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SALVADORSALVADOR SEXTA-FEIRA 5/5/2017A4

REGIÃO METROPOLITANA

salvador@grupoatarde.com.br

Editor-coordenadorLuiz Lasserrellasserre@grupoatarde.com.br

SUBÚRBIO Homem é mortocom tiro cabeça em Paripe

www.atarde.com.br

SAÚDE

Hospital do sudoeste baianoganha centro de diagnósticoDA REDAÇÃO

O Hospital Geral de Vitóriada Conquista (HGVC), no su-doeste da Bahia, teve ontema inauguração de um centrode diagnóstico por imagem.As novas instalações já estãosendo utilizadas pelos pa-cientes da unidade para di-versos tipos de exame. OcentrorecebeuR$13milhõesem investimentos.

A unidade é gerida pelaconcessionária Rede Brasi-leira de Diagnóstico (RBD),

por meio de uma parceriapúblico-privada (PPP) fir-mada com o governo esta-dual, por meio da Secretariada Saúde do Estado da Bahia(Sesab).

Equipamentos para exa-mesde raios-X convencionalfixo, mamografia, tomogra-fia computadorizada e res-sonância magnética passama dar mais precisão e rapidezaos diagnósticos.

A solenidade de inaugu-ração contou com a presen-ça do governador Rui Costa,

que destacou a modernida-de dos equipamentos e ou-tras melhorias que o hospi-tal está recebendo.

“É a maior unidade dediagnóstico por imagem[em funcionamento] do es-tado, com os equipamentosmais modernos e sofistica-dos do mercado. É um in-vestimento grande, que visaqualificar o atendimento,aumentar o número de pro-cedimentos e salvar vidas.Além disso, eu volto até ju-lho para inaugurar a nova

Pedro Moraes (Gov-BA) / Divulgação

Hospital ganhoucentro pararealizaçãode exames

emergência do hospital. E aantiga emergência, após ainauguração da nova, nóstransformaremos imediata-mente em 20 novos leitos deUTI”, disse o governador.

AeroportoAlém da entrega na área dasaúde, Rui visitou obras doterminal de passageiros donovo aeroporto de Conquis-ta. Com investimento deR$ 45 milhões, a construçãovai ocupar 3,5 mil m², comentrega prevista para 2018.

CONSELHOS PARAECONOMIZAR

CALÇADALimpe a calçadacom vassoura paratirar a sujeira.Depois jogue a águareservada em umbalde de sobras deoutras ações,como lavagem deroupas, porexemplo

PIADesligue atorneira ao escovaros dentes efazer a barba

CAIXA D’ÁGUAFique atentoaos vazamentosem suaresidência

VEÍCULOSUsepreferencialmenteum balde paralavar o carro,em vezde utilizar amangueira

MÁQUINA DE LAVARDeixe asroupasacumulareme lave deuma vezna máquina

TANQUESe for lavar roupascom as mãos, fechea torneira enquantoensaboa e esfregaas peças

PLANTASUse sempre o regadorem vez de mangueira

LOUÇASFeche a torneira paraensaboar os pratose talheres; procuresempre controlaro fluxo da água,evitando abrirdemais as torneiras

GRANDE SALVADOR Se a temporada de chuvas não recuperar níveis de reservatórios, o racionamento será inevitável

Barragens têm água para abastecer 45 dias

PAULA PITTA

Mais de um mês após a di-vulgação do risco de racio-namento no abastecimentode água na região metropo-litana de Salvador (RMS), osinal de alerta segue ligado.O volume útil nas barragensque atendem à capital e de-mais cidades é baixo.

Os percentuais são: PedradoCavalo(24,23%),SantaHe-lena (11,75%), Joanes 2(13,31%), Joanes 1 (59,82%),Ipitanga 1 (20,09%) e Ipitan-ga 2 (39,91%), de acordo como boletim divulgado pelaEmpresa Baiana de Águas eSaneamento (Embasa).

