ah - conexão | 11 de junho de 2016
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“Dividir as tarefas
diárias e as
responsabilidades
melhora a vida
dos dois.
Noéliadona de casa
Fim de semana, 11 e 12 de junho de 2016 1445
Vale do Taquari
Casados faz 50 anos, Ani-vo e Noélia ainda se con-sideram namorados. Ao acompanhar as mudan-
ças sociais, avaliam as facilidades da vida moderna e o quanto era difícil começar uma vida a dois quando se conheceram.
A história do casal começou em um armazém de secos e molhados em Travesseiro. Toda a semana, Noélia levava a cesta de ovos para trocar por outras mercadorias. O estabelecimento favorecia a popu-lação, que tinha pouco dinheiro. “Ele era um homem interessante. Como continuei frequentando o comércio, acabamos nos aproxi-mando”, lembra.
O namoro começou em um baile na localidade de São Luís. Os dois caminharam por seis quilômetros até o salão de festas. Lá, entre uma dança e outra, surgiu a paixão. Na volta, a conversa aproximou o ca-sal ainda mais. Aquele dia nunca mais sairia da memória dos dois. “A volta do baile foi melhor que a ida”, lembra Noélia.
Depois disso, o relacionamento se perpetuou. Em seguida, veio o noivado. Seguindo a tradição da época, o pedido foi endereçado aos pais da noiva. O casamento veio depois de dois anos. O nascimento do primeiro filho, cinco meses após a cerimônia, foi tema de comentá-rios da vizinhança. Nos anos 1960, um fato como esse gerava conver-sas paralelas em uma comunidade pequena e conservadora.
Muitas foram as dificuldades. Naquela época não havia creche. Os vizinhos tinham que ajudar. “Não tínhamos muito tempo para ficarmos juntos.” Hoje os três fi-lhos, três netos e bisneto visitam o casal com frequência. Mas é nos momentos a sós que as histórias de vida são compartilhadas. “O na-moro segue em forma de cumplici-dade”, sentenciam quase juntos.
Casal diz que para manter uma relação é preciso compreensão, respeito e lealdade
FÁBIO KUHN
Para eles, a data deveria tra-tar de algo que ultrapassa a simbologia dos corações e das rosas distribuídas no dia 12 de junho.“Acredito que o chimarrão de todos os dias, na hora que te-
mos para conversar, sejam for-mas de namoro.”
Segundo o casal, o Dia dos Na-morados precisa ser uma data para comemorar e pensar sobre o que é um relacionamento. O sen-timento deve ser mantido, assim como a amizade. “Dividir as tare-fas diárias e as responsabilidades melhora a vida dos dois. Há bri-gas, mas isso precisa ser passagei-ro. É preciso esquecer e seguir. Ser amigo acima de tudo”, ensinam.
Presente ideal As baixas temperaturas fazem
o setor de vestuário se animar às vésperas do Dia dos Namorados. Pesquisa da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV) aponta que a roupa foi o presente escolhido por 54,3% dos entrevistados. A lista de preferên-cias segue com perfumes e cosmé-ticos (32,3%), calçados (29,9%) e livros (25,3%).
Outro segmento que deve fatu-rar com a data comemorativa é
Dia dedicado à paixão e ao romance
Um jantar romântico
O fim de semana será movimentado nos restaurantes da região. Na Recanto Verde Pizzaria, de Santa Clara do Sul, as reservas para o fim de semana foram fechadas em uma hora da segunda-feira. “A procura foi grande,” destaca o fi-lho do proprietário, Felipe Martens Dessoy, 21. Interessados ainda podem aguardar as mesas vagarem a partir das 21h de sábado e domingo.
O estabelecimento foi decorado especialmente para a data. Além do rodízio de pizza (com valor a partir de R$ 45 por pessoa), o restaurante oferece música ao vivo e sorteio de uma viagem para Cambará do Sul (parceria com a Betetur).
Em Cruzeiro do Sul, a Casa do Morro Restaurante rea-lizou, na sexta-feira, a última reserva para o fim de sema-na. Conforme o diretor Valderes Delazeri, haverá decora-ção, pratos especiais e música ao vivo para os casais.
o das floriculturas. Dona de um estabelecimento em Arroio do
Meio, Juliana Meyer, 41, defende que as flores são o “complemento ideal para um presente”. “A rosa, por exemplo, é o símbolo do amor.”
Na floricultura de Juliana, os preços variam de R$ 10 até mais
de R$ 100, dependendo da quanti-dade de flores e arranjo do buquê. Ela destaca que o Dia dos Namo-rados no domingo acabou auxi-liando nas vendas. “Com a sexta e sábado, os namorados têm mais tempo para planejar e comprar um presente.”
Floricultura da família Meyer, em Arroio do Meio, registra aumento nas vendas graças ao Dia dos Namorados
2 Fim de semana, 11 e 12 de junho de 2016
Participe deste espaço mandando e-mail: eitor@jornalahora.inf.brIdeias
Estamos diante
de um novo tempo
O silêncio eloquente do amor
Longe de nos determos em nivelar o debate em torno do expresso estigma atribuído ao bairro Santo Antônio e ar-
redores, quanto a ser uma união de “famílias pobres aglomeradas”, nos cumpre expor alguns esclarecimen-tos relativos à coluna assinada por Adair Weiss no Jornal A Hora, edi-ção de sábado, 4 de junho, página 3, intitulada “Concentração de pobreza amplia desigualdade social”.
De fato, estamos diante de um novo tempo. Um tempo de desa-fios a todas as políticas públicas do entorno dos empreendimentos em construção. Pela primeira vez, em Lajeado, assistimos à grandiosida-de das obras de empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida – Faixa 1, criado pelo governo federal desde 2009 para famílias com renda familiar bruta de até R$ 1.600. Municípios como Venâncio
Aires, por exemplo, têm investido na garantia de moradia digna aos moradores há anos.
