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29-04-2014
Revista de Imprensa29-04-2014
1. (PT) - Público, 29/04/2014, O saber não ocupa espaço 1
2. (PT) - Jornal de Notícias, 29/04/2014, Deteção simples do cancro da mama 2
3. (PT) - Diário de Notícias, 29/04/2014, mais de mil doentes em espera para cirurgia ao coração 3
4. (PT) - Correio da Manhã, 29/04/2014, Remédio para as varizes mais caro 5
5. (PT) - Diário de Notícias, 29/04/2014, ´Barriga de aluguer´ mais perto de ser legalizada em Portugal 7
6. (PT) - Diário Económico, 29/04/2014, Universidades privadas contra taxa cobrada pelos hospitais aosestagiários
10
7. (PT) - i, 29/04/2014, Mamografias. Diga lá senhor doutor se preciso mesmo de voltar cá outra vez... 11
8. (PT) - Diário de Notícias, 29/04/2014, Colesterol baixo retarda infecção do VIH 15
9. (PT) - Diário de Notícias, 29/04/2014, Saúde tem falhas na informação par cegos 16
10. (PT) - Página 1, 28/04/2014, Quem quer ir ao Mundial deve ter vacinas em dia 17
11. (PT) - Destak, 29/04/2014, Gargalhadas terapêuticas 19
12. (PT) - Jornal de Notícias, 29/04/2014, 73% dos adolescentes já se automutilaram 21
13. (PT) - Jornal de Notícias, 29/04/2014, Desafios que a corrida coloca ao corpo em debate 23
14. (PT) - Público, 29/04/2014, Cientistas afirmam ter desvendado grandes mistérios da gripe espanhola 24
15. (PT) - Jornal de Notícias, 29/04/2014, Bombeiros inventam mil formas de fintar a crise 26
16. (PT) - Público, 29/04/2014, Anticorpos travam vírus de nova pneumonia 29
17. (PT) - Jornal de Negócios, 29/04/2014, Governo propõe medidas que travam subida de salários 30
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Tiragem: 34258
País: Portugal
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Âmbito: Informação Geral
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VIRGÍLIO RODRIGUES
O saber não ocupa espaço
Salvo três exceções, em 35 anos de
SNS, os ministros da Saúde não
tiveram a promoção da saúde e a
prevenção das doenças como um
tópico principal da sua atuação.
A atual equipa do Ministério
da Saúde não pensa assim e
mudou o modelo, apostando
na prevenção ao mesmo tempo
que atuou noutros fatores
determinantes da sustentabilidade do SNS.
Se mais ainda não foi feito, isso é também
devido ao facto de o público não estar
devidamente informado — apesar dos
esforços dos técnicos e da informação
acessível em sítios eletrónicos como o da
DGS —, de existirem inúmeras resistências,
todas bem entrincheiradas, e de uma
parte dos decisores políticos ainda não ter
incorporado a importância da diminuição da
carga de doença na população, como fator
gerador de uma sociedade maioritariamente
saudável, condição também decisiva para
a economia de Portugal. É errado invocar a
“economia” para justifi car a persistência de
políticas que perpetuam agressões ao bem-
estar das pessoas. Sem boa saúde não há boa
economia e as desigualdades acentuam-se.
Em tempos de crise, torna-se ainda mais
importante investir na prevenção e impedir
que reduções orçamentais imponham um
desvio maior para as atividades assistenciais.
É isso que tem orientado a ação atual do
Ministério da Saúde e é isso que também
justifi ca, em vários países europeus, a
vontade de criar fontes de receita pública
diretamente relacionadas com o tabaco,
o álcool, o açúcar, o sal ou as gorduras
saturadas, ao mesmo tempo que se pretende
refrear o consumo destes produtos com
potencial nocivo bem reconhecido.
Foi neste contexto que se anunciaram
estudos de avaliação sobre formas de taxar
produtos que possam contribuir para o
aumento da carga de doença. Qualquer
decisão, a ser eventualmente tomada, será
baseada numa apreciação sensata e na
melhor evidência disponível. Só isso. Foi
o que dissemos e repetimos. Contudo, já
sabíamos que “apesar de a aplicação de
taxas e de as alterações de regulamentos
terem custos de implementação baixos,
estas medidas têm custos políticos que
necessitam de vontade política para serem
ultrapassados”, tal como está enfaticamente
descrito no relatório australiano, “Assessing
Cost-Eff ectiveness in Prevention”, 2010.
