ambientação em ead

Técnico em InformáticaAmbientação em EaD

Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de São Paulo - IFSP

Vágner Renato Rovani

2011São João da Boa Vista - SP

Presidência da República Federativa do Brasil

Ministério da Educação

Secretaria de Educação a Distância

Equipe de ElaboraçãoIFSP

Coordenação InstitucionalCampus São João da Boa Vista

Professor-autorVanda Cristina das Neves

Comissão de Acompanhamento e ValidaçãoGustavo Aurélio Prieto

Yara Maria Guisso de Andrade Facchini

Projeto GráficoEduardo Meneses e Fábio Brumana

DiagramaçãoMatheus Félix de Andrade”!

RevisãoElizabeth Gouveia da Silva Vanni

Este Caderno foi elaborado em parceria entre o Instituto Federal de Educação, Ci-ência e Tecnologia de São Paulo e o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil.

Amigo(a) estudante!

O Ministério da Educação vem desenvolvendo Políticas e Programas para

expansãoda Educação Básica e do Ensino Superior no País. Um dos caminhos

encontradospara que essa expansão se efetive com maior rapidez e eficiên-

cia é a modalidade adistância. No mundo inteiro são milhões os estudantes

que frequentam cursos a distância. Aqui no Brasil, são mais de 300 mil os

matriculados em cursos regulares de Ensino Médio e Superior a distância,

oferecidos por instituições públicas e privadas de ensino.

Em 2005, o MEC implantou o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB),

hoje, consolidado como o maior programa nacional de formação de profes-

sores, em nível superior.

Para expansão e melhoria da educação profissional e fortalecimento do En-

sino Médio, o MEC está implementando o Programa Escola Técnica Aberta

do Brasil (e-TecBrasil). Espera, assim, oferecer aos jovens das periferias dos

grandes centros urbanose dos municípios do interior do País oportunidades

para maior escolaridade, melhorescondições de inserção no mundo do tra-

balho e, dessa forma, com elevado potencialpara o desenvolvimento produ-

tivo regional.

O e-Tec é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação Pro-

fissionale Tecnológica (SETEC), a Secretaria de Educação a Distância (SED)

do Ministério daEducação, as universidades e escolas técnicas estaduais e

federais.

O Programa apóia a oferta de cursos técnicos de nível médio por parte das

escolaspúblicas de educação profissional federais, estaduais, municipais e,

por outro lado,a adequação da infra-estrutura de escolas públicas estaduais

e municipais.

Do primeiro Edital do e-Tec Brasil participaram 430 proponentes de ade-

quaçãode escolas e 74 instituições de ensino técnico, as quais propuseram

147 cursos técnicosde nível médio, abrangendo 14 áreas profissionais.

Apresentação e-Tec Brasil

O resultado desse Edital contemplou193 escolas em 20 unidades federa-

tivas. A perspectiva do Programa é que sejam ofertadas10.000 vagas, em

250 polos, até 2010.

Assim, a modalidade de Educação a Distância oferece nova interface para

amais expressiva expansão da rede federal de educação tecnológica dos úl-

timos anos: aconstrução dos novos centros federais (CEFETs), a organização

dos Institutos Federaisde Educação Tecnológica (IFETs) e de seus campi.

O Programa e-Tec Brasil vai sendo desenhado na construção coletiva e par-

ticipaçãoativa nas ações de democratização e expansão da educação profis-

sional no País,valendo-se dos pilares da educação a distância, sustentados

pela formação continuadade professores e pela utilização dos recursos tec-

nológicos disponíveis.

A equipe que coordena o Programa e-Tec Brasil lhe deseja sucesso na sua

formaçãoprofissional e na sua caminhada no curso a distância em que está

matriculado(a).

Brasília, Ministério da Educação – setembro de 2008.

Sumário

Apresentação e-Tec Brasil 3

Sumário 5

Palavra do professor-autor 7

Outros - instituição validadora 9

Apresentação da Disciplina 12

Capítulo 1 - Histórias e Características da EaD 13

Capítulo 2 - Ferramentas de comunicação e Apoio Tecnológico 17

Capítulo 3 - Compreender os modelos de atividades 27

Capítulo 4 - Ambientes especializados na web 38

Referências 52

Por onde Começar

Essa disciplina tem como papel fundamental orientar os alunos do curso

técnico em informática à distância. Visa desenvolver orientações para você,

aluno, compreender os fundamentos essenciais da Educação a Distância,

apontando as características essenciais desse modelo de educação, um his-

tórico essencial dessa evolução em nosso mundo e no Brasil, os modelos

de atividades que compreendem a educação à distância e os ambientes es-

pecializados que a Internet dispõe. É fascinante para mim que você aluno

adaptando a esse modelo de educação possa de alguma forma, ser autôno-

mo e se apropriar mais de sua aprendizagem.

A Educação a Distância, ainda é uma novidade para a qual buscamos evo-

lucionar. Segundo Cristine Barreto, do CEDERJ, é preciso apurar os sentidos

para trocarmos o falar/ouvir e o ler/escrever nesse modelo de educação. Ou

seja, é preciso somar, interagir, recriar e exceder. E acredito essencialmente

que estejamos todos engajados em um processo de experiências, parcerias

acadêmicas, pedagógicas, técnicas e de gestão que poderá unir nós profes-

sores e vocês alunos. Assim espero!

Gostaria muito que minhas experiências como professor e dos meus colegas

que vocês encontrarão nessa caminhada pudesse ser compartilhada com

você, que algumas trilhas pudessem ser aproveitadas, de forma a facilitar o

seu caminho, suas escolhas. Espero que as informações possamrenovar, ins-

pirar, motivar e levar na busca de um futuro ainda melhor que a educação,

somente a educação, é capaz de proporcionar. Afinal, os estudantes de hoje

poderão modificar permanentemente o sistema brasileiro de amanhã. Com

isso parece ser um bom começo para unirmos nessa empreitada de ensino e

aprendizagem cooperada que passaremos a viver.

Olha, posso dar um conselho? Encare todos esses fatos como um desafio e

pense que você pode estar iniciando um processo transformativo em suas práti-

cas educacionais; que seu confortável sentimento de segurança e previsibilidade

como aluno está dando lugar à incerteza do novo e à beleza do encontro de

soluções para problemas que começarão a emergir, diz Cristine Costa Barreto.



Desde a minha infância sempre quis ser professor, porém

com o advento da tecnologia ingressei no curso de gra-

duação em Tecnologia da Informação Com Ênfase Em

Redes pela Universidade Anhanguera UNIFIAN (2003),

em seguida fiz Licenciatura em Formação Pedagógica

Para Docentes pela Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP (2005), e

a especialização Lato-Sensu em Redes de Computadores pela Universidade Fe-

deral de São Carlos - UFSCAR (2005), para aperfeiçoar fiz algumas disciplinas

no programa da UFLA (Universidade Federal de Lavras) em Análise de Sistemas

Gerenciais (2006).

Atualmente sou professor do quadro permanente do Instituto Federal de

Educação Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo - IF Campus São João

da Boa Vista. Participei de projetos ligados às tecnologias, políticas e gestões

educacionais no Ensino a Distância pela unidade CEFET São João da Boa

Vista e fui aluno regular do Projeto E-TEC Brasil (Escola Técnica a Distância

no Brasil) ligado integralmente ao Ministério da Educação MEC, através da

Secretaria de Educação a Distância - SEED em parceria com a Universidade

Federal Fluminense UFF, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ e o

Centro de Educação Superior a Distância CEDERJ.

Fiz alguns cursos de extensão e qualificação em EAD pela ESAB, Univer-

sidade Federal do Goiás na área de Plataformas de Ensino e Ambientes

Virtuais, Portal de Internet EAD Virtual na área de Tutoria e Docência em

EAD e pelo SENAC São Paulo.

Quem Sou

Técnico em Informáticae-Tec Brasil 8

O Decreto presidencial nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, instituciona-

lizou o ensino profissional no Brasil. Em 1910 surgiu a Escola de Aprendizes

e Artífices de São Paulo, assemelhando-se a das criadas em outras capitais

de Estado. Ela se destinava inicialmente as camadas mais desfavorecidas, aos

“deserdados da fortuna e menores marginalizados”, ministrando o ensino

elementar. Em 1937 passou a denominar-se Liceu Industrial de São Paulo,

oferecendo ensino equivalente ao de primeiro ciclo.

Em 1942 foi promulgada a Lei orgânica do ensino industrial. A nova

orientação visava à preparação profissional dos trabalhadores da indústria,

dos transportes, das comunicações e da pesca.

