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FROTA E TRÁFEGO • LIGEIROS E PESADOS UTILITÁRIOS 5 601073 001243 00080 N.º 80 ANO XIII • ABRIL / MAIO 2010 (BIMESTRAL) • PREÇO 2,00 A Europa a 90 AMOR E UM CAMIÃO Grande Reportagem SIC C A R G A INTERMODAL

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FROTA E TRÁFEGO • LIGEIROS E PESADOS UTILITÁRIOS

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Um click muda a sua vida. Use o cinto

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CAMIÕES. LEASING & FINANCIAMENTO. SOLUÇÕES DE FROTA. SERVIÇOS E PEÇAS.

Subir montanhas não chega. Há que movê-las. O novo Actros de estaleiro.O novo Actros de estaleiro adequa-se a qualquer desafio na construção, com inovações inteligentes, tais como o degrau retráctil, as protecções em canelado dos espelhos exteriores e a nova caixa automatizada de 12 velocidades Mercedes PowerShift offroad com tempos de comutação muito reduzidos. Para realizar mesmo as tarefas mais duras sem sofrer danos, o Actros de estaleiro possui a protecção ideal com grelhas melhoradas, em aço, para faróis e luzes traseiras, e uma chapa em aço inoxidável para o radiador e o motor. Para tanta robustez damos tudo. www.mercedes-benz.pt/estaleiroA imagem e o texto podem conter equipamento opcional. Para mais informações sobre equipamento de série e opcionais contacte o seu Concessionário Oficial Mercedes-Benz.

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* Camiões de confiança

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SUMÁRIO Nº 80 • Maio/Junho 2010

Pesados: Marcas & Produtos 6Volvo FM à medida das necessidades 8MB Construção em grande: Pode confia / Camiões de colecção

Os preços do Gasóleo 9Volvo FMX para o duro

Mega Camiões de 60 ton’s 10Oposição aos 25,25 mts /10 anos Trucknology da MAN

Desafio Volvo: Emissões Euro 6 12Powershift melhorou Actros da Mercedes / Novo Scania R 730 V8

Volvo promove a segurança 14Uso de cinto em camiões / MB Atego especial / MAN sucesso em feira especializada

Teste/contacto: Scania R620 15Musculado e único

UTILITÁRIOSMarcas & Produtos 16Pémios 3 em 1 para Comerciais Mercedes

Grande Reportagem SIC 18A Europa a 90 / Amor e um Scania

Terceira geração 20Opel Movano ainda mais versátil / Operacionalidade Mercedes-Benz

60 anos VW Transporter 22Novos Nissan NV / MB no Rali As Gazelas

Apresentação Mundial 23Factores de Segurança DAF 105 XF

Autocarros 24MAN em grande destaque na Europa / Simulado para o Dacar: Camião com droga

Motores Paccar/DAF MX 25Equipam Kenworth e Peterbilt / MAN Bombeiros

Vendas: DAF lidera na Europa 26Loja GALP para lubrificantes / Pesados: Marcas & Produtos

TRÂNSITOS E TRANSPORTESCARGA INTERMODALAmeaças de paralisação IVAttima quer trabalhar

Investimento em Aveiro VTransportes Bizarro: O prestígio para quem trabalhaOpinião: O bluff da paralisação VITorresTir Investe: Sete milhões para inovar VIILogística: Centros de Inspecção VIIILS - Luís Simões paga bem

Navegação & Portos IXAcordo Repsol / Cargueiro EuroAtlantic / A Unidade e Trânsito da GNR

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Director Redactorial: Luís Branco [email protected] • Subdirector: Carlos Miguel Fernandes [email protected] • Director Adjunto: ManuelAndrade • Redacção: Rui Pinto; João Dias press.camiao@gmai l . com • Maquetagem: António Sousa • Divisão de Testes: Eugénio de Sá;

Hélder Morais • Colaboradores: Alberto Veiga; David Bettemcourt; Domingos Oliveira; Fernando Paiva; Hélder Martins; Idalino Antunes; Joaquim Vilaça; Rui Leite •Fotografia: Estúdio Trans • Edição Electrónica: Letras Redondas, Unip. Lda. - Rua Almada Negreiros, Lote 40 - 6.º Dtª - 2860-433 Moita - Tel: 309 882 449 - Tlm.: 96 325 03 68 • Impressão e Acabamento: Papiro Relevo, Lda - Rua Bartolomeu Dias, 5 - R/c - 2855-416 Vale de Milhaços - Tel.: 309 920 577 - Fax: 309 920 576 • Distribuição:Editores Associados (Assinaturas e Promoções) [email protected] • Editor e Proprietário: M. J. S. B. - Rua 9 de Abril, 132 - 4200 Porto/R. Pascoal de Melo, 134 - c/v Dtª - 1000-237 Lisboa - Tel.: 21 3511520 - Fax: 21 3150423 • Departamento Comercial e Promoção: Euroedições, Lda. - Apartado 5094 - 4456-901 Perafita - Matosinhos - Tel.: 22 996 73 82

• Autorizada a reprodução total ou parcial de textos e fotos desde que mencionada a fonte • NOTA DO EDITOR: Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade do seu autor

Empresa Jornalística 212965 • Publicação Periódica • DGCS 123746 • Tiragem deste número: 8 000 exemplares

FICHA TÉCNICA

membro:

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REFLEXÕES

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EDITORIAL

As reivindicações ambientais

Pedir Gasóleo Verde para os motores dos equipamentos de friodemonstra o descuido e a falta de inovação nas matérias sujeitasa reivindicações. Sem dúvida que o “gasóleo agrícola” encaixana perfeição num uso tão específico. Não é favor. A menos quena Europa o vejam como apoio ilegal a um número restrito debeneficiários sobre a grande maioria de um sector ou que a legislação, já publicada, tenha sucumbido por falta de regu-lamentação em tempo.Se as associações de transportes querem pegar nesta matériadevem demonstrar que estudaram a fundo a questão e que nãovão junto do governo reivindicar ideias, que um qualquersecretário-geral escutou do autor destas linhas, no corredor deacesso ao palácio das necessidades (WC), extraídas do conteúdo.Para o caso concreto das unidades de frio é preciso ter a ambição de colocar o cérebro a pensar, deixando claro que mais do que uma reivindicação minimalista temos o caminhopara solucionar um problema, dentro das soluções existentes.O que quem soprou aos ouvidos dos dirigentes associativos não disse é que se deve encontrar enquadramento para que aos camiões de frio seja fornecida obrigatoriamente energia eléctrica nos parques dos clientes e nos parques das áreas deserviço. O que reduzirá de forma significativa as emissões degases poluentes no local. Mas como aos custos – apesar de irre-levantes - os clientes e concessionários se poderão fazer avessos,os transportadores podem assumir essa factura (que será sempremuito inferior à do gasóleo). Para que a factura seja ainda mais pequena, os transportadoresdevem inovar com energias conseguidas por captação limpa. E que tal painéis solares ou pás eólicas para produzir energia noslocais? A ambição das associações de transportadores em matériasenergéticas para as unidades de frio, poderá e deverá ainda ser mais ousada. Se Portugal quiser ser líder europeu nas ener-gias renováveis – bandeira da governação de José Sócrates – os representantes dos transportadores devem ter a ousadia e airreverência de propor ao governo a apresentação de um pro-jecto legislativo junto da União Europeia para que sejam tomadasmedidas para o uso de energias limpas nas unidades de frio.Só é preciso que não se esqueçam de um pequeno, grande, de-talhe. Os sistemas de baterias, de painéis solares ou das mini-páseólicas, nunca poderão penalizar a tara do veículo e reduzir o volume de carga a transportar.Como se percebe, a caminho do palácio das necessidades, há ouvidos que deveriam ouvir mais do que gasóleo verde paraas unidades de frio.

Depois de escutar numa cerimónia pública o apresentador de serviço chamar ao palco o primeiro-Ministro ”José Trocaste”, aceito em pleno que a Antram e a Antp animem a coisa com os contos do Lobo Mau e da Raposa.A Antp ameaçou com paralisações de camiões e logo António Lóios pintou um cenário fantasmagórico, tentando vender o filme de um iminente grande conflito nas estradas. Não é a primeira vez que Lóios e a Antp usam o argumento, que tal como o conto do Lobo Mau já ninguém acredita que ele venha. O “presidente” da Antp, que afinal é presidente da assembleia-geral, mas que por vezes é apresentado como coordenador, porta-voz e secretário--geral, arrisca-se a não passar de um basofeiro que ninguém leva a sério. António Lóios, Silvino Lopes têm de interiorizar que antes de eles nascerem para os transportes, já o sector existia e os problemas eram mais do que muitos.É verdade que a Antp tem sido aguerrida nas reivindicações, mas isso não esconde a falta de conteúdo e de fundamentação das mesmas, que se limitam ao título e uma página vazia de competência.Na edição de Junho da Revista CAMIÃO vamos lembrar a paralisação de 2008 e contar histórias e estórias, que vão ajudar a perceber quanto valem os intervenientes nascidos para os transportes nessa etapa.Também a Antram tem de perceber que não fica bem na fotografia quando anuncia estar preparada para avançar com apoios a paralisações. Isso é deitar gasolina na fogueira. Se não há dúvidas que a Antp hoje não mobiliza ninguém para paralisações, também há a certeza de que a Antram nunca mobilizou ou apoiou confrontos práticos a qualquer governo. Deixemo-nos de brincadeiras e palhaçadas. Antes de dizerem baboseiras é preciso não esquecer que maioria das empresas está a resistir com galhardia para honrar os seus compromissos e o bom nome dos seus proprietários e a sobrevivência das famílias e dos postos de trabalho. Também é preciso não esquecer que já não dão para esse peditório, ou não estão na profissão, aqueles que tiveram a coragem de dar o primeiro passo e de lutar na rua para encabeçar os protestos de 2008. Todos foram traídos com os acordos irresponsavelmente assinados, que afectaram ainda mais a vida dos mais pobres.

SET diz: Basta de palhaçadas!Farto de ouvir bocas sobre ameaças de paralisações dos transportadores e depois de saber que Lóios e Silvino acenavam constantemente com falsas bandeiras da paralisação ibérica, o secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, deu literalmente um soco na mesa e, disse olhos nos olhos a Silvino e Lopes e a António Lóios, na presença de outros dirigentes da Antp, aquilo que as nádegas não disseram ao sabonete depois de este ter provocado uma queda no banheiro.O SET que tem o mérito de um passado ligado às coisas dos transportes, o que lhe permite conhecer os dossiês e o valor e capacidade real de cada interlocutor, se quiser, só se deixa surpreender e “embalar” com “reivindicações”, se elas forem politicamente convenientes. Sentindo que a frontalidade do SET era uma humilhação, passou-se à fase do jogo de sombras, com a Antp a anunciar mais uma paralisação. Vamosacompanhar os episódios seguintes.Pobre no saber mas rica na ilusão e na fantasia, é o conflito em que vive a Antp, que parece não saber que existe uma enorme diferença entre a teoria de ser recebido e as razões de ser ouvido pelo governo.

As Scut’s Mandar uns bitaites, umas bocas e uns arrotos, contra as portagens nas Estradas/Vias do Estado, as quais por marketing político foram apelidadas deSCUT (Sem Custos para os UTilizadores), passou a ser uma moda da qual muitos se querem assumir como os autores do melhor corte e do melhor modelo. Enquanto o governo anda enganado nas contas dos proveitos e das perdas com a introdução das portagens nas vias, que foram criadas para combater a sinistralidade, as principais associações do sector de transportes rodoviários de mercadorias apressaram-se, tardiamente, a assumir uma posição de alarme sobre o tema. Espero e desejo que não caiam na tentação de pensar que o problema se resolve com a assinatura de um “acordo”, que permita descontos apenas aos que andam durante a noite. As associações ainda não deram prova de competência na matéria, mas já se perfilam para ser ouvidas e tratadas como grandes especialistas. Sugiro moderação e cuidado com o protagonismo.

Formação postiça/faz-de-conta Tenho o Secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, como uma pessoa inteligente e conhecedora do sector, pelo que me preocupa que a sua imagem fique ligada à inauguração de algo postiço e artificial, como o centro de formação da Antrop, no Porto, que se baseia na teoria de um simulador desajustado e desenquadrado da realidade.Há coisitas que só as conveniências e conivências políticas justificam. É desejável que não coloquem o prestígio das pessoas e dos governos ligados à inauguração de fontenários ou de sanitários públicos.Preocupa-me ainda nesta coisa da formação, que ao nível do ministério tenho surgido a ideia de atribuir à Antram uma função de fiscalização do quadro formativo. Todos sabemos que a Antram, que é vítima do conto do vigário, não foi capaz de gerir, nesta matéria, a sua casa, o que a levou a colocar no quadro de excedentes homens e mulheres que muito deram à associação e geraram receitas de milhões.Enquanto a Antram não se libertar do Conto do Vigário e não resolver de forma digna o problema dos trabalhadores colocados em “Lay-off”, não é suficiente a inquestionável seriedade dos seus dirigentes e as amizades e ligações pessoais a membros do governo para justificar a atribuição de res-ponsabilidades com capitais do Estado e Comunitárias. A Antram está a ser vítima do Conto do Vigário, pelo que a sua escolha pode ser comparável a colocar uma raposa a tomar conta de um galinheiro.

Crise de fériasJá agora, cá vai a mais recente inovação em termos de resposta que se recebe quando alguém tenta saber para quando está prevista a liquidação de uma factura."Não está cá quem assina... e quem está não assina!", pelo que o mínimo que podemos concluir é que o País está de férias.

Luís Farinha deixou ANSRDepois de um excelente trabalho em comissão de serviço, como presidente da ANSR - Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Luís Miguel Farinha passou a assumir funções no Gabinete Jurídico das Estradas de Portugal. Pelo trabalho realizado com saber e recato, Luís Farinha dignificou a imagem da instituição e de serviço público.

Crisóstomo TeixeiraAgradecemos a quantidade e profundidade das mensagens que nos chegaram na sequência da entrevista realizada com Crisóstomo Teixeira, presidente do IMTT – Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres. Ainda temos matéria em arquivo para em breve voltar à conversa com um Cérbero no saber e Homem no ser.

(Chamo a atenção dos meus queridos leitores para o facto do texto em anexo conter expressões fortes, mas que representam a minha indignação)Inginheiro, Ignorante ou vigárioFujam que anda aí um louco à frente do serviço de pós-venda de uma marca de camiões. Parece incrível mas é verdade. Um indivíduo que se diz ser engenheiro, fez crer a um cliente, pelo menos a um, que uma película autocolante representa um milagre contra a quebra de vidros dos pára-brisas e faróis de camiões.O imbecil que está à frente do serviço local de pós-venda da oficina de uma marca, tem a irresponsabilidade de subscrever a informação “técnica” – sem nunca apresentar a ficha técnica do produto – que o dito autocolante evita a torção (?) e elimina os efeitos dos impactos das pedras nos pára-brisas.Como é possível que um inginheirito se permita dizer uma tremenda estupidez? Tem merda no cérebro ou os intestinos têm ligação à zona capilar?Se a diarreia verbal já era má para a imagem de idoneidade da marca, em que o dito trabalha, é também muito grave que o indivíduo em causa subcontrate a colocação do referido autocolante e transfira a responsabilidade, pela quebra inevitável, para terceiros. Pura vigarice.Como há uns anos a Revista CAMIÃO foi contactada por um importador para divulgar o produto, tendo concluído que os resultados eram enganosos e sem qualquer suporte técnico próximo de charlatanice, recusámo-nos fazer a sua divulgação e colocar - mesmo que paga - publicidade enganosa. Sem tecnicismos percebemos que bastava que o vidro depois de picado circulasse numa zona de baixa temperatura e que no interior da cabina estivesseligado o ar quente e logo o cristal virava obra de Picasso.Perante a teimosia e irracionalidade das argumentações, gostaria de sugerir ao inginheiro incompetente e defensor das qualidades da película aderente a realização de um teste prático. Coloque o dito autocolante na cara, entre a boca e a zona córnea, depois dê com as trombas na parede ou espere que eu lhe dê um soco no focinho. Seguramente que nada será como dantes. Com toda a certeza que chegará à conclusão que a película não só não reduz o impacto nem as consequências das pedras. Ou muda de ideias ou deixa de ter ideias intestinas. Todos sabemos que a área do pós-venda é um foco de conflitos e onde as marcas mais se expõem à crítica, pelo que se impõe que estas criem formas de fiscalizar e avaliar a competência do seu serviço, evitando que se formem preocupantes poderes de quem se considera em roda livre e tem problemas de coabitação entre os intestinos e o cérebro. São os vícios que afectam a saúde e credibilidade das instituições.

Lobo Mau e a Raposa

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REFLEXÕES

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PESADOS: MARCAS & PRODUTOSIVECO “TRUCK STATION”- Destinado a aumentar aeficiência dos serviços deassistência aos veículos dotransporte internacional, aIveco abriu em Hanôver,Alemanha, nos primeirosdias de Abril, a primeira“Truck Station”.A Iveco vai colocar em mar-

cha um ambicioso plano de criação de centros especializados “TruckStation”, nas principais rotas do tráfego rodoviário europeu.

ESPECIAL MAGNUM - A Renault Trucks colocou no mercado francês asérie especial Magnum Route 66, que terá uma produção limitada a150 unidades. O 66 Destaca-se por uma decoração exterior persona-lizada e um interior de elevado requinte.

FUSÃO OU CONFUSÃO - O patrão do grupo Volkswagen, FerdinandPiech, aguçou o apetite dos meios de comunicação e os especuladores,quando disse no Salão Auto de Genebra que acredita numa fusão rá-pida entre a MAN e a Scania. A VW detém 30% das acções da MAN e 71% da Scania. Os esclarecimentos sucederam-se e nada de concretoavançou.

PRESIDENTE DAF - Desde o princípio de Abril Harrie Schippers assumiu apresidência da DAF Trucks NV. Qua-dro da marca desde 1986 (direcçãofinanceira, marketing e vendas), vai substituir Aad Goudrian, que se afasta do sector.

RENAULT ELÉCTRICO - A companhia francesa de energia EDF e aRenault Trucks assinaram um acordo de colaboração, destinado adesenvolverem em conjunto camiões e furgões para uso em espaçourbano. Os dois parceiros vão estudar a capacidade das baterias delítio e do armazenamento de energia.

QUALIDADE VOLVO - A qualidade éuma aposta da Volvo Trucks, quedesenvolveu um plano e prémio espe-cífico a nível interno, que já é vistocomo um exemplo em todo o grupo,baseado numa estruturada cadeia devalor com os produtos e os serviçospós-venda em primeiro lugar.

CHINESES NA SÉRBIA - Até final do ano os chineses da Dongfeng vão instalar uma fábrica de camiões no sul da Sérvia

VOLVO CRESCE - O grupo AB Volvo (Volvo Trucks, Renault Trucks,Mack, UD Trucks/Nissan e Eicher) sente os efeitos dos bons ventos do mercado. Só em Fevereiro quase 12 mil unidades vendidas corres-ponderam a um aumento de 27% face a Janeiro.

RENAULT NA LÍBIA - Em Tripoli, na Líbia, o distribuidor local da RenaultTrucks, Essahab, inaugurou instalações para potenciar o sucessoalcançado em 2009, quando vendeu 150 camiões novos e 100unidades de ocasião.

TRW PROEQUIP - A TRWAutomotive Aftermarket passou aincluir, nas em-balagens dascaixas de direcção TRW Proequip,um CD-ROM com informaçõessobre a manutenção, reparação e procedimentos. Este guia de fácilutilização inclui tudo o que ummecânico precisa saber sobre amontagem, cuidados gerais emanutenção de caixas da direcçãoreconstruídas pela TRW.

SCANIA EM FRANÇA - Com a produção de camiões na fábrica deAngers a cair cerca de 50%, a Scania está apostada em fortalecer omercado com a apresentação de uma linha de produtos baptizadaGriffin Liner, que inclui travões de disco EBS, caixas GRS, retarder epropostas EGR e SCR (Adblue).

VALEO LARGA TELMA - Na sequência da decisão da venda de activosnão estratégicos, o grupo Valeo vai colocar no mercado a marca derelantizadores Telma, que em Portugal é distribuída em exclusivo pelaRoques.

DAF baixa pesoCom objectivo de reduziro peso e aumentar acapacidade de carga, dasactuais 28 toneladas paraas 30 toneladas, ao mes-

mo tempo que aposta na redução do consumo de combustível em cinco por cento, a DAF está a desenvolver uma série especialda gama CF85. Em parceira com a Abbey Road, a DAF procura proporcionar o aumento de carga transportada e a consequente redução dosmovimentos por veículo, o que permitirá uma baixa no consumona gestão dos veículos em cada jornada de trabalho.No caso concreto a escolha do modelo DAF CF85 FTP a reduçãoimediata no peso foi de 450 quilos, pesando o tractor apenas7572 kg, com os depósitos cheios (gasóleo e Adblue).

