24.infeccoes is - torch
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INFECÇÕES PERINATAISINFECÇÕES PERINATAIS
Dra. Iândora K. T. Sclowitz
PATOGENIAPATOGENIA CongênitasCongênitas
– Transmissão vertical: Materno-fetalTransmissão vertical: Materno-fetal– Pré-natais ou parataisPré-natais ou paratais
Pré-Natais Pré-Natais – T: ToxoplasmoseT: Toxoplasmose– O: OutrasO: Outras– R: RubéolaR: Rubéola– C: CitomegaloviroC: Citomegaloviro– H: HerpesH: Herpes
INFECÇÃO INFECÇÃO PARANATAISPARANATAIS Contato diretoContato direto Canal do partoCanal do parto
– Herpes Herpes – Estreptococo do grupo BEstreptococo do grupo B– Hepatite BHepatite B
INFECÇÃO PRÉ-NATALINFECÇÃO PRÉ-NATAL Relação concepto/gestante é feita Relação concepto/gestante é feita
por:por:
– Barreira placentáriaBarreira placentária– AmnióticaAmniótica
Duas vias de penetração dos germes Duas vias de penetração dos germes
TransplacentáriaProcedentes sg mãe
TransamnióticaGeres da vagina e colo pós ruprema
INFECÇÕES INFECÇÕES CONGÊNITASCONGÊNITASConseqüênciasConseqüências Ovo sem lesões:Ovo sem lesões:
– Gravidez à termoGravidez à termo
– Aborto ou parto pré-termo – mesmo Aborto ou parto pré-termo – mesmo sem infecção fetal conseqüência do sem infecção fetal conseqüência do estado infeccioso maternoestado infeccioso materno
INFECÇÕES INFECÇÕES CONGÊNITASCONGÊNITAS Ovo com lesão:Ovo com lesão:
– Infecção 2-3 semanas pós Infecção 2-3 semanas pós fertilização fertilização
– Implantação blastocistoImplantação blastocisto– Morte embrião Morte embrião – AbortamentoAbortamento– Não usual anomalias congênitasNão usual anomalias congênitas
INFECÇÕES INFECÇÕES CONGÊNITASCONGÊNITAS Ovo com lesão:Ovo com lesão:
– Infecção organogênese – pós 3 Infecção organogênese – pós 3 semanas da fertilização semanas da fertilização
– Anomalias congênitasAnomalias congênitas– Lesão: dependente do período Lesão: dependente do período
crítico dos órgãoscrítico dos órgãos
INFECÇÕES INFECÇÕES CONGÊNITASCONGÊNITAS Ovo com lesão:Ovo com lesão:
– Infecção período fetal – após 8 Infecção período fetal – após 8 semanas fertilização até termosemanas fertilização até termo
– Graves: aborto, morte fetal, parto Graves: aborto, morte fetal, parto pré-termopré-termo
– Anomalias menoresAnomalias menores– Defeitos fisiológicos e funcionaisDefeitos fisiológicos e funcionais
INFECÇÕES INFECÇÕES CONGÊNITASCONGÊNITAS Infecção materna antes parto:Infecção materna antes parto:
– RN com infecção em estado RN com infecção em estado evolutivoevolutivo
– Com quadro clínico agudoCom quadro clínico agudo
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO Doença congênita: infecção ativa Doença congênita: infecção ativa
maternamaterna
– Sorologia: IgM – IgGSorologia: IgM – IgG– Repetição teste em 2-3 semanas: Repetição teste em 2-3 semanas:
confirma infecção ativa se ≥4 confirma infecção ativa se ≥4 xx
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO Infecção antiga ou recente?Infecção antiga ou recente?