Como dizia o Banqueiro Anarquista, “o
homem lúcido tem de examinar todas as
objeções possíveis e tem de as refutar, antes
de se poder dizer seguro da doutrina”.
Infelizmente, nos últimos tempos, falou-
se e escreveu-se demasiado sobre taxas
aplicadas a produtos nocivos para a saúde
com a repetição de confusões que só podem
resultar de os articulistas e comentadores
não estarem na posse de toda a informação,
como lhes competiria, sobre o que são
taxas sanitárias. A leitura dos Programas
Prioritários da DGS, em especial os
dedicados ao tabaco e à alimentação, da
estratégia para a redução do consumo de
sal, bem como das estratégias do SICAD,
mostram bem que não desistimos de educar,
de intervir na publicidade e de inscrever
avisos aos consumidores nas embalagens.
Entre tanta imaginação e meias verdades,
a maior fi cção é julgar que os problemas de
saúde pública se resolvem por si próprios,
sem intervenção fi rme e determinada do
Estado. Esperamos que aqueles que se
manifestaram contra a hipótese de taxar
produtos nocivos nos acompanhem nos
esforços para mudar regras de publicidade,
alargar espaços sem fumo e proteger os
adolescentes do álcool. Não se podem
demitir de responsablidades.
Portugal tem mais de 30% de fumadores
entre os 39 e os 55 anos de idade, um grande
número de doenças e mortes relacionadas
com o álcool, mais de 30% de crianças e
adolescentes obesos
ou com excesso de
peso, e mais de um
milhão de diabéticos
adultos, para citar
alguns exemplos.
Tudo isto pode e
deve ser evitado
com políticas
intersectoriais
concertadas e
fundamentadas.
Nenhuma medida
isolada será
sufi ciente. O
Governo, no seu
todo, é responsável
pela saúde da
população,
independentemente
da esfera
aparentemente
limitada a cada
ministro. Voltando
ao Banqueiro,
“quem se esquiva
a travar um combate não é derrotado nele.
Mas moralmente é derrotado, porque
não se bateu”. É preciso saber ver a longo
prazo. Em vez de nos preocuparmos só com
Medicina Curativa ou Paliativa há que cuidar
da Medicina Preventiva. Sabiamente, o povo
diz que “mais vale prevenir que remediar”.
Vários escritos, incluindo um relatório
do insuspeito “Crédit Suisse” (“Sugar:
Consumption at a Crossroads”, 2013), têm
defendido a possibilidade da aplicação
de taxas sobre produtos com açúcar
em excesso. Sobre a política das taxas
sanitárias, em geral, será bom ler o relatório
do Senado francês (http://www.senat.fr/
Em vez de nos preocuparmos só com Medicina Curativa ou Paliativa há que cuidar da Medicina Preventiva
rap/r13-399/r13-3991.pdf), publicado em
Fevereiro de 2014, ou, ainda, “Measuring
up the Medical Profession’s Prescription for
the Nation’s Obesity Crisis”, da Academy of
Medical Royal Colleges do Reino Unido, de
2013, e, também, o “EPHA Briefi ng Paper
on Fiscal Measures Applied to Food Policy”,
de 2011, editado pela European Public
Health Alliance. Há estudos comparativos
que demonstram os possíveis benefícios
das taxas sobre bebidas artifi cialmente
açucaradas e alimentos com excesso de
sal e sabe-se que os efeitos conseguidos
dependem do contexto cultural onde as
medidas são implementadas.
Temos consciência das difi culdades
técnicas e não, não queremos estudar
taxas sobre o pudim do abade de Priscos.
E não se falou, propositadamente, em
hambúrgueres, fast food ou gorduras,
porque as questões técnicas e sociais são
aparentemente mais complexas, embora
não impossíveis de resolver. Mas vale a
pena saber que, em Inglaterra, segundo o
British Medical Journal, uma queda de 15%
no consumo de sal entre 2003 e 2011 foi
determinante na queda de 42% de mortes
por derrames cerebrais e de 40% no caso
dos ataques cardíacos.
