO DE AVALIAÇÃO
4.1 Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação
O processo de avaliação foi efetuado dentro do Escopo de Certificação descrito abaixo,
e conforme o Padrão Normativo NBR 14.789:2007 – Manejo Florestal – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais, conhecido como CERFLOR,
elaborado pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de
Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos
Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por
representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e partes interessadas (universidades, laboratórios, organizações não governamentais e
outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e
ABNT/NOS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais
interessados.
A Norma NBR 14.789:2007 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial
Temporária (CEET) de Manejo Florestal, formada por especialistas brasileiros
representantes dos setores envolvidos.
Este Padrão Normativo faz parte do Sistema Brasileiro de Certificação, em que o
INMETRO estabelece as regras para o processo de Certificação.
A norma de certificação florestal CERFLOR contempla um conjunto de princípios,
critérios e requisitos legais, ambientais e sociais a serem desenvolvidos no processo de
avaliação na empresa e nas unidades de manejo objeto da certificação.
São ao todo 05 Princípios, relacionados às atividades de manejo florestal, como
indicado a seguir:
29
��Princípio 1: Cumprimento da Legislação;
��Princípio 2: Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e
longo prazos, em busca da sua sustentabilidade;
��Princípio 3: Zelo pela diversidade biológica;
��Princípio 4: Respeito às águas, ao solo e ao ar;
��Princípio 5: Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em
que se insere a atividade florestal.
Os princípios estabelecidos nesta norma constituem a referência para o manejo
florestal.
Os princípios são desdobrados em critérios, que são a expressão dos requisitos que
descrevem os estados ou dinâmicas de um ecossistema florestal e do sistema social a
ele associado.
A verificação do cumprimento de cada critério é estabelecida mediante a avaliação do
atendimento de um conjunto de indicadores específicos, que podem ser quantitativos
ou qualitativos.
Dependendo da localização e da finalidade da unidade de manejo florestal, nem todos
os indicadores serão aplicáveis. Contudo será sempre necessário avaliar todos aqueles
pertinentes à situação local.
4.2 Identificação do OCF – Organismo de Certificação
O BUREAU VERITAS CERTIFICATION está credenciado pelo INMETRO para
realização de certificações de manejo de florestas plantadas com base na norma NBR
14789:2007, podendo emitir certificados com a logomarca deste organismo
credenciador.
30
O objetivo do BUREAU VERITAS CERTIFICATION é realizar serviços de certificação
com alta credibilidade sendo este o motivo pelo qual optou em realizar tais certificações
de acordo com os requisitos do Sistema Brasileiro de Certificação.
Dados para Contato
Escritório São Paulo:
BUREAU VERITAS CERTIFICATION
Sr. Francisco Nogueira - Technical Manager-Brazil / ICC-LAZ
Avenida do Café 277 – Torre B – 5o andar
04311-000 SÃO PAULO/SP
Fone: (0**11) 5070-9800
Fax: (0**11) 5070-9000
E-mail: francisco.nogueira@br.bureauveritas.com
4.3 Responsável pelo OCF
BUREAU VERITAS CERTIFICATION
Sr. Luiz Binato (Diretor geral)
Av. do Café 277 – Torre B – 5o andar
04311-000 SÃO PAULO/SP
Fone: (0**11) 5070-9800
Fax: (0**11) 5070-9000
E-mail: luiz.binato@br.bureauveritas.com
31
4.4 Auditoria Inicial (ou de 1a Fase)
Período: 28-30/04/2008
Equipe Auditora:
Nome Função na Equipe Formação Acadêmica
Pedro José da Silveira júnior Auditor Líder Engenheiro Florestal
Antônio de Oliveira Auditor Engenheiro Florestal
A primeira fase de avaliação foi a Auditoria Inicial. O objetivo desta auditoria foi
fornecer foco para a Auditoria Principal, permitindo que o BUREAU VERITAS
CERTIFICATION conhecesse o Manejo Florestal da Arauco Florestal, no contexto dos
princípios, critérios e indicadores de florestas plantadas, conforme a NBR 14789:2007
e, em particular, do preparo da empresa para esta auditoria.
Nesta fase foi realizado também o planejamento das reuniões públicas com o
levantamento de partes interessada, emissão e distribuição dos convites, divulgação do
evento pelos meios de comunicação.
32
4.4.1 Relatório Detalhado da auditoria Inicial (1ª Fase)
ANÁLISE DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL
PLANO DE MANEJO FLORESTAL - AFPmf-003 versão 002
Devido à mudança de titularidade o presente plano de manejo sofreu mudanças m
sua essência, mas nada que comprometa seu teor, porém destacando no texto,
em vermelho, suas mudanças.
1-introdução
1.2 Apresentação e histórico da atual empresa destacando-se o uso e ocupação
de solo da Arauco Florestal:
Área plantada 30136 ha, reservas 16.081ha, outras áreas 3.626 ha, totalizando
49.843 ha.
No plano de manejo propriamente dito destacam-se as condições de manejo em
função das peculiaridades regionais e locais como: localização, parte sócio-
econômico, infra-estrutura, otimização do plano de manejo, aspecto de mão de
obra (procedimento AF-Proc-005)
No item 2.1.5-destaca competência, treinamento e conscientização (procedimento
AF.SGAF -005) enumerando LNT, eficiência de treinamento e metas de
treinamento
ítem 2.1.6- Incentivos a programas de saúde destacando-se a educação ambiental
O tópico 2.2 destaca o meio ambiente, destacando clima e fauna e flora, onde
aparece a menção de PIRCEN (Programa integrado de Recuperação e
conservação de ecossistemas naturais) trabalho executado no EIA/RIMA, quando
do licenciamento da fábrica, destacando-se os estudos da hepertofauna, avifauna,
entomofauma e mastofauna, mas hoje somente têm-se registros de avifauna e
hepertofauna.
33
No ano de 2000 pelo método indireto fez-se o Levantamento Qualitativo dos
Mamíferos de médio e grande porte, nas áreas de APPs, RLs e plantio.
Quanto a flora na tabela 2 temos o levantamento da classificação dos estágios
sucessionais da cobertura florestal remanescente da empresa destacando-se o
estagio inicial com 9605 ha perfazendo um percentual de 62,4% do total de 15400
ha.
A empresa possui uma RPPN com uma área de 218,40 ha reconhecida pela
Portaria 23 do IBAMA em 30.03.2000, destacando-se 23 espécies de mamíferos,
destacando-se Onça Parda e o Lobo Guará (ameaçados de extinção) e 150
espécies de aves; na parte da flora menciona 220 espécies de vegetais, citando
12 espécies ameaçadas de extinção destacando se Araucária angustifólia e a
Peroba rosa.
OBS ADO 01= atentar para incorporação dos dados de monitoramento nos
relatórios de execução nos projetos abrangidos pela Portaria SEMA 28/98.
Dentro dos Projetos Ambientais destacam-se: Projeto de educação ambiental com
público alvo os alunos da 3° série do ensino fundamental e o levantamento
arqueológico destacando-se a ocupação Pré-história e Etno-historica.
OBS ADO 02= necessidade de revisão do plano de manejo quanto a sua
itemização seqüencial.
Relativo ao sistema de manejo a ser implantado, o texto redigido chama na sua
totalidade procedimentos para sua coordenação e implantação, assim temos:
- Preparo de solo e plantio= procedimento AF.REF 001, AF,SST 004
- Departamento de Ambiência AF AMB 001
- Tratos Silviculturais AF REF 001- onde se destaca o novo manejo destacando-se
a rotação de pinus para 15 anos sem desbaste e 0 eucalipto continua com 7anos.
Uso de defensivos agrícolas AF REF 002 e outros
34
- Sistema de malha viária CON 001
Também menciona a justificativa de viabilidade econômica do manejo mudando o
objetivo da floresta e seu período de rotação.
A modelagem de crescimento é feita através do SISPINUS ( gerenciador de
crescimento criado pela Embrapa) através de simulações e a estimativa do
crescimento consta do IPE-003.
O procedimento GET 001 fornece subsídios para os mapas e croquis das
unidades de manejo florestal indicando a ocupação do solo, com o respectivo
levantamento de classe ou tipo de solos e tipologias de vegetação, bem como dos
recursos hídricos disponíveis.
O presente plano de manejo atende a norma destacando ainda os planos de
contingência, com bom plano de proteção florestal destacando (PROT 001-
levantamento e controle biológico da vespa da madeira; PROT-002 ocorrência e
controle lagartas desfolhadoras; PROT 003-ocorrência e controle de Costalimaita
ferruginosa e PROT-005 controle de cupins)
Também os programas de atendimento a emergências e monitoramento são
contemplados.
TREINAMENTO e CONSCIENTIZAÇÃO
Plano anual treinamento equivalente a 2% hora util/mês
Para terceiros --- toda 5º feira
2.2.indicador b
O responsável técnico pela organização com ART de responsabilidade técnica é
o Engenheiro florestal Ricardo José Muniz Ribeiro CREA 9703-PR, logo êle
responde pelo plano d manejo , sem prejuízo de outrem.
35
RESERVA LEGAL
Já está sendo equacionado com o Órgão Estadual do Sisnama (IAP) e estão se
adequando a Portaria 157, conforme relatório técnico de "MONITORAMENTO DA
REGENERAÇÃO NATURAL DE ESPÉCIES NATIVAS, APÓS O CORTE RASO
DE POVOAMENTOS FLORESTAIS PARA FINS DE RECOMPOSIÇÃO DA
RESERVA LEGAL-aceito pelo ofício 251/06/IAP/Didef, protocolo 9207.084-0
recebimento do relatório técnico da regeneração natural em APP e Reserva Legal.
AVALIAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS
A identificação e avaliação dos aspectos e impactos ambientais na organização é
realizada por processos, podendo o mesmo impacto ser significativo em um
processo e em outro processo ser não significativo.
A metodologia para esta identificação e avaliação é definida pelo procedimento AF
SGAF 005 com a seqüência:
Identificação do processo, destacando-se os associados ao negócio, definindo as
atividades, para, a partir daí identificar os aspectos e impactos conforme as
etapas.
A) situação operacional
Normal, anormal e emergencial
b) gravidade
Baixa, média, alta e muito alta
c) freqüência
Pode ocorrer, muito baixa, baixa, média, alta, e muito alta.
d) probabilidade da situação de emergência
pode ocorrer, baixa, média e alta
e) grau de importância
36
É o produto da gravidade x freqüência; pode ser desprezível (menor ou igual a 3)
ou significativo (igual ou maior a 4)
f) preenchimento da significância na planilha de aspectos impactos ambientais.
Todos os aspectos significativos possuem seus controles operacionais,
monitoramentos e registros.
OBS ADO 03= reinserir na planilha de aspectos e impactos ambientais os
aspectos e impactos ambientais considerados desprezíveis (não significativos)
PRINCÍPIO 5: DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL, ECONÔMICO,SOCIAL DAS
REGIÕES EM QUE SE INSEREM A ATIVIDADE FLORESTAL
Mesmo com as constantes mudanças da titularidade, os programas que envolvem
as comunidades tiveram seu desenvolvimento de maneira satisfatória, e
analisando a proposta do atual grupo detentor e conhecedor da implantação dos
programas sociais em outras regiões como Campo do Tenente (Programa
Renascer), mesmo assim as perspectivas da implantação do cronograma
apresentado para 2008, envolvendo a região do Vale da Ribeira (Município de
Tunas do Paraná) é bastante desafiador.
Na região de Arapoti a utilização dos parâmetros levantados serve para o
direcionamento de campanhas e necessidades dos Municípios, como:
escolaridade, desemprego, qualificação de mão de obra.
Quanto aos hábitos e costumes da região evidencia-se o respeito ao uso de
servidões; o esporte de canoagem no horto Salto Cavalcante; a visitação (embora
controlada) da RPPN de Barra Mansa.
Como favorecimento a comunidade local, no acordo coletivo se prioriza a
contratação da mão de obra local como no caso de contratação de transporte de
pessoal.
37
Nos programas executados em anos anteriores (2006) além do programa de
geração e manutenção de emprego visaram-se os programas educacionais
(projeto educação ambiental, coleta seletiva de lixo, programas de incentivo à
educação) e campanhas educativas.
Como plano operativo para a região de Arapoti esta implantar o projeto SEMEAR
na Arauco Florestal entre abril e julho, destacando-se os programas:
Educação ambiental, teatro educativo, prêmio viva o meio ambiente, programa
higiene bucal, programa de saúde da família e campanha saúde.
Evidência de atendimento a comunidade:
Em 02.06.2004 reclamação de Maria Bicudo (fone 043-5572079), quanto ao
problema de estrada de servidão.
Arapoti-ofício da prefeitura 18/2007
Curiuva-ofícios 02/2007 e 082/2007
Apresentado o cronograma de saúde (corporativo) para 2008 tendo como público
alvo as regiões de Curitiba, Jaguariaíva, Arapoti, Morungava, Vale da
Ribeira/Tunas, e Campo do Tenente.
PRINCÍPIO 1: CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO
Verificado o procedimento AF-GAF-006: Legislação e outros requisitos aplicáveis,
versão 17 de 26/11/2007.
Neste é definido a sistemática de identificação, atualização, análise e avaliação do
atendimento. A empresa utiliza os serviços de consultoria externa (Âmbito) para a
identificação e atualização da legislação ambiental e de saúde e segurança.
38
Verificado o cadastro normativo onde estão relacionadas as legislações aplicáveis
à empresa. Neste consta a data de inclusão da legislação, data de avaliação e
evidências do atendimento.
Evidenciados no cadastro normativo:
- LEI Nº 14.037, de 20/03/2003: Institui o Código Estadual de Proteção aos
Animais.
- LEI Nº 14.782, de 14/07/2005: Dispõe que povoamento e repovoamento de
peixes em recursos hídricos serão feitos mediante prévio licenciamento ambiental.
- LEI Nº 12.726, de 26/11/1999: Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos e
adota outras providências.
- LEI Nº 12.493, de 22/01/1999: Súmula: Estabelece princípios, procedimentos,
normas e critérios referentes à geração, acondicionamento, armazenamento,
coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos no Estado do
Paraná, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus
impactos ambientais e adota outras providências.
- LEI Nº 11.067, de 17/02/1995: Dispõe que ficam proibidas, no Estado do Paraná,
a utilização, perseguição, destruição, caça, apanha, coleta ou captura de
exemplares da fauna ameaçada de extinção, bem como a remoção, comércio de
espécies, produtos e objetos que impliquem nas atividades proibidas, conforme
especifica.
- DIRETRIZ CBOM/PR Nº 01, de 01/02/2001: Código de Prevenção de Incêndios
do Corpo de Bombeiros da PMPR.
Verificada a seguinte documentação:
- Certificado de aprovação de instalações (CAI) emitido em 04/05/2006 pela
DRT/PA e ofício enviado à mesma em 26/02/2008 informando a mudança na
denominação social e solicitando a correção.
39
- Ofício 214/2006-IAP/DIRAM de 24/11/2006 informando a dispensa de
licenciamento ambiental para a atividade de reflorestamento com espécies
exóticas.
- Certificado de vistoria 199300/2007 emitido pelo Corpo de Bombeiros com
validade até 15/03/2008.
- licença sanitária e do exercício profissional número 13, emitida pelo
departamento de saúde da prefeitura de Arapoti, para o exercício de 2007.
- Termo de responsabilidade técnica junto ao CRN da nutricionista responsável
pela empresa prestadora dos serviços de alimentação GRSA.
Verificado no software geomídia a base cartográfica do horto São Nicolau
contendo as áreas limítrofes da área de manejo florestal e as comunidades locais
identificadas.
Verificados:
- certidão de registro da matricula número 1353, fazenda Capão Grande, Arapoti,
PR, com área de 179,08 ha, emitida pelo cartório de registro de imóveis da
comarca de Arapoti. Reserva legal averbada em 05/08/2005.
-certidão de registro da matricula número 1341, fazenda Barrinha, Arapoti, PR,
com área de 36,30 ha, emitida pelo cartório de registro de imóveis da comarca de
Arapoti. Reserva legal averbada em 28/07/2004.
Não existe atualmente conflito ou demanda jurídica relacionada a posse de terra
segundo informação do Sr. Laércio Couto.
Verificada a documentação referente a empresa prestadora de serviços Emflora
Empreendimentos Florestais Ltda.:
- folha de pagamento referente ao mês de março de 2008.
- certidão de regularidade do FGTS emitido pela Caixa Econômica Federal válida
até 06/05/2008
40
- certidão positiva, com efeito, de negativa número 016492008-07001100 emitida
pela Receita Federal relativa as contribuições previdenciárias, válida até
20/10/2008.
Verificados:
- guias referentes ao pagamento de FGTS e INSS dos funcionários próprios
referentes ao mês de março de 2008.
- Certidão negativa número 404/2008 emitida pela prefeitura municipal de Arapoti
referente a tributos municipais.
O programa de gestão de segurança e saúde do trabalho se baseia nos
cronogramas de ação do PPRA e PCMSO. Foram verificados:
- Cronograma de ação do PPRA 2007/2008
- Verificado no livro ata CIPATR reunião de 30/10/2007 a apresentação do
relatório anual do PCMSO.
Evidenciado o relatório de inspeção do SPCDA realizado em 10/04/2008 pela
empresa STDE Tecnologia Ltda. com respectiva ART e certificado de calibração
dos equipamentos.
Evidenciada declaração da consultoria jurídica Simplício & Resende Ltda. de
28/04/2008 se responsabilizando pela execução do geo-referenciamento e
atualização das matrículas referente aos imóveis rurais da empresa junto ao
INCRA de Curitiba, PR.
PESSOAL AUDITADO:
Sandra Meira - supervisora florestal (RA)
Márcio Couto - analista de qualidade ambiental
Luciana Souza - analista florestal
41
Lúcio Soares - técnico de segurança do trabalho
Laércio Couto - supervisor florestal
Djalma Esteves - analista florestal
Lutierry Pinheiro - analista de recursos humanos
Tatiana Pereira da Silva - estagiária de responsabilidade social
Avelina Manosso da Silva - auxiliar de enfermagem
Oportunidades de melhoria registradas
OM1 - Criar no cadastro normativo uma coluna para "não conforme" para registrar
a avaliação da conformidade legal.
OM2 - Garantir que as legislações aplicáveis identificadas no cadastro normativo
estejam lincadas a todos os aspectos ambientais relacionados.
OM3 - Ao citar o nome científico de determinada espécie ou variedade associar
também o nome comum ou vernacular.
OM4 - Buscar metodologia para identificar e avaliar aspectos e impactos
ambientais benéficos.
Não conformidades registradas durante a auditoria inicial
As seguintes não conformidades foram registradas durante a auditoria inicial (1ª fase):
1) Evidenciado "licença sanitária e do exercício profissional " número 13, emitida pelo
departamento de saúde da prefeitura de Arapoti, referente ao ambulatório da empresa
para o exercício de 2007, já vencida. (Princípio 1: Cumprimento da legislação)
2) Evidenciado certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros número 199300/2007
referente às instalações da empresa com prazo de validade vencido em 15/03/2008.
