4ª parte: o ambiente celebrativo na igreja
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4ª PARTE:
O
AMBIENTE
CELEBRATIVO
NA
IGREJA
4ª PARTE: O AMBIENTE CELEBRATIVO DA IGREJA
Introdução
Quando se fala de ambiente, devemos voltar nossa atenção de todo uma conjunto. Como no caso do
exemplo de uma aniversário na introdução da parte dois. Havia objetos, roupas, termos ambiente, música,
ornamentação, as cores, e demais coisas que faziam parte do ambiente aniversário. Deste mesmo modo o
ambiente celebrativo da Igreja será assim divido:
a. O espaço litúrgico: a estrutura física;
b. Alfaias litúrgicas:os objetos ,os livros,as cores e seus símbolos litúrgicos;
c. As expressões físicas: Os Gestos e termos litúrgicos;
Obs: A sonoblastia(som e ornamentação) litúrgica não vai ser falado nesta parte por se achar tão
necessário colocar e os paramentos litúrgicos já estão na 3ª parte que fala dos ministérios litúrgicos.
Tópico 1: O espaço litúrgico: a estrutura física
(Tirado da apresentação de Disposição do espaço dos acólito de São
João Madeira)
1) Átril(Adro ou períbolo): é o nome pelo qual é chamada a área
externa(calçadas), em geral cercada, as igrejas. Por extensão, o nome
também pode designar, em arquitetura, aos terrenos margeantes duma
construção. Nas igrejas mais antigas é comum, ainda, a existência de
cemitérios, localizados no adro mas nem sempre, como por exemplo,
nas igrejas modernas não existe mais isso!
2) Nave: é originário do grego naos, referente ao espaço fechado de um templo, e do latim medieval navis.
A nave é o termo referente à ala central de uma igreja ou catedral onde
se reúnem os fiéis de modo a assistirem ao serviço religioso).
É a parte onde fica os corredores da igreja, que Devem serem
disposto de forma a possibilitar-lhes participar devidamente nas
celebrações sagradas com a vista e com o espírito.Devem existir bancos
ou cadeiras.
Deve possibilitar uma fácil aproximação da comunhão.
3) Presbitério é o espaço que num templo ou catedral católicos,
precede o altar. Diferenciado da nave da igreja em estrutura, elevação
ou ornamente. Suficientemente espaçoso para que celebração da
Eucaristia se desenrole comodamente e possa ser vista. Nele se tem:
4) Altar, do latim altare ou
ara (lat. class.), plataforma
semelhante a uma mesa
constituída por uma rocha. É o altar principal, geralmente mais
adornado, disposto em frente à entrada principal. Depois do Concílio
Vaticano II os novos altares são antropocêntricos, mas os
tradicionais altares, com quase 2.000 anos de tradição, são
teocêntricos. Que faz referencia a mesa onde foi posto Cristo Morto.
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5) Ambão é o lugar de onde se proclama e anuncia a Palavra de Deus;
provém da palavra grega onfalos, que significa umbigo, pois, segundo a
tradição, é daí que provém a Palavra de Deus que nutre os fieis.
“A dignidade da Palavra de Deus requer na igreja um lugar condigno de
onde possa ser anunciada e para onde se volte espontaneamente a
atenção dos fieis no momento da Liturgia da Palavra.”( — Instr. Inter
Oecumenici, n. 92.)
Exigências
O número 272 a Instrução Geral do Missal Romano, que compõe a 7ª parte do capítulo 5, dispõe sobre o
Ambão:
"convém que esse lugar seja uma estrutura estável e não uma simples estante móvel."
"Seja disposto de tal forma (...) que os ministros possam ser vistos e ouvidos facilmente pelos fieis."
Segundo a Instrução Geral do Missal Romano(2ª versão- mas não mudou nada referente a isto para a 3ª
edição típica), o Ambão:
a) deve ser usado para as leituras bíblicas (nos. 89, 91, 95 e 131);
b) deve ser usado para o Salmo Responsorial (nos. 36 e 96);
c) pode ser usado para a Homilia (n. 97);
d) deve ser usado para a Oração Universal (nos. 99, 131, 132 e 272); não é lugar do comentarista (68,
tópico "a")
e) não é lugar do(s) cantor(es) e nem do dirigente do coral (n. 27).
f) deve ser usado para a Oração Universal (nos. 99, 131, 132 e 272); não é lugar do comentarista (68,
tópico "a")
g) não é lugar do(s) cantor(es) e nem do dirigente do coral (n. 27).
6) Credência:
É uma pequena mesa de apoio onde se encontrar as galhetas,
píxides, sanguíneos, lavandas e outras alfaias que possam ser
necessárias no decorrer da Eucaristia. Nela devem estar presentes
apenas os objectos que sejam necessários.
Pode existir uma segunda credência para os livros habitualmente do
lado oposto à primeira. Nela devem estar os livros necessários à
Eucaristia. O Missal e Oração universal. O lecionário deve estar no
ambão.
7)Cadeira presidencial( Sédia)
A cadeira do sacerdote celebrante deve significar a sua função de
presidente da assembléia e guia da oração.
Deve ser colocada ao fundo do presbitério a não ser que a arquitetura
da igreja o impeça ou que esta fique em frente ao sacrário.
4ª PARTE: O AMBIENTE CELEBRATIVO DA IGREJA
8) O Sacrário
O sacrário é o lugar de reserva do Santíssimo.
Deve ser colocado:
Num lugar de honra dentro da igreja assim como deve ter um
lugar de honra na vida de cada cristão.
Num lugar onde seja propícia a oração.
Se estiver no presbitério deve estar fora do altar da celebração
Pode ser colocado numa capela lateral ligada à igreja de onde
seja visível.
Junto a ele deve se colocada uma lamparina que assinala a
presença de Cristo ressuscitado.
9) O batistério
É o lugar do nascimento de novos cristãos.Aqui se encontra a pia
baptismal onde pela água novos cristãos nascem.
Junto a ela encontra-se o Círio pascal, símbolo de Cristo ressuscitado.
10) O coro
O lugar do coro deve ser, sempre que a igreja o permita, no meio da
assembleia dos fiéis como parte desta. Deve ser também um lugar que
facilite as suas funções de ajudar a restante assembleia no canto.
O seu lugar deve permitir a todos os seus elementos uma participação
sacramental plena na Missa.
Tópico 2:Alfaias litúrgicas:os objetos ,os livros,as cores e seus símbolos litúrgicos
Tirado:http://www.comshalom.org/formacao/liturgia/curso_liturgia/alfaias.html
2.1 Alfaias litúrgicas em Geral
É muito abundante a literatura relativa às alfaias litúrgicas.
Chamam-se alfaias litúrgicas todos os objetos que servem ao exercício da Liturgia. Referem-se em
particular aos lugares litúrgicos, aos ministros da liturgia e às celebrações litúrgicas.
No dicionário comum alfaia quer dizer móvel ou artefato de uso.
O inegável valor das alfaias é ser "sinal" que caracteriza a realidade invisível da graça ministrada por
Deus no exercício litúrgico.
Síntese da história
No início a Igreja adotou alfaias, no exercício litúrgico , que eram habitualmente
usadas para outras atividades. Houve o cuidado de fugir da influência da religião judaica e do contato
com as religiões pagãs. Nos primeiros séculos as alfaias correspondiam ao decoro, praticidade e respeito
pela Liturgia.
Os vasos eucarísticos no princípio, eram feitos de vidro decorado. Só posteriormente se teria
recorrido a matérias preciosas, trabalhadas com arte.
As vestes dos ministros (séc. V) eram comuns e belas. Em certos casos foram adotadas roupas e
insígnias dos funcionários do império. No decorrer dos séculos elas foram se distinguindo, por causa da
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maior riqueza da sua matéria e confecção.
O século XII foi marcado pelo auge da verdadeira fase criativa das alfaias I tanto na sua arte ou
decoro como nos seus sinais (o que representavam). Também nesse período se observou o uso de benzer
as alfaias.
A arte teve influência nas alfaias, nas suas sucessivas épocas e com estilos diferentes e com uma rica
produção no campo da pintura, da costura, do bordado (às vestes litúrgicas) , da ourivesaria (aos vasos
sagrados).
Como última alusão a história requer vê-se sobre à interpretação simbólica dos paramentos e cores
que se desenvolveram na Idade Média. O simbolismo dos paramentos litúrgicos versou sobre três
pontos: as virtudes que devem resplandecer nos ministros que os vestem,. a pessoa de Cristo
representada pelos ministros,. a sua paixão, objeto do memorial litúrgico.