Desde o processo de inscrições,
Diante das necessidades do ser humano, das mais básicas em relação à so-brevivência até as mais
elevadas, relacionadas à autorreali-zação, o amor se encontra no topo da pirâmide. Não aquele amor da relação a dois, importante para o desenvolvimento da maturidade psíquica enquanto doação de afeto, mas aquele amor que existe dentro de nós, em estado latente, como centelha divina, em que todas as potencialidades de criação residem, esperando para frutificarem. Indis-tintamente, seja qual for a classe social, a religião, a raça, o nível de escolaridade ou o gênero da pessoa, todas têm esse sentimento mais no-bre, conquanto, muitas vezes, sejam vencidas pela violência e desordem dentro e fora de seu íntimo.
O amor tem um silêncio que é eloquente a quem conseguir escutá--lo. Tem um certo pulso, cadenciado com o coração, mas, além da anato-mia do corpo, flameja um bem-estar em todo o ser. Dizem que os apaixo-nados têm uma canção de amor que
iniciado em fevereiro de 2015, até no pós-ocupação que em breve se anuncia, a liberdade é princípio primordial. Ninguém foi ou será forçado a se inscrever, tampouco a permanecer nos residenciais Novo Tempo, erguidos no bairro Santo Antônio, na divisa com o Jardim do Cedro.
O desejo da casa própria, esse sim, por longa data vem sendo cultivado por parcela significativa da população lajeadense que, por critérios de renda, principalmen-te, não se enquadrara em progra-mas habitacionais cuja exigência de rendimentos é superior.
Historicamente, famílias cohabi-tando, residentes em áreas de risco ou invadidas sem a mínima infra-estrutura de serviços, aguardavam por iniciativas da Política de Habita-ção de interesse social, especialmen-te de produção habitacional.
A “aglomeração”, mesmo com menor número de unidades cons-truídas, incita obviamente a toma-da de medidas das diversas políti-
cas públicas, especialmente saúde, educação e assistência social. A ini-ciativa privada, no lançamento de empreendimentos de outras faixas de renda, provoca no território de intervenção o mesmo desafio, com o agravante de que, quando privado, sequer se realiza estudo de impacto e análise da capacidade instalada no território de Unidades Básicas de Saúde, escolas, transporte e não há a interface do trabalho técnico social junto aos novos moradores.
Realmente, o Novo Tempo faz jus ao nome e não ao mérito. Não é mé-rito, é acesso ao direito fundamental à moradia digna e tudo o mais que com ela se garante.
Apenas para reflexão: É a con-centração de pobreza que amplia a desigualdade ou a concentração de riqueza?
Bárbara Weber
Assistente social do Executivo de Lajeado
os contempla em sua paixão. Pois o amor-silêncio tem o som da vida, da força, da energia e da alegria de existir.
Pode parecer um tanto estranho falar de amor numa sociedade que prima pela tecnologia, pelo materia-lismo e pelo pragmatismo, na qual as pessoas estão sempre correndo contra o tempo como a fugir de si próprias. Mas justamente por tal condição que o amor ganha espa-ço nas relações, pela sensibilidade tão necessária que imprime a nós humanos. E quando falamos des-se amor, podemos compreender o quanto todos nós usamos pouco esse sentimento em relação à construção da autoestima, de valores positivos e de escolhas certeiras. Nossa socieda-de pode ser melhor, a começar pelos sentimentos que habitam o coração das pessoas. Melhor antídoto para dissensões, conflitos, desrespeito e intolerância.
Nesse sentido, o autoconhecimen-to é uma grande ferramenta que a psicologia oferece para que se pos-sibilite o despertar de sentimentos
essenciais, como o amor, renovador, curativo e libertador da alma huma-na. Um processo de autorreconheci-mento, já que hoje estamos tão dis-tantes de nós mesmos, vestidos por um papel social. Uma possibilidade de autoencontro na busca do equi-líbrio que transcende a esse amor ante as instabilidades e as crises so-cioeconômicas.
Muito além disso, o amor ao pró-ximo é o ponto mais alto do que se compreende no que tange amar al-guém, porque não exige paga, nem recompensa a quem doa. Ainda hoje, mais do que nunca, estamos precisa-dos de exemplos de amor incondi-cional, aquele amor solidário que re-parte o que não tem por compaixão aos outros, porque sente, demais, a dor do outro. A voz interna do amor ecoa. É preciso escutá-lo.
Caroline Lima Silva
Psicóloga (CRP 07/16371)
Mestre em Psicologia – UFRGS
carolswasthya@yahoo.com.br
3Fim de semana, 11 e 12 de junho de 2016
Nascido no seio da cultura tradicionalista, Ernesto Fagundes e a a
família são reconhecidos como ícones gaúchos. Em entrevista para
o A Hora, ele fala sobre a ligação do grupo com o Vale e ressalta
a importância do engajamento da classe artística com as causas
sociais.
A Hora – Como surgiu a possibilidade de o grupo ajudar
nessa ação beneficente? Já haviam participado de outra ini-
ciativa semelhante?
Ernesto Fagundes – Sempre que possível, participamos de inicia-
tivas como essa. A nossa ida a Estrela para o evento do hospital foi
convite do Elmar Schneider, um grande amigo do tio Nico que se tor-
nou nosso amigo também.
Com integrantes nascidos em municípios como Alegrete e
Uruguaiana, qual a relação do grupo Os Fagundes com Estre-
la e o Vale do Taquari? Já haviam feito shows no município em
outra oportunidade?
