absolutismo mercantilismo
Post on 04-Jul-2015
764 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Absolutismo Monárquico
Competências e habilidades: ❖ Valorizar a diversidade dos patrimônios etnoculturais
e artísticos, identificando- os em suas manifestações
e representações em diferentes sociedades, épocas e
lugares.
❖ Construir e aplicar conceitos das várias áreas do
conhecimento para a compreensão de fenômenos
naturais, processos histórico-geográficos, produção
tecnológica e manifestações artísticas.
Atividade / Compare: S
en
tid
o d
o p
od
er
Se
nti
do
do
po
der
Explique e diferencie o
poder centralizado
e poder descentrali-
zado
O Absolutismo foi a
centralização despótica
do poder nas mãos de
um soberano.
“ L’ETAT C'EST MOI” – Luiz XIV
Características Gerais:
Formação de um exército profissional;
Imposição da justiça real;
Centralização e unificação administrativa;
Unificação do sistema de pesos e
medidas;
Arrecadação de impostos reais;
Formação de uma burocracia;
Em sínteseAbsolutismo
Definições da web: sistema governamental em que o poder é exercido de forma
absoluta, sem oposição; tirania, despotismo; doutrina segundo a qual a
moralidade é universal, a mesma para todos os indivíduos, em qualquer lugar,
em qualquer período; princípio que afirma que a beleza está apenas no objeto
observado, não ... http://pt.wiktionary.org/wiki/absolutismo
Nova adequação do poder, conciliando parcialmente os interesses da tradicional
nobreza e da nascente burguesia.
Quando: aproximadamente entre os séculos XV e XVIII. (Transição entre o
feudalismo e o capitalismo).
ONDE: sobretudo na França Inglaterra, Portugal e Espanha.Obs: NOBREZA: burocracia administrativa (cargos) e privilégios (pensões e isenção de impostos).
BURGUESIA: dinamização das atividades comerciais (unificação de moedas, leis, sistemas de pesos e
medidas, conquista de mercados e eliminação de barreiras internas prejudiciais ao comércio).
Formação de uma
burocracia
Formação de um
exército
Arrecadação de
impostos
O povo é considerado
súdito
Concentração do poder
político nas mãos dos
reis;
Absolutismo
Unificação
monetária
O Absolutismo na Inglaterra teve
início com a centralização do
poder na figura do monarca, na
segunda metade do século XV,
após a Guerra dos Cem Anos e a
Guerra das Duas Rosas. Foi a
dinastia Tudor (Henrique VII foi o
primeiro monarca), que conseguiu
obter, a partir de 1485, apoio do
Parlamento inglês e da burguesia,
favorecendo a formação do
absolutismo na Inglaterra.
Formação da INGLATERRA: em
1215, Constituição - Magna
Carta, ao rei João Sem Terra,
mas o poder foi centralizado
em 1485, com o fim da Guerra
das Duas Rosas: Dinastia de
york - rosa branca, e Dinastia
de Lancaster - rosa vermelha,
esta vence e inicia a Dinastia
Tudor - Henrique VIII.
Absolutismo inglês
Guerra das Duas Rosas
Principais características do absolutismo na Inglaterra
Centralização do poder nas mãos do monarca, que controlava
a política, a justiça e a economia da Inglaterra.
Controle do monarca sobre a religião. Henrique VIII rompeu
com a Igreja Católica e criou a Igreja Anglicana.
Luta entre as dinastias (famílias reais) pelo controle do poder.
Dinastia Tudor
-
Governou a Inglaterra entre os anos de
1485 e 1603.
- O principal monarca desta dinastia foi
Henrique VIII, que controlou o Parlamento
inglês e, através do Ato de Supremacia
(1534), tornou o anglicanismo a religião
oficial da Inglaterra.
- Elisabeth I, filha de Henrique VIII, deu
um grande impulso ao mercantilismo na
Inglaterra, tornando o país uma potência
marítima-comercial. Durante seu reinado
começou a colonização da América do
Norte (regiões dos atuais EUA e Canadá).