Em 1976, procedeu-se à mudança para a nova sede e, em 1978,

criaram-se os cursos de eletrônica, telecomunicações e processamento de

dados. Em 1981, instalam-se os cursos complementares de mecânica, eletro-

técnica e edificações, destinados à clientela, em grande parte integrada ao

mercado de trabalho, mais que necessitava de uma formalização profissional

por meio de disciplinas de nível técnico de 2º grau. Estes cursos técnicos

tinham a duração de dois anos, prevendo um estágio obrigatório.

No ano de 1987 foi implantada a primeira Unidade de Ensino Des-

centralizada (UNED) no Município de Cubatão e, em 1996, ocorreu o início

do funcionamento da UNED Sertãozinho. Em 1999, a Escola Técnica Federal

de São Paulo, foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica

de São Paulo – CEFET, conforme Decreto de 18 de janeiro de 1999. No ano

de 2005, foi autorizado o funcionamento da UNED Guarulhos. As UNED

de São João da Boa Vista e Caraguatatuba foram autorizadas a funcionar a

partir do 1º semestre do ano de 2007, enquanto que as UNED de Bragança

e Salto passaram a funcionar no 2º semestre do ano de 2007.

Em 2008 foram criadas as unidades de São Carlos, São Roque e

Campos do Jordão. No mesmo ano o CEFET-SP se transformou no Instituto

Federal de Educação Ciência e Tecnologia pela Lei 11.892 de 29 de Dezem-

bro de 2008, que instituiu a rede federal de educação profissional, científica

e tecnológica. De acordo com esta lei os institutos federais (IF) tornaram-se

Outros - instituição validadora

e-Tec BrasilAmbientação em EaD 9

instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e

multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica

nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conheci-

mentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas.

A expansão do CEFET-SP tem ainda previstas os Campus de Arara-

quara, Avaré, Barretos, Birigui, Campinas, Catanduva, Itapetininga, Piracica-

ba, , Presidente Epitácio, Registro, Suzano e Votuporanga.

A Unidade de Ensino Descentralizada de São João da Boa Vista é

uma unidade educacional subordinada ao Centro Federal de Educação Tec-

nológica de São Paulo, autorizada pela Portaria nº 1715 do Ministro da Edu-

cação, publicada no Diário Oficial da União de 20/10/2006. Tem estrutura

administrativa definida pela resolução nº 136/06 de 16/11/2006 do Conse-

lho Diretor do CEFET-SP.

A história do campus se inicia no ano de 1998 quando é formulado o

projeto para a criação do CEPRO em São João da Boa Vista. No ano seguinte

o anteprojeto é aprovado pelo Programa de Expansão da Educação Profis-

sional (PROEP). No mesmo ano se dá o início das obras para construção do

prédio em terreno doado por Paulo Roberto Merlin e Flávio Augusto Canto.

Em 2004, o prédio é entregue com 2529m², sendo constituído de onze

laboratórios, seis salas de aulas, um auditório com capacidade para 150 lu-

gares, sala de multimídia e demais dependências. As atividades do Centro de

Educação Profissional são iniciadas em 2005. Em 2006 é firmado o convênio

entre o CEPRO e CEFET-SP, com apoio da prefeitura municipal para a federa-

lização da unidade. Em Janeiro de 2007 o CEFET-SP / UNED SBV iniciou suas

atividades no município.

O IFSP, no município de São João da Boa Vista, veio para atender

a necessidade de educar os jovens são joanenses e da região, a fim de ha-

bilitá-los para o ingresso nos setores de indústria e informática, os quais

demandam trabalhadores capacitados para o progresso no desenvolvimento

econômico e para o fortalecimento do pólo educacional na região leste do

estado.

Atuação do IFSP na Educação a Distância

No contexto da política de expansão da educação superior no país,

implementada pelo MEC, a EaD coloca-se como uma modalidade im-


portante no seu desenvolvimento. Nesse sentido, criou-se uma direção para

EaD dentro do IF SP.

No âmbito da política de expansão da educação profissionalizante, o

Ministério da Educação, por meio da articulação da Secretaria de Educação

a Distância e Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, lança o Edital

01/2007/SEED/SETEC/MEC, dispondo sobre o Programa Escola Técnica Aber-

ta do Brasil (e-Tec Brasil).

Tal iniciativa constitui-se uma das ações do Plano de Desenvolvimen-

to da Educação.

Visando oferta de cursos da educação técnica e profissional o IF SP

foi selecionado pelo programa e-Tec Brasil para iniciar suas atividades em

2009.

Tais atividades foram efetivamente implantadas em agosto de 2009

com a criação de dois cursos técnicos – a saber: técnico em informática para

internet e técnico em administração – atingindo 5 municípios do estado de

São Paulo (Araraquara, Barretos, Itapevi, Franca e Jaboticabal) e ampliando

em 500 a oferta de vagas do Instituto.


Apresentação

Nessa disciplina, Ambientação em EAD (Educação a Distância), está estrutura-

da em 4 unidades e tem como objetivo compreender e desenvolver a capaci-

dade de entendimento clássico da história de educação a distância, aprender

a lidar com ferramentas tecnológicas que surgirão de apoio no decorrer do

curso técnico, compreender os modelos de atividades para interações online e

os ambientes essenciais que a Internet proporciona a todos nós.

Com isso abordaremos 4 pontos essenciais, determinados em Unidades:

1- História e características da educação à distância;

2- Ferramentas de comunicação e apoio tecnológico;

3- Compreender os modelos de atividades;

4- Ambientes especializados na Web

A disciplina de Ambientação é essencial em qualquer curso de formação

à distância (envolvendo ensino por parte dos tutores e aprendizagem por

parte dos alunos e vice-versa), para que o aluno possa compreender o fun-

cionamento básico de um sistema desse modelo.


Unidade 1 - Histórias e Característi-cas da Educação a Distância

FUNDAMENTOSQuando falamos em educação a distância, muitas coisas vêem a nossa ca-

beça no que se referencia a formação através dessa prática. Porém, quase

todos os professores e muitos alunos já deve ter ouvido comentários sobre

a Internet na disseminação da educação à distância. Inclusive, a respeito dos

bons e dos maus resultados que ela pode trazer. Porém, é muito claro que a

qualificação, o ensino, a arte de estudar, compartilhar, desenvolver, influen-

ciar positivamente para a formação profissional independentemente do mo-

delo que se estabelece, ou seja, o modelo ou forma como ocorre é essencial

para que possamos estabelecer caminhos positivos ao longo da vida para

assim buscar empregabilidade, autonomia e desenvolvimento sustentável.

Muitas são as maneiras de conceituar EAD. Para isso vamos fazer uma

atividade bem simples.

ATIVIDADE 01:Pesquise na Internet o conceito de educação a distância. Por

exemplo: abra o Google e escreva “o que é educação a distância”. Observe a

quantidade de conceitos que lá aparecem. Agora, faça uma lista de o que caracte-

riza a EAD nessas definições. Faça uma síntese de tais características e anote aqui.

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Alguns levantamentos efetuados de escritores que tratam sobre o tema diz:

“O estudo a distância é um estudo no qual a aprendizagem está canalizada a distânciacom ajuda de meios técnicos.” (FRITSCH, 1984 apud ARETIO, 2001).


“[...] processo educativo no qual uma parte considerável do ensino está diri-gida poralguém distante no espaço e/ou no tempo.” (PERRATON, 1982 apud

ARETIO, 2001).

HISTÓRICONo material da Secretaria de Educação a Distância em parceria com a Univer-

sidade Federal do Rio Grande do Norte, desenvolvido pela Profª. Vera Lúcia

do Amaral que diz:

Ainda está muito presente na lembrança dos brasileiros, sobretudos dos mais

velhos,a figura do Instituto Universal Brasileiro, com seus cursos técnicos por

correspondência.Gerações e gerações de técnicos em eletrônica, em hidráu-

lica, em secretariado foramformadas a distância, no ensino por correspon-

dência oferecido por esse Instituto. Essa foi aface mais evidente do início do

ensino a distância, pelo menos no Brasil.