A FAO (“Prevalence of Obesity: A Public
Health Problem Poorly Understood”, 2013)
e a OCDE (“Improving lifestyles, Tackling
Obesity: The Health and Economic Impact
of Prevention Strategies”, 2010) discutem
abertamente os prós e contras — é
verdade, há contras a considerar — taxas
sobre alimentos como forma de modelar
consumos, sendo certo que a indústria
agroalimentar é sempre benefi ciada quando
se defende o maior consumo de fruta, de
sumos naturais ou de saladas temperadas
com azeite e limão. Precisamos de discutir os
prós e os contras, ponderar soluções, ter a
coragem de abordar de frente os problemas,
antes de excluirmos liminarmente soluções
possíveis, algumas já ensaiadas. Costuma
dizer-se que o “saber não ocupa espaço”
e aprender compensa sempre. No fundo,
como disse Fernando Pessoa, “a política
partidária é a arte de dizer a mesma coisa de
duas maneiras diferentes”. Não é?
Secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde
Debate Promoção da saúdeFernando Leal da Costa
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Tiragem: 84969
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Âmbito: Economia, Negócios e.
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Ana Petronilhoana.petronilho@economico.pt
Os hospitais e centros de saúdepúblicos, da zona da Grande Lis-boa pelo menos, estão a cobraruma taxa às universidades e esco-las de saúde privadas para que osseus alunos possam realizar está-gio. Uma prática que começou deforma “tímida” em alguns hospi-tais há cerca de cinco anos e que éagora denunciada pela AssociaçãoPortuguesa de Ensino Portuguesado Ensino Superior Privado(APESP), que acusa o tratamento“discriminatório” face às univer-sidades públicas.
Esta “compensação financei-ra” pode chegar a 50% do valor dapropina paga pelos alunos e é co-brada em exclusivo às privadas.Sem este estágio curricular, osalunos não podem concluir a sualicenciatura ou o mestrado. Emcausa estão todos os cursos desaúde, como enfermagem, fisio-terapia, psicologia, terapia da fala,radiologia ou cardiopneumolo-gia- o curso de Medicina não éministrado pelas privadas - quecorrem o risco de ver a propinaaumentar para fazer face a esta“compensação financeira”.
As várias escolas contactadaspelo Económico levantam dúvi-das quanto à legalidade da medi-da. No entanto, segundo o despa-cho nº 9826/2004, assinado peloentão ministro da Saúde, Luís Fili-pe Pereira, lê-se apenas que oshospitais e centros de saúde pú-blicos “devem continuar a pro-porcionar o ensino e formação dosprofissionais de saúde aos alunosdas escolas públicas, sem que parao efeitos sejam exigidas directascontrapartidas financeiras aosalunos e às escolas”.
Uma excepção para as escolaspúblicas que levou a APESP a acu-
sar o Governo de “manifesta ini-quidade e ofensa do princípio deigualdade”. Em carta enviada aosministérios da Saúde, da Educa-ção e ao primeiro-ministro - a queo Económico teve acesso - exigema “imediata suspensão da cobran-ça de comparticipações financei-ras”. Além disso, a APESP lembraque a medida é inconstitucional,violando o princípio de igualdadee que “os estagiários também de-sempenham actividade profissio-nal e nada recebem de pagamentopor esse trabalho”.
A taxa começou a ser cobradaem 2007 por alguns hospitais, masé hoje uma prática generalizada.“O peso em relação à propina temvindo a aumentar, acompanhan-do o número de hospitais que estãoa cobrar”, garante José Martinsdos Santos, presidente da escolaEgas Moniz, a quem é exigido 35%a 50% por mês do valor da propinapaga pelos 300 alunos que reali-zam um estágio todos os anos.Contas feitas, este ano lectivo ataxa pode ascender aos 1.500 eu-ros por aluno.