Segundo o diretor de ope-ração da RMS da empresa,Carlos Ramires, esse volumeé suficiente para abastecer aregião pelos próximos 45dias. “A situação ainda é dealerta, porque a chuva nãofoi suficiente para recuperaros níveis das nossas repre-sas. A expectativa é que cho-va, mas, caso isso não ocorra,existe risco de racionamen-to”, explica

A previsão do tempo nãoé muito animadora, de acor-do com a meteorologistaCláudia Valéria Santos, doInstituto Nacional de Meteo-rologia (Inmet). “O prognós-tico para este trimestre(maio, junho e julho) é queas chuvas permaneçam denormais a baixas, sem pers-pectiva de chuva em grandevolume”, diz.

Maio é um mês tipica-mente chuvoso em Salvadore no Recôncavo, onde ficamas barragens que abastecemacapitalearegiãodaGrandeSalvador. Contudo a tendên-

Alberto Coutinho (Gov-BA) / Divulgação

Ponto de captação da barragem de Santa Helena (Dias D’Ávila) apresenta situação bem abaixo do ideal, como em outros mananciais

cia deste ano está abaixo damédia.

“Apenas em março choveuacima da média (19%) pre-vista para o mês. Em com-pensação, em abril choveusomente 49% do que era es-timado para o período”, re-vela Cláudia Valéria.

MedidasPara não depender apenasde “São Pedro”, a Embasatem realizado manobras pa-ra aumentar a capacidadedas barragens. Uma foitransporaáguadabarragemde Santa Helena, em DiasD’Ávila, para a Joanes 2. “Oque está mantendo o Joanes2 é a represa de Santa He-lena”, conta Ramires.

Outra iniciativa é transfe-rir a água de áreas onde nãohá alcance das bombas paralocais onde é possível captar.Essa ação também foi rea-lizada em Joanes, que requeruma atenção especial.

O sistema do RecôncavoNorte, que inclui as barra-gensdeSantaHelena, Joanes1 e 2 e Ipitanga 1 e 2, é res-ponsável por cerca de 35% doabastecimento de Salvador,atendendo a Pituba, parte doItaigara, Paralela, Itapuã,Imbuí, parte do Cabula, Fe-deração e Brotas.

Na ausência das barra-gens de Joanes, a barragemde Pedra do Cavalo, que já éresponsável pelo abasteci-mento de 65% de Salvador eum trecho da RMS, teria co-mo suprir parte da deman-da. “Alguns desses bairrospodem ser abastecidos porPedra do Cavalo, mas o res-tante ficaria desabastecido”,aponta Ramires.

Desperdício doméstico é ‘vilão’Diante do risco de raciona-mento,odiretordeoperaçãoda Embasa para a região me-tropolitana, Carlos Ramires,disse que a população tam-bém tem que colaborar.

“Faço um apelo para que apopulação evite o desperdí-cio. O consumo domésticotem uma média de 30% dedesperdício – e isso repre-senta muito. As pessoas de-vem procurar um uso maisconsciente”, aconselha.

Ramires diz que algumasações do dia a dia são res-ponsáveis por esse desper-

“Sempreeconomizo,mesmoteoricamentenão precisando,pois pagotodo mêso mínimo”JESSÉ LOPES, aposentado

O rio Joanes é responsável por parte do abastecimento hídrico de Salvador

dício: banho demorado,chuveiro ligado ao se ensa-boar, uso de máquina de la-var de forma indiscrimina-da, utilização de mangueirapara lavar carro e jardim,além de vazamentos emdescargas e torneiras. Evitaressas situações impede ogasto desnecessário e poderepresentar uma economiasignificativa [confira dicasao lado].

Abaixo do mínimoÉ o que faz o aposentado Jes-sé Lopes. Ele revela que con-

some abaixo do mínimo co-brado pela Embasa: “Sem-pre economizo, mesmo teo-ricamente não precisandofazer, pois pago todo mês omínimo, de 10 m³. Gasto emmédia 6 a 7 m³”.

Lopes toma banho comum recipiente embaixo dochuveiro e a água coletadaserve para usar na descarga.Também regula a descargapara o mínimo necessário e,quando está chovendo, le-vanta o toldo da varanda pa-ra que a chuva molhe asplantas.

Carlos Casaes / Ag. A TARDE / 6.7.2011

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