alguns aspectos da educação e emprego no brasil andré portela souza ipe/fea/usp
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Alguns Aspectos da Educação e Emprego no Brasil
André Portela Souza
IPE/FEA/USP
Duas Considerações
• Alguns Aspectos Estruturais da Educação e Mercado de Trabalho no Brasil– Escolaridade é um atributo importante para o
mercado de trabalho
• Alguns Aspectos do Jovem no Mercado de Trabalho no Brasil – Políticas de combate ao trabalho infantil e
adolescente– A transição para o emprego
Composição Educacional da Força de Trabalho - PEA com Rendimantos Não-Nulos
0102030405060708090
100
1960 1970 1981 1990 1999
% d
a Fo
rça
de T
raba
lho
Elementar 1o (1)
Elementar 2o (2)
Médio (3)
Superior (4)
Oferta Relativa de Educação
00,10,20,30,40,50,60,70,80,9
1
1960 1970 1981 1990 1999
% d
a Fo
rça
de T
raba
lho
2/1
3/2
4/3
Diferenciais de Rendimentos por Nível Educacional
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
1960 1970 1981 1990 1999
Razã
o
2/1
3/2
4/3
Taxa de desemprego por escolaridade
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
0 - 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ou+
anos de estudo
taxa
de
dese
mpr
ego
1992 2002
Taxa de desemprego por escolaridade (homens de 30 a 35 anos)
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
0 - 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ou+
anos de estudo
taxa
de
dese
mpr
ego
1992 2002
Taxa de desemprego por escolaridade (mulheres de 30 a 35 anos)
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
0 - 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ou+
anos de estudo
taxa
de
dese
mpr
ego
1992 2002
Questões Relevantes
• A escolaridade é um atributo importante no mercado de trabalho
• Que fazer com os trabalhadores adultos não-qualificados?– Rever os programas de treinamento e
qualificação (as avaliações dos programas existentes têm encontrado impactos nulos)
– Políticas de incentivos a demanda (e.g., reforma previdenciária)
O Trabalho Infantil e AdolescenteIncidência do Trabalho Infantil Masculino no
Brasil (Valores Percentuais)
0
10
20
30
40
50
60
70
1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001
12 e 13 Anos
14 e 15 Anos
16 e 17 Anos
Incidência de Frequência Escolar no Brasil - Meninos (Valores Percentuais)
0
20
40
60
80
100
1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001
12 e 13 Anos
14 e 15 Anos
16 e 17 Anos
Posição na Ocupação - Meninos de 14 e 15 Anos de Idade no Brasil (Percentuais)
0
5
10
15
20
1996 1997 1998 1999 2001
Formal
Informal
Conta Própria
Não Remunerado
Posição na Ocupação - Meninos de 16 e 17 Anos de Idade no Brasil (Percentuais)
0
5
10
15
20
25
1996 1997 1998 1999 2001
Formal
Informal
Conta Própria
Não Remunerado
Tratamento Comparação Diferença
Escola 0,949 0,918 0,031Trabalho 0,141 0,144 -0,004Somente Escola 0,827 0,801 0,026Somente Trabalho 0,019 0,028 -0,009Escola e Trabalho 0,122 0,117 0,005Não-Escola e Não-Trabalho 0,032 0,055 -0,023
Escola 0,961 0,932 0,03Trabalho 0,074 0,069 0,004Somente Escola 0,895 0,875 0,02Somente Trabalho 0,008 0,012 -0,005Escola e Trabalho 0,066 0,057 0,009Não-Escola e Não-Trabalho 0,031 0,056 -0,025
Meninos
Meninas
Efeitos de Transferências Bolsa Escola e Renda Mínima - Indivíduos 10 a 15 Anos de Idade
A Transição para o Emprego
Gráfico 1 - Taxa de desemprego segundo faixa etária - São Paulo
0
5
10
15
20
25
1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
ano
taxa
de
des
emp
reg
o (%
)
jovem adulto idoso
A Transição para o Emprego
• desemprego = taxa de entrada x duração média
S
U
N
S
N
U
Gráfico 2 - Taxa de entrada e duração média no desemprego - jovem/SP
0
1
2
3
4
5
6
7
1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
ano
tx e
ntr
ad
a (%
) e d
ura
ção
(m
eses)
taxa de entrada no desemprego duração média no desemprego
Gráfico 3 - Taxa de entrada e duração média no desemprego - adulto/SP
0
1
2
3
4
5
6
7
1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
ano
tx e
ntr
ad
a (%
) e d
ura
ção
(m
eses)
taxa de entrada no desemprego duração média no desemprego
Taxa de entrada = TE1ºemprego + TEnão1ºemprego
N
S
N
S
N
S npp
Gráfico 5 - Taxa de entrada no desemprego de jovens segundo procura por emprego - SP
0
1
2
3
4
5
6
7
1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
ano
tx e
ntr
ad
a (%
)
primeiro emprego não primeiro emprego
FLUXOS DE ENTRADA E SAÍDA DA FORÇA DE TRABALHO
inn
inu
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i
ppp
ppp
ppp
p
in
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1' tt p
Análise dinâmica do desemprego juvenil com matrizes de transição:
•categorias: jovens, adultos
• emprego, desemprego e inatividade
in
iu
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Taxa de desemprego:
Taxa de desemprego (PME):
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1 in
iu
ie
Fração de tempo gasto em cada estado do mercado de trabalho e taxa de desemprego de jovens e adultos, São Paulo, 2001
FRAÇÃO DE TEMPO TAXA DE
DESEMPREGO
CATEGORIAS
e (no emprego)
u (no
desemprego)
n (na
inatividade)
u/(u + e)
(%) U/(U+E)
(%)
JOVENS 0,461 0,072 0,467 13,5 13,8
ADULTOS 0,681 0,037 0,282 5,2 5,1
Fração de tempo no mercado de trabalho e taxa de desemprego de jovens e adultos, substituindo a primeira linha das matrizes, São Paulo, 2001
FRAÇÃO DE TEMPO TAXA DE
DESEMPREGO
CATEGORIAS
e (no emprego)
u (no
desemprego)
n (na
inatividade)
u/(u + e)
(%)
JOVENS 0,615 0,052 0,333 7,8
ADULTOS 0,533 0,055 0,412 9,4
Fração de tempo no mercado de trabalho e taxa de desemprego de jovens e adultos, substituindo a segunda linha das matrizes, São Paulo, 2001
FRAÇÃO DE TEMPO TAXA DE
DESEMPREGO
CATEGORIAS
e (no emprego)
u (no
desemprego)
n (na
inatividade)
u/(u + e)
(%)
JOVENS 0,486 0,066 0,448 12,0
ADULTOS 0,664 0,041 0,295 5,8
Fração de tempo no mercado de trabalho e taxa de desemprego de jovens e adultos, substituindo a terceira linha das matrizes, São Paulo, 2001
FRAÇÃO DE TEMPO TAXA DE
DESEMPREGO
CATEGORIAS
e (no emprego)
u (no
desemprego)
n (na
inatividade)
u/(u + e)
(%)
JOVENS 0,514 0,059 0,427 10,3
ADULTOS 0,639 0,047 0,314 6,9
Questões Relevantes
• Políticas educacionais são importantes ao combate do trabalho infantil
• As transferências condicionais de renda existentes são importantes para a freqüência a escola mas não têm impacto significativo sobre o trabalho infantil
• A redução do desemprego jovem passa por políticas que acelerem ou facilitem o “casamento” entre o jovem trabalhador e a empresa
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