Mas, experiências de institucionalização do ensino a distância começam no

mundomuito antes disso. Em meados do século XIX, a Alemanha já mantinha

um curso de idiomasporcorrespondência; e em 1891 a Universidade de Chi-

cago cria o departamento de ensinopor correspondência. O século XX, com o

avanço dos serviços dos correios e o surgimentode tecnologias como o rádio e

a televisão, propicia o maior crescimento do ensino a distância.Nos anos 1920,

no Brasil, é criada a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, que tem a função

dedesenvolver um projeto educativo de ensino técnico a distância. Criada por

Roquette Pinto,esta é tida como a primeira iniciativa pública de radio educati-

va. Em 1959, a Arquidiocesedo Rio Grande do Norte inicia o projeto pioneiro

de escolas radiofônicas, alfabetizando apopulação rural do estado.

Em 1938, na cidade de Vitória, no Canadá, realizou-se a Primeira Conferên-

ciaInternacional sobre Educação por Correspondência. A partir daí, mais e

mais países foramadotando a EaD: África do Sul e Canadá, em 1946; Japão,

em 1951; Bélgica, em 1959; Índia,em 1962; França, em 1963, Espanha, em

1968; Inglaterra, em 1969; Venezuela e Costa Rica,em 1977. A experiência

da OpenUniversity, na Inglaterra, iniciada em 1969, é tida comoum marco e

um modelo de EaDaté hoje, com alunos em mais de 50 países e uma média

de180.000 novas matrículas a cada ano. Na Espanha, a UNED possui cerca

de 170 cursos degraduação e pós-graduação e mais de 200.000 alunos.

No Brasil, com o início do programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), a

expansãoda oferta de vagas de graduação tem crescido exponencialmente.


Em 2005, havia maisde 300.000 alunos matriculados em cursos superiores

de graduação e pós-graduação,significando um aumento de mais de 80%

em relação a 2004. Com o início do programaE-Tec Brasil e a expansão de

matrículas em cursos técnicos de Ensino Médio, a tendência daEaD em nos-

so país tornou-se irreversível.

ATIVIDADE 02

Em sua opinião quais as vantagens e as desvantagens da EaD. Converse com

seus colegas através do fórum, forme sua opinião e expresse aqui no mate-

rial. Depois publique suas reflexões em nosso Ambiente Virtual de Aprendi-

zagem (Moodle) que iremos abordar nos próximos capítulos.

Vantagens: _________________________________________________

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Desvantagens: _________________________________________________

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Enfim,

O autor Garcia Aretio (2001, p. 41) define:“... a educação à distância como

sendo um diálogo didático mediado entre o professor (instituição) e o es-

tudante que, localizado em espaço diferente daquele, aprende de forma

independente (cooperativa).” Com isso talvez possamos chegar em pontos

essenciais que trataremos nas páginas seguintes. Resta saber se até aqui


você entendeu aonde queremos chegar e as propostas que serão difundidas

no decorrer desse curso.

Converse com o seu tutor, realize as atividades online, acesse aos fóruns,

participe dos chats, os quais serão essenciais nesse momento se familiarizar

com esses recursos.

ATIVIDADE 03

Faça uma pesquisa na Internet no site oficial da Wikipédia (http://www.wi-

kipedia.com.br) e trace os pontos principais da evolução da EAD em todo o

mundo. Após, relate aqui os principaispontos:

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Unidade 2 - Ferramentas de Comuni-cação e Apoio Tecnológico

CARACTERÍSTICAS DA EAD 1- Separação professor-aluno e recursos tecnológicos

Realmente, o tópico desse texto representa algo muito estranho do coti-

diano, ou seja, a separação professor-aluno. De certa forma essa frase é

correta em afirmar, porém não quer dizer que para ocorrer aprendizagem é

necessário que professores e alunos compartilhem do mesmo espaço físico

em um mesmo momento. É tão fato que quantas vezes ligamos para um

determinado amigo ou parente para explicar como sintonizar um canal de

TV, como fazer a cobertura daquele bolo, como desligar o computador cor-

retamente, como passar o anti-vírus no micro ou ainda como fazer buscas

de trabalhos através da internet.

Com isso percebemos que o aluno não necessita se deslocar para um de-

terminado local em uma determinada hora para realizar suas tarefas. Com

isso chegamos a conclusão que os alunos de EAD precisam desenvolver uma

capacidade de autonomia e independência em seus estudos, e ao mesmo

tempo, saibam lidar bem com a ansiedade do estudo solitário. Epa! Pera aí!?

Falamos em estudo solitário?

Hoje distância não significa mais nada com o avanço das tecnologias de in-

formação e comunicação. A interação professor-aluno, mesmo a distância,

pode ser efetiva com uso de materiais didáticos como esse aqui, através de

plataformas de aprendizagem que vocês observaram no encontro presencial

e da própria internet no seu modo geral.

É preciso utilizar recursos técnicos e tecnológicos para suprir essa falta do

encontro presencial, através do espaço físico. Esses encontros podem ser

mais “dosados”, mas de qualquer forma é essencial. Mas, podemos citar re-

cursos essenciais como o rádio, a televisão, o telefone, a Internet que rompe

barreiras permitindo ao aluno se envolver com colegas, questionar através

de blogs e outros recursos.

2- Organização de Apoio-Tutoria


No E-Tec (Educação Técnica Aberta do Brasil) é essencial oferecer ao aluno

o apoio e suporte. As instituições que se propõem a formar através desse

modelo fazem uso desses recursos. Afinal, isso gera qualidade no que se

aprendido, sendo legalizada através das leis federais, certificação aos alunos

e suporte ao aprendizado através de comunicações rápidas e interativas.

3- Comunicação bidirecional

Segundo a Profª. Vera Lúcia do Amaral, um sistema de educação a distância

só pode ser considerado de qualidade se planejado suas atividades a partir

da comunicação de duas vias. Ou seja, ela esclarece com isso que é essencial

que professor e aluno estejam integrados e interligados para que o aluno

não se torne um mero receptor dos materiais didáticos, sem que tenha a

possibilidade de interagir para sanar dúvidas ou obter esclarecimentos acer-

ca do conteúdo. Por isso meus caros alunos, são essenciais definir estra-

tégias de estudos, cronogramas e estabelecer prazos para realização das

atividades e tirar todas as dúvidas com os tutores online e presenciais. Fale

com o seu tutor e peça dicas para que possa estabelecer isso com qualidade.

4- Aprendizagem independente e flexível

É possível estabelecer cronogramas de estudos, ou seja, você não precisa

ir todos os dias na aula (espaço físico). Porém, precisa estabelecer horários

para acessar o portal de conteúdos, ler apostilas, fazer as atividades, falar

com seu tutor e colegas online. Mas você poderá definir o seu horário e

local, bem como a seqüência do conteúdo, o que será estudado primeiro, a

que conteúdo se dedicará mais, segundo a profª. Vera Lúcia Amaral.

Mas é preciso ter autonomia suficiente para suportar essa independência,

ser organizado e automotivado para dar conta das atividades e tarefas que

seu aprendizado exige. Fale com o seu tutor virtual e presencial eles irão

ajudá-lo a enfrentar essa fase.

ATIVIDADE 04

Crie uma frase usando pelo mínimo 03 personagens:

Joaquim (Pai), Cristina (Mãe), Ricardo (Filho), João (Amigo), Roberto

(Amigo)


História que mostre que o aluno Ricardo não é responsável estudando

através do EAD:__________________________________________________

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História que mostre que o aluno Joaquim tem dificuldades para acessar a

plataforma de aprendizagem colaborativa: ___________________________

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História que mostre que o aluno Ricardo é responsável estudando através da

EAD:____________________________________________________________

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ATIVIDADE 05

Em sua opinião como um aluno que está ingressando no modelo de EAD.

Explique o que determina ter responsabilidade, ser automotivado e orga-


nizado nas realizações de tarefas. Justifique seu texto e envie para o tutor

quando ele solicitar.

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AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM (AVA)Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) ou ambientes colaborativos

(AC) são aplicações de Internet que rodam em um servidor e são acessadas

por um navegador de web. O servidor está normalmente localizado em um


departamento ou centro de processamento de uma Universidade, mas pode

ser acessado em qualquer parte do mundo. O professor e os alunos podem

acessar o sistema de qualquer lugar onde haja um computador com conexão

a Internet. Essa é a SALA DE AULA VIRTUAL (SAV), em outras palavras.

Esses ambientes oferecem condições de gerir informação e comunicação, tais

como fóruns e salas de bate-papo. Permitem a disponibilização de recursos

como arquivos em vários formatos, de forma organizada, facilitando a intera-

ção entre alunos, professores e tutores. Pode ainda compartilhar materiais de

estudo, aplicação de exercícios, manterem discussões ao vivo, aplicar testes

de avaliação e pesquisas de opinião, coletar e revisar tarefas e registrar notas.