LUZ DIA NA SCANIA - A Scania decidiu instalar na série R, Camião do Ano 2010, a tecnologia de lâmpadas LED desenvolvida pela Grote Industries, que desenvolveu o conceito com um tamanho compacto, uma avançada gestão de calor e consumo de energia e ele-vada visibilidade.

VOLVO AMBIENTE - Por ocasião do colóquio de energia, que decor-reu em Estocolmo, Suécia, a Volvo apresentou o vasto conjunto de argumentos e soluções, que fazem da marca a líder mundial em combustíveis alternativos para camiões e autocarros. As inovações

são vistas como fundamentais para ajudar a Suécia e a UE a reduzir as emissões de carbono em 20% até 2020.Lennart Pilskog, director das relações públicas da Volvo Trucks “este é o passo seguinte da iniciativa de 2007, quando a empresa apre-sentou camiões movidos a sete diferentes combustíveis alternativos".

CARAVANA OPTIFUEL DA RENAULT - Oito países europeus merece-ram a distinção da Renault Trucks para receberem a caravana Optifuel. Depois do êxitoda primeira edição, osclientes e convidados damarca vão poder tomarcontacto com fórmulaspráticas de redução doconsumo e das vanta-gens associadas a ciclosde manutenção preven-tiva.Entre Abril e Junho França, Espanha, Portugal, Bélgica, Holanda,Luxemburgo, Alemanha e Itália, especialistas de condução económicavão transmitir ensinamentos a representantes de 250 empresas da Europa, que se juntarão aos mais de 11 mil motoristas que já re-ceberam aquela formação.

KAMAZ EM ALTA - Com a previsão de vendas de 28.500 uni-dades pesadas para2010 no mercado daRússsia, a Kamaz alcan-çou no primeiro trimestreseis mil matrículas.

DA CHINA PARA A ÍNDIA - Depois de chegar a mais de chegar a 40 países, o gigante chinês da indústria de camiões, Beiqi Foton,avançou para o mercado indiano.

(continua na pág. 26)

MB Brasil cresceO forte crescimento do mercadobrasileiro e latino-americano emgeral, determinaram a decisão daMercedes-Benz de apostar no in-cremento da produção da fábrica de São Bernardo do Campo para 75 mil unidades em 2012. E porque a procura tem um elevado potencial de sucesso, a fábrica de Juiz de Fora, Minas Gerais, passará já em 20111 a oferecer capacidades adicionais para a marca.A unidade industrial de São Bernardo do Campo continuará a ser o fulcroindustrial da Mercedes no Brasil e América Latina, mercados para onde se esperam excelentes resultados na procura de veículos comerciais detodos os segmentos. Com o reforço de produção em Juiz de fora, ondedesde 1999 a MB já produziu 140 autos de passageiros, a marca reforçaa posição produtiva num país em desenvolvimento acelerado, onde a qualidade industrial, a conexão com os fornecedores e os custos pro-dutivos, garantem o escoamento das gamas ali produzidas.Em conversa com a Revista CAMIÃO, Jürgen Zigler disse que "a decisãode integrar a unidade de produção de Juiz de Fora na rede de produçãoda Mercedes-Benz, para veículos comerciais, é um sinal de que continuaráa ser um membro de longo prazo da família Daimler”. Para o responsáveldo mercado “a fábrica tem uma equipa bem treinada e comprovada. Esta expansão é a melhor opção para ampliar a nossa rede de produçãode veículos comerciais no Brasil e América Latina”.h

Paccar MX paraKenworth e PeterbiltA Paccar, holding do grupo americanoque detém a DAF Trucks, confirmou a notícia divulgada na edição nº78 daRevista CAMIÃO. Os motores MX Paccarestarão disponíveis já este Verão paraequipar os camiões Peterbilt e Kenworth.

Os motores Paccar MX foram desenvolvidos para proporcionar aos clientesKenworth e Peterbilt em todo o mundo um desempenho, fiabilidade e economia de combustível ao melhor nível do mercado.Os motores PACCAR MX estarão disponíveis com potências de 380 a 485 cv, e binários até 2400 Nm. Esta gama de potências, combinada com uma excelenteeconomia de combustível, elevada fiabilidade e duração, baixo peso e custos deoperação tornam os motores MX ideais tanto para o transporte de longa distânciacomo para aplicações especializadas. h

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pa ra empres as que vão ma i s l onge

O novo cartão Galp Frota Profissional inclui uma mão cheia de vantagens para as empresasque na Península Ibérica se dedicam ao transporte de passageiros e mercadorias.

A Galp Energia, fruto de uma estratégia comercial que visa a segmentação do mercado e uma superior capacidade de resposta às necessidades dos seus clientes, lançou o cartão Galp Frota Profissional, que se dirige a empresas de transporte de passageiros e mercadorias.

Além de funcionar como meio de pagamento a crédito no consumo de combustíveis, produtos e serviços Galp Energia, o cartão Galp Frota Profissional inclui ainda benefícios que o distinguem de todos os outros. São eles:

- Acesso a uma rede estratégica de postos nas principais rotas da Península Ibérica com condições adequadas às necessidades deste segmento;

- Pagamento de portagens, em Portugal, através da Via Verde ou do seu cartão Galp Frota e, em Espanha, através da Via T;

- PIN de validação de pagamento válido em toda a Península Ibérica para maior segurança e comodidade nos abastecimentos;

- Serviço que permite ao Cliente receber a sua facturação líquida de IVA, no valor associado ao gasóleo rodoviário (gasóleo A, em Espanha) e às portagens;

- Serviço de gestão de multas. Este sistema permite ao Cliente manter as suas frotas sempre operacionais, retirando das empresas a gestão administrativa destas penalizações;

- Centro de Atendimento ao Cliente em Portugal e Espanha agora disponível 24 horas por dia.

Por todas estas razões, e porque triplicou o número de postos de abastecimento em Espanha, a Galp Energia pode hoje dizer que, no espaço da Península

Ibérica, está em todo o lado para que a sua empresa também possa estar. Para mais informações ou para aderir vá a www.galpenergia.com ou contacte o Centro de Atendimento ao Cliente através do telefone 707 508 408.

GALP ENERGIA, S.A. N P 09/12

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REFLEXÕES

Onovo design exterior é a mudança mais evidente.Nova grelha, faróis e entrada de ar novos, todos

claramente inspirados no Volvo FH, o que dá a estecamião a identidade de um líder - forte, moderno e efi-ciente. As novas características, tais como os degrausantiderrapantes, e os melhoramentos no acabamentointerior aumentam ainda mais o conforto e a segurançade topo deste camião, transmitindo a imagem de umlíder em constante evolução e de um camião de dis-tribuição topo de gama."É um camião completo, em todos os sentidos dapalavra", afirma Claes Nilsson, Presidente da DivisãoEuropeia na Volvo Trucks. "Com o Volvo FM actualiza-do, pretendemos fortalecer ainda mais o contributo

deste camião para o segmento e reforçar a suaposição como o melhor camião de transporte regionalna sua classe. Muito já estava incorporado no VolvoFM em termos de conforto, segurança e eficiência aonível do consumo de combustível, por isso, tratou-semais de aperfeiçoamentos baseados nas opiniões querecebemos dos clientes."A nova versão complementa inovações anteriores doVolvo FM, incluindo a caixa de velocidades I-Shiftrecentemente actualizada e a nova gama de motoresda Volvo recentemente introduzida, mais potentes e

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mais económicos. De acordocom a Volvo, o motor de 13 li-tros em combinação com a I-Shift reduz o consumo de com-bustível até três por cento emcomparação com a versão ante-rior, oferecendo níveis de potên-cia até 500 cv e um bináriomáximo de 2500 Nm. O motorde 11 litros oferece aos clientesuma elevada capacidade decarga, proporcionando, emsimultâneo, um desempenho ele-vado e uma grande eficiênciaao nível do consumo de com-bustível. Os motores D13 e D11estão também disponíveis em

versões EEV (Veículo Ecológico Avançado).A nova versão do Volvo FM também oferece maisopções aos clientes. Por exemplo, a Volvo está a intro-duzir uma gama completa de packs de cabina, dePremium até Basic. "Os novos packs de cabina ofe-recem aos clientes mais opções e possibilidades paraoptimizar o camião de acordo com as respectivasnecessidades específicas em termos de conforto domotorista e de economia, a fim de proporcionar ope-rações mais produtivas e rentáveis", afirma ClaesNilsson. h

No Actros foi apresentada a suspensão pneumá-tica, com protecção especial nos foles, e compo-

nentes plásticos nas extremidades da traseira.Destacando-se na configuração de construção a pro-tecção aos faróis dianteiros e à luzes traseiras, a me-lhoria do ângulo de ataque na saída, com elevação da traseira. Todo o sistema de tubagens de ar viu a suaprotecção reforçada. A criação de uma protecçãofrontal inferior à unidade motora destaca-se visual-mente, enquanto os degraus de acesso à cabina sãoretrácteis e de elevada resistência, o mesmo aconte-cendo com os materiais dos espelhos que resistem a impactos.Para as operações de carregamento da unidade decarga a operação com maquinaria está mais facilitada,sem que exista o risco de embate e danos no carro-çamento do camião.As novidades do Axor eram vincadas pela versão detrês eixos, com o terceiro eixo elevatório de pneu sim-ples, o que possibilita mais 700 kg de carga no casodas betoneiras e até oito metros cúbicos de massasnum peso bruto de 32 toneladas.

Também a despertar a atenção o Zetros, que todos con-sideravam ser o irmão do Unimog com “focinho” (ca-bina recuada), capaz de movimentar cargas nas maisseveras condições de terreno, com configurações 4x4 e6x6. As vocações para o serviço de bombeiros, socorro,assistência e limpeza de via (neve e manutenção),estavam patentes com configurações personalizadas.Para além das novidades que se viam, a Mercedes-Benzevidenciou a transmissão automatizada PowerShiftOffroad, quegarante menordesgaste damotor ização e embraia-gem, quanti-f icando umaredução nosconsumos. Apar da eficiê-nia e da robustez, as unidades da MB destaca-vam-se pelos padrões de conforto proporcionado aoscondutores. h

Em Portugal os camiões que fizeram o passado da indústria estão condenados

a desaparecer, depois deixarem de ter condições para uma vida útil

e rentável para os seus proprietários.

Com uma crescente adesão em termos de operadores

de transporte de distribuição em tráfegos regionais, a Volvo

acompanhou as sugestões e necessidades dos cliente

e melhorou a versatilidade de propostas do FM,

apresentando-se agora como um autêntico Faço Mais.

Sob o slogan “Camiões em que pode confiar”,a Mercedes-Benz lançou um forte acção

promocional da sua gama de construção,estaleiro e obras, na feira Bauma,

que decorreu em Munique entre 19 e 25 deAbril. A mensagem abrangia a tradicional

fiabilidade, economia e durabilidade, que fazem a imagem da marca a par

do desenvolvimento tecnológico das gamas.

À medida das necessidades

MB construção em grande

Pode confiar

Camiões de colecção

A história condenada

Num País que atravessou guerras sem nelas se envolver,seguramente que a qualidade patrimonial do veículos

pesados se poderia manter intacta se existisse legislação parasalvaguardar como unidades clássicas. Tal como acontece no sector automóvel, que passa as matriculações mais velhaspara o estatuto de memória viva, também ao transporte pesado de mercadorias e de passageiros deveria ser dadaessa condição.Um povo que não preserva o seu passado é um povo semhistória. Para que memória da indústria de transporte e dos veículospesados não esteja condenada a ser sucata ou ferro velho na siderurgia, é preciso legislar no sentido dessas unidadesestarem isentas do pagamento dos impostos e taxas, como seestivessem a trabalhar em tráfegos regulares. Também aquestão dos seguros deve ser atraente.Se queremos fazer algo pela história da indústria, e para queela não se limite a estar guardada em armazéns poeirentos,temos de criar legislação objectiva. Aos veículos que fizeram e

fazem a nossa história tem de ser facultada a circulação em ocasiões especiais, sem que precisem de andar amorda-çados sobre portamáquinas.A Revista CAMIÃOacredita na com-petência e boavontade de quempode mudar o des-tino dos camiões eautocarros maisantigos, com a cer-teza de que se nada for feito vamos promover acções de sensibilização e até uma petição. Acreditamos que não pre-cisaremos de nada se transcendente para que nos ajudem a salvaguardar a história. Temos um património de pesados invejável, que ajudaria a compreender e a conhecer a indústria de transporte que foi parte integrante da nossa “revolução” industrial. h

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Desde há algum tempo, especialmente quando se regis-tam escaladas nos preços dos combustíveis, que apa-

recem bocas e recados, em jeito de denúncia, de existiremcombinações de preços entre as petrolíferas.Das intervenções da Autoridade da Concorrência nada sesabe de concreto. O que todos constatamos é que na gene-ralidade das vias os preços das diversas áreas de serviços epostos se aproximam ao cêntimo. Mas também não é menos

REFLEXÕES

verdade que há casos em que os preços são variáveis.Quando alguém tentar falar de concertação de preços,seguramente que esta imagem (obtida nos primeiros diasde Abril na A25, Mangualde, Viseu) não dá folgo aosdesabafos.Para além da grande confusão sobre os preços no mer-cado interno, a coisa complica-se quando entramos emEspanha. Os preços afixados nos painéis não deixam dú-vida de que a diferença pode chegar a quase 20 cêntimos.Será que o governo ainda não percebeu que os veículosque andam no tráfego internacional, por força do diferen-cial, entram e saem do nosso território sem meter uma gotaem Portugal e até chegam a despejar os milhares de litrospara os veículos mais pequenos da empresa.É preciso acabar com a teimosia. h

OVolvo FMX, destinado especificamente a trabalhosduros em estrada e fora de estrada no segmento da

Construção, promete trabalhar no duro.Na apresentação mundial do novo camião, Staffan Jufors,Presidente e Director-geral da Volvo Trucks, disse à CAMIÃOque estamos perante uma aposta rumo a uma maior especia-lização. Considerou que "é um excelente camião e estoumuito orgulhoso dele. O novo Volvo FMX coloca-nos verda-deiramente – e aos nossos clientes – em primeiro lugar", comum produto final longe das propostas da concorrência. A Volvo Trucks produz camiões desde 1928. Actualmente, oVolvo FMX assinala uma nova era na construção, rumo a umamaior especialização. Isto resultou numa separação da incon-tornável gama FM em duas secções específicas: Construção eDistribuição."Os clientes solicitam uma maior especialização, e nós esta-mos atentos a isso", afirmaStaffan Jufors, que concluiu que "o Volvo FMX, construídopara fins específicos, é a prova – um camião que reflecte verdadeiramente as suas capacidades, por dentro e por fora”.

Toda ela tem a ver com a construção.Quem já viu o novo Volvo FMX não tem dúvidas que ele é a mais recente contribuição para a agressiva estratégia de produtos da Volvo Trucks, configurando-o como o maisambicioso plano de renovação de produtos na história daempresa. Com o lançamento foi transmitida uma mensagem poderosade que a Volvo está a aumentar o enfoque no segmento da Construção. h

Preços do Gasóleo

Volvo FMX para o duro

A feira que mais mexe no sector de construção na Europa recebeu este ano novidades para encher

a casa com mais de uma centena de milhar de visitantes. Na Bauma, em Munique, a Volvo

Trucks foi uma das que mais se distinguiu pela inovação, com o FMX a trocar os passos

a visitantes atentos, que viam, reviam e tocavamna coisa, para confirmar que a fazenda era boa.

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Oequipamento desta série inclui, entre outrascoisas, selector de velocidades TipMatic com

Intarder, o ESP e o denominado ‘aeropaquete’, que écomposto pelo spoiler e deflectores laterais.O tractor do 10º Aniversário chega ao mercado com condições económicas muito vantajosas, desta-cando-se a extensão da garantia de marca (Garantiade Cadeia Cinemática), durante quatro anos ou600.000 Km. Outra das vantagens para o cliente é o Contrato de Manutenção MAN, o denomina-

do Comfort, com uma duração de dois anos ou 300.000 Km, que está disponível a um preço especial.Este preço especial mantem-se sempre como base, nocaso de se pretender contratar uma cobertura supe-rior, por exemplo, o ComfortRepair, pagará apenas

a diferença. Em 24 de Março de 2000 teve lugar a apresentaçãointernacional da Trucknology Generation®. Em muitoslocais a nível mundial, entre os quais Lisboa e Porto,estiveram ligados via satélite para descobrir de formasimultânea o primeiro TGA da gama, o qual pôs final ao anterior F2000 e a vinda de um novo conceitode fabrico de camiões, com uma elevada compo-nente electrónica. Desde então, a MAN tem vindo a incorporar em toda a sua gama de produtos a

Trucknology Generation®. O TGL e o TGM no ano de 2005, deixando para trás os anteriores LE2000, e os actuais TGX e TGS desde a sua apresentação em 2008, ano no qual, além disso, a gama completaunificou o seu aspecto exterior. h

REFLEXÕES

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COMBUSTÍVEIS & LUBRIFICANTES

Mega Camiões de 60 ton’stion®

Oposição aos 25,25 metros

10 anos Trucknology Generation ®

TGX com edição especial

Brasil/Volvo/Brasil

A fórmula de sucessoCom mercados como EstadosUnidos, França, Grã-Bretanhae Suécia, com uma forte re-

tracção, o Brasil assumiu-se como o principal destino dos camiões Volvo, oque levou a marca sueca a destinar 300 milhões de euros para a renovação e ampliação da capacidade das suas unidades produtivas.Sérgio Gomes, responsável pelo planeamento estratégico da marca no Brasil,contou à CAMIÃO que o segundo turno de produção está a ser um sucesso,com a produção a ser colocada basicamente no mercado interno, o que deixa antever ampliação do leque produtivo para responder à procura domercado externo.Tommy Svensson, presidente da marca no Brasil, mostrou-se satisfeito com o bom momento e que a contratação de centenas de novos trabalhadoresanula os despedimentos impostos no período da crise mundial. h

Nova KamazOs russos da Kamaz estão a apostar na agressividadepromocional para chegarjunto dos potenciais merca-dos. Paisagens de sonho euma nova identidade, fazemo mote das novas campa-nhas de comunicação. h

energético dos clientes, assim como com o apoio na definição e implementaçãode eventuais medidas correctivas;• São ainda disponibilizadas soluções integradas de energia,que combinam a utilização de diferentes fontes de ener-gia, soluções e tecnologias. Os principais serviços incluem oContrato de Performance e o Fornecimento Integrado de Ener-gia, enquadrado num contrato de fornecimento de energia em que o cliente minimiza não só o custo total de energia mas também o investimento e manutenção dos equipamentos.

GALP APOIA DOUTORAMENTO - A Galp Energia está envolvida no apoio avários projectos de doutoramento inseridos no Programa de Doutoramento emEngenharia da Refinação, Petroquímica e Química (EngIQ). Esta iniciativa,inédita em Portugal, lançada no âmbito da Associação das Indústrias daPetroquímica e Refinação (AIPQR), materializa as intenções da Galp Energia deconstruir um vínculo cada vez mais forte às universidades de Portugal, aomesmo tempo que preenche uma lacuna existente com a criação de conhe-cimento em áreas tão específicas como a Refinação. h

Cresce na Europa o movimento de cidadãos, envol-vendo as mais diversas organizações representativas

de trabalhadores e empresários contra configuração dosMega-Camiões. Na internet no espaço nomegatrucks, sãomuitos os argumentos contra os camiões de 25,25 metros e a capacidade de movimentação de 60 toneladas.Com as mais variadas denominações (Ecocombi, éco--combis, EuroCombi, European Modular System (EMS),Gigaliner, kæmpelastbiler, kæmpestore lastbiler, Langereen Zwaardere Vrachtautocombinatie, long combinationvehicle, longer and heavier vehicles (LHV), Longliner,mega-lastbiler, mega-trucks, modulvogntog, Monster-trucks, Ökoliner, Riesen-Lkw, road train, super lorries ousuper trucks) a Europa temem mãos um mega problemapara resolver.Tal como a Revista CAMIÃO já se pronunciou, se esta configuração de camiões vier a ser aprovada, Portugalterá de dispor de uma frota significativa destes veículospara responder a ataques de transportadores no Centro e Norte da Europa. h

NOVO SÍTIO APETRO - Com o mesmo endereço electrónico, www.apetro.pt, onovo “site” da Apetro – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas surgeagora com uma nova imagem, reforçada pela presença de novos conteúdos,apresentações e fotografias, com o objectivo de melhor adequar a sua oferta deinformação à crescente procura que se tem verificado. Por outro lado o novo “site” permite interactividade entre a Apetro e os visi-tantes, que se podem registar e colocar perguntas e comentários. Energia, Cotações do Petróleo, Questões Ambientais, Legislação diversa,Biocombustíveis, GPL, Informação Estatística, Reservas Petrolíferas, Folhas de Opinião, Curiosidades sobre a indústria Petrolífera, são apenas algunsexemplos dos conteúdos.