As alfaias de hoje da Igreja
Tanto anteriormente como após o Vaticano II a Igreja procura distinguir os objetos destinados ao uso
sagrado dos destinados ao uso profano, de modo particular as alfaias da celebração eucarística :
"O culto litúrgico jamais pode ser despojado do seu caráter sagrado... por isso é errado substituir os
objetos sagrados pelo de uso comum ou vulgar"
(Paulo VI)
"Deixar de observar as prescrições litúrgicas sobre a exigência dos parâmetros à
celebração é interpretado como falta de respeito à Eucaristia"
(João Paulo li).
A respeito da materia e a forma das alfaias litúrgicas diz-se que devem observar as prescrições
litúrgicas , a tradição da Igreja e , dentro do possível, as leis da arte sagrada.
(cf cân. 1296, §3 - Código 1917).
" .. a Igreja sempre se preocupou com que as sagradas alfaias servissem digna e belamente ao decoro
do culto, admitindo a mudança na matéria ou na forma ou na ornamentação, decorrente progresso da
técnica da arte no decorrer dos tempos" ( Sacrosanctum Concilium 122).
"Como para a construção de Igrejas, também para todos os tipos de alfaias sagradas a Igreja admite o
gênero e o estilo artístico de cada região, e aceita as adaptações que correspondem à mentalidade e às
tradições de cada povo... deve haver o cuidado de manter nobre simplicidade ..." (lGMR 287).
" É dado aos povos e aos artistas mais ampla possibilidade de empregar no culto sagrado suas
melhores energias"(Instrução Liturgicae instaurationes, 8).
Alfaias litúrgicas e arte Sacra.
A Igreja nunca teve um estilo artístico próprio, mas admitiu as formas artísticas de todas as épocas.
Ainda hoje se procura dá a liberdade de expressão da arte, desde que respeite as exigências do culto:
Os artistas devem lembrar-se" que as obras se destinam ao culto católico, à edificação , à piedade e à
instrução religiosa dos fiéis.(Sacrosanctum Concilium, 127).
A Autoridade Competente
As adaptações requeridas pelas necessidades ou pelos costumes locais, das alfaias sagradas é de
competência das conferências episcopais de cada país, conforme as normas do direito (cf SC 128) . É do
dever do ordinário local zelar para que as alfaias sigam as normas do direito da arte sacra e vigiem para que
as alfaias não venham a ser alienadas ou destruídas , mesmo aquelas que já caíram em desuso.
Para maior aprofundamento do assunto discorrido acima, para quem interessar, pode-se procurar nas
seguintes fontes:
4ª PARTE: O AMBIENTE CELEBRATIVO DA IGREJA
Exemplos de alfaias1
Alfaias que se coloca na credência
1ª.
Corporal:Pano quadrangular de linho com uma cruz no
centro; sobre ele é colocado o cálice, a patena e a âmbula
para a consagração;
Pala ou (palia): Cobertura quadrangular para o cálice;
Patena: Prato onde é colocada a Hóstia Grande que será
consagrada e apresentada aos fiéis. Acompanha o estilo do
cálice, pois é complemento.
Sanguíneo(ou Purificatório): Pequeno pano utilizado para
o celebrante enxugar a boca, os dedos e o interior do cálice,
após a consagração;
Cálice: Taça onde se coloca o vinho que vai ser
consagrado
2ª
Âmbula, píxide ou cibório: recipiente onde se guarda as hóstias;
3ª
Galhetas: Recipientes onde se coloca a água e o vinho para serem usados na Celebração
Eucarística.
Pratinho: Recipiente que sustenta as galhetas.
4ª
Manustérgio: Toalha usada para purificar as mãos antes, durante e depois do ato
litúrgico.
Bacia: Usada com o jarro para as purificações litúrgicas
. Jarro: Usado durante a purificação no momento do lavabu..
1 Alfaias: Designam tudo que é utilizados no culto divino, como por exemplo, os paramentos litúrgicos.
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Outras Alfaias
Andor: Suporte de madeira, enfeitado com flores. Utilizados para levar os santos nas
procissões.
Asperges: Utilizado para aspergir o povo com água-benta. Também conhecido
pelos nomes de Aspergil ou Aspersório.
Caldeirinha: Vasilha de água-benta
Atril: é uma pequena estante, disposta em plano inclinado onde se coloca um livro
aberto, para se poder ler de pé. Se for de grandes dimensões, designa-se por facistol,
caso em que tem quatro lados que giram sobre um pé elevado. Esta base
normalmente é usada para colocar o missal.
Bursa ou bolsa: Bolsa quadrangular que cobre o corporal, que que acompanhar
a cor do dia. Esta quase em desuso.
4ª PARTE: O AMBIENTE CELEBRATIVO DA IGREJA
Campainha(corrimão, ou sineta): instrumento que contém sinos que é utilizado
na Santa Missa durante a consagração e durante a Benção do Santíssimo. Serve
para anunciar a presença do Senhor que passa ou se faz presente em nosso meio.
Candelabro: suporte que coloca as velas que possui 3 ou mais ramificações. Quiando se tem 7 chamamos de menorá.
Conopeu:o véu que encobre o tabernáculo em que se guarda a eucaristia.
Castiçais: Suportes para as velas.
Círio: Mesmo que vela.
Círio Pascal: Uma vela grande onde se pode ler ALFA e ÔMEGA (Cristo: começo e fim) e
o ano em curso. Tem grãos de incenso que representam as cinco chagas de Cristo. Usado na
Vigília Pascal, durante o Tempo Pascal, e após o tempo do da páscoa, cloca-se junto ao ao
batistério, para que; durante o ano, possa se usar nos batismos. Simboliza o Cristo, luz do
mundo.
Cravos:São chamados de cravos, os cinco pequenos pregos enfeitados com cera com que se marca
a cruz do círio pascal, em memória das cinco chagas de Nosso Senhor mostrou aos discípulos
depois de ressucitado.
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Esculturas: Existem nas Igrejas desde os primeiros séculos. Sua única finalidade
litúrgica é ajudar a mergulhar nos mistérios da vida de Cristo. O mesmo se pode dizer
com relação às pinturas.
Crucifixo: Fica sobre o altar ou acima dele, lembra a Ceia do Senhor é inseparável do seu
SacrifícioRedentor.
Cruz Processional: Cruz com um cabo maior utilizada nas procissões.
Hóstia: Pão Eucarístico. A palavra significa "vítima que será sacrificada". Tais
hóstias pequenas podemos também chamar de “partículas.”
Hóstia Grande: É utilizada pelo celebrante. É maior apenas por uma questão de
prática. Para que todos possam vê-la na hora da elevação, após a consagração.
Lecionários: Livros que contém as leituras da Missa.
Lecionário dominical (leituras do Domingo)
Lecionário ferial (leituras da semana);
Lecionário santoral (leitura dos santos e solonidades),.
4ª PARTE: O AMBIENTE CELEBRATIVO DA IGREJA
Lamparina: É a lâmpada do Santíssimo. Que significa a presença de Cristo eucarístico
no sacrário, na igreja. É apagado logo após a missa do lava pés, porque Cristo eucarístico
será do sacrário para ser translandado..
Luneta: Objeto em forma de meia-lua utilizado para fixar a hóstia grande dentro do
ostensório.
Genufexório: Faz parte dos bancos da Igreja. Sua única finalidade é ajudar o povo na hora de ajoelhar-se.
Matraca: Instrumento do madeira que produz um barulho surdo. Substitui os sinos durante a semana
santa, na 6ª feira Santa
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Menorá: È o castiçal de origem hebraica, usado sempre na igreja. Caiu em
desuso com a perseguição da inquisição. Após o Vaticano II, retoma seu
sentido no símbolo do Espírito Santo, com sete braços, os sete dons, deve ser
usado no presbitério substituindo as velas do altar ou na frente do ambão.
Naveta com colherinha: o para se colocar o -incenso, antes de queimá-lo no turíbulo
Ostensório ou Custódia: Objeto utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo em
procissão.
4ª PARTE: O AMBIENTE CELEBRATIVO DA IGREJA
Véu Do Cálice: Pano utilizado para cobrir o cálice. E acompanha a cores do
tempo litúrgico, mas está quase em desuso.
PÁLIO - é um sobrecéu portátil, suspenso por meio de varas, que serve
nas procissões para cobrir o Santíssimo Sacramento.
OU
Pálio: É uma faixa de lã branca, cheia de cruzinhas pretas. Dá a volta aos
ombros. Uma das extremidades cai na frente e outra atrás da casula. Os
pálios são fabricados todos os anos, em Roma, com a lã de cordeiros
benzidos pelo Papa ou por um cardeal que o Papa designe. Simbolizam,
desta forma, a ovelha desgarrada que o Bom pastor carrega aos ombros e
traz de novo ao redil.