5- Enviando e compartilhando materiais de estudo

A maioria dos sistemas gerenciadores de conteúdo, ou, ambientes virtuais de

aprendizagem fornece ferramentas para publicar, com facilidade, textos e ou-

tros materiais de estudo. Em lugar de usar programação de computador com

linguagens, envia-se o texto para um servidor de Internet, usa-se um formu-

lário para publicar conteúdos. Muitos professores costumam publicar em sites

de Internet todo o material que produziu e que será utilizado durante as aulas.

6- Fóruns e salas de bate-papo

Fóruns e sala de bate-papo fornecem meios de comunicação entre o profes-

sor e os alunos fora das salas de aula em ensinos presenciais e essencialmen-

te nos ensinos virtuais. Os fóruns permitem mais tempo para reflexão antes

que a participação aconteça. E permite ainda uma discussão reflexiva por um

período longo de tempo. Pois você poderá produzir sua opinião dentro de

um Fórum e alterar caso seja necessário em tempo hábil para isso.

As salas de bate-papo, por outro lado, fornecem uma forma de comuni-

cação rápida e instantânea com professores, tutores e alunos. Podem ser

usados para uma discussão aberta, com tema livre, ou até mesmo para uma

aula. Muitos professores de ensino presencial estão fazendo uso desses re-

cursos para estabelecer contato com alunos. No nosso modelo de EAD será

essencial a participação em salas de bate-papo.

As salas de bate-papo serão essenciais para grupos de alunos que deverão

produzir trabalhos e poderão utilizar salas de bate-papo para organizarem-

-se quanto às atividades que serão produzidas.


7- Testes e pesquisas de opinião

Testes online (avaliações continuadas) e pesquisas de opinião podem ser cor-

rigidos instantaneamente. Faremos uso também desses recursos, com isso os

alunos poderão se auto-avaliar em tempo real e se informar sobre seu desem-

penho no curso. É comum hoje, que editoras e autores de livros coloquem

seus textos com questionários sobre capítulos de seus livros na Internet.

Faremos uso desses recursos consideravelmente dentro dessa disciplina como

em muitas através do E-Tec no curso de Informática para Web.

Percebe-se com isso que através da plataforma a troca de informações é

contínua, o que permite tornar-se um ambiente colaborativo de troca de

informações. Enfim, é uma construção coletiva muito importante nesses am-

bientes virtuais, não só nos cursos a distância e semi-presenciais, como tam-

bém nos cursos presenciais.

ATIVIDADE 6 – HISTÓRIA DO NELSON (Primeira Parte)

O Nelson é um aluno novo na EAD, e recebeu um pacote com os materiais

de curso para estudar. O pacote é volumoso e contém dois grandes livros (um

com um guia e outro com materiais de recursos) juntamente com vários docu-

mentos menores acerca do acesso à biblioteca, dos esquemas de classificação,

das datas das avaliações mais importantes, e um guia sobre as capacidades de

estudo básicas. O Nelson não tem a certeza por onde deve começar.

Baseado nessa história imagine que você seja o Nelson, aponte 03 sugestões para

que ele possa resolver essa questão e explique o porquê de cada uma delas?

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Segundo Luiz Manoel S. Figueiredo e Maria Emília A. Barbosa do material de

Gestão Acadêmica em EAD diz que as variedades de ferramentas contidas

nestes ambientes permitem que os alunos, tutores e professores interajam

de forma organizada e colaborem na construção de textos online, salas de

bate-papo, fóruns, questionários e desenvolvimentos de atividade on-line e

off-line. Com isso é possível distinguir alunos dos grandes grupos de objetos

que podem ser disponibilizados em um ambiente on-line:

1- Recursos: todos os conteúdos em forma digital que podem ser disponibili-

zado na Internet. Incluem-se aí arquivos do tipo WORD®, PDF®, HTML, etc;

Imagens e arquivos de áudio e vídeo; apresentações (tipo PowerPoint ®);

animações em FLASH® e até pequenos programas interativos e simuladores.

2- Atividades: podemos citar Fóruns, salas de bate-papo, tarefas on-line e

off-line, áudio e vídeo-conferência, questionários e glossários, etc.

É importante ressaltar que todas essas informações são depositadas nesses

AVAS de forma organizada e roteirizada para que alunos, professores e tu-

tores possam se orientar e realizar todas as ações pertinentes na formação

do aluno e na qualidade do que se é passado.

Aproveito a oportunidade para citar alguns ambientes virtuais de aprendiza-

gem gratuitos:

1- Ambiente Moodle - (http://moodle.org/) - é o ambiente adotado pelo E-

-Tec . Falaremos mais dele adiante.

2- TelEduc - (http://www.teleduc.org.br/) - é um ambiente de educação a

distância desenvolvido conjuntamente pelo Núcleo de Informática Aplicada

à Educação (Nied) e pelo Instituto de Computação (IC) da Universidade Esta-

dual de Campinas (Unicamp).

3- Dokeos - (http://www.dokeos.com) – Desenvolvido a partir do Am-

biente Claroline permite ao professor criar conteúdos pedagógicos, es-


truturados em rotas de aprendizagem, que permitem a interação entre

os alunos. Chama a atenção à simplicidade da interface para o usuário.

4- Claroline - (http://www.claroline.net/) - É um ambiente versátil, amigável

e rico em funcionalidades, com muitos recursos de acompanhamento e ava-

liação da participação dos alunos.

A PLATAFORMA MOODLE Muitos educadores têm utilizado o Moodle como plataforma AVA, princi-

palmente em virtude de ser ele um sistema aberto, baseado em uma forte

filosofia educacional, com uma comunidade de usuários crescente dia após

dia para o seu pleno desenvolvimento e apoio aos novos usuários.

Por ser uma ferramenta de fonte aberta, implica que o mesmo é gratuito,

com valores acadêmicos de liberdade, avaliação continuamente e comparti-

lhando tais conhecimentos.

No nosso curso faremos uso da plataforma Moodle, assim como diversas

Universidades no Brasil e no exterior utiliza essa ferramenta.

ATIVIDADES 07

Faça um levantamento dos principais portais universitários, ensinos profis-

sionalizantes (técnicos), ensinos privados e grupos colaborativos que utili-

zam Moodle como ferramenta de Gerenciamento de Conteúdo. Em seguida

aponte os links pesquisados aqui de pelo menos 5 sites oficiais:

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O Moodle, como parte de tese de doutorado do educador e cientista com-

putacional Martins Dougimas teve inicio a sua forma atual em 2001. Através

dele, é possível administrar atividades educacionais, gerenciar comunida-

des virtuais, entre outras coisas já comentadas anteriormente. Além disso,

pequenas até grandes empresas, ONGs e grupos independentes utilizam o

Moodle para desenvolver atividades práticas de desenvolvimento de cursos

até como ferramenta de interação dentro da própria organização (Intranet).

COMO USAR O MOODLENormalmente a instituição de ensino ou o professor monta um curso com

materiais organizados que estabelecerá posteriormente o instrumento es-

sencial para promover a comunicação e integração entre os alunos, tutores

e professores proporcionando assim o aprendizado colaborativo como se

estabelece. Não podemos descartar que para isso é necessário uma boa utili-

zação da ferramenta entre alunos, tutores e professores. Afinal a plataforma

representa a sala de aula que está sempre disponível para acessar e conver-

sar com os colegas e demais profissionais envolvidos.

Em sua instalação original, sem alterações de forma e conteúdo o Moodle

está estruturado em um esquema de três colunas, em sua página de aber-

tura e nas telas de abertura dos cursos que venham a ser criados. O admi-

nistrador de sistema do Moodle, podem alterar o aspecto de abertura. Um

exemplo clássico da tela é mostrado na figura (fig. 1) a seguir:

Fig. 1 – Tela clássica de Moodle (Exemplo de um curso em andamento)


É possível visualizar com isso três colunas essenciais, sendo que a coluna cen-

tral é onde estão sempre disponíveis as atividades, os diálogos, os materiais

apresentados, enfim todas as atividades pertencentes ao curso. Já nas colu-

nas da esquerda e direita apresentam caixas (boxes) que contêm módulos de

diálogos, com calendários, participantes on-line e off-line, envio de mensa-

gens, últimas notícias, recados, mudança de cursos, visualizarem materiais

complementares, alterar o perfil do aluno entre outros recursos.