(Princípio 1: Cumprimento da legislação)
42
Ações corretivas apresentadas
1) Foi regularizado o processo e solicitado a licença sanitária nº 39/2008 (ANEXO)
com validade até 31/12/2008. O documento foi cadastro no sistema de controle de
vencimentos.
2) Foi solicitado processo junto ao corpo de Bombeiro de Jaguariaíva responsável
regional. A vistoria foi realizada e expedido o Certificado Vistoria para as instalações
do Horto São Nicolau, nº. 199300, com validade ate 06/05/2009, conforme ANEXO.
O documento foi cadastrado no sistema de controle de vencimentos
Avaliação das ações corretivas
Foi verificada a implementação das ações corretivas e aceita sua efetividade em Folow
up de escritório realizado em 22/05/2008.
43
4.5 Auditoria Principal (ou de 2a Fase)
Período: 03-06/06/2008
Equipe Auditora:
Nome Função na Equipe Formação Acadêmica
Pedro José da Silveira Júnior Auditor Líder Engenheiro florestal
Antônio de Oliveira Auditor Engenheiro florestal
Rubens da Silva Ferreira Auditor Engenheiro químico
Na segunda etapa, de acordo com e Escopo de Certificação, foram executadas as
seguintes atividades: Realização das reuniões públicas, análise da documentação,
verificações em campo, entrevistas com colaboradores da empresa, prestadores de
serviços, representantes do Poder Público e representantes locais.
A documentação gerada no planejamento e realização das reuniões públicas
compreendeu: convites emitidos, questionários de consulta pública preenchidos
por partes interessadas, listas de presença nas reuniões públicas e
questionamento de partes interessadas. Todos estes registros estão mantidos
pelo Bureau Veritas Certification como parte do processo de auditoria da Arauco
Florestal Arapoti.
Os questionamentos gerados nas reuniões públicas foram inseridos neste relatório
em seu capítulo 5, contemplando as respostas da Arauco Florestal, assim como
avaliação por parte do Bureau Veritas Certification.
44
Foi também avaliado o parecer da empresa sobre os questionamentos,
recomendações e comentários das partes interessadas identificados nas Reuniões
Públicas, referentes ao manejo florestal da empresa frente os critérios do CERFLOR.
Como todo o processo de Auditoria, as avaliações ocorreram conforme plano de
auditoria estabelecido previamente, considerando o tamanho e complexidade das
atividades da empresa e o caráter amostral de um processo de auditoria.
A próxima seção traz o relatório detalhado da auditoria principal realizada na empresa.
45
4.5.1 Relatório Detalhado da auditoria Principal (2ª Fase)
Princípio 1: Cumprimento da legislação
Verificado o procedimento AF-GAF-006: Legislação e outros requisitos aplicáveis,
versão 17 de 26/11/2007.
Neste é definido a sistemática de identificação, atualização, análise e avaliação do
atendimento. A empresa utiliza os serviços de consultoria externa (Âmbito) para a
identificação e atualização da legislação ambiental e de saúde e segurança.
Verificado o cadastro normativo onde estão relacionadas às legislações aplicáveis
à empresa. Neste consta a data de inclusão da legislação, data de avaliação e
evidências do atendimento.
Evidenciados no cadastro normativo:
- Resolução 196/06 Contran: Transporte de madeira por veículos de carga
- RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 246, de 27/07/2007: Altera a Resolução nº 196, de
25 de julho de 2006, do CONTRAN, que fixa requisitos técnicos de segurança
para o transporte de toras de madeira bruta por veículo rodoviário de carga.
- Portaria INMETRO 158/2006: Aprova o regulamento de avaliação de
conformidade para registros de empresas de serviços de inspeção técnicas e
manutenção de extintores de incêndio.
- Lei 10.7011/2003: Inscrição da empresa no registro nacional de sementes e
mudas - RENASEM.
- Lei 7802/1989: Agrotóxicos e Decreto Federal 5981/06 que traz alterações na
regulamentação da lei.
- NR 31: Atividades de silvicultura e exploração florestal
- Lei Federal 9433: Política nacional de recursos hídricos
- Lei Orgânica do município de Arapoti/PR (em CD)
Verificada a seguinte documentação:
46
- Cadastro técnico federal / certificado de regularidade IBAMA, válido até
05/08/2008.
- Certificado de vistoria 199300/2008 do Corpo de Bombeiros da PM/PR,
aprovando o sistema de prevenção contra incêndio, válido até 06/05/2009.
- Declaração do IAP (ofício 214/2006-IAP/DIRAM) dispensando a empresa de
licenciamento ambiental (conforme Resolução Normativa 031/98 SEMA/IAP)
- Relatório de inspeção do sistema de proteção contra descargas atmosféricas
(NR10 / NBR5419) de 10/04/2008 e certificado de calibração dos equipamentos
de medição.
Princípio 2: Racionalidade no uso de recursos florestais visando a
sustentabilidade:
A metodologia para esta identificação e avaliação é definida pelo procedimento AF
SGAF 005 versão 21, com a seqüência:
Identificação do processo, destacando-se os processos associados ao negócio,
definindo as atividades do processo, para a partir daí identificar os aspectos e
impactos conforme as etapas.
A) situação operacional
Normal, anormal e emergencial
b) gravidade
Baixa, média, alta e muito alta
c) freqüência
Pode ocorrer, muito baixa, baixa, média, alta, e muito alta.
d) probabilidade da situação de emergência
Pode ocorrer, baixa, média e alta.
e) grau de importância
gravidade x freqüência e pode ser desprezível (menor ou igual a 3) e significativo
(igual ou maior a 4)
47
Evidenciada a planilha contendo a relação de aspectos e impactos ambientais do
departamento de manutenção contendo os aspectos significativos e
procedimentos correlatos.
Observado o relatório de cumprimento de objetivos e metas - PGAF-001-18,
relativo ao cumprimento da meta 19: Reduzir em 70% o volume de resíduos
gerados pelo processo de colheita florestal mecanizada, nas áreas de corte raso
de pinus, até junho de 2007.
Princípio 3: Zelo pela diversidade biológica:
Verificado nos mapas das fazendas Coqueiros (5139,00ha) e Caeté (7008,00ha),
áreas de preservação permanente e reserva legal. Nas mesmas estão locadas as
áreas de recuperação de reserva legal com a finalidade de atingir os 20% exigidos
em lei. Como critério foi definida a locação destas áreas próximas as APPs e
reservas existentes com a finalidade de ampliar os corredores já existentes.
Evidenciados:
- Relatório técnico: Monitoramento da regeneração natural de espécies nativas
após o corte raso de povoamentos florestais para fins de recomposição de reserva
legal - 2008
- Relatórios e gráficos de dados meteorológicos referentes a temperatura, vento,
umidade relativa e precipitação
- Relatório sobre o índice de risco de incêndio florestal nos hortos para o mês de
maio/2008
48
Monitoramento e Medição:
Procedimento AF_SGAF-016, versão 016 de 26/11/07.
Manutenção: Consumo de combustível e toalhas industriais
Defensivos Agrícolas: Consumo de defensivos agrícolas e formicidas
Reflorestamento: Embalagens de defensivos
Os controles são feitos via sistema, evidenciado os itens acima
Outorga Portaria nº 292/2007-DRH, 2,5 m3/h, 4 horas /dia, 7 dias/semana.
Certificado SANEPAR nº 413/07,
Obs: definir a periodicidade aplicável ao protocolo anual dos dados de
monitoramento da outorga, se referente à data da Portaria ou anualizado Jan/Dez
e protocolar. Controlar as horas trabalhadas, definido 4hs/dia.
Fumaça Preta: verificado no check-list dos veículos diesel
Princípio 3: Zelo pela diversidade biológica:
Evidenciados:
- Relatório: Ampliação da base genética e avaliação contínua de material genético
alternativo em que são descritos os ensaios realizados com as espécies
Eucalyptus spp. e Pinus spp. As espécies E. grandis e Pinus taeda foram
selecionadas como as mais indicadas para plantio na empresa.
- Projeto gene Brasil (eucaliptus e pinus): Viabilizar a substituição dos plantios por
semente por clones. A meta prevista é adquirir 36 clones no mercado de domínio
público e plantar os 10 mais conhecidos em área de 200 ha e os demais serão
feitos ensaios de validação.
49
- Relatório: Potencial do material genético utilizado. Conclusões sobre a produção
nos ensaios de progênie de polinização aberta no pomar clonal de sementes de E.
grandis e Pinus taeda.
- Relatório sobre plano de manejo integrado de pragas e doenças contendo as
ações realizadas visando a minimização do uso de defensivos no controle de
pragas e doenças (formigas cortadeiras, vespa da madeira em pinus e ferrugem).
- Relatório anual de monitoramento e controle da vespa da madeira no período de
2006/2007
- Registro de dados de ensaios para o Biogen (software) sobre avaliação de
clones resistentes a ferrugem de 25/10/2006.
- Mapas contendo o perímetro da RPPN na fazenda Barra Mansa, Arapoti/PR
- Mapa contendo sítio arqueológico (pintura rupestre) com 1,25 ha localizado na
fazenda Matarazzo em Jaguariaíva, PR.
- Levantamento fitossociológico com a identificação das espécies ocorrentes nos
hortos florestais da empresa verificando: predominância, equilíbrio, inter-relações
e densidade de espécies.