Na Escola Superior de Saúde daCruz Vermelha, a taxa cobradavaria conforme o centro hospita-lar, sendo que o único que aindanão exige qualquer pagamento é ode Lisboa Norte, do qual faz parteo Hospital de Santa Maria. No en-tanto, segundo Luís Janeiro, vice--presidente do conselho de direc-ção, também este grupo de hospi-tais já contactou a escola para ne-gociar a “compensação financei-ra”. No Centro Hospitalar de Lis-boa Ocidental, do qual faz parte oS. Francisco Xavier, é exigido40% do valor da propina, e o deLisboa Central, do qual faz parteSão José, cobra cinco euros por diapor cada estudante e a Adminis-tração Regional de Saúde (ARS)de Lisboa e Vale do Tejo cobra50% do valor da propina. Nestainstituição, as propinas variamentre 320 e 395 euros mensais esão cerca de 300 os alunos que es-tão em estágio durante um ano emeio. No caso do ISPA, a ARS co-bra cerca de 600 euros por aluno.
Contactados pelo Económicoos ministérios da Saúde e da Edu-cação não prestaram esclareci-mentos. Entre as ARS, apenas asdo Algarve e do Centro garantiramque “não está prevista qualquercompensação” nos protocolos deestágio. ■
Estágios Escolas de saúde têm de pagar taxa para que os seus alunos possam estagiar nos hospitais e centros de saúde.
Universidades privadas contra taxacobrada pelos hospitais aos estagiários
A “compensação financeira” começoua ser cobrada por alguns hospitais de Lisboaem 2007. Hoje é uma prática generalizada.
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Escolas perdem alunos e têm dificuldade em assegurar estágiosA somar à significativa perdade alunos nos últimos dois anos,as taxas dos estágios exigidaspelos hospitais e centrosde saúde vieram agravar asdificuldades financeiras dasuniversidades escolas de saúdeprivadas. “É muito difícilacomodar esta despesa” confessao director José Martins dosSantos, presidente da direcçãoda Egas Moniz, que prevê que de
futuro não terá alternativa a nãoser aumentar o valor da propinacobrada aos estudantes. Só destaforma, garante este responsável,conseguirá fazer face à despesanuma área que viu encolher a suapopulação estudantil em 9,7%entre 2010 e 2012. Contas feitas,são menos seis mil alunos afrequentar os cursos superioresda saúde - considerandouniversidades públicas e privadas
- sendo esta a segunda área deestudo mais afectada pela perdade estudantes. Além disso, LuísJaneiro, vice-presidente doconselho de direcção da escolada Cruz Vermelha, denunciaque começam a não ser rarasas vezes que a escola acabapor pagar a taxa aos hospitais,quando os alunos têm a suapropina em dívida pordificuldades financeiras.
A APESP enviou a 31 de Março umacarta ao Governo a exigir a suspensãoimediata da cobrança da taxa.
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OMS
Quem quer ir aoMundial deve tervacinas em diaO Mundial, que decorre em 12 cidadesbrasileiras entre 12 de Junho e 13 de Julho, éum "caldo de cultivo" propício para quesurjam doenças que, de facto, já não sãoendémicas na região há anos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) apela aosadeptos que viajem ao Brasil para o Mundial de Futebolque comprovem se têm as vacinas em dia para evitarcontagiar e serem contagiados por doenças altamenteinfecciosas.A mensagem da OMS surge a propósito da SemanaAnual da Vacinação nas Américas, inciada na quinta-feira e que está em curso até quarta, dia 30, cujamensagem faz uma alusão ao futebol: "Vacinação. Atua melhor jogada!"