– Teste IgG avidezTeste IgG avidez
Avidez (%)Avidez (%) SignificadoSignificado InterpretaçãoInterpretação<30<30 Baixa-avidezBaixa-avidez Infecção recenteInfecção recente30-6030-60 IndeterminadIndeterminad
ooTeste Teste inconclusivoinconclusivo
>60>60 Alta-avidezAlta-avidez Infecção antigaInfecção antiga
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO Infecção FetalInfecção Fetal
– PCR no LA: após 7-8 semanas da PCR no LA: após 7-8 semanas da infecção materna/ após 20ª sem infecção materna/ após 20ª sem gestaçãogestação
– US e CordocenteseUS e Cordocentese GravidadeGravidade Extensão da doençaExtensão da doença
– CIURCIUR– Calcificação cerebral e hepáticaCalcificação cerebral e hepática– HepatoesplenomegaliaHepatoesplenomegalia– MicrocefaliaMicrocefalia– AsciteAscite– Hidropsia fetalHidropsia fetal
RUBÉOLARUBÉOLA 60 a 70%: assintomáticas60 a 70%: assintomáticas Incubação 14 -21 diasIncubação 14 -21 dias Quadro clínico:Quadro clínico:
– Linfadenopatia pós-auricularLinfadenopatia pós-auricular– Exantema máculo-papularExantema máculo-papular– FebrículaFebrícula
Excreção viro:Excreção viro:– FaringeFaringe– 7 dias antes exantema7 dias antes exantema– 7-12 dias após exantema7-12 dias após exantema
RUBÉOLARUBÉOLAInfecção MaternaInfecção Materna Infecção até 12 semanas Infecção até 12 semanas
gestaçãogestação– Defeitos 85% casosDefeitos 85% casos– Múltiplas anormalidadeMúltiplas anormalidade
DeclíneoDeclíneo Pós 16-18 semanas: casos raros Pós 16-18 semanas: casos raros
de surdezde surdez
RUBÉOLARUBÉOLADiagnósticoDiagnóstico Diagnóstico clínicoDiagnóstico clínico Suspeita antes das 16 semanas: Suspeita antes das 16 semanas:
IgG/ IgMIgG/ IgM Testar vacinadasTestar vacinadas Mulheres grávidas com exantema:Mulheres grávidas com exantema:
– IgG/ IgM positivo – sugestivoIgG/ IgM positivo – sugestivo– Confirmar por 2ª amostra após 5-10 Confirmar por 2ª amostra após 5-10
diasdias– Aumenta IgG e positiva IgMAumenta IgG e positiva IgM
RUBÉOLARUBÉOLACondutaConduta Rubéola confirmada antes das 12 Rubéola confirmada antes das 12
semanas gestaçãosemanas gestação
– Abortamento terapêuticoAbortamento terapêutico
RUBÉOLA CONGÊNITARUBÉOLA CONGÊNITA CatarataCatarata Defeitos cardíacosDefeitos cardíacos SurdezSurdez
– Linfadenopatia generalizadaLinfadenopatia generalizada– HepatoesplenomegaliaHepatoesplenomegalia– Hepatite e icteríciaHepatite e icterícia– PúrpuraPúrpura– PetéquiaPetéquia– Retardo mentalRetardo mental– Estenose pulmonarEstenose pulmonar
RUBÉOLARUBÉOLAVacinaçãoVacinação Aos 13 mesesAos 13 meses Reforço na idade escolarReforço na idade escolar Pós-parto: soronegativasPós-parto: soronegativas Anticorpos: 20 anosAnticorpos: 20 anos Gravidez: contra-indicação Gravidez: contra-indicação
absoluta para vacinaçãoabsoluta para vacinação Evitar gravidez por um mêsEvitar gravidez por um mês Sem registro de anomalias nas Sem registro de anomalias nas
vacinadasvacinadas
CITOMEGALOVIROCITOMEGALOVIRO Família do herpesviroFamília do herpesviro Infecção primária – imunidade – Infecção primária – imunidade –
estado latente – recorrênciaestado latente – recorrência Infecção primária: assintomática Infecção primária: assintomática
90% 90% Sintomas: semelhante estado gripalSintomas: semelhante estado gripal
– FebreFebre– MialgiaMialgia– CefaléiaCefaléia– Linfadenopatia cervicalLinfadenopatia cervical
CITOMEGALOVIROCITOMEGALOVIRODiagnósticoDiagnóstico
GestanteGestante– Primária: soroconversão do CMV-IgG Primária: soroconversão do CMV-IgG