- Relatório final do levantamento dos pequenos mamíferos nos hortos Barra
Mansa e São Nicolau protocolado no IBAMA em 09/06/2006 (protocolo
02017.002581/06-20)
- Lista de fauna ameaçada de extinção presentes nas áreas da Stora Enzo
Arapoti; informativo sobre proibição de caça e pesca (SGAF informa 2008).
50
Princípio 4: Respeito às águas, ao solo e ao ar:
Evidenciada a seguinte documentação relacionada à caracterização de solos e
adubação:
- Relatório de solos relacionado aos grupos de manejo de maio de 2001
- Relatório de definição dos ambientes de produção de janeiro de 2002
- Relatório: Revalidação da adubação em eucalipto por unidade de manejo para
os plantios de 2005
- Relatório de recomendações de fertilização em Pinus Taeda por unidade de
manejo
Manutenção Mecânica: AF_MAN-001 Versão 022 de 26/11/07
Consumo de Combustível - Monitoramento Diário de Óleos/Graxa/Diesel
Toalha Industrial - Planilha de Controle de Toalha Industrial inclui Guia de
Transito.
Monitoramento de Fumaça Preta - AF_PIV-001 versão 018 de 26/11/2007 (Check
list), escala Ringelman, escala 3, inspeção semestral
Evidenciado check-list dos veículos:
-Trator TP095 Johm Deere, escala 2
- Comboio AJC 6457, escala 2
- Caminhão ACA 1039, escala 2
- Emflora, BML 6778, escala 1
Compressores, Relatório de Inspeção nº CCI313/08, certificado de calibração nº
186/08, calibração de 4/4/08, ART recolhida.
PAEs, sacolas disponíveis.
Moto Serra registro nº 360778328, licença para porte e uso de motosserra -
validade 19/10/08.
Óleo Lubrificante
51
Evidenciado o local de manutenção de equipamentos, armazenagem de resíduos,
limpeza de equipamentos, lubrificação e armazenagem de Herbicidas.
Gerenciamento de Resíduos: AF_SGAF-014, Versão 016.
Baias individualizadas, sinalizadas, cobertas e fechadas.
Qualificação do destinador de resíduos:
Alsco: LO nº 15001851, valida até 16/12/09, certificado ISO 14.001:2004 valido
até 19/04/09.
Lwart, cadastro ANP nº 1 de coletor e rerrefinador de óleo lubrificante, MTR,
Manifesto de Transporte de Resíduos.
Mega Reciclagem: LO nº 7056, valida até 27/03/09, Autorização Ambiental de
transporte nº20258, valida até 19/02/09, cadastro IBAMA nº 30984 e Alvará
Municipal nº 798.915.
SAO: Separador Água/Óleo
Sistema de reuso de água na limpeza de equipamentos
Mapa da rede de efluente da SAO: Sistema de Drenagem Oleosa Atualizar para o
novo sistema de recirculação.
Armazenagem de Agrotóxicos: AF_REF-002, versão 017 de 26/11/07.
Área sinalizada, fechada, material sobre pallets, separados fisicamente cada
produto, FISPQ no local, sistema de canaletas com caixa de contenção.
Colheita Florestal
Avaliado o atendimento do caminhão oficina,.compressor VP88, evidenciado
inspeção NR-13. O caminhão oficina possui equipamentos de atendimento a
emergência (sacola PAEs), bacia metálica de contenção, planilha de aspectos e
impactos e copia da política.
52
Evidenciado o processo de colheita, na seqüência: Derrubada, Arraste,
Traçamento, Estaleiro, Carregamento.
Evidenciado o Plano Integrado de Corte - PIC, o corte estava sendo realizado
conforme PIC. Evidencia 2º Trimestre, Talhão 257.
No local pode ser observado banheiro móvel fossa seca, tenda de lona com
mesas e banquinhos, sacos de ráfia identificados para reciclagem.
Os resíduos de arvores resultante do processo de colheita, são deixados no solo e
incorporados nos próximos processos de preparo do solo.
Venda de madeira
Evidenciado o carregamento da transportadora Beija Flor placa AAW 9475,
motorista Zeso dos santos Carneiro, verificado integração com validade até
18/02/09.
Evidenciado senha de carregamento nº 54182.
Na saída a senha preenchida é devolvida na guarita e emitida a Nota Fiscal
Na guarita móvel foi observado pasta com os procedimentos, planilha de aspectos
e impactos, política.
Evidenciado também listagem de controle de ckek-list, evidenciado que o
caminhão AAW 9475 esta com a inspeção valida até 02/07/08.
Procedimentos avaliados:
CFL_001-23 Colheita Florestal
MAN-001-22 Manutenção Mecânica
REF-001-19 Reflorestamento
53
REF-002-17 Armazenamento e uso de Defensivos Agrícolas e Corretivos
VEN-001-02 Venda de Madeira.
Planilha de Aspectos e Impactos - Departamento Venda de Madeira
Plantio
Realizado visita a campo e avaliado os requisitos de gerenciamento e controle
estabelecido no procedimento AF_REF-001 Reflorestamento, revisão 18, para as
atividades de plantio.
Verificado gerenciamento de resíduos através da coleta seletiva.
Verificado conhecimento da Política e suas diretrizes através de entrevista aos
colaboradores.
Verificado controle de demarcação de área de APP para as atividades.
Verificado controles e gerenciamentos para os impactos relacionados a atividade
de abastecimento de combustível aos veículos (comboio).
Verificado controles e gerenciamentos para os impactos relacionados a
vazamento de óleo dos veículos e atividades de manutenção (uso de bandeja).
Verificado instalações sanitárias, destinação dos resíduos sanitários e condições
para alimentação para os trabalhadores para atendimento à NBR ISO 14001 e ao
CERFLOR.
54
Verificado condições de transporte (inspeção visual, kit emergência PAE e
extintor) do ônibus, bem como a documentação do veículo/condutor para
atendimento ao CERFLOR.
Preparo de solo
Realizado visita a campo e avaliado os requisitos de gerenciamento e controle
estabelecido no procedimento AF_REF-001 Reflorestamento, revisão 18, para as
atividades de Preparo do solo.
Verificados:
- gerenciamento de resíduos através da coleta seletiva.
- conhecimento da Política e suas diretrizes através de entrevista aos
colaboradores.
- controle de demarcação de área de APP para as atividades.
- controles e gerenciamentos para os impactos relacionados a atividade de
abastecimento de combustível aos veículos (comboio).
- controles e gerenciamentos para os impactos relacionados a vazamento de óleo
dos veículos e atividades de manutenção (uso de bandeja).
Princípio 1: Critério 1.3
item d)
- Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de débitos relativos às contribuições
previdenciárias e às de terceiros - nº 016492008-07001100 p/ Emflora
Empreendimentos Florestais Ltda. - CNPJ: 36.297.810/0001-07, certidão emitida
em 23/04/08, válida até 20/10/08;
55
- Certificado de Regularidade do FGTS-CRF p/ Emflora Empreendimentos
Florestais Ltda. - validade: 05/05/08 a 03/06/08 - certificação número:
2008050515535404104712;
Certidão Conjunta Positiva com Efeitos de Negativa de débitos relacionados aos
tributos federais e à dívida ativa da união p/ Emflora Empreendimentos Florestais
Ltda. - código de controle da certidão: 9ASD.86D2.31B1.6642 - VÁLIDA ATÉ
30/11/2008;
- Certidão Negativa de Débitos de Tributos Estaduais nº 4144672-21 p/ Emflora
Empreendimentos Florestais Ltda., com validade até 02/08/08;
- Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de débitos relativos às contribuições
previdenciárias e às de terceiros - nº 000392008-21200110 p/ GR S/A - CNPJ:
02.905.110/0001-28, certidão emitida em 30/04/08, válida até 27/10/08;
- Certificado de Regularidade do FGTS-CRF p/ GR S/A - validade: 12/05/08 a
10/06/08 - certificação nº 2008051215472161054510;
- Certidão Conjunta Positiva com Efeitos de Negativa de débitos relativos aos
tributos federais e à dívida ativa da união p/ GR S/A - código de controle da
certidão: C7A0.E760.A976.A4A2 - válida até: 29/09/08;
- Certidão de Tributos Mobiliários nº 515.666/2008 - GR S/A - válida até 13/11/08;
- Certidão nº 0704/0686 p/ GR S/A referente a inexistência de débitos ficais
relativos ao ICM/ICMS, IPVA, ITBI/Causa Mortis/ITCMD e AIR inscritos na divida
ativa - válida até 07/10/08.
itens a) / b) / c)
- Verificadas as guias de recolhimento referentes ao FGTS - 07/05/08; Ministério
da Fazenda Secretaria da Receita Federal - 22/05/08; INSS - Seguridade Social -
07/05/08;
- Certidão Negativa Municipal nº 507/2008 emitida em 28/05/08, com validade até
28/06/08;
56
- Certificado de regularidade do FGTS-CRF - certificação nº
2008060114135083632171 - validade: 01/06/08 a 30/06/08;
- Certidão Negativa de débitos relativos às contribuições previdenciárias e às de
terceiros nº 14024090 - emitida em 21/09/07, válida até 19/03/08;
- Acordo Coletivo de Trabalho e Acordo Coletivo de Trabalho par Turnos
Ininterruptos de Trabalho assinados em 01/01/08 entre a Arauco Florestal Arapoti
S/A e o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Papel, Papelão e Cortiça e
Área de Reflorestamento de Arapoti.
- Requerimento de Certidão de Débitos de Tributos Estaduais - 03/06/08.