Sempre se considerou o pálio como manto significativo da dignidade mais
elevada. Por isso, é direito do Papa usá-lo. Concede-o, como emblema de
jurisdição superior, aos patriarcas e aos arcebispos. Às vezes, também, um
simples bispo pode obtê-lo para uma honraria.
Véu Do Cibório: Capinha de seda branca que cobre a âmbula. É sinal de respeito para
com a Eucaristia( “na falta usamos o corporal”).
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Turíbulo: Recipiente de metal usado para queimar o incenso.
LANTERNAS – são lanternas (com vela acesa no seu interior ) presas numa vara
que se transporta em procissões.
Teca: Pequeno recipiente onde se leva a comunhão para pessoas impossibilitadas de ir a
missa.
ÚMBELA - Espécie de pálio redondo, semelhante a um guarda-sol destinado a cobrir o
sacerdote que, em procissão, leva o sacramento da Eucaristia de um ponto a outro,
dentro das igrejas e outros recintos, e que é conduzido por uma só pessoa.
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2.2 Livros Litúrgicos
São livros que contém os ritos e os textos para diversas celebrações. É importante que sejam tratados
com cuidado e respeito, pois é deles que se proclama a Palavra de Deus e se profere a oração da Igreja.São
assim, todos os livros que auxiliam na liturgia: lecionário, missal, rituais, pontifical, gradual, antifonal.
Missal2
É um livro grande que contém todo o formulário e todas as orações usadas nas celebrações da missa para
todo o ano litúrgico. Fitas marcadoras indicam as diversas partes da celebração e pequenas orelhas nas
páginas mais usadas auxiliam o ministro a virá-las. O Missal contém:
a) Rito da Missa (partes fixas).
b) Próprio do tempo: advento, natal, quaresma, tempo comum, etc.;
c) Próprio dos santos.
d) Vasta coleção de prefácios.
e) Varias orações eucarísticas.
f) Missas rituais: Batismo, confirmação, profissão religiosa, etc.
g) Missas e orações para diversas necessidades: pelo papa, pelos bispos,
pelos governantes, pela conservação da paz e da justiça, etc.
h) Missas votivas: Santíssima Trindade, Espírito Santo, Nossa Senhora, etc.
i) Missas pelos fiéis defuntos.
j) Bênçãos solenes.
No início, o Missal apresenta longa e preciosa introdução contendo a
Instrução Geral sobre o Missal Romano e as Normas Universais para o Ano
Litúrgico e o Calendário.
Lecionário
É o livro que contém todos os textos bíblicos que devem ser proclamados
na missa, durante todo o ano litúrgico. São quatro livros:
a) Lecionário Dominical: compreende as leituras para as missas dos domingo de
algumas solenidades e festas. Toda missa dominical apresenta três leituras, mas
o salmo responsorial.
-A primeira leitura do Antigo Testamento (salvo no tempo pascal em que se lê Atos dos Apóstolos);
-A segunda leitura, da Carta dos Apóstolos ou Apocalipse;
-A terceira leitura é o Evangelho. Para que haja uma leitura variada e abundante da Sagrada Escritura,
a Igreja propõe, para os domingos e festas, um ciclo A, B, C. Ao Ano A, corresponde as leituras de São
Mateus; ao Ano B, corresponde as leituras de São Marcos e de São João; ao Ano C correspondem a leituras
2 Vai ser melhor tratado na parte dos ensaios.
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de São Lucas.O Evangelho de São João é geralmente proclamada nos tempos especiais (advento, quaresma,
tempo pascal) e nas grandes festas.
As leituras estão organizadas de acordo com a sequência dos tempos dos tempos para cada ano:
No ANO A, as leituras dos domingos do advento, tempo do natal, tempo da quaresma, tempo da páscoa, e
de todo tempo comum; depois as leituras do ANO B dos domingos do advento tempo do natal, tempo da
quaresma, tempo da páscoa, e de todo tempo comum; e por fim do ANO C com as dos domingos do advento
tempo do natal, tempo da quaresma, tempo da páscoa; e a parte dos anexos de solenidades que podem cair
ou não no domingo.E os evangelho das leituras deste destes dos tempos segue; Ano A – Mateus; ANO B-
Marcos mais cap. 6 de São João; Ano C- Marcos .
b) Lecionário Semanal: contém as leituras para os dias da semana de todo o
Ano Litúrgico. A primeira leitura o salmo responsorial de cada dia e estão
classificadas por ano par e ano ímpar, NÃO tem 2ª LEITURA. O
Evangelho é o mesmo para os dois anos. Para identificar se está no ano
ímpar ou par é só vê se o ano que você está é ímpar ou par. Ex: 2010 é par ,
logo usará as leituras do ano par. E as leituras estão organizadas segundo a
seguencia dos tempos do ano litúrgico- as leituras do advento, do tempo do
natal, da quaresma, tempo da páscoa, e tempo comum.
c) Lecionário Santoral: contém as leituras para as solenidades e festas dos
santos. Estão aí incluídas também as leituras para o uso na administração
dos sacramentos e para diversas circunstâncias. E as leituras das
solenidades e dias dos santos estam organizadas, segundo os meses, estão
os tempos, como é os lecionários dominical e santoral: As leituras próprias
dos santos e solenidades, que cai em janeiro, as leituras próprias dos santos
e solenidades, que cai em fevereiro, março, abril e assim sucessivamente.
d) Lecionário do Pontifical Romano: contém as leituras que acompanham o
Pontifical Romano. O Pontifical Romano é um livro que agrupa diversos
livros litúrgicos usados nas celebrações presididas pelo bispo, por exemplo,
crisma, ordenações, instituição de ministros, etc.
4ª PARTE: O AMBIENTE CELEBRATIVO DA IGREJA
e) Evangeliário, ou Livro dos Evangelhos, é o livro litúrgico que reúne os
evangelhos lidos na missa. É, dentro do rito romano, a representação
física da palavra de Deus e, em particular, das sagradas escrituras.
Os demais livros
f) Presbiteral:Uma compilação dos rituais dos sacramentos, geralmente
administrados pelo presbítero, análogo ao pontifical. Não é um livro
tradicional do rito romano, mas vem se mostrando mais útil que o
tradicional sacramentário
g) Sacramentário: é o antigo livro litúrgico para os ritos dos Sacramentos, utilizado
com outros livros litúrgicos como o Gradual - basicamente, os salmos com
notação musical - os Evangelhos e Epistolário - contendo textos de outras partes
do Novo Testamento, em particular as epístolas, cartas, paulinas.
São eles: O Ritual do Batismo, O Ritual da Crisma, O Ritual da Unção dos
Enfermos, O Ritual da Penitência (Sacramento da Confissão), O Ritual do
Matrimonio, além do Ritual das Bênçãos, que o sacerdote usa nas diversas
bênçãos.
h) O Cerimonial dos bispos e o Rito das ordenações: São reservados aos
Senhores Bispos. No cerimonial dos bispos mostra como é o rito de alguma
celebração presidida pelo bispo e/ou concelebrada com outros bispos e
sacerdotes, por exemplo, como em crisma, ordenações, instituição de
ministros, etc.
i) Liturgia das Horas: designação dada à oração de louvor da Igreja, que tem por objetivo estender às
diversas horas do dia à glorificação de Deus, que encontra seu ponto mais elevado na oração eucarística.
Compreende quatro volumes;
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Volume I – Tempo do advento, natal e epifania
Volume II – Tempo da quaresma, Tríduo Pascal e tempo pascal
Volume III - Tempo comum (da 1a a 17a semana)
Volume IV – Tempo comum (da 18a a 34a semana)
2.3 As Cores litúrgicas
Tirado do livro Formação Inicial para Coroinha de Devanilson Álvares de Souza
A respeito das cores litúrgicas, seguimos as orientações do Missal Romano (cf. Instrução Geral sobre o
Missal Romano 308-310)
Branco: simboliza a vitória, a paz, a alegria. É usado nos ofícios e missas do tempo pascal e no Natal: nas
festas e memória do Senhor, exceto as da Paixão; nas festas e memória da Bem-aventurada Virgem Maria,
dos Santos Anjos, dos Santos não mártires, na festa de Todos os Santos, São João Batista.Cátedra de São
Pedro e Conversão de São Paulo.
Vermelho: simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio. É usada no domingo da Paixão (=
domingo de Ramos) e na Sexta-feira santa: domingo de Pentecostes, nas celebrações da Paixão do Senhor,
nas festas dos Apóstolos e Evangelistas e nas celebrações dos Santos mártires.
Verde: é a cor da esperança. É usado nos ofícios e missas do tempo comum.