GESTAO DE ENERGIA GALP - Galp Energia apresenta nova oferta de serviçospara os seus clientes empresariais, a Galp Soluções de Energia.A Galp Energia realiza hoje a apresentação pública da sua nova oferta deserviços, integrada na direcção de inovação, desenvolvimento e sustentabi-lidade, a Galp Soluções de Energia.A Galp Soluções de Energia tem por missão ajudar os seus clientes na optimiza-

Dentro do objectivo do programa 13+ a MAN Nutzfahrzeuge lançou no mercadoeuropeu uma série limitada de tractorespara celebrar o décimo aniversário do nascimento da sua TrucknologyGeneration®. Trata-se de um tractor TGX 18.440 4x2 BLS com cabina XLX de cor branca, que se pode também solicitar com a mesma configuração mas com um motor de 480 CV, em ambos os casos cumprindo com a norma Euro 5.

ção da utilização de energia, o que lhes permitirá reduzir custos energéticos e diminuir o nível de emissões de CO2, contribuindo para a eficiência e a sus-tentabilidade energética global.Neste contexto, são actualmente disponibilizados serviços de energia, comespecial aplicação em empresas de transportes, em edifícios e na indústria. Os serviços disponibilizados pela Galp Soluções de Energia estão estruturadosde acordo com os seguintes tipos de intervenção:• Em termos de diagnóstico, os serviços incluídos visam a caracterização, aavaliação e o estudo da situação energética do cliente e a preparação deplanos de acção para a melhoria da eficiência energética e a eventual cer-tificação de acordo com a legislação vigente;• Na área das soluções tecnológicas, os clientes podem optimizar os seus con-sumos energéticos e obter reduções na factura energética por via da imple-mentação de soluções definidas à medida, sistemas de cogeração (produçãocombinada de calor e electricidade) e soluções baseadas em energias reno-váveis, designadamente sistemas solares térmico ou fotovoltaico;• No que respeita à gestão energética, são apresentados diversos serviços rela-cionados com a recolha e o tratamento de informação relativa ao desempenho

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REFLEXÕES

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Desafio Volvo

Emissões Euro VI

Camião do Ano? Seguramente!

Novo Scania R730 V8Numa iniciativa quase inédita, que se justifica em pleno nos tempos de crise, a Scania apresentou o V8 com 730cv e um torque de 3.500 Nm. O porta-aviões da sua armada. Com Europa a ser varrida pela crise e pelas cinzas do vulcão da Islândia, os jornalistas conheceram a novidade numa vídeo-conferênciamundial, que lhes chegou através dos seus computadores pessoais.

O novo V8, que passa a ser o mais potente veículo de série a ser comercializado (batendo o FH 16 700 da Volvo), insere-senuma família onde já se evidenciam as potências de 500, 560, 580 e 620 cavalos. A nova referência do mercado será oferecida com o respeito pelas emissões Euro 5, sendo apresentada como um trunfo para a gama R, com recurso à tecnologia SCR.Se é verdade que o conceito não irá registar vendas muito assinaláveis, também não há mercado para essa faceta, o que é verdade mais de metade das vendas mundiais de veículos com motores acima de 600 cavalos são Scania V8.Com o novo 730 a Scania perfila-se para um lugar no pódio para disputar o lugar de melhor camião do ano para 2011.h

Mats Franzén, responsável pela estratégia e planeamento de motores da Volvo Trucks, está satisfeito com a maneira

como os engenheiros estão a abordar a adaptação às exigências rigorosas da nova Norma Europeia anti-poluição."Vemos estes limites pelo lado positivo. Estes representam um desafiopara nós e para todos, e dão aos nossos técnicos a possibilidade de demonstrarem o seu valor, o que nos dá uma clara vantagem competitiva. Iremos atingir os requisitos antes da nova Norma entrarem vigor" refere.Quais serão então os melhoramentos introduzidos nestes motorespara ir ao encontro dos novos limites de emissões poluentes? Porrazões estratégicas, Franzén prefere não especificar que avançosserão efectuados a nível técnico. Há muito com que trabalhar: software, diminuição de perdas mecânicas, sistemas SCR (ReduçãoCatalítica Selectiva) mais eficientes e optimização das temperaturas de funcionamento. Tudo indica que a Norma Euro 6 vá obrigar a uma combinação de tecnologias SCR, EGR (Recirculação de Gasesde Escape) e filtro de partículas.Investigadores independentes exprimiram já críticas à futura Norma,argumentando que a sua implementação conduzirá a um aumento noconsumo de combustível, tendo em conta as tecnologias actualmenteexistentes para as motorizações diesel."Como é óbvio, o verdadeiro desafio da Norma Euro 6 será reduziras emissões de óxido de azoto sem aumentar o consumo de com-bustível e subsequentes emissões de CO2. Os nossos engenheiros têmvindo a fazer um progresso enorme nas últimas décadas, e con-tinuaremos a desenvolver os nossos motores de modo a optimizar oconsumo de combustível, independentemente de possíveis mudançasnas normas anti-poluição e restante legislação," diz Franzén.O consumo de combustível foi drasticamente reduzido nas últimasdécadas. Por exemplo, o actual Volvo FH, equipado com motor diesel,reduziu o seu consumo de combustível em quase 40% nos últimos 30anos, quando comparado com o modelo equivalente existente naaltura. Com o actual motor D13, lançado em 2005, a Volvo colocou--se na linha da frente no que diz respeito à poupança de combustível."Somos certamente líderes em poupança de combustível. E conti-nuaremos a reduzir o consumo de combustível em 1% por ano. Isto

PowerShift melhora ActrosA terceira geração do Actros da Mercedes-Benz apresenta significativos melhoramentos

nos campos da rentabilidade e conforto, com o reforço nos factores de segurança e a melhorias na imagem, num conjunto de 37 medidas rumo à optimização do conceito.

Como novidade primeira destaca-se a incorporação de série do selector manual Mercedes PowerShift, completamente automatizado. Este novo selector, incorporado em toda a gama de estrada, faz da marca a primeira fazer a oferta globalizada em todo o produto.O Powershift da Mercedes-Benz combina a engrenagem manual com o sistema electrónico de gestão, que assume a selecção e engrenagem automática das velocida-des e embraiagem, ao que se juntam funções adicionais para maior precisão e rapidez, o que anula as perdas de tempo e as quedas de rotação nas passagens.A nova proposta vem equipada com motores BlueTec, uma tecnologia reconhecida pelo mercado, que já a tem instalada em mais de 100 mil unidades. A rentabilidadeé conseguida com a eficiência da produtividade dos motores V6, com potências de 320 a 476cv e a configuração de oito cilindros em V, de 510 a 585 cavalos.O conforto atinge o padrão mais alto no segmento, destacando nas unidades tractoras com suspensão pneumática, o que permite não só evitar os efeitos de estradascom piso irregular, mas também aumentar a frescura física do motorista e a melhoria da eficiência em travagem.Num claro sinal de dinamismo, a imagem exterior concilia a qualidade e a agressividade com a assinatura da estrela, que a grande maioria deseja um dia possuir. Em relação ao antecessor destaca-se o frontal envolvente até ao pára-sol, enquanto a grelha do radiador tem menos lamelas. A Secção central evidencia a cabina, o que lhe dá mais agressividade com linhas convergentes.A melhoria em a marca mais investiu é na área do conforto em sintonia com a segurança efectiva. A assistência à condução tem a partir de agora três pacotes de equipamento: Basic, Classic e Top, sendo que o último engloba todos os sistemas disponíveis, incluindo o travão de emergência activo (Active Brake Assist), umequipamento exclusivo no mercado.Determinada em oferecer condições para a rentabilidade, o novo Actros irá proporcionar ganhos com os custos de exploração, consolidada com baixos custos de exploração com especial incidência para largos ciclos de utilização e baixos períodos de imobilização.O novo Actros apresenta-se como um caminho para a solução dos problemas, para quem só quer soluções para trabalhar em segurança.h

Factos - Limites de Emissões das Normas Euro 1-6 da UE (em g/kWh)

NOx PMEuro 1 1993 (8.0 0.36)Euro 2 1996 (7.0 0.15)Euro 3 2001 (5.0 0.10)Euro 4 2006 (3.5 0.02)Euro 5 2009 (2.0 0.02)Euro 6 2013 (0.46 0.01)

Definições:

NOx - Óxidos de Azoto

PM - Partículas em Suspensão, ou seja o peso combinado de todas as partículas produzidas por Kilowatt-hora.

NB: os limites de emissões da Norma Euro 6 não foram ainda ofi-cialmente aprovados, pelo que os valores indicados são baseadosnos trabalhos preparatórios já em curso para a futura introdução danova legislação.

Mats Franzén, Responsável pela estratégia e planeamento de mo-tores da Volvo Trucks, comenta as normas Euro:

1993 - Euro 1 (I)Para preparar a indústria, a fase Euro 0 fora implementada no anoanterior. A autorização foi obtida a partir duma certificação labo-ratorial dos motores. Atingimos os requisitos com o lançamento deinjectores e com a melhoria do software de injecção de combustível.Apresentámos o motor D12 com novos injectores e controlo electró-nico do motor.

1996 - Euro 2 (II)Neste momento, era exigido que todos os motores, e não apenasuma amostra individual, fossem ao encontro dos níveis limite imediatamente após a produção. Respeitámos os níveis através do aperfeiçoamento do turbocompressor e do software de injecção de combustível.

2001 - Euro 3 (III)Era agora exigido que os motores respeitassem os níveis de emissõesna estrada. O ciclo de testes transitório foi introduzido. O turbo-compressor foi novamente aperfeiçoado e a pressão de injecção foi aumentada. Introduzimos também injectores diferentes nosmotores D9 e D16.

2006 - Euro 4 (IV)Agora os valores limite eram tão baixos que foi necessário aper-feiçoar o pós-tratamento dos gases de escape. A nossa solução foi a introdução da tecnologia de Redução Catalítica Selectiva (SCR). Os novos standards exigiam também Diagnóstico a Bordo (OBD),uma "caixa negra" que regista o funcionamento do motor e respec-tivas emissões, emitindo um alerta ou até limitando o binário domotor no caso de algo não estar a funcionar satisfatoriamente.

2009 - Euro 5 (V)A norma Euro 5, que entrou em vigor apenas três anos após a im-plementação da Euro 4, impôs uma redução ainda acentuada dosvalores limite e limites de tolerância. Atingimos estes standards com o aperfeiçoamento da nossa tecnologia SCR.

2013 - Euro 6 (VI)Os limites de emissões e requisitos de sustentabilidade para motoresnão estão ainda oficialmente aprovados na nova legislação. Noentanto, sabemos que o pós-tratamento dos gases de escape irá exi-gir algum tipo de filtragem adicional. Tudo indica que a Norma Euro6 exija uma combinação de tecnologias SCR, EGR (Recirculação de Gases de Escape) e filtro de partículas. h

significa grandes poupanças,tanto a nível económico como a nível ambiental," comentaFranzén.Mas o maior avanço de todosestá nos níveis de emissõespara a atmosfera. Há 30 anos,um camião produzia o mesmonível de emissões de partículasque 50 camiões produzemhoje. Quando a norma Euro 6entrar em vigor, o nível deemissões de partículas seráainda reduzido em 50%."Para além de se terem tornadomais limpos e eficientes, os nossos camiões são também maispotentes. Há 20 anos, o nosso motor mais poderoso tinha 470 cv.Actualmente, podemos oferecer aos nossos clientes o novo VolvoFH16, o camião mais potente do mundo, com uma potência de 700 cv." diz Franzén.Os técnicos responsáveis pelo desenvolvimento conseguem atingir os sucessivos limites de emissões. No entanto, estes avanços têm um preço. Hoje em dia, fabricar um motor custa cerca do dobro doque custava no início dos anos 90."Evidentemente, é bastante dispendioso desenvolver motores que sejam melhores a todos os níveis, no que respeita ao ambiente,consumo de combustível, durabilidade e características de condu-ção. No entanto, como somos o maior fabricante mundial de motores diesel e produzimos em grandes quantidades, conseguimosmanter-nos na vanguarda," explica Franzén.Os valores Euro 6 são suficientemente rigorosos ou precisamos destandards ainda mais elevados?"Com a Euro 6, as emissões de partículas e de NOx baixarão até níveis sustentáveis em termos ambientais. Mas para nós, isso nãoé suficiente. Estamos actualmente concentrados na contínuadiminuição do consumo de combustível, cortando, assim, nas emissões de CO2, prejudiciais ao clima," explica Franzén.

Os engenheiros dos departamentos de desenvolvimento de motores dos fabricantes de camiões têm muito trabalho

pela frente. A Norma Euro 6 entra em vigor a 31 de Dezembro de 2013 e é tempo de preparar

as novas motorizações. As emissões de partículas terão de ser reduzidas para metade e as de

óxido de azoto (NOx) terão de diminuir 77 por cento.

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Os acidentes rodoviários são uma das causas de morte maiscomum na sociedade moderna. Entre 2001 e 2008,

375.000 pessoas morreram em acidentes de trânsito na Europa.Uma das principais razões para esta elevada taxa de mortalidadeé que muitos europeus continuam a não usar cintos de segurança.Motoristas de pesados estão particularmente expostos a risco ele-vado no tráfego rodoviário.Segundo um estudo realizado pelo instituto de investigaçãoCEESAR o número de mortos e feridos em acidentes de trânsitodiminuiria em 40 por cento se todos conduzissem com os cintos de

segurança aplicados. Entre as vítimas seis em cada 10 pessoasenvolvidas em acidentes teria sofrido ferimentos menos graves seeles tivessem usado correctamente os cintos de segurança.O uso do cinto de segurança nos países europeus, por motoristasde pesados, varia entre os 10 e os 70 por cento, pelo que a VolvoTrucks criou um programa para que se compreenda “Qual é arazão para as pessoas se recusem a usar o cinto de segurança?”.Carl-Johan Almqvist, director da Volvo Trucks para as áreas deTrânsito e Segurança de Produtos "muitos motoristas alimentam aimpressão de que é muito mais seguro dirigir um grande camião

do que um pequeno automóvel de passageiros", mas isso pode serverdade apenas para situações específicas de transporte a velo-cidades muito baixas, mas já não é quando num embate há o risco de lesões com consequências graves.Na opinião do responsável da Volvo, "os seres humanos sim-plesmente não têm sensores de velocidade. Podemos ler a velo-cidade num velocímetro, mas não temos meios de registar a ve-locidade dentro de nossos próprios corpos”. E acrescenta “isto contrasta com o nosso sentimento de altura. Se é certo que nuncairíamos saltar desprotegidos de uma altura de quatro metros, não é menos verdade que em termos de trauma para o corpo humano,este se assemelha a uma colisão frontal a 30 km/h sem cinto desegurança”. Entendemos altura, mas não a velocidade ", adiantaCarl-Johan Almqvist.É também uma questão de atitude. An Paepen, é responsável pelaVolvo Trucks Driver Development - um programa desenvolvido paraa formação de condutores profissionais. Ela, que na sua funçãoouviu muitas explicações, tenta encontrar a argumentação queexplique porque é que os condutores não usam cinto de segurança.Na sua opinião "isso varia de acordo com o tipo de condutor. Nocaso dos motoristas de distribuição, muitos sentem que é irritanteter de colocar o cinto e retirá-lo repetidas vezes, quando estão

Por acções de sensibilização, por consciencialização dos motoristas

e por regras das empresas transportadorase de muitos clientes, o uso de cintos

de segurança entre os motoristas de camiões na Europa tem crescido

de forma constante nos últimos anos.Ainda assim, no entanto, menos da metade

de todos os motoristas de camião usam cinto de segurança. Um estudo

recente realizado pelo instituto de investigação CEESAR mostrou que

o número de mortos e feridos em acidentesde trânsito diminuiria em 40 por cento.

Uso do cinto em camiões

Volvo promovesegurança

MAN em feira especializadaOs camiões MAN para o sector dos transportes pesados e gruasforam sucesso no Truck Forum em Munique. Milhares de visitantestiveram a oportunidade de tomar conhecimento com as mais recentesinovações propostas por um conjuntode 25 fornecedores externos e de 45 produtos em exibição no evento.Conceitos de tractores de semi-rebo-que para o transporte pesado pude-ram ser conduzidos sob carga e osvisitantes puderam experimentartodas as gruas em exposição dasáreas das madeiras, materiais deconstrução, contentores e gruas de grandes dimensões de 12 a 41 toneladas. Cerca de 20 por cento dos visitantes deslocaram-sedos países vizinhos da Alemanha e aproveitaram a vasta oferta deinformações sobre soluções de transporte eficientes para o sector dostransportes pesados e das gruas. Um grande número de peritos daMAN e dos fabricantes de carroçarias deram respostas competentesa todas as perguntas sobre conceitos de veículos e de carroçariasque o público conhecedor pudesse fazer. O simulador de conduçãoMAN ofereceu a possibi-lidade aos interessados, de experimentaremsituações limite no tráfego rodoviário virtual, sem se exporem a qual-quer risco.h

apenas ao volante em curtas distâncias entre as paragens.Condutores de longo curso argumentam com a procura de maisconforto, num ambiente de trabalho como se estivessem noescritório ou no sofá. Já os condutores de obras e construção que-rem estar prontos para saltar fora dos seus assentos se algo corrermal ", interpreta An Paepen, e continua, "mas é também umaquestão de idade. A geração mais velha, que não cresceu com cintos de segurança nos camiões nem com o hábito do uso, estãodo lado dos que querem ficar de fora, enquanto os jovens de hojeestão muito mais acostumados ao uso de cintos de segurança."A tendência para caminhar na direcção certa é confirmada pelaCTCE, uma organização independente de segurança de tráfego emBruxelas."Em geral, o uso de cinto de segurança está a crescer a um ritmoconstante", disse à CAMIÃO Vojtech Eksler, analista da CTCE.Em França, o uso do cinto de segurança é desde há vários anosacima de 70 por cento. França criou um sistema de pontos parapenalizar as pessoas que conduzem sem cinto de segurança. Oscondutores têm um determinado número de pontos, que sãodeduzidos por diversos delitos e se o número de pontos cai parazero, eles perdem a sua carta de condução e ter que refazer seuteste para obter uma nova habilitação legal para conduzir. Na Suécia, a pátria dos cintos de segurança, onde nasceu o con-ceito, o uso é de cerca de 40 por cento. Pelo que se percebe fa-cilmente que especialmente “nos países que optaram por um sistema de pontos semelhante ao francês se regista a maior percen-tagem no uso do cinto, pois as pessoas estão com receosas deperder a carta de condução do que terem de pagar uma multa",continua Vojtech Eksler.No E.U.A., 72 por cento dos motoristas usam cinto de segurança.Nos estados com leis mais rigorosas, o número é 80 por cento. O programa de formação de condutores que a Volvo Trucks vemoferecendo aos seus clientes nos últimos três anos, visa o treino ereciclagem de conhecimentos dos motoristas, ao abrigo da directivada EU para a formação, que estipula que esse tipo de curso é obri-gatório uma vez a cada cinco anos, exigindo que todos os conduto-res a realizar um mínimo de 35 horas de formação avançada emaspectos como saúde, segurança e eficiência profissional dovolante. O curso da Volvo Trucks curso dura cinco dias, uma dasquais é concentrada totalmente na condução segura. h

Transporte Especial em SinesPara contrariar as necessidades de importação de produtos petrolíferos refinados, especialmente o diesel, a Petrogal está a construiruma unidade de refinação de derivados de petróleo em Sines. Com mil milhões de euros de investimento a companhia nacional visa passar dos actuais quatro milhões de litros de gasóleo produzido porano para a auto-suficiência.

A construção da nova unidade já proporcionou um recorde de transporte em Portugal. Do porto de Sines para a refinaria da Galp, os maiores especialistas mundiais no transporte de indivisíveis, os ingleses da ALE, colocaram na estrada o coração da nova unidade produtiva. Um verdadeiro espectáculo. Uma peça com 400 toneladas, 42 metros de comprido e cinco metros de diâmetro, sobre um conjunto com 272 rodas, distribuídas por 34 eixos com oito rodas, proporcionaram uma serpente de 48 metros em marcha de caracol.h

MB Atego especialA versatilidade do Atego da Mercedes-Benz mereceu a escolha do maior operador alemão na área da distribuição de água esaneamento. A Bodensee-Wasserversorgung investiu no 1324 AK4x4, com rodado simples, motor de seis cilindros em linha de 175 kW (238 cv), com a transmissão automática Telligent.