entre duas amostrasentre duas amostras– CMV-IgG +: recente ou em evoluçãoCMV-IgG +: recente ou em evolução– Avidez Baixa: infecção recenteAvidez Baixa: infecção recente
FetalFetal– PCR no LAPCR no LA– USUS
CITOMEGALOVIROCITOMEGALOVIRODiagnósticoDiagnóstico
Infecção materna confirmadaInfecção materna confirmada
Teste infecção fetalTeste infecção fetalUS fetalUS fetal PCR-LAPCR-LAsensibilidade 30-50% sensibilidade 30-50% sensibilidade 75% sensibilidade 75%
>20 semanas>20 semanas após 5-6 sem. infecçãoapós 5-6 sem. infecção
Calcificação intracerebralCalcificação intracerebralCalcificação intra-hepáticaCalcificação intra-hepáticaMicrocefaliaMicrocefalia
CITOMEGALOVIROCITOMEGALOVIROGestaçãoGestação Infecção materna – passagem Infecção materna – passagem
placentária – infecção congênitaplacentária – infecção congênita Infecção no partoInfecção no parto Infecção durante amamentaçãoInfecção durante amamentação
Infecção fetal congênitaInfecção fetal congênita– Após infecção materna primária: 30-Após infecção materna primária: 30-
50%50%– Infecção recorrente (reativação ou Infecção recorrente (reativação ou
reinfecção): 1-3%reinfecção): 1-3%
CITOMEGALOVIROCITOMEGALOVIROInfecção congênitaInfecção congênita Taxa de transmissão congênitaTaxa de transmissão congênita
– Similar em qquer época da gestaçãoSimilar em qquer época da gestação
Infecção materna 1ª até 20 semInfecção materna 1ª até 20 sem– Pior prognósticoPior prognóstico– Surdez e retardo mentalSurdez e retardo mental
INFECÇÃO PRIMÁRIAINFECÇÃO PRIMÁRIATransmissão intra-uterina 30-Transmissão intra-uterina 30-
50%50%feto infectadofeto infectado
RN sintomático 5-10%
Seqüela 90%
RN assintomático90-95%
Seqüela 15%•Auditiva•IntelectualSeqüela pós infecção sintomática
•Surdez 60%•Deficiência motora grave 50%•Retardo mental 50%•Coriorretinite 12%•Convulsão 10%
INFECÇÃO RECORRENTEINFECÇÃO RECORRENTETransmissão intra-uterina 1-3%Transmissão intra-uterina 1-3%
feto infectadofeto infectadoRN sintomático
<1-3%
Seqüela 80%
RN assintomático99%
Seqüela 5-10%
Seqüela pós infecção assintomática
•Surdez 10-15%•Coriorretinite
CITOMEGALOVIROCITOMEGALOVIRODiagnóstico neonatoDiagnóstico neonato Sensibilidade 90%: cultura urina-Sensibilidade 90%: cultura urina-
PCRPCR IgMIgM
– Materno passa para fetoMaterno passa para feto IgG IgG
– Não atravessa barreiraNão atravessa barreira– Produzido pelo fetoProduzido pelo feto
CITOMEGALOVIROCITOMEGALOVIROPrevençãoPrevenção Risco maior de contágioRisco maior de contágio
– Contato com crianças <3 anosContato com crianças <3 anos Excretam CMVExcretam CMV
– Freqüentadoras crechesFreqüentadoras creches
Lavagem mãosLavagem mãos Uso luvasUso luvas
CITOMEGALOVIROCITOMEGALOVIROTratamentoTratamento Não háNão há AbortamentoAbortamento
RNRN– Sinais neurológicosSinais neurológicos– Ganciclovir venosoGanciclovir venoso
HERPES SIMPLES HERPES SIMPLES GENITALGENITAL Herpex simplex virusHerpex simplex virus (HSV) (HSV) HSV- 1HSV- 1
– Lesões herpéticas não genitaisLesões herpéticas não genitais
HSV- 2HSV- 2– Infecção genitalInfecção genital
HERPES SIMPLES HERPES SIMPLES GENITALGENITAL
Infecção primáriaInfecção primária– RemissãoRemissão
RecorrênciaRecorrência– Independe de novo contágioIndepende de novo contágio
Infecção assintomáticaInfecção assintomática– CérviceCérvice– Cervicite e úlceras cervicaisCervicite e úlceras cervicais– Cultura positivaCultura positiva
HSV-2HSV-2GestaçãoGestação Infecção primáriaInfecção primária
– Contato genitalContato genital
Gravidez e puerpérioGravidez e puerpério– Incidência herpes 3 Incidência herpes 3 x maiorx maior– Mais duradouraMais duradoura