Roxo: simboliza a penitência. É usado no tempo do advento e na quaresma. Pode também ser usado nos
ofícios e missas na intenção dos mortos.
Preto: é simboliza luto. Pode ser usado nas missas na intenção dos mortos.
Rosa: simboliza a alegria. Pode ser usado no III domingo do Advento e no IV domingo da Quaresma.
2.4 Símbolos Litúrgicos
Tirado do livro Formação Inicial para Coroinha
de Devanilson Álvares de Souza
A comunicação humana passa pela mediação dos símbolos que tocam os nossos sentidos e atingem
nosso íntimo. Por isso, compete muito mais ao ser humano escutar, perceber e interpretar os símbolos do
que analisar e entender o que eles querem falar e deixar transparecer.
4ª PARTE: O AMBIENTE CELEBRATIVO DA IGREJA
A assembléia litúrgica é o primeiro sinal eficaz. Aperfeiçoar o encontro de pessoas e entre as pessoas
é aperfeiçoar a comunicação de um povo reunido para celebrar a páscoa.
A veste litúrgica transforma-se numa linguagem expressiva e altamente simbólica quando é vestida
para celebrar o mistério da fé, o encontro fraterno na comunidade, a esperança-certeza da festa eterna do
céu.
Visando uma mediação na comunicação com Deus em comunidade, é preciso: despojamento em
sintonia com a palavra, com a simplicidade da mesa da refeição, com o compromisso de serviço à
comunidade, com o despojamento do mistério.
Cada pessoa tem uma maneira particular de expressar os símbolos, a qual provém de sua
individualidade como ser humano: todo o corpo, alma, espírito. Mas, ao executá-los, deve-se buscar certa
unidade de toda a comunidade celebrante. Por exemplo, ao se fazer o sinal da cruz (dos cristãos).
Símbolo é o encontro de duas realidades numa só. O símbolo nos transporta para outra realidade que
está além do símbolo e tem relação com símbolo. O símbolo pode ser um objeto, um elemento capaz de
expressar de alguma maneira uma realidade que está presente.
O símbolo é um objeto, um gesto, um elemento, um movimento, uma expressão corporal, onde o que
vale não é mais aquilo que é em si, mas o que representa, o que significa. Por exemplo, quando um rapaz
leva uma rosa para sua noiva o que importa não é o valor da rosa, mas o que a rosa significa. Outro exemplo
é o bolo de aniversário, quando o vemos pensamos na festa, quando vemos uma aliança no dedo de alguém
pensamos no casamento, representa amor e fidelidade. A bandeira nacional é outro exemplo, ela é um
símbolo da pátria, portanto, quando vemos uma bandeira logo pensamos no país que ela representa.
Vejamos agora um exemplo tirado do mundo cristão: o crucifixo. Todo cristão reconhece no crucifixo
a pessoa de Jesus Cristo, que redimiu do pecado e nos salvou. Portanto, aquele objeto de metal, madeira, ou
de outro material, simboliza nosso Redentor, Jesus Cristo. Por isso tratamos com respeito o crucifixo. Do
mesmo modo são as imagens.
Gestos simbólicos são ações que têm a mesma função do símbolo, isto é, nos transportam para outra
dimensão, outra realidade, que, porém tem relação com o gesto simbólico. Por exemplo, no início e no fim,
da missa o padre traça sobre si o sinal-da-cruz, enquanto diz as palavras “Em nome do Pai, do Filho, e do
Espírito Santo”. E um gesto simbólico, que nos remete à Santíssima Trindade a queinvocamos nesses
momentos.
Vejamos o significado de alguns símbolos:
-SÍMBOLOS LITÚRGICOS MAIS CONHECIDOS:
Alfa ( A ) a primeira e Omega ( Ω ) a última letra do
alfabeto grego. São aplicadas a Cristo,principio e fim de todas as
coisas. Essas duas letras aparecem no círio pascal, nos paramentos
litúrgicos, no ambão e no tabernáculos.
PX: Este sinal é formado por duas letras do alfabeto
grego (X-P) e correspondem, respectivamente, ao C e R da
língua portuguesa. Ajustando as duas, forma-se as inicias
da palavra Cristos: Cristo. Com freqüência este sinal
aparece nos paramentos dos padres, no ambão, na porta do
sacrário e na hóstia. Estas letras, do alfabeto grego,
correspondem em português a C e R. Unidas, formam as
iniciais da palavra CRISTÓS (Cristo). Esta significação
simbólica é, porém, ignorada por muitos.
Peixe: Símbolos de Cristo. No início do
cristianismo, em tempos de perseguição, o peixe era o sinal que os cristãos usavam para representar o
Salvador. As niciais da palavra peixe na língua grega –IXTYS- explicavam que era Jesus: Iesus Cristos Teós
Yós Sotér: Jesus Cristo, Filho de Deus Salvador. Em tempos de perseguição e na cultura grega da época
fazia sentido. Hoje estamos longe dessa realidade e isso dificulta a compreensão do símbolo.
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IHS ou JHS: São as inicias das palavras latinas Iesus Hominum Salvator, que
significa: Jesus Salvador dos Homens. Geralmente são empregadas nas portas dos
tabernáculos e nas hóstias. São as inicias das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex
Iudeorum, que significaram: Jesus Nazareno Rei dos Judeus. O Evangelho de João
nos informa que estas palavras estavam escritas em três línguas (hebraico, latim,
grego) sobre a cruz de Jesus (cf, João. 19,19).
As letras INRI são as inicias das palavras latinas Iesus Nazarenus
Rex Iudocorum, que significaram: Jesus Rei dos Judeus.O Evangelho de João nos
informa que estas palavras estavam escritas em três línguas (hebraico, latim, grego)
sobre a cruz de Jesus (cf, João. 19,19).
Triângulo: representa a Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito
Santo). Que Os três estam em perfeita harmônia e estam em Um e ao mesmo
tempo são três.[ Foi motificado do livro].
-SÍMBOLOS LITÚRGICOS LIGADOS À NATUREZA:
A ÁGUA - A água simboliza a vida (remete-nos sobretudo ao nosso batismo,
onde renascemos para uma vida nova). Pode simbolizar também a morte (enquanto
por ela morremos para o pecado).
O FOGO - O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica.
Está presente na liturgia da Vigília Pascal do Sábado Santo e nas
incensações, como as brasas nos turíbulos. O fogo pode multiplicar-se
indefinidamente. Daí, sua forte expressão simbólica. É símbolo sobretudo
da ação do Espírito Santo.
A LUZ - A luz brilha, em oposição às trevas, e mesmo no plano natural é
necessária à vida, como a luz do sol. Ela mostra o caminho ao peregrino
errante. A luz produz harmonia e projeta a paz. Como o fogo, pode
multiplicar-se indefinidamente. Uma pequenina chama pode estender-se a
um número infinito de chamas e destruir, assim, a mais espessa nuvem de
trevas. É o símbolo mais expressivo do Cristo Vivo, como no Círio
Pascal. A luz e, pois, a expressão mais viva da ressurreição.
4ª PARTE: O AMBIENTE CELEBRATIVO DA IGREJA
O PÃO E O VINHO - Símbolos do alimento humano.
Trigo moído e uva espremida, sinais do sacrifício da
natureza, em favor dos homens. Elementos tomados por
Cristo para significarem o seu próprio sacrifício redentor.
O ÓLEO - Temos na liturgia os óleos dos Catecúmenos, do Crisma e dos
Enfermos, usados liturgicamente nos sacramentos do Batismo, da Crisma e da
Unção dos Enfermos. Nos três sacramentos, trata-se do gesto litúrgico da unção.
Aqui vemos que o objeto - no caso, o óleo - além de ele próprio ser um símbolo,
faz nascer uma ação, isto é, o gesto simbólico de ungir. Tal também acontece com
a água: ela supõe e cria o banho lustral, de purificação, como nos ritos do Batismo
e do "lavabo" (abluções), e do "asperges", este em sentido duplo: na missa, como
rito penitencial, e na Vigília do Sábado Santo, como memória pascal de nosso
Batismo. A esses gestos litúrgicos e tantos outros, podemos chamar de "símbolos
rituais". A unção com o óleo atravessa toda a história do Antigo Testamento, na
consagração de reis, profetas e sacerdotes, e culmina no Novo Testamento, com a
unção misteriosa de Cristo, o verdadeiro Ungido de Deus. A palavra Cristo significa, pois, ungido. No caso,
o Ungido, por excelência.