Item e)
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços da Saúde (Plano Simplificado
para Mínimos Geradores) protocolado junto ao IAP em 28/04/08;
Verificada Planilha de Controle de Resíduos Ambulatoriais;
PROC.005 rev.: 04 Manual de Qualificação em Saúde e Segurança do Trabalho
para Prestadores de Serviço;
Monitoramento dos Requisitos Segurança e Saúde Ocupacional AF_PROC-005 -
verificado para Emflora Empreendimentos Florestais Ltda. em 20/05/08 -
qualificado pleno;
PPRA - Gestão 2007/2008;
Certificado de Calibração nº 1209-2008 - 13/02/2008 p/ o Audiômetro modelo MA
41;
Certificado de Calibração nº AO186808/07 - 17/08/2007 para a cabina
audiométrica.
Verificadas as Ordens de Serviço, Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho
para:
- Serviços Administrativos - AF_SST-001 rev.: 002;
- Motorista de Comboio - AF_SST-002 rev.: 003;
- Serviços Mecânicos - AF_SST-003 rev.: 003;
57
- Serviços de Reflorestamento - AF_SST-004 rev.: 003;
- Serviços de Colheita Florestal - AF_SST-005 rev.: 002;
- Serviços de Pesquisa Desenvolvimento e Tecnologia - AF_SST-006 rev.: 03;
- Serviços de Ambiência e Qualidade Ambiental - AF_SST-007 rev.: 003;
- Trabalhos em Altura - AF_PROC-004 rev.: 000;
- Equipamento de Proteção Individual - AF_PROC-002 rev.: 001;
- Procedimento de Inspeção - Check-list AF_PIV-001 rev.: 017;
PCMSO - Gestão 2008;
Verificados ASO's para:
- Motorista Comboio/Abastecimento/Lubrificação;
- Mec. Máquinas Implementos III;
- Técnico. Florestal;
- Ajudante Florestal - Tecnologia Florestal.
PAES - Plano de Atendimento e Resposta a Emergências - AF_SGAF-013 rev.:
019
Definidos 06 cenários emergência
Plano Anual de Simulados rev.: 00
Relatório de Simulados - 02/07/07 - válido para os cenários de:
- Vazamento de defensivo agrícola;
- Vazamento de óleo combustível;
- Incêndio em máquinas e equipamentos florestais;
- Vazamento, incêndio e explosão em recipiente GLP;
- Acidente com transporte de madeira.
Relatórios de simulados - 10, 11, 12, 14, 15 e 16/04/08 - Incêndios florestais
OBS.01: É recomendável que a organização aperfeiçoe o gerenciamento de seus
pontos de melhoria definidos nos relatórios de simulados.
58
OBS.02: É recomendável que a organização estabeleça um cronograma pontual
para a execução dos seus simulados.
Construção e manutenção de estradas
Princípio 2: Critério 2.1 / 2.3
Itens d) / b)
AF_CON-001 Construção de Estradas / Civil - rev.: 017
AF_MANF-010 Conservação e Manutenção de Solos - rev.: 003
Verificado adequado estado de conservação de estradas no Horto São Nicolau
Recuperação de APP
Princípio 3: Critério 3.2
Item g)
Verificada a condução das áreas referentes aos talhoes 1170 (abandono da área
em 2007) e 1171 (abandono da área em 2005). Para todas as áreas da empresa
optou-se pela condução através da regeneração natural.
Relatório Técnico de Acompanhamento da Regeneração Natural em Áreas de
Preservação Permanente Anteriormente Ocupadas com Espécies Exóticas -
Resolução SEMA 028/98 - protocolado junto ao IAP em 19/09/06.
Roçada manual
Princípio 2: Critério 2.3
59
Verificada a atividade de roçada manual (catação de folha larga) no Horto São
Nicolau - Gleba 12 - Caxambu
- Utilização adequada de epi's;
- Gerenciamento de resíduos;
- Banheiro químico;
- Condições adequadas da área de vivência;
- APR 01 - 02/06/08 - Roçada Manual;
- Treinamento e conscientização do pessoal envolvido.
Aplicação de herbicida
Princípio 2: Critério 2.3
Verificada a atividade de aplicação de Herbicida no Horto São Nicolau - Gleba 12 -
Caxambu
- Utilização adequada de epi's;
- Gerenciamento de resíduos;
- Banheiro químico;
- Condições adequadas da área de vivência;
- APR 16 - 02/06/08 - Aplicação Manual de Herbicida;
- Treinamento e conscientização do pessoal envolvido;
- Mapeamento de Riscos para aplicação Manual de Herbicida;
- Identificação (placa) da área de aplicação de herbicida;
- PPRA / PCMSO / ASO's p/ as funções: Operador de Máquina e Ajudante Geral;
- Livro de Atas da CIPATR - aberto em 03/03/08;
- Ordens de Serviço Geral / Formicida / Herbicida - treinamento pela Emflora;
- Lista de treinamento para aplicação de herbicidas conforme NR 31.
60
Princípio 5: Relatório Histórico de Ações Sócio-ambientais
- Programa de Educação Ambiental - início em outubro de 1991 com a criação da
RPPN Cláudio Vieira, atual Parque Florestal Barra Mansa;
- Em 1992 foi criado o grupo "Vigilantes do Humaitá", com crianças de 9 a 14 anos
de idade;
- Em 1995, em parceria com a ESALQ e em continuidade ao Projeto de Floresta
Social - Projeto Pinhão, foi dado início à elaboração da cartilha "Ecologia e
Conservação da Araucária";
- A partir de 2000, foi elaborado um programa de Educação Ambiental que atingia
100% dos alunos de 3ª e 4ª séries do Ensino Fundamental de Arapoti;
- Inauguração do "Laboratório Ambiental" em 2001;
- Em 2006, foram acrescentadas ao programa as escolas do município de
Jaguariaíva e S. José da Boa Vista. Também ocorreram mudanças do público
alvo, sendo atendida apenas a 3ª série do Ensino Fundamental;
- Desde 2000, com a criação do Programa de Educação Ambiental, foram
atendidos aproximadamente 13.000 participantes.
O Relatório Histórico de Ações Sócio-ambientais apresenta as ações efetuadas
até outubro de 2007.A partir deste momento com a aquisição da organização pela
ARAUCO foram elaboradas as premissas do Projeto Semear - Resumo das ações
de Responsabilidade Social ARAUCO do Brasil - 2008, projeto este baseado nos
Objetivos do Milênio. No primeiro semestre de 2008 foi programada a elaboração
do Diagnóstico e a Matriz de Impactos Sociais para a realização do Plano de Ação
Específico. Para o segundo semestre foi definido o início dos seguintes projetos:
- Educação Ambiental;
- Teatro Educativo;
- Prêmio Viva o Meio Ambiente;
- Programa de Higiene Bucal;
61
- Programa de Saúde da Família;
- Campanhas de Saúde.
Verificado o Plano Operativo - 2008
Valor: Disseminar práticas socialmente responsáveis
Objetivo: Participar e estimular o desenvolvimento de projetos socioambientais
nas comunidades
Meta: Implantar o Projeto Semear na Florestal Arapoti
Verificado o Mapeamento Sócio-Econômico de todos os colaboradores próprios e
terceiros.
Evidenciado o Diagnóstico Social - Município de Arapoti - 2008, o referido relatório
apresenta a caracterização econômico-social do município.
Verificado Relatório de Atividades 2007 - Projeto Semear
O procedimento AF_SGAF-007, revisão 18 de 11/12/07 define a sistemática para
as demandas de comunicações internas e externas.
Verificado os registros de comunicações ambientais 57 e 58 (Cliente
STORAENSO), 59 (Prefeitura de Curitiba), 60 (Cliente ARYSTA), 61 (Prestador de
Serviço EMPRO), 62 e 65 (APAE), 63 (Cliente Placas do Paraná) e 64 (Cliente
Línea) do período de fevereiro a maio. As comunicações efetuadas decorrem de
solicitações de documentos legais (licenças, certificados, etc.), palestras e mudas
de árvores para eventos ligados a meio ambiente.
As comunicações relativas aos requisitos legais (licenças, certidões, vistos, etc.)
são controlados pelo sistema informatizado de Controle de Vencimento Registro e
são atendidos pelas áreas responsáveis pelo atendimento ao requisito.
62
A Política é divulgada internamente em quadros de aviso, banners, crachás,
palestra de integração e intranet. Externamente é divulgado através do documento
" Plano de Manejo Florestal - Resumo Público, disponibilizado às partes
interessadas (visitantes, Prefeitura, Sindicatos e demais órgão públicos e
associações representativas da comunidade).
Avaliação do Plano de Manejo Florestal Atualizado
A organização apresentou seu plano de manejo atualizado na versão 04 datado
de maio de 2008, contemplando a apresentação e histórico da empresa Arauco
Florestal Arapoti S.A com os objetivos:
-colheita de 800.000 toneladas de madira por ano
-plantio (reforma )de 2000 ha /ano
com área de manejo de 49843 ha e um plantio efetivo de 30.136 ha de florestas.,
em 10 municípios de sustentabilidade.
Plano de Manejo Florestal
Elencou as condições de manejo, em função das peculiaridades regionais e
locais.
No aspecto sócio-econômico destacou as informações dos municípios onde a
empresa atua destacando-se: Arapoti,Jaguariaíva, Curiúva, Reserva, Imbaú, São
José da Boa Vista, Tomazina, com seus históricos de ocupação.
Gestão Ambiental
Menciona a vegetação (cerrado, campo, floresta ombrófila mista) destacando as
principais espécies de cada formação florestal, com o levantamento da flora em
todos os hortos enumerando as espécies.