HSV-2HSV-2Infecção intra-uterinaInfecção intra-uterina Via infecção: Via infecção:
– TransplacentáriaTransplacentária– AscendenteAscendente
Infecção primária: Infecção primária: – Risco de viremia maiorRisco de viremia maior– Febre Febre – AdenopatiaAdenopatia
HSV-2HSV-2Infecção intra-uterinaInfecção intra-uterina Abortamento e morte intra-uterinaAbortamento e morte intra-uterina Anomalia congênita Anomalia congênita
– MicrocefaliaMicrocefalia– MicroftalmiaMicroftalmia– Displasia retinianaDisplasia retiniana– CorioretiniteCorioretinite– Calcificação intracerebralCalcificação intracerebral– ConvulsãoConvulsão– Retardo mentalRetardo mental– EncefaliteEncefalite– Vesícula cutâneaVesícula cutânea
HSV-2HSV-2Infecção neonatalInfecção neonatal Transmissão habitualTransmissão habitual
– Paranatal: canal do partoParanatal: canal do parto– Ascendente: pós rupremaAscendente: pós ruprema
Infecção ativa Infecção ativa – Transmissão 15%Transmissão 15%
Infecção assintomáticaInfecção assintomática– Transmissão desconhecidaTransmissão desconhecida
HSV-2HSV-2Infecção neonatalInfecção neonatal
Doença RNDoença RN– Após 3 semanas Após 3 semanas
50% cutânea50% cutânea 50% generalizada50% generalizada
– 90% mortalidade90% mortalidade– Seqüelas Seqüelas
OcularesOculares NeurológicasNeurológicas
HSV-2HSV-2TratamentoTratamento
Lesão primáriaLesão primária
Momento parto >34
sem<34 sem
Aciclovir até parto
Parto vaginalSe 4 sem tto
Aciclovir36 sem até partoParto vaginalCesáre
a
Lesão recorrente
VARICELA-ZOSTERVARICELA-ZOSTER Viro relacionado com herpes Viro relacionado com herpes
simplessimples Infecção primária: varicela Infecção primária: varicela
– CataporaCatapora Viro latenteViro latente
– Raízes dorsaisRaízes dorsais– Reativação – herpes zosterReativação – herpes zoster
VZVVZVGestaçãoGestação Imunidade infânciaImunidade infância IncidênciaIncidência
– 0,7/1000 mulheres0,7/1000 mulheres Infecção início gravidez:Infecção início gravidez:
– Síndrome da varicela congênitaSíndrome da varicela congênita Infecção paranatal:Infecção paranatal:
– Varicela neonatalVaricela neonatal Recorrência: não afeta fetoRecorrência: não afeta feto
VZVVZVVaricela congênitaVaricela congênita FetosFetos
– 25% infectados25% infectados– Nem todos tem clínicaNem todos tem clínica
Maior comprometimento no 1º Maior comprometimento no 1º trimestre e peripartotrimestre e periparto
2º e 3º trimestre2º e 3º trimestre– Proteção do fetoProteção do feto– Pelos anticorpos mãe que passam Pelos anticorpos mãe que passam
barreira transplacentáriabarreira transplacentária
VZVVZVVaricela congênitaVaricela congênita Varicela materna Varicela materna
– Até 20ª semAté 20ª sem 2% embriopatia 2% embriopatia
– 6-12 sem6-12 sem Interrupção desenvolvimento membrosInterrupção desenvolvimento membros
– 16-20 sem16-20 sem Olhos e cérebroOlhos e cérebro
VZVVZVVaricela congênitaVaricela congênita Lesões cutâneasLesões cutâneas Atrofia extremidadesAtrofia extremidades SNC autônomoSNC autônomo
– Bexiga neurogênicaBexiga neurogênica– Refluxo gástrico graveRefluxo gástrico grave
SNCSNC– MicrocefaliaMicrocefalia– ConvulsãoConvulsão
OlhosOlhos– Coriorretinite Coriorretinite – CatarataCatarata
VZVVZVDiagnóstico FetalDiagnóstico Fetal Cordocentese e biópsia viloCordocentese e biópsia vilo
– DNA viral - PCRDNA viral - PCR
USUS– Hipoplasia membrosHipoplasia membros– MicrocefaliaMicrocefalia– Calcificação fígado e pulmãoCalcificação fígado e pulmão
VZVVZVInfecção NeonatalInfecção Neonatal Mãe infectada dias antes partoMãe infectada dias antes parto