AS CINZAS - As cinzas, principalmente na celebração da Quarta-Feira de
Cinzas, são para nós sinal de penitência, de humildade e de reconhecimento de
nossa natureza mortal. Mas estas mesmas cinzas estão intimamente ligadas ao
Mistério Pascal. Não nos esqueçamos de que elas são fruto das palmas do
Domingo de Ramos do ano anterior, geralmente queimadas na Quaresma, para o
rito quaresmal das cinzas.
Tópico 3: As expressões físicas: Os Gestos e termos litúrgicos
Tirado do livro Formação Inicial para Coroinha
de Devanilson Álvares de Souza
3.1 Os Gestos e seus significados
Posições Durante as Celebrações
Há diversas posturas, expressões corporais simbólicas nas celebrações litúrgicas que expressão uma
relação com Deus. O coroinha deve conhecer as posições em que ficará durante a celebração da santa missa.
Corpo e liturgia
O ser humano é tanto espiritual quanto corporal. Ele é corpo e alma. O corpo manifesta e expõe a
dimensão exterior do ser humano, sem a qual fica difícil um relacionamento. “Com a encarnação de Jesus e
pela sua encarnação o corpo passa a ser um sacramento do encontro com Deus”. Pelo fato do corpo ser mal
visto o que acontece é: celebramos com idéias e palavras, mas temos medo de ser incomodados pelo corpo.
E em segundo, celebramos idéias e palavras, mas temos dificuldades em celebrar com gestos. Somos
realmente um corpo que tem de se manifestar, querendo ou não.
O que se pode notar é a mínima exploração ou ausência do corpo na liturgia, como forma de se
comunicar e se expressar! O que acontece são algumas prioridades que comprometem a máxima expressão
corpórea, como: prioridade das idéias sobre os gestos; prioridade da formação voltada para a teoria mais do
que para a prática do que é um ser humano integral, etc.
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67
Aspectos da linguagem corporal:
Postura corpórea: é uma linguagem silenciosa e não verbal. É preciso que haja coerência entre o que
se fala e o que se expressa pela postura. A postura revela o que se está no interior. E com a postura se inicia
a comunicação humana. Estar ajoelhado: é a posição de quem se põe em oração profunda, confiante. “Jesus
se afastou deles à distância de um tiro de pedra, ajoelhou-se e suplicava ao Pai...” (Lucas, 22,41).
Lembremos dos leprosos que, de joelhos, suplicava que Jesus os livre da lepra (cf. Marcos 1,40).
Fazer genuflexão: faz-se dobrando o joelho direito ao solo. Significa adoração, pelo que é reservada
ao Santíssimo Sacramento, quer exposto, quer guardado no sacrário. Não fazem genuflexão profunda
aqueles que transportam objetos que se usam nas celebrações, por exemplo, a cruz processional, os castiçais,
o livro dos evangelhos.
Gestos: é mais expressivo que a postura, pois está ligado ao movimento de uma parte ou membro. O
gesto é móvel, a postura é estática. A marca reveladora de um gesto autêntico consiste na sua veracidade e
na sua autenticidade (gesto verdadeiro é aquele que está de acordo com o interior). Gesto verdadeiro não
mente, seja bom ou mal. Precisa ser bem feito, com espontaneidade e sem artificialidade.Uma liturgia sem
gestos é superficial e maçante!
Expressão corporal: acontece no movimento do corpo. Sua força comunicativa se expressa num
símbolo rico de vida, liberdade de ação, animação, etc. Na celebração isso é viável na: procissão de entrada,
de ofertório, comunhão e saída, procissões populares, etc.
Dança: seria uma perfeição da expressão corporal, mas isso supõe: preparação cuidadosa,
reflexão, especialização, responsabilidade, coragem e formação. Principais posturas dentro da Sagrada
Liturgia:
Estar em pé: é a posição do Cristo Ressuscitado, atitude de quem está pronto para obedecer, pronto
para partir. Estar de pé demonstra prontidão para pôr de prática os ensinamentos de Jesus. Fica-se de pé no
inicio da Santa Missa, até o momento da liturgia da palavra, exceto durante a proclamação do evangelho.
Fica-se de pé durante toda a liturgia eucarística e na benção final.
Estar sentado: é a posição de escuta, de diálogo, de quem medita e reflete. Na liturgia, esta posição
cabe principalmente ao se ouvir as leituras (Salmo, 1a e 2a Leitura), na hora da homilia e quando a pessoa
esta concentrada e meditando.
Prostar-se: significa estender-se no chão; expressa profundo sentimento de indignidade, humildade, e
também de súplica. Este gesto está previsto na Sexta - feira Santa, no inicio da celebração da Paixão.
Também os que serão ordenados diáconos e presbíteros se prostram. Em algumas ordens ou congregações
religiosas se prevê a prostração na celebração da profissão dos votos religiosos.
Inclinar o corpo(ou vênia): é uma atitude intermediária entre estar de pé e ajoelhar-se. Sinal de
reverência e honra que se presta às pessoas ou ás imagens. Faz-se inclinação diante a cruz, no inicio e no fim
da celebração; ao receber a benção; quando, durante o ato litúrgico, há necessidade de passar diante do
sacrário; antes e depois da incensação, e todas as vezes que vier expressamente indicada nos diversos livros
litúrgicos.
Erguer as mãos: é um gesto de súplica ou de oferta o coração a Deus. Geralmente se usa durante a
recitação do pai-nosso e nos cantos de louvor.
Bater no peito: é expressão de dor de arrependimento dos pecados. Este gesto ocorre na oração Confesso
a Deus todo poderoso...
Caminhar em procissão: é atitude de quem não tem moradia fixa neste mundo: não se acomoda, mas se
sente peregrino e caminha na direção dos irmãos e irmãs, principalmente mais empobrecidos e
marginalizados. Existem algumas procissões que se realizam fora da Igreja, por exemplo, na solenidade de
Corpus Christi e no Domingo de Ramos, na festa do padroeiro, e outras pequenas procissões que se fazem
no interior da igreja: a procissão de entrada, a das ofertas e a da comunhão. A procissão do Evangelho é
muito significativa e se usa geralmente nas celebrações mais solenes.
4ª PARTE: O AMBIENTE CELEBRATIVO DA IGREJA
Silêncio: é atitude indispensável nas celebrações litúrgicas. Indica respeito, atenção, meditação, desejo de
ouvir e aprofundar na palavra de Deus. Na celebração eucarística, de prevê um instante de silêncio no ato
penitencial e após o convite à oração inicial, após uma leitura ou após a homilia.Depois da comunhão, todos
são convidados a observar o silêncio sagrado.O silencio litúrgico, porém, previsto nas celebrações, não pode
ser confundido com o silêncio ocasionado por alguém que deixou de realizar sua função, o que causa
inquietação na assembléia. A celebração litúrgica é feita de gestos, palavras, cantos e também de instante de
silêncio. Tudo isso confere ritmo e dá harmonia ao conjunto da celebração.
3.2 Os Termos litúrgicos ( O que está grifado são os termos mais importantes )
Tirado do livro Formação Inicial para Coroinha de Devanilson Álvares de Souza e
http://dicionario.babylon.com
Abade: A palavra abade, que provém do substantivo latino abbas, abbatis, através da sua forma acusativa
abbatem – a qual, por sua vez, deriva do siríaco abbâ (através do étimo hebraico ab) –, significa pai e tem
sido utilizada como título clerical, no Cristianismo, com diversas acepções (pároco, cura de almas, prelado
de mosteiro ou congregação religiosa, monge, etc), ainda que se refira, na sua acepção original, à vida
monástica e a quem governa uma abadia.
Abadia: Do latim abbatia, que deriva do aramaico abba, "pai") é uma comunidade monástica cristã,
originalmente católica("casa regular formada"), sob a tutela de um abade ou de uma abadessa, que a dirige
com a dignidade de pai (ou madre) espiritual da comunidade. Deve apresentar no mínimo doze monges
professos solenes em seus quadros, e cuja erecção canónica tenha sido decretada formalmente pela Santa Sé.
O termo é ainda utilizado para se referir a igrejas que pertenceram a abadias hoje extintas, caso da Abadia de
Westminster ou da de São Galo. Em Portugal, também se designava como abadia algumas freguesias cujo
pároco era designado como abade, mas tal designação não mais é utilizada.
Um priorado apenas difere de uma abadia pelo facto de o seu superior se intitular prior, em vez de abade.
Difere dos conventos ou mosteiros em geral, já que estes últimos podem referir-se a comunidades
monásticas não cristãs. Os priorados eram, originalmente, casas subsidiárias de uma abadia principal, a cujo
abade estavam subordinados. Tal distinção desapareceu praticamente a partir do Renascimento.