Fagundes – Somos do Alegrete, mas também de todas as querên-
cias. O que nos identifica muito com o Vale do Taquari é a valorização
da família. E é nessa base que temos que buscar uma saída para me-
lhorarmos a nossa sociedade.
Com o panorama de dificuldades enfrentadas, qual a impor-
tância do envolvimento da classe artística e do tradicionalis-
mo no apoio às instituições?
Fagundes – Acho fundamental a participação geral da sociedade.
Saúde e educação não podem ser só discurso em época de eleição. Pre-
cisamos todos unidos ajudar o nosso país. Começando pelos nossos
municípios. E os artistas sempre estão nessa vanguarda de luta pela
nossa gente.
Estrela
Mais de mil pessoas
participaram do
jantar em benefício
do Hospital Estrela.
A atração principal ficou por
conta do show do grupo tradi-
cionalista Os Fagundes. O even-
to dessa quinta-feira à noite
arrecadou R$ 20 mil. O valor foi
depositado na conta do hospital
horas antes do jantar.
A organização do jantar ficou
a cargo da Associação dos Mora-
dores do Bairro das Indústrias.
Mais de mil pessoas prestigiaram evento nessa quinta
Show arrecada verba
para ajudar hospital
O presidente da entidade, José
Léo Diehl, comemorou o resulta-
do da iniciativa. “Foi nota 100,
conseguimos realizar tudo que
estava programado.”
Sem cobrar cachê, a Família
Fagundes apresentou, além dos
clássicos gaúchos, um repertó-
rio com canções latino-america-
nas. O grupo foi acompanhado
pelo argentino Martin Sued, no
bandoneon.
As canções apresentadas du-
rante os cerca de 40 minutos
de show estão no DVD Aires de
Fronteira.
Foi nota 100,
conseguimos
realizar tudo
que estava
programado
José Léo DiehlPresidente da associação
“Saúde e educação não podem ser
só discurso em época de eleição”
Grupo tradicionalista Os Fagundes não cobrou cachê para se apresentar nessa quinta-feira à noite
DIVULGAÇÃO
GABRIELA BITSCH/SECRETARIA DA SAÚDE
Presença de público garantiu o repasse de R$ 20 mil ao Hospital Estrela
Fim de semana, 11 e 12 de junho de 20164
Instituto, turnê internacional, orquestra e centro cultural mantêm viva história de Henrique Übel
Neto do Homem-Orquestra
preserva legado da família
Vale do Taquari
Tocar um instrumento com virtuose exige anos de prática e estudo. O agricultor Henrique Übel
nascido em um distrito de Estre-
la (onde hoje fica a localidade de Linha Schmidt, Westfália), em agosto de 1906, foi além de apren-der e tocar, fez história.
Aos 15 anos, aprendeu os pri-meiros acordes no bandoneon com um tio. Durante o dia, o arado e a enxada eram as ferra-mentas de trabalho. O som extra-ído não era harmonioso quanto o instrumento que aprendera, mas necessário para ajudar no susten-to da família.
A música se tornou a grande paixão. Durante a noite e em pe-ríodos de folga, animava festas familiares e de vizinhos. Quando completou 23 anos, casou-se com Wilma Rex e mudou-se para o centro de Estrela. Juntos tiveram três filhos: Erno, Íris e Herbert.
A meta era se aproximar das áreas mais populares e se especia-lizar na música. A agricultura con-tinuava como principal atividade.
Quatro anos depois, Henrique Übel adoeceu. Com pleurisma, passou por três cirurgias. Durante
a recuperação, desejou a possibili-dade de tocar mais instrumentos de uma só vez. O foco não estava mais na agricultura. Com os pés na roça, pensava em diferentes formas de realizar o sonho.
A casa virou uma oficina e, para conseguir o som de um pia-no, criou um instrumento de cor-das que poderia ser tocado com os
pés. A primeira adaptação abriu um leque de possibilidades.
Gaitas de boca, flautas, acorde-on, pistão, escaleta, bumbo e pratos foram agrupados formando um grande aparelho. A cada instru-mento, Übel adaptava um jeito de tocar. O piano com os pés, O fole do acordeon com os joelhos e as teclas com o polegar direito. O queixo e o
nariz movimentavam as diferentes gaitas de boca. O cotovelo manipu-lava e extraía som do pistão.
Em sintonia com o equipamen-to, o corpo de Henrique produzia algo inovador e impressionante. O homem-orquestra deixou a agri-cultura devido aos problemas de saúde. A partir disso, dedicação ex-clusiva à música. A primeira apre-
sentação em Porto Alegre ocorreu durante a comemoração do Cente-nário da Revolução Farroupilha.
O Jazz Band de uma pessoa co-meçou a trilhar caminhos pelo interior do estado, chamando atenção em shows de uma hora. As viagens eram feitas com carros adaptados por ele. Apresentações em rádios, reportagens em jornais e entrevista na TV Tupi tornaram Übel conhecido. A fama perpassou as fronteiras do Vale, assim como as dúvidas e curiosidades sobre o equipamento. Quem ouvia falar queria conferir de perto.
Durante um show, o músico foi desafiado a provar que o grande instrumento não era uma farsa. Ciente da capacidade e da inven-ção que criara, pediu que todas as luzes do salão fossem apagadas e provou que não era playback. No escuro, tocou com destreza e ga-nhou ainda mais respaldo.