– Parto: 2 dias antes/ 4 dias depois da Parto: 2 dias antes/ 4 dias depois da infecção maternainfecção materna 20% infecção neonatal20% infecção neonatal Sem tto 50% morrem antes 24mSem tto 50% morrem antes 24m
– Parto: 5 dias após a infecção maternaParto: 5 dias após a infecção materna Lesões baixo riscoLesões baixo risco Proteção dos anticorpos maternos IgG-VZVProteção dos anticorpos maternos IgG-VZV
VZVVZVTratamentoTratamento Gestante susceptível: Gestante susceptível:
Imunoglobulina VZImunoglobulina VZ– Até 10 dias exposiçãoAté 10 dias exposição
Aciclovir oralAciclovir oral– 1º dia exantema1º dia exantema
Aciclovir venosoAciclovir venoso– PneumonitePneumonite– Gestação >36 semGestação >36 sem– Piora clínica após 6º diaPiora clínica após 6º dia
VZVVZVTratamentoTratamento
Recém-nascidosRecém-nascidos– Imunoglobulina VZImunoglobulina VZ
VaricelaVaricela– Aciclovir venosoAciclovir venoso
HEPATITE POR VIROHEPATITE POR VIROGrave – 6 tipos Grave – 6 tipos identificadosidentificados
Hepatite AHepatite A ContágioContágio
– Fecal-oralFecal-oral Autolimitada Autolimitada Risco transmissão vertical: raroRisco transmissão vertical: raro MarcadoresMarcadores
– Anti-HAV total Anti-HAV total – Anti-HVA IgM Anti-HVA IgM
HEPATITE POR VIROHEPATITE POR VIROHepatite BHepatite B
ContágioContágio– ParenteralParenteral– SexualSexual– VerticalVertical
Materno-infantilMaterno-infantil PerinatalPerinatal
MarcadoresMarcadores– HBsAG HBsAG + infecção crônica+ infecção crônica– HBeAG replicação viralHBeAG replicação viral– Anti-HBs imunidadeAnti-HBs imunidade
HEPATITE POR VIROHEPATITE POR VIRO
Hepatite BHepatite B Transmissão verticalTransmissão vertical
– 70-90% de doença crônica no RN70-90% de doença crônica no RN Mãe em replicação viralMãe em replicação viral HBeAG HBeAG ++
– 40%40% HBeAG HBeAG --
85-95% transmissão vertical85-95% transmissão vertical– Parto Parto
HEPATITE POR VIROHEPATITE POR VIROHepatite BHepatite B
Rastreamento da gestante: HBsAgRastreamento da gestante: HBsAg Vacinação pós partoVacinação pós parto
– Mãe Mãe – RNRN
Mãe HBsAg +Mãe HBsAg +– Vacina fetoVacina feto– Imunoglobulina anti-hepatite BImunoglobulina anti-hepatite B
HEPATITE POR VIROHEPATITE POR VIRO
Hepatite CHepatite C Transmissão Transmissão
– Parenteral Parenteral – SexualSexual– Vertical: raraVertical: rara
Cronificação 60-80%Cronificação 60-80% Marcador anti-HCVMarcador anti-HCV
HEPATITE POR VIROHEPATITE POR VIRO
Hepatite CHepatite C Prevalência 1-2% na gestaçãoPrevalência 1-2% na gestação RN: assintomáticosRN: assintomáticos Futuro RN: incertoFuturo RN: incerto CrônicasCrônicas
– Transmissão vertical 1-3% Transmissão vertical 1-3% Crônica-ativaCrônica-ativa
– Transmissão 4-6% Transmissão 4-6%
HEPATITE POR VIROHEPATITE POR VIROHepatite CHepatite C
Diagnóstico infecção congênitaDiagnóstico infecção congênita– PCRPCR– 2 e 6 meses2 e 6 meses– Anti HCV 12-18 semAnti HCV 12-18 sem
Não está indicadoNão está indicado– PCPC– Suspensão aleitamentoSuspensão aleitamento
Tto RNTto RN– Peginterferon e RibavirinaPeginterferon e Ribavirina
Tto gestanteTto gestante– Contra-indicadoContra-indicado
HEPATITE POR VIROHEPATITE POR VIRO
Hepatite DHepatite D Transmissão Transmissão
– Satélite HBVSatélite HBV– Precisa HBsAG para replicarPrecisa HBsAG para replicar– Mecanismo semelhante BMecanismo semelhante B
HEPATITE POR VIROHEPATITE POR VIRO
Hepatite EHepatite E Transmissão Transmissão
– Fecal-oralFecal-oral Auto-limitadaAuto-limitada Formas graves gestantesFormas graves gestantes MarcadoresMarcadores
– Anti-HVEAnti-HVE– Anti-HVE IgMAnti-HVE IgM
TOXOPLASMOSETOXOPLASMOSE T. gondiiT. gondii