."Elegemos este tema como uma chamada à acção paradestacar a importância de estar protegido contra asdoenças evitáveis mediante vacinação, em particular, osarampo e a rubéola, durante a próxima edição doMundial de Futebol", explicou a assessora regional doprograma de imunização da OrganizaçãoPanamericana de Saúde (OPS), Alba María Ropero,citada pela agência EFE.O Mundial, que decorre em 12 cidades brasileiras entre12 de Junho e 13 de Julho, é um "caldo de cultivo"propício para que surjam doenças que, de facto, já nãosão endémicas na região há anos.A transmissão endémica do sarampo nas Américas foiinterrompida em 2002 e a da rubéola em 2009. “Noentanto, o sarampo continua a circular a nível mundiale, em países como o Brasil, o Canadá, o Equador e osEstados Unidos, foram notificados casos de sarampovinculados a importações", recordou Ropero.A partir da interrupção da circulação endémica dosarampo, em Novembro de 2002, o continentecomeçou a contar casos importados de outros países eaté 2012 notificou 2.771. A maioria - 1.369 - ocorreu em2011, quando se documentaram 171 surtos a partir deimportações, que geraram uma transmissão sustentadaem pelo menos três países: Canadá, Equador e Brasil."A Semana da Vacinação é uma oportunidade depreparação para enfrentar este desafio e proteger osprogressos da região, incluindo os esforços paraintensificar as actividades de vacinação orientadaspara os viajantes e outros grupos de alto risco, como ostrabalhadores da saúde, do turismo, jornalistas",
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Corte: 2 de 2ID: 53641875 28-04-2014exemplificou Ropero. A precaução justifica-se, já que dos 32 países cujasselecções participam no Mundial de 2014, 19notificaram casos de sarampo em 2013. Além disso, háprecedentes que recordam a necessidade devacinação."Eventos desportivos como os Jogos Olímpicos deinverno de Vancouver, em 2010, ou no Mundial deFutebol na África do Sul, no mesmo ano, ficaramassociados a grandes números de casos de sarampono Canadá, Argentina e Brasil", afirmou a especialista.A nível global, o tema da Semana Mundial daVacinação é "Imunização para um Futuro Saudável."Saber, Verificar, Proteger" e o slogan com que a OMSpretende apelar às pessoas para que saibam mais sobrequais as vacinas necessárias, verifiquem se aimunização das suas famílias está actualizada eprocurem os serviços de vacinação para proteger todosos familiares.A organização alertou que mais de 22 milhões decrianças no mundo, cerca de uma em cada cinco,estão por vacinar contra doenças básicas.
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Tiragem: 135000
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SAÚDE
Gargalhadasterapêuticas
Especialistas aconselham uma dose diária de gargalhadas
123RF
Oqueéqueconsegue,aomes-mo tempo, ajudar a perder
peso, proteger de problemas car-díacos e melhorar a memória? Jápara não falar em aumentar o hu-mor?Arespostaédadanãoporum,masporváriosestudos,quedecidi-ramverificarse, como diz o ditado,rir é mesmo o melhor remédio.O mais recente confirma o jeitoque as gargalhadas dão para umcérebro mais saudável.
Não é um trabalho muito abran-gente,contandoapenascom20par-ticipantes. Mas os resultados nãodeixaram dúvidas aos autores deuma investigação levada a cabo naUniversidadeLomaLinda,Califór-nia, EUA. Os voluntários, com ida-des entre os 60 e os 70 anos, foramdivididosemdoisgrupos:oprimei-rofoiconvidadoasentar-se,semfa-lar, a ler ou usar os telemóveis, en-quantoosegundoficouavervídeoscómicos. Vinte minutos depois, osparticipantes forneceram uma
CARLA MARINA MENDEScmendes@destak.pt
Vinte minutos de risodiário melhorama memória, garanteestudo, que confirmaque rir é bom remédio.
amostradesalivaefizeramumtes-tedememória.Resultado:osegun-dogrupotevemelhoresresultados.
Vinteminutosdevídeoscómicosforamsuficientesparamelhorarem43,6% as capacidades de memori-zação do segundo grupo, contraos 20,3% conseguidos pelo grupodos“sérios”. Mas, maisdo que isto,a análise à saliva revelou níveisconsideravelmente mais baixos decortisol, também conhecida comohormona do stresse, entre aquelesque estiveram arir.
Rir aumentaoprazer«Sãováriososbenefíciosdohumore do riso», explicou ao HuffingtonPost Gurinder Bains, um dos auto-resdotrabalho.«Sobretudoosido-sos precisam de uma maior quali-dade de vida. Ter tempo para rir,através da interação social com osamigos ou assistindo a 20 minutosdiáriosdehumornatelevisão,podemelhoraracapacidadedeaprendi-zagemedememória»,acrescentou.