Para estar operacional em todos os tipos de terrenos a unidade oferece bloqueio do diferencial do eixo dianteiro, enquanto para as condiçõesmais exigentes (campos enlameados ou arenosos) o accionamento da tracção total simplifica as tarefasE como em condições de terrenos problemáticos os riscos de deterioração de materiais são levados, os travões de tambor garantem a maioreficiência na pressão.Equipado com pneus 365/80-20 nas quatro rodas, o Atego progride em todos os tipos de situações com suavidade e com o controlo preciso das trajectórias definidas pelo motorista.A par de uma caixa de carga, Meiller uma grua Palfinger, com lança de 13 metros e uma capacidade de carga de 400 kg, o Atego é autosustentável nas operações de colocação e retirada das enormes tubagens que conduzem uma vasta rede de distribuição do precioso líquido. h

Centro de FormaçãoA Antrop - Associação Nacional de Transportadores Rodoviários dePesados de Passageiros, inaugurouno Porto, em cerimónia presididapelo secretário de Estado dos Trans-portes, Carlos Correia da Fonseca, o seu centro de formação de mo-toristas.Inserido no edifício Mota-Galiza, nocentro da cidade, conta com quase 200 metros de área, dis-tribuídos por diversas salas de formação e de apoio.Com um investimento a rondar os 560 mil euros, o Centro de Formação Antrop surge na sequência do projecto VolanteXXI, que foi criado pela parceria entre a Antrop, Antram,Rodoviária de Lisboa, grupo Luís Simões e IMTT. h

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15

REFLEXÕES

UTILITÁRIOS

A Revista CAMIÃO rolou com o novo Scania R620, e ficou

com vontade de repetir a dose. Nesta edição contamos como se veste e muscula o maquinão e na próxima

edição vamos contar-lhe as sensações e experiências de guiar

o “Camião do Ano 2010”.o ajuda a manter uma distância constante em relaçãoaos veículos que estão à sua frente e avisa o condutor sea distância é subitamente reduzida. O sistema pode serdefinido em cinco etapas, que podem ser visualizadasno mostrador de instrumentos.O sistema de aviso de saída de faixa ajuda motoristas a permanecer na faixa adequada, mesmo em faixasestreitas de estradas nacionais.O sistema LDW da Scania é um sistema de segurançaque foi desenvolvido especialmente para ter em conta ocomportamento do condutor e das condições meteo-rológicas. Este sistema inteligente avisa o condutorquando o veículo acidentalmente cruza as marcaçõesda faixa de rodagem na estrada.Destaque ainda para o Hill Hold. O sistema controlaelectronicamente a pressão nos travões de serviço, deforma a manter o veículo imobilizado temporariamente

numa subida ou descida. A assistência à travagem, detecta se o motorista travabruscamente devido à iminência de perigo. O sistemaapoia o condutor ao aplicar um maior esforço de tra-vagem e optimizando a fricção disponível. Vários estu-dos demonstram que em situações de emergência oscondutores têm a sensação de ter aplicado a máximaforça nos travões, no entanto existe ainda potência detravagem por utilizar.Destacamos ainda as luzes LED com baixa manutençãoe baixo consumo de energia.Gostamos imenso de usar em condições prática ummembro da “família real”, nos próximos números vamoscontar-lhe mais histórias de encantar. h

Logo no primeiro contacto destacamos a cabinaTopline, que enche as vistinhas com 2100 mm só

de altura interior. Escondido está um corpulento e ar-rojado motor euro 5 de uns saudáveis 16 litros, com620 cv de alma e 3.000 Nm de binário. Também semser visto, mas sentem-se os seus efeitos à primeira

pressão na aceleradeira, o sistema de injecção ScaniaPDE e o sistema de tratamento de gases de escapeScania SCR, contribuem para que fique bem alimen-tado e com gases limpos e sem cheiro na hora da

descarga. Para evitar azares, nada melhor que o travãoauxiliar Scania Retarder, que trava p’a caraças e o sis-tema de aviso de saída de faixa (LDW) (que quase diz:

abre os olhos mula!), o controlo electrónicode estabilidade (ESP) – uma preciosa ajudana abordagem de trajectórias mais apres-sadas ou distraídas -, Adaptive CruiseControl (ACC), que para além de mantervelocidades estáveis, impede que o camiãoande a cheirar – contra a vontade do mo-torista – o rabo ao veículo da frente. E porque o pneus estão caros e a estabilizaçãoda sua pressão é fundamental para o bomfuncionamento de todos os equiopamentos de segu-rança o Rê 6binte tem um sistema de monitorização da pressão dos pneus (TPM).Como nobidades destacamos, para além do nobo ex-terior aerodinâmico e eficiente, destacamos o sistemade comando do selector totalmente automatizado,Scania Opticruise e o sistema Scania Driver Suport.Para passar o corpo pelas brasas a nova cama ex-tensível, com largura até 900 mm (quase na medida dacama lá de casa). Para meter a escrita em dia orenobado tablier, configura uma ampla prancha desecretária. Destacamos ainda as sexy saias laterais, osdepósitos com capacidade até 1.500 litros de com-bustível. Para completar um conjunto de 10 inovaçõesnum só produto, é de referir o espaço de arrumaçãoexterior e interior e o mostrador de instrumentos comcomputador de bordo e informação relebante. Todas as inobações e nobidades ajudam a reforçar a forteimagem da Scania no uniberso dos grandes camiõesestradais.Como um autêntico hino à segurança, notamos os atri-butos do cruise controlo adaptativo ou Scania ACC(Adaptive Cruise Control), que é um importante equi-pamento de conforto e segurança para o motorista, que

TESTE/CONTACTO:Scania R620

Musculado e único

Volvo FH16 XXLMuito mais do que um VolvoFH XL, só um BIG CAB XXL queofe-rece mais 245 mm de pro-fun-didade.Mão amiga fez chegar àCAMIÃO a imagem da unidade transformada para a empresaViktor Andersen da Noruega. Simplesmente espectacular. h

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16 UTILITÁRIOS

HUMMER DAS NEVES - O im-portador europeu da marcaamericana Hummer, GeigerCarsregista assinalável sucesso comas suas originais configuraçõesdo mítico todo o terreno. A mais

recente preparação anda portodos os caminhos e fica perto de

um veículo do imaginário dos mais ousados. Os pneumáticos foramsubstituídos por lagartas de 400 mm de largura por 1500 mm de ex-tensão, recebem o poder de um motor V8 de 6,2 litros, com 398 cv às 5700rpm.

GM NO BRASIL - A Ge-neral Motors anunciou uminvestimento de 580 mi-

lhões de euros para modernizar a produção das suas fábricas no Brasil (São Caetano e Mogi das Cruzes), São Paulo, de onde vão sairnovos modelos, criados em parceria com fornecedores locais.

G COM BLUETEC - O indestrutível, inoxidável e intemporal Gelände-wagen da Mercedes já é proposto com tecnologia de emissões limpas

através da versão BlueTec,que tanto sucesso faz emtodas as gamas de veículoscomerciais e industriais. O G350 BlueTec é pro-posto com um motor V6

de 3,0 litros com 211 cv às 3400 rpm, com uma caixa 7G-Tronic, comtrês configurações de carroçaria.

MITSUBISHI L200 - Uma re-novação visual muito simples dá rosto ao novo L200 daMitsubishi, que tem como no-vidade um selector automático.

ELÉCTRICOS RENAULT/NISSAN - Um acordo de parceria entre aNissan/Renault e a Acciona vai permitir o desenvolvimento de veículoseléctricos (VE) em Espanha. A Acciona é o maior fabricante mundial de energias renováveis,dispondo de um vasto le-que de competências emdesenvolvimento.Em Espanha há um forteinvestimento, por parte dos diversos poderes regionais, em energiasrenováveis nos veículos que estão ao serviço das comunidades locais.

RENAULT MAXI - Tal como divulgamos em primeira mão na última

edição, a Renault acrescentou à família Kangoo o Express Maxi e oExpress Maxi Compact, que disponibilizam as novas ferramentas de consumo e emissões.

NISSAN DE TRABALHO - Como alternativaao Navara a Nissan apresenta o NP300,que tem como argumento de força o preço eas características de veículo de trabalhocom o requinte de carro de lazer.

FIAT PROFISSIONAL - Um dos mercadosonde a Fiat Profissional tem sentidomaior crescimento é o do Reino Unido,pelo que lhe destinou uma grande cam-panha de promoção da sua gama de comerciais. Grande Punto Van,Fiorino e Dòblo Cargo em conjunto

com o Scudo e o Ducato, são os intérpretes de uma família completa.

DAIMLER CORTA NO IRÃO - Como forma de pressão sobre o pro-grama nuclear da república islâmica do irão, vários investidores ocidentais estão a abandonar investimentos naquele mercado. A Daimler AG anunciou que vai cortar a quase totalidade das re-lações comerciais.

RENAULT VOLTA AOS CAMIÕES?- Para já não há certezas, mas o presidente da Renault CarlosGhosn, deu a entender quedepois da venda da divisão depesados à Volvo AB, estão em curso acções de colaboraçãoe desenvolvimento com o fabricante indiano de pesados Ashok Leyland.

DÒBLO MAIS LIMPO- A Fiat começa acolocar nos merca-dos uma propostamuito alargada nocampo das motori-zações. A par de um

motor a gasolina de 95 cv, o diesel Multijet de 90, 105 e 135 cavalos,são a porta de entrada para emissões limpas com bicombustível(gasolina e metano), accionados por uma caixa de velocidades ro-botizada Dualogic. h

MERCEDES-BENZ E RENAULT/NISSAN -Para o desenvolvimento de veículos co-merciais, motores e turismos compactosurbanos, a Mercedes-Benz e a Renault//Nissan assinaram um acordo estratégico.Em 2012 a Mercedes-Benz terá o seu

primeiro comercial ligeiro de dois lugares, que será produzido na fábrica na fábrica da Renault de Mabeug, de onde hoje sai o Kangoo.É também sabido que para breve a Mercedes-Benz colocará no mer-cado configurações do Vito com baixas cilindradas, provenientes daRenault/Nissan.

NOVO MOTOR RENAULT - O Master (furgões, combi e minibus) daRenault está a chegar ao mercado com o novo motor diesel 2.3 dCi,com potências de 100, 125 e 150 cavalos.

PSA NO BRASIL - Depois da GM foi a vez da PSAanunciar o reforço de investimentos no Brasil, parareforçar a presença no mercado local e regional. Até2012 estão previstos investimentos de 530 milhões deeuros para desenvolver novos motores na fábrica dePorto Real.

MUDANÇA NA MERCEDES - Volker Mornhinweg é o novo responsável da área dos veículos comerciais da Mercedes-Benz, em substituição deWolfgang Bernhard, que assumiu cargo no conselho de administraçãoda Daimler.

TROFÉU PARA DAILY - Depois de conquistar váriosprémios em 2009, incluindo os de “Furgão Verde do Ano”e “Veículo Comercial do Ano” em Inglaterra e na Irlanda,o Daily da Iveco voltou a merecer o reconhecimento domercado. O modelo acaba de receber o título de Co-mercial do Ano em França, concedido pelo semanário“L’Argus de l’Automobile”.

3 em 1 para a MercedesNão é para todos. A Mercedes-Benz num só dia recebeu três distinções para a sua gama de sucesso dos comerciais ligeiros.

Vito e Sprinter convencem nos sectores de distribuição como Correio, Entregas Expresso e Serviço porta–a–porta (CEP - Courier, Express and Parcel Services).O evento para a eleição do “CEP Van of the Year 2010”, organizado pela ETM Verlag (Euro Transport Media publisher), teve lugar na feira AMI, pela décima vez.Para além dos prémios “CEP Van of the Year 2010” ganhos pelo Mercedes-Benz Sprinter e Vito, a tecnologia NGT (NaturalGas Technology), do modelo Sprinter, foi vencedora na categoria “Alternative Drive Systems”. Este foi o primeiro ano que os editores da ETM atribuíram este prémio especial. O Sprinter NGT com propulsão bivalente a gás natural e gasolina, especialmente concebido para aplicações urbanas. Um vasto conjunto de distinções e de inovações regulares prometem fazerdo conceito Vito e Sprinter o VW carocha dos comerciais ligeiros.h

Iveco StarUma olhadela sobre um verdadeiromonstro da Iveco é possível perante umPowerStar equipado com um Cursor13 ou Cummins ISX e AS-tronic.Merece ser visto e apreciado. h

Poupança IsuzuPoupar combustível está na ordem do dia. Um simples litroganho por dia (por veículo) em 300 dias (1.20 lt), são no mí-nimo 360 euros, o que representa uma assinalável poupança.Num desafio ao mercado a Isuzulançou o desafio (Fuell EconomicChallange) de reduzir o combustívelaté 10 por cento, o que poderá re-presentar ganhos de muitos milharesde euros por empresa.Para a Isuzu a formação em estradae em sala de aula são fundamentaispara que procura atingir ganhos no consumo, pelo que re-comenda a redução de velocidade do veículo, sempre que pos-sível, optando por manter em auto-estrada uma velocidadeconstante, acelerar de forma gradual no arranque, limitando ouso do travão através do recurso a desacelerações antecipadase evitar a circulação em picos de aceleração e travagem.Feitas bem as contas, uma simples mudança de hábitos podegerar ganhos assinaláveis para a gestão.h

• Mudança de óleo e filtro

• Amortecedores e molas

• Revisões (velas, filtros, etc.)

• Subs. óleo dos travões

• Verificação de gases de escape

• Focagem de faróis

• Substituição do anti-congelante

• Montagem de pára-brisas

Rua Padre António Vieira, 164/1804300-030 PORTO

Tel.: 22 537 23 43 • Fax: 22 537 23 41

UTILITÁRIOS

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Como em anos anteriores, todo o teste foi acompanhado

e verificado pela empresa INSIA (Instituto Universitário

de Investigação Automóvel).

Porque agora MAN também é Consequentemente Eficiente.

Porque os nossos veículos proporcionam mais quilómetros

por litro de diesel. Porque temos menores emissões de CO2

e gastamos menos energia por tonelada-quilometro.

Porque assim oferecemos uma redução dos gastos totais

de exploração. Porque o nosso objectivo é estar sempre

do seu lado.

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REFLEXÕES

De Portugal à Dinamarca, em 3,5 dias para rolar4000 km, com passagem por Espanha para

recolher tomates, foi possível ver a odisseia de quemanda à velocidade de caracol, mas com exigências decorredor de fundo para responder aos apertadoshorários de carga e descarga.No arranque da GR, liderada por Carlos Rico, ficamosa saber pela Cristiana que conduzir camião para ela é profissão, mas para o marido é muito mais do queisso: Um sonho de criança.No arranque traça-se o plano de viagem com aCristiana pegar no volante para a primeira rodada.Pedro perspectiva (aposta mesmo com Carlos Rico) que até à descarga em Padborg, Dinamarca, vão tertrês controlos policiais (uma em Espanha e duas emFrança).Perto da fronteira técnica de Espanha, Cristianaatravés do CB (banda do cidadão) começa a chamar àescuta o Silva (Arménio Silva/Promessas), que rolamais atrás, para um café de despedida para as pró-ximas três semanas, a menos que uma carga ou umcliente lhes troque as voltas.Cristiana, que depois de tirar a carta em 2007 nãomais largou o volante e a companhia do seu amado, é uma mulher de armas que dá valor a coisas simples,quase impossíveis depois atravessar a fronteira para

outro estado, como tomar um bomcafé, falar com alguém em por-tuguês ou ler um jornal na línguamaterna. Pedro recorda mesmocomo ela logo na primeira viagemagarrou o volante durante 300 kmsem pestanejar, o que o levou atelefonar à sogra a dizer que es-

tava “Bué de contente”, pela determinação da moça. Aqueles que pensavam que esta coisa dos duros dovolante são só facilidades, ficam a conhecer as parcascondições no terminal rodoviário da fronteira de LaJunquera em Espanha, onde uma senhora tem de usaro balneário dos homens, apesar de pagar seis euros.Outra corrida outra viagem e nova paragem. Agoraem França no parque de Assevillers, onde Cristianaprepara o almoço num rústico fogão com estrutura decartão anti-vento. Arroz de tomate com entremeada dáo sabor português à incontornável refeição diária queconfeccionam para não terem de comer apenas o quehá nos restaurantes.Enquanto Cristiana explica como, e por que, fazemaquele tipo de refeição, Pedro vai pedindo socorro, “o arroz está a pegar”. A dona de casa puxa dos ga-lões e ergue a voz de chefe de cozinha, com uma so-nora advertência, “está a pegar porque está aí a fazercócegas ao arroz. Mexe isso”. Ah, Mulher! Mas os azares do Pedro ainda não tinham acabadonaquele dia. Enquanto as fatias do porco resistiam nachapa, um autocarro descarrega, mesmo ao lado, duasdezenas de franceses da “Filarmónica dos Amigos doTinto” que começam por olhar e depois passam aposar para as câmaras da televisão, ao mesmo tempoque tentavam meter o nariz e o bedelho na culinária.

Um casal ao volante de um camião,pelas estradas da Europa

foi o tema de um programa Grande Reportagem - GR, exibido

em finais de Março na SIC. A história de vida de Pedro

(Kamikaze) e Cristiana Simões (StarNight), ao serviço da Evae Trans

Lain, com um Scania R500, conquistaram a simpatia

dos telespectadores pela sua energiae simplicidade, o que ajudou

muitos cidadãos anónimos a compreender os sacrifícios

da profissão. Na viagem entrePortugal e a Dinamarca,

só não compareceram as políciaspara dar pimenta à viagem.

18 UTILITÁRIOS

A Europa a 90

Amor e um Scania

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REFLEXÕES

Pedro não gosta da graça e começa a enxotá-los como de cães vadios se tratasse.A falta de vocábulos ao nosso Homem ajuda a que a conversa acabe sem que ele os mande a um sítiocom cheiro.

19UTILITÁRIOS

Grande ReportagemSIC

A viagem rola a bom ritmo, o que permite uma pausana área de serviço entre a Bélgica e a Holanda, ondeum simpático e bem-disposto Herman Bream descreve a sua loja como um barómetro da economia. A crise é grande. Os portugueses ainda compram, os espa-nhóis falam muito, mas não compram nada e os doLeste, mexem remexem e, sem pilim para gastar, saemcomo entraram e com as vistas refrescadas com as pro-postas eróticas. Na hora de comprar alimento para os 500 cavalos doScania, Pedro agarra-se à mangueira e durante trintaminutos verte 1200 litros de gasóleo para os depósitos.No início da última etapa o frio atira com os termóme-tros para perto dos dez graus negativos. Temperaturaque os acompanha até à chegada ao cliente final.Depois de rolar em estradas que, como sempre nestavida de camionista, passam ao lado de tudo o que éturístico e monumental na Europa, chegam a Padborg

na Suécia depois de 3,5 dias de viagem. O Pedroperdeu a aposta. A polícia não quis nada com eles. Para a próxima há mais. Nós contamos. h

Paixão: Mulher e camião

OFERTAPara receber GRÁTIS a Revista em PDF envie um e-mail para

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Para quem anda na selva da roda, ouvir dizer que alguém foi para a cerimónia de casamento ao volante de um camião, não é nada de novo. Em Portugal é raríssimo, mas nas revistas europeias da especialidade isso é

notícia corrente. Pedro e Mariana deram o nó em Setembro passado e levaram o Scania para testemunhar o acto.O carinho e amor entre Pedro e Cristiana são evidentes, mas a paixão de Pedro pelo Scania não lhe fica atrás. Ouvir Pedro falar do seu Scania não deixa dúvidas de que a sua “camioneta” é a sua menina. A par de interioresexclusivos de elevado requinte e de uma higiene e limpeza, que obrigam os sapatos a ficar nos degraus, Pedro decorouo camião com mensagens, como “se fores capaz apanha-me ou FH16 morto”, que não deixam dúvidas que ele sabe que as características do Scania não o deixam ficar mal em qualquer situação. É uma verdadeira paixão. Para o Pedro há outros camiões que também são muito bons, mas faz questão de dizer que “melhor do que um Scania, só dois Scania”.