– Protozoário intacelularProtozoário intacelular Hospedeiro intermediárioHospedeiro intermediário
– Porco, ovelha, homemPorco, ovelha, homem Hospedeiro definitivoHospedeiro definitivo
– Gato domésticoGato doméstico
TOXOPLASMOSETOXOPLASMOSE Três vias de transmissãoTrês vias de transmissão1.1. HorizontalHorizontal
A.A. Ingestão oralIngestão oral Alimento ou água contaminada por fezes Alimento ou água contaminada por fezes
de gatode gatoB.B. Ingestão do cisto tecidualIngestão do cisto tecidual
Carne crua ou mal passada do hospedeiro Carne crua ou mal passada do hospedeiro intermediáriointermediário
2.2. VerticalVerticalA.A. Transmissão transplacentáriaTransmissão transplacentária
TOXOPLASMOSETOXOPLASMOSETransmissão congênitaTransmissão congênita Infecção primária antes da gestaçãoInfecção primária antes da gestação
– Não afeta conceptoNão afeta concepto– Exceto imunossuprimidasExceto imunossuprimidas
Infecção primária na gestaçãoInfecção primária na gestação– Transmissão verticalTransmissão vertical
Invasão da placentaInvasão da placenta Circulação e tecidos fetaisCirculação e tecidos fetais
AbortamentoAbortamento Óbito neonatal: 10%Óbito neonatal: 10% Malformação fetal: 10-20% Malformação fetal: 10-20%
TOXOPLASMOSETOXOPLASMOSETransmissão congênitaTransmissão congênita Infecção pré-natalInfecção pré-natal
– 1:100 1:1000 nascimentos1:100 1:1000 nascimentos Risco transmissão intra-uterinaRisco transmissão intra-uterina
– 1º trimestre: 15%1º trimestre: 15%– 2º trimestre: 30%2º trimestre: 30%– 3º trimestre: 60%3º trimestre: 60%
Gravidade infecçãoGravidade infecção– Maior 1º trimestreMaior 1º trimestre– 17-21 semanas17-21 semanas
TOXOPLASMOSETOXOPLASMOSETransmissão congênitaTransmissão congênita TríadeTríade
– CoriorretiniteCoriorretinite– Calcificação intracerebralCalcificação intracerebral– Hidrocefalia Hidrocefalia
Morte do RN:10-15%Morte do RN:10-15% Infecção 3º trimestreInfecção 3º trimestre
– AssintomáticosAssintomáticos Deficiências 2ª ou 3ª década de Deficiências 2ª ou 3ª década de
vida vida
TOXOPLASMOSETOXOPLASMOSEClínicaClínica 90% assintomáticos90% assintomáticos
– Linfadenopatia cervical ou occipitalLinfadenopatia cervical ou occipital IndoloresIndolores
– 4-6 semanas4-6 semanas– FebreFebre– FadigaFadiga– Dor muscularDor muscular– Dor garganta e cabeçaDor garganta e cabeça
TOXOPLASMOSETOXOPLASMOSEDiagnóstico da Diagnóstico da InfecçãoInfecção MaternaMaterna
– IgG e IgM para toxoplasmoseIgG e IgM para toxoplasmose– Diagnóstico: soroconversãoDiagnóstico: soroconversão– Baixos níveis de IgM podem Baixos níveis de IgM podem
permanecer permanecer FetalFetal
– PCR de LAPCR de LA RNRN
– Dosagem de IgM – não atravessa Dosagem de IgM – não atravessa barreira placentáriabarreira placentária
Sorologia para toxoplasmose IgG/ IgM: 1ª consulta
IgG/IgMNR
Sorologia•mensal•trimestral
Prevenção primária
IgG RIgM NR
Imune
SoroconversãoIgG/IgM
SoropositivaIgG/IgM
Avidez
Alta>60
Imune
Baixa<30
PCR de LA
Positivo Negativo
US 1-2 mês
Positivo Negativo
Tratamento até o parto
AconselhamentoAbortamento
ESP
ESP
ESPESPSUL+ PIR
TOXOPLASMOSETOXOPLASMOSE Espiramicina 3g/dia:Espiramicina 3g/dia:
– Reduz transmissão 60%Reduz transmissão 60%– Iniciar 3 sem após a infecçãoIniciar 3 sem após a infecção
Mulheres negativas: sorologia mensalMulheres negativas: sorologia mensal Pirimetamina 50 mg/dia: Pirimetamina 50 mg/dia: Sulfadiazina 3 g/dia: Sulfadiazina 3 g/dia: Ácido folínico 1,5 mg/dia – efeito quelante Ácido folínico 1,5 mg/dia – efeito quelante
de folatode folato Tto mãe/fetoTto mãe/feto
– Alternar 3 semanasAlternar 3 semanas