Isto porque, defendem os espe-cialistas,oatoderiraumentaasen-dorfinas(conhecidascomohormo-nasdoprazer),enviandodopamina(um neurotransmissor) para o cé-rebro,oqueprovocaumasensaçãodeprazererecompensa.Porisso,areceita para mais saúde é simples:incluir o riso narotinadiária.
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ATUALIDADE • 06
RIR É O MELHOR REMÉDIO, CONFIRMAESTUDO, QUE RECOMENDA GARGALHADAS
123RF
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MUSEU NACIONAL DE SAÚDE E MEDICINA DOS EUA
Hospital de campanha nos EUA durante a pandemia de gripe de 1918
Em fi nais de 1918, a pandemia de
gripe humana que se abateu sobre
o mundo vitimou 50 milhões de pes-
soas (incluindo mais de 60 mil em
Portugal). E até aqui, tanto as suas
origens como a excepcional letalida-
de do vírus responsável pela chama-
da “gripe espanhola” constavam da
lista dos grandes mistérios biomé-
dicos do século XX. Mas um novo
estudo, realizado nos EUA e publi-
cado online ontem ao fi m da tarde,
na revista Proceedings of the National
Academy of Sciences, traça uma ár-
vore genealógica muito precisa do
vírus em causa e fornece respostas
concretas.
“Desde a grande pandemia de
gripe de 1918 que a origem e a seve-
ridade do vírus são misteriosas — e
também a razão por que matou tan-
tos jovens adultos”, diz o líder do
estudo, Michael Worobey da Univer-
Cientistas afirmam ter desvendado grandes mistérios da gripe espanhola
GenéticaAna Gerschenfeld
De onde saiu o vírus que causou a pandemia de gripe de 1918? E por que foi tão letal? Análise “genealógica” sugere possíveis explicações
sidade do Arizona, em comunicado.
A gripe costuma ser mais grave nos
bebés e nas pessoas idosas.
“Um dos grandes problemas é
perceber quais foram os ingredien-
tes na base dessa calamidade e se
é expectável que o mesmo venha a
novamente a acontecer — ou se, pelo
contrário, ela foi provocada por uma
situação particular”, acrescenta.
A gripe de 1918 era um vírus dito
de tipo A e de subtipo H1N1, tal co-
mo o da recente pandemia de gripe
de 2009. O subtipo é defi nido por
duas proteínas do invólucro viral: a
hemaglutinina, HA, e a neuramini-
dase, NA, dando-se aos vírus da gri-
pe A nomes como H1N1 (que existe
nos humanos e nos suínos), H2N3
ou H5N1 (o mais letal vírus da gripe
das aves).
Para remontar até às origens do
vírus de 1918, Worobey e os seus co-
legas analisaram o ADN deste vírus,
do vírus H1N1 dos suínos e do vírus
H1N1 sazonal humano (os dos surtos
gripais de Inverno). Utilizaram um
“relógio” molecular — uma técnica
que permite, conhecendo a taxa de
mutações que se acumulam no ADN
ao longo do tempo, calcular quando
e como o vírus surgiu.
Os geneticistas das populações
também utilizam estes “relógios”
para construir a árvore genealógica
das espécies. Mas a ferramenta agora
utilizada é “mais precisa”, escrevem
os autores, porque “permite consi-
derar diferentes taxas de mutação
nas diversas espécies de hospedei-
ros” do vírus.
Segundo as teorias hoje mais acei-
tes, das duas uma: ou o vírus H1N1
de 1918 surgiu directamente de um
vírus das aves pouco tempo antes
de 1918, ou foi o resultado de uma
troca de genes entre vírus suínos e
humanos que já circulavam há déca-
das nas respectivas espécies.
Mas não foi isso que a equipa de
Worobey descobriu. A análise per-
mitiu concluir que, embora o vírus
da gripe espanhola tenha de fac-
to “nascido” pouco antes de 1918,
surgiu quando um vírus da gripe
humana — que já naquela altura,
circulava nos humanos há dez a 15
anos — “capturou” um gene de gri-
pe aviária. Não foi um vírus das aves
que “saltou” inteirinho das aves para
os humanos nem resultou de uma
mistura com um vírus suíno.