Para (re)ver por completo a GR “Europa a 90” visite o Blog “A Europa através do pára-brisas de um camião”http://joni-driver.blogspot.comh

A Europa a 90

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REFLEXÕES

equipadas para conversõesou modificações especiais, e certas versões especiais - como a de caixa de des-carga lateral e a de caixa

basculante - encontram-se disponíveis como opções de fábrica. O novo Movano tem agora quatro opções de comprimentosdiferentes, que vão até mais de 4 metros de comprimento decarga, e um maior volume de carga, até 17 m3 na versão L4.A mais recente geração Movano inclui igualmente versões detracção traseira, com rodado traseiro simples e duplo, numavasto conjunto de pesos brutos até às 4,5 toneladas. Pela primeira vez, e graças a uma invulgar plataforma mo-dular, o novo Movano acrescenta à gama versões de tracçãoàs rodas traseiras (RWD), para além dos modelos de tracçãodianteira (FWD). As variantes com tracção traseira pro-porcionam melhor motricidade em pisos sem alcatrão eaumentam a capacidade de reboque. As versões de carro-çaria fechada, chassis-cabina e chassis-cabina dupla estãodisponíveis com rodado traseiro duplo. Este tipo de rodado éde série nos modelos com um peso bruto de 4,5 t e opcionalnos modelos de 3,0 t. Os modelos com tracção dianteira possuem motores de montagem transversal, enquanto as versões de tracção traseira apresentam motores de montagemlongitudinal.As áreas de carga das versões de carroçaria fechada ofe-recem as melhores acessibilidade, facilidade de carga, alturainterior e capacidade de carga da classe. Com um compri-mento máximo da área de carga de 4,4 m, o novo Movanopode acomodar até 17 m3 de volumes. O peso bruto pode

Onovo Movano tem uma frente expressiva que lheempresta uma aparência distinta. Com elementos de

estilo típicos como a grelha trapezoidal, a barra horizontalcromada com o logótipo redesenhado da Opel e o vinco naparte dianteira do capô, o Movano é um óbvio represen-tante da marca. Os engenheiros e técnicos de design deramespecial atenção ao design interior da cabina, que é 5,7 cmmais comprida do que no modelo anterior e dotada demateriais e superfícies duráveis de alta qualidade, numaexcelente visibilidade panorâmica e num grande número depráticos compartimentos de arrumação. O novo Movanopossui igualmente bancos com várias opções de regulação euma coluna da direcção de altura regulável que garante aqualquer condutor uma posição de condução confortável. O novo Opel Movano dispõe da mais vasta gama de ver-sões de carroçaria do mercado de veículos comerciais, comum modelo para cada perfil de utilizador específico. A gama inclui versões de carroçaria fechada (disponíveisem quatro comprimentos e com três alturas de tejadilho),chassis-cabina simples e chassis-cabina dupla, bem comoversões "combi" (passageiros). Estas variantes estão

20 UTILITÁRIOS

chegar às 4,5 t e a carga útil às 2,5 t, consoante a versão da carroçaria. O novo Movano tem também um excelentedesempenho como veículo de reboque, sendo capaz de re-bocar até 3,0 t. O peso bruto máximo com reboque ascendeagora a 7,5 t.

A par das capacidades e das dimensões, aergonomia e a funcionalidade desempe-nham um papel fundamental no mercadodos furgões. O novo Opel Movano éextremamente prático para o trabalho dodia-a-dia. Os modelos de tracção dianteiraapresentam planos de carga baixos parafacilitar o acesso à área de carga. Aomesmo tempo, as portas laterais deslizan-tes e as portas traseiras com grandes ângu-los de abertura maximizam a comodidadedas operações de carga e descarga. Asportas traseiras têm um ângulo de aber-

tura de série de 180 graus, que pode, opcionalmente,aumentar para 270 graus.Uma nova família de motores Diesel common-rail de quatrocilindros (2.3 CDTI) garante baixos valores de consumo decombustível e de emissões. Os motores estão disponíveis emtrês níveis de potência: 100 cv (74 kW), 125 cv (92 kW) e146 cv (107 kW). Com um depósito de gasóleo de 105 litros(opcional), a autonomia ronda os 1400 km. Foi dada grandeatenção à necessidade de garantir um baixo consumo decombustível em condições de funcionamento reais, e nãoapenas em conformidade com o ciclo misto europeu. Apesar de terem menor cilindrada do que o modelo anterior,os motores 2.3 CDTI produzem maiores níveis de binário nosregimes mais baixos, emitem menos CO2 e percorrem maisquilómetros por cada litro de combustível. Além disso, parapermitir menores custos de manutenção, o trem de válvulas écomandado por corrente. Todas as versões estão equipadas com caixa manual de seisvelocidades, estando a caixa manual robotizada Easytronic,que combina a alta eficiência com a maneabilidade cómodade uma caixa automática, disponível em opção para as duasversões mais potentes. Os três motores cumprem as normasde emissões Euro 4. Por último, os motores podem serencomendados com um filtro de partículas Diesel.No se-gundo semestre de 2010, será lançada outra versão particu-larmente económica e com baixas emissões de CO2.h

Com tecnologias inovadoras e excelentes níveis de funcionalidadee economia, a segunda geração do Opel Movano lança uma lufada de ar fresco sobre o mercado europeu de veículoscomerciais ligeiros. A estreia deste versátil furgão assinala uma nova estratégia de modelos da Opel. A marca está a ampliaras suas actividades num domínio em que goza de grande tradiçãoe tem uma experiência com provas dadas. Nesse sentido, os objectivos são ambiciosos: em 2013, o novo Movano pretende duplicar o volume anual de vendas de 10.000 a 15.000 unidades registado pelo modelo anterior na Europa.

Operacionalidade Mercedes-BenzPara contrariar qualquer imprevisto em termos de comerciaisligeiros, a Mercedes-Benz oferece aos clientes o serviçoMobilityGO, que permite mobilidade total dos veículos em caso de avarias técnicas e problemas de arranque e aquando das visitas à oficina para reparações em garantia.

O MobilityGo é um serviço standard para comerciais ligeiros até um má-ximo de dois anos, sem limite de quilómetros, disponível em 28 países.A Mercedes-Benz desenvolveu o conceito MobilityGo por este apresentarvantagens assinaláveis para os clientes (proprietários do Sprinter, Vito eVaneo), uma vez que são viaturas de uso comercial, pelo que uma garan-tia de Mobilidade é de crucial importância.Os beneficiários do conceito contam com eficácia na aproximação esuporte, como é exemplo a viatura de substituição no caso de uma avariatécnica, a grande transparência de serviços, sem surpresas, às quais sejunta o serviço de entrega de viaturas reparadas, em casa ou na empresado cliente, num raio de 40 kms da oficina MB e o reembolso de custos nocaso de avarias técnicas e problemas de arranque. h

Acidente: Procura-seDá-se um burro!Acredite que é remédio. Não são dois.Não são quatro. São seis funcionáriosde uma junta de freguesia de Mato-sinhos, à boleia num veículo que nãotem lugares para passageiros e que no caso de uma travagem brusca oude circular sobre uma deformação na via, irá despejar os “passageiros” para o chão e alguns para o transporte na horizontal em ambulância.Será que a pressa se sobrepõe a argumentos de segurança? E se cada um optassepor andar a pé. Até poderia ganhar saúde um cavalo. h

Terceira Geração

Opel Movano mais versátil

Mercedes-Benz MobilityGo

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REFLEXÕES

22 UTILITÁRIOS

pela funcionalidade e versatilidade. O primeiro modelo T1 foi apresentam com um motor de qua-tro cilindros,1.1 litros a gasolina, refrigerado a ar, montado

Com mais de 10 milhões de unidades produzidas, o Volkswagen Transporter evoluiu através de cinco

gerações e dezenas de configurações, que se evidenciam

na parte traseira do veículo. Ele dispunha de 25 cv de potência e tinha uma velocidade máxima de cerca de 80 km/h. Em comparação o Transporter é apresentado com os mais recentes 2,0 litros da Volkswagen, com“Common Rail”, turbo diesel, com um leque de potênciasdisponíveis de 84 cv a 180 cv e uma velocidade máxima de até 1250 km/h, equipado com os mais recentes siste-mas de controle de estabilidade e tecnologia de travagem, o que seria visto como um sonho quando foi criado há 60 anos. h

60 anos VW TransporterA produção do Volkswagen Transporter Van arrancou oficialmenteem Março de 1950 e durante os 60 anos ganhou na VolkswagenVeículos Comerciais o estatuto de 'best-seller mundial. Um dos mais emblemáticos vans no mundo.

Iveco OexCriado pelo designer Hamid RezaBekhradi para a Fiat, o Iveco Oexé um conceito de veículo pano-râmico revolucionário que poderáestar a rolar nas serras e montanhas no ano de 2020. Com uma enorme janela panorâmica para que os turistas des-frutem da viagem sem sujar as botas ou apanhar poeiras, ocamião foi pensado para safáris e viagens de aventura capazde levar de 12 até 15 passageiros.

Iveco OverlandApós 39 dias de viagem, cobrindomais de 12 mil km, a caravana Iveco12 Overland expedição chegou àsmais inóspitas paragens, depois deenfrentar riscos únicos num cenário deverdadeira aventura e desafio ao limitedas capacidades de homens e má-quinas. Depois de durante um mês deixarem as mordomias dos lares, um conjunto de aventureiros, entre os quais muitosjornalistas (em diversas etapas), sentiram sensações ines-quecíveis, que ajudam a fortalecer a imagem do conjunto deveículos ligeiros e pesados e ligeiros da Iveco e Fiat, que compu-seram a caravana. h

SCUT

100 PORTAGENSSCUT100 PORTAGENS

ESTRADAS / VIAS DO ESTADO

http://scut100portagens.blogsp

ot.com

Novos NissanPor ocasião do evento anual da National TruckEquipment Association (NTEA), a Nissan apre-sentou para a América o novo utilitário NV, já lançado na Europa. Com um leque compostopelo NV1500, NV2500 e NV3500.

As propostas de motorizações baseiam-se no V6 de 4,0 litros e o V8 de 5,6 litros, com selectores de cinco velocidades.As propostas de configuração da unidade de carga são diversas, destacando-se a possibilidade de pisos sobrelevados nosmodelos 2500 e 3500.h

MB no Ralie GazelaPO sucesso alcançado em 2009 pelos Mercedes-Benz Viano, no rali dasGazelas, prova inteiramente disputada apenas por mulheres, levou ao reforçoda participação na edição deste ano.A equipa vitoriosa na edição passada apareceu este ano montada numSprinter 4x4, que, por imposição dos regulamentos, mais não era do que umveículo de série. Aoriginalidade doSprinter só era con-

tornada com dois bancos de competição (baquets), Stº. António(estrutura envolvente em ferro), pneus especiais e protecção inferior.Nada mais. O Viano, que brilhou em 2009 foi entregue a uma outra equipa,que não deixou por mão alheias os méritos do Mercedes de trabal-ho, tendo vencido o desafio “Lady racing drivers wantd” (procura-semulher piloto de competição)h

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23UTILITÁRIOS

Um equipamento como o ACC (Adaptative Cruise con-trol), que ajuda a chamar a atenção do condutor

contra os lapsos de análise de velocidade dos veículos quecirculam à frente ou quando de forma brusca se detecta aentrada de um veículo, pessoa ou animal, na frente doveículo, são um importante factor de segurança. O alertalançado sobre a necessidade de redução de velocidade,cresce até à travagem com a força máxima quando éimportante imobilizar por completo o veículo.Com o sistema VehicleStability Control (VSC)são reduzidos os riscosde subviragem e sobre-viragem, tal como oefeito de navalha doconjunto articulado,chegando mesmo aanular o potencial decapotamento. Ao ana-lisar os vários sensoresque comparam o ân-gulo de rotação dovolante com o movi-mento do veículo (velocidade da roda, pressão de virageme aceleração e desequilíbrio lateral, garante a estabilizaçãodas condições de condução dentro das condições de segu-rança física dos veículos, anulando danos na carga, noveículo e em terceiros.A Lane Departure Warning System (LDWS) destina-se a evi-tar mudanças de faixa involuntária e as consequências,

Factores de segurança DAF XF105

Mitsibishi Canter

Apresentação em Inglaterracomponentes híbridos espe-cíficos, incluindo recurso a bateria de íon de lítio.Dependendo de sua apli-cação, o Fuso Canter EcoHybrid consome cerca de 10 a 15 por cento menoscombustível do que um ca-mião ligeiro convencional,com emissões de CO2 pro-porcionalmente inferiores. Com o recurso a 10 camiõesligeiros, registou-se um ga-nho de cerca de 5.000 litros

de combustível,desde que co-meçou a operar,melhorando apressão sobre oambiente e aju-dando a preservar os recursos naturais. O Fuso Canter Eco Hybrid representa um passo im-portante no caminho para um sistema de emissõeszero para veículos comerciais, sendo um sinal evi-dente de que a Daimler parte na linha da frente. A Daimler Trucks está a avançar com o desenvol-vimento do sistema de accionamento híbrido,servindo-se da recolha de informações junto dos

utilizadores seleccionados e regulares com uma vasta expe-riência na estrada, tendo estado envolvidas na análise milcamiões em três continentes.Actualmente a Daimler já está a estudar o futuro. SegundoFumio Akikaka, responsável do departamento de energiashíbridas, foi possível desenvolver uma maior potência e efi-

Aapreciação global em terreno real é uma aposta da Daimler Trucks, que quer alcançar nos motores

actuais, amplificados com inovação, as emissões limpas comcombustíveis alternativos.Após 18 meses de testes, a tecnologia híbrida provou ser confiável e estável. Isto aplica-se a fiabilidade de todos os

ciência das baterias que alimentarão os motores eléctricos que serão usados nos camiões europeus, para corresponderàs exigências legislativas que permitem maior carga bruta nos veículos e as condições de tráfego que obrigam aenfrentar tráfegos em constante arranca-e-pára. A par da revolução em torno do Fuso Canter Eco Hybrid, aMitsubishi tem sentido especial aceitação nos mercadoseuropeus do Fuso Canter convencional, com um motor dieselEuro 5 que cumpre as emissões EEV. A Fuso Trucks Europe tem vindo a registar encomendas e vendas nos primeiros meses do ano que representam in-crementos superiores em 60% às registadas no ano de 2010,contribuindo para isso os mercados da Alemanha, França,Reino Unido, Portugal e Israel. h

Depois de rolarem mais de 265 mil kmà volta de Londres, as unidades híbridas

da Mitsubishi, colocadas desde 2008 em oito frotas especializadas, deram

resultados que fazem do Fuso Canter,um citadino por excelência, ao mesmo

tempo que se mostra um vencedor entre as preferências de empresas

europeias, asiáticas e australianas,quando procuram unidades amigas

do ambiente, que respeitam a norma Euro 5 com o padrão EEV.

Por detrás dos camiões de demonstraçõesque percorrem as estradas da Europa,

as marcas colocam o melhor que têm no seu leque de propostas.

Analisamos a proposta 105XF da DAF e chegamos à conclusão, que nem sempre

um grande pacote de factores de segurança encarece o produto,

tanto mais que os ganhos em segurança e produtividade

ajudam a rentabilizar rapidamente o investimento.

por vezes trágicas, dos acidentes na estrada,alertando o motorista as saídas da via da faixade rodagem. Se o veículo está prestes a pisar oslimites do lado direito ou lado esquerdo, o rádioé silenciado e um alerta sonoro é emitido peloaltifalante para alertar o condutor para repor atrajectória correcta. Para cobrir os ângulos mortos da visão, a DAFinstala no seu produto uma nova câmara, que écolocada na pala de tapa sol, que transmite paraum monitor, instalado no posto de condução, que

dá uma informação mais ampla da envolvente. Com estesistema de câmaras, a visão fica amplificada para aszonas negras frontais e laterais.Por toda esta panóplia de factores de segurança a DAFaplica um insignificante agravamento no preço do veículofinal, pelo que estamos perante um substancial ganho emsegurança à troca de um insignificante investimento.h

Sítio em destaquehttp://amsilva-amsilva.blogspot.com

Seguramente que quem anda naestrada e gosta das coisas dainternet já conhece, mas quem não conhece não pode perder.Américo Silva, o Promessas, temno seu Blog motivos para consultaregular. Para além de histórias deviagens, problemas com cargas eas paisagens que se vêem, mas

com as quais não se contacta para além do olhar amplificado com a objec-tiva da câmara fotográfica, o Silva faz um excelente trabalho na promoçãodos profissionais e na dignificação da profissão. Parabéns, amigo. h

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REFLEXÕES

Common Rail-Motor de pequena cilindrada (6,8 litros).Tal como todos os motores de autocarros MAN, o motorde 250 CV com tecnologia MAN PURE DIESEL® cumprea norma voluntária EEV, sem aditivos.

600 autocarros MAN para a DB

A DB Stadtverkehr e a MAN Nutzfahrzeuge assinaramum contrato-quadro sobre 600 autocarros no valor demais de 150 milhões de euros. O maior operador de

autocarros alemão encomendou cerca de 250 auto-carros urbanos, interurbanos e de turismo para 2010. A DB Stadtverkehr adquiriu uma opção sobre maiscerca de 350 veículos para os anos de 2011 e 2012.

350 autocarros MAN para Paris

A empresa de transportes públicos de Paris (RATP)atribuiu à MAN Camions & Bus S.A.S. uma encomendade mais de 350 autocarros urbanos, com um volume donegócio a ascender a 75 milhões de euros. Ao con-cretizar este negócio o importador do grupo MANNutzfahrzeuge em França protagonizou a sua maiorencomenda realizada até à data no mercado gaulês,dando mais um passo no sucesso de vendas que temregistado nos últimos anos. Com a nova entrega, aMAN tem um total de 760 veículos (18,5 por cento) da totalidade da frota da RATP e estabelece-se como o maior fornecedor/importador da empresaparisiense.A encomenda abrange a entrega de 350 autocarrosurbanos do tipo MAN Lion’s City na versão de duasportas com uma capacidade de lugares sentados/empé, especial para cerca de 100 pessoas, incluindo umlugar para uma cadeira de rodas. A propulsão eficaz é garantida pelo motor vertical de seis cilindros

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O contrato-quadro abrange autocarros urbanos e interubanos modernos dos modelos MAN Lion’s Citye MAN Lion’s City G (autocarros articulados) com di-ferentes comprimentos e versões de piso rebaixadoamigos dos passageiros, assim como diferentes versõesdo MAN Lion’s Regio para o o transporte interurbano.Além disso, o acordo abrange também autocarrosurbanos MAN Lion’s Coach. Todos os motores dosautocarros dispõem da chamada tecnologia MANPURE DIESEL® que cumprem a norma de emissõesactualmente mais exigente, a EEV, sem a utilização de aditivos.

400º autocarros MAN para Berlim

Numa cerimónia oficial, no Bus Forum do grupo MANNutzfahrzeuge, a empresa de transportes públicos deBerlim (Berliner Verkehrsbetriebe) recebeu o 400º auto-carro de dois pisos MAN Lion’s City DD.

A empresa Büssing, antecessora da empresa MAN,forneceu o primeiro autocarro de dois pisos à cidadede Berlim, à imagem dos autocarros londrinos, já em 1907. Este autocarro tinha lugar para 42 pas-sageiros: 19 lugares sentados no piso inferior, 20 no piso superior e 3 lugares em pé na plataforma tra-seira.Os novos MAN Lion’s City DD dispõem de um total de 128 lugares: 83 lugares sentados e 45 em pé.h

AUTOCARROS

ELISABETE JACINTO/MAN - O navegador belga, Charly Gotlib,que esteve com Elisabete na sua primeira corrida de camião é onovo co-piloto do Team Oleoban/MAN Portugal e irá navegar osdesafios de pistas e terrenos que se venham a colocar a ElisabeteJacinto no seu próximo rali da Tunísia, que decorrerá entre um esete de Maio. É o regresso a um lugar que já ocupou em 2003, naestreia da piloto portuguesa em camiões.

MAN E NOËL - Pelo 11º anoconsecutivo o piloto francêsNoël Crozier sagrou-sevencedor do campeonatofrancês de corridas decamiões. Por esse feito, e nãosó, a MAN já renovou oapoio à equipa do pilotopara a edição de 2010.

NOVO RENAULT - Na prova italiana de Missano, que marca oarranque da edição de 2010 do europeu de camiões, fará a suaestreia a nova equipa de Mário Kress, MKR Technology, quepoderá vir a transformar-se na sensação do ano desportivo pesado.Depois dêem testes privados, que decorreram em Nogaro (França),diz quem viu, ter ficado evidente que a equipa tem muito para ondese estender, tais foram os cronos registados. h

COMPETIÇÃO

Camião de DrogaEquipado para o DakarUma andorinha não estraga a Primavera. Depois das autoridades espanholas de Bilbauterem apanhado um camião, equipado para participar no Dakar, uma camuflagem que escondia mais de 800 kg de droga, seguramente que o atravessamento das fronteirasÁfrica/Europa para os veículos de competição não será mais igual ao que era.

Depois de ter saído de Bilbau em Janeiro, com destino à Argentina, para participar na mítica prova que foi roubada a Portugal, com o estatuto de camião de apoio à competição, a polícia pôs-se em campoe atirou-se na sua alçada.Na viagem de regresso, mais de 60 dias depois (o que aguçou ainda mais o controlo) sete espanhóisforam detidos e o camião apreendido. A unidade “desportiva”, com a identidade de diversos patro-cinadores/sponsors a dar notoriedade ao camião, servia para esconder 32 embalagens com cocaína,que não seriam detectadas por scaner de leitura por raio X. h

Novidades SolutransA cidade francesa de Lyon recebeu nos primeiros dias de Março mais uma ediçãodo salão Solutrans. Depois de começar como um certame especializado para a indústria de carroçarias, rapidamente atraiu as atenções das marcas de veículos (pesados e ligeiros) de mercadorias, dando um novo cariz ao evento,onde não faltam debates sobre as questões que interessam e preocupam o sector.