Destaca a recuperação de matas ciliares e reservas nativas, bem como a
recuperação das áreas de reservas plantadas com exóticas, através da condução
63
da regeneração, baseado no monitoramento da regeneração natural, conforme
parceria firmada com a Universidade Federal do Paraná.
O monitoramento dos recursos hídricos é realizado pela parceria com o
IPEF/ESALQ
Cita a criação da RPPN pela Portaria nº 23 do IBAMA em 30.03.2000.
Também menciona o levantamento da fauna local.
O gerenciamento dos resíduos é realizado segregando o resíduo orgânico,
embalagem de agrotóxico, resíduo contaminado e resíduo reciclável.
Gestão Florestal
Define o sistema de manejo a ser implantado nas áreas manejadas.com as
espécies de Pinus taeda e Eucaliptus grandis, conforme os ensaios realizados.
Manejo Florestal
O manejo florestal prevê o preparo do solo e plantio conforme o procedimentoAF-
REF 001; tratos culturais são direcionados pelo procedimento AF REF -002.
A produção de sementes e mudas e o uso de defensivos agrícolas também são
gerenciados conforme procedimentos específicos.
A colheita floresta é prevista ser realizada sendo: a derrubada com feller-buncher,
o arraste pelo skider, e traçamento e desgalhamento pelo harvester. O
carregamento e o transporte são efetuados por terceiros. Tudo conforme o
procedimento operacional ambiental AF CFL 001,sendo que o excedente colhida é
posta no mercado de acordo com o procedimento operacional AF VEN 001.
Justificativa da viabilidade econômica do manejo
Baseada na taxa interna de retorno(TIR) ±10% levando -se em conta o custo de
implantação e manutenção da floresta, custos da colheita, distância de
Transporte, freqüência e intensidade das intervenções e produtos demandados.
Sistema de Malha Viária
Sendo realizada e adequada pelo procedimento ambiental operacional AF CON
001
Idade prevista de colheita
64
Para Pinus, o corte final é prevista para 15 anos, rotação sem desbaste. e para
eucalipto é 7 anos.levando -se em conta os modelos de crescimento e produção
com prognose prevista pelo Sispinus e Siseucalipto.
acrescido de IFC(Inventário Florestal Contínuo) IPC( Inventário Pré-Corte), que
são ferramentas usadas para o plano integrado de colheita florestal, conforme o
procedimento operacional AF IPE-003
A localização das unidades de manejo com indicação da ocupação e uso solo se
realiza no departamento de geoprocessamento e topografia, através o
procedimento AF GET 001.
A programação pluri-anual de plantio ou reforma, colheita e manutenção é gerida
através o planejamento estratégico (30 anos) planejamento tático (3 anos) e
planejamento corrente (PIC-plano integrado de corte.)
O plano ainda aborda os planos de contingência em casos de incêndios, sinistros
e eventos aleatórios. No caso de proteção florestal temos=combate a formigas,
controle e monitoramento de sirex noctílio (vespa), avaliação dos materiais de
eucalipto à ferrugem e sistema de vigilância para prevenção a incêndios florestais.
A previsão de condução e corte da floresta baseia-se no inventário florestal
contínuo.
Contempla ações sócio-ambientais (projeto semear), educação ambiental,
projetos e participações em projetos comunitários.
No levantamento cultural e arqueológicos, identificaram 141 sítios arqueológicos e
35 evidências de sítios pertencentes aos índios Kaingangs ou Tupi-guarani, com
seus planos de proteção para os sítios levantados com 2 procedimentos,
destacando-se a preservação para os sítios com mais de 40 % de integridade e os
com alto graus de perturbação seria realizado o resgate, cujo relatório final dos
trabalhos está registrado na 19º Superintendência Regional do IPHAN sob
nº01508.000032/2004-07.
65
Os aspectos e impactos ambientais e seus controles operacionais, bem como
monitoramento, medição, calibração de equipamento com revisão prevista a cada
dois anos e os registros (AF-SGAF 004)
O responsável técnico pelo plano de manejo é o Engenheiro Florestal Ricardo
José Muniz Ribeiro CREA 9703.
A divulgação do plano de manejo de manejo para a comunidade conforme AF
SGAF 007.
Concluímos que o presente plano de manejo encontra-se conciso e consistente de
modo que atende as premissas da norma objeto da certificação.
Fluxo de matéria prima
A organização mantém um cadastro atualizado de unidades floestais que sofrerão
a intervenção da colheita.
A programação de corte é feita e enviada ao emissor da notas na guarita. O
cliente que vem carregar recebe uma senha com a autorização de carga no local.
Na saída é emitida a nota fiscal para o cliente.
Estes dados são enviados para a base e atualizados diariamente.
Basicamente não existe um contrato de venda de madeiras, pois o cliente efetua
uma compra antecipada em Curitiba, a qual emite a autorização de fornecimento
para a unidade florestal, para aquele volume comprado e pago antecipadamente.
Nesta sistemática não existe estoque em pátios intermediários, uma vez que as
cargas são efetuadas no próprio talhão, onde se realiza a colheita, inexistindo
estaleiros. Então a madeira é diretamente identificada, pois a carga realiza-se no
local de corte.
O controle é realizado pelo sistema de controle de produção TAF/CAD.
Evidenciado: A entrega de madeira do mês de maio:
Stora Enso 25.095,87 m³; Placas 10938,00 m³; Sudati 57458 m³, cujo volume saiu
do talhão 325,327,320,328 e 319 da Gleba 5 do Horto São Nicolau, identificando o
66
nome do transportador,carregamento,placa do caminhão,sortimento e data de
corte de madeira.
Também constatamos o estoque remanescente no campo do mês de maio.
Pinus-----2810 st e eucalipto --------- 10765 st
Verificando-se a saída mensal de eucalipto 36961,00 st e pinus 49925,00 st
totalizando uma extração mensal de 86887 st de madeiras.
Colheita florestal
Evidenciado a atividade de colheita de eucalipto no talhão268 do Horto Caeté 3
com uma área de efetivo plantio de 30 ha.
O volume médio das árvores deste talhão é de 0,61 m³
Este trabalho é realizado por um módulo de um feller-bunch (derrubada e
desgalhamento), um skidder (para arraste até ao lado do aceiro) e dois harvester
(para traçamento das árvores amontoadas ao longo do aceiro)
A infra-estrutura no local, compõe-se de dois banheiros acoplados a uma carreta,
barraca de convivência, veículo de suporte,
Os trabalhos são realizados em três turnos de 8 horas.
A extração de pinus realiza-se no talhão320 (com 29 ha) com volume individual
de 0,60 m³ e talhão327 (20 ha) com volume individual de 0,71 m³ e o módulo para
esta atividade compõe-se de 1 feller-bunch, 4 skidder e 2 harvester.
A atividade de colheita respalda-se no PIC (plano integrado de corte),
procedimento AF CFL-001 versão 23 de 26.11.2007 e venda de madeiras (AF-
VEN 001), resíduos (AF-SGAF 014), e eventualmente quando envolve exóticas
em área de área de preservação permanente reporta-se AF AMB 001.
As pessoas envolvidas no processo demonstram claramente conhecer as
atividades da operação.
Os demais nuances ligadas a atividades são aportadas no complemento referente
à venda de madeiras.
67
As atividades são efetuadas de maneira organizada, seqüencial, com normas de
segurança para a derrubada das árvores e posterior arraste das mesmas.
MONITORAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS - REMAM
A organização faz parte da Rede de monitoramento Ambiental de Microbacias
(REMAM), que atualmente se compõe de 18 microbacias experimentais em áreas
de reflorestamento, sob diferentes condições edafoclimáticas em todo país.o
monitoramento ambiental das microbacias visa a obtenção contínua de
informações sobre o funcionamento hidrológico destas áreas, assim como a
identificação de indicadores hidrológicos de manejo sustentável de florestas
plantadas.
Cada uma das microbacias experimentais do REMAM constitui, em si, um trabalho
de pesquisa no âmbito de um convênio entre a empresa florestal e o
Departamento de Ciências Florestais do IPEF. Ou seja, cada projeto é
coordenado, mantido e analisado individualmente.
Esta micro-bacia está instalada em um terreno arenoso.
A estação linimétrica é constituída por uma plataforma de entrada para
sedimentação, um tanque principal de sedimentação e tranquilização do fluxo, um
vertedouro, um linígrafo e um pluviógrafo digital com um dispositivo de
armazenamento de dados conhecido como datalogger.
BALANÇO GEOQUÍMICO PARA A BACIA
Baseado neste trabalho, não existem dados do balanço geoquímico para a bacia,
devido ao furto dos aparelhos de medição, que compreendiam o estudo e a
quantificação dos fluxos interrompendo a série.
QUALIDADE DO MANEJO REALIZADO NA BACIA
Baseado em série anterior (mesmo com a série interrompida) os primeiros
indicadores hidrológicos selecionados foram: turbidez, condutividade elétrica,
sedimentos em suspensão e magnésio. Contudo a qualidade de manejo florestal
envolve o uso racional dos recursos incorporados para garantir a produtividade.
68
a realização das adubações de forma criteriosa evita a perda de nutrientes e a
degradação da qualidade da água.
Evidenciado:
*B.O-01310/2006000302 datado de 02.06.2006 referente ao furto dos
equipamentos
** Evidenciado o relatório anual da arauco de dezembro de 2007, contendo:
1-Introdução,
2- funcionamento da rede de monitoramento ambiental de microbacias REMAM
3- histórico do monitoramento de microbacias na empresa
4- dados coletados nas microbacias
5-resultados parciais do monitoramento (balanço hídrico regional e balanço hídrico
das microbacias, balanço biogeoquímico, qualidade das operações de manejo
florestal).