Na figura a seguir observe as principais caixas de acesso e os principais pon-

tos essenciais (fig. 2):

• Coluna da Direita: Acesso ao Ambiente e Cursos;

• Coluna Central: Cursos disponíveis

• Coluna da Esquerda: Calendário e Comentários

FIG. 2 – Tela de abertura da instalação original


Fig. 3 – Recursos do Moodle

Unidade 3 - Compreender os Mode-los de Atividades

OS RECURSOS E ATIVIDADESEm cada fase do curso, o mesmo poderá ser disponibilizado diariamente,

semanalmente ou mensalmente a critério do professor e tutor. Por isso é

necessário que estejam atentos a disponibilidade do curso que será apresen-

tada de duas formas nos tópicos: através de recursos e atividades.

Quando falamos em recursos e atividades estamos falando dos objetos que

compõe a coluna central do Moodle essencial para disseminação do curso.

Por esse motivo os recursos são os mais populares entre eles por oferecer

diversos tipos, o que permite que seus professores utilizem quase todos os

formatos de conteúdos web disponíveis.

Observe a Figura 3, no Moodle (versão 1.9) alguns recursos disponíveis:


AFINAL, PORQUE ENTENDER OS RECURSOS? É simples! Os diversos tipos de recursos é o que será utilizado normalmente

para cumprir e evoluir dentro do Moodle apresentando propostas de traba-

lhos. Por exemplo:

1 – Página de texto simples – Esse recurso permite colocar textos simples

dentro da plataforma;

2 – Página Web – É possível colocar páginas com formatação, imagens,

tabelas e links;

3 – Página de texto simples – Esse recurso permite colocar textos simples

dentro da plataforma;

4 – Link a um arquivo ou site:O link que é o ponto de acesso entre uma

página e outra, nesse ambiente adicionam nada mais que uma ligação a

um arquivo que o professor colocou na pasta de arquivos da disciplina ou a

outro site na Web.

5 – Visualizar um diretório – Com isso é possível visualizar todo o diretório de

arquivos ao invés de arquivos individuais;

Com isso você irá se deparar com diversos recursos e atividades no decorrer

do curso e irá se acostumar com a plataforma.

ATIVIDADE 8– HISTÓRIA DO NELSON (Segunda Parte)

O Nelson começa a ler os materiais de curso, e tenta realizar várias ativida-

des de auto-avaliação, mas as respostas que dá não parecem corresponder

às que são fornecidas no guia de estudo. Sente-se ainda mais preocupado

com o fato de, apesar dos materiais de curso estarem na língua dele, algu-

mas partes parecerem incompreensíveis, e pensa que foi uma insensatez

iniciar este curso, ou pensar que poderia regressar aos estudos. Além disso,

é provável que o tutor nem queira discutir o curso com alguém que está

obviamente tão mal preparado para enfrentar o trabalho.

Baseado nessa segunda parte da história do Nelson. Você acredita que é

ESSENCIAL o TUTORe a PLATAFORMA AVA para ajudá-lo a compreender e

desenvolver as atividade até sua conclusão no curso? Justifique sua resposta.

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Técnico em Informática28

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Luiz Manoel S. Figueiredo e Maria Emília Alfano Barbosa descreve as ativi-

dades como sendo ferramentas de interação fundamentais à aprendizagem

em grupo. Vocês alunos irão se deparar no curso com diversos momentos

em que farão uso das tecnologias apresentadas a seguir. Segundo eles na

visão clássica temos:

1. Chat ou Bate-papo – permite a discussão de forma sincronizada com

outros usuários. Os participantes entram em uma sala de bate-papo e discu-

tem, por meio de texto, com outros, em tempo real. Toda a conversa pode

ser lida e revisada posteriormente.

2. Fórum – Talvez a ferramenta de interação mais utilizada na maioria dos

cursos que utilizam o Moodle. Ela permite discussões de forma assíncrona,

isto é, não é necessário estar on-line para discutir um tópico com outro par-

ticipante. Os Fóruns têm diversos tipos de estrutura e podem ser utilizados

também como forma de avaliação pelo professor ou pelos pares. As men-

sagens são visualizadas em diversos formatos e podem incluir anexos. Os

participantes do fórum têm a opção de receber cópias das novas mensagens


via email (assinatura), e os professores, de enviar mensagens ao fórum com

cópias via email a todos os participantes.

3. Escolhas – É uma atividade muito simples, na qual o professor faz uma

pergunta com diversas opções de resposta. Serve para fazer pesquisas de

opinião, para estimular a reflexão sobre um tópico, para escolher entre su-

gestões dadas para a solução de um problema, dentre outros usos.

4. Glossários – São listas de definições, semelhante a um dicionário ou verbe-

tes em uma enciclopédia. Os participantes do curso podem criar e atualizar o

glossário, formando um grande dicionário construído colaborativamente. Há

várias possibilidades de visualização, e os professores podem exportar itens

de um glossário secundário ao glossário principal do mesmo curso. É pos-

sível criar, automaticamente, links nos textos do curso que levem aos itens

definidos no glossário.

5. Questionários – Atividade que consiste em um instrumento de composi-

ção de questões e de configuração de questionários. As questões são arqui-

vadas por categorias em uma base de dados e podem ser reutilizadas em

outros questionários ou em outros cursos. A configuração dos questionários

compreende, dentre outros quesitos, a definição do período de disponibili-

dade, a apresentação de feedback automático, diferentes sistemas de avalia-

ção e a possibilidade de diversas tentativas. As questões podem ser de tipos

variados: múltipla escolha, verdadeiro ou falso, resposta breve, etc

6. Tarefas – Consiste em uma atividade a ser desenvolvida pelo participante e

que pode ser enviada em formato digital ao servidor do curso via plataforma.

Alguns exemplos: redações, projetos, relatórios, imagens, etc. Há uma cate-

goria de tarefa a ser realizada off-line, uma prova presencial, por exemplo,

em que o professor publica na plataforma apenas o resultado da avaliação.

7. Lição - A lição é uma forma muito interessante e flexível de apresentar um

conteúdo. Consiste em uma certa quantidade de páginas, normalmente fina-

lizada com uma questão e uma série de possíveis respostas. Dependendo da

resposta escolhida pelo aluno, ele avança para as próximas páginas ou não.

8. Wiki – Uma ferramenta de composição colaborativa de documentos na

web. Para isto, é adotado um formato simples de linguagem de marcação.

O módulo Wiki permite que os participantes trabalhem juntos, adicionando

novas páginas web ou completando e alterando o conteúdo das páginas pu-

Técnico em Informática30

blicadas. As versões anteriores não são canceladas e podem ser restauradas.

O modelo wiki é utilizado na web em vários projetos de composição coletiva,

como a famosa Wikipédia (http://www.wikipedia.com.br)

É claro que com essas exposições de recursos não se pretende formá-los

especificamente na plataforma Moodle, mas sim, orientá-los a buscar enten-

dimentos sobre o uso desses recursos que serão essenciais no decorrer de

todo o curso técnico como se estabelece.

ATIVIDADE 9 – HISTÓRIA DO NELSON (Parte Final)

1- Depois de ter organizado e lido os materiais, o Nelson sente que a maior

parte deles são bastante claros, se bem que, por vezes, pareçam insistir dema-

siado num determinado ponto e, em outras, passar de leve sobre outros pon-

tos. O Nelson está refletindo sobre o trabalho que tem de realizar, mas sente-

-se baralhado porque o tópico do trabalho facultativo, que é o que mais lhe

interessa, é referido muito brevemente nos 4. O Nelson completa e apresenta

o trabalho. Se bem que tenha localizado com êxito alguns recursos adicionais

acerca do tópico, não está seguro se os terá utilizado da melhor maneira e,

por conseguinte, junta uma nota dirigida ao respectivo tutor, questionando-o

acerca do fato, e sobre de outras coisas que lhe causam confusão.

2- O Nelson é uma de quatro pessoas que estão num trabalho em gru-

po. Está em contato regular com dois colegas, e estes pensam que fizeram

bons progressos nas respectivas partes do projeto. O grupo tem tido muito

poucas notícias da quarta pessoa envolvida no projeto, apesar de tentativas

repetidas para a contatar. O Nelson está preocupado que essa pessoatenha

contribuído pouco na parte que lhe compete do projeto.

Baseado nessa terceira parte da história do Nelson observe que:

No ponto 1, ele se depara com a necessidade INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

e apoio do TUTOR.