TOXOPLASMOSETOXOPLASMOSE PrevençãoPrevenção Não comerNão comer
– Carnes cruas ou mal cozidasCarnes cruas ou mal cozidas Ao manipular carnes cruasAo manipular carnes cruas
– Não tocar mucosas de olhos e bocaNão tocar mucosas de olhos e boca Lavar bemLavar bem
– Frutas e verdurasFrutas e verduras Evitar contatoEvitar contato
– Gatos ou objetos contaminados com suas fezesGatos ou objetos contaminados com suas fezes UsarUsar
– Luvas ao manusear terraLuvas ao manusear terra
SIFILESIFILE Doença venéreaDoença venérea Agente: Agente: Treponema pallidumTreponema pallidum Mãe: Sexual - horizontalMãe: Sexual - horizontal Feto - verticalFeto - vertical
– TranspalcentárioTranspalcentário qualquer trimestrequalquer trimestre qualquer estágio doença maternaqualquer estágio doença materna varia com a espiroquetemiavaria com a espiroquetemia
– Genital - partoGenital - parto
SIFILESIFILEClínicaClínica PrimáriaPrimária
– Média 21 diasMédia 21 dias– Inoculação – linfonodos regionais – Inoculação – linfonodos regionais –
hematogênica – organismohematogênica – organismo– Cancro duro: mácula eritematosa, plana, Cancro duro: mácula eritematosa, plana,
única, ulcerada, indolor e não infectadaúnica, ulcerada, indolor e não infectada– Linfonodopatia inguinalLinfonodopatia inguinal– Anticorpo: até 6 semanasAnticorpo: até 6 semanas
Cancro duroCancro duro
SIFILESIFILEClínicaClínica SecundáriaSecundária
– 6 semanas à 6 meses após a 1ª6 semanas à 6 meses após a 1ª– Lesões corpo: máculas, pápulasLesões corpo: máculas, pápulas
Pés e mãosPés e mãos– Febre e mal-estarFebre e mal-estar– Regressão 1 a 6 semanasRegressão 1 a 6 semanas
LatenteLatente– Sem lesãoSem lesão– Teste positivoTeste positivo
SecundáriaSecundária
SIFILESIFILEClínicaClínica TerciáriaTerciária
– 10 a 25 anos10 a 25 anos– Lesões granulomatosas Lesões granulomatosas
Resposta local imuneResposta local imune– Sistema cardiovascularSistema cardiovascular
Insuficiência aórticaInsuficiência aórtica– NeurológicoNeurológico
DemênciaDemência
SIFILESIFILEDiagnósticoDiagnóstico MãeMãe
– HistóriaHistória– SorologiaSorologia
FetoFeto– SorologiaSorologia– Raio X ossosRaio X ossos– LíquorLíquor– Função hepáticaFunção hepática– Hemograma e plaquetasHemograma e plaquetas
SIFILESIFILESorologiaSorologia
Teste não específicoTeste não específico– VDRL: VDRL: Veneral Disease Research LaboratoryVeneral Disease Research Laboratory
– Positiva: 1-3 sem após o cancroPositiva: 1-3 sem após o cancro– VDRL >1:8 – sífilisVDRL >1:8 – sífilis– VDRL <1:8 – falso positivos: dça VDRL <1:8 – falso positivos: dça
autoimune, viroseautoimune, virose
Teste específico – treponêmicosTeste específico – treponêmicos– TPI: TPI: Treponema pallidum immobilizationTreponema pallidum immobilization– FTA-Abs: FTA-Abs: Fluorecent treponemal antibody absorptionFluorecent treponemal antibody absorption
SIFILESIFILE CongênitaCongênita EpidemiologiaEpidemiologia
– 3,5 a 4% Brasil3,5 a 4% Brasil– 70 a 100% de transmissão – não tratadas70 a 100% de transmissão – não tratadas– 40% morte perinatal – RN infectados40% morte perinatal – RN infectados– Aumento número de casos nas mulheresAumento número de casos nas mulheres
InfecçãoInfecção– AbortoAborto– NatimortoNatimorto– Morte perinatalMorte perinatal– PrematuridadePrematuridade
SIFILE SIFILE Congênita - PrecoceCongênita - Precoce
Aparecimento dos sintomasAparecimento dos sintomas– Antes 2 anos de vidaAntes 2 anos de vida
ExantemaExantema HepatoesplenomegaliaHepatoesplenomegalia
3-7 sem pós-parto3-7 sem pós-parto
– Hematológica: anemia, leucopenia, Hematológica: anemia, leucopenia, leucocitoseleucocitose