A trajetória recebeu impulso in-ternacional com o convite de um pastor para ir à Alemanha. Embo-ra soubesse da importância da di-vulgação do trabalho fora do país, a viagem teria outro objetivo. Übel queria mais tecnologia para ampliar os instrumentos e retor-nar ao Brasil com ideias novas. Nem tudo ocorreu como esperado
Manter o legado da família Üebel por meio de projetos é o objetivo do neto de Henrique Übel
MACIEL DELFINO
Fim de semana, 11 e 12 de junho de 2016 5
Reportagem: Maciel Delfino
Neto do Homem--Orquestra
Airton Üebel
Ele era um gênio
e para ele tudo
aquilo era simples
A Hora – Tinha incentivo ou pressão da família para produzir algo à altura da ge-nialidade de Henrique Übel?
Airton Übel – Não. Talvez esse tenha sido um ponto fa-lho da família, até pela com-plexidade de executar sete ins-trumentos ao mesmo tempo. Talvez nem ele soubesse o nível que poderia chegar. Ele nunca se dava por vencido em nada do que fazia. Sempre tinha uma ideia de que aquilo que fazia era viável de fazer, então não desis-tia nunca.
Um sobrinho escreveu o livro sobre a história do Homem-Orquestra e você mantém o instituto. Outros membros mantém ativida-des relacionadas?
Übel – Não. Todos dão apoio,
mas não participam de forma correlata. Até porque não esta-ríamos concorrendo entre famí-lia. O IHU representa todo um legado que ele deixou. Legado da família, mas que está se tor-nando público.
Como se sente ao chegar em casa após uma visita ao instituto, ou avaliação do re-latório de atividades.
Übel – Me sinto preocupado com o dia seguin-te, com o desenvolvimento do projeto. A família me cobra, dizendo que às vezes há uma dedicação excessiva quanto a isso. Mas não vejo dessa forma. A preocupação existe e o que está aí temos que preservar. A imagem tem que ser construída melhor, para o IHU trilhar um caminho positivo neste sentido.
e a turnê ficou na divulgação da sua banda de um homem só.
Ele e a mulher viajaram de na-vio. Pernoitaram na França e se hospedaram dois dias depois, na Alemanha. A primeira apresenta-ção ocorreu para uma televisão alemã, Baden-Baden. Durante a estadia, participou de evento be-neficente contra a fome no mundo e foi convidado a ser protagonista de um documentário, contando a trajetória. A TV Colônia dedicou um programa especial ao músico e transmitiu para 57 emissoras. Mais de 40 milhões de espectado-res na Europa conheceram a ge-nialidade de Henrique Übel.
Ao retornar, conseguiu adap-tar e criar um novo instrumento. Com ele, apresentou-se para a TV Difusora, Piratini e Gaúcha. Du-rante a carreira que iniciou na agricultura, o músico se apresen-tou no interior do estado, em San-
ta Catarina, Paraná, Paraguai e Alemanha. Em 1973, aos 67 anos, Henrique morreu, deixando reti-cências à história.
Legado pulsa no ValeConforme o neto Airton Übel, 60,
a convivência com o avô era sem-pre didática. Durante o dia, o ritmo rápido animava a casa. À noite, o sono era induzido pelos acordes melódicos. O neto queria seguir os mesmos passos, mas o destino re-servou algo mais amplo e que exi-giria responsabilidade. “Comecei a aprender bandoneon, mas para meu avô tudo era fácil. Ele era um gênio e para ele tudo aquilo era simples. Talvez isso tenha me ini-bido um pouco, tanto que hoje não toco nenhum instrumento”.
Com o passar do tempo, Air-ton optou apenas pelos estudos, mas alimentou certa frustração por não ter seguido os passos do
Homem-Orquestra. Certo dia, con-versando com amigos, revelou o sentimento e obteve resposta que foi o divisor de águas. “Nem todo mundo é músico. Talvez se eu fosse músico, não teria como de-senvolver os projetos e dar conti-nuidade à vida de Henrique Übel. Pensar por esse novo ângulo me motivou ainda mais.”
Institutopreserva históriaAirton se dedica à preservação
do legado do avô. Faz quase seis anos que fundou o Instituto Hen-rique Übel (IHU), que financia aulas de música em Westfália. O projeto atende crianças de 12 a 14 anos matriculadas nas escolas municipais. O investimento é cus-teado por 40 associados ativos e anúncios no site da entidade.
Homem-Orquestrana telona
Em maio de 2011, no dia inter-nacional do Museu, o IHU anun-ciou o projeto de produção de
um filme para retratar a vida do Homem-Orquestra. Passados cinco anos, apenas o roteiro foi finalizado e registrado no Rio de Janeiro. O impasse maior está na captação dos R$ 4 milhões para execução do longa-metragem. A expectativa é que o projeto evolua no segundo semestre. A gravação do filme deve ocorrer entre Teutô-nia, Estrela e Westfália.
Enquanto aguarda resultados da produtora, Airton Übel fir-mou parceria com a Secretaria de Cultura de Estrela na elaboração para turnê internacional Cami-nhos do Gênio, prevista para ou-tubro deste ano. Aprovado pela Lei Rouanet, estão em fase de captação de recursos. O objetivo é levar a OSHU para apresenta-ções nos mesmos locais onde o
Homem-Orquestra se apresentou.Além de mostrar os frutos da
semente germinada faz mais de 73 anos, irão buscar imagens dos programas televisivos e do docu-mentário estrelado por Übel. O material deve ser trazido para o Brasil e complementar o acervo histórico com algo inédito.
Centro Culturalserá novidadeA história do Homem-Orquestra
está dividida. No museu em Teu-tônia está o quinto conjunto de instrumento criado. A sede do IHU também é situada na cidade, mas as aulas de música são em Wes-tfália. Depois do resgate histórico e formação da orquestra, Airton quer construir o Centro Cultural Henrique Übel.