No ponto 2, ele se depara com a necessidade de participar de FÓRUNS e

outros MEIOS TECNOLÓGICOS para fazer contato com esse colega para que

possa concluir o trabalho com sucesso.

Com isso explique a IMPORTÂNCIA dos pontos apresentados abaixo:


Interpretação de Textos:

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Internet:

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Fóruns:

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Salas de bate-papo:

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Plataforma Moodle:

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Recursos do Moodle:

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Atividades para casa:

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Atividades no Moodle:

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Diálogo entre amigos:

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Sites de busca na Web:

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PLANEJANDO ATIVIDADES

O planejamento dos estudos através da EAD é essencial para vocês aluno-

concluir com precisão suas leituras, atividades, práticas, acesso aos laborató-

rios presenciais e principalmente concluir o curso com sucesso. Com isso é

essencial observar os seguintes aspectos:

1. A coluna central da plataforma está sempre disponível as atividades, diá-

logos, materiais apresentados do curso. Já nas colunas laterais outras infor-

mações essenciais;

2. Acompanhar diariamente considerações que o professor fez dentro da pla-

taforma, definir sempre horários fixos para visita aos fóruns, leitura de e-mails

e realização das atividades que o professor postar ou o grupo compartilhar.

ATIVIDADE 10

Aponte 03 situações essenciais para um bom planejamento de estudos co-

mentados até o momento. Compare a sua resposta com as dos seus colegas

na plataforma e refaça suas respostas considerando as produções e as justi-

ficativas dos seus colegas.

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Enfim, percebemos com isso que estudar nesse modelo de Ensino e Apren-

dizagem é muito interessante, pois temos tempo livre e disponibilidade para

realizar outras atividades em nosso cotidiano. Mas quero despertar aqui em

vocês um ponto essencial, uma palavra que transmite um senso de prosperi-

dade em termos profissionais, ou seja, RESPONSABILIDADE.


É claro que estudar nesse modelo exige responsabilidade diária do aluno

prevendo horários para fazer os exercícios entre outras ações discutidas na

atividade anterior

Com isso não importa o mecanismo adotado por parte de vocês alunos, o

que importa é cumprir os prazos estipulados para não criar restrições com o

tutor e professor gerando até mesmo reprovação das atividades apresenta-

das. As perguntas chaves para um bom planejamento são:

1. O que eu estou estudando?

2. Qual a importância disso?

3. Qual o horário deve reservar para os estudos?

4. Qual o horário deve reservar para acessar a plataforma?

5. Se ocorrer imprevisto tem outro horário?

6. Quais os colegas mais próximos que tenho para contatá-los via telefone

ou indo até a sua casa?

Qualquer que seja a ação, essas respostas precisam ser respondidas por vo-

cês alunos, pelos professores presenciais e pelos próprios alunos. Além disso,

outros pontos essenciais que devem ser observados são:

1. Distribua o seu tempo de modo a atender os colegas da turma, tutor e

outras atividades que a Internet proporciona.

2. Determine o seu tempo com cronograma, o tutor irá apresentar esse re-

curso essencialmente.

3. Identifique com precisão quais ordens estão ocorrendo as atividades na

plataforma e no material didático (quais os registros que devo fazer).

4. Quais colegas estão envolvidos nas atividades e qual é o tutor.

5. Determine horários nos pólos presenciais para tirar dúvidas e interagir

com seus colegas.


6. Não falte nas aulas presenciais. Elas são essenciais para um aprofunda-

mento e entendimento do que se é trabalho.

ATIVIDADE 11

Respondendo as perguntas questionadas na página anterior aponte o que

está estudando atualmente, qual a importância disso, os horários que você

reservou ou irá reservar para estudos e acessos a plataforma, quais os seus co-

legas mais próximos. Em seguida encaminhe para o tutor para que ele possa

acompanhar e se necessário contatá-lo no momento dos seus estudos.

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AVALIAÇÃOCada professor presencial, cada tutor online e cada um de nós têm um mo-

delo de avaliar tudo que nos envolve. Desde um lanche que saboreamos até

uma avaliação em sala de aula que fazemos. Aqui não será diferente, po-

rém, é essencial saber que um dos pontos essenciais na avaliação a distância

é o modelo continuado. Ou seja, a avaliação ela ocorre de forma processual,

observando a participação do aluno nas atividades propostas.

Além disso, os conteúdos desenvolvidos, as atividades entregues, as parti-

cipações e os e-mails serão avaliados qualitativamente de modo positivo ou


negativo de acordo com o desempenho apresentado coletivamente e indi-

vidualmente, além é claro de cumprir as datas previstas que terá um grande

peso na avaliação.

Cada tutor juntamente com o professor poderá e deverá usar modelos de

avaliação. Assim sendo, professores da Universidade Federal do Rio Grande

do Sul diz que é necessário empregar diversos meios de avaliação, assim

como estar à disposição do aluno e orientá-lo. Na contrapartida a partici-

pação dos alunos, cumprindo os horários previstos, cronogramas previstos,

atividades e integração.

É importantíssimo que vocês alunos estejam preparados dentro dos enfo-

ques distintos de cada tutor e professor. Pois, os mesmos poderão utilizar em

diversos ângulos modelos de avaliação dinâmicos e interativos.

ATIVIDADE 12

Faça uma auto avaliação do desempenho seu durante essas 03 primeiras

unidades. Dê o seu ponto de 0 (Ruim) e no máximo 10(Ótimo). Quando o

tutor solicitar informe a ele suas notas pessoais:

Unidade 1 Nota: ____ Unidade 2 Nota: _____ Unidade 3 Nota: _____


Unidade 4 - Ambientes Especializa-dos na Web

Navegadores de Internet e características essenciaisOs navegadores (browsers) são programas utilizados para navegar na Internet.

Através dele é possível acessar páginas que estão hospedadas em um ser-

vidor de web, que poderão ser visualizados cotidianamente. Os mais po-

pulares browsers são Mozzila Firefox, Internet Explorer e Konqueror. Todos

possuem funções básicas para retroceder e avançar páginas, atualizar, entre

outras ações essenciais de navegação na Internet.

Fig. 3 do Firefox e Internet Explorer 8.0


Normalmente são navegadores intuitivos, tornando a navegação bastante

fácil. Dentro deles atualmente existem mecanismos de busca, pasta para

alocarmos os sites de que mais gostamos (Bookmarks ou Favoritos), além

disso, é possível aumentar e diminuir o tamanho da letra nas páginas aces-

sadas através do menu “Exibir”, ou ainda, utilizar as teclas “CTRL” “+” para

aumentar e “CTRL” “-” para diminuir.

Outro recurso bastante interessante no Firefox, no Opera e atualmente no

Internet Explorer é a possibilidade de abrir várias abas ao mesmo tempo em

uma única janela, possibilitando com isso organizar melhor sua navegação,

otimizando o trabalho de pesquisa, a leitura de jornais, etc.

Atividade 13

Exercite os recursos apresentados na tela dos navegadores disponíveis, se possível

baixe diferentes navegadores mencionados para utilizá-los e executar os recursos.

Cuidados para ao invés de navegar não naufragar A Internet na sua amplitude de informações você pode navegar tranquila-

mente como pode também “travar”, ou “ancorar” em sites diferentes, ou

procurar sites chineses e, com o auxílio de programas tradutores on-line,

traduzir suapágina buscando as informações de seu interesse. No site oficial

da Google é possível acessar as opções de Idiomas e conseqüentemente-

traduzirpáginas de Web e textos do seu interesse.Porém é preciso tomar

cuidado com as informações que estão disponíveis na Web, pois, elas não

são organizadas propriamente e nem sempre estão alocadas corretamente.

Os inúmeros links da rede fazem com que a gente possa nos levar a outros

links ainda mais estranhos. E é exatamente essa característica que torna a In-

ternet tão vasta de informações, possibilitando uma pesquisa bastante den-

sa. Por isso a sugestão é tornar as pesquisas com postura mais investigativa

e consciente. Ou seja, traçando caminhos e não se desviando dele, pois, por

mais interessante que seja você poderá organizá-los em seus Favoritos no

browser do seu navegador para ser visitado posteriormente.

E a última dica que merece muito cuidado dentro da rede é que as informa-

ções podem ser positivas e negativas, ter atenção quanto à procedência das

informações filtradas para ser utilizadas, afinal, desde violência e conteúdos

Quando o texto do site que

você abriu aparecer com

“balõezinhos” no lugar dos

caracteres acentuados, vá ao

menu principal e clique em

Exibir, depois em “Codifica-

ção”, “Ocidental” para que

seja exibido corretamente.


destrutivos até informações valiosas ficam disponíveis. Uma grande dica é

fazer uso de sites institucionais com fontes principais. Por exemplo: site do

IBAMA, site de UNIVERSIDADES FEDERAIS, entre outros.