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PESSOAL AUDITADO:
Sandra Meira - supervisora florestal (RA)
Márcio Couto - analista de qualidade ambiental
Laércio Couto - supervisor florestal
Marcelo Geraldo Meira - coordenador florestal
Ricardo Ribeiro - gerente florestal
Rodrigo Coutinho - coordenador técnico
Pámela Camargo - auxiliar administrativo
Antônio Bega - supervisor florestal
Márcio Roberto Couto - Analista do Sistema de Qualidade
Valdir dos Santos - Mecânico
Reinaldo Kolarski - Tecnico Florestal
João Valter da Silva - Auxiliar Florestal
Wagner Dario - Operador de Máquinas
José Rodrigues - Líder Florestal
Giovane de Paiva - Operador de Máquinas
João Guimarães - Líder Plantio
José Renato - Ajudante Florestal
Luciana da Silva Sousa - Analista Florestal
Jéssica Cristina Correa - Analista de RH
Avelina Manusso da Silva Scheuer - Auxiliar de Enfermagem
Lucio Carlos Soares - Técnico em Segurança do Trabalho
José Wanderley Santos - Líder Florestal
Marcos Vinicius Ribeiro de Souza - Coordenador Florestal
Rodrigo Toledo Coutinho - Coordenador Técnico
José Renato Ventura Rodrigues - Líder Florestal
Ervânio José Pereira – Técnico de Segurança
Valderci Ferreira de Lima - Supervisor Florestal
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Rodrigo Pires de Araújo - Coordenador Operações
Altamir Franco de Freitas; Ademir Cristiano de Freitas; João Candido Dutra; Pedro
Aleixo; Antonio Candido Dutra - Ajudantes Florestais.
Denílson Ribeiro - Tratorista
Luiz Mario Correa dos Santos; Sandrei Henrique de Toledo; Celso Francisco -
Ajudantes Rurais.
Tatiane Pereira Silva - Estagiária em Responsabilidade Social
Deoclides Pfinkestag - técnico florestal
Jeferson Hansen - gerente de vendas de madeiras
Oportunidades de melhoria registradas
OM1- Verificar junto a consultoria Âmbito a identificação da RESOLUÇÃO SEMA
Nº 18, de 14/10/2005: "Estabelece requisitos e condições técnicas para o
recebimento, manuseio e transporte de embalagens vazias de agrotóxicos".
OM2- Efetivar a implantação do programa de melhoramento genético: Projeto
gene Brasil (eucaliptus e pinus).
OM3- Melhorar a apresentação de dados relativos ao controle de formigas visando
à redução no uso de produtos químicos.
OM4- Rever no procedimento AF SGAF 005 versão 21 o ponto de corte (nota)
para considerar um aspecto ambiental como significativo. Retirar do procedimento
o uso do item legislação como filtro para determinar se um aspecto é ou não
significativo.
Não conformidades registradas durante a auditoria Principal
Não foram registradas “Não Conformidades” durante o período de realização da
auditoria principal.
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5 REUNIÕES PÚBLICAS
5.1 Objetivo e Realização
O objetivo destas reuniões foi levantar questionamentos, recomendações e
comentários das partes interessadas, referentes aos princípios do CERFLOR que
foram objeto de avaliação no processo de certificação. Os comentários,
questionamentos, denúncias e recomendações pertinentes foram registrados, tendo a
empresa apresentado uma resposta para cada questão. As respostas foram avaliadas
quanto ao seu conteúdo e verificadas durante a auditoria principal pela Equipe Auditora
que as considerou satisfatórias do ponto de vista técnico.
Deve ser ressaltado que, tendo a certificação uma validade de 05 anos, várias destas
questões deverão ser continuamente verificadas pelo Organismo Certificador, cabendo
à Arauco Florestal aprimorar seu Plano de Manejo de forma a atender às demandas
pertinentes das partes interessadas.
As Reuniões Públicas foram divididas em duas partes sendo na primeira apresentados
os Princípios, Critérios e Indicadores da norma NBR 14789 e o processo de certificação
CERFLOR, segundo as regras estabelecidas pelo INMETRO. A segunda parte das
reuniões teve como objetivo o levantamento de críticas, comentários, preocupações,
sugestões, etc., referentes aos princípios abrangidos pelo CERFLOR.
Foram organizadas duas Reuniões Públicas nos municípios descritos abaixo:
Município Data Horário No. Pessoas
Arapoti 03/06/2008 10 às 12:00 hs 1
Curiúva 04/06/2008 10 às 12:00 hs 4
5
72
5.2 Entidades e pessoas contatadas
A divulgação do processo de certificação CERFLOR da Arauco Florestal e a
convocação de partes interessadas (organizações governamentais e não
governamentais, representantes da comunidade, etc,) para as Reuniões Públicas foram
realizadas pelo BUREAU VERITAS CERTIFICATION através de correspondência, e-
mail para organizações governamentais e não governamentais e anúncios nas
emissoras de rádio locais.
Por ser muito extensa, a lista completa das partes interessadas contatadas durante o
processo de certificação está mantida como registro interno do Bureau Veritas
Certification e não foi inserida neste relatório.
5.3 Relação dos Participantes nas Reuniões Públicas
Como já descrito anteriormente as reuniões Públicas totalizaram 05 (cinco)
participantes de diferentes entidades governamentais e não-governamentais.
Durante as reuniões foram coletados os nomes e assinaturas dos participantes,
gerando listas de presença que se encontram arquivadas sob responsabilidade do
Bureau Veritas Certification.
73
5.4 Respostas aos Questionamentos de Partes Interessadas por parte
da Empresa e parecer Bureau Veritas Certification.
Os questionamentos levantados durante as Reuniões Públicas foram relacionados
abaixo, com as devidas respostas emitidas pela empresa. Durante a auditoria principal
as respostas foram verificadas no contexto do CERFLOR e consideradas satisfatórias
do ponto de vista técnico pela equipe de auditoria. Todas as evidências objetivas
citadas nas respostas foram verificadas pelo Bureau Veritas Certification.
É importante ressaltar que esta certificação tem prazo de 05 anos, incluindo visitas de
manutenção por parte do Organismo de Certificação, o que nos permite avaliar
continuamente o desempenho da Arauco Florestal ao longo do tempo. Considerando a
complexidade de algum questionamento, deve ser entendido que muitos dos temas
abordados nas reuniões públicas deverão ser tratados pela empresa em seu processo
de melhoria contínua, especialmente aquelas questões relacionadas ao desempenho
sócio-ambiental da empresa.
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5.5 Questionários de consulta pública
Durante o processo de divulgação das reuniões públicas o Bureau Veritas Certification
distribuiu um questionário de Consulta Pública que tem como objetivo levantar dados e
informações oriundas de pessoas e organizações da sociedade civil para o processo
de certificação do CERFLOR. Estes questionários permitem as pessoas físicas e
jurídicas se pronunciarem a respeito da empresa de forma anônima. Desta forma não
estaremos divulgando a procedência dos formulários recebidos. Foram recebidos 02
formulários preenchidos e um via e-mail. Este último trazia unicamente elogios sobre a
empresa com comentários positivos sobre geração de emprego, cuidados em relação
ao meio ambiente por parte da empresa e melhoria na economia do município. Os
outros dois trazem críticas referentes ao impacto da monocultura no município de
Curiúva, conforme segue:
1) A empresa utiliza grandes áreas de terras férteis que poderiam ser agriculturáveis,
assim ocasionando empobrecimento de parte da população.
2) Sugestão de criação no município de algumas RPPNs utilizando as áreas de
reserva legal dos projetos da empresa.
3) Com a criação das RPPNs o município se beneficiaria com o recebimento do ICMS
ecológico e teria locais destinados à realização de educação ambiental.
75
REPOSTA DA ARAUCO FLORESTAL ARAPOTI S.A.
Questão relacionada ao uso e ocupação do solo:
A Arauco Florestal Arapoti administra uma área de 7.008 ha no município de
Curiúva, distribuídos da seguinte forma: 4.823 ha de florestas plantadas de pinus
e eucalipto, 1.737 ha de florestas nativas e 448 ha em estradas e infra-estrutura,
que corresponde a aproximadamente 12 % da área total do município de Curiúva.
A empresa está colhendo árvores plantadas, muitas da época do incentivo fiscal,
e realizando reformas destas mesmas áreas, desta forma a empresa não está
revertendo áreas de vegetação nativa em áreas comerciais de pinus e eucalipto.
A atividade florestal no município é freqüente, sendo fonte geradora de emprego,
renda e desenvolvimento da região.
76
Questão relacionada à sugestão de Criação de RPPN’s na região.
Considerando a ocupação e uso do solo, a Fazenda Caeté atende a toda
legislação relacionada com a conservação de áreas de reserva, estando estas
devidamente averbadas em cartório e preservadas juntamente com as áreas de
Preservação Permanente.
Além desta preservação, a empresa, implementa desde a aquisição das
propriedades no município de Curiúva iniciadas em 1971, intenso trabalho de
composição com faixas ecológicas nas áreas reformadas além de trabalhos
objetivando a conservação de solo e água e a recuperação de áreas degradadas.
As formações florestais compostas de florestas naturais de propriedade da
empresa, localizadas no município de Curiúva não apresentam os atributos
naturais exigidos pelo SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação
para averbação das mesmas como RPPN. Inclusive parte considerável das áreas
destinadas à composição da reserva legal encontram-se em processo de
recuperação.