Esta nova visão permite perceber
o insólito padrão etário de mortali-
dade da gripe espanhola, explicam
os cientistas. “Parece um pequeno
e modesto pormenor, mas pode ser
a peça que faltava no puzzle”, diz
Worobey. “Com base neste indício,
muitos outros dados sobre a gripe de
1918 encaixam uns nos outros.”
Combinados por exemplo com o
que se sabe dos subtipos de vírus em
circulação na viragem do século XX,
os resultados sugerem uma explica-
ção para a elevada mortalidade da
gripe de 1918 entre os adultos com
20 a 40 anos: ela poderá ser devida
ao facto de essas pessoas nunca te-
rem sido expostas, até à pandemia, a
um vírus semelhante ao da gripe es-
panhola, mas sim a um vírus H3N8,
totalmente diferente, presente de
1889 a 1900.
Por isso, quem nascera entre 1889
e 1900 pode não ter tido qualquer
imunidade contra o vírus de 1918,
enquanto quem nascera antes ou de-
pois estava mais protegido contra
esse vírus porque já se tinha cruzado
com outro vírus da gripe — porta-
dor, tal como o da gripe espanhola,
da proteína H1 (ou N1).
Os autores concluem que através
de estratégias de imunização que si-
mulem a imunidade adquirida na se-
quência de uma exposição precoce
a diversos vírus da gripe, talvez seja
possível reduzir a mortalidade não
só da gripe sazonal, mas também a
dos novos vírus da gripe que vierem
a surgir.
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Mistérios da gripe espanhola podem ter sido desvendados
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Dois estudos encontraram anticor-
pos naturais humanos capazes de
“neutralizar” a ligação entre o novo
vírus da pneumonia atípica e as cé-
lulas humanas que infecta. Os artigos
foram publicados ontem nas revistas
Proceedings of the National Academy
of Sciences (PNAS) dos EUA e Science
Translational Medicine.
A Síndrome Respiratória do Médio
Oriente (MERS, sigla em inglês) apa-
receu em Setembro de 2012. A doen-
ça é provocada por um coronavírus
que infecta as vias respiratórias. Há
uma forte probabilidade de o vírus
vir de dromedários.
Desde 2012 que a Organização
Mundial da Saúde (OMS) já registou
261 casos e 93 mortes, o que equivale
a uma mortalidade de 35%. Os princi-
pais sintomas da infecção são tosse,
febre e falta de ar. A doença pode
evoluir para uma pneumonia.
Os países do Médio Oriente são os
mais afectados, mas a doença já foi
registada em países europeus, asso-
ciados a pessoas que estiveram no
Médio Oriente, e de países da África
do Norte.
Desde Março deste ano que há um
aumento do número de novos casos,
principalmente na Arábia Saudita e
nos Emirados Árabes Unidos. Segun-
do a OMS, 75% destes casos são trans-
mitidos entre humanos, apesar de os
sintomas serem leves. Os trabalhado-
res de saúde são os mais afectados.
O fenómeno está a preocupar a au-
toridades sanitárias internacionais,
pois não se sabe se é uma questão
sazonal, se o vírus está mais infeccio-
so ou se é o resultado de um maior
esforço de detecção de casos.
As novas descobertas são um pas-
so em frente para travar o contágio.
A equipa de Wayne Marasco, do Ins-
tituto de Cancro Dana-Farber, da Fa-
culdade de Medicina de Harvard, nos
EUA, que publicou na PNAS, identi-
fi cou sete anticorpos humanos que
bloqueiam as proteínas do vírus que
se ligam às células humanas e infec-
tam novas células. O outro estudo,
da equipa de Linqi Zhang, da Uni-
versidade de Tsinghua, em Pequim,
China, identifi ca dois anticorpos hu-
manos com a mesma propriedade.
Segundo os autores do artigo da
PNAS, os “anticorpos neutralizantes
oferecem a possibilidade de desen-
volver uma imunoterapia baseada
em anticorpos monoclonais huma-
nos, especialmente para os trabalha-
dores de saúde”.
Anticorpos travam vírus de nova pneumonia
SaúdeNicolau Ferreira
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