apendices locomotores em insetos aula pratica
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14/10/2012
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TÓRAX E OS APENDICES LOCOMOTORES DE INSETOS
PROF. FÁBIO M. DA COSTA
TÓRAX
• Segunda região do corpo dos insetos;
• Apêndices locomotores – pernas e asas;
• Protórax, Mesotórax e Metatórax;
• Hymenoptera, um "quarto"
segmento;
• Pterotórax - Insetos alados com mesotórax e o metatórax aumentados.
Protórax
• Não possui asas;
• Normalmente reduzido;
• Tergo desenvolvido e expandido – pronoto;
• Baratas, gafanhotos e alguns besouros.
PROTÓRAX PROTÓRAX PROTÓRAX
Mesotórax
• Bem desenvolvido;
• Poderosos músculos alares;
• Especialmente em Diptera (moscas e mosquitos).
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Metatórax • Mesotórax + Metatórax = Pterotórax; • Asas posteriores – Coleoptera (besouros) e Strepsiptera; • Pernas posteriores – Orthoptera (Gafanhotos, grilos,
esperanças);
PROTÓRAX
MESOTÓRAX
METATÓRAX
Pernas • Apêndices destinados a locomoção terrestre ou aquática.
• Presente na maioria dos adultos e larvas.
• Locomoção - andar, correr, saltar ou nadar.
• Captura de alimento, escavação, transporte, fixação e limpeza.
• Cochonilhas (Hemiptera) e Nymphalidae (Lepidoptera).
Estrutura da perna • Coxa – Liga perna ao tórax.
• - Trocânter
• Pequena;
• Preso ao fêmur;
• Articula-se com a coxa.
• - Fêmur.
• Maior e mais desenvolvida;
• Comporta a musculatura tibial;
• Várias modificações para saltar, nadar, transportar.
• - Tíbia.
• Estrutura mais longa da perna;
• Extremidade proximal modificada para encaixe no fêmur;
• Processos tegumentares – espinhos e esporões.
• - Tarso.
• Subdividido - tarsômeros;
• 1 – 5;
• Pré-tarso:
• Pós-tarso;
• Unhas laterais;
• Lobo central – arólio;
• Diptera – empódio + pulvilos.
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TIPOS DE PERNAS
Ambulatórias: • Marchadoras ou corredoras; • Forma primitiva; • Função – locomoção e fuga. • Pernas normalmente iguais – um par maior que os
demais; • Perna da maioria dos insetos.
TIPOS DE PERNAS Saltatórias: • Pernas metatorácicas modificadas; • Função – locomoção por saltos - fuga; • Fêmur e tíbia longos; • Fêmur muito desenvolvido abrigando forte musculatura. • Gafanhotos, grilos (Orthoptera), Pulgas (Siphonaptera)
cx
tr
fm
tb
ts
TIPOS DE PERNAS
Escavadoras: • Fossoriais; • Primeiro par modificado para cavar; • Normalmente tíbia com projeções laminares com dentes apicais; • Função – escavação do solo, construções de túneis e galerias; • Paquinhas (Orthoptera), besouros (Coleoptera).
TIPOS DE PERNAS Raptoriais: • Pernas preensoras; • Primeiro par modificado para captura de presas; • Coxa bastante desenvolvida; • Coxa, fêmur e tíbia, dobradas em um ângulo semelhante “N”. • Fêmur e tíbia – espinhos. • Louva-a-deus (Mantodea), alguns Neuroptera, baratas-d’água (Hemiptera);
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TIPOS DE PERNAS
Natatórias: • Pernas medianas e posteriores modificadas - remo; • Tíbia e tarso achatados com pêlos na face interna; • Baratas d’água (Hemiptera) e besouros aquáticos
(Coleoptera);
TIPOS DE PERNAS
Escansoriais • Pernas modificadas para fixação e locomoção em pêlos; • Tíbia com projeção lateral - pólex; • Tarso com 1 artículo terminado em unha forte e recurvada; • Piolhos (Phthiraptera).