A empresa é proprietária de uma RPPN localizada no município de Arapoti,
conforme Portaria IBAMA nº 23 de 30 de Março de 2000. Esta Unidade de
Conservação possui uma floresta nativa de alto valor de conservação, a qual foi
priorizada para averbação, devido a atributos naturais de alto valor, quando
comparada com as demais áreas de propriedade da empresa.
77
Questão relacionada aos trabalhos sociais:
Comprometida com o desenvolvimento sustentável e com a preservação do meio
ambiente, a empresa desenvolve projetos que contemplam áreas de grande
importância para o equilíbrio social e econômico das comunidades.
No Brasil, o grupo Arauco desenvolve o Projeto SEMEAR, que promove ações
para o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida das comunidades,
proporcionando educação, capacitação profissional, gerando emprego e renda.
A Arauco Florestal Arapoti S.A., está adequando seus programas para a
implantação do projeto SEMEAR nos municípios onde estão situadas suas
unidades de manejo.
Abaixo é apresentado um histórico das ações desenvolvidas pela empresa nas
áreas de saúde, ambiente, cultural e social, no período de 2000 a 2007.
��2000 – Venda de uma área de 44,71 ha para a instalação de um pólo
industrial municipal em Curiúva.
��2002 – Doação de uma área de 5.032 metros quadrados de terras para
ampliação do Cemitério Municipal.
��2003 a 2007 – Participação no Programa Mata Ciliar do Governo do
Estado do Paraná, através da doação de 1 milhão de mudas de espécies
nativas, as quais beneficiaram todo o estado do Paraná.
��2004 – Palestra “Cuidados no Trânsito e Primeiros Socorros.”, realizada
no Colégio Gabriel Rosa no Município de Curiúva.
��2000 a 2007 – Programa de Educação Ambiental direcionado aos
municípios onde a empresa realiza suas atividades, tendo atingido ao
final de 2007, mais de 13.000 participantes da região.
78
6 CONCLUSÃO
PARECER DO BUREAU VERITAS CERTIFICATION
Considerando:
• A finalização do processo de auditoria, onde o BUREAU VERITAS CERTIFICAION
avaliou de forma consistente o atendimento aos critérios e indicadores estabelecidos
na norma NBR 14.789/07 – Manejo Florestal – Princípios, Critérios e Indicadores para
Plantações Florestais;
• A normalidade das operações da empresa durante o período de auditoria, o que
permitiu a realização de uma amostragem representativa dos processos da empresa;
• A realização integral das auditorias Inicial (1ª Fase) e Principal (2ª Fase), conforme
planos de auditoria elaborados pelo auditor-líder do evento;
• A existência de um Plano de Manejo documentado com objetivos definidos e
compatíveis com a escala do empreendimento avaliado;
• A demonstração por parte da empresa em melhorar o seu relacionamento com as
comunidades presentes na área de influência de seu empreendimento florestal;
• Um nível satisfatório de confiança depositado na empresa, por parte das
comunidades e representantes do Poder Público, no que diz respeito ao seu papel
sócio-ambiental;
• Apresentação de ações corretivas adequadas para resolver as 02 Não
Conformidades registradas durante a auditoria Inicial;
• A existência de recursos humanos adequados para o contínuo atendimento aos
critérios e indicadores do CERFLOR;
• A existência de uma política que incentiva e/ou implementa programas de interesse
comunitário;
• A continuidade do processo de auditoria por um período de 05 anos, com a
realização de auditorias de manutenção que permite ao OCF verificar o contínuo
atendimento aos critérios do CERFLOR.
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O BUREAU VERITAS CERTIFICATION é favorável à recomendação para
certificação da empresa ARAUCO ARAPOTI FLORESTAL, de acordo com o
Padrão Normativo NBR 14.789 - Manejo Florestal – Princípios, Critérios e
Indicadores para Plantações Florestais, conforme escopo estabelecido neste
relatório.
A continuidade do processo de certificação consiste na disponibilização deste Relatório
de Auditoria para apreciação pública por 30 (trinta) dias, sendo que, ao fim deste prazo,
caso não haja demandas procedentes contrárias, o BUREAU VERITAS
CERTIFICATION procederá a recomendação definitiva para certificação da ARAUCO
ARAPOTI FLORESTAL.
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ANEXOS:
ANEXO I: CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO DAS REUNIÕES PÚBLICAS E
QUESTIONÁRIO DE CONSULTA PÚBLICA
São Paulo, 19 de Maio de 2008.
CONVITE
����������������������������������������������������$��������������������������$����������������������%����������$���������������������������&�����������$�'�������������($������������������������������������%����� O Bureau Veritas Certification, organismo de certificação de florestas plantadas, credenciado pelo INMETRO para realização destas certificações de acordo com os requisitos da norma NRB 14789 – Manejo Florestal – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, conhecida como CERFLOR, informa que a empresa ARAUCO FLORESTAL ARAPOTI S.A. iniciará processo de certificação de suas florestas plantadas nas unidades de manejo florestal localizadas nos municípios acima citados, onde a empresa desenvolve manejo de plantações florestais de eucalipto, em área bruta de 49.843 hectares.
A norma de certificação florestal CERFLOR contempla um conjunto de princípios, critérios e requisitos legais, ambientais e sociais a serem desenvolvidos na empresa e nas unidades de manejo objeto da certificação. No processo de certificação a participação de partes interessadas, representantes da sociedade civil onde se encontram as unidades de manejo da empresa buscando a certificação e demais instituições governamentais e não governamentais interessadas, é fundamental para a completa avaliação do atendimento aos princípios, critérios e indicadores definidos no CERFLOR e para dar maior credibilidade e transparência a certificação. Neste sentido estamos divulgando a certificação da ARAUCO FLORESTAL e comunicando que neste processo serão realizadas Reuniões Públicas nos seguintes municípios de atuação da Empresa nos locais e horários indicados:
81
ARAPOTI Data: 03/06/2008. Horário: 10:00 às 12:00 horas. Local: Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Papel de Arapoti Endereço: Rua A.Carneiro, nº 100 – Centro – (43) 3557-1707 Arapoti - PR
CURIÚVA Data: 04/06/2008. Horário: 10:00 às 12:00 horas. Local: Câmara Municipal de Curiúva Endereço: Av. .Prefeito Joaquim Carneiro, 599, Centro- (43) 3545 -1334 Curiúva - PR
O objetivo destas reuniões é levantar recomendações e comentários das partes interessadas, referentes aos princípios do CERFLOR que serão objeto de avaliação na auditoria principal de certificação. Tais comentários e recomendações serão registrados em sua totalidade e as conclusões do Bureau Veritas Certification referentes as suas avaliações na auditoria principal de certificação serão apresentadas no relatório de auditoria florestal da ARAUCO FLORESTAL. A Reunião Pública será conduzida por um auditor do Bureau Veritas Certification que atuará como mediador. A empresa ARAUCO FLORESTAL participará da Reunião como observadora. A Reunião será dividida em duas partes sendo na primeira apresentado de forma resumida o processo de certificação CERFLOR, segundo as regras estabelecidas pelo INMETRO e a segunda para que os participantes exponham suas críticas, comentários, preocupações, sugestões, etc referentes a impactos ambientais e sociais que deveriam ser avaliados no processo de certificação CERFLOR da ARAUCO FLORESTAL. Para mais informações sobre o Bureau Veritas Certification, CERFLOR e as regras de certificação de florestas recomenda-se acessar os sites www.bureauveritascertification.com.br e www.inmetro.gov.br. � �������������������������� ������������������������������������������������������ ������ �!���!������!�"���#$%�������!������������!&���������������%���������������������!�'!����(��)��������������������������������%��� ���������!�� �����! ��������� ��������������!*��� �!���������!*���� %+ ��!��������� �������������������!�"��(��
82
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QUESTIONÁRIO DE CONSULTA PÚBLICA
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NOME
ORGANIZAÇÃO
RUA/AV:
CIDADE: ESTADO:
ENDEREÇO CEP:
SIM ( ) 1. O (a) sr(a) conhece a empresa ARAUCO FLORESTAL ARAPOTI S.A.?
NÃO ( ) SIM ( )
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2. Há algum comentário a fazer a respeito da empresa ARAUCO FLORESTAL ?
NÃO ( )
3. Que comentários o (a) sr(a) teria em relação a empresa ARAUCO FLORESTAL nos municípios de acima mencionados?
SIM ( ) 4. Existe(m) algum(uns) impacto(s) ambiental(ais) provocado(s) pela empresa ARAUCO FLORESTAL nos municípios citados na questão 3 acima que deva(m) ser verificado(s) na auditoria? NÃO ( )
5. Qual(ais) é(são) este(s) impacto(s)?
SIM ( ) 6. Existe(m) algum(uns) impacto(s) social(ais) provocados pela empresa ARAUCO FLORESTAL no municípios citados na questão 3 acima que deva(m) ser verificado(s) na auditoria? NÃO ( )
7. Qual(ais) é(são) este(s) impacto(s)?
Este questionário tem por objetivo levantar dados e informações oriundas de pessoas e organizações da sociedade civil para o processo de certificação de florestas pela regra CERFLOR. Os nomes das pessoas que responderem ao questionário não serão citados nos documentos que irão compor o processo de certificação da empresa ARAUCO FLORESTAL, bem como estas pessoas não terão qualquer responsabilidade na certificação. Encaminhar a resposta para o e-mail: cerflor.vm@br.bureauveritas.com ou fax: 011 50709010 ou para o endereço Avenida do Café 277, Torre B, 5º andar, CEP 04311-000, São Paulo, SP
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