– Óssea: osteocondrite, periosteíte. Ossos Óssea: osteocondrite, periosteíte. Ossos longos, crânio, vértebras e costelaslongos, crânio, vértebras e costelas
– IcteríceaIcterícea– Alteração neurológicas: meningiteAlteração neurológicas: meningite
Descamação - RNDescamação - RN
SIFILESIFILE Congênita - TardiaCongênita - Tardia
Aparecimento dos sintomasAparecimento dos sintomas– Após 2 anos de vidaApós 2 anos de vida
Infecção crônicaInfecção crônica– OssosOssos
fronte olímpica, nariz cela, maxila curta, fronte olímpica, nariz cela, maxila curta, palato arqueadopalato arqueado
– DentesDentes Dentes HutchinsonDentes Hutchinson
– SNCSNC– AuditivaAuditiva
SurdezSurdez
SIFILESIFILETratamento - MaternoTratamento - MaternoPenicilina G BenzatinaPenicilina G Benzatina Primária:Primária: 2,4 milhões UI IM – 2,4 milhões UI IM –
segunda dose em 1 semsegunda dose em 1 sem Latente:Latente: 2,4 milhões UI IM 2,4 milhões UI IM
semanais, 3 semanassemanais, 3 semanas Tardia:Tardia: 7,2 milhões UI IM = latente 7,2 milhões UI IM = latente LCR anormal:LCR anormal: 2 milhões UI/dia 2 milhões UI/dia
Penicilina Procaína 10 diasPenicilina Procaína 10 dias
SIFILESIFILETratamentoTratamento Eritromicina: alérgicas. Não trata Eritromicina: alérgicas. Não trata
fetofeto Alérgicas: dessensibiliza e trataAlérgicas: dessensibiliza e trata Sem formas resistentesSem formas resistentes Segunda metade gestação: risco Segunda metade gestação: risco
parto pré-termo, SFAparto pré-termo, SFA Testagem HIVTestagem HIV
SIFILESIFILETratamento - RNTratamento - RN LCR normal:LCR normal: Penicilina BenzatinaPenicilina Benzatina
50.000 UI/Kg50.000 UI/Kg LCR anormal:LCR anormal: Penicilina cristalina Penicilina cristalina
50.000 UI/kg 2x dia EV 10 dias50.000 UI/kg 2x dia EV 10 dias Tardia:Tardia: Penicilina cristalina 50.000 Penicilina cristalina 50.000
UI/Kg 2x dia EV 10 dias. Penicilina UI/Kg 2x dia EV 10 dias. Penicilina procaína 50.000 UI/Kg/dia 10 diasprocaína 50.000 UI/Kg/dia 10 dias
SIFILESIFILESeguimentoSeguimento VDRL quantitativoVDRL quantitativo
– Mensal até o partoMensal até o parto– 3 e 6 meses pós-parto3 e 6 meses pós-parto
Considerar reinfecção seConsiderar reinfecção se– VDRL VDRL 4 4 x pós ttox pós tto– VDRL elevado, não VDRL elevado, não 4 4 x em 1 ano pós x em 1 ano pós
ttotto
SIFILESIFILESeguimentoSeguimentoComportamento do VDRL pós Comportamento do VDRL pós
tratamentotratamentoFase clínicaFase clínica VDRL Não reativoVDRL Não reativo
PrimáriaPrimária Em 6-12 mesesEm 6-12 meses
SecundáriaSecundária Em 12-18 mesesEm 12-18 meses
Latente inicialLatente inicial Em 18-36 mesesEm 18-36 mesesFracamente reativo 1:2; 1:4Fracamente reativo 1:2; 1:4
Latente tardia e Latente tardia e terciáriaterciária
Baixos e sem alteraçãoBaixos e sem alteração
ESTREPTOCOCO DO ESTREPTOCOCO DO GRUPO BGRUPO B Principal causa Principal causa
– Infecção neonatalInfecção neonatal– Sepse neonatalSepse neonatal
Importante causaImportante causa– Infecção uterina maternaInfecção uterina materna– SepticemiaSepticemia
10-30% colonização em grávidas10-30% colonização em grávidas
Prevenção da InfecçãoPrevenção da Infecção
Prevenção da Infecção: com resultados de Prevenção da Infecção: com resultados de cultura desconhecidos no partocultura desconhecidos no parto
ESTREPTOCOCO DO ESTREPTOCOCO DO GRUPO BGRUPO B AntibióticoAntibiótico
– Penicilina G: IV 5 milhõesPenicilina G: IV 5 milhões– Seguido de 2,5 milhões 4/4 h até Seguido de 2,5 milhões 4/4 h até
parto parto
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