Com a garantia de uma fidelização de mais de 70% dos visitantes, que repetem a visita ao certame, sendo certo que mais de 70% considera o certame importante para encontrar em primeira mão as novidades do mercado.O evento francês é visto também como uma excelente oportunidade dos visitantes (48%) contactarem com os seus fornecedorestradicionais, Já o contacto com novos clientes voltou a cifrar-se nos 30%, o que representa um crescimento constante entre quemtem veículos, equipamentos, produtos e serviços e quem pretende operacionalizar a sua actividade, com o recurso a novassoluções e propostas, que signifiquem investimento com retorno.Como certame que nasceu da carroçaria, a edição deste ano voltou a ter o maior leque de novidades na ária dos equipamentospara acondicionamento de cargas. Desde novidades rígidas e de lonas, a plataformas elevatórias, ligeiros e pesados tinham um “fato à medida” ou “chave na mão” para corresponder às necessidades de configuração da unidade motora.h

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Segundo Jim Cardillo, presidente da Paccar, “Em todo omundo, há já mais de 125.000 motores PACCAR MX a

operar com sucesso em veículos DAF”, que garantem as rigorosas e mais exigentes normas europeias de emissões, peloque as marcas americanas do grupo alcançarão já em 2010 as regras da EPA, Environmental Protection Agency (Agência de Protecção Ambiental).Tudo o que a Paccar assegura tem por fundamento a acumulaçãode mais de 60 milhões de quilómetros de rigorosos testes, nascondições de uso mais severas na América do Norte. Os motores PACCAR MX estarão disponíveis com potências de

380 a 485 cv, e binários até 2400 Nm. Esta gama de potências,combinada com uma excelente economia de combustível, elevadafiabilidade e duração, baixo peso e custos de operação restritos,tornam os motores MX ideais tanto para o transporte de longadistância como para aplicações especializadas“Com a nossa cadeia cinemática integrada e optimizada, espe-ramos fornecer aos nossos clientes uma das melhores do mer-cado” acrescentou Craig Brewster, Vice Presidente Adjunto. “Noscamiões Kenworth e Peterbilt, os motores PACCAR MX vão pro-porcionar até 485 cv de excelente desempenho numa largabanda de rotações. Além de um desempenho excelente, a PAC-CAR foi pioneira no desenvolvimento e produção de peças defundição em ferro grafitado de alta resistência (CGI), usado nobloco e na cabeça dos motores MX. Este material de alto nível é

mais durável e leve que o ferro fundido convencional, propor-cionando uma melhor relação peso/potência” acrescentou ainda Brewster.“O sistema de injecção de alta pressão com controlo electrónico proporciona excelente economia de combustível, con-tribuindo para cumprir o baixo nível de emissões exigido pelaEPA. A concepção do bloco, com as engrenagens da distri-

buição na retaguarda contribuem para os baixos níveisde ruído na cabine, proporcionando um ambiente maisconfortável para o condutor, e o travão motor integradodisponibiliza elevada potência de travagem numaampla gama de rotações”.Para cumprir as normas da EPA relativas a emissões de 2010, os motores PACCAR MX instalados noscamiões Kenworth e Peterbilt usarão a tecnologia deRedução Catalítica Selectiva (SCR) conjuntamente com a Recirculação de Gases de Escape (EGR). A combi-nação da SCR com a EGR proporciona aos clientesKenworth e Peterbilt uma solução extremamente efi-ciente para cumprir os requisitos EPA 2010. Há jáalguns anos que os DAF CF85 e XF105, excelentes pro-dutos da PACCAR, usam com sucesso sistemas SCR para cumprir os requisitos das normas Euro 4 e Euro 5”.h

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A mão europeia da DAF no desenvolvimentodo motor MX da Paccar, acaba de ser reconhecida com a decisão da Paccar

de introduzir aquela motorização ao serviçodos clientes que compram os camiões

americanos Kenworth e Peterbilt em todo o mundo. O desempenho, fiabilidade

e economia de combustível colocam o MX ao melhor nível do mercado.

Solutrans 2010Seminários/JornadasA cidade francesa de Lyon recebeu nos primeiros dias de Março mais umaedição do salão Solutrans. Com um conjunto de 10 conferências, o certame destacou-se mais uma vez,também no âmbito das iniciativas paralelas ao juntar diversas organizaçõesempresariais francesas e europeias da indústria de transporte de mercado-rias por estrada, que analisaram a melhoria da rentabilidade e debateramo futuro do transporte durável. O cenário negro com que o mercado seconfronta, foi visto como um desafio. Sendo notória a determinação dosempresários fazerem valer, junto dos poderes políticos comunitários, osdesenvolvimentos introduzidos nos veículos nos capítulos ambientais e depoupança dos combustíveis Um programa verdadeiramente inédito e recheado de conteúdo prático,visa reforçar os argumentos socioeconómicos que fazem do transporte porestrada um parceiro indispensável no desenvolvimento e autosustentabili-dade dos povos e dos mercados. h

MX nos Kenworth e Peterbilt

Amais recente distinção foi a atribuição ao Genlyon,camião pesado produzido na China pela “joint-ven-

ture” SAIC Iveco Hongyan, o troféu de “Camião do Ano2010” no mercado asiático.A MAN Nutzfahrzeuge vai apresentar as suas actuaisgamas de camiões da Trucknology Generation®, na feiraINTERSCHUTZ 2010, de 7 a 12 de Junho, em Leipzig.Com as suas séries TGL, TGM e TGS, bem como a TGX, aMAN oferece uma larga gama de veículos das 7,5 às 44toneladas para as mais variadas tarefas de intervençãodos bombeiros e das organizações de socorro em situ-ações de catástrofe. Os chassis MAN impõem padrõesúnicos quando se trata de fiabilidade, segurança, compat-ibilidade de montagem de carroçarias e conforto de con-dução.No espaço de exposição a MAN mostra pela primeira vezas séries TGL e TGM com traços marcantes. Para os difer-entes tamanhos das equipas de intervenção – até 10 pes-soas - a MAN fabrica as cabinas adequadas de origem,ou através do MAN Truck Modification Center da própriaempresa. Outros veículos MAN, incluindo alguns da série

TGS, a partir de um peso bruto de 18 toneladas, serãoapresentados por diversos fabricantes de carroçarias, norecinto da feira. No centro da apresentação está a sérieMAN TGM, que é a base para a maioria dos veículos deintervenção, na classe de pesos das 12 às 18 toneladas.Isto não diz apenas respeito aos veículos de combate aincêndios, veículos tanque de combate a incêndios,plataformas elevatórias de socorro, veículos com equipa-mento técnico de apoio segundo as normas da EU e dasnormas DIN alemãs, mas também aos meios de inter-venção dos bombeiros e das organizações de ajuda, emtodo o mundo.h

Camião

MAN com Bombeiros

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REFLEXÕES

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Iveco ganhou quota

A Iveco alcançou em 2009 um ganho de quota de mercado noscomerciais acima das 3,5 toneladas conseguindo terminar 2009com 14,2% de quota de mercado.Olhando para os diversos subsegmentos, o resultado da Iveco em 2009 ganha destaque nos pesados de mercadorias acimadas 16 toneladas, onde o crescimento foi de 2,8%.Na gama dos pesados dedicados às obras, a Iveco liderou comesmagadores 32,4% (6,5% mais que em 2008), enquanto noglobal do segmento médio (das 6,5 às 16 toneladas) o crescimen-to foi de 0,3%. No segmento dos comerciais ligeiros de 3,5 toneladas a Ivecoatingiu uma quota de mercado de 15%, registando ainda umaligeira subida na penetração nas versões em chassis de 17,2%para 17,5%.

E lidera segmento de Autocarros

Aos magníficos resultados do segmento dos comerciais pesados aIveco juntou ainda a liderança entre os autocarros com um cres-cimento de 9,3% em relação a 2008 e um enorme ganho naquota de mercado passando de 18,80% em 2008 para 26,07%em 2009. h

CONVERSOR DE CONFIGURAÇÃO- A Renault Trucks apresentou noLander um dispositivo hidráulicoque permite transformar um 4x2num 4x4. O sistema já teve namarca uma presença entre os anos60 e 70. Depois foi a vez dos fin-landeses da Sissu e mais recen-

temente a MAN. Agora o Renault Lander e o FM da Volvo recebem oconceito.

MAN CRESCE NA ÍNDIA - Com a gama CLA, criado para osmercados em desenvolvimento,destinada a cargas entre as 15 e as 26 toneladas, com confi-gurações 4x2 e 6x2, a MANForce (identidade local) está coma produção da fábrica indianade Pithampur no máximo da

No segmento dos tractores, a DAF é o construtor numero umna UE, com uma quota de mercado de 19.8%.

Há 8 anos atrás, a DAF era o mais pequeno dos sete fabricantesde camiões europeus no segmento mais pesado, em termos devolume. Agora, com uma quota de mercado de 14.8%, a DAFobteve um sólido terceiro lugar em 2009 (2008: 14.2%). A DAF é líder do mercado na Holanda, Grã-Bretanha, Portugal, Polóniae Hungria. Na Alemanha – o maior Mercado de camiões daEuropa – com uma quota de mercado de 10.6%, a DAF reforçouainda mais a sua posição de marca líder entre as importadas.Em 2009 foram matriculados cerca de 168.000 camiões no seg-mento acima das 15 toneladas nos 27 países da União Europeia(mais Noruega e Suíça), o que representa um declínio de quase50% em comparação com o ano anterior, em que foram matri-culados cerca de 330.000 camiões. As difíceis circunstânciaseconómicas atingiram duramente o segmento dos tractores, que em 2009 registou apenas 48% do total de matrículas, quan-do em 2008 representava mais de 56%.No segmento dos tractores, a DAF é líder do Mercado naHolanda, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Polónia e na RepúblicaCheca, atingindo quotas de mercado recorde neste segmento emFrança, Espanha, Itália, Alemanha, Finlândia e Hungria. No anopassado, a DAF obteve uma quota de Mercado de quase 20% detodo o segmento dos tractores com mais de 15 toneladas a nívelEuropeu, tornando-se no líder do mercado na União Europeia.

do ano 2009, produzido na fábrica de Akasaray regista uma procuraexcepcional no mercado interno e com elevado escoamento na ex-portação.

PREPARAR O EURO 6 - A Renault Trucks inaugurou uma linha de montagem experimental em Bour-en-Bresse, onde destinou um inves-timento de 10 milhões de euros. Enquanto a produção das fábricasprocura atingir a velocidade cruzeiro, a nova unidade vai apostar no desenvolvimento dos motores com emissões euro 6.

BOMBEIROS COM IVECO - Para operar nas mais severas condições de terreno, os responsáveis das minas de Grevenbroich, perto deColónia, que se estendem por mais de48 km2, investiram no Iveco Trakker.Nas minas de onde saem por ano 100 milhões de toneladas de carvão, é exigida a operacionalidade do corpode bombeiros, pelo que a opção peloIveco Trakker com transmissão Allison se afigurou como a melhor escolha.h

sua capacidade, tal é a aceitação do modelo nos mercados daIndonésia, Vietname, Uzbequistão, África do Sul e Marrocos.

INDIANOS FORTALECIDOS - Crise é só para alguns, como o compro-vam os resultados dos indianos da Ashok Leyland. Em Março, das10.067 produzidas 9299 foram matriculadas no mercado local e 768no mercado externo, o que significa o crescimento de 110% e 14,5%,respectivamente.

PROEQUIP - A TRW AutomotiveAftermarket acaba de anunciar olançamento, sob a marca TRWProequip, do XCAP – um termi-nal de direcção com um designinovador, que incorpora a maisrecente tecnologia para compo-nentes de direcção e suspensão.

MERCEDES TURQUIA - A Mercedes-Benz está apostada em fortalecer a sua presença no mercado turco. O sucesso do Actros, eleito Camião

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TEL.: 251 700 800 • FAX: 251 700 810

A DAF conseguiu quotas de mercadorecorde em 2009, apesar de este ter sido

um dos anos mais difíceis na história dos transportes rodoviários e da indústriade camiões em todo o mundo e na Europade um modo muito especial. A DAF atingiu

uma quota de 14.8% na classe mais pesada(acima de 15 toneladas) do mercado

de camiões da União Europeia, assegurando um sólido terceiro lugar

entre os fabricantes de camiões europeusem termos de volume.

Loja Galp LubrificantesA Galp Energia apresentou a sua loja especializada de lubrificantes, um conceito inexistente em Portugal eque vai mais além do habitual espaço de venda, com uma aposta num aconselhamento técnico de produ-tos para utilizações mais específicas, actualmente inexistente em espaços que comercializam lubrificantes,e numa oferta mais alargada de lubrificantes Galp Energia, com quantidades superiores às embalagensnormalmente disponíveis para o público em geral.Deste modo a Galp Energia consegue dar resposta a vários grupos de consumidores, independentemente

do seu nível de conhecimento sobre lubrificantes, e também a clientes com consumos mais elevados de lubrificantes.O conceito enquadra-se no posicionamento da Galp Energia enquanto líder de mercado com cerca de um terço do mercado de lubrificantes emPortugal, com relevo para os principais sectores – Auto, Indústria e Hipermercados. Apesar de ser um mercado onde concorrem marcas internacionaiscom grande tradição na área de lubrificantes, a Galp Energia continua numa posição de liderança que decorre de uma qualidade superior dos seuslubrificantes e de um acompanhamento aos clientes que não é seguido pelos restantes operadores do mercado.O mercado português de lubrificantes não possuía lojas exclusivamente dedicadas a lubrificantes. Esta possibilidade de implementar uma estratégia deproximidade e resposta às necessidades específicas dos clientes revela-se uma vantagem competitiva no mercado nacional e é suportada pela capaci-dade de desenvolvimento, produção e logística que a Galp Energia tem no mercado nacional.A primeira loja especializada de lubrificantes foi apresentada em Samora Correia no dia 23 de Março.h

DAF chegou a Nº 1

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ESTÁ

NA HORA

DE AGIR!

NÃO ADIANTA LAMENTAR,

É PRECISO ACTUAR!!

Arevista CAMIÃO em conjunto com diversos parceiroseuropeus está a desenvolver acções de apoio à internacio-

nalização de empresas portuguesas nas áreas dos transportes.Quer através do recurso ao investimento directo no mercado,quer na concretização de parcerias, várias são as possibi-lida-des dos investidores "voarem" para a consolidação.Com o alargamento da União Europeia a 10 novos Estados--membros, as oportunidades e os desafios crescem para asempresas portuguesas. Mas como nem tudo são rosas é pre-

ciso não esquecer a importância de estar presente, directa ou indirectamente, nesses novos mercados, tem muito a vercom os riscos que representam a deslocalização de unidadesindustriais e a mudança do centro de gravidade da economiaeuropeia.Através de uma análise de potencialidades e de quais as pers-pectivas de negócio, podemos propor uma empresa para parcerias, para instalação directa ou venda de activos a em-presas de outros mercados.As empresas que pretendam alargar a sua área de actua-ção para mercados em crescimento através de parcerias,como correspondentes ou venda de posição societária comsociedades locais e de outros Estados-membros ou de carizfinanceiro e de investimento, várias são as hipóteses de apoioque podemos prestar. Com a garantia do máximo sigilo estudamos as melhoresopções para cada caso e apresentamos os potenciais parceirosde negócio.

Se pretende alargar a sua influência....Se procura um parceiro...Se procura um investidor...Se é transportador ou transitário.....

Contacte-nos: Luís Abrunhosa Branco [email protected] 416 454 Fax.229 416 453

Se é para crescer...PARCERIAS & INVESTIMENTOS

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MAN MAN Veículos Industriais (Portugal) Edifício Premium Alameda Fernão Lopes, 16 - 9º 1495 - 136 Algés

www.man-mn.pt Uma empresa do grupo MAN

Impresso em Portugal.O texto e as ilustrações não são vinculativos.Sujeito a alterações durante o curso da evolução técnica.

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MAN TGX EURO5.Uma vez mais, cumprimos.

30,67 I/100 kmAVALIADO POR

I N S T I T U T OU N I V E R S I TA R I ODE INVESTIGACIÓNDEL AUTOMÓVIL

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Uma vez mais colocamos o nosso produto à prova. Tudo para demonstrar um resultado excepcional, medido em condições reais, 30,67 l/100 km. Novamente utilizando o nosso MAN TGX 18.480 4x2 BLS, desta vez com tecnologia Euro 5 SCR, percorremos a rota Madrid-Munique-Madrid sob condições metrológicas e de tráfego reais. Com um semi-reboque de lonas corrediças alugado à empresa Tip Trailer, carregado ao máximo. Como em anos anteriores, todo o teste foi acompanhado e verificado pela empresa INSIA (Instituto Universitário de Investigação Automóvel).

Porque agora MAN também é Porque os nossos veículos proporcionam mais quilómetros por litro de diesel. Porque temos menores emissões de CO2 e gastamos menos energia por tonelada-quilometro. Porque assim oferecemos uma redução dos gastos totais de exploração.

Porque o nosso objectivo é estar sempre do seu lado.

Comparativo de resultados.

Consumo

Velocidade

Ano

TGA 18.480Euro 4 EGR32,21 l/km

75,67 km/h

2007

TGX 18.480Euro 4 EGR32,07 l/km

74,33 km/h

2008

TGX 18.480Euro 5 SCR30,67 l/km

78,19 km/h

2009

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Motor

Nível de emissões

Cilindrada

Potência máxima

Binário máximo

Desmultiplicação

Pneus

Caixa de velocidades

Cabina

Peso total do conjunto

Semi-reboque

MAN D26 Common Rail

Euro 5 tecnologia SCR

12.419 cc

480 CV (353 kW)

2.300 Nm

2,85

Goodyear 315/70R22.5

MAN TipMatic®

XLX

40.005 kg

Tip Trailer. Lonas corrediças

MAN TGX 18.480 4x2 BLS Euro 5

Esquemas da rota.Perfil da viagem realizada onde se pode observar as altitudes do percurso.

ALTI

TUDE

ALTI

TUDE

LÉRIDA LYON

ALTI

TUDE

MADRID LÉRIDA

LYON MUNIQUE

1. Dados com base em condições reais de condução: chuva, vento, retenções de transito, obras, etc.

RESULTADOS DO TESTE1

MAN TGX 18.480 4x2 BLS Euro 5

Distância 4.170 km

Consumo 1.279,48 l

Consumo médio 30,67 l/100 km

Velocidade média 78,19 km/h

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Um click muda a sua vida. Use o cinto

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IV

para camiões e que se gaba em público de não andarnisto para fazer fretes aos socialistas.Alertamos o governo para o perigo das reivindicaçõesque estão sobre a mesa não respeitarem os interesses do sector de transportes, mas apenas uma pequenaminoria dos transportadores que estão no poder dessasassociações.Lembramos que muitos desses dirigentes nem sequerestão habilitados para conduzir veículos pesados,desconhecem a realidade dos nossos colegas, motoristase colaboradores, não vivem sequer a asfixia a que os pequenos estão sujeitos com fiscalizações cerradasda ACT e Autoridades de Trânsito, e não conhecemcrédito mal parado, quando nomeadamente é o Estadoo nosso pior pagador.Já em 2008 viemos dizer que o preço do gasóleo seriaum mal menor. Seria primeiro necessário regulamentare criar regras. Na verdade foi tentado, através dumaproposta de alteração ao D.L. 145/2008, pena temos

ter ficado na gaveta, e mais pena tivemos ao registar que aANTP não se fez representar na reunião sobre o assunto pro-movida pelo IMTT.O gasóleo profissional pode vir a ser um perigo maior para as pequenas empresas, se os descontos forem parar aos bolsosdos clientes. Somos contra o gasóleo profissional se não criarem regras severas para quem dele beneficiar.Preocupa-nos que tenha aparecido nas mesas de negociações oabastecimento dos motores de frio dos camiões frigoríficos comgasóleo verde ou agrícola. Se o governo ceder no direito acolocar gasóleo agrícola nos motores frigoríficos estaremoscontra, a menos que aceite legislar para que possamos aplicaro mesmo combustível nos motores dos geradores, das máquinase dos restantes equipamentos que trabalham na movimentaçãode terras, madeiras e inertes em geral, fora das estradas.Lembramos que muitos desses equipamentos desenvolvem tra-balhos na recuperação de pedreiras com planos de lavra,limpezas de ribeiras, diques e barragens, aterros sanitários,regularização de terrenos agrícolas, etc.Sabemos também que voltam a estar nas negociações osdescontos nas portagens das auto-estradas. No passado fomosenganos e ficamos a perder e não recebemos um cêntimo, comos descontos nos períodos nocturnos para os camiões. Nãoaceitaremos que os descontos nas portagens voltem a ser desti-nados aos transportadores que transportam durante a noite.Todos sabemos que a grande maioria dos transportadores nãoandam durante a noite e não têm cargas nem clientes paraesses horários. A grande parte dos camiões que rolam durantea noite são os camiões que transportam para a distribuição,supermercados e hipermercados.Que ninguém duvide que os transportadores em geral e ostransportadores da ATTIMA em especial, não aceitam esteesquema de favorecer as empresas que trabalham para as

ATTIMA denuncia favorecimento dos grandes transportadorese de dirigentes associativos.PARALISAÇÃO NOS TRANSPORTES DE MERCADORIAS ???