“Ele nunca se dava por vencido”Üebel inventou uma forma de tocar diversos instrumentos juntos
6 Fim de semana, 11 e 12 de junho de 2016
Progresso
Desde sexta-feira, o Posto
Ipiranga Delacy Martini,
no centro, é palco para
a exposição “A gravura
moderna brasileira” com os maio-
res nomes da arte brasileira do sé-
culo XX. As pessoas podem visitar o
espaço até o dia 18.
A amostra tem como objetivo
traçar um panorama da arte brasi-
leira, contrapondo dois dos grandes
movimentos artísticos que marca-
ram a arte mundial no século XX: a
figuração e a abstração, conduzin-
do o espectador a olhar e contrapôr
as diferentes linguagens que mar-
caram o debate no mundo da arte.
Junto com a exposição, estão
disponíveis para consulta livros de
outras exposições de gravuras que
ocorreram no Rio de Janeiro e São
Paulo, nos mais destacados museus
brasileiros.
Estão expostos gravuras origi-
Peças estão expostas no Posto Ipiranga Delacy Martini e podem ser visitadas até dia 18
Exposição de Arte movimenta a cidade
nais dos artistas Di Cavalcanti, Tar-
sila do Amaral, Iberê Camargo, Car-
los Scliar, Soriano, Fayga Ostrower,
Renina Katz, Milton da Costa, Maria
Bonomi, entre outros.
Saiba Mais
A Figuração foi a marca do
Brasil até os anos 50. Portinari,
Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral,
Carlos Scliar divulgam e consoli-
dam a arte moderna brasileira.
Entretanto, com a I Bienal de São
Paulo, os artistas brasileiros to-
mam conhecimento da nova arte
produzida na Europa e Estados
Unidos e passam a se interessar
pela abstração. Linguagem que
já dominava os grandes centros
mundiais produtores de arte.
Fayga Ostrower, influenciada
pelo expressionismo alemão, foi
a grande mestre da arte abstrata
e ajudou a formar uma geração,
defendendo a arte como uma ex-
pressão subjetiva do artista, não
precisando mais o artista repre-
sentar uma paisagem ou um ob-
jeto para ser reconhecido.
Os anos 60 foram a consolida-
ção da arte abstrata no Brasil,
seja ela geométrica ou informal,
não obstante o debate perma-
nente entre a figuração e a abs-
tração.
Iberê Carmargo, o grande mes-
tre gaúcho e brasileiro, preferiu
trilhar caminhos próprios, se
mantendo afastado desse debate.
Produzindo obras fortemente ex-
pressionistas, representando ora
os carretéis – marca de sua obra
– ora as figuras fantasmagóricas
foi conquistado o espaço de um
dos maiores artistas expressio-
nistas do Brasil.
Obras como a de Iberê Camargo e de Soriano estão à disposição na exposição de arte em Progresso, no posto Delacy Martini, no Centro
Marques de Souza
Um reunião voltada à soli-
dariedade. Esse será o objetivo
do jantar da Campanha Mãos
Hospital de Marques de Souza
promove reunião beneficente
Dadas com a Saúde. O even-
to ocorre no próximo sábado,
dia 18, na Sociedade União
Centenária, no Centro de Mar-
ques de Souza, às 19h30min.
“Em uma década, a campa-
nha Mãos Dadas com a Saúde
contabilizou R$ 208 mil em re-
cursos aplicados na melhoria
do hospital”, destaca a secre-
tária do hospital, Reny Rother.
Os ingressos custam R$ 20 e es-
tão à venda até a quinta-feira,
dia 16, no hospital, Loja Certel,
prefeituras conveniadas, super-
mercado da Rede Forte, Farmá-
cia do Hospital, Fruteira Mertz.
No evento, também terá o 38º
sorteio de prêmios entre os con-
tribuintes da campanha, que
concorrerão a um aquecedor,
um chuveiro e um ferro elétrico.
Todos os presentes também con-
correrão a um sorteio extra. Para
abrilhantar a noite, irão se apre-
sentar os corais locais Misto e
Apollo, e Santa Cecília, de Lajeado.
DIVULGAÇÃO
EMPREGOS DIVERSOS
NEGÓCIOS
ANIMAIS
JANTAR BAILE Comunida-de Floresta no dia 11/06 ás 20h30min, jantar R$ 25,00 com entrada livre, animação com Banda Os Geniais! Venha prestigiar!
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7Fim de semana, 11 e 12 de junho de 2016
8 Fim de semana, 11 e 12 de junho de 2016
Vale do Taquari
A Companhia Minuano de Alimentos, de Laje-
ado, surgiu como uma pequena indústria de
embalagens de papel e tipografia, fundada por Norberto Jaeger, em junho de 1946. Nove anos após, mudou de ramo e começou a in-vestir na avicultura.
Minuano exalta recuperação
depois de quase ir à falência Empresa completa 70 anos domingo. Aposta é qualificar a produção
Na década de 1970, tornou-se uma das maiores empresas pro-dutoras de carnes de aves do Bra-sil, sendo pioneira na exportação de frangos inteiros e em cortes. Na época participou da fundação da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), atual Associação Brasilei-ra de Proteína Animal (ABPA).
O primeiro abatedouro de aves foi instalado em 1971. Cinco anos depois, a empresa iniciou a comer-cialização de produtos a países árabes, Japão e Europa, sem inter-mediários, negociando direto com os importadores.
Em 1984 comprou uma fábri-ca de embutidos em Arroio do
Meio. Dez anos depois, ingressou no ramo da suinocultura. Com-prou duas unidades de abates e embutidos em Santa Catarina, no entanto, o negócio gerou prejuízo e as fábricas fecharam.