Sites de Buscas,Os sites de busca são mecanismos que procuram informações em bancos de

dados sobre páginas da web. Ou seja, ao digitar uma palavra no campo de

busca desses mecanismos, aparecem novas páginas com listas de links (en-

dereços) que apontam para outras páginas nas quais os termos que procu-

ramos se encontra. Existem vários sites desse tipo na rede, como o Google,

Altavista, Yahoo, Uol, Aonde, Achei, dentre outros.

O Google, por exemplo, além de ser a mais popular até o momento calcula re-

sultados de busca por base de equações de 500 milhões de variáveis em mais

de dois bilhões de termos em cerca de um bilhão de páginas, segundo o site.

Comunidades Virtuais, Listas, Chats e outrosExistem diversas comunidades espalhadas pela Internet, desde direitos das

mulheres, de informática, linguagens de programação, preservação da Ama-

Figura 4. Sites de Busca (Google, Alta Vista, Yahoo! Cadê?)

Se você tem uma Home

Page na Internet e deseja

cadastrá-la em sites de bus-

ca para que as informa¬ções

que estão em sua home e

nas demais páginas de seu

site fiquem disponíveis a to-

dos os usuários da rede, é

aconselhável optar por um

site de busca que use o sis-

tema “robot”, o Google é

um exemplo disso.

Ele é capaz de trafegar nos

diferentes links, buscando

termos automaticamente.


Figura 5. Sites de Relacionamento (Gazzag, Orkut, Friendstec, LinkedIn)

O mecanismo de busca do

Goo¬gle está subdividido

em quatro grandes grupos:

web (onde se encontram

todas as páginas web inde-

xadas); imagens (privilegia a

pesquisa iconográfica como

figuras, fotografias, repro-

duções de pinturas e qual-

quer outro tipo de imagem);

grupos (permite a pesquisa

em comunidades virtuais,

grupos de notícias, listas de

discussão e outros) e notí-

cias (possibilita pesquisar o

con¬teúdo da rede organi-

zado em assuntos agrega-

dos em diferentes catego-

rias de sites de notícias).

zônia, de carros, da Terra, etc. É possível nessas comunidades obter infor-

mações atualizadas, encontrar membros para um bate-papo relacionado a

comunidade do seu interesse, trocar e-mails para obter informações atu-

alizadas, enfim, a idéia central das comunidades virtuais é capacidade de

integrar membros com interesses únicos em determinados assuntos. Não

podemos destacar a grande ascensão das redes de relacionamentos ou redes

sociais que se desenvolveram a partir dessas comunidades virtuais.

As redes sociais como o Orkut, Gazzag, Friendster, Linkedlm permitem criar

e manter comunidades em seu interior promovendo encontros, discutindo

assuntos, estabelecendo divulgações de eventos ou simplesmente para dis-

ponibilizar fotos e comentar sobre elas. Aproveitando o assunto fotos, é pos-

sível disponibilizar fotos, salvar e atualmente restringir algumas informações

de perfis. Porém, esse assunto já foi alvo de muitas discussões em comuni-

dades pelo fato de utilizarem essas fotos ou informações negativamente.

É preciso estar atento ao interesse de participar de comunidades e redes de re-

lacionamento, afinal, nesse tipo de ambiente, a privacidade dos usuários ficam

expostas e com isso é necessário analisar friamente a sua intenção quanto à

exposição de suas opiniões e de sua identidade, pois eles podem gerar polê-

mica e problemas para os usuários inscritos, segundo informações do material

online disponível a todos os usuários do AcessaSP do Estado de São Paulo.


O que é o Orkut?Segundo o material virtual do AcessaSP o Orkut é um software social on-line

criado para estimular a construção de redes de relacionamento e tornar a

sua vida virtual e a de seus amigos mais ativa e interessante.

A rede social propiciada pelo Orkut pode ajudá-lo a manter contato com seus

amigos atuais por meio de fotos e mensagens, e a conhecer mais pessoas.

Figura 6. Orkut

Figura 7. Orkut – Login de acesso (http://www.orkut.com)

Com a rede é fácil conhecer pessoas que tenham os mesmos hobbies e in-

teresses que você, que estejam procurando um relacionamento afetivo ou

contatos profissionais. Você também pode criar comunidades on-line ou par-

ticipar de alguma já existente para discutir eventos atuais, reencontrar an-

tigos amigos da escola ou até mesmo trocar receitas favoritas. Você decide

com quem quer interagir.

Antes de conhecer uma pessoa no Orkut, você pode ler seu perfil e ver todos

os relacionamentos de amigos que a levaram até você.

Para ingressar no Orkut, efetue logincom sua conta do Google e comece a

criar seu perfil imediatamente


O que é Gazzag? O Gazzag é um software que propicia a forma¬ção de redes de relaciona-

mento, assim como o Orkut. Ele possui recursos extras para conversar on-li-

ne. Apre¬senta uma dinâmica parecida com a do Orkut, porém com outros

atrativos como blogs, fotologs, gerenciador de tópicos e sites para jogos de

cartas on-line, videologs, no qual os usuários podem interagir por meio de

chats, segundo o material AcessaSP.

No quesito privacidade, o Gazzag é mais rigo¬roso, pois apenas pessoas

autorizadas podem escrever nas mensagens públicas de cada usuário. Outro

ponto forte é a boa navegabilidade e layout agradável.

O que é o MySpace? É um serviço de rede social que utiliza a inter¬net para comunicação on-line

através de uma rede interativa de fotos, blogs e perfis de usuário. Inclui um

sistema interno de e-mail, fóruns e grupos. Um diferencial é o fato de o MyS-

pace oferecer a possi¬bilidade de hospedar MP3s. Por isso muitas bandas e

músicos se registram, algumas vezes fazendo de suas páginas de perfil seu

site oficial dentro do ambiente, para divulgação de seu trabalho.

Figura 8. Gazzag

Figura 9. Site oficial do Gazzag (http://www.gazzag.com.br)

Figura 10. MySpace


Figura 7. Orkut – Login de acesso (http://www.orkut.com)

Figura 12. Second Life

Figura 13. Site oficial do Second Life (http://www.secondlife.com)

O que é Second Life? É um simulador da vida real ou também um MMOSG, sigla para “Massive-

lyMultiplayer” On-line Social Game (Jogo Social em Massa com Múltiplos

Jogadores). Ou seja, o Second Life é um mundo virtual totalmente 3D, no

qual os limites de interação vão além da criatividade dos usuários.

Nele, além de interagir com jogadores de todo o mundo em tempo real, é

possível também criar seus próprios objetos, negócios e até mesmo persona-

lizar completamente seu avatar.


O Second Life tem sido muito procurado pelas grandes empresas, que criam

suas sedes on-line para promover reuniões, eventos e negócios com clientes

e empregados espalhados pelo mundo, porém reunidos num único local no

espaço virtual.

Listas de DiscussãoMuitos servidores oferecem ferramentas bastante simples para você criar

uma página para seu grupo, com um “mailing list” (listas de e-mails), fóruns,

chats, disco virtual para dispo¬nibilizar arquivos para download aos mem-

bros do grupo, meios para fazer enquetes entre os inscritos, dentre outros.

Um desses recursos é a lista de discussão. Ela é uma ferramenta simples for-

mada por uma lista de e-mails. Seu funcionamento também é bastante sim-

ples: quando um membro da lista manda uma mensagem, ela é repassada

para cada um dos e-mails inscritos no grupo. Os usuários utilizam essa lista

para discutir assuntos específicos, reunir pes¬soas de interesses afins, etc.

O Yahoo! Grupos, por ser um provedor bastante conhecido e utilizado. Na-

vegue pelas categorias de grupos ofereci¬das e escolha aquela que melhor

corresponde aos interesses do grupo que você deseja criar. Procure ser o

mais específico possível em sua escolha, poisisso facilitará que outros usu-

ários encontrem seu grupo e se inscrevam nele, por exemplo, grupo para

discutir, apreciar e publicar na rede textos literários em Língua Portuguesa.