A ATTIMA – Associação de Transportadores de Terras InertesMadeiras e Afins alerta o Governo, através do Ministério dosTransportes, para o facto de não aceitarmos que esteja a sermontado mais um esquema para favorecer os grandes trans-portadores, as empresas de distribuição, os hipermercados e supermercados, com incentivos pagos por todos os portu-gueses.Estaremos contra o resultado de qualquer negociação em quenão estejamos envolvidos e os nossos problemas não sejamrespeitados. Denunciaremos os esquemas escondidos de quemquer trepar na vida à conta dos transportadores.Lamentamos receber apenas convites avulsos para reunir noIMTT, e registar que o governo apenas está disponível paraouvir e sentar à sua mesa quem faz barulho e ameaça commentiras de colocar os camiões paralisados nas estradas.Sabe-se agora que a ANTP não conversou com os espanhóispara criarem uma acção de protesto Ibérica. Também sabemosque a ANTRAM nunca incentivou os seus associados para fa-zerem protestos ou paralisações. Preocupa-nos como e porqueé que estas duas associações estão a ser levadas ao colo.Manteremos a postura cívica que tivemos na paralisação de2008, quando imobilizamos os nossos camiões em parques epropriedades particulares, abastecendo com o gasóleo dosnossos veículos as viaturas de socorro e ambulâncias.Preocupa-nos quais as razões do governo para receber ape-nas a ANTRAM e a ANTP. Enquanto a primeira no passadoconseguiu apenas vantagens negociais para um número limi-tado de empresas, a segunda conta com um dirigente que sesabe não ser transportador, mas vendedor de equipamentos

maiores companhias de distribuição nacional. Não nospodemos esquecer que os contratos de transportes destasempresas já garantem a indexação dos custos de portagens ede gasóleo ao valor da factura do frete.O governo precisa de saber que no caso do pedido do gasóleoagrícola para abastecer os motores de frio e nos descontos nas portagens em período nocturno, as empresas e os camiõesbeneficiários são na sua maioria de dirigentes da ANTRAM. Seo governo recusar ajudar o sector e assinar vantagens para os dirigentes de certas associações iremos denunciar de quemsão as empresas e os camiões que rolam durante a noite e quais os clientes para quem trabalham.Se o governo quer ajudar a maioria que precisa, tem decomeçar por quem não consegue transferir o agravamento doscustos e não para quem vive desafogado. Ajudar as grandesempresas significa asfixiar ainda mais as pequenas empresas.Lamentamos que ao longo deste período pós paralisação,sobre as variações dos preços dos combustíveis, tem-se verifi-cado que governantes e demais representantes de instituiçõescom responsabilidades na matéria primam por nos manter naconfusão, sem prestar os devidos esclarecimentos, sem apre-sentar justificações plausíveis de crédito, sem envidar esforçospara minimizar o impacto destes agravamentos nos transportese nos cidadãos.Somos nós, pequenas empresas, quem sistematicamente finan-cia o governo, as suas Câmaras e Juntas de Freguesia, bemcomo os grandes grupos económicos, ao esperar tempo demaispelo pagamento das obras públicas e restantes serviços, ao verprotelado o reembolso do IVA, ao sermos perseguidos pelasautoridades com intenção única de punir para atingir objec-tivos sem nos permitir fazer as necessárias correcções.Somos nós os pequenos empresários que temos o trabalho aospés da cama, que dormimos com as preocupações, com osproblemas, obrigando os nossos filhos a padecer das nossasdificuldades, a qualquer hora, em qualquer lugar.

Somos nós, as pequenas empresas que têm de pagar pararecorrer á justiça, justiça essa que interessa que não funcioneem defesa do grande capital, das grandes empresas e dopróprio Estado e dos lóbis instalados.Mas quando falhamos, obrigados por não nos pagarem, ofisco vem de imediato ao nosso património.Portanto meus senhores:- Está na hora de ouvir quem mantêm e cria postos de trabalhoefectivos.- Está na hora de sair de trás das secretárias e vir ao terrenoperceber, ver e falar com quem trabalha.Na verdade, o Governo pode reunir com quem entender, masnão pode contar com o silêncio e passividade de quem real-mente precisa, de quem realmente trabalha e fica prejudicadocom as vantagens concedidas a uma limitada minoria deempresas. h

ATTIMA quer trabalhar

Ameaças de paralisaçãoEnquanto a Antram e Antp alinhavam nos argumentos,

mensagens de que estariam disponíveis para apoiarqualquer decisão dos seus associados, a Attima,

que representa os transportadores de terras, inertes,madeiras e afins, demarcou-se a atirou-se a quem anda

a brincar às ameaças. O comunicado assinado por Pedro Morais, presidente, merece ser

do conhecimento de todos.

IMTT Formação motoristasPara evitar interpretações erradas sobre a formaçãodos motoristas de veículos pesados de passageiros ede mercadorias, o IMTT esclarece o seguinte:

1 - A formação dos motoristas de veículos pesados de pas-sageiros e de mercadorias é uma regra comum europeia, ins-tituída pela Directiva n.º 2003/59/CE, do Parlamento Europeu

e do Conselho, de 15 de Julho, transposta para a ordem jurídicanacional pelo Decreto-Lei n.º 126/2009, de 27 de Maio.2 - A referida Directiva visa assegurar a qualificação dos motoris-tas, tanto no acesso à actividade de condução, como durante orespectivo exercício, ao longo da sua vida activa.3 - Relativamente à formação, destacam-se, por exemplo, matériasformativas respeitantes à condução defensiva, cujos efeitos bené-ficos para a segurança e para a racionalização do consumo decombustível são de registar.

4 - Por outro lado, o adequado conhecimento das regulamen-tações sectoriais aplicáveis ao transporte de passageiros e aotransporte de mercadorias constitui também um factor relevantepara o aumento da qualidade destes serviços de transporterodoviário.5 - Além disto, a formação dos motoristas de veículos pesados depassageiros e de mercadorias pode caber no âmbito dos temposa que as entidades patronais estão obrigadas, nos termos doCódigo do Trabalho. h

• Veículos Ligeiros •

• Serviço Expresso •

NACIONAL – INTERNACIONAL

Sede: Rua dos Tanques, 91 – 4415-619 CRESTUMA

Telef.: 22 375 42 66 / 67 – Fax: 22 375 42 68

Pedro Morais

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REFLEXÕESTratamento e Rejeição dos Efluentes Líquidos da Ria de Aveiro (SIMRIA).

CP CARGA FORTE EM AVEIRO - Nos primeiros tempos de operação em Aveiro, a CP Carga tem consolidado a sua operação para clientes tão diversos como a Celtejo, dogrupo Altri ou Sonae Indústria, para quem transportamadeiras, pasta depapel, diversos deri-vados das indústrias de madeira e de pa-pel.Servindo-se de ele-vada operacionali-dade e rotatividade de composições, a CPCarga tem sentidoprocura crescente para o mercado interno, à qual se junta a competência para operar no mercado espanhol de Castela e Leão, que se assume como “hinterland” natural do Porto de Aveiro.

FÁBRICA DE BATERIAS - A fábrica de baterias para carroseléctricos que a Renault/Nissan procurava destino para ins-talar em Portugal, vai ficar por Aveiro. A existência de umaunidade Renault no concelho, a dinâmica do porto aveirense,a ligação ferroviária e os operadores económicos privados naárea dos transportes, foram garantias suficientes para adecisão de um investimento de 250 milhões de euros que vai criar mais 200 postos de trabalho nesta região. h

Cacho, que salientou que o terminal foi construído no prazoprevisto e sem derrapagens financeiras. A comitiva de José Sócrates, que incluía o ministro das ObrasPúblicas, António Mendonça, o ex-ministro Mário Lino e a ex-Secretária de Estado Ana Paula Vitorino, deslocou-se decomboio a partir da estação de Aveiro até à nova plataformamultimodal de Cacia, seguindo depois para a zona do portocomercial. Com a entradaem funciona-mento da liga-ção ferroviária,as autoridadesportuárias es-t i m a m q u e 15 por cento do tráfego demercador iasque actualmente é feito por estrada passe para o comboio,valor que poderá aumentar para os 40 por cento com as mer-cadorias transportadas no "hinterland" até Espanha.As obras, concluídas em Dezembro de 2009, representaramum investimento global de 72 milhões de euros, 50 por centocomparticipados pelo Fundo de Coesão e 50 por cento doPlano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento daAdministração Central (PIDDAC) e da REFER.O ramal do porto de Aveiro tem uma extensão aproximadade nove quilómetros, em via única não eletrificada, permitindoa circulação de composições de mercadorias com uma cargamáxima de 25 toneladas por eixo. O ramal arranca na Plataforma Multimodal de Cacia, junto à Linha do Norte, e termina junto ao porto de Aveiro, com ligações aos terminais portuários.O ramal evolui paralelamente à autoestrada 25 (A25) e ointerceptor do Sistema Integrado Multimunicipal de Recolha,

CTT Expresso descobre o ouroHá os que blá-blá e …nada. E há os caldinhos que fazemhistórias com conquistas quedeixam os seus parceiros en-vergonhados e a falar sozinhos.Ao alcançar o nível “ouro” nacertif icação de companhiaspostais que operam correio ecarga expresso, a CTT Expresso mostrou como é possível estar muito àfrente de todos dos restantes operadores postais da União Europeia.Este prémio foi agora anunciado pela EMS Cooperative, a mais con-ceituada organização transnacional em correio urgente.A distinção conquistada pelos CTT Expresso é atribuída anualmente,desde 2003, tendo em conta a ponderação de critérios como a en-trega dentro dos prazos estabelecidos, a disponibili-dade efectiva eatempada de informação de acompanhamento de envios e a respostaadequada do Serviço de apoio a clientes.Dos 203 países avaliados/auditados pela PricewaterhouseCoopers,relativamente às “performances” de 2009, 38 foram premiados: 10 com “bronze”, 15 com “prata” e apenas 13 com “Ouro”, des-tacando-se Portugal na 8ª posição (CTT Expresso) com índices dedesempenho entre os 97 e os 100 por cento de Eficácia.Da União Europeia, só a Irlanda (9º) e a Grã-Bretanha (12º) foram,também, reconhecidos com ouro, tendo a Suíça sido classificada na 6ª posição e o “pódio” sido ocupado por Macau (China),Azerbaijão e Hong Kong (China).h

O primeiro ministro considerou "de maior importância para aeconomia" portuguesa a inauguração da ligação por com-boio ao Porto de Aveiro, salientando que a partir de agoratodos os portos nacionais estão ligados à rede ferroviária. Palavra do Primeiro-Ministro que presidiu à inauguração ofi-

cial do ramal fer-roviário do Porto deAveiro, um investi-mento de 72 mi-lhões de euros."Este é um investi-mento que já deviaestar feito há muitotempo. Demorámostrinta anos a pen-sá-lo e apenas trinta

meses a fazê-lo", disse José Sócrates durante a inauguraçãodo terminal ferroviário, a 27 de Março de 2010, investimentoque vai permitir movimentar 600 mil toneladas por ano demercadorias. "Esta obra é de maior importância para a nossa economia. Apartir de agora todos os portos estão ligados à rede fer-roviária nacional e isso é de maior importância em termoslogísticos, porque de uma vez por todas damos melhorescondições às nossas empresas para exportarem, para ficaremligados ao centro e ao norte da Europa e para terem melhorescondições que lhes permitam mais dinamismo económico",disse o chefe do Governo. As palavras de José Sócrates foram depois reforçadas pelopresidente do Conselho de Administração do Porto, José Luís

V

TELS.: 251 640800 – FAX: 251 640809 – MONTE REDONDO – TROVISCOSO – 4950-815 MONÇÃOCAIXA POSTAL: APTDO, 26 – 4950-909 MONÇÃO (PORTUGAL)

Investimentos em Aveiro

Ferrovia no Porto de Aveiro

Transportes Bizarro

O prestígio é para quem trabalhaEnquanto uns foram e vão aos congressos da Antram para exibir o melhor fatinho, para levar a esposa a passear e à noite ao casino, e para desfrutar de encontros com outros congressistas (que só acontecem nestas ocasiões), um jovem foi ouvir atentamentetudo o que por lá se dizia e percebeu que, quando falaram da Carta Europeia de Segurançarodoviária, a empresa criada pelo avô se enquadrava nos pressupostos anunciados.

Jorge Duarte, da terceira geração da Transportes Bizarro, deixoude lado os croquetes e o cheiro a mofo e a naftalina que ca-racteriza as ideias fedorentas que por vezes “enriquecem” oscongressos e memorizou os requisitos. Logo ali ouviu alguns “co-nhecedores” e vencidos à nascença dizerem que isso do prémioeuropeu era para alemães ou holandeses e se alguma empresa

portuguesa lá chegassesó podia ser da enver-gadura da Luís Simõesou da Patinter. Mascomo do avô e do paiaprendeu que desistir éser incompetente, co-meçou a juntar as exi-gências e facilmente concluiu que todas correspondiam ao que se fazia em matéria de formação e de prevenção. Com a certezade que as acções de formação desenvolvidas pela PRP eram umexcelente trunfo, elaborou a candidatura e esperou pelo resultadoda ousadia.Quando a notícia da vitória chegou o momento foi de redobradaalegria. Por um lado era o reconhecimento da qualidade de esta-rem a cumprir os pressupostos exigidos pela Carta Europeia deSegurança Rodoviária, com a qual se haviam comprometidopara em três anos implementar boas práticas.Na cerimónia de elevado significado para a Europa, do Me-diterrâneo aos Urais, o Comissário Antonio Tajani (então res-ponsável pelo pelouro dos transportes) fez questão de atribuirpessoalmente a distinção da categoria das pequenas e médiasempresas, tendo na ocasião agradecido o empenho de cada umdos vencedores. h

• Pneus

• Equilibragem electrónica de rodas

• Alinhamento de direcção

• Travões (discos, pastilhas, maxilas)

• Substituição de embraiagens

• Baterias

• Correias

• Braços de suspensão

• Rolamentos

Rua Padre António Vieira, 164/1804300-030 PORTO

Tel.: 22 537 23 43 • Fax: 22 537 23 41

Jorge Duarte

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0

VI

A Antp exibiu como argumento uma pretensa paralisaçãoibérica, tendo-se mesmo deslocado a Espanha para falar coma Fenadismer, os “parceiros” da reivindicação. Com a questão das cooperativas em Espanha ao rubro. A parde um forte ataque dos autónomos às vantagens fiscais e decontratação concedidas aos transportadores de média egrande dimensão, nomeadamente nas questões do gasóleoprofissional e da dedução, percebe-se que os espanhóis têmmais com que se entreter do que com o gasóleo.Por descuido ou com a pressa de ser notado para os lados doCaldas, em Lisboa, ou de ser visto e falado no passado fim-de--semana em Carcavelos, Cascais, António Lóios fez saber que se ia reunir com transportadores espanhóis. E Reuniu. Sóque, como a atrapalhação e, talvez, a necessidade de colocaractores em bicos de pés, Lóios e a Antp escolheram mal o parceiro e a ocasião para alcançar os objectivos de nos convencerem de uma aparente ameaça de paralisação ibéricade transportadores.A nossa Antp foi reunir com uma das mais importantes e maisrepresentativas organizações de transportadores de Espanha,a Fenadismer. Precisamente a estrutura que liderou as para-lisações de 2008, só que hoje do lado de lá da Ibéria a crise,a par das exigências europeias (da Comissão e do Parla-mento) de ser impostas as regras do mercado aos autónomos eàs cooperativas, em sede de impostos IVA e IRS e de temposde condução e trabalho iguais aos restantes profissionais dovolante - deixou aqueles representantes dos transportadores a estender a mão ao governo de Zapatero para que seja dadauma moratória para a introdução das novas regras ou o espectro da asfixia e morte de empresas será um vulcão em Espanha.Com um universo de mais de 230 mil autónomos e milhares decooperativas, a implementação das novas regras secam qual-quer tipo de reivindicação em torno do gasóleo. Se por umlado Lóios e a Antp acharam graça erguer a bandeira dosespanhóis para um protesto conjunto, por outro lado esquece-ram-se de quais são os reais problemas do lado de lá, e atémostraram desconhecer que desde Janeiro os transportadores

Vista bem a coisa, com os preços dos combustíveis emsubida constante desde o início do ano, a agravarem os

custos operacionais e a colocar no vermelho vivo a gestão dasempresas de transportes, não restam dúvidas que ao maispequeno rastilho vamos ter conflito. E grande conflito. Masserá que a Antram e a Antp têm poder e representatividadejunto dos que sofrem? Não está em causa a dimensão em número de associadosdesta ou daquela associação, o que está em causa é saber sea autoridade moral das associações é reconhecida pelos seuspares e se estes aceitam responder às convocatórias dos seusdirigentes. Todos nos lembramos do que aconteceu em Junho de 2008.Os dirigentes da Antram mostraram-se firmes contra osprotestos e as paralisações, optando pela figura negocial,fazendo vingar as suas reivindicações, que teimosamente eram apresentadas dois anos antes à dupla Lino/Ana Paula.Já a Antp nascida nessa iniciativa memorável, quando oscamiões ficaram imobilizados na rua, na ocasião não soube e não teve capacidade para obter contrapartidas reais paraquem mais sofreu com a crise do petróleo (micro, pequenas emédias empresas), deixando de mãos a abanar e ainda maispobres aqueles que tiveram a coragem de encabeçar os blo-queios, por acreditarem que um hipotético gasóleo profissional(que nem sequer foi equacionado) resolvia os seus problemas.Depois de juntar as pontas e configurada a realidade do mer-cado e da implantação, respeitabilidade e poder real de cadauma das associações, facilmente se conclui que pisar e re-calcar a tecla de uma paralisação anunciada é como refazer a história da “Carochinha”, no sector de transportes. Os olhosgrandes não são para ver, ou ouvidos grandes não são para ouvir e o nariz não é para cheirar, só a boca grande épara oratória que embalará os mais distraídos.Tal como nos contos do Lobo Mau, também nesta questão dasameaças já todos percebemos que não será por estes autorese mentores (a prestigiada Antram e a irreverente Antp) que seconcretizará uma nova paralisação do sector. Digam-nos que vem aí o lobo e logo perceberemos que o lobo não vem.Quanto a mobilizações de “tropas” a Antp não conseguirámais o feito de 2008 e a Antram não consegue nem quer.A Antp, hoje da dupla António Lóios e Silvino Lopes, sabe quetudo o que foi assinado aquando da crise de 2008 foi um errograve. É verdade que posteriormente a dupla Silvino/Lóios temsido vigorosa e incansável a atacar e a denunciar proble-mas correntes, como foi o caso das Ajudas de Custo TIR, masno concreto o resultado do seu trabalho é muito incipiente.Assinar aquilo que era criticado e denunciado há quase doisanos, por encerrar argumentos e reivindicações que apenasproporcionavam vantagens a um número restrito de agenteseconómicos tornou-se num pesadelo para a Antp. Até que aaliança Silvino/Lóios consiga algo de palpável para as micro,pequenas e médias empresas, terá de viver com o estigma de não ter sabido representar aqueles que dela esperavam

liderança na reivindicação e nos resultados.Vivendo na ilusão de terem sido “revolucionários” nas contes-tações, Silvino & Lóios não conseguiram dar o passo em frentecom matérias palpáveis e vivem na confusa ironia de quereremser vistos como Lobos Maus, mas que não sabem destrinçarentre ser um galgo, um podengo ou a lebre/isco. Andamtodos num cenário de caça, mas, tal como no mercado dostransportes, uns são caçados e outros tentam caçar. A indeci-são de não saber qual o papel que ocupam na confiança daspessoas parece atormentar a Antp.O mercado está de rastos, mas os transportadores não podemser jogados para mais uma fogueira de fundamentos obscuros.Uma fogueira para reciclar e reutilizar argumentos é saudável,mas uma fogueira para queimar em lume brando o que restadas micro, pequenas e médias empresas é um esquema que só interessa a quem perspectiva ganhos com as consequênciasdas falências em número crescente.É preciso dizer claro e sem limitações que o anúncio de umapotencial paralisação é uma brincadeira de mau gosto.Ninguém está disposto a fazer figura de contestatário, quandoos que estão em casa sossegadinhos é que ficam sempre aganhar com os resultados das negociações. É cinismo desfral-dar bandeiras esfarrapadas, tal como apresentar como par-ceiros de uma potencial paralisação associações e confe-derações espanholas, que representam agentes económicos,que são mais do que concorrentes das empresas portuguesas,pois beneficiam de condições de competição desiguais. Talvez a Antp não saiba, mas fruto do eufemismo da falta de competitividade das empresas espanholas (85% tem menosde cinco veículos), para concorrer no mercado europeu, desde1988 as cooperativas de transporte cresceram de forma explo-siva, beneficiando de vantagens fiscais e sociais atraentes. Àsestruturas legalmente criadas juntaram-se as acusações demuitas cooperativas terem sido concebidas por testas de ferrode grandes empresas, que proporcionaram negócios alta-mente rentáveis aos mais poderosos grupos empresariais.Concebidas à troca de uns milhares de euros, o isco do coope-rativismo é responsável por assustadores números de falências.Só entre Junho e Dezembro de 2008 (período da crise pe-trolífera) o Ministério do Fomento registou a falência/encer-ramento de 6135 empresas no Registo Geral de Empresas deTransporte.