Para evitar a falência em 2002, provocada pela escassez de insu-mos e crédito, a companhia soli-citou concordata. Como estratégia de recuperação, firmou contrato de parceria de prestação de serviços com a empresa Sadia, atual BRF (antiga Avipal), em 2003, o qual permanece em vigor até hoje.
Hoje, a Minuano é uma operação verticalizada na integração avíco-la, tendo desde granja de matri-zes até produção e abate de aves. Segundo a presidente Margareth Schacht Herrmann, o desenvolvi-mento no ramo avícola foi lento e difícil, em virtude da falta de recur-sos técnicos disponíveis na época.
No domingo, a empresa festeja 70 anos de fundação. Margareth diz ser um momento ímpar, tempo de refletir sobre os desafios, dificul-dades e conquistas que marcaram a trajetória.
Empresa promove no domingo programação especial no Parque dos Dick
DIVULGAÇÃO
“Diante da incerteza,
precisamos manter a disciplina”
Segundo Margareth, a crise política e financeira refle-
tirá nos negócios. Como alternativa para aumentar o
rendimento, destaca a necessidade de manter a discipli-
na, fortalecer a imagem e qualidade dos produtos.
A Hora – A atividade avícola é uma das principais do
Vale do Taquari. De que forma essa vocação regional fa-
vorece as atividades da Minuano e qual a importância
do Vale no desenvolvimento da companhia?
Margareth Schacht Herrmann – O Vale do Taquari é uma das principais forças no que tange à atividade avícola, sendo uma região responsável por aproximadamente 30% da pro-dução de frangos do estado. A agroindústria familiar tem boa maturidade e investe de forma constante em aperfeiçoamen-to técnico, infraestrutura, inovações tecnológicas e qualifica-ção da mão de obra. Para nós, esse cenário é favorável, pois as famílias integradas são comprometidas com o trabalho desenvolvido garantindo a qualidade em cada processo em prol do desenvolvimento econômico, tanto familiar quanto da indústria.
A indústria brasileira enfrenta dificuldades com a cri-
se econômica. Como o momento afeta o setor alimentí-
cio, mais especificamente o avícola, e quais as estraté-
gias para superar essas dificuldades?
Margareth – Teremos um ano complicado na economia e na política, que refletirá em todos os demais setores nacio-nais. Neste cenário de incertezas, temos que continuar com disciplina, firmes e fortes no desempenho de nossas funções, sempre visando alcançar resultados melhores, aumentando nossa eficiência.
Qual é o número de funcionários da empresa? No mer-
cado interno, quais são os estados que a empresa forne-
ce, e no mercado externo quais são os principais países?
Margareth – A empresa conta com 2.716 colaboradores, tem um portfólio de produtos compostos por industrializados carnéos (salsichas, mortadelas, linguiças, presuntos, apre-suntados, pele frita e quitute). Esses itens atendem tanto o mercado interno, presente no RS, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Já no mercado externo, dentre vários países exportados, a maior atuação é na África do Sul, Benin e Cuba.
Considerações finais
Margareth – Nos próximos 70 anos, daremos continuida-de ao fornecimento de produtos com qualidade e com servi-ço diferenciado. Com as nossas operações de aves voltadas à prestação de serviços para terceiros, a companhia se movi-menta no sentido de revigorar sua marca no mercado interno focando sua energia na operação de produção de embutidos, reafirmando a força da sua imagem e o reconhecimento junto ao consumidor.
Lajeado
As escolas municipais de ensino fundamental Nova Viena, Campestre, Francisco Oscar Karnal, Universitário, Porto Novo e Lauro Müller re-alizaram festas de São João nessa sexta-feira. A Capitão Felipe Dieter festeja neste sá-bado. As escolas São João e Santo André comemoram no próximo sábado, 18.
Saiba mais No dia 26, a comunidade
entra em festa para celebrar o São João. A festividade ini-cia às 10h no Parque dos Dick. A animação fica por conta da banda Barbarella e da Or-questra de Concertos de Laje-ado (Oclaje). Mais de 15 ten-das gastronômicas vão expor receitas no local.
Escolas
municipais
promovem
festa junina
Fim de semana, 11 e 12 de junho de 2016 9
Lajeado
Apresentar trabalhos
autorais é um dos
objetivos do Clube do
Compositor. O even-
to chega à terceira edição nes-
sa segunda-feira a partir das
19h30min, no Public House.
Cerca de 20 artistas devem par-
ticipar da programação.
A idealização é de Lucas Bro-
lese e os saraus ocorrem desde
abril. A proposta foi inspirada
em atividades semelhantes
realizadas em Porto Alegre e
Santos (SP). “Queremos fomen-
tar e valorizar o trabalho auto-
ral no Vale.”
Durante os eventos, o músico
ou poeta pode mostrar o traba-
lho e falar sobre o processo de
produção. Após, ocorre um ba-
te-papo em que os artistas tro-
cam impressões sobre a apre-
sentação. Conforme Brolese, o
Terceira edição do Clube do Compositor ocorre a partir das 19h30min no Public House
Artistas se reúnem nesta segunda-feira
sarau tem duas horas de du-
ração. Cada apresentação deve
durar em torno de dez minutos.
Proprietário do Public Hou-
se, Marlon Fagundes percebe
que o evento abre espaço para
os compositores do Vale. “Hoje
muitos pubs tocam só sertane-
jo, funk e pagode. Mas os músi-
cos autorais geralmente fazem
sons em estilos diferentes.”
A longo prazo, o Clube
do Compositor deve ins-
tigar a criação de um co-
letivo de compositores e
poetas do Vale do Taquari.
“Podemos unir músicos
e poetas para realizarem
trabalhos,” conta Brolese.