As primeiras comunidades cristãs monásticas consistiam em grupos de celas ou cabanas reunidas em torno
de um centro, onde habitava um eremita ou anacoreta de reconhecida virtude e de vida ascética exemplar,
mas sem obedecer a qualquer ordem espácio-funcional. Tais comunidades já existiam, nesses moldes, entre
grupos religiosos não cristãos, como os Essênios na Judeia e talvez entre os Therapeutae, no Egito.
Aleluia: Palavra hebraica - Louvai o Senhor.É uma expressão de alegria que se usa principalmente na
aclamação ao Evangelho: no oficio, muitas vezes; abundantemente no tempo pascal.Não se usa no tempo da
quaresma.
Amém: Pala hebraica que alguns traduzem por assim seja, aconteça.Está palavra não se traduz.O Apocalipse
(3.14) chama Jesus de o Amém, e a 2ª Carta aos Coríntios (1.20) afirma que é em Jesus que dizemos
Amém.Santo Agostinho diz que o nosso Amém é a nossa assinatura, o nosso compromisso.
Antífona: Texto curto antes e depois de cada salmo da Liturgia das Horas, que exprime sua idéia principal.
Que também no missal, na parte do ofício do dia tem duas antífonas uma que é feito em substiuição ao canto
de entrada ou sua complementação, e uma feita antes da oração pós-comunhão, ambas possuem a mesma
finalidade: resumir o que foi ou vai ser celebrado, para já entrar no "clima "do momento seguinte.
Arcebispo: Do grego αρχεπίσκοπος, archepiskopos: arche > primero, e epi-skopos > supervisor é um bispo
católico que, normalmente, está à frente de uma arquidiocese. Foi uma criação administrativa da Cúria
Romana para atender aos anseios das populações e dioceses mais afastadas de Roma. Pode ser classificado
em:
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69
Arcebispo metropolita: é o Arcebispo da arquidiocese sede de uma província eclesiástica, a qual é
formada por várias dioceses. Tem todos os poderes do bispo em sua própria arquidiocese e poderes
de supervisão e jurisdição limitada sobre as demais dioceses (chamadas sufragâneas). O pálio,
conferido pelo Papa, é o símbolo da sua qualidade de metropolita. Somente os Arcebispos
Metropolitas e o Decano do Colégio Cardinalício o podem receber.
Alguns líderes (eleitos pelos seus respectivos Sínodos e depois confirmados pelo Papa) de algumas
Igrejas católicas orientais sui jurissão também arcebispos metropolitas. Eles governam uma Igreja
autônoma demasiado pequena para ser elevado aos títulos de Arcebispo maior ou de Patriarca.
Arcebispo Maior: é um título especial concedido atualmente apenas aos líderes (eleitos pelos seus
respectivos Sínodos e depois confirmados pelo Papa) de 4 Igrejas católicas orientais sui juris (Igreja
Greco-Católica Ucraniana, Igreja Católica Siro-Malabar, Igreja Católica Siro-Malancar e Igreja
Greco-Católica Romena unida com Roma). Elas, não conseguindo satisfazer determinadas
condições, não foram elevados ao grau de Patriarcado. Por esta razão, um Arcebispo Maior é
honorificamente inferior a um Patriarca, mas superior a um Arcebispo Primaz.
Arcebispo titular: é aquele que tem o título de uma arquidiocese que existia no passado, mas agora só
existe como título. Não tem jurisdição ordinária sobre uma arquidiocese. Estão nesta situação, por
exemplo, os arcebispos na Cúria Romana, os Núncios Papais ou os Delegados Apostólicos.
Arcebispo ad personam: é um título honorífico pessoal com o qual se distingue alguns Bispos. Não
tem jurisdição ordinária sobre uma arquidiocese.
Arcebispo primaz: é o título honorífico dado a Arcebispos das circunscrições eclesiásticas mais
antigas ou representativas de alguns países ou regiões. São-no, normalmente os Bispos das Dioceses
cuja notícia histórica é a mais remota. Em Portugal , por exemplo, é o Arcebispo de Braga; no Brasil
é o Arcebispo de São Salvador; em Espanha é o Arcebispo de Toledo; em Itália, é o Bispo de Roma.
Arcebispo coadjutor: é o Bispo auxiliar do Arcebispo governante, que goza do direito de sucessão e
ao qual já foi concedido o título de Arcebispo (caso não lho tenha sido concedido é apenas Bispo
Coadjutor).
Arcebispo emérito: é o arcebispo que renuncia ao governo de uma arquidiocese, em geral, ao
completar 75 anos de idade.
Os arcebispos que não se inserem em nenhuma destas categorias são simplesmente denominados por
arcebispos.
Comunidades novas: baseiam-se em novas inspirações adaptadas dos institutos de Vida Consagrada da
Igreja Católica, tendo como grande diferencial a Vida Comunitária ser formada por Sacerdotes e leigos,
homens e mulheres em uma mesma Comunidade devidamente dividida mais trabalhando junto em prol da
Evangelização ou Promoção da Dignidade Humana.
Tais formas de vida comunitária em vista da Evangelização existem desde o fim do século XX, se
expandindo pelo mundo todo em diversas novas comunidades, e ainda hoje aguardam um futuro
enquadramento canônico enquanto são muito bem vistos pela hierarquia católica, sob a qual existem em
esforçado serviço e auxílio. É formada por leigos e padres engajados como um passo a mais em seus
engajados projetos de evangelização diocesanos oriundos comumente da Renovação Carismática Católica.
Devido a essa sua origem também são conhecidas por Comunidades Carismáticas, e teve seu apogeu na
convocação feita por sua Santidade o Papa João Paulo II em 1998, no Vaticano onde reunindo-se com
milhares de Comunidades do Mundo Inteiro reconheceu sua existência e lhes deu o grande impulso
motivador na Igreja.
Cânon da Missa: Oração eucarística da missa.
4ª PARTE: O AMBIENTE CELEBRATIVO DA IGREJA
Catecumenato: Tempo de iniciação á vida cristã e preparação para o batismo.
Concelebração: Celebração simultânea de mais de um sacerdote à mesma missa.
Congregações religiosas: embora sejam semelhantes com as ordens religiosas, na medida em que ambos
também agrupam católicos consagrados, são muito diferentes. Isto porque as congregações professam
somente votos simples, enquanto que as ordens professam votos solenes e mais auteros (ou radicais). Os
seus estilos de vida também os diferenciam.
Corpus Mysticum, Corpo Místico de Cristo ou mais genericamente Corpo de Cristo: é o nome dado à
Igreja universal fundada por Jesus Cristo. Este nome apareceu na Bíblia, sendo utilizado por São Paulo em I
Coríntios 12:12-14, em que Paulo descreve a Igreja como o corpo de Jesus Cristo, sendo o próprio Cristo a
Cabeça. Outras referências são encontradas em Romanos 12:5, Efésios 3:6 e 5:23, Colossenses 1:18 e 1:24.
A Eucaristia é denominado semelhantemente como o corpus verum ou corpus christi, ou ainda corpus
naturale, conforme é descrito pelo próprio Cristo na Bíblia em Lucas 22:19-20.
Diocese (grego διοίκησις, latim dioecēsis):No sentido actual é uma organização com base territorial que
abrange determinada população sujeita á autoridade e administração de um Bispo de uma Igreja.A mais
importante diocese é chamado de uma arquidiocese (geralmente devido à sua dimensão ou importância
histórica), que é governada por um arcebispo, que podem ter autoridade metropolitana sobre outras dioceses.
Algo importante mencionar que é o Papa cria as dioceses em todo o mundo e escolhe os seus bispos.
Doxologia: Formula de louvor que geralmente se usa em honra a Santíssima Trindade. Na liturgia recebem
o nome doxologia o “Glória ao Pai ...”, “Glória a Deus nas alturas” e o “Por Cristo, com Cristo em Cristo....,
no final da oração eucarística.
Cruxiferário: Aquele que leva a cruz nas procissões.
Epiclese: Oração da missa com a qual se invoca a descida do Espírito Santo para que ele, antes da
consagração, santifique as oferendas, e após a consagração santifique e associe a assembléia dos fieis à vida
de Cristo.
Epistola: Na antiguidade, comunicação escrita se qualquer tipo. O Novo Testamento
contém vinte e uma epistolas ou cartas. As epistolas normalmente tratam de temas gerais e são dirigidas não
a uma pessoa em particular, mas ao público em geral.
Exéquias: Ritos em favor dos fieis falecidos.
Genuflexão: ato de doblar o joelho dieito até o chão e levar logo em seguida. É um sinal de adoração e
respeito a Cristo eucarístico. Somente se faz este gesto para Santíssiam eucaristia, NUNCA para imagens, ou
pessoas.