Se um dia destes ouvir algum dirigente associativo, do sector de transportes rodoviários

de mercadorias, dizer que os transportadoresequacionam uma paralisação, em sinal

de protesto contra o aumento dos preços dos combustíveis… isso é mentira, bluff, treta

ou peta. Todos podem dizer o que quiserem e oque melhor lhes convier, para encenar ou fan-tasiar medos, muito especialmente quando os

destinatários forem audiências inexperientes oudesconhecedoras do meio, mas já não podem

apregoar histerias quando há quem conheça oreal valor do orador e os fins das mensagens.Recentemente António Lóios em nome da Antp

(Associação Nacional de Transportadores) eAntónio Mousinho pela Antram (Associação

Nacional de TransportadoresPúblicos/Profissionais Rodoviários de

Mercadorias), em separado, alinharam ideias e concordâncias sobre uma hipotética ameaça

de paralisação dos seus associados. Músicapara os ouvidos.

OPINIÃO

O Bluff da paralisação

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espanhóis, por cada camião acima das 7,5 ton’s, beneficiamde um desconto fiscal de 4,8 cêntimos em litro, ao abrigo dogasóleo profissional (até um máximo de 50 mil litros por veí-culo). Por todos estes factores, que a nossa Antp desconheciano concreto, é que a sua deslocação a Espanha foi vista comouma mera reunião de trabalho. Mais uma, de muitas outrasque deverão ocorrer.Depois de terminada a reunião, com foto e tudo, Lóios era umhomem agastado por não poder usar o papão da paralisaçãoe lá foi teatralizando com um “pedido” para que os trans-portadores portugueses esperassem pelos resultados dasreuniões com o governo.Confesso que tenho admiração pela forma como António Lóiosfala do que não sabe. A um mar de generalidades junta ovigor das palavras, misturado com vulgaridades e ideiasdesenquadradas do mercado real, mas quando parece que se está a perder, eis que para cativar as audiências, apa-recem ameaças e papões de cartão. Desta vez em Espanha aquilo que nos tentaram vender e nos quiseram passar foi bem diverso do que se passou na rea-lidade. Em termos jornalísticos em Espanha ninguém passoupatavina à reunião de sete de Abril. No mesmo tom esteve a poderosa Fenadismer, de onde me foram dizendo que setratou de uma reunião onde protestos e paralisações à voltado gasóleo não estiveram na mesa. Como disse? Questionei.De resposta foi-me passada a certeza escrita e o nome do dirigente que eu podia invocar como o garante de a para-lisação à volta do assunto do gasóleo não foi tratada. Menosde uma hora depois recebi um contacto onde me alertavampara a decisão de emitirem um comunicado oficial. Quandoele chegou não me restavam mais dúvidas. Se alguém falou de protestos e de paralisações foi em sonho. Para que não restassem dúvidas, disse a Fenadismer que

REFLEXÕES

VII

D. António Lóios da Antp e D. Júlio Villaescusa da Fenadismer,analisaram uma bateria de medidas da União Europeia perante a subida dos preços dos combustíveis e as demorasnos pagamentos. E, para que não sobrem bocas, que pode-riam entalar a Fenadismer perante o governo espanhol, ocomunicado enumera os temas tratados.O ponto um refere o estabelecimento de medidas antidum-ping que impeçam os transportadores de contratar serviços de transportes abaixo do custo. No ponto seguinte fala-se da ampliação dos destinatários da figura do GasóleoProfissional e dos valores sujeitos a devolução, pela categoriados veículos beneficiários, permitindo a sua aplicação já em2012. A questão dos prazos de pagamento das facturas emi-tidas pelos transportadores terem de ser liquidadas a 30 diasou sancionado o seu incumprimento marca o ponto três. A criação de fórmulas que facilitem o financiamento dasempresas de transportes, foram vertidas para o ponto quatro.Por último, no ponto quinto, apela-se à reformulação da normativa europeia sobre a imposição de taxas por uso deinfra-estruturas a fim de que seja repartida entre os diferentesmodos de transporte e não só pelo transporte por estrada.Foi assim que tudo se passou. A credibilidade conquista-se e o direito a ser respeitado só o alcança quem respeita os seus pares.A Antp tem de perceber que ou desce humildemente à terra ou arrisca-se a perder a credibilidade e acaba por se auto-mutilar. h

Luís Abrunhosa BrancoO Bluff da paralisação

Na Europa os mercados de França, Alemanha eEspanha ganham novos fôlegos, enquanto em

África, Angola e Moçambique merecem a atenção dogrupo minhoto.No negócio do transporte rodoviário de mercadorias,Fernando Torres (pai), que é visto por muitos como ocandidato que melhores requisitos preenche para su-ceder a António Mousinho à frente da Antram, colocouem marcha um vasto conjunto de investimentos, comsete milhões de euros a serem destinados à compra de 200 novas viaturas. Ficando evidente que o segmentode transporte sob temperatura controlada é um dosque mais cresce com esta tranche de investimentos. Com capacidade de carga útil de 27 mil kg, as novasaquisições vêm reforçar a frota actual do GrupoTorresTir passando a totalizar 590 viaturas. Com esteinvestimento, a TorresTir pretende crescer no mercadode carga global e em mercados específicos, como nadistribuição de produtos farmacêuticos, através da suaempresa Torrespharma. A frota da TorresTir está equipada com os mais re-centes equipamentos tecnológicos de comunicação elocalização. Renovada periodicamente, é cuidadosa-mente seleccionada tendo em conta todas as inovaçõesque visem a protecção do meio ambiente, a segurançarodoviária e o conforto do condutor. Sobre esta aquisição Fernando Manuel Torres, busi-

ness manager do grupo TorresTir, explica que «o prin-cipal objectivo é apoiar e reforçar a competitividadedos nossos clientes, colocando ao seu dispor a nossaexperiência e profissionalismo e os melhores meios e procurando responder com eficácia, qualidade erapidez às suas necessidades».

Procurando a excelência, a TorresTir tem-se afirmadocomo um parceiro de negócio para as mais variadas e prestigiadas empresas do ramo farmacêutico, ali-mentar, vestuário, peças para automóveis, passandopelo artesanato, veterinária, equipamentos hospi-talares, entre outros.h

Se é nos períodos de crise que se evidenciam os projectos ousados, sem dúvida que Fernando Torres, líder da TorresTir, assina por baixo assumindo uma série

de investimentos em Portugal e em mercados externos da Europa e África.Por cá é sabida a determinação de potenciar uma forte presença no mercado segurador,

para o que foram concretizados avultados meios, mesmo que sentimentais, para controlar a maiorempresa do mercado especializada na mediação para as diversas áreas do sector de transportes

Sete milhões para inovar frota

TorresTir investe

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académicas, empresariais e associativas nacionais e inter-nacionais.

PORTUGAL LOGÍSTICO - O tão badalado programa “Portu-gal Logístico” está a ser reavaliado pelo actual governo.Depois de ter sido anunciado com pompa e circunstânciafestiva, como um desígnio nacional, as contas públicasexigem moderação e até travagem a fundo. A plataformaMaia/Trofa já entrou em despiste e saiu mesmo pela estra-da fora, pois o promotor considera que o investimento de 232 milhões de euros inviabiliza o negócio.

QUALIDADE RANGEL - A auditoria de qualidade realizadapela SGS Portugal renovou a certificação do sistema degestão da qualidade à Rangel Transitários, Rangel ExpressFedex e à Eduardo Rangel (despachante oficial). Em aná-lise esteve a qualidade do serviço aos clientes e o aten-dimento às suas sugestões e reclamações.

CONSULTOR DE LOGÍSTICA CONTRATUAL - Rogério Silvaé o novo Consultor de Logística Contratual da DachserPortugal – empresa que integra a multinacional Dachser,um dos maiores grupos privados do mundo na área dalogística e transporte de mercadorias. Licenciado em

Gestão pela Universidade da Beira Interior, Rogério Silvatem desenvolvido o seu percurso profissional no seio deempresas internacionais. Nos últimos quatro anos foiCostumer Service & Logistics Manager da GE PowerControlsPortugal, empresa do grupo General Electric. Oprofissional passou ainda pelo sector de componentes paraveículos automóveis, através da Kirchhoff Portugal, ondeassumiu funções como Técnico de Logística.

DACHSER PORTUGAL- A Dachser Portugal –empresa que integra ouniverso Dachser, umdos maiores gruposprivados do mundo naárea da logíst ica etransporte de mer-cadorias – alcançouem 2009 um volumede negócios na ordem dos 40 milhões de euros (39,8 M€).A empresa com sede na Maia, que registou crescimentos dedois dígitos nos últimos três anos, aumentou a facturaçãoem 14 por cento em comparação com 2008, quando tinhaalcançado 34,8 milhões de euros. h

REFLEXÕES

NOVA ASSOCIAÇÃO - A Associação Portuguesa de Ope-radores Logísticos [APOL] é o resultado de natureza espon-tânea promovido por um conjunto de empresas do sector queacreditam poder contribuir de forma activa e decisiva para ofuturo deste ramo de actividade económica a nível Nacional.A constituição da APOL pelos membros fundadores tevepor superior desígnio a geração das melhores condições

para a promoção da acti-vidade de subcontrataçãode operações de índolelogística, sustentada numamatriz organizacional ede conduta única para osector que primasse pelatransparência na relaçãoe pela qualidade nosresultados.

Crentes de que a representatividade participativa seja omais forte valor para o alcance dos objectivos definidos, osCorpos Sociais entretanto constituídos lançaram em Janeirode 2009 o repto a todas as empresas do sector para a par-ticipação activa nas acções a levar a cabo pela APOL, quese pretende de todos, por todos e para todos, em perfeitasimbiose com as demais entidades estatais, municipais,

VIII

Centros de InspecçãoEste Decreto-Lei n.º 550/99, de 15 de Dezembro, que estabeleceum novo regime jurídico da actividade de inspecção de veículos,regulando o funcionamento dos centros de inspecção e do pessoalao seu serviço, estabelecendo claros e rigorosos requisitos, bemcomo regras de permanência na actividade de inspecção de veícu-los, quer no que concerne às condições de capacidade técnica e deidoneidade das entidades gestoras dos centros de inspecção, querquanto às regras a observar no desenvolvimento da actividade de

LOGÍSTICA

inspecção e às caracte-ríst icas dos centros deinspecção.Com este novo regime,pretende-se alcançar trêsobjectivos: beneficiar osconsumidores com umserviço de maior proximi-dade e com tarifas maisreduzidas e competitivas,melhorar a fiscalização dos centros de inspecção para reforçar a segurança dos veículos e cumprir integralmente as obriga-ções comunitárias do Estado Português, adaptando a legislaçãoportuguesa aos princípios da livre concorrência e liberdade deestabelecimento. A abertura de um centro de inspecção passa a ser livre para asentidades que cumpram os requisitos técnicos e de segurançaexigíveis, o que permitirá abrir mais centros, mais perto doscidadãos. Refira-se que existem ainda 161 municípios, de entre os308 actualmente existentes no País, que não têm centros deinspecção automóvel, o que implica deslocações dos consumido-res que podem significar distâncias significativas. h

Masternaut comunicaO sistema de gestão de recursoshumanos da Masternaut garantedispor de condições para ofere-cer uma visão global em temporeal das frota de veículos, insta-lações e pessoal móvel, permitin-do-lhe aumentar os níveis deserviço ao cliente, melhorar asegurança e reduzir custos opera-cionais.O sistema totalmente integradode monitoramento utiliza o serviço Masternaut de veículos, Lokate -comunicação pessoal e Asset Track, um dispositivo de segurança depatrimónio imobiliário.A capacidade de resposta aponta para a operacionalidade doserviço mesmo com 200 veículos sujeitos a monitorização.Destinado a clientes de todo o tipo de serviços, a oferta é excep-cionalmente visível para unidades de limpeza, comerciais ligeirosou camiões. Esta é uma solução poderosa e abrangente que dá uma visão doolho do pássaro dos nossos recursos, para clientes que queremacompanhar as actividades em tempo real, bem como fornece osregistos históricos de cada veículo e parte da instalação física. h

Luís Simões pagaLS – Transportes Luís Simõesprocedeu à implementação doE@sy7, uma plataforma cos-tumizada de factura electrónicaque permite aos transportadoressubcontratados transportar, en-tregar a mercadoria e receber

o respectivo pagamento em sete dias. Através do portal LSnet, asolução permite o tratamento electrónico de perto de 22.000facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de Euros anuais, e abrange já mais de metade das cerca de2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões.Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada egarante parte significativa do negócio de transporte da empre-sa. Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reaisem termos de liquidez de tesouraria, permitindo à Luís Simõesgarantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao clientefica assegurada, factor que ganha mais relevância no contextode conjuntura desfavorável que vivemos. Com o E@sy7 os documentos de transporte são entregues e digi-talizados numa delegação Luís Simões, sendo emitida automa-ticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor é noti-ficado por via de sms e email da disponibilidade da facturapara aprovação, acede ao portal, aprova a factura e escolhe amodalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões alertanovamente o fornecedor pelos mesmos dois meios electrónicos,referindo a data em que a factura será paga e envia email coma factura em formato PDF. h

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Acordo RepsolRepsol, Petronor y BBK firmaram um acordo mediante oqual a BBK adquire um pacote accionista de 5% daCompanhia Logística de Hidrocarburos (CLH), que aRepsol possuía de maneira indirecta através dePetronor. A operação saldou-se com um volume de 145milhões de euros. Com esta operação a Repsol reduz a sua participação

S C U T

TRANSPORTE RODOVIÁRIOPRAZOS DE PAGAMENTO - A comissão de Indústria do ParlamentoEuropeu aprovou uma emenda que se incluída no projecto de modi-ficação da Directiva europeia sobre os prazos de pagamento nas operações comerciais, que será aplicável ao transporte rodoviário demercadorias.Ficará estabelecido um prazo máximo de 60 dias para os pagamentosdas transacções comerciais ou avançam sanções económicas.

PORTAGENS NA ESLOVÁQUIA -Desde Janeiro de 2010, a Eslová-quia implementou um novo sistemade portagens nas auto estradas evias rápidas, o que obriga os veí-culos com mais de 3,5 ton’s a pos-suírem um sistema de portagemelectrónico.

PAULO DUARTE NA CONFRARIA… - O Grupo Paulo Duarte, ligado aosector de transportes rodoviários de mercadorias a nível nacional einternacional, acaba de adquirir 50 por cento de um negócio quealia o sector da agricultura ao sector da logística. Trata-se daConfraria da Horta, uma empresa de distribuição diária de frutas e legumes junto de hotéis, restaurantes, empresas de catering elares, nas zonas de Lisboa, Sintra e Região Oeste.

…PAULO DUARTE EM LAMEGO - A nova plataforma, onde opera aTransportauto, uma das empresas do Grupo, foi inaugurada recente-mente e representa a concretização de um investimento de cerca de ummilhão de euros.Situada na zona industrial da cidade, as mais recentes instalações contam com um área de 10 mil metros quadrados, 1300 metrosquadrados dos quais dizem respeito a zona coberta. h

na CLH em 10% e mantém aberto o processo paradesinvestir outros 5% adicionais na companhia logística.CLH presta os seus serviços à maioria dos operadorespetrolíferos que operam em Espanha. Dispõe de umadas maiores e mais eficientes redes de logística dehidrocarburos do mundo com mais de 3.800 quilómet-ros de oleodutos, 37 instalações de armazenamentocom capacidade para mais de sete milhões de metroscúbicos e 29 instalações aeroportuárias. h

FERROVIAMUDANÇAS NAS ADMINISTRAÇÕES - O Governo deverá dar aconhecer em breve a composição das administrações de diversasempresas com capitais públicos. Entre elas, as operadoras fer-roviárias CP e Metro de Lisboa serão contempladas com novas com-posições, esperando-se um cruzamento de lugares, ao mesmotempo serão anunciadas os novos rostos para a liderança dos insti-tutos dos Transportes Terrestres e dos Transportes Marítimo Portuário.

LIGAÇÃO FRANÇA – RÚSSIA - O fortecrescimento do sector automóvel naRússia levou a Gefco a criar, em par-ceria com a Captrain Deutschland e aTranscontainer, um serviço regular entreVesoul, França, e Kaluga, na Rússia. Oprojecto assume-se como um dos mais ousados dos últimos anos emmatéria de inter e comadilade na área do transporte de mercadorias.Com saída do terminal logístico de Naviland, integrante do com-plexo PSA Peugeot Citroën, as mercadorias rumam à fronteira entrea Bielorrússia e a Polónia, onde são reposicionadas em vagões rus-sos que rumam ao destino final.A operacionalidade do serviço e os resultados alcançados nosprimeiros tempos apontam para a criação de uma linha diária entreos dois pontos da cadeia produtiva da PSA. h

CARGA AÉREACARGUEIRO EUROATLANTIC - Por não aceitar a imposição de“taxas escandalosas” a EuroAtlantic, do grupo Pestana, decidiuretirar do aeroporto de Lisboa, para Châteauroux, França, abase operacional do cargueiro da companhia.Depois de a ANA – Aeroportos e Navegação Aérea, ter modifi-cado as taxas de uso para estacionamento de aeronaves acima

de 18 horas e ter reformulado os des-contos para uso em pacotes superiores a40 escalas, os responsáveis do operadordizem ser incomportáveis os novos custospara operar à partida da cidade capital.Gradualmente a EuroAtlantic Airways

irá organizar a deslocalização para a antiga base militar dasforças americanas na Europa, situada a 250 km de Paris ondeirá montar base o B767 – 300 Cargo.Por detrás desta deslocalização está o descontentamento daoperadora, que se mostra agastada com a decisão da gestorados aeroportos, tanto mais que são conhecidos os avultadosinvestimentos que efectuou em Sacavém, Prior Velho, onde ins-talou as operações de handling, operações de voo e departa-mentos de manutenção. Se a decisão não tiver retorno por certomuitos trabalhadores poderão vir a ser considerados excedentespara a nova configuração operacional. h

A Unidade Nacional de Trânsito/BTsPerante a contestação dos militares e o descontentamento da po-pulação a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) defendea alteração da Lei Orgânica da GNR para autonomizar a Uni-dade Nacional de Trânsito (UNT) como uma estrutura integradacom comando a nível nacional."Compartimentar a régua e esquadro em função dos comandosterritoriais, de âmbito distrital, é não ter noção da realidade dotrânsito, que merece ter uma estrutura bem articulada, eficaz e de âmbito nacional", argumenta a APG. A proposta consta de um parecer daquela associação profissional

sobre o relatório de uma comissão para reavaliação da fiscali-zação do trânsito a cargo da GNR, criada por despacho ministe-rial a 17 de Novembro de 2009. O parecer da APG foi enviadoontem ao secretário de Estado adjunto e da Administração Interna,Conde Rodrigues. No documento assinado pelo presidente da APG, José Manageiro,a associação defende que a Lei Orgânica da Guarda NacionalRepublicana deve ser alterada para "se repor a autonomia, uni-formidade de procedimentos e dimensão nacional e integrada, nafiscalização de trânsito da GNR". Considera também que a "pro-posta que prevê a integração dos profissionais da extinta Brigadade Trânsito (BT) na Unidade Nacional de Trânsito é a melhor".A associação conclui que a UNT, formada após a extinção da BT

com a actual Lei Orgânica, deve "assumirorganicamente o seu papel de unidadeespecializada, promovendo-se, para oefeito, os ajustes legislativos consideradosnecessários". O relatório da comissãopara reavaliação da fiscalização do trân-sito a cargo da GNR aponta para uma"diminuição do número de autos, dificul-dades logísticas e carências a nível da for-mação" A associação sócio profissionalpropõe, também, a criação de uma escola na UNT, à semelhançada Guarda Civil Espanhola, justificando com os conhecimentos e formação específica exigidos em matéria de trânsito. h

NAVEGAÇÃO & PORTOS

IX