Figura 14. Site oficial do Yahoo Grupos (http://www.yahoogrupos.com.br)


Mantenha sua senha sem-

pre em sigilo, pois existem

pessoas que “clonam”

perfis, ou seja, descobrem

o login e senha e utilizam

aquele perfil para ferir mo-

ralmente outros indivídu-

os. Para saber mais sobre

segurança na rede, fale

com o seu tutor presencial.

Moderação e NetiquetaRegras de convivência são fundamentais em todos os espaços sociais para

que todos cresçam e contribuam de forma positiva. Na rede, costumamos

denominar tais regras de netiqueta, uma contração da expressão inglesa

“Network Ettiquete”. Trata-se de um conjunto de regras de comportamento

que é de bom tom adotarmos nas relações estabelecidas virtualmente. E

não é difícil segui-las, pois basta usar o bom senso e ser responsável pelas

próprias atitudes.

Seja simpático, use alguns emoticons (sinais gráficos que expressam senti-

mentos e estados deespírito entre os usuários da rede em suas mensa¬gens),

especialmente se estiver participando de uma discussão acalorada. Isso aju-

da a acalmar os ânimos.

Selecionamos uma relação de emoticons a seguir. Para entender os símbo-

los, o segredo é quase sempre inclinar a cabeça para a esquerda e vê-los de

lado. Você verá que parecem dois olhinhos e uma boca com várias expres-

sões. Vejamos alguns:

:* Beijo

:X De boca fechada

:*) Resfriado

:( Triste

:”( Chorando

:@ Zangado

;) Piscando

:) Sorriso

:D Gargalhada

:| Sorriso sem graça

:$ Sorriso envergonhado


:S Sorriso confuso

:O Surpreso

:-Q Com nojo ou enjoado

:P Mostrando a língua

8-) Usando óculos

>:-) Sorriso malicioso

} { Um beijo a dois

[ ] Abraço

[ ]s Abraços

^..^ Gata ou gato

:-? Com cachimbo

(:-= Caveira

*-( Olho roxo

Comunicadores InstantâneosComunicadores instantâneos ou mensageiros são programas que permitem

agregar pessoas que desejam se comunicar, recebendo e enviando mensa-

gens escritas, sonoras, de vídeo e arquivos em tempo real.

Os principais passos para usar essas ferra¬mentas de interação são: acessar

um ou mais dos comunicadores disponíveis na internet, cadastrar-se nos res-

pectivos serviços dos comunicadores esco¬lhidos e incluir os amigos na lista

de contato para se comunicar em tempo real, via web.

A busca de novos contatos pode ser feita pela identificação do usuário, e-

-mail, nome e sobrenome e outros dados como língua, idade, cidade, etc.


Para utilizar esses serviços, o usuário pre¬cisará se cadastrar com uma

conta de e-mail.

Dentre os principais comunicadores instantâ¬neos mais utilizados hoje, des-

tacamos o Messenger, o Gtalk e o Meebo (um agregador de comunicado¬res).

MESSENGERS Os dois Messengers mais utilizados na web hoje são o Microsoft Messenger

(MSN) e o Yahho! Messenger.

Figura 15. Windows Live Messenger – Tela de Login

Para utilizar o MSN, oferecido pela Microsoft, você precisa ter uma conta de

e-mail no Hotmail ou no MSN. Para utilizar o Yahoo! Messenger, é preciso

abrir uma conta de e-mail no Yahoo!.Se tiver alguma dificuldade para tra-

balhar com essas ferramentas fale com o seu tutor presencial ou entre em

contato com o tutor online para retirar suas dúvidas pertinentes.


Figura 16. MSN Messenger

GTalkO Google Talk beta foi lançado em agosto de 2005. Com uma interface sim-

ples, o GTalk traz o básico dos recursos de mensagens instantâneas de texto

e bate-papo por voz. Tornando-se conhecido por sua versão de lançamento

e por ter um tamanho inferior a 1 Mb, o programa também funciona como

notificador de novos e-mails em contas do Gmail.

Para utilizar o GTalk é preciso ter uma Conta Google ou Gmail.

Meebo

Figura 17. Gtalk (http://www.gtalk.com.br)

Figura 18. Meebo


Podemos dizer que o Meebo é o Rei dos comunicadores instantâneos. É um

mensageiro que pode ser usado de qualquer computador com um browser

e uma conexão à internet e não é bloque¬ado por firewalls (para saber mais

sobre firewall, fale com o seu tutor presencial ou entre no fórum da plata-

forma para obter maiores informações). O nome pode parecer estranho,

mas está totalmente dentro do padrão da web 2.0. O diferen¬cial é que o

Meebo integra vários serviços em uma única interface: MSN, ICQ, Yahoo!

Messenger e Google Talk.

Ao entrar no serviço, você terá que digitar seu logine senha do MSN. O

Meebo não possui uma gran¬de diferença dos outros comunicadores ins-

tantâneos, mas sobre alguns aspectos seu formato é bastante amigável: a

interface do aplicativo, por exemplo, é bem enxuta e agradável, suas janelas

possuem cantos arredondados e ícones ao estilo web 2.0.

Para que os chats e listas funcionem e não se esvaziem é importan-

te estabelecer regras bastante claras desde o começo, preferencial-

mente criadas de maneira democrática, e manter os membros in-

formados a respeito delas. Além disso, é preciso que o moderador dinamize

o grupo propondo temas para discussão e estimulando o debate. Enfim, é

preciso que ele exerça um papel de animador do grupo.

Figura 19. Site oficial do Meebo (http://www.meebo.com.br)


Tanto pelos comunicadores do MSN quanto pelo ICQ é possível enviar

arquivos de texto, planilhas, som e imagem para qualquer pessoa de

sua lista de contatos com bastante rapidez. Esse recuso é útil quando

precisamos enviar documentos com certa urgência. Também há a possibilidade

de se trocar endereços de sites com praticidade.

Assim como em todos os ambientes de interação, as salas de bate-pa-

po também exigem bom senso etiqueta da parte dos participantes.

www.sbc.org.br – Sociedade Brasileira de Comunicação, bi-

blioteca digital e outros;

www.gazzag.com/?loc=pt_BR - Gazzag;

www.orkut.com– Orkut (Comunidade de Relacionamentos);

www.myspace.com – MySpace;

www.secondlife.com – Second Life

br.webmessenger.yahoo.com – Yahoo Messenger

webmessenger.msn.com – MSN Online

www.skipebrasil.com.br - Skype Brasil

www.skype.com – Skype

www.google.com/talk - Google Talk

www.meebo.com.br - Meebo

www.dominiopublico.gov.br – Obras de domínio público, tutoriais e textos

para pesquisa;

www.pastoraldacriança.org.br/português/ - Pastoral da Criança

Br.groups.yahoo.com – Yahoo Grupos

www.grupos.com.br- Grupos.com

groups.google.com.br – Google Grupos;


REFERÊNCIAS

• Apoio Tecnológico e Comunicação, Luiz Manoel S. Figueiredo, Maria Emília Alfano Barbosa – Gestão Acadêmica em EAD, Rio de Janeiro, 2008;

• Aprendizes do Futuro: As inovações começaram! – Ministério da Educação/Secretaria de Educação a Distância – Programa Nacional de Informática na Educação;

• Cechinel, José Carmo. Manual do Tutor – Florianópolis: UDESC, 2000;

• Comunidades Virtuais – Listas, Chats e Outros 7 – Cadernos Eletrônicos – Acessa SP – Imprensa Oficial, 2006 – In: www.acessasp.sp.gov.br (01/08/2009);

• EAD no mundo OpenSource: Construindo conhecimento com liberdade – Willian Berine, Ezequiel Menta, Rosana Figueiredo Salvi;

• EAD Virtual – História do Nelson – In: www.eadvirtual.com (03/08/2009);

• Fundamentos e Práticas na EAD – Artemilson Lima – Rio Grande do Norte;

• Gutierrez, F.; Prieto, D. – A Mediação Pedagógica: Educação a Distância Alternativa – Campinas, SP: Papirus, 1994;

• Moran, José Manuel – Como utilizar a Internet na Educação. CI Inf. Vol. 26 N.2 Brasília May/Aug. 1997;

• Navegação e Pesquisa na Internet4 – Cadernos Eletrônicos – Acessa SP – Imprensa Oficial, 2006 – In: www.acessasp.sp.gov.br (01/08/2009);

• Sancho, Juana Marca. Tecnologia: Um mundo carregado de ambivalência. In: Sancho Juana arca (Org.) Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre. Art. Med, 1999;

• Vera Lúcia do Amaral – Gestão Pedagógica – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008;


ambientação em ead

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