Hosana: Palavra de origem hebraica que significa salva-nos, por favor !. Foi proclamada
pelas multidões que foram ao encontro de Jesus em sua entrada solene a Jerusalém, pra indicar sua rela
dignidade messiânica (cf. Mateus 21.9). Esta palavra aparece após o prefacio, na aclamação: Santo, Santo,
Santo...
Igreja particular: uma Igreja Particular, na teologia e lei canónica, é uma comunidade eclesial em plena
comunhão com Roma, uma parte da Igreja Católica vista como um todo. O Código de Direito Canónico, em
seu Livro II, na segunda seção, cânon 368 [1] refere-se a Igreja Particular como sendo a unidade na qual e da
qual se constitui a Igreja Católica. Todas estas igrejas são lideradas por membros do clero, que, em última
instância, respondem todos ao Papa.
Em regra, o conceito de Igreja Particular emprega-se em 2 tipos de Igrejas católicas:
CATEQUESE PARA CANDIDATOS À COROINHA,
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a. as Igrejas sui juris são aquelas que possuem um certo grau de autonomia, uma tradição teológica e
litúrgica diferentes, particularidades histórico-culturais diferentes, e uma estrutura e organização
territorial separadas. Atualmente, a Igreja Católica é constituída por 23 Igrejas sui juris, que por sua
vez são constituídas por inúmeras circunscrições eclesiásticas.
b. as circunscrições eclesiásticas são chamadas também de Igrejas particulares locais e não têm o grau
de autonomia que as Igrejas sui iuris possuem e gozam. O modelo paradigmático das circunscrições
eclesiásticas é a diocese (na Igreja Católica de Rito Latino) ou a paróquia (nas Igrejas Católicas
Orientais), sendo estes subdivididos em paróquia que são agrupados em províncias eclesiásticas (que
são presididas por arcebispos metropolitanos). Para além das tradicionais províncias, existe também
as conferências episcopais, que apareceram no séc. XX e são geralmente constituídas por todas as
dioceses de um determinado país ou grupo de países.
Kyrie Eleison, Christ Elison: Expressão grega que significa Senhor, piedade, é uma invocação antiga
mediante a qual os fieis imploram a misericórdia do Senhor.
Lavabo: Ato de lavar as mãos. Na missa, o lavabo se dá após a apresentação das ofertas.
Além disso, o lavabo ocorre quando o sacerdote tem necessidade de lavar as mãos, por ocasião do lava-pés,
imposição das cinzas, unção das mãos do neo-sacerdote.
Memento: Parte da oração eucarística em que se recordam os vivos e os falecidos.
Oitava: Solenidade de Natal e Páscoa, que se celebram por 8 dias.
Oblação:
1. Ação pela qual se oferece qualquer coisa a Deus ou aos santos.
2.Oferenda feita a Deus ou aos santos; oblata.
3.Oferecimento a Deus do pão e do vinho, feito pelo sacerdote.
4.Qualquer oferta ou oferecimento.
A oblação feita à penhora (Oferecimento
de bem a ser penhorado em juízo)
Ordens religiosas: são a forma mais comum da vida consagrada na Igreja Católica. Pelo menos segundo a
hierarquia católica, os monges ou frades (que compõem a maior parte dos membros das ordens religiosas)
podem ser leigos ou clérigos consagrados. Eles vivem em comunidades fechadas (mas muitas vezes não
isoladas), afastadas do mundo, e seguem uma regra religiosa.
Basicamente, existem quatro tipos de ordens religiosas:
as monásticas: são formadas por monges (de sexo masculino ou feminino), que vivem enclausurados
num mosteiro. Exemplos: Cistercienses, Beneditinos, Cartuxos e Trapistas.
as mendicantes: são formadas por frades ou freiras, que vivem em conventos. Eles não são tão
isolados como os monges, tendo por isso um apostolado mais activo no mundo secular (ex: obras de
caridade, serviço aos pobres, pregação e evangelização). A sua sobrevivência depende das esmolas e
dádivas dos outros, porque eles renunciaram a posse de quaisquer bens, compromentendo-se em
viver radicalmente na pobreza. Exemplos: Franciscanos, Dominicanos, Agostinianos e Carmelitas.
as regrantes: são formadas exclusivamente por cónegos regrantes. Exemplos: Ordem dos Cónegos
Regrantes de Santo Agostinho e Ordem Premonstratense.
4ª PARTE: O AMBIENTE CELEBRATIVO DA IGREJA
as de clérigos regulares: são formados exclusivamente por clérigos regulares ou consagrados (os
cónegos são excluídos). Eles não vivem uma vida comunitária tão enclausurada e austera como os
monges ou como os frades, tornando-se por isso muito mais disponíveis para o apostolado. Com
isto, eles ajudam grandemente o clero secular em áreas como a liturgia, a administração dos
sacramentos, a educação e a evangelização. Exemplos: Teatinos, Jesuítas e Escolápios.
Ordinário : mesmo que ministro ordenado
Patriarca (grego: πατριάρχης, πατήρ, patér, pai + αρχή, arché, primeiro, máximo) pode ser tomado em duas
acessões :
em sentido figurado, diz-se de uma pessoa, geralmente idosa, muito respeitada pela sua sabedoria,
benemerência ou grande defensor de uma causa.
em sentido religioso, é o nome dado aos primeiros chefes de família no Antigo Testamento.
Este título é utilizado em certas Igrejas cristãs para designar algumas autoridades eclesiásticas que têm
ascendência jurídica ou honorífica em relação a um território, rito ou igreja particular. A circunscrição
eclesiástica do patriarca chama-se patriarcado. Em algumas Igrejas, o patriarca recebe o titulo de Catholikós,
e sua circunscrição é o Catholikossato.
Este título é utilizado na Igreja Católica no rito latino e nos ritos orientais, bem como nas Igrejas ortodoxas e
nas Igrejas não-calcedonianas. Há também uma dignidade similar em alguns países budistas.
Prelazia: é um tipo de circunscrição eclesiástica erigida para atender a necessidades peculiares em um
território (prelazia territorial) ou de um grupo de fiéis (prelazia pessoal). As prelazias territoriais e pessoais
são similares às igrejas particulares e, como estas, têm fiéis, clero e pastor próprio.
O conceito de “igrejas particulares” no Direito Canônico define que estas “constituem a una e única Igreja
Católica, são primeiramente as dioceses, às quais, se equiparam, não constando o contrário, a prelazia
territorial, a abadia territorial, o vicariato apostólico, a prefeitura apostólica e a administração apostólica
estavelmente erigida".
a) Prelazia territorial
De acordo com o Código de Direito Canônico da Igreja Católica, “a prelazia territorial ou a abadia
territorial são uma determinada porção do povo de Deus, territorialmente delimitada, cujo cuidado,
por circunstâncias especiais, é confiado a um Prelado ou Abade, que a governa como seu próprio
pastor, à semelhança do Bispo diocesano.” (Cân. 370)
Na terminologia anterior ao Vaticano II denominava-se prelazia nullius, forma abreviada de prelazia
nullius dioeceseos (de nenhuma diocese), mais tarde passou à denominação de "prelazias e abadias
com povo próprio". Atualmente o termo adotado é "prelazias territoriais", distinguindo-as das
prelazias pessoais.
O pastor próprio das prelazias é o Prelado que, em geral, pode ser ordenado bispo, e nomeado para
uma sé titular em caráter temporário ou vitalício, conforme estabeleçam os estatutos próprios da
prelatura ou prelazia. Os abades territoriais nunca são ordenados bispos.
b) Prelazia pessoal
As prelazias pessoais são previstas pelo Concílio Vaticano II, em seu decreto Presbyterorum Ordinis
e foram regulamentadas nos cânones 294 a 297. A prelazia pessoal difere-se da territorial pelo fato
de os seus fiéis ou membros a ela se filiarem sem limitação territorial, isto é não precisam estar numa
determinada circunscrição territorial para a ela se ligarem. Neste caso o vínculo com a instituição se
dá de maneira exclusivamente pessoal em qualquer parte do mundo.
A primeira prelazia pessoal existente na Igreja Católica é o Opus Dei (Personalis Praelatura Sanctae
Crucis et Operis Dei) erigida pelo Papa João Paulo II, por meio da Constituição Apostólica Ut Sit, de
28 de novembro de 1982.
Santa Reserva(ou reserva eucarística): Eucaristia, guardada no sacrário.
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Renovação Carismática Católica (RCC) ou Movimento Carismático Católico: é um movimento
católico que surgiu nos Estados Unidos em meados da década de 1960, se assemelhando à algumas das
práticas já existentes em denominações evangélicas(protestantes) porém fortalecendo dogmas já existentes
no catolicismo romano. Ele é voltado para a experiência pessoal com Deus, particularmente através do
Espírito Santo e dos seus dons. Esse movimento busca dar uma nova abordagem às formas de doutrinação e
renovar práticas tradicionais dos ritos e da mística católicos.