Para ele, a ideia do “cole-
tivo está em alta”.
Brolese também preten-
de levar a entidade para
mais cidades do Vale. Ou-
tra ideia é trazer compo-
sitores de renome à região
para realizarem oficinas e
palestras.
Projetos
futuros
Idealizador do Clube do Compositor, Brolese destaca que o objetivo da atividade é fomentar a música autoral na região
DIVULGAÇÃO
Fim de semana, 11 e 12 de junho de 201610
Resumo das novelas
Sábado – Luzia se incomoda com Beatriz. Tereza
tenta convencer Miguel a se entender com o avô. Io-
landa conforta Afrânio. Martim aparece na fazenda
sem que ninguém perceba. Piedade e Beatriz conver-
sam após o jantar. Luzia não consegue impedir Olívia
de ir para a cidade. Piedade
compara Beatriz com Eulália
e a deixa constrangida. Luzia faz uma insinuação so-
bre Tereza, e Santo se irrita. Tereza tenta se aconselhar
com Carlos Eduardo.
Segunda-feira – Martim convence Iolanda a
cantar no bar de Chico Criatura. Afrânio cobra
de Tereza uma explicação por ter se encontrado
com Santo. Ele afirma que não permitirá o en-
volvimento da filha com Santo. Iolanda canta no
bar de Chico Criatura. Miguel e Dalva se emocio-
nam ao vê-la. Martim conversa com Iolanda sobre
seu relacionamento com Afrânio. Isabel provoca
Olívia por causa de Miguel. Iolanda discute com
Afrânio.
21h
Sábado – Sandra e Araújo marcam
um encontro. Jack protege Candinho de ser explorado por Dia-
na. Candinho diz que, se Diana trouxer Filomena de volta, lhe
pagará muito dinheiro. Cunegundes cuida de seu neto, para a
surpresa de todos. Romeu transfere seu dinheiro para um banco
de Piracema, contrariando os conselhos de seu gerente. Gerusa
aceita iniciar a quimioterapia. Lauro tenta convencer Narcisa
a dar outra chance a Emma. Pancrácio aconselha Anastácia
a comprar uma burra para fazer par com Policarpo e alegrar
Candinho. Braz garante a Maria que Diana está enganando
Candinho e Jack. Sandra propõe a Araújo que os dois se unam
para tirar o dinheiro de Anastácia.
Segunda-feira – Araújo se recusa a participar dos planos
de Sandra para se apropriar dos bens de Anastácia. Romeu não
ouve os conselhos de Pancrácio e decide investir o restante do
dinheiro na compra da fazenda de Cunegundes. Maria conta
a Anastácia que Braz lhe garantiu que Diana não conhece a
mãe. Alice flagra Sandra saindo às escondidas de casa. Celso
confessa a Maria que está preocupado com os golpes de San-
dra. Araújo insiste para que Ilde lhe ajude com o empréstimo
para a operação de Cláudio. Sandra arma para que Ilde surpre-
enda Araújo em sua companhia.
Sábado – Agilson e Lucrécia comentam que
a perda de memória de Camila a deixou mais
tranquila. Nair se preocupa com o desapareci-
mento de Francesca. Genésio ameaça Francesca.
Carmela se oferece para ajudar Beto a conquis-
tar Tancinha, em troca da ajuda dele para se
tornar modelo. Francesca revela a Nair que está
sendo extorquida por
Genésio. Teodora pas-
sa seus bens para o
nome de Fedora. Como parte do plano para con-
quistar Tancinha, Teodora e Beto encenam uma
briga em frente ao Grand Bazzar, assim que Tan-
cinha, Francesca e Carmela chegam ao local.
Haja Coração
Segunda-feira – Ana e Samurai se enfrentam e
Vanda aparta a briga entre os dois. Pedro afirma
que não pode ajudar Beto e Lívia com Samurai.
Alina se irrita ao desconfiar que Uodson retomou
as aulas com Piedad. Ana afirma a Miguel que
não descansará até encontrar Ciça. Filipe não gos-
ta que Nanda cuide de Rodriguinho para Samurai.
Os professores do Leal Brazil reclamam das condi-
ções da escola com Menelau. Idelfonso desmaia e
Luciana e Rubem o socorrem. Jéssica se surpreen-
de quando Luan chega com Tainá para sair com
ela. Ana pede a ajuda de Tito para encontrar Ciça.
Rodrigo propõe ficar em paz com Samurai.
Malhação
Flávia acusa Lucianana frente do colégio todo
Velho Chico
Êta MundoBom
Lucas une Miguel e Olívia
LOTERIAS
8/6/2016Quarta-feira
Para consultar resultados de concursos anteriores
acesse: www.caixa.gov.br/loterias
Quina Concurso nº 4105
28-51-66-67-76
Beto arma barraco para impressionar Tancinha
Fim de semana, 11 e 12 de junho de 2016 11
Palavras Cruzadas© COQUETEL 2016
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
Solução
www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL
BANCO 64
VMFDECASSEGUI
MOROSOTRLENCPENACHO
VENEZUELANASÇALGADRA
NAUIRLERDO
PLANETAELUPOSTETE
ALMASERIESMORDOMOIC
CORAISCAREINFRAPITON
AISAUNATRNALIIPRE
AUTOTROFOS
Prefixo de "coautor":companhia
Vulcãoativo da Sicília, na Itália
"(?) bocamorre opeixe"(dito)
Arroz de(?), prato sulista comcarne-seca
Diz-se do andamentoda Justiçano Brasil
Zuzu Angel,estilistabrasileira
Conterrâ-neas deNicolásMaduro
Agente da marévermelha
O indivíduocom
raciocíniolento (fig.)