- A dinastia governou a Inglaterra de
forma absoluta, mas manteve uma relação
harmoniosa com o Parlamento, liderado
pela gentry e pela burguesia;
- Henrique VIII rompeu com a Igreja
Católica e criou a Igreja Anglicana, com
ritual católico e doutrina calvinista
(puritana);
- Maria I enfatizou a doutrina católica e
perseguiu os calvinistas, que migraram
para a América do Norte, dando início à
expansão colonial inglesa;
- Elisabeth I enfatizou a doutrina calvinista
e perseguiu os católicos, que também
fundaram núcleos de povoamento na
América do Norte;
- Com a morte de Elisabeth I, que não
deixou sucessores, seu primo, Jaime I, rei
da Escócia, assumiu o trono dando início
à Dinastia Stuart.
- Henrique VII (1485-1509);
- Henrique VIII (1509-1547);
- Eduardo VI (1547-1553);
- Maria I (1553-1558);
- Elisabete I (1558-1603).
Dinastia Stuart -A dinastia era adepta da Teoria do Poder Divino
dos Reis e acentuou o absolutismo na
Inglaterra, entrando em choque com o
Parlamento, dominado pela gentry e pela
burguesia, que defendia a limitação do poder
real;
- Jaime I, com o objetivo de atrair a nobreza,
prezou mais a doutrina católica do que a
calvinista na Igreja Anglicana. A burguesia
fundou a Igreja Presbiteriana;
- Em 1628, durante o reinado de Carlos I, o
Parlamento, visando limitar o poder real,
determinou que o rei não poderia criar
impostos, convocar o Exército e prender
pessoas sem prévia autorização parlamentar. O
rei fechou o Parlamento;
- Em 1640, Carlos I convocou o Parlamento para
conseguir recursos para a guerra contra a
Escócia. O Parlamento aproveitou para reduzir
os poderes monárquicos, proibindo o rei de
dissolvê-lo. Carlos I declarou guerra ao
Parlamento dois anos depois.
- Governou a Inglaterra entre os anos de 1603 e
1714.
- Um dos principais reis desta dinastia foi Jaime I,
que governou entre 1603 e 1625. Conseguiu unir
a Escócia com a Inglaterra. Teve grande apoio da
nobreza, porém sofreu com a resistência do
Parlamento. Utilizou a perseguição religiosa para
impor o anglicanismo.
- Filho de Jaime I, Carlos I foi outro importante rei
absolutista inglês. Seu governo foi e 1625 a 1648.
Buscando reduzir e controlar o governo deste
monarca, o Parlamento entrou em conflito com
ele. Carlos I dissolveu o Parlamento, como forma
de restaurar os poderes absolutos da monarquia.
Este conflito de poderes foi uma das principais
causas da guerra civil que ocorreu na Inglaterra
entre os anos de 1641 e 1649. Liderados por
Oliver Cromwell, os opositores ao rei saíram
vencedores. Carlos I foi executado a pedido do
Parlamento, sepultando assim o absolutismo na
Inglaterra.
- Jaime I (1603-1625);
- Carlos I (1625-1649);
- Carlos II (1660-1685);
- Jaime II (1685-1688).
Absolutismo francêsFoi na França que o absolutismo teve seu maior desenvolvimento. A frase "L'État, c'est
moi" (“O estado sou eu”), que representa muito bem o poder do monarca absolutista, foi
proferida pelo rei francês Luís XIV.
O regime absolutista francês começou a se formar após o final da Guerra dos Cem Anos
(1337-1453). Embora vencedora, a França encontrava-se desorganizada com vários
sistemas jurídicos, privilégios e tradições. O rei surgiu como um elemento centralizador
capaz de dar unidade política e econômica à França.
O primeiro monarca a seguir a linha absolutista na França foi Luís XI, que usou vários
esquemas para estender a sua autoridade a todos os territórios que formavam a França em
meados do século XVI. No campo político, seu governo se pautou no sentido de afirmar sua
autoridade diante dos direitos da nobreza e do clero (originários dos privilégios feudais).
Se Luís XI é considerado o consolidador do Absolutismo na França, foi com Luís XIV que o
regime atingiu seu auge. Conhecido como o “Rei Sol”, Luís XIV governou com autoridade
absoluta, usufruindo, junto com a corte, de todos os luxos, poderes e privilégios possíveis.