Rubricas: Regras ou explicações em vermelho – rubro significa vermelho – para o reto desenrolar das ações
litúrgicas.
Sacramentais: São sinais sagrados e ações litúrgicas não instituídas por Cristo, mas
introduzidas pela Igreja, pra proveito espiritual dos fieis. São sacramentais, entre outros, as diversas bênçãos
e os objetos benzidos, assim como a dedicação se uma igreja e a consagração de objetos e paramento s
destinados ao culto.
Sacramentário: Livro que engloba os diversos Rituais dos Sacramentos.
Turiferário: Pessoa que leva o turíbulo.
Vasos sagrados: É um sinônimo para objetos sagrados, que se trata de todos aqueles que são colocados a
hóstia, o vinho e a água(âmbula, teca, galhetas e entre os outros).
Viático: Comunhão que se leva aos que se encontram gravemente enfermos.
Vigário: é o religioso católico que é autorizado a exercer as funções de outro prelado em determinado local
e período de tempo. Há vários tipos de vigários:
Vigário de Cristo: É o Papa, o sucessor de São Pedro, que governa a Igreja em nome de Cristo.
Vigário-apostólico, é quem, normalmente bispo ou equiparado a bispo, governa um vicariato
apostólico em nome do Sumo Pontífice (CDC 371-368)
Vigário-geral, é o sacerdote a quem o bispo diocesano delega o próprio poder executivo para os actos
administrativos em toda a diocese, com eventual excepção dos reservados por ele ou pelo direito.
Em todas as dioceses deve haver um vigário-geral ou, porventura, mais que um (475-481; etc.)
Vigário episcopal, é o sacerdote que, por delegação do bispo diocesano tem poder executivo
ordinário sobre determinado território, campo de acção ou grupo de fiéis. Devem sê-lo o bispo-
coadjutor e o bispo-auxiliar. Se não for bispo, a nomeação é por determinado prazo (476-481)
Vigário castrense, caso particular de vigário-geral ou episcopal, a quem o ordinário castrense (por
vezes bispo duma diocese) confia o cuidado pastoral da família militar, com jurisdição sobre os
capelães, os militares, o pessoal de serviço e os respectivos familiares. (Para o caso português, V.
Ordinariato Castrense de Portugal)
Vigário judicial, é o sacerdote em quem o bispo diocesano delega o seu poder judicial, podendo dar-
lhe adjuntos (391,2; 1420-1423);
Vigário paroquial, é o sacerdote que o bispo diocesano nomeia para coadjuvar um pároco no
exercício do seu ministério pastoral. A área da sua competência pode ser restringida ou ampliada a
várias paróquias. No caso do pároco faltar, o v.p. (ou o mais velho, se for mais que um) assume as
suas funções até solução (545-552; 541);
Vigário forâneo, também chamado vigário da vara, ouvidor ou ar cipreste, é o sacerdote nomeado,
por determinado prazo, pelo bispo diocesano para estar à frente duma vigararia ou arciprestado,
tendo como atribuições: animar e coordenar as atividades pastorais comuns; acompanhar os clérigos
na sua vida e exercício de suas funções; velar pela correção das expressões litúrgicas, pelo
4ª PARTE: O AMBIENTE CELEBRATIVO DA IGREJA
tratamento dos livros paroquiais e alfaias, e pela boa administração dos bens eclesiásticos (553-
555).
Vida Consagrada: é o nome que a Igreja Católica dá ao modo de viver das pessoas que deixaram as suas
vidas profissionais e familiares e seu próprio futuro no mundo, numa tentativa de abnegação de si mesmo na
vivência de votos ou conselhos evangélicos em restrito seguimento de Jesus Cristo numa busca de
cristiformização em vista do serviço à Igreja na evangelização, intercessão e promoção da dignidade
humana.
Segundo a Igreja Católica, a vida consagrada deve ser vista como "uma resposta livre a um chamamento
particular de Cristo, mediante a qual os consagrados se entregam totalmente a Deus e tendem para a
perfeição da caridade sob a moção do Espírito Santo" [1]
As pessoas consagradas, que podem ser leigos ou clérigos, homens ou mulheres, normalmente agrupam-se
em institutos de vida religiosa (congregações e ordens religiosas) ou em institutos seculares, existindo
porém aqueles que vivem isoladamente ou até em comunidade aberta, junto dos outros leigos não-
consagrados. Dentro da Igreja Católica, existem vários institutos de vida religiosa, como por exemplo os
franciscanos, capuchinhos, carmelitas, beneditinos, agostinianos, estigmatinos e tantas outras comunidades
de frades, freiras e monges católicos.
Tal vivência se remete também aos membros das Comunidades Novas, que embora não tenham a chamada
Vida Consagrada, aqui citada são homens e mulheres que nas últimas décadas vem "consagrando suas
vidas a Cristo" em associações privadas de fiéis das Comunidades Novas.
Votos religiosos e conselhos evangélicos: Os Conselhos Evangélicos presentes na versão bíblica da vida
de Cristo - seguidos pelos consagrados mediante os votos religiosos professados em institutos religiosos
(comumente chamados apenas de Votos) - são aspectos pelos quais tais religiosos vivem a restrita
"uniformização com Cristo", sendo considerados "novos Cristos" para a Igreja. Através destes Votos tais
religiosos seguem as constituições dos seus respectivos institutos, vivendo segundo o "carisma" do mesmo
os conselhos evangélicos mais comuns.
O grau de seguimento e cumprimento destes conselhos evangélicos variam de instituto para instituto, sendo
as ordens religiosas mais austeras, onde os Votos são professados solenemente. Isto em oposição às
congregações religiosas, que só obrigam os seus membros a professarem os Votos na sua versão mais
simples. A diferença mais marcante destas duas versões está no cumprimento do voto da pobreza.
Os mais comuns votos professados são três:
Pobreza - seguindo o Cristo bíblico que, sendo rico e todo-poderoso, se fez pobre por amor
incondicional aos homens. Logo, por meio deste voto, os que prometeram cumpri-lo não podem mais
ter bens pessoais, renunciando aos bens que já tinham e dispensando tudo o que venha a ter como
posse e tudo o que por força de trabalho precisarem ter é apenas propriedade do seu instituto
religioso. Normalmente, esta visão é defendida pelas ordens religiosas, enquanto que as
congregações religiosas têm uma visão menos austera e mais simples do voto da pobreza,
permitindo assim aos seus membros a posse, mas não o uso, de bens pessoais.
Castidade (através do celibato - cuja finalidade, segundo a Igreja Católica, seria os professados
terem um "coração indiviso para Deus", fazendo-os seguir por isso a "continência".
Obediência - todo aquele que for superior de um instituto religioso ou de alguma parte do mesmo
passa automaticamente a ter grande autoridade sobre os professados, que devem sempre obedecer
aos seus superiores, que fazem as vezes de Deus para eles.
Na visão da Igreja Católica, os conselhos evangélicos tem uma origem divina, mais exatamente,
cristológica. Estão fundamentados nas palavras, na doutrina e nos exemplos de Cristo, em suma, na sua
vida do Jesus bíblico. A suposta vida e doutrina de Jesus relatada na Bíblia estão na base de toda a forma de
"vida cristã" e, de maneira especial, na base da "vida consagrada". Eles não são obrigados aos cristãos todos,
muito menos lhes é prerrogativa de uma vida mais ou menos santa, apenas são obrigados àqueles que
livremente optaram por segui-los para atingirem não só a uma salvação (e portanto uma santidade), mas
também uma perfeição, de acordo com os preceitos católicos. Quando se fala na vida de Jesus, não se refere
aos seus aspectos, mas às suas dimensões.
CATEQUESE PARA CANDIDATOS À COROINHA,
IZAIAS OLIVEIRA DO NASCIMENTO JUNIOR
75
Vênia(ou inclinação): É Inclinar levemente a cabeça e os ombros para frente e depois voltar à posição
normal. É um sinal de respeito. Ela é feito: antes e depois de incensar o sacerdote e povo; depois do lavabo;
ao chegar e sair do altar, se não houver o sacrário com o Santíssimo na frente. Diz-se vênia ou inclinação
simples, ou medíocre, quando se faz este gesto leve para frente sem dobrando o pescoço, de forma discreta,
que é feita ao passar no altar e depois do lavabo; já a vênia ou inclinação profunda, dobra-se também a
coluna, que é feito antes e depois da incensação.
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