(?) Niño,fenômenometeo-rológico
Sucessode ZéliaDuncan(MPB)
(?)Espíndola,cantora da MPB
Documentolavrado
após a as-sembleia
Prefixo de "infras-som"
Serviço de spas e hotéis
(?)-Matre:auxilia
gestantescarentes
Ácido quesintetizaproteínasna célula
O chequede vendasa crédito(red.)
Os seres que produzemseu próprio alimento,como as plantas ealgumas bactérias
Serviçal demansõesAnimais de recifes
Antigonavio
Astro co-mo Marte
UrbanoLóes, atorbrasileiroAplainar
Júlio (?), ícone daLiteratura francesa
(?) e feminino,gêneros gramaticaisComo se joga a
paciência (baralho)
Possíveis focos derebeldia em casaRio (?), municípioportuário gaúcho
EnfeiteindígenaQue se
afastaram
Doutora(abrev.)Roubo comhomicídio
Prefixo de"posfácio"Analgésicopotente
Produçõesde TV
Compõema semana
Imitaçãode latido52, emromanos
Serpentemorta por Apolo (Mit.)Elevado
Cuidado,em inglêsDesgastarpor fricção
Enfisema, pneumoniaou asmaNissei ou
sansei quevai tra-balhar noJapão
4/care. 5/píton. 7/morfina — penacho. 8/egressos. 10/autótrofos.
H O R Ó S C O P O
Marte entra com garra e foco no essencial, ajudando você a se li-
vrar de pesos, enquanto Mercúrio quer preservar o que ainda tem valor. Um dia delicado para as finanças em geral e para seu dinheiro em parti-cular. Número da sorte: 741
Mercúrio, o astro das palavras que comanda o seu signo, en-
contra-se hoje em guerra declarada com Marte, aquele que domina os exércitos. Nesta batalha, quem perde é a sua saúde, se você exagerar nas estrepolias físicas. Número da sorte: 456
Com a Lua em Virgem, o coti-diano flui melhor para você.
Horizontes mais nítidos e aspirações que podem se realizar de verdade conectam você a formas alternativas de lidar com as pessoas. Comunica-ção problemática, cuidado. Número da sorte: 963
Áries
Touro
Gêmeos
21/03 a 20/04
21/04 a 20/05
21/05 a 20/06
Dia de aprender com todo mun-do, encarando a vida com olhos
observadores e atentos. Embora a comunicação esteja comprometida por beligerâncias gratuitas, argumentos sólidos vencem opositores. Amores conflituosos. Número da sorte: 123
A Lua corre em seu signo, movi-mentando com rapidez os conta-
tos e o cotidiano. Já houve dias mais pesados, mas hoje é bom reservar boas horas para você se cui-dar bem. Adie críticas, por mais justas que sejam. Número da sorte: 654
Siga protegendo seus bens em mais um dia delicado para as
finanças e saúde. Conflitos declarados entre família e aspirações pessoais pedem distancia-mento e negociação. Fazer o essencial sim, mas sem abandonar seus propósitos. Número da sorte: 987
Câncer
Leão
Virgem
21/06 a 20/07
21/07 a 20/08
21/08 a 20/09
Clima astral bom para descan-sar fazendo algo bem criativo e
diferente. Você precisa mais de algo extraordi-nário do que de rotina. Contato com a natureza é positivo. Cismas e intuição sobre futuro cole-tivo. Número da sorte: 852
Júpiter e Plutão começam a for-mar um poderoso trígono, simbo-lizando crescimento de estruturas
poderosas, que afetarão em especial os sagitaria-nos. É um processo amplo que você sentirá na pro-fissão. Emocional reservado. Número da sorte: 753
Libra
Escorpião
Sagitário
21/09 a 20/10
21/10 a 20/11
21/11 a 20/12
Contraposição entre desejos pessoais e obrigações sociais,
entre desejo de liberdade e demandas alheias. O jeito é negociar com os teimosos. Converse com jeito, evite agressões. No amor, decisões à vista. Número da sorte: 321
Sonhos e vislumbres interes-santes dos desdobramentos
futuros, tanto para o coletivo quanto para você mesmo. Trajetórias novas podem ser ini-ciadas. Visão de conjunto eficiente e prática. Confrontos amorosos. Número da sorte: 951
Planejamento essencial hoje, dia de contradições exigindo
mais de você. Viagens e contatos com estran-geiros têm algo a ver com esse clima tenso. Em casa e no trabalho, saiba distinguir críticas positivas das negativas. Número da sorte: 674
Capricórnio
Aquário
Peixes
21/12 a 20/01
21/01 a 20/02
21/02 a 20/03
Um dia tenso para os aquaria-nos – Marte e Mercúrio se pe-
gam numa guerra, apontando a contradição entre rivalizar no trabalho e manter a segu-rança de um estilo de vida confortável. Movi-mento em casa. Número da sorte: 753
Curso de Inglês EAD passa a ser oferecido para a comunidade
A partir do dia 13, a Univates oferece para a comunidade o Cur-so de Inglês EAD, com plataforma 100% on-line. A nova forma de ensino da língua inglesa é dispo-nibilizada por meio de parceria firmada com a empresa Voxy. O curso tem 15 níveis (básico ao avançado), todos em inglês.
O investimento do curso é de R$ 384, com o uso da licença por seis meses. O valor pode ser pago por
boleto bancário em parcela única ou parcelado no cartão de crédito em até três vezes. As inscrições devem ser realizadas pelo www.univates.br/sistemas/inscricoes/processo-330.
Mais informações podem ser conferidas no Núcleo de Educação Continuada, sala 110 do Prédio 1, pelo www.univates.br/inglesead, inglesead@univates.br ou 3714-7011.
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