TIPOS DE PERNAS
Adesivas • Pernas anteriores modificadas; • Tarso com uma estrutura com tufos de pêlos ou ventosas; • Função – fixação dos machos sobre as fêmeas durante a cópula; • Besouros aquáticos (Coleoptera) e algumas vespas (Sphecidae).
TIPOS DE PERNAS Limpadoras • Pernas anteriores e médias modificadas; • Primeiro par de pernas - limpar antenas; • Entalhe no primeiro tarsômero com um esporão; • Segundo par de pernas – limpar tórax; • Tarso com densa pilosidade que serve de escova; • Abelhas (Hymenoptera).
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TIPOS DE PERNAS
Coletoras • Pernas posterior modificada para transportar pólen; • Perna posterior maior e mais larga com primeiro tarsômero
achatado; • Estrutura de coleta e transporte – corbícula; • Abelhas (Hymenoptera)
MARCHA DOS INSETOS
• - Durante a marcha – corpo suportado por um triângulo;
• - Pernas anterior e posterior de um lado e média do outro lado;
• - Perna anterior – traciona o corpo; • - Perna média – suporte para o
corpo; • - Perna posterior – levanta a parte
traseira e propulsiona anteriormente;
• - O corpo caminha para frente em zigue-zague.
SALTO DOS INSETOS
• - Efetuado pela rápida distensão das tíbias posteriores
• - Gafanhotos, grilos (Orthoptera), pulgas (Siphonaptera), alguns besouros (Coleoptera).
• - Pulga – 30 cm → Homem de 1,80 m – 5 quarteirões.
• - O salto - sistema tipo mola e presilha → Collembola;
SALTO DOS INSETOS
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Asas
o Apêndices articulados nas regiões latero-dorsais do meta e mesotórax.
o Locomoção aérea.
o Dípteros – 2 asas.
o Tetrápteros – 4 asas.
o Ápteros – sem asas.
• Condição primitiva – Apterigota (traças).
• Condição adquirida – Pterigota (piolhos, pulgas, algumas moscas).
Asas o Aptésicos • Possuem asas, mas não a utilizam para vôo. • Atrofia dos músculos alares. • Bicho-da-seda (Lepidoptera: Bombycidae), alguns
besouros (Coleoptera: Curculionidae), e barata (Blattodea:Blattellidae).
Bombix mori Blatella germanica Naupactus genus
Origem das asas • Insetos fósseis - um par de pequenos lobos achatados no protórax. • As asas se desenvolveram de lobos tergais semelhantes, do
mesotórax e do metatórax. • Ancestral - cabeça, tórax e abdômen → 3 expansões tergais
parecidas com leque. • Lobos paranotais → planar para um local mais distante.
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Estrutura da asa
Margens ou bordos
o Formato mais ou menos triangular.
• Margem anterior ou costal.
• Margem lateral ou externa.
• Margem anal ou interna.
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Estrutura da asa Regiões o Nas asas de todos os insetos pode-se distinguir duas áreas principais: • Área articular - basal que se articula com o tórax. • Ala - a asa em si, ou seja, a porção distal da asa contendo as veias. Região anterior efetiva (ativa) no vôo – Remígio. Região posterior passiva no processo do vôo. Regiões são separadas por dobramentos da membrana.
Estrutura da asa
Venação o Estruturas originárias do tegumento; o Principais veias originam-se na base da asa - ramificam-
se na parte distal. o Venação das asas tem grande valor taxonômico -
identificação de vários grupos de insetos. o Existe uma nomenclatura para as diferentes veias, a
qual tenta estabelecer relações de homologia entre veias de diferentes grupos de insetos.
o Veias longitudinais - as veias comuns da asa, no comprimento da membrana alar.
• Costal (C) – É a primeira veia da asa forte, sem ramificações. • Subcostal (Sc) - A segunda nervura, tipicamente dividida. • Radial (R) – Bifurca no meio da asa, em um primeiro ramo anterior não dividido e um
segundo ramo que por se divide. • Mediana (M) – Dividida em mediana anterior (MA) e mediana posterior (MP). • Cubital (Cu) - A cubital anterior (CuA) normalmente ramificada. A cubital posterior (CuP)
não se ramifica. • Anal (A) - Dividida em anal anterior (AA) e anal posterior (AP), geralmente separados pela
dobra anal. Em insetos com área anal muito desenvolvida, as veias anais são bastante ramificadas.