O absolutismo francês durou até 1789, quando a Revolução Francesa colocou fim ao regime
absolutista no país.
Dinastia Valois
Henrique II (1547-1559)
Francisco II (1559-1560)
Carlos IX (1560-1574)Henrique III (1574-1589)
Conflitos políticos tomados como guerras de religião (nobreza
católica x burguesia calvinista).
Francisco II: massacre de huguenotes com interferência
estrangeira (apoio inglês aos huguenotes e espanhol aos católicos).
Carlos IX: regência da mãe Catarina de Médicis / Edito de Saint
Germain (pacificar e reunificar o país dando direito de culto aos
huguenotes) / crescente influência do almirante Coligny (líder
huguenote) sobre o rei / Catarina + duque de Guise (líder católico) X
Coligny (atentado contra Coligny provocou a Noite de São
Bartolomeu).
Henrique III: Guerra dos Três Henriques (guerra civil) envolvendo
Henrique III, Henrique de Guise (Liga Católica) e Henrique de
Navarra e Bourbon (huguenote e pretendente ao trono).
Dinastia Bourbon
Henrique IV (1589-1610
Luís XIII (1610-1643)
Cardeal Richelieu (1624-1642)
Luís XIV (1661 – 1715)
Luís XV (1723-1774)Luís XVI (1774-1792)
Henrique IV: nomeação do Duque de Sully que incentivou as manufaturas e
o comércio / firmou o Edito de Nantes que deu liberdade religiosa e igualdade
política aos protestantes para acabar com as guerras religiosas (católicos x
protestantes).
Luís XIII: regência da mãe Maria de Médicis / supressão da Assembléia dos
Estados Gerais / nomeação do cardeal Richelieu como primeiro ministro
(controle sobre os protestantes e submissão da nobreza) / Guerra dos trinta
Anos X os Habsburgos católicos ( Paz de Westfália deu à França Alsácia e
Lorena e os bispados de Metz, Toul e Verdun)
Luís XIV: regência da mãe Ana D´Áustria / ministro cardeal Mazarino venceu
a Fronda (movimento parlamentar de nobres e burgueses que tentava
questionar o poder real) / 1664 torna-se o Rei Sol / nomeação do ministro das
finanças Colbert (artífice do mercantilismo francês = manufaturas de luxo) /
revogação do Edito de Nantes / construção de Versalhes (domesticação da
nobreza) / guerras externas ( prestígio militar).
Luís XV e XVI: enfraqueceram política e economicamente o Estado
acentuando a miséria e a fome da população ( Guerra dos Sete Anos, perda do
FILÓSOFOS E
PENSADORES
QUE “CRIARAM”
TEORIAS PARA
JUSTIFICAR O
ABSOLUTISMO
MONÁRQUICO
TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO
JEAN BODIN
JACQUES BOSSUET
NICOLAU MAQUIAVEL
THOMAS HOBBES
Os principais...
TEORIA DO DIREITO DIVINO
Jurista francês;
Perseguidor dos hereges/
“procurador do Diabo”;
Escreveu “Seis livros da República”;
Escreveu sobre Doutrina da
Soberania do Estado;
Monarca (rei/governante) é a
autoridade máxima e faz as Leis,
possuindo autoridade de pai. Tal
autoridade vem de Deus (portanto,
praticamente inquestionável).
Jean Bodin
Jacques Bossuet Representante do Absolutismo
de Direito Divino;
O direito de governar a
sociedade se dá por
predestinação;
O rei (monarca/governante)
responde somente à Deus;
Escreveu “Política Segundo a
Sagrada Escritura”
Frase representativa: “Um Rei,
uma fé, uma Lei”.
Ética
Política.
“razão de Estado” acima de tudo.
“os fins justificam os meios”.
Virtú X Fortuna
Virtú é o termo que define a
possibilidade de fazer tudo o
que for NECESSÁRIO, para a
consolidação do poder.
Fortuna é a sorte.
“OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS”Nicolau Maquiavel
Thomas Hobbes Escreveu "Leviatã“
Teoria do Contrato Social
Poder do Estado acima de tudo.
Estado serve para livrar a
humanidade do caos e da anarquia.