• Jugal (J) - São as veias que aparecem no lobo jugal, formando muitas vezes uma rede irregular de pequenas veias. Ausentes em muitos insetos.
Estrutura da asa
• Veias transversais ligam veias longitudinais entre si.
• Muito numerosas em algumas ordens.
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Estrutura da asa
Células • Áreas delimitadas por veias longitudinais e transversais. • Fechadas - circundadas pelas veias. • Abertas – incompletamente circundadas pelas veias. Cigarra Mosca
Estrutura de acoplamento da asa
Frênulo: • Forma mais primitiva de mecanismo acoplador. • Uma ou mais cerdas na asa posterior – retináculo na asa anterior. • Retináculo – dobra da membrana na forma de uma presilha. • Borboletas e mariposas (Lepidoptera), alguns Mecoptera.
Lepidoptera, Geometridae Lepidoptera, Thyrididae
Estrutura de acoplamento da asa
Jugo: • Projeção do lobo jugal da asa anterior - na margem costal
da asa posterior. • Jugo – projeção do lobo jugal, assemelha-se a uma lâmina. • Presente em algumas espécies de mariposas (Lepidoptera).
Lepidoptera, Hepilidae, Jugatae
Hâmulos: • Ganchos situados na parte mediana da margem costal da
asa posterior. • Prendem numa dobra ou espessamento da margem anal da
asa anterior. • Maioria dos Hymenoptera e nos pulgões (Hemiptera).
Estrutura de acoplamento da asa
Asas unidas
Asas não unidas Asas unidas
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O som que vem das asas • As asas anteriores em grilos são utilizados
para produzir sons. Uma das veias tem uma série de cristas, a lima (Fi), que é esfregada contra o raspador (Sc) sobre a outra asa.
• Os besouros adultos de Passalidae produzem o som friccionando a superfície superior do abdome de encontro às asas anteriores (élitros).
TIPOS DE ASAS Membranosas: • Asa primitiva. • Fina e flexível com veias bem distintas. • Transparentes - opacas, coloridas - incolores, glabras - recobertas por pêlos,
cerdas ou escamas. • Maioria dos insetos com borboletas, mariposas, libélulas e segundo par de asas
dos besouros.
TIPOS DE ASAS
Élitros: • Fortemente esclerotinizadas. • Sem função de vôo. • Recobrem a maior porção do tórax (meso e metatórax) e todo o
abdômen. • Asa anterior dos besouros (Coleoptera), e tesourinhas (Dermaptera)
TIPOS DE ASAS Hemiélitro: • Asas com uma metade membranosa e
outra metade de coriácea. • Parte basal coriácea – cório, com ou sem
veias salientes. • Parte distal membranosa – visualizado as
ramificações das veias. • Percevejos, barbeiros, baratas d'água
(Hemiptera).
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TIPOS DE ASAS
Tégminas: • As asas anteriores de consistência pergaminosa – tégminas ou
pergamináceas. • Asas longas e estreitas. • Grilos, gafanhotos (Orthoptera), baratas (Blattodea), Louva-a-deus
(Mantodea).
TIPOS DE ASAS
• Franjadas: • Asas orladas de pêlos mais ou menos longos, formando uma franja em
todo o seu contorno, ou somente nas margens lateral ou externa. • A venação desse tipo de asas é geralmente obliterada, em conseqüência
da redução da membrana alar. • Trips (Thysanoptera).
TIPOS DE ASAS
Escamiformes: • Asas anteriores reduzidas -
escamas ou a élitros reduzidos ou atrofiados
• Coriácea, macia e maleável. • Alguns besouros (Coleoptera),
Strepsiptera
TIPOS DE ASAS
Halteres:
• As asas posteriores são modificadas em um órgão de equilíbrio chamado halter ou balancim.
• Moscas e mosquitos (Diptera).
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