“O homem é o lobo do homem”.
“O Indivíduo cede seus direitos
para o Estado, que garante a
segurança da Nação”
O HOMEM É O LOBO DO HOMEM
MERCANTILISMO
Na economia...
“... Política econômica adotada na Europa
durante o Antigo Regime... O Estado interferia
muito na economia dos países. O objetivo
principal destes governos era alcançar o máximo
possível de desenvolvimento econômico, através
do acúmulo de riquezas. Quanto maior a
quantidade de riquezas dentro de um reino,
maior seria seu prestígio, poder e respeito
internacional ...”
Fases do Mercantilismo
Século XVISéculo XVI – prosperidade devido ao grande volume
de ouro e prata da América Espanhola Revolução dos
Preços.
Século XVII – caracterizado por uma longa depressão/
corrida colonial/ disputas entre França e Inglaterra pela
hegemonia econômica.
Século XVIII – reativação da mineração/ Inglaterra
tornou-se a única área central da economia.
Fundamentos Mercantilista: “... vender
sempre, comprar as vezes ou nunca...”
Metalismo:Balança Comercial Favorável: Incentivo à Manufatura (produção manufatureira):Incentivo à construção naval: Política demográfica favorável:Protecionismo alfandegário:Colonialismo: Formação de Companhias de Comércio.
Metalismo: acumular riquezas (ouro, prata/ metais preciosos);
Balança Comercial Favorável: o comércio em escala mundial
consolida-se por volta do século XVI, sendo o objetivo vender a maior
quantidade de produtos possível, mantendo o lucro dentro das fronteiras
“... o que contava era o saldo positivo nas relações comerciais...” ;
Incentivo à Manufatura (produção manufatureira): a manufatura é a
forma básica de produção industrial da época. Trata-se de uma atividade
essencial à política mercantilista, sendo, portanto, incentivada em larga
escala por parte do Estado, tanto através de leis disciplinadoras do
trabalho, como pela facilidade de aquisição de matérias-primas. Os altos
preços dos produtos manufaturados no comércio internacional explicam
a importância da atividade;
Incentivo à construção naval: é outro ponto a ser destacado quando se
analisam as práticas mercantilistas, devido a grande importância que o
comércio marítimo assume. Também é fundamental destacar a
importância das armadas nas defesas dos Estados e suas riquezas
(exemplo: Inglaterra);
Política Demográfica Favorável: Uma população numerosa significa maior
segurança do Estado e, principalmente, mais produção, ou seja a visão capitalista e
burguesa começará a entrar em conflito com os privilégios da nobreza, pois o ócio
(não produção) típica dos nobres passará a ser um peso nessa sociedade mercantil
que segue rumo á industrialização;
Protecionismo alfandegário: Prática de restrição de entrada de produtos
estrangeiros, com isso os produtos fabricados teriam mais espaço de compra e
venda nos mercados internos e externos
Colonialismo: O exclusivismo (exclusivo colonial ou MONOPÓLIO colonial)
garantia e perpetuava a obtenção de grande lucro comercial, pois a região
colonizada fornecia matérias-primas, especiarias e metais preciosos e comprava os
produtos manufaturados com alto custo;
Formação de Companhias de Comércio: Em função da importância do comércio
marítimo e da produção colonial, o Estado incentiva a formação de Companhias
Privilegiadas de Comércio, beneficiadas por monopólios. Temos aí mais um
elemento importante da política mercantilista, cuja dimensão torna-se ainda maior
quando se lembra que durante a época de transição verifica-se a “acumulação
primitiva de capital”.
Na prática ...
Em cada país...
Diferenças e
Semelhanças
Fontes de pesquisa &
aprofundamento
http://slideplayer.com.br/slide/64525/#
http://www.colegioacademia.com.br/admin/professores/arquivos_upl/7_aulas_35.pdf
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mercantilismo/modalidades-de-mercantilismo.php
http://perdidanahistoria.blogspot.com.br/2011/08/rosas.html
http://aulas-de-historia.blogspot.com.br/2010/04/revolucao-inglesa.html
http://www.authorstream.com/Presentation/Edenilson73-1478390-absolutismo-franc/
top related